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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423

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Especificação para Equipamentos de


Cabeças-de-Poço e Árvores de Natal
Especificação API 6A, 18ª Edição – Maio/2002
ISO 10423:2001, MOD, indústrias de petróleo e
gás natural – Equipamentos de perfuração e produção -
Equipamentos de cabeças-de-poço e árvores-de-natal

VIGÊNCIA: 01/NOV/2002

American Petroleum Institute


ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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NOTAS ESPECIAIS

As publicações do API tratam essencialmente de problemas de natureza geral. Com relação a circunstâncias
particulares, as leis e regulamentos locais, estaduais e federais deverão ser analisados.
O API não se atribui a tarefa de preencher os deveres de empregadores, fabricantes, ou fornecedores em avisar,
bem como treinar e equipar adequadamente seus empregados, e outros sujeitos a exposição, a respeito de higiene e
segurança do trabalho, nem assume suas obrigações sob as leis locais, estaduais, ou federais.
As informações relativas à segurança e riscos à saúde, e precauções adequadas com respeito a materiais e
condições específicos, deverão ser obtidas junto ao empregador, fabricante ou fornecedor daquele material, ou consultando
a folha de dados de segurança do material.
Nada contido em qualquer publicação do API deverá ser interpretado como garantindo qualquer direito, por
implicação ou outra forma, à fabricação, venda ou uso de qualquer método, aparelho, ou produto coberto por cartas-
patente. Da mesma forma, nada contido na publicação deverá ser interpretado como garantindo quem quer que seja contra
responsabilidade pela infringência de cartas-patente.
De modo geral, as normas do API são analisadas e revisadas, ratificadas, ou retiradas pelo menos a cada cinco
anos. Eventualmente, uma única prorrogação de até dois anos será adicionada a este ciclo de revisão.
Esta publicação deixará de ter efeito cinco anos após a data de sua publicação como norma operacional API ou,
caso uma prorrogação tenha sido concedida, após a sua re-publicação. A situação da publicação poderá ser obtida através
do API Upstream Segment, fone (202) 682-8000. Um catálogo das publicações e das matérias do API é publicado
anualmente e atualizado trimestralmente pelo American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005.
Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização API, que garantem a notificação e
participação apropriada no processo de desenvolvimento e é designado como uma norma do Instituto Americano de
Petróleo. Questões referentes à interpretação do conteúdo desta norma ou comentários e perguntas referentes aos
procedimentos sob os quais esta norma foi desenvolvida, devem ser encaminhados por escrito ao diretor / gerente geral do
Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. Solicitações para
permissão de reprodução ou tradução de parte ou de todo material aqui publicado devem ser endereçadas ao diretor.
As normas API são publicadas para facilitar a ampla disponibilização de práticas operacionais e de engenharia
idôneas e comprovadas. Estas normas não pretendem tornar óbvia a necessidade de aplicação de um julgamento de
engenharia idôneo com respeito a quando e onde as mesmas devem ser utilizadas. A formulação e publicação das normas
API não pretende, de forma alguma, inibir quem quer que seja a utilizar quaisquer outras práticas.
Qualquer fabricante que marcar equipamentos ou materiais de acordo com os requisitos de marcação de uma
norma API, é unicamente responsável pelo cumprimento de todos os requisitos aplicáveis daquela norma. O API não
representa, autoriza ou garante que tais produtos estejam de fato conforme a norma API aplicável.

INTRODUÇÃO AO API

Esta norma encontra-se sob a jurisdição do Sub-comitê de Normas do American Petroleum Institute sobre
Válvulas e Equipamentos “Welhead” (API C1/SC6). Esta norma API é uma adoção modificada da versão em inglês da ISO
10423:1001. A ISO 10423 for preparada pelo Comitê Técnico ISO/TC 67 – Materiais, equipamentos e estruturas offshore
para indústrias de petróleo e gás natural, SC 4, Equipamento de perfuração e produção.

Algumas modificações foram introduzidas na presente norma. Estas alterações técnicas e editoriais não foram
incorporadas ao documento. Uma lista completa das modificações e sua justificativa é apresentada no Anexo O (Normativo)
– Anexo Regional do API. Para os fins desta norma, as seguintes alterações editoriais também foram feitas:

a) Cancelamento da Introdução à ISO, substituída pelas Notas Especiais e Introdução ao API.

b) Um anexo informativo nacional (Anexo N - Selo API) foi incluído para fins de orientação aos usuários.

Esta norma passará a vigorar na data impressa na capa, mas poderá ser usada voluntáriamente a partir da data
de sua distribuição.

As publicações API podem ser utilizadas por qualquer pessoa que assim o desejar. Todo esforço foi feito pelo
Instituto para garantir a precisão e confiabilidade dos dados contidos nas mesmas; no entanto, o Instituto não faz qualquer
representação, nem garante esta publicação e, por meio deste instrumento, expressamente rejeita qualquer obrigação ou
responsabilidade contra perdas ou danos resultantes de seu uso ou quanto à violação de quaisquer regulamentos federais,
estaduais ou municipais com os quais esta publicação possa conflitar.

Sugestões para revisão devem ser encaminhadas ao Upstream Segment, API, 1220, L Street, NW, Washington,
D.C. 20005.

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Introdução à ISO

Esta norma internacional é baseada na Especificação API 6A, décima-sétima edição, de Fevereiro/1996, sua
errata e suplemento, e na Especificação API 6AV1, primeira edição, de Fevereiro/1996.

O conteúdo da Especificação API 14D (no qual a ISO 10433 foi baseada) e a Prática Recomendada API 14H (na
qual a ISO 10419 foi baseada) foram incorporados na norma API 6A, décima-sétima edição.

O Sistema Internacional de unidades (SI) é utilizado nesta norma internacional. Todavia, os tamanhos nominais
são apresentados como frações no sistema em polegadas.

As frações e suas equivalentes decimais são iguais e intercambiáveis. As conversões métricas e dimensões em
polegadas desta norma internacional são baseadas nos desenhos originais em frações de polegadas. As dimensões
funcionais foram convertidas para o sistema métrico para assegurar intercambiabilidade de produtos fabricados nos
sistemas métricos ou de polegadas (vide também o Anexo B).

As tabelas referenciadas no corpo principal desta norma que se acham marcadas com um asterisco, estão
repetidas no Anexo B em unidades-padrão americanas com o mesmo número de tabela do corpo principal, porém com o
prefixo B. Vide também o Anexo M quanto à listagem de tabelas e figuras.

Os usuários desta norma internacional devem estar cientes de que requisitos adicionais ou diferentes poderão ser
necessários para aplicações individuais. Esta norma não tem a intenção de inibir um fornecedor de oferecer, ou o
comprador de aceitar, equipamentos ou soluções de projeto alternativos para a aplicação específica. Isto poderá ser
particularmente aplicável quando houver uma tecnologia inovadora ou desenvolvedora. Sempre que uma alternativa for
oferecida, o fornecedor deverá identificar quaisquer variações em relação a esta norma internacional, e fornecer os detalhes
pertinentes.

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Índice

Item Título Página


1 Escopo 7
1.1 Finalidade 7
1.2 Aplicabilidade 7
1.3 Condições de serviço 7
1.4 Níveis de especificação do produto (PSL) 7
2 Referências normativas 11
3 Termos, definições e abreviaturas 12
3.1 Definições 12
3.2 Abreviaturas 15
4 Projeto e desempenho – Requisitos gerais 16
4.1 Requisitos de desempenho – Geral 16
4.2 Condições de serviço 16
4.3 Métodos de projeto 16
4.4 Informações de projeto diversas 19
4.5 Documentação de projeto 20
4.6 Análise de projeto 20
4.7 Verificação de projeto 20
5 Materiais – Requisitos gerais 21
5.1 Geral 21
5.2 Especificações escritas 21
5.3 Suspensores de mandril da coluna de produção e do revestimento 21
5.4 Corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída 22
Juntas de anel 26
5.6 Cupons de teste (CT) 26
5.7 Cupons de teste de qualificação (CTQ) 29
5.8 Qualificação do equipamento de tratamento térmico 30
5.9 Qualificação do material 30
5.10 Bujões macho e bujões de remoção de válvula 30
5.11 Válvulas de contrapressão 30
5.12 Penetrações da zona de pressão 30
5.13 Buchas de desgaste 30
5.14 Conectores com extremidade tipo cubo (hub-end) 30
6 Soldagem – Requisitos gerais 31
6.1 Geral 31
6.2 Juntas soldadas não sujeitas a pressão, exceto revestimentos com solda (PSL 1 a PSL 3) 31
6.3 Juntas soldadas de fabricação sujeitas a pressão para corpos, tampas, conexões de extremidade/ 31
saída, bujões macho, bujões de remoção de válvulas, e válvulas de contrapressão
6.4 Juntas soldadas de reparo sujeitas a pressão para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída, 34
bujões macho, bujões de remoção de válvulas, e válvulas de contrapressão
6.5 Revestimento com solda para resistência à corrosão e/ou recobrimento superficial por soldagem à 34
resistência (hard facing), e controles de propriedade superficial dos materiais
7 Controle da qualidade 37
7.1 Geral 37
7.2 Equipamentos de medição e ensaios 37
7.3 Qualificações do pessoal de controle de qualidade 37
7.4 Requisitos de controle da qualidade 37

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Item Título Página


7.5 Requisitos para registros de controle da qualidade 58
8 Marcação dos equipamentos 60
8.1 Requisitos para marcação 60
8.2 Equipamentos da cabeça-de-poço 60
8.3 Conectores e conexões 60
8.4 Suspensores de revestimento e da coluna de produção 60
8.5 Válvulas e estranguladores 62
8.6 Conectores avulsos [flangeados, roscados, outros conectores de extremidade (OEC) e soldados] 62
8.7 Outros equipamentos 62
8.8 Prisioneiros e porcas 63
8.9 Árvores-de-natal 63
8.10 Bujões de remoção de válvulas 63
8.11 Bujões macho 63
8.12 Válvulas de contrapressão 63
9 Armazenamento e transporte 64
9.1 Drenagem após testes 64
9.2 Prevenção contra ferrugem 64
9.3 Proteção das superfícies de vedação 64
9.4 Instruções de montagem e manutenção 64
9.5 Juntas de anel 64
9.6 Controle da vida útil de materiais não-metálicos 64
10 Requisitos específicos ao equipamento 65
10.1 Conexões de extremidade e saída flangeadas 65
10.2 Conexões de extremidade e saída roscadas 96
10.3 Prisioneiros e porcas 101
10.4 Juntas de anel 103
10.5 Válvulas 109
10.6 Cabeças de revestimento e da coluna de produção 121
10.7 Suspensores do revestimento e da coluna de produção 124
10.8 Adaptadores da cabeça da coluna de produção 127
10.9 Estranguladores 128
10.10 Tês e cruzetas 131
10.11 Conexões de teste e calibração para equipamentos de 103,5 MPa e 138,0 MPa (15.000 e 20.000 psi) 135
10.12 Dispositivos de amostragem de fluídos 135
10.13 Árvores-de-natal 137
10.14 Conectores transversais 137
10.15 Carretéis adaptadores e espaçadores 140
10.16 Atuadores 141
10.17 Mecanismos de vedação de parafusos travantes, pinos de alinhamento e parafusos retentores 143
10.18 Outros conectores de extremidade (OEC) 143
10.19 Conectores de topo 144
10.20 Válvulas de segurança e atuadores de superfície e submarinas 144
10.21 Bujões macho 146
10.22 Bujões de remoção de válvulas 151
10.23 Outras penetrações da zona de pressão 151
10.24 Válvulas de contrapressão 151
11 Reparos e refabricação 151

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Anexo Descrição Página


A (informativo) Orientações para compra 152
B (informativo) Tabelas e dados em unidades-padrão americanas desta norma internacional 169
C (informativo) Método de cálculo dos comprimentos de prisioneiros para flanges tipos 6B e 6BX 222
D (informativo) Torque recomendado para parafusamento de flanges 224
E (informativo) Dimensões de projeto recomendadas do chanfro para solda 228
F (informativo) Procedimentos para verificação de desempenho 232
G (informativo) Projeto e classificação de equipamentos para uso a temperaturas elevadas 260
H (normativo) Projeto e fabricação de ferramentas de assentamento, recuperação e testes, ferramentas de limpeza
e buchas de desgaste, da cabeça-de-poço de superfície 263

I (normativo) Procedimentos para verificação de desempenho para válvulas de segurança de superfície (SSV)
e válvulas de segurança submarinas (USV) 266

J (normativo) Requisitos para reparos e refabricação 273


K (normativo) Especificações recomendadas para conectores de topo de árvores-de-natal 284
L (normativo) Especificações para preparações de remoção de válvulas e bujões de remoção de válvulas 299
M (informativo) Lista das tabelas e figuras 314
N (informativo) Selo API 323
O (normativo) Anexo regional do API 325
Bibliografia 331

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Especificação de Equipamentos para Cabeças-de-Poço e Árvores-de-Natal

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1 Escopo

1.1 Finalidade Outros Equipamentos


Atuadores
Esta norma internacional especifica os requisitos e Cubos
apresenta recomendações para o desempenho, Penetrações da zona de pressão
intercambiabilidade dimensional e funcional, projeto, Juntas de anel
materiais, testes, inspeção, soldagem, marcação, manuseio, Ferramentas de assentamento e testes (Anexo H)
armazenamento, compra, reparo e refabricação de Buchas de desgaste (Anexo H)
equipamentos para cabeças-de-poço e árvores-de-natal,
para utilização nas indústrias de petróleo e gás natural. A nomenclatura utilizada nesta norma para
Esta norma não se aplica à utilização no campo, testes equipamentos típicos é apresentada nas Figuras 1 e 2.
no campo, ou reparos no campo, de equipamentos para Todas as partes cujas dimensões físicas se enquadrem nas
cabeças-de-poço e árvores-de-natal tabelas métricas incluídas no corpo desta norma ou nas
tabelas de unidades-padrão americanas do Anexo B, são
1.2 Aplicabilidade aceitáveis (vide Introdução).

Esta norma é aplicável aos seguintes equipamentos 1.2.2 Condições de Serviço


específicos:
a. Geral
a. Equipamentos para Cabeças-de-Poço As condições de serviço se referem às classificações
Alojadores da Cabeça do Revestimento para pressão, temperatura, e os vários elementos e
Carretéis da Cabeça do Revestimento condições operacionais do poço.
Carretéis da Cabeça da Coluna de Produção
Carretéis do Crossover b. Classes de Pressão
Alojadores e Carretéis da Cabeça Multiestágio As classes de pressão indicam as pressões nominais de
trabalho expressas em pressão manométrica (psig ou MPa).
b. Conectores e Conexões c. Classes de temperatura
Estas classes indicam as faixas de temperatura,
Conectores do Crossover
desde a ambiental mínima até a máxima do fluído em vazão,
Adaptadores da Cabeça da Coluna de Produção
expressas em graus Fahrenheit (°F) ou graus Celsius (°C).
Conectores do Topo d. Classificações dos materiais
Tes e Cruzetas As classificações dos materiais indicam os materiais para
Dispositivos de Amostragem do Fluído os componentes dos equipamentos. O Apêndice A oferece uma
Carretéis Adaptadores e Espaçadores orientação (não requisito) para os componentes básicos do
poço e suas condições de operação.
c. Suspensores do Revestimento e da Coluna de Produção
Suspensores de Mandril 1.3 Condições de serviço
Suspensores Deslizantes (Slip Hangers)
Esta norma internacional define as condições de
d. Válvulas e Estranguladores (Chokes) serviço, em termos de pressão, temperatura e classe de
Válvulas de Completação Simples material para os componentes do furo do poço, bem como
Válvulas de Completação Múltipla as condições operacionais.
Válvulas com Atuadores
Válvulas Preparadas para Atuadores 1.4 Níveis de especificação do produto (PSL)
Válvulas de Retenção Esta norma estabelece os requisitos para cinco (5)
Estranguladores níveis de especificação do produto. Estas cinco designações
Válvulas de Segurança e Atuadores, de Superfície e PSL definem os diferentes níveis de requisitos técnicos de
Submarinas qualidade. O Anexo A apresenta orientações (não requisitos)
Válvulas de contrapressão para seleção de um PSL aceitável.

e. Conectores Avulsos [Flangeados, Roscados, Outros


Conectores de Extremidade (O.C.E.), e Soldados]
Conectores de Pescoço para Solda
Conectores Cegos
Conectores Roscados
Conectores Adaptadores e Espaçadores
Bujões macho
Bujões de remoção de válvulas
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1 Preparação da válvula de contrapressão 12 Adaptador duplo parafusado


2 Linha de controle da válvula de segurança de subsuperfície 13 Pack-off do revestimento anular
3 Saída da linha de controle da SSSV 14 Suspensor do revestimento (tipo deslizante, slip)
4 Adaptador da cabeça da coluna de produção 15 Conexão roscada de saída
5 Parafuso travante 16 Bujão macho (bullplug)
6 Pack-off do suspensor da coluna de produção 17 Alojador da cabeça do revestimento
7 Suspensor da coluna de produção de pescoço prolongado, com
18 Revestimento de superfície
linha de controle da válvula de segurança do fundo do poço
8 Saída lateral parafusada 19 Chapa de apoio da cabeça-de-poço
9 Preparação de remoção da válvula 20 Retentor do pack-off da coluna de produção
10 Pack-off do revestimento de fundo 21 Suspensor da coluna de produção (tipo deslizante, slip)
11 Carretel da cabeça da coluna de produção 22 Coluna de produção

Figura 1 – Nomenclatura de conjunto típico de cabeça-de-poço

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23 Conexão de saída lateral parafusada 29 Carretel da cabeça de revestimento


24 Selo do suspensor da coluna de produção com pescoço
30 Revestimento interno
prolongado
25 Selo do suspensor da coluna de produção anular 31 Revestimento intermediário
26 Mandril do suspensor da coluna de produção 32 Conexão de extremidade flangeada
27 Conexão de saída flangeada 33 Selos do mandril do suspensor da coluna de produção
28 Mandril do suspensor de revestimento 34 Pack-off do suspensor tipo envoltório (wrap-around)

Figura 1 – Nomenclatura de conjunto típico de cabeça-de-poço (continuação)

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1 Válvula de calibração 7 Tê
2 Porca da tampa 8 Válvula lateral (wing)
3 Bujão 9 Estrangulador (choke)
4 Corpo 10 Válvula mestra
5 Conector de topo 11 Adaptador da cabeça da
6 Válvula de pistoneio ou coroamento coluna de produção

Figura 2 – Nomenclatura de árvore-de-natal típica

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2 Referências normativas ASTM


A 193/A 193M Std. Spec. for Alloy Steel and Stainless
Os seguintes documentos normativos contêm provisões Steel Bolting Materials for High
que, por referência neste texto, constituem cláusulas desta Temperature Service
norma internacional. Para as referências datadas, não se A 194/ A 194M Std. Spec. for Carbon Alloy Steel Nuts for
aplicam suas subseqüentes revisões ou adendos. Todavia, Bolts for High Pressure or High
as partes contratantes baseadas nesta norma devem buscar Temperature Service, or Both
a possibilidade de aplicar as edições mais recentes dos A 320/ A 320M Alloy Steel Bolting Materials for Low
documentos normativos listados abaixo. Para referências Temperature Service
não datadas, aplica-se a última edição do documento A 370 Standard Methods and Definitions for
normativo a que corresponde. Os membros da ISO e IEC Mechanical Testing of Steel Products
mantêm controle das normas internacionais vigentes. A 388/ A 388M Std. Practice for Ultrasonic Examination
of Heavy Steel Forgings
ISO A 453/ A 453M Std. Spec. for High Temperature Bolting
2859-1:1999 Sampling Procedures for Inspection by Materials, with Expansion Coefficients
Attributes – Part I: Sampling Schemes Comparable to Austenitic Stainless Steels
Indexed by Acceptance Quality Limit (AQL) A 703/A 703M: 1999 Std. Spec. for Steel Castings,
for Lot-by-Lot Inspection General Requirements, for Pressure
10414-1 Petroleum and Natural Gas Industries – Containing Parts
Field Testing of Drilling and Completion D 395 Std. Test Methods for Rubber Property –
Fluids and Well Cement – Part 1: Water Compression Set
Based Fluids D 412 Std. Test Methods for Vulcanized Rubber
10422 Petroleum and Natural Gas Industries – and Thermoplastic Rubber and Thermo.
Threading, Gauging, and Thread Inspection Elastomers - Tension
of Casing, Coluna de produção and Line D 471 Std. Test Method for Rubber Property –
Pipe Threads – Specification Effect of Liquids
11960 Petroleum and Natural Gas Industries – D 1414 Std. Test Method for Rubber O-Rings
Steel Pipes for Use as Casing or Tubing for D 1415 Std. Test Method for Rubber Property –
Wells International Hardness
13533 Petroleum and Natural Gas Industries – D 1418 Std. Practice for Rubber & Rubber Lattices
Drilling and Production Equipment – - Nomenclature
Specification for Drill-Through Equipment D 2240 Std. Test Method for Rubber Property –
13628-4 Petroleum and Natural Gas Industries – Durometer Hardness
Design and Operation of Subsea E 10 Std. Test Method for Brinell Hardness of
Production Systems – Part 4 – Subsea Metallic Materials
Wellhead and Tree Equipment E 18 Std. Test Methods for Rockwell Hardness
13678 Petroleum and Natural Gas Industries – and Rockwell Superficial Hardness of
Evaluation & Testing of Thread Compounds Metallic Materials
for Use with Revestimento, Tubing and Line E 92 Std. Test Method for Vickers Hardness of
Pipe Metallic Materials
E 94 Std. Guide for Radiographic Examination
API E 140 Std. Hardness Conversion Tables for
Spec. 7 Specification for Rotary Drill Stem Elements Metals
E 165 Std. Test Method for Liquid Penetrant
RP 14F Recommended Practice for Design and Examination
Installation of Electrical Systems for E 428 Std. Practice for Fabrication and Control
Offshore Fixed and Floating Production of Steel Reference Blocks Used in
Facilities for Unclassified and Class 1, Div. Ultrasonic Inspection
1 and Div. 2 Locations E 709 Std. Guide for Magnetic Particle
Examination
ASME E 747 Std. Practice for Design, Manufacture
B1.1 Unified Inch Screw Threads and Matl. Grouping Classification of Wire
B1.2 Gages and Gaging for Unified Inch Screw Threads Image Quality Indicators (IQI) Used for
B1.20.1 Pipe Threads, General Purpose (Inch) Radiology

ASME Boiler and Pressure Vessel Code: 1998 EN 473 Qualification and Certification of NDT
Section V, Nondestructive Examination Personnel – General Principles
Section VIII, Division 1, Rules for
Construction of Pressure Vessels MSS SP-55 Quality Std. for Steel Castings for Valves,
Section VIII, Division 2: Alternative Flanges & Fittings and Other Piping
Rules for Construction of Pressure Vessels Components (Visual Method)
Section IX, Welding and Brazing NACE
Qualifications MR 0175:1999 Std. Matl. Requirements - Sulfide Stress
Cracking Resistant Metallic Materials for
ASNT Oilfield Equipment
SNT-TC-1A Personnel Qualification and Certification
in Nondestructive Testing SAE
AS 568A:1974 Aerospace Size Standard for O-rings

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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3 Termos, definições e abreviaturas montado em outra cabeça de revestimento que serve para
suspender e selar uma coluna de revestimento secundária.
3.1 Definições carretel de transição (crossover spool): Equipamento
flangeado ou de outra forma conectado, com recurso de
aço carbono: Liga de carbono e ferro com teor máximo de vedação de área restrita, localizado na ou próximo da face
2% de carbono (fração de massa), 1,65% de manganês de seu flange inferior. Os carretéis de transição são também
(fração de massa), e teores residuais de outros elementos, dotados de meios adequados para suspender e selar em
exceto aqueles intencionalmente adicionados em quantidades volta de uma coluna interna de revestimento ou de
específicas para desoxidação (geralmente silício e/ou alumínio). produção. Este equipamento possui uma conexão de topo com
aço de baixa liga: Aço contendo menos de 5% (fração de uma classe de pressão superior àquela da conexão inferior.
massa) do total de elementos de liga, porém mais do que o carretel de transição multiestágio (multistage crossover
especificado para aço carbono. Os aços contendo menos de spool): Equipamento flangeado ou de outra forma conectado,
11% de cromo (fração de massa) estão incluídos nesta possuindo mais do que um meio de selagem de área restrita a
categoria. fim de possibilitar suspensão e vedação em volta de múltiplas
aço inoxidável: Aço contendo acima de 11 de cromo (fração colunas internas do revestimento ou da coluna de produção
de massa) a fim de torná-lo resistente à corrosão. Outros em vários estágios. Um carretel de transição multiestágio
elementos poderão ser agregados para garantir propriedades poderá ter um conector de topo com uma faixa de pressão
especiais. superior àquela do conector inferior.
adaptador da cabeça da coluna de produção: Equipamento chanfro de solda: Área entre dois metais a serem unidos,
que possibilita a adaptação da conexão mais elevada da que tenha sido preparada para receber metal de enchimento
cabeça da coluna de produção à válvula mais baixa da árvore. de solda.
adaptador de teste do furo do fundo (bottom hole test coluna de produção (tubing): Tubulação colocada dentro de
adapter): Vide “conector de topo”. um poço para conduzir fluído desde a formação produtora do
adaptador: Parte do equipamento sujeita a pressão com poço até a árvore-de-natal, ou para conduzir fluídos de kill ou
conexões de extremidade de dimensões nominais e/ou de tratamento em um poço. A coluna de produção distingue-
classes de pressão diferentes, usada para conectar outras se do revestimento (casing) pelo fato de ser recuperável
partes do equipamento de dimensões nominais e/ou classes durante a vida útil do poço.
de pressão diferentes. componente/parte: Peça individual usadas na montagem de
afogador (choke bean/flow bean): Peça substituível do unidades de equipamento (ex.: corpo, castelo, gaveta,
orifício usada em estranguladores positivos para controlar a prisioneiro, volante, etc., são partes de uma válvula). Uma
taxa de vazão. parte também poderá ser uma peça em forma não acabada.
alívio de tensão: Aquecimento controlado de material até a condição “como embarcado”: Condição do produto ou
uma temperatura pré-determinada, com a finalidade de equipamento quando está pronto para embarque.
reduzir quaisquer tensões residuais após soldagem. conector de topo: Conexão mais elevada de uma árvore-de-
alojador da cabeça do revestimento: Equipamento natal que permite acesso pleno do bore do poço à árvore.
montado na extremidade mais elevada do revestimento de conector de transição (crossover connector): Adaptador com
superfície, que serve para suspender e selar uma coluna de recurso de vedação de área restrita, e com uma classe de
revestimento. pressão na conexão de topo superior àquela da conexão inferior.
alteração substancial: Alteração identificada pelo fabricante conector avulso/conector solto (loose connector):
que afeta o desempenho do produto no serviço designado. Conector, conforme fabricado, não destinado a ser parte
análise química: Determinação da composição química do integrante com outra unidade de equipamentos de cabeça-
material. de-poço e árvore.
árvore-de-natal (ou árvore): Conjunto de equipamentos, conexão de extremidade
incluindo adaptadores da cabeça da coluna de produção, conexão de saída: rosca integral macho ou fêmea;
válvulas, tês, cruzetas, conectores de topo e conector e flange de extremidade tipo cubo (hub), fixado
estranguladores, montados à conexão mais elevada da por prisioneiros ou parafusos passantes, ou quaisquer
cabeça da coluna de produção, utilizados para controlar a outros meios usados para conectar equipamentos que
produção do poço. contenham ou controlem pressão.
atuador da SSV/USV: Dispositivo que faz com que a válvula conexão flangeada fixada por prisioneiros: conexão
SSV/USV se abra quando for aplicada força, e se feche flangeada de extremidade e saída, na qual prisioneiros
automaticamente quando houver perda ou liberação da força. ancorados em furos roscados substituem os furos para
atuador: Mecanismo para operação remota ou automática de parafusos.
uma válvula ou estrangulador. conformidade: Atendimento aos requisitos específicos.
base de desempenho do material: Capacitações mínimas corpo: Qualquer seção de equipamento da cabeça-de-poço e
que devem ser demonstradas para o material, a fim de árvore situada entre as conexões das extremidades, com ou
satisfazer aos critérios desta norma. sem peças internas, que contém pressão do bore do poço.
bucha de desgaste (wear bushing): dispositivo cilíndrico corrida: Material originário de uma fusão final. Para ligas
recuperável que protege as superfícies internas do refundidas, uma corrida será definida como a matéria-prima
equipamento de cabeça-de-poço e o topo do último trecho de originária de um único lingote refundido.
revestimento suspenso. critério de aceitação: Limites definidos colocados nas
bujão macho (bullplug): fechamento sujeito à pressão para características dos materiais, produtos, ou serviços.
uma conexão fêmea roscada de extremidade ou saída, que cruzeta: Conexão sujeita a pressão, dotada de um mínimo
pode possuir um recesso interno e/ou test port. de quatro aberturas.
cabeça-de-poço: Compreende todos os equipamentos cubo (hub): aro saliente com um ressalto em ângulo e um
permanentes entre o trecho mais elevado do revestimento de mecanismo de vedação, utilizado para unir equipamento
superfície e a conexão adaptadora da cabeça da coluna de sujeito a pressão.
produção. data de fabricação: Data de aceitação final no fabricante
calibração: Comparação e ajuste a um padrão de precisão do equipamento acabado.
conhecido. data de reparo/refabricação: Data de aceitação final no
carretel da cabeça da coluna de produção: Peça de reparador/refabricante do equipamento acabado.
equipamento montada à cabeça mais elevada do dispositivo de lock-open sensível ao calor (heat sensitive
revestimento ou coluna menor do revestimento, que serve lock-open device): Dispositivo instalado no atuador de uma
para suspender a coluna de produção e selar o espaço anular SSV para mantê-la na posição totalmente aberta até que
entre a coluna de produção e o revestimento. seja exposto a calor suficiente para fazer com que o
dispositivo destrave e permita o fechamento da SSV.
carretel da cabeça do revestimento: Equipamento dispositivo de vedação de área restrita ou packoff de área
ESPECIFICAÇÃO API 6A
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restrita: packoff ou outro dispositivo utilizado para isolar uma tem a forma circular ou elíptica, com seu comprimento inferior
área de pressão maior de uma área de pressão menor. NOTA: a 3 vezes a sua largura.
Este dispositivo serve para limitar as cargas causadas por indicação linear: Indicação superficial por END, cujo
pressão em conectores ou áreas de uma classe de pressão comprimento é igual ou superior a três vezes sua largura.
mais baixa. Também pode ser uma vedação que abrange
uma área de contenção de pressão menor do que a junta de indicação relevante: Indicações superficiais por END, cujas
anel ou selo do conector adjacentes. dimensões principais são superiores a 1,6 mm (1/16”).
encaixe: Relação geométrica entre partes. Isto inclui os NOTA: As indicações inerentes não associadas com uma
critérios de tolerância adotados durante o projeto de um ruptura na superfície são consideradas não-relevantes.
componente e suas peças conjugadas. EXEMPLOS: Variações da permeabilidade magnética,
equipamento: Qualquer item ou equipamento montado ao stringers não-metálicos.
qual esta norma internacional é aplicável. integridade de pressão: Capacidade de resistência
equipamento primário: unidades de equipamentos que estrutural e contra vazamentos de um produto em conter
não podem normalmente ser isolados do fluído do poço ou pressão aplicada.
da pressão do poço. internos do estrangulador (choke trim): Componentes do
equipamento secundário: unidades de equipamentos que estrangulador que controlam a pressão, incluindo
podem normalmente ser isolados do fluído do poço ou da afogadores, destinados a controlar ou regular a vazão dos
pressão do poço. fluídos. NOTA: Hastes inteiriças, e aquele segmento de
espaçador: equipamento sujeito a pressão usado para hastes multipartes que atravessam a zona limítrofe de
conectar e promover separação entre outras unidades de pressão, são componentes sujeitos a pressão.
equipamento. junta de solda: encaixe de componentes entre si com o fim
estrangulador (choke): Equipamento utilizado para de facilitar sua união por soldagem.
restringir e controlar a vazão de fluídos. liga resistente à corrosão (CRA): Liga de base não-
estrutura forjada: Aquela estrutura que não contém ferrosa, na qual um ou a soma dos teores especificados dos
elementos dendríticos fundidos. seguintes elementos excedem a 50% (fração de massa):
evidência objetiva: Experiências de campo, dados de testes, titânio, níquel, cobalto, cromo, e molibdênio.
publicações, análises de elementos finitos ou cálculos, lote de tratamento térmico (fornos de batelada): material
devidamente documentados, que verificam as características colocado em dispositivos de carga ou transporte e movido
de desempenho aplicáveis. como batelada através de um ciclo de tratamento térmico.
exame visual: Exame de partes e equipamentos quanto a lote de tratamento térmico (fornos contínuos): – grupo de
defeitos visíveis de material e mão-de-obra. peças de material com o mesmo tamanho nominal que é
exame volumétrico não-destrutivo/END volumétrico: movido seqüencialmente através do processo de tratamento
Exame quanto a defeitos internos do material por métodos térmico utilizando os mesmos parâmetros de processo.
como radiografia e/ou ensaio ultra-sônico. make-and-break: ação de acoplar e desacoplar uma
ferramenta de assentamento (running tool): ferramenta conexão.
usada para assentar, recuperar, posicionar ou conectar mandril do suspensor: parte de um suspensor de
remotamente equipamentos da cabeça-de-poço desde o piso revestimento ou de coluna de produção, que é fixada por
da broca (drill floor). uma conexão roscada à coluna tubular e forma a
fissuração mecanoquímica por sulfeto (sulfide stress extremidade superior daquela coluna tubular.
cracking): Fissuração de materiais metálicos devido à mandril do suspensor da coluna de produção: mecanismo
exposição a fluídos contendo ácido sulfídrico. usado para suportar uma coluna de produção em uma
flange cego: Flange sem furo central, usado para obstruir cabeça, através de uma rosca macho ou femea fixada na
totalmente uma conexão flangeada de extremidade ou saída. coluna de produção.
flange de pescoço: Flange dotado de um pescoço no lado mandril do suspensor de revestimento: mecanismo usado
oposto à superfície de vedação, preparado com um bisel para suportar uma coluna de revestimento em uma cabeça de
para soldagem ao tubo ou peças de transição revestimento por meio de uma rosca macho ou femea fixada ao
correspondentes. revestimento.
flange roscado: Flange dotado de uma face de vedação em material especificado: material que atende a requisito(s)
um lado e de uma rosca fêmea do outro lado, com a finalidade específico(s) de desempenho, especificados por um
de unir conexões flangeadas a conexões roscadas. fabricante ou norma industrial.
flange avulso: Flange, conforme fabricado, sem a mecanismo de vedação da passagem da válvula: partes
finalidade de se integrar com outra unidade de equipamento internas que bloqueiam o fluxo através do bore da válvula, tais
sujeito a esta norma internacional. Os flanges incluem os como gavetas, esferas, machos, portinholas, etc., e seus
dos tipos cego, roscado, espaçador, de pescoço para solda, respectivos assentos.
parafusados, ou de outra forma conectados. nível de reparo: nível no qual o equipamento será reparado
flange de transição (cross-over flange): Flange ou refabricado sob esta norma internacional.
adaptador parafusado, duplo ou simples, com recurso de operação de fabricação: atividade envolvendo, porém não
vedação de área restrita e com uma classe de pressão na se limitando a, usinagem, soldagem, tratamento térmico ou
conexão de topo superior àquela da conexão inferior. outros processos utilizados para fabricar um produto acabado.
flange: Aro ressaltado dotado de furos para receber orifícios de conexão para calibração e teste: Orifícios
parafusos, e com um mecanismo de vedação usado para unir (ports) abertos e rosqueados em equipamentos de cabeças-
equipamento sujeito a pressão, com dimensões especificadas de-poço e árvores-de-natal, através dos quais a pressão
nesta norma. interna pode ser medida ou pode ser aplicada pressão para
fluído retido: Fluído efetivamente produzido por um poço, ou testar os mecanismos de vedação.
injetado dentro de um poço. packoff do anular: mecanismo que veda a pressão do anular
forjado (substantivo): Peça de metal formatada pelo método entre o OD de um membro tubular suspenso ou de um
de forjamento. suspensor e o ID da cabeça ou carretel através do qual o
forjar: Deformar o material plasticamente até os formatos membro tubular passa ou o suspensor é erguido.
desejados, mediante força compressiva. O forjamento é
geralmente um processo a quente. O uso de matrizes é opcional. packoff do revestimento do fundo: mecanismo que sela a
formato: Forma essencial de um produto, incluindo todas as pressão do anular entre o OD de um membro tubular
suas partes componentes. suspenso ou de um suspensor e o ID do carretel ou
função: Operação de um produto durante serviço. adaptador da cabeça da coluna de produção que está sendo
fundido (substantivo): objeto na ou próximo da forma acabada, colocado sobre o tubular suspenso ou o suspensor.
obtido por solidificação de uma substância fluída em um molde.
indicação arredondada: Indicação superficial por END que parafusamento exposto: parafusos que ficarm diretamente

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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expostos ao ambiente corrosivo, ou que são enterrados, registros: informações recuperáveis.
isolados, equipados com protetores de flange, ou de outra reparador/refabricante: agente principal do reparo e/ou
forma protegidos de exposição atmosférica direta. refabricação de equipamentos para cabeças-de-poço e
parafusamento não exposto: parafusos que não ficam árvores-de-natal, que se proponha a atender a esta norma
diretamente expostos a ambientes agressivos e não se internacional.
destinam a ser enterrados, isolados, equipados com reparo: atividade envolvendo desmontagem, remontagem e
protetores de flange, ou de outra forma protegidos de testes de equipamentos para cabeças-de-poço e árvores-de-
exposição atmosférica direta. natal, com ou sem a substituição de peças. NOTA: Reparos
parafusamento de fechamento (bolting closure): não incluem operações de usinagem, soldagem, tratamento
Elementos de fixação roscados (prisioneiros, porcas, térmico, ou outras de fabricação, nem a substituição de
parafusos e pinos), utilizados para montar partes sujeitas a corpos.
pressão do bore do poço ou unir conexões de extremidade resistência ao escoamento (yield strength): Nível de
ou saída. tensão, medido à temperatura ambiente, ao qual ocorre
parafusos travantes (lock screws, tie-down screws): deformação plástica do material sem que este retorne às
pinos roscados que se estendem através da parede de uma suas dimensões originais quando a carga é aliviada. NOTA:
cabeça de revestimento ou da conexão da cabeça da coluna Todos os limites de escoamento especificados nesta norma
de produção, utilizada para travar suspensores ou energizar representam 0,2% do desvio da resistência ao escoamento
selos. (yield offset strength) conforme ASTM A370.
partes sujeitas à pressão: partes cuja falha de revestimento (casing): tubo assentado desde a superfície,
funcionamento conforme designado possa resultar em uma destinado a revestir as paredes de um poço.
liberação do fluído retido para a atmosfera. Ex.: corpos, seção circular equivalente (equivalent round – ER):
tampas, e hastes. padrão comparativo de várias seções formatadas para barras
partes controladoras de pressão: partes destinadas a redondas, na determinação da resposta às características de
controlar ou regular o movimento de fluídos pressurizados, endurecimento quando do tratamento térmico de aço baixa
tais como mecanismos de vedação da passagem da válvula, liga e aço martensítico resistente à corrosão.
internos do estrangulador, e suspensores. selo dinâmico: selo no qual existe movimentação
parte/peça de reposição: Peça utilizada para reparo ou relativamente à superfície de vedação após montagem.
refabricação de um item de equipamento que atende aos selo estático: selo no qual não existe nenhuma
requisitos para o nível de reparo/refabricação aplicável. movimentação relativamente às superfícies de vedação, após
penetração da zona de pressão montagem.
(pressure-boundary penetration): dispositivo que penetra seriação: atribuição de um código único a partes e/ou peças
dentro ou se comunica com o furo do poço (wellbore) e não é individuais do equipamento, com a finalidade de manter
definido em nenhum outro lugar desta norma internacional. registros.
EXEMPLOS: Conexão de injeção de graxa ou selante; válvula solda sujeita à pressão: solda cuja ausência reduz a
de retenção; bujão e conexão de controle, teste ou calibração; integridade de contenção de pressão do componente.
válvula agulha em teste; port de calibração ou injeção; pene- solda de fabricação: solda de união de duas ou mais partes.
tração da linha de controle. solda não sujeita à pressão: solda cuja ausência não reduz
período de espera (hold period): período de tempo em que a integridade de contenção de pressão do componente.
o produto é submetido a pressão e isolado da fonte de soldagem: fusão de materiais, com ou sem a adição de
pressão. metais de enchimento.
pessoal qualificado: indivíduos com características ou superfície molhada: qualquer superfície que fica em contato
capacitações obtidas através de treinamento, experiência, ou com o fluído pressurizado do poço, seja por projeto ou devido
ambos, conforme comparação com os requisitos a vazamento da vedação interna.
estabelecidos pelo fabricante/usuário/esta norma. superfície molhada acessível: superfície molhada que pode
prensagem isostática a quente ser visualizada para fins de END através de linha de visão
HIP (hot isostatic pressing): processo especial de conforma- direta. NOTA: Isto exclui ports de teste, ports da linha de
ção a quente, utilizado para compactar e ligar pó metálico controle, furos de parafusos travantes, e outras penetrações
metalurgicamente. NOTA: Este processo ocorre dentro de um destes tipos.
recipiente metálico flexível, cujo conteúdo é levado ao formato suspensor de revestimento tipo slip: mecanismo usado para
desejado submetendo-se o recipiente a alta temperatura e suportar uma coluna de revestimento em uma cabeça por meio
pressão em uma autoclave. É produzida uma estrutura de agarramento do tubo com membros tipo cunha (wedge).
totalmente trabalhada. tampa (bonnet): fechamento sujeito a pressão para um
pressão nominal de trabalho: pressão interna máxima de corpo, diferente de uma conexão de extremidade ou saída.
trabalho que o equipamento é projetado para conter e/ou tê: conexão sujeita à pressão com três aberturas. NOTA:
controlar. NOTA: A pressão de trabalho não deve ser Duas aberturas opostas uma à outra formam a seção de
confundida com a pressão de teste. passagem do tê, e uma abertura é situada a 90° da linha de
produtos trabalhados: produtos formatados por meio de passagem. Os tês poderão ser dotados de roscas, flanges,
forjamento ou prensagem isostática a quente. prisioneiros, ou outros conectores de extremidade.
qualidade vaso de pressão: material metálico especificado temperatura ambiente (room temperature): Qualquer
para partes sujeitas à pressão ou controladoras de pressão, temperatura na faixa de 4°C a 50°C (40°F a 120°F).
que atende aos requisitos do nível de especificação de trabalho a quente: deformação plástica do material a uma
produto (PSL) aplicável. temperatura acima da temperatura de recristalização.
ranhuras circulares resistentes à corrosão: ranhuras tratamento térmico após soldagem (PWHT): qualquer
revestidas com metal resistente à corrosão com perda de tratamento térmico subseqüente à soldagem, incluindo alívio
metal. NOTA: Este metal poderá ser tanto um CRA como um de tensão.
aço inoxidável austenítico. tratamento térmico: etapas alternadas de aquecimento e
rastreabilidade por job lot: capacidade das partes de serem resfriamento controlado de materiais, com a finalidade de
rastreadas como originárias de um job lot que identifica a(s) alterar suas propriedades físicas ou mecânicas.
corrida(s) incluída(s). trincamento por corrosão sob tensão (stress corrosion
cracking): trincamento resultante de corrosão e tensão
refabricação: atividade envolvendo desmontagem, combinadas.
remontagem e testes de equipamentos para cabeças-de- válvula de contrapressão: válvula de retenção unidirecional
poço e árvores-de-natal , com ou sem a substituição de peças ou bidirecional instalada através da árvore, dentro do
onde sejam empregadas operações de usinagem, soldagem, suspensor da coluna de produção, e que evita o escoamento
tratamento térmico, ou outras de fabricação. NOTA: A de fluídos do poço para fora do poço.
refabricação não inclui a substituição de corpos.
válvula de coroamento
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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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válvula de pistoneio: válvula montada na parte mais elevada
do bore vertical da árvore-de-natal acima da saída da linha de
fluxo.
válvula gaveta: conjunto de válvula dotado de uma gaveta
operando dentro do corpo, a 90° da tubulação, a fim de
efetuar um fechamento.
válvula lateral (wing valve): válvula localizada na árvore-de-
natal, mas não na passagem vertical, que pode ser usada
para bloquear a vazão do poço.
válvula macho: válvula dotada de um macho (reto, cônico,
esfera, etc.), montada permanentemente através da tubulação
a fim de que, quando girada a 90°, efetue um fechamento.
válvula mestra: válvula situada na posição mais inferior do
bore vertical da árvore-de-natal. NOTA: É usada para
fechamento completo do poço.
válvula de passagem plena (full-bore): válvula cujo
mecanismo de fechamento possui dimensão do bore igual à
do corpo da válvula.
válvula de passagem reduzida: válvula dotada de uma
abertura normal ou do tipo Venturi, circular ou não circular,
através do mecanismo de fechamento.
válvula de retenção: válvula que permite o livre escoamento
de um fluído em um sentido, e que contém um mecanismo
para evitar automaticamente o fluxo no outro sentido.

válvula de segurança de superfície (SSV): conjunto


automático de válvula da cabeça-de-poço que fecha na perda
do suprimento de força.
válvula de segurança submarina (USV): conjunto de válvula
automático (instalado no local de uma cabeça de poço
submarina), que fecha na perda do suprimento de força.
NOTA: Quando usado sob esta norma, subentende-se que o
termo inclui uma válvula da USV e um atuador da USV.
válvula SSV:
válvula USV: setor da SSV/USV que contém a corrente do
poço e bloqueia a vazão quando fechado.
válvula Venturi: válvula com uma passagem reduzida, na
qual a transição das extremidades de abertura plena à área
de fechamento reduzido é bem desenhada para reduzir a
perda de pressão.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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3.2 Abreviaturas

Para os fins desta norma internacional, aplicam-se os OEM (original equipment manufacturer): fabricante original do
seguintes termos abreviados: equipamento

AQL (acceptable quality level): nível aceitável de qualidade PQR (procedure qualification record): registro de qualificação
do procedimento de solda
CRA (corrosion-resistant alloy): liga resistente à corrosão
DAC (distance amplitude curve): curva da amplitude com a PR (performance requirement): requisito de desempenho
distância PSL (product specification level): nível de especificação de
produto
ER (equivalent round): seção circular equivalente
QTC ou CTQ (qualification test coupon): cupom de teste de
FEA (finite element analysis): análise de elementos finitos qualificação

HAZ ou ZTA (heat-affected zone): zona térmicamente afetada r.m.s. (root mean square): carga eficaz
HBW (Brinell hardness): dureza Brinell
RL (repair/remanufacture level): nível de reparo/refabricação
HIP (hot isostatic pressing): prensagem isostática a quente Rm (ultimate tensile strength): limite de resistência à tração
ROE (radius of exposure): raio de exposição
HRB (Rockwell hardness scale B): dureza Rockwell escala B
SSV (surface safety valve): válvula de segurança de superfície
HRC (Rockwell hardness scale C): dureza Rockwell escala C
HT ou TT (heat treatment): tratamento térmico. TC ou CT (test coupon): cupom de teste
ID (inside diameter): diâmetro interno
UNS (unified numbering system): sistema numérico unificado
NDE ou END (non-destructive examination): ensaios não-
destrutivos USV (underwater safety valve): válvula de segurança submarina
WPQ (welder performance qualificação): qualificação de desem-
NPT (national pipe thread): rosca NPT penho de soldador

OD (outside diameter): diâmetro externo WPS (welding procedure specification): especificação de proce-
dimento de soldagem
OEC (other end connection): outra conexão de extremidade

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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4 Projeto e desempenho – Requisitos gerais 4.2.1.2 Limitações dos Equipamentos Roscados


Os equipamentos projetados com extremidades
4.1 Requisitos de desempenho - Geral internas de extremidade e saída roscadas serão limitados às
dimensões de roscas e pressões nominais de trabalho
Os requisitos de desempenho são específicos e indicados na Tabela 1. As classificações não incluem os
exclusivos ao produto na condição “como embarcado”. suspensores da coluna de produção e de revestimento.
Todos os produtos serão projetados para desempenho
conforme os requisitos desta cláusula e da cláusula 10 4.2.1.3 Considerações de Projeto
enquanto nas faixas de pressão e temperatura e usados O projeto deverá levar em consideração os efeitos da
com os fluídos de teste consistentes com a classe de contenção de pressão e de outras cargas induzidas à
material da Tabela 3 para a qual eles são classificados. pressão. Condições especiais também deverão ser
Outros requisitos incluem capacidade de carga, ciclos, e consideradas, tais como alterações na classe de pressão
força ou torque de operação. Existem dois níveis de em conectores de transição e pressurização com bujões de
desempenho: PR1 e PR2. As válvulas operando como teste temporários. Os efeitos de cargas externas (i.e.,
válvulas de segurança serão do nível de desempenho PR2 e momentos fletores, trações, etc.) no conjunto dos
atenderão aos requisitos do anexo I. componentes, estão fora do escopo deste documento (vide
cláusula A.2)
4.2 Condições de serviço
4.2.2 Classes de Temperatura
4.2.1 Classes de Pressão
4.2.2.1 Geral
4.2.1.1 Geral Os equipamentos serão projetados para operar em
uma ou mais das classes de temperatura especificadas,
Os equipamentos deverão ser projetados para operar com os valores mínimo e máximo indicados na Tabela 2.
somente às seguintes pressões nominais máximas de trabalho: A temperatura mínima é a temperatura ambiente mais
baixa à qual o equipamento poderá ser submetido. A
temperatura máxima é a temperatura mais alta do fluído que
possa ficar em contato direto com o equipamento.
MPa psi

13,8 2.000 4.2.2.2 Considerações de Projeto


O projeto deverá considerar os efeitos da expansão
20,7 3.000 térmica diferencial por alterações de temperatura e
gradientes de temperatura que o equipamento poderá
34,5 5.000 experimentar em serviço. O projeto para classe de alta
temperatura, e.g. X e Y, levará em conta os efeitos da
69,0 10.000 temperatura nos níveis de resistência, vide anexo G.
103,5 15.000
4.2.2.2 Considerações sobre a Classe de Temperatura
138,0 20.000 A seleção da classe de temperatura é responsabilidade
única do usuário. Ao fazer esta seleção, o usuário deverá
considerar a temperatura que o equipamento irá
experimentar no trabalho de perfuração e/ou produção.

Tabela 1 – Classes de pressão para conexões de extremidade e saída com rosca interna

Dimensão Dimensão Pressão Nominal Pressão Nominal


Tipo de Rosca
(pol) NPS (mm) OD de Trabalho (MPa) de Trabalho (psi)

½ 21,3 69.0 10.000


Tubos de Condução/NPT
¾a 2 26,7 a 60,3 34,5 5.000
(Tamanhos Nominais)
2½ a 6 73,0 a 168,3 20,7 3.000

Coluna de Produção, Rosca não


Recalcada e Rosca Externa 1,050 a 4½ 26,7 a 114,3 34,5 5.000
Redonda Recalcada

4½ a 10¾ 114,3 a 273,0 34,5 5.000


Revestimento (8 Redonda,
Serrilhada, e Linha Extrema) 11¾ a 13⅜ 298,5 a 339,7 20,7 3.000

16 a 20 406,4 a 508,0 13,8 2.000

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Tabela 2 – Classes de temperatura 4.3.1.2 Conexões em cubo de extremidade e saída
O projeto de conexões em cubo de extremidade e saída
(16B e 16 BX) usados em equipamentos especificados
Faixa de Operação
nesta norma, deverá atender aos requisitos de materiais e
Classe de
°C °F dimensionais da norma ISO 13533.
Temp.
Mín. Máx. Mín. Máx. 4.3.1.3 Braçadeiras
K -60 a 82 -75 a 180 As braçadeiras que atendam aos requisitos ISO 13533
L -46 a 82 -50 a 180 são aceitáveis para instalação em equipamentos
P -29 a 82 -20 a 180 especificados nesta norma com cubos integrais que satisfa-
R Temperatura Ambiente Temperatura Ambiente çam aos requisitos da ISO 13533.
S -18 a 66 0 a 150
T -18 a 82 0 a 180 4.3.2 Suspensores de revestimento, suspensores da
U -18 a 121 0 a 250 coluna de produção, válvulas de contrapressão,
V 2 a 121 35 a 250 parafusos de travamento, e hastes

Estes componentes serão projetados para satisfazer às


4.2.3 Classificações do Material características de desempenho e condições de serviço
documentadas pelo fabricante conforme 4.2. O fabricante
4.2.3.1 Geral deverá especificar métodos a serem usados no projeto que
sejam consistentes com as práticas de engenharia aceitas.
Os equipamentos deverão ser projetados com materiais,
incluindo metálicos, que atendam aos requisitos 4.3.3 Outros Conectores de Extremidade, Corpos, e
estabelecidos na Tabela 3. A tabela 3 não define o ambiente Tampas
presente ou futuro da cabeça de poço, porém apresenta as
classes de materiais para aumentar os níveis de severidade 4.3.3.1 Geral
das condições de serviço e da corrosividade relativa.
Desde que as propriedades mecânicas sejam atingidas, Os componentes acima referidos, que utilizem materiais
poderão ser usados aços inoxidáveis em substituição a aços padrão (em projetos diferentes daqueles especificados nesta
carbono e de baixa liga; também poderão ser usadas ligas norma), serão projetados conforme um ou mais dos
resistentes à corrosão no lugar de aços inoxidáveis. métodos a seguir. Materiais padrão são aqueles materiais
cujas propriedades atendem ou excedem aos requisitos da
4.2.3.2 Classes de materiais Tabela 5.
Outros conectores de extremidade, corpos e tampas,
A seleção das classes de materiais é da que utilizem materiais fora de padrão, deverão ser
responsabilidade final do usuário. Ao efetuar estas seleções, projetados de acordo com os requisitos do item 4.3.3.6.
o usuário deverá considerar os vários fatores ambientais e Materiais fora de padrão são aqueles com resistência ao
variáveis de produção listados no Anexo A. escoamento mínima especificada superior a 517 MPa
(75.000 psi) que não atendem aos requisitos de ductilidade
4.3 Métodos de projeto da Tabela 5 para materiais padrão 75K.
4.3.1 Conexões No caso em que níveis de tensão calculados pelos
métodos de 4.3.3.2 a 4.3.3.6 excedam aos valores
4.3.1.1 Flanges permissíveis, outros métodos identificados pelo fabricante
deverão ser usados para justificar estas tensões. Os valores
Os flanges especificados nesta norma foram de análise de fadiga e de tensão de apoio localizada estão
projetados conforme os critérios e métodos de projeto fora do escopo desta especificação.
desenvolvidos pelo API.

Tabela 3 – Requisitos de Materiais

Requisitos Mínimos do Material


Classe do Material Corpo, Tampa, Conexões de Partes Controladoras de Pressão,
Extremidade e de Saída Hastes e Suspensores de Mandril
AA – Serviço Geral Aço carbono ou de baixa liga Aço carbono ou de baixa liga

BB – Serviço Geral Aço carbono ou de baixa liga Aço inoxidável

CC – Serviço Geral Aço inoxidável Aço inoxidável

DD – Serviço Corrosivoa Aço carbono ou de baixa ligab Aço carbono ou de baixa ligab

EE – Serviço Corrosivoa Aço carbono ou de baixa ligab Aço inoxidávelb

FF – Serviço Corrosivoa Aço inoxidávelb Aço inoxidávelb

HH - Serviço Corrosivoa CRAsb CRAsb

a
Conforme definido na Norma NACE MR0175.
b
Em conformidade com a Norma NACE MR0175.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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4.3.3.2 Método ASME resistência ao escoamento. Os CPs não poderão ser


cortados a fogo, pois isto poderia afetar a resistência do
A metodologia de projeto descrita no ASME Seção VIII, material.
Divisão 2, Apêndice 4, poderá ser usada nos cálculos de
projeto para equipamentos sujeitos a pressão. As tensões c) Corpos de prova alternativos
de projeto permissíveis deverão se limitar pelo seguintes
Quando houver sobra do mesmo pedaço de material, e
critério:
que tenha sido submetida ao mesmo tratamento térmico da
parte sujeita a pressão, os CPs poderão ser recortados
ST = 0.83SY e Sm = 2 SY /3
deste pedaço excedente. O CP não poderá ser removido por
corte a chama ou qualquer outro processo envolvendo calor
onde
suficiente que possa afetar as propriedades do material.
Sm = intensidade da tensão de projeto à pressão nominal
d) Exceção
de trabalho.
ST = intensidade máxima permissível da tensão de Caso a resistência ao escoamento não seja
membrana primária geral à pressão de teste determinada pelo corpo de prova, um método alternativo é
hidrostático. apresentado em 4.3.3.5.3 para avaliação dos resultados do
SY = resistência ao escoamento mínima especificada teste de prova a fim de estabelecer a pressão de trabalho
do material. máxima permissível.

4.3.3.3 Teoria da energia de distorção constante 4.3.3.5.3 Procedimento de Teste


(constant energy of distortion)
a) Instrumentação
A teoria da energia de distorção constante, também As deformações serão medidas no sentido da tensão
conhecida como Lei de Von Mises, poderá ser adotada para máxima, tão próximo quanto possível das locações mais
cálculos de projeto de equipamentos sujeitos a pressão. As altamente tensionadas, através de medidores de
regras para a consideração de descontinuidades e deformação de qualquer tipo capazes de indicar valores a
concentrações de tensão estão fora do escopo desta norma. 50 microdeformações (microstrain) (0,005%) (0,000 05
Todavia, a espessura básica de parede do vaso de pressão pol./pol.). O fabricante deverá documentar o procedimento
poderá ser calculada combinando-se tensões triaxiais adotado para determinar a locação ou locações nas quais a
baseadas na pressão de teste hidrostático e limitada pelo deformação deve ser medida, e os meios para compen-
seguinte critério: sação da temperatura e pressão hidrostática impostas nos
instrumentos de medição.
SE = SY
onde: b) Aplicação da pressão
SE = tensão equivalente máxima permissível na Aumentar gradativamente a pressão hidrostática no
distância mais altamente tensionada dentro da vaso ou peça do vaso, até que aproximadamente a metade
parede do vaso de pressão, computada pelo da pressão de trabalho prevista seja atingida. A seguir, a
método da teoria da energia de distorção. pressão de teste será aumentada em estágios de
SY = resistência ao escoamento mínima especificada aproximadamente um décimo ou menos da pressão nominal
do material. de trabalho, até que a pressão requerida pelo procedimento
de teste seja atingida.
4.3.3.4 Análise de tensão experimental
c) Observações
A análise de tensão experimental descrita no ASME, Após cada incremento de pressão ter sido aplicado,
Seção VIII, Divisão 2, Apêndice 6, poderá ser usada como tomar e registrar as leituras dos medidores de deformação e
método alternativo àqueles descritos em 4.3.3.2 e 4.3.3.3. a pressão hidrostática. A seguir, aliviar a pressão e
determinar qualquer deformação permanente em cada
4.3.3.5 Qualificação do projeto por teste de prova medidor após qualquer incremento de pressão que indique
um aumento na deformação para este incremento sobre o
4.3.3.5.1 Geral incremento anterior de igual pressão. É requerida apenas
uma aplicação de cada incremento de pressão.
Como alternativa aos métodos analíticos acima
descritos, a classe de pressão do equipamento poderá ser d) Registros
determinada pelo uso de um teste hidrostático a pressão Plotar duas curvas de deformação contra a pressão de
elevada. Um vaso de teste, ou parte do vaso, é feito do teste para cada linha de medidor à medida que o teste
equipamento para o qual a pressão permissível máxima de progride, uma indicando a deformação sob pressão e a
trabalho será estabelecida. Ele não poderá ter sido submeti- outra mostrando a deformação permanente quando a
do anteriormente a uma pressão superior a 1,5 vezes a pressão é removida. O teste poderá ser interrompido
pressão permissível máxima de trabalho desejada ou quando a pressão de teste atingir o valor H que, pela
prevista. fórmula, justificará a pressão de trabalho desejada, porém
não deverá exceder a pressão na qual os pontos plotados
4.3.3.5.2 Determinação da resistência ao escoamento para a linha de medidor mais altamente deformada atinja
0,2% de deformação.
a) Método
A resistência ao escoamento do material na peça e) Classificação resultante
testada será determinada conforme o método prescrito na Computar a pressão máxima de trabalho permissível p
especificação de material aplicável. para as partes testadas sob este parágrafo, através de uma
das seguintes equações:
b) Preparação do corpo de prova (CP)
Se a resistência ao escoamento média for determinada
A resistência ao escoamento assim determinada será a
conforme 4.3.3.5.2:
média de três ou quatro CPs extraídos da peça testada após
o teste ter sido concluído. Os CPs serão recortados de um
p = 0,5H (SY /SA)
local onde a tensão durante o teste não tenha excedido a

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Se a média efetiva do limite de escoamento não for 4.3.6 Equipamentos específicos
determinada pelos corpos de prova:
Os requisitos para equipamentos específicos são
p = 0,4H apresentados na cláusula 10.

onde: 4.4 Informações de projeto diversas


H = pressão do teste hidrostático na qual este teste
foi interrompido, conforme 4.3.3..5.3 b). 4.4.1 Geral
SY = resistência ao escoamento mínimo especificada. As conexões de extremidade e saída deverão ser parte
SA = resistência ao escoamento média efetiva dos integrante do corpo ou montadas por soldagem atendendo
corpos de prova. aos requisitos da cláusula 6. O projeto de equipamentos da
PSL 4 não deverá utilizar solda de fabricação.
4.3.3.6 Requisitos de projeto para materiais fora de
padrão 4.4.2 Tolerâncias
A metodologia de projeto descrita no Código ASME, Salvo especificado em contrário na tabela ou figura
Seção VIII, Div. 2, Apêndice 4, deverá ser adotada para o correspondente, as seguintes tolerâncias aplicar-se-ão:
projeto e cálculo de equipamentos sujeitos a pressão que
utilizem materiais fora de padrão. As tensões de projeto
Métrico Polegada
permissíveis deverão se limitar aos seguintes critérios:
Tolerância Tolerância
Dimensão Dimensão
ST = o valor menor de 5/6 SY ou 2/3 Rm, mín. mm pol.
Sm = o valor menor de 2/3 SY ou 1/2 Rm, mín. x,x ± 0,5 x,xx ± 0,02
SS = o valor menor de 2 SY ou Rm, mín.
onde: x,xx ± 0,13 x,xxx ± 0,005
Sm = intensidade da tensão de projeto à pressão
nominal de trabalho. 4.4.3 Parafusos
SS = intensidade máxima da pressão primária e
secundária combinadas. 4.4.3.1 Parafusos de extremidade e saída
ST = intensidade máxima permissível da tensão de
a) Alinhamento do furo
membrana primária geral à pressão
Os furos para parafusos de extremidade e saída para
hidrostática de teste.
flanges serão igualmente espaçados e deverão remontar
Rm, mín. = limite de resistência mínima à tração
linhas de centro comuns.
especificado do material.
SY = resistência ao escoamento mínima b) Contato da rosca do prisioneiro
especificada do material. O comprimento do acoplamento da rosca dentro do
corpo para flanges fixados por prisioneiros deverá ser de no
4.3.4 Parafusos de fechamento mínimo uma vez o diâmetro externo do prisioneiro.
O limite máximo permissível de tensão de tração para 4.4.3.2 Outros parafusos
parafusos de fechamento deverá ser determinado
considerando parafusamento inicial, pressão nominal de Os meios de ancoragem da rosca do parafuso deverão
trabalho e condições de pressão do teste hidrostático. As ser projetados para sustentar uma carga de tração
tensões nos parafusos, baseadas na área da raiz da rosca, equivalente à carga que possa ser transferida ao parafuso
não deverão exceder ao seguinte limite: através de uma porca totalmente assentada.
SA = 0,83 SY 4.4.4 Conexões de teste, respiro, injeção e calibração
onde: 4.4.4.1 Vedação
SA = limite máximo permissível da tensão de tração.
SY = resistência ao escoamento mínima Todas as conexões de teste, respiro, injeção e
especificada do material do parafuso. calibração deverão promover uma vedação hermética à
pressão de teste hidrostático do equipamento no qual elas
As tensões nos parafusos serão determinadas estão instaladas.
considerando toda a carga no fechamento, incluindo a
pressão agente sobre a área de vedação, cargas da gaxeta 4.4.4.2 Ports para conexão de teste e calibração
e quaisquer cargas mecânicas e térmicas adicionais.
a) 69,0 MPa (10.000 psi) e abaixo
4.3.5 Outros componentes Os ports para conexão de teste e calibração para
pressões de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) e abaixo
Todas as outras partes sujeitas à pressão e todas as serão roscados internamente conforme os métodos
partes controladoras de pressão serão projetadas para especificados em 10.2, e não deverão ser inferiores a 12
satisfazer às características de desempenho especificadas mm (½”) de diâmetro nominal. As conexões de alta pressão
pelo fabricante e às condições de serviço do item 4.2. O descritas em 4.4.4.2b) poderão também ser usadas.
fabricante deverá especificar métodos a serem adotados no
projeto que sejam consistentes com as práticas de b) 103,5 MPa e 138,0 MPa (15.000 psi e 20.000 psi)
engenharia aceitas. As conexões de teste e calibração para estas pressões
de trabalho deverão ser conforme 10.11.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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4.4.4.3 Ports para respiro e injeção
4.6 Análise de projeto
Os ports para respiro e injeção deverão atender aos
requisitos especificados na documentação do fabricante. A documentação do projeto deverá ser analisada e
verificada por qualquer indivíduo qualificado que não seja
4.5 Documentação de projeto aquele que elaborou o projeto original.

A documentação dos projetos deverá incluir os métodos, 4.7 Verificação de projeto


premissas, cálculos, e requisitos de projeto. Os requisitos de
projeto deverão incluir, porém não se limitando a, aqueles Os fabricantes deverão documentar seus procedimentos
critérios para dimensão, pressões de teste e operação, de verificação do projeto e os resultados da verificação de
material, ambientais, e outras exigências pertinentes sobre as desempenho dos projetos. Os procedimentos de verificação
quais o projeto é baseado. A documentação de projeto deverá de desempenho, incluindo os critérios de aceitação para
ser clara, legível, reproduzível e recuperável. A SSVs e USVs, são apresentados no anexo I. Procedimentos
documentação de projeto deverá ser mantida por um prazo de verificação adicionais, incluindo critérios de aceitação,
de 5 anos após a última unidade daquele modelo, dimensão e são apresentados no anexo F para serem utilizados se
pressão de trabalho, tiver sido fabricada. especificados pelo fabricante ou pelo comprador.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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5 Materiais – Requisitos gerais que atendam aos requisitos de propriedades aplicáveis
especificados pelo fabricante.
5.1 Geral
a) Requisitos para PSL 1:
Esta cláusula descreve os requisitos de desempenho, Ensaios de tração.
processamento e composição para corpos, tampas, conexões Ensaios de dureza.
de extremidade e saída, conectores de extremidade em cubo,
suspensores, válvulas de contrapressão, bujões macho, b) Requisitos para PSL 2 a PSL 4:
bujões de remoção de válvula, buchas de desgaste, Idêntico aos requisitos para PSL 1, mais:
penetrações da zona de pressão, e juntas de anel. Outros Requisitos de impacto.
componentes sujeitos a pressão e controladores de pressão
serão fabricados de materiais que satisfaçam ao item 5.2 e 5.3.2 Processamento
aos requisitos de projeto da cláusula 4.
Todos os requisitos de materiais desta cláusula se 5.3.2.1 Processos de fundição
aplicam aos aços carbonos, aços de baixa liga e aços
inoxidáveis martensíticos (outros que não sejam dos tipos de a) Requisitos para PSL 1:
endurecimento por envelhecimento). Outros sistemas de ligas Todos os fundidos usados para os mandris do
(incluindo aços inoxidáveis endurecidos por envelhecimento) suspensor deverão atender aos requisitos aplicáveis das
poderão ser usados, desde que satisfaçam às disposições cláusulas 5 e 7.
desta cláusula e aos requisitos de projeto da cláusula 4.
Os materiais para atuadores são descritos em 10.16.4. b) Requisitos para PSL 2:
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
5.2 Especificações escritas Adicionalmente, o fabricante do material deverá documentar
processos de fundição que estabeleçam limites para
5.2.1 Geral: Todas as partes metálicas e não-metálicas controle da areia, confecção do macho, aparelhamento,
sujeitas a pressão ou controladoras de pressão deverão estar fusão, tratamento térmico e ENDs a fim de garantir
documentadas por uma especificação de material escrita. repetibilidade no fornecimento de fundidos que satisfaçam
aos requisitos desta norma.
5.2.2 Requisitos para materiais metálicos
c) Requisitos para PSL 3 e 4:
Os requisitos documentados pelo fabricante para Deverão ser utilizados produtos forjados.
materiais metálicos de corpos, tampas, conexões de
extremidade e saída, hastes, mecanismos de vedação do 5.3.2.2 Processos de trabalho a quente
orifício da válvula, válvulas de contrapressão, bujões macho,
bujões de remoção de válvula e suspensores de mandril, a) Requisitos para PSL 1:
deverão definir os seguintes itens juntamente com os Todos os materiais forjados serão conformados usando
critérios de aceitação/rejeição: processo(s) de trabalho a quente que produzam uma
estrutura forjada uniforme.
a) Para PSL 1:
Requisitos de propriedades mecânicas. b) Requisitos para PSL 2 a PSL 4:
Qualificação do material. Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. Adicional-
Procedimento de tratamento térmico incluindo tempo mente, o fabricante deverá documentar os processos de
de ciclo, técnica de têmpera e temperaturas com trabalho a quente.
tolerâncias e agente de resfriamento.
Composição do material, com tolerâncias. 5.3.2.3 Processos de fusão
Requisitos de END.
a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3:
b) Para PSL 2 a PSL 4: O fabricante deverá especificar as técnicas de fusão
Idêntico aos requisitos para PSL 1, mais: para todos os materiais do mandril do suspensor.
Processo(s) de fusão permissíveis.
b) Requisitos para PSL 4:
Processos de conformação, incluindo processos de
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1 a PSL 3.
trabalho a quente e a frio.
Além disso, o fabricante deverá documentar o processo de
Calibração do equipamento de tratamento térmico. fusão utilizado para material do PSL 4.

5.3.3 Tratamento térmico


5.2.3 Requisitos para materiais não-metálicos
5.3.3.1 Qualificação do Equipamento
Os selos não-metálicos sujeitos a pressão ou
controladores de pressão deverão ter seus materiais Todas as operações de tratamento térmico serão
especificados por escrito. Os requisitos documentados do executadas utilizando equipamento qualificado de acordo
fabricante para materiais não-metálicos deverão definir o com os requisitos especificados pelo fabricante.
seguinte:
Polímero(s) de base genérico(s) – ASTM D1418. 5.3.3.2 Temperaturas
Requisitos de propriedades físicas.
Qualificação do material – deverá atender aos a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3:
requisitos da classe do equipamento. O tempo na temperatura e os ciclos de tratamento
Requisitos de armazenagem e controle da vida útil. térmico deverão atender às especificações de tratamento
térmico do fabricante.
5.3 Suspensores de mandril da coluna de produção e
do revestimento b) Requisitos para PSL 4:
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1 a 3.
5.3.1 Material Adicionalmente, os níveis de temperatura para peças do
PSL 4 serão determinados mediante a utilização de um
Todos os suspensores de mandril da coluna de dissipador térmico (heat sink).
produção e do revestimento serão fabricados de materiais O dissipador térmico será construído da mesma classe
de material quando os componentes forem fabricados de

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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uma liga das seguintes classes: aço carbono, aço liga, aço 5.3.5.3 Testes de Impacto
inoxidável, ligas à base de titânio, ligas de níquel-cobre e
ligas à base de níquel. Para componentes que não se a) Corpos de prova
enquadrem em uma das classes anteriormente citadas, o Os CPs para teste de impacto serão extraídos de um
dissipador térmico será construído da mesma liga do CTQ conforme descrito em 5.7.4.1.
componente. A seção circular equivalente (ER) de todos os
dissipadores térmicos será determinada de acordo com os b) Método de teste
métodos descritos em 5.7.2. A ER do dissipador deverá ser Os testes de impacto serão executados conforme os
superior ou igual à maior ER de qualquer componente em procedimentos especificados na ASTM A 370 utilizando a
uma carga de tratamento térmico. técnica de Charpy V-Notch.
Como alternativa, uma peça de produção poderá servir A fim de qualificar o material para uma classe de
como dissipador térmico, desde que sejam atendidos todos temperatura, os ensaios de impacto deverão ser realizados
os requisitos desta subcláusula. A ponta sensora de à ou abaixo da menor temperatura daquela faixa de
temperatura do termopar deverá estar dentro da peça ou do classificação.
dissipador térmico, e não mais próxima do que 25 mm (1”) Um mínimo de três CPs serão submetidos a teste de
de qualquer superfície externa ou interna. impacto a fim de qualificar uma corrida de material. As
propriedades de impacto determinadas através destes
5.3.3.3 Têmpera – Requisitos para PSL 2 a PSL 4 testes deverão satisfazer aos requisitos especificadas pelo
(para materiais que sejam temperados e fabricante.
revenidos)
c) Reteste
a) Têmpera em água Caso um teste não seja satisfatório, poderá ser
A temperatura da água ou do agente de têmpera efetuado um reteste de três CPs adicionais (removidos
utilizado para aproximar o grau de resfriamento da água não tipicamente da mesma locação dentro do mesmo CTQ sem
poderá exceder a 40°C (100°F) no início da têmpera. Para nenhum tratamento térmico adicional), cada um dos quais
têmpera tipo banho, a temperatura da água ou do agente de devendo apresentar um valor de impacto igual ou superior
têmpera não poderá ultrapassar 50°C ((120°F) ao término ao valor médio mínimo requerido.
da têmpera.
5.4 Corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída
b) Outros agentes de têmpera
A faixa de temperatura de outros agentes de têmpera
5.4.1 Material
deverá atender às especificações do fabricante.

5.3.4 Composição química para PSL 2 a PSL 4 a) Requisitos das propriedades de tração
Todos os corpos, tampas, e conexões de extremidade e
Os materiais do mandril do suspensor deverão atender saída, deverão ser fabricados a partir de materiais padrão
às especificações do fabricante. ou fora de padrão especificados na Tabela 4. Os materiais
O fabricante deverá especificar a composição química padrão deverão atender às propriedades aplicáveis
nominal, incluindo tolerâncias, do material. indicadas na Tabela 5. Os materiais fora de padrão deverão
A composição do material será determinada na base de satisfazer às especificações documentais do fabricante.
corrida (ou na base de lingote refundido para materiais de Estas especificações deverão incluir os requisitos mínimos
grau refundido), de acordo com uma norma reconhecida de resistência à tração, resistência ao escoamento,
nacional ou internacionalmente especificada pelo fabricante. alongamento, redução de área, resistência e dureza
aplicáveis à liga específica. Todos os materiais fora de
5.3.5 Ensaios de qualificação do material – requisitos padrão deverão exceder a uma resistência ao escoamento
para PSL 2 a PSL 4: mínima de 75K, e atender a um alongamento mínimo de
15% e uma redução de área de 20%.
5.3.5.1 Geral
b) Requisitos de resistência ao impacto
Se forem requeridas propriedades mínimas de impacto A resistência ao impacto deverá atender aos requisitos
e/ou tração a fim de qualificar o material para serviço, os da Tabela 6.
ensaios serão executados conforme descrito em 5.3.5.2 e Caso sejam utilizados CPs de tamanho reduzido, os
5.3.5.3. Deverá ser utilizado um CTQ (cupom de teste de requisitos de impacto Charpy V-Notch deverão ser iguais
qualificação) descrito em 5.7. àqueles dos CPs de 10mm x 10mm multiplicado pelo fator
de ajuste indicado na Tabela 5.4. CPs de tamanho reduzido
5.3.5.2 Ensaios de tração não poderão ser utilizados para PSL 4.

a) Corpos de prova (CP)


5.4.2 Testes de qualificação do material
Os corpos de prova para ensaio de tração serão
retirados de um CTQ conforme descrito em 5.7.4.1
5.4.2.1 Geral
b) Método de ensaio Quando propriedades mínimas de impacto e/ou tração
Os ensaios de tração serão realizados à temperatura forem requeridas a fim de que o material seja qualificado
ambiente, conforme os procedimentos especificados na para serviço, os testes necessários serão executados em
ASTM A 370. corpos de prova extraídos de um cupom de teste (CT) ou de
Deverá ser executado no mínimo um teste de tração. um cupom de teste de qualificação (CTQ), onde aplicável.
Os resultados do(s) teste(s) deverão satisfazer aos
requisitos especificados pelo fabricante. a) Requisitos para PSL 1:
Um CT aceitável descrito na Seção 5.6, ou um CTQ
c) Reteste especificado em 5.7, será utilizado para qualificação do
Caso os resultados do(s) ensaio(s) de tração não material.
atendam aos requisitos aplicáveis, poderão ser executados
dois testes adicionais em dois CPs adicionais (removidos do b) Requisitos para PSL 2 a PSL 4:
mesmo CTQ sem nenhum tratamento térmico adicional), Deverá ser utilizado um CTQ conforme descrito em 5.7.
numa tentativa de qualificar o material. Os resultados de cada
um destes testes deverão satisfazer aos requisitos aplicáveis.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Tabela 4 – Aplicações de material padrão para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída
Classes de Pressão, MPa (psi)
Componente 13,8 (2.000) 20,7 (3.000) 34,5 (5.000) 69,0 (10.000) 103,5 (15.000) 138,0 (20.000)

Designação do Material
Corpoa, Tampa 36K, 45K 36K, 45K 36K, 45K 36K, 45K 45K, 60K 60K, 75K
60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS NS
NSb NS NS NS
Conexão Integral de
Extremidade
60K, 75K 60K, 75K
Flangeada NS NS 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS
NS NS
60K, 75K 60K, 75K
Roscada NS NS 60K, 75K NA NA NA
NS
c c

Outrasc c c c c

Conectores Avulsos
Pescoço p/Solda 45K 45K 45K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS

Cego 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS
NS NS NS NS

Roscado 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K NA NA NA


NS NS NS
c c c c c c
Outros

a
Se as conexões de extremidade forem da designação de material indicada, a soldagem será processada de acordo com a
cláusula 6, e o projeto conforme a Seção 4.
b
NS indica materiais fora de padrão (non-standard), conforme definido em 4.3.3 e 5.4.1.a.
c
Conforme especificado pelo fabricante.

Tabela 5 – Requisitos de propriedades para materiais padrão para


corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída

Designação 0,2% Resist. ao Escoamento Resistência à Tração - Alongamento em 50 mm Redução de Área


do Material mín. - MPa (psi) mín. – MPa (psi) (2”) mín. (%) mín. (%)
36K 248 (36.000) 483 (70.000) 21 Sem Requisito
45K 310 (45.000) 483 (70.000) 19 32
60K 414 (60.000) 586 (85.000) 18 35
75K 517 (75.000) 655 (95.000) 17 35

Tabela 6 – Requisitos para teste de impacto Charpy V-notch (10mm x 10mm)

Temperatura de Valor médio mínimo de impacto


Classe de teste Sentido transversal
Temperatura J (pé-lbf)
°C (°F) PSL 1 PSL 2 PSL 3 e PSL 4
K -60 (-75) 20 (15) 20 (15) 20 (15)
L -46 (-50) 20 (15) 20 (15) 20 (15)
P -29 (-20) - 20 (15) 20 (15)
R -18 (0) - - 20 (15)
S -18 (0) _ _ 20 (15)
T -18 (0) _ _ 20 (15)
U -18 (0) _ _ 20 (15)
V -18 (0) _ _ 20 (15)

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Tabela 7 – Fatores de ajuste para corpos-de- A fim de qualificar o material para uma classe de
prova de impacto reduzidos (PSL 1-3) temperatura, os testes de impacto serão executados à ou
abaixo da menor temperatura daquela faixa de classificação.
Dimensão do CP Fator de ajuste Um mínimo de três CPs de impacto deverão ser
10 mm x 7,5 mm 0,833 testados para qualificar uma corrida de material. As
propriedades de impacto determinadas a partir destes testes
10 mm x 5,0 mm 0,667 deverão satisfazer aos requisitos aplicáveis da Tabela 6. Em
10 mm x 2,5 mm 0,333 nenhuma hipótese um valor individual de impacto poderá
ficar abaixo de dois terços (2/3) daquele requerido como
média mínima. Da mesma forma, não mais do que um dos
5.4.2.2 Testes de tração para PSL 1: três resultados dos testes poderá ficar abaixo da média
mínima requerida.
a) Corpos de prova
Os CPs serão removidos de um cupom de teste (CT) d) Reteste para PSL 1 a PSL 4:
conforme descrito em 5.6 ou 5.7 onde aplicável. Este CT será Caso um teste resulte insatisfatório, poderá ser
usado para qualificar uma corrida e os corpos, tampas, e efetuado um reteste de três CP adicionais removidos do
conexões de extremidade/saída produzidos daquela corrida. mesmo CTQ (ou CT para componentes do PSL 1) sem
nenhum tratamento térmico adicional, sendo que cada um
b) Métodos deles deverá apresentar um valor de impacto igual ou
Os testes de tração deverão ser executados à tempera- superior ao valor médio mínimo requerido.
tura ambiente conforme os procedimentos especificados na
ASTM A 370. e) Orientação do corpo de prova
Deverá ser realizado no mínimo um teste de tração. Os Os valores listados na Tabela 6 são os mínimos
resultados do(s) ensaio(s) deverão satisfazer aos requisitos aceitáveis para produtos forjados testados no sentido
aplicáveis da Tabela 5. transversal, e para fundidos e qualificações de solda. Os
produtos forjados poderão ser testados no sentido
c) Reteste longitudinal ao invés do sentido transversal, devendo
Caso os resultados do(s) ensaio(s) de tração não apresentar o valor médio mínimo de 27 J (20 pés-lbf).
atendam aos requisitos aplicáveis, poderão ser executados
dois testes adicionais em dois CPs adicionais (retirados do 5.4.3 Processamento
mesmo CT ou CTQ sem nenhum tratamento térmico
5.4.3.1 Processos de fundição
adicional), numa tentativa de qualificar o material. Os
resultados de cada um destes testes deverão satisfazer às a) Requisitos para PSL 1:
exigências aplicáveis. Todos os fundidos usados para corpos, tampas e
conexões de extremidade/saída deverão satisfazer aos
5.4.2.3 Testes de tração para PSL 2 a PSL 4 requisitos aplicáveis das cláusulas 5 e 7.
a) Corpos de prova b) Requisitos para PSL 2:
Os CPs serão removidos de um CTQ conforme descrito Idênticos aos requisitos do PSL 1. Adicionalmente, o
em 5.7. fabricante deverá documentar processos de fundição que
estabeleçam limites para controle da areia, confecção do
b) Método de teste macho, aparelhagem, fusão, tratamento térmico e ENDs, a
Os ensaios de tração deverão ser executados à tempe- fim de assegurar repetibilidade na produção de fundidos
ratura ambiente conforme os procedimentos especificados que satisfaçam aos requisitos desta norma internacional.
na ASTM A 370.
Deverá ser executado no mínimo um teste de tração. Os c) Requisitos para PSL 3 e PSL 4:
resultados do(s) teste(s) deverão satisfazer aos requisitos Deverão ser utilizados produtos forjados.
aplicáveis da Tabela 5.
5.4.3.2 Processos de trabalho a quente
c) Reteste
Caso os resultados do(s) ensaio(s) de tração não a) Requisitos para PSL 1:
satisfaçam os requisitos aplicáveis, poderão ser executados Todos os materiais forjados deverão ser conformados
dois testes adicionais em dois CPs adicionais (retirados do utilizando processos de trabalho a quente que produzam
mesmo CTQ sem nenhum tratamento térmico adicional), uma estrutura forjada homogênea.
numa tentativa de qualificar o material. Os resultados de
cada um destes testes deverão satisfazer às exigências b) Requisitos para PSL 2-4:
aplicáveis. Idênticos aos requisitos do PSL 1. Adicionalmente, o
fabricante deverá documentar os processos de deformação
5.4.2.4 Testes de impacto para PSL 1 a PSL 4 a quente.

a) Amostragem 5.4.3.3 Processos de fusão


Serão executados testes de impacto em uma corrida de a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3:
material quando um corpo, tampa ou conexões de O fabricante deverá especificar os processos de fusão
extremidade/saída, produzidos daquela corrida, requeiram adotados.
testes.
b) Requisitos para PSL 4:
b) Corpos de prova Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1 a PSL 3.
Os CP serão removidos de um CT conforme descrito em Além disso, o fabricante deverá documentar o processo de
5.6 ou 5.7 onde aplicável. Este CT será usado para fusão utilizado para material do PSL 4.
qualificar uma corrida e os corpos, tampas e conexões de
extremidade/saída produzidos daquela corrida. 5.4.4 Tratamento térmico

c) Método 5.4.4.1 Qualificação do equipamento


Os testes de impacto deverão ser executados conforme Todas as operações de tratamento térmico serão
os procedimentos especificados na ASTM A 370 utilizando a executadas utilizando equipamento qualificado de acordo
técnica de Charpy V-notch. com os requisitos especificados pelo fabricante.

27
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
5.4.4.2 Temperaturas
b) Outros agentes de têmpera
a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3: A faixa de temperatura de outros agentes de têmpera
O tempo à temperatura e os ciclos térmicos deverão deverá atender às especificações do fabricante.
atender às especificações de tratamento térmico do
fabricante.
5.4.5 Composição química
b) Requisitos para PSL 4:
5.4.5.1 Geral
Aplicam-se também os requisitos do PSL 1 a PSL 3. Os
níveis de temperatura para componentes do PSL 4 serão
Os materiais deverão atender às especificações escritas
determinados utilizando-se um dissipador térmico.
do fabricante.
O dissipador térmico será construído da mesma classe
de material se os componentes forem fabricados de uma
a) O fabricante deverá especificar a composição química
liga das seguintes classes: aço carbono, aço liga, aço
nominal do material, incluindo tolerâncias na composição.
inoxidável, ligas à base de titânio, ligas de níquel-cobre, e
ligas à base de níquel. Para componentes que não se
b) A composição do material será determinada por corrida
enquadrem em uma das classes anteriormente citadas, o
(ou por lingote refundido para materiais de grau
dissipador térmico será construído da mesma liga do
refundido), de acordo com uma norma reconhecida nacional
componente. A seção ER de todos os dissipadores térmicos
ou internacionalmente.
será determinada de acordo com os métodos descritos em
5.7.2. A ER do dissipador térmico deverá ser maior ou igual
à maior ER de qualquer componente individual em uma 5.4.5.2 Limites na composição
carga de tratamento térmico.
Como alternativa, uma peça de produção poderá servir As Tabelas 8 e 9 listam os limites por elemento (% em
como dissipador térmico, desde que sejam atendidos todos fração de massa) para aços carbono, de baixa liga e
os requisitos desta subcláusula. A ponta sensora de inoxidáveis martensíticos (a não ser dos tipos de
temperatura do termopar deverá ficar dentro da peça ou do endurecimento por precipitação) necessários para fabricar
dissipador térmico, e não mais próxima do que 25 mm (1”) corpos, tampas e conexões de extremidade/saída. Se a
de qualquer superfície externa ou interna. composição for especificada por referência a uma norma
industrial reconhecida, aqueles elementos especificados
5.4.4.3 Têmpera – Requisitos para PSL 2 a PSL 4 como residuais/traços não precisam ser indicados, desde
(para materiais temperados e revenidos) que os limites dos elementos residuais/traços daquele
temperados e revenidos) padrão industrial estejam dentro dos limites desta norma
internacional. As Tabelas 8 e 9 não se aplicam a outros
a) Têmpera em água sistemas de ligas. Os limites de composição de outros
A temperatura da água ou do agente de têmpera utilizado sistemas de ligas foram propositadamente omitidos destas
para aproximar o grau de resfriamento da água não poderá tabelas, a fim de permitir ao fabricante liberdade para utilizar
exceder a 40°C (100°F) no início da têmpera. Para têmpera tipo sistemas de ligas para a multiplicidade de requisitos
banho, a temperatura da água ou do agente de têmpera não encontrados.
poderá ultrapassar 50°C (120°F) ao término da têmpera.

Tabela 8 – Limites na composição do aço (% em fração de massa) para materiais de corpos,


tampas e conexões de extremidade/saída (PSL 2 a PSL 4)

Limitesa na composição –
Elemento Limites na composição – Limites na composição –
material 45K p/flanges de
de liga aços carbono e baixa liga aços inox. martensíticos
pescoço
Carbono 0,45 máx. 0,15 máx. 0,35 máx.
Manganês 1,80 máx. 1,00 máx. 1,05 máx.
Silício 1,00 máx. 1,50 máx. 1,35 máx.
Fósforo (Vide Tabela 9) 0,05 máx.
Enxofre (Vide Tabela 9) 0,05 máx.
Níquel 1,00 máx. 4,50 máx. NA
Cromo 2,75 máx. 11,0 – 14,0 NA
Molibdênio 1,50 máx. 1,00 máx. NA
Vanádio 0,30 máx. NA NA
a
Para cada redução de 0,01% abaixo do teor máximo de carbono especificado (0,35%), é permitido um aumento de 0,06% de manganês
acima do máximo especificado (1,05%) até um máximo de 1,35%.

28
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 9 – Limites na concentração de fósforo 5.5.3 Processamento
e enxofre (% em fração de massa) – (PSL 2 a PSL 4)
5.5.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente
Elemento PSL 2 PSL 4
a) Processos de fusão
Fósforo 0,040 máx. 0,025 máx. O fabricante deverá selecionar e especificar as técnicas
de fusão utilizadas para fabricar juntas de anel. A oficina de
Enxofre 0,040 máx. 0,025 máx. fundição deverá adotar processos que produzam material
homogêneo, livre de trincas, bandagem (banding), vazios
(piping) e escamações (flakes).
5.4.5.3 Faixas de tolerância
b) Processos de fundição
A Tabela 10 relaciona, para PSL 3 e PSL 4 somente, as A fundição centrífuga será o único método aceitável de
faixas de tolerância para os elementos utilizados na fundição para juntas de anel.
composição dos materiais descritos na especificação do
fabricante. Estas tolerâncias se aplicam apenas aos c) Processos de trabalho a quente
materiais compreendidos na Tabela 8. Os produtos forjados deverão ser trabalhados a quente
Se o fabricante especificar um material para PSL 3 ou uniformemente. As juntas de anel poderão ser fabricadas de
PSL 4 com requisitos de composição química seguindo um tubos trepanados (pierced tubing or pipe), anéis laminados,
padrão industrial reconhecido, o material deverá atender às ou barras ou chapas laminadas e soldadas.
faixas de tolerância daquele mesmo padrão. Se o fabricante
especificar uma composição química não amparada por 5.5.3.2 Tratamento Térmico
uma norma industrial reconhecida, as faixas de tolerância
deverão obedecer à Tabela 10. Estas tolerâncias se aplicam a) Qualificação do equipamento
somente aos materiais compreendidos na Tabela 8. Todo tratamento térmico de partes e CTQs deverá ser
executado com equipamento que atenda aos requisitos
especificados pelo fabricante.
Tabela 10 – Faixas de tolerância máxima (% em fração
de massa) para elementos de liga (PSL 3 e PSL 4) b) Método
As operações de tratamento térmico deverão ser
processadas conforme a especificação escrita do fabricante.
Material 45K
Elemento
Aço carbono Aços inox.
p/flanges de
As juntas de anel deverão ser recozidas, ou
e baixa liga martensíticos normalizadas, ou tratadas por solubilização como último
pescoço
estágio do processamento do material antes da usinagem
Carbono 0,08 0,08 NA final.
Manganês 0,40 0,40 NA 5.5.4 Composição Química
Silício 0,30 0,35 NA
A composição química das juntas de anel deverá
Níquel 0,50 1,00 NA atender ao especificado na documentação do fabricante.

Cromo 0,50 NA NA 5.6 Cupons de teste (CT)


Molibdênio 0,20 0,20 NA 5.6.1 Geral
Vanádio 0,10 0,10 NA
As propriedades demonstradas pelo CT deverão
representar as propriedades da resposta térmica dos
materiais que compreendam as peças de produção que ele
5.5 Juntas de anel qualifique.
Dependendo do grau de endurecibilidade de um
5.5.1 Material determinado material, os resultados obtidos dos CTs
O material das juntas de anel deverá atender às poderão nem sempre corresponder às propriedades dos
especificações escritas do fabricante. componentes efetivos em todas as locações ao longo de
sua seção transversal.
a) Testes de impacto: Nenhum especificado. Um CT único poderá ser usado para representar as
propriedades de impacto e/ou tração da(s) parte(s)
b) Requisitos de Dureza: produzida(s) da mesma corrida, desde que satisfaça aos
requisitos desta especificação.
A dureza máxima deverá atender à tabela abaixo: Somente para tratamento térmico de batelada: Se o CT
for um macho trepanado (trepanned core) ou um
prolongamento removido de uma peça de produção, ou uma
Material Dureza máxima peça de produção de sacrifício, o CT poderá qualificar
somente peças de produção que tenham o mesmo ER ou
Ferro doce
menor. O CT deverá apenas qualificar material e peças
Carbono e baixas ligas 56 HRB produzidas da mesma corrida.
Para material tratado térmicamente em um forno
68 HRB
contínuo, o CT consistirá de uma peça de produção de
Aço inoxidável 83 HRB sacrifício ou um prolongamento removido de uma peça de
produção. A peça de produção de sacrifício ou o CT de
Liga de níquel UNS N08825 92 HRB
prolongamento deverá qualificar somente peças de
Outras CRAs Cfe. especificações produção que tenham dimensão e formato idênticos. O CT
deverá qualificar somente material e partes produzidas da
fabricante do fabricante
mesma corrida e lote de tratamento térmico.

26
29
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

5.6.2 Seção circular equivalente (ER = Equivalent A ER de uma peça fixada por prisioneiros será
Round) determinado usando-se T igual à espessura do flange mais
grosso daquela peça. A determinação da ER para estas
partes deverá estar de acordo com os métodos para peças
a) Seleção de formato complexo.
O tamanho de um CT para uma peça será determinado
utilizando-se os seguintes métodos de seção circular c) Requisitos dimensionais
equivalente (ER): A ER do cupom de teste deverá ser igual ou superior às
dimensões da peça que ele qualifica, exceto como segue::
b) Métodos de ER: 1. Forjado: o tamanho não deverá exceder 63 mm
(2½) de ER.
A Figura 3 ilustra os modelos básicos para
2. Fundido: o tamanho não deverá exceder àquele
determinação da ER de partes sólidas e ocas simples, e indicado na ASTM A703, Figura 1.
peças mais complicadas.
A ER de uma peça será determinada usando-se as Nota: A critério do fabricante, a ER do CT poderá atender ao
dimensões reais da peça na condição “conforme tratada código ASME, Seção VIII, Div. 2, AM-201 e AM-202, ao invés dos
requisitos acima.
térmicamente”.

Quando L for menor do que T, considerar a seção como uma chapa de espessura L. A área dentro das linhas tracejadas é um
envelope de ¼ T para remoção do corpo de prova.

Quando L for menor do que D, considerar como uma chapa de espessura T.

a) Seções/formatos circulares equivalentes (ER) geométricos simples, com comprimento L

Quando todas as superfícies internas e externas durante o tratamento térmico estiverem numa faixa de 13 mm (1/2”) das
superfícies finais, ER = ¼ T. Quando todas as superfícies internas e externas durante o tratamento térmico não estiverem numa
faixa de 13 mm (1/2”) das superfícies finais, então ER = 2 T. Em componentes com flanges múltiplos, T será a espessura do
flange mais grosso.

Onde T for a espessura quando o componente é tratado térmicamente como em T(2), adotar a maior das duas dimensões
indicadas.

b) Corpos gerais flangeados para componentes de formato complexo da cabeça-de-poço

Figura 3 – Modelos de seção circular equivalente (ER)

30
a
Corpos com extremidades roscadas e abertas.
b
Envelope para remoção do corpo de prova.

c) Configuração de bloco de quilha, ER = 2,3R


ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Figura 3 – Modelos de seção circular equivalente (continuação)

5.6.3 Processamento 5.6.4 Qualificação do material

5.6.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente 5.6.4.1 Corpos de prova para testes de tração e
impacto
a) Processos de fusão
Em nenhuma hipótese o CT poderá ser processado Quando forem requeridos corpos de prova para testes
utilizando processo(s) de fusão mais refinado(s) (cleaner) do de tração e/ou impacto, eles deverão ser extraídos de um
que aquele do material que ele qualifica (ex.: Um CT feito de um CT após o ciclo de tratamento térmico final do CT. Poderão
material de grau refundido ou desgaseificado a vácuo não ser utilizados múltiplos CTs, desde que todos os requisitos
poderá qualificar material da mesma fusão primária que não aplicáveis desta norma sejam cumpridos e os CTs sejam
tenha passado por igual processo de fusão. O material de grau processados por tratamento térmico usando os mesmos
refundido removido de um lingote refundido individual poderá ser ajustes e tempos do forno.
usado para qualificar outro material de grau refundido que foi e é Os CPs deverão ser extraídos do cupom de teste de
da mesma fusão primária; nenhuma elaboração de ligas forma tal que o eixo da linha central longitudinal esteja
(alloying) adicional deverá ser realizada nestes lingotes
inteiramente dentro do envelope ¼T do núcleo central para
refundidos individuais.
um CT sólido, ou dentro de 3 mm (1/8”) da meia-espessura
b) Processos de fundição da seção mais grossa de um CT oco (Vide Figura 3). Para
O fabricante deverá empregar processo de fundição do CT CTs maiores do que o tamanho especificado em 5.6.2.c, os
idêntico àquele utilizado para as peças que ele qualifica, a fim de CPs não precisam ser removidos de uma locação mais
assegurar representação precisa. distante da superfície do CT do que seria necessária se o
tamanho do CT especificado fosse usado.
c) Processos de trabalho a quente Os CPs deverão ser extraídos do CT de tal forma que o
O fabricante deverá utilizar coeficientes de deformação a comprimento padrão do CP e a raiz do Charpy V-Notch
quente no CT que sejam iguais ou inferiores àqueles usados no estejam a uma distância de pelo menos ¼T das
processamento das peças de produção que ele qualifique. O extremidades do CT.
coeficiente total de trabalho a quente do CT não deverá exceder Se uma peça de produção de sacrifício for usada como
aquele coeficiente total de trabalho a quente da(s) peça(s) que CT, os CPs deverão ser removidos de uma seção da peça
ele qualifica.
que atenda aos requisitos dimensionais de um CP para
aquela peça de produção conforme definido em 5.6.2.
5.6.3.2 Soldagem
Deverão ser utilizados CPs de tração com o tamanho
padrão de 12,7 mm (0,500”) para qualificar aços carbono, de
Não é permitida soldagem no CT, exceto para soldas do
baixa liga e inoxidáveis, a menos que a configuração física
tipo fixação (attachment).
do CT impeça seu uso. Neste caso, os CPs sub-
dimensionados padrão referenciados na ASTM A 370
5.6.3.3 Tratamento térmico
poderão ser usados. Tanto CPs padrão de 12,7 mm
(0,500”),como de tamanho reduzido (vide ASTM A 370),
a) Qualificação do equipamento
poderão ser utilizados para qualificar materiais CRA.
Todas as operações de tratamento térmico serão
Deverão ser utilizados CPs padrão para teste de
executadas utilizando equipamento qualificado conforme 5.8.
impacto de 10mm x 10mm de seção transversal, salvo
b) Processo para tratamento térmico de batelada quando o material for insuficiente, então neste caso o CP de
O CT deverá ser submetido ao mesmo processamento padrão dimensional menor mais próximo extraível deverá
especificado da(s) peça(s) que ele qualifica. O CT será ser usado. Os CPs de impacto deverão ser removidos de tal
tratado térmicamente utilizando o(s) procedimento(s) forma que o entalhe esteja dentro do envelope ¼T.
especificado(s) pelo fabricante.
5.6.4.2 Ensaios de Dureza
c) Processo para forno contínuo
Para material tratado térmicamente em um forno Deverá ser executado pelo menos um teste de dureza
contínuo, o CT deverá ser da mesma corrida e lote de Rockwell ou Brinell no cupom de teste após o ciclo de
tratamento térmico do material que ele qualifica. tratamento térmico final.

31
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os ciclos de TT do cupom de teste anteriores ao teste de 5.7.3 Processamento
dureza deverão ser exatamente os mesmos ciclos de TT a
que foram submetidos os CPs de teste de tração e impacto. 5.7.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente
Os testes de dureza serão executados conforme os
procedimentos especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18. a) Processos de fusão
Em nenhuma hipótese o CTQ poderá ser processado
5.7 Cupons de teste de qualificação (CTQ) utilizando processo(s) de fusão mais refinado(s) (cleaner) do
que aquele do material que ele qualifica (ex.: Um CTQ feito de
5.7.1 Geral um material de grau refundido ou desgaseificado a vácuo não
poderá qualificar material da mesma fusão primária que não
As propriedades apresentadas pelo CTQ deverão tenha passado por igual processo de fusão). O material de grau
representar as propriedades da resposta térmica dos refundido removido de um lingote refundido individual poderá ser
materiais compreendendo as peças de produção que ele usado para qualificar outro material de grau refundido que foi e é
qualifique. da mesma fusão primária; nenhuma elaboração de ligas
adicional poderá ser realizada nestes lingotes refundidos
Dependendo do grau de endurecibilidade de um determinado
individuais. Todavia, o material de grau refundido (processo de
material, os resultados do CTQ poderão nem sempre eletrodo consumível) usado para fabricar peças de PSL 4 deverá
corresponder às propriedades dos componentes efetivos em ser qualificado na base de lingote refundido.
todas as locações ao longo de sua seção transversal.
Um CTQ único poderá ser usado para representar as b) Processos de fundição
propriedades de impacto e/ou tração da(s) parte(s) O fabricante deverá empregar processo(s) de fundição do
produzida(s) da mesma corrida, desde que satisfaça aos CTQ idêntico(s) àquele(s) utilizado(s) para as peças que ele
requisitos desta norma internacional. qualifica, a fim de assegurar representação precisa.
Somente para tratamento térmico de batelada: Quando
o CTQ for um macho trepanado (trepanned core) ou um c) Processos de trabalho a quente
prolongamento removido de uma peça de produção, o CTQ O fabricante deverá utilizar coeficientes de trabalho a quente
poderá qualificar somente peças de produção que tenham o no CTQ que sejam iguais ou inferiores àqueles usados no
mesmo ER ou menor. O CTQ deverá apenas qualificar processamento das peças de produção que ele qualifica. O
coeficiente total de deformação a quente do CTQ não deverá
material e peças produzidas da mesma corrida.
exceder aquele coeficiente de deformação a quente total da(s)
Para material tratado témicamente em um forno peça(s) que ele qualifica.
contínuo, o CTQ consistirá de uma peça de produção de
sacrifício ou um prolongamento removido de uma peça de 5.7.3.2 Soldagem
produção. A peça de produção de sacrifício, ou CTQ de
prolongamento, deverá qualificar somente peças de É proibida soldagem no CTQ, exceto para soldas tipo
produção que tenham dimensão e formato iguais. O CTQ fixação.
deverá qualificar somente material e partes produzidas da
mesma corrida e lote de tratamento térmico. 5.7.3.3 Tratamento térmico
5.7.2 Seção circular equivalente (ER) a) Qualificação do equipamento
Todas as operações de tratamento térmico serão
5.7.2.1 Seleção executadas utilizando equipamento qualificado conforme 5.8.
O tamanho de um CTQ para uma peça será determi- b) Processo de tratamento térmico por batelada
nado utilizando-se os métodos de ER descritos em 5.7.2.2. O CTQ deverá ser submetido ao mesmo processo de
tratamento térmico especificado para a(s) peça(s) que ele
5.7.2.2 Métodos de ER: qualifica. O CTQ será tratado térmicamente utilizando o(s)
procedimento(s) de tratamento especificado(s) pelo fabricante.
A Figura 3 ilustra os modelos básicos para Quando o CTQ não for térmicamente tratado como
determinação da ER de partes sólidas e ocas smples, e parte da mesma carga de TT da peça que ele qualifica, as
peças mais complicadas. temperaturas de austenitização, tratamento por solubilização
A ER de uma peça será determinada usando-se as ou endurecimento por envelhecimento (onde aplicável) para
dimensões efetivas da peça na condição “conforme tratada o CTQ deverão estar dentro da faixa de 14°C (25°F)
térmicamente”. daquelas para a(s) peça(s). A temperatura de revenimento
A ER de uma peça do tipo fixada por prisioneiros será para a(s) peça(s) não poderá ser menor do que 14°C (25°F)
determinada usando-se T igual à espessura do flange mais abaixo daquela do CTQ. O limite superior não poderá estar
grosso daquela peça. A determinação da ER para estas acima do permitido pelo procedimento de TT para aquele
partes deverá estar de acordo com os métodos para peças material. O tempo do ciclo em cada temperatura não poderá
de formato complexo. exceder àquele para a(s) peça(s).
5.7.2.3 Requisitos dimensionais c) Processo de forno contínuo
Para material tratado térmicamente em um forno
A ER do CTQ deverá ser igual ou superior às contínuo, o CTQ deverá ser da mesma corrida e lote de TT
dimensões da peça que ele qualifica, exceto como segue: do material que ele qualifica.
a) Para PSL 2 5.7.4 Qualificação do material
1) Forjado: o tamanho não deverá exceder 63 mm
(2½”) de ER. 5.7.4.1 Corpos de prova para testes de tração e impacto
2) Fundido: o tamanho não deverá exceder àquele
indicado na ASTM A703. Quando forem requeridos corpos de prova para testes
de tração e/ou impacto, eles deverão ser extraídos de um
b) Para PSL 3 e PSL 4 CTQ após o ciclo de tratamento térmico final do CTQ.
O tamanho não deverá exceder 125 mm (5”) de ER. Poderão ser utilizados múltiplos CTQs, desde que todos os
requisitos desta norma aplicáveis ao CTQ sejam cumpridos
Nota: A critério do fabricante, a ER do CTQ poderá atender ao e os CTQs sejam processados por tratamento térmico
ASME, Seção VIII, Div. 2, AM-201 e AM-202, ao invés dos usando os mesmos ajustes e tempos do forno.
requisitos acima.

32
ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Os CPs serão extraídos do CTQ de forma tal que o eixo O equipamento de TT “tipo produção” deverá ser
de sua linha central longitudinal esteja inteiramente dentro considerado como equipamento de utilização rotineira para
do envelope ¼T do núcleo central para um CTQ sólido, ou processar peças de produção que tenham uma ER igual ou
dentro de 3 mm (1/8!) da meia-espessura da seção mais superior à ER do CT de interesse.
grossa de um CTQ oco (Vide Figura 3).
Para CTQs maiores do que o tamanho especificado em 5.9 Qualificação do material
5.7.2.3, os corpos de prova não precisam ser removidos de
uma locação mais distante da superfície do CTQ do que Se esta subcláusula for referenciada nesta norma
seria necessária se o tamanho do CTQ especificado fosse internacional, o fabricante deverá especificar os métodos
usado. necessários para qualificar e testar materiais
Os corpos de prova deverão ser extraídos do CTQ de
tal forma que o comprimento padrão do CP e a raiz do 5.10 Bujões macho e bujões de remoção de válvulas
Charpy V-Notch estejam a uma distância de pelo menos ¼T
das extremidades do CTQ. Os requisitos de materiais para bujões macho e bujões
Se uma peça de produção de sacrifício for usada como de remoção de vãlvulas deverão ser, no mínimo, idênticos
CTQ, os CPs deverão ser removidos de uma seção da peça àqueles especificados para corpos, tampas e conexões de
que atenda aos requisitos dimensionais de um CTQ para extremidade/saída do PSL 3 (vide 5.4).
aquela peça de produção conforme definido em 5.7.2.
Deverão ser utilizados CPs de tração com o tamanho 5.11 Válvulas de contrapressão
padrão de 12,7 mm (0,500”), a menos que a configuração
física do CTQ impeça seu uso. Neste caso, os CPs padrão Os requisitos de materiais para válvulas de
de dimensões reduzidas, referenciados na ASTM A 370, contrapressão deverão ser, no mínimo, idênticos àqueles
poderão ser usados. especificados para suspensores da coluna de produção do
Deverão ser utilizados CPs de impacto no padrão de PSL 3 (vide 5.3).
10mm x 10mm de seção transversal, salvo quando o
material for insuficiente, então neste caso o CP extraível de 5.12 Penetrações da zona de pressão
tamanho padrão menor mais próximo deverá ser usado. Os
CPs de impacto deverão ser removidos de tal forma que o Os requisitos de materiais para penetrações da zona de
entalhe esteja dentro do envelope ¼T. pressão serão conforme especificado pelo fabricante. As
penetrações da zona de pressão expostas diretamente ao
5.7.4.2 Testes de Dureza fluído do bore do poço e usadas em serviço corrosivo
(classes de material DD, EE, FF e HH), deverão satisfazer
O CTQ deverá ser submetido a pelo menos um teste de aos requisitos da norma NACE MR 0175.
dureza Rockwell ou Brinell após o ciclo final de tratamento
térmico (TT). 5.13 Buchas de desgaste
Os ciclos de tratamento térmico do CTQ anteriores ao
teste de dureza deverão ser exatamente os mesmos ciclos Os requisitos de materiais para buchas de desgaste
de TT a que foram submetidos os CPs de tração e impacto. deverão ser conforme especificado pelo fabricante. A dureza
Os ensaios de dureza serão realizados em conformidade do material deverá estar entre 241 HBW e 321 HBW.
com os procedimentos da ASTM E 10 ou ASTM E 18.
5.14 Conectores de extremidade tipo cubo (hub-end)
5.8 Qualificação do equipamento de tratamento
térmico Os requisitos de material para cubos, especificados
dimensionalmente na ISO 13533, serão idênticos àqueles
Todo tratamento térmico de peças, CTQs e CTs deverá estipulados para o equipamento ao qual o cubo é conectado.
ser realizado com equipamento “tipo produção” que atenda Os requisitos mínimos são aqueles para corpos, tampas e
aos requisitos especificados pelo fabricante. conexões de extremidade/saída do PSL 2 (vide 5.4).

33
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
6 Soldagem – Requisitos gerais (PQR), deverá atender ou exceder as propriedades mecânicas
mínimas especificados para o metal base.
6.1 Geral 6.3.2.3 Qualificações do procedimento de soldagem

Os requisitos estão estabelecidos em quatro grupos, a) Procedimento documental


como segue: A soldagem deverá ser executada atendendo a
especificações de procedimento (WPS) escritas e qualificadas
a) Juntas soldadas não sujeitas à pressão (exceto conforme Código ASME, Seção IX, Art. II. A WPS deverá
revestimen-tos com solda): PSL 1 a PSL 3. descrever todas as variáveis essenciais, não-essenciais e
essenciais complementares (estas últimas, se requeridas:
b) Juntas soldadas de fabricação sujeitas a pressão para vide ASME, Seção IX).
corpos, tampas, conexões de extremidade/saída, bujões O PQR deverá registrar todas as variáveis essenciais e
macho, bujões de remoção de válvula, e válvulas de essenciais complementares (quando requeridas) do
contrapressão: PSL 1 a PSL 3. procedimento de solda usado para o(s) teste(s) de
qualificação. Tanto a WPS como o PQR deverão ser
c) Juntas soldadas de reparo sujeitas a pressão para mantidos como registros, de acordo com os requisitos da
corpos, tampas, conexões de extremidade/saída, bujões seção 7.5 desta norma.
macho, bujões de remoção de válvula, e válvulas de
contrapressão: PSL 1 a PSL 3. b) Agrupamentos do metal base
O fabricante poderá estabelecer um agrupamento de
d) Recobrimento por solda para resistência à corrosão número-P para materiais não listados no ASME, Seção IX.
e/ou recobrimento superficial duro e outros controles da
propriedade superficial dos materiais: PSL 1 a PSL 4. c) Condição do tratamento térmico
Todos os testes deverão ser realizados com a junta
6.2 Juntas soldadas não sujeitas a pressão, exceto soldada de teste na condição de tratamento térmico após
revestimentos com solda (PSL 1 a PSL 3) soldagem (PWHT). O PWHT da junta soldada de teste
deverá estar de acordo com as especificações documentais
do fabricante.
a) Procedimento/desempenho de soldagem
As qualificações de procedimento e desempenho de d) Testes de dureza
soldagem deverão estar em conformidade com o Código Para materiais das Classes DD, EE, FF e HH, os testes
ASME, Seção IX, Art. II e III. de dureza ao longo da solda e da seção transversal da zona
térmicamente afetada (ZTA) do metal base, deverão ser
b) Aplicação executados e registrados como parte do PQR. Os resultados
A soldagem deverá ser executada de acordo com deverão atender aos requisitos da norma NACE MR 0175.
procedimentos qualificados, por pessoal de soldagem O fabricante deverá especificar as locações do ensaio
qualificado. Os tipos e dimensões das juntas soldadas de dureza a fim de determinar a dureza máxima. Os testes
deverão atender aos requisitos de projeto do fabricante. serão executados na solda e seção transversal da ZTA do
metal base em conformidade com a ASTM E 18, Método
c) Requisitos de Controle de Qualidade Rockwell; ou ASTM E 92, Método Vickers 10 kg. Os
A soldagem e as soldas terminadas deverão atender resultados serão convertidos para Rockwell C, onde
aos requisitos da Tabela 12. aplicável, conforme ASTM E 140.

e) Testes de dureza (opcionais)


6.3 Juntas soldadas de fabricação sujeitas a pressão
Propriedades mecânicas mínimas. Para os fins da inspeção
para corpos, tampas, conexões de
de dureza e qualificação das juntas soldadas de produção, um
extremidade/saída, bujões macho, bujões de
mínimo de três testes de dureza no metal de solda deverão ser
remoção de válvulas, e válvulas de contrapressão
realizados e registrados como parte do PQR. Estes testes
deverão ocorrer através dos mesmos métodos utilizados para
6.3.1 Geral
inspecionar juntas soldadas de produção. Estes testes poderão
ser usados para qualificar metal de solda com dureza inferior
Nenhuma solda de fabricação é permitida em bujões
àquela indicada em 7.4.2.1.3 c) de acordo com o método
macho e bujões de remoção de válvula.
estabelecido em 7.4.2.1.3 b).
6.3.2 PSL 1 f) Ensaios de impacto
Quando forem requeridos testes de impacto para o
6.3.2.1 Desenho de junta material base, os mesmos deverão ser executados
conforme ASTM A 370 utilizando a técnica Charpy V-Notch.
O desenho das soldas em chanfro e em filete, com as
Os resultados dos testes na solda e ZTA do metal base
respectivas tolerâncias, deverá ser documentado nas
deverão satisfazer aos requisitos mínimos do material base.
especificações do fabricante. O Anexo E apresenta os desenhos
Os registros dos resultados deverão fazer parte do PQR.
recomendados para chanfro de solda.
Quaisquer repetições dos testes de impacto deverão
estar em conformidade com a ASTM A 370.
6.3.2.2 Materiais

a) Consumíveis de Solda 6.3.2.4 Qualificação do desempenho do soldador


Os consumíveis de solda deverão atender às
a) Requisitos dos testes
especificações da AWS ou do fabricante. O fabricante
Os soldadores e operadores de solda deverão ser
deverá possuir um procedimento escrito para estocagem e
qualificados de acordo com o ASME, Seção IX, Art. III.
controle dos consumíveis de solda. Os materiais do tipo
“baixo hidrogênio” deverão ser estocados e utilizados b) Registros
conforme recomendado pelo fabricante do consumível, a fim Os registros dos testes de qualificação do desempenho do
de manter suas propriedades originais de baixo hidrogênio. soldador (WPQ) deverão estar de acordo com o ASME, Seção
IX.
b) Propriedades do metal de solda depositado
As propriedades mecânicas do metal de solda depositado, 6.3.2.5 Requisitos de soldagem
determinadas pelo registro de qualificação do procedimento
a) Qualificações

34
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
A soldagem deverá estar em conformidade com a WPS dentro da faixa especificada na WPS qualificada. A largura
qualificada, e será executada por soldadores qualificados. mínima da faixa controlada em cada lado da solda, na face

b) Utilização da WPS da largura maior da solda, será a espessura da solda ou 50


Os soldadores e operadores de soldagem deverão ter mm (2”) a partir da beira da solda, o que for menor. Não é
acesso a e atender aos parâmetros definidos na WPS. permitido o aquecimento do material através da incidência
de chama direta.
c) Soldas de projeto
Todas as soldas que forem consideradas parte do 6.3.4 PSL 3
desenho de uma peça de produção deverão ser
especificadas pelo fabricante a fim de descrever os 6.3.4.1 Geral
requisitos para a solda planejada.
Os requisitos para PSL 1 e 2 também se aplicam para
d) Preaquecimento PSL 3, além daqueles estabelecidos em 6.3.4.2 a 6.3.4.4.
O preaquecimento de conjuntos ou peças, quando
requerido pela WPS, deverá ser executado conforme os 6.3.4.2 Qualificação do procedimento de soldagem
procedimentos escritos do fabricante. 6.3.4.2.1 Tratamento térmico
6.3.2.6 Tratamento térmico após soldagem (PWHT) O PWHT da junta soldada de teste deverá estar na
mesma faixa de temperatura especificada na WPS. A faixa
O PWHT deverá ser executado em conformidade com a admissível para o tratamento térmico na WPS será uma
WPS qualificada aplicável. faixa de temperatura nominal, ±14°C (±25°F).
As soldas poderão ser submetidas a PWHT localmente.
O fabricante deverá especificar os procedimentos para 6.3.4.2.2 Análise química
utilização de PWHT localizado.
A análise química dos materiais base e metal de adição
6.3.2.7 Controles de soldagem para a junta soldada de teste deverá ser obtida do
fornecedor ou através de ensaios, e será parte integrante do
a) Procedimentos PQR.
O sistema de controle de soldagem adotado pelo
fornecedor deverá incluir procedimentos para monitoramento, 6.3.4.2.3 Ensaios de dureza
atualização e controle da qualificação de soldadores/operadores
de soldagem, bem como utilização das WPSs. Se o procedimento de soldagem tiver de ser qualificado
para uso em partes ou equipamentos utilizados nas classes
b) Calibração dos instrumentos de materiais DD, EE, FF ou HH, os testes de dureza
Os intrumentos de verificação de temperatura, voltagem deverão ser pelo método Rockwell conforme ASTM E 18, ou
e amperagem serão mantidos em condições de serviço e o método Vickers 10-kg. conforme ASTM E 92.
calibrados conforme as especificações do fabricante.
a) Método Rockwell
As locações do teste serão conforme mostrado na Fig. 4.
6.3.3 PSL 2
Para uma seção transversal de solda com espessura
inferior a 13 mm (1/2”) serão realizados quatro testes de
6.3.3.1 Geral:
dureza no material base, na solda e na ZTA.
Para uma seção transversal de solda com espessura
Os requisitos para PSL 1 também se aplicam para PSL
igual ou superior a 13 mm (1/2”) seis testes de dureza cada
2, além daqueles estabelecidos em 6.3.3.2 a 6.3.3.4.
serão realizados no material base, na solda e na ZTA.
Para todas as espessuras, serão realizados testes de
6.3.3.2 Qualificação do procedimento de soldagem
dureza na ZTA do material base numa faixa de 2 mm (1/16”)
da interface da solda, e pelo menos um de cada numa faixa
a) Agrupamentos do metal base
de 3 mm (1/8”) desde o topo e base da solda.
Cada material base que não esteja listado em um
agrupamento de número-P ou número-S no ASME Seção b) Método Vickers 10-kg
IX, deverá ser especificamente qualificado pelo fabricante. As locações do teste serão conforme Figura 5.
Para uma seção transversal de solda com espessura
b) Ensaios de impacto inferior a 13 mm (1/2”), serão realizados quatro testes de
Quando forem requeridos testes de impacto para o dureza cada no material base e na solda.
metal base, um conjunto de três corpos de prova (CP) Para uma seção transversal de solda com espessura
deverá ser removido do metal de solda e da ZTA do material igual ou superior a 13 mm (1/2”), seis testes de dureza cada
base. Pelo menos uma face de cada CP deverá estar numa serão feitos no material base e na solda.
faixa de 1/4T da superfície do material, onde T é a Para todas as espessuras, testes de dureza múltiplos na
espessura da junta soldada. A raiz do chanfro deverá ser ZTA, igualmente espaçados 3 mm (1/8”) entre sí, serão
orientada em sentido normal à superfície da junta soldada realizados em cada um dos materiais base numa faixa de
de teste e locada como segue: 0,3 mm (0,010”) da interface da solda, com pelo menos um
numa faixa de 1/16” (2 mm) desde o topo e base da solda.
1. CPs do metal de solda (3 de cada): 100% do metal
de solda. 6.3.4.3 Controles de soldagem
2. CPs da ZTA (3 de cada), incluir o máximo possível
de material da ZTA. Os instrumentos, medidores e calibradores usados para
verificar os parâmetros de soldagem deverão ser mantidos em
6.3.3.3 PWHT – Aquecimento em forno condição de serviço e calibrados conforme as recomenda-
ções do fabricante, através de equipamentos rastreáveis a um
O PWHT em forno deverá ser executado com equipamento padrão reconhecido nacional ou internacionalmente especifi-
que atenda aos requisitos especificados pelo fabricante. cado pelo fabricante. Os intervalos de calibração deverão ter
um máximo de seis meses, até que um histórico dos registros
6.3.3.4 PWHT – Aquecimento localizado de calibração possa ser estabelecido pelo fabricante. Os inter-
valos poderão ser alongados (em incrementos máximos de 6
O PWHT localizado consistirá no aquecimento de uma meses), ou encurtados com base no histórico registrado. Os
faixa circunferencial em volta da solda, a uma temperatura registros documentais deverão informar a data da calibração,

35
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
procedimento adotado, grau de precisão, freqüência, e
resultados.

36
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

1 Solda
2 ZTA dimensões em mm (pol.)
3 Base
a
Típico.

Figura 4 – Qualificação do procedimento de soldagem – Locações do teste de dureza Rockwell (PSL 3)

4 Solda
5 ZTA dimensões em mm (pol.)
6 Base
a
Típico.

Figura 5 – Qualificação do procedimento de soldagem – Locações do teste de dureza Vickers(PSL 3)

37
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
6.3.4.4 Aplicação c) A qualificação da solda de reparo deverá ser limitada
pelas seguintes variáveis essenciais para controles de
O PWHT da junta soldada de produção deverá ser na desempenho:
mesma faixa de temperatura daquela especificada na WPS.
O(s) tempo(s) do tratamento térmico de alívio de tensão sob - o diâmetro do furo usado para o teste de qualificação
temperatura das peças de produção deverá ser igual ou de desempenho é o diâmetro mínimo qualificado.
superior àquele da junta soldada de teste. Qualquer furo com um diâmetro superior àquele usado
para o teste será considerado qualificado.
6.3.5 PSL 4
- o coeficiente profundidade-a-diâmetro do furo de teste
Não é permitida soldagem, exceto para recobrimentos qualificará todos os reparos em furos com o mesmo
com solda. coeficiente profundidade-a-diâmetro ou menor.

6.3.6 Requisitos de controle de qualidade - o furo de teste de qualificação de desempenho deverá


ter paredes paralelas retas. Se algum afilamento,
Os requisitos para soldas sujeitas a pressão são apre- rebaixo ou outro recurso for utilizado para acentuar a
sentados na Tabela 12. configuração do furo do teste de desempenho, essa
configuração será considerada uma essencial variável.
6.4 Juntas soldadas de reparo sujeitas a pressão para
corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
bujões de remoção de válvula, e válvulas de 6.4.3 PSL 4
contrapressão
Não é permitida soldagem de reparo.
6.4.1 PSL 1
6.4.4 Requisitos de controle de qualidade
a) Geral
Todos os procedimentos para soldagens de reparo Os ensaio não-destrutivos (END) da solda deverão
deverão definir os requisitos de WPS e END. atender aos requisitos definidos pelo fabricante e por esta
A soldagem será realizada conforme a WPS especificada. norma internacional conforme mostrado na Tabela 12.

b) Material base 6.5 Revestimento com solda para resistência à


Os requisitos do material base quanto a composição, corrosão e/ou revestimento por soldagem à
designação do material especificado nesta norma, resistência (hard facing), e outros controles da
resistência ao impacto (se requerida) e condições de propriedade da superfície dos materiais
tratamento térmico, deverão ser conhecidos antes de ser
selecionada uma WPS qualificada.
6.5.1 PSL 1
c) Fusão
A WPS selecionada e o acesso para reparo deverão ser 6.5.1.1 Ranhuras circulares
de forma tal que assegurem fusão completa.
6.5.1.1.1 Geral
d) PQR (Registro de Qualificação do Procedimento) Esta subcláusula se aplica a ranhuras circulares em
A WPS selecionada deverá estar amparada por um conectores avulsos, e a conexões de extremidade e saída
PQR conforme descrito em 6.3.2.3. integrais.

e) Soldagem de reparo 6.5.1.1.2 Qualificação do procedimento/desempenho


A soldagem de reparo de bujões macho, bujões de remo- da soldagem
ção de válvula e válvulas de contrapressão, não é permitida.
A qualificação deverá se processar conforme os Artigos
f) Acesso II e III do ASME, Seção IX, para revestimentos com solda.
Deverá haver acesso para avaliar, remover e inspecio-
nar a condição não-conforme. Vide também 7.4.2.2.13. a) Análise Química
Será realizada análise química no metal de adição, de
g) Qualificação do soldador/operador de soldagem acordo com os requisitos do ASME Seção IX, em uma
O soldador/operador de soldagem deverá possuir uma locação de 3 mm (0,125”) ou menos a partir da superfície do
qualificação válida, de acordo com 6.3.2.4. metal base original. A composição química do metal de
adição depositado naquela locação deverá ser conforme
6.4.2 PSL 2 e PSL 3 especificado pelo fabricante. Para aços inoxidáveis da série
300 ou austeníticos, a composição química deverá ser:
Os requisitos para PSL 1 também se aplicam para PSL
2 e PSL 3, em adição aos seguintes requisitos para furo de Elemento Composição (%)
parafuso, furo roscado, e reparo de furo cego usinado.
Níquel 8,0 mínimo
a) O soldador/operador de soldagem deverá executar um Cromo 16,0 mínimo
teste adicional de qualificação de desempenho da solda de Carbono 0,08 máximo
reparo utilizando um modelo em tamanho natural do furo
(mock-up hole). b) As soldas para uso em serviço com ácido sulfídrico
deverão atender aos requisitos da norma NACE MR 0175.
b) O furo de teste para qualificação da solda de reparo
deverá ser qualificado por radiografia de acordo com 6.5.1.1.3 Aplicação
7.4.2.2.14, ou seccionado transversalmente através da linha
central do furo em dois pontos separados a 90°, e submetido a) Tratamento térmico após soldagem (PWHT)
a ataque macrográfico para verificar fusão completa. Uma As conexões de extremidade e saída com ranhuras
superfície de cada um dos quatro segmentos combinantes circulares resistentes à corrosão inseridas por deposição de
será submetida a ataque macrográfico. Esta avaliação solda, serão submetidas a PWHT em conformidade com a
deverá incluir a profundidade total do furo. WPS.

b) Ranhuras circulares para soldagem


38
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
As ranhuras circulares para soldagem deverão ser b) Propriedades Mecânicas
preparadas de acordo com a Tabela 39. O fabricante deverá especificar os métodos que
garantem estas propriedades mecânicas, e registrar os
c) Outras preparações para solda resultados como parte do PQR.
Outras preparações para solda poderão ser usadas se O material do metal base deverá manter as
as propriedades mecânicas do metal de solda depositado propriedades mecânicas mínimas após o PWHT.
iguale ou exceda àquelas do metal base. Se o material do revestimento não for considerado como
parte do critério de projeto do fabricante ou desta norma,
6.5.1.2 Outros revestimentos resistentes à corrosão não serão requeridos teste de tração e teste de impacto
daquele material.
6.5.1.2.1 Geral Se o material do revestimento for considerado como
parte do critério de projeto do fabricante ou desta norma,
Esta subcláusula se aplica à utilização de revestimentos serão requeridos ensaios mecânicos daquele material.
com solda resistentes à corrosão para corpos, tampas,
conectores de extremidade tipo cubo, e conectores de c) Conformidade da solda à norma NACE MR 0175
extremidade e saída para outras finalidades além de As soldas para uso em serviço com ácido sulfídrico
ranhuras circulares. Estes requisitos não se aplicam a deverão atender aos requisitos da NACE MR 0175.
endurecimento de superfície ou revestimento com solda dos Se o procedimento de soldagem tiver de ser qualificado
mecanismos de vedação do bore de válvulas, internos de para uso em corpos, tampas ou flanges utilizados para as
estranguladores, ou hastes de válvulas. classes de materiais DD, EE, FF ou HH, os testes de dureza
6.5.1.2.2 Qualificação do procedimento/desempenho deverão ser realizados pelos métodos Rockwell conforme
da soldagem ASTM E 18, ou Vickers 10-kg. conforme ASTM E 92. Os
testes de dureza serão realizados em um mínimo de três
A qualificação deverá obedecer aos Artigos II e III da locações de teste cada: no material base, na ZTA, e em
ASME Seção IX para revestimentos com solda. cada camada do revestimento até um máximo de duas
camadas. Vide Figura 6 quanto às locações requeridas para
a) Análise Química o teste de dureza.
A análise química deverá ser realizada no metal de
solda conforme os requisitos do ASME Seção IX, na d) Ensaios de dobramento dirigido
espessura mínima de camada especificada pelo fabricante Os testes de dobramento dirigido e seus critérios de
para o componente acabado. aceitação deverão estar em conformidade com o ASME
Para aços inoxidáveis austeníticos, a composição Seção IX para atestar integridade de coesão do
química será: revestimento de solda/material base.
Elemento Composição (%)
6.5.1.2.3 Conformidade do material base à NACE
Níquel 8,0 mínimo MR0175
Cromo 16,0 mínimo
O material base deverá atender à norma NACE MR0175
Carbono 0,08 máximo Outros
Para liga à base de níquel UNS N06625, a composição após o revestimento com solda e quaisquer tratamentos
química deverá atender a uma das seguintes classes: térmicos subseqüentes.

Classe Elemento Composição (%) 6.5.1.3 Outros


Fe 5 Ferro 5,0 mínimo
O uso de revestimento com solda para outros fins além
Fe 10 Ferro 10,0 máximo daqueles indicados em 6.5.1.1 e 6.5.1.2 não requer uma
qualificação do procedimento/desempenho da solda. O
Para outras composições que devam se enquadrar nos
fabricante deverá adotar um procedimento documentado
requisitos da norma NACE MR0175, a análise química do
que estabeleça controles para atendimento consistente das
revestimento deverá atender aos limites da especificação
propriedades da superfície do material especificadas pelo
aprovados pela NACE para os materiais correspondentes.
mesmo na condição usinada final.
Para todas as outras composições, a análise química do
revestimento deverá atender aos limites especificados na
documentação técnica do fabricante.

1 Revestimento
2 ZTA dimensões em mm (pol.)
3 Base

Figura 6 – Locações do teste de dureza para revestimentos com solda

39
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

6.5.1.4 Reparo dos revestimentos com solda superficial por soldagem à resistência (hard facing), ou
outros tipos de revestimento, onde aplicável.
Os reparos dos revestimentos com solda incluindo
acumulação do metal base associado utilizando o material 6.5.2.3 Propriedades mecânicas
do revestimento, somente serão aceitáveis desde que:
O metal base deverá manter suas propriedades
a) sejam satisfeitos os requisitos originais aplicáveis mecânicas mínimas após o PWHT.
(6.5.1.1, 6.5.1.2 ou 6.5.1.3). O fabricante deverá especificar os métodos que
b. se o material do revestimento com solda e/ou garantam estas propriedades mecânicas, e registrar os
acumulação de metal base para o revestimento com solda resultados como parte do PQR.
forem considerados parte dos critérios de projeto do
fabricante ou desta norma, aquelas propriedades listadas 6.5.2.4 Ensaios de dureza para o revestimento de
nos critérios de projeto sejam atendidas. ranhuras circulares
c) os reparos do revestimento com solda e acumulação do
metal base associado, para uso em serviço de ácido Os ensaios de dureza serão realizados no metal base
sulfídrico, satisfaçam aos requisitos da norma NACE MR como parte dos testes de qualificação do procedimento. As
0175. Os reparos de solda do metal base que não sejam locações de teste deverão estar dentro de uma faixa de 3
associados com os revestimentos de solda, não são mm (0,125”) do material base original. A média de três ou
permitidos para equipamentos do PSL 4. mais resultados deverá ser igual ou superior a 83 HRB, e
registrada como parte do PQR.
6.5.2 PSL 2 a PSL 4
6.5.2.5 Requisitos de controle de qualidade
6.5.2.1 Geral
Os requisitos de controle de qualidade para
Os requisitos para PSL 2 a 4 são idênticos àqueles para revestimentos de solda estão indicados na Tabela 12.
PSL 1, em adição aos requisitos indicados em 6.5.2.2 a Para o uso de revestimento com solda para outros fins
6.5.2.5. além daqueles estabelecidos em 6.5.1.1 e 6.5.1.2, não são
especificados requisitos para qualificação do procedi-
6.5.2.2 Qualificação do procedimento/desempenho de mento/desempenho da soldagem. O fabricante deverá
soldagem adotar um procedimento documentado que estabeleça
controles para atendimento consistente das propriedades
A qualificação se fará conforme os Artigos II e III do superficiais do material especificadas pelo mesmo na
ASME, Seção IX para revestimento com solda, recobrimento condição usinada final.

40
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7 Controle de qualidade
7.4 Requisitos de controle da qualidade
7.1 Geral

Esta cláusula estabelece os requisitos para controle de 7.4.1 Geral


qualidade e para registros de controle da qualidade, para
equipamentos e materiais fabricados conforme esta norma. 7.4.1.1 Tabelas de controle da qualidade

7.2 Equipamentos de medição e ensaios Esta subcláusula inclui tabelas que apresentam uma
matriz dos requisitos de controle da qualidade para partes e
7.2.1 Geral equipamentos específicos.

Os equipamentos utilizados para inspecionar, testar ou 7.4.1.2 Materiais


examinar materiais ou outros equipamentos, deverão ser
identificados, controlados, calibrados e regulados a A cláusula 5 apresenta requisitos de qualificação
intervalos específicos conforme as instruções documentadas detalhados para suspensores de mandril da coluna de
do fabricante, e compatíveis com padrões reconhecidos produção e revestimento; corpos, tampas, conectores de
nacional ou internacionalmente especificados pelo extremidade e saída; juntas de anel; bujões macho e bujões
fabricante, com a finalidade de garantir o nível de precisão de remoção de válvulas; válvulas de contrapressão; penetra-
exigido por esta norma internacional. ções da zona de pressão; buchas de desgaste; conectores
de extremidade tipo cubo; e cupons de teste de qualificação.
7.2.2 Aparelhos de medição da pressão
7.4.1.3 Instruções de controle da qualidade
7.2.2.1 Tipo e grau de precisão

Os aparelhos de medição da pressão deverão possuir Toda atividade de controle da qualidade deverá ser con-
uma precisão de pelo menos ± 0,5% da faixa de escala total. trolada por instruções documentadas do fabricante que
incluam a metodologia apropriada e critérios de aceitação
7.2.2.2 Procedimento de calibração quantitativos ou qualitativos.
As instruções para END deverão ser detalhadas com
Os aparelhos de medição da pressão deverão ser perió- respeito aos requisitos desta norma e àqueles de todos os
dicamente recalibrados com um aparelho de medição de padrões aplicáveis reconhecidos nacional ou internacio-
pressão mestre ou um testador de peso morto a 25%, 50% e nalmente, especificados pelo fabricante. Todas as instruções
75% da escala total. para END deverão ser aprovadas por um Examinador Nível
III.
7.2.2.3 Intervalos de calibração
7.4.1.4 Condição de aceitação
Os intervalos de calibração serão estabelecidos para
calibrações baseadas em repetitividade e grau de utilização. A condição de aceitação de todos os equipamentos,
Os intervalos poderão ser alongados, e serão encurtados partes e materiais será indicada ou nos equipamentos,
baseados no histórico dos registros de calibração. partes e materiais, ou em registros rastreáveis aos mesmos.
Os intervalos de calibração deverão ter um máximo de 3
meses, até que um histórico de calibração possa ser 7.4.1.5 Classes de materiais DD, EE, FF e HH
estabelecido pelo fabricante e novos intervalos mais longos
(incremento máximo de 3 meses) sejam determinados. Cada parte sujeita a pressão ou controladora de pressão
a ser utilizada em serviço de H2S deverá ser submetida
7.3 Qualificações do pessoal de controle de qualidade individualmente a teste de dureza, a fim de atestar que os
valores de dureza da norma NACE MR 0175 tenham sido
7.3.1 Pessoal de ensaios não-destrutivos (END) atendidos (exceto para juntas de anel que possam ser objeto
de amostragem conforme 7.4.6.2). Caso os outros requisitos
O pessoal designado para a execução dos ENDs será de 7.4.1 satisfaçam a esta exigência, não serão necessários
qualificado conforme os requisitos especificados nas normas testes ou exames adicionais.
EN 473 ou ASNT SNT-TC-1A.

7.3.2 Pessoal de exame visual 7.4.2 Corpos, tampas, conexões de extremidade e


saída, conectores de extremidade tipo cubo
O pessoal designado para os exames visuais deverá ser (vide Tabela 11)
submetido anualmente a um exame de vista de acordo com
a EN 473 ou ASNT SNT-TC-1A. 7.4.2.1 PSL 1

7.3.3 Inspetores de soldagem 7.4.2.1.1 Testes de tração

O pessoal designado para a inspeção das operações de Conforme 5.4.2.2.


soldagem e soldas acabadas deverá ser qualificado e
certificado como segue: 7.4.2.1.2 Testes de impacto (para classes de tempe-
ratura K e L)
inspetor de soldagem certificado pela AWS; ou
inspetor de soldagem senior certificado pela AWS; ou Conforme 5.4.2.4.
inspetor de soldagem associado certificado pela AWS;
7.4.2.1.3 Testes de dureza
ou inspetor de soldagem certificado pelo programa de
treinamento da qualidade documentado do fabricante. a) Amostragem
Conectores avulsos não requerem teste de dureza.
7.3.4 Outros Para corpos, tampas, conectores de extremidade/saída e
conectores de extremidade tipo cubo, com pressões de trabalho
Todo pessoal incumbido de outras atividades de de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (2.000, 3.000 e 5.000 psi, a
controle da qualidade que afetem a qualidade dos materiais amostragem será conforme ISO 2859, Nível II, 4.0 AQL.
e produtos, deverá ser qualificado conforme os requisitos Para corpos, tampas, conectores de extremidade/saída
documentados do fabricante. e conectores de extremidade tipo cubo, com pressões de

41
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
trabalho de 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa (10.000, O critério de aceitação para as dimensões críticas deve-
15.000 e 20.000 psi), cada componente deverá ser subme- rá ser conforme o requerido na especificação escrita do
tido a teste de dureza. fabricante.
b) Método de teste 7.4.2.1.5 Exame Visual
Os ensaios de dureza deverão ser executados conforme os
procedimentos especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18. a) Amostragem
A conversão de dureza para outras unidades de medida Cada componente deverá ser examinado visualmente.
deverá ser conforme ASTM E 140 e NACE MR 0175.
Os testes serão executados em uma locação determi- b) Método de teste
nada pelas especificações do fabricante e seguindo o último O exame visual de fundidos deverá obedecer aos proce-
ciclo de tratamento térmico (incluindo todos os ciclos de tra- dimentos especificados na MSS-SP-55.
tamento térmico de alívio de tensão) e toda usinagem externa. O exame visual de forjados deverá atender às especifi-
Se os corpos, conexões de saída/extremidade e cações escritas do fabricante.
extremidades em cubo tiverem designações de material c) Critérios de Aceitação
diferentes, cada componente deverá ser testado. 1. Fundidos: Conforme MSS-SP-55.
- Tipo 1: Nenhum aceitável.
c) Critérios de aceitação - Tipos 2 a 12: A e B.
As partes deverão apresentar os seguintes valores 2. Forjados: Conforme especificações do fabricante.
mínimos:
7.4.2.1.6 END da solda – Geral
Designação do material Dureza Brinell
Se for requerido exame (vide Tabela 12), as variáveis e
36K, 45K HBW 140
equipamentos de soldagem essenciais deverão ser monito-
60K HBW 174
rados para todos os tipos de solda; as atividades de solda
75K HBW 197
serão auditadas; e as juntas soldadas completadas [um
mínimo de 13 mm (1/2”) do metal base circundante e a solda
As partes fabricadas de materiais de alta resistência
acessível inteira] serão examinadas em conformidade com
não-padronizados deverão satisfazer aos requisitos mínimos
os métodos e critérios de aceitação desta subcláusula.
de dureza indicados na especificação do fabricante.
Os requisitos e critérios de aceitação para revestimen-
As partes que não atenderem a estes níveis mínimos de
tos resistentes à corrosão em corpos, tampas e flanges
dureza serão aceitáveis se o valor medido satisfizer ao
poderão ser diferentes daqueles para outros tipos de solda,
requisito abaixo:
e deverão atender às especificações do fabricante. A
- O limite médio de resistência à tração, determinado
especificação documental do fabricante para revestimento
pelos resultados dos ensaios de tração, será usado com as
com solda resistente à corrosão deverá incluir uma técnica
medições de dureza do QTC a fim de determinar os valores
para medição da espessura do recobrimento especificada.
mínimos de dureza aceitáveis para partes de produção
fabricadas da mesma corrida. O valor mínimo de dureza 7.4.2.2 PSL 2
Brinell aceitável para qualquer parte será determinado por:
_ 7.4.2.2.1 Testes de tração
HBWC = Rm, mín./ Rm, QTC (HBW QTC) ,
onde Os requisitos de testes de tração para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1.
HBWC, mín. é a dureza Brinell mínima aceitável para
o componente após o ciclo final de trata- 7.4.2.2.2 Testes de Impacto
mento térmico (incluindo os ciclos de Os requisitos de testes de impacto para PSL 2 deverão
alívio de tensão); atender ao especificado em 5.4.2.4.
R
m, mín é o limite mínimo aceitável de resistência 7.4.2.2.3 Testes de dureza
à tração para a designação de material
aplicável; Os requisitos de testes de dureza para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1, exceto que todas as partes
_
R deverão ser testadas.
m, QTC é o limite médio de resistência à tração
determinado pelos testes de tração do 7.4.2.2.4 Verificação dimensional
QTC;
Os requisitos de exame dimensional para PSL 2 são
HBWQTC é a média dos valores de dureza Brinell idênticos àqueles para PSL 1.
observados entre todos os testes realiza-
dos no QTC. 7.4.2.2.5 Rastreabilidade
É requerida rastreabilidade por job lot.
7.4.2.1.4 Verificação dimensional Será mantida identificação nos materiais e
componentes, a fim de facilitar a rastreabilidade, conforme
a) Amostragem estipulado nos requisitos documentados do fabricante.
A amostragem se fará em conformidade com a ISO Os requisitos de rastreabilidade documentados pelo
2859-1, Nível II, 1.5 AQL. Todas as roscas das conexões de fabricante deverão incluir dispositivos para manutenção ou
extremidade e saída deverão ser aferidas. substituição de marcas de identificação e registros de
controle de identificação.
b) Método de teste
As conexões roscadas de extremidade e saída deverão 7.4.2.2.6 Análise química
ser verificadas quanto a assentamento ao aperto manual,
mediante o uso dos medidores e procedimentos de aferição a) Amostragem
ilustrados nas Figuras 10, 11 e 12. A análise química deverá ser realizada por corrida.

c) Critérios de aceitação b) Método de teste


Os critérios de aceitação obedecerão à ISO 10422 ou A análise química deverá ser executada em conformida-
ASME B1.1 e ASME B1.2, onde aplicável. de com padrões reconhecidos nacional ou internacional-
O fabricante deverá especificar e verificar as dimensões mente especificados pelo fabricante.
críticas.

42
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critérios de Aceitação A composição química deverá satisfazer aos requisitos
de 5.4.5 e às especificações escritas do fabricante.

43
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 11 – Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
e conectores de extremidade tipo cubo – Subcláusulas de referência

Subcláusula de referência
Descrição
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4

Testes de Tração 7.4.2.1.1 7.4.2.1.1 7.4.2.1.1 7.4.2.1.1

Testes de Impacto 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2

Testes de Dureza 7.4.2.1.3 7.4.2.2.3 7.4.2.3.3 7.4.2.3.3


NACE MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5

Verificação Dimensional 7.4.2.1.4 7.4.2.1.4 7.4.2.3.4 7.4.2.3.4

Rastreabilidade - 7.4.2.2.5 7.4.2.3.5 7.4.2.3.5

Análise Química - 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6

Exame Visual 7.4.2.1.5 7.4.2.1.5 e 7.4.2.1.7 - -

END da Superfície - 7.4.2.2.8 e 7.4.2.2.9 7.4.2.3.8 7.4.2.3.8

END da Solda

Geral 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6

Exame Visual - 7.4.2.2.11 7.4.2.2.11 Nenhuma soldagem


permitida, exceto para
END da Superfície - 7.4.2.2.12 7.4.2.2.12 e 7.4.2.3.11
revestimentos com
Soldas de Reparo - 7.4.2.2.13 7.4.2.2.13 solda (vide 7.4.2.4.9)

END Volumétrico - 7.4.2.2.14 7.4.2.3.12

Teste de Dureza - - 7.4.2.3.13

Seriação - - 7.4.2.3.14 7.4.2.3.14

END Volumétrico - - 7.4.2.3.15 7.4.2.4.11

7.4.2.2.7 Exame visual c) Critérios de aceitação


Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação:
Os requisitos de exame visual para superfícies não-
Inexistência de indicações relevantes com uma
molhadas e superfícies não-selantes são idênticos àqueles
dimensão maior igual ou superior a 5 mm (3/16”).
do PSL 1. As superfícies molhadas e selantes deverão ser
Não mais do que dez indicações relevantes em
examinadas pelos métodos de END descritos em 7.4.2.2.8 e
quaisquer áreas contínuas 40 cm² (6 pol²).
7.4.2.2.9 onde aplicável.

7.4.2.2.8 END da Superfície – Materiais ferromagnéticos Quatro ou mais indicações relevantes em uma linha
separada por menos de 1,6 mm (1/16”) (borda a
a) Amostragem borda) são inaceitáveis.
Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as Inexistência de indicações relevantes nas superfícies
superfícies selantes acessíveis de cada componente de vedação em contato com a pressão.
acabado deverão ser submetidas a inspeção de partícula
magnética após o tratamento térmico final e operações finais 7.4.2.2.9 END da Superfície – Materiais não ferro-
de usinagem. magnéticos

b) Método de teste a) Amostragem


Todos os materiais ferromagnéticos deverão ser exami- Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as
nados em conformidade com os procedimentos especifica- superfícies vedantes acessíveis de cada peça acabada
dos na ASTM E 709. Ponteiros de prova (prods) não são deverão ser submetidas a inspeção por líquido penetrante
permitidos em superfícies fluídas de poços ou superfícies de após o tratamento térmico final e operações finais de
vedação. usinagem.
Se as indicações forem consideradas como não-
relevantes, elas serão examinadas pelo método de líquido b) Método de teste
penetrante, ou deverão ser removidas e inspecionadas para Todos os materiais não-ferromagnéticos deverão ser
comprovar sua não-relevância. examinados conforme os procedimentos especificados na
ASTM E 165.

44
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critérios de aceitação As superfícies preparadas para soldagem serão exami-
Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação: nadas antes da soldagem, a fim de assegurar remoção de
Inexistência de indicações lineares relevantes. defeitos a níveis aceitáveis. Os métodos e critérios de acei-
tação deverão atender ao descrito em 7.4.2.2.12.
Inexistência de indicações circulares relevantes com
uma dimensão maior igual ou superior a 5 mm (3/16”). 7.4.2.2.14 END da solda - Volumétrico
a) Amostragem
Quatro ou mais indicações circulares relevantes em
100% de todas as soldas sujeitas a pressão deverão ser
uma linha separada por menos de 1,6 mm (1/16”)
examinadas, seja por radiografia ou por métodos ultra-
(borda a borda), são inaceitáveis.
sônicos, após a conclusão de toda soldagem, PWHT e
Inexistência de indicações relevantes nas superfícies
operações de usinagem. Todas as soldas de reparo onde
de vedação em contato com a pressão.
este último seja superior a 25% da espessura de parede
7.4.2.2.10 END da solda – Geral original ou 25 mm (1”), o que for menor, serão examinadas
por radiografia ou ultrasom após o término de toda
Os requisitos gerais para PSL 2 são idênticos àqueles soldagem e PWHT. Os exames incluirão pelo menos 13 mm
para PSL 1. (1/2”) do metal base adjacente em todos os lados da solda.

7.4.2.2.11 Exame da solda - Visual b) Método – Exame radiográfico


Os exames radiográficos serão executados conforme os
a) Amostragem procedimentos especificados na ASTM E 94, a uma sensibi-
100% de todas as soldas deverão ser visualmente lidade equivalente mínima de 2%.
examinadas após o PWHT e operações de usinagem. Tanto fontes radioativas de Raio-X como de raio gama
são aceitáveis dentro das limitações de faixa de espessura
b) Método de teste inerentes a cada uma. A tomada de imagens em tempo real
Os exames incluirão um mínimo de 13 mm (1/2”) do e os métodos de registro/realce de imagem poderão ser
metal base adjacente em ambos os lados da solda. usados quando o fabricante possua prova documentada de
que estes métodos resultarão em uma sensibilidade equiva-
c) Critérios de aceitação lente mínima de 2%. Indicadores de qualidade de imagem
Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação: tipo fio (wire-type) são aceitáveis para uso em conformidade
Todas as soldas sujeitas a pressão deverão ter com a ASTM E 747.
penetração total de junta.
c) Critérios de aceitação – Exame radiográfico
As mordeduras de solda não poderão reduzir a espes-
Os seguintes critérios serão aplicáveis:
sura na área (considerando ambos os lados) até
Nenhum tipo de trinca, zona de fusão ou penetração
abaixo da espessura mínima.
incompleta.
Porosidades na superfície e escória exposta não são
Nenhuma inclusão de escória alongada cujo
permitidos dentro de uma faixa 3 mm (1/8”) das
superfícies de vedação. comprimento seja igual ou superior aos seguintes:

7.4.2.2.12 END da solda - Superfície Espessura da solda, T Comprimento da inclusão


mm (pol.) mm (pol.)
a) Amostragem
100% de todas as soldas de fabricação e revestimentos < 19,0 (0,75) 6,4 (0,25)
com solda, sujeitas a pressão, deverão ser examinads após 19,0 a 57,0 (0,75 a 2,25) 0,33T (0,33T)
todas as soldagens, PWHT e operações de usinagem, seja
> 57,0 (2,25) 19,0 (0,75)
pelo método de partícula magnética (no caso de materiais
ferromagnéticos) ou de líquido penetrante (no caso de
Nenhum grupo de inclusões de escória em uma linha
materiais não-ferromagnéticos).
com um comprimento agregado superior à espessura
de parede T, em qualquer comprimento total de solda
b) Método de teste/aceitação - Exame de Partícula Magnética
de 12T, exceto onde a distância entre inclusões
Os exames deverão incluir um mínimo de 13 mm (1/2”)
sucessivas exceda a 6 (seis) vezes o comprimento da
do metal base adjacente em ambos os lados da solda.
inclusão mais longa.
O exame de partícula magnética deverá ser realizado
Inexistência de indicações circulares excedendo
conforme descrito em 7.4.2.2.8, com os critérios de
àquelas especificadas no ASME Seção VIII, Divisão I,
aceitação adicionais abaixo especificados:
Apêndice 4.
Inexistência de indicações lineares relevantes.
d) Método – Exame ultra-sônico
Inexistência de indicações circulares acima de 3 mm Os exames ultra-sônicos serão executados em
(1/8”) para soldas cuja profundidade seja de 16 mm conformidade com os procedimentos especificados no ASME
(5/8”) ou abaixo; ou 5 mm (3/16”) para soldas cuja Seção V, Art. 5.
profundidade seja superior a 16 mm (5/8”).
e) Critérios de Aceitação – Exame ultra-sônico
c) Método de teste/aceitação - Exame de líquido penetrante Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação:
Este exame deverá ser realizado conforme descrito em Inexistência de indicações cuja amplitude de sinal
7.4.2.2.9, com os seguintes critérios de aceitação adicionais: exceda àquela do nível de referência.
Inexistência de indicações circulares acima de 3 mm Inexistência de indicações lineares interpretadas como
(1/8”) para soldas cuja profundidade seja de 16 mm trincas, penetração incompleta de junta, ou fusão
(5/8”) ou abaixo; ou 5 mm (3/16”) para soldas cuja incompleta.
profundidade seja superior a 16 mm (5/8”). Sem indicações de escória com amplitudes que
excedam o nível de referência cujo comprimento
ultrapasse o seguinte:
7.4.2.2.13 Soldas de reparo
Espessura da solda, T Comprimento da inclusão
Todas as soldas de reparo serão examinadas utilizando-
se os mesmos métodos e critérios de aceitação adotados no mm (pol.) mm (pol.)
exame do metal base ou metal de solda. < 19,0 (0,75) 6,4 (0,25)
Os exames deverão 13 mm (1/2”) do metal base
adjacente em todos os lados da solda. 19,0 a 57,0 (0,75 a 2,25) 0,33T (0,33T)

45
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
> 57,0 (2,25) 19,0 (0,75)

onde T é a espessura da solda sob exame. Se uma solda unir


dois membros com espessuras diferentes na solda, T é a mais
fina das duas espessuras.

46
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 12 – Requisitos de controle de qualidade para soldagem

Tipo de Solda Etapas PSL 1 PSL 2 PSL 3/PSL 3G PSL 4

Preparação - - a
Sujeita a pressão Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a, b, & (c ou d) a, b, (c ou d) & e

Preparação - - a
Não sujeita a pressão Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a a&e

Preparação - h h
Reparo Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a, b & (f ou g) a, b, e & (f ou g)

Revestimento com metal Preparação - - b b


de solda (ranhuras circu-
lares, hastes, mecanis-
mos de vedação do bore
da válvula, e internos do Conclusão - b b b
estrangulador)

Revestimento com liga de Preparação a a a a


metal de solda resistente
à corrosão (corpos,
tampas, conexões de
extremidade e saída) Conclusão a, b a, b a, b, i a, b, i

Nota: Preparação = Preparo da superfície, preparação da junta, encaixe e pré-aquecimento.


Conclusão = Após toda a soldagem, PWHT e acabamento.

a = Exame visual.
b = Exame de líquido penetrante para materiais não-ferromagméticos, e de partícula magnética para material ferromagnético.
c = Exame por radiação (radiografia ou tomada de imagens).
d = Exame ultra-sônico.
e = Teste de dureza (solda).
f = Exame ultra-sônico somente quando a solda for superior a 25% da espessura da parede, ou 25 mm (1”), o que for menor.
g = Exame por radiação (radiografia ou tomada de imagem) somente quando a solda for superior a 25% da espessura de parede para PSL 2, ou
20% da espessura de parede para PSL 3, ou 25 mm (1”), o que for menor.
h = Líquido penetrante ou partícula magnética, conforme aplicável, somente para defeitos de material.
i = A medição da espessura do revestimento, teste de integridade da aderência e exame volumétrico, deverão atender às especificações do
fabricante. Se o revestimento for considerado parte dos critérios de projeto do fabricante ou dos critérios de projeto desta norma, o exame
volumétrico deverá ser conforme os métodos e critérios de aceitação estabelecidos em 7.4.2.3.15.

7.4.2.3 PSL 3/3G Os requisitos de verificação dimensional para PSL 3 são


idênticos àqueles para PSL 1. Adicionalmente, deverá ser
7.4.2.3.1 Testes efetuada verificação em todas as partes.
de tração

Os requisitos de testes de tração para PSL 3 são


idênticos àqueles para PSL 1.

7.4.2.3.2 Testes
de impacto

Os requisitos de testes de impacto para PSL 3 deverão


ser conforme o parágrafo 5.4.2.4.

7.4.2.3.3 Testes
de dureza

Os requisitos de testes de dureza para PSL 3 são


idênticos àqueles para PSL 2, exceto que um teste de dureza
será executado em cada parte acabada (corpo, tampa, e
conexões de extremidade), com testes adicionais em cada
face da conexão de extremidade nas locações indicadas nos
documentos de projeto do fabricante.

7.4.2.3.4
Verificação dimensional

47
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.3.5
Rastreabilidade

As partes fabricadas conforme PSL 3 deverão ser rastreá-


veis a uma corrida e lote de tratamento térmico específicos.

7.4.2.3.6
Análise química

Os requisitos de análise química para PSL 3 são idênti-


cos àqueles para PSL 2.

7.4.2.3.7 Exame
visual

Nenhum requerido.

7.4.2.3.8 END
da superfície

Os requisitos de END da superfície para PSL 3 são


idênticos àqueles para PSL 2 (vide 7.4.2.2.8 e 7.4.2.2.9).
Adicionalmente:
Todas as superfícies acessíveis de cada parte acabada
deverão ser examinadas.
Todos os exames de partícula magnética deverão utilizar
o método fluorescente úmido (wet fluorescent).
O END superficial será realizado em todas as superfíci-es
preparadas para “revestimento com metal de solda” (vide
Tabela 12).

48
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.3.9 END  Calibração: A curva de amplitude com a distância
da solda - Geral (distance amplitude curve – DAC) será baseada
em
Os requisitos gerais de END da solda para PSL 3 são um furo de fundo plano de 1,6 mm (1/16”) para
idênticos àqueles para PSL 1. espessuras do metal até 38 mm (1-1/2”), em um furo
Os requisitos para solda de reparo para PSL 3 são de fundo plano de 3,2 mm (1/8”) para es-pessuras
idênticos àqueles para PSL 2. do metal de 38 mm (1-1/2”) até 150 mm (6”), e em
um furo de fundo plano de 6,4 mm (1/4”) para
7.4.2.3.10 Exame da solda - Visual espessuras do metal acima de 150 mm (6”).

Os requisitos visuais para PSL 3 são idênticos àqueles 2) Critérios de aceitação


para PSL 2. Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação:
 Inexistência de aplicações simples excedendo a
7.4.2.3.11 END da solda - Superfície DAC.
 Inexistência de indicações múltiplas excedendo a
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles para 50% da DAC de referência. Indicações múltiplas
PSL 2. Adicionalmente, deverá ser realizado exame de são definidas como duas ou mais indicações (cada
partícula magnética pelo método fluorescente úmido. uma excedendo 50% da DAC de referência) dentro
de uma faixa de 13 mm (1/2”) uma da outra em
7.4.2.3.12 END da solda - Volumétrico qualquer direção.

Os requisitos volumétricos para PSL 3 são idênticos c) Exame radiográfico


àqueles para PSL 2, exceto que todas as soldas de reparo, se
o reparo exceder a 20% da espessura original de parede 25 1) Método de teste
mm (1”) (o que for menor), ou se a extensão da cavidade for O exame radiográfico de partes trabalhadas a quente
superior a aproximadamente 65 cm² (10 pol²), serão será processado conforme os métodos especificados em
examinadas por meio radiográfico ou ultra-sônico após 7.4.2.2.14.
conclusão de toda a soldagem e PWHT.
2) Critérios de aceitação
7.4.2.3.13 END da solda – Testes de dureza Os seguintes critérios de aceitação se aplicam a par-
tes trabalhadas a quente. .
a) Amostragem Partes trabalhadas a quente:
100% de todas as soldas acessíveis sujeitas a pressão,  Inexistência de trincas, sobreposições (laps), ou
não sujeitas a pressão, e de reparo. fendas internas (bursts).
 Inexistência de indicações alongadas com compri-
b) Métodos mento acima de:
Os testes de dureza serão executados em conformidade
com a ASTM E 10 ou ASTM E 18.
. Espessura, T Comprimento da inclusão
Pelo menos um teste de dureza deverá ser realizado, tanto
na solda como nos metais base adjacentes não afetados, após mm (pol.) mm (pol.)
todo tratamento térmico e operações de usinagem. < 19,0 (0,75) 6,4 (0,25)
c) Critérios de aceitação 19,0 a 57,0 (0,75 a 2,25) 0,33T (0,33T)
Os valores de dureza deverão atender aos requisitos para > 57,0 (2,25) 19,0 (0,75)
o material base especificados em 7.4.2.1.3.
A dureza registrada no PQR será a base para aceitação  Nenhum grupo de indicações em uma linha com
caso a solda não seja acessível para os testes de dureza. um comprimento agregado maior do que T em uma
extensão de 12T.
7.4.2.3.14 Seriação
7.4.2.4 PSL 4
Cada parte e/ou peça individual do equipamento será
designada e marcada com um código exclusivo, a fim de
manter rastreabilidade e os registros associados. 7.4.2.4.1 Testes de
tração
7.4.2.3.15 END Volumétrico
Os requisitos de teste de tração para PSL 4 são idênticos
a) Amostragem àqueles para PSL 1.
Até onde praticável, o volume total de cada parte será
inspecionado volumétricamente (radiografia ou ultra-som), 7.4.2.4.2 Testes de
após o tratamento térmico, quanto a suas propriedades impacto
mecânicas, e antes das operações de usinagem que limitem
a interpretação efetiva dos resultados do exame. Os requisitos de teste de impacto para PSL 4 deverão ser
Para produtos temperados-e-revenidos, a inspeção volu- conforme 5.4.2.4.
métrica deverá ser executada após o tratamento térmico
quanto às suas propriedades mecânicas, exclusive dos trata- 7.4.2.4.3 Testes de
mentos de alívio de tensão ou retêmpera para reduzir a dureza. dureza

b) Exame ultra-sônico Os requisitos de teste de dureza para PSL 4 são idênticos


àqueles para PSL 3.
1) Método de teste
 Partes trabalhadas a quente: O exame ultra-sônico 7.4.2.4.4 Verificação
destes componentes será realizado em conformi- dimensional
dade com os procedimentos de furo de fundo plano
(flat bottom hole) especificados na ASTM A 388 Os requisitos de verificação dimensional para PSL 4 são
(exceto que o método de imersão poderá ser idênticos àqueles para PSL 3.
usado) e ASTM E 428.

49
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.4.5
Rastreabilidade

Os requisitos de rastreabilidade para PSL 4 são idênticos


àqueles para PSL 3.

7.4.2.4.6 Análise
química

Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles para PSL 2.

50
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.4.7 Exame visual c) Calibração
Curva de amplitude pela distância (DAC) baseada em
Nenhum requerido. furo de fundo plano de 3,2 mm (1/8”) (técnica de feixe direto) e
furo lateral de 1,6 mm (1/16”) com profundidade de 25 mm (1”)
7.4.2.4.8 END da (técnica de feixe angular).
superfície
d) Critérios de aceitação
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles para PSL 3. Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade
com a subcláusula 7.4.2.3.15.
7.4.2.4.9 END da solda
7.4.4 Outras penetrações da zona de pressão (PSL 1 a
Nenhuma soldagem, exceto de revestimento, é permitida PSL 4)
nas partes ou equipamentos do PSL 4. Os requisitos de END
de solda para revestimentos no PSL 4 são idênticos àqueles Os requisitos de controle de qualidade para outras
para PSL 3. penetrações da zona de pressão serão controlados de acordo
com as especificações documentais do fabricante. As
7.4.2.4.10 Seriação propriedades do material deverão atender a 5.1 e 5.2.

Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles para PSL 3. 7.4.5 Mecanismos de vedação do bore da válvula e
internos do estrangulador (PSL 2 a PSL 4)
7.4.2.4.11 END volumétrico
A tabela 14 relaciona os requisitos de controle da
Os requisitos de END volumétrico para PSL 4 são qualidade para os componentes acima referidos. Para os
idênticos àqueles para PSL 3, exceto: internos do estrangulador, aplicam-se somente o END da
superfície e seriação (serialization). O END da superfície não é
a) Critérios de aceitação – Exame ultra-sônico: requerido em juntas brasadas, montadas por prensagem
Os mesmos critérios de aceitação de PSL 3. Adicional- (press-fit) ou montadas a quente (shrink-fit). As indicações que
mente, nenhum agrupamento de indicações no mesmo plano, forem restritas a uma junta brasada, montada por prensagem
independentemente da amplitude, deverá ser encontrado sobre ou montada a quente, não são consideradas relevantes.
uma área de duas vezes o diâmetro da unidade de busca. Os requisitos indicados para os mecanismos de vedação
do bore da válvula são os mesmos dos corpos e tampas,
b) Critérios de aceitação – Exame radiográfico de partes exceto que as propriedades do material deverão atender às
trabalhadas a quente: exigências de 5.1 e 5.2 e o END volumétrico não é requerido.
Nenhum tipo de trincas, sobreposições (laps), ou fendas
7.4.6 Juntas de anel (PSL 1 a PSL 4) (Vide Tabela 7.5)
internas (bursts).
Sem indicações alongadas excedendo 6,4 mm (1/4”). 7.4.6.1 Verificação dimensional

Não mais do que 2 indicações separadas por menos 13 a) Amostragem


mm (1/2”). Conforme requisitos documentados do fabricante.

7.4.3 Hastes (PSL 1 a PSL 4) b) Método de teste


Conforme procedimentos documentados do fabricante.
7.4.3.1 Requisitos de controle de qualidade, métodos e
critérios de aceitação c) Critérios de aceitação
Os critérios de aceitação deverão ser em conformidade
A tabela 13 relaciona os requisitos de controle de quali- com 10.4.2.1.
dade para hastes. As exigências indicadas para hastes são as
mesmas dos corpos e tampas, exceto que as propriedades do 7.4.6.2 Testes de dureza
material deverão satisfazer aos requisitos de 5.1 e 5.2. Os re-
a) Amostragem
quisitos de testes de impacto e critérios de aceitação para
Como mínimo, será realizada amostragem nas juntas
hastes são os mesmos dos corpos, tampas, e conexões de
acabadas em conformidade com a norma ISO 2859-1, Nível II,
extremidade/saída.
1.5 AQL.
7.4.3.2 END volumétrico (PSL 3 e PSL 4) b) Métodos
Um mínimo de um teste de dureza deverá ser realizado
a) Amostragem conforme os procedimentos especificados na ASTM E 18. A
Cada tarugo ou barra das quais as hastes foram usinadas, locação do teste de dureza será de acordo com a Figura 7.
serão inspecionadas volumétricamente utilizando processos
ultra-sônicos ou radiográficos. A inspeção deverá ser realizada d) Critérios de aceitação: Conforme tabela abaixo.
após o tratamento térmico final (exclusive dos tratamentos de
alívio de tensão), e antes de operações de usinagem que Material Dureza máxima
limitem a efetiva interpretação dos resultados do exame.
Ferro doce 56 HRB
b) Método de teste Carbono e baixas ligas 68 HRB
A inspeção será executada em conformidade com os Aço inoxidável 83 HRB
métodos descritos em 7.4.2.3.15 para produtos trabalhados.
Se for realizada inspeção ultra-sônica, cada haste (ou barra Liga de níquel UNS N08825 92 HRB
da qual as hastes são usinadas) será examinada por ultra-
som pelo diâmetro externo e extremidades, através da técnica Outras CRAs Deverá atender às especifi-
de feixe direto (straight beam). As hastes que não possam ser cações do fabricante
examinadas axialmente pelo processo de feixe direto serão
inspecionadas usando a técnica de feixe angular.

51
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 13 – Requisitos de controle de qualidade para hastes

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração 5.9 5.2.1 5.2.1 5.2.1
Testes de Impacto 5.9 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2
Testes de Dureza 7.4.2.1.3 7.4.2.2.3 7.4.2.3.3 7.4.2.3.3
NACE MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5
Verificação Dimensional 7.4.2.1.4 7.4.2.1.4 7.4.2.3.4 7.4.2.3.4
Rastreabilidade - 7.4.2.2.5 7.4.2.3.5 7.4.2.3.5
Análise Química - 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6
Exame Visual 7.4.2.1.5 7.4.2.2.7 - -
END da Superfície - 7.4.2.2.8 e 7.4.2.2.9 7.4.2.3.8 7.4.2.3.8
END da Solda
Geral 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6 Nenhuma soldagem
Exame Visual - 7.4.2.2.11 7.4.2.2.11 permitida, exceto
END da Superfície - 7.4.2.2.12 7.4.2.3.11 para revestimentos
Soldas de Reparo - 7.4.2.2.13 7.4.2.2.13 de solda

END Volumétrico - 7.4.2.2.14 7.4.2.3.12 (vide 7.4.2.4.9)

END de Dureza - - 7.4.2.3.13


Seriação - - 7.4.2.3.14 7.4.2.3.14
END Volumétrico - - 7.4.3.2 7.4.3.2

Tabela 14 – Requisitos de controle de qualidade para mecanismos de vedação da


passagem de válvulas e internos do estrangulador

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração - - 5.7 5.7
Testes de Dureza - - 7.4.2.3.3 7.4.2.3.3
NACE MR0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5
Verificação Dimensional - - 7.4.2.3.4 7.4.2.3.4
Rastreabilidade - - 7.4.2.3.5 7.4.2.3.5
Análise Química - - 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6
END da Superfície - - 7.4.2.3.8 7.4.2.3.8
END da Solda
Nenhuma soldagem
Geral - 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6
permitida, exceto
Exame Visual - 7.4.2.2.11 7.4.2.2.11
para revestimentos
END da Superfície - 7.4.2.2.12 7.4.2.3.11
com solda
Soldas de Reparo - 7.4.2.2.13 7.4.2.2.13
(vide 7.4.2.4.9)
Testes de Dureza - - 7.4.2.3.13
Seriação - - 7.4.2.3.14 7.4.2.3.14

Nota: Somente END da superfície e seriação são requeridos para os internos do estrangulador (vide 7.4.5).

52
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 15 – Requisitos de controle de qualidade para juntas de anel

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4

Verificação Dimensional 7.4.6.1 7.4.6.1 7.4.6.1 7.4.6.1


Testes de Dureza 7.4.6.2 7.4.6.2 7.4.6.2 7.4.6.2
MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5
Acabamento da Superfície 7.4.6.3 7.4.6.3 7.4.6.3 7.4.6.3

a) Octogonal b) Oval

1 Locação do teste de dureza

Figura 7 – Locação do teste de dureza em juntas de anel

7.4.6.3 Acabamento da superfície 7.4.7.2 Testes de tração

a) Amostragem Os requisitos para testes de tração obedecerão aos


Conforme requisitos documentados do fabricante. procedimentos especificados na ASTM A 193, ASTM A 194,
ASTM A 320, ou ASTM A 453 onde aplicável, exceto que a
b) Método de teste resistência ao escoamento deverá atender ou exceder aos
Conforme procedimentos documentados do fabricante. valores mínimos indicados na Tabela 49.
c) Critérios de aceitação
Os critérios de aceitação são os seguintes: 7.4.7.3 Testes de impacto

Ra RMS Os testes de impacto deverão obedecer ao requerido na


Tipo de junta Tabela 49.
μm (μin)
R 1,6 (63) 7.4.7.4 Verificação dimensional
RX 1,6 (63)
a) Amostragem
BX 0,8 (32) A amostragem deverá obedecer à especificação ASTM
aplicável, ou à especificação do fabricante para CRAs não
7.4.7 Prisioneiros e porcas (PSL 1 a PSL 4) (v. Tabela 16) cobertos por norma ASTM.

7.4.7.1 Geral b) Método de teste


O método de teste deverá obedecer à especificação
Os requisitos para prisioneiros e porcas se aplicam ASTM aplicável, ou à especificação do fabricante para CRAs
somente àqueles usados para conectar flanges de extremida- não cobertos por norma ASTM.
de/saída e conexões fixadas por prisioneiros, especificados
em 10.1. O controle de qualidade será realizado em c) Critérios de aceitação
conformidade com a Tabela 16 e os requisitos a seguir. Os critérios de aceitação deverão satisfazer à especifi-
(Outros prisioneiros e porcas deverão atender aos requisitos cação ASTM aplicável, ou à especificação do fabricante para
de projeto de 4.3.4 e às especificações do fabricante). CRAs não cobertos por norma ASTM.

53
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 16 – Requisitos de controle de qualidade para prisioneiros e porcas

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração 7.4.7.2 7.4.7.2 7.4.7.2 7.4.7.2
Testes de Impacto 7.4.7.3 7.4.7.3 7.4.7.3 7.4.7.3
Verificação Dimensional 7.4.7.4 7.4.7.4 7.4.7.4 7.4.7.4
Testes de Dureza 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5
NACE MR 0175 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5
Análise Química 7.4.7.6 7.4.7.6 7.4.7.6 7.4.7.6

7.4.7.5 Testes de dureza 7.4.7.6 Análise química

a) Corpos de prova A análise química será realizada em conformidade com


Os corpos de prova deverão estar em conformidade os procedimentos especificados na norma ASTM aplicável,
com a especificação ASTM aplicável. ou na especificação do fabricante para CRAs não cobertos
por norma ASTM.
b) Amostragem 7.4.8 Material de vedação não-metálico (PSL 1 a PSL 4)
A amostragem deverá satisfazer à especificação ASTM (vide Tabela 17)
aplicável. Adicionalmente, parafusos ASTM A 453 Grau 660 e
outros materiais de parafusamento CRA deverão ser subme- 7.4.8.1 PSL 1
tidos a testes de dureza individualmente.
7.4.8.1.1 Verificação
c) Método de teste dimensional
Os ensaios de dureza serão realizados em conformidade
com a ASTM E 18 e ASTM A 370. a) Amostragem
A amostragem será realizada em selos não-metálicos
d) Critérios de aceitação conforme a norma ISO 2859-1, Nível II, 2.5 AQL para O-rings
e 1.5 AQL para outras vedações.
Os critérios de aceitação para parafusamento exposto
deverão atender à NACE MR 0175. Ensaios de dureza não b) Método de teste
são requeridos na NACE MR 0175 para parafusamento não- Cada peça da amostra deverá ser inspecionada dimensi-
exposto. onalmente quanto à conformidade com as tolerâncias
Todos os outros parafusamentos deverão atender à espe- especificadas.
cificação ASTM aplicável, ou à especificação escrita do
fabricante para CRAs não cobertos por ASTM. c) Critérios de aceitação
Caso os métodos de inspeção produzam rejeições abaixo
do permitido na amostragem, a fornada será aceita.

Tabela 17 – Requisitos de controle de qualidade para materiais de vedação não-metálicos

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4

Verificação Dimensional 7.4.8.1.1 7.4.8.1.1 7.4.8.1.1 7.4.8.1.1

Exame Visual 7.4.8.1.2 7.4.8.1.2 7.4.8.1.2 7.4.8.1.2

Dureza 7.4.8.1.3 7.4.8.1.3 7.4.8.1.3 7.4.8.1.3

Documentação - 7.4.8.2.4 7.4.8.3.4 7.4.8.4.4


Rastreabilidade da Fornada - - 7.4.8.3.4 a) 7.4.8.3.4 a)
Certificação da data da cura - - 7.4.8.3.4 b) 7.4.8.3.4 b)
Certificação da data de expi- - - 7.4.8.3.4 c) 7.4.8.3.4 c)
ração da vida útil

Dados das Propriedades Físicas - - - 7.4.8.4.4

54
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.8.1.2 Exame visual 7.4.8.3.4 Documentação

a) Amostragem Os requisitos de documentação para PSL 3 são idênticos


A amostragem será realizada conforme a norma ISO àqueles para PSL 2. Adicionalmente, a seguinte
2859-1, Nível II, 2.5 AQL para O-rings e 1.5 AQL para outras documentação deverá ser incluída:
vedações.
a) Número de batelada;
b) Método de teste b) Data da cura/moldagem;
Cada peça da amostra deverá ser inspecionada dimensi- c) Data de expiração da vida útil.
onalmente de acordo com os requisitos escritos do fabricante.
7.4.8.3.5 Armazenamento e controle da vida útil
c) Critérios de aceitação
Caso os métodos de inspeção produzam rejeições abaixo O armazenamento de materiais de vedação não-
do permitido na amostragem, a fornada será aceita. metálicos deverá atender aos requisitos estabelecidos em 9.6.

7.4.8.1.3 Testes de 7.4.8.4 PSL 4


dureza
7.4.8.4.1 Verificação
a) Amostragem dimensional
A amostragem será realizada conforme a norma ISO
2859-1, Nível II, 2.5 AQL para O-rings e 1.5 AQL para outras Os requisitos de verificação dimensional para PSL 4 são
vedações. idênticos àqueles para PSL 1.

b) Método de teste 7.4.8.4.2 Exame visual


Os ensaios de dureza serão realizados conforme os pro-
cedimentos especificados na ASTM D 2240 ou ASTM D 1415. Os requisitos de exame visual para PSL 4 são idênticos
àqueles para PSL 1.
c) Critérios de aceitação
A dureza será controlada de acordo com a especificação 7.4.8.4.3 Testes de
escrita do fabricante. dureza
7.4.8.2 PSL 2 Os requisitos de ensaios de dureza para PSL 4 são
idênticos àqueles para PSL 1.
7.4.8.2.1 Verificação
dimensional
7.4.8.4.4 Documentação
Os requisitos de verificação dimensional para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1. Os requisitos de documentação para PSL 4 são idênticos
àqueles para PSL 3. Adicionalmente, a seguinte documen-
7.4.8.2.2 Exame visual tação deverá ser incluída:

Os requisitos de exame visual para PSL 2 são idênticos a) O fornecedor/fabricante deverá apresentar uma cópia dos
àqueles para PSL 1. resultados do teste de propriedades físicas do composto
fornecido. As propriedades físicas deverão estar em conformi-
dade com as especificações do fabricante.
7.4.8.2.3 Testes de
dureza b) Os dados de propriedades físicas para qualificação de
elastômeros homogêneos deverão incluir o seguinte:
Os requisitos de ensaios de dureza para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1.
Dados Documentação de acordo com...

7.4.8.2.4 Documentação Testes de dureza ASTM D 1414 e ASTM D 2240


Testes de tração ASTM D 412 e ASTM D 1414
O fornecedor/fabricante deverá certificar que os materiais Alongamento ASTM D 412 e ASTM D 1414
e produtos finais atendem às especificações do fabricante. As Cj. de compressão ASTM D 395 e ASTM D 1414
certificações deverão incluir o número de peça do fabricante, Módulo ASTM D 412 e ASTM D 1414
número da especificação, e número do composto. Imersão em fluído ASTM D 471 e ASTM D 1414

7.4.8.3 PSL 3 c) Os dados de propriedades físicas para outros materiais


de vedação não-metálicos deverão atender às especificações
7.4.8.3.1 Verificação escritas do fabricante.
dimensional
7.4.8.4.5 Armazenamento e controle da vida útil
Os requisitos de verificação dimensional para PSL 3 são
idênticos àqueles para PSL 1. Aplicam-se ao PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 3.
7.4.8.3.2 Exame visual 7.4.9 Equipamento montado (PSL 1 a PSL 4)
Os requisitos de exame visual para PSL 3 são idênticos 7.4.9.1 Geral
àqueles para PSL 1.
As Tabelas 20, 21, 22, 23 e 24 apresentam uma matriz
7.4.8.3.3 Testes de dos requisitos de controle de qualidade e níveis de
dureza especificação de produto para equipamentos montados. Os
requisitos são determinados conforme o nível de
Os requisitos de ensaios de dureza para PSL 3 são especificação do produto.
idênticos àqueles para PSL 1.

55
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O teste hidrostático do corpo deverá ser executado teste. Concluir os testes antes da pintura; todavia, se os corpos
primeiramente. O teste de drift será realizado após a válvula e outras partes sujeitas a pressão tiverem sido fabricados de
ter sido montada, operada e testada. A seqüência de outros material trabalhado, os testes poderão ser concluídos após a
testes ficará a critério do fabricante. pintura.
Conectores soltos, bujões macho e bujões de remoção de
7.4.9.2 Seriação do conjunto e registro de rastreabilidade válvula não requerem teste hidrostático.
O teste hidrostático do corpo para equipamento montado
7.4.9.2.1 Seriação do consistirá de três etapas:
conjunto
 O período primário de retenção sob pressão.
a) PSL 1  A redução da pressão a zero.
Nenhuma requerida.  O período secundário de retenção sob pressão.
Conduzir os testes antes da adição da graxa de
b) PSL 2 a PSL 4 enchimento do corpo. Lubrificação aplicada durante a
A seriação de válvulas, equipamentos de cabeça-de- montagem é aceitável.
poço, tês, cruzetas, adaptadores da cabeça da coluna de Ambos os períodos de retenção sob pressão não poderão
produção, suspensores, estranguladores, válvulas de ser inferiores a 3 minutos; não iniciar a contagem de tempo
contrapressão e dispositivos de amostragem de fluídos, é até que a pressão de teste tenha sido atingida, o equipamento
requerida. e o instrumento de monitoramento da pressão tenham sido
isolados da fonte de pressão, e as superfícies externas dos
7.4.9.2.2 membros do corpo tenham sido completamente secas.
Registros de rastreabilidade Determinar a pressão de teste hidrostático do corpo pela
a) PSL 1 e PSL 2 pressão nominal de trabalho do equipamento. As pressões
de teste hidrostático serão conforme indicado na 19.
Nenhum requerido.

b) PSL 3 e PSL 4 b) Considerações especiais


Será emiitido um relatório rastreável ao conjunto, identifi- Para equipamentos cujas conexões de extremidade ou
cando o corpo, tampa, haste, conexões de extremidade e saída tenham pressões de trabalho diferentes, usar a classe
saída, e mecanismos de vedação do bore da válvula. de pressão de trabalho mais baixa para determinar a
pressão do teste hidrostático do corpo (exceto para
7.4.9.3 Testes para PSL 1 conectores de transição e estranguladores).
Testar um conector de transição a uma pressão
7.4.9.3.1 Teste baseada na classe de pressão para a conexão superior.
de Drift – Válvulas de passagem plena Aplicar a pressão de teste dentro e acima do packoff de área
restrita da conexão inferior. A conexão inferior será testada
a) Método de teste
abaixo do packoff de área restrita a um nível baseado em
Passar um mandril de drift conforme descrito na Tabela
sua classe de pressão.
18 através da passagem (bore) da válvula, após a mesma ter
Para estranguladores que tenham uma conexão de
sido montada, operada e testada à pressão.
entrada com uma classe de pressão superior à da conexão
b) Critérios de aceitação de saída, submeter o corpo a teste hidrostático, desde a
O mandril de drift deverá passar completamente pelo conexão de entrada até o ponto de vedação do corpo à
bore da válvula. válvula reguladora (bean) do assento substituível ou bean
de fluxo, à pressão adequada para a conexão de entrada.
7.4.9.3.2 Teste Testar o restante do corpo, a jusante do ponto de vedação, à
de drift – Árvores-de-natal (v. Tabela 18) pressão adequada para a conexão de saída. Poderão ser
utilizadas vedações de assento temporárias para facilitar os
a) Método de teste testes.
Passar um mandril de drift através do bore principal dos As válvulas e estranguladores deverão estar na posição
conjuntos de árvore-de-natal. parcialmente aberta durante os testes.
b) Critérios de aceitação Testar individualmente cada orifício dos equipamentos
O mandril de drift deverá passar completamente pelo de passagens múltiplas.
bore principal da árvore-de-natal.
c) Critérios de aceitação
7.4.9.3.3 Teste O equipamentos não deverá apresentar nenhum vaza-
hidrostático do corpo – Equipamento mento visível sob a pressão de teste. O vazamento pela
individual rosca durante o teste hidrostático de um elemento roscado
da cabeça-de-poço, quando conectado por um dispositivo
a) Método de teste de teste roscado, é permissível acima da pressão de traba-
Submeter o equipamento montado a um teste hidrostático lho da rosca.
do corpo, antes do embarque nas instalações do fabricante. O
teste hidrostático do corpo será o primeiro teste de pressão
executado. Não aplicar a pressão de teste como pressão
diferencial através dos mecanismos de fechamento das
válvulas. Usar água ou água com aditivos como fluído de

56
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 18 – Diâmetro do drift para válvulas individuais e árvores-de-natal-de-natal

1 Cabo
a
Comprimento mínimo somente para válvulas individuais. dimensões em mm (polegadas)
b
Comprimento mínimo para árvores-de-natal.
c
Dimensão de extremidade a extremidade da válvula.

DN do flange DN do bore

57
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 19 – Pressão de teste hidrostático do corpo, MPa (psi)

Conexões de extremidade e saída


Classe de Roscas de tubos
Ø nominal do flange – mm (pol) Roscas do revestimento – mm (pol)
pressão de de condução e
trabalho 346 (13⅝”) 425 (16¾”) da coluna de 114,3 a 273,1 298,5 a 339,7 406,5 a 508,0
e menor e maior produção (4½ a 10¾ ) (11¾ a 13⅜) (16 a 20)
MPa (psi) MPa (psi) MPa (psi) MPa (psi) MPa (psi) MPa (psi) MPa (psi)
13,8 (2.000) 27,6 (4.000) 20,7 (3.000) 27,6 (4.000) 27,6 (4.000) 27,6 (4.000) 15,5 (2.250)
20,7 (3.000) 41,5 (6.000) 31,0 (4.500) 41,5 (6.000) 41,4 (6.000) 31,0 (4.500) - -
34,5 (5.000) 51,7 (7.500) 51,7 (7.500) 51,7 (7.500) 51,7 (7.500) - - - -
69,0 (10.000) 103,5 (15.000) 103,5 (15.000) 103,5 (15.000) - - - - - -
103,5 (15.000) 155,0 (22.500) 155,0 (22.500) - - - - - - - -
138,0 (20.000) 207,0 (30.000) - - - - - - - - - -

7.4.9.3.4 Teste hidrostático do corpo – Árvores-de- sentidos. Testar as válvulas unidirecionais no sentido
natal indicado no corpo, exceto válvulas de retenção que serão
testadas no lado a jusante.
Aplicam-se os mesmos requisitos de 7.4.9.3.3 - A pressão, após ter sido aplicada em um lado da gaveta
Equipamentos Individuais, exceto que as árvores montadas ou macho, deverá ser retida e monitorada por um período
inteiramente com equipamentos submetidos previamente a mínimo de 3 minutos.
teste hidrostático, com exceção de conectores avulsos, A seguir, abrir a válvula, exceto para válvulas de
precisam apenas ser testados à pressão nominal de retenção, enquanto sob pressão diferencial total.
trabalho. Repetir as duas etapas acima.
Em seguida, pressurizar um lado da gaveta ou macho,
7.4.9.3.5 Teste hidrostático do assento – Válvulas reter, e monitorar uma terceira vez por um mínimo de 3
minutos.
a) Método de teste Testar em seguida as válvulas bidirecionais no outro
Para válvulas bidirecionais, aplicar uma pressão lado da gaveta ou macho, adotando o mesmo procedimento
hidrostática de teste do assento, igual à pressão nominal de descrito acima. As válvulas de gaveta bipartida poderão ter
trabalho, a cada lado da gaveta ou macho, com o outro lado ambos os assentos testados simultaneamente.
aberto à atmosfera.
Para válvulas unidirecionais, aplicar a pressão no b) Critérios de aceitação – Teste do assento
sentido indicado no corpo, exceto para válvulas de retenção As válvulas não deverão apresentar nenhum vazamento
que serão testadas no lado a jusante. visível durante cada período de espera.
Os períodos de retenção sob pressão para testes
7.4.9.5 Testes para PSL 3
deverão ter um mínimo de 3 minutos.
Reduzir a pressão a zero entre todos os períodos de 7.4.9.5.1 Teste de drift – Válvulas de passagem plena
retenção.
Testar as válvulas no mínimo duas vezes em cada lado Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
da gaveta ou macho.
7.4.9.5.2 Teste de drift – Árvores-de-natal
b) Critérios de aceitação Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
Nenhum vazamento visível poderá ocorrer durante cada
período de espera. 7.4.9.5.3 Registros dos testes de pressão

7.4.9.4 Testes para PSL 2 a) Um registrador gráfico será utilizado em todos os testes
hidrostáticos. O registro deverá identificar o dispositivo de
7.4.9.4.1 Teste de drift – Válvulas de Passagem Plena registro, e será datado e assinado.

Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. b) Não é requerido registro gráfico dos testes a gás. Os
registros destes testes deverão documentar os parâmetros
7.4.9.4.2 Teste de drift – Árvores-de-natal de teste e aceitação.

Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. 7.4.9.5.4 Teste hidrostático (prolongado) do corpo –


Equipamento Individual
7.4.9.4.3 Teste hidrostático do corpo – Equipamento Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. Adicional-
individual
mente, este teste hidrostático requer um prolongamento do
período secundário de espera até um mínimo de 15 minutos.
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
7.4.9.5.5 Teste hidrostático (prolongado) do corpo –
7.4.9.4.4 Teste hidrostático do corpo – Árvores-de-
Árvores-de-natal
natal
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. Adicional-
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. mente, este teste hidrostático requer um prolongamento do
período secundário de espera até um mínimo de 15 minutos.
7.5.9.4.5 Teste hidrostático do assento - Válvulas
7.4.9.5.6 Teste hidrostático (prolongado) do assento -
a) Método de teste Válvulas
Aplicar a pressão hidrostática de teste do assento, a
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. Adicional-
qual é igual à pressão nominal de trabalho, a um lado da
mente, este teste hidrostático requer um prolongamento do
gaveta ou macho da válvula, com o outro lado aberto à
segundo e terceiro período secundário de espera até um
atmosfera. Testar as válvulas bidirecionais em ambos os
mínimo de 15 minutos.

58
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

59
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 20 – Requisitos de controle de qualidade para válvulas de passagem plena

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4

Teste de drift 7.4.9.3.1 7.4.9.3.1 7.4.9.3.1 7.4.9.3.1 7.4.9.3.1


Teste hidrostático . . . . .
corpo 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -
assento 7.4.9.3.5 7.4.9.4.5 - - -

Teste hidrostático (prolongado) . . . . .


corpo - - 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4
assento - - 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6
Teste a gás . . . . .
corpo - - - 7.4.9.5.7 7.4.9.6.6
assento - - - 7.4.9.5.8 7.4.9.6.7
contravedação - - - 7.4.9.5.9 a 7.4.9.6.8
Rastreabilidade - - 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b)
Seriação - 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b)
a
Opcional

Tabela 21 – Requisitos de controle de qualidade para válvulas de passagem normal e Venturi

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4

Teste hidrostático . . . . .
corpo 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -
assento 7.4.9.3.5 7.4.9.4.5 - - -

Teste hidrostático (prolongado) . . . . .


corpo - - 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4
assento - - 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6
Teste a gás . . . . .
corpo - - - 7.4.9.5.7 7.4.9.6.6
assento - - - 7.4.9.5.8 7.4.9.6.7
contravedação - - - 7.4.9.5.9 a 7.4.9.6.8
Rastreabilidade - - 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b)
Seriação - 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b)
a
Opcional

60
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 22 – Requisitos de controle de qualidade para válvulas de retenção de produção

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4

Teste hidrostático . . . . .
corpo 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -
assento 7.4.9.3.5 7.4.9.4.5 - - -

Teste hidrostático (prolongado) . . . . .


corpo - - 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4
assento - - 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6 7.4.9.5.6

Teste a gás . . . . .
corpo - - - 7.4.9.5.7 7.4.9.6.6
assento - - - 7.4.9.5.8 7.4.9.6.7

Rastreabilidade - - 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b)


Seriação - 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b)

Tabela 23 – Requisitos de controle de qualidade para cabeças do revestimento e da coluna de produção,


adaptadores da cabeça da coluna de produção, estranguladores, tês, cruzetas, dispositivos de amostragem
de fluídos, conectores de transição, e carretéis adaptadores e espaçadores

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4

Teste hidrostático 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -


Teste hidrostático (prolongado) - - 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4 7.4.9.5.4
Teste a gás - - - 7.4.9.5.7 7.4.9.6.6
Rastreabilidade - - 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b) 7.4.9.2.2 b)
Seriação - 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b) 7.4.9.2.1 b)

Tabela 24– Requisitos de controle de qualidade para árvores-de-natal

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3/3G PSL 4

Teste de drift 7.4.9.3.2 7.4.9.3.2 7.4.9.3.2 7.4.9.3.2

Teste hidrostático 7.4.9.3.4 7.4.9.3.4 - -

Teste hidrostático (prolongado) - - 7.4.9.5.5 7.4.9.5.5

61
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

7.4.9.5.7 Teste a gás do corpo – Equipamento c) Critérios de aceitação


individual Nenhuma bolha visível deverá aparecer durante os
períodos de espera da válvula submersa na água. É aceitável
Em adição a um teste hidrostático (prolongado) do corpo uma redução da pressão do teste a gás de no máximo
para equipamento individual (conforme 7.4.9.5.4), será 2,0 MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na
realizado um teste a gás do corpo, como segue: água durante o período de espera.

a) Método de teste 7.4.9.5.9 Teste a gás da


Conduzir o teste a temperaturas ambientes usando contravedação para PSL 3G – Válvulas
nitrogênio como agente de teste. Realizar o teste com o Gaveta
equipamento totalmente mergulhado em um recipiente com
água. Um teste a gás da contravedação poderá ser realizado
Válvulas e estranguladores deverão estar na posição em válvulas gaveta. O teste a gás da contravedação deverá
parcialmente aberta durante os testes. ser realizado em conjunto com o teste a gás do corpo -
O teste a gás do corpo para equipamentos montados equipamentos individuais (vide 7.4.9.5.7) - e o teste a gás do
consistirá de um período único de espera sob pressão não assento para válvulas (vide 7.4.9.5.8).
inferior a 15 minutos; não iniciar a contagem de tempo até que
a pressão de teste seja atingida e o equipamento e o a) Método de teste
instrumento de medição da pressão tenham sido isolados da O teste será conduzido a temperaturas ambientes,
fonte de pressão. utilizando-se nitrogênio como agente de teste. Realizar o teste
A pressão de teste será igual à pressão nominal de com a válvula totalmente submersa em um recipiente com
trabalho do equipamento. água.
A área entre o engaxetamento primário e a contra-
b) Considerações especiais (vide 7.4.9.3.3 b) vedação, ou outros recursos de renovação da caixa de
As considerações especiais para os testes hidrostáticos vedação, deverá ser sangrada durante o teste.
do corpo também devem ser seguidas, onde aplicável, para O teste consistirá de um único período de espera.
os testes a gás do corpo. O período de espera monitorado deverá ser à pressão
nominal de trabalho.
c) Critérios de aceitação O período de espera monitorado do teste terá uma
Nenhuma bolha visível deverá aparecer durante o período duração mínima de 15 minutos.
de espera do equipamento mergulhado em água. É aceitável
uma redução da pressão do teste a gás de no máximo b) Critérios de aceitação
2,0 MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na Nenhuma bolha visível deverá aparecer durante o período
água durante o período de espera. de espera da válvula submersa na água. É aceitável uma
redução da pressão do teste a gás de no máximo 2,0
7.4.9.5.8 Teste a gás do MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na água
assento para PSL 3G– Válvulas durante o período de espera.

Um teste a gás do assento poderá ser realizado em 7.4.9.6 Testes para PSL 4
adição ou em substituição a um teste hidrostático (prolongado)
do assento em válvulas (conforme 7.4.9.5.6), de acordo com o 7.4.9.6.1
procedimento abaixo. Teste de drift – Válvulas de passagem plena

a) Método de teste Aplicam-se para PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 1.


Aplicar pressão de gás em cada lado da gaveta ou
macho de válvulas bidirecionais, com o outro lado aberto à 7.4.9.6.2 Teste de drift – Árvores-de-natal
atmosfera. Testar as válvulas unidirecionais no sentido
indicado no corpo, exceto para válvulas de retenção, que Aplicam-se para PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 1.
serão testadas pelo lado a jusante.
Conduzir o teste a temperaturas ambientes. utilizando
7.4.9.6.3 Teste hidrostático (prolongado) do corpo –
nitrogênio como agente de teste. Realizar o teste com o
Equipamento individual
equipamento totalmente mergulhado em um recipiente com
água.
Aplicam-se para PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 3.
O teste consistirá de dois períodos de espera,
monitorados.
A pressão do teste primário será a pressão nominal de 7.4.9.6.4 Teste hidrostático (prolongado) do corpo–
trabalho. Árvores-de-natal
O período de espera monitorado do teste primário terá
uma duração mínima de 15 minutos. Aplicam-se para PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 3.
Reduzir a pressão a zero entre os períodos de espera
primário e secundário.
7.4.9.6.5 Teste hidrostático (prolongado) do assento –
A pressão do teste secundário deverá ser de 2,0 MPa
Válvulas
(300 psi) ± 10%.
O período de espera monitorado do teste secundário
Aplicam-se para PSL 4 os mesmos requisitos do PSL 3.
deverá ter uma duração mínima de 15 minutos.
As válvulas deverão estar totalmente abertas e totalmente
fechadas entre os testes. 7.4.9.6.6 Teste a gás do corpo – Equipamento individual
A seguir, testar as válvulas bidirecionais no outro lado da
gaveta ou macho, usando o mesmo procedimento descrito a) Método de teste
acima. Válvulas de gaveta bipartida poderão ter ambos os Conduzir o teste a temperaturas ambientes, usando
assentos testados simultaneamente. nitrogênio como agente de teste. Realizar o teste com o equi-
pamento totalmente submerso em um recipiente com água.

62
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Válvulas e estranguladores deverão estar na posição O primeiro período de espera será à pressão nominal de
parcialmente aberta durante os testes. trabalho.
O teste a gás do corpo para equipamentos montados Reduzir a pressão a zero entre os períodos de espera
consistirá de um período único de espera sob pressão não primário e secundário.
inferior a 15 minutos; não iniciar a contagem de tempo até que O segundo período de espera deverá ser a uma pressão
a pressão de teste seja atingida e o equipamento e o superior a 5% e inferior a 10% da pressão nominal de
instrumento de monitoramento da pressão tenham sido trabalho.
isolados da fonte de pressão. Soltar a contravedação, ou outros dispositivos de
A pressão de teste deverá igualar a pressão nominal de renovação do engaxetamento, entre os períodos de espera
trabalho do equipamento. sob alta e baixa pressão.

b) Considerações especiais (vide 7.4.9.3.3 b) b) Critérios de aceitação


As considerações especiais para os testes hidrostáticos Nenhuma bolha visível deverá aparecer durante o período
do corpo também deverão ser seguidas, onde aplicável, para de espera do equipamento submerso na água. É aceitável
os testes a gás do corpo. uma redução da pressão do teste a gás de no máximo
2,0 MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na
c) Critérios de aceitação água durante o período de espera.
Nenhuma bolha visível deverá aparecer durante o período
de espera do equipamento submerso na água. É aceitável 7.4.10 Mandris do suspensor de revestimento e da
uma redução da pressão do teste a gás de no máximo coluna de produção (PSL 1 a PSL 4 (v. Tab. 25)
2,0 MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na
água durante o período de espera.
7.4.10.1 PSL 1
7.4.9.6.7 Teste a
gás do assento – Válvulas 7.4.10.1.1 Testes de tração

a) Método de teste Conforme subcláusula 5.4.2.2.


Aplicar pressão de gás em cada lado da gaveta ou macho
em válvulas bidirecionais, com o outro lado aberto à 7.4.10.1.2 Verificação dimensional
atmosfera. Testar as válvulas unidirecionais no sentido
indicado no corpo, exceto para válvulas de retenção, que a) Amostragem
serão testadas pelo lado a jusante. Todas as roscas de suspensão, de levantamento e da
Conduzir o teste a temperaturas ambientes, usando válvula de contrapressão, deverão ser aferidas.
nitrogênio como agente de teste. Realizar o teste com a
válvula totalmente submersa em um recipiente com água. b) Métodos de teste
O teste consistirá de dois períodos de espera, Aferir as conexões quanto a verificadas quanto a
monitorados. acoplamento ao aperto manual, mediante o uso de calibres e
A pressão do teste primário deverá igualar a pressão técnicas de aferição ilustrados nas Figuras 10, 11 e 12.
nominal de trabalho. Verificar dimensionalmente perfis ACME e de outras roscas
O período de espera monitorado do teste primário deverá paralelas, de acordo com as especificações do fabricante.
ser de 60 minutos.
Reduzir a pressão a zero entre os períodos de espera c) Critérios de aceitação
primário e secundário. Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade
A pressão do teste secundário deverá ser superior a 5% e com a especificação aplicável.
inferior a 10% da pressão nominal de trabalho.
O período de espera monitorado do teste secundário 7.4.10.1.3 Testes de dureza
deverá ser de 60 minutos.
As válvulas deverão estar totalmente abertas e totalmente a) Amostragem
fechadas entre os testes. Cada componente deverá ser submetido a teste de dureza.
A seguir, testar as válvulas bidirecionais no outro lado da
gaveta ou macho, usando o mesmo procedimento descrito b) Método de teste
acima. Válvulas de gaveta bipartida poderão ter ambos os Realizar os testes de dureza em conformidade com os
assentos testados simultaneamente. procedimentos especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18.
Executar os testes em uma locação determinada nas
b) Critérios de aceitação especificações do fabricante e em seguida ao último
Nenhuma bolha visível deverá ser observada durante o tratamento térmico (incluindo todo os ciclos de tratamento
período de espera da válvula submersa na água. É aceitável térmico de alívio de tensão) e conclusão de toda a usinagem
uma redução da pressão do teste a gás de no máximo externa.
2,0 MPa (300 psi), desde que não haja bolhas visíveis na
água durante o período de espera. c) Critérios de aceitação
Conforme especificação do fabricante.
7.4.9.6.8 Teste a gás da
contravedação – Válvulas gaveta 7.4.10.1.4 Rastreabilidade

a) Método de teste É requerida rastreabilidade por lote.


Testar com gás a contravedação ou outros recursos de Deverá ser mantida identificação nos materiais e partes, a
renovação do engaxetamento. Conduzir o teste a fim de facilitar rastreabilidade, conforme requerido nas
temperaturas ambientes, usando nitrogênio como agente de especificações do fabricante. Tais requisitos deverão incluir
teste. Realizar o teste com o equipamento totalmente procedimentos para manutenção ou substituição das marcas
submerso em um recipiente com água. de identificação e registros de controle de identificação.
A área entre o engaxetamento primário e a contravedação,
ou outros recursos de renovação da caixa de vedação, deverá 7.4.10.1.5 Análise química
ser sangrada durante o teste.
O teste consistirá de dois períodos de espera. a) Amostragem
O tempo monitorado de espera para cada período deverá A análise química deverá ser realizada por corrida.
ser de 60 minutos.
b) Métodos de teste

63
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Efetuar a análise química em conformidade com padrões
reconhecidos nacional ou internacionalmente, especificados
pelo fabricante.

64
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critério de aceitação Os critérios de aceitação para forjados deverão estar em
A composição química deverá atender aos requisitos conformidade com as especificações escritas do fabricante.
das especificações documentadas do fabricante.
7.4.10.2 PSL 2
7.4.10.1.6 Exame visual
7.4.10.2.1 Testes de tração
a) Amostragem
Cada parte deverá ser examinada visualmente. Deverão atender às subcláusulas 5.3.5.1 e 5.3.5.2.

b) Método de teste 7.4.10.2.2 Testes de impacto


Realizar o exame visual de fundidos em conformidade
com os procedimentos especificados na MSS SP-55. Deverão atender às subcláusulas 5.3.5.1 e 5.3.5.3.
Realizar o exame visual de forjados conforme as
especificações escritas do fabricante. 7.4.10.2.3 Verificação dimensional

Os requisitos para PSL 2 são idênticos àqueles do PSL 1.


c) Critérios de aceitação
Os critérios para fundidos deverão atender à MSS SP-55. 7.4.10.2.4 Testes de dureza
Tipo 1: Nenhum aceitável.
Tipos 2 a 12: A e B. Os requisitos para PSL 2 são idênticos àqueles do PSL 1.

Tabela 25 – Requisitos de controle de qualidade para mandris do suspensor de revestimento e da coluna de produção

Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
a
Testes de tração 7.4.10.1.1 7.4.10.2.1 7.4.10.2.1 7.4.10.2.1
a
Testes de impacto - 7.4.10.2.2 7.4.10.2.2 7.4.10.4.2

Testes de dureza 7.4.10.1.3 7.4.10.1.3 7.4.10.3.4 7.4.10.3.4


NACE MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5

Verificação dimensional 7.4.10.1.2 7.4.10.1.2 7.4.10.3.3 7.4.10.3.3

Rastreabilidade 7.4.10.1.4 7.4.10.1.4 7.4.10.3.5 7.4.10.3.5

Análise química a 7.4.10.1.5 7.4.10.1.5 7.4.10.1.5 7.4.10.1.5

Exame visual 7.4.10.1.6 7.4.10.1.6 - -

END da Superfície - 7.4.10.2.8 7.4.10.3.8 7.4.10.3.8

END da Solda - 7.4.10.2.9 -

Geral - 7.4.2.2.10 7.4.10.3.9


Nenhuma soldagem
Exame visual - 7.4.2.2.11 7.4.10.3.10 permitida, exceto
END da superfície - 7.4.2.2.12 7.4.10.3.11 para revestimentos

Soldas de reparo - 7.4.2.2.13 7.4.10.3.12 com solda


(vide 7.4.10.5)
END volumétrico - 7.4.2.2.14 7.4.10.3.13

Testes de dureza - - 7.4.10.3.14

Seriação - - 7.4.10.3.15 7.4.10.3.15

END volumétrico - - 7.4.10.3.16 7.4.10.5.2

a
Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade com 5.1, 5.2 e 5.3, onde aplicável.

65
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

7.4.10.2.5 Rastreabilidade 7.4.10.3.13 END da solda – Volumétrico

Os requisitos de rastreabilidade para PSL 2 são idênticos Os requisitos serão de acordo com 7.4.2.2.14.
àqueles para PSL 1.
7.4.10.3.14 END da solda – Testes de dureza
7.4.10.2.6 Análise química
a) Amostragem
Os requisitos de análise química para PSL 2 são idênticos 100% de todas as soldas acessíveis sujeitas a pressão,
àqueles para PSL 1. não sujeitas a pressão, e de reparo, serão testadas.

7.4.10.2.7 Exame visual b) Método de teste


Realizar os testes de dureza conforme os procedimentos
Os requisitos para PSL 2 são idênticos àqueles do PSL 1. especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18.
Executar pelo menos um teste de dureza tanto na solda
7.4.10.2.8 END da superfície como nos metais de base adjacentes não afetados, após a
conclusão de todo tratamento térmico e operações de
Os requisitos serão conforme 7.4.2.2.8 e 7.4.2.2.9. usinagem.

7.4.10.2.9 Soldagem c) Critérios de aceitação


Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade
Os requisitos serão conforme 7.4.2.2.10 a 7.4.2.2.14. A com as especificações do fabricante.
soldagem de reparo será de acordo com 6.4. O grau de dureza registrado no PQR será a base para
aceitação, caso a solda não seja acessível para os testes de
7.4.10.3 PSL 3 dureza.

7.4.10.3.1 Testes de tração 7.4.10.3.15 Seriação

Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 2. Os requisitos serão conforme 7.4.2.3.14;

7.4.10.3.2 Testes de impacto 7.4.10.3.16 END volumétrico

Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 2. Os requisitos serão conforme 7.4.2.3.15.

7.4.10.3.3 Verificação dimensional 7.4.10.4 PSL 4

Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1. 7.4.10.4.1 Testes de tração
Adicionalmente, a verificação deverá ser realizada em todas
as partes. Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 2.

7.4.10.3.4 Testes de dureza 7.4.10.4.2 Testes de impacto

Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1, Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL
exceto que um teste de dureza será realizado em cada parte 2. Os critérios de aceitação serão conforme as especifica-
acabada, com testes adicionais nas locações especificadas ções do fabricante.
nos documentos de projeto do fabricante.
7.4.10.4.3 Verificação dimensional
7.4.10.3.5 Rastreabilidade
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
As partes fabricadas conforme PSL 3 deverão ser rastreá-
veis a uma corrida e lote de tratamento térmico específicos. 7.4.10.4.4 Testes de dureza

7.4.10.3.6 Análise química Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1. 7.4.10.4.5 Rastreabilidade
7.4.10.3.7 Exame visual Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
Nenhum requerido.
7.4.10.4.6 Análise Química
7.4.10.3.8 END da superfície
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 1.
Os requisitos serão em conformidade com 7.4.2.3.8.
7.4.10.4.7 Exame visual
7.4.10.3.9 END da solda - Geral
Os requisitos serão em conformidade com 7.4.2.2.10. Nenhum requerido.

7.4.10.3.10 Exame da solda – Visual 7.4.10.4.8 END da superfície


Os requisitos serão em conformidade com 7.4.2.2.11. Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
7.4.10.3.11 END da solda – Superfície 7.4.10.5 END da Solda
Os requisitos serão conforme 7.4.2.3.11.
Nenhuma soldagem é permitida em partes ou equipa-
7.4.10.3.12 Soldas de reparo mentos do PSL 4. Os requisitos de END da solda para
revestimentos do PSL 4 são idênticos àqueles estabelecidos
Os requisitos serão conforme 7.4.2.2.13. para o PSL 3.

66
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.10.5.1 Seriação 7.4.11.3 Testes de impacto

Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3. Os testes de impacto serão conforme 5.4.2.4.

7.4.10.5.2 END volumétrico 7.4.11.4 Testes de dureza


Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3,
Os testes de dureza serão conforme 7.4.2.1.3.
exceto:

a) Critérios de aceitação – Exame ultra-sônico 7.4.11.5 Verificação dimensional


Aplicam-se os mesmos critérios do PSL 3. Adicional-
mente, nenhum agrupamento contínuo de indicações no A verificação dimensional será de acordo com 7.4.2.1.4.
mesmo plano, independentemente da amplitude, deverá ser Adicionalmente, todas as roscas deverão ser calibradas.
encontrado sobre área de duas vezes o diâmetro da unidade
de busca. 7.4.11.6 Rastreabilidade
b) Critérios de aceitação – Exame radiográfico
Os requisitos de rastreabilidade serão conforme 7.4.2.2.5.
O critério de aceitação será como segue:
Nenhum tipo de trinca, sobreposição, ou ruptura.
7.4.11.7 Análise química
Sem indicações alongadas excedendo 6,4 mm (1/4”).
Não mais do que duas indicações separadas por menos
Os requisitos serão de acordo com 7.4.2.2.6.
de 13 mm (1/2”).

7.4.11 Bujões macho, bujões para remoção de válvula e 7.4.11.8 Exame visual
válvulas de contrapressão (vide Tabela 26)
Os requisitos serão de acordo com 7.4.2.1.5
7.4.11.1 Geral
7.4.11.9 Teste hidrostático para válvulas de
Ferro fundido não deverá ser usado. Reparo por solda
não é permitido. contrapressão

7.4.11.2 Testes de tração As válvulas de contrapressão serão submetidas a teste


hidrostático à pressão nominal de trabalho. Os critérios de
Os testes de tração serão conforme 5.4.2.3. aceitação serão em conformidade com 7.4.9.3.3.

Tabela 26 – Requisitos de controle de qualidade para bujões macho, bujões de remoção


de válvulas, e válvulas de contrapressão

Mecanismo de Conjunto
Teste Corpo vedação da válvula
(válvulas de contrapressão) (válvulas de contrapressão)

Testes de tração a 7.4.11.2 - -


b
Testes de impacto 7.4.11.3 - -
a, c
Testes de dureza 7.4.11.4 - -
b
NACE MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 -

Verificação dimensional 7.4.11.5 - -

Rastreabilidade 7.4.11.6 - -
d
Análise química 7.4.11.7 - -

Exame visual 7.4.11.8 - -

Teste hidrostático - - 7.4.11.9


a
Critérios de aceitação conforme 5.4.2 para PSL 2 a PSL 4.
b
Critérios de aceitação conforme 5.4.2.4.
c
Não são requeridos testes de dureza para aqueles materiais que não tenham restrição de dureza especificada na NACE MR 0175
ou não sejam tratados témicamente para obter um nível de resistência mínima especificado.
d
Critérios de aceitação conforme 5.4.5.

67
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.5 Requisitos para registros de controle da 1) Todos os registros requeridos deverão referenciar o
qualidade número de série específico do componente.

7.5.1 Geral
2) Todos os registros requeridos para PSL 2 são
7.5.1.1 Finalidade também exigidos para PSL 3.

Os registros de controle da qualidade requeridos por esta


norma internacional são necessários para evidenciar que todos 3) Registros de END volumétrico (exceto mecanismos
os materiais e produtos fabricados para atender à mesma de vedação da passagem da válvula).
estão em conformidade com os requisitos especificados.

7.5.1.2 Requisitos para registros conforme NACE 4) Registros do tratamento térmico:


 Temperatura efetiva.
Os registros exigidos para evidenciar conformidade dos  Tempos efetivos à temperatura.
equipamentos das classes de materiais DD, EE, FF e HH aos Não é requerida certificação de conformidade.
requisitos da NACE MR 0175, serão adicionais àqueles
descritos em 7.5.2, a menos que os registros requeridos por 5) Registros dos testes de dureza:
esta norma também satisfaçam às estipulações da NACE  Dureza efetiva.
MR0175.

7.5.1.3 Controle dos registros 6) Registros do processo de soldagem:


 Identificação do soldador.
a) Os registros de controle da qualidade exigidos por esta  Procedimentos de soldagem.
norma internacional deverão ser legíveis, identificáveis, recu-  Tipo do material de adição.
peráveis e protegidos contra danos, deterioração, ou perda.
 Tratamentos térmicos após soldagem (PWHT)
b) Os registros aqui requeridos serão mantidos pelo fabri-
cante por um prazo mínimo de 5 anos a partir da data de fabri-
cação marcada no equipamento associado com os registros. 7) Registros de verificação dimensional (aquelas
atividades requeridas em 7.4.2.3.4).
c) Todos os registros de controle da qualidade aqui
requeridos deverão ser datados e assinados. d) PSL 4
1) Todos os registros requeridos deverão referenciar o
7.5.2 Registros a serem mantidos pelo fabricante número de série específico do componente.
7.5.2.1 Corpo, tampa, conexões de extremidade e
saída, hastes, mecanismos de vedação da 2) Todos os registros requeridos para PSL 3 são
passagem de válvulas, suspensor de mandril também exigidos para PSL 4.
do revestimento e da coluna de produção

3) Gráficos da temperatura efetiva do tratamento


térmico, indicando tempos e temperaturas.
a) PSL 1
Registros de tratamento térmico não são requeridos.
1) Registros dos testes do material:
 Análise química 4) Processo de fusão utilizado (somente para corpos,
 Teste de tração tampas, e conexões de extremidade e saída).
 Teste de impacto (se requerido)
 Teste de dureza
7.5.2.2 Registros para juntas de anel
2) Registros do processo de soldagem:
 Especificação do procedimento de soldagem (WPS) Nenhum registro é requerido.

 Registro de qualificação do procedimento de 7.5.2.3 Registros para prisioneiros e porcas


soldagem (PQR)
 Registro de qualificação de soldadores (WQR) Nenhum registro é requerido.
3) Registros de qualificação do pessoal de END.
7.5.2.4 Registros para materiais de vedação
4) Teste de dureza (se aplicável). não-metálicos

b) PSL 2 Os registros para estes materiais são requeridos em


conformidade com 7.4.8.
1) Todos os registros requeridos para PSL 1 são
também exigidos para PSL 2. 7.5.2.5 Bujões macho, bujões de remoção de válvulas,
2) Registros de ENDs: e válvulas de contrapressão
 END da superfície.
Registros dos testes de material requeridos:
 END volumétrico da solda. Análise química.
Teste de tração.
 END das soldas de reparo. Teste de impacto.
Teste de dureza.
3) Certificado de conformidade do tratamento térmico.
7.5.2.6 Registros para equipamentos montados
c) PSL 3
a) PSL 1
Nenhum registro é requerido.

68
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
b) PSL 2
Registros de testes de pressão do equipamento montado:
Pressão de teste efetiva.
Tempo de espera.

c) PSL 3

1) Todos os registros requeridos para PSL 2 são


também exigidos para PSL 3.

2) Adicionalmente, os seguintes registros são requeridos::

 Registros de rastreabilidade do conjunto.


 Registros do teste hidrostático de pressão.

3) Também são requeridos os seguintes registros do


teste a gás para equipamento designado PSL 3G:

 Pressões de teste efetivas.


 Tempos de espera efetivos.

69
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
 d) PSL 4 b) PSL 4
 Os seguintes documentos deverão ser fornecidos:
1) Todos os registros requeridos para PSL 3 são Registros dos ENDs
também exigidos para PSL 4. Registros dos testes de dureza.
Registros dos testes do material.
2) Adicionalmente, os seguintes registros dos testes Registros do tratamento térmico.
a gás são necessários:
 Pressões de teste efetivas. 7.5.3.3 Registros para juntas de anel
 Tempo de espera efetivo.
Nenhum registro é requerido.

7.5.2.6 Registros dos internos do estrangulador 7.5.3.4 Registros para prisioneiros e porcas

a) PSL 1 e PSL 2: Nenhum registro é requerido.


Nenhum registro é requerido.
7.5.3.5 Registros para materiais de vedação
não-metálicos
b) PSL 3 e PSL 4
São requeridos registros dos ensaios não-destrutivos a) PSL 1 a PSL 3
(ENDs) da superfície. Nenhum registro é requerido.

7.5.3 Registros a serem fornecidos ao comprador b) PSL 4


Certificado de conformidade declarando que os materiais
7.5.3.1 Geral de vedação não-metálicos atendem ao PSL 4 desta norma
internacional.
Estes registros deverão ser fornecidos pelo fabricante ao
7.5.3.6 Registros para equipamentos montados
comprador original de equipamentos construídos sob esta
norma internacional. a) PSL 1 e PSL 2
Estes registros, se aplicável, serão idênticos a ou conter Não é requerido o fornecimento de registros.
informações iguais àquelas em poder do fabricante.
Tais registros fornecidos pelo fabricante deverão indicar b) PSL 3
destacadamente o(s) número(s) de série do(s) Os seguintes registros deverão ser fornecidos:
componente(s). Certificado de conformidade declarando que o
equipamento atende ao PSL 3 desta norma, e às
classes de temperatura e material.
7.5.3.2 Corpo, tampa, conexões de extremidade e
Registros de rastreabilidade do conjunto.
saída, hastes, mecanismos de vedação da
Registros dos testes de pressão.
passagem de válvulas, suspensores de mandril
do revestimento e da coluna de produção, e c) PSL 3G e PSL 4
válvulas de contrapressão Todos os registros/certificações exigidos para PSL 3 são
também requeridos para PSL 3G e PSL 4. Adicionalmente,
a) PSL 1 a PSL 3 deverão ser fornecidos relatórios dos testes a gás.
Nenhum registro é requerido.

70
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
8 Marcação dos equipamentos “CRA” designando uma liga resistente à corrosão, ou “SST”
designando um aço inoxidável austenítico.
8.1 Requisitos para marcação
8.1.8 Testes de dureza
8.1.1 Geral Quando forem requeridos testes de dureza para corpos,
tampas, ou conectores de extremidade e saída, o valor
Os equipamentos deverão ser marcados na superfície efetivo do teste de dureza deverá ser estampado na parte
externa conforme especificado na Tabela 27. A marcação adjacente ao local do teste. É aceitável que a marcação da
deverá conter a designação “ISO 10423”, a classe de dureza seja encoberta por outros componentes após a
temperatura, a classe do material, o nível de especificação montagem.
do produto, o nível do requisito de desempenho, a data de
fabricação (mês e ano), e o nome ou marca do fabricante. 8.1.9 Outros conectores de extremidade
Outras marcações obedecerão ao especificado nas Tabelas
27 a 34. A marcação para características que não existam a) Os outros conectores de extremidade deverão ser
em um produto não é aplicável. marcados com as iniciais “OEC” após a dimensão ou classe
de pressão.
8.1.2 Método de marcação
b) Conectores de extremidade tipo cubo serão marcados
A marcação utilizando estampas a baixa pressão “ISO 13533” em seguida à dimensão e classe de pressão.
(ponteamento, vibração, ou V arredondado) é aceitável. A
estampagem convencional em V pontudo é aceitável em 8.2 Equipamentos da cabeça-de-poço
áreas de baixa tensão, tais como o diâmetro externo de
Alojadores da cabeça do revestimento, carretéis da
flanges. A estampagem em V pontudo não é permitida em
cabeça do revestimento, carretéis da cabeça da coluna de
áreas sujeitas a grande tensão, salvo se submetidas
produção, carretéis de transição, alojadores da cabeça multi-
posteriormente a alívio de tensão a 590°C (1.100°F) mínimo.
estágios. carretéis multi-estágios, e carretéis adaptadores e
O método de marcação em placas de identificação é
espaçadores, serão marcados conforme especificado nas
opcional.
Tabelas 27 e 28. O diâmetro do bore deverá ser precedido da
palavra “Bore”.
8.1.3 Placas de identificação
8.3 Conectores e conexões
Não são requeridas placas de identificação se a
informação estiver permanentemente estampada no corpo Conectores de transição, adaptadores da cabeça da
ou conector. coluna de produção, conectores de topo, tês, cruzetas,
dispositivos de amostragem de fluídos, adaptadores e espaça-
8.1.4 Marcação encoberta dores, serão marcados conforme prescrito nas Tabelas 27 e
29. A marcação do requisito de desempenho não é exigida
A marcação requerida no OD de um conector que para conectores e conexões.
poderá ser coberta por braçadeiras ou outras peças do
conjunto do conector, será estampada em um local visível 8.4 Suspensores de revestimento e da coluna de
próximo do conector. produção

8.1.5 Marcação de roscas 8.4.1 Marcação de suspensores de mandril

A marcação dos tipos de roscas, conforme a ISO 11960, Se os suspensores do mandril tiverem roscas do topo e
deverá ser conforme abaixo: do fundo diferentes, ambas as roscas serão listadas com a
Tubos de condução: LP rosca do fundo primeiramente, seguida da descrição da rosca
Revestimento (rosca curta): STC do topo mais a palavra “TOPO”. Qualquer suspensor que
Revestimento (rosca longa): LC possa ser instalado de cabeça para baixo terá as palavras
“PARA BAIXO” na extremidade que irá fazer face com o
Revestimento (escora): BC
fundo do poço quando devidamente instalado. A marcação da
Revestimento (linha extrema): XL
pressão nominal de trabalho e classe de carga é opcional
Coluna de produção (não recalcada): NU
para suspensores de mandril. Os suspensores de mandril
Coluna de produção (com recalque externo): EU serão marcados conforme especificado nas Tabelas 27 e 30.
8.1.6 Marcação da dimensão 8.4.2 Marcação de suspensores deslizantes
(slip hangers)
A marcação da dimensão deverá incluir o tamanho nominal
e, se aplicável, o diâmetro do bore restrito ou expandido. Qualquer suspensor que possa ser instalado de cabeça
para baixo deverá ter as palavras “PARA BAIXO” na
8.1.7 Revestimento com metal de solda extremidade que irá fazer face com o fundo do poço quando
devidamente instalado. A marcação da pressão nominal de
Quando o equipamento possuir ranhuras circulares trabalho e classe de carga é opcional para suspensores
revestidas com metal de solda resistente à corrosão, o tipo e deslizantes. Os suspensores deslizantes serão marcados
número da junta de anel deverá ser seguido das iniciais conforme especificado nas Tabelas 27 e 30.

71
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 27 – Requisitos para marcação e locações

Locação

Marcação Conectores Suspensores Válvulas


Equipto. de Conectores
e de revestº e e Atuadores
cabeça-de-poço avulsos
conexões col. produção estranguladores

Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
ISO 10423
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo

Placa de ident.
Classe ou faixa e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
de temperatura (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(4.2.2) contendo fluído
retido)

Placa de ident.
Classe de e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
material (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(4.2.3) contendo fluído
retido)
Placa de ident.
Nível de espec. e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
do produto (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(1.4) contendo fluído
retido)

Nível de requisito
Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
de desempenho -
e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
(4.1)

Ø nominal Placa de ident. Placa de ident.,


Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
(bore se ou corpo e OD corpo e OD do
e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
requerido) do conector conector

Ø da rosca Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident.


OD do
(só p/produtos ou corpo, e/ou ou corpo, e/ou e/ou próx. cada ou corpo e/ou -
conector
roscados) próx. cada rosca próx. cada rosca conector próx. cada rosca

Ø conector de Placa ident. ou Placa ident. ou


OD do Placa de ident.
extremidade corpo e OD de corpo e OD de - -
conector e/ou corpo
e saída cada conector cada conector

Placa ident. ou Placa ident. ou Placa ident. ou


Pressão nominal OD do
corpo, e OD de corpo, e OD de - corpo, e OD de -
de trabalho conector
cada conector cada conector cada conector

Tipo e nº da Próximo de Próximo de OD do Próximo de


- -
junta de anel cada conector cada conector conector cada conector

Data de Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
fabricação e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo

Nome ou marca Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
do fabricante e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo

Série nº Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
(qdo. aplicável) e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo

Valores do
Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à
Teste de Dureza
locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste
(se. aplicável)

72
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 28 – Marcação adicional para equipamentos c) Diâmetro nominal e orifício máximo para estranguladores
de cabeça-de-poço Os estranguladores serão marcados com seu diâmetro
nominal e orifício máximo, conforme especificado em 10.9.3.3.
Marcação Locação d) Afogadores dos estranguladores (choke beans)
Os afogadores dos estranguladores serão marcados
Placa de identificação ou corpo, e conforme especificado na Tabela 32, com o diâmetro do
Preparação do fundo
OD do conector do fundo orifício e o nome ou marca do fabricante em seu OD ou
Placa de identificação ou corpo, e extremidade.
Bore vertical mínimo
OD de cada conector
e) Válvulas preparadas para atuadores
Marcar a letra “V” após “ISO 10423”.

f) Válvulas de segurança de superfície e submersas


Tabela 29 – Marcação adicional para As válvulas de segurança que atendam aos requisitos de
conectores e conexões 10.20 serão marcadas com as letras “SSV” ou “USV” em
seguida a “ISO 10423”.
Marcação Locação
Tabela 31 – Marcação adicional para
Ø do packoff do Placa de identificação ou corpo, e
revestimento OD do conector do fundo
válvulas e estranguladores

Placa de identificação ou corpo, e Locação


Bore vertical mínimo
OD de cada conector
Marcação
Estrangula-
Válvulas
dores

Tabela 30 - Marcação adicional para suspensores Direção do fluxo


(somente p/válvulas Corpo Corpo
unidirecionais)
Locação
Marcação Direção do movimento
Suspensores Suspensores Volante Volante
para abrir
de mandril deslizantes
Diâmetros da passagem a OD do conector
Placa ident. (somente válvulas de (vide Tabelas -
Bore mínimo -
e/ou corpo passagens múltiplas) 60* e 61*)
Placa ident. e/ou
Tipo ou modelo a
Vide também 10.5.4.2.3
corpo (somente
da válvula de
suspensores da
contrapressão
col. produção)

Ø do revestimento Tabela 32 – Marcação para afogadores de


Placa de ident. estranguladores (choke beans)
ou da coluna de -
e/ou corpo
produção
Marcação Locação
Pressão nominal de Placa ident. e/ou Placa ident. e/ou Nome ou marca do
trabalho (opcional) corpo (opcional) corpo (opcional) fabricante OD ou extremidade

Dados da capacidade Placa ident. e/ou Placa ident. e/ou Diâmetro


Diâmetro nominal do orifício OD ou extremidade
de carga (opcional) corpo (opcional) corpo (opcional) Diâmetro do afogador
Placa de ident.
Bore vertical mínimo -
e/ou corpo
8.6 Conectores avulsos [flangeados, roscados, outros
Orientação conectores de extremidade (OEC) e soldados]
“PARA BAIXO” Base do corpo Base do corpo
(se requerido)
Os conectores com pescoço para solda, conectores
8.5 Válvulas e estranguladores cegos, conectores roscados, conectores adaptadores e
conectores espaçadores serão marcados conforme
Válvulas, válvulas múltiplas, válvulas atuadas, válvulas especificado na Tabela 27. A marcação do nível do requisito
preparadas para atuadores, válvulas de retenção e estrangu- de desempenho não é exigida para conectores avulsos.
ladores deverão ser marcados conforme especificado nas
Tabelas 27 e 31. 8.7 Outros equipamentos

a) Marcação adicional para válvulas múltiplas 8.7.1 Atuadores


As válvulas múltiplas serão designadas pelos diâmetros
nominais da passagem (bore) em tamanhos decrescentes Os atuadores serão marcados conforme especificado na
(ex.: 3-1/16 x 2-1/16 x 2-9/16). Para válvulas com diâmetros Tabela 27. A marcação da classe de temperatura, classe de
de passagem iguais, também é aceitável usar o diâmetro material, e nível de especificação do produto, aplica-se
nominal da passagem seguido do número de passagens somente aos atuadores de fluído retido. As tampas montadas
(ex.: 2-1/16 Quad). nos atuadores serão consideradas como parte da válvula,
para fins de marcação. A marcação para atuadores elétricos
b) Volantes de válvulas poderá ser feita em uma placa de identificação separada no
Os volantes de válvulas deverão ser marcados com a atuador e deverá incluir, porém não se limitando, a
direção do movimento para abertura da válvula. classificação de área, tensão, freqüência, amperagem (partida
e funcionamento) e requisitos de isolação do motor.

73
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
8.8.3 Marcação do teste de impacto
8.7.2 Conjuntos de atuadores e válvulas preparadas Se a temperatura do teste de impacto for diferente
para atuadores daquela especificada pela norma ASTM, a temperatura efetiva
do teste em graus centígrados (ou graus Fahrenheit) será
estampada a metal diretamente abaixo do grau conforme
As válvulas preparadas para atuadores, quando exigido pela especificação ASTM. As temperaturas do teste de
montadas com o atuador, serão tagueadas com a informação impacto em graus centígrados (ou graus Fahrenheit) para
especificada na Tabela 34. todos os prisioneiros de material CRA, serão estampadas a
metal diretamente abaixo da marcação “CRA”.
8.7.3 Juntas de anel
8.9 Árvores-de-natal
As juntas de anel serão marcadas conforme indicado na
Tabela 33. O material da junta de anel será identificado pelas As árvores-de-natal montadas serão tagueadas com as
seguintes marcações: informações especificadas na Tabela 34.

Material Marcação Tabela 34 – Marcação para árvores-de-natal


Ferro doce D-4 e conjuntos de atuadores e válvulas preparadas
para atuadores
Aço carbono e de baixa liga S-4
Aço inoxidável 304 S304-4 Marcação Locação
Aço inoxidável 316 S316-4
Data da aceitação final Tag ou placa de identificação
Liga de níquel UNS N08825 825-4
Nome do montador Tag ou placa de identificação
Outros materiais CRA UNS número-4
Localidade do montador Tag ou placa de identificação

Tabela 33 – Marcação para juntas de anel


8.10 Bujões de remoção de válvulas
Marcação Locação
Os bujões de remoção de válvulas serão marcados
Data de fabricação OD da junta com “ISO 10423”, seguido do tamanho nominal e “VR” para
pressão de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) ou “HPVR” para
Nome ou marca do fabricante OD da junta pressão de trabalho de 138,0 MPa (20.000 psi), classe de
material e nome ou marca do fabricante, no mínimo.
Tipo e n° da junta de anel OD da junta
8.11 Bujões macho
Material OD da junta
Os bujões macho serão marcados com “ISO 10423”
_________________________________________________ seguido do tamanho nominal, classe de material e nome ou
8.8 Prisioneiros e porcas marca do fabricante, no mínimo. Os bujões macho poderão
ser marcados na extremidade exposta ou na face do sextava-
8.8.1 Marcação de prisioneiros do, onde aplicável. Os bujões macho com um sextavado
interno poderão ser marcados no sextavado menor não
Os prisioneiros serão marcados em conformidade com a
exposto.
ASTM A 193, ASTM A 320 ou ASTM A 453, onde aplicável. Os
prisioneiros de material CRA serão estampados a metal com a
8.12 Válvulas de contrapressão
numeração de UNS ou, se isto não estiver disponível, o nome
comercial da liga e a resistência ao escoamento deverão ser
As válvulas de contrapressão serão marcadas com
marcados.
“ISO 10423” seguido do tamanho nominal, classe de pressão,
classe de material e nome ou marca do fabricante, no mínimo.
8.8.2 Marcação das porcas

As porcas serão marcadas conforme a ASTM A 194.

74
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

9 Armazenamento e transporte 9.5 Juntas de anel

9.1 Drenagem após testes As juntas de anel avulsas deverão ser embaladas em
caixas ou embrulhadas durante o transporte e armazenamento.
Todo equipamento deverá ser drenado e lubrificado
após os testes e antes do armazenamento ou transporte. 9.6 Controle da vida útil de materiais não-metálicos

9.2 Prevenção contra ferrugem a) PSL 1 e PSL 2


Os procedimentos para controle da vida útil e proteção
Antes do embarque, as partes e equipamentos de materiais de vedação não-metálicos deverão ser docu-
deverão ter suas superfícies metálicas expostas protegidas mentados pelo fabricante.
com um produto anti-corrosivo que não se tornará fluído e
não escorrerá a uma temperatura inferior a 50°C (125°F). b) PSL 3 e PSL 4
Os requisitos especificados por escrito pelo fabricante
9.3 Proteção das superfícies de vedação para materiais de vedação não-metálicos deverão incluir no
As superfícies de vedação expostas deverão ser mínimo as seguintes informações:
protegidas contra danos mecânicos no transporte. Armazenar em local abrigado.
A temperatura máxima não deverá exceder a 49°C
9.4 Instruções de montagem e manutenção
(120°F).
O fabricante deverá fornecer ao comprador desenhos Proteger da luz natural direta.
e instruções adequadas pertinentes à montagem de campo Não armazenar sob tensão.
e manutenção dos equipamentos de cabeça-de-poço e Manter longe do contato com líquidos.
árvores-de-natal, quando solicitados. Isto inclui, se Protegido contra danos por ozonio e radiográficos.
relevante, um manual de operação do equipamento,
especificado no Anexo H. O fabricante deverá definir as condições e requisitos.

75
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
10 Requisitos específicos ao equipamento especificado não deverá resultar em uma espessura da
parede da extremidade para solda inferior a 87,5% da
10.1 Conexões de extremidade e saída flangeadas espessura nominal da parede do tubo ao qual o flange
será montado.
10.1.1 Tipos de flanges e suas aplicações
2) Preparação da extremidade para solda: As dimen-
Três tipos de flanges de extremidade e saída são sões da preparação da extremidade para solda deverão
cobertos por esta norma internacional: Tipos 6B, 6BX e atender à Figura 9 (vide unidades-padrão americanas
segmentados. na Tabela B.9).
Os flanges tipos 6B e 6BX poderão ser usados como
flanges integrais, cegos, ou de pescoço. 3) Conicidade: Se a espessura na extremidade de
O tipo 6B poderá também ser usado como flange solda for 2,4 mm (0,09”) superior à espessura do tubo, e
roscado. Alguns flanges cegos do tipo 6BX poderão as espessuras adicionais diminuirem o diâmetro interno,
também ser usados como flanges de teste. Os flanges o flange deverá ter furos cônicos a partir da extremidade
segmentados são usados em poços de completação dupla, de solda a uma inclinação não excedendo 3 para 1.
e são integrais com o equipamento.
NOTA: Devido às dimensões máximas menores do orifício,
os flanges de pescoço Tipo 6B não se destinam a serem
10.1.2 Projeto soldados aos equipamentos especificados nesta norma.
Sua finalidade é ser parafusado a outro flange 6B e
10.1.2.1 Classes de pressão e faixas dimensionais dos promover uma transição a ser soldada a um tubo.
tipos de flanges
10.1.2.2.3 Face do flange

Os flanges tipos 6B, 6BX e segmentados são projetados A face do flange deverá ser plana ou com ressalto no lado
para aplicação nas combinações das faixas de tamanho da junta de anel, e ser totalmente usinada. A face posterior do
nominal e pressões nominais de trabalho indicadas na flange poderá ser totalmente usinada ou faceada por pontos
Tabela 35. nos furos para parafusos. A face posterior do flange ou faces
por pontos deverão estar paralelas à face frontal dentro de 1°,
10.1.2.2 Flanges Tipo 6B e a espessura após o faceamento atenderá às dimensões das
Tabelas 36*, 37* e 38*.
10.1.2.2.1 Geral
10.1.2.2.4 Juntas
Os flanges tipo 6B são do tipo junta de anel, e não são
construídos para montagem face-a-face. A força de Os flanges Tipo 6B utilizarão juntas Tipo R ou Tipo RX
parafusamento na montagem da conexão reage na junta de em conformidade com 10.4.
anel metálica. O flange tipo 6B será de construção com
parafuso passante ou para montagem por prisioneiro. 10.1.2.2.5 Ranhuras circulares resistentes à corrosão

10.1.2.2.2 Dimensões Os flanges Tipo 6B poderão ser fabricados com revesti-


mentos resistentes à corrosão em suas ranhuras circulares.
a) Dimensões padrão
Antes da aplicação da camada de revestimento, a prepara-
As dimensões para flanges tipo 6B integrais, roscados e
ção das ranhuras circulares deverá obedecer às dimensões
de pescoço, deverão atender às especificações das Tabelas
da Tabela 39*. Outras preparações de solda poderão ser
36*, 37* e 38*.
empregadas onde a resistência da liga do revestimento
NOTA: Os dados das tabelas marcadas com asterisco estão
repetidas em unidades-padrão americanas no Anexo B (com o
iguale ou exceda a resistência do material base.
mesmo número de tabela do corpo principal desta norma
internacional, porém com o prefixo B). 10.1.2.2.6 Superfície das ranhuras circulares
As dimensões para flanges cegos Tipo 6B deverão
atender àquelas indicadas na Figura 8. Todas as superfícies a 23° das ranhuras circulares
As dimensões para ranhuras circulares deverão atender deverão ter um acabamento com rugosidade não superior a
à Tabela 50* ou Tabela 51*. 1,6 µm Ra (63µin RMS).

b. Exceções aos flanges integrais 10.1.2.3 Flanges tipo 6BX


Os flanges Tipo 6B usados como conexões de extremi-
dade nas cabeças do revestimento ou da coluna de 10.1.2.3.1 Geral
produção poderão ter biséis de entrada, rebaixos ou
reentrâncias para receber os suspensores do revestimento e Os flanges Tipo 6BX são do tipo junta de anel, e são
da coluna de produção. As dimensões de tais biséis, construídos com uma face ressaltada. Dependendo das
rebaixos ou reentrâncias não estão cobertas por esta norma, tolerâncias, a força de parafusamento na montagem da
e poderão exceder a dimensão B das Tabelas 36* e 37*. conexão poderá reagir na face ressaltada do flange quando
c) Flanges roscados a junta tiver sido devidamente assentada. Este apoio evita
As roscas deverão atender aos requisitos de 4.2.1.2. danos ao flange ou junta resultantes de torque excessivo no
parafuso. Portanto, um dos flanges em uma conexão 6BX
d) Flanges de pescoço deverá ter uma face ressaltada. O flange Tipo 6BX deverá
ser construído para montagem com parafusos passantes ou
1) Diâmetro do orifício e espessura da parede: O prisioneiros.
diâmetro JL do orifício não deverá exceder aos valores Nota: O contato face-a-face não é necessário para o adequado
indicados nas Tabelas 36*, 37* e 38*. O orifício funcionamento dos flanges Tipo 6BX.

76
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 35 – Pressões nominais de trabalho e faixas dimensionais de flanges

Pressão nominal Faixa dimensional do flange


de trabalho Tipo 6B Tipo 6BX Segmentado Duplo
MPa (psi) mm (pol.) mm (pol.) mm pol.
13,8 (2.000) 52 a 540 (2 1/16 a 21 ¼) 680 a 762 (26 ¾ a 30) - -

20,7 (3.000) 52 a 527 (2 1/16 a 20 ¾) 680 a 762 (26 ¾ a 30) - -

34,5 (5.000) 52 a 279 (2 1/16 a 11) 346 a 540 (13 ⅝ a 21 ¼) 35 a 103 x 108 (1 ⅜ a 4 1/16 x 4 ¼)

69,0 (10.000) - - 46 a 540 (1 13/16 a 21 ¼) - -

103,5 (15.000) - - 46 a 476 (1 13/16 a 18 ¾) - -

138,0 (20.000) - - 46 a 346 (1 13/16 a 13 ⅝) - -

NOTA 1: Consultar as Tabelas 36*, 37* e 38* quanto às dimensões B e T e outras dimensões não mostradas. Para as dimensões E,
consultar as Tabelas 50* e 51*.
NOTA 2: A face ressaltada e/ou rebaixo são opcionais.
a
Opcional
b
Rebaixo

Figura 8 – Flanges cegos tipo 6B

10.1.2.3.2 Dimensões 10.1.2.3.3 Face do flange

a) Dimensões padrão A face do flange no lado da junta de anel deverá ser


As dimensões para flanges integrais tipo 6BX deverão com ressalto, exceto para flanges montados por prisioneiros,
atender à Tabela 40* ou Tabela 41*, onde aplicável. que poderão ter faces planas. As faces frontais serão
As dimensões para flanges de pescoço tipo 6BX totalmente usinadas. A superfície de apoio da porca deverá
deverão atender à Tabela 42* ou 43*, onde aplicável. estar paralela à face da junta do flange dentro de 1°. A face
NOTA: Estes flanges não são disponíveis em todas as mesmas posterior do flange poderá ser totalmente usinada ou
classes de pressão e dimensões dos flanges integrais. faceada por pontos nos furos para parafusos. A espessura
As dimensões para flanges cegos e de teste tipo 6BX após faceamento deverá atender às dimensões das Tabelas
deverão estar em conformidade com as Tabelas 44*, 45* ou 40* a 45*, onde aplicável.
46*, onde aplicável.
10.1.2.3.4 Juntas
b) Exceções aos flanges integrais
Os flanges tipo 6BX utilizados como conexões de Os flanges tipo 6BX utilizarão juntas tipo BX em
extremidade em cabeças de revestimento e de colunas de conformidade com 10.4
produção poderão ter biséis de entrada, rebaixos ou
recessos para receber suspensores de revestimento e de 10.1.2.3.5 Ranhuras circulares resistentes à corrosão
colunas de produção. As dimensões de tais biséis de
entrada, rebaixos e recessos não são cobertas por esta Os flanges tipo 6BX poderão ser fabricados com
norma, e poderão exceder a dimensão B das tabelas. revestimentos resistentes à corrosão em suas ranhuras
circulares. Antes da aplicação da camada de revestimento, a
c) Flanges de pescoço preparação das ranhuras circulares deverá obedecer às
As dimensões para a preparação da extremidade para dimensões da Tabela 39*. Outras preparações de solda
solda deverão estar em conformidade com a Figura 9 (vide poderão ser empregadas se a resistência da liga do revesti-
unidades-padrão americanas na Figura B.9). mento seja igual ou exceda a resistência do material base.

77
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

dimensões em milímetros

10.1.2.4.4 Juntas

Os flanges segmentados deverão usar juntas tipo RX


10.1.2.3.6 Superfície das ranhuras circulares em conformidade com 10.4.

Todas as superfícies a 23° das ranhuras circulares


deverão ter um acabamento com rugosidade não superior a
0,8 µm Ra (32 µin RMS).

10.1.2.4 Flanges segmentados


10.1.2.4.5 Ranhuras circulares resistentes à corrosão
10.1.2.4.1 Geral
Os flanges segmentados não deverão ser construídos
Os flanges segmentados são do tipo junta de anel, e com ranhuras circulares resistentes à corrosão.
são construídos com uma face rebaixada. Dependendo das
tolerâncias e quando a junta estiver devidamente assentada, 10.1.2.4.6 Serviço com H2S
a força de parafusamento na montagem da conexão poderá
reagir na superfície externa à face rebaixada do flange. Estes flanges não poderão ser usados para serviço com
Este apoio evita danos ao flange ou junta resultantes de ácido sulfídrico para classes de material DD, EE, FF e HH.
a) Para espessura t de pescoço ≤ 22 mm b) Para espessura t de pescoço > 22 mm

Figura 9 – Preparação da extremidade para solda para flanges de pescoço tipos 6B e 6BX
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)

torque excessivo no parafuso. O flange segmentado deverá


ser desenhado para montagem com parafusos passantes ou 10.1.2.4.7 Montagem
prisioneiros.
NOTA: O contato face-a-face não é necessário para o adequado Os flanges segmentados serão usados em conjuntos,
funcionamento dos flanges segmentados. i.e. dois flanges lado-a-lado para completações duplas. Os
manifolds deverão ser rigidamente unidos entre si para
10.1.2.4.2 Dimensões adicionar estabilidade aos flanges.

As dimensões dos flanges segmentados deverão 10.1.2.4.8 Superfície das ranhuras circulares
atender à Tabela 47*. As dimensões das ranhuras circu-lares
deverão estar em conformidade com a Tabela 51*. As superfícies a 23° das ranhuras circulares deverão
possuir um acabamento com rugosidade não superior a
10.1.2.4.3 Face do flange 1,6 µm Ra (63 µin RMS).

A face do flange deverá ser totalmente usinada. A 10.1.3 Materiais


superfície de apoio da porca deverá estar paralela à face da
junta do flange dentro de 1°. A face posterior poderá ser Os materiais dos flanges deverão atender aos requisitos
totalmente usinada ou faceada por pontos nos furos para da cláusula 5.
parafusos. A espessura após faceamento deverá atender às
dimensões da Tabela 47*. 10.1.4 Testes

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os flanges soltos fornecidos sob esta cláusula não
requerem teste hidrostático antes da aceitação final.

10.1.5 Marcação

Os flanges serão marcados conforme a cláusula 8.

10.1.6 Armazenamento e transporte

Todos os flanges serão armazenados e embarcados em


conformidade com a cláusula 9.

79
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 36 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa


(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em milímetros

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção de flange integral


dimensões em mm

(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo

80
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela 36 (continuação)

dimensões em mm

(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 36 (continuação)

b) Flange roscado c) Flange de pescoço para tubos de condução

(18) a (23) Dimensões do cubo e orifício


(18) Comprimento do cubo – flange roscado para tubos de condução
(19) Comprimento do cubo – flange roscado para revestimento
(20) Comprimento do cubo – flange de pescoço para tubos de condução
(21) e (22) Diâmetro do pescoço – flange de pescoço para tubos de condução
(23) Orifício máximo do flange de pescoço

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 37 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 20,7 MPa


(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção de flange integral


dimensões em mm

(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo

83
Tabela 37 (continuação)

dimensões em mm
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.

84
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 37 (continuação)

b) Flange roscado c) Flange de pescoço para tubos de condução

dimensões em mm

(18) a (24) Dimensões do cubo e orifício


(18) Comprimento do cubo – flange roscado para tubos de condução
(19) Comprimento do cubo – flange roscado para revestimento
(20) Comprimento do cubo – flange para coluna de produção
(21) Comprimento do cubo – flange de pescoço para tubos de condução
(22) e (23) Diâmetro do pescoço – flange de pescoço para tubos de condução
(24) Orifício máximo do flange de pescoço

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 38 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa


(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção de flange integral


dimensões em mm

(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 38 (continuação)

dimensões em mm

(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 38 (continuação)

b) Flange roscado c) Flange de pescoço para tubos de condução

dimensões em mm

(18) a (24) Dimensões do cubo e orifício


(18) Comprimento do cubo – flange roscado para tubos de condução
(19) Comprimento do cubo – flange roscado para revestimento
(20) Comprimento do cubo – flange para coluna de produção
(21) Comprimento do cubo – flange de pescoço para tubos de condução
(22) e (23) Diâmetro do pescoço – flange de pescoço para tubos de condução
(24) Orifício máximo do flange de pescoço

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 39 – Detalhe de usinagem bruta para ranhura circular resistente à corrosão


(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm
rugosidade da superfície em micrômetros

a
Vide nota

dimensões em mm

(1) (2) (3) (4)

(1) Número do anel


(2) Diâmetro externo da ranhura
(3) Largura da ranhura
(4) Profundidade da ranhura
NOTA: Deixar uma margem de 3 mm ou maior, para usinagem final do revestimento com solda
a
Vide 10.1.2.4.5.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 40 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa; 20,7 MPa;
34,5 MPa e 69,0 MPa (vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
Q” poderá ser omitido em flanges montados por prisioneiros.
c
Quebrar cantos vivos
d
Topo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 40 (continuação)
dimensões em mm

(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 40 (continuação) dimensões em mm

(11) a (19) Dimensões para parafusamento (15) Diâmetro dos parafusos


(11) Comprimento do cubo (16) e (17) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Raio do cubo (18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Diâmetro do círculo dos parafusos (19) Número do anel
(14) Quantidade de parafusos

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 41 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
Q” poderá ser omitido em flanges montados por prisioneiros.
c
Quebrar cantos vivos
d
Topo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 41 (continuação)
dimensões em mm

(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 41 (continuação)
dimensões em mm

(11) a (19) Dimensões para parafusamento (15) Diâmetro dos parafusos


(11) Comprimento do cubo (16) e (17) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Raio do cubo (18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Diâmetro do círculo dos parafusos (19) Número do anel
(14) Quantidade de parafusos

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 42 – Flanges de pescoço tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)

dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
c
Quebrar cantos vivos.
d
Topo.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 42 (continuação)
dimensões em mm

(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 42 (continuação)
dimensões em mm

(11) a (19) Dimensões para parafusamento (15) Diâmetro dos parafusos


(11) Comprimento do cubo (16) e (17) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Raio do cubo (18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Diâmetro do círculo dos parafusos (19) Número do anel
(14) Quantidade de parafusos

98
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 43 – Flanges de pescoço tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
dimensões em mm

NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
c
Quebrar cantos vivos.
d
Topo.

(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (8) Espessura total do flange
(3) a (12) Dimensões básicas do flange (9) Diâmetro maior do cubo
(3) Orifício máximo (10) Diâmetro menor do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (11) Comprimento do cubo
(6) Chanfro máximo (12) Raio do cubo
(7) Diâmetro da face ressaltada

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 43 (continuação)
dimensões em mm

(13) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) e (17) Diâmetro dos furos dos parafusos
(14) Quantidade de parafusos (18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(15) Diâmetro dos parafusos (19) Número do anel

100
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 44 – Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
(dimensões em mm)

NOTA: A ranhura circular deverá estar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do furo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máximo = E (Tabela 52); Q” mínimo = 3 mm.
c
Quebrar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide Figura 22.
g
Tubo de condução ½” ou roscas NPT (máx. pressão de trabalho de 69,0 MPa).

101
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 44 (continuação)

(1) e (2) Diâmetro nominal e furo do flange.

(3 a (12) Dimensões básicas do flange:


(3) Furo máximo
(4) Diâmetro externo (OD) do flange
(5) Tolerância no OD do flange
(6) Chanfro máximo
(7) Diâmetro da face ressaltada
(8) Espessura total do flange
(9) Diâmetro maior do cubo
(10) Diâmetro menor do cubo
(11) Comprimento do cubo
(12) Raio do cubo

(13) a (19) Dimensões do parafusamento


(13) Diâmetro do círculo dos parafusos
(14) Número de parafusos
(15) Diâmetro dos parafusos
(16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(17) Tolerância nos furos dos parafusos
(18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(19) Número do anel

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 45 – Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
(dimensões em mm)

NOTA: A ranhura circular deverá estar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do furo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máximo = E (Tabela 52); Q” mínimo = 3 mm.
c
Quebrar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide Figura 22.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 45 (continuação)

(1) e (2) Diâmetro nominal e furo do flange.

(3) a (12) Dimensões básicas do flange:


(3) Furo máximo
(4) Diâmetro externo (OD) do flange
(5) Tolerância no OD do flange
(6) Chanfro máximo
(7) Diâmetro da face ressaltada
(8) Espessura total do flange
(9) Diâmetro maior do cubo
(10) Diâmetro menor do cubo
(11) Comprimento do cubo
(12) Raio do cubo

(13) a (19) Dimensões do parafusamento


(13) Diâmetro do círculo dos parafusos
(14) Número de parafusos
(15) Diâmetro dos parafusos
(16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(17) Tolerância nos furos dos parafusos
(18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(19) Número do anel

104
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 46 – Flanges cegos Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8; 20,7; 34,5; 69,0; 103,5; e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)

a Rebaixo
b Inclinação máxima

(1) (2) (3) (4) (5)

Nota: Para as dimensões não listadas, consultar Tabelas 40 a 45 onde aplicável


(1) Tamanho nominal do flange
(2) Espessura do flange
(3) Diâmetro do cubo
(4) Profundidade do rebaixo
(5) Espessura do cubo adicionada

105
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 47 – Dimensões para flanges segmentados com pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa para completação dupla
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)
(dimensões em mm)

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Furos dos parafusos: L, M.
c
Topo.

(1) e (2) Tamanho nominal e furo do flange (pol. e mm). (8) Raio mínimo
(3) a (13) Dimensões básicas do flange: (9) Diâmetro do cubo
(3) Furo máximo (10) Tolerância no diâmetro do cubo
(4) Diâmetro externo (OD) do flange (11) Diâmetro do rebaixo
(5) Tolerância no OD do flange (12) Profundidade do rebaixo
(6) Espessura total do flange (13) Nº do anel
(7) Distância do plano ao centro

106
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 47 (continuação)

(14) a (24) Dimensões do parafusamento


(14) Diâmetro do círculo dos parafusos
(15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(16) Tolerância no diâmetro dos furos dos parafusos
(17) Número de furos dos parafusos
(18) Graus
(19) Graus
(20) Graus
(21) Diâmetro do parafuso
(22) Comprimento do prisioneiro de dupla extremidade
(23) Comprimento do prisioneiro roscado
(24) Dimensão igual furo-a-furo

107
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.2 Conexões de extremidade e saída roscadas 10.2.2.3 Rebaixos da rosca


Tabela 48 – Dimensões do rebaixo e engate da rosca de tubos (vide dimensões L1 L2 e L4 na norma ISO 10422)

10.2.1 Geral As conexões de extremidade e saída, dotadas de roscas


internas, poderão ser fornecidas com ou sem um rebaixo de
Os requisitos para conexões de extremidade e saída entrada da rosca. As roscas internas, fornecidas sem rebaixo,
soltas e integrais de equipamentos, incluindo suspensores deverão ter os ângulos externos de 45° a uma profundidade
da coluna de produção e do revestimento, se aplicam mínima de P/2 conforme ilustrado na figura relativa à Tabela
somente àquelas que sejam roscadas conforme ISO 10422. 48* e Figura 10. As roscas internas, fornecidas com rebaixo,
Outras conexões roscadas soltas de extremidade e saída deverão atender às dimensões do rebaixo especificadas na
não são abrangidas por esta norma. Tabela 48*, e a base do rebaixo deverá ser chanfrada a um
ângulo de 45*. Como alternativa, as dimensões do rebaixo
10.2.2 Projeto poderão ser conforme especificado na ISO 10422.

10.2.2.1 Geral 10.2.2.4 Alinhamento da rosca

As dimensões e tolerâncias internas e externas das As roscas deverão se alinhar com o eixo da conexão de
roscas deverão atender à ISO 10422 ou ASME B1.20.1 se extremidade, com uma tolerância de ± 5,0 mm/m (± 0,06
aplicável (vide 10.2.2.3). pol/pé) ou 0,3° do eixo projetado.

a) Comprimento das roscas 10.2.2.5 Diâmetro do acoplamento de extremidade/saída

O comprimento das roscas internas não poderá ser O diâmetro do acoplamento de saída deverá ser
inferior ao comprimento efetivo L2 da rosca externa suficiente para fornecer integridade estrutural da parte
especificado na figura pertencente à Tabela 48* e conforme roscada à pressão nominal. Este diâmetro não poderá ser
estipulado na ISO 10422. inferior ao da junta tabulada ou diâmetro de acoplamento
para a rosca especificada.
b) Roscas NPT internas e externas conforme ASME B1.20.1
10.2.3 Testes (calibração)
As roscas de tubos, aplicação geral (polegadas), poderão
ser usadas para roscas de tubos de condução nas dimensões Os calibres de rosca deverão atender aos requisitos dos
de 38 mm (1½”) e menores. calibres de trabalho estipulados em 4.2 a 4.6 da ISO 10422.
As roscas serão aferidas quanto a ajuste no aperto manual.
NOTA: Enquanto as roscas de tubos de condução conforme ISO Para roscas fabricadas conforme esta norma, utilizar as
10422 e as roscas NPT são basicamente intercambiáveis, a técnicas de aferição ilustradas nas Figuras 10, 11 e 12. Para
pequena variação no formato da rosca poderá aumentar o roscas fabricadas conforme ISO 10422, adotar as técnicas
desgaste e a tendência para descamação após várias montagens. de calibração especificadas naquela mesma norma.
10.2.2.2 Folga da rosca 10.2.4 Marcação
Uma folga de comprimento mínimo J, conforme ilustrado Os conectores roscados deverão ser marcados em
na ISO 10422, deverá ser provida em todos os equipamentos conformidade com a cláusula 8.
roscados internamente.

a
1 Plano do engate ao aperto manual Dimensão de referência
b
2 Plano do comprimento efetivo da rosca Comprimento da rosca interna
c
3 Plano do ponto de fuga Sem rebaixo
d
Com rebaixo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 48 (continuação)

(8)

(1) Tamanho nominal da rosca


(2) Comprimento: plano do ponto de fuga ao plano de aperto manual
(3) e (4) Engate ao aperto manual:
(3) Rosca sem rebaixo
(4) Rosca com rebaixo raso
(5) Comprimento: face do rebaixo ao plano de aperto manual
(6) e (7) Rebaixo:
(6) Diâmetro
(7) Profundidade
(8) Roscas para tubos de condução.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 48 (continuação)

(8)

(9)

(10)

a
Somente roscas curtas do revestimento (roscas longas do revestimento não abrangidas).

(1) Dimensão nominal da rosca (6) e (7) Rebaixo:


(6) Diâmetro
(2) Comprimento: plano do ponto de fuga ao
(7) Profundidade
plano de aperto manual
(8) Roscas do revestimento longas e curtas
(3) e (4) Engate ao aperto manual:
(3) Rosca sem rebaixo
(9) Roscas da coluna de produção não-recalcadas
(4) Rosca com rebaixo raso
(10) Roscas externas da coluna de produção recalcadas
(5) Comprimento: face do rebaixo ao plano de
aperto manual

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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NOTA: Vide ISO 10422 para as dimensões de L1, L2, L4, S e S1.

1 – Plano do ponto de fuga 6 – Calibrador macho


2 – Plano do engate ao aperto manual 7 – Rosca do produto
3 – Plano da extremidade do tubo 8 – Rosca do produto sem rebaixo
4 – Calibrador de anel master de referência certificado 9 – Rosca do produto com rebaixo raso
5 – Calibrador macho master de referência certificado 10 – Rosca do produto com rebaixo fundo

Figura 10 – Procedimentos de calibração para roscas de tubos de condução, de tubos do revestimento e de tubos da
coluna de produção, montagem ao aperto manual

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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a) Sem rebaixo b) Com rebaixo raso

1 Entalhe do calibrador no alinhamento com a base do chanfro, dentro da tolerância


2 Calibrador macho de trabalho
3 Folga do rebaixo

Figura 11 – Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga no recesso interno

a) Sem rebaixo b) Com rebaixo raso

1 Entalhe do calibrador no alinhamento com a base do chanfro, dentro da tolerância


2 Calibrador macho de trabalho
3 L2 (mín.) mais tolerância da rosca

Figura 12 – Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga na rosca

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.3 Prisioneiros e porcas dureza máxima deverá atender aos requisitos da norma
NACE MR 0175.
10.3.1 Geral
k NOTA: Alguns materiais poderão ser suscetíveis a trincamento
ambientalmente assistido.
Os requisitos para prisioneiros e porcas se aplicam
somente àqueles utilizados para conectar flanges de O parafusamento usado com flanges isolados em
extremidade e saída e conexões montadas por prisioneiros, serviço corrosivo deverá estar em conformidade com
conforme especificado em 10.1. Para cálculo do 10.3.3.3 (vide NACE MR 0175, Seção 6).
comprimento do parafuso vide o anexo C, e para os torques
do parafuso do flange vide o anexo D. 10.3.3.3 Parafusamento NACE exposto (baixa
resistência)
10.3.2 Construção

Os requisitos de construção para prisioneiros e porcas a) ASTM A 193 Grau B7M


estão apresentados na Tabela 49. Os prisioneiros e porcas
deverão atender às exigências da especificação ASTM O material ASTM A 193 Grau B7M é aceitável a uma
aplicável, salvo onde indicado em contrário. As dimensões e resistência ao escoamento mínima de 550 MPa (80.000 psi)
passo da rosca deverão atender à norma ASTM A 193 para para os flanges listados na Tabela 49 somente para
prisioneiros, e ASTM A 194 para porcas. As propriedades parafusamento exposto conforme NACE MR 0175 (baixa
mecânicas especificadas na Tabela 49 têm precedência resistência).
sobre aquelas requeridas pela ASTM.
b) ASTM A 320 Grau L7M
10.3.3 Materiais
O material ASTM A 320 Grau L7M é aceitável a uma
10.3.3.1 Geral resistência ao escoamento mínima de 550 MPa (80.000 psi)
para os flanges listados na Tabela 49 somente para
O parafusamento deverá satisfazer aos requisitos das parafusamento exposto conforme NACE MR 0175 (baixa
especificações ASTM aplicáveis indicadas na Tabela 49. resistência).
Materiais alternativos poderão ser usados, desde que as
propriedades mecânicas atendam aos requisitos 10.3.3.4 Parafusamento NACE não exposto
apresentados na Tabela 49.
a) ASTM A 193 Grau B7
a) Resistência ao escoamento
O material ASTM A 193 Grau B7 é aceitável para
A resistência ao escoamento deverá atender ou exceder serviço não exposto para os flanges listados na Tabela 49
aos valores mínimos indicados na Tabela 49. somente para parafusamento não exposto conforme NACE
MR 0175.
b) Limitações dimensionais
b) ASTM A 320 Grau L7 ou L43
As limitações dimensionais do material especificadas na
ASTM A 320 para Grau L7M poderão ser excedidas se os O material ASTM A 320 Grau L7 ou L43 é aceitável para
requisitos do material forem atendidos. serviço não exposto para os flanges listados na Tabela 49
somente para parafusamento não exposto conforme NACE
10.3.3.2 Parafusamento NACE exposto MR 0175.

a) ASTM A 453 Grau 660 10.3.3.5 Porcas conforme NACE

O materiail ASTM A 453 Grau 660 tratado por a) ASTM A 194 Grau 2HM
solubilização e endurecido por envelhecimento é aceitável a
uma dureza de HRC 35 e abaixo, e a uma resistência ao O material ASTM A 194 Grau 2HM é aceitável para
escoamento mínima de 725 MPa (105.000 psi) para todos os tamanhos de flanges e pressões nominais de
diâmetros até 63,5 mm (2,5”) ou 655 MPa (95.000 psi) para trabalho.
dimensões superiores.
b) Parafusamento NACE exposto
b) Materiais de ligas resistentes à corrosão (CRA)
Poderão ser utilizadas porcas de material ASTM A 453
Outros materiais CRA poderão ser utilizados desde que Grau 660 ou CRA com parafusamento NACE exposto,
satisfaçam aos requisitos mecânicos mínimos de somente se forem tomadas medidas para evitar
parafusamento da ASTM A 453 Grau 660, exceto que a descamação.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 49 – Requisitos de parafusamento para flanges de extremidade

CLASSE DE MATERIAL
Requisito

CLASSE DE TEMPERATURA

Não exposto Não exposto Exposto (baixa resistência) Exposto


Dimensões e Todas Todas Todas Todas Todos os flgs. 13,8 e 20,7 MPa Todas
pressão nomi-nal Flanges 34,5 MPa < 13 ⅝
de Flanges 69,0 MPa < 4 1/16
Flanges 103,5 MPa < 2 1/16
trabalho Todos os flanges 138,0 MPa

Parafusamento

Graus e mate-
riais ASTM

Res. escoamtº
mínima (MPa)

Res. escoamtº
mínima (ksi)

Dureza cfe. Não Não Não Não Sim Sim Sim


NACE MR 0175

Charpy requerido Não Sim Não Sim Não Sim Não

Matl. e graus ASTM,


pesado

Dureza cfe. NACE Não Não Não Não Sim Sim Sim
MR 0175
Não Não Não Não Não Não Não
Charpy requerido

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10.4 Juntas de anel b) Furo de passagem de pressão RX

10.4.1 Geral
Todas as juntas BX deverão ter um orifício de passagem
de pressão perfurado ao longo de sua altura, conforme
As juntas tipos R e RX deverão ser usadas em flanges
indicado na Tabela 52*.
tipo 6B. Apenas as juntas tipo BX serão utilizadas com
flanges tipo 6BX. As juntas RX e BX proporcionam uma
vedação ativada à pressão, porém não são intercambiáveis. 10.4.2.4 Reutilização das juntas

10.4.2 Construção
As juntas de anel possuem um valor limitado de
interferência que assegura que as juntas serão cunhadas
10.4.2.1 Dimensões
até uma relação de selagem nas ranhuras. Estas juntas não
deverão ser reutilizadas.
As juntas de anel deverão atender às dimensões e
tolerâncias especificadas nas Tabelas 50*, 51* e 52*, e
serão planas dentro de uma tolerância de 0,2% do diâmetro 10.4.3 Materiais
externo do anel até um máximo de 0,38 mm (0,015”).
a) Material da junta:
10.4.2.2 Juntas R e RX
Deverá atender à cláusula 5.
a) Acabamento da superfície
b) Revestimentos e chapeamentos
Todas as superfícies em 23° das juntas R e RX deverão
ter um acabamento com rugosidade não superior a 1,6 µm
Revestimentos e chapeamentos são empregados para
Ra (63 µpol. RMS).
auxiliar no assentamento da vedação ao mesmo tempo em
que minimizam descamação, e a fim de prolongar a vida útil.
b) Furo de passagem de pressão RX
Esses revestimentos e chapeamentos deverão ter uma
espessura máxima de 0,013 mm (0,0005”).
Juntas RX de determinados tamanhos deverão ter um
orifício de passagem de pressão perfurado ao longo de sua
altura, conforme indicado na Tabela 51*. 10.4.4 Marcação

10.4.2.3 Juntas BX
As juntas deverão ser marcadas conforme a cláusula 8.
a) Acabamento da superfície
10.4.5 Armazenamento e transporte
Todas as superfícies em 23° das juntas BX deverão ter
um acabamento com rugosidade não superior a 0,8 µm Ra As juntas deverão ser armazenadas e embarcadas em
(32 µpol. RMS). conformidade com a Cláusula 9.

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Tabela 50 – Juntas de anel tipo R


(dimensões em milímetros)

a) Octogonal b) Oval c) Ranhura

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

(1) Número do anel (7) Raio no anel octogonal


(2) Diâmetro do passo do anel (ranhura) (8) Profundidade da ranhura
(3) Largura do anel (9) Largura da ranhura
(4) Altura do oval do anel (10) Raio na ranhura
(5) Altura do octogonal do anel (11) Distância aproximada entre os flanges montados
(6) Largura do plano do anel octogonal

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Tabela 50 (continuação)

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

(1) Número do anel (7) Raio no anel octogonal


(2) Diâmetro do passo do anel (ranhura) (8) Profundidade da ranhura
(3) Largura do anel (9) Largura da ranhura
(4) Altura do oval do anel (10) Raio na ranhura
(5) Altura do octogonal do anel (11) Distância aproximada entre os flanges montados
(6) Largura do plano do anel octogonal

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 51 – Juntas de anel tipo RX ativadas à pressão


(dimensões em milímetros)

a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica somente aos anéis RX-82 a RX-91. O eixo do furo
deverá ser localizado no ponto intermédio da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 1,5 mm para os anéis RX-82 a RX-85, 2,25 mm para
os anéis RX-86 e RX-87, e 3,0 mm para os anéis RX-88 a RX-91.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

(1) Número do anel (7) Altura do anel


(2) Diâmetro do passo do anel e ranhura (8) Raio no anel
(3) Diâmetro externo do anel (9) Profundidade da ranhura
(4) Largura do anel (10) Largura da ranhura
(5) Largura do plano (11) Raio na ranhura
(6) Altura do chanfro externo (12) Distância aproximada entre os flanges montados

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a
Tabela 51 (continuação) (vide nota sobre na tabela anterior)

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

a 0
A tolerância destas dimensões é
− 0,38

b + 0,5
A tolerância destas dimensões é
0
c
É permitida uma tolerância de 0,20 mm a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação na largura ou altura de qualquer anel
não exceda 0,10 mm através de sua circunferência total.

(1) Número do anel (7) Altura do anel


(2) Diâmetro do passo do anel e ranhura (8) Raio no anel
(3) Diâmetro externo do anel (9) Profundidade da ranhura
(4) Largura do anel (10) Largura da ranhura
(5) Largura do plano (11) Raio na ranhura
(6) Altura do chanfro externo (12) Distância aproximada entre os flanges montados

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Tabela 52 – Juntas de anel tipo BX ativadas à pressão


(dimensões em mm)

O raio R será 8% a 12% da altura H da junta. É requerido um orifício de passagem da pressão por gaxeta no eixo.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

a
É permitida uma tolerância de 0,20 mm a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação na largura ou altura de qualquer
anel não exceda 0,10 mm através de sua circunferência total.

(6) Diâmetro do plano


(1) Número do anel
(2) Diâmetro nominal
(3) Diâmetro externo do anel (7) Largura do plano
(4) Altura do anel (8) Diâmetro do furo
(5) Largura do anel (9) Profundidade da ranhura

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(10) Diâmetro externo da ranhura
(11) Largura da ranhura

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10.5 Válvulas 10.5.3.4 Limitações das válvulas roscadas

10.5.1 Geral As válvulas roscadas somente poderão ser fornecidas


nos diâmetros de 52 mm a 103 mm (21/16” a 41/16”) e
Os requisitos estabelecidos abaixo são para válvulas pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e
incluindo válvulas múltiplas, de interrupção por atuador e de 34,5 MPa (2.000, 3.000 e 5.000 psi), em conformidade com
retenção, e para válvulas com pressões nominais de 4.2.1.
trabalho iguais ou superiores a 13,8 MPa (2.000 psi). As
válvulas deverão atender aos requisitos da cláusula 4. 10.5.3.5 Caixas de vedação
As válvulas poderão ser utilizadas para controle do
Não são permitidos rasgos abertos em sobrepostas ou
poço, controle da linha de fluxo, repressurização e serviços
flanges da caixa de vedação.
de ciclagem.

10.5.2 Requisitos de desempenho 10.5.3.6 Renovação da caixa de vedação


Todas as válvulas gaveta deverão ser dotadas de uma
As válvulas deverão atender aos requisitos gerais de
contravedação, ou outros meios para renovação da caixa de
desempenho apresentados em 4.1 quando operadas
vedação enquanto a válvula estiver em serviço e à pressão
conforme indicado na Tabela 53. Isto inclui válvulas
máxima para a qual a válvula foi construída.
acionadas manualmente e válvulas construídas para
atuadores.
10.5.3.7 Sentido de operação
Tabela 53 – Requisitos de ciclo operacional p/válvulas
As válvulas operadas mecanicamente deverão ser
PR 1 PR 2
giradas no sentido anti-horário para abrir, e no sentido
Ciclos de operação 3 ciclos 200 ciclos horário para fechar.

10.5.3 Construção 10.5.3.8 Mecanismos de operação


As válvulas gaveta deverão ser fornecidas com um
10.5.3.1 Dimensões
volante. As válvulas macho serão fornecidas com um
mecanismo de operação por chave (ou alavanca), ou com
a) Diâmetro nominal
um mecanismo de engrenagem acionado por volante. Todos
os volantes deverão ser raiados e substituíveis quando em
As válvulas serão identificadas pelo seu diâmetro
operação.
nominal indicado nas Tabelas 54* a 59*.
10.5.3.9 Engrenagens de operação
b) Dimensões face-a-face
A construção do mecanismo de operação por engre-
1) Geral nagem deverá permitir a abertura e fechamento da válvula à
A dimensão face-a-face é definida como a maior pressão diferencial máxima de trabalho sem o auxílio de
distância geral medida no eixo horizontal da válvula ferramentas ou alavancas.
entre as superfícies usinadas.
10.5.3.10 Documentação
2) Válvulas flangeadas
As dimensões face-a-face flangeadas corresponde- Os fabricantes deverão documentar as características
rão às dimensões indicadas nas Tabelas 54* a 59* de vazão e queda de pressão para válvulas de passagem
onde aplicável. reduzida.

3) Válvulas com qualquer outro tipo de conector de 10.5.3.11 Material


extremidade a) Corpo, tampa, e conexões das extremidades
Não existem requisitos para dimensões face-a-face
destas válvulas. Estes componentes deverão estar em conformidade
com a cláusula 5.
(4) Válvulas gaveta de passagem reduzida
b) Outras partes
Não existem requisitos para dimensões face-a-face
destas válvulas. Os materiais para os componentes dos internos da
válvula, tais como gavetas, machos, assentos e hastes,
c) Válvulas de passagem plena deverão atender aos requisitos da cláusula 5.

Todas as válvulas de passagem plena deverão ter 10.5.3.12 Testes


orifícios de passagem circulares através dos corpos,
assentos, gavetas ou machos, e conexões de extremidade. a) Teste de drift
O diâmetro da passagem do corpo deverá atender às Todas as válvulas montadas de passagem plena
dimensões indicadas nas Tabelas 54* a 59*. O diâmetro do deverão ser submetidas a teste de drift conforme descrito
orifício dos assentos, gavetas, machos ou outros em 7.4.9.3.1.
componentes internos pertinentes, deverá ter as mesmas
dimensões ou acima. b) Outros testes
Todas as válvulas montadas deverão apresentar
10.5.3.2 Flanges das extremidades resultados satisfatórios em todos os testes aplicáveis
requeridos e descritos em 7.4.9.
Os flanges das extremidades de válvulas deverão
atender aos requisitos de 10.1 10.5.3.13 Marcação
As válvulas serão marcadas conforme a cláusula 8.
10.5.3.3 Conexões das extremidades
10.5.3.14 Armazenamento e transporte
As válvulas roscadas deverão ter as roscas dos tubos
de condução, do revestimento e da coluna de produção, em As válvulas deverão ser armazenadas e embarcadas
conformidade com 10.2. em conformidade com a cláusula 9.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 54 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa
(dimensões em milímetros)

Orifício de Comprimento face-a-face da válvula ± 2


passagem plena
Diâmetro nominal da válvula Válvulas de macho
Válvulas gaveta
de passagem Válv. macho Válv. esfera
+ 0,8 Válv. macho passagem passagem plena
0 plena passagem plena e passagem
reduzida reduzida

Tabela 55 – Valvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 20,7 MPa
(dimensões em milímetros)

Orifício de Comprimento face-a-face da válvula ± 2


passagem plena
Diâmetro nominal Válvulas gaveta Válvulas de macho
da válvula
de passagem Válv. macho Válv. macho Válv. esfera
plena passagem plena passagem passagem plena
+ 0,8 e passagem
0 reduzida reduzida

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 56 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa
(dimensões em milímetros)

Orifício de Comprimento face-a-face da válvula ± 2


Diâmetro nominal passagem plena
da válvula Válvulas de macho
Válvulas gaveta
de passagem Válv. macho Válv. esfera
+ 0,8 Válv. macho passagem passagem plena e
0 plena passagem plena e passagem
reduzida reduzida

Tabela 57 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 69,0
MPa (dimensões em milímetros)

Válvulas de passagem plena

Diâmetro nominal
Orifício Comprimento
+ 0,8
face-a-face ± 2
0

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Tabela 58 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 103,5 MPa
(dimensões em milímetros)

Válvulas de passagem plena


Diâmetro nominal Orifício Comprimento da válvula face-a-face ± 2
+ 0,8
0 Padrão curto Padrão longo

Tabela 59 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal


de trabalho de 138,0 MPa (dimensões em milímetros)

Válvulas de passagem plena


Diâmetro nominal Orifício Comprimento
+ 0,8
face-a-face ± 2
0

10.5.4 Válvulas múltiplas b) Dimensões extremidade-a-extremidade


10.5.4.1 Geral Não são estabelecidos requisitos dimensionais de
extremidade-a-extremidade para válvulas múltiplas.
As válvulas múltiplas são de passagem integral, tipo
gaveta ou macho. Elas são utilizadas em completações
10.5.4.2.3 Locações do orifício
duplas, triplas, quádruplas e quintuplas de colunas paralelas
para controle da produção do poço, repressurização e
As dimensões são medidas a partir do centro do
serviços de ciclagem.
conector da extremidade.
Baseado no eixo das conexões da extremidade, os
10.5.4.1 Construção
vários orifícios da válvula múltipla poderão ser localizados
10.5.4.2.1 Geral de acordo com as Tabelas 60* e 61*.

As válvulas múltiplas são um arranjo composto das 10.5.4.2.4 Determinação do diâmetro do conector da
válvulas indicadas em 10.5.3. As válvulas múltiplas têm os extremidade
condutos dos vários orifícios terminando em, se integrando
com, ou permanentemente montados a, conexões simples
em cada extremidade. As válvulas múltiplas deverão atender A dimensão da conexão da extremidade é determinada
a todos os requisitos de construção das válvulas de 10.5.3, pelo diâmetro nominal da cabeça da coluna de produção ou
exceto onde indicado em contrário. adaptador cabeça-coluna de produção ao qual a válvula
mais baixa da árvore será montada.
10.5.4.2.2 Dimensões
10.5.4.2.5 Vedações do orifício
a) Diâmetro da válvula
Esta norma não é aplicável às vedações do orifício.
As Tabelas 60* e 61* especificam o diâmetro máximo da
válvula para um determinado orifício centro-a-centro, ou 10.5.4.2.6 Furo para teste
centro do flange ao centro do orifício. Válvulas de diâmetro
nominal menor poderão ser fornecidas no centro-a-centro A conexão da extremidade inferior deverá possuir um
especificado. O flange mostrado é o mínimo requerido para furo para teste, estendendo-se de um ponto na face do
um centro-a-centro especificado. Poderá ser usado um conector entre as vedações do orifício e vedação do
flange maior. conector da extremidade até o OD do conector. Este furo
para teste deverá ser conforme especificado em 4.4.4.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.5.4.2.7 Locação da furação dos parafusos para os b) Outros testes
flanges
Todas as válvulas múltiplas montadas deverão atender
satisfatoriamente a todos os testes aplicáveis requeridos e
Um par de furos para parafusos em ambas as extremi- descritos em 7.4.9.
dades deverá transpor a linha de centro comum. 10.5.4.2.9 Marcação

10.5.4.2.8 Testes As válvulas múltiplas serão marcadas em conformidade


com a cláusula 8.
a) Teste de drift 10.5.4.2.10 Armazenagem e transporte
Todas as válvulas múltiplas montadas deverão atender As válvulas múltiplas serão armazenadas e embarcadas
satisfatoriamente a um teste de drift conforme descrito em em conformidade com a cláusula 9.
7.4.9.3.1.

Tabela 60 – Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifícios duplos paralelos, para pressões
nominais de trabalho de 13,8 – 20,7 – 34,5 – e 69 MPa (dimensões em mm)

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

(1) Diâmetro nominal


(2) Centro do furo a centro do furo
(3) Centro do furo maior a centro da conexão da extremidade
(4) Centro do furo menor a centro da conexão da extremidade
(5) Diâmetro mínimo da conexão da extremidade
(6) Diâmetro básico do revestimento

126
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 61 – Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifício paralelo triplas, quádruplas e
quíntuplas (dimensões em mm)

(1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro nominal


(2) Diâmetro máximo da válvula
(3) Centro do flange a centro do furo
(4) Diâmetro mínimo da conexão da extremidade
(5) Diâmetro básico do revestimento

10.5.5 Válvulas atuadas e) Marcação

a) Geral As válvulas atuadas deverão ser marcadas em


conformidade com a cláusula 8.
As válvulas atuadas são dotadas de um atuador para
abrir ou fechar automaticamente a válvula. As válvulas
f) Armazenagem e transporte
atuadas podem ser do tipo gaveta ou macho flangeadas,
roscadas, ou com outros conectores de extremidade, de
As válvulas atuadas deverão ser armazenadas e
passagem plena ou passagem reduzida.
embarcadas de acordo com a cláusula 9.
b) Construção
10.5.6 Válvulas preparadas para atuadores
As válvulas deverão atender aos requisitos de 10.5.3.
Os atuadores deverão satisfazer aos requisitos de 10.16.3. a) Geral

c) Material As válvulas, inclusive múltiplas, preparadas para


atuadores, deverão incluir todos os componentes necessári-
O material das válvulas atuadas deverá satisfazer aos os para funcionamento correto quando montadas com o
requisitos da cláusula 5 ou 10.16, onde aplicável. atuador. O conjunto da tampa da válvula incluindo peças
d) Testes associadas, tais como haste e vedações, deverão ser parte
ou da válvula ou do atuador. A válvula preparada para
As válvulas atuadas montadas deverão atender atuador, se montada com este último, deverá atender a
satisfatoriamente a todos os testes aplicáveis requeridos e todos os requisitos de 10.5.5. As especificações do atuador
descritos em 7.4.9. estão contidas em 10.16.
b) Construção

127
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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b) Dimensão face-a-face
As válvulas preparadas para atuadores deverão atender
aos requisitos para válvulas atuadas de 10.5.5. A dimensão face-a-face para válvulas de retenção
flangeadas corresponderá às dimensões mostradas nas
c) Material Tabelas 62*, 63*, 64*, 65, 66 e 67.

As válvulas preparadas para atuadores deverão satisfa- c) Orifícios


zer ao estipulado em 10.5.3.11.
1) Passagem plena
d) Testes
Todas as válvulas de passagem plena deverão
As válvulas preparadas para atuadores deverão atender possuir passagens circulares através do corpo e
satisfatoriamente a todos os testes especificados em 7.4.9. assentos. O diâmetro do orifício deverá atender às
Se um conjunto de tampa não for incluído com a válvula dimensões indicadas na Tabela 64*.
como uma unidade, não será necessário teste da
contravedação, porém este será executado na montagem 2) Passagem reduzida
com o atuador. Os testes requeridos poderão ser realizados
usando os dispositivos de teste em lugar da tampa e do As válvulas de retenção tipo horizontal e de
atuador. portinhola normais, e as do tipo wafer, são comumente
fabricadas com orifícios reduzidos através do assento, e são
e) Marcação dimensionadas a critério do fabricante.

As válvulas preparadas para atuadores serão marcadas 10.5.7.2.3 Flanges das extremidades
em conformidade com a cláusula 8.
As válvulas flangeadas deverão satisfazer aos requisitos
f) Armazenagem e transporte da cláusula 10.1.

As válvulas preparadas para atuadores deverão ser 10.5.7.2.4 Válvulas de passagem reduzida
armazenadas e embarcadas conforme a cláusula 9.
Para válvulas de passagem reduzida, os fabricantes
10.5.7 Válvulas de retenção deverão documentar as características de vazão e queda de
pressão.
10.5.7.1 Geral
10.5.7.3 Material
As válvulas de retenção são dos tipos de portinhola e
horizontal (pistão), ou do tipo wafer. As válvulas poderão ser
Todo material deverá estar em conformidade com a
de passagem plena ou passagem reduzida, e são utilizadas
cláusula 5.
para permitir a vazão do fluído em uma só direção.

10.5.7.2 Construção 10.5.7.4 Testes

10.5.7.2.1 Geral a) Teste de drift

As válvulas de retenção poderão ser fornecidas nos As válvulas de retenção não requerem este tipo de teste.
seguintes tipos:
b) Outros testes
 Tipo portinhola normal (vide Figura 13).
 Tipo portinhola de passagem plena (vide Figura 14). Todas as válvulas de retenção montadas deverão
 Tipo horizontal normal (vide Figura 15). atender satisfatoriamente a todos os testes aplicáveis
 Chapa simples, tipo wafer, padrão longo (vide Figura 16). requeridos e descritos em 7.4.9.
 Chapa simples, tipo wafer, padrão curto (vide Figura 17).
 Chapa dupla, tipo wafer, padrão longo (vide Figura 18). 10.5.7.5 Marcação
10.5.7.7.2 Dimensões As válvulas de retenção deverão ser marcadas em
conformidade com a cláusula 8.
a) Diâmetro nominal

As válvulas de retenção serão identificadas pelo seu 10.5.7.6 Armazenagem e transporte


diâmetro nominal indicado na coluna 1 das Tabelas 62*, 63*,
64*, 65, 66 e 67. Todas as válvulas de retenção serão armazenadas e
embarcadas conforme a cláusula 9.

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1) Prisioneiros e porcas da tampa


2) Tampa
3) Corpo
4) Disco
5) Anel do assento
6) Aletas de apoio ou pés
a
Dimensão face-a-face
b
Sentido do fluxo

Figura 13 – Válvula de retenção tipo portinhola normal

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

1) Prisioneiros e porcas da tampa


2) Tampa
3) Corpo
4) Disco
5) Anel do assento
6) Aletas de apoio ou pés
a
Dimensão face-a-face
b
Sentido do fluxo

Figura 14 – Válvula de retenção tipo portinhola, passagem plena

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

1) Prisioneiros e porcas da tampa


2) Tampa
3) Corpo
4) Pistão
5) Anel do assento
a
Dimensão face-a-face
b
Sentido do fluxo

Figura 15 – Válvula de retenção tipo horizontal normal

1) Corpo
2) Conjunto do prisioneiro da placa de fechamento
3) Dobradiça
4) Porca
5) Pino da dobradiça
6) Retentores do pino da dobradiça
7) Anel do assento
8) Espaçadores de apoio
a
Sentido do fluxo

Figura 16 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão longo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

1) Corpo
2) Disco basculante
3) Pino
4) Vedação do disco basculante
5) Assento do corpo
6) Olhal de içamento
a
Sentido do fluxo

Figura 17 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão curto

1) Corpo
2) Placa de fechamento
3) Pino de encosto
4) Mola
5) Pino da dobradiça
6) Assentos da lingüeta da placa
7) Assentos da lingüeta do corpo
8) Retentores do pino de encosto
9) Retentores do pino da dobradiça
a
Sentido do fluxo

Figura 18 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa dupla, padrão longo

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 62 – Válvulas de retenção tipo portinhola e horizontal, flangeadas, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (dimensões em mm)

Comprimento face-a-face
Diâmetro nominal ±2

Padrão curto Padrão longo

Tabela 63 – Válvulas de retenção tipo wafer, placas simples e duplas, para utilização com flanges
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (dimensões em mm)

Comprimento face-a-face ± 2
Diâmetro nominal

Padrão curto | Padrão longo | Padrão curto | Padrão longo | Padrão curto | Padrão longo

Tabela 64 – Diâmetros mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena,


para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (dimensões em mm)

+2
Diâmetro mínimo do orifício
Diâmetro nominal 0

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 65 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) (dimensões em mm)

Diâmetro nominal Comprimento face-a-face da válvula


± 1,5 mm (± 0,06”)

Tabela 66 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) (dimensões em mm)

Diâmetro nominal Comprimento face-a-face da válvula


± 1,5 mm (± 0,06”)

Tabela 67 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 138,0 MPa (20.000 psi) (dimensões em mm)

Diâmetro nominal Comprimento face-a-face da válvula


± 1,5 mm (± 0,06”)

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10.6 Cabeças de revestimento e da coluna de produção b) Conectores flangeados ou fixadas por prisioneiros
10.6.1 Geral Os conectores de saída flangeados ou fixados por
prisioneiros deverão estar em conformidade com 10.1. Além
a) Alojadores e carretéis da cabeça do revestimento disso, saídas flangeadas ou montadas por prisioneiros, de
Os alojadores da cabeça do revestimento são montados 79 mm (3⅛”) e abaixo, serão fornecidas com preparação de
na extremidade superior do revestimento de superfície. Os bujão para remoção da válvula. Saídas flangeadas ou
carretéis da cabeça do revestimento são montados no montadas por prisioneiros, de 103 mm (41/16”) ou acima,
conector de topo dos alojadores ou outros carretéis. Ambos poderão ser fornecidas com ou sem preparação de bujão
são projetados para aceitar mecanismos de suspensão e para remoção da válvula.
guarnição que suspendem e vedam as colunas do revesti- As preparações para remoção da válvula deverão
mento. atender ao especificado no anexo L.
c) Saídas roscadas ISO 10422
b) Carretéis da cabeça da coluna de produção
As saídas roscadas ISO 10422 deverão atender aos
Os carretéis da cabeça da coluna de produção são requisitos de 10.2.
montados no conector de topo dos alojadores ou carretéis
da cabeça do revestimento. Os carretéis da cabeça da d) Outros conectores de extremidade
coluna de produção são projetados para aceitar
mecanismos de guarnição que vedam as colunas do revesti- Deverão estar em conformidade com 10.18.
mento e mecanismos de suspensão e guarnição que podem 10.6.3.4 Rebaixos dos flanges
ser usados para suspender e vedar as cadeias da coluna de
produção. Esta norma não se aplica ao diâmetro e profundidade
de rebaixos super-dimensionados destinados a receber
10.6.2 Requisitos de desempenho buchas de desgaste e mecanismos de vedação. Todavia, se
tais rebaixos forem usados em conectores flangeados ou
Os produtos mencionados em 10.6.1 com penetrações fixados por prisioneiros, o fabricante deverá assegurar que a
deverão atender aos requisitos de 10.17 em adição aos de preparação super-dimensionada não provoque tensões no
4.1. flange que excedam aos limites permissíveis em projeto.

10.6.3 Construção 10.6.3.5 Furos verticais

10.6.3.1 Cargas a) Furo vertical de passagem plena

As seguintes cargas deverão ser consideradas na A fim de permitir a passagem interna de ferramentas ou
elaboração do projeto das cabeças: equipamentos do fundo do poço, o furo vertical mínimo dos
corpos da cabeça-de-poço deverá ser 0,8 mm (0,03”)
superior ao diâmetro de drift (Tabela 68*) do maior
 cargas tubulares em suspensão;
revestimento sobre o qual o corpo será utilizado.
 cargas tubulares térmicas;
Os corpos da cabeça-de-poço que atendam a este
 cargas de pressão derivadas dos testes do BOP e requisito são considerados como tendo furos de abertura
testes de pressão no campo de mecanismos de total. O furo vertical mínimo de passagem plena do corpo da
vedação do suspensor; cabeça-de-poço, para o diâmetro máximo do revestimento
 cargas axiais e fletoras externas consistentes com as com o qual os corpos possam ser usados, deverá ser
capacidades dos conectores de extremidade nas conforme mostrado na Tabela 68*.
cabeças.
b) Furo vertical de passagem reduzida
10.6.3.2 Conectores de extremidade
Os furos verticais especificados na Tabela 68* poderão
a) Geral ser adaptados a tamanhos de revestimento menores do que
aqueles listados na tabulação, através de roscas de redução
Todas as extremidades das cabeças que usam adequadas, anéis pilotos, etc. O furo passante destes
conectores de extremidade flangeados deverão ser elementos deverá ser 0,8 mm (0,03”) superior ao diâmetro
flangeadas ou fixadas por prisioneiros, em conformidade de drift do revestimento sobre o qual a unidade será usada.
com 10.1. Ilustrações típicas de tais adaptações são mostradas na
Figura 19. Os furos verticais reduzidos poderão também ser
b) Alojador da cabeça do revestimento com conector de fornecidos para pesos do revestimento superiores àqueles
fundo roscado listados na Tabela 68*. Os furos verticais reduzidos para
esta aplicação serão 0,8 mm (0,03”) superiores ao diâmetro
Os conectores de fundo roscados para alojadores serão de drift da parede de revestimento mais pesada sobre a qual
tratados em conformidade com 10.2. eles serão usados.

c) Outros conectores de extremidade c) Furo vertical de passagem expandida

Os outros conectores de extremidade deverão atender A fim de aceitar buchas de desgaste e mecanismos de
aos requisitos de 10.18. vedação, o furo vertical poderá ser alargado acima dos
valores da coluna 6 da Tabela 68*. Todavia, é responsabili-
NOTA: Esta norma não é aplicável a preparações para solda dade do fabricante assegurar que a preparação super-dimen
do alojador à coluna do revestimento. sionada não provoque tensões no corpo que excedam aos
limites permissíveis em projeto.
10.6.3.3 Conectores de saída
10.6.3.6
a) Geral – Classe de pressão
A pressão nominal de trabalho das cabeças deverá
A classe de pressão dos conectores de saída deverá ser estar em conformidade com 4.2.1. Deverão ser levadas em
consistente com aquela do conector da extremidade conta as limitações da pressão nominal de trabalho para os
superior. conectores roscados baseadas na dimensão e tipo de rosca.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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1 Corpo da cabeça-de-poço 6 Furo de passagem plena reduzido


2 Furo de passagem plena normal 7 Rosca do revestimento
3 Conexão do fundo roscada 8 Revestimento de diâmetro menor
4 Conector do fundo 9 Furo integral, adaptador ou piloto
5 Diâmetro máximo do revestimento (montado ou embaixo do corpo)

Figura 19 – Furo vertical de passagem reduzida típico

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 68 – Furos verticais mínimos de abertura plena do corpo, e diâmetros do revestimento máximos

Conector nominal a
Revestimento embaixo do corpo Furo vertical
mínimo de
Massa de passagem plena
Pressão nom. Ø de drift da cabeça-de-
Ø nominal e furo do conector Letreiro b densidade linear
de trabalho nominal b especificado poço

a
Conexões da extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço.
b
Dimensão máxima e massa mínima do revestimento sobre o qual o furo é baseado.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.6.3.7 Conectores de teste, respiro, injeção e medição 10.7 Suspensores de revestimento e da coluna de
produção
a) Geral
10.7.1 Geral
Os conectores acima referidos deverão atender aos
requisitos de 4.4.4.
10.7.1.1 Características do suspensor do revesti-
b) Requisitos especial de orifício de teste mento e da coluna de produção

Os carretéis da cabeça do revestimento e os carretéis


da cabeça da coluna de produção com uma vedação a) Grupo 1
secundária ou uma vedação transversal, deverão ser
providos de um orifício de teste no conector inferior. suspende tubos;
não possui vedação anular.
c) Pressão retida
b) Grupo 2
Deverão ser providos recursos para que qualquer
pressão atrás de um conector de teste, respiro, injeção e suspende tubos;
medição, possa ser aliviada antes de abrir a conexão. veda pressão a partir de uma direção.

10.6.3.8 Carretéis de transição c) Grupo 3

Se os carretéis da cabeça do revestimento ou da suspende tubos;


cabeça da coluna de produção forem usados como carretéis veda pressão do topo e fundo com ou sem selo de
de transição, eles deverão atender aos requisitos de 10.14. isolação de junta de anel e linhas do fundo do poço.
10.6.3.9 Buchas de desgaste d) Grupo 4
d
As buchas de desgaste deverão ser conforme Idem ao Grupo 3, e o suspensor é mantido no lugar por
especificado no anexo H. meios mecânicos aplicados a um recurso de retenção. A
retenção do suspensor é independente de qualquer membro
10.6.3.4 Materiais subseqüente ou componente da cabeça-de-poço
a) Corpos, flanges e outros conectores. e) Grupo 5
O material utilizado para corpos, flanges e outros e Idem ao Grupo 4, e o suspensor receberá uma válvula
conectores deverá atender aos requisitos da cláusula 5. de contrapressão.
b) Outras partes
10.7.1.2 Requisitos gerais de desempenho
O material de parafusos de pressão e outras partes
deverá estar em conformidade com a cláusula 5. a) Grupo 1

10.6.5 Fabricação – Bases de assentamento (alojador deverá ter a capacidade de suspender a carga nominal
da cabeça do revestimento) especificada pelo fabricante sem deixar cair os
tubulares abaixo do diâmetro de drift;
os conectores roscados deverão atender aos requi-
As bases de assentamento para alojadores da cabeça sitos de retenção da pressão.
do revestimento deverão ser montadas ao corpo do alojador
de acordo com as especificações escritas do fabricante. b) Grupo 2
Esta norma não é aplicável às bases de assentamento.
f Idem ao Grupo 1. Adicionalmente, a carga de pressão
10.6.6 Testes deverá ser considerada com a carga de suspensão.

Todas as bases deverão atender satisfatoriamente aos c) Grupo 3


testes requeridos e descritos em 7.4.9. Idem ao Grupo 2. Adicionalmente:
- todas as vedações deverão reter a pressão nominal
10.6.7 Marcação de qualquer direção;
- se uma vedação de transição for incluída no
a) Geral suspensor, ela deverá sustentar a maior pressão
nominal de trabalho a partir de cima;
Todas as cabeças serão marcadas conforme cláusula 8. - se forem incluídas linhas do fundo do poço, elas
deverão sustentar a pressão nominal de trabalho do
b) Carretel de transição suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão
deverão ser incluídos no limite operacional de
Todos os carretéis da cabeça do revestimento e os carga.
carretéis da cabeça da coluna de produção usados como
carretéis de transição, deverão ser adicionalmente d) Grupo 4
marcados em conformidade com a cláusula 8.
g Idem ao Grupo 3. Adicionalmente, a capacidade
10.6.8 Armazenamento e transporte mínima de retenção de carga do recurso de retenção do
suspensor deverá ser igual à força gerada pela pressão de
Estas operações deverão atender à cláusula 9. trabalho na área do anular.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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e) Grupo 5 lho do suspensor. Quaisquer efeitos da carga de pressão
serão incluídos no limite operacional de carga.
Idem ao Grupo 3. Adicionalmente:
- a capacidade mínima de retenção de carga do recurso f) Requisitos de desempenho para suspensores
de retenção do suspensor deverá ser igual à força deslizantes do Grupo 4
gerada pela pressão de trabalho atuante na área total
da vedação do suspensor maior;
Os suspensores deslizantes do Grupo 4 deverão
- as preparações da válvula de contrapressão deverão
atender aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão
ser capazes de sustentar a pressão nominal de
proporcionar vedação da pressão nominal máxima acima e
trabalho a partir de baixo;
abaixo da vedação anular, à capacidade de carga nominal
para aquela pressão. Eles também deverão selar a pressão
Os limites operacionais de carga e pressão para os
nominal máxima desde abaixo da vedação anular enquanto
suspensores do revestimento e da coluna de produção
o suspensor é sustentado no bojo com o dispositivo de
poderão ser uma função do grau tubular do material e seção
retenção. Se um pack-off de transição for incluído no
da parede, bem como do equipamento de cabeça-de-poço
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de
no qual eles são instalados. Os fabricantes terão a respon-
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo
sabilidade de fornecer informações sobre os limites
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba-
operacionais de carga/pressão de tais suspensores.
lho do suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão
serão incluídos no limite operacional de carga.
As pressões de teste de campo poderão ser diferentes
da pressão nominal de trabalho de um suspensor devido a
restrições de colapso do revestimento ou limites de apoio da
carga. Tabela 69 – Requisitos de desempenho
para suspensores deslizantes
Nada nesta subcláusula deverá ser interpretado como
sendo um requisito de um suspensor da coluna de produção
do tipo totalmente envolto por vedação. PR1 PR2

10.7.2 Requisitos de desempenho específicos 1 ciclo à carga 3 ciclos à carga


Capacidade de nominal mínima até nominal mínima até
10.7.2.1 Suspensores deslizantes (slip hangers) carga a carga nominal a carga nominal
máxima máxima
a) Capacidade de carga

A capacidade de carga para suspensores deslizantes


deverá ser conforme especificado na Tabela 69.
10.7.2.2 Suspensores de mandril
b) Limite operacional de temperatura
a) Capacidade de carga
O limite operacional de temperatura dos suspensores
deslizantes será de acordo com 4.2.2. A seleção da faixa de A capacidade de carga para os suspensores de mandril
temperatura é da responsabilidade final do usuário. Ao fazer deverá ser conforme especificado na Tabela 70. Eles
estas seleções, o usuário deverá considerar a temperatura deverão vedar a pressão nominal máxima internamente, à
que o equipamento irá experimentar nos serviços de capacidade nominal de carga.
perfuração e/ou produção.
b) Requisitos de desempenho para suspensores de
NOTA: O limite operacional de temperatura do suspensor desli-
mandril do Grupo 1
zante poderá ser inferior àquele da cabeça de produção e/ou
árvore.
Os suspensores de mandril do Grupo 1 deverão atender
c) Requisitos de desempenho para suspensores deslizan- aos requisitos gerais de 4.1, exceto que eles não são
tes do Grupo 1 requeridos a possuir integridade de pressão.

Os suspensores deslizantes do Grupo 1 deverão c) Requisitos de desempenho para suspensores de


atender aos requisitos gerais de 4.1, exceto que eles não mandril do Grupo 2
são requeridos a possuir integridade de pressão.
Os suspensores de mandril do Grupo 2 deverão atender
d) Requisitos de desempenho para suspensores deslizan- aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão estabelecer
tes do Grupo 2 vedação da pressão nominal máxima em uma direção ao
longo da vedação anular, à capacidade de carga nominal
Os suspensores deslizantes do Grupo 2 deverão para aquela pressão.
atender aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão assegurar
vedação da pressão nominal máxima em uma direção ao
longo da vedação anular, à capacidade de carga nominal d) Requisitos de desempenho para suspensores de
para aquela pressão. mandril do Grupo 3

e) Requisitos de desempenho para suspensores Os suspensores deslizantes do Grupo 3 deverão


deslizantes do Grupo 3 atender aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão
estabelecer vedação da pressão nominal máxima acima e
Os suspensores deslizantes do Grupo 3 deverão abaixo da vedação anular, à capacidade de carga nominal
atender aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão assegurar para aquela pressão. Se um pack-off de transição for
vedação da pressão nominal máxima acima e abaixo da incluído no suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão
vedação anular, à capacidade de carga nominal para aquela nominal de trabalho a partir de cima. Se forem incluídas
pressão. Se um pack-off de transição for incluído no linhas do fundo do poço, elas deverão sustentar a pressão
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de nominal de trabalho do suspensor, e quaisquer efeitos da
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo carga de pressão serão incluídos no limite operacional de
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba- carga.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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e) Requisitos de desempenho para suspensores de conformidade com 10.2. Outras conexões roscadas deverão
mandril do Grupo 4 atender ao item 10.18.

10.7.3.3 Diâmetro máximo


Os suspensores de mandril do Grupo 4 deverão atender
aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão proporcionar
O diâmetro externo máximo de qualquer suspensor
vedação da pressão nominal máxima acima e abaixo da
destinado a assentar através de um BOP não deverá
vedação anular, à capacidade de carga nominal para aquela
exceder aquele indicado na Tabela 71.
pressão. Eles também deverão selar a pressão nominal
máxima desde abaixo da vedação anular enquanto o
10.7.3.4 Furo vertical
suspensor é sustentado no bojo com o dispositivo de
retenção. Se um pack-off de transição for incluído no
O furo vertical passante de um suspensor da coluna de
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de
produção deverá promover abertura total ao diâmetro de
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo
drift do tubular suspenso ou da barra de drift da árvore, o
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba-
que for menor. Os suspensores do revestimento serão de
lho do suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão
abertura total ao diâmetro de drift do tubular suspenso. A
serão incluídos no limite operacional de carga.
preparação da válvula de contrapressão também deverá
atender a este requisito de furo passante.
f) Requisitos de desempenho para suspensores de
mandril do Grupo 4
10.7.3.5 Pressão nominal de trabalho

Os suspensores de mandril do Grupo 4 deverão atender 10.7.3.5.1 Suspensores tipo mandril, roscados, do
aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão estabelecer revestimento e da coluna de produção
vedação da pressão nominal máxima acima e abaixo da
vedação anular, à capacidade de carga nominal para aquela
pressão. Eles também deverão selar a pressão nominal a) Sem pescoço de vedação prolongado
máxima vinda de baixo com o ID do suspensor tapado e
sem nenhum tubo suspenso, enquanto o suspensor é A pressão nominal de trabalho para o corpo do
sustentado no bojo com o dispositivo de retenção. As suspensor e vedação primária deverá ser igual à pressão de
preparações da válvula de contrapressão deverão ser trabalho da cabeça na qual ele é assentado, no caso de não
capazes de sustentar a pressão nominal de trabalho vinda ser provido pescoço de vedação prolongado.
de baixo. Se um pack-off de transição for incluído no
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de b) Com pescoço de vedação prolongado
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba- O limite operacional máximo de pressão para o corpo do
lho do suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão suspensor e pescoço de vedação prolongado, caso seja
serão incluídos no limite operacional de carga. provido um selo tipo de transição, deverá ser a pressão de
trabalho da próxima cabeça de revestimento ou coluna de
produção, ou adaptador da cabeça da coluna de produção
Tabela 70 – Requisitos de desempenho acima do suspensor.
para suspensores de mandril
c) Limitação

PR1 PR2 Os suspensores poderão ter uma limitação na faixa


operacional de pressão, devido às limitações de pressão
dos conectores roscados.
1 ciclo à carga 3 ciclos à carga
Capacidade de nominal mínima até nominal mínima até 10.7.3.5.2 Suspensores de revestimento tipo desli-
carga a carga nominal a carga nominal zante
máxima máxima

Não há requisitos de limite operacional de pressão para


suspensores tipo deslizante.
10.7.3 Construção
10.7.3.6 Soldas
10.7.3.1 Cargas
O projeto de qualquer solda deverá satisfazer aos
As seguintes cargas deverão ser consideradas na
requisitos de projeto de 10.7.3.
elaboração do projeto de qualquer suspensor:

● cargas radiais no corpo do suspensor devido à forma 10.7.3.7 Dimensões dos tubos
cônica do rebaixo de assentamento;
● cargas de tração através do corpo do suspensor devido Os suspensores do tipo deslizante e os sistemas de
ao peso dos tubulares sustentados; vedação ao selo do revestimento ou da coluna de produção
● cargas impostas ao suspensor devido ao teste de deverão ser projetados para acomodar a tolerância no OD
pressão no campo. do tubo especificada na ISO 11960.

10.7.3.2 Conectores roscados ATENÇÃO: Lembramos aos fabricantes e usuários que


as tolerâncias dos diâmetros externos do revestimento
As roscas dos suspensores roscados tipo mandril, do e da coluna de produção variam consideravelmente
revestimento e da coluna de produção, deverão estar em entre as várias edições das normas API 5CT e ISO 11960.
Em geral, a tolerância tem aumentado com o tempo; isto
poderá afetar a intercambiabilidade dos equipamentos.

140
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 71 – Diâmetro externo máximo de suspensores para cabeças-de-poço

Ø nominal a e furo passante Pressão nominal de trabalho Diâmetro externo máximo do


mínimo de equipto. de suspensor
perfuração

a
Diâmetro nominal da conexão de extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço na qual o suspensor é usado.

10.7.4 Materiais 10.8 Adaptadores da cabeça da coluna de produção

Todos os materiais deverão atender aos requisitos da 10.8.1 Geral


cláusula 5. A seleção de materiais deverá determinar uma
resistência de junta nas roscas do suspensor igual ou Os adaptadores da cabeça da coluna de produção à
superior àquela do revestimento ou da coluna de produção. válvula mestra poderão ser integrais com a válvula mestra
como seu conector da extremidade inferior, ou como uma
10.7.5 Fabricação – Soldagem peça independente do equipamento. As configurações são
dependentes do método de completação a ser adotado. Em
A soldagem deverá atender aos requisitos da cláusula 6. adição a servirem como adaptadores, eles poderão também
prover um meio de conectar e vedar o(s) furo(s) da coluna
10.7.6 Testes de produção àquele(s) da válvula mestra, ou suspender a(s)
cadeia(s) da coluna de produção. Os adaptadores da coluna
Os suspensores não necessitam ser submetidos a teste de produção – cabeça indicados no Grupo 1 selam o furo do
hidrostáticos, porém deverão ser capazes de atender poço pelo anular. Os adaptadores do Grupo 2 selam o furo
satisfatoriamente a um teste hidrostático igual à pressão do poço pelo anular e suspendem a coluna de produção.
nominal de trabalho. 10.8.2 Requisitos de desempenho
10.7.7 Marcação a) Requisitos de desempenho para adaptadores do Grupo 1

Os suspensores deverão ser marcados em conformida- Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
de com a cláusula 8. As cunhas (slips) de um suspensor 4.1, e terão capacidade de desempenho conforme estabele-
deslizante serão marcadas em seqüência no caso de não cido na Tabela 72.
serem intercambiáveis.
b) Requisitos de desempenho para adaptadores do Grupo 2
10.7.8 Instalação
Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
Para ferramentas de assentamento e recuperação de 4.1, e terão capacidade de desempenho conforme estabele-
suspensores de revestimento e coluna de produção, vide o cido na Tabela 73.
anexo H.
10.8.3 Construção
10.7.9 Armazenamento e transporte
10.8.3.1 Cargas
Os suspensores serão armazenados e embarcados em
As seguintes cargas deverão ser consideradas na
conformidade com a cláusula 9. Os calços de um suspensor
elaboração do projeto de adaptadores da cabeça da coluna
deslizante deverão ser estocados e embarcados como um
de produção:
conjunto.

141
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
 cargas tubulares de suspensão e térmicas nos 10.8.3.5 Adaptadores de transição
adaptadores que incorporam mecanismos do
suspensor; Caso sejam utilizados adaptadores da cabeça da coluna
 cargas axiais e fletoras externas consistentes com as de produção como adaptadores de transição, eles deverão
capacidades dos conectores de extremidade. satisfazer aos requisitos de 10.14.

10.8.3.6 Penetrações
10.8.3.2 Conectores de extremidade
Os produtos com penetrações deverão atender ao
a) Conector inferior estabelecido em 10.17.
Os conectores inferiores flangeados ou fixados por 10.8.4 Materiais
prisioneiros deverão estar em conformidade com 10.1.
Outros conectores obedecerão a 10.18. Todos os materiais deverão atender à cláusula 5.
b) Conector superior 10.8.5 Testes
O conector superior de um adaptador independente Todos os adaptadores da cabeça da coluna de produção
deverá ser flangeado ou fixado por prisioneiros em confor- deverão atender satisfatoriamente aos testes requeridos e
midade com 10.1, ou roscado conforme 10.2, ou ter um descritos em 7.4.9.
conector na outra extremidade conforme 10.18, ou ainda
conectores de extremidade com rebordo de acordo com ISO 10.8.6 Marcação
13533 ou flanges rotativos conforme ISO 13628-4. Os
orifícios dos conectores superiores roscados cujas roscas Os adaptadores da cabeça da coluna de produção
macho dos tubos de condução tenham um diâmetro nominal deverão ser marcados em conformidade com a cláusula 8.
de 2½”, 3 ou 4”, não poderão exceder a 53 mm, 65mm,
80,36 mm (2,09”, 2,59” e 3,16”), respectivamente. As tole- 10.8.7 Armazenamento e transporte
râncias destas dimensões são + 0,8 mm (+ 0,03”).
0 0
Os adaptadores serão armazenados e embarcados
Tabela 72 – Requisitos de desempenho para conforme a cláusula 9.
adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 1
10.9 Estranguladores
PR1 PR2
10.9.1 Geral

Integridade de Estranguladores positivos e ajustáveis são aqueles que


1 ciclo 3 ciclos
pressão incluem restrições ou orifícios para controlar a taxa de vazão
dos fluídos. Os estranguladores não são destinados a uso
Deverá suportar a pressão nominal máxima internamente. como válvulas de bloqueio.

a) Estranguladores ajustáveis

Tabela 73 – Requisitos de desempenho para Os estranguladores ajustáveis possuem um orifício de


adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 2 área variável controlado externamente, acoplado com um
mecanismo indicador da área do orifício, conforme mostrado
na Figura 20. Os atuadores para estranguladores ajustáveis
PR1 PR2 estão cobertos sob o item 10.16.

Integridade de b) Estranguladores positivos


1 ciclo 3 ciclos
pressão
Os estranguladores positivos acomodam peças substituí-
Capacidade de veis com dimensões do orifício fixas, que são comumente
1 ciclo 3 ciclos chamados de afogadores (flow beans), conforme mostrado na
carga a
Figura 21.
Deverá suportar a pressão nominal máxima internamente.
a
À carga nominal mínima até a carga nominal máxima. 10.9.2 Requisitos de desempenho

Os estranguladores deverão atender aos requisitos gerais


de desempenho do item 4.1, e ter a capacidade de apresentar
um desempenho conforme estabelecido na Tabela 74. Isto
10.8.3.3 Pressão nominal de trabalho inclui estranguladores positivos, estranguladores acionados
manualmente, e estranguladores projetados para atuadores.
A pressão dos adaptadores da cabeça da coluna de
produção deverão estar em conformidade com 4.2.1. Dever- 10.9.3 Construção
se-á levar em conta as limitações da pressão nominal de
trabalho para conexões roscadas, se aplicável. 10.9.3.1 Geral

10.8.3.4 Conectores de teste, respiro e injeção Os estranguladores deverão atender aos requisitos da
cláusula 4, em adição àqueles estabelecidos em 10.9.3.2 a
Os conectores referidos acima, utilizados em adaptado- 10.9.3.8.
res da coluna de produção, deveráo estar em conformidade
com 4.4.4. 10.9.3.2 Conectores de extremidade

Estes conectores deverão atender a 10.1, 10.2, ou 10.18.

142
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.9.3.3 Diâmetro nominal Tabela 74 – Requisitos de desempenho para estranguladores

A designação do diâmetro nominal do estrangulador será PR1 PR2


o diâmetro do conector de entrada, seguido do diâmetro do
orifício máximo para aquele estrangulador em unidades de Ciclos de operação a 3 ciclos 200 ciclos
0,5 mm (1/64”). Se o orifício do estrangulador não for um Vedação do assento
orifício circular único, o diâmetro máximo mostrado será o 1 ciclo 3 ciclos
ao corpo
diâmetro de um círculo [incrementos de 0,5 mm (1/64”)] cuja a
Os ciclos não se aplicam a estranguladores positivos.
área seja igual à área do orifício total do estrangulador.

1 Diâmetro máximo do orifício 7 Conexão de saída


2 Assento removível 8 Área do orifício
3 Ponta da haste 9 Haste
4 Corpo 10 Conexão de entrada
5 Tampa 11 Direção do fluxo
6 Mecanismo indicador (o tipo é opcional) 12 Volante ou alavanca

Figura 20 – Estrangulador ajustável típico

143
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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1 Niple da gaiola (opcional) 6 Conexão de saída


2 Afogador removível 7 Corpo
3 Comprimento do orifício 8 Conexão de entrada
4 Diâmetro do orifício 9 Direção do fluxo
5 Bujão ou tampa
NOTA: Para dimensões A e B, vide Tabela A 11.

Figura 21 – Estrangulador positivo típico

10.9.3.4 Pressão nominal de trabalho estranguladores ajustáveis, ou o conector corpo-tampão em


estranguladores positivos.
a) Conectores das extremidades com pressões nominais
de trabalho iguais

Para estranguladores cujos conectores das extremida-


des tenham a mesma pressão nominal de trabalho, a
pressão nominal de trabalho do estrangulador deverá ser a
pressão nominal de trabalho dos conectores das extremida-
des.

b) Conectores das extremidades com pressões nominais


de trabalho diferentes

Para estranguladores que possuam um conector da


extremidade a montante de pressão nominal de trabalho
superior ao conector da extremidade a jusante, o estrangula-
dor deverá ter uma pressão nominal de trabalho em duas
partes, consistindo da pressão nominal de trabalho do
conector da extremidade a montante e a pressão nominal de
trabalho do conector da extremidade a jusante [ex.: 20,7 MPa
x 13,8 MPa (3.000 psi x 2.000 psi).

10.9.3.5 Projeto do fluxo

Os estranguladores serão projetados para dirigir o fluxo


para longe da tampa de estranguladores ajustáveis e do
tampão, ou bujão obturador, de estranguladores positivos.

10.9.3.5 Requisitos para respiro

Todos os estranguladores serão projetados para aliviar a


pressão retida antes de soltar o conector corpo-tampa em

144
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.9.3.7 Afogadores para estranguladores positivos

As peças do orifício substituíveis de estranguladores


positivos são definidas como afogadores (flow beans).

O diâmetro do orifício de qualquer afogador de produção


individual, bem como o incremento entre diâmetros, são
opcionais com o fabricante, porém deverão ser especificados
em incrementos de diâmetro de 0,4 mm (1/64”).

10.9.3.8 Mecanismo indicador dos estranguladores


ajustáveis

Os estranguladores ajustáveis deverão ser equipados


com um mecanismo visível de indicação da área do orifício, a
fim de definir a área do orifício a qualquer ponto regulado do
estrangulador através de sua faixa de operação. Este
mecanismo deverá ser calibrado para indicar os diâmetros
dos orifícios circulares cujas áreas sejam equivalentes às
áreas de fluxo mínimas a qualquer regulagem do
estrangulador ajustável.
Estas marcações serão em incrementos diametrais inteiros de
1 mm (1/32”). Estranguladores operados por atuador não
necessitam ser equipados com mecanismos indicadores.

10.9.4 Materiais

a) Corpos, tampas, bujões ou tampões, e conectores de


extremidade

Os materiais para estes componentes deverão estar em


conformidade com a cláusula 5.

145
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
b) Outras partes b) Exceções

Os materiais para todas as outras partes deverão Orifícios de entrada superdimensionados de 81 mm e 108
satisfazer as exigências da cláusula 5 ou 10.16, onde mm (33/16” e 4¼”), com tolerância de + 0,8 0 mm (+ 0,03 0”),
aplicável. Adicionalmente, materiais, coberturas ou são admissíveis para diâmetros nominais de 79 mm e 103 mm
revestimentos especiais resistentes à corrosão e abrasão, (3⅛” e 41/16”) nas pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa,
deverão ser usados para pontas de haste de estranguladores 20,7 MPa e 34,5 MPa (2.000 psi, 3.000 psi e 5.000 psi) para
ajustáveis e afogadores de estranguladores positivos. utilização com válvulas de orifícios superdimensionados
listados nas Tabelas 54*, 55* e 56*.
10.9.5 Testes
10.10.2.2 Conectores de extremidade
Os estranguladores montados deverão atender satisfato-
riamente aos testes requeridos e descritos em 7.4.9. Todos os conectores de extremidade deverão atender ao
requerido nos itens 10.1 ou 10.18.
10.9.6 Marcação
10.10.2.3 Dimensões
Todos os corpos dos estranguladores e afogadores
deverão ser marcados conforme a cláusula 8. As dimensões do orifício e linha de centro-à-face deverão
estar em conformidade com aquelas mostradas nas Tabelas
10.9.7 Armazenamento e transporte 75* e 76*.

Os estranguladores serão armazenados e embarcados 10.10.3 Materiais


conforme a cláusula 9.
Os materiais para tês e cruzetas deverão satisfazer aos
10.10 Tês e cruzetas requisitos da cláusula 5.

10.10.1 Geral 10.10.4 Testes

Esta subcláusula abrange requisitos adicionais para tês e Os tês e cruzetas deverão atender satisfatoriamente aos
cruzetas. testes requeridos e descritos em 7.4.9.

10.10.2 Construção 10.10.5 Marcação

10.10.2.1 Diâmetro nominal e classe de pressão Os tês e cruzetas deverão ser marcados conforme a
cláusula 8.
a) Geral
10.10.6 Armazenamento e transporte
Os diâmetros nominais e classes de pressão para tês e
cruzetas deverão ser conforme especificado nas Tabelas 75* e Os tês e cruzetas serão armazenados e embarcados
76*, exceto como estabelecido a seguir. conforme a cláusula 9.

Tabela 75 – Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de


13,8 MPa, 20,7 MPa, 34,5 MPa, 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa

(a tabela correspondente às figuras acima encontra-se na página seguinte)

146
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 75 (continuação)

(1) (2) (3) (4) (5) (1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro nominal e orifício


(2) Vertical (3) Saída

(4) Sentido vertical centro-a-face

(5) Sentido horizontal centro-a-face

(dimensões em milímetros)

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 76 – Cruzetas e tês fixados por prisioneiros para pressões nominais de trabalho de
13,8 MPa, 20,7 MPa, 34,5 MPa, 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa

(a tabela correspondente às figuras acima encontra-se na página seguinte)

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 76 (continuação)
(1) (2) (3) (4) (5) (1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro nominal e orifício


(2) Vertical (3) Saída

(4) Sentido vertical centro-a-face

(5) Sentido horizontal centro-a-face

(dimensões em milímetros)

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.11 Conexões de teste e calibração para Tabela 77 – Requisitos de desempenho para


equipamentos de 103,5 MPa e 138,0 MPa dispositivos de amostragem de fluídos
(15.000 e 20.000 psi)
PR1 PR2
10.11.1 Geral Integridade de pressão 1 ciclo 3 ciclos
Esta subcláusula compreende as conexões de teste e Deverá vedar a pressão nominal máxima internamente.
medição para uso em equipamentos de 103,5 MPa e 138,0
MPa (15.000 psi e 20.000 psi). As conexões para equipa-
mentos de pressões menores estão descritas em 4.4.4.
10.12.3 Construção
10.11.2 Construção

a) Tipos a) Conectores de extremidade

As conexões dos tipos I, II e III são definidas e ilustra- Os conectores de extremidade deverão estar em confor-
das na Figura 22. midade com 10.1, 10.2 ou 10.18.

b) Dimensões b) Diâmetro nominal e classe de pressão

As conexões dos tipos I, II e III deverão atender às O diâmetro nominal e classe de pressão do dispositivo
dimensões indicadas na Figura 22. de amostragem deverá ser aquele da(s) conexão(ões) da(s)
extremidade(s).
c) Roscas
c) Conector de amostragem
Todas as roscas paralelas deverão estar em conformi-
dade com ASME B1.1. As roscas macho deverão ser da O conector de amostragem será roscado internamente
classe A, e as roscas fêmea da classe B. em conformidade com 10.2, e não deverá ter menos da
metade do diâmetro nominal da tubulação ou NPT.
d) Componentes de engate
d) Dimensões
Os componentes montados às conexões dos tipos I, II e
III deverão atender aos métodos de projeto de 4.3.1 ou 4.3.3. Não há requisitos dimensionais para dispositivos de
amostragem, exceto para flanges e roscas fabricados
10.11.3 Materiais conforne esta e outras normas internacionais.

Para aplicações na pressão nominal de trabalho de e) Condições de serviço


103,5 MPa ou 138,0 MPa (15.000 psi ou 20.000 psi), os
materiais deverão ter 78 HRB mínimo. Para materiais das Os dispositivos de tomada de amostras deverão ser
classes DD, EE, FF e HH, o material deverá também projetados para as classes de material CC, FF ou HH, todos
atender à norma NACE MR 0175. os quais são destinados a serviço altamente corrosivo.

10.11.4 Testes f) Detalhes


O equipamento fornecido sob esta subcláusula não é Esta norma não é aplicável a detalhes de arranjos para
normalmente sujeito a teste hidrostático, porém deverá ser limpeza/desobstrução (clean-out), válvulas de amostra,
classificado para o teste hidrostático descrito em 7.4.9. poços de termômetros, etc.
10.11.5 Marcação
10.12.4 Materiais
Não há requisitos para marcação de conexões de teste
e medição. O material do corpo e conector da extremidade, e o
material para outros componentes, deverão atender aos
10.11.6 Armazenamento e transporte requisitos da cláusula 5.

Estes conectores serão armazenados e embarcados em


conformidade com a cláusula 9. 10.12.5 Testes

10.12 Dispositivos de amostragem de fluídos Todos estes dispositivos de tomada de amostras


deverão ser submetidos, com resultados satisfatórios, aos
10.12.1 Geral testes requeridos e descritos em 7.4.9.

Esta subcláusula abrange os dispositivos utilizados para


tomada de amostras do fluído do poço. Os dispositivos de 10.12.6 Marcação
amostragem que possuam conectores de extremidade e
corpos deverão satisfazer a todos os requisitos para corpos Estes dispositivos serão marcados conforme a cláusula 8.
e conectores de extremidade de 10.6.

10.12.2 Requisitos de desempenho 10.12.7 Armazenamento e transporte

Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de Estes dispositivos deverão ser armazenados e embar-
4.1, e ter a capacidade de desempenho conforme estabele- cados conforme a cláusula 9.
cido na Tabela 77.

150
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Dimensões em milímetros (polegadas)


Rugosidade da superfície em micra (micropolegadas)

a) Conexão tipo I b) Conexão tipo II c) Conexão tipo III

1) Anel
2) Preme-gaxeta
d) Preparação fêmea e) Detalhe do assento
3) Tampão
4) Macho x macho
5) Acoplamento

a
Profundidade mínima rosca fêmea perfeita.
b
Furo para respiro opcional, mas recomendado. 151

Figura 22 – Conexões de teste e calibração para 103,5 MPa e 138,0 MPa (15.000 psi e 20.000 psi)
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

10.13 Árvores-de-natal c) Adaptador de transição

10.13.1 Geral Um adaptador de transição será usado entre dois


carretéis de revestimento, ou entre carretéis da coluna de
revestimento ou da coluna de produção, a fim de permitir um
Esta subcláusula abrange os requisitos para árvores-de- aumento do limite de pressão entre os carretéis.
natal, incluindo aquelas para instalações em cadeia de
colunas simples e múltiplas, e as árvores-de-natal em bloco d) Adaptador de transição da cabeça da coluna de produção
para instalações em cadeia de colunas simples e múltiplas.
Um adaptador de transição da cabeça da coluna de
10.13.2 Construção produção deverá ser usado entre uma árvore e a cabeça da
coluna de produção, a fim de permitir um aumento no limite
de pressão entre os dois.
Vide requisitos de projeto para equipamentos.
10.14.2 Requisitos de desempenho
10.13.3 Materiais
Os conectores de transição deverão satisfazer aos
Vide requisitos de materiais para equipamentos. requisitos de 4.1, e ter a capacidade de desempenho
conforme descrito na Tabela 78.
10.13.4 Fabricação – Montagem
Tabela 78 – Requisitos de desempenho
para conectores transversais
Todos os componentes e equipamentos deverão
atender aos requisitos desta norma internacional antes de
serem montados como árvores-de-natal. PR1 PR2

10.13.5 Testes Integridade de pressão 1 ciclo 3 ciclos

As árvores deverão atender satisfatoriamente aos testes Deverão vedar a pressão nominal máxima internamente.
requeridos e descritos em 7.4.9.

10.13.6 Marcação 10.14.3 Construção

A marcação obedecerá ao disposto em 8.9. 10.14.3.1 Geral

Os conectores de transição serão projetados para


10.13.7 Armazenamento e transporte utilização em um conjunto conforme ilustrado nas Figuras
23, 24, 25 ou 26.
As árvores-de-natal deverão ser armazenadas e embar-
cadas em conformidade com a cláusula 9. Nenhum compo-
nente ou equipamento de uma árvore montada poderá ser 10.14.3.2 Conectores de extremidade
removido ou substituído durante o armazenamento ou trans- Os conectores das extremidades deverão atender aos
porte, a menos que a árvore seja retestada satisfatoriamente requisitos de 10.1, 10.2 ou 10.18.
e, a seguir, retagueada. O conector superior de um carretel de transição deverá
ser pelo menos de uma faixa de pressão acima da do
10.14 Conectores de transição conector inferior.

10.14.1 Geral 10.14.3.3 Pressão nominal de trabalho – Corpo

Os conectores de transição incluem carretéis de A seção do corpo acima do pack-off de área restrita de
transição, carretéis de transição multi-estágio, adaptadores um conector de transição deverá ser projetada para
de transição e adaptadores de transição da cabeça da sustentar a pressão nominal de trabalho do conector
superior. As seções abaixo do pack-off de área restrita
coluna de produção. Os carretéis de transição e os carretéis serão projetadas para sustentar a pressão de trabalho
de transição multi-estágio deverão satisfazer aos requisitos daquela seção mais quaisquer cargas induzidas por pressão
de 10.6. Os adaptadores de transição e os adaptadores de resultantes da pressão superior agindo sobre o pack-off de
transição da cabeça da coluna de produção deverão atender área restrita.
aos requisitos de 10.8. O pack-off de área restrita e os seus meios de retenção
serão projetados de forma tal que as cargas induzidas por
pressão, transferidas da contenção da pressão total de
a) Carretel de transição trabalho pelo conector superior e/ou qualquer estágio
superior, não permitam que os requisitos de 4.3.3 sejam
Um carretel de transição deverá suspender e vedar em excedidos em qualquer parte do corpo ou conector inferior.
sua volta uma coluna de revestimento ou uma coluna de Vide Figuras 23, 24 e 25.
produção, e será apropriadamente descrito como um
carretel de revestimento de transição ou um carretel da 10.14.3.4 Pack-off de área restrita
coluna de produção de transição. O carretel será dotado de
recursos de vedação de área restrita na ou próximo da face Cada carretel de transição, carretel de transição multi-
do conector inferior, permitindo um limite de pressão estágio, adaptador de transição, e adaptador de transição da
cabeça da coluna de produção, deverão possuir pelo menos
superior ao limite de pressão do conector inferior na seção um pack-off de área restrita.
acima dos recursos de vedação de área restrita. Os pack-offs de área restrita utilizados para vedação no
revestimento ou coluna de produção, serão projetados para
b) Carretel de transição multi-estágio acomodar as tolerâncias no OD do tubo especificas na
norma ISO 11960.
Um carretel de transição multi-estágio deverá suspender
e selar em sua volta cadeias múltiplas de revestimento e/ou ATENÇÃO: Lembramos aos fabricantes e usuários que
da coluna de produção. O carretel de transição multi-estágio as tolerâncias dos diâmetros externos do revestimento
será dotado de recursos de vedação de área restrita em
cada estágio, permitindo um aumento de um ou mais limites e da coluna de produção variam consideravelmente
de pressão superiores ao do estágio ou conector entre as várias edições das normas API 5CT e ISO 11960.
imediatamente abaixo. O conector superior deverá ser de pelo Em geral, a tolerância tem aumentado com o tempo; isto
menos uma faixa de pressão superior à do conector inferior. poderá afetar a intercambiabilidade dos equipamentos.

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1 Conector superior 4 Conector inferior 7 Limite de pressão inferior


2 Pack-off de área restrita 5 Carretel 8 Revestimento interno
3 Junta de anel 6 Limite de pressão superior 9 Orifício de teste

Figura 23 – Carretel de transição com pack-off de área restrita suportado pela cabeça inferior

1 Conector superior do carretel 4 Conector inferior 7 Limite de pressão inferior


2 Pack-off de área restrita 5 Carretel 8 Revestimento interno
3 Junta de anel 6 Limite de pressão superior 9 Orifício de teste

Figura 24 – Carretel de transição com pack-offs de área restrita suportado pelo carretel superior

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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1 Conector superior do spool 7 Segundo limite de pressão


2 Pack-off de área restrita 8 Cross-over
3 Junta de anel 9 Limite de pressão inferior
4 Segundo conector 10 Conector inferior
5 Carretel 11 Revestimento interno
6 Limite de pressão superior

Figura 25 – Flange de transição (cross-over flange)

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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1 Conector superior 7 Estágio 3


2 Saída 8 Limite de pressão superior
3 Pack-off de área restrita 9 Estágio 2
4 Conector inferior 10 Limite de pressão intermediário
5 Coluna interna 1 11 Estágio 1
6 Coluna interna 2 12 Limite de pressão inferior
183

Figura 26 – Carretel de transição multi-estágio


ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.14.3.5 Conectores de transição e pack-offs de área 10.14.5 Testes
restrita
Os conectores de transição deverão atender
satisfaforiamente aos testes requeridos e descritos em 7.4.9.
Os componentes acima referidos deverão ser
projetados para atender ao estipulado em 4.3.3. 10.14.6 Marcação

Os conectores de transição serão marcados conforme a


10.14.3.6 Conectores de teste, respiro, medição, e
cláusula 8.
injeção
10.14.7 Armazenamento e transporte
Os componentes acima referidos, localizados acima do
Os conectores de transição serão armazenados e
pack-off de área restrita em conectores de transição,
embarcados conforme a cláusula 9.
deverão possuir um limite de pressão igual ou superior
àquele da maior pressão nominal de trabalho.
10.15 Carretéis adaptadores e espaçadores

10.14.4 Materiais 10.15.1 Geral

a) Os componentes sujeitos a pressão que venham a ter Os carretéis adaptadores e espaçadores são seções da
contato com os fluídos internos deverão atender aos requisi- cabeça-de-poço que não possuem recursos para suspensão
tos da cláusula 5. de membros tubulares, e que podem não ter nenhum
dispositivo para vedação de membros tubulares.
b) Os elementos estruturais e de vedação deverão satisfa-
zer às especificações escritas do fabricante (vide 5.2).

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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a) Os carretéis espaçadores possuem conectores de
Ciclos de operação 3 ciclos 200 ciclos
extremidade do mesmo diâmetro, e de mesma pressão
nominal de trabalho e desenho. 10.16.3 Construção

b) Os carretéis adaptadores possuem conectores de 10.16.3.1 Geral


extremidade de diâmetros, limites de pressão e/ou
Os atuadores deverão atender aos requisitos da
desenhos, diferentes.
cláusula 4 além daqueles especificados em 10.16.3.2 a
10.16.3.8.
10.15.2 Construção
10.16.3.2 Pressão
a) Pressão nominal de trabalho
Os atuadores hidráulicos e pneumáticos deverão ter
A pressão nominal de trabalho do carretel adaptador ou uma pressão nominal de trabalho igual ou superior à
espaçador será o limite mais baixo dos conectores de pressão máxima suprida pelo meio de atuação. Os
extremidade e saída do adaptador. atuadores movidos por fluídos do poço serão projetados
conjuntamente para pressão e compatibilidade de fluído. A
b) Conectores de extremidade e saída condição da pressão do teste hidrostático deverá ser consi-
derada no projeto. As partes do atuador sujeitas a pressão
Os conectores de extremidade e saída poderão ser incluem componentes como:
flangeados ou fixados por prisioneiros em conformidade com
10.1, roscados conforme 10.2, ou com outros conectores de  cilindro e tampa do cilindro;
extremidade de acordo com 10.18 ou cubos conforme a  pistão;
norma ISO 13533.  caixa do diafragma;
 haste.
10.15.3 Materiais
Estas peças do atuador deverão conter fluídos do poço
Os materiais deverão estar em conformidade com a na ou abaixo da pressão total da linha (acionamento por
cláusula 5. fluído retido), ou fluídos de controle (acionamento pneumá-
tico ou hidráulico).
10.15.4 Testes
10.16.3.3 Conectores hidráulicos
Todos os carretéis adaptadores e espaçadores deverão
atender satisfatoriamente aos testes de 7.4.9. Os conectores hidráulicos deverão estar em conformida-
de com 4.4.4. Os atuadores pneumáticos ou hidráulicos
10.15.5 Marcação poderão ter conexões menores do que a metade do diâme-
tro nominal da tubulação ou NPT.
Todos estes componentes serão marcados conforme a
cláusula 8. 10.16.3.4 Classe de material

10.15.6 Armazenamento e transporte Os componentes dos atuadores deverão ser capazes de


funcionar enquanto submetidos a fluído de teste consistente
Todos estes componentes serão armazenados e embar- com a classe de material especificada na Tabela 3.
cados em conformidade com a cláusula 9.
10.16.3.5 Alívio de pressão
10.16 Atuadores
Em atuadores de operação pneumática, um dispositivo
de alívio deverá ser provido para aliviar a pressão a um nível
10.16.1 Geral
não superior à pressão nominal de trabalho do atuador. Os
atuadores com pressões máximas de trabalho iguais ou
Esta subcláusula compreende atuadores hidráulicos,
inferiores a 0,2 MPa (30 psig) não requerem um dispositivo
pneumáticos e elétricos para equipamentos de cabeças-de-
de alívio. Todos os atuadores serão projetados para evitar
poço e árvores-de-natal. Estes incluem atuadores lineares
acúmulo de pressão dentro da caixa do atuador devido a
de ação simples e ação dupla e atuadores rotativos de giro
vazamento da válvula, estrangulador ou atuador.
limitado. Se o atuador for fornecido com as partes associa-
das da válvula ou estrangulador (tampa, haste, vedações),
10.16.3.6 Especificações elétricas
estes componentes serão considerados como parte
integrante do atuador e deverão atender aos requisitos de Os componentes elétricos deverão obedecer aos requi-
10.5 ou 10.9 respectivamente. O atuador, se montado com sitos da norma API RP 14F ou padrões aplicáveis da
uma válvula preparada para atuador, deverá satisfazer às IEC/CENELEC. A potência para o fecho de controle (manter
estipulações de 10.5.5. aberto) será de acordo com as especificações escritas do
fabricante. O motor deverá possuir proteção térmica.
10.16.2 Requisitos de desempenho
10.16.3.7 Forças de acionamento
O limite superior da faixa nominal de temperatura para
atuadores hidráulicos e pneumáticos deverá ser pelo menos As forças de saída do atuador deverão atender ou
de 65°C (150°F). O limite superior da faixa nominal de exceder aos requisitos de operação especificados pelo
temperatura para atuadores acionados por fluído retido fabricante da válvula ou estrangulador.
deverá ser pelo menos a classe limite superior de
temperatura do equipamento ao qual serão acoplados. Os 10.16.3.8 Requisitos de interface
atuadores deverão ter a capacidade de desempenho
estabelecida na Tabela 79. Os componentes deverão estar em conformidade com
as dimensões da interface aplicáveis e outros requisitos
Tabela 79 – Requisitos de desempenho especificados pelo fabricante da válvula.
para atuadores
10.16.4 Materiais
PR1 PR2 10.16.4.1 Atuadores movidos por fluído retido

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Os materiais molhados por fluídos retidos e usados em
atuadores conectados a válvulas ou estranguladores do PSL
1 ou PSL 4 deverão estar em conformidade com 5.2 e 5.4.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.6.4.2 Atuadores de acionamento pneumático ou soldas de reparo deverão incluir exame com líquido
hidráulico penetrante ou partícula magnética onde aplicável, somente
para defeitos de material.

Os materiais metálicos e não-metálicos usados em 10.16.6 Testes


atuadores, expostos somente a fluidos de controle adequa-
dos para uso com material da classe AA (Tabela 3), exigirão 10.16.6.1 Teste hidrostático
especificações de material escritas. As especificações docu- As partes sujeitas a pressão serão submetidas a um
mentadas do fabricante deverão definir o seguinte: teste hidrostático para atestar a integridade estrutural. As
partes sujeitas a pressão poderão ser testadas hidrostatica-
 requisitos de propriedades mecânicas; mente simultânea ou separadamente. No caso em que a
 composições químicas; tampa da válvula a acoplar forme parte integrante de um
 procedimento de tratamento térmico. atuador solto, a tampa deverá atender aos requisitos de 10.5
e 10.9. As hastes não precisam ser testadas separadamente.
Os valores de impacto deverão estar em conformidade O fluído de teste poderá ser água com ou sem aditivos,
com 5.4.1 b), requisitos de PSL 1. gas ou fluído hidráulico.

10.16.4.3 Atuadores elétricos a) Atuadores movidos por fluído retido

Os materiais usados para atuadores elétricos deverão A pressão de teste será determinada pela classe de
satisfazer às especificações escritas do fabricante. pressão de trabalho da válvula ou estrangulador nos quais o
atuador é montado. Os testes serão conduzidos em conformi-
10.16.4.4 Rastreabilidade dade com o teste hidrostático do corpo (vide 7.4.9) para o PSL
aplicável.
As partes de atuadores sujeitas a pressão cuja pressão
de trabalho máxima seja superior a 2,6 MPa (375 psig) b) Atuadores pneumáticos, hidráulicos ou elétricos
exigem rastreabilidade de material. A rastreabilidade será
A pressão de teste será um mínimo de 1,5 vezes a
considerada suficiente se o componente puder ser rastreado
pressão de trabalho máxima para atuadores com uma
a um lote de serviço (job lot) que identifique o(s) lote(s) de
pressão de trabalho máxima inferior ou igual a 138 MPa
corrida incluídos. Todos os componentes de um lote multi-
(20.000 psi); acima de 138 MPa (20.000 psi), a pressão de
corridas serão rejeitados se algum lote da corrida não
teste será um mínimo de 1,25 vezes a pressão de trabalho
atender às especificações escritas do fabricante. Se a
máxima. O teste consistirá de três partes:
rastreabilidade do lote de corrida for mantida, apenas os
lotes de corrida não-conformes precisam ser rejeitados.  período primário de retenção da pressão;
Para atuados acionados por fluído retido, a rastreabilidade  redução da pressão a zero;
deverá obedecer à subcláusula 7.4.2 para o PSL aplicável.
 período secundário de retenção da pressão.
10.16.4.5 Materiais para serviço sujeito a fissuração Ambos os períodos de manutenção da pressão não
mecanoquímica por sulfeto (sulfide stress poderão ser inferiores a 3 minutos. O período de teste não
cracking) será iniciado até que a pressão de teste tenha sido atingida
e estabilizada, o equipamento e o aparelho de controle da
pressão tenha sido isolado da fonte de pressão, e as super-
Os atuadores movidos por fluídos do poço ou fluídos de fícies externas das partes tenham sido completamente
controle que possam causar fissuração mecanoquímica por secas.
sulfeto, deverão atender aos requisitos de 7.4.1.
c) Critérios de aceitação
10.16.4.6 Elementos de vedação não-metálicos
O equipamento não deverá apresentar nenhum
a) Geral vazamento visível durante cada período de retenção da
pressão.
Os materiais de vedação não-metálicos deverão ser
capazes de suportar a pressão de trabalho máxima dentro 10.16.6.2 Testes de funcionamento
do limite de temperatura especificado pelo fabricante, e
Cada atuador deverá ser submetido a um teste funcio-
serão compatíveis com o serviço designado.
nal para demonstrar montagem e operação adequadas. O
atuador poderá ser testado com o equipamento para o qual
b) Materiais elastoméricos
está destinado, ou separadamente. O agente de teste para
atuadores pneumático será um gás, como ar ou nitrogênio.
Os elementos de vedação deverão ser controlados em
O agente de teste para atuadores hidráulicos será um fluído
conformidade com 7.4.8.
hidráulico adequado ou um gás, como ar ou nitrogênio. A
energia para teste suprida a atuadores elétricos deverá estar
10.16.5 Requisitos de soldagem
de acordo com os requisitos do projeto elétrico.
a) Atuadores acionados por fluído retido a) Teste para o selo dos atuadores hidráulicos e pneumáticos
A soldagem em partes sujeitas a pressão, de atuadores Os selos do atuador deverão ser testados à pressão
acionados por fluído do poço conectados a válvulas ou em duas etapas, aplicando-se as pressões de 20% e 100%
estranguladores do PSL 1 ou PSL 3, deverá estar em da pressão de trabalho máxima ao atuador. Nenhum
conformidade com 6.3 e 6.4 para o PSL correspondente. vazamento vizível é permitido. A duração mínima do teste
Não é permitida soldagem em atuadores conectados a para cada pressão de teste será de 10 minutos a 20% da
válvulas ou atuadores do PSL 4. pressão, e 5 minutos a 100% da pressão para atuadores
pneumáticos; 3 minutos em cada pressão de teste para
b) Atuadores pneumáticos, hidráulicos ou elétricos atuadores hidráulicos. Os períodos de teste não serão
iniciados até que a pressão de teste tenha sido atingida e
A soldagem em componentes que atendam à classe de estabilizada e o aparelho de controle da pressão tenha sido
material AA (Tabela 3) deverá estar em conformidade com isolado da fonte de pressão. A leitura e o tempo da pressão
6.3, exceto que os requisitos de controle de qualidade de teste no início e término de cada período de retenção da
consistirão de exame visual para soldas de fabricação. As pressão deverão ser registrados.

187
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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b) Teste operacional 10.17.2 Requisitos de desempenho

O atuador deverá ser testado quanto à sua correta Estes produtos deverão atender aos requisitos de 4.1, e
operação ciclando-se o atuador, desde a posição normal até ter a capacidade de desempenho estabelecida na Tabela 80.
a posição final do curso, por um mínimo de três vezes. O
atuador deverá operar suavemente em ambas as direções. Tabela 80 – Requisitos de desempenho para os
A montagem final do atuador à válvula ou estrangulador mecanismos de vedação de parafusos travantes,
deverá ser testada em conformidade com 7.4.9 para o PSL pinos de alinhamento e parafusos retentores
correspondente do equipamento. As demandas de energia
para o mecanismo de fecho (manter aberto) de atuadores
PR1 PR2
elétricos deverão ser testadas durante os testes exigidos em 7.4.9.
Integridade de pressão 1 ciclo 3 ciclos
c) Teste a gás da contravedação Deverá vedar a pressão nominal máxima através da junta.

Se a tampa e o atuador forem fornecidos como uma


unidade para válvulas do PSL 4, deverá ser executado um
teste em conformidade com 7.4.9.6.8. Se a tampa e o atua- 10.17.3 Construção
dor forem fornecidos como uma unidade para válvulas do
PSL 3G, será executado um teste conforme 7.4.9.5.9. a) Requisitos para a cabeça da coluna de produção

Os parafusos travantes, se instalados nas cabeças da


10.16.7 Marcação coluna de produção, deverão ser em quantidade adequada
e ter dimensões e resistência compatíveis para suportar
Todos os atuadores serão marcados em conformidade uma carga equivalente à pressão de trabalho do carretel
com a cláusula 8. atuante sobre a área total da vedação primária do maior
suspensor da coluna de produção.
10.16.8 Armazenamento e transporte
b) Penetrações
10.16.8.1 Atuadores movidos por fluído retido
Esta norma não se aplica ao projeto de penetrações por
Estes atuadores deverão ser armazenados e embarca- parafusos travantes. Todavia, se tais penetrações forem
dos conforme os requisitos da cláusula para o PSL aplicável. feitas em conectores flangeados especificados nesta norma,
é da responsabilidade do fabricante assegurar que as
10.16.8.2 Atuadores pneumáticos, hidráulicos e elétricos penetrações não venham a causar nos flanges tensões que
excedam às admissíveis no projeto.
Estes atuadores serão armazenados e embarcados
conforme segue: c) Pressão retida

a) Drenagem após os testes (não se aplica a atuadores Na instalação da cabeça de poço, deverão ser providos
elétricos) meios para permitir que qualquer pressão atrás de um
parafuso travante, pino de alinhamento e parafuso retentor
possa ser aliviada antes de serem liberados.
Os atuadores serão drenados e lubrificados após os testes
e antes do armazenamento ou embarque. 10.18 Outros conectores de extremidade (OEC)

b) Tratamento anti-corrosivo 10.18.1 Geral

Antes do embarque, as superfícies metálicas expostas de Esta subcláusula cobre outros conectores de extremi-
partes e equipamentos serão protegidas com um produto anti- dade que possam ser usados para unir equipamentos
corrosivo que não venha a se tornar fluído e escorrer a uma sujeitos a pressão ou controladores de pressão e cujas
temperatura inferior a 50°C (125°F). Os materiais inerentemente dimensões não estejam especificadas nesta norma.
resistentes à corrosão não requerem proteção.
10.18.2 Requisitos de desempenho
c) Proteção das superfícies de vedação
Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
4.1, e ter a capacidade de desempenho apresentada na
As superfícies de vedação expostas deverão ser
Tabela 81.
protegidas contra danos mecânicos durante o transporte.
Tabela 81 – Requisitos de desempenho para
d) Desenhos e instruções
outros conectores de extremidade (OECs)
O fabricante deverá fornecer ao comprador desenhos e
instruções adequadas referentes à montagem de campo e PR1 PR2
manutenção dos atuadores, se requeridos.
Integridade de pressão a 1 ciclo 3 ciclos
b b
10.17 Mecanismos de vedação de parafusos travantes, Momentos fletores
pinos de alinhamento e parafusos retentores c c
Make-and-break
a
Deverá vedar a pressão nominal máxima internamente.
10.17.1 Geral b
Deverá suportar os momentos fletores nominais do
fabricante, se aplicável.
Esta norma internacional não é aplicável a parafusos c
Deverá suportar os ciclos de make-and-break do
travantes, pinos de alinhamento e parafusos retentores. Os fabricante, se aplicável.
mecanismos de vedação, todavia, deverão ser capazes de
manter uma vedação à prova de vazamento à pressão
nominal de trabalho da cabeça.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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10.18.3 Construção 10.19.4 Dimensões

a) Geral a) Os conectores de topo que utilizem conexões de


extremidade especificadas nesta norma deverão satisfazer
Os OECs serão projetados em conformidade com 4.3.3 aos requisitos de 10.1, 10.2 e 10.4.
e 4.3.4, onde aplicável.
b) Os conectores de topo que utilizem outras conexões de
b) Diâmetro nominal e limite de pressão operacional extremidade deverão atender às exigências de 10.18.

Os OECs serão construídos com os mesmos diâmetros c) Para dimensões recomendadas do tampão, colar e
nominais e limites de pressão operacional indicados em 10.1 conexão superior do conector de topo, vide anexo K.
ou, se apropriado, os diâmetros apresentados em 10.2.
10.19.5 Soldagem
c) Dimensões
a) Qualquer soldagem executada nas partes do conector
Não existem requisitos dimensionais para as OECs, de topo sujeitas a pressão deverá atender aos requisitos de
exceto conforme b) acima. 6.3 e 6.4.

10.18.4 Materiais b) Qualquer soldagem executada nos membros estruturais


do conector de topo deverá satisfazer ao estabelecido em 6.2.
Os materiais das OCEs deverão satisfazer aos requisi-
tos da cláusula 5. 10.19.6 Controle de qualidade

10.18.5 Testes a) Os requisitos de controle de qualidade para partes do


conector de topo sujeitas a pressão deverão estar em
Os equipamentos que utilizem OECs deverão atender conformidade com o estipulado em 7.4.2.3 (PSL 3).
satisfatoriamente aos testes requeridos em 7.4.9 e o
subitem aplicável da cláusula 10. OECs soltos não precisam b) Os requisitos de controle de qualidade para os membros
ser testados. estruturais do conector de topo deverão estar em
conformidade com o estipulado em 7.4.7 (prisioneiros e
10.18.6 Marcação porcas).

Os OECs serão marcados conforme a cláusula 8. 10.19.7 Teste hidrostático

10.18.7 Armazenamento e transporte Os conjuntos do conector de topo serão testados a 1,5


vezes a pressão nominal de trabalho (vide Tabela 19). Os
Os OECs serão armazenados e embarcados em critérios de aceitação obedecerão ao sub-item 7.4.9.3.3.
conformidade com a cláusula 9.
10.19.8 Marcação
10.19 Conectores de topo
A marcação deverá atender ao requerido na cláusula 8.
10.19.1 Geral
10.19.9 Armazenamento e transporte
Este subitem abrange conectores de topo que permitem
acesso ao orifício da árvore-de-natal. As roscas de
Os conectores de topo serão armazenados e embarca-
elevação em conectores de topo não são projetadas para
dos em conformidade com os requisitos da cláusula 9, e
contenção de pressão, e deverão ser usadas para fins de
deverão ser equipados com um bujão de sangria.
elevação somente. Esta norma não se aplica a estas roscas
de elevação.
10.20 Válvulas de segurança e atuadores de
10.19.2 Construção superfície e submarinas

a) Os conectores de topo deverão ser projetados para


satisfazer as condições de serviço especificadas em 4.2. 10.20.1 Geral

b) Os conectores de topo deverão ser projetados para Esta subcláusula abrange as válvulas de segurança e
atender aos requisitos de 4.3.3 e 4.3.5. atuadores utilizados na posição mestra secundária, em
aplicações de cabeça-de-poço de superfície e submarinas.
c) Estes conectores deverão atender aos requisitos de 4.4, As válvulas de segurança são válvulas atuadas não
4.5, 4.6 e 4.7. roscadas, construídas para fechar na perda do suprimento
de energia. Incluem conjuntos completos, válvulas
d) Deverão ser previstos meios para possibilitar que adaptadas para atuadores, atuadores e dispositivos de trava
qualquer pressão sob o conector de topo possa ser aliviada na posição aberta sensíveis ao calor.
antes da liberação desse conector.
a) Válvulas
10.19.3 Materiais
As válvulas de segurança deverão satisfazer aos requi-
a) Os componentes sujeitos a pressão do conector de sitos definidos em 10.5 para PR2 e aqueles especificados
topo, que venham a entrar em contato com os fluídos para PSL 2. Estas válvulas deverão ainda atender às
internos, deverão satisfazer aos requisitos da cláusula 5. exigências de desempenho apresentadas no Anexo I e
aquelas indicadas na Tabela 82.
b) Os elementos estruturais e de selagem do conector de
topo, tais como tampões, colares, porcas-martelo (hammer b) Atuadores
nuts), braçadeiras e parafusos, deverão estar em conformi-
dade com as especificações escritas do fabricante (vide 5.2). Os atuadores deverão atender aos requisitos mínimos
de desempenho especificados em 10.16.2.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela 82 – Requisitos para ciclos de 10.20.2.5 Dispositivos de travamento aberta sensíveis
operação de válvulas de segurança ao calor
Estes dispositivos deverão manter a válvula SSV na
PR2 classe I PR2 classe II posição totalmente aberta a temperaturas atmosféricas de
Ciclos de operação 500 ciclos 500 ciclos até 65°C (150°F), com o corpo da SSV pressurizado à sua
pressão nominal de trabalho e o cilindro do atuador da SSV
Média Água ou outro 2% mistura areia sangrado às condições atmosféricas. O disposito de trava-
fluído adequado e lama (vide mento aberta será projetado de tal forma que qualquer peça
(vide 10.20.4.3 a) 10.2.4.3 a) componente liberada no acionamento do dispositivo não se
apresente como perigo potencial ao pessoal de operação.
As seguintes condições de atuação da temperatura deverão
10.20.2 Construção ser atingidas:

10.20.2.1 Geral a) O dispositivo de travamento aberta deverá permitir que


a SSV se feche automáticamente somente pelas forças do
As válvulas de segurança de superfície (SSV) e as atuador da SSV (i.e., nenhuma pressão no corpo da SSV ou
válvulas de segurança submarinas (USV) projetadas e fabri- suprimento de energia ao cilindro do atuador da SSV) dentro
cadas em conformidade com esta norma deverão ser de 6 minutos apõs ter sido submetida e mantida a uma
construídas de materiais que satisfaçam à cláusula 5, e temperatura ambiental controlada de 540°C ± 14°C (1.000°F
apresentar desempenho satisfatório nos testes requeridos ± 25°F).
em 10.20.4. A SSV/USV deverá ser de construção
normalmente fechada. A SSV/USV será projetada para b) Os materiais eutéticos usados deverão satisfazer aos
operar, sem danos à válvula SSV/USV ou atuador da requisitos de projeto do fabricante para fusão dentro de uma
SSV/USV, quando a energia à SSV/USV for instantanea- faixa de temperatura de ± 10% em torno do ponto de fusão
mente aplicada ou perdida sob qualquer condição de nominal. O dispositivo termo-sensível será projetado para
pressão do corpo da válvula SSV/USV dentro de seu limite atuar a uma temperatura máxima sustentada de 200°C
operacional de pressão. Os critérios de projeto das USVs (400°F).
também incluirão a profundidade máxima da água. Se for
requerido graxa ou selante no corpo ou área da haste da 10.20.3 Material
válvula SSV/USV, deverão ser previstos meios para injetar a a) Válvulas
graxa ou selante sem reduzir a pressão na válvula SSV/USV.
Os materiais para partes sujeitas a pressão e controla-
10.20.2.2 Projeto da válvula SSV doras de pressão deverão satisfazer à cláusula 5.

Uma válvula do tipo múltiplo ou em bloco se qualifica b) Atuadores


como uma SSV de cabeça-de-poço para o requisito de Os materiais para atuadores das SSVs/USVs deverão
desempenho PR2, para serviço-padrão e serviço do anexo I atender aos requisitos de 10.16.4.
classe I ou II, sem teste de verificação, se ela for da mesma
construção interna de uma válvula SSV dentro da linha de 10.20.4 Testes
produtos do fabricante, e tenha passado no teste de
verificação do anexo I. Tais válvulas serão fabricadas e forne- 10.20.4.1 Teste de drift
cidas em conformidade com outros requisitos aplicáveis desta
norma. Todas as válvulas de segurança montadas ou válvulas
de segurança adaptadas para atuadores com tampas simu-
ladas, deverão ser submetidas com resultados satisfatórios
10.20.2.3 Projeto da válvula USV a um teste de drift conforme descrito em 7.4.9.3.1.
Os projetos das válvulas USV deverão atender aos 10.20.4.2 Outros testes
mesmos requisitos de projeto das válvulas SSV, com as
seguintes exceções: Todas as válvulas de segurança montadas ou válvulas
de segurança adaptadas para atuadores com tampas simu-
 As válvulas USV poderão utilizar os flanges e juntas de ladas, deverão ser submetidas com resultados satisfatórios
anel especificados na ISO 13628-4. a no mínimo todos os testes requeridos e descritos em
 As USVs poderão ter orifícios e/ou comprimentos face- 7.4.9. Todos os dados dos testes executados serão registra-
a-face fora dos padrões normais. As conexões de extre- dos em uma folha de dados similar àquela mostrada na
midade deverão atender a todas as outras exigências Tabela 83.
desta norma. As passagens de fluxo de abertura reduzi-
da da USV deverão ser dimensionadas após considera- 10.20.4.3 Testes de verificação
ção das operações TFL (through flowline) especificadas
a) PR2, serviço classe I e II
na norma ISO 13628-3.
Para verificar uma válvula específica para serviço
padrão de um projeto de SSV/USV, o fabricante deverá
10.20.2.4 Projeto do atuador satisfazer aos testes da classe I ou II de acordo com o
anexo I.
Os atuadores deverão atender aos requisitos de
b) Requisitos de teste
10.16.3. A força de fechamento do atuador deverá ser sufici-
ente para fechar a válvula SSV/USV quando ela estiver sob Qualquer alteração significativa no projeto ou materiais
as condições mais severas de fechamento de especificadas de construção que possa afetar o mecanismo de vedação
no projeto do fabricante da válvula. Os componentes da passagem de válvulas SSV/USV, exigirá re-qualificação
internos deverão ser resistentes à corrosão ambiental, o através de testes de verificação. A qualificação de uma SSV
agente (medium) de operação, e o fluído da corrente do qualifica a USV com o mesmo mecanismo de vedação da
poço, se expostos sob condições normais de operação. Os passagem da SSV, e vice-versa. A válvula poderá ser testa-
dispositivos de travamento aberta (lock-open) permanente- da com ou sem o atuador.
mente montados não são permitidos em atuadores da SSV.

190
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.20.5 Marcação a) lista de verificação para inspeção visual antes do hook-
up;
As válvulas SSV/USV deverão ser marcadas em
conformidade com a Tabela 27 e subitem 8.5. b) instruções escritas e gráficas para hook-ups no campo;

10.20.6 Armazenamento e transporte c) procedimentos de teste apropriados.

a) Válvulas 10.20.7.3.3 Instalação

Todas as válvulas SSV/USV serão armazenadas e Os métodos apropriados de instalação deverão ser
embarcadas conforme a cláusula 9. claramente estabelecidos por escrito e ilustrados conforme
necessário. Qualquer lubricação ou engraxamento
b) Atuadores preliminar necessário deverá ser especificado em detalhes.
Avisos indicando risco potencial ao pessoal, ou alertas para
Os atuadores das SSV/USV serão armazenados e indicar risco potencial ao equipamento, deverão ser
embarcados conforme o subitem 10.16.8. claramente marcados “Aviso” ou “Cuidado”.

c) Todas as SSV/USV montadas 10.20.7.3.4 Operação e manutenção

Todos os conjuntos de SSV/USV montados deverão ser As seguintes informações mínimas sobre operação e
armazenados e embarcados conforme a cláusula 9. manutenção deverão ser incluídas:

10.20.7 Requisitos para registros de controle da quali- a) requisitos de manutenção, incluindo intervalos recomen-
dade dados para manutenção.
b) técnicas de operação apropriadas;
10.20.7.1 Geral c) instruções de desmontagem e montagem;

Os requisitos para registro das válvulas SSV/USV deve- d) diagrama de montagem mostrando partes individuais
rão estar em conformidade com 7.5 e as exigências adicio- em relacionamento próprio umas com as outras;
nais indicadas em 10.20.7.2 e 10.20.7.3.
e) instruções e precauções sobre reparos, incluindo uma
listagem dos sintomas, provável(is) causa(s) do problema, e
10.20.7.2 Registros a serem fornecidos ao comprador
reparos necessários.
a) Folhas de dados dos testes de funcionamento
10.20.7.3.5 Reparos e refabricação
Cada SSV/USV será entregue ao comprador com uma Os requisitos para reparos e refabricação de
folha de dados dos testes funcionais da SSV/USV, equipamentos SSV/USV estão especificados no anexo J.
devidamente preenchida, em conformidade com aTabela 83.
10.21 Bujões macho
b) Relatório de embarque
10.21.1 Geral
Deverá ser fornecido ao comprador um relatório de
Os bujões macho deverão atender aos requisitos espe-
embarque de acordo com a Tabela 84.
cificados para conectores avulsos.
c) Manual de operação
10.21.2 Construção
Deverá ser fornecido ao comprador um manual de 10.21.2.1 Geral
operação atendendo aos requisitos de 10.20.7.3.
Os materiais e construção dos bujões macho e conexões
10.20.7.3 Conteúdo mínimo de um manual de operação roscados serão considerados na determinação da pressão
de trabalho e capacidade de carga externa.
10.20.7.3.1 Dados de projeto
10.21.2.2 Dimensões
As seguintes informações mínimas do projeto deverão
ser incluídas: Os bujões macho deverão atender às dimensões e tole-
râncias indicadas na Tabela 85*. As conexões roscadas
a) Tipo, modelo e dimensão para os quais o manual é deverão satisfazer ao subitem 10.2. Esta norma não é apli-
aplicável; cável a bujões macho menores do que a metade do
diâmetro nominal ou diâmetro NPT e maiores do que quatro
b) Requisitos de desempenho para os quais estes tipos, vezes o diâmetro nominal do tubo.
modelos, e tamanhos são adequados;
10.21.2.3 Pressão nominal de trabalho
c) faixas de temperatura e pressão de trabalho para as A pressão nominal de trabalho máxima para bujões
quais a(s) unidade(s) foram projetadas; macho com roscas de tubos de condução ou NPT de
12,7 mm a 50,8 mm (½” a 2” ), deverá ser conforme espe-
d) desenhos e ilustrações apresentando dados dimensio- cificado na Tabela 1. Esta norma não é aplicável a bujões
nais da(s) unidade(s), conforme requerido, para instalação macho de materiais mais resistentes, dimensões de rosca
ou operação; maiores e/ou construções de maior porte que sejam classi-
ficadas para pressões de trabalho superiores.
e) lista de peças sobressalentes.
10.21.2.4 Engate da rosca
10.20.7.3.2 Inspeção e testes
As conexões roscadas deverão estar em conformidade
As seguintes informações mínimas sobre inspeção e com 10.2. Bujões macho com roscas de tubo de condução
testes deverão ser incluídas: conforme ISO 10422, serão montados com partes
acopláveis em conformidade com a Tabela 86. Compostos

191
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
de rosca testados de acordo com a ISO 13678 deverão ser
usados.

192
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 83 – Modelo de folha de dados de teste funcional da SSV/USV

Dados da válvula SSV/USV:


Fabricante _______________________________________________________________________________________________
Catálogo ou nº de modelo da válvula_______________________ Série N°_________________ Diâmetro___________________
Pressão nominal de trabalho______________________________ Classe de temperatura________________________________
Orifício da válvula______________ Classe de material________________ PSL_______________ Classe PSL 2______________
Órgão executante do teste de desempenho da SSV/USV Classe II___________________ Relatório de teste N°_______________
Dados do atuador da SSV/USV:
Fabricante_______________________________________________________________________________________________
Catálogo ou nº de modelo do atuador_______________________ Série N°_________________ Diâmetro___________________
Pressão nominal de trabalho______________________________ Classe de temperatura________________________________
Classe de material do orifício da válvula_____________________ PSL_______________ Classe PR 2_____________________
Dados do teste de funcionamento:
I. Teste do selo do atuador da SSV/USV_____________________________ Executado por____________________________
Pneumático_______________________________________________________ Hidráulico_______________________________
A 20% do limite da pressão de trabalho
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
A 100% do limite da pressão de trabalho
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
II. Verificação de drift
OD do mandril de drift________________________
Inspeção visual_____________________________________________________ Executada por__________________________
III. Teste operacional do atuador da SSV/USV__________________________ Executado por__________________________
Número de ciclos completados_________________
IV. Teste hidrostático do corpo e tampa da válvula SSV/USV executado por_______________________________________
Pressão de teste requerida__________________________________________________________________________________
Período primário de retenção da pressão
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Período secundário de retenção da pressão
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
V. Teste do assento da válvula SSV/USV executado por________________________________________________________
Tipo da válvula SSV/USV: Unidirecional_____________________________ Bidirecional_________________________________
Pressão de teste requerida_______________________________________
Teste primário do assento (pressão aplicada da extremidade a jusante)
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Teste secundário do assento (pressão aplicada da extremidade a jusante)
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Teste terciário do assento (pressão aplicada da extremidade a jusante)
Hora de início_________________________ Leitura do manômetro de teste____________________
Hora de término_______________________ Leitura do manômetro de teste____________________

Certificado por________________________________________ Empresa___________________________________________


Cargo_______________________________________________ Data______________________________________________

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 84 – Modelo de relatório de embarque de válvula de segurança de superfície (SSV) ou


de válvula de segurança submarina (USV)

Dados da válvula SSV/USV:


Fabricante________________________________________________________________________________________________
N° de catálogo ou modelo_________________________ Série N°______________________ Diâmetro______________________
Limite de pressão de trabalho______________________ Limite de temperatura: Máx._______________Mín._________________
Classe de material_______________________________ PSL_________________________ Classe PR 2___________________
Data de fabricação (mês e ano)_______________________________________________________________________________
Órgão executante do teste de desempenho da SSV/USV PR 2_________________________ Relatório N°___________________

Dados do atuador da SSV/USV:


Fabricante________________________________________________________________________________________________
N° de catálogo ou modelo_________________________ Série N°______________________ Diâmetro______________________
Limite de pressão de trabalho______________________ Limite de temperatura: Máx._______________Mín._________________
Classe de material_______________________________ PSL_______________________________________________________
Data de fabricação (mês e ano)_______________________________________________________________________________
Cliente________________________________________ Ordem de Compra N°_________________________________________
Data do teste de funcionamento____________________ Data de embarque___________________________________________
Inspecionado por_______________________________

10.21.3 Materiais deverão estar em conformidade com a Tabela 26.


O material do bujão macho deverá atender a 5.2 e os 10.21.5 Marcação
requisitos de material de PSL 3. Esta norma não é aplicável
a bujões macho e conexões roscadas com componentes Os bujões macho deverão ser marcados conforme 8.11.
inferiores à designação de material 60K.
10.21.4 Controle de qualidade 10.21.6 Armazenamento e transporte

Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis Os bujões macho serão armazenados e embarcados
a bujões macho. Os requisitos de controle da qualidade em conformidade com a cláusula 9.

194
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 85 – Bujões macho (vide norma ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias da rosca)

a) Bujão redondo b) Bujão com cabeça sextavada


interna

c) Bujão com cabeça sextavada externa

1 Orifício para teste ou calibração (opcional)

195
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela 85 (continuação) – dimensões em mm

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

196
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(7) a (9) Bujões com cabeça sextavada externa (10) a (12) Bujões com cabeça sextavada interna
(7) Dimensão da cabeça (através dos lados planos) (10) Dimensão do sextavado interno
(8) Altura da cabeça (11) Profundidade do sextavado
(9) Comprimento do bujão incluindo a cabeça sextavada (12) Comprimento do bujão incluindo o sextavado interno

Tabela 86 – Procedimento recomendado para instalação de bujões macho

Giros mínimos recomendados além


Diâmetro
da condição de aperto manual

½, ¾ e 1 1½
2a4 2

Os compostos para rosca testados conforme ISO 13678 deverão ser usados, e serão mantidos em condição de utilização a fim de
proporcionar um desempenho isento de vazamentos.

NOTA: Os giros recomendados além do aperto manual são normalmente suficientes para conter a pressão nominal de trabalho e
pressões de teste até 103,5 MPa. Todavia, o reaperto em até um ou dois giros adicionais poderá ser necessário em alguns casos.

197
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

10.22 Bujões de remoção de válvulas atender aos requisitos gerais de 4.1 e, quando instaladas
em equipamentos, deverão ser capazes de desempenhar a
10.22.1 Geral função para a qual foram designadas conforme as exigênci-
as de PR1 ou PR2 para o equipamento no qual serão usadas.
As preparações para remoção de válvulas e tampões de
remoção de válvulas estão especificadas nesta subcláusula 10.23.3 Construção
e no anexo L. Existem quatro diâmetros e duas classes de
pressão. Esta norma não é aplicável ao projeto de outras pene-
trações da zona de pressão. Todavia, é da responsabilidade
10.22.2 Construção do fabricante especificar outras penetrações da zona de
pressão que tenham sido qualificadas para atender aos
As válvulas de retenção de alívio de pressão internas, requisitos de desempenho.
as conexões roscadas e outros dispositivos internos são
permitidos para tampões de remoção de válvulas, porém 10.23.4 Materiais
não estão especificados nesta norma.
O material do corpo deverá atender aos requisitos
10.22.3 Dimensões estabelecidos nas especificações escritas do fabricante, e
será compatível com o fluído do poço.
As dimensões de tampões de remoção de válvulas, e as
dimensões de preparações para tampão de remoção de 10.23.5 Marcação
válvulas nos corpos, deverão atender ao especificado no
anexo L. Não existem requisitos de marcação para estes compo-
nentes.
10.22.4 Materiais
10.23.6 Armazenamento e transporte
O material do corpo do tampão de remoção de válvulas
deverá atender aos requisitos de 5.2 e 5.10, exceto que não Deverão estar em conformidade com a cláusula 9.
será exigido teste de impacto. O material deverá estar em
conformidade com a designação 60K para pressões de 10.24 VÁLVULAS DE CONTRAPRESSÃO
trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi), e
75K para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 10.24.1 Geral
138,0 MPa (20.000 psi). Os tampões de remoção de válvulas
deverão ser da classe de material DD, FF ou HH. As válvulas de contrapressão deverão satisfazer aos
requisitos dos suspensores da coluna de produção.
10.22.5 Controle de qualidade
10.24.2 Construção
Os níveis de especificação do produto (PSL) não são
aplicáveis a tampões de remoção de válvulas. Os requisitos Vide 10.21.2.
de controle de qualidade deverão estar em conformidade
com a Tabela 26, PSL 2. Não é requerido teste de pressão 10.24.3 Materiais
para preparações de remoção de válvulas e tampões de
remoção de válvulas. O material do corpo deverá atender aos requisitos de
5.11. O material para os demais componentes deverá estar em
10.22.6 Marcação conformidade com as especificações escritas do fabricante.

A marcação deverá estar em conformidade com 8.10. 10.24.4 Controle de qualidade

10.22.7 Armazenamento e transporte Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis


a válvulas de contrapressão. Os requisitos de controle de
Os tampões de remoção de válvulas deverão ser arma- qualidade deverão atender à Tabela 26.
zenados e embarcados conforme a cláusula 9.
10.24.5 Marcação
10.23 Outras penetrações da zona de pressão
A marcação deverá estar em conformidade com 8.12.
10.23.1 Geral
10.24.6 Armazenagem e transporte
As outras penetrações da zona de pressão deverão ser
capazes de manter uma vedação hermética à pressão e Deverão atender ao estabelecido na cláusula 9.
temperaturas nominais de trabalho.
11 Reparos e refabricação
10.23.2 Requisitos de desempenho
Os requisitos para reparos e refabricação estão especi-
As outras penetrações da zona de pressão deverão ficados no anexo J.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

ANEXO A
(informativo)

Orientações para compra


O PSL 1 inclui práticas que estão sendo atualmente
implementadas por uma ampla faixa da indústria para as
condições de serviço recomendadas neste anexo A.
A.1 Geral

Este anexo apresenta orientações para consulta e


compra de equipamentos de cabeças-de-poço e árvores-de-
natal. Estas orientações consistem de folhas de dados a
serem preenchidas pelo comprador, uma série de configura-
ções típicas de cabeças-de-poço e árvores-de-natal-de-natal, O PSL 2 inclui todos os requisitos do PSL 1, mais
e uma árvore de decisões para determinação dos níveis de práticas adicionais atualmente em implementação por
especificação do produto. diversas indústrias para uma faixa específica das condições
de serviço descritas neste anexo A.
As folhas de dados foram elaboradas para desempenhar
duas funções: O PSL 3 inclui todos os requisitos do PSL 3, mais
práticas adicionais atualmente em implementação por
a) assistir ao comprador em decidir o que ele deseja; diversas indústrias para uma faixa específica das condições
de serviço descritas neste anexo A.
b) assistir ao comprador em comunicar suas necessidades
e exigências particulares, bem como informações sobre o O PSL 3G inclui todos os requisitos do PSL 3, mais
ambiente do poço, ao fabricante, para seu uso no projeto e práticas adicionais atualmente em implementação por
produção do equipamento. diversas indústrias para uma faixa específica das condições
de serviço descritas neste anexo A. A designação PSL 3G é
Para utilizar este anexo A, uma cópia das folhas de utilizada naquelas cláusulas e tabelas somente quando
dados deverá ser preenchida da forma mais exata possível. necessária para definir os requisitos adicionais de testes a
As configurações típicas deverão ser consultadas, conforme gás para o equipamento que possa ser submetido a tais
a necessidade, para selecionar o equipamento requerido. A testes.
árvore de decisão, Figura A.3, juntamente com suas instru-
ções, apresenta a prática recomendada quanto a sob qual O PSL 4 inclui todos os requisitos do PSL 3G, mais
PSL cada componente do equipamento deverá ser determinadas exigências adicionais, e é destinado a aplica-
fabricado. Uma cópia da folha de dados será então anexada ções que excedam as condições de serviço usualmente
à ordem de compra ou solicitação de proposta. identificadas dentro do escopo desta norma; é normalmente
utilizado apenas para equipamentos primários.
A.2 Folhas de dados A Figura A.3 mostra o nível de especificação recomen-
dado para equipamentos primários. Os equipamentos primá-
As seguintes páginas contêm questões e informações rios de um conjunto de cabeça-de-poço incluem no mínimo:
que poderão ser usadas para selecionar equipamentos de
cabeça-de-poço, incluindo estranguladores e atuadores. A  cabeça da coluna de produção;
Tabela A2 contém informações gerais que são pertinentes  suspensor da coluna de produção;
ao poço inteiro. As tabelas A.3 a A.12 foram elaboradas para  adaptador da cabeça da coluna de produção;
serem usadas para cada tipo de equipamento.  válvula mestra inferior.
Os efeitos de cargas externas (i.e. momentos fletores, Todas as outras partes da cabeça-de-poço são classi-
trações, etc.) na montagem de componentes, não estão ficadas como secundárias. O nível de especificação para
explícitamente direcionados por esta norma (vide 4.2.1.3). O equipamentos secundários poderá ser igual ou inferior ao
comprador deverá especificar quaisquer configurações nível para equipamentos primários.
excepcionais de carga.
A seleção do PSL deverá ser baseada em uma análise
O comprador deverá indicar se os procedimentos de quantitativa de risco, que é uma abordagem formal e siste-
verificação de desempenho do anexo F são aplicáveis. mática para identificar eventos de risco potencial, e para
avaliar a probabilidade e conseqüências a pessoas, ambien-
A.3 Configurações típicas de cabeças-de-poço te e recursos, de acidentes resultantes destes eventos.
e árvores-de-natal Os seguintes comentários se aplicam às questões
básicas formuladas na Figura A.3.
Exemplos de configurações típicas de cabeças-de-poço A.4.2 NACE?
e árvores-de-natal são mostrados nas Figuras A.1 e A.2.
Também são incluídos exemplos de programas de revesti- Isto se aplica nos casos em que a pressão parcial do
mentos e brocas que são consistentes com as cabeças-de- ácido sulfídrico (H2S) no fluído produzido se iguale ou exce-
poço ilustradas. da ao valor mínimo especificado pela NACE MR 0175 para
serviço corrosivo.
A.4 Níveis de especificação do produto (PSL)
A.4.3 Alta concentração de H2S
A.4.1 Geral Indicar “Sim” se a concentração de H 2S do fluído
produzido for tal que em ar uma alta concentração de H 2S
de 70 x 10-6 (70 ppm) possa se desenvolver em caso de
vazamento (o sentido humano do odor não consegue
detetar concentrações superiores a 70 x 10 -6).
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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Para determinação da locação do ROE para 500 ppm:
Alternativamente, indique “Sim” se o raio de exposição
(ROE) a 100 ppm de H 2S for superior a 15 m (50 pés) a X = [(0,454)(fração molécula-grama de H2S)(q)]0,625 8
partir da cabeça do poço. O ROE é definido na Texas onde:
Railroad Commission, Rule 36, vide A.4.4. Outros métodos
de calcular o ROE poderão ser aplicáveis, dependendo dos X é o raio de exposição, em pés;
regulamentos locais. q é a taxa de vazão volumétrica máxima
deterrminada a ser disponibilizada para escape,
O exposto acima requer o conhecimento da taxa de em pés cúbicos por dia;
vazão aberta ajustada de poços desalinhados (offset wells).
Se este elemento não estiver disponível, porém se há previ- H2S é a fração molécula-grama de ácido sulfídrico na
são de ácido sulfídrico, poderá ser assumido um ROE de mistura gasosa disponível para escape.
100 ppm igual a 1.000 m (3.000 pés).

A.4.5.3 A taxa de vazão volumétrica usada como taxa


A.4.4 Proximidade imediata de escape na determinação do raio de exposição será aque-
la especificada abaixo, onde aplicável:
Usuários que estejam habituados à aplicação do concei-
to de proximidade imediata e raio de exposição poderão a) Para poços novos em áreas desenvolvidas, a taxa de
substituir proximidade imediata por poço de gás na Figura A.3. escape será determinada usando-se a atual taxa de vazão
aberta ajustada dos poços desalinhados, ou a taxa média
A avaliação de proximidade deverá considerar o impacto atual de vazão aberta ajustada de campo, prevalecendo a
potencial de uma emissão descontrolada de H2S ameaçando que for maior.
a vida e o ambiente próximo da cabeça do poço. A seguinte
b) A taxa de escape usada para determinar o raio de expo-
lista de itens poderá ser utilizada para determinação do risco
sição deverá ser corrigida às condições-padrão de 14,65
potencial:
psia e 60°F (16°C).
a) O ROE a 100 ppm de H 2S é superior a 15 m (50 pés) da A.5 Corrosividade do fluído retido
cabeça do poço, e inclui qualquer parte de uma área
pública, exceto uma rodovia pública. O ROE é definido em A fim de selecionar a classe de material desejada da
A.4.5. Por área pública entende-se uma habitação, domicílio Tabela 3, o comprador deverá determinar a corrosividade do
comercial, lugar de adoração, escola, hospital, parada de fluído retido, produzido ou injetado, através da considera-
ônibus escolar, edifício governamental, estrada pública, todo ção dos diversos fatores ambientais e variáveis de produção
ou qualquer setor de um parque, cidade, vila, ou outras relacionados na Tabela A.2. A corrosão geral, a fissuração
áreas similares que possam estar habitadas. Por rodovia por corrosão conjugada à tensão (stress corrosion cracking,
pública entende-se quaisquer ruas ou estradas possuídas SCC), a erosão-corrosão, e a fissuração mecanoquímica por
ou mantidas para acesso ou uso público; sulfeto (sulfide stress cracking, SSC), são todas
influenciadas pela interação dos fatores ambien-tais e as
b) O ROE a 500 ppm de H 2S é superior a 15 m (50 pés) do variáveis de produção. Outros fatores e variáveis não
poço, e inclui qualquer parte de uma área pública incluindo rmencionados na Tabela A.2 poderão também influir na
uma rodovia pública; corrosividade do fluído.

c) O poço está localizado em uma área ambientalmente O comprador deverá determinar se os materiais
sensível, como um parque, um refúgio de vida selvagem, atenderão à norma NACE MR 0175 para serviço corrosivo. A
limites municipais, etc. NACE MR 0175 é voltada apenas aos requisitos para
materiais metálicos para evitar fissuração mecanoquímica
d) O poço está localizado num raio de 46 m (150 pés) de por sulfeto e não com resistência a corrosão geral. Também
uma chama aberta ou equipamento aceso; deverá ser levada em conta a pressão parcial de dióxido de
carbono, que geralmente se relaciona com a corrosividade
e) O poço está localizado num raio de 15 m (50 pés) de em poços mostrada na Tabela A.1. Esta tabela é apenas
uma rodovia pública; para fins orientativos.
A análise dos fluídos produzidos poderá não prever o
f) O poço está localizado em ou próximo de águas interio-
desempenho de campo de materiais metálicos ou não-
res navegáveis;
metálicos.
g) O poço está localizado na ou perto da superfície de A pressão parcial mínima do dióxido de carbono
suprimentos de água domésticos; requerida para iniciar a corrosão e o efeito relativo do
aumento das pressões parciais na taxa de corrosão, são
h) O poço está localizado num raio de 107 m (350 pés) de fortemente influenciados por outros fatores ambientais e
qualquer habitação. variáveis de produção, tais como:

Estas condições são considerações mínimas recomen- a) temperatura;


dadas. Quais exigências regulamentares locais deverão ser b) nível de H2S;
observadas. c) pH;
d) concentração de íons de cloreto;
e) produção de areia;
A.4.5 Raio de exposição (ROE) de H2S f) produção e composição da água;
g) tipos e quantidades relativas dos hidrocarbonetos
A.4.5.1 As seguintes informações foram obtidas da produzidos.
Regra 36, da Texas Railroad Commission. As equivalências
métricas não estão indicadas, pois o método de determina- Finalmente, o comprador deverá considerar a
ção do ROE é utilizado somente nos Estados Unidos. manutenção futura do poço ao selecionar uma classe de
Outros métodos de cálculo do ROE poderão se aplicar, material. Isto não deverá se limitar às modificações previstas
dependendo dos regulamentos locais. nas pressões parciais de gás ácido para produção ou
aumento da produção de água com ou sem aumento do teor
A.4.5.2 Para determinação do ROE para 100 ppm: de cloreto, porém também incluirá consideração de operações
tais como acidificação ou outros tratamentos do poço.
X = [(1,589)(fração molécula-grama H2S)(q)]0,625 8

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela A.1 – Corrosividade relativa dos fluídos retidos indicada pela pressão parcial de CO 2
Pressão parcial de CO2
Fluídos retidos Corrosividade relativa
MPa (psia)
Serviço geral não-corrosivo < 0,05 (< 7)
Serviço geral levemente corrosivo 0,05 a 0,21 (7 a 30)
Serviço geral moderadamente a altamente corrosivo > 0,21 (> 30)
Serviço corrosivo não-corrosivo < 0,05 (< 7)
Serviço corrosivo levemente corrosivo 0,05 a 0,21 (7 a 30)
Serviço corrosivo moderadamente a altamente corrosivo > 0,21 (> 30)

Tabela A.2 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Geral

Nome do poço e localização: _________________________________________________________________________________


Pressão máxima de operação: ________________________________________________________________________________
Pressão de fechamento prevista da cabeça do poço: ______________________________________________________________
Faixas de temperatura previstas: ______________________________________________________________________________
Temperatura ambiente mínima: _______________________________________________________________________________
Temperatura máxima do fluído vazante na cabeça do poço: _________________________________________________________
Composição prevista dos fluídos produzidos: CO 2___________ (mg)____________ Cloretos_____________ (mg)_____________
H2S___________ (mg)____________ Outros_______________________________
Completação ou manutenção futura ou operações de recuperação previstas que possam afetar pressão, temperatura ou conteúdo
do fluído_______________________________________________________________________________________________
Novos valores: ____________________________________________________________________________________________
Existem regulamentos governamentais que se aplicam ou devem ser cumpridas por este equipamento?______________________
Em caso positivo, quais?___________________________________________________________________________________
pH da água ou salmoura: ____________________________________________________________________________________
A norma NACE MR 0175 se aplica?____________________________________________________________________________
Serão usados inibidores de incrustações, parafina, corrosão, ou outros?_______________________________________________
Tipo de inibidor:_________________ Condutor do inibidor:_______________ Batelada ou inibição contínua?________________
Será realizada acidificação?______________________________ Tipo de ácido:________________________________________
Taxas de produção previstas: _____________________________ m³/d de óleo/condensado
_____________________________ m³/d de gás
_____________________________ m³/d de areia e água
Poderá ocorrer erosão? _____________________________ Causa:_____________________________________________
Revestimento de proteção externo? Sim, tipo____________________________________ Não____________________________
Revestimento de proteção interno? Sim, tipo____________________________________ Não____________________________
Requisitos de entrega:______________________________________________________________________________________
Instruções especiais de embarque, embalagem e armazenamento:___________________________________________________

Projeto do revestimento:

Junta de topo na coluna


Diâmetro kg/m Grau Conexão Peso total de Tamanho da
(OD) (lb/pé) suspensão broca
da coluna mm (pol)
daN (lbs)
Condutor ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Revestimento de superfície ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Revestimento de proteção ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Revestimento de produção ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Coluna de produção ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________
Tipo de completação:
simples ou múltipla ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ ___________

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__________________________________________________________________

Tabela A.3 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Alojador da cabeça do revestimento

Alojador da cabeça do revestimento PSL:________________________ PR:______________________


Conexão do fundo: Diâmetro:_____________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Conexão do topo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________

Número:_______________________________________________Equipamentos para as saídas: Tampão de remoção de


válvula:____________________________
Válvulas (internas): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Válvulas (outras): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Flanges companheiros: Quant.______ PSL:_______
Bujões macho: Quant._____________
Niples: Quant.___________________
Válvulas agulha: Quant.___________
Medidores: Quant._______________
Parafusos travantes? Sim_________ Não_________________ Função dos parafusos travantes:___________________________
Requisitos da placa de base:__________________________________________________________________________________
Requisitos especiais de material:_______________________________________________________________________________
Suspensor do revestimento:
Diâmetro: ___________________
Tipo:_______________________
PSL:_______________________
PR:________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):______________________________________________________________________
Testemunho? Sim_______ (neste caso, indicar qual e por quem) Não___________________________________
Revestimento de proteção externo? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Revestimento de proteção interno? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) - Não exposto______ Exposto_____ Exposto (baixa resistência)____________
Série principal (prisioneiros)____________________ (porcas):_______________________
Saída interna (prisioneiros)_____________________ (porcas):_______________________
Outros da saída (prisioneiros)___________________ (porcas):_______________________
Equipamentos auxiliares e de teste:
Bucha de desgaste:____________________________________________________________
Ferramentas de assentamento e recuperação:_______________________________________
Bujão de teste:________________________________________________________________
Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________

Tabela A.4 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Carretel da cabeça do revestimento

Carretel da cabeça do revestimento PSL:________________________ PR:______________________


Conexão do fundo: Diâmetro:_____________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Conexão do topo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________

Número:_______________________________________________Equipamentos para as saídas: Tampão de remoção de


válvula:____________________________
Válvulas (internas): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Válvulas (outras): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Flanges companheiros: Quant.______ PSL:_______
Bujões macho: Quant._____________
Niples: Quant.___________________
Válvulas agulha: Quant.___________
Medidores: Quant._______________
Parafusos travantes? Sim_________ Não_________________Função dos parafusos travantes:___________________________
Requisitos especiais de material:______________________________________________________________________________
Dimensão do pack-off do carretel do revestimento do fundo:________________________________________________________
Tipo:________________________________________________________________________________
PR:_________________________________________________________________________________
Suspensor do revestimento:
Diâmetro: ___________________
Tipo:_______________________
PSL:_______________________
PR:________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):______________________________________________________________________
Testemunho? Sim_______ (neste caso, indicar qual e por quem) Não___________________________________
Revestimento de proteção externo? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Revestimento de proteção interno? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) - Exposto___________Não exposto_________
Saída interna (prisioneiros)_____________________ (porcas):_______________________
Outros da saída (prisioneiros)___________________ (porcas):_______________________
Equipamentos auxiliares e de teste:
Bucha de desgaste:____________________________________________________________
Ferramentas de assentamento e recuperação:_______________________________________
Bujão de teste:________________________________________________________________
Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________

Tabela A.5 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Carretel da cabeça da coluna de produção

Carretel da cabeça da coluna de produção PSL:________________________ PR:______________________


Conexão do fundo: Diâmetro:_____________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Conexão do topo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________

Número:_______________________________________________Equipamentos para as saídas: Tampão de remoção de


válvula:____________________________
Válvulas (internas): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Válvulas (outras): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Flanges companheiros: Quant.______ PSL:_______
Bujões macho: Quant._____________
Niples: Quant.___________________
Válvulas agulha: Quant.___________
Medidores: Quant._______________
Parafusos travantes? Sim_________ Não_________________Função dos parafusos travantes:___________________________
Requisitos de material:______________________________________________________________________________________
Pack-off do carretel da coluna de produção do fundo:
Diâmetro:___________________
Tipo:_______________________
PR:________________________
Suspensor da coluna de produção:
Diâmetro: ___________________
Tipo:_______________________
PSL:_______________________
PR:________________________
Tipo da válvula de contrapressão:_________________________________________________________
Linhas de controle da válvula de sub-superfície controladas da superfície:_________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):______________________________________________________________________
Testemunho? Sim_______ (neste caso, indicar qual e por quem) Não___________________________________
Revestimento de proteção externo? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Revestimento de proteção interno? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) - Exposto______Não exposto______ Exposto (baixa resistência)___________
Série principal (prisioneiros)_____________________ (porcas):_______________________
Saída interna (prisioneiros)_____________________ (porcas:________________________
Outros da saída (prisioneiros)___________________ (porcas):_______________________
Equipamentos auxiliares e de teste:
Bucha de desgaste:____________________________________________________________
Ferramentas de assentamento e recuperação:_______________________________________
Bujão de teste:________________________________________________________________
Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________

Tabela A.6 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Flange de transição

Flange de transição PSL:_____________________ PR:__________________________


Conexão do fundo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:_______________________________
Tipo:__________________________________________________
Conexão do topo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:_______________________________
Tipo:__________________________________________________
Tipo de pack-off:____________________________________________________________________________________________
Diâmetro:_________________________________________
Limite de temperatura (Tabela 2):_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3):_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):_______________________________________________________________________
Testemunho? Sim a __________________________________ Não______________________________________________
Revestimento de proteção externo? Não__________________ Sim___________, tipo_______________________________
Revestimento de proteção interno? Não__________________ Sim___________, tipo_______________________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) Não exposto_______ Exposto________Exposto (baixa resistência)_______
Série principal (prisioneiros)___________ Porcas____________

a
Em caso positivo, especificar qual e por quem

Tabela A.7 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Adaptador da cabeça da coluna de produção

Adaptador da cabeça da coluna de produção PSL:_____________________ PR:__________________________


Conexão do fundo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:_______________________________
Tipo:__________________________________________________
Conexão do topo: Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:_______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas da válvulla de segurança de sub-superfície controlada da superfície:____________________________________________
Número:_________________________________________
Diâmetro:________________________________________
Conector de alimentação elétrica?______________________________________________________________________________
Requisitos especiais de material:_______________________________________________________________________________
Limite de temperatura (Tabela 2):_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3):_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):_______________________________________________________________________
Testemunho? Sim a __________________________________ Não______________________________________________
Revestimento de proteção externo? Não__________________ Sim___________, tipo_______________________________
Revestimento de proteção interno? Não__________________ Sim___________, tipo_______________________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) Não exposto_______ Exposto________Exposto (baixa resistência)_______
Série principal (prisioneiros)___________ Porcas____________

a
Em caso positivo, especificar qual e por quem

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__________________________________________________________________

Tabela A.8 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Árvore-de-natal e estrangulador

Árvore-de-natal: Simples_____ Dupla________ Bloco inteiriço:_______ Em feixe (stacked)_______

Revest° Requisitos
externo? parafusamento Tipo da
Testemu- Se sim, do flange c junta de
Ø Material a PSL PR nho? b indicar tipo Pris. Porcas anel
Válvula mestra inferior________________________________________________________________________________________
Válvula mestra superior_______________________________________________________________________________________
Válvula de pistoneio__________________________________________________________________________________________
Válvula lateral – interna_______________________________________________________________________________________
Válvula(s) lateral(is) – outras___________________________________________________________________________________
Tê/cruzeta (circular um)_______________________________________________________________________________________
Estrangulador______________________________________________________________________________________________
Flange da extremidade_______________________________________________________________________________________
Flanges companheiros_______________________________________________________________________________________
Flanges de instrumentos______________________________________________________________________________________
Capa da árvore/conexão de topo_______________________________________________________________________________
Pressão nominal de trabalho__________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1)_______________________________________________________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)__________________________________________________________________________________
Válv. mestra superior preparada p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Válvula lateral – interna, preparada p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Válvula lateral – outras, preparadas p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Estrangulador: ajustável ou fixo________________________________________________________________________________
Diâmetro do orifício:________________________________________ Diâmetro nominal:__________________________________
Perda de pressão:__________________________________________________________________________________________
Conexão da linha de fluxo: Diâmetro:_____________________________
Tipo:_________________________________
Requisitos especiais de material:_______________________________________________________________________________
Outros requisitos:___________________________________________________________________________________________
Requisitos do tipo de atuador da válv. mestra superior: Pneum./pistão_________ Hidr./pistão___________ Elétrico____________
Pressão/voltagem de suprimento_________________ Pneum./diafragma_____ Hidr./diafragma________ Elétrico____________
Ar____________________ Gás__________________
Requisitos do tipo de atuador da válvula lateral: Pneum./pistão_________ Hidr./pistão___________ Elétrico____________
Pneum./diafragma_____ Hidr./diafragma________ Elétrico____________
Pressão de suprimento:_________________________
Outros:___________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________

a
Definir ou especificar os requisitos de material e, se materiais de cladding ou outros materiais resistentes à corrosão tenham de ser
embutidos, informar o tipo do material-base/tipo do material clad, ex.: 4130/625.
b
Em caso positivo, especificar qual e por quem.
c
Indicar o parafusamento requerido para as classificações de fluído retido e temperatura aplicáveis, especificadas na Tabela 49.

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__________________________________________________________________

Tabela A.9 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Alojador compacto da cabeça do revestimento

Alojador compacto da cabeça do revestimento

A. Conexão do fundo: PSL:________________________ PR:______________________


Diâmetro:_____________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________

Número:_______________________________________________Equipamentos para as saídas: Tampão de remoção de


válvula:____________________________
Válvulas (internas): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Válvulas (outras): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Flanges companheiros: Quant.______ PSL:_______
Bujões macho: Quant._____________
Niples: Quant.___________________
Válvulas agulha: Quant.___________
Medidores: Quant._______________
Parafusos travantes? Sim_________ Não_________________Função dos parafusos travantes:___________________________
Requisitos da placa de base: ________________________________________________________________________________
Testemunho? Não____________________ Sim__________ (neste caso, indicar qual e por quem)_________________________
Requisitos especiais de material:______________________________________________________________________________
Dimensão do pack-off do carretel do revestimento do fundo:________________________________________________________
Diâmetro_____________________________________________________________________________
Tipo________________________________________________________________________________
Suspensor do revestimento:
Diâmetro: ___________________
Tipo:_______________________
PSL:_______________________
PR:________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):______________________________________________________________________
Revestimento de proteção externo? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Revestimento de proteção interno? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) - Exposto______Não exposto_____ Exposto (baixa resistência)____________
Saída interna (prisioneiros)_____________________ (porcas):_______________________
Outros da saída (prisioneiros)___________________ (porcas):_______________________

Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

(a Tabela A.9 continua na página seguinte)

207
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela A.9 (continuação)

Alojador compacto da cabeça do revestimento

B. Conexão do topo: Diâmetro:_____________________________________________


Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________
Saídas Diâmetro:______________________________________________
Pressão nominal de trabalho:______________________________
Tipo:__________________________________________________

Número:_______________________________________________Equipamentos para as saídas: Tampão de remoção de


válvula:____________________________
Válvulas (internas): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Válvulas (outras): Quant.__________ PSL:_______ PR:________
Flanges companheiros: Quant.______ PSL:_______
Bujões macho: Quant._____________
Niples: Quant.___________________
Válvulas agulha: Quant.___________
Medidores: Quant._______________
Parafusos travantes? Sim_________ Não_________________Função dos parafusos travantes:___________________________
Requisitos especiais de material:______________________________________________________________________________
Suspensor do revestimento:
Diâmetro: ___________________
Tipo:_______________________
PSL:_______________________
PR:________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)_________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1):______________________________________________________________________
Testemunho? Sim_______ (neste caso, indicar qual e por quem) Não___________________________________
Revestimento de proteção externo? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Revestimento de proteção interno? Não______________ Sim________ (neste caso, indicar tipo)______________________
Requisitos do parafusamento do flange (Tabela 49) - Exposto______Não exposto______ Exposto (baixa resistência)___________
Saída interna (prisioneiros)_____________________ (porcas):_______________________
Outros da saída (prisioneiros)___________________ (porcas):_______________________
Equipamentos auxiliares e de teste:
Bucha de desgaste:____________________________________________________________
Ferramentas de assentamento e recuperação:_______________________________________
Bujão de teste:________________________________________________________________
Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

208
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela A.10 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Válvulas de segurança

Válvulas de segurança da cabeça-de-poço

Geral

Condições ambientais especiais___________________ Ambiente ou temperaturas de operação incomuns, ou condições


atmosféricas indutoras à corrosão, ou uso submarino.
Revestimento de proteção________________________
Instruções de embarque_________________________

Válvula SSV/USV
Órgão executante do teste de desempenho
(válvula SSV/USV do PR 2)_______________________
Fabricante____________________________________ Modelo e tipo_________________________________________
Diâmetro_____________________________________
Pressão nominal de trabalho______________________
Limite de temperatura___________________________

Atuador da SSV/USV
Fabricante____________________________________ Modelo e tipo_________________________________________
Pressão nominal de trabalho do cilindro_____________
Pressão de operação___________________________ O comprador deverá especificar a pressão de suprimento
disponível, se aplicável.
Limite de temperatura___________________________
Dispositivo de travamento na posição aberta_________
USV_________________________________________ Profundidade da água na operação.

209
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela A.11 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Dimensionamento do estrangulador

Aplicação

Fluído

Quantidade

Conexões da extremidade/dimensões A&B a


Limite operacional de pressão: Entrada Saída
Entrada
Limite de temperatura

Classe de material Corpo Internos

PSL PR

Condições de serviço em: Vazão máx. (unidades) Vazão normal (unidades) Vazão mínima (unidades)

Entrada
Pressão
Saída ou Δ P

Temperatura na entrada

Taxa de vazão
Óleo
S.G. (se disponível)

Taxa de vazão

Gás ou G.O.R.

S.G. (se disponível)

Taxa de vazão
Líquido
S.G. (se disponível)

Manual/atuada

Tipo/marca/modelo do atuador

Alimentação

Override manual

Indicador de posição Local Transmissor remoto/posição

Posicionador

Comentários adicionais:

a
Vide Figuras 20 e 21.

210
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela A.12 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Atuador e tampa

Quantidade Quantidade Quantidade


Pneumático _________ Hidráulico _________ Elétrico __________
Convencional Haste ascendente
Diafragma Simples Haste não-ascendente
Duplo Fluído retido Haste ascendente
Haste não-ascendente
Pistão Simples
Corta-fio (wirecutter) _________ Bitola do fio/cabo ______
Duplo
Autônomo (self-contained) _________ Alimentação ______

Requisitos/especificação de utilidades:
Pneumáticas Hidráulicas
Disponibilidade ________________________ MPa (psi) Disponibilidade ____________________________ MPa (psi)
Máx.__________________ Mín.____________________ Máx.____________________ Mín._________________
Ar puro___________________ Fluído do poço
Nitrogênio_________________ não-NACE____________________ NACE_______________
Gás do poço_______________ não-NACE____________ Autônomo (self-contained)_________________
Outros___________________ NACE ____________ Outros_________________________________

Elétrica
Voltagem_______________ DC_______________ AC_________________ Fases______________ Freqüência______________
Corrente disponível__________________________________ Outros________________________________________________

Requisitos do atuador: Dados do campo:


Especificações Atuador Cliente______________________________________________________
Limite de temperatura (Tabela 2) Localização do campo__________________________________________
Fluído retido (Tabela A.1) Plataforma___________________________________________________
Classe de material (Tabela 3) Campo n°____________________________________________________
Revestimento externo? Pressão da cabeça da coluna de produção fechada___________MPa (psi)
Não_______
Sim_______, tipo______________________ Acessórios:
Dispositivo fusível para manter em posição aberta____________________
Dispositivo manual para manter em posição aberta___________________
Válvula de descarga rápida______________________________________
Indicador de posição a) local____________________________
b) remoto__________________________

Requisitos da tampa:
Dimensão________________________________ Especificação PSL
Modelo__________________________________ SSV PR2 ________ 2 _________
Pressão de trabalho máxima_________MPA (psi) 3 _________
3G _______
4 _________

Classe de material: _______________________________ Limite operacional de temperatura:_______________________

211
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

1 Flange de 34,5 MPa (5.000 psi) do topo da cabeça da coluna de produção.


2 Flange de 20,7 MPa (3.000 psi) ou 34,5 MPa (5.000 psi) do topo da cabeça do revestimento.

PROGRAMAS TÍPICOS

Programa do revestimento | Programa da broca | Flange do topo da cabeça | Flange do topo da cabeça
do revestimento da coluna de produção

Figura A.1 – Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa (5.000 psi)

212
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Figura A.2 - Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
(a tabela correspondente a esta figura encontra-se na página seguinte)

213
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

PROGRAMAS TÍPICOS (sistema métrico)

(1) (2) (3) (4) (5)

PROGRAMAS TÍPICOS (unidades-padrão americanas)

(1) Programa do revestimento


(2) Programa da broca
(3) Flange do topo do alojador da cabeça do revestimento
(4) Flange do topo do carretel da cabeça do revestimento
(5) Flange do topo da cabeça da coluna de produção

Figura A.2 - Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
(continuação)

214
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Iniciar
aqui

Pressão nomi- Alta


nal de trabalho concentração
≥ 103,5 MPa de H2S?
(15.000 psi)

Poço de gás

Alta
concentração Pressão nominal Poço de gás
NACE? de H2S? de trabalho

Pressão
Poço de gás nominal
de trabalho

Pressão
nominal
de trabalho

Pressão
nominal Poço de gás
de trabalho

Figura A.3 – PSL mínimo recomendado para componentes primários dos


equipamentos de cabeças-de-poço e árvores-de-natal

215
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Anexo B
(informativo)

Tabelas e dados em unidades-padrão americanas desta norma internacional

B.1 Informações gerais preservar a razão dos limites de pressão em libras por
polegada quadrada, utilizando ao mesmo tempo
B.1.1 Finalidade números convenientemente simples:

Este anexo apresenta as dimensões e dados MPa psi


expressos em unidades-padrão americanas que possam 13,8 2.000
ser usados como unidades alternativas àquelas
unidades Sistema Internacional de Medidas (SI) 20,7 3.000
utilizadas no corpo desta norma. 34,5 5.000
Os valores dimensionais obtidos pela aplicação das 69,0 10.000
regras de conversão deste anexo são diferentes dos 103,5 15.000
resultados que seriam obtidos pela conversão exata dos
valores dimensionais apresentados no corpo desta 138,0 20.000
norma.
B.2.2 Diâmetros nominais
B.1.2 Regras de conversão
Os diâmetros nominais dos orifícios de flanges nesta
As dimensões em unidades SI foram obtidas pela norma foram convertidos dos valores arredondados das
conversão das tabelas dimensionais da especificação unidades-padrão americanas a valores em unidades SI,
API 6A de acordo com a norma ISO 31. A conversão é até o milímetro mais próximo. Assim, os seguintes
ilustrada no seguinte exemplo: diâmetros nominais são equivalentes:
a) Primeiramente, converter de polegada decimal para
fração exata. Então, expressar isto como um valor mm polegadas
decimal exato. Isto é feito levando-se em conta o
fato de que os projetos da API tiveram origem no 46 1 13/16
sistema de fração de polegada. Assim, uma
dimensão de 4,31 polegadas na tabela significa 52 2 1/16
efetivamente 45/16 ou 4,312 5 polegadas. 65 2 9/16
b) A seguir, multiplicar a equivalente decimal exata 78 ou 79 3 1/16 ou 3 1/8
resultante da dimensão em fração de polegada por 103 4 1/16
25,4 para obter a dimensão exata em milímetros.
130 4 1/8
EXEMPLO 4,312 5 pol. = 109,537 5 mm 179 7 1/16
NOTA: A vírgula é sempre usada como sinal decimal . 228 9
279 11
c) Em seguida, fazer o arredondamento indicado para
a dimensão específica. As regras de arredondamen- 346 13 5/8
to diferem para dimensões diferentes, dependendo 425 16 3/4
da aplicação da dimensão.
476 18 3/4
527 20 3/4
EXEMPLO Se a dimensão fosse arredondada para
os mais próximos 5 mm rasos, a dimensão resultante seria 540 21 1/4
110 mm.
680 26 3/4
Resumindo, a conversão é feita em três etapas, como 762 30
segue: 4,31 pol. ≈ 4,312 5 pol. ≈ 109,537 5 mm ≈ 110 mm.

Em todos os casos, a intercambialidade prevalece B.2.3 Dimensões de flanges tipo 6B – Intercambi-


sobre a conversão matemática. abilidade
O mesmo é verdadeiro para conversões de unidades
dimensionais métricas de equipamentos especificados A construção de flanges tipo 6B é baseada no
futuramente em unidades-padrão americanas. projeto da ASME B16.5 para flanges de aço. Este con-
junto comum de dimensões permite alguma intercambia-
B.2 Flanges 6B e 6BX bilidade entre as duas construções no caso de flanges
de junta de anel serem usados nos flanges ANSI
B.2.1 Limites operacionais de pressão correspondentes. Por esta razão, foi decidido preservar-
se a intercambiabilidade ao se considerar as dimensões
Os limites de pressão em megapascal foram conver- de flanges métricos ANSI anteriormente publicadas no
tidos das tabelas dimensionais da API 6A de forma a estabelecimento das dimensões métricas desta norma.

216
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Isto resultou em diâmetros das furações de parafusos h) Locação dos furos dos parafusos
ligeiramente diferentes dos que resultariam usando-se
as regras de arredondamento de B.2.5, já que os flanges Tolerância: 0,8 mm.
ANSI métricos são utilizáveis com elementos de fixação
métricos. Outras dimensões foram arredondadas pela i) Círculo dos parafusos
adoção das regras de B.2.5, resultando em uma
precisão ligeiramente maior nas espessuras de flanges e Arredondar para o 0,1 mm mais próximo.
dimensões do círculo dos parafusos, mas que ainda
estão bem dentro da faixa de tolerância das dimensões j) Diâmetro dos furos dos parafusos
da ASME B16.5 anteriormente publicadas.
Arredondar para o milímetro par próximo.
B.2.4 Elementos de Fixação – Dimensões Tolerâncias como segue:

Os flanges métricos deverão ser usados com Ø do furo tolerância


elementos de fixação em polegadas. A adoção de
elementos de fixação métricos em flanges 6BX não é
prática devido à construção compacta dos flanges, e ≤ 42 mm (+ 2 − 0,5) mm
também pelo fato de que os elementos de fixação métri-
> 42 mm (+ 3 − 0,5) mm
cos com resistência equivalente são ligeiramente maio-
res do que os elementos de fixação em polegadas.
O uso de elementos de fixação métricos em flanges 6B é k) Comprimento dos prisioneiros
possível, porém tais elementos em dimensões métricas,
com os requisitos de resisistência e dureza necessários para Recalcular em unidades métricas e arredondar para
atender aos requisitos desta norma, são difíceis de obter. os 5 mm mais próximos.
B.2.5 Regras de arredondamento l) Dimensões de flanges segmentados:
As seguintes regras foram adotadas para desenvol- As dimensões destes flanges são conforme segue:
ver as dimensões de flanges:
Dimensão E: Arredondar para o 0,1 mm mais
a) Diâmetro máximo do orifício
próximo.
Dimensão F: 0,12” se transforma em 3 mm.
Arredondar para o 0,1 mm mais próximo.
Dimensão K: Arredondar para o 0,1 mm mais
EXEMPLO 1: 2,09” ≈ 2,093 5” ≈ 53,181 25 mm ≈ 53,2 mm próximo. Tolerância: (+ 0,5 0) mm.
Dimensão Q: Arredondar para o 0,01 mm mais
b) OD do flange próximo. Tolerância: + 0,25 mm.

Arredondondar para os 5 mm mais próximos. Isto


está consistente com as práticas ANSI. m) Dimensões da usinagem bruta de ranhuras circulares
embutidas:

EXEMPLO: 8,12” ≈ 8,125” ≈ 206,375 mm ≈ 205mm.


Tolerância: 0,06” ≈ 2 mm; 0,12” ≈ 3 mm. Arredondar todas as dimensões até o 0,5mm mais
próximo. Tolerâncias: + 1 mm.
c) Bisel máximo

EXEMPLO 3: 0,12” ≈ 3 mm; 0,25” ≈ 6 mm. n) Dimensões da junta de anel e ranhuras circulares

d) Diâmetro da face ressaltada Convertar exatamente para o próximo 0,1 mm, exce-
to para o diâmetro de orifício D das juntas de anel
Arredondar para o 1mm mais próximo. Tolerância: + 1 mm. RX e BX.

e) Espessura do flange

Arredondar para o próximo 0,1 mm. Tolerância: + 3 mm B.3 Outras dimensões dos equipamentos
f) Dimensões J1, J2 e J3
B.3.1 Dimensões extremidade-a-extremidade das
Arredondar para o 0,1 mm mais próximo. Tolerância válvulas – Intercambiabilidade
em J1: − 3 mm.

g) Raio na contra-face
Para todas as válvulas com dimensões extremidade-
Converter como segue: a-extremidade correspondentes na ASME B16.34, as
dimensões métricas da citada norma foram usadas. Para
mm polegadas todas as outras válvulas, a dimensão está arredondada
para o 1 mm mais próximo, com uma tolerância de 2 mm.
10 0,38
16 0,62
19 0,75 B.3.2 Dimensões extremidade-a-extremidade de
21 0,81 cruzetas e tês
25 1,00

217
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Estas dimensões estão arredondadas para o 0,5 mm
mais próximo, com uma tolerância de ± 0,08 mm.

218
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
B.3.3. Espaçamento da linha de centro de comple- B.4.3 Energia de impacto
tações múltiplas
1 libra-pé (lb-pé) = 1,355 818 joule (J)

B.4.4 Torque
Estas dimensões estão convertidas e expressas a
duas decimais. A dimensão e tolerância resultantes
1 libra-pé (lb-pé) = 1,355 818 newton metro (N-m)
deverão ser selecionadas de forma a que a dimensão
física fique sempre dentro da faixa de tolerância de
B.4.5 Temperatura
0,005” quando uma tolerância de 0,12 mm for aplicada.
Celsius = 5/9 (Fahrenheit – 32)
EXEMPLO: Dimensão 1,390” do centro do flange ± 0,005”.
As alternativas seguem abaixo:
B.4.6 Força
Limite inferior: 1,385” ≈ 35,179 mm (35,18 ou 35,19).
Centro: 1,390” ≈ 35,306 mm (35,30 ou 35,31). 1 libra-força (lbf) = 4,448 222 newton (N)
Limite superior: 1,395” ≈ 35,433 mm (35,42 ou 35,43).
Selecionar a primeira dimensão central, 35,30 mm, pois é B.4.7 Massa
um número redondo.
1 libra-massa (lbm) = 0,453 592 37 kg exato.
B.4 Fatores de conversão
B.5 Tabelas e figuras em unidades-padrão
americanas
B.4.1 Comprimento

1 polegada (pol.) = 25,4 milímetros (mm) exatos As versões das unidades-padrão americanas dos
dados das tabelas e figuras indicadas em unidades SI
no corpo principal desta norma, estão incluídas neste
B.4.2 Pressão/tensão anexo para evitar uma desordem nas tabelas ou figuras
com mais números do que possam ser lidos fácilmente
1 libra-força por polegada quadrada (psi) = sem confusão. Para conveniência do usuário, as figuras
0,006 894 757 megapascal (MPa) e tabelas estão numeradas neste anexo usando
números idênticos àqueles do corpo principal porém com
1 megapascal (MPa) = 1 newton por milímetro quadrado o prefixo B. Os usuários deste anexo deverão analisar
(N/mm²) todas as notas e explanações que acompanham a
mesma tabela especificada no corpo principal desta
NOTA: 1 bar = 0,1 MPa.
norma internacional.

Dimensões em polegadas

a) Para espessura de pescoço ≤ 7/8” b) Para espessuras de pescoço > 7/8”

Figura B.9 – Preparação da extremidade de solda para flanges de pescoço tipos 6B e 6BX
(unidades-padrão americanas)

219
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.36 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi (unidades-padrão americanas)
(dimensões em polegadas)

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção do flange integral


(dimensões em polegadas)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange. (6) Diâmetro da face ressaltada


(2) a (9) Dimensões básicas do flange (7) Espessura total do flange
(2) Diâmetro máximo do orifício (8) Espessura básica do flange
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (9) Diâmetro do cubo
(5) Bisel máximo

220
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.36 (continuação)

(dimensões em polegadas)

(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.

221
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.36 (continuação)

b) Flange roscado c) Flange de pescoço para tubos de condução


(dimensões em polegadas)

(17) a (22) Dimensões do cubo e orifício (19) Comprimento do cubo – flanges de


(17) Comprimento do cubo – flanges de pescoço para tubos de condução
tubos de condução roscados (20) e (21) Diâmetro do pescoço – flanges de
(18) Comprimento do cubo – flanges do pescoço para tubos de condução
revestimento roscados (22) Ø máximo do orifício – flanges de
pescoço

222
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.37 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi (unidades-padrão americanas)
(dimensões em polegadas)

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção do flange integral


(dimensões em polegadas)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange. (6) Diâmetro da face ressaltada


(2) a (9) Dimensões básicas do flange (7) Espessura total do flange
(2) Diâmetro máximo do orifício (8) Espessura básica do flange
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (9) Diâmetro do cubo
(5) Bisel máximo

223
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.37 (continuação)

(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.

224
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.37 (continuação)

a) Flange roscado b) Flange de pescoço para tubos de condução

(17) a (22) Dimensões do cubo e orifício (20) Comprimento do cubo – flanges de


(17) Comprimento do cubo – flanges de pescoço para tubos de condução
tubos de condução roscados (21) e (22) Diâmetro do pescoço – flanges de
(18) Comprimento do cubo – flanges do pescoço para tubos de condução
revestimento roscados (23) Ø máximo do orifício – flanges de
(19) Comprimento do cubo – flanges da pescoço
coluna de produção

225
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.38 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi (unidades-padrão
americanas)
(dimensões em polegadas
(dimensões em mm)

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.

a) Seção do flange integral


(dimensões em polegadas)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange. (6) Diâmetro da face ressaltada


(2) a (9) Dimensões básicas do flange (7) Espessura total do flange
(2) Diâmetro máximo do orifício (8) Espessura básica do flange
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (9) Diâmetro do cubo
(5) Bisel máximo

226
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.38 (continuação)

(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos

a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.

227
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.38 (continuação)

a) Flange roscado b) Flange de pescoço para tubos de condução

(17) a (22) Dimensões do cubo e orifício (20) Comprimento do cubo – flanges de


(17) Comprimento do cubo – flanges de pescoço para tubos de condução
tubos de condução roscados (21) e (22) Diâmetro do pescoço – flanges de
(18) Comprimento do cubo – flanges do pescoço para tubos de condução
revestimento roscados (23) Ø máximo do orifício – flanges de
(19) Comprimento do cubo – flanges da pescoço
coluna de produção

228
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.39 – Detalhe de usinagem bruta para ranhuras circulares resistentes à corrosão
(unidades-padrão americanas)
Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-pol.

NOTA: Deixar uma folga de 1/8” ou maior para usinagem final do revestimento de solda.
a
Vide 10.1.2.4.5.

229
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.40 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
5.000 e 10.000 psi (em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
Q” poderá ser omitida em flanges fixados por prisioneiros.
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.

230
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.40 (continuação)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Espessura total do flange


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (8) Diâmetro maior do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (9) Diâmetro menor do cubo
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (10) Comprimento do cubo
(5) Bisel máximo (11) Raio do cubo
(6) Diâmetro da face ressaltada

231
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.40 (continuação)

(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.

232
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.41 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)

Dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
Q” poderá ser omitida em flanges fixados por prisioneiros.
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.

233
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.41 (continuação)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Espessura total do flange


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (8) Diâmetro maior do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (9) Diâmetro menor do cubo
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (10) Comprimento do cubo
(5) Bisel máximo (11) Raio do cubo
(6) Diâmetro da face ressaltada

234
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.41 (continuação)

(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos

235
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabeça B.42 – Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressões de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
(em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.

236
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.42 (continuação)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Espessura total do flange


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (8) Diâmetro maior do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (9) Diâmetro menor do cubo
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (10) Comprimento do cubo
(5) Bisel máximo (11) Raio do cubo
(6) Diâmetro da face ressaltada

237
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.42 (continuação)

(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos

238
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.43 – Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Espessura total do flange


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (8) Diâmetro maior do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (9) Diâmetro menor do cubo
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (10) Comprimento do cubo
(5) Bisel máximo (11) Raio do cubo
(6) Diâmetro da face ressaltada

239
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.43 (continuação)

(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos

240
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.44 – Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
(em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide figura 22.
g
Roscas de tubos de condução ou NPT de ½” (pressão máxima de trabalho 10.000 psi).

241
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.44 (continuação)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (10) Comprimento do cubo


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (11) Raio do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (12) a (18) Dimensões do parafusamento
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (12) Diâmetro do círculo dos parafusos
(5) Bisel máximo (13) Quantidade de parafusos
(6) Diâmetro da face ressaltada (14) Diâmetro dos parafusos
(7) Espessura total do flange (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(8) Diâmetro maior do cubo (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(9) Diâmetro menor do cubo (18) Número do anel

242
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.45 – Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide figura 22.

243
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.45 (continuação)

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (10) Comprimento do cubo


(2) a (11) Dimensões básicas do flange (11) Raio do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (12) a (18) Dimensões do parafusamento
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (12) Diâmetro do círculo dos parafusos
(5) Bisel máximo (13) Quantidade de parafusos
(6) Diâmetro da face ressaltada (14) Diâmetro dos parafusos
(7) Espessura total do flange (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(8) Diâmetro maior do cubo (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(9) Diâmetro menor do cubo (18) Número do anel

244
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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Tabela B.46 – Flanges cegos tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de
2.000, 3.000, 5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)

a
Rebaixo
b
Inclinação máxima
dimensões em polegadas
(1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro nominal (3) Diâmetro do cubo (5) Espessura do cubo adicionada
(2) Espessura do flange (4) Profundidade do rebaixo
NOTA: Para dimensões não listadas, vide Tabelas B.40 a B.45 onde aplicável.

245
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.47 – Dimensões de flanges segmentados para completação dupla, para pressão nominal
de trabalho de 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Furos de parafusos: L, M.
c
Topo.

(1) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Raio mínimo


(2) a (12) Dimensões básicas do flange (8) e (9) Diâmetro do cubo
(2) Diâmetro máximo do orifício (10 Diâmetro do rebaixo
(3) e (4) Diâmetro externo do flange (11) Profundidade do rebaixo
(5) Espessura total do flange (12) Número do anel
(6) Distância do plano ao centro

246
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.47 (continuação)

(13) a (23) Dimensões do parafusamento (20) Diâmetro do parafuso


(14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos (21) Comprimento do prisioneiro de dupla extremidade
(16) Quantidade de furos dos parafusos (22) Comprimento do prisioneiro roscado
(17) a (19) Graus (23) Dimensão igual furo-a-furo

247
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.48 – Dimensões do rebaixo e assentamento da rosca do tubo (vide ISO 10422 para dimensões
L1, L2 e L4) (em unidades-padrão americanas)

1 Plano de engate ao aperto manual


2 Plano do comprimento efetivo da rosca
3 Plano do ponto de fuga
a
Dimensão de referência
b
Comprimento da rosca interna
c
Sem rebaixo
d
Com rebaixo

248
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B-48 (continuação)

(8)

(1) Diâmetro nominal da rosca


(2) Comprimento: plano do ponto de fuga ao plano de aperto manual
(3) e (4) Assentamento ao aperto manual
(3) Rosca sem rebaixo
(4) Rosca com rebaixo raso
(5) Comprimento: face do rebaixo ao plano de aperto manual
(6) e (7) Rebaixo
(6) Diâmetro
(7) Profundidade
(8) Roscas de tubos de condução

249
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.48 (continuação)

(8)

(9)

(10)

(1) Diâmetro nominal da rosca


(2) Comprimento: plano do ponto de fuga ao plano de aperto manual
(3) e (4) Assentamento ao aperto manual
(3) Rosca sem rebaixo
(4) Rosca com rebaixo raso
(5) Comprimento: face do rebaixo ao plano de aperto manual
(6) e (7) Rebaixo
(6) Diâmetro
(7) Profundidade
(8) Roscas do revestimento longas e curtas
(9) Roscas da coluna de produção não-recalcadas
(10) Roscas da coluna de produção recalcadas externas
a
Somente roscas do revestimento curtas (roscas do revestimento longas não estão incluídas).

250
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.50 – Juntas de anel tipo R (em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

a) Octogonal b) Ovalada c) Chanfrada

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

(1) Número do anel (7) Raio no anel octogonal


(2) Diâmetro do passo do anel (chanfro) (8) Profundidade do chanfro
(3) Largura do anel (9) Profundidade do chanfro
(4) Altura do oval do anel (10) Raio no chanfro
(5) Altura do octogonal do anel (11) Distância aproximada entre os flanges montados
(6) Largura do plano do anel octogonal

251
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.50 (continuação)

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

(1) Número do anel (7) Raio no anel octogonal


(2) Diâmetro do passo do anel (chanfro) (8) Profundidade do chanfro
(3) Largura do anel (9) Profundidade do chanfro
(4) Altura do oval do anel (10) Raio no chanfro
(5) Altura do octogonal do anel (11) Distância aproximada entre os flanges montados
(6) Largura do plano do anel octogonal

252
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.51 – Juntas de anel ativadas à pressão tipo RX (em unidades-padrão americanas)

(dimensões em polegadas)

a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica aos anéis RX-82 a RX-91 somente. O eixo do
orifício será localizado no ponto central da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 0,06” para os anéis RX-82 a RX-85, 0,09” para os
anéis RX-86 e RX-87, e 0,12” para os anéis RX-88 a RX-91.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

(1) Número do anel (7) Altura do anel


(2) Diâmetro do passo do anel e chanfro (8) Raio no anel
(3) Diâmetro externo do anel (9) Profundidade do chanfro
(4) Largura do anel (10) Largura do chanfro
(5) Largura do plano (11) Raio no chanfro
(6) Altura do chanfro externo (12) Distância aproximada entre os flanges montados

253
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.51 (continuação)

a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica aos anéis RX-82 a RX-91 somente. O eixo do orifício
será localizado no ponto central da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 0,06” para os anéis RX-82 a RX-85, 0,09” para os anéis RX-86
e RX-87, e 0,12” para os anéis RX-88 a RX-91.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

a 0 b + 0,02
A tolerância nestas dimensões é A tolerância nestas dimensões é
- 0,015 0
c
É permitida uma tolerância de 0,008” a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação ou altura de qualquer anel
não ultrapasse 0,004” através de sua circunferência total.

(1) Número do anel (7) Altura do anel


(2) Diâmetro do passo do anel e chanfro (8) Raio no anel
(3) Diâmetro externo do anel (9) Profundidade do chanfro
(4) Largura do anel (10) Largura do chanfro
(5) Largura do plano (11) Raio no chanfro
(6) Altura do chanfro externo (12) Distância aproximada entre os flanges montados

254
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.52 – Juntas de anel ativadas à pressão tipo BX (unidades-padrão americanas)

(dimensões em polegadas)

O raio R será 8% a 12% da altura H da junta. É requerido um orifício de passagem da pressão para cada junta, na linha central.
a
Eliminar canto vivo.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

a
É permitida uma tolerância de 0,008” a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação ou altura de qualquer anel não
ultrapasse 0,004” através de sua circunferência total.

(1) Número do anel (7) Largura do plano


(2) Diâmetro nominal (8) Diâmetro do orifício
(3) Diâmetro externo do anel (9) Profundidade do chanfro
(4) Altura do anel (10) Diâmetro externo do chanfro
(5) Largura do anel (11) Largura do chanfro
(6) Diâmetro do plano

255
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.54 – Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi
(unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

(3)

(1) (5)
(2)

(4)
(8)
(6)
(7)

(1) Diâmetro nominal (5) Válvulas macho


(2) Orifício da válvula de passagem plena (6) Válvulas macho de passagem plena
(3) Comprimento face-a-face da válvula ± 0,06 (7) Válvulas macho de passagem reduzida
(4) Válvulas gaveta de passagem plena (8) Válvulas esfera de passagem plena e passagem
reduzida

256
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.55 – Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi
(unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

(3)

(5)
(1)
(2)

(4) (8)

(6)
(7)

(1) Diâmetro nominal (5) Válvulas macho


(2) Orifício da válvula de passagem plena (6) Válvulas macho de passagem plena
(3) Comprimento face-a-face da válvula ± 0,06 (7) Válvulas macho de passagem reduzida
(4) Válvulas gaveta de passagem plena (8) Válvulas esfera de passagem plena e passagem
reduzida

257
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.56 – Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi
(em unidades-padrão americanas) (vide legendas das colunas na Tabela B.55)
dimensões em polegadas

Tabela B.57 – Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão


nominal de trabalho de 10.000 psi (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

(2)

(1)
(3)
(4)

(1) Diâmetro nominal


(2) Válvulas de passagem plena
(3) Diâmetro do orifício
(4) Comprimento face-a-face da válvula ± 0,06

258
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabea B.58 – Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho
de 15.000 psi (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

Tabela B.59 – Válvulas gaveta flangeadas para pressão nominal


de trabalho de 20.000 psi (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas

259
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.60 – Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios
paralelos duplos para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000 e 10.000 psi
(unidades-padrão americanas) dimensões em polegadas

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

(1) Diâmetro máximo da válvula


(2) Centro do orifício a centro do orifício
(3) Centro do orifício maior ao centro do conector da extremidade
(4) Orifício menor ao centro do conector da extremidade
(5) Diâmetro mínimo do conector da extremidade
(6) Diâmetro básico do revestimento – OD
(7) Diâmetro básico do revestimento – massa de densidade linear em lb/pé

260
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.61 – Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios
paralelos triplos, quádruplos e quíntuplos (unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

Ø máximo Centro do flange Ø mínimo do Diâmetro básico do revestimento


da válvula ao centro do furo conector da massa de densidade linear
extremidade

Tabela B.62 – Válvulas de retenção normais e de passagem plena, tipo portinhola e pistão vertical,
para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (unidades-padrão americanas)

Diâmetro Comprimento face-a-face da válvula ± 0,06


nominal
Padrão curto Padrão longo

dimensões em polegadas

261
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.63 – Válvulas de retenção tipo wafer de chapa simples e dupla, para uso com flanges de pressões nominais
de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)

dimensões em polegadas

Diâmetro Comprimento face-a-face da válvula ± 0,06


nominal

Padrão curto | Padrão longo Padrão curto | Padrão longo Padrão curto | Padrão longo

Tabela B.64 – Diâmetro mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena, para
pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)

Ø mínimo do orifício
Diâmetro
nominal

dimensões em polegadas

262
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.68 – Orifícios verticais de passagem plena do corpo e diâmetros máximos do revestimento

(1) (2) (3) (4) (5) (6)

a
Conexões da extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço.
b
Dimensão máxima e massa mínima do revestimento sobre os quais o furo é baseado.

(1) e (2) Conector nominal a


(1) Diâmetro nominal e orifício do conector
(2) Pressão nominal de trabalho
(3) a (5) Revestimento sob o corpo
(3) Letreiro
(4) Massa de densidade linear nominal b
(5) Diâmetro de drift especificado
(6) Furo mínimo vertical de passagem plena do corpo da cabeça-de-poço

263
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.75 – Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000,
10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)

264
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.75 (continuação)


dimensões em polegadas

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício


(1) Vertical
(2) Saída
(3) Sentido vertical centro-a-face
(4) Sentido horizontal centro-a-face

(5) e (6) Diâmetro nominal e orifício


(5) Vertical
(6) Saída
(7) Sentido vertical centro-a-face
(8) Sentido horizontal centro-a-face

265
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.76 – Cruzetas e tês fixados por prisioneiros, para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)

266
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.76 (continuação) dimensões em polegadas


(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício


(1) Vertical
(2) Saída
(3) Sentido vertical centro-a-face
(4) Sentido horizontal centro-a-face

(5) e (6) Diâmetro nominal e orifício


(5) Vertical
(6) Saída
(7) Sentido vertical centro-a-face
(8) Sentido horizontal centro-a-face

267
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.85 – Bujões macho (vide ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias
de rosca)

a) Bujão redondo b) Bujão com sextavado interno

c) Bujão com sextavada externo

1 Orifício para teste ou calibração (opcional)

268
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela B.85 (continuação) dimensões em polegadas

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)

(1) Diâmetro nominal da rosca


(2) a (5) Todos os bujões macho
(2) Diâmetro da cabeça
(3) Comprimento mínimo da rosca até o ponto de fuga
(4) Profundidade do rebaixo a
(5) Diâmetro do rebaixo b
(6) Bujões redondos – Comprimento total b
(7) a (9) Bujões com sextavado externo
(7) Dimensão da abertura da cabeça sextavada
(8) Altura da cabeça sextavada b
(9) Comprimento do bujão incluindo a cabeça sextavada
(10) a (12) Bujões com sextavado interno
(10) Dimensão do sextavado interno
(11) Profundidade do sextavado
(12) Comprimento do bujão incluindo o sextavado interno

269
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Anexo C
(informativo)

Método de cálculo dos comprimentos de prisioneiros para flanges tipos 6B e 6BX

C.1 Cálculo

C.1.1 Geral

As fórmulas abaixo foram utilizadas para estabelecer os comprimentos de prisioneiros listados nas tabelas, e são aquí
incluídas para facilidade do usuário na determinação dos comprimentos não indicados nas tabelas.

NOTA: Os equivalentes métricos não estão incluídos neste anexo, pois estes cálculos são aplicáveis somente a elementos de fixação
roscados conforme ASME B1.1.

C.1.2 Comprimento calculado dos prisioneiros

LCSB = A+n

onde

LCSB é o comprimento calculado do prisioneiro (comprimento efetivo da rosca, excluindo as ponteiras)

A é o 2 (T + 0,50t + d) + S (i.e., comprimento do prisioneiro excluindo a tolerância negativa do comprimento, n).

T é a espessura total do flange

t é a tolerância a maior da espessura do flange

d é a espessura da porca pesada (igual ao diâmetro nominal do parafuso – vide ASME B18.2.2).

S é o afastamento (standoff) da face do flange. Vide dimensão S nas Tabelas 50* e 51* para valores de
afastamento R e RX; S é igual a zero para conjuntos BX. Vide C.4 e Figura C.1.

n é a tolerância negativa no comprimento do prisioneiro: 1/16” para comprimentos até 12” inclusive; 1/8” para
comprimentos acima de 12” até 18” inclusive; ¼” para comprimentos acima de 18”.

C.1.3 Comprimento especificado dos prisioneiros

LSSB = Comprimento especificado do prisioneiro (comprimento efetivo da rosca, excluindo as ponteiras), que é LCSB
arredondado para o comprimento comercialmente disponível mais próximo.

C.2 Procedimento para arredondamento

Se LCSB for 0,010” (ou mais) superior a qualquer incremento de ¼”, arredondar para cima para o próximo incremento de
¼”; se inferior a 0,010”, arredondar para baixo para o próximo incremento de ¼”.

C.3 Altura da ponteira dos prisioneiros

A ponteira é aquela parte de um prisioneiro além da rosca, de formato chanfrado ou arredondado. A altura de cada
ponteira não poderá exceder aos valores indicados na Tabela C.1.

270
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

a) Flange tipo 6B b) Flange tipo 6BX

c) Prisioneiro com porcas

a
Sem afastamento
b
Altura da ponteira
Figura C.1 – Montagem do flange e comprimento do prisioneiro

Tabela C.1 – Altura da ponteira de prisioneiros

Ø do parafuso Altura máxima da ponteira


pol. mm pol.

1/2 a 7/8 3,0 (0,12)


Acima de 7/8 até 1.1/8 4,8 (0,19)
Acima de 1.1/8 até 1.5/8 6,3 (0,25)
Acima de 1.5/8 até 1.7/8 7,9 (0,31)
Acima de 1.7/8 até 2.1/4 9,6 (0,38)

C.4 Valores de afastamento da face do flange, S

A distância aproximada entre as faces de flanges montados, S é indicada nas Tabelas 50* e 51* para juntas de anel.
Considerando que os valores de S para flanges 6B montados com juntas tipo RX são superiores aos valores de S quando
os mesmos flanges são montados com juntas tipo R, é recomendado que os valores de S para juntas RX sejam utilizados
no cálculo dos comprimentos dos prisioneiros, a fim de permitir um comprimento amplo do prisioneiro para qualquer dos
dois tipos de junta de anel.

271
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Anexo D
(informativo)

Torque recomendado para parafusamento de flanges

D.1 Geral

Os valores de torque indicados nas tabelas deste anexo têm demonstrado ser os valores aceitáveis para uso em
flanges tipos 6B e 6BX para algumas aplicações. O usuário deverá consultar as especificações do API nº TR 6AF, TR 6AF1,
TR 6AF2 e 6FA quanto aos dados sobre os efeitos no desempenho do flange, da tensão de pré-carga do parafuso e outros
fatores. Deve-se levar em conta que o torque aplicado a uma porca é apenas um dos diversos meios de aproximar a tração
e tensão em um elemento de fixação.

D.2 Base das tabelas

As tabelas deste anexo se destinam somente a facilitar o usuário, e são baseadas em cálculos que assumem determi-
nados coeficientes de fricção para a fricção entre os prisioneiros e as porcas, e entre as porcas e a face do flange.

Alguns fatores que afetam a relação entre o torque da porca e a tensão do prisioneiro são:

 dimensões e formato da rosca;


 acabamento da superfície dos prisioneiros, porcas, e da face do flange;
 grau de paralelismo entre a face da porca e a face do flange;
 tipo de lubrificação e revestimentos das roscas e das áreas da superfície de contato da porca.

As tabelas utilizam dois coeficientes de fricção. Um coeficiente de fricção de 0,13 aproxima a fricção com as roscas e
as superfícies de contato da porca sendo metal nu bem lubrificado com um composto para rosca testado conforme ISO
13678. Um coeficiente de fricção de 0,07 aproxima as roscas e a face da porca revestida com material de fluoropolímero.

As tabelas mostram propriedades de material equivalentes a ASTM A 193 Graus B7 e B7M, que são as mais
comumente usadas. Os valores de torque para materiais com outros níveis de resistência poderão ser obtidos
multiplicando-se o valor de torque tabulado pela razão da resistência ao escoamento do novo material à resistência ao
escoamento do material tabulado.

D.3 Equações

As seguintes equações são utilizadas para cálculo dos valores das Tabelas D.1 e D.2:

onde

As é a área de tensão, em milímetros quadrados ou polegadas quadradas


D é o diâmetro maior da rosca, em milímetros ou polegadas
E é o diâmetro do passo da rosca, em milímetros ou polegadas
F é a força por prisioneiro, em newtons ou lbf
f é o coeficiente de fricção
H é a dimensão do sextavado (porca) = 1,5 D + 3,175 mm (0,125”)
K é o chanfro interno da porca = 3,175 mm (0,125”)
1

272
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
P é o passo da rosca = ___________________________________ , em milímetros ou polegadas

número de roscas por comprimento unitário

S é a secante 30° = 1,154 7


T é o torque
σ é a tensão no prisioneiro

O torque obtido utilizando-se unidades de milímetros e newtons será em unidades de newton-milímetros, e poderá ser
dividido por 1.000 para se obter newton-metros (N-m). O torque obtido usando-se unidades de polegadas e libras será em
unidades de polegada-libra força, e poderá ser dividido por 12 para se obter pé-libra força (ft-lbf).

NOTA: As tensões destes cálculos são baseadas na área de tensão, e não na área da raiz da rosca requerida para os cálculos de tensão
indicados em 4.3.4.

D.4 Recomendação para flanges específicos

Os seguintes flanges não deverão ser montados sob tensões nos prisioneiros além de 275 MPa (40.000 psi), devido a
tensões potencialmente elevadas nos flanges:

346 mm (13.5/8”) – 13,8 MPa (2.000 psi)


425 mm (16.1/4”) – 13,8 MPa (2.000 psi)
540 mm (21.1/4”) – 13,8 MPa (2.000 psi)
346 mm (13.5/8”) – 20,7 MPa (3.000 psi)

273
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela D.1 – Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades SI)

(1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro do prisioneiro


(2) Passo da rosca
(3) Prisioneiros com Sy = 550 MPa; tensão do parafuso = 275 MPa
(4) Prisioneiros com Sy = 720 MPa; tensão do parafuso = 360 MPa
(5) Prisioneiros com Sy = 655 MPa; tensão do parafuso = 327,5 MPa

274
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela D.2 – Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades-padrão americanas)

(1) (2) (3) (4) (5)

(1) Diâmetro do prisioneiro


(2) Roscas por polegada
(3) Prisioneiros com Sy = 80 ksi; tensão do parafuso = 40 ksi
(4) Prisioneiros com Sy = 105 ksi; tensão do parafuso = 52,5 ksi
(5) Prisioneiros com Sy = 95 ksi; tensão do parafuso = 47,5 ksi

275
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Anexo E
(informativo)

Dimensões de projeto recomendadas do chanfro para solda


dimensões em mm (polegadas)

a) Chanfro em V

b) Chanfro em U

c) Chanfroa em V em parede grossa


Desalinhamento máximo

Figura E.1 - Soldas de topo em tubos

276
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

dimensões em mm (polegadas)

a
Desalinhamento máximo (salvo se removido por usinagem).
b
Remover até o metal são por usinagem.
c
Desalinhamento máximo.
d
Reforço a ser removido. O material deverá ser compatível com o material base.

Figura E.2 – Soldas de ligação

277
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

dimensões em mm (polegadas)

a
A razão de d1 para D2 não poderá exceder 1,5:1.
b
Profundidade necessária para manter uma razão máxima de 1,5:1 da profundidade (d1) para o diâmetro (D2).
a) Reparo de furo

1 Lateral
2 Extremidade
a
Área original.

b) Escavação para reparo (remoção de exemplos de descontinuidades no metal de solda e no metal base)

Figura E.3 - Reparos

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

dimensões em mm (polegadas)

a) Cavidade da bucha/assento (W) b) Ranhura circular (X)

c) Cavidade do corpo (Z) d) Reparo do corpo (Y)


1 Camadas adicionais são opcionais
a
Espessura da solda após usinagem a aproximadamente 5 (3/16).
b
Espessura da solda após usinagem.
c
Solda máxima após usinagem (aproximadamente).
d
Por 19 (3/4) de largura.
e
Acumulação mínima.

Figura E.4 – Reparo e revestimento por solda, seqüências típicas do cordão de solda

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Anexo F
(informativo)

Procedimentos para verificação de desempenho

F.1 Verificação de desempenho – Requisitos gerais

F.1.1 Aplicação

F.1.1.1 Geral

Este anexo estabelece os requisitos para verificação de desempenho para qualificação de equipamentos especificados
por esta norma, que deverão ser aplicados se requerido pelo fabricante ou comprador.

Os requisitos de desempenho se aplicam a todos os produtos em fabricação e entregues para serviço (vide 4.1). Os
procedimentos de verificação de desempenho deste anexo deverão ser aplicados aos projetos de produtos, incluindo
alterações de projeto. Os testes de verificação especificados neste anexo se destinam a ser executados em protótipos ou
modelos de produção (vide também 4.7).

F.1.1.2 Procedimentos alternativos

Outros procedimentos poderão ser utilizados, desde que os requisitos de teste deste anexo sejam atendidos ou
excedidos.

F.1.1.3 Outros testes de verificação

Os testes de verificação que tenham sido realizados conforme os requisitos de testes de verificação da especificação
API 6A, durante sua validade, deverão satisfazer às determinações deste anexo F.

F.1.2 Efeito das alterações no produto

a) Alterações de projeto

Um projeto que venha a sofrer uma modificação substancial torna-se um novo projeto exigindo verificação de
desempenho. Modificação substancial é aquela alteração identificada pelo fabricante que afeta o desempenho do produto
na condição de serviço para a qual foi projetado. Isto poderá incluir alterações no encaixe, forma, função, ou material.

NOTA: O encaixe, quando definido como a relação geométrica entre partes, deverá incluir os critérios de tolerância adotados
durante o projeto de um componente e seus elementos acopláveis. O encaixe, quando definido como o estado de ficar ajustado a
ou formatado para, deverá incluir os critérios de tolerância utilizados durante o projeto de um selo e de seus elementos acopláveis.
b) Materiais metálicos

Uma alteração em materiais metálicos poderá não requerer nova verificação de desempenho, no caso em que a
adequação do novo material possa ser evidenciada por outros meios.

c) Vedações não-metálicas

Uma alteração em materiais não-metálicos poderá não requerer nova verificação de desempenho, no caso em que a
adequação do novo material possa ser evidenciada por outros meios. Alterações substanciais na configuração original
documentada do projeto de vedações não-metálicas, resultantes de um novo projeto, exigirão verificação de desempenho
em conformidade com F.1.13.

F.1.3 Conformidade

Todos os produtos avaliados nos testes de verificação de desempenho deverão satisfazer aos requisitos de projeto
aplicáveis desta norma. Os artigos de teste serão testados hidrostáticamente conforme PSL 1, antes dos testes de verifica-
ção de desempenho.

280
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
F.1.4 Produtos para os testes de verificação

F.1.4.1 Geral

Os testes de verificação de desempenho, se aplicáveis, serão executados em protótipos ou modelos de produção do


equipamento fabricado conforme esta norma, a fim de comprovar que os requisitos de desempenho especificados para
pressão, temperatura, carga, ciclos mecânicos e fluídos de teste padrão, sejam atendidos no projeto do produto.

F.1.4.2 Produto para testes

Os testes de verificação de desempenho serão conduzidos em produtos ou dispositivos de tamanho integral que
representem as dimensões especificadas para os respectivos componentes do produto final sob verificação, salvo onde
especificado em contrário neste anexo.

F.1.4.3 Dimensões do produto

As dimensões reais do equipamento submetido aos testes de verificação deverão estar dentro da faixa de tolerância
admissível para as dimensões especificadas para equipamento normal de produção. As condições mais desfavoráveis para
as tolerâncias dimensionais deverão ser informadas ao fabricante, dando ênfase a preocupações como vedação e
funcionamento mecânico.

F.1.4.4 Pintura ou revestimento externos

O produto utilizado em qualquer teste de pressão deverá estar isento de tinta ou outros revestimentos que possam
impedir a detecção e/ou observação de vazamentos.

F.1.4.5 Procedimentos de manutenção

Os procedimentos recomendados de manutenção publicados pelo fabricante poderão ser utilizados no equipamento,
incluindo lubrificação de válvulas.

F.1.5 Segurança

A segurança de pessoal e equipamentos deverá ser devidamente considerada.

F.1.6 Critérios de aceitação

F.1.6.1 Geral

Os testes de verificação do produto deverão incluir todos os requisitos de testes do PSL aplicável neste anexo.

F.1.6.2 Integridade estrutural

Os produtos testados não deverão sofrer deformações permanentes até o limite em que nenhum outro requisito de
desempenho seja atendido. Os produtos que sustentam tubulares deverão ser capazes de suportar a carga nominal sem
permitir que os tubulares cedam até abaixo do diâmetro de drift.

F.1.6.3 Integridade de pressão

a) Teste hidrostático à temperatura ambiente

O teste hidrostático à temperatura ambiente é satisfatório se não ocorrer nenhum vazamento vizível durante os
períodos de retenção sob pressão especificados do teste. A alteração de pressão observada no aparelho medidor de
pressão durante o período de retenção deverá ser inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), prevalecendo o
que for menor.

b) Teste a gás à temperatura ambiente

O teste a gás à temperatura ambiente será aceitável se não forem observadas bolhas sustentadas. Caso seja
observado um vazamento, a taxa deverá ser inferior aos níveis indicados na Tabela F.1, medida à pressão atmosférica,
durante os períodos de retenção sob pressão especificados.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

Tabela F.1 – Critérios de aceitação de vazamento no teste a gás à temperatura ambiente

Equipamento Tipo de vedação Vazamento admissível


30 cm³/hora, por 25,4 mm do diâmetro
Válvulas gaveta e de macho Através do orifício
nominal do orifício
Vedação da haste 60 cm³/hora
Estática (vedação da tampa, conexões das
20 cm³/hora
extremidades)

5 cm³/minuto, por 25,4 mm do diâmetro


Válvulas de retenção Através do orifício
nominal do orifício

Vedação da haste 60 cm³/hora


Estática (vedação da tampa, conexões das
20 cm³/hora
extremidades)
Estranguladores Dinâmica (vedação da haste) 60 cm³/hora
Estática (vedação da tampa, conexões das
20 cm³/hora
extremidades)
Todas as vedações retentoras de fluído do
Atuadores 60 cm³/hora
atuador
Pack-off do anular ou pack-off do 10 cm³/hora, por 25,4 mm do diâmetro da
Suspensores
revestimento de fundo/coluna de produção coluna de produção/revestimento

Adaptador da cabeça da Fechamento externo 20 cm³/hora


coluna de produção, outras
conexões de extremidades,
dispositivos de amostragem
de fluídos, fechamentos
conforme esta norma

c) Testes de temperatura mínima/máxima

Os testes hidrostáticos ou a gás a temperaturas altas ou baixas serão aceitáveis se a alteração de pressão observada
no aparelho medidor de pressão for inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), prevalecendo o que for menor.
F.1.6.4 Compatibilidade de fluídos de vedações não-metálicas

Os critérios de aceitação para compatibilidade do fluído de teste padrão de vedações não-metálicas deverão atender ao
especificado em F.1.13.6.

F.1.6.5 Exame após o teste

O protótipo testado deverá ser desmontado e inspecionado. Todos os itens relevantes serão fotografados. O exame
incluirá uma declaração escrita de que o produto e projeto dos componentes não contêm defeitos até o limite em que
qualquer requisito de desempenho não seja atendido.

F.1.7 Testes hidrostáticos

a) Agente de teste

O agente de teste será um fluído adequado para as temperaturas dos testes. Água com ou sem aditivos, gás, fluído
hidráulico, ou outras misturas de fluídos, poderão ser usados como agente de teste. O agente de teste será um fluído que
permaneça no estado líquido ou gasoso durante os testes.

b) Substituição do gás

O fabricante poderá substituir o gás por líquido se for especificado teste hidrostático, desde que o método de teste e os
critérios de aceitação para testes a gás sejam utilizados.

F.1.8 Testes a gás

a) Agente de teste

Poderão ser utilizados ar, nitrogênio, metano, ou outros gases ou misturas de gases.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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b) Equipamento para 69,0 MPa (10.000 psi) e acima

São requeridos testes a gás em equipamentos para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000) e acima.
c) Detecção de vazamentos

Os testes a gás à temperatura ambiente serão conduzidos com um método para detecção de vazamentos. O produto
poderá ser completamente submerso em um líquido, ou poderá ser inundado nas áreas de vedação sendo verificado que
todos as possíveis vias de vazamento sejam cobertas. O produto poderá ser montado com uma extremidade de um tubo
ligada a um conector cego cobrindo todas as possíveis vias de vazamento sendo verificadas. A outra extremidade do tubo
será imersa em um líquido ou montada a um dispositivo de medição de vazamento. Outros métodos que permitam detecção
precisa de vazamentos são aceitáveis.

F.1.9 Medição da temperatura

a) Local da medição da temperatura

A temperatura será medida em contato com o equipamento sendo testado e dentro de 13 mm (0,5”) do orifício
passante, onde aplicável, e dentro de 13 mm (0,5”) da superfície molhada pelo fluído retido em outros equipamentos.

Como alternativa para medição da temperatura máxima, a temperatura do fluído usado para aquecimento poderá ser
explorada, desde que a peça não seja resfriada artificialmente. As condições ambientais serão a temperatura ambiente.
b) Aplicação de aquecimento para medição da temperatura máxima

O aquecimento para medição da temperatura máxima poderá ser aplicado internamento no furo passante ou
externamente. O aquecimento será aplicado de forma tal que o furo passante inteiro ou a superfície molhada equivalente
esteja na ou acima da temperatura máxima, ou que todo o fluído usado para aquecimento contido dentro dos artigos de
teste esteja na ou acima da temperatura máxima.

c) Aplicação de resfriamento para medição da temperatura mínima

O resfriamento para medição da temperatura mínima será aplicado à superfície externa total do equipamento.

F.1.10 Períodos de retenção da pressão

a) Início dos períodos

Os períodos de retenção deverão ter início após ter ocorrido estabilização da pressão e temperatura, e o equipamento
com dispositivo de monitoramento da pressão ter sido isolado da fonte de pressão. O tempo especificado para os períodos
de retenção deverá ser o mínimo.

b) Estabilização da pressão

A pressão será considerada estabilizada quando a taxa de alteração não exceder a 5% da pressão de teste por hora, ou
3,45 MPa/h (500 psi/hora), prevalecendo o que for menor. A pressão deverá permanecer dentro de 5% da pressão de teste
ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor, durante o período de retenção.

c) Estabilização da temperatura

A temperatura será considerada estabilizada quando a taxa de alteração não exceder a 0,5°C por minuto (1°F por
minuto). A temperatura deverá permanecer no ou além do extremo durante o período de retenção, porém não poderá exce-
der ao extremo em mais do que 11°C (20°F).

F.1.11 Ciclos de pressão e temperatura

F.1.11.1 Ciclos de pressão/temperatura

Os ciclos de pressão/temperatura serão realizados conforme especificado em F.1.11.3, salvo especificado em contrário
em F.2 para o produto específico sendo testado.

F.1.11.2 Pressão e temperatura de teste

Os extremos da pressão e da temperatura de teste serão conforme especificado em 4.2.

F.1.11.3 Procedimento de teste (vide Figura F.1)

A pressão será monitorada e controlada durante a alteração da temperatura. O procedimento abaixo deverá ser
observado. As letras dos itens das etapas do procedimento correspondem às letras mostradas na Figura 1.

a) Iniciar à temperatura ambiente com a pressão atmosférica, e elevar a temperatura até o máximo.

b) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________

c) Baixar a temperatura até o mínimo.

d) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

e) Elevar a temperatura ao nível ambiente.

f) Aplicar a pressão de teste à temperatura ambiente, e manter 50% a 100% da pressão de teste enquanto eleva a
temperatura até o máximo.

g) Manter a pressão de teste por um período mínimo de 1 hora.

h) Reduzir a temperatura ao mínimo, mantendo ao mesmo tempo 50% a 100% da pressão de teste.

i) Manter a pressão de teste por um período mínimo de 1 hora.

j) Elevar a temperatura ao nível ambiente, enquanto mantém 50% a 100% da pressão de teste.

k) Aliviar a pressão, em seguida elevar a temperatura até o máximo.

l) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

m) Reduzir a temperatura até o mínimo.

n) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

o) Elevar a temperatura até o nível ambiente.

p) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

q) Aplicar 5% a 10% da pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.

= Temp. máxima

Temp. ambiente

= Temp. mínima

Pressão atmosférica
Pressão de teste

Figura F.1 – Procedimento de testes

F.1.12 Carga e ciclos mecânicos

Os testes de carga e os ciclos mecânicos serão realizados conforme especificado em F.2 para o produto específico
sendo testado.

F.1.13 Testes de vedações não-metálicas

F.1.13.1 Vedações não-metálicas

Vedações metálicas que forem expostas a fluídos, seja produzidos de ou injetados dentro de um poço, deverão ser
submetidos ao procedimento de verificação de desempenho descrito nesta subcláusula.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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F.1.13.2 Finalidade do procedimento

A finalidade deste procedimento é verificar o desempenho da vedação para a classe de fluído de teste padrão
especificada em F.1.13.4, e não o desempenho dos produtos contendo a vedação. As vedações de tamanho natural serão
testadas conforme especificado em F.1 ou F.2 a fim de determinar desempenhos sob temperatura e pressão.

F.1.13.3 Temperatura de registro

A temperatura de registro será a temperatura estabilizada medida em contato com o dispositivo especificado em F.1.9.
F.1.13.4 Agente de teste

O agente de teste será o fluído de teste padrão especificado na Tabela F.2 para a classificação de materiais.

F.1.13.5 Desempenho termoquímico dos materiais da vedação

F.1.13.5.1 Geral

A compatibilidade de fluído dos materiais da vedação para o serviço designado será verificada através de um teste
demonstrando a resposta do material da vedação à exposição ao fluído de teste padrão, na ou acima da temperatura nomi-
nal máxima da vedação.

F.1.13.5.2 Teste de imersão

Será realizado um teste de imersão por amostragem, comparando as propriedades físicas e mecânicas antes e após
exposição aos fluídos de teste padrões, temperatura e pressão indicados abaixo. Este teste será adicional aos testes de
pressão e temperatura em escala natural especificados em F.1 ou F.2.

a) Fluído de teste

Os fluídos de teste padrões para as classes de material estão listados na Tabela F.2. O material não-metálico sob
análise será totalmente imerso no líquido de hidrocarboneto. Uma quantidade de líquido de hidrocarboneto igual a 60% do
volume do vaso de teste deverá ser carregada no vaso de teste. Água igual a 5% do volume do vaso de teste também será
carregada no vaso de teste. O líquido de hidrocarboneto será sobrepressurizado com o gás ou mistura de gás apropriado
para o fluído de teste padrão.

Tabela F.2 – Fluídos de teste padrões para vedações não-metálicas

Classe de material | Fase de líquido de | Fase de gás


hidrocarboneto

Será adicionada água à fase líquida.


a
A fase de líquido de hidrocarboneto é selecionada a critério do fabricante, podendo incluir, porém não se limitando a,
combustível de jato, diesel, querosene, etc.

b) Temperatura

A temperatura de teste será a faixa de temperatura máxima especificada para a classificação de temperatura sendo
testada (F.1.9). Alternativamente, a temperatura de teste será a temperatura máxima no local da vedação do equipamento
à classificação de temperatura de teste máxima do produto do teste, conforme estabelecido pelos testes do produto e/ou
análise do projeto.

c) Pressão

A pressão final de teste, após aquecimento à temperatura de teste, será de 6,9 MPa ± 0,7 MPa (1.000 psig ± 100 psig).
d) Período de exposição

O período de exposição do teste será um mínimo de 160 h. (F.1.10).

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
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F.1.13.5.3 Teste em acessório

Alternativamentem, poderão ser realizados testes com o fluído padrão na ou acima da temperatura e pressão nominais
máximas, com vedações reduzidas ou de tamanho natural em acessórios ou produtos que representem as folgas nominais
especificadas e afastamentos de extrusão especificados no componente fabricado. Ao término do período de exposição,
serão executados um teste de pressão à temperatura ambiente e um teste à baixa pressão.

a) Fluído de teste exposto

Os fluídos de teste padrões para as classes de material estão listados na Tabela F.2. O acessório será posicionado de
forma a que a vedação seja parcialmente exposta para ambas as fases líquida e gasosa. Uma quantidade de líquido de
hidrocarboneto igual a 60% do volume do acessório deverá ser carregada no acessório de teste. Água igual a 5% do
volume do acessório de teste também será carregada no acessório. O líquido de hidrocarboneto será sobrepressurizado
com o gás ou mistura de gás apropriado para a classe de materiais sendo testada.

b) Temperatura

A temperatura de teste será a faixa de temperatura máxima especificada para a classificação de temperatura sendo
testada (F.1.9). Alternativamente, a temperatura de teste será a temperatura máxima no local da vedação do equipamento
à classificação de temperatura de teste máxima do produto do teste, conforme estabelecido pelos testes do produto e/ou
análise do projeto.

c) Pressão

A pressão final de teste, após aquecimento à temperatura de teste, será a pressão nominal de trabalho da vedação.
d) Período de exposição

O tempo de exposição do teste será um mínimo de 160 h. (F.1.10).

e) Teste de pressão à temperatura ambiente

Ao término do tempo de exposição do teste, resfriar o acessório de teste e aliviar a pressão. A uma temperatura de
25 ± 5°C (75 ± 10°F) e sem nenhuma pressão no acessório de teste, pressurizar o acessório usando ar, nitrogênio, metano
ou outros gases ou mistura de gases à máxima pressão nominal de trabalho da vedação. Manter por um mínimo de 1 h.
(F.1.10). Ao fim do período de retenção, reduzir a pressão a zero.

f) Teste de pressão a baixa temperatura

Baixar a temperatura do acessório de teste até a faixa de temperatura mínima especificada para a classificação de
temperatura sendo testada (F.1.9). Pressurizar o acessório de teste usando ar, nitrogênio, metano ou outros gases ou
mistura de gases à máxima pressão nominal de trabalho da vedação. Manter por um mínimo de 1 h. (F.1.10). Ao fim do
período de retenção, reduzir a pressão a zero e deixar que a temperatura do acessório de teste retorne ao nível ambiente.
F.1.13.6 Critérios de aceitação

a) Critérios de aceitação

Os critérios de aceitação para compatibilidade do fluído de teste padrão de vedações não-metálicas expostas aos testes
de imersão por amostragem descritos em F.1.13.5.2, deverão ser devidamente documentados. Os critérios de aceitação
para vedações não-metálicas expostas aos testes de acessório descritos em F.1.13.5.3, serão os seguintes:

1) Período de esposição de 160 h.: A alteração de pressão observada/registrada no dispositivo de medição de pressão
durante o período de exposição (F.1.10) será inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor.
O deslocamento de fluído para o detector de vazamento do acessório (indicador tipo bolha) deverá ser inferior a
100 cm³. Não deverão ser observadas bolhas sustentadas (20 cm³/h ou mais).

2) Teste de pressão à temperatura ambiente: A alteração de pressão observada/registrada no dispositivo de medição de


pressão durante o período de retenção será inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor.
O deslocamento de fluído para o detector de vazamento do acessório (indicador tipo bolha) deverá ser inferior a
20 cm³. Não deverão ser observadas bolhas sustentadas (20 cm³/h ou mais).

3) Teste a baixa temperatura: A alteração de pressão observada/registrada no dispositivo de medição de pressão durante
o período de retenção será inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor. O deslocamento
de fluído para o detector de vazamento do acessório (indicador tipo bolha) deverá ser inferior a 20 cm³. Não deverão ser
observadas bolhas sustentadas (20 cm³/h ou mais).

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__________________________________________________________________
b) Aceitação dos testes alternativos

Um material que atenda satisfatóriamente aos testes de imersão de F.1.13.5.2 é aceitável sem a execução dos testes
de acessório de F.1.13.5.3. Um material que atenda satisfatóriamente aos testes de acessório de F.1.13.5.3 é aceitável
mesmo se falhar nos testes de imersão de F.1.13.5.2. Um material que falhar nos testes de acessório de F.1.13.5.3 não é
aceitável.

F.1.14 Escala

F.1.14.1 Escala

Poderá ser utilizada uma escala para verificar os membros de uma família de produtos, conforme os requisitos e
limitações desta subcláusula.

a) Determinação do diâmetro nominal de estranguladores

O diâmetro nominal do estrangulador será definido como o tamanho do orifício máximo que possa ser usado naquele
estrangulador (tamanhos de orifício menores do que o diâmetro nominal não requerem testes). Os tamanhos nominais do
estrangulador são em incrementos de 25 mm (1”).

b) Determinação do diâmetro nominal de válvulas

O diâmetro nominal da válvula será definido como o tamanho nominal das conexões das extremidades, definido em
F.1.14.3.2e). Para válvulas da mesma família de produto (definidas em F.1.14.2), os diâmetros de 46 mm e 52 mm (1.13/16
e 2.1/16) poderão ser considerados como um tamanho para fins de escala.

c) Determinação dos diâmetro nominais de outros conectores de extremidade

Os diâmetros nominais de outros conectores de extremidade serão definidos como o tamanho nominal da conexão da
extremidade definido em F.14.3.2 e) 1).

d) Determinação dos diâmetros nominais do suspensor e pack-off

O diâmetro nominal dos suspensores e pack-offs que forem dimensionados pelos diâmetros externos do tubo e pelos
diâmetros internos da cabeça-de-poço, serão definidos pela conexão da cabeça-de-poço ou pelo tubo. O fabricante deverá
optar se o diâmetro será determinado pela conexão ou pelo tubo. O fabricante deverá ser coerente na prática de selecionar
dimensões.

e) Diâmetros nominais

1) Diâmetros nominais do conector: 2) Diâmetros nominais do tubo:

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__________________________________________________________________

f) Determinação do diâmetro nominal do atuador

Os diâmetros serão determinados pelo fabricante.

F.1.14.3.3 Verificação pela classe de temperatura

A faixa de temperatura verificada pelo produto de teste deverá verificar todas as classificações de temperatura que se
enquadrem inteiramente dentro daquela faixa.

F.1.14.3.4 Verificação pela classe do fluído de teste padrão para vedações não-metálicas

A classe do fluído de teste padrão verificada pelo produto de teste deverá verificar todos os produtos da mesma família
e propriedades de material do produto de teste.

Tabela F.3 – Escala para vedações não-metálicas


Material dos Classe dos
produtos testados produtos verificados
AA/BB AA, BB
CC AA, BB, CC
DD/EE AA, BB, DD, EE
FF/HH AA até HH

F.1.14.3.5 Verificação pelo PSL

A verificação do equipamento é independente do PSL do equipamento de produção.

F.1.15 Documentação

F.1.15.1 Arquivos de verificação

O fabricante deverá manter um arquivo sobre cada teste de verificação.

F.1.15.2 Conteúdo dos arquivos de verificação

Os arquivos de verificação deverão conter ou referenciar as seguintes informações, se aplicável:

a) número do teste e nível de revisão, ou procedimento de teste;


b) identificação completa do produto sendo testado;

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ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
c) data da conclusão do teste;
d) resultados do teste e conclusões do exame após o teste (vide F.1.6.5);
e) números de modelo e outros dados identificadores pertinentes sobre todos os outros tamanhos, pressões nominais,
faixas de temperatura e classes de fluído de teste padrão da mesma família de produtos que foram qualificados pelo
teste de verificação deste produto específico;
f) classe de construção da vedação (estática, dinâmica);
g) todos os desenhos dimensionais detalhados e especificações de material aplicáveis ao produto testado, incluindo
vedações e dispositivos sem extrusão;
h) croqui do acessório de teste, produto e vedação ou amostra. Deverão ser indicadas as locações da medição da
temperatura e pressão;
i) dimensões reais da superfície vedante;
j) todos os dados de teste especificados neste anexo, incluindo condições reais de teste (pressão, temperatura, etc.) e
vazamentos observados ou outros parâmetros de aceitação;
k) identificação do agente de teste utilizado;
l) identificação do equipamento de teste e condição da calibração;
m) certificação do relatório do fabricante, incluindo o fornecedor das vedações de teste, datas das moldagens,
identificações do composto e números de batelada para materiais não-metálicos;
n) carta de conformidade atestando que o equipamento testado está de acordo com os requisitos de projeto desta norma.
F.1.16 Requisitos para calibração do equipamento de teste

F.1.16.1 Geral

Esta subcláusula descreve os requisitos de calibração para os equipamentos que são necessários para realizar os
testes de verificação descritos neste anexo. Os equipamentos de teste que requerem calibração incluem os de medição de
pressão, os de medição de carga, os de medição de temperatura, os de medição de torque, os de medição das
propriedades físicas e mecânicas do elastômero, e quaisquer outros equipamentos utilizados para medir ou registrar as
condições e os resultados dos testes.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Exceto para os requisitos específicos da subcláusula seguinte, as instruções do fabricante deverão apresentar todos os
requisitos para a identificação, controle, calibração, regulagem, intervalos entre calibrações, e precisão de todos os equipa-
mentos de teste aos quais a presente norma é aplicável.

F.1.16.2 Equipamentos de medição e testes

Os equipamentos para medições dimensionais serão controlados e calibrados pelos métodos especificados nesta
norma, a fim de manter o grau de precisão requerido pela especificação do fabricante. Equipamentos para medições dimen-
sionais aos quais esta norma não é aplicável, deverão ser controlados e calibrados conforme as especificações escritas do
fabricante, a fim de manter os níveis de precisão exigidos neste anexo. Os dispositivos de medição de pressão deverão
atender aos requisitos de 7.2.

F.1.16.3 Condição da calibração

Quando utilizados para testes de verificação, os equipamentos serão calibrados em conformidade com os requisitos do
fabricante e desta norma internacional.

F.2 Testes de verificação específicos do produto

F.2.1 Geral

F.2.1.1 Testes de verificação

Esta subcláusula contém procedimentos que são específicos e exclusivos para o produto sendo testado. Os
procedimentos serão adicionais àqueles de F.1, salvo especificado em contrário neste anexo. Existem dois níveis de
verificação de desempenho correspondendo aos requisitos de desempenho níveis PR1 e PR2.

F.2.1.2 Critérios de aceitação

Salvo especificado em contrário, os critérios para as etapas específicas nesta subcláusula serão de acordo com F.1.
F.2.1.3 Re-energização

Qualquer vedação requerendo re-energização durante o teste, exceto onde especificado nos procedimentos de
operação do produto, será retestada.

F.2.1.4 Evidência objectiva

Evidência objetiva é definida como experiência de campo documentada, dados de teste, publicações técnicas, análise
de elementos finitos (FEA), ou cálculos que verifiquem os requisitos de desempenho, onde aplicável.

F.2.1.5 Válvulas e estranguladores atuados, ou outros produtos atuados

Válvulas, estranguladores ou outros produtos projetados para atuadores, deverão ter a mesma verificação de
desempenho dos produtos acionados manualmente.

Na verificação de uma válvula ou estrangulador manual, deverá ser examinado se o desenho básico é o mesmo de uma
válvula ou estrangular atuado, desde que as diferenças funcionais entre os projetos manual e atuado sejam submetidas a
verificação adequada através de testes de acessório ou testes de produto. Estas diferenças funcionais a considerar
incluem, mas não se limitando a:

- desenho da vedação da haste;


- dimensão da haste;
- movimento da haste (linear x rotativo);
- desenho da tampa;
- velocidade relativa de operação (hidráulica x pneumática).

O fabricante deverá possuir documentação e/ou verificação para substanciar a aplicação da válvula ou estrangulador
atuados, ou outro produto, ao tipo de atuador, hidráulico ou pneumático.

F.2.1.6 Pack-off do revestimento de fundo

Os pack-offs do revestimento de fundo são considerados parte do suspensor, porém poderão ser testados separada-
mente.

F.2.2 Testes de verificação de desempenho para válvulas do PR1 (vide Tabela F.4)

F.2.2.1 Geral

Salvo especificado em contrário, os critérios para as etapas específicas nesta subcláusula serão de acordo com F.1.
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.2.2 Procedimento para os testes de verificação

Tabela F.4 – Testes de verificação de desempenho para válvulas

Nível de requisito de desempenho PR1 PR2


Teste da pressão dinâmica da ciclagem abrif/fechar 3 ciclos 160 ciclos cfe. especificado em F.2.3

Reter por 1 h. a 5% a 10% da pressão nominal


Teste do assento a baixa pressão à temp. ambiente Evidência objetiva
de trabalho, cfe. especificado em F.2.3

Teste a gás da pressão dinâmica da ciclagem 20 ciclos em cada extremo, cfe. especificado
Evidência objetiva
abrif/fechar às temperaturas máxima e mínima em F.2.3

Teste do assento a baixa pressão às temperaturas Reter por 1 h. a 5% a 10% da pressão nominal
Evidência objetiva
máxima e mínima de trabalho, cfe. especificado em F.2.3

Compatibilidade do fluído retido Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13


Força ou torque de operação Cfe. especificado em F.2.2 Conforme especificado em F.2.2
Ciclagem da pressão/temperatura Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.11

F.2.2.2.1 Medição da força ou torque

Os torques de arranque e funcionamento deverão ser medidos. Isto não se aplica a válvulas de retenção.

a) Procedimento

O método deverá ser determinado e documentado pelo fabricante.

b) Critérios de aceitação

As forças ou torques de operação deverão estar conforme as especificações do fabricante.

F.2.2.2.2 Teste dinâmico à temperatura ambiente

F.2.2.2.2.1 Procedimento para válvulas gaveta e macho

a) A extremidade a jusante da válvula deverá ser enchida com o agente de teste a 1% ou menos da pressão de teste.

b) Uma pressão igual à pressão nominal de trabalho será aplicada contra o lado a montante da gaveta ou macho. Todos
os testes subseqüentes do assento deverão ser na mesma direção.

c) A válvula deverá ser totalmente aberta, partindo contra a pressão diferencial plena. A pressão será mantida a um
mínimo de 50% da pressão inicial de teste após a abertura parcial inicial. O golpe de abertura poderá ser interrompido
para ajustar a pressão dentro dos limites acima.

d) A válvula deverá estar totalmente fechada enquanto a pressão é mantida dentro dos limites da etapa anterior.

e) A pressão a jusante será aliviada a 1% ou menos da pressão de teste após a válvula ser totalmente fechada.

f) As etapas acima serão repetidas até que um mínimo de três ciclos abrir-e-fechar sejam executados.

F.2.2.2.2.2 Procedimento para válvulas de retenção

a) Uma pressão igual à pressão nominal de trabalho será aplicada ao lado a jusante da válvula, enquanto o lado a
montante é aberto para a atmosfera. A pressão será então aliviada a 1% ou menos da pressão de teste, e a válvula
desassentada.

b) A etapa acima será repetida até que um mínimo de três ciclos de pressão sejam executados.

F.2.2.2.3 Teste da pressão estática à temperatura ambiente

F.2.2.2.3.1 Teste da pressão estática do corpo

Deverá ser executado um teste hidrostático ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.

A pressão estática de teste do corpo será a pressão nominal de trabalho da válvula. O teste do corpo consistirá de três
partes:

a) o período primário de retenção da pressão de 3 minutos;

291
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
b) a redução da pressão a zero;

c) o período secundário de retenção da pressão de 15 minutos.

F.2.2.2.3.2 Teste da pressão estática do assento

Deverá ser executado um teste hidrostático ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.
As válvulas destinadas a instalação bi-direcional serão testadas em ambos os sentidos para o primeiro teste de assento
especificado abaixo. As válvulas projetadas para instalação em direção única deverão ser marcadas de acordo, e testadas
no sentido da instalação pretendida. Os testes de válvulas bi-direcionais poderão ser conduzidos em um sentido somente
para testes subsequentes do assento. A pressão estática de teste do assento deverá ser igual à pressão nominal de
trabalho da válvula. O teste do assento consistirá das três partes a seguir:

a) o período primário de retenção da pressão de 3 minutos;

b) a redução da pressão a zero;

c) o período secundário de retenção da pressão de 15 minutos.

F.2.2.2.4 Medição da força ou torque finais

Esta operação será realizada em conformidade com F.2.2.2.1.

F.2.3 Testes de verificação de desempenho para válvulas do PR2 (vide Tabela F.4).

F.2.3.1 Geral

Os critérios de aceitação, salvo especificado em contrário para as etapas específicas desta subcláusula, deverão ser de
acordo com F.1.

F.2.3.2 Testes do assento

Os testes de válvulas bi-direcionais poderão ser conduzidos em um sentido sómente, desde que o mesmo sentido seja
usado para todos os testes, salvo especificado em contrário.

F.2.3.3 Procedimento para testes de verificação

F.2.3.3.1 Medição da força ou torque

Deverá ser realizada em conformidade com F.2.2.2.1.

F.2.3.3.2 Teste dinâmico à temperatura ambiente

F.2.3.3.2.1 Procedimento para válvulas gaveta e macho

Os testes serão executados conforme F.2.2.2.2.1, exceto que o número mínimo de ciclos abrir-e-fechar será de 160.
F.2.3.3.2.2 Procedimento para válvulas de retenção

Os testes serão executados conforme F.2.2.2.2.2, exceto que o número mínimo de ciclos de pressão será de 160.

F.2.3.3.3 Teste dinâmico à temperatura nominal máxima

Um teste dinâmico à temperatura nominal máxima será executado conforme F.2.2.2.2, exceto que o número mínimo de
ciclos abrir-e-fechar será de 20, e o agente de teste será gás.

F.2.3.3.4 Teste a gás do corpo à temperatura nominal máxima

Um teste a gás do corpo, à temperatura nominal máxima, deverá ser executado como segue:

a) Válvulas gaveta e macho deverão estar na posição parcialmente aberta durante o teste. Válvulas de retenção serão
testadas pelo lado a montante.

b) A pressão de teste será a pressão nominal de trabalho.

c) O período de retenção será conforme especificado em F.1.11.3 b), porém a pressão não é liberada ao final do período
de retenção.

292
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.3.3.5 Teste a gás do assento à temperatura nominal máxima

Ao final do período de retenção de F.2.3.3.4, a válvula será fechada. A pressão nominal de trabalho será mantida no
lado a montante da gaveta ou macho, e liberada no lado a jusante. As válvulas de retenção serão testadas do lado a
jusante. Deverá haver um período de retenção não inferior a 1h. de duração. A pressão é então liberada.

F.2.3.3.6 Teste do assento a baixa pressão à temperatura nominal máxima.

As válvulas serão submetidas a uma pressão diferencial não inferior a 5% nem superior a 10% da pressão nominal de
trabalho. A pressão será aplicada no lado a montante da gaveta ou macho e liberada no lado a jusante por um período de
retenção mínimo de 1 h. As válvulas de retenção terão a pressão de teste a baixa pressão do assento aplicada na extremi-
dade a jusante da válvula, com a extremidade oposta aberta para a atmosfera.

F.2.3.3.7 Teste dinâmico à temperatura nominal mínima

Será executado um teste dinâmico à temperatura nominal mínima conforme especificado em F.2.2.2.2, exceto que o
número mínimo de ciclos abrir-e-fechar será de 20, e o agente de teste será gás.

F.2.3.3.8 Teste a gás do corpo à temperatura nominal mínima

Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.4, exceto que à temperatura nominal mínima.

F.2.3.3.9 Teste a gás do assento à temperatura nominal mínima

Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.5, exceto que à temperatura nominal mínima.

F.2.3.3.10 Teste a baixa pressão do assento à temperatura nominal mínima

Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.6, exceto que à temperatura nominal mínima.

F.2.3.3.11 Ciclos de pressão/temperatura do corpo

Realizar as etapas de F.1.11.3 e) até F.1.11.3.o). As válvulas gaveta e macho deverão ser parcialmente abertas.

F.2.3.3.12 Teste de retenção da pressão do corpo à temperatura ambiente

Executar a etapa F.1.11.3 p), porém não aliviar a pressão. As válvulas gaveta e macho deverão ser parcialmente abertas.
F.2.3.3.13 Teste a gás do assento à temperatura ambiente

Ao final do período de retenção de F.2.3.3.12, a válvula será fechada. A pressão nominal de trabalho será mantida no
lado a montante da gaveta ou macho, e liberada no lado a jusante. As válvulas de retenção serão testadas do lado a
jusante. Haverá um período de retenção da pressão não inferior a 15 min. de duração. A pressão é então liberada.

F.2.3.3.14 Teste de retenção a baixa pressão do corpo

Executar etapa F.1.11.3 q). As válvulas gaveta e macho serão parcialmente abertas.

F.2.3.3.15 Teste a baixa pressão do assento à temperatura ambiente

As válvulas serão submetidas a uma pressão diferencial não inferior a 5% nem superior a 10% da pressão nominal de
trabalho. Um período mínimo de retenção com 1 h. de duração serã aplicado (em cada direção, para válvulas bi-
direcionais). As válvulas de retenção terão a pressão de teste a baixa pressão do assento aplicada na extremidade a
jusante da válvula, com a extremidade oposta aberta para a atmosfera.

F.2.3.3.16 Medição da força ou torque finais

Esta operação será realizada conforme F.2.2.2.1.

F.2.4 Verificação de desempenho para atuadores do PR1 (vide Tabela F.5).

Os atuadores, incluindo os elétricos, serão submetidos a um teste funcional para comprovar montagem e
operação corretas. O agente de teste para atuadores pneumáticos será um gás. O agente de teste para atuadores
hidráulicos será um fluído hidráulico adequado. Os testes serão executados à temperatura ambiente.

As vedações do atuador serão testadas à pressão em duas etapas, aplicando-se pressões de 20% e 100% da
pressão nominal de trabalho do atuador. O período mínimo de retenção para cada teste de pressão será de: 10 min.
a 20% da pressão, e 5 min. a 100% da pressão, para atuadores pneumáticos; 3 min. a cada teste de pressão para
atuadores hidráulicos. O teste da vedação do atuador acima deverá ser repetido por um mínimo de três vezes.

293
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela F.5 – Testes de verificação de desempenho para atuadores

Requisito de desempenho PR1 PR2


Medição da força ou torque de operação Evidência objetiva Evidência objetiva

3 ciclos cfe. especificado em


Teste da vedação do atuador à temp. ambiente 3 ciclos cfe. especificado em F.2.4
F.2.5 a)

Teste de ciclagem da pressão dinâmica abrir-fechar 160 ciclos cfe. especificado em


Evidência objetiva
à temperatura ambiente F.2.5 b)

Teste de ciclagem da pressão dinâmica abrir-fechar 20 ciclos cfe. especificado em


Evidência objetiva
à temperatura máxima F.2.5 c)

Teste de ciclagem da pressão dinâmica abrir-fechar 20 ciclos cfe. especificado em


Evidência objetiva
à temperatura mínima F.2.5 d)
Ciclos de pressão/temperatura Não aplicável Conforme especificado em F.2.5 e)
Compatibilidade do fluído do atuador (somente para
Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
atuadores de fluído retido)

F.2.5 Verificação de desempenho para atuadores do PR2 (vide Tabela F.5)

Os atuadores, incluindo os elétricos, serão submetidos a um teste funcional para comprovar montagem e operação
corretas. O agente de teste para atuadores pneumáticos será um gás. O agente de teste para atuadores hidráulicos será
um fluído hidráulico adequado. O atuador será testado sobre uma válvula/estrangulador ou sobre um acessório que simule
o perfil de força dinâmica de abertura/fechamento de uma válvula/estrangulador. O teste de acessório de um atuador de
válvula incluirá a redução na força de resistência e movimento resultante da haste que ocorre quando a válvula é aberta
contra a pressão diferencial. Se o conjunto da tampa for parte integrante do atuador, será realizada uma verificação da
vedação da haste e da construção da tampa, a fim de atestar que estes elementos de construção estão em conformidade
com os requisitos para as válvulas.

a) Teste da vedação do atuador à temperatura ambiente

As vedações do atuador serão testadas à pressão em duas etapas, aplicando-se pressões de 20% e 100% da pressão
nominal de trabalho do atuador. O período mínimo de retenção para cada teste de pressão será de: 10 min. a 20% da
pressão, e 5 min. a 100% da pressão, para atuadores pneumáticos; 3 min. a cada teste de pressão para atuadores
hidráulicos. O teste da vedação do atuador acima deverá ser repetido por um mínimo de três vezes.

b) Teste da ciclagem da pressão dinâmica abrir/fechar à temperatura ambiente

O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 160 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das especificações do fabricante. A pressão aplicada será
igual à pressão nominal de trabalho do atuador.

c) Teste da ciclagem da pressão dinâmica abrir/fechar à temperatura nominal máxima do atuador

O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 20 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula, à temperatura nominal máxima do atuador. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das
especificações do fabricante. A pressão aplicada será igual à pressão nominal de trabalho do atuador.

d) Teste da ciclagem da pressão dinâmica abrir/fechar à temperatura nominal mínima do atuador

O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 20 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula, à temperatura nominal mínima do atuador. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das
especificações do fabricante. A pressão aplicada será igual à pressão nominal de trabalho do atuador.

e) Ciclos de pressão/temperatura

Os ciclos de pressão/temperatura serão as etapas F.1.11.3 e) até F.1.11.3 q).

F.2.6 Verificação de desempenho para estranguladores do PR1 (vide Tabela F.6)

F.2.6.1 Geral

A verificação de um estrangulador ajustável também inclui um estrangulador positivo que tenha o mesmo desenho do
corpo e da vedação do assento.

294
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.6.2 Teste da pressão estática à temperatura ambiente

F.2.6.2.1 Teste da pressão estática do corpo

Serão executados testes hidrostáticos ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.

A pressão estática de teste do corpo deverá ser igual à pressão nominal de trabalho do estrangulador. O teste do corpo
consistirá das três partes a seguir:
a) um período primário de retenção da pressão de 3 minutos;
b) a redução da pressão a zero;
c) um período secundário de retenção da pressão de 15 minutos.
F.2.6.2.2 Teste hidrostático da vedação assento-corpo

Serão executados testes hidrostáticos ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.

Será realizado um teste hidrostático da vedação assento-corpo aplicando-se a pressão nominal de trabalho. Este teste
consistirá das três partes a seguir (um assento cego poderá ser usado para o teste, a critério do fabricante):

a) um período primário de retenção da pressão de 3 minutos;


b) a redução da pressão a zero;
c) um período secundário de retenção da pressão de 15 minutos.

F.2.7 Verificação de desempenho para estranguladores do PR2 (vide Tabela F.6)


F.2.7.1 Geral

A verificação de um estrangulador ajustável também inclui um estrangulador positivo que tenha o mesmo desenho do
corpo e da vedação do assento. Para os testes de um estrangulador positivo, os ciclos de teste dinâmico (F.2.7.4, F.2.7.5 e
F.2.7.7), não são requeridos.

F.2.7.2 Medição da força ou torque


Os torques de arranque e funcionamento deverão ser medidos.
a) Procedimento
O procedimento será determinado e documentado pelo fabricante.
b) Critério de aceitação
As forças ou torque de operação deverão estar dentro das especificações do fabricante.

Tabela F.6 – Testes de verificação de desempenho para estranguladores

Requisito de desempenho PR1 PR2


Medição da força ou torque de operação Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.7.2
Teste da pressão estática do corpo Cfe. especificado em F.2.6.2.1 Não aplicável
Teste da vedação assento-corpo à temp. ambiente 1 ciclo cfe. especificado em F.2.6.2.2 Conforme especificado em F.2.7.3
Teste de ciclagem da pressão dinâmica 160 ciclos cfe. especificado em
Evidência objetiva
abrir-fechar à temperatura ambiente a F.2.7.4
Teste de ciclagem da pressão dinâmica 20 ciclos cfe. especificado em
Evidência objetiva
abrir-fechar à temperatura máxima F.2.7.5
Teste a gás do corpo à temp. nominal máxima Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.6
Teste de ciclagem da pressão dinâmica
Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.7.7
abrir-fechar à temperatura mínima a
Teste a gás do corpo à temp. nominal mínima Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.8
Ciclagem da pressão/temperatura do corpo Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.9
Teste de retenção da pressão do corpo à
Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.7.10
temperatura ambiente
Teste de retenção a baixa pressão do corpo Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.11

Segundo teste assento-corpo à temp. ambiente Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.12

Testes de vedações não-metálicas Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13


a
Não se aplica a um estrangulador positivo

295
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.7.3 Teste hidrostático da vedação assento-corpo

Será executado um teste hidrostático da vedação assento-corpo à temperatura ambiente, aplicando-se a pressão
nominal de trabalho e retendo-a por um mínimo de 1 h. para verificar a integridade da vedação. Um assento cego poderá
usado para este teste, a critério do fabricante. Para um estrangulador ajustável, um teste separado ou teste de acessório
poderá ser realizado para verificar a vedação assento-corpo, seguindo as etapas F.2.7.3, F.2.7.9, F.2.7.10 e F.2.7.11. Neste
caso, a etapa F.2.7.12 poderá ser omitida.

F.2.7.4 Teste da ciclagem da pressão dinâmica abrir/fechar à temperatura ambiente

Aplicar a pressão nominal de trabalho e ciclar a haste à pressão nominal de trabalho por um mínimo de 160 vezes abrir-
fechar-abrir. As partes acopláveis deverão estar isentas de toda lubrificação não indicada nas especificações da parte ou
conjunto ou nas instruções de manutenção, emitidas pelo fabricante. Os critérios de aceitação deverão estar em
conformidade com as especificações do fabricante. A pressão interna deverá ser ajustada para compensar a expansão e
contração da câmara do fluído de teste.

F.2.7.5 Teste da ciclagem da pressão dinâmica abrir/fechar à temperatura nominal máxima

Deverá ser executado um teste dinâmico de ciclagem à temperatura nominal máxima conforme os procedimentos de
F.2.7.4, exceto como segue:

a) a temperatura será igual à temperatura máxima;

b) será usado gás como agente de teste;

c) ciclar a haste 20 vezes abrir-fechar e retornar a aberto.

F.2.7.6 Teste a gás do corpo à temperatura nominal máxima

Este teste deverá ser executado à temperatura nominal máxima, como segue:

a) o estrangulador deverá estar na posição parcialmente aberta durante o teste;

b) a pressão de teste será a pressão nominal de trabalho;

c) o período de retenção deverá ter uma duração mínima de 1 h.

F.2.7.7 Teste dinâmico à temperatura nominal mínima

Será realizado um teste dinâmico à temperatura nominal mínima repetindo-se F.2.7.5, exceto que à temperatura mínima.
F.2.7.8 Teste a gás do corpo à temperatura nominal mínima

Este teste deverá ser executado à temperatura nominal mínima, como segue:

a) o estrangulador deverá estar na posição parcialmente aberta durante o teste;

b) a pressão de teste será a pressão nominal de trabalho;

c) o período de retenção deverá ter uma duração mínima de 1 h.

F.2.7.9 Ciclos da pressão/temperatura do corpo

Deverão ser executadas as etapas de F.1.11.3 e) até F.1.11.3 o) com o assento aberto.

F.2.7.10 Teste de retenção da pressão do corpo à temperatura ambiente

Será realizado o procedimento de F.1.11.3 p) com o assento aberto, porém não liberar a pressão.

F.2.7.11Teste de retenção da baixa pressão do corpo

Será executado o procedimento de F.1.11.3 q), com o assento aberto.

F.2.7.12 Segundo teste da vedação assento-corpo à temperatura ambiente

Será executado um segundo teste hidrostático da vedação assento-corpo aplicando-se a pressão nominal de trabalho à
temperatura ambiente, e retendo-a por um mínimo de 1 h., a fim de verificar a integridade da vedação assento-corpo após
os testes de ciclo da pressão/temperatura. Poderá ser utilizado um assento cego neste teste, a critério do fabricante.

296
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.8 Teste de verificação de desempenho para equipamentos do PR1: alojadores revestimento-cabeça,
carretéis revestimento-cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e
carretéis adaptadores e espaçadores (vide Tabela F.7)

F.2.8.1 Geral

a) Deformação

A deformação de alojadores revestimento-cabeça, carretéis revestimento-cabeça e carretéis coluna de produção-


cabeça, devido à carga do suspensor, está fora do escopo deste anexo. Os produtos deverão ser capazes de sustentar as
cargas nominais sem deformação até o ponto em que qualquer outra característica de desempenho requerida não seja
atendida.

b) Penetrações para parafusos travantes, pinos do suspensor e parafusos retentores, não estão abrangidos nos testes de
desempenho destes elementos, porém são tratados em F.2.28.

F.2.8.2 Testes

Os testes de desempenho são conseguidos através dos testes hidrostáticos de pressão de produção requeridos para o
PSL para o qual o equipamento é fabricado (vide 10.6.6).

Tabela F.7 – Verificação de desempenho para alojadores revestimento-cabeça, carretéis revestimento-


cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e carretéis adaptadores/espaçadores

Nível PR PR1 PR2


Pressão Conforme especificado em F.2.8.2 Conforme especificado em F.2.9.2
Ciclos térmicos Evidência objectiva Evidência objetiva
Penetrações Evidência objectiva Conforme especificado em F.2.29
Compatibilidade do fluído Evidência objectiva Evidência objectiva

F.2.9 Teste de verificação de desempenho para equipamentos do PR2: alojadores revestimento-cabeça,


carretéis revestimento-cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e carretéis
adaptadores e espaçadores (vide Tabela F.7)

F.2.9.1 Geral

a) Deformação

A deformação de alojadores revestimento-cabeça, carretéis revestimento-cabeça e carretéis coluna de produção-


cabeça, devido à carga do suspensor, está fora do escopo deste anexo. Os produtos deverão ser capazes de sustentar as
cargas nominais sem deformação até o ponto em que qualquer outra característica de desempenho requerida não seja
atendida.

b) Penetrações

Penetrações para parafusos travantes, pinos do suspensor e parafusos retentores, não estão abrangidos nos testes de
desempenho destes elementos, porém são tratados em F.2.29.

F.2.9.2 Testes

Os testes de desempenho deverão atender ao estabelecido em F.2.8.2.

F.2.10 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo PR1 (vide Tabela F.8)
A capacidade de ciclagem da carga deverá ser verificada por evidência objetiva.

F.2.11 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo PR2 (vide Tabela F.8)

Tabela F.8 – Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem da carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.11

297
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os testes de capacidade de ciclagem da carga consistirão de 3 ciclos à capacidade nominal máxima de carga até a
capacidade nominal mínima de carga, com períodos de retenção mínimos de 5 minutos conforme indicado na Figura F.2.
Os ciclos de pressão/temperatura de F.1.11 não são requeridos.

= Carga nominal máxima

= Carga nominal mínima

= Carga zero

●●●● Pressão atmosférica

Figura F.2 – Testes de ciclo de carga para suspensores

F.2.12 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 2 (vide Tabela F.9)
F.2.12.1 Ciclagem da carga

A capacidade de ciclagem da carga será verificada por evidência objetiva.

F.2.12.2 Ciclo da pressão

Será executado um ciclo da pressão ao longo da vedação do anular em um sentido, à temperatura ambiente, com um
período de retenção de 15 min.

Tabela F.9 – Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem da carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.13
Vedação(ões) da pressão 1 ciclo à temperatura ambiente Conforme especificado em F.1.11
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13

F.2.13 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 2 (vide Tabela F.9)
F.2.13.1 Ciclagem da carga

Será executado o teste de ciclo da carga especificado na Figura F.2.

F.2.13.2 Teste da pressão/temperatura com carga

O teste de ciclo será executado em conformidade com F.1.11 no sentido A ou no sentido B (vide Figura F.3). Se a classe
de pressão do fabricante à carga nominal máxima não for igual à pressão nominal máxima de trabalho, repetir o teste
usando a pressão nominal máxima de trabalho do suspensor com a carga nominal de suspensão do fabricante naquela
pressão.

F.2.14 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 3 (vide Tabela F.10)

Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores deslizantes do PR1 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa ao longo do pack-off do anular na outra direção, conforme identificado na
Figura F.3. Adicionalmente, testar o pack-off do revestimento de fundo a partir de cima, de forma idêntica. A área de pressão
da junta de anel identificada na Figura F.4 será testada hidrostáticamente à pressão nominal de trabalho na temperatura
ambiente, por uma vez, com um período de retenção mínimo de 5 minutos.

Se a classe de pressão do fabricante a partir de baixo for diferente da classe de pressão a partir de cima, os testes
serão executados à pressão apropriada para cada direção.

298
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

1 Área de pressão do furo do poço


2 Área de pressão do anular
A, B Direções de aplicação da pressão (vide texto)

Figura F.3 – Suspensores dos Grupos 2 e 3

1 Área de pressão da junta de anel


2 Pack-off do revestimento do fundo
3 Vedação do anular
A, B, C, D Direções de aplicação da pressão (vide texto)

Figura F.4 – Suspensores do Grupo 3 com vedação transversal

299
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.15 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 3 (vide Tabela F.10)

Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores deslizantes do PR2 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa ao longo do pack-off do anular na outra direção, conforme identificado na
Figura F.3. O pack-off do revestimento de fundo também deverá ser testado a partir de cima, de forma idêntica. A área de
pressão da junta de anel identificada na Figura F.4 será testada hidrostáticamente à pressão nominal de trabalho na
temperatura ambiente, por uma vez, com um período de retenção mínimo de 5 minutos.

Se a classe de pressão do fabricante a partir de baixo for diferente da classe de pressão a partir de cima, os testes
serão executados à pressão apropriada para cada direção. O pack-off do revestimento de fundo poderá ser submetido a
teste de ciclo separadamente conforme indicado na Figura F.6, ou concomitantemente com o pack-off de acordo com as
Figuras F.7 ou F.8.

Tabela F.10 – Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 3

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objectiva Conforme especificado em F.2.15
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e Conforme especificado em F.1.11 e
de cima pressão nominal F.2.15
Ciclo térmico Evidência objetiva Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.15
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e Conforme especificado em F.1.11 e
de baixo pressão nominal F.2.15

F.2.16 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.11)
Idêntico aos suspensores do PR1 Grupo 3. A retenção do suspensor será verificada por evidência objetiva.

F.2.17 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 4 (vide Tabela F.11)
Idêntico aos suspensores do PR2 Grupo 3, com teste adicional do dispositivo de retenção conforme Tabela F.11.

Tabela F.11 – Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 4

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objectiva Conforme especificado em F.2.17
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e Conforme especificado em F.1.11 e
de cima pressão nominal F.2.17
Ciclo térmico Evidência objetiva Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.17
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e Conforme especificado em F.1.11 e
de baixo pressão nominal F.2.17

Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.17


com o suspensor mantido em posição
Teste do dispositivo de retenção pela por um dispositivo de retenção com a
Evidência objetiva
pressão do anular carga nominal mínima do tubular e
pressão máxima do anular a partir de
baixo somente

F.2.18 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 1 (vide Tabela F.12)
A ciclagem de carga e a integridade de pressão serão verificadas por evidência objetiva.

F.2.19 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 1 (vide Tabela F.12)
F.2.19.1Teste da pressão interna

Será realizado um teste da pressão interna à temperatura ambiente com um período de retenção de 15 min. à pressão
nominal de trabalho. A documentação para a classe de pressão ou capacidade da conexão de extremidade poderá ser obtida
através de um fabricante de roscas ou norma industrial internacional apropriada, caso o produto da cabeça-de-poço atenda aos
requisitos dimensionais (incluíndo o diâmetro externo da conexão) e de resistência do material daquela norma. Caso o produto
não atenda aos requisitos dimensionais do fabricante da rosca e de resistência do material, a conexão roscada deverá ser
testada. O teste poderá ser realizado em um acessório separado do suspensor.

F.2.19.1Ciclagem de carga

300
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O suspensor será submetido a teste de carga aplicando-se a capacidade nominal de carga indicada na Figura F.2. O teste
de carga das conexões da extremidade não é requerido.

Tabela F.12 – Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 1

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.19
Teste da pressão interna Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.19

F.2.20 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 2 (vide Tabela F.13)
F.2.20.1 Ciclagem de carga

A capacidade de ciclagem da carga será verificada por evidência objetiva.

F.2.20.2 Ciclo de pressão

Executar um ciclo de pressão ao longo do pack-off do anular em um sentido, à temperatura ambiente, por um período
de retenção mínimo de 15 minutos.

Tabela F.13– Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 2

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.21
1 ciclo à temperatura ambiente e
Vedação(ões) da pressão Conforme especificado em F.1.11
pressão nominal
Vedação(ões) da ciclagem térmica Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.11
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Teste da pressão interna Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.21

F.2.21 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 2 (vide Tabela F.13)
F.2.21.1 Ciclagem de pressão

O teste de ciclagem da pressão especificado em F.2.11 deverá ser executado.

F.2.21.2 Teste da pressão interna

Os suspensores serão submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de mandril do
PR2 Grupo 1 (vide F.2.19.1).

F.2.22 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 3 (vide Tabela F.14)
F.2.22.1 Preparações da linha de controle do fundo do poço

Se forem incluídas preparações para linhas de controle ou cabos elétricos do fundo do poço, elas deverão suportar a
pressão nominal de trabalho e estarão sujeitas aos mesmos requisitos de testes do suspensor.

Tabela F.14 – Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 3

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.23
1 ciclo à temperatura ambiente e
Testes da pressão interna Conforme especificado em F.2.23
pressão nominal
Vedação(ões) da ciclagem térmica Evidência objetiva Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.23
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e
Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.23
de baixo pressão nominal

Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e


Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.23
de cima pressão nominal

F.2.22.2 Ciclo de pressão

Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores de mandril do PR1 Grupo 2; em adição, testar à temperatura
ambiente, um ciclo para um período de retenção mínimo de 5 minutos, independentemente porém da mesma maneira com
pressão externa do lado oposto da vedação do anular identificado na Figura F.3. Para suspensores de pescoço prolongado,
Figura F.4, testar também da mesma forma o pack-off do revestimento de fundo à temperatura ambiente, um ciclo por um

301
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
período de retenção mínimo de 5 minutos. A área de pressão da junta de anel será testada hidrostáticamente para os
suspensores de pescoço prolongado à pressão nominal de trabalho e na temperatura ambiente, por uma vez, com um
período mínimo de retenção de 5 minutos.

Se a classe de pressão a partir de baixo, indicada pelo fabricante, for diferente da classe de pressão a partir de cima, o
teste será executado à pressão apropriada para cada direção.

F.2.23 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 3 (vide Tabela F.14)
F.2.23.1 Preparações da linha de controle do fundo do poço

Se forem incluídas preparações para linhas de controle ou cabos elétricos do fundo do poço, elas deverão suportar a
pressão nominal de trabalho e estarão sujeitas aos mesmos requisitos de testes do suspensor.

F.2.23.2 Ciclo de pressão

Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores de mandril do PR2 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa do lado oposto da vedação do anular identificado na Figura F.3. Para
suspensores de pescoço prolongado, Figura F.4, testar também da mesma forma o pack-off do revestimento de fundo a
partir de cima. A área de pressão da junta de anel será testada hidrostáticamente para os suspensores de pescoço
prolongado à pressão nominal de trabalho e na temperatura ambiente, por uma vez, com um período mínimo de retenção
de 5 minutos. As Figuras F.5, F.6, F.7 e F.8 apresentam representações esquemáticas dos requisitos de testes de ciclo da
pressão e temperatura.

Temp. máxima

Temp. ambiente

Temp. mínima

Figura F.5 – Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, sem
pack-off do revestimento de fundo (direções de pressão A e B conforme Figuras F.3 e F.4)

302
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Temp. máxima

Temp. ambiente

Temp. mímina

Figura F.6 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off
do revestimento de fundo testado separadamente (direções de pressão C e D conforme Figura F.4)

Temp. máxima

Temp. ambiente

Temp. mínima

Figura F.7 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off do
revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4)

Temp. máxima

Temp. ambiente

Temp. mínima

Figura F.8 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off
do revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4, A e C
testadas em conjunto)

303
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.23.3 Teste da pressão interna

Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.

F.2.23.4 Ciclagem de carga

O teste de ciclagem de carga especificado em F.2.11 deverá ser executado.

F.2.24 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.15)

Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 3. A retenção do suspensor será verificada por evidência
objetiva.

F.2.25 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.15)

F.2.25.1 Ciclagem de pressão/temperatura

Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR2 Grupo 3. Serão realizados três ciclos de pressão/temperatura
conforme especificado em F.1.11 enquanto o suspensor é mantido em posição por um dispositivo de retenção.

F.2.25.2 Teste da pressão interna

Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.

Tabela F.15 – Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 4

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.25
1 ciclo à temperatura ambiente e
Testes da pressão interna Conforme especificado em F.2.25
pressão nominal
Vedação(ões) da ciclagem térmica Evidência objetiva Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.25
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e
Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.25
de baixo pressão nominal

Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e


Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.25
de cima pressão nominal

Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.25


com o suspensor mantido em posição
Teste do dispositivo de retenção pela por um dispositivo de retenção com a
Evidência objetiva
pressão do anular carga nominal mínima do tubular e
pressão máxima do anular oriunda de
baixo somente

F.2.26 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 5 (vide Tabela F.16)

Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 4, exceto que o dispositivo de retenção do suspensor deve
ser testado com carga plena do pack-off cego do anular à temperatura ambiente com a pressão vinda de baixo. A
preparação da válvula de contrapressão será verificada por evidência objetiva.

F.2.27 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 5 (vide Tabela F.16)

F.2.27.1 Suspensores do PR2 Grupo 5

Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 4, exceto que o dispositivo de retenção do suspensor deve
ser testado com carga plena do pack-off cego do anular conforme especificado em F.1.11 com a pressão vinda de baixo.
Deverá ser efetuado teste independente de pressão na preparação da válvula de contrapressão à temperatura ambiente e
pressão nominal de trabalho do suspensor, ciclada da pressão atmosférica à pressão nominal de trabalho por 3 vezes com
períodos mínimos de retenção de 5 minutos, com a pressão aplicada contra a extremidade inferior da preparação da válvula
de contrapressão.

F.2.27.2 Teste da pressão interna

Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.

304
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela F.16 – Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 5

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.27
1 ciclo à temperatura ambiente e
Testes da pressão interna Conforme especificado em F.2.27
pressão nominal
Ciclagem térmica Evidência objetiva Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.27
Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13
Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e
Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.27
de baixo pressão nominal

Pressão oriunda da(s) vedação(ões) 1 ciclo à temperatura ambiente e


Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.27
do anular de cima pressão nominal

Cfe. especificado em F.1.11 e F.2.27


com o suspensor mantido em posição
Teste do dispositivo de retenção pela por um dispositivo de retenção com a
Evidência objetiva
pressão plena do pack-off cego carga nominal mínima do tubular e a
pressão plena do pack-off cego oriunda
de baixo somente

Teste da preparação da válvula de


Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.27
contrapressão

F.2.28 Testes de verificação de desempenho para mecanismos de engaxetamento de parafusos travantes,


pinos e parafusos de retenção do PR1 (vide Tabela F.17)

Os produtos do PR1 serão verificados por evidência objetiva.

F.2.29 Testes de verificação de desempenho para mecanismos de engaxetamento de parafusos travantes,


pinos e parafusos de retenção do PR2 (vide Tabela F.17)

Será aplicada a carga máxima simulada, ao torque recomendado pelo fabricante; em seguida, executar o teste de ciclo
da pressão/temperatura especificado em F.1.11.

Tabela F.17 - Verificação de desempenho para mecanismos de engaxetamento de parafusos travantes,


pinos de alinhamento e parafusos de retenção do PR2

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de pressão e térmica Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.11

Deverá suportar a força ou torque


Força ou torque de operação Evidência objetiva nominal indicados pelo fabricante,
conforme especificado em F.2.29

F.2.30 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR1
Grupo 1 (vide Tabela F.18)

A integridade de pressão será verificada por evidência objetiva.

Tabela F.18 – Verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da


coluna de produção do Grupo 1

Nível PR PR1 PR2


Integridade da pressão interna Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.31

F.2.31 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR2
Grupo 1 (vide Tabela F.18)

Os testes de desempenho são realizados através dos testes de pressão hidrostática de produção requeridos para o
PSL para o qual o equipamento é fabricado (vide 10.8.5).

305
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

F.2.32 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR1
Grupo 2 (vide Tabela F.19)

F.2.32.1 Ciclagem de carga

A capacidade de ciclagem da carga será verificada por evidência objetiva.

F.2.32.2 Teste da pressão interna

Os testes de desempenho serão conforme especificado em F.2.31.

Tabela F.19 – Verificação de desempenho para adaptadores da cabeça


da coluna de produção do Grupo 2

Nível PR PR1 PR2


Ciclagem de carga Evidência objetiva Conforme especificado em F.2.33

Teste da pressão interna Conforme especificado em F.2.8.2 Conforme especificado em F.2.33

Ciclagem térmica Evidência objetiva Evidência objetiva

Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Evidência objetiva

F.2.33 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR2
Grupo 2 (vide Tabela F.19)

F.2.33.1 Ciclagem de carga

O teste de ciclagem de carga será executado conforme especificado em F.2.11.

F.2.33.2 Teste da pressão interna

Será realizado um teste da pressão interna à temperatura ambiente com um período de retenção de 15 min. à pressão
nominal de trabalho. A documentação para o teste de pressão da conexão de extremidade poderá ser obtida em um fabricante
de roscas ou norma industrial internacional apropriada, caso o produto da cabeça-de-poço atenda aos requisitos dimensionais
(incluíndo o diâmetro externo da conexão) e de resistência de material daquela norma. Caso o produto não atenda aos
requisitos dimensionais do fabricante da rosca e de resistência do material, a conexão roscada deverá ser testada. O teste
poderá ser realizado em um acessório separado do suspensor.

F.2.34 Testes de verificação de desempenho para outros conectores de extremidade do PR1 (vide Tabela F.20)
Os conectores do PR1 deverão ser verificados por evidência objetiva.

Tabela F.20 – Verificação de desempenho para outros conectores de extremidade

Nível PR PR1 PR2


Ciclos de pressão e térmicos Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.11
Submeter o conector à carga nominal
mais alta indicada pelo fabricante, que
Momentos fletores Evidência objetiva
produza o caso de tensão mais elevado
para um ciclo
Submeter o conector aos ciclos de
Monta-e-desmonta (make-and-break) Evidência objetiva make-and-break indicados pelo
fabricante (se aplicável)

Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13

F.2.35 Testes de verificação de desempenho para outros conectores de extremidade do PR2 (vide Tabela F.20)

F.2.35.1 Teste de verificação do PR2

O conector inteiro deverá ser testado conforme especificado em F.1.11.

306
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

F.2.35.2 Ciclos de monta-e-desmonta (make-and-break)

O conector deverá ser submetido aos ciclos de monta-e-desmonta especificados pelo fabricante, independentemente
do teste de F.2.35.1. A pressão de trabalho será aplicada ao conector por um período de retenção mínimo de 5 minutos
após cada montagem do conector.

F.2.35.3 Momentos fletores

O conector será submetido ao caso de carga (load case) nominal do fabricante para um ciclo ao caso de tensão mais
elevada (highest stress case) determinado para o conector, independentemente dos testes de F.2.35.1 e F.2.35.2.

F.2.36 Testes de verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído do PR1 (Tabela F.21)
Estes dispositivos deverão ser verificados por evidência objetiva.

Tabela F.21 – Verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído

Nível PR PR1 PR2


Ciclos de pressão e temperatura Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.11

Compatibilidade do fluído Evidência objetiva Conforme especificado em F.1.13

F.2.37 Testes de verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído do PR2 (Tabela F.21)
O conjunto completo será testado conforme especificado em F.1.11.

F.2.38 Testes de verificação de desempenho para juntas de anel, parafusamento e outros produtos específicos

Os testes de verificação não são requeridos para conexões de extremidade e saída flangeadas ou fixadas por prisionei-
ros, conexões de extremidade e saída roscadas, prisioneiros e porcas, juntas de anel, bujões macho, tês e cruzetas,
conexões de teste e calibração, e outros produtos específicos que estejam completamente especificados (dimensões e
materiais) por esta norma internacional.

A Tabela F.22 apresenta um resumo dos requisitos de ciclo específicos por produto.

307
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela F.22 – Resumo de verificação por produto específico

Teste de ciclagem da Teste de ciclagem da temperatura Teste de ciclagem da


Componente a pressão (ciclos) (ciclos) resistência à fadiga (ciclos)
PR1 PR2 PR1 PR2 PR1 PR2
Equipamento da cabeça-de-poço
Alojadores revestimento-cabeça Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Carretéis revestimento-cabeça Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Carretéis coluna de produção-
Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido 3
cabeça
Carretéis transversais Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido 3

Alojador e carretéis da cabeça


Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido 3
multi-estágio

Conectores e conexões
Conectores transversais 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Adaptadores coluna de
1 1 Não requerido Não requerido Não requerido Não requerido
produção-cabeça
Conectores do topo Não requerido PMR b Não requerido PMR b Não requerido PMR b
Tês e cruzetas Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Dispositivos amostr. fluídos Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Carretéis adapt. e espaçadores Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Suspensores do revestimento e da coluna de produção
Suspensores de mandril 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Suspensores deslizantes (slip) 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Válvulas e estranguladores
Válvulas simples 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas múltiplas 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas atuadas 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas preparadas p/atuador 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas de retenção 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Estranguladores 1 200 Não requerido 40 Não requerido 200
SSV e USV 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas de contrapressão Não requerido PMR b Não requerido PMR b Não requerido PMR b
Outros conectores avulsos
De pescoço p/solda N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Cegos N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
b b
Roscados N/A PMR N/A PMR N/A PMR b
Adaptadores e espaçadores N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Bujões macho e bujões de
N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
remoção de válvula
Outros equipamentos
Buchas de desgaste N/A Não requerido N/A Não requerido N/A Não requerido
Atuadores 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Juntas de anel N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Ferramentas de assentº e teste N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b

NOTA 1: Os testes de verificação de desempenho não são requeridos para desenhos ou características específicas que sejam completamente especifica-
das (dimensões e resistência de material) nesta norma internacional.
NOTA 2: Esta tabela é somente para informações de referência. Todos os requisitos se encontram no texto e tabelas associadas.
a
Os ciclos de pressão, de temperatura e de resistência à fadiga são executados conforme especificado no teste, podem não ser cumulativos.
b
Conforme classificação do fabricante.

308
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Anexo G
(informativo)

Projeto e classificação de equipamentos para uso a temperaturas elevadas

G.1 Geral

Em conformidade com 4.2.2.2, o projeto de equipamentos para temperaturas de operação acima de 121°C (250°F)
deverá levar em consideração os efeitos da temperatura na resistência do material. Este anexo apresenta dois métodos que
poderão ser adotados para o projeto e classificação de equipamentos para uso a temperaturas elevadas. O primeiro rebaixa
a pressão de trabalho do equipamento à temperatura elevada a uma pressão inferior à pressão nominal de trabalho plena
na temperatura ambiente do equipamento. O segundo projeta o equipamento para a pressão nominal plena à temperatura
elevada.

NOTA: Os dados sobre o desempenho de conexões de extremidade flangeadas especificadas nesta norma a temperaturas elevadas, estão
disponíveis na norma API TR 6AF1.

ATENÇÃO: Este anexo não tem a finalidade de ser utilizado como um guia de seleção de material para uso a alta
temperatura. Algumas ligas ficam fragilizadas após exposição repetida ou prolongada a temperaturas elevadas.
Precauções deverão ser tomadas na seleção de ligas para estas classificações. Se materiais chapeados ou
revestidos forem utilizados a temperaturas superiores a 180°C (350°F), o risco potencial de trincamento poderá ser
aumentado.

G.2 Classes de temperaturas elevadas

As classes de temperatura mostradas na Tabela G.1 poderão ser usadas para equipamentos para temperaturas de
serviço superiores àquelas cobertas pela cláusula 4.

Tabela G.1 – Classes de temperatura

Faixa de temperatura de operação


Classificação
°C °F

X - 18 a 180 0 a 350
Y - 18 a 345 0 a 650

G.3 Rebaixamento da pressão-temperatura

A temperatura nominal de trabalho do equipamento poderá ser rebaixada para as classes de temperatura X e Y. O
equipamento rebaixado deverá ser marcado em conformidade com G.4. As temperaturas e pressões rebaixadas da Tabela
G.2 poderão ser utilizadas para equipamentos com flanges tipo 6B. Pressões rebaixadas alternativas poderão ser usadas
para outros conectores de extremidade, ou para flanges especificados nesta norma baseados nos dados da API TR 6AF1.
Tabela G.2 – Classes opcionais de pressão-temperatura para flanges 6B

Classe de pressão rebaixada


Faixa de pressão para as
classes K a U Classe X Classe Y
MPa (psi) MPa (psi)

13,8 (2.000) 13,1 (1.905) 9,9 (1.430)


20,7 (3.000) 19,7 (2.860) 14,8 (2.145)
34,5 (5.000) 32,8 (4.765) 24,7 (3.575)

NOTA: Vide classes de temperatura na Tabela 2.

309
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
G.4 Marcação de equipamento com classe rebaixada

Em adição aos requisitos de marcação da cláusula 8, os equipamentos fornecidos para as classes de temperatura X e Y
que tenham sido rebaixados, terão a pressão de trabalho rebaixada para a temperatura máxima aplicável marcada no
equipamento.

G.5 Projeto de equipamentos para uso a temperaturas elevadas

G.5.1 Geral

Alguns flanges especificados nesta norma internacional demonstraram poder ser utilizados à pressão de trabalho plena
sob elevadas temperaturas. Em adição, alguns outros conectores de extremidade são capazes de utilização à pressão
nominal plena a temperatura elevada. Uma das finalidades deste anexo é apresentar regras para o projeto de equipamento
para operação à pressão nominal de trabalho plena sob altas temperaturas.

Uma segunda finalidade deste anexo é fornecer regras para o projeto de equipamento com classificação rebaixada para
uso a temperaturas elevadas.

G.5.2 Procedimento

G.5.2.1 Geral

O equipamento rebaixado poderá designado em conformidade com as regras de 4.3.3.2 (método ASME), complementa-
do para incluir casos de alta temperatura a seguir.

Não há qualquer alteração às regras de projeto para condições de teste hidrostático, pois esta operação é conduzida à
temperatura ambiente.

Para as condições operacionais que incluam pressão e carga nominal à temperatura nominal, poderá ser usado um
valor Sm igual a dois terços do limite de escoamento de um material rebaixado, Se, à temperatura nominal. A
resistência ao escoamento rebaixada poderá ser determinada por um dos métodos apresentados em G.5.2.2.

G.5.2.2 Teste à temperatura elevada

G.5.2.2.1 Teste do CTQ

Se à temperatura será o limite mínimo medido de resistência ao escoamento do material testado à temperatura nominal
do equipamento. As propriedades mecânicas à temperatura ambiente do material deverão ser iguais ou exceder aos requi-
sitos mínimos para a classe de resistência da Tabela 5. Os testes de tração à temperatura elevada serão executados em
corpos de prova removidos do mesmo CTQ usado para os testes de tração à temperatura ambiente. Pelo menos um teste
de tração à temperatura elevada deverá ser executado à temperatura nominal do equipamento, usando os métodos da
ASTM E 21 ou outros equivalentes.

Se a resistência ao escoamento à temperatura elevada, Ety, atender ou exceder à resistência mínima especificada de
escoamento à temperatura ambiente (Smy) da Tabela 5, então Smy poderá ser utilizado como Se para o projeto. Se o Ety for
inferior ao Smy, então um valor não superior a Ety será usado como Se para o projeto.

Se o teste à temperatura elevada deixar de atender aos requisitos acima na primeira tentativa, deverão ser executados
dois testes de tração adicionais em um esforço para qualificar o material. Os resultados de cada um destes testes deverão
satisfazer à resistência ao escoamento requerida.

Os testes de qualificação serão realizados em um mínimo de cinco corridas do grau do material (mesmo número de liga
UNS ou composição individual do material e mesma condição de tratamento térmico) para uma classe particular de
resistência à temperatura elevada e à temperatura ambiente. Adicionalmente, os corpos de prova de tração à temperatura
ambiente e à temperatura elevada serão obtidos do mesmo CTQ para uma corrida específica. Cada um dos valores de
resistência ao escoamento Ety e Rty deverão ser calculados pela média na determinação do valor de rebaixamento da
resistência a uma temperatura específica.

O rebaixamento da resistência ao escoamento será calculado como segue:

onde

Yr é o coeficiente de redução do escoamento à temperatura;


Rty é a resistência ao escoamento à temperatura ambiente (medida, 5 corridas mínimo):
Ety é a resistência ao escoamento à temperatura elevada (medida, 5 corridas mínimo).

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
A resistência ao escoamento à temperatura elevada é, então:

Se = Yr Sy
onde

Sy é a resistência ao escoamento mínima à temperatura ambiente especificada para o material.

Os dados de tração à temperatura elevada, juntamente com os dados à temperatura ambiente para o grau do material,
deverão estar incluídos em um arquivo de qualificação do material para cada grau do material, e não necessitam ser
apresentados na base de lote de corrida.

G.5.2.3 Fontes de referência

G.5.2.3.1 API TR 6AF1

O material poderá ser rebaixado usando os fatores Yr mostrados na Tabela G.3, que são obtidos da especificação
API TR 6AF1, Tabela 2.1.

G.5.2.3.2 Código ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão

Se poderá ser encontrado para alguns materiais no ASME, Seção II, Parte D, Tabela Y-1.

Tabela G.3 – Fatores de rebaixamento de material opcionais para temperatura elevada

Fator de rebaixamento Yr
Material
180°C (350°F) 345°C (650°F)
Aços carbono e baixa liga 0,85 0,75
Aços inoxidáveis martensíticos, ferríticos e endurecidos por precipitação 0,85 0,75
Aços inoxidáveis austeníticos e duplex 0,80 0,73
Aços resistentes à corrosão (CRAs) 0,95 0,85

ATENÇÃO: Esta tabela não constitui uma recomendação do uso de qualquer liga específica a alta temperatura. Alguns
materiais são fragilizados após exposição repetida ou prolongada a temperaturas elevadas. Precauções deverão ser
tomadas ao selecionar um material para uso a temperaturas permitidas pelas classes de temperatura X e Y da Tabela G.1.

311
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo H
(normativo)

Projeto e fabricação de ferramentas de assentamento, recuperação e testes,


ferramentas de limpeza e buchas de desgaste, da cabeça-de-poço de superfície

H.1 Geral

Este anexo trata do projeto, seleção de materiais, fabricação e testes de todas as ferramentas e equipamentos para
assentamento, recuperação e testes de componentes da cabeça-de-poço, incluindo buchas de desgaste.

H.2 Projeto

H.2.1 Geral

Os equipamentos fabricados em conformidade com este anexo deverão atender aos requisitos de projeto da cláusula 4.
H.2.2 Cargas

Como mínimo, as seguintes cargas ou combinação de cargas deverão ser consideradas na elaboração do projeto de
ferramentas de assentamento, recuperação, limpeza e testes:

- cargas suspensas, incluindo sobretensão;


- cargas fletoras;
- pressão;
- cargas de torsão, incluído o torque de montagem requerido para as conexões rebaixadas (shouldered connections);
- cargas radiais;
- cargas ambientais.

H.2.3 Conexões de extremidade

As juntas mecânicas ou conexões rebaixadas deverão satisfazer a todos os requisitos da seção 4 ou seção 9 da norma
API 7. Elas deverão ser parte integrante da ferramenta, e não poderão ser conectadas por soldagem. Deverá haver espaço
adequado para slips de elevação e rotativos. A capacidade de carga da ferramenta não deverá ser deduzida pela seleção
da conexão de extremidade da ferramenta, e se este for o caso, isto deverá ser documentado. Acessórios soldados a
ferramentas serão permitidos, desde que em conformidade com 6.2. As roscas serão calibradas conforme a seção 10 da
norma API 7.

As roscas do revestimento ou da coluna de produção deverão estar em conformidade com a ISO 10422 ou, no caso de
conexões patenteadas, de acordo com os desenhos licenciados, incluindo provisão de espaço para operação com tenazes
e elevador.

As ferramentas operadas com torque deverão preferencialmente ser roscadas à esquerda para montagem, e à direita
para liberação, a fim de evitar que as conexões do revestimento/coluna de produção/tubo de perfuração sejam
desatarraxadas inadvertidamente durante operação/desconexão. As roscas à esquerda deverão ser legívelmente
marcadas, e poderão ser requeridas para ferramentas de assentamento da coluna de produção para fazer retroceder um
packer de produção permanente.

H.2.4 Furo vertical

Se as ferramentas possuírem um furo vertical para possibilitar a circulação, o diâmetro de drift do furo deverá ser, no
mínimo, igual ao diâmetro de drift da junta mecânica especificada ou, caso sejam usados perfis internos, conforme as
especificações de drift documentadas pelo fabricante.

As buchas de desgaste deverão ter um ID de acordo com a Tabela 68*.

H.2.5 Perfil externo

O perfil externo das ferramentas deverá estar em conformidade com as especificações do fabricante. Se possível, o
perfil externo deverá ser desenhado para assegurar alinhamento, se necessário, e para minimizar o risco de ficar suspenso
em cavidades do BOP (blow-out preventer). O OD e comprimento das conexões, porém, deverão estar sob H.2.3 acima.
H.2.6 Classe de pressão

A classe de pressão da ferramenta deverá, se aplicável, estar em conformidade com as especificações escritas do
fabricante.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
H.3 Materiais
H.3.1 Geral

Todas as ferramentas e suas partes deverão estar contidas em uma especificação de material escrita, que definirá o
seguinte juntamente com os critérios de aceitação/rejeição:

- requisitos de propriedades mecânicas;


- qualificação do material;
- procedimento de tratamento térmico, incluindo tempo e temperaturas de ciclo com tolerâncias;
- composição do material com tolerâncias;
- requisitos de END;
- práticas de fusão permissíveis;
- práticas de conformação a quente;
- agente de resfriamento no tratamento térmico.

As ferramentas de assentamento serão fabricadas de materiais que atendam aos requisitos de propriedade aplicáveis
especificados pelo fabricante.

H.3.2 Requisitos adicionais

H.3.2.1 Geral

H.3.2 a H.3.4 se aplicam somente a ferramentas que suportam grandes cargas, como ferramentas de assentamento do
revestimento e da coluna de produção, equipamento de teste tipo taça (cup-type tester) e ferramentas de instalação do
conjunto de vedação requeridas para transmitir torque que seja superior a 50% do torque de montagem da ferramenta.

H.3.2.2 Tratamento térmico

O tratamento térmico será processado em conformidade com a especificação escrita do fabricante. Esta especificação
deverá conter toda informação necessária para realizar o tratamento térmico de cada material ou parte selecionada a fim de
obter as propriedades mecânicas exigidas.

H.3.2.3 Composição química

H.3.2.3.1 Os materiais deverão estar em conformidade com a especificação do fabricante.

H.3.2.3.2 O fabricante deverá especificar a composição química nominal, incluindo as tolerâncias na composição do
material.

H.3.2.3.3 A composição do material será determinada por corrida (ou na base de lingote refundido para materiais de
grau refundido), de conformidade com uma norma internacional especificada pelo fabricante.

H.3.2.4 Qualificação do material

H.3.2.4.1 CTQ

O CTQ para uma ferramenta de assentamento deverá um prolongamento da seção total. O prolongamento poderá ser
tratado térmicamente, seja anexado ou separadamente da ferramenta de assentamento que ele representa. O prolonga-
mento será suficientemente longo para garantir que corpos de prova para ensaios mecânicos (vide H.3.2.4.3) possam ser
extraídos a pelo menos ¼ T (onde T é a seção transversal mais espessa do prolongamento) da superfície tratada térmica-
mente mais próxima.

Se uma ferramenta de assentamento for usinada com pré-aquecimento para diferentes diâmetros, o prolongamento
deverá ser tomado a partir da extremidade que tenha o diâmetro maior.

H.3.2.4.2 Lote de qualificação

O CTQ deverá representar ferramentas de assentamento idênticas que forem da mesma corrida e tratadas
térmicamente em conjunto no mesmo forno ao mesmo tempo (ensaio de corrida por lote de tratamento térmico). Um
prolongamento anexado, se utilizado, permanecerá afixado a uma ferramenta de assentamento de produção durante o
tratamento térmico, exceto para ciclos de retêmpera ou reenvelhecimento quando requeridos.

H.3.2.4.3 Ensaios mecânicos

Serão realizados um mínimo de um teste de tração e três testes de Charpy V-notch em cada CTQ. Deverão ser usados
corpos-de-prova de tamanho integral. Os ensaios serão executados em conformidade com a ASTM A 370. A temperatura do
teste de impacto não deverá ser superior à mais baixa temperatura de serviço prevista.

a) Os corpos-de-prova serão extraídos do CTQ de tal forma que o comprimento útil do corpo-de-prova de tração e a raiz
do Charpy V-notch estejam a pelo menos ¼ T das extremidades como tratadas térmicamente do CTQ (T é a seção
transversal mais espessa do prolongamento). O eixo longitudinal dos corpos-de-prova de tração e Charpy deverá ser
tomado dentro do envelope ¼ T central para CTQs sólidos, ou dentro de 3 mm (1/8”) da meia-parede para CTQs ocos.

b) Os ensaios de dureza serão processados conforme especificado pelo fabricante.


H.3.3 Requisitos de propriedades mecânicas
313
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Caso as ferramentas de assentamento sejam usadas para instalar o revestimento ou coluna de produção, ou sejam
necessárias para transmitir torque elevado, ou venham a sofrer carga pesada devido a pressões de teste, as propriedades
mecânicas da ferramenta serão conforme especificado na Tabela H.1.

Tabela H.1 – Propriedades mecânicas das ferramentas

Resistência ao Resistência à Alongamento Dureza Brinell Requisito mínimo de


escoamento mínima tração mínima mínimo impacto Charpy V-
Notch
MPa (psi) MPa (psi) % HBW

690 930 13 260 a 321 42 J a –20°C


(100.000) (135.000) (31 lb-pé a –4°F)

Materiais de resistência inferior ao escoamento e à tração poderão ser usados se puder ser demonstrado que a
ferramenta de assentamento é pelo menos tão resistente quanto o suspensor. Os requisitos de material para buchas de
desgaste deverão atender às especificações do fabricante, porém a dureza deverá estar entre 241 HBW e 321 HBW;
ensaios de impacto não são requeridos para os materiais da bucha de desgaste.

H.3.4 Revestimentos

As conexões rotativas das ferramentas serão revestidas com um agente anti-descamação.

H.4 Testes

H.4.1 Testes de aceitação de fábrica

Todas as ferramentas, na medida do razoávelmente possível, serão testadas funcionalmente e inspecionadas ou


calibradas dimensionalmente, a fim de comprovar sua correta operação antes do embarque nas oficinas do fabricante. As
ferramentas com sistemas de operação hidráulica deverão ter o sistema hidráulico testado conforme as especificações do
fabricante. Este teste hidrostático consistirá de três etapas:

- um período primário de retenção da pressão;


- redução da pressão a zero (pressão atmosférica);
- um período secundário de retenção da pressão.

Cada período de retenção da pressão não será inferior a 15 minutos; a contagem do tempo não deverá ser iniciada até
que as superfícies externas dos membros do corpo tenham sido completamente secas, a pressão de teste tenha sido
atingida, e o equipamento e o manômetro de monitoramento da pressão tenham sido isolados da fonte de pressão.

H.5 Marcação

Todas as ferramentas serão marcadas “ISO 10423” e também conforme indicado em 4.6 da norma API Nº 7, abaixo do
espaço da tenaz da junta mecânica, no mínimo. Buchas de desgaste serão marcadas “ISO 10423” seguido do diâmetro
interno de drift, em milímetros e polegadas. Um número de série exclusivo será estampado em cada conjunto de
ferramenta, preferívelmente em um rebaixo usinado.

H.6 Requisitos de controle e registros da qualidade

As normas de controle da qualidade deverão estar em conformidade com os requisitos documentados do fabricante e
conforme indicado em 7.5.1 e 7.5.2.1 b). Os níveis de especificação do produto (PSL) não são aplicáveis a ferramentas.
H.7 Armazenamento e embarque

Em adição aos requisitos da cláusula 9, as roscas externas deverão ser protegidas por um composto para estocagem
adequado e um protetor de rosca de metal prensado ou equivalente.

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ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Anexo I
(normativo)

Procedimentos para verificação de desempenho de válvulas de segurança


de superfície (SSV) e válvulas de segurança submarinas (USV)

I.1 Geral

I.1.1 Finalidade

Este anexo apresenta os requisitos para:

a) Verificar que uma válvula projetada e fabricada para atender aos requisitos PR2 de 10.5, possa ser usada como válvula
de segurança de superfície/de segurança submarina (SSV/USV) de acordo com uma ou ambas das seguintes classes:
1) Classe I: Este nível de requisito de desempenho é designado para uso em poços que não apresentem os efeitos
danosos da erosão da areia.

2) Classe II: Este nível de requisito de desempenho é designado para uso no caso em que uma substância, como
areia, possa vir a provocar uma falha na válvula SSV/USV.

b) Demonstrar que o teste de verificação abrangido neste anexo qualifique mecanismos de vedação válvula-furo
específicos, que sejam fabricados em conformidade com esta norma internacional para válvulas do PR2 classe II.

I.1.2 Requisitos de desempenho

A fim de qualificar uma SSV/USV para serviço da classe I, a válvula deverá ser aprovada no teste de verificação
especificado em I.3.

A fim de qualificar uma SSV/USV para serviço da classe II, a válvula deverá ser aprovada no teste de verificação
especificado em I.4.

Uma válvula qualificada para a classe II também atende aos requisitos da classe I.

I.1.3 Testes de verificação

Os requisitos para ensaios de verificação deste anexo não são representados como duplicando as condições efetivas
do poço. Os testes de verificação que tenham sido executados conforme os requisitos de teste de verificação da norma
API 14D ou da API 6AV1, durante sua validade, atenderão às exigências deste anexo.

I.2 Requisitos gerais para instalações de testes de verificação da SSV/USV do PR2 classe I ou II

I.2.1 Geral

O arranjo de tubulação típico e o detalhe da seção de teste de uma instalação para testes de verificação da SSV/USV
do PR2 classe II, são mostrados nas Figuras I.1 e I.2.

I.2.2 Considerações de projeto

a) A instalação de teste será projetada para possibilitar a execução dos testes de verificação detalhados em I.3 e I.4.

b) A tubulação de circulação deverá possuir uma classe de trabalho-pressão suficiente para suportar a pressão de
circulação. A válvula de isolamento a montante da seção de teste e os aparelhos medidores de pressão, válvulas e
conexões entre ela e a SSV/USV sendo testada, deverão ser projetados para uma pressão de trabalho pelo menos
igual àquela da válvula sendo testada. Componentes de classes de pressão inferiores serão protegidos com válvulas de
alívio de pressão adequadas.

I.2.3 Aparelhagem – Componentes do sistema de circulação

I.2.3.1 Tanque de água doce, com uma capacidade mínima de 1 m³, equipado com um controle de parada da bomba de
nível baixo.

I.2.3.2 Tanque de pasta de areia e acessórios associados

Será instalado um tanque cilíndrico, com fundo cônico, com capacidade de 1 m³, equipado com um dispositivo de
agitação requerido para obter consistência adequada da pasta. O tanque será provido de conexões para amostra no tanque
e na linha de retorno ao tanque, a fim de permitir a tomada de amostras para análise representativas do conteúdo e

315
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
viscosidade da areia. O tanque será dotado de indicadores de parada nos níveis alto e baixo, para sinalizar parada das
bombas de circulação. A viscosida-de e conteúdo da areia serão determinados em conformidade com a ISO 10414-1.

I.2.3.3 Bombas de circulação e controles

Serão instaladas bombas de circulação com acionadores, e equipamentos especiais, para bombeamento da pasta de
areia e água doce às taxas de vazão e pressões requeridas. Pelo menos uma bomba deverá ser fornecida com um motor
de velocidade variável para controle da taxa de vazão da circulação. Cada motor de bomba será dotado de um medidor de
tempo decorrido não reajustável, para monitorar a duração do bombeamento.

I.2.3.4 Tubulação de circulação e controles

A tubulação de circulação será instalada em um arranjo similar àquele mostrado na Figura I.1. Serão providas
válvulas de bloqueio indicadas na Figura I.2. A tubulação de retorno ao tanque da pasta de areia será instalada de forma a
permitir agitação, a fim de evitar acumulação de areia no fundo do tanque. Um estrangulador ou outros meios adequados de
controle da contrapressão serão instalados entre as bombas de circulação e a seção de teste, conforme mostrado na Figura
I.2, e serão utilizados para controlar a pressão diferencial da SSV/USV a 2,8 MPa (400 psi) durante o teste de ciclagem.
I.2.3.5 Medidor de vazão de circulação, cobrindo uma taxa de vazão mínima de 0,3 m³/minuto (77 US gpm), e
fornecendo um sinal de saída adequado para registro gráfico em fita.

I.2.3.6 Instrumentos de registro, destinados a monitorar os seguintes dados:

- taxa de fluxo da circulação durante todos os testes de vazão;


- pressão de teste a montante da SSV/USV durante o teste de vazamento do assento da válvula;
- pressão diferencial ao longo da SSV/USV sendo testada durante o teste de fechamento.

Os registradores serão de faixas apropriadas e equipados com velocidades de gráfico variáveis para permitir resolução
dos sinais analógicos variáveis com o tempo.

I.3 Testes de verificação das SSVs/USVs do PR2 classe I

I.3.1 Geral

Para qualificar um projeto específico de SSV/USV para o PR2 classe I, o fabricante deverá testar uma SSV/USV do
mesmo desenho básico e materiais de construção testados em conformidade com os requisitos do PR2 e PSL2 desta
norma.

I.3.2 Requisitos para teste de verificação

Uma válvula SSV/USV flangeada com diâmetro nominal de 2.1/16 (52,5 mm) e pressão nominal de trabalho de 34,5
MPa (5.000 psi), deverá ser utilizada para o teste de qualificação. A válvula a ser testada será submetida a teste hidrostático
e funcional em conformidade com 7.4.9, e verificada conforme PR2. A realização satisfatória do teste qualificará todos os
tamanhos e classes de pressão das SSV/USV, do mesmo desenho básido e materiais de construção para serviço da classe
I, daquele fabricante. Qualquer alteração significativa no projeto ou materiais de construção que venha a afetar o
mecanismo de vedação válvula-furo da SSV/USV, exigirá requalificação através de testes de verificação.

I.3.3 Documentação (arquivos da verificação)

O fabricante deverá manter um arquivo sobre cada teste, incluindo qualquer reteste que possa ter sido exigido para
qualificar um específico e materiais de construção de uma SSV/USV específica. Este arquivo deverá conter, no mínimo,
documentação suficiente para atender aos requisitos de F.1.15 do Anexo F, e será guardado durante 10 anos após um
projeto ter sido descontinuado.

I.3.4 Procedimento para teste de verificação

Os seguintes procedimentos são gerais, e têm a finalidade de mostrar os limites e escopo do teste de verificação da
SSV/USV para serviço da classe I:

a) Instalar a SSV/USV na seção de teste de um sistema de circulação de fluído, conforme ilustrado nas Figuras I.1 e I.2.
b) Testar o assento da SSV/USV quanto à integridade de pressão, à pressão nominal de trabalho, usando água doce e a
13,8 MPa (2.000 psi) utilizando nitrogênio. Nenhum vazamento será permitido após um período de estabilização de 3
minutos.

c) Circular água ou outro fluído adequado através da SSV/USV com a SSV/USV em uma posição totalmente aberta por
um período de 50 h. Ao final deste período, repetir o teste do assento da USSV/USV descrito em I.3.4 b). Nenhum
vazamento será permitido após um período de estabilização de 3 minutos.

d) Circular água ou outro fluído adequado através da SSV/USV, ao mesmo tempo ciclando a SSV/USV da posição
totalmente aberta à totalmente fechada. A pressão diferencial através do assento da SSV/USV deverá aumentar até
aproximadamente 2,8 MPa (400 psi) quando do fechamento de cada SSV/USV. Seguindo 500 ciclos de operação,
repetir o teste do assento da SSV/USV descrito em I.3.4 b). Nenhum vazamento será permitido após um período de
estabilização de 3 minutos. Durante esta fase dos testes, executar procedimentos de manutenção preventiva normais,

316
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
se prescritos no manual de operação do fabricante, exceto que nenhuma manutenção preventiva será permitida durante
os últimos 100 ciclos de operação no teste. A SSV/USV não deverá apresentar nenhum vazamento vizível durante cada
período de retenção. Registrar a leitura da pressão do teste e a hora, no início e fim dos períodos de retenção da
pressão.

I.3.5 Requisitos para calibração dos equipamentos de teste

A calibração dos equipamentos de teste deverá satisfazer aos requisitos de F.1.16.

Os aparelhos para medição de pressão deverão atender aos requisitos de 7.2.2.

I.3.6 Dispositivos de travamento em aberto sensíveis ao calor

O fabricante deverá disponibilizar dados demonstrando que o dispositivo de travamento em aberto sensível ao calor foi
suficientemente testado a fim de assegurar que seja capaz de satisfazer aos requisitos de projeto de 10.20.2.5.

I.4 Testes de verificação da SSV/USV do PR2 classe II

I.4.1 Procedimento para teste de vazamento do assento da SSV/USV para serviços da SSV/USV do PR2 classe II
Registrar os resultados no formulário da Tabela I.1.

a) Passo 1: Instalar a SSV/USV na seção de teste.

b) Passo 2: Examinar a SSV/USV quanto a vazamentos com água doce.

1) Circular água doce a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm) durante pelo menos 10 minutos
com a SSV/USV totalmente aberta.

2) Fechar a SSV/USV mediante liberação da potência do atuador.

3) Fechar as válvulas de isolamento a montante e a jusante da SSV/USV.

4) Abrir a válvula de detecção de vazamento de líquido a jusante.

5) Aplicar pressão de água a montante da SSV/USV a uma taxa entre 95% e 105% da pressão nominal de trabalho da
SSV/USV.

6) Após a pressão ter estabilizado por pelo menos 3 minutos, examinar o assento da SSV/USV quanto a vazamento
através da válvula de detecção de vazamento a jusante, por um período mínimo de 5 minutos. Nenhum vazamento
é permitido.

c) Passo 3: Examinar a SSV/USV quanto a vazamento com pressão de nitrogênio:

1) Fechar as válvulas de bloqueio a montante e a jusante.

2) Sangrar toda a pressão e drenar a água em ambos os lados da SSV/USV. (Abrir e fechar a SSV/USV por três vezes
enquanto drenar a água).

3) Fechar a SSV/USV.

4) Com a válvula de sangria aberta, mergulhar a ponta de um tubo flexível conectado a ela em um recipiente com
água.

5) Aplicar nitrogênio a 13,8 MPa (2.000 psi) ± 5% no lado a montante da SSV/USV.

6) Após a pressão estabilizar por pelo menos 3 minutos, examinar o assento da válvula quanto a vazamento
observando formação de bolhas de gás, durante um tempo mínimo de 5 minutos. Nenhum vazamento é permitido.

I.4.2 Procedimento para teste do fluxo da pasta de areia para serviços da USV/SSV do PR2 classe II

Registrar os resultados utilizando o formulário da Tabela I.1.

Passo 1: Circular a pasta de areia a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm), efetuando
concomitantemente um bypass da seção de teste até que a viscosidade da pasta e o teor de areia se estabilizem com o
agitador funcionando.

Passo 2: Determinar o teor de areia da pasta conforme ISO 10414-1. Ajustar o teor de areia do fluído circulante a 2% (1,5%
a 2,5% é aceitável) mediante adição de areia de 40 US a 60 US mesh ou diluindo a mistura com água doce.

317
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Passo 3: Determinar a viscosidade de uma amostra da pasta de areia com um viscosímetro de funil Marsh conforme ISO
10414-1. Ajustar a viscosidade a 100 s (120 s máximo e 90 s mínimo) mediante adição de um viscosificador ou diluindo a
mistura com água doce.

Passo 4: Se foi necessário diluição ou espessamento no passo 3, retornar ao passo 1 do procedimento.

Passo 5: Ajustar a taxa de vazão a um mínimo de 0,30 m³/minuto. Registrar a taxa de vazão, porcentagem de areia e
viscosidade.

Passo 6: Bombear a pasta de areia através da SSV/USV por 25 h. ± 1 h.

Passo 7: Checar o teor de areia e a viscosidade da pasta conforme previamente nas etapas 2 e 3. Ajustar se necessário.
Passo 8: Bombear a pasta de areia através da SSV/USV por um tempo adicional de 25h. ± 1 h. a uma taxa de vazão
mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm).

Passo 9: Examinar quanto a vazamento com água fresca seguindo o procedimento de I.4.1 b).

Passo 10: Examinar quanto a vazamento com nitrogênio seguindo o procedimento de 1.4.1 c).

I.4.3 Teste de fluxo da pasta de areia enquanto a válvula é ciclada durante a circulação, para serviços da
SSV/USV do PR2 classe II

Registrar os resultados no formulário da Tabela I.1.

Passo 1: Circular a pasta de areia a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm), efetuando
concomitantemente um bypass da seção de teste com o agitador funcionando.

Passo 2: Vide passo 2 de I.4.2.

Passo 3: Vide passo 3 de I.4.2.

Passo 4: Vide passo 4 de I.4.2.

Passo 5: Vide passo 5 de I.4.2.

Passo 6: Ciclar a válvula SSV/USV de totalmente aberta a totalmente fechada, a uma taxa máxima de 7 ciclos por minuto.
Passo 7: Ajustar o estrangulador para um equivalente a montante da SSV/USV para fornecer uma pressão de 2,8 MPa
(400 psi) ± 10% através da SSV/USV quando fechada.

Passo 8: Realizar 500 ciclos abrir e fechar da SSV/USV (- 0 + 10 ciclos).

Passo 9: Vide passo 9 de I.4.2.

Passo 10: Vide passo 10 de I.4.2.

318
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela I.1 – Modelo de relatório de teste de válvula SSV/USV do PR2 classe II

Relatório de teste nº_____________________________________


I. Válvula SSV/USV testada e verificação do atuador da SSV/USV
Fabricante / Contato Modelo Série Nº Diâmetro Pressão de trabalho
Válvula SSV/USV _________________ ______ _______ ________ ___________________
Atuador da SSV/USV _________________ ______ _______ ________ ___________________
II. Teste inicial de vazamento do assento da válvula SSV/USV (v. I.4.1) Data:__/__/__ Hora: _____________
Teste realizado por_____________________________________________________________________________
1. Teste de vazamento do assento da SSV/USV com água doce
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
2. Teste de vazamento com nitrogênio
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
III. Teste de vazão da pasta de areia (vide I.4.2) Data__/__/__ Hora_______________
Teste realizado por____________________________________________________________________________
1. __________________ taxa de circulação da pasta de areia
2. __________________ % em volume da areia de grau 40-60 mesh na pasta de areia circulante
3. __________________ segundos. Viscosidade determinada pelo viscosímetro de funil Marsh
4. __________________ temperatura da pasta de areia
5. __________________ horas de circulação da pasta de areia
6.a) Teste de vazamento do assento da válvula SSV/USV com água doce
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
6.b) Teste de vazamento com nitrogênio
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
IV. Teste de vazão da pasta de areia enquanto abre e fecha durante a circulação (v. I.4.3)
Data__/__/__ Hora___________
Teste realizado por_________________________________________________________________________
1. __________________ taxa de circulação da pasta de areia
2. __________________ % em volume da areia de grau 40-60 mesh na pasta de areia circulante
3. __________________ segundos. Viscosidade determinada pelo viscosímetro de funil Marsh
4. __________________ temperatura da pasta de areia
5. __________________ pressão diferencial através da válvula SSV/USV quando aberta
6. __________________ segundos, tempo para um ciclo completo
7. __________________ número de ciclos da SSV/USV
8.a) Teste de vazamento do assento da válvula SSV/USV com água doce
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
8.b) Teste de vazamento com nitrogênio
Pressão de teste__________________ Houve vazamento? Sim_____________ Não______________
9.a) Tipo e freqüência da manutenção preventiva. Descrever em detalhes.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
V. Quaisquer problemas ou dificuldades nos testes.
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

SSV/USV qualificada para serviço arenoso PR2 classe II (Sim, Não) _____________________
Data __________________________

Testado por ___________________________________________________________________________________

319
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Hidráulico
Hidráulico
Hidráulico
Pneumático
Tubo de ágjua à baixa pressão
Pasta de areia

1 Tanque de água 9 Reservatório de óleo hidráulico


2 Válvula de desvio de 3 vias e 2 posições 10 Controle de contrapressão ajustável
3 Tanque de pasta de areia 11 Acumulador de pressão hidráulica, suprimento de
4 Conexões de amostragem do conteúdo de areia e água à alta pressão
análises de viscosidade 12 Bomba de suprimento de óleo hidráulico
5 Medidor de vazão 13 Bombas de circulação
6 Registrador de vazão 14 Suprimento de ar
7 Acumulador de pressão hidráulica, suprimento de óleo 15 Tanque de água doce limpa
hidráulico 16 Suprimento de nitrogênio
8 Bomba de suprimento de água à alta pressão
a
Vide Figura I.2, detalhe da seção de teste.

Figura I.1 – Exemplo de layout da tubulação das instalações de teste para verificação da
SSV/USV PR2 classe II em serviço arenoso

320
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

1 Medidor de vazão de ar 13 Suprimento de ar


2 Lavador do nitrogênio vazado 14 Válvula manifold da pressão de nitrogênio
3 Válvula de isolamento a jusante 15 Válvula manifoldI da água à alta pressão
4 União tipo martelo (hammer union) 16 Válvula de isolamento a montante
5 Água 17 Válvula de sangria a montante
6 Válvula de sangria a jusante 18 Suprimento de óleo hidráulico da válvula
7 Transdutor solenóide de 3 vias
8 SSV/USV 19 Temporizador de ciclos para controlar as válvulas
9 Válvula de isolamento do transdutor de solenóides de ar e hidráulicas
pressão diferencial 20 Suprimento de nitrogênio
10 Transdutor de pressão a montante 21 Suprimento de água à alta pressão
11 Fluxo do fluído de teste 22 Reservatório de retorno do óleo hidráulico
12 Suprimento de ar da válvula solenóide de 3 vias 23 Suprimento de óleo hidráulico

Figura I.2 – Exemplo de layout da seção de teste de verificação da SSV/USV

321
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo J
(normativo)

Requisitos para reparos e refabricação

J.1 Geral

Este anexo define os requisitos para reparos e refabricação de equipamentos da cabeça-de-poço e árvore-de-natal
originalmente fabricados em conformidade com esta norma internacional. Este anexo não é aplicável a reparos de campo
ou sem a substituição de partes e modificação do equipamento.

Esta norma também estabelece os requisitos para reparos e refabricação de equipamentos da cabeça-de-poço e
árvore-de-natal originalmente fabricados em conformidade com as especificações API 6A, API 14D, e ASME SPPE 1.

J.2 Níveis de reparo e refabricação

J.2.1 Geral

Os níveis de reparo e refabricação (RL) estabelecem a base para definição e controle do reparo e refabricação de
equipamentos da cabeça-de-poço e árvore-de-natal durante sua vida útil. Os níveis RL definidos neste anexo incluem
requisitos consistentes com práticas industriais de boa qualidade para atividades de reparo e refabricação.

J.2.2 Níveis RL

Os níveis RL são representativos das especificações do produto e, se aplicável, do nível de especificação do produto
(PSL) para o qual o equipamento foi originalmente fabricado. Os níveis RL indicam o nível de exigências técnicas
associadas com o reparo ou refabricação de equipamentos, e não representam adequação do equipamento para serviços
específicos ou requisitos de desempenho. A Tabela J.1 apresenta um resumo dos requisitos deste anexo para auxiliar o
cliente e o reparador/refabricante na seleção do nível RL apropriado para o equipamento.

J.2.3 Aplicação dos níveis RL

A especificação do produto e os níveis PSL, originais, deverão ser usados para determinar os níveis RL sob os quais o
equipamento poderá ser reparado ou refabricado, como segue:

a) Equipamento identificado como fabricado originalmente conforme norma API 6A antes da introdução dos níveis PSL,
será reparado ou refabricado conforme RL 1.

b) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 1, será reparado ou refabricado conforme RL 1.

c) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 2, será reparado ou refabricado conforme RL 1 ou
RL 2.

d) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 3, será reparado ou refabricado conforme RL 1,
RL 2, ou RL 3.

e) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 4, será reparado ou refabricado conforme RL 1,
RL 2, RL 3, ou RL 4.

f) Equipamento identificado como fabricado originalmente conforme API 14D ou ASME SPPE 1, será reparado ou
refabricado conforme RL 2.

Este anexo não é aplicável ao reparo e refabricação de equipamentos que não possam ser identificados como tendo
sido originalmente fabricados conforme qualquer das especificações de produto identificadas na Tabela J.1.

322
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela J.1 – Resumo dos requisitos do anexo J

Requisito RL 1 RL 2 RL 3 RL 4

Nível PSL correspondente PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4

Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente conforme API 6A


antes da introdução dos níveis PSL
Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente como PSL 1 x
Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente como PSL 2 x x
Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente como API 14 D
x
ou ASME SPPE 1
Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente como PSL 3 x x x
Equipamento a ser identificado como fabricado originalmente como PSL 4 x x x x
Condição de construção indeterminada x
Condição de construção aceitável x x x
Construção ou partes refabricadas em conformidade com os requisitos do OEM a
x x x
Peças de reposição do OEM x x x
Desmontagem completa e limpeza x x x
b
Exame visual x x x x
Verificação dimensional das dimensões especificadas desta norma x x x x
END de superfície para partes refabricadas x x x
Soldagem controlada para incluir identificação do material x x x xc
Exame visual da solda para partes refabricadas x x xc
END de superfície da solda para partes refabricadas x x xc
END volumétrico da solda para partes refabricadas x x xc
Teste de dureza da solda x xc
Ensaio de dureza para serviço corrosivo xe xe xe xe
e e
Requisitos de ensaios de dureza desta norma internacional x x xe
Rastreabilidade da remontagem x x
Teste hidrostático do corpo xf x x x
Teste hidrostático do assento x x x x
Teste do assento prolongado x x
Teste de drift x x x x
Teste a gás xd x
Certificado de conformidade fornecido ao cliente x x
Rastreabilidade da montagem e registros de teste fornecidos ao cliente x x
Registros completos de controle da qualidade fornecidos ao cliente x

a
OEM = Fabricante do equipamento original (de Original Equipment Manufacturer)
b
Exame requerido apenas até o limite permitido pela desmontagem.
c
Soldagem não é permitida, exceto para revestimentos por solda.
d
Teste a gás sómente para a opção do PSL 3G.
e
Aplicável ao corpo, tampa, conexões de extremidade e saída, e hastes.
f
Teste hidrostático requerido sómente à pressão de trabalho.

323
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.3 Requisitos de projeto e desempenho

J.3.1 Requisitos de desempenho – Geral

As peças de reposição ou equipamentos e partes refabricadas serão desenhados para desempenho conforme
requisitos que atendam ou excedam ao projeto original do equipamento. Para os RLs 1 a 4, os projetos deverão ser de
acordo com os requisitos dos PSLs e requisitos de desempenho (PR) correspondentes indicados nas cláusulas 4 e 10.

J.3.2 Projeto de peças de reposição

Os requisitos para o desenho de peças de reposição deverão ser conforme segue:

a) As partes de reposição para RL 1 serão fabricadas em conformidade com desenhos documentados que sejam
funcionalmente os mesmos e materialmente similares ao projeto original do fabricante do equipamento original (OEM).
b) As partes de reposição para RL 2 a RL 4 serão fabricadas pelo OEM e deverão atender ou exceder aos requisitos de
projeto das peças originais.

J.3.3 Projeto de partes refabricadas

Os requisitos para projetos utilizados no processo de refabricação de equipamentos e partes são os seguintes:

a) As partes refabricadas para RL 1 deverão estar em conformidade com desenhos documentados que sejam
funcionalmente os mesmos e materialmente similares ao projeto original do OEM.

b) As partes remanufaturadas para RL 2 a RL 4 deverão atender ou exceder aos requisitos do OEM.

J.3.4 Condição do projeto

O estabelecimento do nível RL para reparo ou refabricação deverá incluir a determinação da condição do projeto
definida pelo OEM baseada nas marcações do equipamento e registros rastreáveis às marcações do equipamento. Caso
isto não possa ser definido, o equipamento sómente poderá ser reparado/remanufaturado conforme RL 1.

Os desenhos de equipamento estabelecidos como não mais adequados para reparo e refabricação pelo OEM, como
resultado de alterações de projeto tais como materiais, processos, características físicas ou aplicação, serão considerados
inaceitáveis para reparo ou refabricação de acordo com este anexo.

J.4 Materiais

Os requisitos para materiais utilizados para fabricar partes de reposição deverão atender ao especificado para o
correspondente PSL e à cláusula 5.

J.5 Reparo e refabricação

J.5.1 Pessoal

O pessoal designado para as operações de reparo e refabricação descritas neste anexo deverá ser qualificado
conforme os requisitos escritos do reparador/refabricante, e que incluam exigências mínimas de treinamento e qualificação.
J.5.2 Identificação do equipamento

A identificação do equipamento será determinada através de marcações, ou registros rastreáveis às marcações, como
segue:

a) fabricante original;
b) dimensão e pressão de trabalho;
c) PSL, PR, classe de temperatura, classe de material/classificação do fluído retido/classe de serviço API 14 D, e RL onde
aplicável;
d) número de série e quaisquer outras informações rastreáveis, onde aplicável;
e) comentários quanto à condição geral;
f) condição do projeto do produto.

O reparador/refabricante deverá documentar esta informação, o nível RL designado para reparo ou refabricação do
equipamento, e a base para determinação do nível RL.

324
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.5.3 Reparo do equipamento

O reparo do equipamento não incluirá refabricação de corpos, tampas, conexões de extremidade e saída, hastes e
mecanismos de vedação da passagem da válvula.

O reparo do equipamento demandará o seguinte:

a) A desmontagem e limpeza serão executados em conformidade com os requisitos documentados do


reparador/refabricante. Recursos de controle serão incluídos para segregar ou identificar componentes a cada conjunto,
a fim de evitar mistura ou desencontro de partes.

b) Para RL 2 a RL 4, é requerida desmontagem completa.

c) Para RL 1, é requerida desmontagem até o limite necessário para avaliar o equipamento de acordo com os requisitos
deste anexo e substituir as peças necessárias para retornar o equipamento à condição operacional.

d) Deverá ser realizado exame visual conforme as especificações documentadas, que incluem critérios de aceitação. Os
resultados desse exame deverão ser documentados.

e) Todas as dimensões controladas por esta norma internacional serão verificadas. Os resultados de tal verificação serão
documentados e arquivados.

f) Os ensaios de dureza serão executados em conformidade com os requisitos deste anexo.

g) Substituição ou refabricação daquelas partes necessárias para retornar o equipamento à condição operacional. As
peças de reposição deverão ser de acordo com o nível PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está
sendo reparado. A refabricação de partes outras que não sejam corpos, tampas e conexões de extremidade e saída,
hastes, e mecanismos de vedação da passagem de válvulas, deverá estar em conformidade com os requisitos de
controle da qualidade do reparador/fabricante.

h) O equipamento será remontado conforme as especificações documentadas do reparador/refabricante.

i) O equipamento será testado de acordo com os dispositivos da cláusula 7 e os requisitos para o nível PSL
correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado.

J.5.4 Refabricação de equipamentos

A refabricação de equipamentos inclui remanufatura de corpos, tampas, conexões de extremidade e saída, hastes, e
mecanismos de vedação da passagem de válvulas. A refabricação de outras partes necessárias para retornar o equipamen-
to à condição operacional poderá também ser executada.

A refabricação de equipamentos demandará o seguinte:

a) A desmontagem e limpeza serão executados em conformidade com os requisitos documentados do


reparador/refabricante. Recursos de controle serão incluídos para segregar ou identificar componentes a cada conjunto,
a fim de evitar mistura ou desencontro de partes.

b) Para RL 2 a RL 4, é requerida desmontagem completa.

c) Para RL 1, é requerida desmontagem até o limite necessário para avaliar o equipamento de acordo com os requisitos
deste anexo e substituir as peças necessárias para retornar o equipamento à condição operacional.

d) O exame visual será executado em conformidade com as especificações documentadas, que deverão incluir os critérios
de aceitação. Os resultados do exame deverão ser documentados.

e) Verificação de todas as dimensões controladas por esta norma internacional. Os resultados da verificação deverão ser
documentados e arquivados.

f) Os ensaios de dureza serão executados em conformidade com os requisitos deste anexo.

g) A inspeção dimensional e os exames não-destrutivos das partes refabricadas deverão estar em conformidade com os
requisitos deste anexo. Os resultados das inspeções, testes e exames, deverão ser documentados.

h) Reposição ou refabricação de todos os componentes que não atendam aos critérios de aceitação. As peças de
reposição deverão ser de acordo com o nível PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo
reparado. A refabricação de partes deverá atender aos requisitos de controle de qualidade deste anexo.

i) O equipamento será remontado em conformidade com a documentação técnica do reparador/refabricante.

j) O equipamento será testado em conformidade com os requisitos da cláusula para o nível PSL correspondente ao nível
RL para o qual o equipamento está sendo reparado.

325
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.6 Soldagem

Para RL 1 a RL 4, o material sendo soldado será identificado, e a soldagem será executada em conformidade com os
requisitos da cláusula 6 para o nível de PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado.

J.7 Controle de qualidade

J.7.1 Geral

As Tabelas de controle de qualidade J.2 e J.3 são incluidas neste anexo, apresentando uma matriz dos requisitos para
partes e equipamentos específicos.

J.7.2 Pessoal

O pessoal designado para as operações de controle de qualidade deverá ser qualificado conforme os requisitos da
cláusula 7.

J.7.3 Equipamentos de medição e ensaios

Os equipamentos de medição e ensaios deverão ser mantidos e calibrados em conformidade com os requisitos da
cláusula 7.

J.7.4 Corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída (partes reusadas)

A tabela 7.2 apresenta os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de peças para corpos, tampas,
conexões de extremidade e saída, hastes, e corpos de suspensores de mandril.

Tabela J.2 – Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
hastes, e corpos de suspensores de mandril (partes reutilizadas)

Referência da sub-cláusula
Descrição
RL 1 RL 2 RL 3 RL 4
Ensaios de dureza J.7.4.1.1 J.7.4.1.1 J.7.4.3.1 J.7.4.3.1
Verificação dimensional J.7.4.1.2 J.7.4.1.2 J.7.4.1.2 J.7.4.1.2
Rastreabilidade - - J.7.4.3.3 J.7.4.3.3
Exame visual J.7.4.1.3 J.7.4.2.3 J.7.4.2.3 J.7.4.2.3
END da superfície - J.7.4.2.4 J.7.4.3.5 J.7.4.3.5
END da solda
Geral J.7.4.1.4 J.7.4.2.5 J.7.4.2.5 J.7.4.4.6 a
Exame visual - J.7.4.2.6 J.7.4.2.6 J.7.4.2.6 a
END da superfície - J.7.4.2.7 J.7.4.3.8 J.7.4.3.8 a
Soldas de reparo - J.7.4.2.8 J.7.4.3.9 J.7.4.4.9 a
END volumétrico - J.7.4.2.9 J.7.4.2.9 -
END de dureza - - J.7.4.3.11 -
a
Não é permitida soldagem para RL 4, exceto para revestimentos com solda e reparos nos revestimentos com solda.

J.7.4.1 RL 1

J.7.4.1.1 Ensaios de dureza

Todas as partes a serem reutilizadas, destinadas a serviço corrosivo, deverão ser submetidas a testes de dureza em
conformidade com 7.4.1.5, adotando os métodos especificados em 7.4.2.1.3.

J.7.4.1.2 Verificação dimensional

Todas as dimensões controladas por esta norma deverão ser verificadas.

Todas as dimensões afetadas pela refabricação serão verificadas conforme especificações de projeto documentadas.

J.7.4.1.3 Exame visual

Todas as áreas acessíveis serão inspecionadas visualmente até o limite permitido pela desmontagem.

326
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O reparador/refabricante deverá executar exame visual em conformidade com especificações documentadas que
incluam critérios de aceitação.

J.7.4.1.4 END da solda

Os requisitos de controle de qualidade da soldagem deverão estar em conformidade com a Tabela J.2.

J.7.4.2 RL 2

J.7.4.2.1 Ensaios de dureza

Os requisitos de ensaios de dureza para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.4.2.2 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.4.2.3 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1, exceto que todas as áreas acessíveis
deverão ser verificadas.

J.7.4.2.4 END da superfície

Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as superfícies de vedação acessíveis afetadas pela refabricação,
serão examinadas de acordo com os requisitos de 7.4.2.2.8 ou 7.4.2.2.9.

J.7.4.2.5 END da solda – Geral

Os requisitos de controle de qualidade para a soldagem são apresentados em 7.4.2.2.10.

J.7.4.2.6 END da solda – Visual

Todas as soldas deverão ser examinadas visualmente conforme os requisitos de 7.4.2.2.11.

J.7.4.2.7 END da solda – Superfície

O END da superfície da solda será realizado em conformidade com os requisitos de 7.4.2.2.12. Adicionalmente, todas
as superfícies molhadas e de vedação acessíveis serão examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.

J.7.4.2.8 Soldas de reparo

Todas as soldas de reparo serão examinadas de acordo com 7.4.2.2.13. Adicionalmente, todas as superfícies molhadas
e de vedação acessíveis serão examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.

J.7.4.2.9 END da solda – Volumétrico

Todas as soldas sujeitas a pressão e todas as soldas de reparo onde este seja superior a 25% da espessura da parede
ou 25 mm (1”), o que for menor, serão examinadas conforme 7.4.2.2.14.

J.7.4.3 RL 3

J.7.4.3.1 Ensaios de dureza

Os requisitos de ensaios de dureza para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que todas as partes serão
testadas a um mínimo de uma locação especificada pelo reparador/refabricante. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.

J.7.4.3.2 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.4.3.3 Rastreabilidade

As peças não poderão ser reutilizadas se as marcações da série conforme 7.4.2.3.14 não mais estiverem legíveis ou de
outra forma rastreáveis à peça.

J.7.4.3.4 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

327
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.4.3.5 END da superfície

Os requisitos de END da superfície para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de partícula
magnética utilizará o método fluorescente por via úmida.

J.7.4.3.6 END da solda – Geral

Os requisitos de controle de qualidade da soldagem para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.4.3.7 END da solda – Visual

Os requisitos de exame visual das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.4.3.8 END da solda – Superfície

Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis serão
examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.

J.7.4.3.9 Soldas de reparo

Os requisitos para exame das soldas de reparo para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis serão
examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais

J.7.4.3.10 END da solda – Volumétrico

Os requisitos de exame volumétrico das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.4.3.11 Ensaios de dureza da solda

Os requisitos de ensaios de dureza das soldas deverão atender a 7.4.2.3.13. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.

J.7.4.4 RL 4

J.7.4.4.1 Ensaios de dureza

Os requisitos de ensaios de dureza para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

J.7.4.4.2 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.4.4.3 Rastreabilidade

Os requisitos de verificação dimensional para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.4.4.4 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.4.4.5 END da superfície

Os requisitos de END da superfície para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

J.7.4.4.6 END da solda – Geral

Os requisitos de controle de qualidade da soldagem obedecerão a 7.4.2.2.10. Outras soldagens que não sejam solda
de revestimento não são permitidas.

J.7.4.4.7 END da solda – Visual

Os requisitos de exame visual das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.4.4.8 END da solda – Superfície

Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

328
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.4.4.9 Soldas de reparo

a) Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

b) Outras soldagens que não sejam soldas de revestimento ou reparos de soldas de revestimento não são permitidas.
J.7.5 Hastes (partes reutilizadas)

Os requisitos de controle de qualidade para hastes são idênticos àqueles para corpos, tampas e conexões de
extremidade e saída. A Tabela J.2 relaciona os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de hastes.

J.7.6 Mecanismos de vedação da passagem da válvula (partes reutilizadas)

A Tabela J.3 relaciona os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de peças para os mecanismos de
vedação do orifício de passagem da válvula.

J.7.6.1 RL 1

J.7.6.1.1 Verificação dimensional

Todas as dimensões afetadas pela refabricação serão verificadas conforme especificações de projeto documentadas.

J.7.6.1.2 Exame visual

a) Todas as áreas acessíveis serão inspecionadas visualmente até o limite permitido pela desmontagem.

b) O reparador/refabricante deverá realizar exame visual conforme especificações documentadas que incluirão critérios de
aceitação.

Tabela J.3 – Requisitos de controle de qualidade para mecanismos de vedação do orifício


de passagem das válvulas (partes reutilizadas)

Referência da sub-cláusula
Descrição
RL 1 RL 2 RL 3 RL 4
Verificação dimensional J.7.6.1.1 J.7.6.1.1 J.7.6.1.1 J.7.6.1.1
Rastreabilidade - - J.7.6.3.2 J.7.6.3.2
Exame visual J.7.6.1.2 J.7.6.2.2 J.7.6.2.2 J.7.6.2.2
END da superfície - - J.7.6.3.4 J.7.6.3.4
END da solda
Geral - J.7.6.2.3 J.7.6.2.3 J.7.6.4.5 a
Exame visual - J.7.6.2.4 J.7.6.2.4 J.7.6.2.4 a
END da superfície - J.7.6.2.5 J.7.6.3.7 J.7.6.3.7 a
Soldas de reparo - J.7.6.2.6 J.7.6.3.8 J.7.6.4.8 a
END de dureza - - J.7.6.3.9 -
a
Não é permitida soldagem para RL 4, exceto para revestimentos com solda e reparos nos revestimentos com solda.

J.7.6.2 RL 2

J.7.6.2.1 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.6.2.2 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1, exceto que todas as áreas acessíveis
serão examinadas.

J.7.6.2.3 END da solda – Geral

Os requisitos de controle de qualidade da soldagem obedecerão a 7.4.2.2.10.

J.7.6.2.4 END da solda – Visual

Todas as soldas serão examinadas visualmente conforme os requisitos de 7.4.2.2.11.

329
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.6.2.5 END da solda – Superfície

O END da superfície das soldas será realizado em conformidade com 7.4.2.2.12.

J.7.6.2.6 Soldas de reparo

Todas as soldas de reparo serão examinadas conforme os requisitos de 7.4.2.2.13. Adicionalmente, todas as superfícies
molhadas e de vedação acessíveis serão examinadas após tratamento térmico e usinagem finais.

J.7.6.3 RL 3

J.7.6.3.1 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.6.3.2 Rastreabilidade

As peças não poderão ser reutilizadas se as marcações da série conforme 7.4.2.3.14 não mais estiverem legíveis ou de
outra forma rastreáveis à peça.

J.7.6.3.3 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.6.3.4 END da superfície

Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as superfícies de vedação acessíveis afetadas pela refabricação,
serão examinadas de acordo com os requisitos de 7.4.2.2.8 ou 7.4.2.2.9, exceto que o exame de partícula magnética
utilizará o método fluorescente por via úmida.

J.7.6.3.5 END da solda – Geral

Os requisitos de controle de qualidade da soldagem obedecerão ao estabelecido em 7.4.2.2.10.

J.7.6.3.6 END da solda – Visual

Os requisitos de exame visual das soldaspara RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.6.3.7 END da solda – Superfície

Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida.

J.7.6.3.8 Soldas de reparo

Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética deverá utilizar o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis
serão examinadas após tratamento térmico e usinagem finais.

J.7.6.3.9 Ensaios de dureza da solda

Os requisitos de ensaios de dureza das soldas deverão atender a 7.4.2.3.13. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.

J.7.6.4 RL 4

J.7.6.4.1 Verificação dimensional

Os requisitos de verificação dimensional para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 1.

J.7.6.4.2 Rastreabilidade

Os requisitos de rastreabilidade para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

J.7.6.4.3 Exame visual

Os requisitos de exame visual para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.6.4.4 END da superfície

Os requisitos de END da superfície para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

330
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

J.7.6.4.5 END da solda – Geral

a) Os requisitos de controle de qualidade da soldagem obedecerão a 7.4.2.2.10.

b) Outras soldagens que não sejam revestimento por solda não são permitidas.

J.7.6.4.6 END da solda – Visual

Os requisitos de exame visual das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.

J.7.6.4.7 END da solda – Superfície

Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

J.7.6.4.8 Soldas de reparo a revestimentos por solda

a) Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.

b) Outras soldagens que não sejam revestimentos de solda ou reparos de revestimentos de solda não são permitidas.

J.7.7 Corpos do mandril do suspensor da coluna de produção (partes reutilizadas)

Os requisitos de controle de qualidade para corpos do mandril do suspensor da coluna de produção são idênticos
àqueles para corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída. A tabela J.2 relaciona os requisitos de controle de
qualidade para a reutilização de partes para corpos do mandril do suspensor da coluna de produção.

J.7.8 Prisioneiros e porcas (partes reutilizadas)

Prisioneiros e porcas, que sejam destinados a reutilização, deverão ser examinados em conformidade com requisitos
documentados especificados pelo reparador/refabricante.

J.7.9 Materiais de vedação não-metálicos (partes reutilizadas)

Vedações não-metálicas, que sejam destinados a reutilização, deverão ser examinadas em conformidade com
requisitos documentados especificados pelo reparador/refabricante.

J.7.10 Equipamentos montados

Os requisitos de controle de qualidade para equipamentos montados deverão estar em conformidade com a cláusula 7.
Os equipamentos montados serão testados conforme 7.4.9 dentro do nível de PSL correspondente ao nível RL para o
qual o equipamento está sendo reparado ou remanufaturado.

a) RL 1 será testado conforme os requisitos do PSL 1, exceto que a pressão mínima de teste hidrostático do corpo será
igual à pressão nominal de trabalho.

b) RL 2 será testado conforme os requisitos do PSL 2.

c) RL 3 será testado conforme os requisitos do PSL 3.

d) RL 4 será testado conforme os requisitos do PSL 4.

J.7.11 Registros de controle da qualidade

J.7.11.1 Registros de peças de reposição

Os requisitos para registro de controle da qualidade para peças de reposição deverão estar em conformidade com a
cláusula 7 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
remanufaturado.

J.7.11.2 Registros de partes reusadas

Os requisitos para registro de controle da qualidade para peças reusadas deverão estar em conformidade com a
cláusula 7 e 7.5 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
remanufaturado, exceto que não são necessários registros de testes do material .

331
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.11.3 Registros de equipamentos montados

Os requisitos para registro de controle da qualidade para equipamentos montados deverão estar em conformidade com
a cláusula 7 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
refabricado.

J.7.11.4 Registros a serem fornecidos aos compradores

Os registros de controle da qualidade requeridos para fornecimento aos compradores deverão atender à cláusula 7. Os
registros serão exigidos conforme os requisitos para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento
está sendo reparado ou remanufaturado.

Para RL 3 e RL 4, o certificado de conformidade deverá declarar que o equipamento foi reparado ou remanufaturado de
acordo com os requisitos desta norma internacional.

J.8 Marcação do equipamento

J.8.1 Geral

Os equipamentos reparados ou refabricados serão marcados em conformidade com os requisitos deste anexo. Estes
requisitos de marcação são adicionais a e não substituem as exigências de marcação da cláusula 8, que são aplicáveis ao
reparo ou refabricação.

J.8.2 Locações de marcações metálicas

Os locais de marcação metálica para os equipamentos que forem reparados ou remanufaturados, estão indicados na
cláusula 8.

J.8.3 Marcações de reparo e refabricação

As seguintes marcações de RL deverão ser colocadas em local bem próximo das marcações de PSL:

a) “RMFR” para refabricação ou “RPR” para reparo.

b) Nome ou marca do reparador/refabricante.

c) Nível do reparo/refabricação (RL).

d) Data do reparo ou refabricação (mês e ano).

J.9 Armazenamento e transporte

O armazenamento e o embarque obedecerão aos requisitos da cláusula 9.

332
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo K
(informativo)

Especificações recomendadas para conectores de topo de árvores-de-natal

K.1 Geral

Este anexo recomenda as dimensões e resistências de material para conectores de topo, também conhecidos como
capas de árvore-de-natal, para os diâmetros e classes de pressão mais comuns. As dimensões e especificações de material
indicadas permitem conformidade com todos os outros requisitos para conectores de topo especificados nesta norma. Se
este anexo for aplicado, os requisitos a seguir deverão ser atendidos.

K.2 Materiais

Os materiais deverão satisfazer aos requisitos de 5.2 e PSL 2, e possuir uma resistência ao escoamento mínima de
517 MPa (75.000 psi) e uma dureza máxima de 237 HBW a fim de se adequar a serviço de H 2S. A seleção do material
apropriado será feita em conformidade com a Tabela 3.

K.3 Projeto

Os conectores de topo são projetados para uso nas combinações de faixas de diâmetro nominal e pressões nominais
de trabalho indicadas nas Tabelas K.1 e K.2 e na Figura K.1.

Poderão ser fornecidos recursos para a virola (collar) além do indicado na Figura K.1 (e Figura K.2) para transferência
do torque de montagem, porém eles não estão especificados nesta norma internacional.

K.4 Dimensões do conector de topo

As roscas deverão atender ao ASME B1.5 ACME para filetes de roscas especificados na Tabela K.1.

As dimensões para conectores de topo deverão atender às Tabelas K.2 e K.3, e para os flanges conforme as tabelas e
requisitos correspondentes de 10.1 ou cubos de acordo com ISO 13533.

K.5 Dimensões das vedações

As dimensões e materiais das vedações tipo “O”-ring das capas, estão especificados nas Tabelas K.4, K.5, K.6 e K.7, e
deverão atender à norma SAE AS 568 A.

K.6 Dimensões da conexão de sangria

As dimensões da conexão de sangria deverão atender ao especificado em 4.4.4 ou 10.1, dependendo da classe de
pressão do conector de topo.

K.7 Controle de qualidade

Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis a conectores de topo. Os requisitos de controle de qualidade
deverão ser de acordo com 10.19.6.

K.8 Marcação

A marcação obedecerá ao especificado na cláusula 8.

K.9 Armazenamento e transporte

O armazenamento e embarque obedecerão ao disposto na cláusula 9. Os conectores de topo deverão ser embarcados
com um bujão de sangria.

333
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.1 – Dimensões padrão do conector de topo

(1) (2) (3) (4)

NOTA: O material deverá ser adequado para as classes DD, EE, FF, HH com uma resistência ao escoamento de
517 MPa (75.000 psi).
a
Vide Figura K.1 e Figura K.2

(1) Diâmetro nominal da capa da árvore


(2) Pressão nominal de trabalho
(3) Diâmetro da rosca
(4) Diâmetro do furo da vedação

334
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.2 – Corpo do conector de topo, combinações de diâmetro interno e externo

a
Ressalto

a
Diâmetro da rosca Pressão nominal de trabalho Furo máximo OD mínimo do ressalto

a
Vide Figura K.1 e Figura K.2

335
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros

a) Bujão obturador

b) Corpo

Figura K.1 – Conector de topo para árvore-de-natal


(vide unidades padrão americanas na Figura K.2)

336
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros

c) Porca da tampa

1 Conexão de sangria
2 Anel de apoio (se usado)
3 O-ring (se for usado anel de apoio)
4 O-ring principal (se for usado anel de apoio)
5 Flange em conformidade com 10.1
6 ID em conformidade com a Tabela K.2 ou 10.1
a
Usar 1,5 x 45° para espessura de parede radial inferior a 10,16 mm.
b
Remover chanfro (vide Tabela K.1).
c
Se aplicável.
d
Ranhuras de agarramento de 12,7 larg. x 0,5/1,5 prof. x 45° paredes. Típicamente 9 ranhuras ao longo do
comprimento total igualmente espaçadas em volta do OD. Inspecionar ranhuras apenas visualmente.

Figura K.1 – Conector de topo para árvore-de-natal (continuação)

337
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.3 – Dimensões para conectores de topo (vide Figura K.1)


(vide unidades-padrão americanas na Tabela K.4)
dimensões em mm

Diâmetro nominal

Pressão nominal de trabalho - MPa

Dimensões

338
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela K.3 (continuação)

Diâmetro nominal

Pressão nominal de trabalho - MPa

Dimensões

dimensões em mm

339
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas

a) Bujão obturador

b) Corpo

Figura K.2 – Conector de topo para árvore-de-natal


(em unidades-padrão americanas)

340
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas

c) Porca da tampa

1 Conexão de sangria
2 Anel de apoio (se usado)
3 O-ring (se for usado anel de apoio)
4 O-ring principal (se for usado anel de apoio)
5 Flange em conformidade com 10.1
6 ID em conformidade com a Tabela K.2 ou 10.1
a
Usar 0,06 x 45° para espessura de parede radial inferior a 0,40”
b
Remover chanfro (vide Tabela K.1).
c
Se aplicável.
d
Ranhuras de agarramento de 0,5 larg. x 0,02/0,06 prof. x 45° paredes. Típicamente 9 ranhuras ao longo do
comprimento total igualmente espaçadas em volta do OD. Inspecionar ranhuras apenas visualmente.

Figura K.2 – Conector de topo para árvore-de-natal (continuação

341
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.4 – Dimensões para conectores de topo (vide Figura K.2)


(em unidades-padrão americanas)
dimensões em pol.

Diâmetro nominal

Pressão nominal de trabalho


psi

Dimensões

342
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.4 (continuação)

Diâmetro nominal

Pressão nominal de trabalho - psi

Dimensões

343
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.5 – Vedações para bujões do conector de topo para serviço de H2S

Diâmetro Pressão nominal de trabalho Vedações c Anel de apoio


nominal requerido a

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

NOTA: Todos os O-rings especificados são para serviço de H2S


a
Vide figura K.3 e Tabela K.6 quanto a detalhes e dimensões do anel de apoio.
b
Os O-rings marcados 80 (durômetro) são usados no lado externo de um anel de apoio.
c
FKM conforme ASTM D 1418.

344
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela K.6 – Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.3) (v. unidades-padrão americanas na Tabela K.7) – dimensões em pol.

Diâmetro nominal Pressão nominal de trabalho

Tabela K.7 – Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.4) (em unidades-padrão americanas) – dimensões em pol.

Diâmetro nominal Pressão nominal de trabalho


psi

345
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

dimensões em milímetros

Material: Nylon. Antes da instalação, amolecer em água fervente por 4 h.


a
Para dimensão do O-ring, vide tabela K.5.
b
Fazer um corte rente conforme mostrado c/ 0,8 mm de largura, desníveis não permitidos.

Figura K.3 – Anel de apoio para vedação O-ring (vide unidades-padrão americanas na Figura K.4)

346
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

dimensões em polegadas

Material: Nylon. Antes da instalação, amolecer em água fervente por 4 h.


a
Para dimensão do O-ring, vide tabela K.5.
b
Fazer um corte rente conforme mostrado c/ 0,03” de largura, desníveis não permitidos.

Figura K.4 – Anel de apoio para vedação O-ring (em unidades-padrão americanas)

347
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Anexo L
(normativo)

Especificações para preparações de remoção de válvulas e bujões de remoção de válvulas

L.1 Geral

Este anexo especifica os requisitos para preparações de remoção de válvulas e bujões de remoção de válvulas.

L.2 Projeto

Válvulas de retenção de alívio de pressão internas, conexões roscadas internas, e outros dispositivos internos, são
permitidos como bujões de remoção de válvulas, porém não estão especificados nesta norma internacional.

L.3 Dimensões

L.3.1 As dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) até
69,0 MPa (10.000 psi) deverão ser em conformidade com a Tabela L.1 e Figuras L.1 e L.2. As conicidades de rosca inclusas
para todas as dimensões serão de 1 pol. 16 no diâmetro (referência 1° 47´ 24” com a linha de centro). As tolerâncias nos
ângulos, salvo indicado em contrário, serão de ± 0° 30´.

NOTA: A rosca em v-agudo (sharp-vee) é especificada no API Bul 5A, 2ª edição, Outubro/1944, Tabela 9. Este documento não é
mais impresso. Todavia, o conteúdo da API Bul 5A, Tabela 9, ainda está válido para o desenho de calibres para medição de roscas
em v-agudo. As dimensões especificadas na Tabela L.1 deste anexo são designadas para serem medidas a partir do fundo do
chanfro.

348
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela L.1 – Dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões nominais de


trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi) (vide Figuras L.1 e L.2)

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)

dimensões em milímetros

dimensões em polegadas

(1) Diâmetro nominal da saída


(2) Pressão máxima de trabalho
(3) Diâmetro nominal da rosca
(4) Roscas por polegada
(5) Tipo de rosca
(6) Furo da rosca
(7) Comprimento total da rosca
(8) Diâmetro do chanfro
(9) Furo reto

349
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Rugosidade da superfície em micrometros (micro-pol.)

a
Rosca integral.
b
Referência.
c
Diâmetro do rebaixo ou chanfro.
d
Furo da rosca.
e
Furo padrão.
f
Rosca.
g
Furo da rosca tomado na face do flange, rosca padrão desde o fundo do chanfro, o rebaixo é ideal.

Figura L.1 – Dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões nominais


de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)

Dimensões em mm (polegadas)

a
Eixo do tubo.

Figura L.2 – Dimensões do formato da rosca de preparações de remoção de válvulas, para


pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)

350
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

L.3.2 As dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa
(10.000 psi) deverão ser em conformidade com a Tabela L.2 e Figuras L.3, L.4 e L.5. As conicidades de rosca inclusas para
todas as dimensões serão de 1 pol. 16 no diâmetro (referência 1° 47´ 24” com a linha de centro). As tolerâncias nos
ângulos, salvo indicado em contrário, serão de ± 0° 30´.

NOTA: A rosca em v-agudo (sharp-vee) é especificada no API Bul 5A, 2ª edição, Outubro/1944, Tabela 9. Este documento não é
mais impresso. Todavia, o conteúdo da API Bul 5A, Tabela 9, ainda está válido para o desenho de calibres para medição de roscas
em v-agudo. As dimensões especificadas na Tabela L.2 deste anexo são designadas para serem embutidas (gauge flush) até dois
filetes dos bujóes de remoção.

Tabela L.2 – Dimensões para bujões de remoção de válvula, para pressão nominal
de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)

Unidades métricas – Vide Figuras L.3 e L.5 dimensões em mm

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)

Unidades-padrão americanas – Vide Figuras L.4 e L.5 dimensões em polegadas

(1) Diâmetro nominal da saída (8) Comprimento do afilamento


(2) Pressão de trabalho máxima (9) Comprimento da rosca integral
(3) Diâmetro nominal da rosca (10) Comprimento total do bujão
(4) Filetes por polegada (11) Diâmetro do chanfro
(5) Tipo do filete (12) Diâmetro do rebaixo
(6) Diâmetro na extremidade maior (13) Profundidade do rebaixo
(7) Diâmetro na extremidade menor

351
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros

As roscas deverão ser embutidas (gauge flush) até a profundidade de dois filetes.
a
Rosca total.
b
Chanfro na ponta.
c
Ponta do afilamento.
d
Furo L, profundidade M.
e
Lado a lado das faces do sextavado.
f
Lado a lado dos cantos do sextavado.

Figura L.3 – Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
de 13,8 MPa até 69,0 MPa (vide unidades-padrão americanas na Figura L.4)

352
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em polegadas

As roscas deverão ser embutidas (gauge flush) até a profundidade de dois filetes.
a
Rosca total.
b
Chanfro na ponta.
c
Ponta do afilamento.
d
Furo L, profundidade M.
e
Lado a lado das faces do sextavado.
f
Lado a lado dos cantos do sextavado.

Figura L.4 – Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
de 2.000 psi até 10.000 psi (em unidades-padrão americanas)

Dimensões em milímetros (pol.)

a
Eixo do tubo

Figura L.5 – Dimensões (detalhes) do formato da rosca do bujão de remoção de válvula, para
pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)

353
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

L.3.3 As dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até
138,0 MPa (20.000 psi) deverão ser em conformidade com as Tabelas L.3 e L.4 e Figuras L.6 e L.7. A tolerância nos
ângulos, salvo indicado em contrário, será de ± 0° 30'.

Tabela L.3 – Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de


trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi) (vide Figura L.6)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Dimensões em milímetros

Dimensões em polegadas

1) Diâmetro nominal da saída 6) Diâmetro do chanfro


2) Pressão de trabalho máxima 7) Furo passante
3) Diâmetro nominal da rosca 8) Diâmetro maior do afilamento
4) Filetes por polegada 9) Diâmetro do relevo da rosca
5) Diâmetro menor da rosca 10) Profundidade até o afilamento

354
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros (polegadas)


Rugosidade da superfície em micrometros (micro-polegadas

a
Rosca.
b
Típico.
c
Rebaixo ideal c/ profundidade máxima de 12,7 (0,50).

Figura L.6 – Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)

355
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros (polegadas)

B Diâmetro maior
C Diâmetro do passo
D Diâmetro menor
J Referência

Figura L.7 – Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)

356
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

L.3.4 As dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até
138,0 MPa (20.000 psi) deverão ser de acordo com a Tabela L.5 e Figuras L.8 e L.9. As dimensões do formato da rosca de
bujões de remoção de válvulas serão conforme Tabela L.6 e Figura L.10. As tolerâncias em ângulos, salvo indicado em
contrário, serão de ± 0° 30'. Todos os diâmetros deverão ser concêntricos dentro de 0,13 mm (0,005”) da marcação de
indicador total.

Tabela L.4 – Dimensões do formato da rosca de preparações de remoção de válvulas para


pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)

Unidades métricas – Vide Figura L.7


Dimensões em milímetros

Unidades-padrão americanas – Vide Figura L.7 Dimensões em polegadas

(1) Diâmetro nominal da saída (5) Diâmetro maior da rosca


(2) Pressão de trabalho máxima (6) Diâmetro do passo da rosca
(3) Diâmetro nominal da rosca (7) Diâmetro menor da rosca
(4) Filetes por polegada (8) Largura da rosca na raiz

357
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela L.5 – Dimensões do bujão para remoção de válvulas, para pressão nominal
de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)

Unidades métricas – Vide Figura L.8 Dimensões em milímetros

Unidades-padrão americanas (Vide Figura L.9) Dimensões em polegadas

(1) Diâmetro nominal da saída (6) Comprimento total


(2) Pressão de trabalho máxima (7) N° do tamanho do O-Ring SAE AS-568
(3) Diâmetro nominal da rosca (8) Diâmetro do chanfro
(4) Filetes por polegada (9) Diâmetro do rebaixo
(5) Diâmetro do afilamento maior (10) Profundidade do rebaixo

358
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros

a
Entre as faces do sextavado
b
Entre os cantos do sextavado
c
Instalar (n° de tamanho do O-Ring SAE AS 568A)
d
Quebrar cantos vivos aprox. R 0,12 √0,8
e
Típico
f
Opcional
g
Rosca
h
Furo L, profundidade M

Figura L.8 – Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa até 138,0 MPa (vide unidades-padrão americanas na Figura L.9)

359
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas

Entre as faces do sextavado


b
Entre os cantos do sextavado
c
Instalar (n° de tamanho do O-Ring SAE AS 568A)
d
Quebrar cantos vivos aprox. R 0,005 √32
e
Típico
f
Opcional
g
Rosca
h
Furo L, profundidade M

Figura L.9 – Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 15.000 psi até 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)

360
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela L.6 – Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas para pressões nominais
de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi) (vide Figura L.10)

Dimensões em milímetros

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Dimensões em polegadas

(1) Diâmetro nominal da saída (5) Diâmetro maior da rosca


(2) Pressão de trabalho máxima (6) Diâmetro do passo da rosca
(3) Diâmetro nominal da rosca (7) Diâmetro menor da rosca
(4) Filetes por polegada (8) Largura da rosca na raiz

361
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Dimensões em milímetros (polegadas)

E Diâmetro maior
F Diâmetro do passo
G Diâmetro menor
H Referência
a
Típico

Figura L.10 – Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas (ponta 6 TPI,
rosca ACME 2G), para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)

L.4 Materiais

O material do corpo do bujão de remoção de válvula deverá atender aos requisitos de 5.2, PSL 2, exceto que nenhum
teste de impacto é exigido. O material será conforme a designação 60K para as classes de pressão de 13,8 MPa (2.000 psi)
a 69,0 MPa (10.000 psi), e 75K para as classes de pressão de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi). Os bujões
de remoção de válvula serão da classe de material DD, FF ou HH.

L.5 Controle da qualidade

Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis a bujões de remoção de válvula. Os requisitos de controle da
qualidade serão em conformidade com a Tabela 26. Testes de pressão não são requeridos para preparações de remoção
de válvula e bujões de remoção de válvula.

L.6 Marcação

Os bujões de remoção de válvula deverão levar a marcação “ISO 10423” seguida do tamanho nominal e “VR” para
pressão de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) ou “HP VR” para pressão de trabalho e classe de material de 138,0 MPa
(20.000 psi), no mínimo.

L.9 Armazenamento e transporte

Os bujões de remoção de válvula serão armazenados e embarcados em conformidade com a cláusula 9.

362
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo M
(informativo)

Lista das tabelas e figuras

M.1 Geral

Para aqueles que estão familiarizados com a numeração da norma API 6A para figuras e tabelas, foram incluídos
quadros neste anexo comparando a numeração desta norma internacional e da API 6A, 17ª edição. Também é apresentada
uma lista de todas as figuras e tabelas desta norma internacional.

M.2 Números das figuras desta norma e da especificação API 6A

Tabela M.1 – Conversão dos números das figuras

a
Incorporada na Tabela 48 (10.4).
b
Incorporada na Tabela 75 (10.41).
c
Incorporada na Tabela 76 (10.42).
d
Especificação API 6A (apêndice E) 4 figuras não numeradas.
e
Da espec. API 6AV1.
f
Não existente na espec. API 6A.

363
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

M.3 Números das tabelas desta norma e da especificação API 6A

Tabela M.2 – Conversão dos números das tabelas

a
Não existente na esp. API 6A.

364
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

M.4 Lista de todas as figuras e tabelas que fazem parte desta norma internacional

Tabela M.3 – Lista de todas as figuras desta norma internacional

Figura Título Página


1 Nomenclatura de Conjunto Típico de Cabeça-de-Poço 8
2 Nomenclatura de Árvore-de-Natal Típica 10
3 Modelos de Seção Circular Equivalente 27
4 Qualificação do Procedimento de Soldagem - Locações do Teste de Dureza Rockwell (PSL 3) 33
5 Qualificação do Procedimento de Soldagem - Locações do Teste de Dureza Vickers (PSL 3) 33
6 Locações do Teste de Dureza para revestimentos por solda 35
7 Locação do Teste de Dureza da Junta de Anel 45
8 Flanges Cegos Tipo 6B 66
9 Preparação da Extremidade para Solda em Flanges de Pescoço Tipos 6B e 6BX 67
Procedimentos de calibração para roscas de tubos de condução, de tubos do revestimento e de tubos da
10 99
coluna de produção, montagem ao aperto manual
11 Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga no recesso interno 100
12 Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga na rosca 100
13 Válvula de retenção tipo portinhola normal 116
14 Válvula de retenção tipo portinhola, passagem plena 116
15 Válvula de retenção tipo horizontal normal 117
16 Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão longo 117
17 Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão curto 118
18 Válvula de retenção tipo wafer típica, placa dupla, padrão longo 118
19 Furo vertical de passagem reduzida típico 122
20 Estrangulador ajustável típico 129
21 Estrangulador positivo típico 130
22 Conexões de teste e calibração para 103,5 MPa e 138,0 MPa (15.000 psi e 20.000 psi) 136
23 Carretel de transição com pack-off de área restrita suportado pela cabeça inferior 138
24 Carretel de transição com pack-offs de área restrita suportado pelo carretel superior 138
25 Flange de transição 139
26 Carretel de transição multi-estágio 140
A.1 Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa (5.000 psi) 165
A.2 Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) 166
PSL mínimo recomendado para componentes primários dos equipamentos de cabeças-de-poço e árvores-
A.3 168
de-natal
Preparação da extremidade de solda para flanges de pescoço tipos 6B e 6BX (unidades-padrão
B.9 171
americanas)
C.1 Montagem do flange e comprimento do prisioneiro 223
E.1 Soldas de topo em tubos 228
E.2 Soldas de ligação 229
E.3 Reparos 230
E.4 Reparo e revestimento por solda, seqüências típicas do cordão de solda 231
F.1 Procedimento de testes 236
F.2 Testes de ciclo de carga para suspensores 249
F.3 Suspensores dos Grupos 2 e 3 250

365
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Figura Título Página


F.4 Suspensores do Grupo 3 com vedação de transição 250
Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, sem pack-off do
F.5 253
revestimento de fundo (direções de pressão A e B conforme Figuras F.3 e F.4)
Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off do
F.6 254
revestimento de fundo testado separadamente (direções de pressão C e D conforme Figura F.4)
Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off do
F.7 254
revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4)
Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off do
F.8 revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4, A e 254
C testadas em conjunto)
Exemplo de layout da tubulação das instalações de teste para verificação da
I.1 271
SSV/USV PR2 classe II em serviço arenoso
I.2 Exemplo de layout da seção de teste de verificação da SSV/USV 272
K.1 Conector de topo para árvore-de-natal 287
K.2 Conector de topo para árvore-de-natal (em unidades-padrão americanas) 291
K.3 Anel de apoio para vedação O-ring 297
K.4 Anel de apoio para vedação O-ring (em unidades-padrão americanas) 298
Dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões nominais
L.1 301
de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
Dimensões do formato da rosca de preparações de remoção de válvulas, para
L.2 301
pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
L.3 303
de 13,8 MPa até 69,0 MPa
Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
L.4 304
de 2.000 psi até 10.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Dimensões (detalhes) do formato da rosca do bujão de remoção de válvula, para
L.5 304
pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
L.6 306
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
L.7 307
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
L.8 310
de 103,5 MPa até 138,0 MPa
Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
L.9 311
de 15.000 psi até 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas (ponta 6 TPI,
L.10 313
rosca ACME 2G), para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)

366
ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Tabela M.4 – Lista de todas as tabelas desta norma internacional

Tabela Título Página


1 Classes de pressão para conexões de extremidade e saída com rosca interna 16
2 Classes de temperatura 17
3 Requisitos de materiais 17
4 Aplicações de material padrão para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída 23

5 Requisitos de propriedades para materiais padrão para corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída 23

6 Requisitos para teste de impacto Charpy V-notch (10mm x 10mm) 23


7 Fatores de ajuste para corpos-de-prova de impacto reduzidos (PSL 1-3) 24
Limites na composição do aço (% em fração de massa) para materiais de corpos, tampas e conexões de
8 25
extremidade/saída (PSL 2 a PSL 4)
9 Limites na concentração de fósforo e enxofre (% em fração de massa) – (PSL 2 a PSL 4) 26
10 Faixas de tolerância máxima (% em fração de massa) para elementos de liga (PSL 3 e PSL 4) 26
Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
11 39
e conectores de extremidade tipo cubo – Subcláusulas de referência
12 Requisitos de controle de qualidade para soldagem 41
13 Requisitos de controle de qualidade para hastes 44
Requisitos de controle de qualidade para mecanismos de vedação da passagem de válvulas e internos do
14 44
estrangulador
15 Requisitos de controle de qualidade para juntas de anel 45
16 Requisitos de controle de qualidade para prisioneiros e porcas 46
17 Requisitos de controle de qualidade para materiais de vedação não-metálicos 46
18 Diâmetro de drift para válvulas individuais e árvores-de-natal-de-natal 49
19 Pressão de teste hidrostático do corpo, MPa (psi) 50
20 Requisitos de controle de qualidade para válvulas de passagem plena 51
21 Requisitos de controle de qualidade para válvulas de passagem normal e Venturi 51
22 Requisitos de controle de qualidade para válvulas de retenção de produção 52
Requisitos de controle de qualidade para cabeças do revestimento e da coluna de produção,
23 adaptadores da cabeça da coluna de produção, estranguladores, tês, cruzetas, dispositivos de amostragem 52
de fluídos, conectores de transição, e carretéis adaptadores e espaçadores
24 Requisitos de controle de qualidade para árvores-de-natal 52
25 Requisitos de controle de qualidade para mandris do suspensor de revestimento e da coluna de Produção 55
Requisitos de controle de qualidade para bujões macho, bujões de remoção de válvulas, e válvulas de
26 57
contrapressão
27 Requisitos para marcação e locações 61
28 Marcação adicional para equipamentos de cabeça-de-poço 62
29 Marcação adicional para conectores e conexões 62
30 Marcação adicional para suspensores 62
31 Marcação adicional para válvulas e estranguladores 62
32 Marcação para afogadores de estranguladores (choke beans) 62
33 Marcação para juntas de anel 63
34 Marcação para árvores-de-natal e conjuntos de atuadores e válvulas preparadas para atuadores 63
35 Pressões nominais de trabalho e faixas dimensionais de flanges 66
36 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa 68
37 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 20,7 MPa 71

367
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela Título Página


38 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa 74
39 Detalhe de usinagem bruta para ranhura circular resistente à corrosão 77
Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa; 20,7 MPa;
40 78
34,5 MPa e 69,0 MPa
41 Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa 81
42 Flanges de pescoço tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa 84
43 Flanges de pescoço tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 138,0 MPa 87
44 Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa 89
45 Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa 91
46 Flanges cegos Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8; 20,7; 34,5; 69,0; 103,5; e 138,0 MPa 93
47 Dimensões para flanges segmentados com pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa para completação dupla 94
48 Dimensões do rebaixo e engate da rosca de tubos (vide dimensões L1 L2 e L4 na norma ISO 10422) 96
49 Requisitos de parafusamento para flanges de extremidade 102
50 Juntas de anel tipo R 104
51 Juntas de anel tipo RX ativadas à pressão 106
52 Juntas de anel tipo BX ativadas à pressão 108
53 Requisitos de ciclo operacional p/válvulas 109
54 Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa 110
55 Valvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 20,7 MPa 110
56 Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa 111
57 Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa 111
58 Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 103,5 MPa 112
59 Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 138,0 MPa 112
Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifícios duplos paralelos, para pressões
60 113
nominais de trabalho de 13,8 – 20,7 – 34,5 – e 69 MPa

61 Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifício paralelo triplas, quádruplas e quíntuplas 114

Válvulas de retenção tipo portinhola e horizontal, flangeadas, passagem normal e passagem plena, para
62 119
pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Válvulas de retenção tipo wafer, placas simples e duplas, para utilização com flanges
63 119
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Diâmetros mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena,
64 119
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
65 120
pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
66 120
pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi)
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
67 120
pressões nominais de trabalho de 138,0 MPa (20.000 psi)
68 Furos verticais mínimos de abertura plena do corpo, e diâmetros do revestimento máximos 123
69 Requisitos de desempenho para suspensores deslizantes 125
70 Requisitos de desempenho para suspensores de mandril 126
71 Diâmetro externo máximo de suspensores para cabeças-de-poço 127
72 Requisitos de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 1 128
73 Requisitos de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 2 128
74 Requisitos de desempenho para estranguladores 129

368
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela Título Página


Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa, 34,5 MPa, 69,0
75 131
MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa
Cruzetas e tês fixados por prisioneiros para pressões nominais de trabalho de
76 133
13,8 MPa, 20,7 MPa, 34,5 MPa, 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa
77 Requisitos de desempenho para dispositivos de amostragem de fluídos 135
78 Requisitos de desempenho para conectores transversais 137
79 Requisitos de desempenho para atuadores 141
Requisitos de desempenho para os mecanismos de vedação de parafusos travantes,
80 143
pinos de alinhamento e parafusos retentores
81 Requisitos de desempenho para outros conectores de extremidade (OECs) 143
82 Requisitos para ciclos de operação de válvulas de segurança 145
83 Modelo de folha de dados de teste funcional da SSV/USV 147
Modelo de relatório de embarque de válvula de segurança de superfície (SSV) ou
84 148
de válvula de segurança submarina (USV
85 Bujões macho (vide norma ISO 10422 para as dimensões e tolerâncias da rosca) 149
86 Procedimento recomendado para instalação de bujões macho 150
A.1 Corrosividade relativa dos fluídos retidos indicada pela pressão parcial de CO 2 154
A.2 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Geral 154
A.3 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Alojador da cabeça do revestimento 155
A.4 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Carretel da cabeça do revestimento 156
A.5 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Carretel da cabeça da coluna de produção 157
A.6 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Flange de transição 158
A.7 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Adaptador da cabeça da coluna de produção 158
A.8 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Árvore-de-natal e estrangulador 159
A.9 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Alojador compacto da cabeça do revestimento 160
A.10 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Válvulas de segurança 162
A.11 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Dimensionamento do estrangulador 163
A.12 Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Atuador e tampa 164
B.36 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi (unidades-padrão americanas) 172
B.37 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi (unidades-padrão americanas) 175
B.38 Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi (unidades-padrão americanas) 178
B.39 Detalhe de usinagem bruta para ranhuras circulares resistentes à corrosão 181
Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000 e 10.000 psi (em
B.40 182
unidades-padrão americanas)
Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
B.41 185
(em unidades-padrão americanas)
Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressões de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
B.42 188
(em unidades-padrão americanas)
Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 20.000 psi
B.43 191
(em unidades-padrão americanas)
Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
B.44 193
(em unidades-padrão americanas)
Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
B.45 195
(em unidades-padrão americanas)
Flanges cegos tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000, 10.000, 15.000 e
B.46 197
20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Dimensões de flanges segmentados para completação dupla, para pressão nominal de trabalho de 5.000
B.47 198
psi (em unidades-padrão americanas)

369
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela Título Página


Dimensões do rebaixo e assentamento da rosca do tubo (vide ISO 10422 para dimensões
B.48 200
L1, L2 e L4) (em unidades-padrão americanas)
B.50 Juntas de anel tipo R (em unidades-padrão americanas) 203
B.51 Juntas de anel ativadas à pressão tipo RX (em unidades-padrão americanas) 205
B.52 Juntas de anel ativadas à pressão tipo BX (unidades-padrão americanas) 207
B.54 Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi (unidades-padrão americanas) 208
B.55 Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi (unidades-padrão americanas) 209
Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi (em unidades-padrão
B.56 210
americanas)
Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 10.000 psi (unidades-padrão
B.57 210
americanas)
Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 15.000 psi (unidades-padrão
B.58 211
americanas)
Válvulas gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 20.000 psi (unidades-padrão
B.59 211
americanas)
Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios paralelos duplos para
B.60 212
pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000 e 10.000 psi
Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios paralelos triplos,
B.61 quádruplos e quíntuplos (unidades-padrão americanas) 213

Válvulas de retenção normais e de passagem plena, tipo portinhola e pistão vertical, para pressões
B.62 213
nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (unidades-padrão americanas)
Válvulas de retenção tipo wafer de chapa simples e dupla, para uso com flanges de pressões nominais de
B.63 214
trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Diâmetro mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena, para pressões nominais de
B.64 214
trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
B.68 Orifícios verticais de passagem plena do corpo e diâmetros máximos do revestimento 215
Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000, 10.000, 15.000 e
B.75 216
20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Cruzetas e tês fixados por prisioneiros, para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
B.76 218
5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
B.85 Bujões macho (vide ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias de rosca) 220
C.1 Altura da ponteira de prisioneiros 223
D.1 Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades SI) 226
D.2 Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades-padrão americanas) 227
F.1 Critérios de aceitação de vazamento no teste a gás à temperatura ambiente 234
F.2 Fluídos de teste padrões para vedações não-metálicas 237
F.3 Escala para vedações não-metálicas 240
F.4 Testes de verificação de desempenho para válvulas 242
F.5 Testes de verificação de desempenho para atuadores 245
F.6 Testes de verificação de desempenho para estranguladores 246
Verificação de desempenho para alojadores revestimento-cabeça, carretéis revestimento-
F.7 cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e carretéis 248
adaptadores/espaçadores
F.8 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2 248
F.9 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2 249
F.10 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 3 251
F.11 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 4 251
F.12 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 1 252
F.13 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 2 252
F.14 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 3 253

370
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Tabela Título Página


F.15 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 4 255
F.16 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 5 256
Verificação de desempenho para mecanismos de engaxetamento de parafusos travantes,
F.17 256
pinos de alinhamento e parafusos de retenção do PR2
F.18 Verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 1 256
F.19 Verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 2 257
F.20 Verificação de desempenho para outros conectores de extremidade 257
F.21 Verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído 258
F.22 Resumo de verificação por produto específico 259
G.1 Classes de temperatura 260
G.2 Classes opcionais de pressão-temperatura para flanges 6B 260
G.3 Fatores de rebaixamento de material opcionais para temperatura elevada 262
H.1 Propriedades mecânicas das ferramentas 265
I.1 Modelo de relatório de teste de válvula SSV/USV do PR2 classe II 270
J.1 Resumo dos requisitos do anexo J 274
Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
J.2 277
hastes, e corpos de suspensores de mandril (partes reutilizadas)
Requisitos de controle de qualidade para mecanismos de vedação do orifíciode passagem das válvulas
J.3 280
(partes reutilizadas)
K.1 Dimensões padrão do conector de topo 285
K.2 Corpo do conector de topo, combinações de diâmetro interno e externo 286
K.3 Dimensões para conectores de topo (vide Figura K.1) 289
K.4 Dimensões para conectores de topo (vide Figura K.2) (em unidades-padrão americanas) 293
K.5 Vedações para bujões do conector de topo para serviço de H 2S 295
K.6 Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.3) (v. unidades-padrão americanas na Tabela K.7) 296
K.7 Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.4) (em unidades-padrão americanas) 296
Dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa
L.1 300
(2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
Dimensões para bujões de remoção de válvula, para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a
L.2 302
69,0 MPa (10.000 psi)
Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho de 103,5 MPa (15.000
L.3 305
psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
Dimensões do formato da rosca de preparações de remoção de válvulas para pressões nominais de
L.4 308
trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)
Dimensões do bujão para remoção de válvulas, para pressão nominal de trabalho de 103,5 MPa (15.000
L.5 309
psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)
Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas para pressões nominais
L.6 312
de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)
M.1 Conversão dos números das figuras 314
M.2 Conversão dos números das tabelas 315
M.3 Lista de todas as figuras desta norma internacional 316
M.4 Lista de todas as tabelas desta norma internacional 318

371
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

ANEXO N
(informativo)

SELO API

N.0 Introdução

O Programa “Selo API” permite que o licenciado aplique o selo API aos produtos. Os produtos identificados com o
selo API oferecem prova cabal de que foram produzidos de acordo com o sistema de qualidade verificada e conforme uma
especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás, reconhecida pelo API. Esse programa agrega
valor significativo à indústria de petróleo e gás, ao vincular a verificação de um sistema da qualidade do fornecedor à
capacidade demonstrada para atender requisitos particulares da especificação do produto.

Quando usada em conjunto com os requisitos do Contrato de Licenciamento do API, a Especificação API Q1
Partes 1 e 2 define o programa para licenciamento voluntário de fornecedores que desejam fornecer produtos para a
indústria de petróleo e gás de acordo com uma especificação internacional reconhecida pelo API.

As licenças do Programa “Selo API” são emitidas somente depois que uma auditoria on site tenha comprovado
que o licenciado está em conformidade tanto com os requisitos do sistema da qualidade descritos na Especificação API Q 1
Parte 1, como com os requisitos de especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás reconhecida
pelo API.

Para informações sobre como se tornar um Licenciado do “Selo API”, entrar em contato com API em 1220 L.
Street, N.W., Washington, DC 20005, ou ligar para 202-682.8000.

N.1 Escopo

Este Anexo estabelece os requisitos do Programa “Selo API” necessários para que um fornecedor fabrique
produtos de forma consistente de acordo com os requisitos especificados pelo API.

N.2 Referências

N.2.1 Além das normas referenciadas listadas na Seção 2, este Anexo faz referências à seguinte norma:

Especificação Q1 do API

Para os licenciados sob o Programa “Selo API”, estes requisitos serão obrigatórios caso sejam citados.

N.2.2 As normas referenciadas nesta especificação poderão ser substituídas por outras normas internacionais ou
nacionais que comprovadamente atendam ou excedam aos requisitos da norma referenciada. Os fabricantes que adotarem
outras normas ao invés daquelas aquí especificadas, são responsáveis por documentarem a equivalência das normas. As
normas de referência utilizadas pelo fabricante poderão ser tanto a revisão aplicável indicada na Seção 2 e neste
documento, ou a última revisão, exceto pela especificação NACE 0175:1999, onde a edição especificada é obrigatória.

N.3 Programa “Selo API”: responsabilidades do Licenciado

N.3.1. As exigências para todos os fornecedores que desejem adquirir e manter uma licença para uso do selo API
deverão incluir:

a) Os requisitos do sistema da qualidade da Especificação Q1 – API, Parte 1.

b) Os requisitos do Programa “Selo API” da Especificação Q1 – API, Parte 2.

c) Os requisitos contidos nas especificações do produto reconhecidas pelo API.

d) Os requisitos contidos no Contrato de Licenciamento do API.

N.3.2 Quando um fornecedor licenciado estiver fornecendo um produto sob o selo API, as Partes 1 e 2 da Especificação
Q1 do API são obrigatórias.

372
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

N.3.3 Cada Licenciado deverá controlar a aplicação do selo API, de acordo com o seguinte:

a) O Licenciado deverá aplicar o selo, número da licença e data de fabricação de acordo com um procedimento de
marcação, conforme estabelecido na especificação de produto API aplicável. Caso não haja requisitos de marcação
para a especificação de produto API, o licenciado deverá definir a(s) localização(ões) onde esta informação é aplicada.

b) O selo API poderá ser aplicado a qualquer momento apropriado ao processo de fabricação, mas deverá ser removido
se o produto for posteriormente considerado em não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Os
produtos determinados como em não-conformidade com as exigências do API não poderão levar o Selo API.

c) Somente um Licenciado do API poderá aplicar este selo.

d) O selo deverá ser aplicado na instalação licenciada.

e) A autoridade responsável pela aplicação e remoção do Selo API deverá ser definida.

N.3.4 Os registros requeridos pelas especificações de produto do API deverão ser mantidos pelo período nelas
estipulado. Os registros especificados para cumprimento da operação efetiva do sistema da qualidade deverão ser
arquivados por, no mínimo, 5 anos.

N.4 Requisitos de marcação

Estes requisitos de marcação se aplicam apenas às empresas licenciadas pelo API que desejem marcar seus
produtos com o Selo API.

N.4.1 Para produto não estampado com o selo, os fabricantes poderão marcar seus equipamentos com “API 6A” em
adição a e no mesmo local dos requisitos da primeira linha da Tabela 27.

N.4.2 Para licenciados API que desejarem marcar seus produtos com o Selo API, em adição aos requisitos de
marcação da Tabela 27, os licenciados deverão marcar o equipamento com “API 6A” e o Selo API no local especificado na
primeira linha da Tabela 27 para “ISO 10423”.

N.4.3 Os equipamentos deverão ser marcados, no mínimo, com Unidades (Imperiais) Inglesas.

N.4.4 Reparos e Refabricação

Para equipamentos reparados ou refabricados conforme o Anexo K desta norma, a serem marcados com o Selo
API, é exigência que o equipamento tenha sido originalmente marcado com o selo além de ter sido fabricado conforme
especificação API 6A, 15ª Edição, ou edições subseqüentes, PSL 1 ou acima. O equipamento deverá manter o selo API
original e todas as outras marcações originais.

N.5 Programa “Selo API”: responsabilidades do API

O API manterá, sem citar os licenciados ou usuários, registros de problemas relatados encontrados nos produtos
fabricados sob o selo API de acordo com a Especificação Q1 do API e normas de produto do API.

N.6 Programa “Selo API”: Responsabilidades do usuário

A eficácia do programa “Selo API” pode ser reforçada pelo usuário ao reportar ao API problemas encontrados com
produtos fabricados sob o selo API. O API solicita informações tanto sobre não-conformidade de novos produtos com
requisitos especificados pelo API, como falhas de campo (ou mau funcionamento), que são considerados como causados
ou por deficiências de especificação ou por não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Recomenda-se que
os usuários relatem ao American Petroleum Institute, os problemas encontrados com os produtos fabricados sob o selo API.

373
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

ANEXO O
(Normativo)

ANEXO REGIONAL DO API

O.1 Modificações Técnicas à ISO 10423

Cláusula/Subcláusula Modificação

2 Incluir a seguinte referência normativa: “ASTM A 609, Specification for


Ultrasonic Examination for Carbon and Low-Alloy Steel Castings”

5.3.2.1 b) Substituir o título por “Requisitos para PSL 2-4.


Substituir a primeira frase por “Os requisitos para PSL 2-4 são idênticos
àqueles para PSL 1”.
5.3.2.1 c) Cancelar a subcláusula inteira.

5.4.3.1 b) Substituir o título por “Requisitos para PSL 2-4.


Substituir a primeira frase por “Os requisitos para PSL 2-4 são idênticos
àqueles para PSL 1”.
5.4.3.1 c) Cancelar a subcláusula inteira.

7.4.2.3.15 b) 1) Acrescentar “- Fundidos: Os exames ultra-sônicos de fundidos deverão ser


executados em conformidade com os procedimentos para furos de fundo
plano especificados na ASTM A 609 (exceto que poderá ser utilizado o
método de imersão) e na ASTM E 428”.
7.4.2.3.15 c) 1) Substituir a primeira frase por “O exame radiográfico de partes ou fundidos
conformados a quente será executado em conformidade com os métodos
especificados em 7.4.2.2.14”.

Esclarecimento

Estas modificações tornam os requisitos para fundição da 18ª Edição da Especificação 6A idênticos àqueles da 17ª
Edição.

O.2 Modificações Editoriais à ISO 10423

As seguintes alterações editoriais foram feitas ao documento:

7.4.2.2.1 Substituir a frase por “Os ensaios de tração serão em conformidade com
5.4.2.3”.

Tabela 11 Sustituir a primeira linha pelo seguinte:

Ensaios de Tração 7.4.2.1.1 7.4.2.2.1 7.4.2.2.1 7.4.2.2.1

7.4.2.3.1 Substituir “PSL 1” por “PSL 2”.

7.4.2.4.1 Substituir “PSL 1” por “PSL 2”.

Tabela 26 Cancelar sobrescrito “a” em “Testes de Dureza”.


Cancelar sobrescrito “b” em “7.4.1.5”.
Cancelar “para PSL 2 a PSL 4” na nota “a”.

374
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Figura 22 e) Substituir figura por:

e) Detalhe do assento

Tabelas 36, 37, 38, 40, 41,


42, 43, 44, 45 Substituir “≥ R 3” por “R MIN 3,0”

Tabela 47 Substituir “R 3” por “R 3,0”

Figura K.1 b) Substituir “R 3” por “R 3,0”

Figura L.3 Substituir “≤ R 3” por “R MAX 3,0”

Figura L.7 Substituir “≤ R 0,3 (≤ R 0,01)” por “R MAX 3,0 (0,01)”

375
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Figura L.3 Substituir figura por:

c
Nota de rodapé: Afilar na extremidade do bujão

Figura L.4 Substituir figura por:

c
Nota de rodapé: Afilar na extremidade do bujão

376
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Figura L.8 Substituir figura por:

377
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

Figura L.9 Substituir figura por:

378
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________

L.3.5 Acrescentar após L.3.4 a nova cláusula abaixo:


“L.3.5 A Chave Soquete de Assentamento/Recuperação deverá ser em
conformidade com a Figura L.11”.

Figura L.11

379
ESPECIFICAÇÃO API 6A
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Bibliografia

380
ESPECIFICAÇÃO API 6A
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