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Maiores
e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém
António Bernardo
“Leiria não pode
ficar dependente
das indústrias
tradicionais”
Em entrevista, o líder da consultora
Roland Berger para Portugal, Brasil,
México, Angola e Moçambique, fala
sobre as mudanças em curso na cultura
empresarial e indica um caminho para
colocar Leiria no mercado global
Análise
O que está a mudar
na cultura das empresas
Internacionalização
Que valores se levam
na mala executiva
Ranking
100 maiores empresas crescem
5% em volume de negócios e
7% em lucros
Edição: Apoios:
Esta revista é suplemento integrante da edição nº 4296
de 18 de julho de 2019 do semanário REGIÃO DE LEIRIA.
Não pode ser vendida separadamente.
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 3
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Editorial
Ninguém é insubstituível.
Tem a certeza?
Enquanto gestor ou decisor, sabe como reconhecê-lo em pro- contrário, nos retira o brilho e faz
quantas vezes dá por si a usar a cessos de recrutamento ou num emergir o nosso lado negro.
expressão “ninguém é insubstituí- diagnóstico à sua equipa, há uma
vel”? E quantas vezes a coloca em lista de atributos não tangíveis Há de tudo por aí, como sabemos.
prática? Muitas certamente, mas criada pelo economista america- Mas decidimos ir em busca dos
isso não o deve deixar satisfeito. no Tom Peters que pode ajudar. bons exemplos, aqueles que nos
Bem pelo contrário. Encontra-a no seu livro “Reinven- inspiram e com os quais pode-
tar o mundo! Excelência empresa- mos aprender. E poderá ver nas
Há algo de profundamente errado rial numa era perturbadora”. próximas páginas que encontrá-
nesta expressão ou, melhor mos gestores obcecados pelas
dizendo, nos seus fundamentos. E Na obsessão pelo talento, o dis- suas pessoas e pelas condições de
se enquanto gestor os põe em prá- curso já não pode ser “as pessoas trabalho que lhes proporcionam.
tica, algo vai mal na sua empresa. são o mais importante da empre-
Pensemos em conjunto: se a sua sa” ou “as pessoas em primeiro Perceberam que a incompetência,
equipa é composta por pessoas lugar” porque, como diz Peters, “a negligência, inércia e desmotiva-
PATRÍCIA DUARTE substituíveis, o que o levou a questão é que as pessoas, naquilo ção têm um preço demasiado alto
Diretora-adjunta contratá-las? Os seus colabora- que é o seu talento, criatividade, e que uma equipa composta por
do REGIÃO DE LEIRIA dores podem deixar a empresa a capital intelectual e dinamismo gente substituível pode compro-
qualquer momento sem que isso empresarial são… tudo o que há”. meter o futuro.
se note, então por que razão os
mantém a trabalhar consigo? As E a ambição deverá ser: ter o A verdade é que ninguém se en-
suas pessoas não têm talento, não melhor dos melhores em todas as volve e empreende num trabalho
são criativas e não se diferenciam, áreas da empresa e não menos do em que não se sente ouvido e
então que mais-valia trazem e que isso. As lideranças têm de se reconhecido. Se os elementos da
que resultados espera obter? ocupar do talento, investir o seu sua equipa sentem que são vistos
tempo e recursos na busca dos como substituíveis é provável
Ter na equipa indivíduos com insubstituíveis e no seu desenvol- que também vejam o seu posto
criatividade, talento e imagina- vimento. E, a par disso, criar um de trabalho – e até mesmo a sua
ção não significa estar rodeado ambiente de trabalho que os agar- chefia - da mesma forma: substi-
de génios. O colaborador com as re, um local onde se trabalhe não tuível. E se assim é, tanto faz estar
tarefas mais simples e rotineiras, para o salário, mas para tornar hoje aqui como amanhã ali. Nada
pode ser criativo e dinâmico e tudo melhor dia após dia. os leva ao compromisso, à entrega
dele pode nascer uma ideia capaz e à vontade de fazer melhor todos
de revolucionar o produto ou a É aí que entra o tema que, este os dias.
empresa. Entusiasmo e imagina- ano, aprofundamos nesta revista.
ção não têm de ser características A par do ranking das 100 maiores Dá por si a usar com frequência
exclusivas de alguns departa- e melhores empresas da região, a expressão “ninguém é insubs-
mentos. debruçámo-nos sobre a cultura tituível”? Das duas uma: ou não
das empresas, essa espécie de está a dar valor nem a saber tirar
A montante da luta por produzir “voz interior” que ecoa das salas partido do que tem ou está a des-
melhor, vender mais, ser mais e corredores do nosso local de perdiçar dinheiro e recursos. Em
competitiva, a empresa tem de trabalho, que nos põe para cima qualquer dos casos, o desfecho
travar a guerra do talento. E se não e extrai o melhor de nós ou, pelo não deverá ser bom. l
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 5
A FEPSA
TRANSFORMOU
UMA TRADIÇÃO
LOCAL NUM
NEGÓCIO GLOBAL
O mundo muda muito e muito rápido.
Os transformadores são aqueles que fazem essa
mudança acontecer. Como a Fepsa.
Um dia puseram na cabeça que estes chapéus de
São João da Madeira chegariam a Hollywood, ao
Vaticano, a casas de alta costura em Paris.
E chegaram. Uma ambição de todo o tamanho, que
encaixa num modelo simples de sucesso: não basta
ter feltro e mãos hábeis. É preciso ter as Soluções
de mobilidade NOS para ajudar diariamente a
transformar algo tradicional numa liderança global.
Porque hoje em dia, se um negócio não está ligado
ao mundo, chapéu.
A transformação digital não se faz no futuro.
Fale connosco para fazer a sua empresa
crescer hoje.
Análise
A importância do “Fator C” na
captação e retenção de talento
São muitas as expressões e na empresa. E isso nem sempre missão na página online e anseia la atmosfera e naquele ambiente,
termos que definem cultura é fácil de definir, pelo menos nos ser integrado naquela empresa sente que não estão em conso-
empresarial. Mas na verdade, primeiros contactos. Como na- porque, tudo indica, é um dos nância com a imagem exterior da
superior a qualquer definição, o queles casos em que o candidato “melhores lugares para trabalhar”. organização.
mais importante é o que se sente vê o anúncio de emprego, lê a Porém, quando mergulha naque-
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suas pessoas, os critérios em que "A autenticidade, a Portugal, salientou que “elemen- foi realizado em vários países da
assenta contratações, despedi- disciplina e a consis- tos como a oferta salarial, plano Europa, incluindo Portugal, no
mentos e promoções, o tipo de tência com que a ideo- de carreira, plano de formação, trabalho, “as pessoas procuram
clientes que atrai, a forma como logia é vivida, e não o prémios de desempenho e relações com mais significado,
trata os fornecedores, entre tantos conteúdo dela, é que cultura empresarial apresentam querem compreender o propó-
outros aspetos vão erguendo uma diferencia as empresas uma percentagem de referências sito que está subjacente às suas
cultura saudável ou, em contra- visionárias do restante de candidatos muito superior à funções e sentir-se realizadas nas
partida, uma cultura tóxica. pacote” dos empregadores”. Do lado dos tarefas que desempenham”.
empregadores são apontados
O estilo de gestão diz quase tudo Jim Collins fatores pouco valorizados como Outra das conclusões do estudo
sobre a chefia. Há quase sempre consultor americano na “prestígio no mercado, dimensão aponta para uma mudança no re-
uma relação direta entre a forma área da gestão de negócios, da empresa e ambiente familiar”. crutamento e para “o afastamento
como uma equipa é gerida e o sustentabilidade e da perspetiva tradicional de que
sentimento que se gera em rela- crescimento de empresas Este desencontro entre o que em- o dinheiro é o principal fator de
ção à organização. E é inevitável, pregadores e colaboradores valo- motivação, sendo a evolução da
hoje, que essa imagem não exale rizam, e o que são as expectativas função e da própria empresa, rele-
para o exterior. Se não for positi- de uns e outros, tem contribuído vantes para a atração de talento”.
va, não há operação de cosmética para aumentar a dificuldade
que lhe valha. O employer bran- de recrutamento por parte das Os “compromissos sociais das
ding pode trabalhar-se por algum empresas. Muitas chefias ainda organizações e as causas e temas
tempo mas não para sempre. Fosso entre empregadores e não se aperceberam do peso da que estas apoiam” são agora
profissionais cultura empresarial e não estão aspetos muito valorizados pelos
Hoje, antes de se candidatarem a a relacioná-la com a captação e candidatos, assim como a forma-
uma vaga, os candidatos investi- O selo “boa empresa para traba- retenção de talento. ção, as avaliações, a comunicação
gam as empresas e têm acesso a lhar” detém cada vez mais valor genuína e a informação transpa-
um conjunto vasto de informa- e já não há dúvidas de que as Para atrair os profissionais que rente sobre a empresa.
ção. Mesmo que esta não coincida melhores atraem os melhores. No pretendem têm de perceber o que
com o que, depois vão encontrar, “Guia do Mercado Laboral 2019” valorizam e o que os motiva. E, E esta não é uma questão menor
as novas gerações não estão a Hays, empresa especializada sim, talvez seja hora de começa- pela forte ligação que existe entre
disponíveis para investir tempo em recrutamento, conclui que há rem a pensar em ajustar-se a esta cultura empresarial e resultados.
numa cultura empresarial com profissionais a recusar ofertas de nova realidade se quiserem ter “Quando alinhada com estratégia
que não se identifiquem, nem emprego, a maior parte devido ao pessoas a trabalhar consigo. É e liderança, uma cultura forte
com um projeto que não lhes faça pacote salarial proposto. que, mesmo na era da indústria conduz a empresa a resultados
sentido. 4.0, a vertente humana continua a positivos”, conclui, por sua vez,
De acordo com a consultora, ser necessária. o estudo da HBR “The Leader’s
Num mercado de trabalho em houve ainda quatro fatores que Guide to Corporate Culture”.
que a taxa de desemprego se pesaram na decisão de recusar O estudo “Atrair o talento do futu-
aproxima de valores muitos ofertas de emprego: “o projeto ro”, desenvolvido pela consultora Em jeito de conclusão, os auto-
baixos e as empresas sentem uma não era interessante” (33%), “as de recrutamento Michael Page res deste estudo referem que
necessidade extrema de recru- condições contratuais não eram e divulgado em maio passado, liderar com uma cultura forte
tar – e de recrutar os melhores – a as pretendidas” (22%), “a oferta destaca “ a necessidade de adap- pode ser uma das poucas fontes
cultura é determinante. Hoje, se não se adequava à experiência tação das empresas para melhor de vantagem competitiva para
há um fator “Fator C” decisivo ou à área de formação” (18%) e beneficiarem do talento dos seus as empresas de hoje. “Os líderes
nos processos de recrutamento “não tinha interesse em mudar de colaboradores, a humanização de sucesso, vão deixar de ver a
ele diz respeito a “cultura” e não, emprego” (17%). das culturas empresariais e a mu- cultura com frustração e passar a
como antigamente, a “cunha”. dança nas formas de recrutamen- usá-la como uma ferramenta de
Aliás, os dois conceitos não são Aquando da publicação do to para atrair o melhor talento”. gestão fundamental”.
compatíveis, podendo o segundo estudo, em abril deste ano, Carlos
minar o primeiro. Maia, regional director da Hays De acordo com este estudo, que
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que a Google é conhecida como bem mais do que apenas compe- A liberdade e a responsabili- O “The Wall Street Journal”
a maior empresa informal do tências técnicas e intelectuais. dade da Netflix definiu a cultura organizacional
mundo, num convite diário à da Netflix como “radicalmente
inspiração e à criação dos seus E quem disse que apenas os che- A rede mais popular de strea- transparente”. Resumidamente,
colaboradores. fes podem ter ideias ou propor ming é vista como um exemplo quer isso dizer que os colabora-
soluções? Os diretores fazem de inovação e é já considerada dores são encorajados a dar uma
A cultura organizacional da uma reunião todas as sextas-fei- pioneira em algumas práticas opinião brutalmente honesta aos
gigante tecnológica tem na ras, nas quais os colaboradores de gestão de recursos humanos. colegas de trabalho sobre o seu
inovação um dos seus principais de todas as sucursais partici- A Netflix gosta de definir a sua trabalho, quer seja atrás de um
pilares. Daí que cada recurso pam em votações online, via cultura com as palavras “Liberda- computador ou olhos nos olhos.
seja pensado para impulsionar Google Hangouts, em questões de e Responsabilidade". E como é A empresa percebeu, também,
a criatividade e dar propósito pertinentes para a empresa. A que isso funciona? Basicamente, desde muito cedo que teria de
ao trabalho dos colaboradores. Google acredita no poder de dar a empresa acredita que é mais estar disposta a despedir os cola-
A Google trabalha para que as liberdade aos colaboradores, produtivo tratar os seus colabo- boradores que já não servissem
“mentes brilhantes” se mante- mas também acompanha os re- radores como adultos respon- os seus melhores interesses, por
nham brilhantes. E para recru- sultados de cada um. A empresa sáveis do que criar uma série mais valiosos que já tivessem
tar as mentes mais criativas, o tem como orientação a ideia de de regras sobre como se devem sido noutros tempos.
processo de contratação é feito que “ótimo não é suficiente”. É comportar.
meticulosamente, analisando preciso fazer mais e melhor. A Netflix empenha-se em colocar
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O parceiro Starbucks
Consumo combinado WLTP: 4,7 a 7,8 l/100 km. Emissões de CO2 WLTP: 123 a 175 g/km. O que o guia?
Entrevista
PERFIL
António Bernardo é senior O que mais está a mudar a cionarem-se face a esta mudan-
partner e líder regional para cultura das empresas em Por- ça tecnológica, porque deixam
a América Latina, Portugal, tugal? Essencialmente, o que de ter, ou reduzem em muito, a
Angola e Moçambique da con- está a mudar é a tecnologia, que desvantagem de não estar no
sultora global Roland Berger, provoca outras mudanças muito centro ou de não ter melhores
onde entrou em 1990. Foi de- relevantes ao nível do modelo acessibilidades, porque a tecno-
cisivo para a expansão das ra- de negócio e nas organizações. logia favorece isso. Também é
mificações internacionais da Na realidade, e para além de uma grande oportunidade para
consultora, da qual se tornou aspetos regulatórios e demo- as PME serem mais dinâmicas e
membro do comité executivo gráficos, que são importantes, a terem acesso a conhecimento,
em 2003. Os contributos para tecnologia está a mudar a forma mercados, fornecedores… isso
o desenvolvimento económi- como se desenvolve o negócio e está a revolucionar os modelos
co de Portugal valeram-lhe ser como as pessoas se enquadram de negócio.
condecorado com a “Ordem do nas empresas. A digitalização e,
Infante D. Henrique” em 2006. antes, a Internet, vieram mo- E o tecido médio, fora dos
Natural de Leiria, é mestre em dificar claramente a forma de grandes centros, está a agarrar
Engenharia e Administração de trabalhar, o que tem um impacto essas oportunidades? Vejo bons
Empresas. António Bernardo é muito grande na própria cultura exemplos um pouco por todo
também professor de estratégia das empresas. o país de empresas de média
empresarial na Universidade dimensão que estão a inserir-se
de Lisboa. A tecnologia e a digitalização naquilo que se chama pompo-
abrem também acesso a novos samente as cadeias de valor
mercados e fornecedores. global, mas o potencial é muito
Este impacto é sentido em maior. Ainda estamos aquém de
empresas e regiões de média onde deveríamos estar. Há bons
dimensão? Para regiões de exemplos, mas temos de acele-
menor dimensão, que não estão rar a integração neste mundo
nas capitais e centros urbanos, tecnológico e é fundamental,
são uma grande oportunidade. por exemplo em Leiria, criar um
Com o comércio electrónico e a cluster de empresas já muito
digitalização a escala deixa de digitais, que olhem para o mun-
ser tão importante. Por exemplo, do de forma digital e que olhem
eu não conseguiria internacio- para o mercado global. É uma
nalizar sem uma certa dimensão grande oportunidade caso se
ou capacidade de investimento, desenvolva uma nova dinâmica,
mas hoje, no mercado global do uma ‘Leiria 4.0’, que aposte num
comércio electrónico, não preci- conjunto de PME com ambição
so, nem é importante a localiza- até para reter talento que nos
ção. É importante para regiões últimos 30/40 anos foi saindo de
dinâmicas, como Leiria, reposi- Leiria, à procura de outras opor-
18 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
tunidades. Isto criou um défice “A cultura empresarial Ter um centro de conhecimento outra questão relacionada com
de competências na região que portuguesa tem eixos especializado em Tecnologias tudo isto, que é a capacitação e
tem vindo a ser melhorado, mas muito fortes e vemos de Informação e Biotecnologia formação de recursos humanos
é muito importante que estes isso até pelos empresá- pode ser muito interessante (RH). Leiria precisa de investir
novos modelos e dinamismos rios e gestores portu- para Leiria. Mas há mais aspetos mais em RH, e não só na reten-
ajudem a reter talento no distrito gueses com trajetórias riquíssimos em Leiria a que dar ção de quadros, mas também
de Leiria. de sucesso lá fora. So- mais atenção, como o ambiente nos próprios quadros. Acelerar
mos flexíveis, curiosos, e o sector da energia. a atração de investimento direto
Falou em criar-se um cluster trabalhadores, sérios… estrangeiro (IDE) também seria
em Leiria… Teria de ser trans- somos os latinos mais Essas novas áreas e o reforço muito relevante. Muita da in-
versal a sectores e/ou privi- alemães” em I&D devem sair de empre- dústria aeronáutica em Portugal
legiando a concentração de sas já estabelecidas, ou tradi- está no Alentejo. E porque é que
competências? cionais, através de uma maior Leiria não se apresenta como
proximidade com o Politécnico, player? Tem óptima qualidade
Leiria já tem um núcleo empre- ou a aposta deve ser na promo- de vida, é central, boas infraes-
sarial muito dinâmico, até com ção de novos empreendedo- truturas… é preciso pensar em
o NERLEI e outros. Seguramente res? Penso que seja pelas duas. como ser mais proativa na atra-
que uma organização dessas “Espero que líderes Pode-se partir das empresas ção de IDE e conhecimento.
poderia ajudar, mas não é neces- públicos e privados da já existentes, que se podem
sário fazer grandes plataformas região tenham isso em modernizar, mas há necessidade A presença da aeronáutica no
coletivas. A tecnologia permite atenção. A gestão do de lançar o empreendedorismo, Alentejo deve-se também ao
que as PME sigam o seu próprio território é fundamen- ter startups, criar capital de trabalho da administração cen-
caminho. Mais do que algo trans- tal para uma região risco que invista na região e ter tral. Sim, mas para isso a admi-
versal, pensar em juntarem-se como Leiria” uma visão estratégica, que traga nistração central precisa de ter
a outras empresas em Bilbao novos temas, como o ambiente feedback e uma pressão vinda
ou Veneto, áreas similares em e a energia, orientados para a da região. Temos muitos leirien-
Espanha e Itália ao que Leiria sustentabilidade. Mesmo o tu- ses como líderes de opinião, até
é para Portugal, e com mais ou rismo pode ser uma fonte muito no governo, e falta puxar pelo
menos os mesmos problemas: interessante se for bem gerida, peso de Leiria.
não estão no centro, não é nelas criando uma cadeia de valor a
onde surgem os grandes inves- jusante. É muito diversa. Um lobby leiriense… Sim, quase
timentos ou as grandes apostas global. Por exemplo: a aposta um lobby leiriense…
em I&D. Esta seria a forma destas em I&D em Leiria é reduzida se É também necessário acelerar a
regiões criarem dinâmicas de a compararmos com a média digitalização das empresas em Ainda nas tecnologias e nos RH,
desenvolvimento. Acho que isto nacional, que já não é muito Portugal. Como? Os governos como vê as empresas a gerir
é necessário em Leiria. A região elevada, menos de 1% do PIB. têm tentado fazer isso, criando este súbito crescimento e a
sempre foi considerada como Felizmente há o Politécnico, que incentivos, nomeadamente necessidade de trazer quadros
muito interessante em termos pode ser um centro importante fiscais, para que se invista em mais especializados? Sentem-
de PME e empresários, mas isso de competências, para atrair inovação e tecnologia, mas isso -se entraves à transição? Está a
hoje não chega. estudantes estrangeiros, como também pode ser feito com con- ser um grande desafio, porque
tem feito. Apontaria para duas sórcios entre o Politécnico de implica duas coisas: a mudan-
E em que áreas seria preciso áreas fundamentais: infotech Leiria e as empresas, de forma ça de comportamentos das
apostar? Hoje é preciso pensar e biotech. Leiria não pode ficar organizada, eventualmente até pessoas, nomeadamente das ge-
em quais as novas tendências dependente das indústrias com o apoio das autoridades rações mais novas, e a abertura
na própria internacionalização. tradicionais, que se podem enquanto facilitadoras. É funda- de um mercado mais global. Ou
Leiria tem de se internacionali- modernizar, é certo, mas deverá mental aproveitar este pólo para seja, quem se forma no Técnico
zar mais, aparecer mais no mapa dar o salto para novas indústrias. inovar e digitalizar. Porque há já não olha para oportunidades
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 19
"Leiria e os seus empresários podem … mais e melhor” foi o tema da intervenção de António Bernardo, no jantar-conferência do REGIÃO DE LEIRIA, em 2010
em Lisboa e Leiria, também olha ser o futuro porque a tecnologia de? Sim, é onde os processos de dade, e não massificada, tem be-
para Munique ou Berlim… mas está a transformar modelos de mudança demoram mais tempo. lezas naturais, tem espaço. Leiria
os desafios têm sempre aspetos negócio, mas também as formas Mas nota-se já, especialmente podia claramente competir na
positivos. Vejamos a mudança de trabalhar. nas empresas mais preocupadas atração de talento português
de comportamento dos jovens. com a competitividade e o futu- e não só. Agora, para que isso
Procuram um novo tipo de É uma adaptação que passa ro, que se começam a encontrar aconteça, têm de se desenvolver
relação com o emprego, têm por uma maior ‘humanização’ soluções para responder a estas projetos igualmente atrativos,
mais presente a ideia de que o do trabalho e da relação entre necessidades das novas gera- mesmo a partir de empresas
trabalho não é tudo, valorizam patrão e empregado. Já está a ções. tradicionais, mas têm de ser de
mais o equilíbrio na relação acontecer nas empresas? Já se inovação. É importante ter ainda
trabalho/qualidade de vida. As nota, até por pressão. Se não o Há muitos estrangeiros qualifi- mais internacionalização da
pessoas podem agora trabalhar fizerem, os RH vão para outro cados que escolhem trabalhar economia de Leiria, é um grande
de casa, ter horários mais flexí- lado. Mas é mais notório nas em Portugal não tanto pelo desafio que a região vai ter, ou
veis, tirar sabáticas para inves- novas empresas, já com novos dinheiro, mas também pela antes, as suas empresas, porque
tirem em formação… é preciso modelos de negócio. qualidade de vida… Leiria pode na realidade quem o faz são as
que as empresas entendam que apostar nisso? Pode sim. Leiria é empresas. As autoridades locais
para atraírem os melhores terão As empresas mais antigas e uma região muito atrativa, é uma podem ser facilitadoras, podem
de ter esta disponibilidade. Vai maiores têm menos flexibilida- região bonita, tem muita diversi- fazer pontes, mas as empresas é
20 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
AUDITORIA
CONTABILIDADE E OUTSOURCING
“Pecamos por falta de
FINANCIAL ADVISORY SERVICES
ambição, por pensar CONSULTORIA
que 2% de crescimento
é bom. Mas nós temos ASSESSORIA FISCAL
de crescer 5%! Sim, so-
mos um país pequeno,
mas somos tão bons
como os melhores”
O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
DOS NOSSOS CLIENTES
sector público e privado. Mas a
É A NOSSA PRIORIDADE.
questão ambiental, ligada às no- Estamos presentes em mais de 89 países e territórios
vas fontes energéticas e à gestão e contamos com a experiência de mais de 23.000
do território, é o futuro e para
profissionais para fornecer os melhores serviços a
Leiria podia ser uma vantagem
grupos internacionais, PMEs, investidores privados
comparativa. Há hoje segmen-
e entidades públicas em todas as etapas do seu
tos da população mundial com
muito interesse e apetite por
desenvolvimento.
regiões como estas. Na Alema- Na Mazars estamos comprometidos em dar o melhor
nha há uma percentagem grande contributo para a sociedade: prestando serviços de
de consumidores que prefere qualidade aos nossos clientes que lhes permitam
um ‘sol e mar’ menos massi- desenvolver um crescimento sustentável, incentivando
ficado, mais ligado ao pinhal, os nossos profissionais a atingir o seu máximo potencial
em oposição ao ‘sol e mar’ das e contribuindo para o debate público com ideias
regiões mais a Sul, massificadas. construtivas para o futuro.
Há mercado para isto, especial-
mente se vier ligado a questões
ambientais, à energia renovável,
como a eólica e o fotovoltaico.
O aproveitamento da energia
solar é um caminho para Lei-
ria? É seguramente um caminho.
A questão ambiental, energética,
ainda pode desenvolver-se mui-
to na região e isso podia criar um
novo eixo de desenvolvimento.
Olhe, há pouco mais de um ano “É fundamental apro- de que já falámos. instrumentos de capital de risco,
fizemos um trabalho com a veitar o Politécnico avançar para criar um centro de
Câmara de Comércio e Indústria de Leiria para inovar Mas essas grandes ajudariam startups, de base tecnológica ou
Alemã, para perceber como e digitalizar o tecido muito à digitalização. A EDP, não, falar com as organizações
atrair mais IDE alemão. Falámos empresarial” por exemplo, ‘alimenta’ em- já existentes no sentido de se
com quem já está em Portugal e preendedores, startups… As criar um embrião de startups.
percebemos que depois de uma empresas médias conseguirão Depois, é ter muito cuidado com
fase em que todos apostaram realizar este papel? Não acho a gestão do território, que tem
no Leste, passados 10 a 15 anos, que as médias empresas possam um grande potencial de negócio,
voltaram a apostar em Portu- substituir as grandes empre- ligado a um turismo de maior
gal. A opinião é que os quadros sas, por uma questão de massa valor acrescentado. Deve ser
portugueses, médios e supe- crítica e nível de investimento uma região focada na qualida-
riores, são muito adaptáveis a cional, vai ser muito importante. em I&D. Mas é possível construir de. Por fim, e para que tudo isto
diferentes modelos de negócio, Precisa de uma nova política um tecido empresarial com em- aconteça, é fundamental que
logo é possível manter aqui o de RH, menos hierárquica, mais presas de média dimensão. Na haja uma quase parceria entre
modelo de negócio alemão. flexível, abertura para ter várias região de Leiria, por exemplo, há públicos e privados para se criar
Daí que uma grande parte do nacionalidades a trabalhar, mais uma vocação clara para a média e executar uma visão estratégica
I&D de empresas alemãs esteja deslocalização, tudo isto serão empresa. Para ser competitiva só para a região, que seja comum e,
em Portugal. Ou seja, a cultura aspectos muito importantes no precisa de algumas característi- logo, independente a mudanças
empresarial portuguesa tem futuro. cas: flexível, dinâmica, proativa… de políticos ou partidos.
eixos muito fortes e vemos isso e com ambição.
até pelos empresários e gestores Em termos de gestores e RH a Muitos desses passos que
portugueses com trajetórias de base é boa. Mas não faltam em- Falou da vocação empresarial sugere são hoje apoiados por
sucesso lá fora. Somos flexíveis, presas maiores no nosso leque de Leiria… O que recomendaria fundos comunitários já exis-
curiosos, trabalhadores, sérios… empresarial? Que puxem mais aos gestores, empresários e tentes… … sim, exato. O que falta
somos os latinos mais alemães. pelo resto do tecido… Que fal- industriais da região para os muitas vezes é o conhecimento,
tam grandes empresas, estou de próximos anos? Sou leirien- know-how, sobre a melhor forma
Temos então uma boa base acordo. Mas acho que é possível se, e não só tenho um imenso de lhes aceder e de os aproveitar,
para enfrentar os próximos construir um tecido empresarial gosto pela região, como estou lá e as entidades públicas podem
anos? Certo. Agora, também muito interessante com PME frequentemente. Focaria alguns surgir como um apoio nesse
deve mudar: a primeira coisa é dinâmicas. O emprego cria-se aspectos. Em primeiro lugar, aspeto. Mas também deve existir
mais ambição, pecamos por falta com PME, não é com as grandes atração de IDE (Investimento Di- uma ligação muito grande entre
de ambição, por pensar que 2% empresas. Hoje é possível ter reto Estrangeiro. É preciso inter- universidade e empresas, apos-
de crescimento é bom. Mas nós empresas dinâmicas médias e nacionalizar mais Leiria, tornar tada em desenvolver dois temas
temos de crescer 5%! Sim, somos muito produtivas e eficientes. a região conhecida em termos em particular: Tecnologia de
um país pequeno, mas somos É sempre importante ter um do seu potencial de negócio. O Informação e Biotecnologia.
tão bons como os melhores. So- conjunto de grandes empre- segundo aspeto é a digitalização,
mos pequenos, mas estamos no sas, até porque são escolas de a questão tecnológica. Vamos Criando mais núcleos de inves-
global, temos de pensar grande. gestão, trazem cadeias de valor digitalizar a região de Leiria, e tigação? Sim, a partir do Politéc-
É um aspeto que tem de estar e de fornecedores importantes, não falo só das empresas, falo nico, que é uma excelente base,
na nova cultura empresarial. E que puxam pelas empresas do acesso à internet, falo de ser criar novos núcleos. Veja-se o
também temos de adaptar os mais pequenas, até para serem um dos primeiros distritos na exemplo da Universidade de
nossos modelos de negócio em melhores e mais disciplinadas, “indústria 4.0”. A terceira é algo Aveiro, que encontrou áreas de
função das novas tecnologias, mas é possível viver com um que está na génese do nosso especialização. l
perceber como nos vai tornar segmento médio, hoje é mais tecido empresarial e até da
mais competitivos. Este ponto, fácil até pelos aspectos tecnoló- sociedade leiriense: fomentar o
em termos de cultura organiza- gicos e de comércio electrónico empreendedorismo. Há muitos
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 23
UMA EQUIPA
DEDICADA
E DE EXCELÊNCIA?
LEIRIA TEM!
+220 000
CENTRO HOSPITALAR PESSOAS
S. FRANCISCO DE LEIRIA CUIDADAS EM 2018
Opinião
Cultura empresarial
de última geração
Embora cada empresa tenha os "As empresas já não relacional, 61,26% são mulheres.
seus valores específicos fun- são sítios para os traba- Porque entregámos a construção
dados nas formas de relaciona- lhadores permanece- da parte mais emocional dos
mento interno e nos perfis das rem obrigatoriamente nossos educandos ao sistema
lideranças, as mudanças nas cul- mesmo que não se escolar(que é sobretudo técnico)
turas empresariais acompanham revejam na sua cultura menos complementado pelas
as mudanças na envolvente ou nas suas lideran- mães, podemos estar a construir
social. Os consumidores mudam ças. A gestão tem de uma sociedade mais individua-
e as empresas de sucesso adap- seduzir os melhores lista, menos solidária e indis-
tam-se. As sociedades ocidentais, colaboradores que já ponível para os sacrifícios (até
nas últimas quatro a cinco déca- não aceitam trabalhar porque comprámos a nossa falta
das, mudaram em três valores por sacrifício, mas por de tempo, como pais, com abun-
fundamentais que impuseram e prazer" dância).No entanto, as empresas
JOAQUIM PAULO CONCEIÇÃO impõem adaptações na cultura ganharam muito com a “lideran-
Presidente da Comissão Executiva empresarial: ça no feminino” e os recursos
do Grupo NOV humanos deixaram de ser vistos
1) As mulheres e a gestão simplesmente como peças de
das empresas uma engrenagem. A gestão das
emoções, a preocupação com
Homens e mulheres são diferen- satisfação dos colaboradores, a
tes (e ainda bem), as mulheres valorização das competências, a
têm a parte direita do cérebro progressão e o clima de trabalho
mais desenvolvida. É a parte das são sobretudo contributos da
emoções, dos afetos, do sacrifí- mulher chega ao topo da gestão chegada das mulheres à gestão
cio, do carinho. Os homens, por das empresas. Em 1990, quando de topo das empresas.
seu lado, desenvolvem mais a comecei a dar aulas na ESTG do
parte esquerda que é a da razão, Instituto Politécnico de Leiria, 2) A velhice já não é “um posto”
da lógica, do interesse individual, mais de 70% dos meus alunos,
do resultado imediato. Foram nos cursos de gestão, eram ho- A mesma evolução social dimi-
aquelas características que en- mens. Na média dos meus alunos nuiu o respeito pela velhice e
riqueceram o papel da mãe. Há desde 2017 até hoje, nas licencia- exponenciou o “culto da juventu-
cinco décadas o papel principal turas de gestão e marketing e nos de”. A confiança é, e será sempre,
da mulher era ser mãe, hoje a mestrados de gestão e marketing importante quando vendemos
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 25
algo quer seja um produto ou co e, para mantermos a nossa que garantia o lazer futuro. Du- a) As empresas ganharam muito
serviço, onde precisamos da “privacidade”, mandámo-los rante décadas fomos dos países com a “liderança no feminino” e
confiança dos clientes, quer seja para armazéns, mais ou menos mais aforradores da europa, hoje os recursos humanos deixaram
uma estratégia ou uma cultura requintados, e visitamo-los de somos dos mais endividados. Já de ser vistos simplesmente como
empresarial, onde como líderes vez em quando. Nas empresas, não aceitamos o sacrifício como peças de uma engrenagem;
precisamos conquistar a confian- aquela mudança conjugada com investimento para o lazer poste-
ça dos colaboradores. A confian- a evolução das tecnologias de rior. Trocámos o sacrifício pelo b) A visão da velhice e a evolu-
ça dos clientes conquistava-se informação, pôs fora uma gera- trabalho pela procura do lazer. ção das tecnologias de informa-
com o testemunho dos mais ção mais antiga e está a antecipar Preferimos endividarmo-nos ção, pôs fora uma geração mais
velhos, a sua experiência inspira- a chegada à gestão de topo de penhorando o futuro e ter prazer antiga e está a antecipar a chega-
va a confiança dos mais jovens. quadros mais jovens e, também, hoje, do que poupar hoje, para da à gestão de topo de quadros
Da mesma maneira o sucesso na mais qualificados. ter prazer num amanhã que não cada vez mais jovens e, também,
solução dos problemas passados, sabemos se temos. As empresas mais qualificados;
a experiência, era o capital mais 3) Prazer, para já, sem sacrifício já não são sítios para os trabalha-
importante para considerar a dores permanecerem obriga- c) As empresas já não são sítios
“velhice um posto” e a liderança Numa cultura judaico-cristã uti- toriamente mesmo que não se para os trabalhadores permane-
de topo estava associada a “algu- lizava-se a recompensa “noutra revejam na sua cultura ou nas cerem obrigatoriamente mes-
ma idade”. Hoje a comunicação vida” para que se aceitasse, de suas lideranças. A gestão tem de mo que não se revejam na sua
das empresas cultiva a juventu- forma resignada, o sacrifício pelo seduzir os melhores colaborado- cultura ou nas suas lideranças. A
de, o que queremos é permane- trabalho durante a vida terrena. res que já não aceitam trabalhar gestão tem de seduzir os me-
cer jovens, por isso ilustramos os A extrapolação desta visão do por sacrifício, mas por prazer. lhores colaboradores que já não
anúncios com muita juventude trabalho construiu uma geração aceitam trabalhar por sacrifício,
e muito movimento e da velhice que via o “sacrifício pelo traba- Resumindo, entre muitas outras mas por prazer. l
não queremos nem falar até por- lho” como investimento futuro coisas, três coisas mudaram a
que os nossos pais e os nossos que lhe dava direito ao lazer. A gestão empresarial nas últimas
avós deixaram de viver connos- poupança era o fruto do trabalho décadas:
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26 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
La Redoute
mantém
há 180 anos
uma cultura
internacional
de sucesso
A La Redoute é uma multinacional com 180 anos de
vida. Uma parte significativa do seu sucesso deve-o
à capacidade de preservar uma cultura muito bem
enraizada e atualizada. É uma criadora de tendências,
irreverente perante a evolução tecnológica e social
reflete-se na velocidade a que ingleses ou até com suíços, a “O que a Google e empresa alemã. No conselho
conseguimos responder. Organi- cultura, os anseios ou as ne- outras organizações de administração decidíamos e
zamos um conjunto de eventos cessidades são diferentes. Mas vieram pôr em evidên- aquilo era escrito na pedra, se-
de empresa, de uma forma Portugal, e toda a gente sabe isso, cia é a compreensão guido religiosamente. Numa ges-
transversal, e as depois fazemos não é empresarial, é histórico: que as novas gerações tão em Espanha, por exemplo, o
intervenções mais segmentadas Somos um povo que sabe rece- dão uma relevância ao que decidimos de manhã à tarde
para podermos chegar a todos os ber, que já correu mundos, que seu local de trabalho já alguém vem explicar-nos que
colaboradores”. sabe viajar e adaptar-se e isso é diferente da nossa não é bem assim. Isto tem ob-
um trunfo extraordinário para geração. Temos de viamente impacto na produtivi-
E, nesta gestão, tratando-se a La a implementação de competên- nos sentir felizes no dade. Em Portugal somos muito
Redoute de uma multinacional, cias internacionais, porque nós trabalho, temos de nos leais e as organizações privadas
os colaboradores de diferentes sabemos adaptar-nos às diferen- sentir como se estivés- têm uma boa produtividade,
nacionalidades influenciam a tes culturas e entender os outros semos em casa" porque a entidade hierárquica é
cultura empresarial? “É eviden- povos”. extremamente bem definida”.
te que consoante os países há
culturas diferentes. A França é Naturalmente, a cultura empre- E quais são, para o CEO da La
latina. Bom, no norte é um boca- sarial “tem uma tradução direta Redoute Portugal, os melhores
dinho diferente. É verdade que na produtividade”. Diz Paulo Pin- colaboradores: os que questio-
quando estamos com russos, to: “Fui administrador de uma nam ou os que apenas cumprem
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Novares quer
cumprir
objetivos
e dar
autonomia aos
colaboradores
A proximidade e a responsabilidade são palavras-chave
do dia-a-dia da unidade de Leiria da multinacional
Novares. O espírito dos trabalhadores “é critico, mas
construtivo”, porque querem transformar a empresa na
melhor do grupo francês a que pertence
que não é necessariamente o que brica da Novares, frisando que se nos temas em que os colabora- Quanto à cultura empresarial
eu penso aquilo que se faz. Por- os colaboradores “têm questões dores precisam de reforçar a sua dos portugueses e de trabalhado-
tanto, discutem-se os problemas e pessoais a resolver, não há qual- formação, privilegiando as visitas res de outras nacionalidades, a
tenta-se chegar à melhor decisão quer problema. Olhamos é para a feiras, o contacto com novas experiência de Gilberto Landim
para a empresa”. o cumprimento dos objetivos. As tecnologias e a formação no ex- diz-lhe que “somos mais críticos.
pessoas fazem a vida delas de terior, porque “isso contribui para Não fazemos porque alguém
“As pessoas sentem-se em casa, forma livre, desde que isso não a sua evolução e satisfação. Não disse que temos de fazer, nem nos
são responsáveis e responsabili- afete os objetivos da empresa, é só a questão salarial, também pomos numa situação de resis-
zadas, educadas no sentido de te- importante para todos nós”. importante – a empresa quando tência à mudança, as pessoas são
rem responsabilidade e saberem atinge os objetivos compensa construtivas, mas muito críticas
que há um objetivo que têm de Para fomentar o espírito de equi- os colaboradores, uma forma de no sentido de procurar melhorar,
cumprir”, garante o diretor de fá- pa, a empresa aposta, sobretudo, reconhecer o seu trabalho”. porque queremos ser a melhor
32 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
empresa do grupo”. para enfrentar os novos desafios “Somos mais críticos. por que é que o erro aconteceu”.
ligados à mobilidade, à digitaliza- Não fazemos porque
A unidade da Barosa (Leiria) tem ção e à Indústria 4.0, e a pressão alguém disse que te- Esta relação de proximidade
de “implementar os procedimen- acrescida que pode recair nos mos de fazer, nem nos também é uma forma de fixar os
tos do grupo Novares”, mas está trabalhadores. Explica o diretor pomos numa situação colaboradores. Nuns casos sim,
a fazê-lo com “sentido crítico e da fábrica da Barosa: “A pressão de resistência à mu- noutros acabam por sair. “No caso
construtivo – a ideia não é imple- não chega aos trabalhadores, não dança, as pessoas são dos engenheiros, atraímos jovens
mentar mesmo que seja mau”. pode chegar. A gestão assume construtivas, mas mui- das universidades e formamolos,
“A experiência ensinou-me que sempre a responsabilidade. to críticas no sentido obtendo vantagens com esta
povos de outras nacionalidades, Nunca é erro do operador, é de procurar melhorar, estratégia. É a nossa política há
por razões diversas, não discutem responsabilidade da gestão. Não porque queremos ser muitos anos e, ultimamente, até
as decisões. Nós aceitamos o que há pressão sobre os trabalhado- a melhor empresa do somos formadores de recursos
é bom e dizemos não ao que não res. Às vezes, os procedimentos grupo” humanos que depois vão integrar
é”, afirma. não estão bem definidos, ou as outras empresas. No caso dos téc-
condições bem criadas, mas a nicos, sucede o mesmo: vêm das
A Novares, que pertencia a um responsabilidade é da gestão - é escolas técnicas e formamolos
grupo dos EUA e agora está assim que tratamos as pessoas. na empresa”, explica Gilberto Lan-
integrada numa multinacional Até pode ser um problema do dim, adiantando que a empresa
francesa, afirma-se preparada operador, mas temos de perceber “colabora muito com as escolas,
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Opinião
O que está a mudar
na cultura das empresas
A globalização das economias e As empresas, como parte funda- ção dessas inovações um meio de
o desenvolvimento das tecnolo- mental da nossa sociedade e onde melhorar a sua produtividade e,
gias de comunicação trouxeram o fator humano é fundamental, por essa via, aumentar a compe-
à sociedade atual novas reali- acabam por ser, quase sempre, a titividade no mercado; seja por
dades com que todos temos de porta de entrada das mudanças imposições legais, que obrigam as
ANTÓNIO POÇAS aprender a lidar. que vão surgindo. Seja porque a empresas a incorporar determina-
Presidente da direção da NERLEI empresa, enquanto tal, vê na ado- das práticas.
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Pedro Carvalho
"Não se copiam culturas,
é uma aprendizagem constante"
“Nunca vamos ser como eles e quia. “Na mala levei apenas duas dita a capacidade de vencer um Foi isso que lhe foi pedido: inte-
eles nunca vão ser como nós, há coisas: confiança e espírito de desafio como este. “Não vem gração e trabalho de grupo entre
que saber gerir as diferenças e tor- sacrifício. Não podemos levar nos livros, há que analisar onde a Forchem e a empresa-mãe.
ná-las complementares”. mais nada porque a realidade é estamos, para onde queremos
muito diferente”, diz ao REGIÃO ir, observar, perceber as pessoas Neste desafio, ficou também
Há quase seis anos na Finlândia, DE LEIRIA. “As regras e os pilares e esperar, porque ninguém faz responsável pela implementação
esta tem sido a postura de Pedro básicos da nossa estrutura vão nada contrariado” e, na verdade, de um projeto de tecnologias
Carvalho enquanto board mem- connosco mas depois há que o grande desafio é “saber gerir o de informação “que vai permitir
ber da Forchem. A empresa que perceber como é que as pessoas invisível que é a parte cultural”. fazer a interligação entre as duas
produz derivados de crude tall oil funcionam do lado de lá. Quanto empresas de uma forma muito
foi adquirida em 2013 pela Respol, mais coisas levasse na mala, mais Na Forchem gere uma equipa mais eficiente e com o mesmo
numa estratégia de integração difícil seria a minha adaptação, de 49 pessoas e tem funções de foco”.
vertical que levaria o grupo de porque estamos sempre a com- controller, ou seja, faz a passagem
Leiria a ficar menos dependente parar tudo”, acrescenta. Ao fim de informação entre a Finlândia Ao fim e ao cabo, a sua presença
de fornecedores como a China. do primeiro ano percebeu que se e Portugal. “Sou o que se chama na Forchem e o desenvolvimento
continuasse nesse registo o esfor- um jogador box-to-box”, explica, do projeto SAP que tem em mãos
Escolhido para ser o rosto da ço seria muito maior. “Temos que recorrendo ao vocabulário fute- convergem para o mesmo obje-
administração na Finlândia, nos reestruturar, reinventar”. bolístico, “pode não marcar, pode tivo: aproximar a realidade das
mudou-se para Rauma, a 250 não defender, mas tem que estar duas empresas e a mentalidade
m
quilómetros da capital Helsín- No seu entender é a atitude que lá e a equipa tem de estar coesa”. das pessoas que nelas trabalham.
38 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Carla Mendes
Trabalhar “com paixão”
do outro lado do Atlântico
“No Brasil conseguimos algo que Redondo, opera na área da pada- complexidade ao negócio”. A ati- “a dimensão do mercado, um
nos deixa muito orgulhosos da ria e pastelaria ultracongelada, vidade torna-se ainda mais difícil país com cerca de 209 milhões
nossa equipa: temos pessoas detém a marca Panidor e, em 2018, num país com uma forte econo- habitantes”; o facto de a empresa
verdadeiramente apaixonadas registou uma faturação superior a mia paralela. “É um mercado em portuguesa ser “bastante inova-
pela Panidor, aumentando assim o 36 milhões de euros. que está presente alguma infor- dora para aquele mercado”; e a
engagement e reduzindo a rotativi- malidade, o que não se adequa ao existência de “players globais que
dade de forma significativa”. O Brasil não é, neste contexto, uma posicionamento ético nem à nossa já consumiam noutros mercados
questão menor. O país tem as suas forma de estar no negócio, criando produtos ultracongelados, mas
“Paixão” é um termo que Carla especificidades e diverge de Por- por vezes algumas desvantagens não tinham quem os atendesse
Mendes não tem medo de usar tugal em muitos aspetos, apesar competitivas”, assume. no Brasil e nós identificámos essa
na entrevista que deu ao REGIÃO da língua comum. Por lá, diz-se oportunidade”, explica Carla
DE LEIRIA, sobre a forma como se que “o Brasil é para profissionais, Produtos tailor made Mendes.
transporta para outro país a cultu- não para amadores e, de facto, é
ra de uma empresa. Sem receios, verdade”. Carla dá como exem- Foi em 2008 que a Panicongela- A estratégia para atravessar o
serve-se, por diversas vezes, do plo a tributação que muda com dos começou a abordar o mercado Atlântico desenhada pela admi-
termo “paixão” para descrever o frequência e difere de estado para brasileiro. A decisão surgiu da nistração da Panicongelados, em
êxito do processo de internacio- estado. “Os impostos em São Paulo vontade de expandir o negócio particular pelo seu CEO Pedro
nalização da Panicongelados. A são diferentes no Rio de Janeiro e além-fronteiras, sendo que o Brasil Mendes, seguiu três fases. A pri-
l empresa, com sede em Monte no Espírito Santo e isso traz muita reunia características apelativas: meira, entre 2008 e 2013, “serviu
42 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
para conhecer o mercado, a sua 2020, ano em que está prevista “a Mas o dinheiro não resolve tudo e algo que, no Brasil, tal como na
dinâmica, gostos e sabores e fazer construção de uma nova unidade se não houver a capacidade de Europa, é muito apreciado: “um
importação dos produtos produzi- fabril com total automatização”. perceber “quais são as dores do produto feito dentro da indústria
dos em Portugal”. Daí decorrerá um aumento da ca- cliente e encontrar uma solução com carinha de rústico”.
pacidade de produção, um passo que resolva”. No seu entender, é
A segunda etapa começou em essencial na meta que a empresa aqui que reside a chave do suces- Hoje, este “pão de antigamen-
2014 e está a terminar este ano. Du- traçou para si naquele país da so: além de a empresa, através dos te”, como lá é designado, chega
rante este período foi construída América do Sul. “O nosso grande seus representantes, estar sempre aos maiores clientes da grande
em São José dos Campos, Estado objetivo é tornarmo-nos uma presente naquele mercado, “não distribuição como o Walmart ou
de São Paulo, uma unidade fabril das big four do Brasil, no nosso fez um copy paste da operação de o Pão de Açúcar. “Existem outras
com linhas semiautomáticas, o sector de atividade”, afirma Carla Portugal” e não se limitou a chegar empresas que estão no mercado
que permitiu “não ficar dependen- Mendes. ao cliente e dizer “está aqui o há muito mais tempo do que
te da importação, com contentores meu catálogo e estes são os meus nós, mas por algum motivo não
parados no porto e todas as impli- Até à data, tudo indica que é pos- produtos”. Em contrapartida, fez conseguiram chegar junto destes
cações inerentes ao processo de sível continuar a “fazer o negócio aquilo de que Carla mais gosta: clientes, o que me leva a acreditar
importação”. A par disso, produzir acontecer”. Contudo, a diretora “perceber onde é que ‘dói’ ao clien- que, de facto, somos diferentes da
no Brasil deu “a possibilidade de comercial sublinha a necessidade te e trazer negócio para dentro da nossa concorrência e acima de
desenvolver produtos tailor made”, de ter “músculo financeiro” para indústria”. tudo entregamos inovação”.
e “aproximá-los mais do padrão a empresa se manter naquele
brasileiro”. mercado “sempre a fazer muito Com isto, acrescenta, “criam-se la- O próprio produto sofreu algumas
investimento”. ços mais profundos com os clien- alterações para ficar mais próximo
A terceira fase vai ter início em tes”, “entrega-se padrão, qualidade” do gosto brasileiro: o peso é menor
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 43
porque o consumo per capita humanos, refere Carla, é “procurar tem dúvidas de que ela existe. Em Com o passar do tempo, Carla ha-
também é mais baixo e o sabor pessoas que se revejam nos nos- resultado: “conseguimos diminuir bituou-se às características de São
dos croissants foi “um bocadinho sos valores e que gostem de um a taxa de absentismo, o turnover e Paulo, uma cidade com mais de 12
tropicalizado”. ambiente de trabalho desafiante”. retemos o talento”. milhões de habitantes. O trânsito e
a insegurança são os aspetos mais
“Tinha tudo para não gostar E se no início estranhou os emails Carla Mendes está, há cerca de complicados, mas já se acostumou
do Brasil” que recebia, à segunda-feira de seis anos, a viajar entre Portugal e e vai tomando as suas precauções.
manhã, comunicando as ausên- o Brasil. Fica lá um mês e regressa
Na unidade industrial em São cias – porque lá, reconhece, “existe por duas ou três semanas. Esta Com esta experiência, acredita
José dos Campos trabalham 65 alguma falta de compromisso” – a itinerância só é possível, admite, estar a demonstrar às filhas que
pessoas. Carla explica que a Pani- verdade é que foi gostando cada porque há uma estrutura familiar “não podemos ter uma visão redu-
congelados nomeou uma equipa vez mais das pessoas que formam a apoiar. Mas com duas filhas, de tora e olhar só para Portugal”. “Se
portuguesa que desenvolve o seu a equipa da Panibrasil “Ensinaram- 14 e 10 anos, “não e fácil” e “elas queremos um resultado diferente,
trabalho no Brasil, para as áreas -me muita coisa e nós temos uma sabem que a mãe sofre”. Porém, temos de fazer algo diferente e tra-
de produção, qualidade e gestão equipa muito interessante, conse- o Brasil traz-lhe “um desafio tão balhar com paixão. E considera-se
comercial, estando todas as outras guimos criar paixão nas pessoas. grande, porque todos os dias são “abençoada” porque trabalha – lá
áreas centralizadas em Portugal. Podemos adquirir muitas compe- diferentes”, que as saudades aca- está – “com paixão”. Ela que, admi-
Para a parte operacional, a missão tências, mas a paixão pela marca bam por atenuar. te, “tinha tudo para não gostar do
do departamento de recursos ou temos ou não temos” e lá não Brasil”. l
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44 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Vítor Santos
“Na mala levam-se todas as ferramentas
de gestão e uma boa dose de humildade”
Porquê Angola? Ser angolano e O que se leva na mala? A cultura "Será seguramente di- antes de mais, disponíveis para
engenheiro civil foram as prin- de uma empresa não é uma coisa ferente trabalhar com compreender os outros. Depois,
cipais motivações para vir para desconexa da matriz cultural do a nossa cultura empre- é um resultado que se consegue
Angola. Poder ajudar o “meu país. Será seguramente diferente sarial de Portugal, em da consistência das práticas
país de nascença” e encontrar, trabalhar com a nossa cultura África ou na China. Por dia após dia. Na mala, levam-se
além-mar, desafios que Portugal empresarial de Portugal, em isso, a cultura é levada todas as ferramentas de gestão
já não tinha para me dar enquan- África ou na China. Por isso, a e adaptada à cultura da empresa e uma boa dose de
to técnico. A Engenharia Civil cultura é levada e adaptada à local. Mantivemos os humildade.
é antes de mais uma profissão cultura local. Mantivemos os valores integrantes do
dedicada ao desenvolvimento valores integrantes do grupo/ grupo/empresa mas Que características tem de ter
económico e à criação de condi- empresa mas cada país tem a sua cada país tem a sua o Vítor Santos para que se al-
ções para a melhoria de vida das cultura alicerçada em diferentes cultura alicerçada em cancem bons resultados? Todos
pessoas. Onde faltam infraestru- crenças e costumes. Por isso, o diferentes crenças e os gestores têm desafios e todos
turas como estradas ou abaste- que fizemos foi fazer pequenos costumes" são superados com persistência
cimento de água, equipamentos, ajustes que permitem uma com- e com muita adaptação. Temos
fábricas, habitações, é onde o preensão dos nossos valores por que nos adaptar a tudo o que nos
Engenheiro Civil quer estar. quem, à partida, tem perceções rodeia,
e escalas de valores diferentes.
Como se transporta a cultura de Claro que isto tem duas vias. Mas aquele mercado em con-
a uma empresa para outro país? Para que resulte, temos de estar, creto, que é difícil… ou não há
46 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
CEO do Grupo NOV África Subsariana gere quatro sectores e 372 colaboradores
mercados fáceis? Não é só difícil "Trabalhar à escala de “fusão” da Abrantina no nosso que encontram neste processo?
para nós é difícil para todos. um país, em que uma seio, o que já de si foi um mo- Não sei se lhe chamava obstá-
só uma província tem mento disruptivo. Sendo uma culo, mas, e lá voltamos nós ao
O que é que isso exige de si? o mesmo tamanho situação nova, foi replicar em cerne da questão, adaptação.
Presença, muita presença e ou mais que Portugal, grande parte, na empresa “filha”, Usando um exemplo: A empresa
persistência. Tenho que ir aos com os seus próprios a visão da “mãe” para a nova rea- é certificada em Portugal e por-
sítios, tenho que falar com as governos provinciais, lidade. A partir daí é um trabalho tanto tem vários procedimentos
pessoas, tenho que estar cons- e em níveis de desen- constante de alinhamento entre de uso obrigatório que trans-
tantemente a perceber quais são volvimento muito as necessidades locais e os níveis portámos para a operação em
as envolvências da concorrência, diferentes de Luanda, de exigência do Grupo. Além de Angola. Contudo, não é possível
dos parceiros… Nós encetámos é uma outra realidade. haver um conjunto de quadros aplicá-los exatamente da mesma
há quatro anos, uma viragem É multiplicar Portugal há muitos anos no Grupo, e forma por várias razões. A
na génese daquilo que fazíamos por 14" portanto muito conhecedores da começar pela legal, uma vez que
e começámos a apostar muito nossa empresa, que migraram de as leis dos países são diferentes e
mais no privado. Hoje a realidade Portugal para Angola, existe uma as exigências a cumprir também.
é outra e temos que nos juntar. ligação permanente a alguns téc- Depois, porque o cumprimento
Não vale a pena estarmos sozi- nicos que trabalham em Portugal de normas e regulamentos tem
nhos, custa mais andar sozinho e vão periodicamente a Ango- significados diferentes, pois
do que acompanhado e as parce- la auditar, formar ou mesmo às vezes existem e são iguais,
rias vão aparecendo, o que é bom realizar tarefas especializadas e outras são diferentes, para mais
para todos. O risco é dividido e a isto também permite um fluxo in- exigentes ou para menos, e ou-
capacidade é aumentada porque trabalhar com a mesma visão? verso de conhecimento da nossa tras ainda, não existem de todo.
nos complementamos. Sim. Foi fácil no início porque realidade para a casa mãe. Como não queremos comprome-
foi como pegar numa situação ter os nossos níveis de exigência,
Consegue-se alinhar as pessoas inteiramente nova, pois a minha No caso de Angola, quais foram para connosco e para o serviço
da “empresa filha” e pô-las a ida para Angola acompanhou a ou são os maiores obstáculos aos clientes, estamos constan-
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 47
48 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
A liderança/gestão da equipa
no outro país tem de continuar
está na nossa génese, é a solidez, a ser assegurada por alguém de
a cola da nossa cultura de grupo. cá? A liderança das equipas tem
A mais difícil, é o rigor, porque de estar no país. Desde a minha
aqui tudo depende de algo que ida e com a entrada em funções
não conseguimos controlar em da Comissão Executiva em Por-
absoluto e há um equilibrismo tugal, esta delineou uma estraté-
constante entre o que deve ser e gia de criar em cada país/projeto
o que pode ser. Nada nos é garan- uma comissão executiva, e fui
temente em análise critica de Angola e o que é que Angola quer tido, daí estes valores deverem um dos escolhidos para Angola
procedimentos e adaptamo-los à ser?. Angola teve uma guerra de ser conquistados com muita para a composição da Comissão
realidade local. É assim que den- 40 anos muito marcante no seio persistência para a obtenção de Executiva de Angola, hoje muito
tro dos nossos sistemas temos dos angolanos. Teve um longo excelência que nos move em mais abrangente, pois a partir de
procedimentos baseados nos de período sob a égide do anterior tudo aquilo que fazemos. Luanda abraçamos a África Sub-
Portugal mas que apenas se apli- presidente e lá voltamos à ques- sariana, onde incluímos também
cam a Angola ou a Moçambique. tão da distância. Os angolanos Que procedimentos/fluxos de Moçambique, o Gana e agora, nos
Outro dos grandes desafios tem têm esta forma de viver juntos, comunicação/softwares têm primeiros passos, a Tanzânia. A
sido a dimensão do território. cooperando. A nossa cooperação no grupo que ajuda a empresa liderança das equipas na opera-
Trabalhar à escala de um país é fácil de incutir porque todos a operar alinhada com a casa ção em África tem de ser local
em que uma só província tem o os trabalhadores cooperam e mãe? Aplicamos e replicamos feita por gestores que estejam
mesmo tamanho ou mais que depois porque o país assim o exi- na operação em Angola, dos sete inseridos na realidade e socieda-
Portugal, com os seus próprios ge. Num país jovem que está em sectores estratégicos do Grupo, de locais para poderem entender
governos provinciais, e em níveis construção, não só literalmente os mesmos mecanismos aos as dificuldades muito particu-
de desenvolvimento muito dife- mas também em todos os aspe- nossos quatro sectores locais, lares do dia-a-dia. Há coisas que
rentes de Luanda, é uma outra tos, económicos, sociais, legislati- operando em cada um deles a internet não substitui. A ideia
realidade. É multiplicar Portugal vos, etc., só cooperando uns com alinhado com todos os meca- é que prepare o caminho e os
por 14. os outros conseguimos resolver nismos internos de gestão que a recursos para que, mais tarde, a
problemas e isso, quer os portu- casa mãe tem. Todos os mecanis- gestão possa ser assumida por
Quais os valores mais fáceis e gueses quer os angolanos, sabem mos internos de gestão admi- alguém de lá. l
mais difíceis de incutir? O que é fazer muito bem. O outro, que nistrativa e financeira são os
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Opinião
“Quando eu era
deficiente…. trabalho
por isso já não sou!”1
form a procurar empresas parcei- Formação Profissional e Centro bamentos de Madeira e Mobiliá- colaboradoras como do ponto de
ras! Hoje podemos afirmar que Recursos Local na candidatura a rio. vista dos idosos. É muito interes-
somos um centro de formação de Apoios à Contratação de Pessoas sante verificar como os nossos
referência, existem empresas a com Deficiência e/ou Incapaci- “O Cinform dá-nos a oportunida- idosos não sentem o preconceito
entrar em contacto com a equipa dade, entre 1 de Janeiro de 2017 e de de aprender uma profissão, da diferença, pois eles próprios
técnica na procura de forman- 31 de Dezembro de 2018, tive- conhecer colegas de outras também têm as suas diferenças e
dos para acolher estágios. Duas mos como resultado: 19 jovens áreas. Aqui ajudamos os cole- a integração da F. foi feita de for-
das empresas do concelho que integrados nas empresas onde gas, seja da área de serralharia, ma natural e espontânea… talvez
receberam o selo de “Entidade estagiaram; 10 jovens em em- carpintaria, jardinagem ou AFAC. devêssemos aprender com os
Inclusiva do concelho de Leiria” presas diferentes daquelas em Todos os meses recebemos uma nossos séniores mais esta lição…”
2018, são nossas parceiras. que fizeram estágio; três jovens bolsa de formação para estarmos
encaminhados para o ensino no Cinform a aprender. Aqui Venha ter connosco, não perca
Nos últimos dois anos concluí- profissional e oito jovens para a somos uma família.” esta oportunidade de parceria! l
ram a formação 40 jovens, o equipa do Centro de Emprego de
que significa 45 parcerias com Leiria. Monitora da F. num Lar de Tercei- 1 António Bumba, funcionário da
empresas (restauração, mecâ- ra Idade. Cercilei
nica, serralharia, jardinagem, São exemplo da importância
hotelaria, pastelaria e lojista). Na deste investimento: “Ter a F. connosco tem sido uma 2 Rui Veiga, Técnico de Reabilitação
fase de contratação, em parceria experiência muito enriquece- da Cercilei
com o Instituto de Emprego e B.C., Curso de Operador de Aca- dora tanto do ponto de vista das
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Entrevista
Está há muitos anos ligado ao impacto nas políticas de gestão há também muitas mudanças jetos. Vivem muito a dinâmica de
mundo dos estudantes e, em de pessoas. Hoje, as empresas significativas. Muitos deles veem projeto e não tanto de fidelidade
certa medida, também das procuram recrutar talentos que a possibilidade de trabalhar no a uma empresa. Há muitas coisas
empresas. Na sua opinião, o que possam corresponder à sua ati- mundo inteiro e não exclusiva- em grande mudança e isso é um
está a mudar na cultura das vidade, mas com grande capaci- mente no país onde nasceram desafio grande para as empresas
empresas? O mundo contempo- dade de adaptação, flexibilidade, ou na região onde se formaram. e para os jovens diplomados que
râneo tem mudanças muito sig- de resposta a uma competição Estão à procura de experiências querem entrar no mercado de
nificativas, muito marcadas pela global e a um enquadramento significativas, ou seja, não estão trabalho.
velocidade, pelos ciclos curtos, global da empresa. Hoje o que faz só à procura de emprego mas de
pela mudança permanente, pela a diferença são indiscutivelmen- uma experiência laboral que lhes Essa necessidade de reter os
incerteza e isso reflete-se não só te os recursos humanos, os talen- faça sentido e procuram mais do melhores na empresa e de
na sociedade no seu todo, mas tos que cada empresa consegue que simplesmente um salário. captar talento tem levado as em-
também na vida das empresas. recrutar. Procuram um projeto de vida presas a mudar a sua cultura?
Hoje as empresas atuam num que seja gerador de sentido. São Tem com certeza, porque hoje
contexto de grande volatilidade, E do lado dos estudantes? Do jovens que estão, à partida, muito as empresas têm que ser mais
de grande incerteza quanto aos lado dos estudantes e dos jovens disponíveis para mudar e para atrativas. Hoje, particularmente
seus negócios e à sua capacidade que completam a sua formação e fazer várias experiências em dife- no contexto em que vivemos de
de serem sustentáveis e isso tem entram no mercado de trabalho rentes empresas e diferentes pro- uma taxa de quase pleno empre-
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 53
go, as empresas precisam de ser "Creio que estamos te que as lideranças, mais do que lidades, ambos têm deveres e
suficientemente atrativas para cada vez mais distan- só o líder - pensando no diretor- que se influenciam mutuamente
captarem talento jovem para os tes de organizações -geral e nos diferentes líderes e interagem mutuamente entre
seus quadros. Isso significa que que são máquinas e nos vários níveis da empresa - é si, em função deste objetivo
não só tenham planos de carrei- mais distantes de tratar muito importante como estímulo, de coesão empresarial para o
ra, ao nível da formação e dos be- as pessoas como robôs como incitador de uma cultura sucesso daquilo que é a missão
nefícios que sejam significativos, ou peças de máquinas" que tem que ser hoje marcada da empresa.
sustentáveis e ao mesmo tempo por uma postura colaborativa,
interessantes para os jovens que muito horizontal, quase achatada Se quisermos dar nomes às coi-
querem recrutar, mas sobretudo em termos hierárquicos, muito sas, que valores é que podemos
que possam propor um plano de envolvente e capaz de produzir dizer que estão a emergir dentro
desenvolvimento pessoal, de rea- a participação dos trabalhado- das empresas neste momento?
lização pessoal a cada um destes força na construção de uma res. Mas também os quadros da Creio que estamos cada vez mais
jovens, que seja suficientemente cultura forte na empresa: o líder empresa são essenciais e sem os distantes de organizações que
atrativo para que eles escolham ou os colaboradores? É uma quais é difícil ter sucesso. Há aqui são máquinas e mais distantes
esse projeto e não outros. relação de interdependência, uma dinâmica de interdependên- de tratar as pessoas como robôs
ambos têm essa força e essa cia entre lideranças e liderados, ou peças de máquinas. Hoje as
Na sua opinião, quem tem mais responsabilidade. Evidentemen- em que ambos têm responsabi- empresas têm de ser capazes de
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Abertura de Leiria In, iniciativa que pretende despertar vocações para a indústria
gerar sentido e propósito para aquilo que a empresa precisa "Antigamente tí- externos. Significa que Ubuntu
os seus profissionais, têm de ter de fazer para ser produtiva e nhamos lideranças é hoje também muito aplicado à
uma visão clara, partilhada e a competitiva e também aquilo autocráticas, muito gestão e às empresas, como uma
capacidade de mobilizar todos os que gera uma boa imagem. Pode verticalizadas, muito filosofia e uma ética social que
seus trabalhadores, do mais ele- haver coincidência entre estas fechadas. Agora é valoriza a interdependência e
vado nível da hierarquia ao mais duas dimensões. Hoje as empre- preciso um modelo de neste caso por exemplo em que
simples, em torno de uma visão sas procuram ser competitivas e liderança colaborati- os acionistas são responsáveis
partilhada de uma empresa da capazes de terem o seu próprio vo, servidor, que seja pelos quadros da empresa e os
qual todos são corresponsáveis. espaço e projetos com sucesso capaz de responder quadros da empresa pelos resul-
apostando também em ganhos a este desafio de um tados que os acionistas podem
Essa humanização das empre- de imagem, prestígio que, por novo modelo de orga- alcançar. Há esta dinâmica de in-
sas é genuína ou é no fundo uma exemplo nas questões de recruta- nização" terdependência e isto quer dizer
ação de marketing, um show off mento são importantes. uma nova cultura muito diferen-
que ajuda a vender a imagem te da era industrial, em que uma
da empresa? Mais do que tudo, Em relação à filosofia Ubuntu, empresa pura e simplesmente
esta necessidade é incontornável a que está ligado, de que forma olhava para os recursos humanos
para as empresas que, se não se- é que ela se transporta para como extensões das máquinas,
guirem este caminho, vão perder as empresas. Pode explicar? A eram peças de toda uma maqui-
competitividade e a possibilidade filosofia Ubuntu que podemos de entender-se como interdepen- naria humana e não humana.
de concorrer à escala global. As traduzir por “eu sou porque tu dentes, como capazes de gerar Hoje as empresas sabem muito
empresas têm obrigatoriamen- és”, é uma expressão muito clara sentido e propósito. As empre- bem que têm de funcionar com
te de fazer esse caminho para que tem tudo a ver com a vida sas precisam de valorizar essa as pessoas que nela trabalham
serem competitivas e terem o seu hoje da sociedade no seu todo dimensão de relação dentro dos bem como com os seus clientes
espaço próprio. Pode acontecer e das empresas em particular, seus quadros, mas também de e fornecedores de uma forma
e não é estranho que aconteça no que diz respeito a que hoje as relação com os seus stakeholders interdependente.
que haja uma coincidência entre empresas e instituições precisam mais relevantes, seja internos ou
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ro já sabe onde o pod
existe, mas no futu
Este artigo ainda não
Isso pressupõe um outro estilo "Sublinho três ensina- socialmente aceitável. Os novos muito específico e intrínseco. O
de liderança. Que característi- mentos de Mandela. O modelos de liderança e de gestão, segundo é que “o impossível é o
cas tem essa liderança? Antiga- primeiro é que nin- baseados na perspetiva Ubuntu que ainda não está feito” e que
mente tínhamos lideranças au- guém é invisível e que e na perspetiva de colaboração e deve haver a ambição, a expec-
tocráticas, muito verticalizadas, deve tratar-se cada interdependência, são o caminho tativa e a esperança de alcançar
muito fechadas. Agora é preciso pessoa com a digni- para empresas saudáveis com novos objetivos e vencer novos
um modelo de liderança colabo- dade devida e com a futuro. desafios. A terceira dimensão,
rativo, servidor, que seja capaz de noção de que é insubs- também muito útil para a vida
responder a este desafio de um tituível e tem um valor Que ensinamentos de Nelson das empresas, é o que Mandela
novo modelo de organização. muito específico e Mandela, naquilo que foi a sua referia muitas vezes: construir
intrínseco" liderança, podem ser aplicados sempre a partir de um olhar
Isso é compatível com o lucro? com utilidade e com resultados sobre o melhor que as pessoas
Não só é compatível como é a positivos pelas empresas? Sub- tinham e como é que poderiam
única forma sustentável de gerar linho três ensinamentos de Man- desenvolver todo o seu poten-
lucros quer financeiros quer dela. O primeiro é que ninguém cial, e aquilo que tinham de
lucro social para todos os sta- é invisível e que deve tratar-se talento e capacidades e construir
keholders envolvidos. Sem esta cada pessoa com a dignidade a partir daí. São três lições de
perspetiva, uma empresa não é devida e com a noção de que é Mandela úteis para a vida das
rentável, não é sustentável, não é insubstituível e tem um valor empresas. l
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 57
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Socem
A felicidade como método
para gerar mais produtividade
A Socem tem características de empresa “Google minded”. Um espírito
que assenta na ideia de criar espaços mais agradáveis para trabalhar
e dar mais valor às pessoas. Fatores que ajudam ao crescimento,
aumentam a capacidade de atração e a produtividade da organização
“Éramos nove irmãos e todas as Socem, é um dos aspetos mais “Mais benefícios, mais E, depois, há também os bene-
quintas-feiras um senhor sem- valorizados. “Eu estou próxi- retorno. Existe uma fícios 'mais práticos'. Os tra-
-abrigo vinha almoçar connosco. mo das pessoas, por exemplo, correlação direta, se a balhadores têm médico duas
Às vezes ficávamos um bocadi- almoçamos juntos na empresa. O gestão for de proximi- vezes por semana (que pode ser
nho ofendidos, porque a comida relacionamento existente entre dade. Mas também há extensível à família), a farmácia
já era tão pouca para tantos, mas o administrador, equipa de ad- outro tipo de respon- traz-lhes os medicamentos. O
a minha mãe dizia que só era ministração e o funcionário mais sabilidades: temos de subsídio de alimentação é de
preciso adicionar mais água”. humilde da organização é muito olhar para a equipa de 6,80 euros, mas no refeitório da
próximo. E temos uma forma de forma a não permitir empresa cobram-se apenas 3,80
Um dos protagonistas desta estar em que toda a gente tem a 'maçãs podres', porque euros por refeição. Há também,
história é Luís Febra, diretor-ge- máxima responsabilidade: não afetam todo o princípio entre outros benefícios, protoco-
ral do grupo Socem, que reco- há responsáveis, o responsável da cultura empresarial. los de seguros com vantagens no
nhece a influência da educação é cada pessoa perante a sua fun- Somos mais exigentes, valor a pagar pelos segurados.
familiar na forma como hoje se ção”, explica Luís Febra. mas também damos
relaciona com os colaboradores. mais às pessoas que se “Estes benefícios, de alguma
“Somos o produto da educação, Esta dinâmica permite construir empenham mais” forma, não são dinheiro real, mas
mas também aprendemos com pessoas com mais autonomia e são salário real. Fazemos tudo
a vida a perceber que cada com- vontade de crescer - “É dar-lhes o que está ao nosso alcance, às
portamento recebe das pessoas liberdade de crescer. É isso que vezes sem custos para a empre-
um retorno diferente. É um misto fazemos aqui. E, por outro lado, sa, mas com benefício para o
de racionalidade e emoção, de sempre que há uma oportunida- funcionário, para melhorar a sua
inteligência emocional, porque de, a nossa política é fazermos qualidade de vida. Eu costumo
se tivermos pessoas felizes é uma busca de competências e dizer que trabalhar na Socem
natural que deem mais retorno”. privilegiar as oportunidades de vale 200 ou 250 euros líquidos a
recrutamento interno”, adianta. mais em termos de salário real,
m
A proximidade, no caso do grupo em relação a qualquer outra
60 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
empresa da região”, destaca Luís “Gestão de talentos não Os próprios edifícios estão cons- consideradas pouco habituais,
Febra. é a questão dos gradua- truídos para responder à filosofia Luís Febra conta: “Todos os
dos e dos doutorados de bem-estar no trabalho: “Todos anos vou visitar os vizinhos da
A empresa também faz distri- - é relevante, porque os benefícios são criados de empresa pelo Natal e levar-lhes
buição de resultados, premeia o quem faz determina- forma a que as pessoas não se um presente. Para agradecer-lhes
mérito, incluindo dos melhores das etapas de vida na sintam numa fábrica, mas sim e pedir-lhes desculpa pela perda
alunos filhos de funcionários. formação já tem objeti- num espaço agradável para da qualidade de vida causada
No ano passado distribuiu vos muito claros e algu- trabalhar, como se sentiriam na pela nossa presença. Se tiver-
cerca de sete mil euros e paga ma inteligência -, mas o escola, na universidade ou em mos esta postura, que não custa
a propina ao melhor aluno do talento é um misto de qualquer outro lugar”. nada, as pessoas ficam felizes,
12º ano de escolaridade que capacidade intelectual, devolvem, vêm aqui almoçar
entra para a universidade. É uma vontade e sonho” É no âmbito deste espírito que [preço igual ao dos funcionários],
série de benefícios que têm um a Socem tem um grupo de meia falam bem de nós e isso traz-nos
bocadinho de responsabilidade centena de funcionários, de cariz retorno”, explica o diretor-geral
social da empresa, diferentes da social, que organiza eventos, da empresa. “Nós não temos uma
questão salarial, para as pessoas como uma sardinhada anual, e relação com os funcionários, par-
se sentirem bem e que são mais todos os anos elege uma institui- ceiros ou a comunidade, como
valorizadas do que em qualquer ção à qual dedica a sua energia, plano estratégico - acontece na-
organização concorrente”. seja respondendo a necessida- turalmente. Criámos uma lagoa,
todo o princípio da cultura em- des específicas ou financeiras. já vieram helicópteros carregar
“Mais benefícios, mais retorno. presarial. Somos mais exigentes, O departamento de compras vai água duas ou três vezes – ótimo!
Existe uma correlação direta, se mas também damos mais às convencendo, ao longo do ano, Estragaram a bomba, quero lá
a gestão for de proximidade. Mas pessoas que se empenham mais os fornecedores a participarem saber, estamos a ser importantes
também há outro tipo de respon- - é um processo natural, nem se- e o compromisso da empresa é para a comunidade. Se a mata
sabilidades: temos de olhar para quer tem objetivos económicos”, dobrar o valor angariado. tivesse ardido, quantas bombas
a equipa de forma a não permitir garante o diretor-geral da Socem. não custaria? Não quero saber,
'maçãs podres', porque afetam Entre outras iniciativas, algumas nada disto é meu e estamos aqui
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Entrevista
A cultura empresarial converteu- pronta é uma sociedade anónima cooperativas, mas ambas podem mercados a que, de outra forma,
-se no principal desafio das or- e é uma organização de produto- ser organizações de produtores, teriam dificuldade em chegar.
ganizações. Há diferenças entre res (OP). Isto significa que os pro- uma vez que não se abandona a
desenvolvê-la numa organização dutores que são sócios colocam os lógica empresarial. É uma figura Esta cultura é a chave para
de produtores e numa sociedade seus produtos no mercado através que foi pensada para permitir o conseguir a excelência empresa-
anónima ou limitada? A Horta- da Hortapronta. É diferente das acesso de todos os produtores a rial? Isto também é aplicável às
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 63
organizações de produtores? Há A generalidade das companhias novas exigências de certificação jovens? Claro que é possível haver
duas questões de organização a mundiais considera a cultura or- de qualidade. São positivas para benefícios adicionais, mas isso
ter em conta. Uma, de organização ganizacional como um elemento todos. depende muito de empresa para
da produção, que é no contac- crítico. O que pensa deste assun- empresa e de sector para sector. É
to com os produtores que são to? Claro que sim, a boa cultura Colaboradores de diferentes sobretudo necessário manter um
membros da OP, para definição e organizacional é chave para que nacionalidades interiorizam a equilíbrio entre os resultados das
melhoria das produções, garantia tudo funcione numa empresa e a cultura da empresa de maneira empresas e a remuneração justa
da qualidade. Outra, no tratamen- Hortapronta não é exceção. Com a diferente? Uma parte significativa dos seus trabalhadores.
to do produto depois de chegar às agravante, no nosso caso, em que do trabalho da Hortapronta é o
nossas instalações e até chegar ao uma parte significativa depende mesmo, seja feito aqui ou noutro Há a ideia de que os jovens estão
consumidor final. de fatores que não controlamos, país qualquer. Não temos tido influenciados pelo “espírito Goo-
como a meteorologia. Ou seja, dificuldades na integração de gle”. Não querem trabalhar na
Que medidas tem desenvolvi- ainda temos de ter em conta esse trabalhadores de outras naciona- indústria ou na agricultura. Sente
do e prevê desenvolver para a fator na nossa organização, o que lidades. este problema? A agricultura não
promover? A Hortapronta está a implica que nada falhe para que os é um sector visto como muito
caminho de comemorar 30 anos nossos produtos possam chegar à Noutra área: hoje é difícil contra- apelativo para os jovens, mas
com este nome, mas na verdade mesa dos portugueses e também tar e fixar mão-de-obra em geral. alguns têm conseguido instalar-se
é o produto de uma história com aos nossos clientes estrangeiros. Como é que se pode resolver este e ter bons resultados. Não podere-
mais de 60 anos de experiência problema? É sobretudo difícil para mos sobreviver sem agricultura
num sector em que a confiança Quais são as principais dificulda- os produtores terem mão-de-obra e sem agricultores e, portanto, é
com o produtor é fundamental. des que sente quando é preciso para as colheitas. Os imigrantes fundamental que acabe uma certa
Foi crescendo com base nessa tomar medidas nesta área? Há têm sido parte da solução. ideia negativa e depreciativa que
confiança. E temos conseguido sempre, como em tudo na vida, durante anos pesou sobre o sector
que com os colaboradores se resistência às mudanças. Mas É possível às empresas imple- primário.
desenvolva também uma relação temos conseguido adaptar-nos às mentar benefícios, além dos
de confiança. mudanças que as novas tecno- salariais, que ajudem a fixar os
logias têm trazido e também às trabalhadores, sobretudo os
64 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 65
A inovação é um pilar
fundamental
para a sobrevivência
das empresas
A inovação foi o tema central de na cultura da empresa, nos pro- "Ter equipas dedicadas inovado essencialmente através
um dos painéis do Link Lab, uma cessos, no modelo de negócio”. apenas à inovação é da internacionalização para mer-
iniciativa no âmbito do projeto muito difícil para as cados menos prováveis, como a
AEP Link, promovido pela Asso- Para contribuir para a inovação PME, em termos de Nigéria, e apostando na inovação
ciação Empresarial de Portugal, no negócio, Francisco Barrei- custos, mas isso não ao nível dos processos internos e
que decorreu no inicio do mês ro da Silva adianta que conta impede a inovação. do modelo de negócio.
de julho, na sede da NERLEI, com equipas responsáveis por Temos de olhar para
em Leiria, com a presença de desenvolvimento de produto, ela como um todo, e ter No caso da Artebel, o diretor fi-
meia centena de empresários. A assim como consultoria interna. uma cultura de inova- nanceiro da empresa, Jorge Silva,
cultura empresarial, naturalmen- “Ter equipas dedicadas apenas ção como prioridade, conta que “a inovação está den-
te, também esteve presente no à inovação é muito difícil para questionar todos os tro das empresas”, pelo que a sua
discurso dos oradores. as PME, em termos de custos, processos, e incentivar “equipa reúne regularmente para
mas isso não impede a inovação. este mindset junto de recolher sugestões internas, para
O administrador do Grupo JSilva Temos de olhar para ela como todos os colaborado- encontrar soluções de melhoria
e da Rico Gado Nutrição, Fran- um todo, e ter uma cultura de res. Quanto a impedi- dos produtos, da produção, e
cisco Barreiro da Silva, encara inovação como prioridade, mentos e restrições, os mesmo no relacionamento com
a inovação como uma inevita- questionar todos os processos, e baixos rendimentos o cliente. Cada funcionário tem
bilidade para crescer e o tecido incentivar este mindset junto de são um impedimento" como contribuir para a inovação.
empresarial considera que fazer todos os colaboradores. Quanto Mas é preciso manter as pessoas
diferente é premissa para sobre- a impedimentos e restrições, Francisco Barreiro da Silva motivadas, fazê-las sentir-se
viver. Além disso, entende que “a os baixos rendimentos são um administrador do Grupo JSilva parte da estrutura, posicionar
inovação deve ser algo holístico, impedimento”, afirma. e da Rico Gado Nutrição a empresa e as pessoas como
global, não se limitar à compra referência”.
de máquinas, ou ao investimento A Rico Gado Nutrição, que opera
em equipamentos, há que inovar num sector tradicional, tem Por outro lado, adianta Jorge
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 67
O administrador da Alferpac,
Luís Ventura, considera que a
inovação passa por uma multi-
plicidade de fatores interligados,
como pela educação/formação
dos jovens, formando-os para a
inovação e para os novos mer-
cados, por aumentar os rendi- Francisco Barreiro da Silva, Isabel Marto, Jorge Silva e Luís Ventura
mentos das pessoas e reduzir os
impostos, nomeadamente o IVA. mas podem ser novos grandes mutuamente, identificar, poten- vidades de inovação, para apoiar
motores para o grupo”, adianta. ciar e concretizar novas oportu- a inserção das PME na economia
A empresa criou um departa- nidades de negócio e parceria. digital e captar investimento.
mento interno, assente numa O projeto nacional AEP Link visa
rede de comunicação, que foi melhorar a dinâmica do ecossis- Pretende desenvolver uma plata- A iniciativa, promovida pela
desenvolvendo alguns projetos. tema empresarial, desenvolver e forma para facilitar o desenvolvi- AEP – Associação Empresarial de
“O investimento nos produtos de- aprofundar a colaboração entre mento de negócio nas PME, uma Portugal, envolve 1.200 PME, 22
senvolvidos é um desafio, assim PME e outros parceiros que, rede nacional de colaboração associações empresariais, 12 co-
como o tempo que leva a criá-los, com a partilha de know-how e para acelerar a identificação de munidades intermunicipais, oito
acima de tudo pela investigação, influência, poderão beneficiar parceiros para a promoção de ati- instituições de ensino superior.l
68 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Opinião
Transformação digital:
o salto para a inovação
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Gallo Vidro
Desmistificar o bicho-papão da
indústria e atrair as novas gerações
A indústria do vidro já não é pesada e, para se produzir
uma garrafa, há muito que não é necessário soprar por um
canudo. Esta, porém, ainda é a imagem que permanece.
Para desfazer este equívoco, a Gallo Vidro está a mexer na
sua “cultura", com resultados muito positivos
À pergunta “que perfil devem ter de colaboradores. Não é o caso. A trabalho, não deixa de surpreen- da Indústria, Henrique Monteiro,
as pessoas que a empresa quer Gallo Vidro – sucessora da Ricardo der. Mas é isso que está a aconte- diretor da Gallo Vidro, e Paulo
contratar”, Paulo Mateus, respon- Gallo e integrada desde 2003 no cer na Gallo Vidro, com particular Mateus explicaram ao REGIÃO
sável de recursos humanos, res- grupo espanhol Vidrala – é uma incidência desde o ano passado. DE LEIRIA o interesse da empresa
ponde: “a pergunta não deve ser fábrica de vidro no centro da A razão é esta: “desmistificar este por este tipo de iniciativas e de
colocada dessa maneira, mas sim Marinha Grande, cujo início de bicho-papão que a indústria ainda que forma estão “a tentar mudar
que perfil temos nós de ter para atividade remonta ao século XIX e representada é para os jovens”. o conceito de indústria junto das
acolher esta nova geração”. que emprega 270 pessoas. gerações mais novas”. Sobretudo,
Na sequência de uma visita à há que afastar a ideia de que “é feia
Esta seria uma resposta plausível Pensar que é a fábrica que tem de fábrica, de um grupo de alunos do e pesada” e que, “para fazer vidro,
para uma pequena empresa de ajustar a sua cultura aos jovens ensino secundário que integrou é preciso soprar num canudo”.
serviços, nova, com meia dúzia que estão a entrar no mercado de o programa Leiria In – Semana Henrique Monteiro esclarece que,
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 71
hoje, o objetivo da indústria é ter “Be Healthy” empresa saudável. e sessões de ginástica laboral. Um e exames. Mas pode também, se
cada vez menos trabalho manual São cinco os âmbitos em que fisioterapeuta desloca-se duas o quiser, usar estes recursos para
e cada vez mais trabalho de valor assenta: alimentação, atividade vezes por semana à unidade para, outras ações de promoção de uma
acrescentado. Sublinhando que no física, saúde, conciliação da vida em sessões de 10 minutos, convi- vida saudável como consultas de
atual processo de fabrico ninguém profissional e pessoal e relação dar os colaboradores a uma pausa tabagismo.
toca no vidro, dá como exemplo com a comunidade. Na explicação e a fazerem vários exercícios,
que, num contexto muito automa- de cada uma destas dimensões nomeadamente de alongamento. De forma a promover a concilia-
tizado, “a mais-valia quando temos Paulo Mateus dá exemplos. No ção da vida profissional com a
um senhor a lubrificar o molde, âmbito da alimentação, a empresa Na saúde, a empresa tem tentado vida pessoal, a Gallo Vidro decidiu
não é ele saber lubrificar o molde, disponibiliza aos colaboradores tirar melhor partido do posto construir calendários de turno de
mas saber quando é necessário fruta variada. “Não é alimentar as médico que tem, desde há anos, a cinco anos, dando aos colabora-
lubrificar o molde”. pessoas mas é dar esse clique para funcionar com um enfermeiro, um dores a possibilidade de progra-
que se crie um hábito saudável”. médico de medicina do trabalho marem a sua vida por um espaço
“Empresa saudável” e um médico de família. Hoje a temporal mais longo. Recentemen-
Na atividade física, foi criado um Gallo Vidro consegue acompa- te, organizou também o segundo
Foi em novembro do ano passado ginásio na fábrica, de que os cola- nhar a saúde dos seus colabora- passeio de bicicleta, chamando
que a empresa deu, formalmente, boradores podem usufruir após o dores “de forma diferenciada e famílias e trabalhadores já na
início a esta mudança de cultura, horário de trabalho. A fábrica tem quase pessoal”, com os médicos reforma.
com o lançamento do projeto ainda proporcionado aulas de ioga a prescreverem medicamentos
72 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Do envolvimento com a comu- mento. Henrique Monteiro adianta O diretor da fábrica não esconde a
nidade, Paulo Mateus destaca que se trata de um projeto-piloto satisfação que estes resultados lhe
uma ação de solidariedade com no seio da Vidrala e que, a ser bem dão, salientando que se trata de
a ADESER – Associação para o sucedido, será estendido a outras um inquérito anónimo. E não tem
Desenvolvimento Económico e unidades de produção do grupo. dúvidas de que os bons resultados
Social da Região da Marinha Gran- se devem ao projeto “Be Healthy”.
de e Henrique Monteiro sublinha Os primeiros resultados são “Não pode ser coincidência, mos-
as parcerias que têm vindo a ser positivos, como ficou patente no tra um trabalho por trás”, refere.
estabelecidas com instituições de inquérito deste ano feito à satis- Quando “veem que a cultura da se- "A pergunta não deve
ensino e formação e que têm per- fação dos colaboradores e que gurança se sobrepõe à cultura do ser 'que perfil devem
mitido estreitar relações. O Leiria colocam a Gallo Vidro como uma rendimento e que o valor principal ter as pessoas que que-
In, promovido pelo Politécnico das empresas Vidrala onde o grau desta organização é a segurança remos contratar', mas
de Leiria e pela Fórum Estudante, de satisfação dos colaboradores é de cada pessoa, isso influencia sim que perfil temos
é exemplo disso, mas o diretor maior. Henrique Monteiro avança no imediato", porque, “diz qual é nós de ter para acolher
da Gallo Vidro realça ainda os que as três principais razões pela o estado de espírito da fábrica”, esta nova geração”
estágios profissionais através do quais nove em cada dez cola- conclui.
Cenfim ou as bolsas de estudo no boradores recomendam a Gallo Paulo Mateus
ISDOM destinadas aos melhores Vidro para trabalhar prendem-se A segurança como fator responsável de Recursos
alunos. com três fatores. Em primeiro diferenciador Humanos
lugar, as condições de trabalho.
Trabalhadores recomendam a Em segundo, as remunerações e A segurança e o bem-estar das
empresa condições salariais, sendo que o pessoas é o ponto pelo qual
diretor reconhece que a empresa Henrique Monteiro inicia a visita
Longe de ser um projeto fechado, paga acima da média do sector e à fábrica e que desenvolve na con-
o “Be Healthy” é encarado como de toda a indústria da região. E, em versa que mantém com o REGIÃO
um processo em curso, que vai so- terceiro, é apresentado o trabalho DE LEIRIA. É um dos fatores que
frendo melhorias e ajustamentos em equipa. considera fundamentais para ter
sugeridos por um comité de segui- sustentabilidade na indústria do
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A segurança é um dos
fatores mais impor-
tantes que temos de
desenvolver para con-
seguir chegar a níveis
de acidentalidade que
não sejam problema.
Tem que ser o con-
trário: um fenómeno
diferenciador. É nossa
responsabilidade,
moral e social, manter
vidro. “A segurança é um dos fato- a saúde dos nossos tra-
res mais importantes que temos balhadores e para isso
de desenvolver para conseguir estamos a trabalhar há
chegar a níveis de acidentalidade muitos anos no sentido
que não sejam problema. Tem de melhorar as condi-
que ser o contrário: um fenómeno ções de trabalho"
diferenciador. É nossa responsa-
bilidade moral e social manter a Henrique Monteiro
saúde dos nossos trabalhadores diretor da Gallo Vidro
e, para isso, estamos a trabalhar
há muitos anos no sentido de me-
lhorar as condições de trabalho.
Muito longe vai o tempo em que as
pessoas morriam na composição".
Opinião
Desafios do presente e
domesticação do futuro
“Trate-me por Stephen”, disse o as- "Com o crescente colaboradores vão desenvolvendo
trofísico mais relevante do século impacto das necessi- a sua atividade sem muita ligação
XX, no início de uma entrevista, dades de produção e com as reais necessidades da
de forma simples, mas desconcer- a urgência do “fazer organização.
tante, na sua cadeira de rodas e para ontem”, os proces-
através de um sintetizador de voz. sos de comunicação Com o crescente impacto das
“Espero que a ciência e a tecno- vão-se tornando cada necessidades de produção e a
logia ofereçam as respostas aos vez mais ténues, as urgência do “fazer para ontem”,
grandes desafios, mas serão preci- reuniões começam a os processos de comunicação
sas pessoas, seres humanos, com deixar de fazer sentido, vão-se tornando cada vez mais
conhecimento e entendimento, a comunicação escrita ténues, as reuniões começam a
para implementar essas soluções”. começa a ganhar um deixar de fazer sentido, a comu-
É arrebatador e coloca-nos no peso cada vez maior, as nicação escrita começa a ganhar
ARTUR FERRAZ centro de um dos períodos mais pessoas raramente se um peso cada vez maior, as
Consultor para a gestão estratégica fascinantes da breve história da confrontam em termos pessoas raramente se confrontam
de pessoas humanidade. de ideias e visões" em termos de ideias e visões. Os
planos estratégicos tendem a ser
Começa a ser um lugar comum documentos só do conhecimento
dizer que estamos a viver um de alguns e a própria missão e os
período de grande mudança, valores apregoados nos sites de
começa a ser pouco inovador re- inerentes a novos enquadramen- muitas empresas nunca chegam
ferir que os avanços tecnológicos tos económicos, sociais e culturais aos seus destinatários naturais. O
vão revolucionar a forma como têm sentido necessidade de olhar crescimento rápido dos quadros
interagimos com o meio e até con- para as suas operações e tentar de pessoas e a existência de estru-
nosco mesmos. São práticas já tão pensar, de forma diferente, a sua turas não pensadas para o futuro,
interiorizadas que não chegamos capacidade produtiva. No entanto, têm provocado alguma dificul-
a pensar na quantidade de infor- as dificuldades são muitas e dade em alinhar as expectativas
mação que teve de ser processada, variadas, a começar pela forma dos agentes das organizações. A
através de sistemas globais, para como os sistemas organizacionais crescente digitalização da econo-
obtermos uma simples informa- reagem à necessidade de mudan- mia vem trazer mais desafios às
ção como os roteiros habituais, ça. Estes sistemas, influenciam e organizações que têm de concor-
automaticamente calculados pelo são influenciados pela realidade, rer em mercados globalizados e
nosso smartphone. criando cenários que, muitas complexos, com características
vezes, estão francamente desajus- muitos díspares.
Muitas organizações, preocupadas tados. Estes provocam o desenvol-
com as crescentes dificuldades vimento de crenças, nas quais os Estas transformações carecem
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Pontuações:
Entre 21 a 35 pontos
Necessária intervenção. A organização já demonstra alguma
atenção aos desafios futuros.
Entre 36 a 45 pontos
Estamos moderadamente preparados, a nossa equipa está a
caminhar com atenção aos desafios do conhecimento.
Superior a 45 pontos
Parabéns!! Estamos a navegar por caminhos complexos, a
nossa organização está definitivamente a encarar o futuro de
mente aberta!!! Somos um exemplo a seguir, seguramente!!!
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 77
1 A empresa possui uma Política de Gestão de Pessoas expressamente definida, ou seja, um conjunto de princípios e
de convicções que fundamentam a ação e os atos da direção e chefias nas relações com os colaboradores?
2 Existem equipas de projeto com elementos internos e externos, incluindo parceiros de negócios,
concorrentes, clientes e fornecedores?
3 Existem rotinas de melhoria contínua e práticas suportadas por tecnologia, big data e analytics?
5 As equipas de projeto são remuneradas de acordo com os objetivos e resultados alcançados dentro dos tempos definidos?
8 Existem parcerias com diversas empresas (concorrentes, clientes e fornecedores) para projetos específicos,
com o objetivo de agregar valor ao produto / serviço?
10 As ideias provindas de vários níveis da organização são tidas em conta para a tomada de decisões?
11 Existem rotinas para pensar estrategicamente o negócio, envolvendo vários níveis da organização?
12 O feedback dos clientes e as reclamações são partilhados com todos os níveis da estrutura como forma de aprendizagem?
15 A otimização dos processos operacionais rotineiros, através do uso de sistemas digitais é uma preocupação constante na empresa?
18 A organização apoia novas modalidades de trabalho, inclusão e equilíbrio entre vida profissional e pessoal?
20 Os percursos formativos são desenhados pela organização e estão articulados com os sistemas de avaliação de competências?
Total
Questionário elaborado no âmbito do programa Loading New Leaders
78 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Competência é a palavra-chave
“Cultura não se copia!”, exclama um dos empresários numa
resposta ao inquérito que fazemos nesta edição das 100 Maiores e
Melhores Empresas. É uma ideia mestra, designada muitas vezes
de identidade própria, em que todos os elementos da organização
têm de estar envolvidos. E estar atentos a diferentes palavras e
atitudes decisivas, bem como a perigos, sempre à espreita, para
dificultar o sucesso de uma estratégia ou tática
1
O que é, para si, a cultura
de uma empresa?
2
Três palavras que
correspondam a três alicerces
em que assente uma cultura
forte de empresa.
3
Que fatores podem intoxicar
a cultura empresarial?
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Opinião
O admirável mundo
da gestão de pessoas
2019. Após décadas de um esfor- “Aqui está, no meu en- já a grande questão nacional: se
ço verdadeiramente resiliente, a tender, mais de 50% da já sabemos isto porque conti-
gestão de pessoas entrou de vez minha capacidade de nuamos a ser um dos países da
no dia-a-dia das empresas. Hoje retenção. Se eu dedico europa onde mais se trabalha
é inequívoco que as grandes e tempo de qualidade à (horas contabilizadas) e menos
médias empresas têm um depar- integração (primeiro se produz? Ou seja, porque con-
tamento de recursos humanos do que tudo) e à for- tinuamos a ter tanto desperdício
e as pequenas empresas com mação do meu novo nas nossas equipas? Esta é ques-
frequência recorrem a serviços colaborador, a probabi- tão ainda hoje a questão central.
de apoio à gestão de pessoas. lidade de o reter sobe Sabemos como o fazer?
drasticamente”
Vamos chamar-lhe gestão de A pedra basilar do sucesso de
pessoas e é este o nosso ponto um departamento de gestão de
PATRÍCIA ERVILHA de partida. Na prática a designa- pessoas, tenha ele um colabo-
Especialista em Gestão de Pessoas ção não é fundamental, embora rador ou vinte, é a honestidade,
reconheça que na teoria até o é. a veracidade do que se propõe
Então gerir pessoas à entrada da fazer. Isto é, se o objetivo da
terceira década do século XXI é minha empresa é ganhar um
finalmente uma prioridade: das “great place to work” ou ficar no
organizações positivas, à felicida- top 20 melhores empresas para
de no trabalho, do “coaching” ao trabalhar, de uma qualquer enti-
desenvolvimento pessoal e pro- dade, não vale o esforço. Ganho
fissional, a panóplia de opções afirmar alguns princípios que me o “selo” mas as minhas pessoas
que se oferecem às empresas parecem necessários, para que ficam exatamente como estavam
pode criar algum ruído naquilo não se arrisquem extremismos porque não foi genuíno. O efeito
que é verdadeiramente central. ou investimentos sem retorno. marketing aqui deve ser muito
bem doseado e é verdade que as
Trabalho com e para pessoas O primeiro princípio que se empresas procuram ser reconhe-
há 20 anos. Da era da formação afigura lógico mas de sublinhar: cidas como bons empregadores
profissional tradicional, alta- pessoas motivadas são mais porque precisam de colaborado-
mente financiada pela União produtivas. Não há dúvida e não res e não há mal nenhum nisso.
Europeia, à era da felicidade no é novo. Pessoas satisfeitas traba- Precisam apenas de distinguir
trabalho, vi e fiz o suficiente para lham mais e melhor. Aqui entra aquilo que é verdadeiro e bom e
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 85
por isso utilizável em termos de A integração dos novos colabo- Mas também preciso de receber Uma empresa que se pretenda
marketing, daquilo que é vazio radores, pedra basilar do sucesso informação sobre a forma como sustentável, cria uma estratégia
de impacto na vida dos colabo- de todas as relações empregador/ o meu trabalho enquanto líder é em torno destes quatro grandes
radores. colaborador. Aqui está, no meu avaliado. No meu entender e ten- temas e estou segura de que verá
entender, mais de 50% da minha do como prioridade um critério os indicadores de RH a crescer
Tendo isto presente, diria que capacidade de retenção. Se eu forte de justiça, só uma avaliação rapidamente.
identificamos as áreas de inter- dedico tempo de qualidade à 360º (não feita apenas do topo
venção da gestão de pessoas em integração (primeiro do que para a base, mas também da base Em jeito de resumo, é tempo de
quatro grandes grupos. tudo) e à formação do meu novo para topo e entre pares) permite olharmos para os colaboradores
colaborador, a probabilidade de que todos se sintam confortáveis. das empresas como pessoas glo-
O recrutamento, onde uma boa o reter sobe drasticamente. bais, que têm interesses, ritmos e
estratégia de implementação de Finalmente, a tão falada gestão vontades distintas, perceber que
marca pode atrair mais e melho- A avaliação de desempenho das de talento. Qual é a estratégia não existem receitas mágicas
res colaboradores, sobretudo em minhas equipas. E posso ter uma da minha empresa para que as que tragam resultados semelhan-
tempos de pleno emprego, onde equipa de dois ou de dez, não é pessoas de aqui trabalham se tes para pessoas diferentes e aci-
são as pessoas que escolhem as relevante, eu preciso sempre de desenvolvam na sua atividade ma de tudo, respeitar a diferença
empresas e não as empresas que partilhar com as pessoas a forma profissional, cresçam, melhorem. e valorizar a diversidade. l
escolhem as pessoas. como eu avalio o seu trabalho.
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Compromisso
Qualidade
Inovação
Design sustentável
agir e investir
Formação
Deloitte apoia
curso no IPLeiria
aspetos económicos, ambientais ESAD.CR. Esta formação destina- portuguesas de ensino superior,
e culturais, bem como os seus -se a todos os estudantes matricu- que pretendam criar e explorar
representantes e estereótipos”, lados em programas de licencia- projetos originais relacionados
explica a responsável pelo wor- tura, mestrado e doutoramento com os quatro locais Património
kshop, Carla Cardoso, docente da na área do design, em instituições da Humanidade. l
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Workshop
Impacto do turismo
no património
Análise
Em 2018 o ranking apresenta
39 empresas com lucros acima
Maiores crescem 5% em
de 1 milhão de euros, 46 empre-
sas acima de 100 mil euros, 10
empresas com lucros até 100 mil
vendas e 7% em resultados
euros e apenas cinco empresas
com prejuízos.
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Indicador
Crescimento do volume de negócios
Crescimento do resultado líquido
Rentabilidade das vendas
Margem EBITDA
Rentabilidade do ativo
Rentabilidade do capital próprio
Rentabilidade do capital empregue
Autonomia financeira
Liquidez geral
Dívida líquida sobre EBITDA
98 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Ranking
As 100 Maiores Empresas
segundo o volume de negócios de 2018
2 Mibepa - Importação, Comércio e Exportação, Lda. 75 Leiria/Leiria 46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e.
3 Racentro - Fábrica de Rações do Centro, S.A. 31 Leiria/Leiria 10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura)
4 Roca, S.A. 21 Leiria/Leiria 23420 Fabricação de artigos cerâmicos para usos sanitários
5 Auto Júlio, S.A. 79 Leiria/Caldas da Rainha 45110 Comércio de veículos automóveis ligeiros
6 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. 14 Leiria/Porto de Mós 20160 Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias
Metalmarinha - Comércio Internacional de Resíduos Metálicos,
7 61 Leiria/Marinha Grande 46771 Comércio por grosso de sucatas e de desperdícios metálicos
S.A.
8 Bomcar - Automóveis, S.A. 90 Leiria/Leiria 45110 Comércio de veículos automóveis ligeiros
9 Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E. 98 Leiria/Leiria 86100 Atividades dos estabelecimentos de saúde com internamento
Fabricação de rolamentos, de engrenagens e de outros órgãos de
10 Schaeffler Portugal, Unipessoal, Lda. 39 Leiria/Caldas da Rainha 28150
transmissão
11 Bollinghaus Steel, S.A. 26 Leiria/Marinha Grande 24100 Siderurgia e fabricação de ferro-ligas
Conservação de produtos da pesca e da aquicultura em azeite e outros
12 European Seafood Investments Portugal, S.A. 43 Leiria/Peniche 10203
óleos vegetais e outros molhos
13 Perugal - Produção Avícola, Lda. 1 Leiria/Leiria 1470 Avicultura
17 Suinicomércio - Comércio de Suínos, Lda. 76 Leiria/Leiria 46230 Comércio por grosso de animais vivos
18 Lubrifuel - Combustíveis e Lubrificantes, Lda. 78 Leiria/Leiria 46711 Comércio por grosso de produtos petrolíferos
20 VMF - Petróleos, Lda. 72 Leiria/Leiria 46711 Comércio por grosso de produtos petrolíferos
21 Novares Portugal, S.A. 30 Leiria/Leiria 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
22 Lena - Engenharia e Construções, S.A. 100 Leiria/Leiria 41200 Construção de edifícios (residenciais e não residenciais)
23 Iber - Oleff - Componentes Técnicos em Plástico, S.A. 88 Leiria/Pombal 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
24 C.A.C. II - Companhia Avícola do Centro, S.A. 59 Leiria/Leiria 46331 Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos
25 Balbino & Faustino, Lda. 60 Leiria/Alcobaça 46731 Comércio por grosso de madeira em bruto e de produtos derivados
26 LPM - Comércio Automóvel, S.A. 58 Leiria/Leiria 45110 Comércio de veículos automóveis ligeiros
27 Blocotelha - Steel Constructions, S.A. 57 Leiria/Porto de Mós 25110 Fabricação de estruturas de construções metálicas
28 Promor - Abastecedora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. 96 Leiria/Leiria 10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura)
30 Transfor - Engenharia e Construção, S.A. 12 Santarém/Ourém 41200 Construção de edifícios (residenciais e não residenciais)
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 99
Quem está na lista A generalidade das empresas responde atempadamente, permitindo assim a apresentação detalhada e atualizada
das 100 Maiores, ordenadas pelo volume de negócios. No entanto, outras mostram indisponibilidade em fornecer elementos ou enviam-
-nos tardiamente, inviabilizando a entrada no ranking. Santos Barosa, Gallo Vidro, Novadis e Sotrapex foram empresas que optaram por
não responder mas que, com grande probabilidade, ocupariam os primeiros lugares da tabela. Por último, às empresas que não tiveram
oportunidade de responder ou que, por lapso, não chegaram a ser contactadas, o REGIÃO DE LEIRIA solicita o envio da respetiva informa-
ção financeira, que dela daremos conta numa próxima edição.
32 Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. 49 Leiria/Porto de Mós 46460 Comércio por grosso de produtos farmacêuticos
33 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. 10 Leiria/Marinha Grande 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
34 Bernardinos & Carvalho, S.A. 53 Leiria/Leiria 46341 Comércio por grosso de bebidas alcoólicas
36 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. 25 Leiria/Leiria 71120 Atividades de engenharia e técnicas afins
37 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. 16 Leiria/Leiria 41200 Construção de edifícios (residenciais e não residenciais)
39 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. 35 Leiria/Leiria 42110 Construção de estradas e pistas de aeroportos
40 Oliveiras, S.A. 18 Leiria/Batalha 42210 Construção de redes de transporte de águas, de esgotos e de outros fluídos
41 La Redoute Portugal - Vendas à Distância, S.A. 34 Leiria/Leiria 47910 Comércio a retalho por correspondência ou via Internet
42 Transwhite Transportes, Unipessoal, Lda. 85 Leiria/Caldas da Rainha 49410 Transportes rodoviários de mercadorias
48 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 23 Leiria/Leiria 45310 Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis
49 A.B.H. - Comércio de Automóveis, Lda. 68 Leiria/Leiria 45110 Comércio de veículos automóveis ligeiros
50 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. 19 Leiria/Ansião 46720 Comércio por grosso de minérios e de metais
51 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. 63 Leiria/Leiria 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
Sérgio Martins - Comércio de Produtos para a Agricultura e
52 71 Leiria/Alcobaça 10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura)
Pecuária, Lda.
53 Moliporex - Moldes Portugueses Importação e Exportação, S.A. 36 Leiria/Marinha Grande 25734 Fabricação de moldes metálicos
54 Luís Silvério & Filhos, S.A. 55 Leiria/Nazaré 10201 Preparação de produtos da pesca e da aquicultura
55 Transportes Machado & Brites, Lda. 92 Leiria/Leiria 49410 Transportes rodoviários de mercadorias
57 Eureka Plast - Comércio de Matérias Plásticas , S.A. 80 Leiria/Leiria 46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e.
58 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. 54 Leiria/Leiria 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
63 Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. 17 Leiria/Porto de Mós 38322 Valorização de resíduos não metálicos
64 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. 32 Leiria/Marinha Grande 17211 Fabricação de papel e de cartão canelados (inclui embalagens)
Socem - E.D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de
65 47 Leiria/Alcobaça 25734 Fabricação de moldes metálicos
Moldes, S.A.
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 101
67 Avenal Petfood, S.A. 48 Leiria/Leiria 10920 Fabricação de alimentos para animais de companhia
68 Caiado, S.A. 27 Leiria/Leiria 46430 Comércio por grosso de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão
69 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. 38 Leiria/Leiria 86100 Atividades dos estabelecimentos de saúde com internamento
70 DIP - Distribuidora Ibérica de Polímeros, Lda. 83 Leiria/Leiria 46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e.
71 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. 44 Leiria/Peniche 22220 Fabricação de embalagens de plástico
72 Indupla - Plásticos, Lda. 52 Leiria/Marinha Grande 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
73 Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL 46 Leiria/Alcobaça 10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura)
74 EST - Empresa Serviços Técnicos, S.A. 99 Leiria/Leiria 33200 Instalação de máquinas e de equipamentos industriais
79 Americana - Papelaria, S.A. 37 Leiria/Leiria 46491 Comércio por grosso de artigos de papelaria
80 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. 20 Leiria/Leiria 45110 Comércio de veículos automóveis ligeiros
82 SETSA - Sociedade de Engenharia e Transformação, S.A. 95 Leiria/Marinha Grande 25734 Fabricação de moldes metálicos
83 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. 13 Leiria/Pombal 46362 Comércio por grosso de chocolate e de produtos de confeitaria
84 Matcerâmica - Fabrico de Louça, S.A. 77 Leiria/Batalha 23412 Fabricação de artigos de uso doméstico de faiança, porcelana e grés fino
85 Manuel Querido - Produção e Comércio de Suínos, Lda. 93 Leiria/Caldas da Rainha 1460 Suinicultura
86 Ovolider - Ovos do Centro, Lda. 69 Leiria/Leiria 46331 Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos
88 Hortapronta - Hortas do Oeste, S.A. 81 Leiria/Peniche 46311 Comércio por grosso de fruta e de produtos hortícolas, exceto batata
89 Miblene Plast, Lda. 89 Leiria/Leiria 46762 Comércio por grosso de outros bens intermédios, n.e.
90 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. 9 Leiria/Leiria 46620 Comércio por grosso de máquinas-ferramentas
91 Unirações, Lda. 86 Leiria/Leiria 10912 Fabricação de alimentos para animais de criação (exceto para aquicultura)
93 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. 2 Santarém/Ourém 23701 Fabricação de artigos de mármore e de rochas similares
95 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. 64 Leiria/Marinha Grande 25734 Fabricação de moldes metálicos
96 DRT Moldes - Moldes e Plásticos, Lda 56 Leiria/Leiria 46180 Agentes especializados do comércio por grosso de outros produtos
Pan & Past - Produtos de Panificação e Pastelaria, Unipessoal,
97 62 Leiria/Óbidos 46382 Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e.
Lda.
98 Vigobloco - Pré-Fabricados, S.A. 70 Santarém/Ourém 23610 Fabricação de produtos de betão para a construção
99 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. 42 Leiria/Marinha Grande 22292 Fabricação de outros artigos de plástico, n.e.
Comércio por grosso de materiais de construção (exceto madeira) e
100 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. 8 Leiria/Leiria 46732
equipamento sanitário
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 103
O ranking regista seis empresas, e comercialização de produtos e decoração de espaços. metais, S.A. Hoje, o grupo Trans-
de igual número de sectores de Hortícolas, Lda. for é um conjunto de empresas e
atividade, que cresceram mais Passados cinco anos foi alterada marcas que desenvolvem a sua
de 50%: Transfor – Engenharia e A primeira da tabela (ver qua- a designação social para Trans- atividade essencialmente em tor-
construção, S.A.; PRF – Gás, tecno- dro) é a Transfor, com sede no for - Engenharia e construção, no do sector da construção civil.
logia e construção, S.A.; Filstone concelho de Ourém. A empresa S.A., de modo a poder dedicar-se
– Comércio de Rochas, S.A.; EST iniciou a sua atividade em 2000, também à atividade da constru- A PRF é a segunda empresa
– Empresa de serviços técnicos, com a denominação Transforfat ção civil. Em 2004 foi criada a que mais cresceu em termos
S.A.; MD Plástics – Fabricação de – Remodelações e decorações empresa Transfor - Indústria de percentuais. Foi fundada há 27
artigos plásticos, Lda., e a Luso- unipessoal, Lda., tendo como ati- madeiras, S.A. e volvidos dois anos por Paulo Ferreira, quando
pera – Sociedade de exportação vidade principal a remodelação anos a Transfor - Indústria de tinha 19, centrando a atividade
106 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
nas redes domésticas de gás. Na na indústria da pedra na região O ranking regista seis de testar os moldes desenvol-
altura, começava a ser publicada centro. empresas, de igual vidos pelas empresas do grupo
legislação muito focada no gás número de sectores de MD Moulds. A empresa dedica-se
canalizado e especificamente Em 1987, Alfredo Filipe, filho, atividade, que cresce- também à produção em série,
no Gás Natural [a construção dos começou um projeto próprio ram mais de 50%: lide- uma área que rapidamente se
gasodutos começou em 1994 e para a exploração de pedreiras ram a Transfor – Enge- tornou no negócio principal,
o fornecimento passados três de calcário – a Filipedra - Indús- nharia e construção, representado 90% do volume de
anos]. O empresário sentiu que a tria de Mármores, Lda. –, uma das S.A.; PRF – Gás, tecnolo- negócios.
obrigatoriedade das casas terem primeiras empresas nacionais a gia e construção, S.A.;
uma rede de gás era uma opor- apostar na área da transforma- Filstone – Comércio de Quando ao grupo MD Moldes, foi
tunidade de negócio, numa área ção do produto em mobiliário de Rochas, S.A fundado há 30 anos por Manuel
quase inexistente em Portugal. pedra. Ainda nesse ano, a empre- Domingues, e fornece soluções
Há 17 anos teve a oportunidade sa exporta os primeiros blocos para todo o processo de pro-
de entrar no Brasil e hoje tem para a Ásia e, em 1998, chega ao dução de moldes – engenharia,
obra feita em duas dezenas de mercado chinês. fabrico, testes e injeção. Está
países, sobretudo na Europa, especialmente focada na in-
África e América Latina. Em resultado de uma nova dústria automóvel. A sociedade
estratégia competitiva, nasceu espanhola Alantra tornou-se em
A Filstone encerra o pódio do em 2002 a Filstone - Comércio 2017 na principal acionista (70%)
ranking (ver entrevista). O ho- de rochas, Lda. Criada pelo neto, do grupo.
mem responsável pelo despertar Ricardo, o pai, Alfredo, e o avô, mente orientada para as indús-
deste projeto, Francisco dos San- Daniel Filipe, reúne as produções trias, a EST foi crescendo até ser, Por fim, encerra a tabela a Luso-
tos “Canteiro”, nasceu em 1903. de pedreiras com produtos simi- hoje, uma referência na presta- pera, uma empresa dedicada à
O envolvimento da família na lares num espírito de cooperati- ção de serviços de eletricidade exportação de Pera Rocha, nas-
atividade da pedra deve-se a ele. va, o que permite a obtenção da industrial e instrumentação, sis- cida no grupo CPF. Constituída
Daniel Filipe, após vários anos dimensão e capacidade adequa- temas de automação e robótica, em 2001, usufrui da experiência
de aprendizagem com o sogro, das para o mercado chinês. produção e qualidade de energia, de mais de 40 anos do grupo
convida os irmãos, em 1966, para conceção e montagem de qua- CPF, “aliando os conhecimentos
criarem a Manuel Rafael Filipe e A quarta empresa da tabela é dros elétricos, AVAC, manuten- de muitas gerações passadas, à
Irmãos, Lda., também conhecida a EST, que nasceu em 1990, em ção e assistência técnica. utilização das tecnologias mais
como “Rafaéis”, para se dedicar resultado do crescimento da em- inovadoras, respeitando todos
à exploração de pedreiras na presa familiar que, desde 1983, Quanto à penúltima empresa do os requisitos dos clientes”, como
região dos calcários. Na década vinha exercendo a sua atividade grupo das que mais cresceram, a refere no seu site. l
de 80 do século passado já era na área das instalações elétricas. MD Plastics, foi fundada em 2003
uma das maiores referências Com a sua atividade vincada- para dar resposta à necessidade
Rnk Nº
Volume de Volume de Crescimento
Crescimento Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Colaboradores
negócios 2018 negócios 2017 VN (%)
VN 2018 2018
2 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 16.683.806 8.078.574 106,52% 85
4 EST - Empresa Serviços Técnicos, S.A. Leiria/Leiria 33200 17.763.777 9.786.057 81,52% 153
5 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22292 21.544.647 13.629.220 58,08% 190
P&R
Ricardo Jorge // CEO da Filstone
“Parcerias e exportações
justificam crescimento”
Quais as razões que levaram a com uma consolidação genera- nossos produtos. A criação de
este crescimento? A forte procu- lizada no mercado chinês, país parcerias estratégicas com em-
ra de novos mercados internacio- com o qual já trabalhamos há presas portuguesas transforma-
nais, nomeadamente nos países vários anos, e temos vindo a doras de referência no sector das
asiáticos, na Europa, no Médio registar um aumento significati- rochas ornamentais, que nos tem
Oriente e EUA, simultaneamente vo dos índices de exportação dos permitido entrar em alguns dos
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 109
mercados acima referidos, de são disponibilizadas formações aquisição de uma nova linha de trução de um novo edifício com
uma forma indireta. Esta estraté- técnicas e de boas práticas no produção e na sua cobertura, novos escritórios adaptados à
gia tem permitido o crescimento âmbitos das funções desempe- que permitirá a eliminação de dimensão atual da empresa, um
da Filstone, assim como dos nhadas. propagação de poeiras e simul- novo refeitório, zona comercial,
nossos parceiros estratégicos. A envolvência com as comuni- taneamente a produção de um ginásio e cresce e balneários.
dades vizinhas do ponto de vista novo produto comercial. Esta
Mas há outros fatores? Sim. O social, a preservação ambien- nova unidade permitirá também Qual o volume de negócios
investimento adequado e otimi- tal, e a utilização otimizada de produzir novos produtos com esperado? Este ano esperamos
zado em equipamentos que nos recursos extraídas no sentido de diferentes granulometrias. atingir os 24 milhões de euros,
permitem aumentar os índices tornar a nossa atividade susten- A comunicação e promoção de sendo 90% da produção exporta-
de qualidade e quantidade de tável. uma nova linha de produtos – da para países como a China, Es-
matéria prima extraída de forma Filstone Collection, para design e panha, França, Itália, Alemanha,
a poder cumprir os contratos de Quais são os principais projetos pavimentos, que deriva da nossa Médio Oriente, EUA, Paquistão,
fornecimento com rigor quanto a em curso este ano e quais os política de sustentabilidade, pois Tailândia e países asiáticos que
prazos acordados, e simultanea- resultados esperados? O reforço serão utilizados recursos que nos compram através de par-
mente com melhoria de qualida- de equipamentos em toda a não têm enquadramento comer- ceiros chineses. Perspetivamos
de dos nossos produtos. linha produtiva, com enfoque no cial na linha de produtos normal. aumentar o quadro de pessoal
A contratação de colaboradores tratamento de inertes no qual A construção de novas instala- no próximo ano de 108 para 135
especializados, comprometidos faremos um forte investimento ções para oficina mecânica/ser- colaboradores. l
com o projeto Filstone, aos quais (1,5 milhões de euros), com a ralharia e eletricidade. A cons-
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110 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Ranking
As 100 Melhores Empresas
segundo a performance geral em 2018
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Designação do sector (Secção CAE) Pontuação
2018
2 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Santarém/Ourém 23701 Indústrias transformadoras 5,77
5 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 Indústrias transformadoras 5,51
Leiria/Marinha
10 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. 22292 Indústrias transformadoras 5,07
Grande
14 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 Indústrias transformadoras 4,80
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Designação do sector (Secção CAE) Pontuação
2018
Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Comércio por grosso e a retalho; reparação
23 Leiria/Leiria 45310 4,55
Automóveis, Lda. de veículos automóveis e motociclos
Leiria/Marinha
24 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. 22292 Indústrias transformadoras 4,51
Grande
Leiria/Marinha
26 Bollinghaus Steel, S.A. 24100 Indústrias transformadoras 4,48
Grande
29 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Leiria/Leiria 10120 Indústrias transformadoras 4,42
31 Racentro - Fábrica de Rações do Centro, S.A. Leiria/Leiria 10912 Indústrias transformadoras 4,38
Leiria/Marinha
32 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. 17211 Indústrias transformadoras 4,37
Grande
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112 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Designação do sector (Secção CAE) Pontuação
2018
38 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. Leiria/Leiria 86100 Atividades de saúde humana e apoio social 4,23
Leiria/Caldas da
39 Schaeffler Portugal, Unipessoal, Lda. 28150 Indústrias transformadoras 4,23
Rainha
Leiria/Marinha
42 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. 22292 Indústrias transformadoras 4,14
Grande
43 European Seafood Investments Portugal, S.A. Leiria/Peniche 10203 Indústrias transformadoras 4,14
44 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. Leiria/Peniche 22220 Indústrias transformadoras 4,13
51 Caxamar - Comércio e Indústria de bacalhau, S.A. Santarém/Ourém 10204 Indústrias transformadoras 4,00
Leiria/Marinha
52 Indupla - Plásticos, Lda. 22292 Indústrias transformadoras 3,99
Grande
54 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22292 Indústrias transformadoras 3,91
55 Luís Silvério & Filhos, S.A. Leiria/Nazaré 10201 Indústrias transformadoras 3,88
57 Blocotelha - Steel Constructions, S.A. Leiria/Porto de Mós 25110 Indústrias transformadoras 3,86
Metalmarinha - Comércio Internacional de Resíduos Leiria/Marinha Comércio por grosso e a retalho; reparação
61 46771 3,79
Metálicos, S.A. Grande de veículos automóveis e motociclos
Pan & Past - Produtos de Panificação e Pastelaria, Comércio por grosso e a retalho; reparação
62 Leiria/Óbidos 46382 3,77
Unipessoal, Lda. de veículos automóveis e motociclos
63 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. Leiria/Leiria 22292 Indústrias transformadoras 3,77
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 113
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Designação do sector (Secção CAE) Pontuação
2018
Leiria/Marinha
64 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. 25734 Indústrias transformadoras 3,76
Grande
66 Alimave - Alimentação para Aves, S.A. Leiria/Leiria 10912 Indústrias transformadoras 3,75
Auto Júlio (Leiria) - Comércio Automóveis e Comércio por grosso e a retalho; reparação
73 Leiria/Leiria 46711 3,62
Combustíveis, Unipessoal, Lda. de veículos automóveis e motociclos
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A sua casa
é a nossa casa
_Decoração
_Remodelação
_Projectos chave-na-mão
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE Designação do sector (Secção CAE) Pontuação
2018
Leiria/Caldas da
85 Transwhite Transportes, Unipessoal, Lda. 49410 Transportes e armazenagem 3,29
Rainha
88 Iber - Oleff - Componentes Técnicos em Plástico, S.A. Leiria/Pombal 22292 Indústrias transformadoras 3,21
92 Transportes Machado & Brites, Lda. Leiria/Leiria 49410 Transportes e armazenagem 3,19
Manuel Querido - Produção e Comércio de Suínos, Leiria/Caldas da Agricultura, produção animal, caça, floresta
93 1460 3,13
Lda. Rainha e pesca
Leiria/Caldas da
97 Logiqueen, Lda. 52291 Transportes e armazenagem 2,92
Rainha
98 Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E. Leiria/Leiria 86100 Atividades de saúde humana e apoio social 2,28
99 EST - Empresa Serviços Técnicos, S.A. Leiria/Leiria 33200 Indústrias transformadoras 1,50
Análise
Grupo Lusiaves coloca
três empresas no top 10 das melhores
A Perugal, de Leiria, do sector Grande, integrada no sector da A Autonomia Financeira e a respetivamente, três são da In-
da agricultura ocupa o primeiro indústria transformadora, lidera Liquidez Geral são lideradas pela dústria Transformadora, a Telmo
lugar do ranking das melhores o ranking de crescimento dos empresa de Leiria Lusicresce, Duarte que ocupa o 2º lugar, a
empresas da região. Apresenta a Resultados Líquidos. anteriormente designada Hiper- CMP que ocupa o 5º lugar e a
melhor performance nos indica- frango, pertencente ao grupo Bourbon o 10º lugar. Uma empre-
dores de Rentabilidade dos Ca- Os indicadores Rentabilidade Lusiaves. sa pertence à indústria extrativa,
pitais Próprios, Rentabilidade do Líquida das Vendas e Margem a Filstone, que ocupa o 3º lugar,
Ativo e o segundo lugar na Renta- EBITDA são liderados pela em- O Rácio da Dívida Líquida sobre uma empresa é de transportes, a
bilidade do Capital Empregue. presa Telmo Duarte, do concelho o EBITDA é liderado pela empre- Lusifrota, que ocupa o 4º lugar,
de Ourém, também do sector das sa de construção Oliveiras, do uma integra o sector da constru-
A Transfor, do concelho de indústrias transformadoras. concelho da Batalha. ção, a PRF, que ocupa o 7º lugar,
Ourém, empresa do sector da duas são do comércio por grosso,
construção, conquista o primeiro A Rentabilidade do Capital Em- Das empresas que ocupam os a Macolis, que surge em 8º e a
lugar no ranking do crescimento pregue é liderada pela Lizdrive 10 primeiros lugares no ranking Teclena em 9º. l
do volume de negócios. empresa leiriense, que pertence das melhores, duas são do sector
ao sector do Comércio por gros- da agricultura e ocupam o 1º e
A Indupla, empresa da Marinha so e faz parte do Grupo NOV. o 6ºlugar, Perugal e Lusicresce,
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Moldes e Plásticos
produtividade | flexibilidade | rigor
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 119
Rnk Número de
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 trabalhadores 2018
20 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 236
21 Panicongelados - Massas Congeladas, S.A. Leiria/Leiria 10711 231
22 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. Leiria/Leiria 42110 227
23 Balbino & Faustino, Lda. Leiria/Alcobaça 46731 226
24 CS - Coelho da Silva, S.A. Leiria/Porto de Mós 23322 225
25 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. Leiria/Bombarral 1470 220
26 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 195
27 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22292 190
28 Planeta - Plásticos, S.A. Leiria/Leiria 15201 179
29 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. Leiria/Peniche 22220 173
30 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 168
31 La Redoute Portugal - Vendas à Distância, S.A. Leiria/Leiria 47910 160
32 EST - Empresa Serviços Técnicos, S.A. Leiria/Leiria 33200 153
33 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. Leiria/Leiria 22292 141
34 Auto Júlio, S.A. Leiria/Caldas da Rainha 45110 137
35 Bomcar - Automóveis, S.A. Leiria/Leiria 45110 135
36 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. Leiria/Marinha Grande 25734 134
37 Benecar - Automóveis, S.A. Leiria/Alcobaça 45110 117
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120 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Maior empregadora
Rnk Número de
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 trabalhadores 2018
38 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. Leiria/Marinha Grande 17211 115
39 Americana - Papelaria, S.A. Leiria/Leiria 46491 112
40 Sorgila - Sociedade de Argilas, S.A. Leiria/Leiria 8122 111
41 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 110
42 Respol - Resinas, S.A. Leiria/Leiria 20141 110
43 Hortapronta - Hortas do Oeste, S.A. Leiria/Peniche 46311 108
44 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 97
45 Lubrigaz, S.A. Leiria/Leiria 45110 95
46 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45310 95
47 LPM - Comércio Automóvel, S.A. Leiria/Leiria 45110 94
48 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. Leiria/Ansião 46720 92
49 Vigobloco - Pré-Fabricados, S.A. Santarém/Ourém 23610 89
50 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 88
Autonomia financeira
Rnk Total capital Total Autonomia
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 próprio (€) ativo (€) financeira
1 Lusicresce - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 7.194.974 7.835.766 91,8%
2 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. Leiria/Leiria 46732 7.869.858 9.800.067 80,3%
3 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 17.991.250 23.075.911 78,0%
4 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 54.311.910 71.636.555 75,8%
5 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. Leiria/Bombarral 1470 54.666.081 74.380.818 73,5%
6 Hiperclima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. Leiria/Leiria 46740 7.212.971 9.923.578 72,7%
7 Ultrapolymers Portugal, S.A. Leiria/Marinha Grande 46750 1.556.162 2.161.131 72,0%
8 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. Leiria/Marinha Grande 17211 6.821.889 9.613.727 71,0%
9 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45310 12.705.500 18.130.949 70,1%
10 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 49.655.518 71.426.684 69,5%
11 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Leiria/Leiria 46620 9.653.910 13.972.215 69,1%
12 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. Leiria/Peniche 22220 6.674.974 9.758.830 68,4%
13 Lusifrota Transportes, S.A. Leiria/Leiria 49410 7.328.660 10.915.901 67,1%
14 Luís Silvério & Filhos, S.A. Leiria/Nazaré 10201 8.903.449 13.827.766 64,4%
15 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 13.374.791 21.238.325 63,0%
16 Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Leiria/Alcobaça 10912 3.340.105 5.354.748 62,4%
17 Caiado, S.A. Leiria/Leiria 46430 6.507.927 10.604.529 61,4%
18 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. Leiria/Leiria 45110 3.677.056 5.998.843 61,3%
19 CS - Coelho da Silva, S.A. Leiria/Porto de Mós 23322 22.547.217 37.102.833 60,8%
20 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 8.871.762 14.634.058 60,6%
21 Novares Portugal, S.A. Leiria/Leiria 22292 28.485.300 47.092.773 60,5%
22 Americana - Papelaria, S.A. Leiria/Leiria 46491 3.379.406 5.593.514 60,4%
23 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. Leiria/Pombal 46362 5.654.569 9.385.890 60,2%
24 Schaeffler Portugal, Unipessoal, Lda. Leiria/Caldas da Rainha 28150 25.876.483 43.957.457 58,9%
25 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. Leiria/Leiria 71120 24.666.462 42.080.085 58,6%
26 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. Leiria/Marinha Grande 25734 9.294.623 15.967.348 58,2%
27 European Seafood Investments Portugal, S.A. Leiria/Peniche 10203 32.957.430 56.752.869 58,1%
28 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. Leiria/Leiria 42110 20.258.174 35.880.792 56,5%
29 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Leiria/Leiria 10120 57.102.454 104.238.080 54,8%
Socem - E.D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de
30 Leiria/Alcobaça 25734 12.211.300 22.628.268 54,0%
Moldes, S.A.
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 121
Autonomia financeira
Rnk Total capital Total Autonomia
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 próprio (€) ativo (€) financeira
31 Oliveiras, S.A. Leiria/Batalha 42210 17.590.124 32.630.882 53,9%
32 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. Leiria/Leiria 86100 11.133.642 20.993.351 53,0%
33 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Santarém/Ourém 23701 13.260.625 25.128.236 52,8%
34 Roca, S.A. Leiria/Leiria 23420 91.534.584 176.933.098 51,7%
35 Balbino & Faustino, Lda. Leiria/Alcobaça 46731 18.046.460 34.932.765 51,7%
36 Avenal Petfood, S.A. Leiria/Leiria 10920 6.149.024 12.266.806 50,1%
37 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 11.162.635 22.585.826 49,4%
38 Unifato - Confecções do Centro, Lda. Leiria/Batalha 47711 7.331.764 14.838.133 49,4%
39 Bollinghaus Steel, S.A. Leiria/Marinha Grande 24100 19.138.533 39.074.171 49,0%
40 Planeta - Plásticos, S.A. Leiria/Leiria 15201 4.380.288 8.989.638 48,7%
41 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. Leiria/Ansião 46720 7.497.318 15.789.212 47,5%
42 Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. Leiria/Porto de Mós 38322 9.813.416 20.722.112 47,4%
43 Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E. Leiria/Leiria 86100 37.150.923 80.228.511 46,3%
44 Blocotelha - Steel Constructions, S.A. Leiria/Porto de Mós 25110 19.028.338 41.740.828 45,6%
45 DRT Moldes - Moldes e Plásticos, Lda Leiria/Leiria 46180 2.814.942 6.183.839 45,5%
46 Perugal - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 3.101.864 6.882.687 45,1%
47 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. Leiria/Leiria 22292 9.843.225 22.094.572 44,6%
Lusopêra - Sociedade de Exportação e Comercialização de
48 Leiria/Bombarral 46311 681.548 1.557.464 43,8%
Produtos Hortícolas, Lda.
49 Iber - Oleff - Componentes Técnicos em Plástico, S.A. Leiria/Pombal 22292 23.812.616 55.567.564 42,9%
50 Transportes Machado & Brites, Lda. Leiria/Leiria 49410 7.140.525 17.216.710 41,5%
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122 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Margem EBITDA
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE EBITDA/VN (%)
2018
1 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Santarém/Ourém 23701 49,13%
2 Filstone - Comércio de Rochas, S.A. Santarém/Ourém 8113 34,98%
3 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 28,80%
4 Lusifrota Transportes, S.A. Leiria/Leiria 49410 27,35%
5 Roca, S.A. Leiria/Leiria 23420 23,46%
6 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 22,88%
7 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 20,53%
8 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22292 20,25%
9 Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. Leiria/Porto de Mós 38322 18,64%
10 CS - Coelho da Silva, S.A. Leiria/Porto de Mós 23322 18,60%
11 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. Leiria/Leiria 71120 18,01%
12 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 16,55%
13 Sorgila - Sociedade de Argilas, S.A. Leiria/Leiria 8122 15,80%
14 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Leiria/Leiria 46620 15,74%
15 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. Leiria/Peniche 22220 15,46%
16 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. Leiria/Leiria 42110 15,45%
17 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 14,57%
18 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. Leiria/Leiria 86100 13,56%
19 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. Leiria/Bombarral 1470 13,11%
20 Socem - E.D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de Moldes, S.A. Leiria/Alcobaça 25734 13,09%
21 Panicongelados - Massas Congeladas, S.A. Leiria/Leiria 10711 12,98%
22 Novares Portugal, S.A. Leiria/Leiria 22292 12,93%
23 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. Leiria/Ansião 46720 12,63%
24 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 12,50%
25 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. Leiria/Leiria 22292 11,99%
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124 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Margem EBITDA
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE EBITDA/VN (%)
2018
26 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. Leiria/Leiria 46732 11,94%
27 Hiperclima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. Leiria/Leiria 46740 11,36%
28 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 11,25%
29 Sacos 88 - Sociedade de Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22220 11,20%
30 Vigobloco - Pré-Fabricados, S.A. Santarém/Ourém 23610 11,10%
31 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Leiria/Leiria 10120 11,09%
32 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45310 10,90%
33 Moliporex - Moldes Portugueses Importação e Exportação, S.A. Leiria/Marinha Grande 25734 10,90%
34 Bollinghaus Steel, S.A. Leiria/Marinha Grande 24100 10,89%
35 Schaeffler Portugal, Unipessoal, Lda. Leiria/Caldas da Rainha 28150 10,10%
36 Respol - Resinas, S.A. Leiria/Leiria 20141 9,86%
37 Transportes Central Pombalense, Lda. Leiria/Pombal 49410 9,45%
38 European Seafood Investments Portugal, S.A. Leiria/Peniche 10203 9,40%
39 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. Leiria/Pombal 46362 9,32%
40 Avenal Petfood, S.A. Leiria/Leiria 10920 9,20%
41 Transfor - Engenharia e Construção, S.A. Santarém/Ourém 41200 9,19%
42 C.A.C. II - Companhia Avícola do Centro, S.A. Leiria/Leiria 46331 8,89%
43 Alimave - Alimentação para Aves, S.A. Leiria/Leiria 10912 7,99%
44 Transwhite Transportes, Unipessoal, Lda. Leiria/Caldas da Rainha 49410 7,81%
45 Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. Leiria/Porto de Mós 46460 7,31%
46 Benecar - Automóveis, S.A. Leiria/Alcobaça 45110 6,99%
47 Ovolider - Ovos do Centro, Lda. Leiria/Leiria 46331 6,86%
48 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. Leiria/Leiria 45110 6,61%
49 Caxamar - Comércio e Indústria de bacalhau, S.A. Santarém/Ourém 10204 6,58%
50 Bernardinos & Carvalho, S.A. Leiria/Leiria 46341 6,53%
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126 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 127
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128 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Rentabilidade do ativo
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE ROI (%)
2018
1 Perugal - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 44,98%
2 Lusifrota Transportes, S.A. Leiria/Leiria 49410 21,13%
3 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 18,65%
4 Ultrapolymers Portugal, S.A. Leiria/Marinha Grande 46750 18,21%
5 Filstone - Comércio de Rochas, S.A. Santarém/Ourém 8113 18,13%
6 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Santarém/Ourém 23701 17,87%
7 Racentro - Fábrica de Rações do Centro, S.A. Leiria/Leiria 10912 17,84%
8 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 17,16%
9 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. Leiria/Ansião 46720 14,38%
10 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. Leiria/Leiria 45110 14,18%
11 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 13,89%
12 Lusicresce - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 13,40%
13 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Leiria/Leiria 46620 12,99%
14 Hiperclima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. Leiria/Leiria 46740 12,98%
15 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Leiria/Leiria 10120 12,49%
16 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. Leiria/Pombal 46362 12,18%
17 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 12,03%
18 Bollinghaus Steel, S.A. Leiria/Marinha Grande 24100 11,71%
19 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. Leiria/Leiria 46732 11,36%
20 Roca, S.A. Leiria/Leiria 23420 11,16%
21 Planeta - Plásticos, S.A. Leiria/Leiria 15201 11,11%
22 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45310 10,37%
23 Transfor - Engenharia e Construção, S.A. Santarém/Ourém 41200 9,30%
24 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 9,21%
25 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 9,19%
26 Caxamar - Comércio e Indústria de bacalhau, S.A. Santarém/Ourém 10204 9,17%
27 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. Leiria/Leiria 71120 8,90%
28 LPM - Comércio Automóvel, S.A. Leiria/Leiria 45110 8,33%
29 Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. Leiria/Porto de Mós 46460 8,33%
30 Novares Portugal, S.A. Leiria/Leiria 22292 8,04%
31 Metalmarinha - Comércio Internacional de Resíduos Metálicos, S.A. Leiria/Marinha Grande 46771 7,53%
32 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. Leiria/Leiria 42110 7,11%
33 Caiado, S.A. Leiria/Leiria 46430 7,09%
34 Sacos 88 - Sociedade de Plásticos, Lda. Leiria/Leiria 22220 6,95%
35 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. Leiria/Leiria 86100 6,68%
36 Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. Leiria/Porto de Mós 38322 6,63%
37 Moliporex - Moldes Portugueses Importação e Exportação, S.A. Leiria/Marinha Grande 25734 6,55%
38 Suinicomércio - Comércio de Suínos, Lda. Leiria/Leiria 46230 6,53%
39 Benecar - Automóveis, S.A. Leiria/Alcobaça 45110 6,50%
40 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 6,44%
Lusopêra - Sociedade de Exportação e Comercialização de Produtos Hortícolas,
41 Leiria/Bombarral 46311 6,40%
Lda.
42 Unifato - Confecções do Centro, Lda. Leiria/Batalha 47711 6,32%
43 Avenal Petfood, S.A. Leiria/Leiria 10920 6,26%
44 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. Leiria/Bombarral 1470 5,87%
45 C.A.C. II - Companhia Avícola do Centro, S.A. Leiria/Leiria 46331 5,45%
46 A.B.H. - Comércio de Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45110 5,04%
47 European Seafood Investments Portugal, S.A. Leiria/Peniche 10203 4,87%
48 Bernardinos & Carvalho, S.A. Leiria/Leiria 46341 4,77%
49 Americana - Papelaria, S.A. Leiria/Leiria 46491 4,77%
50 DRT Moldes - Moldes e Plásticos, Lda Leiria/Leiria 46180 4,77%
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 129
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130 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
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132 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
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134 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Liquidez geral
Rnk Liquidez geral
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 (%)
1 Lusicresce - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 750,39%
2 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. Leiria/Leiria 46732 398,10%
3 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. Leiria/Leiria 46620 374,10%
4 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 281,68%
5 Hiperclima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. Leiria/Leiria 46740 279,80%
6 Ultrapolymers Portugal, S.A. Leiria/Marinha Grande 46750 269,94%
7 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria/Leiria 23510 262,44%
8 Caiado, S.A. Leiria/Leiria 46430 257,04%
9 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. Leiria/Marinha Grande 25734 255,17%
10 Sirplaste - Sociedade Industrial de Recuperados de Plástico, S.A. Leiria/Porto de Mós 38322 252,82%
11 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. Leiria/Pombal 46362 251,54%
12 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. Leiria/Marinha Grande 17211 243,97%
13 Oliveiras, S.A. Leiria/Batalha 42210 239,79%
14 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. Leiria/Peniche 22220 238,94%
15 Americana - Papelaria, S.A. Leiria/Leiria 46491 236,55%
16 Cabopol - Polymer Compounds, S.A. Leiria/Porto de Mós 20160 232,67%
17 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. Leiria/Ansião 46720 232,22%
18 Ovolider - Ovos do Centro, Lda. Leiria/Leiria 46331 224,42%
19 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. Leiria/Leiria 45110 217,84%
20 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 214,16%
21 European Seafood Investments Portugal, S.A. Leiria/Peniche 10203 213,88%
22 Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL Leiria/Alcobaça 10912 212,73%
23 CS - Coelho da Silva, S.A. Leiria/Porto de Mós 23322 204,58%
24 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. Leiria/Leiria 71120 199,00%
25 Balbino & Faustino, Lda. Leiria/Alcobaça 46731 197,03%
26 Bollinghaus Steel, S.A. Leiria/Marinha Grande 24100 191,41%
27 A.B.H. - Comércio de Automóveis, Lda. Leiria/Leiria 45110 190,22%
28 Lusifrota Transportes, S.A. Leiria/Leiria 49410 190,10%
29 C.A.C. II - Companhia Avícola do Centro, S.A. Leiria/Leiria 46331 189,73%
30 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. Leiria/Bombarral 1470 188,06%
31 Panicongelados - Massas Congeladas, S.A. Leiria/Leiria 10711 188,05%
32 Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. Leiria/Porto de Mós 46460 183,01%
33 Unifato - Confecções do Centro, Lda. Leiria/Batalha 47711 182,04%
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100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 135
Liquidez geral
Rnk Liquidez geral
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE
2018 (%)
34 Perugal - Produção Avícola, Lda. Leiria/Leiria 1470 178,18%
35 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. Santarém/Ourém 23701 176,06%
Lusopêra - Sociedade de Exportação e Comercialização de Produtos Hortícolas,
36 Leiria/Bombarral 46311 175,56%
Lda.
37 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Leiria/Leiria 10120 168,42%
38 Roca, S.A. Leiria/Leiria 23420 167,41%
39 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 166,09%
40 Pan & Past - Produtos de Panificação e Pastelaria, Unipessoal, Lda. Leiria/Óbidos 46382 165,88%
41 Mibepa - Importação, Comércio e Exportação, Lda. Leiria/Leiria 46762 155,04%
42 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. Leiria/Marinha Grande 22292 154,77%
43 Caxamar - Comércio e Indústria de bacalhau, S.A. Santarém/Ourém 10204 154,19%
44 Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E. Leiria/Leiria 86100 151,16%
45 GLNPLAST, S.A. Leiria/Leiria 22292 146,88%
46 Socem - E.D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de Moldes, S.A. Leiria/Alcobaça 25734 146,72%
47 Eureka Plast - Comércio de Matérias Plásticas , S.A. Leiria/Leiria 46762 146,68%
48 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. Leiria/Leiria 86100 141,73%
49 Blocotelha - Steel Constructions, S.A. Leiria/Porto de Mós 25110 140,34%
50 Iber - Oleff - Componentes Técnicos em Plástico, S.A. Leiria/Pombal 22292 139,96%
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136 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Opinião
Gerir a mudança
nas organizações
Atingir o sucesso nas organiza- “Gerir, atualmente, não bros de conselhos de adminis-
ções apresenta desafios crescen- pode passar (apenas) tração) indicam que os objetivos
tes, quer devido à rapidez das por fazer melhor, de estratégicos das suas organiza-
alterações técnicas, tecnológicas forma mais eficaz e ções não são atingidos devido
e de mercado, quer devido às eficiente, o que a orga- a problemas no processo de
dinâmicas intrínsecas de cada nização já faz. É neces- implementação. Também nesse
organização, em especial das sário definir o que vai estudo, a maior parte (59%) dos
suas pessoas. ser a organização no consultados indica que desen-
futuro e fazer o neces- volvem elevados esforços para
Paralelamente, tem que estar sário para o atingir. preencher o gap entre o desen-
muito claro para os gestores que Esta dicotomia entre o volvimento da estratégia e a sua
só é possível atingir objetivos “run the business” e o implementação no dia a dia.
significativos se as organizações “change the business”
ANA SARGENTO apostarem determinantemente é seguramente exigen- Se atentarmos às causas que
Vice-presidente do em preparar o futuro. Gerir, atual- te, mas é essa a chave estão na base do problema,
Politécnico de Leiria mente, não pode passar (apenas) certa a utilizar para o sobressaem claramente três: i)
por fazer melhor, de forma mais sucesso” atitudes e resistência à mudança;
eficaz e eficiente, o que a organi- ii) recursos, sobretudo pessoas
zação já faz. É necessário definir adequadas às alterações exigidas
o que vai ser a organização no e iii) falta de agilidade / flexibili-
futuro e fazer o necessário para dade.
o atingir. Esta dicotomia entre o
“run the business” e o “change gem, implementar estratégias é O que fazer então?
the business” é seguramente exi- como andar de bicicleta: quando
gente, mas é essa a chave certa a se para de pedalar, a estratégia Em primeiro lugar é necessário
utilizar para o sucesso. cai! apostar em gerir profissional-
mente a mudança. Na organiza-
É muito evidente que existem O gap entre o desenho da es- ção e nas pessoas impactadas.
dificuldades das organizações tratégia e a sua implementação Isso exige técnica e treino.
em fazer isso bem e em executar é, em si mesmo, um dos temas
com sucesso as suas estratégias. mais atuais e críticos da Gestão. A mudança organizacional pren-
E uma estratégia só acrescenta o Num estudo do The Economist de-se com a gestão do transitório,
valor pretendido, se for imple- Intelligence Unit (2017), 90% dos do como ir do estado atual da
mentada. Recorrendo a uma ima- respondentes (todos eles mem- organização (como se faz hoje)
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para o estado futuro (como se que abrange vários dos tópicos
fará amanhã). anteriormente referidos: contro-
lo de gestão, estratégia, gestão
Gerir a mudança nas organiza- de projetos, liderança, gestão de
ções tem essencialmente a ver recursos humanos, comunicação
com apoiar os indivíduos que organizacional, entre outros. As
são impactados pelas alterações, metodologias de ensino procu-
a passar pelos seus próprios pro- ram incluir cada vez mais fatores
cessos individuais de transição. que promovam uma melhor
preparação dos estudantes
Sustentabilidade
Em paralelo, é essencial estrutu- para as constantes alterações
rar mecanismos de controlo que no mercado, nomeadamente ao
não estrangulem a flexibilidade. nível da aquisição de competên-
Empresas e/ou organizações cias relacionais, emocionais, de
focadas no controlo do detalhe, criatividade e de autonomia de
sobretudo numa lógica de curto decisão perante situações não
prazo, certamente não poten- padronizadas. C
brem o controlo do que é crítico, promoção da inovação, estamos CM Linha de crédito para a descarbonização
com a crescente necessidade de hoje perante um novo paradig-
MY e economia circular
obter dos colaboradores o seu ma que procura afastar-se de um
melhor espírito criativo e inova- modelo de investigação clássico,
CY
Um investimento com
claramente a diferença que exis- do sobretudo nos interesses indi-
K
Indispensável
Os códigos de cada sector
A - Agricultura, produção L - Atividades imobiliárias Divisões máticos, equipamento para comunica-
animal, caça, floresta e pesca 68 01 Agricultura, produção animal, caça ções e produtos eletrónicos e óticos
01+02+03 e atividades dos serviços relacionados 27 Fabricação de equipamento elétrico
M - Atividades de consultoria, 02 Silvicultura e exploração florestal 28 Fabricação de máquinas e de equi-
B - Indústrias extrativas científicas, técnicas e similares 03 Pesca e aquicultura pamentos, n.e.
05+06+07+08+09 69+70+71+72+73+74+75 05 Extração de hulha e lenhite 29 Fabricação de veículos automóveis,
06 Extração de petróleo bruto e gás reboques, semi-reboques e componen-
C - Indústrias transformadoras N - Atividades administrativas e natural tes para veículos automóveis
10+11+12+13+14+15+16+17+18+ dos serviços de apoio 07 Extração e preparação de minérios 30 Fabricação de outro equipamento
19+20+21+22+23+24+25+26+ 27+ 77+78+79+80+81+82 metálicos de transporte
28+29+30+31+32+33 08 Outras indústrias extrativas 31 Fabricação de mobiliário e de
O - Administração Pública 09 Atividades dos serviços relaciona- colchões
D - Eletricidade, gás, vapor, água e Defesa; Segurança Social dos com as indústrias extrativas 32 Outras indústrias transformadoras
quente e fria e ar frio Obrigatória 10 Indústrias alimentares 33 Reparação, manutenção e instala-
35 84 11 Indústria das bebidas ção de máquinas e equipamentos
12 Indústria do tabaco 35 Eletricidade, gás, vapor, água quente
E - Captação, tratamento P - Educação 13 Fabricação de têxteis e fria e ar frio
e distribuição de água; 85 14 Indústria do vestuário 36 Captação, tratamento e distribuição
saneamento, gestão de resíduos 15 Indústria do couro e dos produtos de água
e despoluição Q - Atividades de saúde humana do couro 37 Recolha, drenagem e tratamento de
36+37+38+39 e apoio social 16 Indústrias da madeira e da cortiça e águas residuais
86+87+88 suas obras, exceto mobiliário; fabrica- 38 Recolha, tratamento e eliminação
F - Construção ção de obras de cestaria e de espartaria de resíduos; valorização de materiais
41+42+43 R - Atividades artísticas, de 17 Fabricação de pasta, de papel, cartão 39 Descontaminação e atividades
espetáculos, desportivas e e seus artigos similares
G - Comércio por grosso e a recreativas 18 Impressão e reprodução de supor- 41 Promoção imobiliária (desenvol-
retalho; reparação de veículos 90+91+92+93 tes gravados vimento de projetos de edifícios);
automóveis e motociclos 19 Fabricação de coque, de produtos construção de edifícios
45+46+47 S - Outras atividades de serviços petrolíferos refinados e de aglomera- 42 Engenharia civil
94+95+96 dos de combustíveis 43 Atividades especializadas de
H - Transportes e armazenagem 20 Fabricação de produtos químicos e construção
49+50+51+52+53 T - Atividades das famílias de fibras sintéticas ou artificiais, exceto 45 Comércio, manutenção e reparação,
empregadoras de pessoal produtos farmacêuticos de veículos automóveis e motociclos
I - Alojamento, restauração e doméstico e atividades de 21 Fabricação de produtos farmacêuti- 46 Comércio por grosso (inclui agen-
similares produção das famílias para uso cos de base e de preparações farma- tes), exceto de veículos automóveis e
55+56 próprio cêuticas motociclos
97+98 22 Fabricação de artigos de borracha e 47 Comércio a retalho, exceto de veícu-
J - Atividades de informação e de matérias plásticas los automóveis e motociclos
de comunicação U - Atividades dos organismos 23 Fabricação de outros produtos 49 Transportes terrestres e transportes
58+59+60+61+62+63 internacionais e outras minerais não metálicos por oleodutos ou gasodutos
instituições extraterritoriais 24 Indústrias metalúrgicas de base 50 Transportes por água
K - Atividades financeiras e de 99 25 Fabricação de produtos metálicos, 51 Transportes aéreos
seguros exceto máquinas e equipamentos 52 Armazenagem e atividades auxilia-
64+65+66 26 Fabricação de equipamentos infor- res dos transportes (inclui manusea-
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mento)
53 Atividades postais e de courier
81 Atividades relacionadas com
edifícios, plantação e manutenção de
WELCOME
TO THE
55 Alojamento jardins
56 Restauração e similares 82 Atividades de serviços administrati-
58 Atividades de edição vos e de apoio prestados às empresas
59 Atividades cinematográficas, de 84 Administração Pública e Defesa;
vídeo, de produção de programas de Segurança Social Obrigatória
televisão, de gravação de som e de 85 Educação
edição de música 86 Atividades de saúde humana
60 Atividades de rádio e de televisão 87 Atividades de apoio social com
61 Telecomunicações alojamento
62 Consultoria e programação infor- 88 Atividades de apoio social sem
mática e atividades relacionadas alojamento
63 Atividades dos serviços de infor- 90 Atividades de teatro, de música, de
mação dança e outras atividades artísticas e
64 Atividades de serviços financeiros, literárias ZAYER
exceto seguros e fundos de pensões 91 Atividades das bibliotecas, arquivos,
Centros de Maquinação e Fresagem CNC
65 Seguros, resseguros e fundos de museus e outras atividades culturais
pensões, exceto segurança social 92 Lotarias e outros jogos de aposta
obrigatória 93 Atividades desportivas, de diversão
66 Atividades auxiliares de serviços e recreativas
financeiros e dos seguros 94 Atividades das organizações asso-
68 Atividades imobiliárias ciativas
69 Atividades jurídicas e de contabi- 95 Reparação de computadores e de
lidade bens de uso pessoal e doméstico
70 Atividades das sedes sociais e de 96 Outras atividades de serviços
consultoria para a gestão pessoais
71 Atividades de arquitetura, de enge- 97 Atividades das famílias empregado- HWACHEON
nharia e técnicas afins; atividades de ras de pessoal doméstico Centros de Maquinação CNC
ensaios e de análises técnicas 98 Atividades de produção de bens Tornos CNC
72 Atividades de investigação científi- e serviços pelas famílias para uso
ca e de desenvolvimento próprio
73 Publicidade, estudos de mercado e 99 Atividades dos organismos interna-
sondagens de opinião cionais e outras instituições extrater-
74 Outras atividades de consultoria, ritoriais l
Rua Douroana, 290
científicas, técnicas e similares Regueira de Pontes
75 Atividades veterinárias 2415-175 Leiria
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144 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Melhores da construção
Ranking
Rnk
Nome da empresa Distrito / Concelho CAE performance
2018
geral
1 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. Leiria/Leiria 43221 7
2 Transfor - Engenharia e Construção, S.A. Santarém/Ourém 41200 12
3 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. Leiria/Leiria 41200 16
4 Oliveiras, S.A. Leiria/Batalha 42210 18
5 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. Leiria/Leiria 42110 35
6 Lena - Engenharia e Construções, S.A. Leiria/Leiria 41200 100
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encaminhamento para ofertas de formação profissional e processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) escolares e/ou profissionais, obtidas
por via da experiência.
O Centro Qualifica do Serviço de Formação Profissional de Leiria disponibiliza processos de RVCC Escolar, Profissional ou de Dupla Certificação, em diversas áreas, das quais
destacamos:
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O concelho de Leiria é liderado pela Telmo Duarte, que ocupa a Na Batalha, os Oliveiras ocupam 43ºna geral. O concelho fatura
pela Perugal, que ocupa também posição 2ª posição no ranking o 1º lugar e 18º na geral. O conce- 110,3 milhões de euros, decresce
o primeiro lugar no ranking das melhores. O concelho é lho inclui três empresas, fatura 10% face a 2017 e emprega 1085
das 100 melhores empresas. composto por cinco empresas 71,5 milhões de euros e cresce pessoas.
O concelho com 54 empresas, fatura 109,4 milhões de euros e 19%, Emprega 833 pessoas.
apresenta sete empresas no top cresce 45% face a 2017. Emprega No Bombarral a Sociedade
das 10 melhores. Fatura 2,150 mil 303 pessoas. Em Alcobaça a Cooperativa Agrícola Quinta da Freiria ocupa
milhões de euros, cresce 2% face Agrícola dos Criadores de Gado o primeiro lugar do concelho e o
a 2017 e apresenta resultados No concelho de Pombal a Bola- da Benedita ocupa o 1ºlugar e 22 no ranking geral. O concelho
líquidos de 67,6 milhões. chas Gullon ocupa o primeiro 46º na geral. O concelho fatura fatura 71 milhões, cresce 11% e
lugar e o 13º da geral. O concelho 189,5 milhões de euros, cresce 9% emprega 229 pessoas.
O concelho da Marinha Grande é composto por três empresas e empresa 552 pessoas.
é liderado Bourbon que ocupa que faturam 88 milhões de euros O quadro que publicamos nesta
o 10º lugar na tabela das 100 e empregam 820 pessoas. Em Caldas da Rainha a Schaef- página evidencia a soma do volu-
melhores e é composto por 11 fler ocupa o 1ºlugar e o 39º na me de negócios das empresas de
empresas. O concelho fatura Em Porto de Mós a Cabopol ocu- geral. O concelho fatura 249,5 cada concelho e a sua impor-
359,4 milhões de euros e aumen- pa o primeiro lugar e 14º na geral. milhões de euros, cresce 16% face tância no contexto regional, em
ta 5% face a 2017 e emprega 1080 O concelho fatura 214 milhões a 2017 e emprega 1086 pessoas. comparação com o ano anterior.
pessoas. de euros, cresce 9% face a 2017 e l
emprega 805 pessoas. Em Peniche a European Seafood
O concelho de Ourém é liderado Investments ocupa o 1ºlugar e o
POLIOLEFINAS PPH, PPC, PPR, PP COMPOUNDS, LDPE, LMDPE, MDPE, HDPE, E/A, TPO, PLASTÓMEROS, PB
PLÁSTICOS DE ENGENHARIA ABS, PC, PC/ABS, ASA, PC/ASA, PBT, PC/PBT, PPO, PC/Polyester, PA6, PA66, PARA, PA/ABS,
POM, PEI, TPI, PEI/Siloxane
Número de Colaboradores 10
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Perugal - Produção Avícola, Lda. 1470 1
2 Lusifrota Transportes, S.A. 49410 4
3 CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. 23510 5
4 Lusicresce - Produção Avícola, Lda. 1470 6
5 PRF - Gás, tecnologia e Construção, S.A. 43221 7
6 Macolis - Materiais de Construção e Climatização, S.A. 46732 8
7 Teclena - Automatização, Estudos e Representações, S.A. 46620 9
8 Hiperclima - Central de Distribuição Térmica de Portugal, S.A. 46740 11
9 Aníbal de Oliveira Cristina, Lda. 41200 16
10 Sociedade Auto Central Leiriense, Lda. 45110 20
11 Roca, S.A. 23420 21
12 Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 45310 23
13 MD Moldes - Manuel Domingues, Unipessoal, Lda. 71120 25
14 Caiado, S.A. 46430 27
15 Lizdrive, S.A. 45110 28
16 Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. 10120 29
17 Novares Portugal, S.A. 22292 30
18 Racentro - Fábrica de Rações do Centro, S.A. 10912 31
19 La Redoute Portugal - Vendas à Distância, S.A. 47910 34
20 Construções J.J.R. & Filhos, S.A. 42110 35
21 Americana - Papelaria, S.A. 46491 37
22 Centro Hospitalar de São Francisco, S.A. 86100 38
23 Planeta - Plásticos, S.A. 15201 41
24 Avenal Petfood, S.A. 10920 48
25 Sacos 88 - Sociedade de Plásticos, Lda. 22220 50
26 Bernardinos & Carvalho, S.A. 46341 53
27 MD Plastics - Fabricação de Artigos Plásticos, Lda. 22292 54
28 DRT Moldes - Moldes e Plásticos, Lda 46180 56
29 LPM - Comércio Automóvel, S.A. 45110 58
30 C.A.C. II - Companhia Avícola do Centro, S.A. 46331 59
31 Plastidom - Plásticos Industriais e Domésticos, S.A. 22292 63
32 Alimave - Alimentação para Aves, S.A. 10912 66
33 A.B.H. - Comércio de Automóveis, Lda. 45110 68
34 Ovolider - Ovos do Centro, Lda. 46331 69
35 VMF - Petróleos, Lda. 46711 72
36 Auto Júlio (Leiria) - Comércio Automóveis e Combustíveis, Unipessoal, Lda. 46711 73
37 Mibepa - Importação, Comércio e Exportação, Lda. 46762 75
38 Suinicomércio - Comércio de Suínos, Lda. 46230 76
39 Lubrifuel - Combustíveis e Lubrificantes, Lda. 46711 78
40 Eureka Plast - Comércio de Matérias Plásticas , S.A. 46762 80
41 Sorgila - Sociedade de Argilas, S.A. 8122 82
42 DIP - Distribuidora Ibérica de Polímeros, Lda. 46762 83
43 Panicongelados - Massas Congeladas, S.A. 10711 84
44 Unirações, Lda. 10912 86
45 Lubrigaz, S.A. 45110 87
46 Miblene Plast, Lda. 46762 89
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 151
Concelho de Leiria
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
47 Bomcar - Automóveis, S.A. 45110 90
48 Respol - Resinas, S.A. 20141 91
49 Transportes Machado & Brites, Lda. 49410 92
50 GLNPLAST, S.A. 22292 94
51 Promor - Abastecedora de Produtos Agro-Pecuários, S.A. 10912 96
52 Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E. 86100 98
53 EST - Empresa Serviços Técnicos, S.A. 33200 99
54 Lena - Engenharia e Construções, S.A. 41200 100
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Oliveiras, S.A. 42210 18
2 Unifato - Confecções do Centro, Lda. 47711 45
3 Matcerâmica - Fabrico de Louça, S.A. 23412 77
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152 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Número de Colaboradores 62
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Luís Silvério & Filhos, S.A. 10.201 55
* O concelho tem apenas uma empresa no ranking das 100 melhores
Atividade Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e. Número de Colaboradores 39
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Pan e Past - Produtos de Panificação e Pastelaria, Unipessoal, Lda. 46.382 62
* O concelho tem apenas uma empresa no ranking das 100 melhores
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Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria, S.A. 1470 22
2 Lusopêra - Sociedade de Exportação e Comercialização de Produtos Hortícolas, Lda. 46311 33
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Ferrus - Materiais Siderúrgicos e de Construção, S.A. 46.720 19
* O concelho tem apenas uma empresa no ranking das 100 melhores
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154 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita, CRL 10912 46
2 Socem - E.D. - Fabricação, Engenharia e Desenvolvimento de Moldes, S.A. 25734 47
3 Balbino & Faustino, Lda. 46731 60
4 Benecar - Automóveis, S.A. 45110 67
5 Sérgio Martins - Comércio de Produtos para a Agricultura e Pecuária, Lda. 10912 71
6 Goanvi - Bottling, Lda. 11021 74
Atividade Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias % Exportação 2017 73%
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 Performance Geral
1 Bourbon Automotive Plastics Marinha Grande, S.A. 22292 10
2 Ultrapolymers Portugal, S.A. 46750 15
3 Plimat - Plásticos Industriais Matos, S.A. 22292 24
4 Bollinghaus Steel, S.A. 24100 26
5 Cartonarte - Indústria de Cartonagem, Lda. 17211 32
6 Moliporex - Moldes Portugueses Importação e Exportação, S.A. 25734 36
7 Vipex - Comércio e Indústria de Plásticos, S.A. 22292 42
8 Indupla - Plásticos, Lda. 22292 52
9 Metalmarinha - Comércio Internacional de Resíduos Metálicos, S.A. 46771 61
10 Intermolde - Moldes Vidreiros Internacionais, Lda. 25734 64
11 SETSA - Sociedade de Engenharia e Transformação, S.A. 25734 95
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156 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Bolachas Gullon, Sociedade Unipessoal, Lda. 46362 13
2 Transportes Central Pombalense, Lda. 49410 65
3 Iber - Oleff - Componentes Técnicos em Plástico, S.A. 22292 88
Rnk Ranking
Nome da empresa CAE
2018 performance geral
1 Telmo Duarte - Comércio de Pedras Naturais, S.A. 23701 2
2 Filstone - Comércio de Rochas, S.A. 8113 3
3 Transfor - Engenharia e Construção, S.A. 41200 12
4 Caxamar - Comércio e Indústria de bacalhau, S.A. 10204 51
5 Vigobloco - Pré-Fabricados, S.A. 23610 70
Rnk Indicador de
Nome da empresa CAE
2018 Performance Geral
1 European Seafood Investments Portugal, S.A. 10203 43
2 Plastimar - Indústria de Matérias Plásticas, S.A. 22220 44
3 Hortapronta - Hortas do Oeste, S.A. 46311 81
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O N F RONTO
0 A NOS EM C-2018
2 9981
100 maiores
empresas:
o que mudou
em 20 anos
Apresentamos neste espaço um confronto que toma o
pulso à dinâmica empresarial da região com base nas
contas de 2018 e 1998. Depois de recuarmos 20 anos, a
um tempo em que Portugal ainda não estava no EURO,
verificamos o que mudou e a realidade que permanece
ON F RONTO
S EM C
20 ANO 998-2018
O REGIÃO DE LEIRIA publica há
100 MAIORES|Empresas
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de Ourém 2002
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EDIÇÃO REGIÃO DE LEIRIA
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EDIÇÃO REGIÃO DE LEIRIA
DE LEIRIA 1
2014 | Inovação | REGIÃO
Leiria e concelho de Ourém
Empresas do distrito de
100 Maiores e Melhores
0 es
100
Maiores 10ior
Ma
e Melhores 0 es
10ior e Melhores
Empresas Ma Empresas
100 Maiores e Melhores
do distrito de Leiria
e concelho de Ourém
2012 Empresas
e Concelho de Ourém
Empresas do distrito
do Distrito de Leiria
e Concelho de Ourém
competir
Concretizar a retoma, 2014 e cooperar
to
incentivar o crescimen
de Leiria e concelho de
inovação
S EMPRESAS do Distrito
Edição:
Ourém 2012
ambiente
emprego
Alto patrocínio:
de Leiria e Concelho de
Apoio:
DE LEIRIA e
integrante da
Esta revista é suplemento de 2015 do
ser vendida separadamente
julho
edição nº 4088 de 23
2013 do semanário REGIÃO
DE LEIRIA. Não
semanário REGIÃO
pode ser vendida separadamente.
energias
renováveis
Ourém 2009
3984 de 25 de julho de
Lisboa e Porto. Não pode
Apoio:
Edição:
MÚTUA,S.A.
GARVAL - SOCIEDADE DE GARANTIA
integrante da edição nº
de 2013 do diário i, em
Alto Patrocínio:
Apoio
Edição
integrante da
Esta revista é suplemento
de 2010 do
edição nº 3826 de 16 de Julho
Esta revista é suplemento
Edição:
da edição de 26 de julho
e da edição
semanário REGIÃO DE LEIRIA,
2010 do diário i.
nº 372 de 16 de Julho de
Não pode ser vendida separadamente.
Na análise aos recursos huma- A rentabilidade líquida das te ao longo dos anos. Em 1998 celho de Porto de Mós passou a
nos, constatamos que em 1998 as vendas registou uma evolução apresentava-se com 51 empresas representar 6%, enquanto que
100 tinham 13681 trabalhadores, positiva, em 1998 cifrava-se em representando 53% do volume em 1998 o seu peso era de ape-
hoje têm 17648, havendo assim 2,47 %, em 2018 atingiu os 3,61%. de negócios total. Nas contas de nas 2%. O concelho de Alcobaça
uma subida de 29%. 2018 Leiria surge com 54 empre- continua a ocupar o quinto lugar
Os ranking que olha para o sas que representam 59%. apesar de ter passado a repre-
Os resultados líquidos globais detalhe da localização geográ- sentar 5% em vez dos 9% em
aumentam 224%, passam de 8,7 fica das empresas, através da O concelho da Marinha Gran- 1998. Peniche ocupa em 2018 a 6
milhões de contos (40,9 milhões sua distribuição por concelho já de representa 10% do total de posição enquanto que em 1998
de euros) para 132,5 milhões de fazia parte da análise de 1998, o volume de negócios em 1998 e num dos últimos lugares com a
euros. mesmo acontecendo ao agrupa- em 2018. última apenas 1%. O concelho de
mento das empresas por sector Ourém baixou de 7% para 3% . Os
Os ativos totais das 100 maiores de atividade . Nos restantes concelhos mo- restantes concelhos mantêm as
em 1998 representavam 1,25 mil ram os restantes 40%, sendo o posições com pequenas varia-
milhões de euros, hoje represen- Na análise do peso de cada concelho das Caldas da Rainha ções.
tam 3,133 mil milhões de euros. território, o domínio do concelho o terceiro com maior peso tanto
de Leiria tem sido uma constan- em 2018 como em 1998. Já o con- O peso de cada sector de ativida-
100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018 | REGIÃO DE LEIRIA 159
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pode ser vendido
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abril de 2019
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da edição nº
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“presidentes”
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2 Roca
3 Construtora do Lena
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5 Manuel Inácio & Filhos
6 Promor
7 Crisal
8 TS - Thomaz dos Santos
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Embalagens
Movicortes - Serviços de
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Gestão
Melhores
1998
empresas
1 ROL
2 Hiperclima
3 Roca
4 Eureka II
5 Joaquim Verdasca Júnior
6 Thyssen
7 A. Braz Heleno
8 António Joaquim Maurício
9 Supermercados Ulmar
10 Auto Júlio
162 REGIÃO DE LEIRIA | 100 maiores e melhores empresas do distrito de Leiria e concelho de Ourém de 2018
ON F RONTO
S EM C
20 ANO 998-2018 1
de não alterou muito nos últimos ção passou de 37% para 36%. Em passou a ocupar o quarto lugar gestão de resíduos e despoluição,
20 anos. O sector das indústrias 1998 existia o sector do comércio e a representar 5% em vez de 1% representando 3% e 1% respetiva-
transformadoras, que em 1998 por grosso e o sector do comér- em 1998. mente.
estava dividido nas várias indús- cio a retalho.
trias, representava 49% em 1998 Os dados do ano passado reve- Finalmente uma nota para o
e agora representa 46%. Já a construção sofreu uma di- lam que o ranking conta agora sector dos transportes passou a
minuição significativa, descendo com os sectores da saúde e da representar 3% e a consultoria
O sector do comércio a grosso e a de 10% em 1998 para apenas 5% captação tratamento e distri- 1%. l
retalho sofreu uma ligeira varia- em 2018. O sector da Agricultura buição de água, saneamento,
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