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Introdução
O presente trabalho com o tema: Funções didácticas, tem por objectivo levar os futuros
educadores a compreensão das funções didácticas como uma unidade, não actuando de maneira
isolada, e a mesma serve de suporte teórico que irá nortear, no futuro, o exercício da sua função
de docência, permitindo deste modo que: - Os futuros educadores estejam dotados de
capacidade para usar estas funções no decurso do PEA e - O docente seja capaz de usar as
actividades de uma função noutra, sem que sinta obrigado a ter que voltar para uma função
específica.
Para a produção do trabalho, o autor recorreu a consulta de obras bibliográficas de vários
autores que versam sobre o tema e de apanhados que foram feitos na Cadeira de Didáctica Geral
no ano lectivo de 2009 e outras cadeiras psicopedagogicas. Recolhida e compilada a informação,
o presente trabalho dentro da sua abordagem, apresenta três pontos chaves: no primeiro ponto
analisa o conceito de funções didácticas, no segundo ponto caracteriza as principais funções
didácticas e no terceiro ponto, o trabalho analisa a relação que se possa encontrar entre as
diferentes funções didácticas
1 1 Funções didácticas
Neste ponto, o trabalho vai fazer uma abordagem do tema tomando em conta três pontos
essenciais nomeadamente: o conceito de funções didácticas, as principais funções didácticas e a
relação que pode estabelecer entre as diferentes funções didácticas no PEA.
1.1 Conceito de funções didácticas
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções
estão estruturadas e sistematizadas.
Segundo Pilleti (1991) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo completo de
aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Cada fase ou passo da aula corresponde a uma só função didáctica dominante, embora nesta
mesma fase se regista o envolvimento das restantes, com o fim elas assegurarem a eficiência da
assimilação da matéria.
Cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades do
processo de ensino aprendizagem, é proposto o tempo da sua duração, conteúdo, método
dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as actividades concretas
dos alunos (Pilleti:1991).
A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que visa
verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a
se decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Segundo Pilleti (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a finalidade de medir o grau
de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as
mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção
especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências. O
próprio aluno deve perceber que a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe
os objectivos da mesma e analisar com ele os resultados alcançados.
Através do controlo e avaliação o professor ou educador pode providenciar se necessário
rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
1.3 Relação entre as diferentes funções didáctica
O professor apresenta o assunto da aula de forma interactiva, faz uma revisão, reactivação dos
conhecimentos assimilados que estejam relacionados com o novo assunto: coloca questões da
matéria nova para despertar interesse. A actividade anterior visa transformar os objectivos da
aula em objectivos de aprendizagem de cada um dos alunos.
O professor pode fazer a motivação de forma interactiva, quando colocando questões da matéria
nova ou ainda fazendo revisão dos conhecimentos assimilados que estejam relacionados com o
novo assunto e ainda escrevendo o assunto da aula no quadro, tudo isso com vista a despertar
interesse nos alunos.
Uma vez o aluno motivado, o professor faz a mediação atreves de ilustrações, faz resumos,
esclarece os assuntos, expõe os conteúdos e o aluno na assimilação toma nota, presta atenção,
aplica os conhecimentos, apresente as questões, faz resumos e abstracções.
Conclusão
As funções didácticas como orientações para o professor, dirigirem o processo completo de
aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades elas estão interligadas entre si não podendo
se realizar isoladamente dai a interdependência uma das outras durante as diferentes etapas do
PEA. Geralmente uma função didáctica abre o caminho para a efectivação da outra e que o
sucesso de uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de
totalidade e não de soma, esta totalidade reflecte as relações especificas de cada função didáctica
com a outra de maneira recíproca.
Da relação que se estabelece entre as funções importa verificar que: enquanto introdução e
motivação corresponde especificamente ao momento de preparação para a mediação de
conhecimento na sala de aula, a mediação e assimilação é o momento dos alunos familiarizarem-
se com o conhecimento que irão desenvolver. O Domínio e Consolidação é etapa que se
pretende conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, e, finalmente, o
controle e avaliação permite educador providenciar se necessário rectificar, suplementar ou
mesmo reorientar a aprendizagem.
Entre as várias funções didácticas também se pode encontrar uma relação de reciprocidade com
vista a permitir que o PEA seja cada vez mais eficiente e eficaz.
Bibliografia
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. (colecção Magistério 2º Grau, Semi -Formação Professor).
Editora Cortez. São Paulo.1994.pp.128-145.
NERICI, Giuseppe Emídio. Didáctica - Uma introdução. 2. ed. Eletra Atlas. São Paulo 1999.
PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. 12 ed. Atira. São Paulo. 1.