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Biografia
Infância e juventude
Nascida Rozalia Luksenburg numa família judaica de Zamość, perto de Lublin, na Polônia ocupada (então Congresso da Polônia,
controlado pelo Império Russo), era a quinta filha de Eliasz Luxemburg, um comerciante de madeira, e de Line Löwenstein.[5] A
família migrou para Varsóvia quando ela tinha dois anos de idade,[5] em virtude de problemas financeiros.[6] Aos cinco anos de
idade, para tratar uma aparente doença dos ossos do quadril, Rosa teve a perna engessada e ficou acamada por um ano. Como
resultado, uma de suas pernas cresceu menos do que a outra, o que a fez mancar pelo resto de sua vida.[7][6]
Em 1880, ela ingressa em um ginásio, onde concluiu os estudos em 1887 e, apesar das excelentes notas obtidas, não recebeu a
tradicional medalha de ouro destinada às melhores alunas devido a sua atitude rebelde diante das autoridades escolares.[5] Ainda
no ginásio, Luxemburgo entrou para o Partido do Proletariado, que havia sido fundado em 1882 por Ludwik Waryński,
antecipando em vinte anos os primeiros partidos socialistas russos. Ela se iniciou na vida política organizando uma greve geral,
que resultou na morte de quatro líderes e na dissolução do partido. Apesar disso, Luxemburgo e outros membros do partido que
escaparam da prisão continuaram a se encontrar secretamente.
Em 1887, é aprovada no exame Abitur, análogo ao vestibular. Em 1889, aos 18 anos, após fugir para a Suíça, para escapar de
uma ordem de prisão expedida contra ela, Luxemburgo começa a estudar na Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, ao
lado de outras personalidades socialistas como Anatoli Lunacharsky e o lituano Leo Jogiches, com quem manteve um longo
relacionamento amoroso, mas acabaria abandonando devido à infidelidade por parte dele.[7] Luxemburgo continuou a atuar em
atividades revolucionárias, enquanto estudava economia política e direito.[8] Obteve doutorado em 1898 com tese intitulada "O
desenvolvimento industrial da Polônia".[8][6]
Rosa Luxemburgo se reuniu a vários membros do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), como Gueorgui
Plekhanov e Pavel Axelrod. Não levou muito para que ela se opusesse ao partido russo na questão da autodeterminação da
Polônia, acreditando que a autodeterminação enfraquecia o movimento socialista internacional e fortalecia o comando da
burguesia em nações recém-independentes. Assim sendo, ela se afasta tanto do POSDR como do Partido Socialista Polonês
(PSP), que defendiam a autodeterminação de minorias nacionais russas.[8]
Foi durante essas articulações para a formação do SDRP, em Zurique, que Luxemburgo conheceu Jogiches, líder do PSP. Ao lado
de Jogiches, ela ajudaria a fundar o Partido Social-Democrata do Reino da Polônia[8] (SDRP, mais tarde renomeado Social
Democracia do Reino da Polônia e Lituânia).[9] Rosa era a porta-voz e teoricista do partido, e Jogiches a promoveu a
organizadora do partido. Os dois desenvolveram uma intensa relação pessoal e política pelo resto de suas vidas.[8]
Vida na Alemanha
Em 1897, Luxemburgo aceitou um casamento de conveniência com Gustav
Lübeck, a fim de obter a cidadania alemã. No ano seguinte, mudou-se de
Zurique para Berlim, juntando-se ao Partido Social-Democrata da
Alemanha. Logo após filiar-se ao partido, começa a atuar na agitação
revolucionária. Expressando questões centrais no debate da social
democracia alemã da época, ela escreve Reforma ou Revolução?, em
1900.[8][9] No livro, uma crítica ao revisionismo da teoria marxista feito
por Eduard Bernstein, Luxemburgo explicava que a teoria de Bernstein
"tende a nos aconselhar a renunciar à transformação social, a meta final da
social-democracia e, inversamente, fazer das reformas sociais, meios da
luta de classes, o seu objetivo".
Em 1904, ficou presa por quase dois meses, acusada de ser contra os esforços de preparação para a guerra no país.[10] Durante a
Revolução Russa de 1905, ela concentrou sua atenção no movimento socialista no Império Russo, defendendo que "a partir desta
data, o proletariado russo estourou no cenário político como classe pela primeira vez". Defendeu a teoria marxista da revolução,
em oposição aos mencheviques e ao Partido Socialista Revolucionário, e em apoio aos bolcheviques.[8] Segundo alguns
historiadores, foi a partir desse evento que Luxemburgo desenvolveu sua teoria revolucionária.[9]
Mudou-se então para Varsóvia a fim de ajudar o levante revolucionário russo, sendo presa por três meses e ameaçada com a pena
de morte. Morou até septembro de 1906 em Kuokkala (hoje Repino, Rússia), desde onde era fácil ir para São Petersburgo.
Durante esse período escreveu o livro Greve de massas, partido e sindicatos.[8] [6] Em 1906, começou a defender sua teoria de
greve das massas como o instrumento de luta revolucionária mais importante do proletariado. Essa linha de pensamentotornou-se
motivo de grande contenda no Partido Social Democrata da Alemanha, ganhando a oposição de August Bebel e Kautsky. Pela
agitação apaixonada, Luxemburgo recebeu a alcunha de "Rosa sangrenta".[8]
Em 1907, ela foi novamente presa, dessa vez por dois meses, novamente de se contrapor aos esforços de guerra em um discurso
feito durante o Congresso do Partido Social Democrata em Jena dois anos antes. Em outubro do mesmo ano, passou a atuar como
professora de economia política e história econômica na escola do Partido Social Democrata, cargo que exerceu até 1914, com
algumas interrupções. A partir das aulas, escreveu duas de suas obras mais importantes: Introdução à economia política,
publicado em 1925, e A acumulação do Capital, publicado em 1913. Neste último, defende que o imperialismo anda de mãos
dadas com o capitalismo,[8] além combater as posições revisionistas do marxismo.[9] Em 1910, Luxemburgo rompe
definitivamente com Kautsky, quando este não apoiou sua campanha a favor da substituição da monarquia pela república.[6]
Em 1914, ela foi julgada e condenada a um ano de prisão pelo Segundo Tribunal Criminal de Frankfurt, por incitamento à
desobediência civil, num discurso feito em setembro de 1913. A defesa feita na ocasião - uma condenação da guerra e do
imperialismo - foi publicada sob o título de "Militarismo, guerra e classe trabalhadora". Em 4 de agosto do mesmo ano, a bancada
social-democrata do Reichstag votou a favor dos créditos de guerra, o que a deixou profundamente abalada. Em dezembro, o
deputado Karl Liebknecht votou sozinho contra nova concessão
de créditos de guerra.[6] Liebknecht e Luxemburgo fundaram,
então, o grupo Internationale, que logo tornar-se-ia a Liga
Espartaquista. O grupo defendia que os soldados alemães
abandonassem a guerra para iniciar uma revolução no país.[5]
Mesmo presa, ela não deixaria de fazer política. O grupo Internationale continuou se articulando dentro do Partido Social-
Democrata até ser expulso.[9] Em 1917, o Partido Social-Democrata expulsou não só os espartaquistas como também um grande
grupo da oposição interna.[9] Desse grupo, originou-se o Partido Social-Democrata Independente.[9] A Liga Espartaquista,
entretanto, manteve-se organizada no PSDI, conservando sua organização e seu programa político.[9] Os espartaquistas deixaram
o PSDI quando este decidiu participar do governo.[9]
Em 8 de novembro de 1918, o governo alemão, relutantemente, libertou Luxemburgo da prisão.[8][9][6] Logo, ela daria
continuidade à agitação revolucionária, dirigindo o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha) e fundando, com Liebknecht,
no dia 31 do mês seguinte, o Partido Comunista da Alemanha.[8][6] Enquanto isso, conflitos armados a favor dos espartaquistas
sacudiam as ruas de Berlim.[8] No dia 9 de janeiro de 1919, Berlim encontrava-se em estado de sítio. Luxemburgo e Liebknecht,
perseguidos, sabiam que já não havia mais para onde fugir.
Morte
Em 15 de janeiro de 1919, Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht e Wilhelm Pieck, líderes do Partido Comunista da Alemanha, são
presos e levados para interrogatório no Hotel Eden, em Berlim. [8] Embora os detalhes das mortes de Luxemburgo e Liebknecht
sejam desconhecidos, a versão mais aceita é a de que tenham sido retirados do hotel por grupos paramilitares, os Freikorps.
Luxemburgo e Liebknecht foram escoltados para fora do prédio, sendo espancados até ficarem inconscientes.[8] Pieck conseguiu
fugir, enquanto Luxemburgo e Liebknecht foram levados - cada um em um jipe militar.[8] O primeiro jipe, com Rosa
Luxemburgo, virou antes da ponte denominada Corneliusbrücke, em uma pequena rua paralela ao curso d'água conhecido
Landwehrkanal. Ela foi baleada e jogada, agonizante, nas águas geladas de janeiro do Landwerkanal. Seu companheiro de luta,
Karl, seguiu no outro jipe, que cruzou a Corneliusbrücke e entrou em uma das ruas desertas do parque Tiergarten. Ele, então, foi
obrigado a caminhar e, a seguir, baleado pelas costas. Morto, foi entregue como indigente em um posto policial. Dois meses mais
tarde, Jogiches foi morto pelo mesmo grupo.[7] O corpo de Rosa Luxemburgo só foi encontrado no final de junho.[6] Seus
assassinos jamais foram condenados.[6] Somente em 1999, uma investigação do governo alemão concluiu que os paramilitares
haviam recebido ordens e dinheiro dos governantes social-democratas para matar Luxemburgo e Liebknecht.
Os corpos de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht foram enterrados no Cemitério Central de Freidrichsfelde, em Berlim.[11]
Todos os anos, socialistas e comunistas se reúnem no local, na segunda segunda-feira de janeiro, para homenageá-los.
Ideias
Luxemburgo defendeu o materialismo dialético de Marx e a concepção de história. O que o revisionismo tem a dizer sobre o
desenvolvimento objetivo do capitalismo? Karl Kautsky, o socialista ético, rejeitou os argumentos neokantianos em favor do
darwinismo social. O proletariado teve que ser reorganizado em 1893, e antes em 1910-1911, o que era uma pré-condição para
poderem agir. Formaram a estrutura substantiva de argumentos com Rosa Luxemburgo em 1911, quando afastaram-se seriamente.
Mas para Kautsky, o que Luxemburgo entendia ser apropriado para os radicais, Lênin e Parvus na Rússia, não era
necessariamente tão verdadeiro na Alemanha. Kautsky era mais velho do que ela, mais cauteloso, considerando greves em massa
como aventureirismo. Mas a mudança qualitativa radical para a classe trabalhadora conduziria Luxemburgo em uma época de
revolução, que ela pensou que tinha chegado. Estava determinada a levar o capitalismo a seus limites para desenvolver a
consciência de classe.[12] A fim de obter organização e essa consciência, os trabalhadores tinham que ir à greve para testar a
resistência à exploração; isso não seria exequível através de adesão cega à organização de um partido.[13]
Uma característica peculiar do pensamento de Rosa é o seu posicionamento em relação ao cristianismo. Rosa escreveu um
opúsculo denominado "O Socialismo e as Igrejas" (1905), onde, embora fosse ateia, atacou menos a religião enquanto tal e mais a
política reacionária da Igreja. Nessa obra afirmou que os socialistas eram mais fiéis aos preceitos originais do cristianismo do que
o clero conservador da época, pois os socialistas lutavam por uma ordem social de igualdade, liberdade e fraternidade, e,
portanto, os padres deveriam acolher favoravelmente o socialismo, se quisessem honestamente aplicar o preceito cristão de "amar
o próximo, como a si mesmo".
Além disso, denunciava o clero que apoiava os ricos, que exploram e oprimem os pobres, afirmando que ele estaria em
contradição explícita com os ensinamentos cristãos, tal clero não serviria a Cristo, mas ao dinheiro. Segundo Rosa, os primeiros
cristãos seriam comunistas apaixonados e denunciavam a injustiça social. Entretanto, essa causa seria, em sua época, do
movimento socialista que traria aos pobres o Evangelho da fraternidade e da igualdade, chamando o povo para estabelecer na
terra o Reino da liberdade e do amor pelo próximo. Em vez de se envolver em uma batalha filosófica, em nome do materialismo,
Rosa procurava salvar a dimensão social da tradição cristã para a transmitir ao movimento operário.[14]
Em várias obras, incluindo um ensaio escrito na prisão e publicado postumamente por seu último companheiro, Paul Levi
(publicação que precipitou sua expulsão da Terceira Internacional) intitulado "A Revolução Russa",[16] Luxemburgo criticou
duramente algumas políticas bolcheviques, como a supressão da Assembléia Constituinte em janeiro de 1918, o seu apoio para a
partição das antigas propriedades feudais às comunas camponesas, e sua política de apoio ao pretenso direito de todos os povos
nacionais a "auto-determinação". De acordo com Luxemburgo, os erros estratégicos dos bolcheviques criaram perigos tremendos
para a Revolução, como a sua burocratização.
Sua crítica afiada à Revolução de Outubro e aos bolcheviques foi diminuindo na medida em que comparou os erros da revolução
e dos bolcheviques com o "fracasso completo do proletariado internacional".[17]
Teóricos bolcheviques como Lenin e Trotsky responderam a esta crítica argumentando que as noções de Luxemburgo foram as
dos marxistas clássicos, mas isso não se encaixava na Rússia de 1917. Eles afirmaram que as lições da experiência real, como o
confronto com os partidos burgueses, os tinha forçado a rever a estratégia marxista. Como parte deste argumento, assinalaram
que, depois que a própria Luxemburgo saiu da prisão, também foi forçada a confrontar a Assembleia Nacional na Alemanha - um
passo que eles compararam com seu próprio conflito com a Assembleia Constituinte.
Principais obras
O Socialismo e as Igrejas
Reforma ou Revolução
Acumulação do Capital[22]
Greve de Massas, Partidos e Sindicatos
Introdução à Economia Política
Questões de Organização da Social-Democracia Russa
A Revolução Russa
O Que Quer a Liga Spartacus?
Ver também
Social-democracia
Comunismo
Socialismo
Karl Marx
Friedrich Engels
Karl Kautsky
Luxemburguismo
Esquerdismo
Comunismo de conselhos
Referências
1. History and Heartbreak: The Letters of Rosa Luxemburg (http://www.thenation.com/article/history-and-heartbreak-
letters-rosa-luxemburg/). Por Vivian Gornick. The Nation, 13 de abril de 2011.
2. Frederik Hetmann: Rosa Luxemburg. Ein Leben für die Freiheit, p. 308
3. Leszek Kołakowski ([1981], 2008), Main Currents of Marxism, Vol. 2: The Golden Age, W. W. Norton & Company,
Ch III: "Rosa Luxemburg and the Revolutionary Left"
4. Gedenken an Rosa Luxemburg und Karl Liebknecht – ein Traditionselement des deutschen Linksextremismus (ht
tp://www.verfassungsschutz.de/de/publikationen/linksextremismus/broschure_L_0805_rosa_luxenburg/), BfV-
Themenreihe, Bundesamt für Verfassungsschutz, 2008
5. Biografia de Rosa Luxemburgo (http://www.pco.org.br/mulheres/personalidades/rosa.htm) Arquivado em (https://
web.archive.org/web/20090817230810/http://www.pco.org.br/mulheres/personalidades/rosa.htm) 17 de agosto
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6. Loureiro, Isabel. "Vida e obra de Rosa Luxemburg" (http://www.cchla.ufrn.br/rosaluxemburgo/doc/sobre_rosa/vida
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7. (em inglês) Insdorf, Annette. "Rosa Luxemburg: More Than a Revolutionary" (http://query.nytimes.com/gst/fullpag
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Times, 31 de abril de 1987.
8. (em inglês) Biografia de Rosa Luxemburgo (https://www.marxists.org/glossary/people/l/u.htm#luxemburg) em
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9. Biografia de Rosa Luxemburgo (http://www.bandeiravermelha.hpg.ig.com.br/biografiarosa1.htm) Arquivado em (h
ttps://web.archive.org/web/20061209033040/http://www.bandeiravermelha.hpg.ig.com.br/biografiarosa1.htm) 9 de
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Março do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal.
10. The revolutionary Rosa Luxemburg (https://www.theguardian.com/books/2011/mar/05/rosa-luxemburg-writer-activ
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11. Rosa Luxemburgo (http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=8113053) (em inglês) no Find a
Grave
12. Politische Schriften, p.48
13. Massenstreik, Partei, und Gewerkschaften (Leipzig 1919), p.31
14. Marxismo e religião: ópio do povo? (http://www.diarioliberdade.org/mundo/batalha-de-ideias/37025-marxismo-e-r
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5 de maio de 2016, no Wayback Machine., acesso em 07 de abril de 2016.
15. The Politics of Mass Strikes and Unions, Collected Works 2, p.245
16. «The Nationalities Question in the Russian Revolution (Rosa Luxemburg, 1918)» (http://libcom.org/library/national
ities-question-in-the-russian-revolution-luxemburg). Libcom.org. 11 de julho de 2006. Consultado em 2 de janeiro
de 2010
17. On the Russian Revolution, GW 4, p. 334)
18. Fragment on War, National Questions, and Revolution'', Collected Works 4, p. 366
19. Luxemburg, The Historic Responsibility, GW 4, p. 374
20. The Beginning, Collected Works 4, p. 397
21. Die Geduld der Rosa Luxemburg (http://www.imdb.com/title/tt0091869/) no Internet Movie Database.
22. The Accumulation of Capital (https://www.marxists.org/archive/luxemburg/1913/accumulation-capital/)
Ligações externas
Obras de Rosa Luxemburgo (https://www.marxists.org/portugues/luxemburgo/index.htm) (em português)
O assassinato de Rosa Luxemburgo (http://www.socialismo.org.br/portal/historia/149-artigo/97-recordatorio-anive
rsario-do-assassinato-da-lutadora-social-alema-rosa-luxemburgo) (em português)
FERRATER MORA, J. Diccionario de Filosofía. "Rosa Luxemburgo" (http://www.ferratermora.com/ency_filosofo_
kp_luxemburg.html) (em castelhano)
Obras seleccionadas (http://www.mlwerke.de/lu/default.htm) (em alemão)
Biografia (http://www.dieterwunderlich.de/Rosa_Luxemburg.htm) (em alemão)
Instituto Rosa Luxemburgo (http://rosalux.gr/) (em grego)
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