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de
Pré-Cálculo
Porto Alegre
2ª edição
Curso de Pré-Cálculo
2ª edição
Campus Restinga
2017
Copyright © 2017 de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Restinga
Todos os direitos reservados
2a Edição, 2017.
ISBN
Edição:
Alexsandro Cristovão Bonatto (1ª. edição);
Julio Cesar Carpes Gregorio e Eric Robalinho (2ª. edição)
Revisão:
Eric Robalinho
Capa:
Eric Robalinho
Endereço:
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Sul (IFRS) – Campus Restinga
Rua Alberto Hoffmann, 285
Bairro Restinga - CEP 91791-508 – Porto Alegre – RS
Fone: (51) 3247-8400
Inclui bibliografia.
ISBN:
CDU 51
Este livro, em sua 1ª edição revisada, foi inicialmente escrito pelos professores
da área de matemática do IFRS Campus Restinga com o objetivo de ser utilizado em
um curso de nivelamento em matemática do Ensino Médio. Para os Cursos de
Tecnologia que têm disciplinas de cálculo, a matemática é uma grande aliada para
resolver problemas e aplicações propostos ao longo do curso.
Organizador:
OBJETIVOS DA AULA: como não poderia deixar de ser, o primeiro encontro no curso
destina-se a retomar e aprofundar conceitos introdutórios tais como números reais e
complexos, suas operações e propriedades.
1.1 CONJUNTOS
1.1.1 Conceito
É uma coleção qualquer de objetos.
Normalmente usamos letras maiúsculas A, B, X , Y ,... para denotar conjuntos, e
letras minúsculas a, b, x, y,... para denotar elementos de conjuntos.
Usamos:
p A para afirmar que “ p é um elemento de A ”, ou seja, “ p pertence a
A ”.
p A para afirmar que “ p não é um elemento de A ”, ou seja, “ p não
pertence a A ”.
Observação: cada elemento de um conjunto deve ser listado apenas uma vez
(conjuntos não possuem elementos repetidos).
Exemplo: A a, e, i, o, u
Elementos
Separado por
vírgula
7
Propriedade ou condição
Exemplo: A x x é uma vogal (conjunto dos elementos x, tal que x é uma
vogal)
Exemplo: A x x N e x 0
1.1.6 Subconjuntos
Quando todos os elementos de um conjunto A qualquer pertencem a outro
conjunto, dizemos que A é um subconjunto de B, ou que A está contido em B, ou
ainda que B contém A.
A B
Observações:
B A
1) (todo conjunto é subconjunto dele mesmo).
2) (o conjunto vazio é subconjunto de todos os conjuntos).
8
Exemplo:
B x N x 4
A x R xx 1 0
B 0, 1, 2, 3 e B 0,1
Podemos afirmar que A é um subconjunto de B ( A B ).
Observação: se pelo menos um elemento de A não pertence a B , usamos ,
ou seja, ( A não está contido em B ). Também podemos usar B A ( B não
contém A ).
Exemplos: dados os conjuntos A 0, 1, 2, 3, B 0, 1, 2, 3, 4, 5 e C 0, 2, 5 ,
temos:
A B , pois todos os elementos de pertencem a ;
C A , pois 5 C e 5 A ;
B C , pois todo elemento de pertence a ;
B A , pois 4 B e 4 A , e também 5 B e 5 A ;
Propriedades
a) Propriedade reflexiva: .
9
Por exemplo:
* | +
a) ( ) ( ) (associativa)
b) (comutativa)
c) (elemento neutro)
d)
e)
10
1.2.2 Interseção de Conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, define-se como interseção dos conjuntos A e B ao
conjunto representado por . Este conjunto é formado por todos os elementos
pertencentes a A e a B, simultaneamente. Veja a figura abaixo:
* | +
Propriedades: sejam A, B e C três conjuntos arbitrários. Então:
a) ( ) ( ) (associativa)
b) (comutativa)
c)
d)
e)
A B x x A e x B
Observação:
A B B A
11
1.2.4 Complementar de um Conjunto
A diferença U A , onde U é o conjunto universo, é chamada de complementar
AC , ou seja, A U A .
C
de A e será denotada por
N 0, 1, 2, 3, 4, ...
Subconjunto
N* N 0
Z ..., 4, 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4, ...
Subconjuntos
12
Conjunto dos números inteiros não negativos: Z 0, 1, 2, 3, 4, ... ; Z N
* 1, 2, 3, 4, ... Z * N *
Conjunto dos números inteiros positivos: Z ;
Conjunto dos números inteiros não positivos: Z ..., 4, 3, 2, 1, 0;
Z Z Z *
* ..., 4, 3, 2, 1 Z * Z Z
Conjunto dos números inteiros negativos: Z ;
Observação: N Z
p
Q p e q Z , onde q 0
q
Exemplos:
3 7
a) ; 0; (números inteiros)
1 1
1 5 3
b) 0,5 ; 1,25 ; 0,6 (números decimais finitos)
2 4 5
7 1 2
c) 1,166... ; 0,333... ; 0,2857142857 14...
6 3 7
(números decimais infinitos = dízimas periódicas)
Subconjuntos
*
Conjunto dos números racionais não nulos: Q
Conjunto dos números racionais não negativos: Q
*
Conjunto dos números racionais positivos: Q
Conjunto dos números racionais não positivos: Q
Conjunto dos números racionais negativos: Q*
Observação: N Z Q
13
1.4 OPERAÇÕES COM RACIONAIS - FRAÇÕES
Exemplos:
5 1 51 6
7 7 7 7
8 3 83 5
12 12 12 12
2º Caso: denominadores diferentes
Exemplo:
4 3
m.m.c. (3, 4) = 12
3 4
4 16 3 9 4 3 16 9 25
e
3 12 4 12 3 4 12 12 12
14
1.4.2 Multiplicação de Frações
Para multiplicar frações, devemos multiplicar os numeradores e os
denominadores entre si. Quando fazemos uma multiplicação de frações, podemos
simplificar a operação usando o processo de cancelamento.
Exemplo:
4 7
5 10
Para multiplicar uma fração por um número inteiro, devemos multiplicar esse
número pelo numerador da fração e repetir o denominador.
Exemplo:
3 6
2
5 5
3 11
7 5
15
1.5 OPERAÇÕES COM RACIONAIS – NÚMEROS DECIMAIS
Exemplo:
2,4 1,723
2,4 1,723
2 ,400 2 ,400
1,723 1,723
4 ,123 0 ,677
16
2 ,25 2 casas decimais
3,5 1 casa decimal
1125
675
7 ,875 3 casas decimais
- Suprimir as vírgulas;
- Efetuar a divisão.
Exemplo: 0 ,35 7
Exemplos:
17
1.7 NÚMEROS REAIS R
O conjunto dos números reais é definido como a união entre os conjuntos dos
números racionais e irracionais.
R QI
Subconjuntos
Conjunto dos números reais não nulos: R* x R x 0 R 0
Conjunto dos números reais não negativos: R x R x 0
Conjunto dos números reais positivos: R* x R x 0
Conjunto dos números reais não positivos: R x R x 0
*
Conjunto dos números reais negativos: R x R x 0
Observações:
N Z QR
IR
I RQ
Veja o diagrama ao lado:
Todo número real pode ser representado por um ponto sobre uma reta, e,
reciprocamente, qualquer ponto sobre uma reta pode ser associado a um número real.
18
1.8 POTENCIAÇÃO COM NÚMEROS REAIS
Definição: Dado um número real a qualquer, sendo n um número natural
( ), define-se a elevado a n ( ), como sendo o produto de n fatores iguais ao
número a , ou seja,
a1 a
1.8.2 Propriedades
m n
I. am an a
23
Exemplo: 3 3 3 35 243
2 3
am
II. a m n a 0 e m n
a n
54
Exemplo: 2
54 2 52 25
5
III. a bn a n b n
Exemplo: 3 4 3 4 9 16 144
2 2 2
n an
a
IV. b 0
b bn
2
5 5
2
25
Exemplo: 2
2 2 4
19
n
V. a m am n
Exemplo: 2 2 3
2 23 26 64
a n a 0
1
VI.
an
2 1 1
Exemplo: 4
4 2 16
Cuidado!!!
n n
1) a m am
3 3
Exemplo: 2 2 22
2 2 64 256
6 8
2) a bn a n b n
Exemplo: 4 3 4 3
2 2 2
7 2 16 9 49 25
3) a bn a n b n
Exemplo: 2 3 2 3
3 3 3
13 8 27 1 19
20
1.8.3 Potências de Base 10:
o o
(ou (n-1) vezes o n de zeros e o n 1)
Exemplos:
Observação:
1.9 RADICIAÇÃO
Definição: Define-se como raiz de índice , , de um número , , ao
número , tal que elevado a resulta em .
n
a b bn a b 0
Observação: em todo radical cujo índice é um número par, a raiz considerada é
sempre positiva.
Caso Particular:
n
a n a , onde n 1
Observações:
21
1.9.1 Propriedades
n
n
r
n m n p m p n m
n,p e r 1 , r
I. a a e a ar , onde é divisor comum
de n e m.
Exemplos:
4
7 3 42 7 32 8 76
4
2
2
4
3 3 2 31
2 2
II.
n a b n a n b , onde n 1
Observações:
Se n é par, então a e b R .
Exemplo: 2 5 6 2 5 2 6
Se n é ímpar, então a e b R .
Exemplo: 5 4 3 4 5 3
5
n
III. na a , onde n 1
b nb
Observações:
Se n é ímpar, então a R e b R* .
3
1 1
Exemplo: 3 3
-3 3
22
IV. n m a n m a , onde n e m 1 e a R
Exemplo: 3 3 3 2 3 6 3
m
V. n a m n
a m a n , onde n 1 , m R e a R
2
3
3
Exemplo:
4 4
2 2
3 4
Cuidado!!!
1)
na b na nb
Exemplo: 9 16 9 16
25 3 4
5 7
2) a 2 b2 a 2 b2
Exemplo: 6 2 82 6 2 8 2
36 64 6 8
100 14
10 14
3) a 2 b2 a 2 b2
Exemplo: 52 4 2 52 4 2
25 16 5 4
9 1
3 1
23
1.10 RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
Racionalizar o denominador de uma fração consiste em eliminar, através de
propriedades algébricas, o radical ou os radicais do denominador.
Exemplo:
2 3 2 3 2 3
3 3 32 3
Exemplo:
43 52 43 52 43 52 43 52
3
5 3 52 3
512 3
53 5
Exemplo:
24
2 34 2 34
3 16 13
x, se x 0
x
x, se x 0
x 0 o módulo de um número positivo ou igual a zero é ele próprio
Exemplos:
5 5
3 3 3
Observações:
Pela definição de módulo, x R, x 0. O que se comprova
geometricamente.
Pela definição de módulo podemos concluir que x2 x .
25
Exemplos:
72 7 7 7
62 6 6
1.12 INTERVALOS
São subconjuntos dos números reais.
26
Intervalos Infinitos: um dos extremos é o infinito positivo ou negativo.
Semirreta esquerda, aberta, de origem a
( ) - , * | +
( - - - * | +
( ) - , * | +
, ) , , * | +
Reta Real
( ) - ,
Até o momento, no universo dos números reais, NÃO EXISTIA solução para isto!
27
√
( √ )
Exemplos:
número complexo
√ número complexo
28
número complexo puro
número real
número complexo puro
( ) o par ( ) é identificado como o número real ;
Exemplo: ( )
( )
29
Exemplo:
30
1.13.6 Igualdade entre Números Complexos
Dois números complexos são iguais se, e somente se, apresentam
simultaneamente iguais a parte real e a parte imaginária. Assim, se e
, temos que:
Exemplos:
a) ( ) ( ) ( ) ( )
b) ( ) ( ) ( ) ( )
c) ( ) ( ) ( ) ( )
d) ( ) ( )
( ) ( )
Observação:
31
Exemplos:
a) ( )( )
( )( )
b) ( )
( )
c) ( )( )
( )( )
d) ( )( )
( )( )
( )
Exemplo:
Sejam e , calcule :
32
1.13.11 Potências de
Se, por definição, temos que √ , então:
...
Observamos que no desenvolvimento de (n pertencente a N ), de modo que
os valores se repetem de 4 em 4 unidades. Desta forma, para calcularmos basta
calcularmos onde r é o resto da divisão de n por 4.
Exemplo:
dá resto 3, logo
| | √ .
Exemplo:
| | √ √ √
33
1.13.13 Módulo e Argumento de um Número Complexo
34
1.13.14 Forma Trigonométrica ou Polar
z a 2 b2
z
Lembrando:
35
Exemplo: Dê a forma polar do complexo √ .
1º) Calculamos o módulo de :
| | √
. /
Divisão: , ( ) ( )-
π π π π
w 2 cos isen e z 3 cos isen
6 6 3 3
a)
0 . / . /1 . /
b)
0 . / . /1 0 . / . /1
[ ( ) ( )]
c)
0 . / . /1 ( )
36
1.14 Exercícios de verificação de aprendizagem
* | +
* | +
* | +
A x x 1 e x 3
3x 5
C x0 x5e 4
2
D x x é capital da Bahia
2
F x 0
x
37
4) Calcule as expressões:
a. 17,352 15,2 8,3
b. 15 3,25 2,7 4,08 10
c. 20,3 4,75 1,2 2,38 5,1
d. 7,5 3,8 3,5 0,5
e. 2 3,15 2,08 4 2,04 3,05
6) Calcule:
a. 5 0,4
b. 9 0,06
c. 9,81 0,9
d. 0,063 0,09
38
h. 0 M
10) Sendo * +, * +, * +e * +, classifique em verdadeiras
(V) ou falsas (F) as sentenças abaixo:
( )BD
( ) A B
( )D A
( )AC
( )C B
( )C D
12) Em cada linha da tabela abaixo, verifique a relação descrita nos blocos é válida:
a) √
b) . /
c) { , ( )- }
d) √
e) 0 1
f)
39
17) Uma emissora de TV, durante a transmissão de um evento esportivo, propõe uma
enquete aos telespectadores “internautas” a respeito de dois jogadores A e B
convocados para a seleção brasileira de futebol. Depois 30 minutos, obteve-se o
seguinte resultado: 5000 pessoas preferem o jogador A; 7000 pessoas preferem o
jogador B; 2000 pessoas preferem ambos e 1000 pessoas não preferem nenhum
deles. Quantas pessoas deram sua opinião?
18) Qual(is) dos números abaixo apresenta(m) maior valor? Por quê?
a) |√ |
b) | √ |
c) | √ |
d) | √ |
19) Em cada item, esboce um intervalo real que satisfaça as condições dadas:
a)
b)
c)
d)
a)
b) √
c)
d)
a)
b)
c)
40
23) Determine a parte real do complexo .
( )
29) Qual é o conjugado de ?
( )
( )
31) Escreva na forma trigonométrica o complexo .
41
Anotações & solução dos exercícios
42
Anotações & solução dos exercícios
43
Anotações & solução dos exercícios
44
Anotações & solução dos exercícios
45
Anotações & solução dos exercícios
46
Anotações & solução dos exercícios
47
Anotações & solução dos exercícios
48
Respostas:
1) * +; 2 3; 2 3; * +; 2) a) V; b) F; c) F; d) V;
e) F f) V;
6) a) 12,5; b) 150;
c) 10,9; d) 0,7; 7) a) * +; b) * +;
c) * +; d) * +; 8) a) * +;
b) * +; c) * +; d) * +; e) ; f) * +;
9) a) V; b) F; c) F; d) V; e) V; f) F; g) F; h) F; 10) V; F; V; V; F; F;
12)
V F F F
F F F F
F V F V
F V F F
F V V F
13) 16; 14) 7; 15) a) 4; b) -2; c) 4405; d) 3,5; e) ; f) ; 16) Não são iguais;
49
s
w
19)
20)
. /
31) √ . /;
50
2 Equações e Inequações Polinomiais
Profa. Silvane de Sousa Verch; Profa. Fernanda Krüger Tomaschewski
= variável dependente de .
= coeficiente angular.
= variável independente.
Exemplo:
Resolva a equação .
51
Esse resultado diz que para que essa inequação seja verdadeira o deverá ser
maior que 2, ou seja, poderá assumir qualquer valor, desde que seja maior que 2.
( ) agrupando os termos semelhantes
temos:
Exemplo: , (decrescente).
Objetivo é isolar .
5
A inequação é positiva para valores x .
2
Exemplo: ( )( )
52
2º) Fazer o jogo de sinal com o estudo de sinal em cada coluna formada por uma
função:
3º) Analisar os valores possíveis: neste caso a inequação quer valores que sejam
menores que 0. Logo o conjunto solução da inequação será:
{ | }
Neste caso, é a solução possível para que a equação seja zero, ou seja, é a
raiz da equação, valor de onde é igual a zero e a partir daí, realizar o estudo do
sinal.
53
Mas precisamos analisar separadamente:
S = {x R x 3 ou x 4}
Onde a 0 .
√ √
Exemplo:
, onde
54
√ ( ) √( ) ( )( )
( )
√ √
Raízes da equação:
Raízes da equação:
Observações:
Quando , ou seja, , não existe raiz real.
2º Caso: , onde
Exemplo:
( )
55
Aqui, basta separar em duas partes, pois há uma multiplicação de termos, em
que pelo menos um deles é igual a 0.
ou
Raízes da equação: .
2.6 DISCRIMINANTE
Conforme o valor do discriminante , há as seguintes possibilidades
quanto à natureza das raízes da equação .
0 Existem duas raízes reais e distintas
0 Existem duas raízes reais e iguais
0 Não existem duas raízes reais (são imaginárias)
Exemplo:
( ) ( ) , e, portanto,
( )( )
56
2.7.1 Equação a partir das raízes
Dados os valores da soma e do produto, pode-se encontrar a equação do 2º grau
(com ), escrevendo:
Se a 0
0 0 0
Se a 0
0 0 0
57
Exemplo:
Resolva a inequação .
Dados:
a=6 >0
10
Raízes:
Sinal:
2 | 3
( ) ( )
( )
( )
58
Resolução:
* | +
( ) ( )
Resolução:
* | +
59
2.11 EQUAÇÕES MODULARES
Da definição de módulo, temos que x k x k ou x k , e ainda k 0 .
Exemplo:
Resolver | | .
| | {
* +
II. | |
Exemplos:
1) Calcule:
a) | |
Ou
* | +
60
b) | | | |
Solução:
1º) Analisar separadamente cada termo da inequação:
| | 2
Conclusão da análise:
| | | | {
1º Caso:
* | +
61
2º Caso:
* | +
3º Caso:
Absurdo!
Conjunto solução:
A solução da inequação | | | | é
* | + * | +
Portanto, * | +
a) ( ) ( )
b)
c)
d)
e) √
f)
g)
h)
i)
j)
k) | | | |
l) | |
62
2) Resolver as inequações:
a) ( )( )
b) ( )( )
c)
d)
e) ( )( )
f)
( )( )
g)
( )
h)
i) | |
j) | |
63
Anotações & solução dos exercícios
64
Anotações & solução dos exercícios
65
Anotações & solução dos exercícios
66
Anotações & solução dos exercícios
67
Anotações & solução dos exercícios
68
Anotações & solução dos exercícios
69
Respostas:
1) a) ; b) ; c) ; d) ; e) √ ; f) ou ;
g) ;
√ √
h) ou ; i) ; j) ; k) ou ; l)
ou ;
2) a) 2 | 3; b) 2 | 3;
c) * | +; d) * | +;
e) 2 | 3; f) 2 | 3;
g) * | +;
h) 2 | 3; i) 2 | 3;
j) 2 | 3;
70
3 Funções Reais e Modelagem
Funções: Constante, 1º grau, 2º grau, Exponencial, Modular e
Mista.
Profa. Daniela Haas
Assim, o seu salário, neste mês, será a soma dos iniciais mais os
de comissão. Em um total de . Genericamente, se consideramos
como o valor de suas vendas e o salário que o vendedor irá receber, podemos
descrever o problema da seguinte forma:
Em geral, dizemos que uma variável é uma função de uma variável se, para
cada valor de , num conjunto D, estiver associado um único valor de . Nesse caso,
é denominada variável independente e variável dependente.
71
O conjunto de soluções possíveis para é chamado Domínio da função
(Notação: ( )). E os valores alcançados pela variável dependente formam o
conjunto imagem da função (Notação: 𝐼 ( )).
Em outras palavras, é uma função quando cada elemento do domínio associa
um único número real.
Agora, vamos fazer uma tabela com alguns possíveis valores de vendas, e o
salário a ser recebido, para então construir uma projeção que representa esta situação
no plano . A esta projeção chamaremos de gráfico. Mais precisamente, o gráfico de
uma função é a representação, no plano coordenado , de todos os pares ( ) para
os quais ( ), com percorrendo ( ).
0 800
200 820
800 880
1000 900
1400 940
2000 1000
72
Salário R$
Vendas
É importante ressaltar que nem sempre o gráfico da função será uma reta. Além
disso, uma função pode estar representada apenas pelo seu gráfico, por exemplo: o
resultado de um eletrocardiograma é um gráfico que mostra a atividade de um coração
como uma função do tempo.
73
Exemplo 2: Um fazendeiro deseja cercar um de seus terrenos (retangulares),
com 50 m de arame. Considere como sendo a área do terreno demarcada pela
cerca. Qual a maior área que o fazendeiro pode cercar, em m², com este arame?
Se ( )
Como a área é uma função do 2º grau com concavidade voltada para baixo
possui um máximo. O terceiro passo é calcular esse máximo, tem-se:
Ponto Máximo:
( )
( )
Existem situações que não podem ser representadas por uma função linear, ou
por uma função quadrática. Nestes casos chamamos de função polinomial de grau ,
onde é o valor do maior expoente da variável
74
Exemplo 3: Removendo-se em cada canto um quadrado de lado e dobrando-se
as abas, é possível fazer uma caixa sem tampa, a partir de uma folha retangular de
alumínio. Sabendo-se que os lados da folha
medem e , expresse o volume da
caixa obtida como função de .
( ) ( )( )
( ) ( )
( ) ( )
( )
Além disso, existem, ainda, situações em que são necessárias mais de uma
fórmula para definir a função desejada.
Determine:
a) o preço pago por cópias de um mesmo original;
75
( )
( ) ( )
( )
( )
Os juros da poupança incidem sempre sobre o valor total no mês anterior. Assim,
temos que:
Mês Saldo Anterior Juros Saldo atual
Janeiro R$ 100,00
Fevereiro R$ 100,00 100 x 0,005 = 0,5 R$ 100,50
Março R$ 100,50 100,50 x 0,005 = 0,5025 R$ 101,00
Abril R$ 101,00 101,00 x 0,005 = 0,5050 R$ 101,51
Maio R$ 101,51 101,51 x 0,005 = 0,5076 R$ 102,02
Junho R$ 102,02 102,02 x 0,005 = 0,5101 R$ 102,53
Julho R$ 102,53 102,53 x 0,005 = 0,5127 R$ 103,04
Note que podemos escrever o valor final em função dos valores anteriores:
( )
( )
( )
( )
( )
76
( )
b>1 0<b<1
1) Um motorista de táxi cobra R$ 3,50 de bandeirada mais R$ 0,70 por quilômetro rodado.
Determine:
a) O valor a ser pago por uma corrida relativa a um percurso de 3 quilômetros.
b) O valor a ser pago por uma corrida relativa a um percurso de 6 quilômetros.
c) A quilometragem percorrida com um valor de R$ 25,00.
d) A quilometragem percorrida com um valor de R$ 40,00.
e) A equação matemática que relaciona a quilometragem com o valor a ser
pago ao taxista. (Lembre-se de expressar, também, o domínio da função)
f) Esboce o gráfico desta função.
77
2) Um automóvel desloca-se em uma estrada com velocidade constante de 80 km/h.
Sabendo disso responda:
a) Qual a distância percorrida em 1 hora?
b) Qual a distância percorrida em 1,5 horas?
c) Em quanto tempo o automóvel percorrerá 1000 km?
d) Qual a equação matemática que representa este problema? (Lembre-se de
expressar, também, o domínio da função)
e) Esboce o gráfico desta função.
4) Uma pessoa vai escolher um plano de saúde entre duas opções: e . Condições dos
planos:
Plano : cobra um valor fixo mensal de R$ 140,00 e R$ 20,00 por consulta num
certo período.
Plano : cobra um valor fixo mensal de R$ 110,00 e R$ 25,00 por consulta num
certo período.
Temos que o gasto total de cada plano é dado em função do número de
consultas dentro do período pré-estabelecido.
Determine:
5) Uma companhia de telefones celulares oferece aos seus clientes duas opções: na
primeira opção, cobra R$ 38,00 pela assinatura mensal e R$ 0,60 por minuto de
conversação; na segunda, não há taxa de assinatura, mas o minuto de conversação
custa R$ 1,10.
a) Qual a opção mais vantajosa para 1 hora de conversação mensal?
b) A partir de quanto tempo a outra opção torna-se mais vantajosa?
78
6) Num conhecido aeroporto de Dubai, uma tabela descreve as informações a respeito da
locação de automóveis, conforme abaixo:
7) Uma determinada máquina industrial se deprecia de tal forma que seu valor, t anos
após a sua compra, é dado por ( ) , em que é uma constante real.
Se, após 10 anos, a máquina estiver valendo R$ 12 000,00, determine o valor que ela
foi comprada.
8) Suponha que, em 2003, o PIB (Produto Interno Bruto) de um país seja de 500 bilhões
de dólares. Se o PIB crescer 3% ao ano, de forma cumulativa, qual será o PIB do país
20
em 2023, dado em bilhões de dólares? Use 1,03 = 1,80.
79
Anotações & solução dos exercícios
80
Anotações & solução dos exercícios
81
Anotações & solução dos exercícios
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Anotações & solução dos exercícios
83
Anotações & solução dos exercícios
84
Respostas:
f)
85
e)
86
e)
e)
87
5) a) A 2ª. opção; b) A partir de 1h e 16 minutos de conversação; 6) a)
; ; ;
b)
88
3.3 POLINÔMIOS
Vamos iniciar relembrando a sessão anterior, na qual vimos que é possível
modelar problemas matemáticos do cotidiano, através de uma equação matemática.
Não, pois ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( )
Notação: ∂(p) é n, se an ≠ 0.
89
O polinômio constante, ( ) tem grau zero, para .
Exemplo: ( )
Observação:
O número de raízes de uma equação é sempre igual ao maior expoente da
variável e estas raízes serão reais ou complexas.
O número real é a raiz da equação ( ) se e somente se ( ) .
Toda equação algébrica admite ao menos uma raiz.
Se o número complexo z a bi é raiz da equação ( ) , de coeficientes
reais, então seu conjugado z a bi também é raiz desta equação.
b) Se a soma dos coeficientes da equação for nula, uma das raízes é UM.
90
c) Se a primeira raiz não for UM ou ZERO as únicas possibilidades de raízes
inteiras de uma equação são os divisores do termo independente que
denominares de candidatos à raiz.
Termo independente
Soma dos coeficientes
Candidatos à raiz
( ) ( ) , logo
Exemplo: ( ) ( )
( ) ( ) e o grau será 3
( ) ( ) e o grau será 5.
Exemplo: ( ) ( )
( ) ( )
91
Divisão: Estamos habituados a resolver divisões envolvendo números, por
exemplo:
92
Exemplo:
Divisão de por
93
4º) Repete-se o procedimento até o último coeficiente de ( ).
94
Assim, constatamos, no exemplo anterior que e são as raízes de ( ),
sendo que é raiz de multiplicidade e tem multiplicidade .
( ) ( )( ).
( ) ( )( )( ) ( ) ( ).
95
Só que 1 também é raiz do polinômio ( ) . Logo, ao realizar
uma nova divisão por , temos que:
x³ - x² - 4x + 4 x-1
- x³ + x² ______ x² - 4
0 - 4x + 4
4x - 4_
0
ou seja, ( ) ( ) ( ).
2x³ + 2 x+1
- 2x³ - 2x² 2x² - 2x + 2
- 2x² + 2
2x² + 2x
2x + 2
- 2x - 2
0
( ) ( )( )
96
Proposição 3.3.4.3: Um polinômio ( ) de grau , com coeficientes reais,
possui, no máximo, raízes reais. Se são todas as raízes reais distintas de
( )e suas respectivas multiplicidades, então podemos escrever:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ), onde é um polinômio sem raízes
reais e com grau ( )
Exemplo: ( )
97
Observação: Em , a função não altera de sinal em , que é a raiz deste
polinômio.
Exemplo:
( ) ( )
( )( ) ( )( )
A ideia agora é inverter esse processo, ou seja, escrever uma fração como uma
soma de frações. Esse procedimento é denominado decomposição em frações parciais.
Exemplo:
( )( ) ( ) ( )
( ) ( )
( )( ) ( )( )
1) Sistema:
2) Substituição de raízes:
98
Se ( ) ( ) , substituindo por estas raízes encontramos
e .
( )( ) ( ) ( )
( )
( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Exemplo:
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
99
3.5 Exercícios de verificação de aprendizagem
1) Determine o quociente e o resto da divisão de ( ) por ( ):
a) ( ) ( )
b) ( ) ( )
a) m=-2
b) m=2
c) m= 2
d) m≠2
e) m≠-2
a) -16
b) -7
c) 0
d) 3
e) 24
100
6) [10] Se ( ) e ( ) , então vale:
a) -2
b) -4
c) -7
d) 2
e) 7
a) 6
b) 5
c) 4
d) 0
e) –3
x2 A B
8) [10] Se , o valor de A – B é:
x x x 1 x
2
a) 5
b) 3
c) -1
d) -3
e) –5
a) x+3
b) x+4
c) x+5
d) x–1
e) x–3
101
10) O resto da divisão do polinômio ( ) pelo polinômio ( )
é igual a:
a) 0
b) x+2
c) x–2
d) –x + 2
e) –x – 2
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e) n.r.a.
a) 3
b) 6
c) 4
d) 5
e) 7
102
14) O resto da divisão de por é:
a) - 2
b) - 1
c) 1
d) 2
e) 3
a) - 9
b) - 6
c) 0
d) 2
e) 12
a) 2
b) 5
c) 7
d) 9
e) 13
103
17) Sendo 1 uma das raízes da equação . O valor da soma das
outras duas raízes é:
a) -6
b) -5
c) 5
d) 6
e) 11
a) 45
b) 35
c) 25
d) 15
e) 5
a) {-2, -1, 6}
b) {-2, 2, 3}
c) {-2, 3, 4}
d) {-2, 1, 6}
e) {-1, 2, 6}
104
Anotações & solução dos exercícios
105
Anotações & solução dos exercícios
106
Anotações & solução dos exercícios
107
Anotações & solução dos exercícios
Respostas:
1) a) ( ) ( ) ; b) ( ) ( ) ;
2) a) * | √ √ }; b) * | +; c) ;
3) a) b)
108
4 Matrizes e Sistemas Lineares
Prof. Eric Robalinho
4.1 MATRIZES
Definição: Sejam dois números inteiros. Uma matriz m x n de
números reais é uma dupla sequência de números reais, distribuídos em m linhas e n
colunas, na forma de uma tabela:
( )
109
é uma matriz quadrada de ordem 4.
[ ]
principal são: .
1) ( ) ( ) ( ) (associativa)
2) ( ) (comutativa)
3) Existe uma matriz ( ) tal que
( )(elemento neutro)
110
4) Seja ( ), existe uma matriz ( ) ( ) , tal que
( ) (matriz oposta)
( )
1) (rs) A = r (sA);
2) (r + s) A = rA + sA;
3) r(A + B) = rA + rB;
4) 1 A = A.
111
Exemplo: seja [ ] , então a transposta de 0 1
112
r) Uma matriz A de ordem n é chamada matriz inversível se, e somente se, existe
uma matriz B, também de ordem n, de modo que:
A.B = B.A = In
-1
s) Uma matriz quadrada A é chamada matriz ortogonal se A é inversível e A =
t
A .
113
Anotações & solução dos exercícios
114
Anotações & solução dos exercícios
115
Anotações & solução dos exercícios
Respostas:
1) Não, pois o número de colunas da 1ª. matriz deve ser igual o número de linhas
da 2ª. matriz para podermos aplicar a definição de multiplicação de matrizes.
2)0 1
116
4.3 SISTEMAS LINEARES
Uma equação linear sobre nas incógnitas é uma equação na forma:
S: {
( ), ( ) e ( )
117
-1 -1 -1
A.X = B A (AX) = A B X=A B
É claro que neste caso podemos usar métodos mais simples, como a adição ou a
substituição, conforme mostrados a seguir, além da Regra de Cramer.
{ ( )
( ) ( ) | | ( )
| |
| |
Portanto, 𝒆 .
118
Exemplo 2:
Resolver o sistema { .
( ) ( ) | |
( )
| | ( )
| | ( )
| | ( )
Portanto,
119
4) Resolva os sistemas usando a Regra de Cramer:
a){
b){
c) {
120
Anotações & solução dos exercícios
121
Anotações & solução dos exercícios
Respostas:
1) Sim; 2) Sim; 3) Não é solução; 4) a) (0, 1, 0); b) (9/2, -1, -3/2); c) (1/4, 1/8,
3/8);
122
5 Trigonometria no Triângulo Retângulo e no Ciclo
Trigonométrico
Profa. Diana Vega Marona
OBJETIVOS DA AULA: para encerrar a programação deste curso, nesta aula são
abordados dados curvilíneos e angulares. Para isto, o acadêmico irá trabalhar com as
medidas de graus e radianos, teorema de Pitágoras, relações trigonométricas no
triângulo retângulo, noções de ciclo trigonométrico. Esta aula é fundamental para as
disciplinas de Álgebra Linear e Física I.
O lado que fica “na frente” do ângulo reto denomina-se hipotenusa e os demais
catetos. Cada um dos catetos receberá um “sobrenome” de acordo com o ângulo de
referência, por exemplo, considerando o ângulo α da figura abaixo:
123
O mesmo ocorre ao considerarmos o ângulo β:
Por uma simples regra de três podemos realizar as mudanças entre esses dois
sistemas de medidas de ângulos. Basta observarmos que meio círculo mede em graus
180° e em radianos rad. Vejamos:
124
Resolvendo este cálculo, temos:
Exercícios:
a) Quantos graus existem em radianos?
(hipotenusa)² = 5² + 12²
(hipotenusa)² = 25 + 144
(hipotenusa)² = 169
hipotenusa = 13
125
Exercício: calcule o perímetro de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 10
cm e um dos catetos mede 8 cm.
126
Para o entendimento das razões trigonométricas em um triângulo retângulo é
necessário notar que todos os triângulos que apresentam os ângulos internos com as
mesmas medidas são semelhantes. Por exemplo, vamos analisar o valor do seno para
o ângulo de 30º:
127
Ao realizarmos estes tipos de exercícios, verificamos que os valores
encontrados para as razões trigonométricas são constantes, de onde surge a tabela
dos principais valores de ângulos (incluindo os ângulos notáveis: 30°, 45° e 60°):
Seno √ √
Cosseno √ √
Tangente √ 1 √ --
128
Exemplo: um triângulo retângulo com hipotenusa de medida 8 possui um ângulo
interno de 37°. Calcule a medida dos outros dois ângulos e dos catetos, sabendo que
.
Ainda nos é solicitado o cálculo da medida dos catetos e nos informado o valor
do sen37°, já que este ângulo não é notável:
129
O cálculo dos valores das razões trigonométricas de arcos não notáveis é um
tanto quanto complicado, não sendo nosso foco neste curso de Pré-Cálculo. No entanto
com o auxílio de uma calculadora científica, você os obtém facilmente.
r 1 x
rad 90
2
3
rad 270
2
130
No ciclo trigonométrico, o eixo horizontal fornece a medida do cosseno do
ângulo formado partindo do ponto no sentido anti-horário; e o eixo vertical fornece a
medida do seno do mesmo ângulo.
(Fonte: https://bevilaqua.files.wordpress.com/2008/03/circtri3.jpg)
b)
131
Exemplo: com base nos dados do ciclo acima, determine o valor de tg150°.
√
De onde vem que: .
De forma geral, se um arco mede α graus, a expressão dos arcos côngruos a ele
é dada por:
k 360 onde k Z
132
5.8 PRIMEIRA DETERMINAÇÃO POSITIVA DE UM ARCO
Se um ângulo mede graus, dizemos que um ângulo de graus é a sua
primeira determinação positiva, se 0 360 e for côngruo a .
1940 360
a) 1940°
140 5voltas
1ª det. positiva de 1940° é 140°
Expressão geral dos arcos côngruos a 1940 : 140 k 360
2710 360
b) 2710
190 7voltas
15
c) rad
4
15 180 2700
Transformando em graus: 675
4 4
675 360
315 1volta
15
1ª det. positiva de rad é 315°
4
15
Expressão geral dos arcos côngruos a rad : 315 k 360
4
133
Exercícios: calcule a primeira determinação positiva dos arcos:
a) 1550°
b) -2165°
17
c) rad
3
a) 4x b) 6
x
3x 3 5
20
5) Uma rampa lisa de 10m de comprimento faz um ângulo de 30° com o plano
horizontal. Uma pessoa que subiu totalmente esta rampa elevou-se quantos metros
verticalmente?
134
6) Um guarda florestal, postado numa torre de 20m no topo de uma colina de 500m de
altura, vê o início de um incêndio numa direção que forma com a horizontal um ângulo
de 17º. A que distância aproximada da Colina está o fogo? Dados tg17º=0,30.
1
10) Sendo sen x , com 0 x , determine .
3 2
11) Se cot g x 1 , com 0 x , calcule e .
2
12) Sendo √ e , determine a.
135
Anotações & solução dos exercícios
136
Anotações & solução dos exercícios
137
Anotações & solução dos exercícios
138
Anotações & solução dos exercícios
139
Anotações & solução dos exercícios
140
Anotações & solução dos exercícios
141
Anotações & solução dos exercícios
Respostas:
1) a) ; b) ; c) ; 2) a) ; b) ; c) ; 3) a) ; b) ;
√ √
b) não, 20° e 180°; c) não, 120° e 60°; 9) ; 10) √ ; 11) e√ ; 12) 2
142
6 Aplicações na Área de Física
143
2 - A resistência elétrica 𝑹 (em ohms) de um material condutor metálico 𝑿 varia
linearmente com a temperatura 𝑻 (em graus Celsius). Um estudante do curso de
Engenharia dos Materiais verificou que o condutor 𝑿 apresenta resistência de
𝟖 Ω quando está a temperatura de 𝑪e Ω quando está a 𝑪.
144
3 - Em um gerador ideal, a tensão elétrica 𝑽 depende linearmente da corrente
elétrica consumida . A tabela a seguir mostra os valores medidos em um
gerador.
d) Desenhe o gráfico de ( ).
145
4 - A razão entre a tensão de saída e a tensão de entrada de um amplificador
transistorizado é denominada ganho 𝑮 e depende da temperatura de
funcionamento 𝑻. Um estudante do curso de Engenharia de Automação verifica
que o ganho para determinado amplificador é à temperatura de 𝑪𝒆
à temperatura de 𝟔 𝑪. Supondo que, nessa faixa de temperatura, o
comportamento do ganho 𝑮 em função da temperatura 𝑻 é modelado por uma
função linear, determine:
146
𝒕
5 - A função de Heaviside, dada por 𝑯(𝒕) * , é utilizada para descrever a
𝒕
aplicação instantânea de tensão em um circuito quando uma chave é ligada.
147
6 - [10] Trens MAGLEV, que têm como princípio de funcionamento a suspensão
eletromagnética, entrarão em operação comercial no Japão, nos próximos anos.
Eles podem atingir velocidades superiores a 𝒌𝒎 𝒉. Considere que um trem,
partindo do repouso e movendo-se sobre um trilho retilíneo, é uniformemente
acelerado durante 150 segundos até atingir 𝒌𝒎 𝒉. Considere a relação
𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄 𝒅 𝒅𝒆 𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓 𝒐 × 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐. Nessas condições, a aceleração do trem, em
𝒎 𝒔 , é:
(Lembre-se: para mudar de para é preciso dividir por 3,6)
a) 0,1.
b) 1.
c) 60.
d) 150.
e) 216.
148
7 - Da Física, sabemos que a altura 𝒉, acima do solo, de um objeto lançado em
queda livre (sob ação exclusiva da força gravitacional) é dada pela equação
𝒉(𝒕) 𝒉 𝒗 𝒕 𝒕 , onde 𝒉 é a altura inicial (em metros), 𝒗 é a velocidade
inicial (em metros por segundo) e 𝒎 𝒔 é a aceleração gravitacional.
Considere um tomate sendo jogado verticalmente para cima, a partir do solo, com
velocidade inicial de 𝒎 𝒔.
d) Qual é a altura máxima alcançada pelo tomate? Em que instante isso ocorre?
149
8 - A figura a seguir mostra o desenho esquemático de uma fonte de tensão 𝑽
com resistência interna 𝒓 conectada a uma resistência externa 𝑹 (chamada
"carga"). Da Engenharia Elétrica, sabemos que a potência (em watts)
𝑽
consumida pela resistência externa é dada pela função racional (𝑹) 𝑹. / ,
𝒓 𝑹
com resistências medidas em ohms.
intervalo , -
150
Anotações & solução dos exercícios
151
9 - Quando uma tensão elétrica constante 𝑽 (em volts) é aplicada a um circuito
constituído por um resistor (de resistência 𝑹, em ohms) e um capacitor (de
capacitância 𝑪, em farads) ligados em série, a corrente elétrica (em amperes) é
𝑼
dada por (𝒕)
𝑹
𝒆 𝑹𝑪𝒕 , onde 𝒕 é o tempo (em segundos) transcorrido desde o
momento da aplicação da tensão.
152
10 - Reconsidere o problema anterior. Se o capacitor for substituído por um
indutor (de indutância , em henrys), a corrente elétrica (em ampères) será dada
por
𝑼 (𝑹 )𝒕
(𝒕) 𝑹
( 𝒆 )
153
11 - A Lei do Resfriamento de Newton, 𝑻(𝒕) 𝑻 (𝑻 𝑻 )𝒆 𝒌𝒕 descreve o
comportamento da temperatura 𝑻 de um objeto em função do tempo 𝒕. Nessa
expressão, 𝑻 é a temperatura inicial do objeto, 𝑻 é a temperatura ambiente a
qual está exposto (suposta constante, com 𝑻 𝑻 ) e 𝒌 é um parâmetro
relacionado com a taxa de variação de temperatura (devido a suas características
físicas e geométricas). Suponha que um objeto a temperatura inicial de 𝟖𝑪
seja colocado em um ambiente à temperatura de 𝟖 𝑪 e que, após 1 minuto, a
temperatura caia para 𝑪.
b) Desenhe o gráfico de 𝑇( ).
154
Anotações & solução dos exercícios
155
12 - A Escala Richter é uma maneira de medir a intensidade de terremotos (abalos
sísmicos). Nessa escala, a magnitude M de um terremoto está relacionada com a
energia E (em joules) liberada de acordo com
. / onde × .
156
Anotações & solução dos exercícios
157
13 - A corrente elétrica (em ampères) em um circuito é dada, em função do
tempo (em segundos), por (𝒕) 𝒄𝒐𝒔 . 𝒕/
𝟔
b) Desenhe o gráfico de ( )
158
Anotações & solução dos exercícios
159
14 - Da Física, sabemos que, se um corpo é lançado com velocidade 𝒗 a um
𝒗
ângulo com a horizontal, então seu alcance 𝑹 será dado por 𝑹 𝒔𝒆𝒏( ).
160
15 - Um objeto de peso é arrastado ao longo de um plano horizontal por uma
corda que faz um ângulo com a horizontal. Se o coeficiente de atrito cinético
entre o objeto e o plano é , então a força necessária para arrastar o objeto com
velocidade constante é dada por ( ) .
𝒔𝒆𝒏( ) ( )
b) Observe, no gráfico, que existe um ângulo para o qual a força necessária para
arrastar o objeto é mínima. Que ângulo é esse?
161
Respostas:
1) a) ( ) * | + , - e 𝐼 ( ) * |
+ , -
b)
Ω
2) a) A taxa média de variação é
𝑇 𝐶
;
b) (Equação da reta ( )
Usando a equação da reta, determinamos uma expressão para R em função de T.
(𝑇 ) 𝑇 (𝑇) 𝑇
c) ( ) Ω; d) 𝑇 𝑇
𝑇 𝑇 ;
3) a) () ; b) () () ;
c)
162
d)
4) a) 𝐺(𝑇) 𝑇 ; b) 𝐺 ; c) ;
5) a)
163
b)
c) ( ) 𝐻( ); 6) B; 7) a) ( ) ; b) Zeros: * + Representam o
instante em que o objeto é jogado para cima e o instante em que ele retorna ao solo;
c) ( ) * +;
d) max max
8) a) ( ) * | ; b) ;
164
c)
9) a) ( ) ;
b) ( ) ( ) ( ) ( )
c) ;
10) a) ( ) . /;
b) ( ) ( ) ( ) ( )
165
c) × ;
11) a) ;
b)
166
b)
14) a) b) 45°;
167
15) a)
(ampliação)
168
7 Referências Bibliográficas
[2] BONGIOVANI, Vicenzo; LEITE, Olímpico Vissoto; LAUREANO, José Luiz Tavares.
Matemática e Vida, Vol. 1,2,3,4, 1o grau. São Paulo: Ática, 1990.
[4] DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações, Vol. 1 a 3, São Paulo:
Ática, 2010.
[6] DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau; IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel.
Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. Vol. 1 a 10. São Paulo: Atual,
2004.
[7] JAKUBOVIC, José; LELLIS, Marcelo. Matemática na medida certa. Vol. 1,2,3,4, 1o
grau. São Paulo: Scipione, 1994.
o
[9] NETO, Scipione Di Pierrô. Matemática. Vol. 1,2,3,4, 1 grau. São Paulo: Scipione,
1995.
[11] http://www.brasilescola.com
[12] http://www.mundoeducacao.com
169