Sie sind auf Seite 1von 6

A 1.

ª fase

Corresponde à época histórica da língua portuguesa que estende-se do séc. XII até o XVI e
constitui o seu período arcaico, em que o português viveu quase por si próprio, evolucionou
com fraca influência estranha. Nela pode considerar-se de começo um período secundário, a
fase galego-portuguesa, que se prolonga até meados do séc. XIV.

seguindo-se o período do português comum ou da prosa histórica. No séc. XIII exercera grande
acção no português a literatura provençal, operando-se no séc. XIV a decadência trovadoresca.
Até princípios ou meados do séc. XVI

a língua apresenta caracteres gramaticais, estilísticos e lexicológicos que a separam dos tempos
subsequentes. Sob o influxo do Renascimento clássico de Quinhentos, em contacto com as
culturas grega e latina e com os humanistas italianos, moderniza-se a nossa língua, concorrendo
também bastante para a fixação da língua literária portuguesa a publicação, no séc. XVI, das
primeiras gramáticas, a de Fernão de Oliveira (1536) e a de João de Barros (1540). Com os
Lusíadas, eis fixada a fase moderna da língua portuguesa. Contudo, segundo Paul Teyssier,
parece que a morfologia, a sintaxe e o vocabulário do séc. XVIII e do começo do XIX
caracterizam uma época de transição entre o português clássico e o que se pode chamar
português moderno e contemporânea.

língua portuguesa é originária do latim vulgar. É adotada por cerca de 230 milhões de pessoas,
sendo o oitavo idioma mais falado no planeta. Está presente em quatro continentes.

Além do Brasil, o português também é o idioma de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau,
Moçambique, São Tome e Príncipe e, claro, Portugal. É hoje a segunda língua de alguns países
da África, da América, além de Macau e Goa.
Desde 1986, o português é uma das línguas oficiais da União Europeia. Em 1996, foi criada a
CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). O objetivo da entidade é aumentar a
cooperação entre os países, criar parcerias e difundir o idioma.

Origem

A evolução da língua é dividida em cinco períodos:

Pré-românico: surgidas a partir do latim vulgar (sermo vulgaris). O latim vulgar foi o idioma
levado pelos soldados para as áreas co nquistadas no Império Romano porque era a língua
oficial de Roma.

Românico: são as línguas que resultaram da diferenciação ou do latim levado pelos


conquistadores romanos. Com as sucessivas transformações o latim é substituído por dialetos.
Desses, da transição iniciada no século V, surgem quatro séculos depois as demais línguas
românicas: francês, espanhol, italiano, sardo, provençal, rético, franco-provençal, dálmata e
romeno. O português surge no século XIII.

Galego-português: foi o idioma da Galiza, na atual Espanha, e das regiões portuguesas do Douro
e Minho. Permanece até ao século XIV.

Português Arcaico: é o idioma falado entre o século XIII e a primeira metade do século XVI. É
nesse período que começam os estudos gramaticais da língua portuguesa.

Português Moderno: é o idioma falado atualmente no Brasil e nos demais países lusófonos.

Resumo
A unificação de Portugal, que ocorreu no século XIII, também é a marca para a definição de um
idioma para o país. Com as fronteiras definidas, o galego passa a ser a língua oficial do país, com
o idioma sendo definido como galego português.

Também é no século XIII que são encontradas as primeiras publicações com verbetes
semelhantes ao idioma atual.

História da Língua Portuguesa no Brasil

Foi o processo de expansão territorial português que levou a língua a quatro continentes. Onde
chegou, o idioma sofreu com as influências locais.

No Brasil, por exemplo, há palavras em português que são de origem indígena ou negra. O Brasil
também apresenta imensa diversidade.

O termo usado para classificar os dialetos é a dialectologia. No Brasil, os estudiosos consideram


seis grupos dialectológicos.

O grupo da região da Amazônia é denominado amazônico, e a do nordeste, nordestino. O


restante do país é dividido em baiano, fluminense, mineiro e sulista. A região localizada no
norte do Estado do Mato Grosso é classificada como incaracterística.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa


Os países lusófonos assinaram, em 12 de outubro de 1990, o Novo Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa. O objetivo foi a unificação das regras gramaticais para os países que adotam
o idioma.

A implantação é gradativa. Para Brasil e Portugal terminaria em dezembro de 2015, mas países
como Cabo Verde têm até 2019 para completar a implantação.

O acordo foi assinado por Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e
São Tomé e Príncipe.

Leia também:

Dia da Língua Portuguesa

Cursos para quem gosta de ler e escreve.

Assim, por exemplo, entre os vocábulos latinos factu- e falce- e os actuais feito e fouce, devem
admitir-se os intermédios faito e fauce. Igualmente pessoa, v.g., não de um jacto de persona-;
esta palavra, na boca da plebe romana, soava pessona-, daqui, pela ressonância especial
comunicada à vogal pela nasal seguinte, passou a pessõa e desta forma à actual, donde três
estádios para o mesmo vocábulo, sem que se possa determinar quando um desapareceu para
dar lugar ao outro. Mas que a nossa língua já existia no século IX, provam-no os documentos
que dessa data afastada nos restam. Escritos embora em latim bárbaro e com muitas fórmulas
comuns a outras nações, como não podia deixar de suceder, tratando-se de usos idênticos,
aparecem neles já, (além de vocábulos que o notário evidentemente latinizou por forma
grosseira, levado pela comparação com outros de terminação idêntica, como ovelia por ovis,
sob influência de filha, em latim filia) muitos com feição e cunho verdadeiramente portugueses.
Só do século XII em diante é que começam a aparecer documentos escritos por completo ou
quase por completo em português, sem que todavia se pusesse totalmente de parte o latim
bárbaro, que ainda persistiu por muito tempo. Quase pela mesma época, a poesia, sobretudo,
apodera-se da língua falada pelo povo e eleva-se à dignidade de literária. Como já sucedera em
Roma com o latim, segundo vimos atrás, o português desde então cinde-se e toma duas feições,
que cada vez se vão afastando mais, a popular e a literária ou culta, as quais têm chegado até
nós. Fixando-a pela escrita, a literatura veio não só em parte pôr um dique às transformações
fonéticas, que necessariamente continuariam a operar-se com a mesma força que antes, mas
sobretudo dar-lhe carácter mais alatinado, porquanto, além de proscrever muitos vocábulos de
antiga formação popular, que substituiu por outros de formação nova e inteiramente artificial,
introduziu também bastantes cultos. Aqui, como lá fora, a leitura dos livros latinos,
especialmente os de carácter religioso, nunca cessou; dessa leitura havia de forçosamente
ressentir-se a língua literária. Com efeito, precisando de traduzir para vulgar, ou romance, como
então se dizia, algumas dessas obras, os respectivos tradutores, ou porque a língua popular lhes
não oferecia equivalente ao termo latino, ou por prurido de erudição, trasladavam-no para
português, dando-lhe na maioria dos casos feição nacional, mas que em tanto não passava de
artificial. E que essas traduções estavam muito em voga na Idade Média, dá-nos disso
testemunho el-rei D. Duarte, que no seu Leal Conselheiro chega a formular as regras para bem
traduzir. É a estes vocábulos, que o cultivo do latim introduziu na língua quase desde o seu
aparecimento, mas principalmente nos séculos XIV e XV, que se dá o nome de cultos. A par
destes, outros há cujas modificações foram superiores, mas que, apesar disso, entraram na
língua, não pelo ouvido, mas pela leitura e em data mais antiga; são os semicultos. Tantos uns
como outros distinguem-se dos que constituem a base da língua – os populares – cuja
introdução no léxico coincide com o período da sua formação e que revelam evolução
espontânea e gradual, ao contrário dos outros, que apresentam aspecto artificial e portanto
forçado. Assim, comparando, por exemplo, as palavras noite, frio, pessoa, pé, etc., com
nocturno, frígido, personificar, pedal, etc., reconhecemos logo à primeira vista que foi diferente
a maneira do seu tratamento e que na sua evolução seguiram caminho diverso, donde lhes
resultou aspecto especial e por vezes tão peculiar, que nem sempre é visível, logo à primeira
inspecção, o laço que os prende, como sucede, v.g., a quelha e tanchar, que aparentemente não
mostram relação alguma com canal e plantar. Ainda com relação aos vocábulos populares,
cumpre observar que não datam todos da mesma época; uns fizeram a sua entrada na língua,
quando outros, havia muito, nela tinham assento e morada, pois só assim se explica que sons
idênticos fossem tratados diferentemente, como se vê em artelho e artigo, representantes
ambos do latim articulus. Vocábulos há, até, que conheceram as três fases: popular, semiculta e
culta; outros, apenas as duas primeiras. Deste facto resultou aparecer actualmente na língua o
mesmo vocábulo latino sob formas diferentes, dando assim origem aos chamados divergentes
ou alótropos. Estão neste caso vezo, viço e vício, relha, regra e régua, além de outros muitos, os
quais correspondem a uma única forma latina, que para os citados é vitiu e regula.

Os fenómenos que resumidamente acabamos de mencionar dão à língua duas fases que,
embora se não distingam essencialmente uma da outra, apresentam contudo caracteres
suficientes para se estabelecer separação entre elas; são: a arcaica, que se estende do século XII
aos meados do século XVI; e a moderna, que, principiando então, continua nos nossos dias.
Mas, porque a língua, antes de ser fixada pela escrita, já existia, segundo vimos, poderemos
admitir outras duas fases anteriores àquelas, a saber: a pré-histórica, que abrange todo o
período da formação da língua, no qual esta se nos não revela; e a proto-histórica, que vai
desde o século IX até ao XII, espaço de tempo este no qual só a conhecemos pelos escritos em
latim bárbaro.

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/outros/antologia/sobre-a-transformacao-do-latim-em-
portugues/714

https://www.todamateria.com.br/historia-da-lingua-portuguesa/

Das könnte Ihnen auch gefallen