VANDER DA SILVA ANTUNES, devidamente qualificado nos
autos do processo em epígrafe que move em face de LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A, vem, por seu advogado infra firmado, expor e requerer o que segue:
Esclarece, de início, que trata a presente de execução da multa
moratória e de diferença do valor depositado pelo a título de danos morais. As alegações lançadas em fl. 216/219 não condizem com a realidade. Primeiramente, há que ser ressaltado que trata-se de um apartamento localizado num condomínio com três blocos de apartamentos com 12 unidades cada bloco. No referido condomínio há porteiro eletrônico com interfones para cada unidade e há pessoal trabalhando durante todo o horário comercial. Para o corte do fornecimento de energia elétrica a Ré não encontrou qualquer obstáculo, assim como também para a religação um dia após a publicação da sentença proferida nestes autos. Ao contrário do Autor, a Ré em nenhum momento noticiou nos autos a suposta dificuldade que estaria encontrando para o cumprimento da tutela de urgência. Nos autos há endereço, telefone e e-mail do Autor em que a Ré pudesse se comunicar, além de noticiar nos autos a suposta impossibilidade de cumprir a determinação judicial. Não é verdade que o síndico não tenha permitido a entrada dos técnicos da Ré, pois ele não tem esse poder e não tem como impedir a entrada franqueada pelos moradores que podem acionar o porteiro eletrônico e abrir o portão social para suas visitas e prestadores de serviço. Ademais disso, desde o deferimento da tutela de emergência e a primeira intimação da Ré que o Autor deixou um funcionário seu de prontidão no imóvel durante todo o horário comercial e a Ré não compareceu uma única vez no condomínio. Caso V.Exª entenda necessário, poderá intimar pessoalmente o síndico do condomínio para esclarecer sobre a alegação da Ré. A PLANILHA ATUALIZADA DO DÉBTIO COM A DEDUÇÃO DOS VALORES DEPOSITADOS PELA RÉ ENCONTRA-SE EM FL.209. Ante o exposto, REITERA a V.Exª os pedidos de fl. 196, no sentido da expedição de mandados de pagamento em nome do Autor para levantamento das quantias depositadas em fl. 181/182 referentes aos danos morais e a expedição de outro mandado de pagamento em nome do Patrono do Autor para levantamento da quantia depositada em fl. 180 referente aos honorários advocatícios, quantias estas incontroversas. Derradeiramente, requer a intimação da Ré para pagamento da multa cominatória no valor total de R$ 10.000,00 (dez mil reais), bem como da diferença dos juros e correção monetária do valor relativo a danos morais, no importe de R$ R$ 306,67, sob pena de incidência da multa de 10% em ambos os valores, requerendo que V.Exª fixe honorários advocatícios de 20% sobre os valores ora cobrados. Pede Deferimento. Belford Roxo, 01 de agosto de 2019.