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CONCEITOS & RELAÇÃO COM O DIREITO
1.
Antes de estudar a economia em si, com todas suas facetas e
interpretações, é necessário compreender o que é sua
essência, de maneira pura e imparcial.
A etimologia da palavra carrega essa essência: ECONOMIA
(oikonómias; aquele que administra um lar). Então, economia
é a relação das necessidades do indivíduo, ou do coletivo,
com os recursos disponíveis. Sendo que:
FATORES DE PRODUÇÃO
Numa produção de bens materiais, considera-se 5 fatores
indispensáveis: terra, trabalho, capital, tecnologia e
empreendedorismo.
SETORES ECONÔMICOS
Apesar dos fatores de produção estarem presentes em todas as
atividades, elas podem ser categorizadas pela intensidade de
uso dos recursos. São elas: primárias, secundárias e
terciárias.
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Para que uma empresa funcione, existe um custo, que
correspondende à soma de custos fixos e custos variavéis.
• Custos fixos: todo aquele que não varia com o nível de
produção ou venda; ex.: aluguel.
• Custos variavéis: todo aquele que varia com nível de
produção ou venda; ex.: matéria-prima.
Logo, temos as seguintes equações:
CT (custo total; custo de produção) = CF(fixo) + CV (variável)
CTm (Custo Total médio) ou CUSTO UNITÁRIO = CT/Q(n° de unidades produzidas)
CFm (fixo médio) = CF/Q
CVm (variável médio) = CV/Q
EXEMPLO: Empresa de Confecção de Roupas
SISTEMA ECONÔMICO
Toda sociedade tem sua forma de desenvolver atividades
econômicas, como produção, circulação, distribuição e
consumo de bens e serviços. Essa organização é chamada de
Sistema Econômico, ou modo de produção.
Durante toda a existência humana, o mundo presenciou diversos
sistemas econômicos: a servidão egípcia, o escravismo
romano, o feudalismo medieval. Hoje, vivemos num mundo
majoritariamente capitalista, que contracena com uma mínima
expressão socialista, que um dia já foi maior – motivo que
faz dos dois os principais modos de produção estudados,
criticados e defendidos.
Curva de Engel
Dita a relação entre a quantidade consumida de um bem e o
nível de renda do consumidor. Porém, depende de qual bem
está sendo observado: bem normal ou bem inferior.
Curva de Lorenz
Reproduz a distribuição pessoal das rendas de uma sociedade;
relacionando a porcentagem acumulada de pessoas que recebem
renda e porcentagem acumulada de rendas.
• Condição perfeita: 10% das pessoas recebe 10% da renda;
20% das pessoas recebem 20% das rendas; 50% das pessoas
recebem 50% das rendas. Linha de perfeita igualdade.
• Concentração de renda: 50% das pessoas recebe 25% da
renda; 75% das pessoas recebe 50% da renda. Curva de
Lorenz.
O grau de concentração de renda numa sociedade é representada
por esta curva. Quanto mais próxima da linha amarela, maior
a igualdade; menor concentração; melhor distribuição de
renda.
Curva de Laffer
Descreve a relação inversamente proporcional entre as
receitas tributárias governamentais e a carga tributária.
Usada para justificar a redução de impostos.
ÓTIMO DE PARETO
Uma produção está ótimo de Pareto quando encontra-se na
melhor situação possível, dado seus atuais recursos, e só é
possível melhorar caso prejudique outrem. Aqui, considera-
se a eficiência produtiva, não se o ótimo de Pareto possui
algum aspecto social benéfico; ou seja, concentração de
rendimento ou de recursos num único agente pode ser ótima no
sentido de Pareto.
Quando se melhora uma produção sem prejudicar terceiros, é
uma melhoria de Pareto. Quando não se existem mais melhorias
paretianas, alcança-se o ótimo.
LEIS ECONÔMICAS
• Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda"
Basta produzir que tudo seria comprado com as rendas geradas
na produção.
• Lei de Walras:
Excesso de oferta em um mercado deve ser igualado pelo
excesso de demanda. Sem o equilíbrio, haverá produtos demais
(produção inútil) ou falta de produtos (considerando-o
necessário à população).
• Lei de Gresham: "a má moeda expulsa a moeda boa"
Um bom exemplo é em sociedades em que se havia bimetalismo,
onde a prata e o ouro dividiam papel de moeda. A prata (menos
valiosa) era muito mais usada para fins comerciais, enquanto
o ouro (mais valioso) era mantido em casa, ou muitas vezes
exportado para outros países ou derretidos para se
capitalizar o valor.
O MERCADO
Basicamente, o preço do mercado é guiado pela oferta e pela
demanda, expresso de forma monetária.
• Oferta é a quantidade de um produto ou serviço oferecido
no mercado, por um preço e por um determinado período;
relaciona-se com produção.
Ângulo macroeconômico:
BEM/SERVIÇO OFERTA DEMANDA PREÇO
Todos Produção de Demanda de Nível geral
bens e B&S dos preços
serviços
Trabalho Trabalhadores Empresas Salários
Fronteiras Entrada de Saída de Taxa de
divisas divisas câmbio
Moeda Meios de Usuário de Taxa de juros
pagamento moeda
ESTRUTURAS DE MERCADO
Concorrência Perfeita, ou concorrência pura, representa um
mercado nenhum participante (vendedor ou comprador),
individualmente, é capaz de definir o preço de um produto,
que é homogêneo, isto é, igual a todos presentes no mercado.
Também há total liberdade para que empresas entrem ou saiam
do mercado e o que o comprador consome só depende de seus
próprios desejos. (padrão teórico, com poucos exemplos
reais)
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