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DIREITO ADMINISTRATIVO

Princípios da Administração Pública – Princípios Não Expressos na Constituição


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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


PRINCÍPIOS NÃO EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO

• Princípio da motivação
Nem todos os atos necessitam ser motivados.

Direto do concurso
1. (FCC/2014/TJ-AP/JUIZ SUBSTITUTO) Dentre os princípios que norteiam a
produção de atos administrativos, está o princípio da motivação. NÃO confi-
gura violação desse princípio a edição de ato administrativo imotivado que:
a. cesse a designação de servidor para exercício de função temporária.
b. indefira requerimento de licença para exercício de atividade considerada
ilegal pela Administração.
c. indefira o gozo de férias pelo servidor público.
d. anule ato administrativo flagrantemente inválido.
e. exonere servidor durante o estágio probatório.

Comentário
a. O ato administrativo que cessa a designação de servidor para exercício de
função temporária não precisa ser motivado.
b. Precisa ser motivado.
c. Precisa ser motivado.
d. Precisa ser motivado.
e. Precisa ser motivado e é necessário abrir processo administrativo para
atender aos princípios do contraditório e da ampla defesa.

2. (FCC/2014/TCE-PI/ANALISTA) Uma determinada empresa pública ao res-


cindir unilateralmente o contrato de trabalho com um de seus empregados
públicos assim o fez sem indicar qualquer fundamento de fato e de direito
para sua decisão. O ato em questão evidencia violação ao princípio:
ANOTAÇÕES

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a. do controle.
b. da eficiência.
c. da publicidade.
d. da presunção de legitimidade.
e. da motivação.

Comentário
Uma empresa pública pode demitir um empregado público, no entanto essa
demissão deve ser motivada, explicando o porquê de ter ocorrido.

3. (CESPE/2015/TCU/AUDITOR FEDERAL DO CONTROLE EXTERNO) A


exoneração dos ocupantes de cargos em comissão deve ser motivada, res-
peitando-se o contraditório e a ampla defesa.

Comentário
Não há necessidade de uso do contraditório e da ampla defesa, apenas a
autoridade que fez a nomeação pode proceder a exoneração posteriormente.

• Princípio da razoabilidade

Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a Administração, ao atuar no exercício


de descrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional,
em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas. A conduta desarrazo-
ada não é apenas inconveniente, mas também ilegítima (inválida).

Atenção!
É muito comum as bancas tratarem os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade como sinônimos; por outro lado, é também comum a doutrina
trazer uma distinção entre tais princípios.
ANOTAÇÕES

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Direto do concurso
4. (CESPE/2017/TRE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO) O princípio da razoabilida-
de:
a. se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado aceitável, e
sua inobservância resulta em vício do ato administrativo.
b. incide apenas sobre a função administrativa do Estado.
c. é autônomo em relação aos princípios da legalidade e da finalidade.
d. comporta significado unívoco, a despeito de sua amplitude, sendo sua ob-
servação pelo administrador algo simples.
e. pode servir de fundamento para a atuação do Poder Judiciário quanto ao
mérito administrativo.

Comentário
b. Ao elaborar a norma, o Poder Legislativo deve ser também razoável e
proporcional, bem como o Judiciário em suas sentenças.
c. Não é autônomo, é um princípio que mantém uma relação muito próxima
com a legalidade administrativa e com a finalidade.
d. Comporta significado amplo.
e. O Poder Judiciário não controla mérito administrativo de ato praticado por
outro poder.

5. (CESPE/2015/TRE-MT/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA)


Assinale a opção correta acerca dos princípios expressos e implícitos da ad-
ministração pública.
a. Para a aplicação do princípio da eficiência, exige-se expressa disposição
na legislação infraconstitucional.
b. O princípio da finalidade decorre do expresso princípio constitucional da
publicidade.
c. O princípio da razoabilidade diz respeito à atividade legislativa, não se apli-
cando à atividade administrativa.
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d. O princípio da impessoalidade é conceituado como o dever de motivação


dos atos administrativos.
e. Os princípios da lealdade e da boa-fé estão compreendidos no princípio da
moralidade administrativa.

Comentário
a. O princípio da eficiência decorre da função pública.
b. O princípio da finalidade decorre do expresso princípio constitucional da
impessoalidade.
d. O princípio da motivação não tem relação com o princípio da impessoalidade.

• Princípio da proporcionalidade

Lei n. 9.784/1999, Art. 2º, VI – adequação entre meios e fins, vedada a imposi-
ção de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente
necessárias ao atendimento do interesse público.

A edição do ato deve ser proporcional ao dano ou ao perigo. Os meios utiliza-


dos devem ser proporcionais ao fim visado. Adequação entre meios e fins.
“Princípio da proibição de excessos”.

Direto do concurso
6. (VUNESP/2015/PC-CE/INSPETOR DE POLÍCIA) Quando a Administração
Pública deixa de observar a proporcionalidade entre os meios de que se uti-
liza e os fins a que se destina, estará desrespeitando o princípio da:
a. moralidade
b. razoabilidade.
c. impessoalidade
d. supremacia do interesse público.
e. finalidade.
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Comentário
Não há como o administrador ser razoável se ele não for também proporcional
em suas ações.

7. (FCC/2015/DPE-SP/ADMINISTRADOR) Considere a seguinte situação hi-


potética. Em uma manifestação popular pacífica, centenas de policiais mili-
tares dispararam bombas de gás e balas de borracha por horas ininterruptas
contra os manifestantes que reivindicavam direitos trabalhistas ao governo.
Por considerar exagerada a reação dos policiais, que deixou centenas de
feridos, o Ministério Público sustenta que os agentes públicos responsáveis
pela operação violaram princípios da Administração pública, em especial o
princípio da:
a. especialidade, uma vez que o excesso de violência dos policiais anula os
objetivos de sua função, de garantir a ordem.
b. segurança jurídica, porque a ação dos policiais colocou em risco a vida dos
manifestantes, afetando a ordem social.
c. proporcionabilidade, pois os policiais utilizaram medidas de intensidade
superior à estritamente necessária à situação.
d. impessoalidade, já que os policiais promoveram tratamento diferenciado,
atingindo somente parte dos manifestantes.
e. eficiência, em razão dos resultados da repressão policial acarretarem ônus
financeiros para a Administração pública.
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GABARITO

1. a
2. e
3. E
4. a
5. e
6. b
7. c

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso.
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