Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
__________________________________________________________________
VIGÊNCIA: 01/NOV/2002
NOTAS ESPECIAIS
As publicações do API tratam essencialmente de problemas de natureza geral. Com relação a circunstâncias
particulares, as leis e regulamentos locais, estaduais e federais deverão ser analisados.
O API não se atribui a tarefa de preencher os deveres de empregadores, fabricantes, ou fornecedores em avisar,
bem como treinar e equipar adequadamente seus empregados, e outros sujeitos a exposição, a respeito de higiene e
segurança do trabalho, nem assume suas obrigações sob as leis locais, estaduais, ou federais.
As informações relativas à segurança e riscos à saúde, e precauções adequadas com respeito a materiais e
condições específicos, deverão ser obtidas junto ao empregador, fabricante ou fornecedor daquele material, ou consultando
a folha de dados de segurança do material.
Nada contido em qualquer publicação do API deverá ser interpretado como garantindo qualquer direito, por
implicação ou outra forma, à fabricação, venda ou uso de qualquer método, aparelho, ou produto coberto por cartas-
patente. Da mesma forma, nada contido na publicação deverá ser interpretado como garantindo quem quer que seja contra
responsabilidade pela infringência de cartas-patente.
De modo geral, as normas do API são analisadas e revisadas, ratificadas, ou retiradas pelo menos a cada cinco
anos. Eventualmente, uma única prorrogação de até dois anos será adicionada a este ciclo de revisão.
Esta publicação deixará de ter efeito cinco anos após a data de sua publicação como norma operacional API ou,
caso uma prorrogação tenha sido concedida, após a sua re-publicação. A situação da publicação poderá ser obtida através
do API Upstream Segment, fone (202) 682-8000. Um catálogo das publicações e das matérias do API é publicado
anualmente e atualizado trimestralmente pelo American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005.
Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização API, que garantem a notificação e
participação apropriada no processo de desenvolvimento e é designado como uma norma do Instituto Americano de
Petróleo. Questões referentes à interpretação do conteúdo desta norma ou comentários e perguntas referentes aos
procedimentos sob os quais esta norma foi desenvolvida, devem ser encaminhados por escrito ao diretor / gerente geral do
Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. Solicitações para
permissão de reprodução ou tradução de parte ou de todo material aqui publicado devem ser endereçadas ao diretor.
As normas API são publicadas para facilitar a ampla disponibilização de práticas operacionais e de engenharia
idôneas e comprovadas. Estas normas não pretendem tornar óbvia a necessidade de aplicação de um julgamento de
engenharia idôneo com respeito a quando e onde as mesmas devem ser utilizadas. A formulação e publicação das normas
API não pretende, de forma alguma, inibir quem quer que seja a utilizar quaisquer outras práticas.
Qualquer fabricante que marcar equipamentos ou materiais de acordo com os requisitos de marcação de uma
norma API, é unicamente responsável pelo cumprimento de todos os requisitos aplicáveis daquela norma. O API não
representa, autoriza ou garante que tais produtos estejam de fato conforme a norma API aplicável.
INTRODUÇÃO AO API
Esta norma encontra-se sob a jurisdição do Sub-comitê de Normas do American Petroleum Institute sobre
Válvulas e Equipamentos “Welhead” (API C1/SC6). Esta norma API é uma adoção modificada da versão em inglês da ISO
10423:1001. A ISO 10423 for preparada pelo Comitê Técnico ISO/TC 67 – Materiais, equipamentos e estruturas offshore
para indústrias de petróleo e gás natural, SC 4, Equipamento de perfuração e produção.
Algumas modificações foram introduzidas na presente norma. Estas alterações técnicas e editoriais não foram
incorporadas ao documento. Uma lista completa das modificações e sua justificativa é apresentada no Anexo O (Normativo)
– Anexo Regional do API. Para os fins desta norma, as seguintes alterações editoriais também foram feitas:
b) Um anexo informativo nacional (Anexo N - Selo API) foi incluído para fins de orientação aos usuários.
Esta norma passará a vigorar na data impressa na capa, mas poderá ser usada voluntáriamente a partir da data
de sua distribuição.
As publicações API podem ser utilizadas por qualquer pessoa que assim o desejar. Todo esforço foi feito pelo
Instituto para garantir a precisão e confiabilidade dos dados contidos nas mesmas; no entanto, o Instituto não faz qualquer
representação, nem garante esta publicação e, por meio deste instrumento, expressamente rejeita qualquer obrigação ou
responsabilidade contra perdas ou danos resultantes de seu uso ou quanto à violação de quaisquer regulamentos federais,
estaduais ou municipais com os quais esta publicação possa conflitar.
Sugestões para revisão devem ser encaminhadas ao Upstream Segment, API, 1220, L Street, NW, Washington,
D.C. 20005.
2
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Introdução à ISO
Esta norma internacional é baseada na Especificação API 6A, décima-sétima edição, de Fevereiro/1996, sua
errata e suplemento, e na Especificação API 6AV1, primeira edição, de Fevereiro/1996.
O conteúdo da Especificação API 14D (no qual a ISO 10433 foi baseada) e a Prática Recomendada API 14H (na
qual a ISO 10419 foi baseada) foram incorporados na norma API 6A, décima-sétima edição.
O Sistema Internacional de unidades (SI) é utilizado nesta norma internacional. Todavia, os tamanhos nominais
são apresentados como frações no sistema em polegadas.
As frações e suas equivalentes decimais são iguais e intercambiáveis. As conversões métricas e dimensões em
polegadas desta norma internacional são baseadas nos desenhos originais em frações de polegadas. As dimensões
funcionais foram convertidas para o sistema métrico para assegurar intercambiabilidade de produtos fabricados nos
sistemas métricos ou de polegadas (vide também o Anexo B).
As tabelas referenciadas no corpo principal desta norma que se acham marcadas com um asterisco, estão
repetidas no Anexo B em unidades-padrão americanas com o mesmo número de tabela do corpo principal, porém com o
prefixo B. Vide também o Anexo M quanto à listagem de tabelas e figuras.
Os usuários desta norma internacional devem estar cientes de que requisitos adicionais ou diferentes poderão ser
necessários para aplicações individuais. Esta norma não tem a intenção de inibir um fornecedor de oferecer, ou o
comprador de aceitar, equipamentos ou soluções de projeto alternativos para a aplicação específica. Isto poderá ser
particularmente aplicável quando houver uma tecnologia inovadora ou desenvolvedora. Sempre que uma alternativa for
oferecida, o fornecedor deverá identificar quaisquer variações em relação a esta norma internacional, e fornecer os detalhes
pertinentes.
3
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Índice
4
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
5
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
I (normativo) Procedimentos para verificação de desempenho para válvulas de segurança de superfície (SSV)
e válvulas de segurança submarinas (USV) 266
6
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Especificação de Equipamentos para Cabeças-de-Poço e Árvores-de-Natal
7
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
1 Escopo
9
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
11
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
1 Válvula de calibração 7 Tê
2 Porca da tampa 8 Válvula lateral (wing)
3 Bujão 9 Estrangulador (choke)
4 Corpo 10 Válvula mestra
5 Conector de topo 11 Adaptador da cabeça da
6 Válvula de pistoneio ou coroamento coluna de produção
12
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
ASME Boiler and Pressure Vessel Code: 1998 EN 473 Qualification and Certification of NDT
Section V, Nondestructive Examination Personnel – General Principles
Section VIII, Division 1, Rules for
Construction of Pressure Vessels MSS SP-55 Quality Std. for Steel Castings for Valves,
Section VIII, Division 2: Alternative Flanges & Fittings and Other Piping
Rules for Construction of Pressure Vessels Components (Visual Method)
Section IX, Welding and Brazing NACE
Qualifications MR 0175:1999 Std. Matl. Requirements - Sulfide Stress
Cracking Resistant Metallic Materials for
ASNT Oilfield Equipment
SNT-TC-1A Personnel Qualification and Certification
in Nondestructive Testing SAE
AS 568A:1974 Aerospace Size Standard for O-rings
13
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
3 Termos, definições e abreviaturas montado em outra cabeça de revestimento que serve para
suspender e selar uma coluna de revestimento secundária.
3.1 Definições carretel de transição (crossover spool): Equipamento
flangeado ou de outra forma conectado, com recurso de
aço carbono: Liga de carbono e ferro com teor máximo de vedação de área restrita, localizado na ou próximo da face
2% de carbono (fração de massa), 1,65% de manganês de seu flange inferior. Os carretéis de transição são também
(fração de massa), e teores residuais de outros elementos, dotados de meios adequados para suspender e selar em
exceto aqueles intencionalmente adicionados em quantidades volta de uma coluna interna de revestimento ou de
específicas para desoxidação (geralmente silício e/ou alumínio). produção. Este equipamento possui uma conexão de topo com
aço de baixa liga: Aço contendo menos de 5% (fração de uma classe de pressão superior àquela da conexão inferior.
massa) do total de elementos de liga, porém mais do que o carretel de transição multiestágio (multistage crossover
especificado para aço carbono. Os aços contendo menos de spool): Equipamento flangeado ou de outra forma conectado,
11% de cromo (fração de massa) estão incluídos nesta possuindo mais do que um meio de selagem de área restrita a
categoria. fim de possibilitar suspensão e vedação em volta de múltiplas
aço inoxidável: Aço contendo acima de 11 de cromo (fração colunas internas do revestimento ou da coluna de produção
de massa) a fim de torná-lo resistente à corrosão. Outros em vários estágios. Um carretel de transição multiestágio
elementos poderão ser agregados para garantir propriedades poderá ter um conector de topo com uma faixa de pressão
especiais. superior àquela do conector inferior.
adaptador da cabeça da coluna de produção: Equipamento chanfro de solda: Área entre dois metais a serem unidos,
que possibilita a adaptação da conexão mais elevada da que tenha sido preparada para receber metal de enchimento
cabeça da coluna de produção à válvula mais baixa da árvore. de solda.
adaptador de teste do furo do fundo (bottom hole test coluna de produção (tubing): Tubulação colocada dentro de
adapter): Vide “conector de topo”. um poço para conduzir fluído desde a formação produtora do
adaptador: Parte do equipamento sujeita a pressão com poço até a árvore-de-natal, ou para conduzir fluídos de kill ou
conexões de extremidade de dimensões nominais e/ou de tratamento em um poço. A coluna de produção distingue-
classes de pressão diferentes, usada para conectar outras se do revestimento (casing) pelo fato de ser recuperável
partes do equipamento de dimensões nominais e/ou classes durante a vida útil do poço.
de pressão diferentes. componente/parte: Peça individual usadas na montagem de
afogador (choke bean/flow bean): Peça substituível do unidades de equipamento (ex.: corpo, castelo, gaveta,
orifício usada em estranguladores positivos para controlar a prisioneiro, volante, etc., são partes de uma válvula). Uma
taxa de vazão. parte também poderá ser uma peça em forma não acabada.
alívio de tensão: Aquecimento controlado de material até a condição “como embarcado”: Condição do produto ou
uma temperatura pré-determinada, com a finalidade de equipamento quando está pronto para embarque.
reduzir quaisquer tensões residuais após soldagem. conector de topo: Conexão mais elevada de uma árvore-de-
alojador da cabeça do revestimento: Equipamento natal que permite acesso pleno do bore do poço à árvore.
montado na extremidade mais elevada do revestimento de conector de transição (crossover connector): Adaptador com
superfície, que serve para suspender e selar uma coluna de recurso de vedação de área restrita, e com uma classe de
revestimento. pressão na conexão de topo superior àquela da conexão inferior.
alteração substancial: Alteração identificada pelo fabricante conector avulso/conector solto (loose connector):
que afeta o desempenho do produto no serviço designado. Conector, conforme fabricado, não destinado a ser parte
análise química: Determinação da composição química do integrante com outra unidade de equipamentos de cabeça-
material. de-poço e árvore.
árvore-de-natal (ou árvore): Conjunto de equipamentos, conexão de extremidade
incluindo adaptadores da cabeça da coluna de produção, conexão de saída: rosca integral macho ou fêmea;
válvulas, tês, cruzetas, conectores de topo e conector e flange de extremidade tipo cubo (hub), fixado
estranguladores, montados à conexão mais elevada da por prisioneiros ou parafusos passantes, ou quaisquer
cabeça da coluna de produção, utilizados para controlar a outros meios usados para conectar equipamentos que
produção do poço. contenham ou controlem pressão.
atuador da SSV/USV: Dispositivo que faz com que a válvula conexão flangeada fixada por prisioneiros: conexão
SSV/USV se abra quando for aplicada força, e se feche flangeada de extremidade e saída, na qual prisioneiros
automaticamente quando houver perda ou liberação da força. ancorados em furos roscados substituem os furos para
atuador: Mecanismo para operação remota ou automática de parafusos.
uma válvula ou estrangulador. conformidade: Atendimento aos requisitos específicos.
base de desempenho do material: Capacitações mínimas corpo: Qualquer seção de equipamento da cabeça-de-poço e
que devem ser demonstradas para o material, a fim de árvore situada entre as conexões das extremidades, com ou
satisfazer aos critérios desta norma. sem peças internas, que contém pressão do bore do poço.
bucha de desgaste (wear bushing): dispositivo cilíndrico corrida: Material originário de uma fusão final. Para ligas
recuperável que protege as superfícies internas do refundidas, uma corrida será definida como a matéria-prima
equipamento de cabeça-de-poço e o topo do último trecho de originária de um único lingote refundido.
revestimento suspenso. critério de aceitação: Limites definidos colocados nas
bujão macho (bullplug): fechamento sujeito à pressão para características dos materiais, produtos, ou serviços.
uma conexão fêmea roscada de extremidade ou saída, que cruzeta: Conexão sujeita a pressão, dotada de um mínimo
pode possuir um recesso interno e/ou test port. de quatro aberturas.
cabeça-de-poço: Compreende todos os equipamentos cubo (hub): aro saliente com um ressalto em ângulo e um
permanentes entre o trecho mais elevado do revestimento de mecanismo de vedação, utilizado para unir equipamento
superfície e a conexão adaptadora da cabeça da coluna de sujeito a pressão.
produção. data de fabricação: Data de aceitação final no fabricante
calibração: Comparação e ajuste a um padrão de precisão do equipamento acabado.
conhecido. data de reparo/refabricação: Data de aceitação final no
carretel da cabeça da coluna de produção: Peça de reparador/refabricante do equipamento acabado.
equipamento montada à cabeça mais elevada do dispositivo de lock-open sensível ao calor (heat sensitive
revestimento ou coluna menor do revestimento, que serve lock-open device): Dispositivo instalado no atuador de uma
para suspender a coluna de produção e selar o espaço anular SSV para mantê-la na posição totalmente aberta até que
entre a coluna de produção e o revestimento. seja exposto a calor suficiente para fazer com que o
dispositivo destrave e permita o fechamento da SSV.
carretel da cabeça do revestimento: Equipamento dispositivo de vedação de área restrita ou packoff de área
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
restrita: packoff ou outro dispositivo utilizado para isolar uma tem a forma circular ou elíptica, com seu comprimento inferior
área de pressão maior de uma área de pressão menor. NOTA: a 3 vezes a sua largura.
Este dispositivo serve para limitar as cargas causadas por indicação linear: Indicação superficial por END, cujo
pressão em conectores ou áreas de uma classe de pressão comprimento é igual ou superior a três vezes sua largura.
mais baixa. Também pode ser uma vedação que abrange
uma área de contenção de pressão menor do que a junta de indicação relevante: Indicações superficiais por END, cujas
anel ou selo do conector adjacentes. dimensões principais são superiores a 1,6 mm (1/16”).
encaixe: Relação geométrica entre partes. Isto inclui os NOTA: As indicações inerentes não associadas com uma
critérios de tolerância adotados durante o projeto de um ruptura na superfície são consideradas não-relevantes.
componente e suas peças conjugadas. EXEMPLOS: Variações da permeabilidade magnética,
equipamento: Qualquer item ou equipamento montado ao stringers não-metálicos.
qual esta norma internacional é aplicável. integridade de pressão: Capacidade de resistência
equipamento primário: unidades de equipamentos que estrutural e contra vazamentos de um produto em conter
não podem normalmente ser isolados do fluído do poço ou pressão aplicada.
da pressão do poço. internos do estrangulador (choke trim): Componentes do
equipamento secundário: unidades de equipamentos que estrangulador que controlam a pressão, incluindo
podem normalmente ser isolados do fluído do poço ou da afogadores, destinados a controlar ou regular a vazão dos
pressão do poço. fluídos. NOTA: Hastes inteiriças, e aquele segmento de
espaçador: equipamento sujeito a pressão usado para hastes multipartes que atravessam a zona limítrofe de
conectar e promover separação entre outras unidades de pressão, são componentes sujeitos a pressão.
equipamento. junta de solda: encaixe de componentes entre si com o fim
estrangulador (choke): Equipamento utilizado para de facilitar sua união por soldagem.
restringir e controlar a vazão de fluídos. liga resistente à corrosão (CRA): Liga de base não-
estrutura forjada: Aquela estrutura que não contém ferrosa, na qual um ou a soma dos teores especificados dos
elementos dendríticos fundidos. seguintes elementos excedem a 50% (fração de massa):
evidência objetiva: Experiências de campo, dados de testes, titânio, níquel, cobalto, cromo, e molibdênio.
publicações, análises de elementos finitos ou cálculos, lote de tratamento térmico (fornos de batelada): material
devidamente documentados, que verificam as características colocado em dispositivos de carga ou transporte e movido
de desempenho aplicáveis. como batelada através de um ciclo de tratamento térmico.
exame visual: Exame de partes e equipamentos quanto a lote de tratamento térmico (fornos contínuos): – grupo de
defeitos visíveis de material e mão-de-obra. peças de material com o mesmo tamanho nominal que é
exame volumétrico não-destrutivo/END volumétrico: movido seqüencialmente através do processo de tratamento
Exame quanto a defeitos internos do material por métodos térmico utilizando os mesmos parâmetros de processo.
como radiografia e/ou ensaio ultra-sônico. make-and-break: ação de acoplar e desacoplar uma
ferramenta de assentamento (running tool): ferramenta conexão.
usada para assentar, recuperar, posicionar ou conectar mandril do suspensor: parte de um suspensor de
remotamente equipamentos da cabeça-de-poço desde o piso revestimento ou de coluna de produção, que é fixada por
da broca (drill floor). uma conexão roscada à coluna tubular e forma a
fissuração mecanoquímica por sulfeto (sulfide stress extremidade superior daquela coluna tubular.
cracking): Fissuração de materiais metálicos devido à mandril do suspensor da coluna de produção: mecanismo
exposição a fluídos contendo ácido sulfídrico. usado para suportar uma coluna de produção em uma
flange cego: Flange sem furo central, usado para obstruir cabeça, através de uma rosca macho ou femea fixada na
totalmente uma conexão flangeada de extremidade ou saída. coluna de produção.
flange de pescoço: Flange dotado de um pescoço no lado mandril do suspensor de revestimento: mecanismo usado
oposto à superfície de vedação, preparado com um bisel para suportar uma coluna de revestimento em uma cabeça de
para soldagem ao tubo ou peças de transição revestimento por meio de uma rosca macho ou femea fixada ao
correspondentes. revestimento.
flange roscado: Flange dotado de uma face de vedação em material especificado: material que atende a requisito(s)
um lado e de uma rosca fêmea do outro lado, com a finalidade específico(s) de desempenho, especificados por um
de unir conexões flangeadas a conexões roscadas. fabricante ou norma industrial.
flange avulso: Flange, conforme fabricado, sem a mecanismo de vedação da passagem da válvula: partes
finalidade de se integrar com outra unidade de equipamento internas que bloqueiam o fluxo através do bore da válvula, tais
sujeito a esta norma internacional. Os flanges incluem os como gavetas, esferas, machos, portinholas, etc., e seus
dos tipos cego, roscado, espaçador, de pescoço para solda, respectivos assentos.
parafusados, ou de outra forma conectados. nível de reparo: nível no qual o equipamento será reparado
flange de transição (cross-over flange): Flange ou refabricado sob esta norma internacional.
adaptador parafusado, duplo ou simples, com recurso de operação de fabricação: atividade envolvendo, porém não
vedação de área restrita e com uma classe de pressão na se limitando a, usinagem, soldagem, tratamento térmico ou
conexão de topo superior àquela da conexão inferior. outros processos utilizados para fabricar um produto acabado.
flange: Aro ressaltado dotado de furos para receber orifícios de conexão para calibração e teste: Orifícios
parafusos, e com um mecanismo de vedação usado para unir (ports) abertos e rosqueados em equipamentos de cabeças-
equipamento sujeito a pressão, com dimensões especificadas de-poço e árvores-de-natal, através dos quais a pressão
nesta norma. interna pode ser medida ou pode ser aplicada pressão para
fluído retido: Fluído efetivamente produzido por um poço, ou testar os mecanismos de vedação.
injetado dentro de um poço. packoff do anular: mecanismo que veda a pressão do anular
forjado (substantivo): Peça de metal formatada pelo método entre o OD de um membro tubular suspenso ou de um
de forjamento. suspensor e o ID da cabeça ou carretel através do qual o
forjar: Deformar o material plasticamente até os formatos membro tubular passa ou o suspensor é erguido.
desejados, mediante força compressiva. O forjamento é
geralmente um processo a quente. O uso de matrizes é opcional. packoff do revestimento do fundo: mecanismo que sela a
formato: Forma essencial de um produto, incluindo todas as pressão do anular entre o OD de um membro tubular
suas partes componentes. suspenso ou de um suspensor e o ID do carretel ou
função: Operação de um produto durante serviço. adaptador da cabeça da coluna de produção que está sendo
fundido (substantivo): objeto na ou próximo da forma acabada, colocado sobre o tubular suspenso ou o suspensor.
obtido por solidificação de uma substância fluída em um molde.
indicação arredondada: Indicação superficial por END que parafusamento exposto: parafusos que ficarm diretamente
15
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
expostos ao ambiente corrosivo, ou que são enterrados, registros: informações recuperáveis.
isolados, equipados com protetores de flange, ou de outra reparador/refabricante: agente principal do reparo e/ou
forma protegidos de exposição atmosférica direta. refabricação de equipamentos para cabeças-de-poço e
parafusamento não exposto: parafusos que não ficam árvores-de-natal, que se proponha a atender a esta norma
diretamente expostos a ambientes agressivos e não se internacional.
destinam a ser enterrados, isolados, equipados com reparo: atividade envolvendo desmontagem, remontagem e
protetores de flange, ou de outra forma protegidos de testes de equipamentos para cabeças-de-poço e árvores-de-
exposição atmosférica direta. natal, com ou sem a substituição de peças. NOTA: Reparos
parafusamento de fechamento (bolting closure): não incluem operações de usinagem, soldagem, tratamento
Elementos de fixação roscados (prisioneiros, porcas, térmico, ou outras de fabricação, nem a substituição de
parafusos e pinos), utilizados para montar partes sujeitas a corpos.
pressão do bore do poço ou unir conexões de extremidade resistência ao escoamento (yield strength): Nível de
ou saída. tensão, medido à temperatura ambiente, ao qual ocorre
parafusos travantes (lock screws, tie-down screws): deformação plástica do material sem que este retorne às
pinos roscados que se estendem através da parede de uma suas dimensões originais quando a carga é aliviada. NOTA:
cabeça de revestimento ou da conexão da cabeça da coluna Todos os limites de escoamento especificados nesta norma
de produção, utilizada para travar suspensores ou energizar representam 0,2% do desvio da resistência ao escoamento
selos. (yield offset strength) conforme ASTM A370.
partes sujeitas à pressão: partes cuja falha de revestimento (casing): tubo assentado desde a superfície,
funcionamento conforme designado possa resultar em uma destinado a revestir as paredes de um poço.
liberação do fluído retido para a atmosfera. Ex.: corpos, seção circular equivalente (equivalent round – ER):
tampas, e hastes. padrão comparativo de várias seções formatadas para barras
partes controladoras de pressão: partes destinadas a redondas, na determinação da resposta às características de
controlar ou regular o movimento de fluídos pressurizados, endurecimento quando do tratamento térmico de aço baixa
tais como mecanismos de vedação da passagem da válvula, liga e aço martensítico resistente à corrosão.
internos do estrangulador, e suspensores. selo dinâmico: selo no qual existe movimentação
parte/peça de reposição: Peça utilizada para reparo ou relativamente à superfície de vedação após montagem.
refabricação de um item de equipamento que atende aos selo estático: selo no qual não existe nenhuma
requisitos para o nível de reparo/refabricação aplicável. movimentação relativamente às superfícies de vedação, após
penetração da zona de pressão montagem.
(pressure-boundary penetration): dispositivo que penetra seriação: atribuição de um código único a partes e/ou peças
dentro ou se comunica com o furo do poço (wellbore) e não é individuais do equipamento, com a finalidade de manter
definido em nenhum outro lugar desta norma internacional. registros.
EXEMPLOS: Conexão de injeção de graxa ou selante; válvula solda sujeita à pressão: solda cuja ausência reduz a
de retenção; bujão e conexão de controle, teste ou calibração; integridade de contenção de pressão do componente.
válvula agulha em teste; port de calibração ou injeção; pene- solda de fabricação: solda de união de duas ou mais partes.
tração da linha de controle. solda não sujeita à pressão: solda cuja ausência não reduz
período de espera (hold period): período de tempo em que a integridade de contenção de pressão do componente.
o produto é submetido a pressão e isolado da fonte de soldagem: fusão de materiais, com ou sem a adição de
pressão. metais de enchimento.
pessoal qualificado: indivíduos com características ou superfície molhada: qualquer superfície que fica em contato
capacitações obtidas através de treinamento, experiência, ou com o fluído pressurizado do poço, seja por projeto ou devido
ambos, conforme comparação com os requisitos a vazamento da vedação interna.
estabelecidos pelo fabricante/usuário/esta norma. superfície molhada acessível: superfície molhada que pode
prensagem isostática a quente ser visualizada para fins de END através de linha de visão
HIP (hot isostatic pressing): processo especial de conforma- direta. NOTA: Isto exclui ports de teste, ports da linha de
ção a quente, utilizado para compactar e ligar pó metálico controle, furos de parafusos travantes, e outras penetrações
metalurgicamente. NOTA: Este processo ocorre dentro de um destes tipos.
recipiente metálico flexível, cujo conteúdo é levado ao formato suspensor de revestimento tipo slip: mecanismo usado para
desejado submetendo-se o recipiente a alta temperatura e suportar uma coluna de revestimento em uma cabeça por meio
pressão em uma autoclave. É produzida uma estrutura de agarramento do tubo com membros tipo cunha (wedge).
totalmente trabalhada. tampa (bonnet): fechamento sujeito a pressão para um
pressão nominal de trabalho: pressão interna máxima de corpo, diferente de uma conexão de extremidade ou saída.
trabalho que o equipamento é projetado para conter e/ou tê: conexão sujeita à pressão com três aberturas. NOTA:
controlar. NOTA: A pressão de trabalho não deve ser Duas aberturas opostas uma à outra formam a seção de
confundida com a pressão de teste. passagem do tê, e uma abertura é situada a 90° da linha de
produtos trabalhados: produtos formatados por meio de passagem. Os tês poderão ser dotados de roscas, flanges,
forjamento ou prensagem isostática a quente. prisioneiros, ou outros conectores de extremidade.
qualidade vaso de pressão: material metálico especificado temperatura ambiente (room temperature): Qualquer
para partes sujeitas à pressão ou controladoras de pressão, temperatura na faixa de 4°C a 50°C (40°F a 120°F).
que atende aos requisitos do nível de especificação de trabalho a quente: deformação plástica do material a uma
produto (PSL) aplicável. temperatura acima da temperatura de recristalização.
ranhuras circulares resistentes à corrosão: ranhuras tratamento térmico após soldagem (PWHT): qualquer
revestidas com metal resistente à corrosão com perda de tratamento térmico subseqüente à soldagem, incluindo alívio
metal. NOTA: Este metal poderá ser tanto um CRA como um de tensão.
aço inoxidável austenítico. tratamento térmico: etapas alternadas de aquecimento e
rastreabilidade por job lot: capacidade das partes de serem resfriamento controlado de materiais, com a finalidade de
rastreadas como originárias de um job lot que identifica a(s) alterar suas propriedades físicas ou mecânicas.
corrida(s) incluída(s). trincamento por corrosão sob tensão (stress corrosion
cracking): trincamento resultante de corrosão e tensão
refabricação: atividade envolvendo desmontagem, combinadas.
remontagem e testes de equipamentos para cabeças-de- válvula de contrapressão: válvula de retenção unidirecional
poço e árvores-de-natal , com ou sem a substituição de peças ou bidirecional instalada através da árvore, dentro do
onde sejam empregadas operações de usinagem, soldagem, suspensor da coluna de produção, e que evita o escoamento
tratamento térmico, ou outras de fabricação. NOTA: A de fluídos do poço para fora do poço.
refabricação não inclui a substituição de corpos.
válvula de coroamento
16
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
válvula de pistoneio: válvula montada na parte mais elevada
do bore vertical da árvore-de-natal acima da saída da linha de
fluxo.
válvula gaveta: conjunto de válvula dotado de uma gaveta
operando dentro do corpo, a 90° da tubulação, a fim de
efetuar um fechamento.
válvula lateral (wing valve): válvula localizada na árvore-de-
natal, mas não na passagem vertical, que pode ser usada
para bloquear a vazão do poço.
válvula macho: válvula dotada de um macho (reto, cônico,
esfera, etc.), montada permanentemente através da tubulação
a fim de que, quando girada a 90°, efetue um fechamento.
válvula mestra: válvula situada na posição mais inferior do
bore vertical da árvore-de-natal. NOTA: É usada para
fechamento completo do poço.
válvula de passagem plena (full-bore): válvula cujo
mecanismo de fechamento possui dimensão do bore igual à
do corpo da válvula.
válvula de passagem reduzida: válvula dotada de uma
abertura normal ou do tipo Venturi, circular ou não circular,
através do mecanismo de fechamento.
válvula de retenção: válvula que permite o livre escoamento
de um fluído em um sentido, e que contém um mecanismo
para evitar automaticamente o fluxo no outro sentido.
17
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
3.2 Abreviaturas
Para os fins desta norma internacional, aplicam-se os OEM (original equipment manufacturer): fabricante original do
seguintes termos abreviados: equipamento
AQL (acceptable quality level): nível aceitável de qualidade PQR (procedure qualification record): registro de qualificação
do procedimento de solda
CRA (corrosion-resistant alloy): liga resistente à corrosão
DAC (distance amplitude curve): curva da amplitude com a PR (performance requirement): requisito de desempenho
distância PSL (product specification level): nível de especificação de
produto
ER (equivalent round): seção circular equivalente
QTC ou CTQ (qualification test coupon): cupom de teste de
FEA (finite element analysis): análise de elementos finitos qualificação
HAZ ou ZTA (heat-affected zone): zona térmicamente afetada r.m.s. (root mean square): carga eficaz
HBW (Brinell hardness): dureza Brinell
RL (repair/remanufacture level): nível de reparo/refabricação
HIP (hot isostatic pressing): prensagem isostática a quente Rm (ultimate tensile strength): limite de resistência à tração
ROE (radius of exposure): raio de exposição
HRB (Rockwell hardness scale B): dureza Rockwell escala B
SSV (surface safety valve): válvula de segurança de superfície
HRC (Rockwell hardness scale C): dureza Rockwell escala C
HT ou TT (heat treatment): tratamento térmico. TC ou CT (test coupon): cupom de teste
ID (inside diameter): diâmetro interno
UNS (unified numbering system): sistema numérico unificado
NDE ou END (non-destructive examination): ensaios não-
destrutivos USV (underwater safety valve): válvula de segurança submarina
WPQ (welder performance qualificação): qualificação de desem-
NPT (national pipe thread): rosca NPT penho de soldador
OD (outside diameter): diâmetro externo WPS (welding procedure specification): especificação de proce-
dimento de soldagem
OEC (other end connection): outra conexão de extremidade
18
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 1 – Classes de pressão para conexões de extremidade e saída com rosca interna
19
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 2 – Classes de temperatura 4.3.1.2 Conexões em cubo de extremidade e saída
O projeto de conexões em cubo de extremidade e saída
(16B e 16 BX) usados em equipamentos especificados
Faixa de Operação
nesta norma, deverá atender aos requisitos de materiais e
Classe de
°C °F dimensionais da norma ISO 13533.
Temp.
Mín. Máx. Mín. Máx. 4.3.1.3 Braçadeiras
K -60 a 82 -75 a 180 As braçadeiras que atendam aos requisitos ISO 13533
L -46 a 82 -50 a 180 são aceitáveis para instalação em equipamentos
P -29 a 82 -20 a 180 especificados nesta norma com cubos integrais que satisfa-
R Temperatura Ambiente Temperatura Ambiente çam aos requisitos da ISO 13533.
S -18 a 66 0 a 150
T -18 a 82 0 a 180 4.3.2 Suspensores de revestimento, suspensores da
U -18 a 121 0 a 250 coluna de produção, válvulas de contrapressão,
V 2 a 121 35 a 250 parafusos de travamento, e hastes
DD – Serviço Corrosivoa Aço carbono ou de baixa ligab Aço carbono ou de baixa ligab
a
Conforme definido na Norma NACE MR0175.
b
Em conformidade com a Norma NACE MR0175.
20
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
21
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Se a média efetiva do limite de escoamento não for 4.3.6 Equipamentos específicos
determinada pelos corpos de prova:
Os requisitos para equipamentos específicos são
p = 0,4H apresentados na cláusula 10.
22
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
4.4.4.3 Ports para respiro e injeção
4.6 Análise de projeto
Os ports para respiro e injeção deverão atender aos
requisitos especificados na documentação do fabricante. A documentação do projeto deverá ser analisada e
verificada por qualquer indivíduo qualificado que não seja
4.5 Documentação de projeto aquele que elaborou o projeto original.
23
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
5 Materiais – Requisitos gerais que atendam aos requisitos de propriedades aplicáveis
especificados pelo fabricante.
5.1 Geral
a) Requisitos para PSL 1:
Esta cláusula descreve os requisitos de desempenho, Ensaios de tração.
processamento e composição para corpos, tampas, conexões Ensaios de dureza.
de extremidade e saída, conectores de extremidade em cubo,
suspensores, válvulas de contrapressão, bujões macho, b) Requisitos para PSL 2 a PSL 4:
bujões de remoção de válvula, buchas de desgaste, Idêntico aos requisitos para PSL 1, mais:
penetrações da zona de pressão, e juntas de anel. Outros Requisitos de impacto.
componentes sujeitos a pressão e controladores de pressão
serão fabricados de materiais que satisfaçam ao item 5.2 e 5.3.2 Processamento
aos requisitos de projeto da cláusula 4.
Todos os requisitos de materiais desta cláusula se 5.3.2.1 Processos de fundição
aplicam aos aços carbonos, aços de baixa liga e aços
inoxidáveis martensíticos (outros que não sejam dos tipos de a) Requisitos para PSL 1:
endurecimento por envelhecimento). Outros sistemas de ligas Todos os fundidos usados para os mandris do
(incluindo aços inoxidáveis endurecidos por envelhecimento) suspensor deverão atender aos requisitos aplicáveis das
poderão ser usados, desde que satisfaçam às disposições cláusulas 5 e 7.
desta cláusula e aos requisitos de projeto da cláusula 4.
Os materiais para atuadores são descritos em 10.16.4. b) Requisitos para PSL 2:
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
5.2 Especificações escritas Adicionalmente, o fabricante do material deverá documentar
processos de fundição que estabeleçam limites para
5.2.1 Geral: Todas as partes metálicas e não-metálicas controle da areia, confecção do macho, aparelhamento,
sujeitas a pressão ou controladoras de pressão deverão estar fusão, tratamento térmico e ENDs a fim de garantir
documentadas por uma especificação de material escrita. repetibilidade no fornecimento de fundidos que satisfaçam
aos requisitos desta norma.
5.2.2 Requisitos para materiais metálicos
c) Requisitos para PSL 3 e 4:
Os requisitos documentados pelo fabricante para Deverão ser utilizados produtos forjados.
materiais metálicos de corpos, tampas, conexões de
extremidade e saída, hastes, mecanismos de vedação do 5.3.2.2 Processos de trabalho a quente
orifício da válvula, válvulas de contrapressão, bujões macho,
bujões de remoção de válvula e suspensores de mandril, a) Requisitos para PSL 1:
deverão definir os seguintes itens juntamente com os Todos os materiais forjados serão conformados usando
critérios de aceitação/rejeição: processo(s) de trabalho a quente que produzam uma
estrutura forjada uniforme.
a) Para PSL 1:
Requisitos de propriedades mecânicas. b) Requisitos para PSL 2 a PSL 4:
Qualificação do material. Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. Adicional-
Procedimento de tratamento térmico incluindo tempo mente, o fabricante deverá documentar os processos de
de ciclo, técnica de têmpera e temperaturas com trabalho a quente.
tolerâncias e agente de resfriamento.
Composição do material, com tolerâncias. 5.3.2.3 Processos de fusão
Requisitos de END.
a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3:
b) Para PSL 2 a PSL 4: O fabricante deverá especificar as técnicas de fusão
Idêntico aos requisitos para PSL 1, mais: para todos os materiais do mandril do suspensor.
Processo(s) de fusão permissíveis.
b) Requisitos para PSL 4:
Processos de conformação, incluindo processos de
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1 a PSL 3.
trabalho a quente e a frio.
Além disso, o fabricante deverá documentar o processo de
Calibração do equipamento de tratamento térmico. fusão utilizado para material do PSL 4.
24
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
uma liga das seguintes classes: aço carbono, aço liga, aço 5.3.5.3 Testes de Impacto
inoxidável, ligas à base de titânio, ligas de níquel-cobre e
ligas à base de níquel. Para componentes que não se a) Corpos de prova
enquadrem em uma das classes anteriormente citadas, o Os CPs para teste de impacto serão extraídos de um
dissipador térmico será construído da mesma liga do CTQ conforme descrito em 5.7.4.1.
componente. A seção circular equivalente (ER) de todos os
dissipadores térmicos será determinada de acordo com os b) Método de teste
métodos descritos em 5.7.2. A ER do dissipador deverá ser Os testes de impacto serão executados conforme os
superior ou igual à maior ER de qualquer componente em procedimentos especificados na ASTM A 370 utilizando a
uma carga de tratamento térmico. técnica de Charpy V-Notch.
Como alternativa, uma peça de produção poderá servir A fim de qualificar o material para uma classe de
como dissipador térmico, desde que sejam atendidos todos temperatura, os ensaios de impacto deverão ser realizados
os requisitos desta subcláusula. A ponta sensora de à ou abaixo da menor temperatura daquela faixa de
temperatura do termopar deverá estar dentro da peça ou do classificação.
dissipador térmico, e não mais próxima do que 25 mm (1”) Um mínimo de três CPs serão submetidos a teste de
de qualquer superfície externa ou interna. impacto a fim de qualificar uma corrida de material. As
propriedades de impacto determinadas através destes
5.3.3.3 Têmpera – Requisitos para PSL 2 a PSL 4 testes deverão satisfazer aos requisitos especificadas pelo
(para materiais que sejam temperados e fabricante.
revenidos)
c) Reteste
a) Têmpera em água Caso um teste não seja satisfatório, poderá ser
A temperatura da água ou do agente de têmpera efetuado um reteste de três CPs adicionais (removidos
utilizado para aproximar o grau de resfriamento da água não tipicamente da mesma locação dentro do mesmo CTQ sem
poderá exceder a 40°C (100°F) no início da têmpera. Para nenhum tratamento térmico adicional), cada um dos quais
têmpera tipo banho, a temperatura da água ou do agente de devendo apresentar um valor de impacto igual ou superior
têmpera não poderá ultrapassar 50°C ((120°F) ao término ao valor médio mínimo requerido.
da têmpera.
5.4 Corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída
b) Outros agentes de têmpera
A faixa de temperatura de outros agentes de têmpera
5.4.1 Material
deverá atender às especificações do fabricante.
5.3.4 Composição química para PSL 2 a PSL 4 a) Requisitos das propriedades de tração
Todos os corpos, tampas, e conexões de extremidade e
Os materiais do mandril do suspensor deverão atender saída, deverão ser fabricados a partir de materiais padrão
às especificações do fabricante. ou fora de padrão especificados na Tabela 4. Os materiais
O fabricante deverá especificar a composição química padrão deverão atender às propriedades aplicáveis
nominal, incluindo tolerâncias, do material. indicadas na Tabela 5. Os materiais fora de padrão deverão
A composição do material será determinada na base de satisfazer às especificações documentais do fabricante.
corrida (ou na base de lingote refundido para materiais de Estas especificações deverão incluir os requisitos mínimos
grau refundido), de acordo com uma norma reconhecida de resistência à tração, resistência ao escoamento,
nacional ou internacionalmente especificada pelo fabricante. alongamento, redução de área, resistência e dureza
aplicáveis à liga específica. Todos os materiais fora de
5.3.5 Ensaios de qualificação do material – requisitos padrão deverão exceder a uma resistência ao escoamento
para PSL 2 a PSL 4: mínima de 75K, e atender a um alongamento mínimo de
15% e uma redução de área de 20%.
5.3.5.1 Geral
b) Requisitos de resistência ao impacto
Se forem requeridas propriedades mínimas de impacto A resistência ao impacto deverá atender aos requisitos
e/ou tração a fim de qualificar o material para serviço, os da Tabela 6.
ensaios serão executados conforme descrito em 5.3.5.2 e Caso sejam utilizados CPs de tamanho reduzido, os
5.3.5.3. Deverá ser utilizado um CTQ (cupom de teste de requisitos de impacto Charpy V-Notch deverão ser iguais
qualificação) descrito em 5.7. àqueles dos CPs de 10mm x 10mm multiplicado pelo fator
de ajuste indicado na Tabela 5.4. CPs de tamanho reduzido
5.3.5.2 Ensaios de tração não poderão ser utilizados para PSL 4.
25
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 4 – Aplicações de material padrão para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída
Classes de Pressão, MPa (psi)
Componente 13,8 (2.000) 20,7 (3.000) 34,5 (5.000) 69,0 (10.000) 103,5 (15.000) 138,0 (20.000)
Designação do Material
Corpoa, Tampa 36K, 45K 36K, 45K 36K, 45K 36K, 45K 45K, 60K 60K, 75K
60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS NS
NSb NS NS NS
Conexão Integral de
Extremidade
60K, 75K 60K, 75K
Flangeada NS NS 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS
NS NS
60K, 75K 60K, 75K
Roscada NS NS 60K, 75K NA NA NA
NS
c c
Outrasc c c c c
Conectores Avulsos
Pescoço p/Solda 45K 45K 45K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS
Cego 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 60K, 75K 75K, NS 75K, NS
NS NS NS NS
a
Se as conexões de extremidade forem da designação de material indicada, a soldagem será processada de acordo com a
cláusula 6, e o projeto conforme a Seção 4.
b
NS indica materiais fora de padrão (non-standard), conforme definido em 4.3.3 e 5.4.1.a.
c
Conforme especificado pelo fabricante.
26
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 7 – Fatores de ajuste para corpos-de- A fim de qualificar o material para uma classe de
prova de impacto reduzidos (PSL 1-3) temperatura, os testes de impacto serão executados à ou
abaixo da menor temperatura daquela faixa de classificação.
Dimensão do CP Fator de ajuste Um mínimo de três CPs de impacto deverão ser
10 mm x 7,5 mm 0,833 testados para qualificar uma corrida de material. As
propriedades de impacto determinadas a partir destes testes
10 mm x 5,0 mm 0,667 deverão satisfazer aos requisitos aplicáveis da Tabela 6. Em
10 mm x 2,5 mm 0,333 nenhuma hipótese um valor individual de impacto poderá
ficar abaixo de dois terços (2/3) daquele requerido como
média mínima. Da mesma forma, não mais do que um dos
5.4.2.2 Testes de tração para PSL 1: três resultados dos testes poderá ficar abaixo da média
mínima requerida.
a) Corpos de prova
Os CPs serão removidos de um cupom de teste (CT) d) Reteste para PSL 1 a PSL 4:
conforme descrito em 5.6 ou 5.7 onde aplicável. Este CT será Caso um teste resulte insatisfatório, poderá ser
usado para qualificar uma corrida e os corpos, tampas, e efetuado um reteste de três CP adicionais removidos do
conexões de extremidade/saída produzidos daquela corrida. mesmo CTQ (ou CT para componentes do PSL 1) sem
nenhum tratamento térmico adicional, sendo que cada um
b) Métodos deles deverá apresentar um valor de impacto igual ou
Os testes de tração deverão ser executados à tempera- superior ao valor médio mínimo requerido.
tura ambiente conforme os procedimentos especificados na
ASTM A 370. e) Orientação do corpo de prova
Deverá ser realizado no mínimo um teste de tração. Os Os valores listados na Tabela 6 são os mínimos
resultados do(s) ensaio(s) deverão satisfazer aos requisitos aceitáveis para produtos forjados testados no sentido
aplicáveis da Tabela 5. transversal, e para fundidos e qualificações de solda. Os
produtos forjados poderão ser testados no sentido
c) Reteste longitudinal ao invés do sentido transversal, devendo
Caso os resultados do(s) ensaio(s) de tração não apresentar o valor médio mínimo de 27 J (20 pés-lbf).
atendam aos requisitos aplicáveis, poderão ser executados
dois testes adicionais em dois CPs adicionais (retirados do 5.4.3 Processamento
mesmo CT ou CTQ sem nenhum tratamento térmico
5.4.3.1 Processos de fundição
adicional), numa tentativa de qualificar o material. Os
resultados de cada um destes testes deverão satisfazer às a) Requisitos para PSL 1:
exigências aplicáveis. Todos os fundidos usados para corpos, tampas e
conexões de extremidade/saída deverão satisfazer aos
5.4.2.3 Testes de tração para PSL 2 a PSL 4 requisitos aplicáveis das cláusulas 5 e 7.
a) Corpos de prova b) Requisitos para PSL 2:
Os CPs serão removidos de um CTQ conforme descrito Idênticos aos requisitos do PSL 1. Adicionalmente, o
em 5.7. fabricante deverá documentar processos de fundição que
estabeleçam limites para controle da areia, confecção do
b) Método de teste macho, aparelhagem, fusão, tratamento térmico e ENDs, a
Os ensaios de tração deverão ser executados à tempe- fim de assegurar repetibilidade na produção de fundidos
ratura ambiente conforme os procedimentos especificados que satisfaçam aos requisitos desta norma internacional.
na ASTM A 370.
Deverá ser executado no mínimo um teste de tração. Os c) Requisitos para PSL 3 e PSL 4:
resultados do(s) teste(s) deverão satisfazer aos requisitos Deverão ser utilizados produtos forjados.
aplicáveis da Tabela 5.
5.4.3.2 Processos de trabalho a quente
c) Reteste
Caso os resultados do(s) ensaio(s) de tração não a) Requisitos para PSL 1:
satisfaçam os requisitos aplicáveis, poderão ser executados Todos os materiais forjados deverão ser conformados
dois testes adicionais em dois CPs adicionais (retirados do utilizando processos de trabalho a quente que produzam
mesmo CTQ sem nenhum tratamento térmico adicional), uma estrutura forjada homogênea.
numa tentativa de qualificar o material. Os resultados de
cada um destes testes deverão satisfazer às exigências b) Requisitos para PSL 2-4:
aplicáveis. Idênticos aos requisitos do PSL 1. Adicionalmente, o
fabricante deverá documentar os processos de deformação
5.4.2.4 Testes de impacto para PSL 1 a PSL 4 a quente.
27
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
5.4.4.2 Temperaturas
b) Outros agentes de têmpera
a) Requisitos para PSL 1 a PSL 3: A faixa de temperatura de outros agentes de têmpera
O tempo à temperatura e os ciclos térmicos deverão deverá atender às especificações do fabricante.
atender às especificações de tratamento térmico do
fabricante.
5.4.5 Composição química
b) Requisitos para PSL 4:
5.4.5.1 Geral
Aplicam-se também os requisitos do PSL 1 a PSL 3. Os
níveis de temperatura para componentes do PSL 4 serão
Os materiais deverão atender às especificações escritas
determinados utilizando-se um dissipador térmico.
do fabricante.
O dissipador térmico será construído da mesma classe
de material se os componentes forem fabricados de uma
a) O fabricante deverá especificar a composição química
liga das seguintes classes: aço carbono, aço liga, aço
nominal do material, incluindo tolerâncias na composição.
inoxidável, ligas à base de titânio, ligas de níquel-cobre, e
ligas à base de níquel. Para componentes que não se
b) A composição do material será determinada por corrida
enquadrem em uma das classes anteriormente citadas, o
(ou por lingote refundido para materiais de grau
dissipador térmico será construído da mesma liga do
refundido), de acordo com uma norma reconhecida nacional
componente. A seção ER de todos os dissipadores térmicos
ou internacionalmente.
será determinada de acordo com os métodos descritos em
5.7.2. A ER do dissipador térmico deverá ser maior ou igual
à maior ER de qualquer componente individual em uma 5.4.5.2 Limites na composição
carga de tratamento térmico.
Como alternativa, uma peça de produção poderá servir As Tabelas 8 e 9 listam os limites por elemento (% em
como dissipador térmico, desde que sejam atendidos todos fração de massa) para aços carbono, de baixa liga e
os requisitos desta subcláusula. A ponta sensora de inoxidáveis martensíticos (a não ser dos tipos de
temperatura do termopar deverá ficar dentro da peça ou do endurecimento por precipitação) necessários para fabricar
dissipador térmico, e não mais próxima do que 25 mm (1”) corpos, tampas e conexões de extremidade/saída. Se a
de qualquer superfície externa ou interna. composição for especificada por referência a uma norma
industrial reconhecida, aqueles elementos especificados
5.4.4.3 Têmpera – Requisitos para PSL 2 a PSL 4 como residuais/traços não precisam ser indicados, desde
(para materiais temperados e revenidos) que os limites dos elementos residuais/traços daquele
temperados e revenidos) padrão industrial estejam dentro dos limites desta norma
internacional. As Tabelas 8 e 9 não se aplicam a outros
a) Têmpera em água sistemas de ligas. Os limites de composição de outros
A temperatura da água ou do agente de têmpera utilizado sistemas de ligas foram propositadamente omitidos destas
para aproximar o grau de resfriamento da água não poderá tabelas, a fim de permitir ao fabricante liberdade para utilizar
exceder a 40°C (100°F) no início da têmpera. Para têmpera tipo sistemas de ligas para a multiplicidade de requisitos
banho, a temperatura da água ou do agente de têmpera não encontrados.
poderá ultrapassar 50°C (120°F) ao término da têmpera.
Limitesa na composição –
Elemento Limites na composição – Limites na composição –
material 45K p/flanges de
de liga aços carbono e baixa liga aços inox. martensíticos
pescoço
Carbono 0,45 máx. 0,15 máx. 0,35 máx.
Manganês 1,80 máx. 1,00 máx. 1,05 máx.
Silício 1,00 máx. 1,50 máx. 1,35 máx.
Fósforo (Vide Tabela 9) 0,05 máx.
Enxofre (Vide Tabela 9) 0,05 máx.
Níquel 1,00 máx. 4,50 máx. NA
Cromo 2,75 máx. 11,0 – 14,0 NA
Molibdênio 1,50 máx. 1,00 máx. NA
Vanádio 0,30 máx. NA NA
a
Para cada redução de 0,01% abaixo do teor máximo de carbono especificado (0,35%), é permitido um aumento de 0,06% de manganês
acima do máximo especificado (1,05%) até um máximo de 1,35%.
28
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 9 – Limites na concentração de fósforo 5.5.3 Processamento
e enxofre (% em fração de massa) – (PSL 2 a PSL 4)
5.5.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente
Elemento PSL 2 PSL 4
a) Processos de fusão
Fósforo 0,040 máx. 0,025 máx. O fabricante deverá selecionar e especificar as técnicas
de fusão utilizadas para fabricar juntas de anel. A oficina de
Enxofre 0,040 máx. 0,025 máx. fundição deverá adotar processos que produzam material
homogêneo, livre de trincas, bandagem (banding), vazios
(piping) e escamações (flakes).
5.4.5.3 Faixas de tolerância
b) Processos de fundição
A Tabela 10 relaciona, para PSL 3 e PSL 4 somente, as A fundição centrífuga será o único método aceitável de
faixas de tolerância para os elementos utilizados na fundição para juntas de anel.
composição dos materiais descritos na especificação do
fabricante. Estas tolerâncias se aplicam apenas aos c) Processos de trabalho a quente
materiais compreendidos na Tabela 8. Os produtos forjados deverão ser trabalhados a quente
Se o fabricante especificar um material para PSL 3 ou uniformemente. As juntas de anel poderão ser fabricadas de
PSL 4 com requisitos de composição química seguindo um tubos trepanados (pierced tubing or pipe), anéis laminados,
padrão industrial reconhecido, o material deverá atender às ou barras ou chapas laminadas e soldadas.
faixas de tolerância daquele mesmo padrão. Se o fabricante
especificar uma composição química não amparada por 5.5.3.2 Tratamento Térmico
uma norma industrial reconhecida, as faixas de tolerância
deverão obedecer à Tabela 10. Estas tolerâncias se aplicam a) Qualificação do equipamento
somente aos materiais compreendidos na Tabela 8. Todo tratamento térmico de partes e CTQs deverá ser
executado com equipamento que atenda aos requisitos
especificados pelo fabricante.
Tabela 10 – Faixas de tolerância máxima (% em fração
de massa) para elementos de liga (PSL 3 e PSL 4) b) Método
As operações de tratamento térmico deverão ser
processadas conforme a especificação escrita do fabricante.
Material 45K
Elemento
Aço carbono Aços inox.
p/flanges de
As juntas de anel deverão ser recozidas, ou
e baixa liga martensíticos normalizadas, ou tratadas por solubilização como último
pescoço
estágio do processamento do material antes da usinagem
Carbono 0,08 0,08 NA final.
Manganês 0,40 0,40 NA 5.5.4 Composição Química
Silício 0,30 0,35 NA
A composição química das juntas de anel deverá
Níquel 0,50 1,00 NA atender ao especificado na documentação do fabricante.
26
29
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
5.6.2 Seção circular equivalente (ER = Equivalent A ER de uma peça fixada por prisioneiros será
Round) determinado usando-se T igual à espessura do flange mais
grosso daquela peça. A determinação da ER para estas
partes deverá estar de acordo com os métodos para peças
a) Seleção de formato complexo.
O tamanho de um CT para uma peça será determinado
utilizando-se os seguintes métodos de seção circular c) Requisitos dimensionais
equivalente (ER): A ER do cupom de teste deverá ser igual ou superior às
dimensões da peça que ele qualifica, exceto como segue::
b) Métodos de ER: 1. Forjado: o tamanho não deverá exceder 63 mm
(2½) de ER.
A Figura 3 ilustra os modelos básicos para
2. Fundido: o tamanho não deverá exceder àquele
determinação da ER de partes sólidas e ocas simples, e indicado na ASTM A703, Figura 1.
peças mais complicadas.
A ER de uma peça será determinada usando-se as Nota: A critério do fabricante, a ER do CT poderá atender ao
dimensões reais da peça na condição “conforme tratada código ASME, Seção VIII, Div. 2, AM-201 e AM-202, ao invés dos
requisitos acima.
térmicamente”.
Quando L for menor do que T, considerar a seção como uma chapa de espessura L. A área dentro das linhas tracejadas é um
envelope de ¼ T para remoção do corpo de prova.
Quando todas as superfícies internas e externas durante o tratamento térmico estiverem numa faixa de 13 mm (1/2”) das
superfícies finais, ER = ¼ T. Quando todas as superfícies internas e externas durante o tratamento térmico não estiverem numa
faixa de 13 mm (1/2”) das superfícies finais, então ER = 2 T. Em componentes com flanges múltiplos, T será a espessura do
flange mais grosso.
Onde T for a espessura quando o componente é tratado térmicamente como em T(2), adotar a maior das duas dimensões
indicadas.
30
a
Corpos com extremidades roscadas e abertas.
b
Envelope para remoção do corpo de prova.
5.6.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente 5.6.4.1 Corpos de prova para testes de tração e
impacto
a) Processos de fusão
Em nenhuma hipótese o CT poderá ser processado Quando forem requeridos corpos de prova para testes
utilizando processo(s) de fusão mais refinado(s) (cleaner) do de tração e/ou impacto, eles deverão ser extraídos de um
que aquele do material que ele qualifica (ex.: Um CT feito de um CT após o ciclo de tratamento térmico final do CT. Poderão
material de grau refundido ou desgaseificado a vácuo não ser utilizados múltiplos CTs, desde que todos os requisitos
poderá qualificar material da mesma fusão primária que não aplicáveis desta norma sejam cumpridos e os CTs sejam
tenha passado por igual processo de fusão. O material de grau processados por tratamento térmico usando os mesmos
refundido removido de um lingote refundido individual poderá ser ajustes e tempos do forno.
usado para qualificar outro material de grau refundido que foi e é Os CPs deverão ser extraídos do cupom de teste de
da mesma fusão primária; nenhuma elaboração de ligas forma tal que o eixo da linha central longitudinal esteja
(alloying) adicional deverá ser realizada nestes lingotes
inteiramente dentro do envelope ¼T do núcleo central para
refundidos individuais.
um CT sólido, ou dentro de 3 mm (1/8”) da meia-espessura
b) Processos de fundição da seção mais grossa de um CT oco (Vide Figura 3). Para
O fabricante deverá empregar processo de fundição do CT CTs maiores do que o tamanho especificado em 5.6.2.c, os
idêntico àquele utilizado para as peças que ele qualifica, a fim de CPs não precisam ser removidos de uma locação mais
assegurar representação precisa. distante da superfície do CT do que seria necessária se o
tamanho do CT especificado fosse usado.
c) Processos de trabalho a quente Os CPs deverão ser extraídos do CT de tal forma que o
O fabricante deverá utilizar coeficientes de deformação a comprimento padrão do CP e a raiz do Charpy V-Notch
quente no CT que sejam iguais ou inferiores àqueles usados no estejam a uma distância de pelo menos ¼T das
processamento das peças de produção que ele qualifique. O extremidades do CT.
coeficiente total de trabalho a quente do CT não deverá exceder Se uma peça de produção de sacrifício for usada como
aquele coeficiente total de trabalho a quente da(s) peça(s) que CT, os CPs deverão ser removidos de uma seção da peça
ele qualifica.
que atenda aos requisitos dimensionais de um CP para
aquela peça de produção conforme definido em 5.6.2.
5.6.3.2 Soldagem
Deverão ser utilizados CPs de tração com o tamanho
padrão de 12,7 mm (0,500”) para qualificar aços carbono, de
Não é permitida soldagem no CT, exceto para soldas do
baixa liga e inoxidáveis, a menos que a configuração física
tipo fixação (attachment).
do CT impeça seu uso. Neste caso, os CPs sub-
dimensionados padrão referenciados na ASTM A 370
5.6.3.3 Tratamento térmico
poderão ser usados. Tanto CPs padrão de 12,7 mm
(0,500”),como de tamanho reduzido (vide ASTM A 370),
a) Qualificação do equipamento
poderão ser utilizados para qualificar materiais CRA.
Todas as operações de tratamento térmico serão
Deverão ser utilizados CPs padrão para teste de
executadas utilizando equipamento qualificado conforme 5.8.
impacto de 10mm x 10mm de seção transversal, salvo
b) Processo para tratamento térmico de batelada quando o material for insuficiente, então neste caso o CP de
O CT deverá ser submetido ao mesmo processamento padrão dimensional menor mais próximo extraível deverá
especificado da(s) peça(s) que ele qualifica. O CT será ser usado. Os CPs de impacto deverão ser removidos de tal
tratado térmicamente utilizando o(s) procedimento(s) forma que o entalhe esteja dentro do envelope ¼T.
especificado(s) pelo fabricante.
5.6.4.2 Ensaios de Dureza
c) Processo para forno contínuo
Para material tratado térmicamente em um forno Deverá ser executado pelo menos um teste de dureza
contínuo, o CT deverá ser da mesma corrida e lote de Rockwell ou Brinell no cupom de teste após o ciclo de
tratamento térmico do material que ele qualifica. tratamento térmico final.
31
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os ciclos de TT do cupom de teste anteriores ao teste de 5.7.3 Processamento
dureza deverão ser exatamente os mesmos ciclos de TT a
que foram submetidos os CPs de teste de tração e impacto. 5.7.3.1 Fusão, fundição e trabalho a quente
Os testes de dureza serão executados conforme os
procedimentos especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18. a) Processos de fusão
Em nenhuma hipótese o CTQ poderá ser processado
5.7 Cupons de teste de qualificação (CTQ) utilizando processo(s) de fusão mais refinado(s) (cleaner) do
que aquele do material que ele qualifica (ex.: Um CTQ feito de
5.7.1 Geral um material de grau refundido ou desgaseificado a vácuo não
poderá qualificar material da mesma fusão primária que não
As propriedades apresentadas pelo CTQ deverão tenha passado por igual processo de fusão). O material de grau
representar as propriedades da resposta térmica dos refundido removido de um lingote refundido individual poderá ser
materiais compreendendo as peças de produção que ele usado para qualificar outro material de grau refundido que foi e é
qualifique. da mesma fusão primária; nenhuma elaboração de ligas
adicional poderá ser realizada nestes lingotes refundidos
Dependendo do grau de endurecibilidade de um determinado
individuais. Todavia, o material de grau refundido (processo de
material, os resultados do CTQ poderão nem sempre eletrodo consumível) usado para fabricar peças de PSL 4 deverá
corresponder às propriedades dos componentes efetivos em ser qualificado na base de lingote refundido.
todas as locações ao longo de sua seção transversal.
Um CTQ único poderá ser usado para representar as b) Processos de fundição
propriedades de impacto e/ou tração da(s) parte(s) O fabricante deverá empregar processo(s) de fundição do
produzida(s) da mesma corrida, desde que satisfaça aos CTQ idêntico(s) àquele(s) utilizado(s) para as peças que ele
requisitos desta norma internacional. qualifica, a fim de assegurar representação precisa.
Somente para tratamento térmico de batelada: Quando
o CTQ for um macho trepanado (trepanned core) ou um c) Processos de trabalho a quente
prolongamento removido de uma peça de produção, o CTQ O fabricante deverá utilizar coeficientes de trabalho a quente
poderá qualificar somente peças de produção que tenham o no CTQ que sejam iguais ou inferiores àqueles usados no
mesmo ER ou menor. O CTQ deverá apenas qualificar processamento das peças de produção que ele qualifica. O
coeficiente total de deformação a quente do CTQ não deverá
material e peças produzidas da mesma corrida.
exceder aquele coeficiente de deformação a quente total da(s)
Para material tratado témicamente em um forno peça(s) que ele qualifica.
contínuo, o CTQ consistirá de uma peça de produção de
sacrifício ou um prolongamento removido de uma peça de 5.7.3.2 Soldagem
produção. A peça de produção de sacrifício, ou CTQ de
prolongamento, deverá qualificar somente peças de É proibida soldagem no CTQ, exceto para soldas tipo
produção que tenham dimensão e formato iguais. O CTQ fixação.
deverá qualificar somente material e partes produzidas da
mesma corrida e lote de tratamento térmico. 5.7.3.3 Tratamento térmico
5.7.2 Seção circular equivalente (ER) a) Qualificação do equipamento
Todas as operações de tratamento térmico serão
5.7.2.1 Seleção executadas utilizando equipamento qualificado conforme 5.8.
O tamanho de um CTQ para uma peça será determi- b) Processo de tratamento térmico por batelada
nado utilizando-se os métodos de ER descritos em 5.7.2.2. O CTQ deverá ser submetido ao mesmo processo de
tratamento térmico especificado para a(s) peça(s) que ele
5.7.2.2 Métodos de ER: qualifica. O CTQ será tratado térmicamente utilizando o(s)
procedimento(s) de tratamento especificado(s) pelo fabricante.
A Figura 3 ilustra os modelos básicos para Quando o CTQ não for térmicamente tratado como
determinação da ER de partes sólidas e ocas smples, e parte da mesma carga de TT da peça que ele qualifica, as
peças mais complicadas. temperaturas de austenitização, tratamento por solubilização
A ER de uma peça será determinada usando-se as ou endurecimento por envelhecimento (onde aplicável) para
dimensões efetivas da peça na condição “conforme tratada o CTQ deverão estar dentro da faixa de 14°C (25°F)
térmicamente”. daquelas para a(s) peça(s). A temperatura de revenimento
A ER de uma peça do tipo fixada por prisioneiros será para a(s) peça(s) não poderá ser menor do que 14°C (25°F)
determinada usando-se T igual à espessura do flange mais abaixo daquela do CTQ. O limite superior não poderá estar
grosso daquela peça. A determinação da ER para estas acima do permitido pelo procedimento de TT para aquele
partes deverá estar de acordo com os métodos para peças material. O tempo do ciclo em cada temperatura não poderá
de formato complexo. exceder àquele para a(s) peça(s).
5.7.2.3 Requisitos dimensionais c) Processo de forno contínuo
Para material tratado térmicamente em um forno
A ER do CTQ deverá ser igual ou superior às contínuo, o CTQ deverá ser da mesma corrida e lote de TT
dimensões da peça que ele qualifica, exceto como segue: do material que ele qualifica.
a) Para PSL 2 5.7.4 Qualificação do material
1) Forjado: o tamanho não deverá exceder 63 mm
(2½”) de ER. 5.7.4.1 Corpos de prova para testes de tração e impacto
2) Fundido: o tamanho não deverá exceder àquele
indicado na ASTM A703. Quando forem requeridos corpos de prova para testes
de tração e/ou impacto, eles deverão ser extraídos de um
b) Para PSL 3 e PSL 4 CTQ após o ciclo de tratamento térmico final do CTQ.
O tamanho não deverá exceder 125 mm (5”) de ER. Poderão ser utilizados múltiplos CTQs, desde que todos os
requisitos desta norma aplicáveis ao CTQ sejam cumpridos
Nota: A critério do fabricante, a ER do CTQ poderá atender ao e os CTQs sejam processados por tratamento térmico
ASME, Seção VIII, Div. 2, AM-201 e AM-202, ao invés dos usando os mesmos ajustes e tempos do forno.
requisitos acima.
32
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os CPs serão extraídos do CTQ de forma tal que o eixo O equipamento de TT “tipo produção” deverá ser
de sua linha central longitudinal esteja inteiramente dentro considerado como equipamento de utilização rotineira para
do envelope ¼T do núcleo central para um CTQ sólido, ou processar peças de produção que tenham uma ER igual ou
dentro de 3 mm (1/8!) da meia-espessura da seção mais superior à ER do CT de interesse.
grossa de um CTQ oco (Vide Figura 3).
Para CTQs maiores do que o tamanho especificado em 5.9 Qualificação do material
5.7.2.3, os corpos de prova não precisam ser removidos de
uma locação mais distante da superfície do CTQ do que Se esta subcláusula for referenciada nesta norma
seria necessária se o tamanho do CTQ especificado fosse internacional, o fabricante deverá especificar os métodos
usado. necessários para qualificar e testar materiais
Os corpos de prova deverão ser extraídos do CTQ de
tal forma que o comprimento padrão do CP e a raiz do 5.10 Bujões macho e bujões de remoção de válvulas
Charpy V-Notch estejam a uma distância de pelo menos ¼T
das extremidades do CTQ. Os requisitos de materiais para bujões macho e bujões
Se uma peça de produção de sacrifício for usada como de remoção de vãlvulas deverão ser, no mínimo, idênticos
CTQ, os CPs deverão ser removidos de uma seção da peça àqueles especificados para corpos, tampas e conexões de
que atenda aos requisitos dimensionais de um CTQ para extremidade/saída do PSL 3 (vide 5.4).
aquela peça de produção conforme definido em 5.7.2.
Deverão ser utilizados CPs de tração com o tamanho 5.11 Válvulas de contrapressão
padrão de 12,7 mm (0,500”), a menos que a configuração
física do CTQ impeça seu uso. Neste caso, os CPs padrão Os requisitos de materiais para válvulas de
de dimensões reduzidas, referenciados na ASTM A 370, contrapressão deverão ser, no mínimo, idênticos àqueles
poderão ser usados. especificados para suspensores da coluna de produção do
Deverão ser utilizados CPs de impacto no padrão de PSL 3 (vide 5.3).
10mm x 10mm de seção transversal, salvo quando o
material for insuficiente, então neste caso o CP extraível de 5.12 Penetrações da zona de pressão
tamanho padrão menor mais próximo deverá ser usado. Os
CPs de impacto deverão ser removidos de tal forma que o Os requisitos de materiais para penetrações da zona de
entalhe esteja dentro do envelope ¼T. pressão serão conforme especificado pelo fabricante. As
penetrações da zona de pressão expostas diretamente ao
5.7.4.2 Testes de Dureza fluído do bore do poço e usadas em serviço corrosivo
(classes de material DD, EE, FF e HH), deverão satisfazer
O CTQ deverá ser submetido a pelo menos um teste de aos requisitos da norma NACE MR 0175.
dureza Rockwell ou Brinell após o ciclo final de tratamento
térmico (TT). 5.13 Buchas de desgaste
Os ciclos de tratamento térmico do CTQ anteriores ao
teste de dureza deverão ser exatamente os mesmos ciclos Os requisitos de materiais para buchas de desgaste
de TT a que foram submetidos os CPs de tração e impacto. deverão ser conforme especificado pelo fabricante. A dureza
Os ensaios de dureza serão realizados em conformidade do material deverá estar entre 241 HBW e 321 HBW.
com os procedimentos da ASTM E 10 ou ASTM E 18.
5.14 Conectores de extremidade tipo cubo (hub-end)
5.8 Qualificação do equipamento de tratamento
térmico Os requisitos de material para cubos, especificados
dimensionalmente na ISO 13533, serão idênticos àqueles
Todo tratamento térmico de peças, CTQs e CTs deverá estipulados para o equipamento ao qual o cubo é conectado.
ser realizado com equipamento “tipo produção” que atenda Os requisitos mínimos são aqueles para corpos, tampas e
aos requisitos especificados pelo fabricante. conexões de extremidade/saída do PSL 2 (vide 5.4).
33
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
6 Soldagem – Requisitos gerais (PQR), deverá atender ou exceder as propriedades mecânicas
mínimas especificados para o metal base.
6.1 Geral 6.3.2.3 Qualificações do procedimento de soldagem
34
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
A soldagem deverá estar em conformidade com a WPS dentro da faixa especificada na WPS qualificada. A largura
qualificada, e será executada por soldadores qualificados. mínima da faixa controlada em cada lado da solda, na face
35
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
procedimento adotado, grau de precisão, freqüência, e
resultados.
36
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
1 Solda
2 ZTA dimensões em mm (pol.)
3 Base
a
Típico.
4 Solda
5 ZTA dimensões em mm (pol.)
6 Base
a
Típico.
37
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
6.3.4.4 Aplicação c) A qualificação da solda de reparo deverá ser limitada
pelas seguintes variáveis essenciais para controles de
O PWHT da junta soldada de produção deverá ser na desempenho:
mesma faixa de temperatura daquela especificada na WPS.
O(s) tempo(s) do tratamento térmico de alívio de tensão sob - o diâmetro do furo usado para o teste de qualificação
temperatura das peças de produção deverá ser igual ou de desempenho é o diâmetro mínimo qualificado.
superior àquele da junta soldada de teste. Qualquer furo com um diâmetro superior àquele usado
para o teste será considerado qualificado.
6.3.5 PSL 4
- o coeficiente profundidade-a-diâmetro do furo de teste
Não é permitida soldagem, exceto para recobrimentos qualificará todos os reparos em furos com o mesmo
com solda. coeficiente profundidade-a-diâmetro ou menor.
1 Revestimento
2 ZTA dimensões em mm (pol.)
3 Base
39
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
6.5.1.4 Reparo dos revestimentos com solda superficial por soldagem à resistência (hard facing), ou
outros tipos de revestimento, onde aplicável.
Os reparos dos revestimentos com solda incluindo
acumulação do metal base associado utilizando o material 6.5.2.3 Propriedades mecânicas
do revestimento, somente serão aceitáveis desde que:
O metal base deverá manter suas propriedades
a) sejam satisfeitos os requisitos originais aplicáveis mecânicas mínimas após o PWHT.
(6.5.1.1, 6.5.1.2 ou 6.5.1.3). O fabricante deverá especificar os métodos que
b. se o material do revestimento com solda e/ou garantam estas propriedades mecânicas, e registrar os
acumulação de metal base para o revestimento com solda resultados como parte do PQR.
forem considerados parte dos critérios de projeto do
fabricante ou desta norma, aquelas propriedades listadas 6.5.2.4 Ensaios de dureza para o revestimento de
nos critérios de projeto sejam atendidas. ranhuras circulares
c) os reparos do revestimento com solda e acumulação do
metal base associado, para uso em serviço de ácido Os ensaios de dureza serão realizados no metal base
sulfídrico, satisfaçam aos requisitos da norma NACE MR como parte dos testes de qualificação do procedimento. As
0175. Os reparos de solda do metal base que não sejam locações de teste deverão estar dentro de uma faixa de 3
associados com os revestimentos de solda, não são mm (0,125”) do material base original. A média de três ou
permitidos para equipamentos do PSL 4. mais resultados deverá ser igual ou superior a 83 HRB, e
registrada como parte do PQR.
6.5.2 PSL 2 a PSL 4
6.5.2.5 Requisitos de controle de qualidade
6.5.2.1 Geral
Os requisitos de controle de qualidade para
Os requisitos para PSL 2 a 4 são idênticos àqueles para revestimentos de solda estão indicados na Tabela 12.
PSL 1, em adição aos requisitos indicados em 6.5.2.2 a Para o uso de revestimento com solda para outros fins
6.5.2.5. além daqueles estabelecidos em 6.5.1.1 e 6.5.1.2, não são
especificados requisitos para qualificação do procedi-
6.5.2.2 Qualificação do procedimento/desempenho de mento/desempenho da soldagem. O fabricante deverá
soldagem adotar um procedimento documentado que estabeleça
controles para atendimento consistente das propriedades
A qualificação se fará conforme os Artigos II e III do superficiais do material especificadas pelo mesmo na
ASME, Seção IX para revestimento com solda, recobrimento condição usinada final.
40
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7 Controle de qualidade
7.4 Requisitos de controle da qualidade
7.1 Geral
7.2 Equipamentos de medição e ensaios Esta subcláusula inclui tabelas que apresentam uma
matriz dos requisitos de controle da qualidade para partes e
7.2.1 Geral equipamentos específicos.
Os aparelhos de medição da pressão deverão possuir Toda atividade de controle da qualidade deverá ser con-
uma precisão de pelo menos ± 0,5% da faixa de escala total. trolada por instruções documentadas do fabricante que
incluam a metodologia apropriada e critérios de aceitação
7.2.2.2 Procedimento de calibração quantitativos ou qualitativos.
As instruções para END deverão ser detalhadas com
Os aparelhos de medição da pressão deverão ser perió- respeito aos requisitos desta norma e àqueles de todos os
dicamente recalibrados com um aparelho de medição de padrões aplicáveis reconhecidos nacional ou internacio-
pressão mestre ou um testador de peso morto a 25%, 50% e nalmente, especificados pelo fabricante. Todas as instruções
75% da escala total. para END deverão ser aprovadas por um Examinador Nível
III.
7.2.2.3 Intervalos de calibração
7.4.1.4 Condição de aceitação
Os intervalos de calibração serão estabelecidos para
calibrações baseadas em repetitividade e grau de utilização. A condição de aceitação de todos os equipamentos,
Os intervalos poderão ser alongados, e serão encurtados partes e materiais será indicada ou nos equipamentos,
baseados no histórico dos registros de calibração. partes e materiais, ou em registros rastreáveis aos mesmos.
Os intervalos de calibração deverão ter um máximo de 3
meses, até que um histórico de calibração possa ser 7.4.1.5 Classes de materiais DD, EE, FF e HH
estabelecido pelo fabricante e novos intervalos mais longos
(incremento máximo de 3 meses) sejam determinados. Cada parte sujeita a pressão ou controladora de pressão
a ser utilizada em serviço de H2S deverá ser submetida
7.3 Qualificações do pessoal de controle de qualidade individualmente a teste de dureza, a fim de atestar que os
valores de dureza da norma NACE MR 0175 tenham sido
7.3.1 Pessoal de ensaios não-destrutivos (END) atendidos (exceto para juntas de anel que possam ser objeto
de amostragem conforme 7.4.6.2). Caso os outros requisitos
O pessoal designado para a execução dos ENDs será de 7.4.1 satisfaçam a esta exigência, não serão necessários
qualificado conforme os requisitos especificados nas normas testes ou exames adicionais.
EN 473 ou ASNT SNT-TC-1A.
41
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
trabalho de 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa (10.000, O critério de aceitação para as dimensões críticas deve-
15.000 e 20.000 psi), cada componente deverá ser subme- rá ser conforme o requerido na especificação escrita do
tido a teste de dureza. fabricante.
b) Método de teste 7.4.2.1.5 Exame Visual
Os ensaios de dureza deverão ser executados conforme os
procedimentos especificados na ASTM E 10 ou ASTM E 18. a) Amostragem
A conversão de dureza para outras unidades de medida Cada componente deverá ser examinado visualmente.
deverá ser conforme ASTM E 140 e NACE MR 0175.
Os testes serão executados em uma locação determi- b) Método de teste
nada pelas especificações do fabricante e seguindo o último O exame visual de fundidos deverá obedecer aos proce-
ciclo de tratamento térmico (incluindo todos os ciclos de tra- dimentos especificados na MSS-SP-55.
tamento térmico de alívio de tensão) e toda usinagem externa. O exame visual de forjados deverá atender às especifi-
Se os corpos, conexões de saída/extremidade e cações escritas do fabricante.
extremidades em cubo tiverem designações de material c) Critérios de Aceitação
diferentes, cada componente deverá ser testado. 1. Fundidos: Conforme MSS-SP-55.
- Tipo 1: Nenhum aceitável.
c) Critérios de aceitação - Tipos 2 a 12: A e B.
As partes deverão apresentar os seguintes valores 2. Forjados: Conforme especificações do fabricante.
mínimos:
7.4.2.1.6 END da solda – Geral
Designação do material Dureza Brinell
Se for requerido exame (vide Tabela 12), as variáveis e
36K, 45K HBW 140
equipamentos de soldagem essenciais deverão ser monito-
60K HBW 174
rados para todos os tipos de solda; as atividades de solda
75K HBW 197
serão auditadas; e as juntas soldadas completadas [um
mínimo de 13 mm (1/2”) do metal base circundante e a solda
As partes fabricadas de materiais de alta resistência
acessível inteira] serão examinadas em conformidade com
não-padronizados deverão satisfazer aos requisitos mínimos
os métodos e critérios de aceitação desta subcláusula.
de dureza indicados na especificação do fabricante.
Os requisitos e critérios de aceitação para revestimen-
As partes que não atenderem a estes níveis mínimos de
tos resistentes à corrosão em corpos, tampas e flanges
dureza serão aceitáveis se o valor medido satisfizer ao
poderão ser diferentes daqueles para outros tipos de solda,
requisito abaixo:
e deverão atender às especificações do fabricante. A
- O limite médio de resistência à tração, determinado
especificação documental do fabricante para revestimento
pelos resultados dos ensaios de tração, será usado com as
com solda resistente à corrosão deverá incluir uma técnica
medições de dureza do QTC a fim de determinar os valores
para medição da espessura do recobrimento especificada.
mínimos de dureza aceitáveis para partes de produção
fabricadas da mesma corrida. O valor mínimo de dureza 7.4.2.2 PSL 2
Brinell aceitável para qualquer parte será determinado por:
_ 7.4.2.2.1 Testes de tração
HBWC = Rm, mín./ Rm, QTC (HBW QTC) ,
onde Os requisitos de testes de tração para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1.
HBWC, mín. é a dureza Brinell mínima aceitável para
o componente após o ciclo final de trata- 7.4.2.2.2 Testes de Impacto
mento térmico (incluindo os ciclos de Os requisitos de testes de impacto para PSL 2 deverão
alívio de tensão); atender ao especificado em 5.4.2.4.
R
m, mín é o limite mínimo aceitável de resistência 7.4.2.2.3 Testes de dureza
à tração para a designação de material
aplicável; Os requisitos de testes de dureza para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1, exceto que todas as partes
_
R deverão ser testadas.
m, QTC é o limite médio de resistência à tração
determinado pelos testes de tração do 7.4.2.2.4 Verificação dimensional
QTC;
Os requisitos de exame dimensional para PSL 2 são
HBWQTC é a média dos valores de dureza Brinell idênticos àqueles para PSL 1.
observados entre todos os testes realiza-
dos no QTC. 7.4.2.2.5 Rastreabilidade
É requerida rastreabilidade por job lot.
7.4.2.1.4 Verificação dimensional Será mantida identificação nos materiais e
componentes, a fim de facilitar a rastreabilidade, conforme
a) Amostragem estipulado nos requisitos documentados do fabricante.
A amostragem se fará em conformidade com a ISO Os requisitos de rastreabilidade documentados pelo
2859-1, Nível II, 1.5 AQL. Todas as roscas das conexões de fabricante deverão incluir dispositivos para manutenção ou
extremidade e saída deverão ser aferidas. substituição de marcas de identificação e registros de
controle de identificação.
b) Método de teste
As conexões roscadas de extremidade e saída deverão 7.4.2.2.6 Análise química
ser verificadas quanto a assentamento ao aperto manual,
mediante o uso dos medidores e procedimentos de aferição a) Amostragem
ilustrados nas Figuras 10, 11 e 12. A análise química deverá ser realizada por corrida.
42
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critérios de Aceitação A composição química deverá satisfazer aos requisitos
de 5.4.5 e às especificações escritas do fabricante.
43
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 11 – Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
e conectores de extremidade tipo cubo – Subcláusulas de referência
Subcláusula de referência
Descrição
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
END da Solda
7.4.2.2.8 END da Superfície – Materiais ferromagnéticos Quatro ou mais indicações relevantes em uma linha
separada por menos de 1,6 mm (1/16”) (borda a
a) Amostragem borda) são inaceitáveis.
Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as Inexistência de indicações relevantes nas superfícies
superfícies selantes acessíveis de cada componente de vedação em contato com a pressão.
acabado deverão ser submetidas a inspeção de partícula
magnética após o tratamento térmico final e operações finais 7.4.2.2.9 END da Superfície – Materiais não ferro-
de usinagem. magnéticos
44
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critérios de aceitação As superfícies preparadas para soldagem serão exami-
Aplicam-se os seguintes critérios de aceitação: nadas antes da soldagem, a fim de assegurar remoção de
Inexistência de indicações lineares relevantes. defeitos a níveis aceitáveis. Os métodos e critérios de acei-
tação deverão atender ao descrito em 7.4.2.2.12.
Inexistência de indicações circulares relevantes com
uma dimensão maior igual ou superior a 5 mm (3/16”). 7.4.2.2.14 END da solda - Volumétrico
a) Amostragem
Quatro ou mais indicações circulares relevantes em
100% de todas as soldas sujeitas a pressão deverão ser
uma linha separada por menos de 1,6 mm (1/16”)
examinadas, seja por radiografia ou por métodos ultra-
(borda a borda), são inaceitáveis.
sônicos, após a conclusão de toda soldagem, PWHT e
Inexistência de indicações relevantes nas superfícies
operações de usinagem. Todas as soldas de reparo onde
de vedação em contato com a pressão.
este último seja superior a 25% da espessura de parede
7.4.2.2.10 END da solda – Geral original ou 25 mm (1”), o que for menor, serão examinadas
por radiografia ou ultrasom após o término de toda
Os requisitos gerais para PSL 2 são idênticos àqueles soldagem e PWHT. Os exames incluirão pelo menos 13 mm
para PSL 1. (1/2”) do metal base adjacente em todos os lados da solda.
45
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
> 57,0 (2,25) 19,0 (0,75)
46
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Preparação - - a
Sujeita a pressão Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a, b, & (c ou d) a, b, (c ou d) & e
Preparação - - a
Não sujeita a pressão Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a a&e
Preparação - h h
Reparo Nenhuma solda-
gem permitida
Conclusão - a, b & (f ou g) a, b, e & (f ou g)
a = Exame visual.
b = Exame de líquido penetrante para materiais não-ferromagméticos, e de partícula magnética para material ferromagnético.
c = Exame por radiação (radiografia ou tomada de imagens).
d = Exame ultra-sônico.
e = Teste de dureza (solda).
f = Exame ultra-sônico somente quando a solda for superior a 25% da espessura da parede, ou 25 mm (1”), o que for menor.
g = Exame por radiação (radiografia ou tomada de imagem) somente quando a solda for superior a 25% da espessura de parede para PSL 2, ou
20% da espessura de parede para PSL 3, ou 25 mm (1”), o que for menor.
h = Líquido penetrante ou partícula magnética, conforme aplicável, somente para defeitos de material.
i = A medição da espessura do revestimento, teste de integridade da aderência e exame volumétrico, deverão atender às especificações do
fabricante. Se o revestimento for considerado parte dos critérios de projeto do fabricante ou dos critérios de projeto desta norma, o exame
volumétrico deverá ser conforme os métodos e critérios de aceitação estabelecidos em 7.4.2.3.15.
7.4.2.3.2 Testes
de impacto
7.4.2.3.3 Testes
de dureza
7.4.2.3.4
Verificação dimensional
47
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.3.5
Rastreabilidade
7.4.2.3.6
Análise química
7.4.2.3.7 Exame
visual
Nenhum requerido.
7.4.2.3.8 END
da superfície
48
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.3.9 END Calibração: A curva de amplitude com a distância
da solda - Geral (distance amplitude curve – DAC) será baseada
em
Os requisitos gerais de END da solda para PSL 3 são um furo de fundo plano de 1,6 mm (1/16”) para
idênticos àqueles para PSL 1. espessuras do metal até 38 mm (1-1/2”), em um furo
Os requisitos para solda de reparo para PSL 3 são de fundo plano de 3,2 mm (1/8”) para es-pessuras
idênticos àqueles para PSL 2. do metal de 38 mm (1-1/2”) até 150 mm (6”), e em
um furo de fundo plano de 6,4 mm (1/4”) para
7.4.2.3.10 Exame da solda - Visual espessuras do metal acima de 150 mm (6”).
49
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.4.5
Rastreabilidade
7.4.2.4.6 Análise
química
50
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.2.4.7 Exame visual c) Calibração
Curva de amplitude pela distância (DAC) baseada em
Nenhum requerido. furo de fundo plano de 3,2 mm (1/8”) (técnica de feixe direto) e
furo lateral de 1,6 mm (1/16”) com profundidade de 25 mm (1”)
7.4.2.4.8 END da (técnica de feixe angular).
superfície
d) Critérios de aceitação
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles para PSL 3. Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade
com a subcláusula 7.4.2.3.15.
7.4.2.4.9 END da solda
7.4.4 Outras penetrações da zona de pressão (PSL 1 a
Nenhuma soldagem, exceto de revestimento, é permitida PSL 4)
nas partes ou equipamentos do PSL 4. Os requisitos de END
de solda para revestimentos no PSL 4 são idênticos àqueles Os requisitos de controle de qualidade para outras
para PSL 3. penetrações da zona de pressão serão controlados de acordo
com as especificações documentais do fabricante. As
7.4.2.4.10 Seriação propriedades do material deverão atender a 5.1 e 5.2.
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles para PSL 3. 7.4.5 Mecanismos de vedação do bore da válvula e
internos do estrangulador (PSL 2 a PSL 4)
7.4.2.4.11 END volumétrico
A tabela 14 relaciona os requisitos de controle da
Os requisitos de END volumétrico para PSL 4 são qualidade para os componentes acima referidos. Para os
idênticos àqueles para PSL 3, exceto: internos do estrangulador, aplicam-se somente o END da
superfície e seriação (serialization). O END da superfície não é
a) Critérios de aceitação – Exame ultra-sônico: requerido em juntas brasadas, montadas por prensagem
Os mesmos critérios de aceitação de PSL 3. Adicional- (press-fit) ou montadas a quente (shrink-fit). As indicações que
mente, nenhum agrupamento de indicações no mesmo plano, forem restritas a uma junta brasada, montada por prensagem
independentemente da amplitude, deverá ser encontrado sobre ou montada a quente, não são consideradas relevantes.
uma área de duas vezes o diâmetro da unidade de busca. Os requisitos indicados para os mecanismos de vedação
do bore da válvula são os mesmos dos corpos e tampas,
b) Critérios de aceitação – Exame radiográfico de partes exceto que as propriedades do material deverão atender às
trabalhadas a quente: exigências de 5.1 e 5.2 e o END volumétrico não é requerido.
Nenhum tipo de trincas, sobreposições (laps), ou fendas
7.4.6 Juntas de anel (PSL 1 a PSL 4) (Vide Tabela 7.5)
internas (bursts).
Sem indicações alongadas excedendo 6,4 mm (1/4”). 7.4.6.1 Verificação dimensional
51
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração 5.9 5.2.1 5.2.1 5.2.1
Testes de Impacto 5.9 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2 7.4.2.1.2
Testes de Dureza 7.4.2.1.3 7.4.2.2.3 7.4.2.3.3 7.4.2.3.3
NACE MR 0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5
Verificação Dimensional 7.4.2.1.4 7.4.2.1.4 7.4.2.3.4 7.4.2.3.4
Rastreabilidade - 7.4.2.2.5 7.4.2.3.5 7.4.2.3.5
Análise Química - 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6
Exame Visual 7.4.2.1.5 7.4.2.2.7 - -
END da Superfície - 7.4.2.2.8 e 7.4.2.2.9 7.4.2.3.8 7.4.2.3.8
END da Solda
Geral 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6 Nenhuma soldagem
Exame Visual - 7.4.2.2.11 7.4.2.2.11 permitida, exceto
END da Superfície - 7.4.2.2.12 7.4.2.3.11 para revestimentos
Soldas de Reparo - 7.4.2.2.13 7.4.2.2.13 de solda
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração - - 5.7 5.7
Testes de Dureza - - 7.4.2.3.3 7.4.2.3.3
NACE MR0175 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5 7.4.1.5
Verificação Dimensional - - 7.4.2.3.4 7.4.2.3.4
Rastreabilidade - - 7.4.2.3.5 7.4.2.3.5
Análise Química - - 7.4.2.2.6 7.4.2.2.6
END da Superfície - - 7.4.2.3.8 7.4.2.3.8
END da Solda
Nenhuma soldagem
Geral - 7.4.2.1.6 7.4.2.1.6
permitida, exceto
Exame Visual - 7.4.2.2.11 7.4.2.2.11
para revestimentos
END da Superfície - 7.4.2.2.12 7.4.2.3.11
com solda
Soldas de Reparo - 7.4.2.2.13 7.4.2.2.13
(vide 7.4.2.4.9)
Testes de Dureza - - 7.4.2.3.13
Seriação - - 7.4.2.3.14 7.4.2.3.14
Nota: Somente END da superfície e seriação são requeridos para os internos do estrangulador (vide 7.4.5).
52
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 15 – Requisitos de controle de qualidade para juntas de anel
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
a) Octogonal b) Oval
53
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
Testes de Tração 7.4.7.2 7.4.7.2 7.4.7.2 7.4.7.2
Testes de Impacto 7.4.7.3 7.4.7.3 7.4.7.3 7.4.7.3
Verificação Dimensional 7.4.7.4 7.4.7.4 7.4.7.4 7.4.7.4
Testes de Dureza 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5
NACE MR 0175 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5 7.4.7.5
Análise Química 7.4.7.6 7.4.7.6 7.4.7.6 7.4.7.6
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
54
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.8.1.2 Exame visual 7.4.8.3.4 Documentação
Os requisitos de exame visual para PSL 2 são idênticos a) O fornecedor/fabricante deverá apresentar uma cópia dos
àqueles para PSL 1. resultados do teste de propriedades físicas do composto
fornecido. As propriedades físicas deverão estar em conformi-
dade com as especificações do fabricante.
7.4.8.2.3 Testes de
dureza b) Os dados de propriedades físicas para qualificação de
elastômeros homogêneos deverão incluir o seguinte:
Os requisitos de ensaios de dureza para PSL 2 são
idênticos àqueles para PSL 1.
Dados Documentação de acordo com...
55
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O teste hidrostático do corpo deverá ser executado teste. Concluir os testes antes da pintura; todavia, se os corpos
primeiramente. O teste de drift será realizado após a válvula e outras partes sujeitas a pressão tiverem sido fabricados de
ter sido montada, operada e testada. A seqüência de outros material trabalhado, os testes poderão ser concluídos após a
testes ficará a critério do fabricante. pintura.
Conectores soltos, bujões macho e bujões de remoção de
7.4.9.2 Seriação do conjunto e registro de rastreabilidade válvula não requerem teste hidrostático.
O teste hidrostático do corpo para equipamento montado
7.4.9.2.1 Seriação do consistirá de três etapas:
conjunto
O período primário de retenção sob pressão.
a) PSL 1 A redução da pressão a zero.
Nenhuma requerida. O período secundário de retenção sob pressão.
Conduzir os testes antes da adição da graxa de
b) PSL 2 a PSL 4 enchimento do corpo. Lubrificação aplicada durante a
A seriação de válvulas, equipamentos de cabeça-de- montagem é aceitável.
poço, tês, cruzetas, adaptadores da cabeça da coluna de Ambos os períodos de retenção sob pressão não poderão
produção, suspensores, estranguladores, válvulas de ser inferiores a 3 minutos; não iniciar a contagem de tempo
contrapressão e dispositivos de amostragem de fluídos, é até que a pressão de teste tenha sido atingida, o equipamento
requerida. e o instrumento de monitoramento da pressão tenham sido
isolados da fonte de pressão, e as superfícies externas dos
7.4.9.2.2 membros do corpo tenham sido completamente secas.
Registros de rastreabilidade Determinar a pressão de teste hidrostático do corpo pela
a) PSL 1 e PSL 2 pressão nominal de trabalho do equipamento. As pressões
de teste hidrostático serão conforme indicado na 19.
Nenhum requerido.
56
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
1 Cabo
a
Comprimento mínimo somente para válvulas individuais. dimensões em mm (polegadas)
b
Comprimento mínimo para árvores-de-natal.
c
Dimensão de extremidade a extremidade da válvula.
DN do flange DN do bore
57
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 19 – Pressão de teste hidrostático do corpo, MPa (psi)
7.4.9.3.4 Teste hidrostático do corpo – Árvores-de- sentidos. Testar as válvulas unidirecionais no sentido
natal indicado no corpo, exceto válvulas de retenção que serão
testadas no lado a jusante.
Aplicam-se os mesmos requisitos de 7.4.9.3.3 - A pressão, após ter sido aplicada em um lado da gaveta
Equipamentos Individuais, exceto que as árvores montadas ou macho, deverá ser retida e monitorada por um período
inteiramente com equipamentos submetidos previamente a mínimo de 3 minutos.
teste hidrostático, com exceção de conectores avulsos, A seguir, abrir a válvula, exceto para válvulas de
precisam apenas ser testados à pressão nominal de retenção, enquanto sob pressão diferencial total.
trabalho. Repetir as duas etapas acima.
Em seguida, pressurizar um lado da gaveta ou macho,
7.4.9.3.5 Teste hidrostático do assento – Válvulas reter, e monitorar uma terceira vez por um mínimo de 3
minutos.
a) Método de teste Testar em seguida as válvulas bidirecionais no outro
Para válvulas bidirecionais, aplicar uma pressão lado da gaveta ou macho, adotando o mesmo procedimento
hidrostática de teste do assento, igual à pressão nominal de descrito acima. As válvulas de gaveta bipartida poderão ter
trabalho, a cada lado da gaveta ou macho, com o outro lado ambos os assentos testados simultaneamente.
aberto à atmosfera.
Para válvulas unidirecionais, aplicar a pressão no b) Critérios de aceitação – Teste do assento
sentido indicado no corpo, exceto para válvulas de retenção As válvulas não deverão apresentar nenhum vazamento
que serão testadas no lado a jusante. visível durante cada período de espera.
Os períodos de retenção sob pressão para testes
7.4.9.5 Testes para PSL 3
deverão ter um mínimo de 3 minutos.
Reduzir a pressão a zero entre todos os períodos de 7.4.9.5.1 Teste de drift – Válvulas de passagem plena
retenção.
Testar as válvulas no mínimo duas vezes em cada lado Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
da gaveta ou macho.
7.4.9.5.2 Teste de drift – Árvores-de-natal
b) Critérios de aceitação Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1.
Nenhum vazamento visível poderá ocorrer durante cada
período de espera. 7.4.9.5.3 Registros dos testes de pressão
7.4.9.4 Testes para PSL 2 a) Um registrador gráfico será utilizado em todos os testes
hidrostáticos. O registro deverá identificar o dispositivo de
7.4.9.4.1 Teste de drift – Válvulas de Passagem Plena registro, e será datado e assinado.
Aplicam-se os mesmos requisitos do PSL 1. b) Não é requerido registro gráfico dos testes a gás. Os
registros destes testes deverão documentar os parâmetros
7.4.9.4.2 Teste de drift – Árvores-de-natal de teste e aceitação.
58
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
59
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4
Teste hidrostático . . . . .
corpo 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -
assento 7.4.9.3.5 7.4.9.4.5 - - -
60
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4
Teste hidrostático . . . . .
corpo 7.4.9.3.3 7.4.9.3.3 - - -
assento 7.4.9.3.5 7.4.9.4.5 - - -
Teste a gás . . . . .
corpo - - - 7.4.9.5.7 7.4.9.6.6
assento - - - 7.4.9.5.8 7.4.9.6.7
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 3G PSL 4
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3/3G PSL 4
61
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Um teste a gás do assento poderá ser realizado em 7.4.9.6 Testes para PSL 4
adição ou em substituição a um teste hidrostático (prolongado)
do assento em válvulas (conforme 7.4.9.5.6), de acordo com o 7.4.9.6.1
procedimento abaixo. Teste de drift – Válvulas de passagem plena
62
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Válvulas e estranguladores deverão estar na posição O primeiro período de espera será à pressão nominal de
parcialmente aberta durante os testes. trabalho.
O teste a gás do corpo para equipamentos montados Reduzir a pressão a zero entre os períodos de espera
consistirá de um período único de espera sob pressão não primário e secundário.
inferior a 15 minutos; não iniciar a contagem de tempo até que O segundo período de espera deverá ser a uma pressão
a pressão de teste seja atingida e o equipamento e o superior a 5% e inferior a 10% da pressão nominal de
instrumento de monitoramento da pressão tenham sido trabalho.
isolados da fonte de pressão. Soltar a contravedação, ou outros dispositivos de
A pressão de teste deverá igualar a pressão nominal de renovação do engaxetamento, entre os períodos de espera
trabalho do equipamento. sob alta e baixa pressão.
63
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Efetuar a análise química em conformidade com padrões
reconhecidos nacional ou internacionalmente, especificados
pelo fabricante.
64
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c) Critério de aceitação Os critérios de aceitação para forjados deverão estar em
A composição química deverá atender aos requisitos conformidade com as especificações escritas do fabricante.
das especificações documentadas do fabricante.
7.4.10.2 PSL 2
7.4.10.1.6 Exame visual
7.4.10.2.1 Testes de tração
a) Amostragem
Cada parte deverá ser examinada visualmente. Deverão atender às subcláusulas 5.3.5.1 e 5.3.5.2.
Tabela 25 – Requisitos de controle de qualidade para mandris do suspensor de revestimento e da coluna de produção
Subcláusula de referência
Parâmetro
PSL 1 PSL 2 PSL 3 PSL 4
a
Testes de tração 7.4.10.1.1 7.4.10.2.1 7.4.10.2.1 7.4.10.2.1
a
Testes de impacto - 7.4.10.2.2 7.4.10.2.2 7.4.10.4.2
a
Os critérios de aceitação deverão estar em conformidade com 5.1, 5.2 e 5.3, onde aplicável.
65
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os requisitos de rastreabilidade para PSL 2 são idênticos Os requisitos serão de acordo com 7.4.2.2.14.
àqueles para PSL 1.
7.4.10.3.14 END da solda – Testes de dureza
7.4.10.2.6 Análise química
a) Amostragem
Os requisitos de análise química para PSL 2 são idênticos 100% de todas as soldas acessíveis sujeitas a pressão,
àqueles para PSL 1. não sujeitas a pressão, e de reparo, serão testadas.
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 2. Os requisitos serão conforme 7.4.2.3.14;
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 2. Os requisitos serão conforme 7.4.2.3.15.
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1. 7.4.10.4.1 Testes de tração
Adicionalmente, a verificação deverá ser realizada em todas
as partes. Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 2.
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1, Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL
exceto que um teste de dureza será realizado em cada parte 2. Os critérios de aceitação serão conforme as especifica-
acabada, com testes adicionais nas locações especificadas ções do fabricante.
nos documentos de projeto do fabricante.
7.4.10.4.3 Verificação dimensional
7.4.10.3.5 Rastreabilidade
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
As partes fabricadas conforme PSL 3 deverão ser rastreá-
veis a uma corrida e lote de tratamento térmico específicos. 7.4.10.4.4 Testes de dureza
7.4.10.3.6 Análise química Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
Os requisitos para PSL 3 são idênticos àqueles do PSL 1. 7.4.10.4.5 Rastreabilidade
7.4.10.3.7 Exame visual Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3.
Nenhum requerido.
7.4.10.4.6 Análise Química
7.4.10.3.8 END da superfície
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 1.
Os requisitos serão em conformidade com 7.4.2.3.8.
7.4.10.4.7 Exame visual
7.4.10.3.9 END da solda - Geral
Os requisitos serão em conformidade com 7.4.2.2.10. Nenhum requerido.
66
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.4.10.5.1 Seriação 7.4.11.3 Testes de impacto
Os requisitos para PSL 4 são idênticos àqueles do PSL 3. Os testes de impacto serão conforme 5.4.2.4.
7.4.11 Bujões macho, bujões para remoção de válvula e 7.4.11.8 Exame visual
válvulas de contrapressão (vide Tabela 26)
Os requisitos serão de acordo com 7.4.2.1.5
7.4.11.1 Geral
7.4.11.9 Teste hidrostático para válvulas de
Ferro fundido não deverá ser usado. Reparo por solda
não é permitido. contrapressão
Mecanismo de Conjunto
Teste Corpo vedação da válvula
(válvulas de contrapressão) (válvulas de contrapressão)
Rastreabilidade 7.4.11.6 - -
d
Análise química 7.4.11.7 - -
67
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
7.5 Requisitos para registros de controle da 1) Todos os registros requeridos deverão referenciar o
qualidade número de série específico do componente.
7.5.1 Geral
2) Todos os registros requeridos para PSL 2 são
7.5.1.1 Finalidade também exigidos para PSL 3.
68
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
b) PSL 2
Registros de testes de pressão do equipamento montado:
Pressão de teste efetiva.
Tempo de espera.
c) PSL 3
69
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
d) PSL 4 b) PSL 4
Os seguintes documentos deverão ser fornecidos:
1) Todos os registros requeridos para PSL 3 são Registros dos ENDs
também exigidos para PSL 4. Registros dos testes de dureza.
Registros dos testes do material.
2) Adicionalmente, os seguintes registros dos testes Registros do tratamento térmico.
a gás são necessários:
Pressões de teste efetivas. 7.5.3.3 Registros para juntas de anel
Tempo de espera efetivo.
Nenhum registro é requerido.
7.5.2.6 Registros dos internos do estrangulador 7.5.3.4 Registros para prisioneiros e porcas
70
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
8 Marcação dos equipamentos “CRA” designando uma liga resistente à corrosão, ou “SST”
designando um aço inoxidável austenítico.
8.1 Requisitos para marcação
8.1.8 Testes de dureza
8.1.1 Geral Quando forem requeridos testes de dureza para corpos,
tampas, ou conectores de extremidade e saída, o valor
Os equipamentos deverão ser marcados na superfície efetivo do teste de dureza deverá ser estampado na parte
externa conforme especificado na Tabela 27. A marcação adjacente ao local do teste. É aceitável que a marcação da
deverá conter a designação “ISO 10423”, a classe de dureza seja encoberta por outros componentes após a
temperatura, a classe do material, o nível de especificação montagem.
do produto, o nível do requisito de desempenho, a data de
fabricação (mês e ano), e o nome ou marca do fabricante. 8.1.9 Outros conectores de extremidade
Outras marcações obedecerão ao especificado nas Tabelas
27 a 34. A marcação para características que não existam a) Os outros conectores de extremidade deverão ser
em um produto não é aplicável. marcados com as iniciais “OEC” após a dimensão ou classe
de pressão.
8.1.2 Método de marcação
b) Conectores de extremidade tipo cubo serão marcados
A marcação utilizando estampas a baixa pressão “ISO 13533” em seguida à dimensão e classe de pressão.
(ponteamento, vibração, ou V arredondado) é aceitável. A
estampagem convencional em V pontudo é aceitável em 8.2 Equipamentos da cabeça-de-poço
áreas de baixa tensão, tais como o diâmetro externo de
Alojadores da cabeça do revestimento, carretéis da
flanges. A estampagem em V pontudo não é permitida em
cabeça do revestimento, carretéis da cabeça da coluna de
áreas sujeitas a grande tensão, salvo se submetidas
produção, carretéis de transição, alojadores da cabeça multi-
posteriormente a alívio de tensão a 590°C (1.100°F) mínimo.
estágios. carretéis multi-estágios, e carretéis adaptadores e
O método de marcação em placas de identificação é
espaçadores, serão marcados conforme especificado nas
opcional.
Tabelas 27 e 28. O diâmetro do bore deverá ser precedido da
palavra “Bore”.
8.1.3 Placas de identificação
8.3 Conectores e conexões
Não são requeridas placas de identificação se a
informação estiver permanentemente estampada no corpo Conectores de transição, adaptadores da cabeça da
ou conector. coluna de produção, conectores de topo, tês, cruzetas,
dispositivos de amostragem de fluídos, adaptadores e espaça-
8.1.4 Marcação encoberta dores, serão marcados conforme prescrito nas Tabelas 27 e
29. A marcação do requisito de desempenho não é exigida
A marcação requerida no OD de um conector que para conectores e conexões.
poderá ser coberta por braçadeiras ou outras peças do
conjunto do conector, será estampada em um local visível 8.4 Suspensores de revestimento e da coluna de
próximo do conector. produção
A marcação dos tipos de roscas, conforme a ISO 11960, Se os suspensores do mandril tiverem roscas do topo e
deverá ser conforme abaixo: do fundo diferentes, ambas as roscas serão listadas com a
Tubos de condução: LP rosca do fundo primeiramente, seguida da descrição da rosca
Revestimento (rosca curta): STC do topo mais a palavra “TOPO”. Qualquer suspensor que
Revestimento (rosca longa): LC possa ser instalado de cabeça para baixo terá as palavras
“PARA BAIXO” na extremidade que irá fazer face com o
Revestimento (escora): BC
fundo do poço quando devidamente instalado. A marcação da
Revestimento (linha extrema): XL
pressão nominal de trabalho e classe de carga é opcional
Coluna de produção (não recalcada): NU
para suspensores de mandril. Os suspensores de mandril
Coluna de produção (com recalque externo): EU serão marcados conforme especificado nas Tabelas 27 e 30.
8.1.6 Marcação da dimensão 8.4.2 Marcação de suspensores deslizantes
(slip hangers)
A marcação da dimensão deverá incluir o tamanho nominal
e, se aplicável, o diâmetro do bore restrito ou expandido. Qualquer suspensor que possa ser instalado de cabeça
para baixo deverá ter as palavras “PARA BAIXO” na
8.1.7 Revestimento com metal de solda extremidade que irá fazer face com o fundo do poço quando
devidamente instalado. A marcação da pressão nominal de
Quando o equipamento possuir ranhuras circulares trabalho e classe de carga é opcional para suspensores
revestidas com metal de solda resistente à corrosão, o tipo e deslizantes. Os suspensores deslizantes serão marcados
número da junta de anel deverá ser seguido das iniciais conforme especificado nas Tabelas 27 e 30.
71
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Locação
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
ISO 10423
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
Placa de ident.
Classe ou faixa e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
de temperatura (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(4.2.2) contendo fluído
retido)
Placa de ident.
Classe de e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
material (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(4.2.3) contendo fluído
retido)
Placa de ident.
Nível de espec. e/ou corpo
Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident.
do produto (atuadores
e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo
(1.4) contendo fluído
retido)
Nível de requisito
Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
de desempenho -
e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
(4.1)
Data de Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
fabricação e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
Nome ou marca Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
do fabricante e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
Série nº Placa de ident. Placa de ident. Placa de ident. OD do Placa de ident. Placa de ident.
(qdo. aplicável) e/ou corpo e/ou corpo e/ou corpo conector e/ou corpo e/ou corpo
Valores do
Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à Adjacente à
Teste de Dureza
locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste locação do teste
(se. aplicável)
72
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 28 – Marcação adicional para equipamentos c) Diâmetro nominal e orifício máximo para estranguladores
de cabeça-de-poço Os estranguladores serão marcados com seu diâmetro
nominal e orifício máximo, conforme especificado em 10.9.3.3.
Marcação Locação d) Afogadores dos estranguladores (choke beans)
Os afogadores dos estranguladores serão marcados
Placa de identificação ou corpo, e conforme especificado na Tabela 32, com o diâmetro do
Preparação do fundo
OD do conector do fundo orifício e o nome ou marca do fabricante em seu OD ou
Placa de identificação ou corpo, e extremidade.
Bore vertical mínimo
OD de cada conector
e) Válvulas preparadas para atuadores
Marcar a letra “V” após “ISO 10423”.
73
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
8.8.3 Marcação do teste de impacto
8.7.2 Conjuntos de atuadores e válvulas preparadas Se a temperatura do teste de impacto for diferente
para atuadores daquela especificada pela norma ASTM, a temperatura efetiva
do teste em graus centígrados (ou graus Fahrenheit) será
estampada a metal diretamente abaixo do grau conforme
As válvulas preparadas para atuadores, quando exigido pela especificação ASTM. As temperaturas do teste de
montadas com o atuador, serão tagueadas com a informação impacto em graus centígrados (ou graus Fahrenheit) para
especificada na Tabela 34. todos os prisioneiros de material CRA, serão estampadas a
metal diretamente abaixo da marcação “CRA”.
8.7.3 Juntas de anel
8.9 Árvores-de-natal
As juntas de anel serão marcadas conforme indicado na
Tabela 33. O material da junta de anel será identificado pelas As árvores-de-natal montadas serão tagueadas com as
seguintes marcações: informações especificadas na Tabela 34.
74
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
9.1 Drenagem após testes As juntas de anel avulsas deverão ser embaladas em
caixas ou embrulhadas durante o transporte e armazenamento.
Todo equipamento deverá ser drenado e lubrificado
após os testes e antes do armazenamento ou transporte. 9.6 Controle da vida útil de materiais não-metálicos
75
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
10 Requisitos específicos ao equipamento especificado não deverá resultar em uma espessura da
parede da extremidade para solda inferior a 87,5% da
10.1 Conexões de extremidade e saída flangeadas espessura nominal da parede do tubo ao qual o flange
será montado.
10.1.1 Tipos de flanges e suas aplicações
2) Preparação da extremidade para solda: As dimen-
Três tipos de flanges de extremidade e saída são sões da preparação da extremidade para solda deverão
cobertos por esta norma internacional: Tipos 6B, 6BX e atender à Figura 9 (vide unidades-padrão americanas
segmentados. na Tabela B.9).
Os flanges tipos 6B e 6BX poderão ser usados como
flanges integrais, cegos, ou de pescoço. 3) Conicidade: Se a espessura na extremidade de
O tipo 6B poderá também ser usado como flange solda for 2,4 mm (0,09”) superior à espessura do tubo, e
roscado. Alguns flanges cegos do tipo 6BX poderão as espessuras adicionais diminuirem o diâmetro interno,
também ser usados como flanges de teste. Os flanges o flange deverá ter furos cônicos a partir da extremidade
segmentados são usados em poços de completação dupla, de solda a uma inclinação não excedendo 3 para 1.
e são integrais com o equipamento.
NOTA: Devido às dimensões máximas menores do orifício,
os flanges de pescoço Tipo 6B não se destinam a serem
10.1.2 Projeto soldados aos equipamentos especificados nesta norma.
Sua finalidade é ser parafusado a outro flange 6B e
10.1.2.1 Classes de pressão e faixas dimensionais dos promover uma transição a ser soldada a um tubo.
tipos de flanges
10.1.2.2.3 Face do flange
Os flanges tipos 6B, 6BX e segmentados são projetados A face do flange deverá ser plana ou com ressalto no lado
para aplicação nas combinações das faixas de tamanho da junta de anel, e ser totalmente usinada. A face posterior do
nominal e pressões nominais de trabalho indicadas na flange poderá ser totalmente usinada ou faceada por pontos
Tabela 35. nos furos para parafusos. A face posterior do flange ou faces
por pontos deverão estar paralelas à face frontal dentro de 1°,
10.1.2.2 Flanges Tipo 6B e a espessura após o faceamento atenderá às dimensões das
Tabelas 36*, 37* e 38*.
10.1.2.2.1 Geral
10.1.2.2.4 Juntas
Os flanges tipo 6B são do tipo junta de anel, e não são
construídos para montagem face-a-face. A força de Os flanges Tipo 6B utilizarão juntas Tipo R ou Tipo RX
parafusamento na montagem da conexão reage na junta de em conformidade com 10.4.
anel metálica. O flange tipo 6B será de construção com
parafuso passante ou para montagem por prisioneiro. 10.1.2.2.5 Ranhuras circulares resistentes à corrosão
76
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
34,5 (5.000) 52 a 279 (2 1/16 a 11) 346 a 540 (13 ⅝ a 21 ¼) 35 a 103 x 108 (1 ⅜ a 4 1/16 x 4 ¼)
NOTA 1: Consultar as Tabelas 36*, 37* e 38* quanto às dimensões B e T e outras dimensões não mostradas. Para as dimensões E,
consultar as Tabelas 50* e 51*.
NOTA 2: A face ressaltada e/ou rebaixo são opcionais.
a
Opcional
b
Rebaixo
77
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
dimensões em milímetros
10.1.2.4.4 Juntas
Figura 9 – Preparação da extremidade para solda para flanges de pescoço tipos 6B e 6BX
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)
As dimensões dos flanges segmentados deverão 10.1.2.4.8 Superfície das ranhuras circulares
atender à Tabela 47*. As dimensões das ranhuras circu-lares
deverão estar em conformidade com a Tabela 51*. As superfícies a 23° das ranhuras circulares deverão
possuir um acabamento com rugosidade não superior a
10.1.2.4.3 Face do flange 1,6 µm Ra (63 µin RMS).
78
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os flanges soltos fornecidos sob esta cláusula não
requerem teste hidrostático antes da aceitação final.
10.1.5 Marcação
79
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
dimensões em milímetros
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo
80
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela 36 (continuação)
dimensões em mm
(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 36 (continuação)
82
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo
83
Tabela 37 (continuação)
dimensões em mm
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.
84
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 37 (continuação)
dimensões em mm
85
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Quebrar cantos vivos.
c
Topo
d
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
(1) e (2) Diâmetro nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Espessura básica do flange
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro do cubo
(6) Chanfro máximo
86
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 38 (continuação)
dimensões em mm
(11) a (17) Dimensões para parafusamento (14) e (15) Diâmetro dos furos dos parafusos
(11) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) Comprimento dos parafusos
(12) Quantidade de parafusos (17) Número do anel
(13) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima para o furo do parafuso é –0,5 mm.
87
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 38 (continuação)
dimensões em mm
88
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm
rugosidade da superfície em micrômetros
a
Vide nota
dimensões em mm
89
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 40 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa; 20,7 MPa;
34,5 MPa e 69,0 MPa (vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
Q” poderá ser omitido em flanges montados por prisioneiros.
c
Quebrar cantos vivos
d
Topo
90
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 40 (continuação)
dimensões em mm
(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo
91
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
92
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 41 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
Q” poderá ser omitido em flanges montados por prisioneiros.
c
Quebrar cantos vivos
d
Topo
93
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 41 (continuação)
dimensões em mm
(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo
94
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 41 (continuação)
dimensões em mm
95
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 42 – Flanges de pescoço tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
c
Quebrar cantos vivos.
d
Topo.
96
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 42 (continuação)
dimensões em mm
(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (7) Diâmetro da face ressaltada
(3) a (10) Dimensões básicas do flange (8) Espessura total do flange
(3) Orifício máximo (9) Diâmetro maior do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (10) Diâmetro menor do cubo
(6) Chanfro máximo
97
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 42 (continuação)
dimensões em mm
98
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 43 – Flanges de pescoço tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
dimensões em mm
NOTA A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,25 do desvio (runout) indicador total.
a
Linha central do furo do parafuso localizada dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máx. = E (Tabela 52);
Q” mín. = 3 mm;
c
Quebrar cantos vivos.
d
Topo.
(1) e (2) Tamanho nominal e orifício do flange (8) Espessura total do flange
(3) a (12) Dimensões básicas do flange (9) Diâmetro maior do cubo
(3) Orifício máximo (10) Diâmetro menor do cubo
(4) e (5) Diâmetro externo do flange (11) Comprimento do cubo
(6) Chanfro máximo (12) Raio do cubo
(7) Diâmetro da face ressaltada
99
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 43 (continuação)
dimensões em mm
(13) Diâmetro do círculo dos parafusos (16) e (17) Diâmetro dos furos dos parafusos
(14) Quantidade de parafusos (18) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(15) Diâmetro dos parafusos (19) Número do anel
100
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 44 – Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa e 103,5 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
(dimensões em mm)
NOTA: A ranhura circular deverá estar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do furo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máximo = E (Tabela 52); Q” mínimo = 3 mm.
c
Quebrar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide Figura 22.
g
Tubo de condução ½” ou roscas NPT (máx. pressão de trabalho de 69,0 MPa).
101
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 44 (continuação)
102
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 45 – Flanges cegos e de teste Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no Anexo B)
(dimensões em mm)
NOTA: A ranhura circular deverá estar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do furo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máximo = E (Tabela 52); Q” mínimo = 3 mm.
c
Quebrar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide Figura 22.
103
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 45 (continuação)
104
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 46 – Flanges cegos Tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 13,8; 20,7; 34,5; 69,0; 103,5; e 138,0 MPa
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)
a Rebaixo
b Inclinação máxima
105
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 47 – Dimensões para flanges segmentados com pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa para completação dupla
(vide unidades-padrão americanas no anexo B)
(dimensões em mm)
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o furo dentro de 0,25 do indicador total de desvio.
a
Eixo do parafuso localizado dentro de 0,8 mm do BC teórico e espaçamento igual.
b
Furos dos parafusos: L, M.
c
Topo.
(1) e (2) Tamanho nominal e furo do flange (pol. e mm). (8) Raio mínimo
(3) a (13) Dimensões básicas do flange: (9) Diâmetro do cubo
(3) Furo máximo (10) Tolerância no diâmetro do cubo
(4) Diâmetro externo (OD) do flange (11) Diâmetro do rebaixo
(5) Tolerância no OD do flange (12) Profundidade do rebaixo
(6) Espessura total do flange (13) Nº do anel
(7) Distância do plano ao centro
106
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 47 (continuação)
107
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
As dimensões e tolerâncias internas e externas das As roscas deverão se alinhar com o eixo da conexão de
roscas deverão atender à ISO 10422 ou ASME B1.20.1 se extremidade, com uma tolerância de ± 5,0 mm/m (± 0,06
aplicável (vide 10.2.2.3). pol/pé) ou 0,3° do eixo projetado.
O comprimento das roscas internas não poderá ser O diâmetro do acoplamento de saída deverá ser
inferior ao comprimento efetivo L2 da rosca externa suficiente para fornecer integridade estrutural da parte
especificado na figura pertencente à Tabela 48* e conforme roscada à pressão nominal. Este diâmetro não poderá ser
estipulado na ISO 10422. inferior ao da junta tabulada ou diâmetro de acoplamento
para a rosca especificada.
b) Roscas NPT internas e externas conforme ASME B1.20.1
10.2.3 Testes (calibração)
As roscas de tubos, aplicação geral (polegadas), poderão
ser usadas para roscas de tubos de condução nas dimensões Os calibres de rosca deverão atender aos requisitos dos
de 38 mm (1½”) e menores. calibres de trabalho estipulados em 4.2 a 4.6 da ISO 10422.
As roscas serão aferidas quanto a ajuste no aperto manual.
NOTA: Enquanto as roscas de tubos de condução conforme ISO Para roscas fabricadas conforme esta norma, utilizar as
10422 e as roscas NPT são basicamente intercambiáveis, a técnicas de aferição ilustradas nas Figuras 10, 11 e 12. Para
pequena variação no formato da rosca poderá aumentar o roscas fabricadas conforme ISO 10422, adotar as técnicas
desgaste e a tendência para descamação após várias montagens. de calibração especificadas naquela mesma norma.
10.2.2.2 Folga da rosca 10.2.4 Marcação
Uma folga de comprimento mínimo J, conforme ilustrado Os conectores roscados deverão ser marcados em
na ISO 10422, deverá ser provida em todos os equipamentos conformidade com a cláusula 8.
roscados internamente.
a
1 Plano do engate ao aperto manual Dimensão de referência
b
2 Plano do comprimento efetivo da rosca Comprimento da rosca interna
c
3 Plano do ponto de fuga Sem rebaixo
d
Com rebaixo
108
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 48 (continuação)
(8)
109
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 48 (continuação)
(8)
(9)
(10)
a
Somente roscas curtas do revestimento (roscas longas do revestimento não abrangidas).
110
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
NOTA: Vide ISO 10422 para as dimensões de L1, L2, L4, S e S1.
Figura 10 – Procedimentos de calibração para roscas de tubos de condução, de tubos do revestimento e de tubos da
coluna de produção, montagem ao aperto manual
111
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Figura 11 – Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga no recesso interno
Figura 12 – Aplicação do calibrador macho de trabalho às roscas da válvula e conexão com folga na rosca
112
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.3 Prisioneiros e porcas dureza máxima deverá atender aos requisitos da norma
NACE MR 0175.
10.3.1 Geral
k NOTA: Alguns materiais poderão ser suscetíveis a trincamento
ambientalmente assistido.
Os requisitos para prisioneiros e porcas se aplicam
somente àqueles utilizados para conectar flanges de O parafusamento usado com flanges isolados em
extremidade e saída e conexões montadas por prisioneiros, serviço corrosivo deverá estar em conformidade com
conforme especificado em 10.1. Para cálculo do 10.3.3.3 (vide NACE MR 0175, Seção 6).
comprimento do parafuso vide o anexo C, e para os torques
do parafuso do flange vide o anexo D. 10.3.3.3 Parafusamento NACE exposto (baixa
resistência)
10.3.2 Construção
O materiail ASTM A 453 Grau 660 tratado por a) ASTM A 194 Grau 2HM
solubilização e endurecido por envelhecimento é aceitável a
uma dureza de HRC 35 e abaixo, e a uma resistência ao O material ASTM A 194 Grau 2HM é aceitável para
escoamento mínima de 725 MPa (105.000 psi) para todos os tamanhos de flanges e pressões nominais de
diâmetros até 63,5 mm (2,5”) ou 655 MPa (95.000 psi) para trabalho.
dimensões superiores.
b) Parafusamento NACE exposto
b) Materiais de ligas resistentes à corrosão (CRA)
Poderão ser utilizadas porcas de material ASTM A 453
Outros materiais CRA poderão ser utilizados desde que Grau 660 ou CRA com parafusamento NACE exposto,
satisfaçam aos requisitos mecânicos mínimos de somente se forem tomadas medidas para evitar
parafusamento da ASTM A 453 Grau 660, exceto que a descamação.
113
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
CLASSE DE MATERIAL
Requisito
CLASSE DE TEMPERATURA
Parafusamento
Graus e mate-
riais ASTM
Res. escoamtº
mínima (MPa)
Res. escoamtº
mínima (ksi)
Dureza cfe. NACE Não Não Não Não Sim Sim Sim
MR 0175
Não Não Não Não Não Não Não
Charpy requerido
114
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.4.1 Geral
Todas as juntas BX deverão ter um orifício de passagem
de pressão perfurado ao longo de sua altura, conforme
As juntas tipos R e RX deverão ser usadas em flanges
indicado na Tabela 52*.
tipo 6B. Apenas as juntas tipo BX serão utilizadas com
flanges tipo 6BX. As juntas RX e BX proporcionam uma
vedação ativada à pressão, porém não são intercambiáveis. 10.4.2.4 Reutilização das juntas
10.4.2 Construção
As juntas de anel possuem um valor limitado de
interferência que assegura que as juntas serão cunhadas
10.4.2.1 Dimensões
até uma relação de selagem nas ranhuras. Estas juntas não
deverão ser reutilizadas.
As juntas de anel deverão atender às dimensões e
tolerâncias especificadas nas Tabelas 50*, 51* e 52*, e
serão planas dentro de uma tolerância de 0,2% do diâmetro 10.4.3 Materiais
externo do anel até um máximo de 0,38 mm (0,015”).
a) Material da junta:
10.4.2.2 Juntas R e RX
Deverá atender à cláusula 5.
a) Acabamento da superfície
b) Revestimentos e chapeamentos
Todas as superfícies em 23° das juntas R e RX deverão
ter um acabamento com rugosidade não superior a 1,6 µm
Revestimentos e chapeamentos são empregados para
Ra (63 µpol. RMS).
auxiliar no assentamento da vedação ao mesmo tempo em
que minimizam descamação, e a fim de prolongar a vida útil.
b) Furo de passagem de pressão RX
Esses revestimentos e chapeamentos deverão ter uma
espessura máxima de 0,013 mm (0,0005”).
Juntas RX de determinados tamanhos deverão ter um
orifício de passagem de pressão perfurado ao longo de sua
altura, conforme indicado na Tabela 51*. 10.4.4 Marcação
10.4.2.3 Juntas BX
As juntas deverão ser marcadas conforme a cláusula 8.
a) Acabamento da superfície
10.4.5 Armazenamento e transporte
Todas as superfícies em 23° das juntas BX deverão ter
um acabamento com rugosidade não superior a 0,8 µm Ra As juntas deverão ser armazenadas e embarcadas em
(32 µpol. RMS). conformidade com a Cláusula 9.
115
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
116
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 50 (continuação)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
117
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica somente aos anéis RX-82 a RX-91. O eixo do furo
deverá ser localizado no ponto intermédio da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 1,5 mm para os anéis RX-82 a RX-85, 2,25 mm para
os anéis RX-86 e RX-87, e 3,0 mm para os anéis RX-88 a RX-91.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
118
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
Tabela 51 (continuação) (vide nota sobre na tabela anterior)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
a 0
A tolerância destas dimensões é
− 0,38
b + 0,5
A tolerância destas dimensões é
0
c
É permitida uma tolerância de 0,20 mm a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação na largura ou altura de qualquer anel
não exceda 0,10 mm através de sua circunferência total.
119
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
O raio R será 8% a 12% da altura H da junta. É requerido um orifício de passagem da pressão por gaxeta no eixo.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
a
É permitida uma tolerância de 0,20 mm a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação na largura ou altura de qualquer
anel não exceda 0,10 mm através de sua circunferência total.
120
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(10) Diâmetro externo da ranhura
(11) Largura da ranhura
121
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.5 Válvulas 10.5.3.4 Limitações das válvulas roscadas
122
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 54 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa
(dimensões em milímetros)
Tabela 55 – Valvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 20,7 MPa
(dimensões em milímetros)
123
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 56 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa
(dimensões em milímetros)
Tabela 57 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 69,0
MPa (dimensões em milímetros)
Diâmetro nominal
Orifício Comprimento
+ 0,8
face-a-face ± 2
0
124
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 58 – Válvulas de macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 103,5 MPa
(dimensões em milímetros)
As válvulas múltiplas são um arranjo composto das 10.5.4.2.4 Determinação do diâmetro do conector da
válvulas indicadas em 10.5.3. As válvulas múltiplas têm os extremidade
condutos dos vários orifícios terminando em, se integrando
com, ou permanentemente montados a, conexões simples
em cada extremidade. As válvulas múltiplas deverão atender A dimensão da conexão da extremidade é determinada
a todos os requisitos de construção das válvulas de 10.5.3, pelo diâmetro nominal da cabeça da coluna de produção ou
exceto onde indicado em contrário. adaptador cabeça-coluna de produção ao qual a válvula
mais baixa da árvore será montada.
10.5.4.2.2 Dimensões
10.5.4.2.5 Vedações do orifício
a) Diâmetro da válvula
Esta norma não é aplicável às vedações do orifício.
As Tabelas 60* e 61* especificam o diâmetro máximo da
válvula para um determinado orifício centro-a-centro, ou 10.5.4.2.6 Furo para teste
centro do flange ao centro do orifício. Válvulas de diâmetro
nominal menor poderão ser fornecidas no centro-a-centro A conexão da extremidade inferior deverá possuir um
especificado. O flange mostrado é o mínimo requerido para furo para teste, estendendo-se de um ponto na face do
um centro-a-centro especificado. Poderá ser usado um conector entre as vedações do orifício e vedação do
flange maior. conector da extremidade até o OD do conector. Este furo
para teste deverá ser conforme especificado em 4.4.4.
125
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.5.4.2.7 Locação da furação dos parafusos para os b) Outros testes
flanges
Todas as válvulas múltiplas montadas deverão atender
satisfatoriamente a todos os testes aplicáveis requeridos e
Um par de furos para parafusos em ambas as extremi- descritos em 7.4.9.
dades deverá transpor a linha de centro comum. 10.5.4.2.9 Marcação
Tabela 60 – Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifícios duplos paralelos, para pressões
nominais de trabalho de 13,8 – 20,7 – 34,5 – e 69 MPa (dimensões em mm)
126
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 61 – Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifício paralelo triplas, quádruplas e
quíntuplas (dimensões em mm)
127
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
b) Dimensão face-a-face
As válvulas preparadas para atuadores deverão atender
aos requisitos para válvulas atuadas de 10.5.5. A dimensão face-a-face para válvulas de retenção
flangeadas corresponderá às dimensões mostradas nas
c) Material Tabelas 62*, 63*, 64*, 65, 66 e 67.
As válvulas preparadas para atuadores serão marcadas 10.5.7.2.3 Flanges das extremidades
em conformidade com a cláusula 8.
As válvulas flangeadas deverão satisfazer aos requisitos
f) Armazenagem e transporte da cláusula 10.1.
As válvulas preparadas para atuadores deverão ser 10.5.7.2.4 Válvulas de passagem reduzida
armazenadas e embarcadas conforme a cláusula 9.
Para válvulas de passagem reduzida, os fabricantes
10.5.7 Válvulas de retenção deverão documentar as características de vazão e queda de
pressão.
10.5.7.1 Geral
10.5.7.3 Material
As válvulas de retenção são dos tipos de portinhola e
horizontal (pistão), ou do tipo wafer. As válvulas poderão ser
Todo material deverá estar em conformidade com a
de passagem plena ou passagem reduzida, e são utilizadas
cláusula 5.
para permitir a vazão do fluído em uma só direção.
As válvulas de retenção poderão ser fornecidas nos As válvulas de retenção não requerem este tipo de teste.
seguintes tipos:
b) Outros testes
Tipo portinhola normal (vide Figura 13).
Tipo portinhola de passagem plena (vide Figura 14). Todas as válvulas de retenção montadas deverão
Tipo horizontal normal (vide Figura 15). atender satisfatoriamente a todos os testes aplicáveis
Chapa simples, tipo wafer, padrão longo (vide Figura 16). requeridos e descritos em 7.4.9.
Chapa simples, tipo wafer, padrão curto (vide Figura 17).
Chapa dupla, tipo wafer, padrão longo (vide Figura 18). 10.5.7.5 Marcação
10.5.7.7.2 Dimensões As válvulas de retenção deverão ser marcadas em
conformidade com a cláusula 8.
a) Diâmetro nominal
128
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
129
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
130
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
1) Corpo
2) Conjunto do prisioneiro da placa de fechamento
3) Dobradiça
4) Porca
5) Pino da dobradiça
6) Retentores do pino da dobradiça
7) Anel do assento
8) Espaçadores de apoio
a
Sentido do fluxo
Figura 16 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão longo
131
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
1) Corpo
2) Disco basculante
3) Pino
4) Vedação do disco basculante
5) Assento do corpo
6) Olhal de içamento
a
Sentido do fluxo
Figura 17 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa simples, padrão curto
1) Corpo
2) Placa de fechamento
3) Pino de encosto
4) Mola
5) Pino da dobradiça
6) Assentos da lingüeta da placa
7) Assentos da lingüeta do corpo
8) Retentores do pino de encosto
9) Retentores do pino da dobradiça
a
Sentido do fluxo
Figura 18 – Válvula de retenção tipo wafer típica, placa dupla, padrão longo
132
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 62 – Válvulas de retenção tipo portinhola e horizontal, flangeadas, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (dimensões em mm)
Comprimento face-a-face
Diâmetro nominal ±2
Tabela 63 – Válvulas de retenção tipo wafer, placas simples e duplas, para utilização com flanges
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa (dimensões em mm)
Comprimento face-a-face ± 2
Diâmetro nominal
Padrão curto | Padrão longo | Padrão curto | Padrão longo | Padrão curto | Padrão longo
+2
Diâmetro mínimo do orifício
Diâmetro nominal 0
133
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 65 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) (dimensões em mm)
Tabela 66 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) (dimensões em mm)
Tabela 67 – Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena,
para pressões nominais de trabalho de 138,0 MPa (20.000 psi) (dimensões em mm)
134
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.6 Cabeças de revestimento e da coluna de produção b) Conectores flangeados ou fixadas por prisioneiros
10.6.1 Geral Os conectores de saída flangeados ou fixados por
prisioneiros deverão estar em conformidade com 10.1. Além
a) Alojadores e carretéis da cabeça do revestimento disso, saídas flangeadas ou montadas por prisioneiros, de
Os alojadores da cabeça do revestimento são montados 79 mm (3⅛”) e abaixo, serão fornecidas com preparação de
na extremidade superior do revestimento de superfície. Os bujão para remoção da válvula. Saídas flangeadas ou
carretéis da cabeça do revestimento são montados no montadas por prisioneiros, de 103 mm (41/16”) ou acima,
conector de topo dos alojadores ou outros carretéis. Ambos poderão ser fornecidas com ou sem preparação de bujão
são projetados para aceitar mecanismos de suspensão e para remoção da válvula.
guarnição que suspendem e vedam as colunas do revesti- As preparações para remoção da válvula deverão
mento. atender ao especificado no anexo L.
c) Saídas roscadas ISO 10422
b) Carretéis da cabeça da coluna de produção
As saídas roscadas ISO 10422 deverão atender aos
Os carretéis da cabeça da coluna de produção são requisitos de 10.2.
montados no conector de topo dos alojadores ou carretéis
da cabeça do revestimento. Os carretéis da cabeça da d) Outros conectores de extremidade
coluna de produção são projetados para aceitar
mecanismos de guarnição que vedam as colunas do revesti- Deverão estar em conformidade com 10.18.
mento e mecanismos de suspensão e guarnição que podem 10.6.3.4 Rebaixos dos flanges
ser usados para suspender e vedar as cadeias da coluna de
produção. Esta norma não se aplica ao diâmetro e profundidade
de rebaixos super-dimensionados destinados a receber
10.6.2 Requisitos de desempenho buchas de desgaste e mecanismos de vedação. Todavia, se
tais rebaixos forem usados em conectores flangeados ou
Os produtos mencionados em 10.6.1 com penetrações fixados por prisioneiros, o fabricante deverá assegurar que a
deverão atender aos requisitos de 10.17 em adição aos de preparação super-dimensionada não provoque tensões no
4.1. flange que excedam aos limites permissíveis em projeto.
As seguintes cargas deverão ser consideradas na A fim de permitir a passagem interna de ferramentas ou
elaboração do projeto das cabeças: equipamentos do fundo do poço, o furo vertical mínimo dos
corpos da cabeça-de-poço deverá ser 0,8 mm (0,03”)
superior ao diâmetro de drift (Tabela 68*) do maior
cargas tubulares em suspensão;
revestimento sobre o qual o corpo será utilizado.
cargas tubulares térmicas;
Os corpos da cabeça-de-poço que atendam a este
cargas de pressão derivadas dos testes do BOP e requisito são considerados como tendo furos de abertura
testes de pressão no campo de mecanismos de total. O furo vertical mínimo de passagem plena do corpo da
vedação do suspensor; cabeça-de-poço, para o diâmetro máximo do revestimento
cargas axiais e fletoras externas consistentes com as com o qual os corpos possam ser usados, deverá ser
capacidades dos conectores de extremidade nas conforme mostrado na Tabela 68*.
cabeças.
b) Furo vertical de passagem reduzida
10.6.3.2 Conectores de extremidade
Os furos verticais especificados na Tabela 68* poderão
a) Geral ser adaptados a tamanhos de revestimento menores do que
aqueles listados na tabulação, através de roscas de redução
Todas as extremidades das cabeças que usam adequadas, anéis pilotos, etc. O furo passante destes
conectores de extremidade flangeados deverão ser elementos deverá ser 0,8 mm (0,03”) superior ao diâmetro
flangeadas ou fixadas por prisioneiros, em conformidade de drift do revestimento sobre o qual a unidade será usada.
com 10.1. Ilustrações típicas de tais adaptações são mostradas na
Figura 19. Os furos verticais reduzidos poderão também ser
b) Alojador da cabeça do revestimento com conector de fornecidos para pesos do revestimento superiores àqueles
fundo roscado listados na Tabela 68*. Os furos verticais reduzidos para
esta aplicação serão 0,8 mm (0,03”) superiores ao diâmetro
Os conectores de fundo roscados para alojadores serão de drift da parede de revestimento mais pesada sobre a qual
tratados em conformidade com 10.2. eles serão usados.
Os outros conectores de extremidade deverão atender A fim de aceitar buchas de desgaste e mecanismos de
aos requisitos de 10.18. vedação, o furo vertical poderá ser alargado acima dos
valores da coluna 6 da Tabela 68*. Todavia, é responsabili-
NOTA: Esta norma não é aplicável a preparações para solda dade do fabricante assegurar que a preparação super-dimen
do alojador à coluna do revestimento. sionada não provoque tensões no corpo que excedam aos
limites permissíveis em projeto.
10.6.3.3 Conectores de saída
10.6.3.6
a) Geral – Classe de pressão
A pressão nominal de trabalho das cabeças deverá
A classe de pressão dos conectores de saída deverá ser estar em conformidade com 4.2.1. Deverão ser levadas em
consistente com aquela do conector da extremidade conta as limitações da pressão nominal de trabalho para os
superior. conectores roscados baseadas na dimensão e tipo de rosca.
135
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
136
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 68 – Furos verticais mínimos de abertura plena do corpo, e diâmetros do revestimento máximos
Conector nominal a
Revestimento embaixo do corpo Furo vertical
mínimo de
Massa de passagem plena
Pressão nom. Ø de drift da cabeça-de-
Ø nominal e furo do conector Letreiro b densidade linear
de trabalho nominal b especificado poço
a
Conexões da extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço.
b
Dimensão máxima e massa mínima do revestimento sobre o qual o furo é baseado.
137
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.6.3.7 Conectores de teste, respiro, injeção e medição 10.7 Suspensores de revestimento e da coluna de
produção
a) Geral
10.7.1 Geral
Os conectores acima referidos deverão atender aos
requisitos de 4.4.4.
10.7.1.1 Características do suspensor do revesti-
b) Requisitos especial de orifício de teste mento e da coluna de produção
10.6.5 Fabricação – Bases de assentamento (alojador deverá ter a capacidade de suspender a carga nominal
da cabeça do revestimento) especificada pelo fabricante sem deixar cair os
tubulares abaixo do diâmetro de drift;
os conectores roscados deverão atender aos requi-
As bases de assentamento para alojadores da cabeça sitos de retenção da pressão.
do revestimento deverão ser montadas ao corpo do alojador
de acordo com as especificações escritas do fabricante. b) Grupo 2
Esta norma não é aplicável às bases de assentamento.
f Idem ao Grupo 1. Adicionalmente, a carga de pressão
10.6.6 Testes deverá ser considerada com a carga de suspensão.
138
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
e) Grupo 5 lho do suspensor. Quaisquer efeitos da carga de pressão
serão incluídos no limite operacional de carga.
Idem ao Grupo 3. Adicionalmente:
- a capacidade mínima de retenção de carga do recurso f) Requisitos de desempenho para suspensores
de retenção do suspensor deverá ser igual à força deslizantes do Grupo 4
gerada pela pressão de trabalho atuante na área total
da vedação do suspensor maior;
Os suspensores deslizantes do Grupo 4 deverão
- as preparações da válvula de contrapressão deverão
atender aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão
ser capazes de sustentar a pressão nominal de
proporcionar vedação da pressão nominal máxima acima e
trabalho a partir de baixo;
abaixo da vedação anular, à capacidade de carga nominal
para aquela pressão. Eles também deverão selar a pressão
Os limites operacionais de carga e pressão para os
nominal máxima desde abaixo da vedação anular enquanto
suspensores do revestimento e da coluna de produção
o suspensor é sustentado no bojo com o dispositivo de
poderão ser uma função do grau tubular do material e seção
retenção. Se um pack-off de transição for incluído no
da parede, bem como do equipamento de cabeça-de-poço
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de
no qual eles são instalados. Os fabricantes terão a respon-
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo
sabilidade de fornecer informações sobre os limites
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba-
operacionais de carga/pressão de tais suspensores.
lho do suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão
serão incluídos no limite operacional de carga.
As pressões de teste de campo poderão ser diferentes
da pressão nominal de trabalho de um suspensor devido a
restrições de colapso do revestimento ou limites de apoio da
carga. Tabela 69 – Requisitos de desempenho
para suspensores deslizantes
Nada nesta subcláusula deverá ser interpretado como
sendo um requisito de um suspensor da coluna de produção
do tipo totalmente envolto por vedação. PR1 PR2
139
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
e) Requisitos de desempenho para suspensores de conformidade com 10.2. Outras conexões roscadas deverão
mandril do Grupo 4 atender ao item 10.18.
Os suspensores de mandril do Grupo 4 deverão atender 10.7.3.5.1 Suspensores tipo mandril, roscados, do
aos requisitos gerais de 4.1. Eles deverão estabelecer revestimento e da coluna de produção
vedação da pressão nominal máxima acima e abaixo da
vedação anular, à capacidade de carga nominal para aquela
pressão. Eles também deverão selar a pressão nominal a) Sem pescoço de vedação prolongado
máxima vinda de baixo com o ID do suspensor tapado e
sem nenhum tubo suspenso, enquanto o suspensor é A pressão nominal de trabalho para o corpo do
sustentado no bojo com o dispositivo de retenção. As suspensor e vedação primária deverá ser igual à pressão de
preparações da válvula de contrapressão deverão ser trabalho da cabeça na qual ele é assentado, no caso de não
capazes de sustentar a pressão nominal de trabalho vinda ser provido pescoço de vedação prolongado.
de baixo. Se um pack-off de transição for incluído no
suspensor, ele deverá sustentar a maior pressão nominal de b) Com pescoço de vedação prolongado
trabalho a partir de cima. Se forem incluídas linhas do fundo
do poço, elas deverão sustentar a pressão nominal de traba- O limite operacional máximo de pressão para o corpo do
lho do suspensor, e quaisquer efeitos da carga de pressão suspensor e pescoço de vedação prolongado, caso seja
serão incluídos no limite operacional de carga. provido um selo tipo de transição, deverá ser a pressão de
trabalho da próxima cabeça de revestimento ou coluna de
produção, ou adaptador da cabeça da coluna de produção
Tabela 70 – Requisitos de desempenho acima do suspensor.
para suspensores de mandril
c) Limitação
● cargas radiais no corpo do suspensor devido à forma 10.7.3.7 Dimensões dos tubos
cônica do rebaixo de assentamento;
● cargas de tração através do corpo do suspensor devido Os suspensores do tipo deslizante e os sistemas de
ao peso dos tubulares sustentados; vedação ao selo do revestimento ou da coluna de produção
● cargas impostas ao suspensor devido ao teste de deverão ser projetados para acomodar a tolerância no OD
pressão no campo. do tubo especificada na ISO 11960.
140
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
Diâmetro nominal da conexão de extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço na qual o suspensor é usado.
Os suspensores deverão ser marcados em conformida- Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
de com a cláusula 8. As cunhas (slips) de um suspensor 4.1, e terão capacidade de desempenho conforme estabele-
deslizante serão marcadas em seqüência no caso de não cido na Tabela 72.
serem intercambiáveis.
b) Requisitos de desempenho para adaptadores do Grupo 2
10.7.8 Instalação
Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
Para ferramentas de assentamento e recuperação de 4.1, e terão capacidade de desempenho conforme estabele-
suspensores de revestimento e coluna de produção, vide o cido na Tabela 73.
anexo H.
10.8.3 Construção
10.7.9 Armazenamento e transporte
10.8.3.1 Cargas
Os suspensores serão armazenados e embarcados em
As seguintes cargas deverão ser consideradas na
conformidade com a cláusula 9. Os calços de um suspensor
elaboração do projeto de adaptadores da cabeça da coluna
deslizante deverão ser estocados e embarcados como um
de produção:
conjunto.
141
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
cargas tubulares de suspensão e térmicas nos 10.8.3.5 Adaptadores de transição
adaptadores que incorporam mecanismos do
suspensor; Caso sejam utilizados adaptadores da cabeça da coluna
cargas axiais e fletoras externas consistentes com as de produção como adaptadores de transição, eles deverão
capacidades dos conectores de extremidade. satisfazer aos requisitos de 10.14.
10.8.3.6 Penetrações
10.8.3.2 Conectores de extremidade
Os produtos com penetrações deverão atender ao
a) Conector inferior estabelecido em 10.17.
Os conectores inferiores flangeados ou fixados por 10.8.4 Materiais
prisioneiros deverão estar em conformidade com 10.1.
Outros conectores obedecerão a 10.18. Todos os materiais deverão atender à cláusula 5.
b) Conector superior 10.8.5 Testes
O conector superior de um adaptador independente Todos os adaptadores da cabeça da coluna de produção
deverá ser flangeado ou fixado por prisioneiros em confor- deverão atender satisfatoriamente aos testes requeridos e
midade com 10.1, ou roscado conforme 10.2, ou ter um descritos em 7.4.9.
conector na outra extremidade conforme 10.18, ou ainda
conectores de extremidade com rebordo de acordo com ISO 10.8.6 Marcação
13533 ou flanges rotativos conforme ISO 13628-4. Os
orifícios dos conectores superiores roscados cujas roscas Os adaptadores da cabeça da coluna de produção
macho dos tubos de condução tenham um diâmetro nominal deverão ser marcados em conformidade com a cláusula 8.
de 2½”, 3 ou 4”, não poderão exceder a 53 mm, 65mm,
80,36 mm (2,09”, 2,59” e 3,16”), respectivamente. As tole- 10.8.7 Armazenamento e transporte
râncias destas dimensões são + 0,8 mm (+ 0,03”).
0 0
Os adaptadores serão armazenados e embarcados
Tabela 72 – Requisitos de desempenho para conforme a cláusula 9.
adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 1
10.9 Estranguladores
PR1 PR2
10.9.1 Geral
a) Estranguladores ajustáveis
10.8.3.4 Conectores de teste, respiro e injeção Os estranguladores deverão atender aos requisitos da
cláusula 4, em adição àqueles estabelecidos em 10.9.3.2 a
Os conectores referidos acima, utilizados em adaptado- 10.9.3.8.
res da coluna de produção, deveráo estar em conformidade
com 4.4.4. 10.9.3.2 Conectores de extremidade
142
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.9.3.3 Diâmetro nominal Tabela 74 – Requisitos de desempenho para estranguladores
143
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
144
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.9.3.7 Afogadores para estranguladores positivos
10.9.4 Materiais
145
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
b) Outras partes b) Exceções
Os materiais para todas as outras partes deverão Orifícios de entrada superdimensionados de 81 mm e 108
satisfazer as exigências da cláusula 5 ou 10.16, onde mm (33/16” e 4¼”), com tolerância de + 0,8 0 mm (+ 0,03 0”),
aplicável. Adicionalmente, materiais, coberturas ou são admissíveis para diâmetros nominais de 79 mm e 103 mm
revestimentos especiais resistentes à corrosão e abrasão, (3⅛” e 41/16”) nas pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa,
deverão ser usados para pontas de haste de estranguladores 20,7 MPa e 34,5 MPa (2.000 psi, 3.000 psi e 5.000 psi) para
ajustáveis e afogadores de estranguladores positivos. utilização com válvulas de orifícios superdimensionados
listados nas Tabelas 54*, 55* e 56*.
10.9.5 Testes
10.10.2.2 Conectores de extremidade
Os estranguladores montados deverão atender satisfato-
riamente aos testes requeridos e descritos em 7.4.9. Todos os conectores de extremidade deverão atender ao
requerido nos itens 10.1 ou 10.18.
10.9.6 Marcação
10.10.2.3 Dimensões
Todos os corpos dos estranguladores e afogadores
deverão ser marcados conforme a cláusula 8. As dimensões do orifício e linha de centro-à-face deverão
estar em conformidade com aquelas mostradas nas Tabelas
10.9.7 Armazenamento e transporte 75* e 76*.
Esta subcláusula abrange requisitos adicionais para tês e Os tês e cruzetas deverão atender satisfatoriamente aos
cruzetas. testes requeridos e descritos em 7.4.9.
10.10.2.1 Diâmetro nominal e classe de pressão Os tês e cruzetas deverão ser marcados conforme a
cláusula 8.
a) Geral
10.10.6 Armazenamento e transporte
Os diâmetros nominais e classes de pressão para tês e
cruzetas deverão ser conforme especificado nas Tabelas 75* e Os tês e cruzetas serão armazenados e embarcados
76*, exceto como estabelecido a seguir. conforme a cláusula 9.
146
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 75 (continuação)
(1) (2) (3) (4) (5) (1) (2) (3) (4) (5)
(dimensões em milímetros)
147
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 76 – Cruzetas e tês fixados por prisioneiros para pressões nominais de trabalho de
13,8 MPa, 20,7 MPa, 34,5 MPa, 69,0 MPa, 103,5 MPa e 138,0 MPa
148
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 76 (continuação)
(1) (2) (3) (4) (5) (1) (2) (3) (4) (5)
(dimensões em milímetros)
149
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
As conexões dos tipos I, II e III são definidas e ilustra- Os conectores de extremidade deverão estar em confor-
das na Figura 22. midade com 10.1, 10.2 ou 10.18.
As conexões dos tipos I, II e III deverão atender às O diâmetro nominal e classe de pressão do dispositivo
dimensões indicadas na Figura 22. de amostragem deverá ser aquele da(s) conexão(ões) da(s)
extremidade(s).
c) Roscas
c) Conector de amostragem
Todas as roscas paralelas deverão estar em conformi-
dade com ASME B1.1. As roscas macho deverão ser da O conector de amostragem será roscado internamente
classe A, e as roscas fêmea da classe B. em conformidade com 10.2, e não deverá ter menos da
metade do diâmetro nominal da tubulação ou NPT.
d) Componentes de engate
d) Dimensões
Os componentes montados às conexões dos tipos I, II e
III deverão atender aos métodos de projeto de 4.3.1 ou 4.3.3. Não há requisitos dimensionais para dispositivos de
amostragem, exceto para flanges e roscas fabricados
10.11.3 Materiais conforne esta e outras normas internacionais.
Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de Estes dispositivos deverão ser armazenados e embar-
4.1, e ter a capacidade de desempenho conforme estabele- cados conforme a cláusula 9.
cido na Tabela 77.
150
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
1) Anel
2) Preme-gaxeta
d) Preparação fêmea e) Detalhe do assento
3) Tampão
4) Macho x macho
5) Acoplamento
a
Profundidade mínima rosca fêmea perfeita.
b
Furo para respiro opcional, mas recomendado. 151
Figura 22 – Conexões de teste e calibração para 103,5 MPa e 138,0 MPa (15.000 psi e 20.000 psi)
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
As árvores deverão atender satisfatoriamente aos testes Deverão vedar a pressão nominal máxima internamente.
requeridos e descritos em 7.4.9.
Os conectores de transição incluem carretéis de A seção do corpo acima do pack-off de área restrita de
transição, carretéis de transição multi-estágio, adaptadores um conector de transição deverá ser projetada para
de transição e adaptadores de transição da cabeça da sustentar a pressão nominal de trabalho do conector
superior. As seções abaixo do pack-off de área restrita
coluna de produção. Os carretéis de transição e os carretéis serão projetadas para sustentar a pressão de trabalho
de transição multi-estágio deverão satisfazer aos requisitos daquela seção mais quaisquer cargas induzidas por pressão
de 10.6. Os adaptadores de transição e os adaptadores de resultantes da pressão superior agindo sobre o pack-off de
transição da cabeça da coluna de produção deverão atender área restrita.
aos requisitos de 10.8. O pack-off de área restrita e os seus meios de retenção
serão projetados de forma tal que as cargas induzidas por
pressão, transferidas da contenção da pressão total de
a) Carretel de transição trabalho pelo conector superior e/ou qualquer estágio
superior, não permitam que os requisitos de 4.3.3 sejam
Um carretel de transição deverá suspender e vedar em excedidos em qualquer parte do corpo ou conector inferior.
sua volta uma coluna de revestimento ou uma coluna de Vide Figuras 23, 24 e 25.
produção, e será apropriadamente descrito como um
carretel de revestimento de transição ou um carretel da 10.14.3.4 Pack-off de área restrita
coluna de produção de transição. O carretel será dotado de
recursos de vedação de área restrita na ou próximo da face Cada carretel de transição, carretel de transição multi-
do conector inferior, permitindo um limite de pressão estágio, adaptador de transição, e adaptador de transição da
cabeça da coluna de produção, deverão possuir pelo menos
superior ao limite de pressão do conector inferior na seção um pack-off de área restrita.
acima dos recursos de vedação de área restrita. Os pack-offs de área restrita utilizados para vedação no
revestimento ou coluna de produção, serão projetados para
b) Carretel de transição multi-estágio acomodar as tolerâncias no OD do tubo especificas na
norma ISO 11960.
Um carretel de transição multi-estágio deverá suspender
e selar em sua volta cadeias múltiplas de revestimento e/ou ATENÇÃO: Lembramos aos fabricantes e usuários que
da coluna de produção. O carretel de transição multi-estágio as tolerâncias dos diâmetros externos do revestimento
será dotado de recursos de vedação de área restrita em
cada estágio, permitindo um aumento de um ou mais limites e da coluna de produção variam consideravelmente
de pressão superiores ao do estágio ou conector entre as várias edições das normas API 5CT e ISO 11960.
imediatamente abaixo. O conector superior deverá ser de pelo Em geral, a tolerância tem aumentado com o tempo; isto
menos uma faixa de pressão superior à do conector inferior. poderá afetar a intercambiabilidade dos equipamentos.
152
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
153
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
154
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
155
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
156
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
157
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
158
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
159
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
160
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
161
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
162
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
163
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
164
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
165
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
166
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
167
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
168
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
169
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
170
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
171
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
172
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
173
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
174
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
175
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
176
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
177
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
178
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
179
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
180
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Figura 23 – Carretel de transição com pack-off de área restrita suportado pela cabeça inferior
Figura 24 – Carretel de transição com pack-offs de área restrita suportado pelo carretel superior
181
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
182
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a) Os componentes sujeitos a pressão que venham a ter Os carretéis adaptadores e espaçadores são seções da
contato com os fluídos internos deverão atender aos requisi- cabeça-de-poço que não possuem recursos para suspensão
tos da cláusula 5. de membros tubulares, e que podem não ter nenhum
dispositivo para vedação de membros tubulares.
b) Os elementos estruturais e de vedação deverão satisfa-
zer às especificações escritas do fabricante (vide 5.2).
184
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a) Os carretéis espaçadores possuem conectores de
Ciclos de operação 3 ciclos 200 ciclos
extremidade do mesmo diâmetro, e de mesma pressão
nominal de trabalho e desenho. 10.16.3 Construção
185
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Os materiais molhados por fluídos retidos e usados em
atuadores conectados a válvulas ou estranguladores do PSL
1 ou PSL 4 deverão estar em conformidade com 5.2 e 5.4.
186
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.6.4.2 Atuadores de acionamento pneumático ou soldas de reparo deverão incluir exame com líquido
hidráulico penetrante ou partícula magnética onde aplicável, somente
para defeitos de material.
Os materiais usados para atuadores elétricos deverão A pressão de teste será determinada pela classe de
satisfazer às especificações escritas do fabricante. pressão de trabalho da válvula ou estrangulador nos quais o
atuador é montado. Os testes serão conduzidos em conformi-
10.16.4.4 Rastreabilidade dade com o teste hidrostático do corpo (vide 7.4.9) para o PSL
aplicável.
As partes de atuadores sujeitas a pressão cuja pressão
de trabalho máxima seja superior a 2,6 MPa (375 psig) b) Atuadores pneumáticos, hidráulicos ou elétricos
exigem rastreabilidade de material. A rastreabilidade será
A pressão de teste será um mínimo de 1,5 vezes a
considerada suficiente se o componente puder ser rastreado
pressão de trabalho máxima para atuadores com uma
a um lote de serviço (job lot) que identifique o(s) lote(s) de
pressão de trabalho máxima inferior ou igual a 138 MPa
corrida incluídos. Todos os componentes de um lote multi-
(20.000 psi); acima de 138 MPa (20.000 psi), a pressão de
corridas serão rejeitados se algum lote da corrida não
teste será um mínimo de 1,25 vezes a pressão de trabalho
atender às especificações escritas do fabricante. Se a
máxima. O teste consistirá de três partes:
rastreabilidade do lote de corrida for mantida, apenas os
lotes de corrida não-conformes precisam ser rejeitados. período primário de retenção da pressão;
Para atuados acionados por fluído retido, a rastreabilidade redução da pressão a zero;
deverá obedecer à subcláusula 7.4.2 para o PSL aplicável.
período secundário de retenção da pressão.
10.16.4.5 Materiais para serviço sujeito a fissuração Ambos os períodos de manutenção da pressão não
mecanoquímica por sulfeto (sulfide stress poderão ser inferiores a 3 minutos. O período de teste não
cracking) será iniciado até que a pressão de teste tenha sido atingida
e estabilizada, o equipamento e o aparelho de controle da
pressão tenha sido isolado da fonte de pressão, e as super-
Os atuadores movidos por fluídos do poço ou fluídos de fícies externas das partes tenham sido completamente
controle que possam causar fissuração mecanoquímica por secas.
sulfeto, deverão atender aos requisitos de 7.4.1.
c) Critérios de aceitação
10.16.4.6 Elementos de vedação não-metálicos
O equipamento não deverá apresentar nenhum
a) Geral vazamento visível durante cada período de retenção da
pressão.
Os materiais de vedação não-metálicos deverão ser
capazes de suportar a pressão de trabalho máxima dentro 10.16.6.2 Testes de funcionamento
do limite de temperatura especificado pelo fabricante, e
Cada atuador deverá ser submetido a um teste funcio-
serão compatíveis com o serviço designado.
nal para demonstrar montagem e operação adequadas. O
atuador poderá ser testado com o equipamento para o qual
b) Materiais elastoméricos
está destinado, ou separadamente. O agente de teste para
atuadores pneumático será um gás, como ar ou nitrogênio.
Os elementos de vedação deverão ser controlados em
O agente de teste para atuadores hidráulicos será um fluído
conformidade com 7.4.8.
hidráulico adequado ou um gás, como ar ou nitrogênio. A
energia para teste suprida a atuadores elétricos deverá estar
10.16.5 Requisitos de soldagem
de acordo com os requisitos do projeto elétrico.
a) Atuadores acionados por fluído retido a) Teste para o selo dos atuadores hidráulicos e pneumáticos
A soldagem em partes sujeitas a pressão, de atuadores Os selos do atuador deverão ser testados à pressão
acionados por fluído do poço conectados a válvulas ou em duas etapas, aplicando-se as pressões de 20% e 100%
estranguladores do PSL 1 ou PSL 3, deverá estar em da pressão de trabalho máxima ao atuador. Nenhum
conformidade com 6.3 e 6.4 para o PSL correspondente. vazamento vizível é permitido. A duração mínima do teste
Não é permitida soldagem em atuadores conectados a para cada pressão de teste será de 10 minutos a 20% da
válvulas ou atuadores do PSL 4. pressão, e 5 minutos a 100% da pressão para atuadores
pneumáticos; 3 minutos em cada pressão de teste para
b) Atuadores pneumáticos, hidráulicos ou elétricos atuadores hidráulicos. Os períodos de teste não serão
iniciados até que a pressão de teste tenha sido atingida e
A soldagem em componentes que atendam à classe de estabilizada e o aparelho de controle da pressão tenha sido
material AA (Tabela 3) deverá estar em conformidade com isolado da fonte de pressão. A leitura e o tempo da pressão
6.3, exceto que os requisitos de controle de qualidade de teste no início e término de cada período de retenção da
consistirão de exame visual para soldas de fabricação. As pressão deverão ser registrados.
187
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
b) Teste operacional 10.17.2 Requisitos de desempenho
O atuador deverá ser testado quanto à sua correta Estes produtos deverão atender aos requisitos de 4.1, e
operação ciclando-se o atuador, desde a posição normal até ter a capacidade de desempenho estabelecida na Tabela 80.
a posição final do curso, por um mínimo de três vezes. O
atuador deverá operar suavemente em ambas as direções. Tabela 80 – Requisitos de desempenho para os
A montagem final do atuador à válvula ou estrangulador mecanismos de vedação de parafusos travantes,
deverá ser testada em conformidade com 7.4.9 para o PSL pinos de alinhamento e parafusos retentores
correspondente do equipamento. As demandas de energia
para o mecanismo de fecho (manter aberto) de atuadores
PR1 PR2
elétricos deverão ser testadas durante os testes exigidos em 7.4.9.
Integridade de pressão 1 ciclo 3 ciclos
c) Teste a gás da contravedação Deverá vedar a pressão nominal máxima através da junta.
a) Drenagem após os testes (não se aplica a atuadores Na instalação da cabeça de poço, deverão ser providos
elétricos) meios para permitir que qualquer pressão atrás de um
parafuso travante, pino de alinhamento e parafuso retentor
possa ser aliviada antes de serem liberados.
Os atuadores serão drenados e lubrificados após os testes
e antes do armazenamento ou embarque. 10.18 Outros conectores de extremidade (OEC)
Antes do embarque, as superfícies metálicas expostas de Esta subcláusula cobre outros conectores de extremi-
partes e equipamentos serão protegidas com um produto anti- dade que possam ser usados para unir equipamentos
corrosivo que não venha a se tornar fluído e escorrer a uma sujeitos a pressão ou controladores de pressão e cujas
temperatura inferior a 50°C (125°F). Os materiais inerentemente dimensões não estejam especificadas nesta norma.
resistentes à corrosão não requerem proteção.
10.18.2 Requisitos de desempenho
c) Proteção das superfícies de vedação
Estes produtos deverão atender aos requisitos gerais de
4.1, e ter a capacidade de desempenho apresentada na
As superfícies de vedação expostas deverão ser
Tabela 81.
protegidas contra danos mecânicos durante o transporte.
Tabela 81 – Requisitos de desempenho para
d) Desenhos e instruções
outros conectores de extremidade (OECs)
O fabricante deverá fornecer ao comprador desenhos e
instruções adequadas referentes à montagem de campo e PR1 PR2
manutenção dos atuadores, se requeridos.
Integridade de pressão a 1 ciclo 3 ciclos
b b
10.17 Mecanismos de vedação de parafusos travantes, Momentos fletores
pinos de alinhamento e parafusos retentores c c
Make-and-break
a
Deverá vedar a pressão nominal máxima internamente.
10.17.1 Geral b
Deverá suportar os momentos fletores nominais do
fabricante, se aplicável.
Esta norma internacional não é aplicável a parafusos c
Deverá suportar os ciclos de make-and-break do
travantes, pinos de alinhamento e parafusos retentores. Os fabricante, se aplicável.
mecanismos de vedação, todavia, deverão ser capazes de
manter uma vedação à prova de vazamento à pressão
nominal de trabalho da cabeça.
188
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.18.3 Construção 10.19.4 Dimensões
Os OECs serão construídos com os mesmos diâmetros c) Para dimensões recomendadas do tampão, colar e
nominais e limites de pressão operacional indicados em 10.1 conexão superior do conector de topo, vide anexo K.
ou, se apropriado, os diâmetros apresentados em 10.2.
10.19.5 Soldagem
c) Dimensões
a) Qualquer soldagem executada nas partes do conector
Não existem requisitos dimensionais para as OECs, de topo sujeitas a pressão deverá atender aos requisitos de
exceto conforme b) acima. 6.3 e 6.4.
b) Os conectores de topo deverão ser projetados para Esta subcláusula abrange as válvulas de segurança e
atender aos requisitos de 4.3.3 e 4.3.5. atuadores utilizados na posição mestra secundária, em
aplicações de cabeça-de-poço de superfície e submarinas.
c) Estes conectores deverão atender aos requisitos de 4.4, As válvulas de segurança são válvulas atuadas não
4.5, 4.6 e 4.7. roscadas, construídas para fechar na perda do suprimento
de energia. Incluem conjuntos completos, válvulas
d) Deverão ser previstos meios para possibilitar que adaptadas para atuadores, atuadores e dispositivos de trava
qualquer pressão sob o conector de topo possa ser aliviada na posição aberta sensíveis ao calor.
antes da liberação desse conector.
a) Válvulas
10.19.3 Materiais
As válvulas de segurança deverão satisfazer aos requi-
a) Os componentes sujeitos a pressão do conector de sitos definidos em 10.5 para PR2 e aqueles especificados
topo, que venham a entrar em contato com os fluídos para PSL 2. Estas válvulas deverão ainda atender às
internos, deverão satisfazer aos requisitos da cláusula 5. exigências de desempenho apresentadas no Anexo I e
aquelas indicadas na Tabela 82.
b) Os elementos estruturais e de selagem do conector de
topo, tais como tampões, colares, porcas-martelo (hammer b) Atuadores
nuts), braçadeiras e parafusos, deverão estar em conformi-
dade com as especificações escritas do fabricante (vide 5.2). Os atuadores deverão atender aos requisitos mínimos
de desempenho especificados em 10.16.2.
189
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 82 – Requisitos para ciclos de 10.20.2.5 Dispositivos de travamento aberta sensíveis
operação de válvulas de segurança ao calor
Estes dispositivos deverão manter a válvula SSV na
PR2 classe I PR2 classe II posição totalmente aberta a temperaturas atmosféricas de
Ciclos de operação 500 ciclos 500 ciclos até 65°C (150°F), com o corpo da SSV pressurizado à sua
pressão nominal de trabalho e o cilindro do atuador da SSV
Média Água ou outro 2% mistura areia sangrado às condições atmosféricas. O disposito de trava-
fluído adequado e lama (vide mento aberta será projetado de tal forma que qualquer peça
(vide 10.20.4.3 a) 10.2.4.3 a) componente liberada no acionamento do dispositivo não se
apresente como perigo potencial ao pessoal de operação.
As seguintes condições de atuação da temperatura deverão
10.20.2 Construção ser atingidas:
190
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.20.5 Marcação a) lista de verificação para inspeção visual antes do hook-
up;
As válvulas SSV/USV deverão ser marcadas em
conformidade com a Tabela 27 e subitem 8.5. b) instruções escritas e gráficas para hook-ups no campo;
Todas as válvulas SSV/USV serão armazenadas e Os métodos apropriados de instalação deverão ser
embarcadas conforme a cláusula 9. claramente estabelecidos por escrito e ilustrados conforme
necessário. Qualquer lubricação ou engraxamento
b) Atuadores preliminar necessário deverá ser especificado em detalhes.
Avisos indicando risco potencial ao pessoal, ou alertas para
Os atuadores das SSV/USV serão armazenados e indicar risco potencial ao equipamento, deverão ser
embarcados conforme o subitem 10.16.8. claramente marcados “Aviso” ou “Cuidado”.
Todos os conjuntos de SSV/USV montados deverão ser As seguintes informações mínimas sobre operação e
armazenados e embarcados conforme a cláusula 9. manutenção deverão ser incluídas:
10.20.7 Requisitos para registros de controle da quali- a) requisitos de manutenção, incluindo intervalos recomen-
dade dados para manutenção.
b) técnicas de operação apropriadas;
10.20.7.1 Geral c) instruções de desmontagem e montagem;
Os requisitos para registro das válvulas SSV/USV deve- d) diagrama de montagem mostrando partes individuais
rão estar em conformidade com 7.5 e as exigências adicio- em relacionamento próprio umas com as outras;
nais indicadas em 10.20.7.2 e 10.20.7.3.
e) instruções e precauções sobre reparos, incluindo uma
listagem dos sintomas, provável(is) causa(s) do problema, e
10.20.7.2 Registros a serem fornecidos ao comprador
reparos necessários.
a) Folhas de dados dos testes de funcionamento
10.20.7.3.5 Reparos e refabricação
Cada SSV/USV será entregue ao comprador com uma Os requisitos para reparos e refabricação de
folha de dados dos testes funcionais da SSV/USV, equipamentos SSV/USV estão especificados no anexo J.
devidamente preenchida, em conformidade com aTabela 83.
10.21 Bujões macho
b) Relatório de embarque
10.21.1 Geral
Deverá ser fornecido ao comprador um relatório de
Os bujões macho deverão atender aos requisitos espe-
embarque de acordo com a Tabela 84.
cificados para conectores avulsos.
c) Manual de operação
10.21.2 Construção
Deverá ser fornecido ao comprador um manual de 10.21.2.1 Geral
operação atendendo aos requisitos de 10.20.7.3.
Os materiais e construção dos bujões macho e conexões
10.20.7.3 Conteúdo mínimo de um manual de operação roscados serão considerados na determinação da pressão
de trabalho e capacidade de carga externa.
10.20.7.3.1 Dados de projeto
10.21.2.2 Dimensões
As seguintes informações mínimas do projeto deverão
ser incluídas: Os bujões macho deverão atender às dimensões e tole-
râncias indicadas na Tabela 85*. As conexões roscadas
a) Tipo, modelo e dimensão para os quais o manual é deverão satisfazer ao subitem 10.2. Esta norma não é apli-
aplicável; cável a bujões macho menores do que a metade do
diâmetro nominal ou diâmetro NPT e maiores do que quatro
b) Requisitos de desempenho para os quais estes tipos, vezes o diâmetro nominal do tubo.
modelos, e tamanhos são adequados;
10.21.2.3 Pressão nominal de trabalho
c) faixas de temperatura e pressão de trabalho para as A pressão nominal de trabalho máxima para bujões
quais a(s) unidade(s) foram projetadas; macho com roscas de tubos de condução ou NPT de
12,7 mm a 50,8 mm (½” a 2” ), deverá ser conforme espe-
d) desenhos e ilustrações apresentando dados dimensio- cificado na Tabela 1. Esta norma não é aplicável a bujões
nais da(s) unidade(s), conforme requerido, para instalação macho de materiais mais resistentes, dimensões de rosca
ou operação; maiores e/ou construções de maior porte que sejam classi-
ficadas para pressões de trabalho superiores.
e) lista de peças sobressalentes.
10.21.2.4 Engate da rosca
10.20.7.3.2 Inspeção e testes
As conexões roscadas deverão estar em conformidade
As seguintes informações mínimas sobre inspeção e com 10.2. Bujões macho com roscas de tubo de condução
testes deverão ser incluídas: conforme ISO 10422, serão montados com partes
acopláveis em conformidade com a Tabela 86. Compostos
191
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
de rosca testados de acordo com a ISO 13678 deverão ser
usados.
192
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
193
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis Os bujões macho serão armazenados e embarcados
a bujões macho. Os requisitos de controle da qualidade em conformidade com a cláusula 9.
194
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela 85 – Bujões macho (vide norma ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias da rosca)
195
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
196
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(7) a (9) Bujões com cabeça sextavada externa (10) a (12) Bujões com cabeça sextavada interna
(7) Dimensão da cabeça (através dos lados planos) (10) Dimensão do sextavado interno
(8) Altura da cabeça (11) Profundidade do sextavado
(9) Comprimento do bujão incluindo a cabeça sextavada (12) Comprimento do bujão incluindo o sextavado interno
½, ¾ e 1 1½
2a4 2
Os compostos para rosca testados conforme ISO 13678 deverão ser usados, e serão mantidos em condição de utilização a fim de
proporcionar um desempenho isento de vazamentos.
NOTA: Os giros recomendados além do aperto manual são normalmente suficientes para conter a pressão nominal de trabalho e
pressões de teste até 103,5 MPa. Todavia, o reaperto em até um ou dois giros adicionais poderá ser necessário em alguns casos.
197
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
10.22 Bujões de remoção de válvulas atender aos requisitos gerais de 4.1 e, quando instaladas
em equipamentos, deverão ser capazes de desempenhar a
10.22.1 Geral função para a qual foram designadas conforme as exigênci-
as de PR1 ou PR2 para o equipamento no qual serão usadas.
As preparações para remoção de válvulas e tampões de
remoção de válvulas estão especificadas nesta subcláusula 10.23.3 Construção
e no anexo L. Existem quatro diâmetros e duas classes de
pressão. Esta norma não é aplicável ao projeto de outras pene-
trações da zona de pressão. Todavia, é da responsabilidade
10.22.2 Construção do fabricante especificar outras penetrações da zona de
pressão que tenham sido qualificadas para atender aos
As válvulas de retenção de alívio de pressão internas, requisitos de desempenho.
as conexões roscadas e outros dispositivos internos são
permitidos para tampões de remoção de válvulas, porém 10.23.4 Materiais
não estão especificados nesta norma.
O material do corpo deverá atender aos requisitos
10.22.3 Dimensões estabelecidos nas especificações escritas do fabricante, e
será compatível com o fluído do poço.
As dimensões de tampões de remoção de válvulas, e as
dimensões de preparações para tampão de remoção de 10.23.5 Marcação
válvulas nos corpos, deverão atender ao especificado no
anexo L. Não existem requisitos de marcação para estes compo-
nentes.
10.22.4 Materiais
10.23.6 Armazenamento e transporte
O material do corpo do tampão de remoção de válvulas
deverá atender aos requisitos de 5.2 e 5.10, exceto que não Deverão estar em conformidade com a cláusula 9.
será exigido teste de impacto. O material deverá estar em
conformidade com a designação 60K para pressões de 10.24 VÁLVULAS DE CONTRAPRESSÃO
trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi), e
75K para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 10.24.1 Geral
138,0 MPa (20.000 psi). Os tampões de remoção de válvulas
deverão ser da classe de material DD, FF ou HH. As válvulas de contrapressão deverão satisfazer aos
requisitos dos suspensores da coluna de produção.
10.22.5 Controle de qualidade
10.24.2 Construção
Os níveis de especificação do produto (PSL) não são
aplicáveis a tampões de remoção de válvulas. Os requisitos Vide 10.21.2.
de controle de qualidade deverão estar em conformidade
com a Tabela 26, PSL 2. Não é requerido teste de pressão 10.24.3 Materiais
para preparações de remoção de válvulas e tampões de
remoção de válvulas. O material do corpo deverá atender aos requisitos de
5.11. O material para os demais componentes deverá estar em
10.22.6 Marcação conformidade com as especificações escritas do fabricante.
198
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
ANEXO A
(informativo)
c) O poço está localizado em uma área ambientalmente O comprador deverá determinar se os materiais
sensível, como um parque, um refúgio de vida selvagem, atenderão à norma NACE MR 0175 para serviço corrosivo. A
limites municipais, etc. NACE MR 0175 é voltada apenas aos requisitos para
materiais metálicos para evitar fissuração mecanoquímica
d) O poço está localizado num raio de 46 m (150 pés) de por sulfeto e não com resistência a corrosão geral. Também
uma chama aberta ou equipamento aceso; deverá ser levada em conta a pressão parcial de dióxido de
carbono, que geralmente se relaciona com a corrosividade
e) O poço está localizado num raio de 15 m (50 pés) de em poços mostrada na Tabela A.1. Esta tabela é apenas
uma rodovia pública; para fins orientativos.
A análise dos fluídos produzidos poderá não prever o
f) O poço está localizado em ou próximo de águas interio-
desempenho de campo de materiais metálicos ou não-
res navegáveis;
metálicos.
g) O poço está localizado na ou perto da superfície de A pressão parcial mínima do dióxido de carbono
suprimentos de água domésticos; requerida para iniciar a corrosão e o efeito relativo do
aumento das pressões parciais na taxa de corrosão, são
h) O poço está localizado num raio de 107 m (350 pés) de fortemente influenciados por outros fatores ambientais e
qualquer habitação. variáveis de produção, tais como:
200
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela A.1 – Corrosividade relativa dos fluídos retidos indicada pela pressão parcial de CO 2
Pressão parcial de CO2
Fluídos retidos Corrosividade relativa
MPa (psia)
Serviço geral não-corrosivo < 0,05 (< 7)
Serviço geral levemente corrosivo 0,05 a 0,21 (7 a 30)
Serviço geral moderadamente a altamente corrosivo > 0,21 (> 30)
Serviço corrosivo não-corrosivo < 0,05 (< 7)
Serviço corrosivo levemente corrosivo 0,05 a 0,21 (7 a 30)
Serviço corrosivo moderadamente a altamente corrosivo > 0,21 (> 30)
Projeto do revestimento:
201
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
202
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
203
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela A.5 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Carretel da cabeça da coluna de produção
204
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
Em caso positivo, especificar qual e por quem
Tabela A.7 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Adaptador da cabeça da coluna de produção
a
Em caso positivo, especificar qual e por quem
205
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Revest° Requisitos
externo? parafusamento Tipo da
Testemu- Se sim, do flange c junta de
Ø Material a PSL PR nho? b indicar tipo Pris. Porcas anel
Válvula mestra inferior________________________________________________________________________________________
Válvula mestra superior_______________________________________________________________________________________
Válvula de pistoneio__________________________________________________________________________________________
Válvula lateral – interna_______________________________________________________________________________________
Válvula(s) lateral(is) – outras___________________________________________________________________________________
Tê/cruzeta (circular um)_______________________________________________________________________________________
Estrangulador______________________________________________________________________________________________
Flange da extremidade_______________________________________________________________________________________
Flanges companheiros_______________________________________________________________________________________
Flanges de instrumentos______________________________________________________________________________________
Capa da árvore/conexão de topo_______________________________________________________________________________
Pressão nominal de trabalho__________________________________________________________________________________
Corrosividade do fluído retido (Tabela A.1)_______________________________________________________________________
Limite de temperatura (Tabela 2)_______________________________________________________________________________
Classe de material (Tabela 3)__________________________________________________________________________________
Válv. mestra superior preparada p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Válvula lateral – interna, preparada p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Válvula lateral – outras, preparadas p/atuador: Sim_________ Não_______ Se sim, especificar classe I ou II abaixo da coluna PR
Estrangulador: ajustável ou fixo________________________________________________________________________________
Diâmetro do orifício:________________________________________ Diâmetro nominal:__________________________________
Perda de pressão:__________________________________________________________________________________________
Conexão da linha de fluxo: Diâmetro:_____________________________
Tipo:_________________________________
Requisitos especiais de material:_______________________________________________________________________________
Outros requisitos:___________________________________________________________________________________________
Requisitos do tipo de atuador da válv. mestra superior: Pneum./pistão_________ Hidr./pistão___________ Elétrico____________
Pressão/voltagem de suprimento_________________ Pneum./diafragma_____ Hidr./diafragma________ Elétrico____________
Ar____________________ Gás__________________
Requisitos do tipo de atuador da válvula lateral: Pneum./pistão_________ Hidr./pistão___________ Elétrico____________
Pneum./diafragma_____ Hidr./diafragma________ Elétrico____________
Pressão de suprimento:_________________________
Outros:___________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
a
Definir ou especificar os requisitos de material e, se materiais de cladding ou outros materiais resistentes à corrosão tenham de ser
embutidos, informar o tipo do material-base/tipo do material clad, ex.: 4130/625.
b
Em caso positivo, especificar qual e por quem.
c
Indicar o parafusamento requerido para as classificações de fluído retido e temperatura aplicáveis, especificadas na Tabela 49.
206
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela A.9 – Folha de dados de equipamento da cabeça-de-poço – Alojador compacto da cabeça do revestimento
Outros requisitos:__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
207
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
208
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Geral
Válvula SSV/USV
Órgão executante do teste de desempenho
(válvula SSV/USV do PR 2)_______________________
Fabricante____________________________________ Modelo e tipo_________________________________________
Diâmetro_____________________________________
Pressão nominal de trabalho______________________
Limite de temperatura___________________________
Atuador da SSV/USV
Fabricante____________________________________ Modelo e tipo_________________________________________
Pressão nominal de trabalho do cilindro_____________
Pressão de operação___________________________ O comprador deverá especificar a pressão de suprimento
disponível, se aplicável.
Limite de temperatura___________________________
Dispositivo de travamento na posição aberta_________
USV_________________________________________ Profundidade da água na operação.
209
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Aplicação
Fluído
Quantidade
PSL PR
Condições de serviço em: Vazão máx. (unidades) Vazão normal (unidades) Vazão mínima (unidades)
Entrada
Pressão
Saída ou Δ P
Temperatura na entrada
Taxa de vazão
Óleo
S.G. (se disponível)
Taxa de vazão
Gás ou G.O.R.
Taxa de vazão
Líquido
S.G. (se disponível)
Manual/atuada
Tipo/marca/modelo do atuador
Alimentação
Override manual
Posicionador
Comentários adicionais:
a
Vide Figuras 20 e 21.
210
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Requisitos/especificação de utilidades:
Pneumáticas Hidráulicas
Disponibilidade ________________________ MPa (psi) Disponibilidade ____________________________ MPa (psi)
Máx.__________________ Mín.____________________ Máx.____________________ Mín._________________
Ar puro___________________ Fluído do poço
Nitrogênio_________________ não-NACE____________________ NACE_______________
Gás do poço_______________ não-NACE____________ Autônomo (self-contained)_________________
Outros___________________ NACE ____________ Outros_________________________________
Elétrica
Voltagem_______________ DC_______________ AC_________________ Fases______________ Freqüência______________
Corrente disponível__________________________________ Outros________________________________________________
Requisitos da tampa:
Dimensão________________________________ Especificação PSL
Modelo__________________________________ SSV PR2 ________ 2 _________
Pressão de trabalho máxima_________MPA (psi) 3 _________
3G _______
4 _________
211
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
PROGRAMAS TÍPICOS
Programa do revestimento | Programa da broca | Flange do topo da cabeça | Flange do topo da cabeça
do revestimento da coluna de produção
Figura A.1 – Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 34,5 MPa (5.000 psi)
212
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Figura A.2 - Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
(a tabela correspondente a esta figura encontra-se na página seguinte)
213
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Figura A.2 - Configuração típica de cabeça-de-poço e árvore para pressão nominal de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
(continuação)
214
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Iniciar
aqui
Poço de gás
Alta
concentração Pressão nominal Poço de gás
NACE? de H2S? de trabalho
Pressão
Poço de gás nominal
de trabalho
Pressão
nominal
de trabalho
Pressão
nominal Poço de gás
de trabalho
215
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Anexo B
(informativo)
B.1 Informações gerais preservar a razão dos limites de pressão em libras por
polegada quadrada, utilizando ao mesmo tempo
B.1.1 Finalidade números convenientemente simples:
216
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Isto resultou em diâmetros das furações de parafusos h) Locação dos furos dos parafusos
ligeiramente diferentes dos que resultariam usando-se
as regras de arredondamento de B.2.5, já que os flanges Tolerância: 0,8 mm.
ANSI métricos são utilizáveis com elementos de fixação
métricos. Outras dimensões foram arredondadas pela i) Círculo dos parafusos
adoção das regras de B.2.5, resultando em uma
precisão ligeiramente maior nas espessuras de flanges e Arredondar para o 0,1 mm mais próximo.
dimensões do círculo dos parafusos, mas que ainda
estão bem dentro da faixa de tolerância das dimensões j) Diâmetro dos furos dos parafusos
da ASME B16.5 anteriormente publicadas.
Arredondar para o milímetro par próximo.
B.2.4 Elementos de Fixação – Dimensões Tolerâncias como segue:
EXEMPLO 3: 0,12” ≈ 3 mm; 0,25” ≈ 6 mm. n) Dimensões da junta de anel e ranhuras circulares
d) Diâmetro da face ressaltada Convertar exatamente para o próximo 0,1 mm, exce-
to para o diâmetro de orifício D das juntas de anel
Arredondar para o 1mm mais próximo. Tolerância: + 1 mm. RX e BX.
e) Espessura do flange
Arredondar para o próximo 0,1 mm. Tolerância: + 3 mm B.3 Outras dimensões dos equipamentos
f) Dimensões J1, J2 e J3
B.3.1 Dimensões extremidade-a-extremidade das
Arredondar para o 0,1 mm mais próximo. Tolerância válvulas – Intercambiabilidade
em J1: − 3 mm.
g) Raio na contra-face
Para todas as válvulas com dimensões extremidade-
Converter como segue: a-extremidade correspondentes na ASME B16.34, as
dimensões métricas da citada norma foram usadas. Para
mm polegadas todas as outras válvulas, a dimensão está arredondada
para o 1 mm mais próximo, com uma tolerância de 2 mm.
10 0,38
16 0,62
19 0,75 B.3.2 Dimensões extremidade-a-extremidade de
21 0,81 cruzetas e tês
25 1,00
217
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Estas dimensões estão arredondadas para o 0,5 mm
mais próximo, com uma tolerância de ± 0,08 mm.
218
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
B.3.3. Espaçamento da linha de centro de comple- B.4.3 Energia de impacto
tações múltiplas
1 libra-pé (lb-pé) = 1,355 818 joule (J)
B.4.4 Torque
Estas dimensões estão convertidas e expressas a
duas decimais. A dimensão e tolerância resultantes
1 libra-pé (lb-pé) = 1,355 818 newton metro (N-m)
deverão ser selecionadas de forma a que a dimensão
física fique sempre dentro da faixa de tolerância de
B.4.5 Temperatura
0,005” quando uma tolerância de 0,12 mm for aplicada.
Celsius = 5/9 (Fahrenheit – 32)
EXEMPLO: Dimensão 1,390” do centro do flange ± 0,005”.
As alternativas seguem abaixo:
B.4.6 Força
Limite inferior: 1,385” ≈ 35,179 mm (35,18 ou 35,19).
Centro: 1,390” ≈ 35,306 mm (35,30 ou 35,31). 1 libra-força (lbf) = 4,448 222 newton (N)
Limite superior: 1,395” ≈ 35,433 mm (35,42 ou 35,43).
Selecionar a primeira dimensão central, 35,30 mm, pois é B.4.7 Massa
um número redondo.
1 libra-massa (lbm) = 0,453 592 37 kg exato.
B.4 Fatores de conversão
B.5 Tabelas e figuras em unidades-padrão
americanas
B.4.1 Comprimento
1 polegada (pol.) = 25,4 milímetros (mm) exatos As versões das unidades-padrão americanas dos
dados das tabelas e figuras indicadas em unidades SI
no corpo principal desta norma, estão incluídas neste
B.4.2 Pressão/tensão anexo para evitar uma desordem nas tabelas ou figuras
com mais números do que possam ser lidos fácilmente
1 libra-força por polegada quadrada (psi) = sem confusão. Para conveniência do usuário, as figuras
0,006 894 757 megapascal (MPa) e tabelas estão numeradas neste anexo usando
números idênticos àqueles do corpo principal porém com
1 megapascal (MPa) = 1 newton por milímetro quadrado o prefixo B. Os usuários deste anexo deverão analisar
(N/mm²) todas as notas e explanações que acompanham a
mesma tabela especificada no corpo principal desta
NOTA: 1 bar = 0,1 MPa.
norma internacional.
Dimensões em polegadas
Figura B.9 – Preparação da extremidade de solda para flanges de pescoço tipos 6B e 6BX
(unidades-padrão americanas)
219
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.36 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi (unidades-padrão americanas)
(dimensões em polegadas)
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
220
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(dimensões em polegadas)
(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.
221
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
222
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.37 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi (unidades-padrão americanas)
(dimensões em polegadas)
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
223
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.
224
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
225
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.38 – Flanges tipo 6B para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi (unidades-padrão
americanas)
(dimensões em polegadas
(dimensões em mm)
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Dimensão de referência.
b
Eliminar cantos vivos.
c
Topo.
d
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
226
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(10) a (16) Dimensões do parafusamento (13) e (14) Diâmetro dos furos dos parafusos
(10) Diâmetro do círculo dos parafusos (15) Comprimento dos prisioneiros
(11) Quantidade de parafusos (16) Número do anel
(12) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.
227
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
228
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.39 – Detalhe de usinagem bruta para ranhuras circulares resistentes à corrosão
(unidades-padrão americanas)
Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-pol.
NOTA: Deixar uma folga de 1/8” ou maior para usinagem final do revestimento de solda.
a
Vide 10.1.2.4.5.
229
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.40 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
5.000 e 10.000 psi (em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
Q” poderá ser omitida em flanges fixados por prisioneiros.
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.
230
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
231
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos
a
A tolerância mínima no furo do parafuso é –0,02.
232
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.41 – Flanges integrais tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)
Dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
Q” poderá ser omitida em flanges fixados por prisioneiros.
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.
233
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
234
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos
235
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabeça B.42 – Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressões de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
(em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.
236
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
237
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos
238
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.43 – Flanges de pescoço para solda tipo 6BX para pressão nominal de trabalho de 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Topo.
239
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(12) a (18) Dimensões do parafusamento (15) e (16) Diâmetro dos furos dos parafusos
(12) Diâmetro do círculo dos parafusos (17) Comprimento mínimo dos prisioneiros
(13) Quantidade de parafusos (18) Número do anel
(14) Diâmetro dos parafusos
240
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.44 – Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 10.000 e 15.000 psi
(em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide figura 22.
g
Roscas de tubos de condução ou NPT de ½” (pressão máxima de trabalho 10.000 psi).
241
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
242
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.45 – Flanges cegos e de teste tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de 15.000 e 20.000 psi
(em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Q” máxima = E (Tabela B.52).
Q” mínima = 0,12 polegada
c
Eliminar cantos vivos.
d
Este furo é opcional.
e
Topo.
f
Conexão de teste. Vide figura 22.
243
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
244
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.46 – Flanges cegos tipo 6BX para pressões nominais de trabalho de
2.000, 3.000, 5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
a
Rebaixo
b
Inclinação máxima
dimensões em polegadas
(1) (2) (3) (4) (5)
(1) Diâmetro nominal (3) Diâmetro do cubo (5) Espessura do cubo adicionada
(2) Espessura do flange (4) Profundidade do rebaixo
NOTA: Para dimensões não listadas, vide Tabelas B.40 a B.45 onde aplicável.
245
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.47 – Dimensões de flanges segmentados para completação dupla, para pressão nominal
de trabalho de 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
NOTA: A ranhura circular deverá ficar concêntrica com o orifício dentro de 0,010 do desvio indicador total.
a
Linha de centro do furo do parafuso localizada dentro de 0,03” do BC teórico e espaçamento igual.
b
Furos de parafusos: L, M.
c
Topo.
246
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
247
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.48 – Dimensões do rebaixo e assentamento da rosca do tubo (vide ISO 10422 para dimensões
L1, L2 e L4) (em unidades-padrão americanas)
248
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(8)
249
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(8)
(9)
(10)
250
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em polegadas
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
251
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
252
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.51 – Juntas de anel ativadas à pressão tipo RX (em unidades-padrão americanas)
(dimensões em polegadas)
a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica aos anéis RX-82 a RX-91 somente. O eixo do
orifício será localizado no ponto central da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 0,06” para os anéis RX-82 a RX-85, 0,09” para os
anéis RX-86 e RX-87, e 0,12” para os anéis RX-88 a RX-91.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
253
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
O orifício de passagem da pressão ilustrado na seção transversal do anel RX se aplica aos anéis RX-82 a RX-91 somente. O eixo do orifício
será localizado no ponto central da dimensão C. O diâmetro do orifício será de 0,06” para os anéis RX-82 a RX-85, 0,09” para os anéis RX-86
e RX-87, e 0,12” para os anéis RX-88 a RX-91.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
a 0 b + 0,02
A tolerância nestas dimensões é A tolerância nestas dimensões é
- 0,015 0
c
É permitida uma tolerância de 0,008” a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação ou altura de qualquer anel
não ultrapasse 0,004” através de sua circunferência total.
254
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(dimensões em polegadas)
O raio R será 8% a 12% da altura H da junta. É requerido um orifício de passagem da pressão para cada junta, na linha central.
a
Eliminar canto vivo.
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
a
É permitida uma tolerância de 0,008” a maior para a largura A e a altura H, desde que a variação ou altura de qualquer anel não
ultrapasse 0,004” através de sua circunferência total.
255
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.54 – Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 2.000 psi
(unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
(3)
(1) (5)
(2)
(4)
(8)
(6)
(7)
256
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.55 – Válvulas macho e gaveta para pressão nominal de trabalho de 3.000 psi
(unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
(3)
(5)
(1)
(2)
(4) (8)
(6)
(7)
257
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.56 – Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho de 5.000 psi
(em unidades-padrão americanas) (vide legendas das colunas na Tabela B.55)
dimensões em polegadas
(2)
(1)
(3)
(4)
258
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabea B.58 – Válvulas macho e gaveta flangeadas para pressão nominal de trabalho
de 15.000 psi (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
259
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.60 – Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios
paralelos duplos para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000 e 10.000 psi
(unidades-padrão americanas) dimensões em polegadas
260
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.61 – Distâncias centrais dos diâmetros internos de tubulação para válvulas de orifícios
paralelos triplos, quádruplos e quíntuplos (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
Tabela B.62 – Válvulas de retenção normais e de passagem plena, tipo portinhola e pistão vertical,
para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
261
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.63 – Válvulas de retenção tipo wafer de chapa simples e dupla, para uso com flanges de pressões nominais
de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
dimensões em polegadas
Padrão curto | Padrão longo Padrão curto | Padrão longo Padrão curto | Padrão longo
Tabela B.64 – Diâmetro mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena, para
pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Ø mínimo do orifício
Diâmetro
nominal
dimensões em polegadas
262
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.68 – Orifícios verticais de passagem plena do corpo e diâmetros máximos do revestimento
a
Conexões da extremidade superior do corpo da cabeça-de-poço.
b
Dimensão máxima e massa mínima do revestimento sobre os quais o furo é baseado.
263
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.75 – Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000,
10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
264
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
265
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.76 – Cruzetas e tês fixados por prisioneiros, para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
266
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
267
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela B.85 – Bujões macho (vide ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias
de rosca)
268
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)
269
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Anexo C
(informativo)
C.1 Cálculo
C.1.1 Geral
As fórmulas abaixo foram utilizadas para estabelecer os comprimentos de prisioneiros listados nas tabelas, e são aquí
incluídas para facilidade do usuário na determinação dos comprimentos não indicados nas tabelas.
NOTA: Os equivalentes métricos não estão incluídos neste anexo, pois estes cálculos são aplicáveis somente a elementos de fixação
roscados conforme ASME B1.1.
LCSB = A+n
onde
d é a espessura da porca pesada (igual ao diâmetro nominal do parafuso – vide ASME B18.2.2).
S é o afastamento (standoff) da face do flange. Vide dimensão S nas Tabelas 50* e 51* para valores de
afastamento R e RX; S é igual a zero para conjuntos BX. Vide C.4 e Figura C.1.
n é a tolerância negativa no comprimento do prisioneiro: 1/16” para comprimentos até 12” inclusive; 1/8” para
comprimentos acima de 12” até 18” inclusive; ¼” para comprimentos acima de 18”.
LSSB = Comprimento especificado do prisioneiro (comprimento efetivo da rosca, excluindo as ponteiras), que é LCSB
arredondado para o comprimento comercialmente disponível mais próximo.
Se LCSB for 0,010” (ou mais) superior a qualquer incremento de ¼”, arredondar para cima para o próximo incremento de
¼”; se inferior a 0,010”, arredondar para baixo para o próximo incremento de ¼”.
A ponteira é aquela parte de um prisioneiro além da rosca, de formato chanfrado ou arredondado. A altura de cada
ponteira não poderá exceder aos valores indicados na Tabela C.1.
270
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
a
Sem afastamento
b
Altura da ponteira
Figura C.1 – Montagem do flange e comprimento do prisioneiro
A distância aproximada entre as faces de flanges montados, S é indicada nas Tabelas 50* e 51* para juntas de anel.
Considerando que os valores de S para flanges 6B montados com juntas tipo RX são superiores aos valores de S quando
os mesmos flanges são montados com juntas tipo R, é recomendado que os valores de S para juntas RX sejam utilizados
no cálculo dos comprimentos dos prisioneiros, a fim de permitir um comprimento amplo do prisioneiro para qualquer dos
dois tipos de junta de anel.
271
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Anexo D
(informativo)
D.1 Geral
Os valores de torque indicados nas tabelas deste anexo têm demonstrado ser os valores aceitáveis para uso em
flanges tipos 6B e 6BX para algumas aplicações. O usuário deverá consultar as especificações do API nº TR 6AF, TR 6AF1,
TR 6AF2 e 6FA quanto aos dados sobre os efeitos no desempenho do flange, da tensão de pré-carga do parafuso e outros
fatores. Deve-se levar em conta que o torque aplicado a uma porca é apenas um dos diversos meios de aproximar a tração
e tensão em um elemento de fixação.
As tabelas deste anexo se destinam somente a facilitar o usuário, e são baseadas em cálculos que assumem determi-
nados coeficientes de fricção para a fricção entre os prisioneiros e as porcas, e entre as porcas e a face do flange.
Alguns fatores que afetam a relação entre o torque da porca e a tensão do prisioneiro são:
As tabelas utilizam dois coeficientes de fricção. Um coeficiente de fricção de 0,13 aproxima a fricção com as roscas e
as superfícies de contato da porca sendo metal nu bem lubrificado com um composto para rosca testado conforme ISO
13678. Um coeficiente de fricção de 0,07 aproxima as roscas e a face da porca revestida com material de fluoropolímero.
As tabelas mostram propriedades de material equivalentes a ASTM A 193 Graus B7 e B7M, que são as mais
comumente usadas. Os valores de torque para materiais com outros níveis de resistência poderão ser obtidos
multiplicando-se o valor de torque tabulado pela razão da resistência ao escoamento do novo material à resistência ao
escoamento do material tabulado.
D.3 Equações
As seguintes equações são utilizadas para cálculo dos valores das Tabelas D.1 e D.2:
onde
272
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
P é o passo da rosca = ___________________________________ , em milímetros ou polegadas
O torque obtido utilizando-se unidades de milímetros e newtons será em unidades de newton-milímetros, e poderá ser
dividido por 1.000 para se obter newton-metros (N-m). O torque obtido usando-se unidades de polegadas e libras será em
unidades de polegada-libra força, e poderá ser dividido por 12 para se obter pé-libra força (ft-lbf).
NOTA: As tensões destes cálculos são baseadas na área de tensão, e não na área da raiz da rosca requerida para os cálculos de tensão
indicados em 4.3.4.
Os seguintes flanges não deverão ser montados sob tensões nos prisioneiros além de 275 MPa (40.000 psi), devido a
tensões potencialmente elevadas nos flanges:
273
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela D.1 – Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades SI)
274
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Tabela D.2 – Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades-padrão americanas)
275
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Anexo E
(informativo)
a) Chanfro em V
b) Chanfro em U
276
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm (polegadas)
a
Desalinhamento máximo (salvo se removido por usinagem).
b
Remover até o metal são por usinagem.
c
Desalinhamento máximo.
d
Reforço a ser removido. O material deverá ser compatível com o material base.
277
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm (polegadas)
a
A razão de d1 para D2 não poderá exceder 1,5:1.
b
Profundidade necessária para manter uma razão máxima de 1,5:1 da profundidade (d1) para o diâmetro (D2).
a) Reparo de furo
1 Lateral
2 Extremidade
a
Área original.
b) Escavação para reparo (remoção de exemplos de descontinuidades no metal de solda e no metal base)
278
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
dimensões em mm (polegadas)
Figura E.4 – Reparo e revestimento por solda, seqüências típicas do cordão de solda
279
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Anexo F
(informativo)
F.1.1 Aplicação
F.1.1.1 Geral
Este anexo estabelece os requisitos para verificação de desempenho para qualificação de equipamentos especificados
por esta norma, que deverão ser aplicados se requerido pelo fabricante ou comprador.
Os requisitos de desempenho se aplicam a todos os produtos em fabricação e entregues para serviço (vide 4.1). Os
procedimentos de verificação de desempenho deste anexo deverão ser aplicados aos projetos de produtos, incluindo
alterações de projeto. Os testes de verificação especificados neste anexo se destinam a ser executados em protótipos ou
modelos de produção (vide também 4.7).
Outros procedimentos poderão ser utilizados, desde que os requisitos de teste deste anexo sejam atendidos ou
excedidos.
Os testes de verificação que tenham sido realizados conforme os requisitos de testes de verificação da especificação
API 6A, durante sua validade, deverão satisfazer às determinações deste anexo F.
a) Alterações de projeto
Um projeto que venha a sofrer uma modificação substancial torna-se um novo projeto exigindo verificação de
desempenho. Modificação substancial é aquela alteração identificada pelo fabricante que afeta o desempenho do produto
na condição de serviço para a qual foi projetado. Isto poderá incluir alterações no encaixe, forma, função, ou material.
NOTA: O encaixe, quando definido como a relação geométrica entre partes, deverá incluir os critérios de tolerância adotados
durante o projeto de um componente e seus elementos acopláveis. O encaixe, quando definido como o estado de ficar ajustado a
ou formatado para, deverá incluir os critérios de tolerância utilizados durante o projeto de um selo e de seus elementos acopláveis.
b) Materiais metálicos
Uma alteração em materiais metálicos poderá não requerer nova verificação de desempenho, no caso em que a
adequação do novo material possa ser evidenciada por outros meios.
c) Vedações não-metálicas
Uma alteração em materiais não-metálicos poderá não requerer nova verificação de desempenho, no caso em que a
adequação do novo material possa ser evidenciada por outros meios. Alterações substanciais na configuração original
documentada do projeto de vedações não-metálicas, resultantes de um novo projeto, exigirão verificação de desempenho
em conformidade com F.1.13.
F.1.3 Conformidade
Todos os produtos avaliados nos testes de verificação de desempenho deverão satisfazer aos requisitos de projeto
aplicáveis desta norma. Os artigos de teste serão testados hidrostáticamente conforme PSL 1, antes dos testes de verifica-
ção de desempenho.
280
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
F.1.4 Produtos para os testes de verificação
F.1.4.1 Geral
Os testes de verificação de desempenho serão conduzidos em produtos ou dispositivos de tamanho integral que
representem as dimensões especificadas para os respectivos componentes do produto final sob verificação, salvo onde
especificado em contrário neste anexo.
As dimensões reais do equipamento submetido aos testes de verificação deverão estar dentro da faixa de tolerância
admissível para as dimensões especificadas para equipamento normal de produção. As condições mais desfavoráveis para
as tolerâncias dimensionais deverão ser informadas ao fabricante, dando ênfase a preocupações como vedação e
funcionamento mecânico.
O produto utilizado em qualquer teste de pressão deverá estar isento de tinta ou outros revestimentos que possam
impedir a detecção e/ou observação de vazamentos.
Os procedimentos recomendados de manutenção publicados pelo fabricante poderão ser utilizados no equipamento,
incluindo lubrificação de válvulas.
F.1.5 Segurança
F.1.6.1 Geral
Os testes de verificação do produto deverão incluir todos os requisitos de testes do PSL aplicável neste anexo.
Os produtos testados não deverão sofrer deformações permanentes até o limite em que nenhum outro requisito de
desempenho seja atendido. Os produtos que sustentam tubulares deverão ser capazes de suportar a carga nominal sem
permitir que os tubulares cedam até abaixo do diâmetro de drift.
O teste hidrostático à temperatura ambiente é satisfatório se não ocorrer nenhum vazamento vizível durante os
períodos de retenção sob pressão especificados do teste. A alteração de pressão observada no aparelho medidor de
pressão durante o período de retenção deverá ser inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), prevalecendo o
que for menor.
O teste a gás à temperatura ambiente será aceitável se não forem observadas bolhas sustentadas. Caso seja
observado um vazamento, a taxa deverá ser inferior aos níveis indicados na Tabela F.1, medida à pressão atmosférica,
durante os períodos de retenção sob pressão especificados.
281
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
Os testes hidrostáticos ou a gás a temperaturas altas ou baixas serão aceitáveis se a alteração de pressão observada
no aparelho medidor de pressão for inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), prevalecendo o que for menor.
F.1.6.4 Compatibilidade de fluídos de vedações não-metálicas
Os critérios de aceitação para compatibilidade do fluído de teste padrão de vedações não-metálicas deverão atender ao
especificado em F.1.13.6.
O protótipo testado deverá ser desmontado e inspecionado. Todos os itens relevantes serão fotografados. O exame
incluirá uma declaração escrita de que o produto e projeto dos componentes não contêm defeitos até o limite em que
qualquer requisito de desempenho não seja atendido.
a) Agente de teste
O agente de teste será um fluído adequado para as temperaturas dos testes. Água com ou sem aditivos, gás, fluído
hidráulico, ou outras misturas de fluídos, poderão ser usados como agente de teste. O agente de teste será um fluído que
permaneça no estado líquido ou gasoso durante os testes.
b) Substituição do gás
O fabricante poderá substituir o gás por líquido se for especificado teste hidrostático, desde que o método de teste e os
critérios de aceitação para testes a gás sejam utilizados.
a) Agente de teste
Poderão ser utilizados ar, nitrogênio, metano, ou outros gases ou misturas de gases.
282
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
São requeridos testes a gás em equipamentos para pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000) e acima.
c) Detecção de vazamentos
Os testes a gás à temperatura ambiente serão conduzidos com um método para detecção de vazamentos. O produto
poderá ser completamente submerso em um líquido, ou poderá ser inundado nas áreas de vedação sendo verificado que
todos as possíveis vias de vazamento sejam cobertas. O produto poderá ser montado com uma extremidade de um tubo
ligada a um conector cego cobrindo todas as possíveis vias de vazamento sendo verificadas. A outra extremidade do tubo
será imersa em um líquido ou montada a um dispositivo de medição de vazamento. Outros métodos que permitam detecção
precisa de vazamentos são aceitáveis.
A temperatura será medida em contato com o equipamento sendo testado e dentro de 13 mm (0,5”) do orifício
passante, onde aplicável, e dentro de 13 mm (0,5”) da superfície molhada pelo fluído retido em outros equipamentos.
Como alternativa para medição da temperatura máxima, a temperatura do fluído usado para aquecimento poderá ser
explorada, desde que a peça não seja resfriada artificialmente. As condições ambientais serão a temperatura ambiente.
b) Aplicação de aquecimento para medição da temperatura máxima
O aquecimento para medição da temperatura máxima poderá ser aplicado internamento no furo passante ou
externamente. O aquecimento será aplicado de forma tal que o furo passante inteiro ou a superfície molhada equivalente
esteja na ou acima da temperatura máxima, ou que todo o fluído usado para aquecimento contido dentro dos artigos de
teste esteja na ou acima da temperatura máxima.
O resfriamento para medição da temperatura mínima será aplicado à superfície externa total do equipamento.
Os períodos de retenção deverão ter início após ter ocorrido estabilização da pressão e temperatura, e o equipamento
com dispositivo de monitoramento da pressão ter sido isolado da fonte de pressão. O tempo especificado para os períodos
de retenção deverá ser o mínimo.
b) Estabilização da pressão
A pressão será considerada estabilizada quando a taxa de alteração não exceder a 5% da pressão de teste por hora, ou
3,45 MPa/h (500 psi/hora), prevalecendo o que for menor. A pressão deverá permanecer dentro de 5% da pressão de teste
ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor, durante o período de retenção.
c) Estabilização da temperatura
A temperatura será considerada estabilizada quando a taxa de alteração não exceder a 0,5°C por minuto (1°F por
minuto). A temperatura deverá permanecer no ou além do extremo durante o período de retenção, porém não poderá exce-
der ao extremo em mais do que 11°C (20°F).
Os ciclos de pressão/temperatura serão realizados conforme especificado em F.1.11.3, salvo especificado em contrário
em F.2 para o produto específico sendo testado.
A pressão será monitorada e controlada durante a alteração da temperatura. O procedimento abaixo deverá ser
observado. As letras dos itens das etapas do procedimento correspondem às letras mostradas na Figura 1.
a) Iniciar à temperatura ambiente com a pressão atmosférica, e elevar a temperatura até o máximo.
b) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
283
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
d) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
f) Aplicar a pressão de teste à temperatura ambiente, e manter 50% a 100% da pressão de teste enquanto eleva a
temperatura até o máximo.
h) Reduzir a temperatura ao mínimo, mantendo ao mesmo tempo 50% a 100% da pressão de teste.
j) Elevar a temperatura ao nível ambiente, enquanto mantém 50% a 100% da pressão de teste.
l) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
n) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
p) Aplicar a pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
q) Aplicar 5% a 10% da pressão de teste, manter por um período mínimo de 1 hora, a seguir aliviar a pressão.
= Temp. máxima
Temp. ambiente
= Temp. mínima
Pressão atmosférica
Pressão de teste
Os testes de carga e os ciclos mecânicos serão realizados conforme especificado em F.2 para o produto específico
sendo testado.
Vedações metálicas que forem expostas a fluídos, seja produzidos de ou injetados dentro de um poço, deverão ser
submetidos ao procedimento de verificação de desempenho descrito nesta subcláusula.
284
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
F.1.13.2 Finalidade do procedimento
A finalidade deste procedimento é verificar o desempenho da vedação para a classe de fluído de teste padrão
especificada em F.1.13.4, e não o desempenho dos produtos contendo a vedação. As vedações de tamanho natural serão
testadas conforme especificado em F.1 ou F.2 a fim de determinar desempenhos sob temperatura e pressão.
A temperatura de registro será a temperatura estabilizada medida em contato com o dispositivo especificado em F.1.9.
F.1.13.4 Agente de teste
O agente de teste será o fluído de teste padrão especificado na Tabela F.2 para a classificação de materiais.
F.1.13.5.1 Geral
A compatibilidade de fluído dos materiais da vedação para o serviço designado será verificada através de um teste
demonstrando a resposta do material da vedação à exposição ao fluído de teste padrão, na ou acima da temperatura nomi-
nal máxima da vedação.
Será realizado um teste de imersão por amostragem, comparando as propriedades físicas e mecânicas antes e após
exposição aos fluídos de teste padrões, temperatura e pressão indicados abaixo. Este teste será adicional aos testes de
pressão e temperatura em escala natural especificados em F.1 ou F.2.
a) Fluído de teste
Os fluídos de teste padrões para as classes de material estão listados na Tabela F.2. O material não-metálico sob
análise será totalmente imerso no líquido de hidrocarboneto. Uma quantidade de líquido de hidrocarboneto igual a 60% do
volume do vaso de teste deverá ser carregada no vaso de teste. Água igual a 5% do volume do vaso de teste também será
carregada no vaso de teste. O líquido de hidrocarboneto será sobrepressurizado com o gás ou mistura de gás apropriado
para o fluído de teste padrão.
b) Temperatura
A temperatura de teste será a faixa de temperatura máxima especificada para a classificação de temperatura sendo
testada (F.1.9). Alternativamente, a temperatura de teste será a temperatura máxima no local da vedação do equipamento
à classificação de temperatura de teste máxima do produto do teste, conforme estabelecido pelos testes do produto e/ou
análise do projeto.
c) Pressão
A pressão final de teste, após aquecimento à temperatura de teste, será de 6,9 MPa ± 0,7 MPa (1.000 psig ± 100 psig).
d) Período de exposição
285
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
F.1.13.5.3 Teste em acessório
Alternativamentem, poderão ser realizados testes com o fluído padrão na ou acima da temperatura e pressão nominais
máximas, com vedações reduzidas ou de tamanho natural em acessórios ou produtos que representem as folgas nominais
especificadas e afastamentos de extrusão especificados no componente fabricado. Ao término do período de exposição,
serão executados um teste de pressão à temperatura ambiente e um teste à baixa pressão.
Os fluídos de teste padrões para as classes de material estão listados na Tabela F.2. O acessório será posicionado de
forma a que a vedação seja parcialmente exposta para ambas as fases líquida e gasosa. Uma quantidade de líquido de
hidrocarboneto igual a 60% do volume do acessório deverá ser carregada no acessório de teste. Água igual a 5% do
volume do acessório de teste também será carregada no acessório. O líquido de hidrocarboneto será sobrepressurizado
com o gás ou mistura de gás apropriado para a classe de materiais sendo testada.
b) Temperatura
A temperatura de teste será a faixa de temperatura máxima especificada para a classificação de temperatura sendo
testada (F.1.9). Alternativamente, a temperatura de teste será a temperatura máxima no local da vedação do equipamento
à classificação de temperatura de teste máxima do produto do teste, conforme estabelecido pelos testes do produto e/ou
análise do projeto.
c) Pressão
A pressão final de teste, após aquecimento à temperatura de teste, será a pressão nominal de trabalho da vedação.
d) Período de exposição
Ao término do tempo de exposição do teste, resfriar o acessório de teste e aliviar a pressão. A uma temperatura de
25 ± 5°C (75 ± 10°F) e sem nenhuma pressão no acessório de teste, pressurizar o acessório usando ar, nitrogênio, metano
ou outros gases ou mistura de gases à máxima pressão nominal de trabalho da vedação. Manter por um mínimo de 1 h.
(F.1.10). Ao fim do período de retenção, reduzir a pressão a zero.
Baixar a temperatura do acessório de teste até a faixa de temperatura mínima especificada para a classificação de
temperatura sendo testada (F.1.9). Pressurizar o acessório de teste usando ar, nitrogênio, metano ou outros gases ou
mistura de gases à máxima pressão nominal de trabalho da vedação. Manter por um mínimo de 1 h. (F.1.10). Ao fim do
período de retenção, reduzir a pressão a zero e deixar que a temperatura do acessório de teste retorne ao nível ambiente.
F.1.13.6 Critérios de aceitação
a) Critérios de aceitação
Os critérios de aceitação para compatibilidade do fluído de teste padrão de vedações não-metálicas expostas aos testes
de imersão por amostragem descritos em F.1.13.5.2, deverão ser devidamente documentados. Os critérios de aceitação
para vedações não-metálicas expostas aos testes de acessório descritos em F.1.13.5.3, serão os seguintes:
1) Período de esposição de 160 h.: A alteração de pressão observada/registrada no dispositivo de medição de pressão
durante o período de exposição (F.1.10) será inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor.
O deslocamento de fluído para o detector de vazamento do acessório (indicador tipo bolha) deverá ser inferior a
100 cm³. Não deverão ser observadas bolhas sustentadas (20 cm³/h ou mais).
3) Teste a baixa temperatura: A alteração de pressão observada/registrada no dispositivo de medição de pressão durante
o período de retenção será inferior a 5% da pressão de teste ou 3,45 MPa (500 psi), o que for menor. O deslocamento
de fluído para o detector de vazamento do acessório (indicador tipo bolha) deverá ser inferior a 20 cm³. Não deverão ser
observadas bolhas sustentadas (20 cm³/h ou mais).
286
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
b) Aceitação dos testes alternativos
Um material que atenda satisfatóriamente aos testes de imersão de F.1.13.5.2 é aceitável sem a execução dos testes
de acessório de F.1.13.5.3. Um material que atenda satisfatóriamente aos testes de acessório de F.1.13.5.3 é aceitável
mesmo se falhar nos testes de imersão de F.1.13.5.2. Um material que falhar nos testes de acessório de F.1.13.5.3 não é
aceitável.
F.1.14 Escala
F.1.14.1 Escala
Poderá ser utilizada uma escala para verificar os membros de uma família de produtos, conforme os requisitos e
limitações desta subcláusula.
O diâmetro nominal do estrangulador será definido como o tamanho do orifício máximo que possa ser usado naquele
estrangulador (tamanhos de orifício menores do que o diâmetro nominal não requerem testes). Os tamanhos nominais do
estrangulador são em incrementos de 25 mm (1”).
O diâmetro nominal da válvula será definido como o tamanho nominal das conexões das extremidades, definido em
F.1.14.3.2e). Para válvulas da mesma família de produto (definidas em F.1.14.2), os diâmetros de 46 mm e 52 mm (1.13/16
e 2.1/16) poderão ser considerados como um tamanho para fins de escala.
Os diâmetros nominais de outros conectores de extremidade serão definidos como o tamanho nominal da conexão da
extremidade definido em F.14.3.2 e) 1).
O diâmetro nominal dos suspensores e pack-offs que forem dimensionados pelos diâmetros externos do tubo e pelos
diâmetros internos da cabeça-de-poço, serão definidos pela conexão da cabeça-de-poço ou pelo tubo. O fabricante deverá
optar se o diâmetro será determinado pela conexão ou pelo tubo. O fabricante deverá ser coerente na prática de selecionar
dimensões.
e) Diâmetros nominais
287
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
A faixa de temperatura verificada pelo produto de teste deverá verificar todas as classificações de temperatura que se
enquadrem inteiramente dentro daquela faixa.
F.1.14.3.4 Verificação pela classe do fluído de teste padrão para vedações não-metálicas
A classe do fluído de teste padrão verificada pelo produto de teste deverá verificar todos os produtos da mesma família
e propriedades de material do produto de teste.
F.1.15 Documentação
288
ESPECIFICAÇÃO API 6A / ISO 10423
__________________________________________________________________
c) data da conclusão do teste;
d) resultados do teste e conclusões do exame após o teste (vide F.1.6.5);
e) números de modelo e outros dados identificadores pertinentes sobre todos os outros tamanhos, pressões nominais,
faixas de temperatura e classes de fluído de teste padrão da mesma família de produtos que foram qualificados pelo
teste de verificação deste produto específico;
f) classe de construção da vedação (estática, dinâmica);
g) todos os desenhos dimensionais detalhados e especificações de material aplicáveis ao produto testado, incluindo
vedações e dispositivos sem extrusão;
h) croqui do acessório de teste, produto e vedação ou amostra. Deverão ser indicadas as locações da medição da
temperatura e pressão;
i) dimensões reais da superfície vedante;
j) todos os dados de teste especificados neste anexo, incluindo condições reais de teste (pressão, temperatura, etc.) e
vazamentos observados ou outros parâmetros de aceitação;
k) identificação do agente de teste utilizado;
l) identificação do equipamento de teste e condição da calibração;
m) certificação do relatório do fabricante, incluindo o fornecedor das vedações de teste, datas das moldagens,
identificações do composto e números de batelada para materiais não-metálicos;
n) carta de conformidade atestando que o equipamento testado está de acordo com os requisitos de projeto desta norma.
F.1.16 Requisitos para calibração do equipamento de teste
F.1.16.1 Geral
Esta subcláusula descreve os requisitos de calibração para os equipamentos que são necessários para realizar os
testes de verificação descritos neste anexo. Os equipamentos de teste que requerem calibração incluem os de medição de
pressão, os de medição de carga, os de medição de temperatura, os de medição de torque, os de medição das
propriedades físicas e mecânicas do elastômero, e quaisquer outros equipamentos utilizados para medir ou registrar as
condições e os resultados dos testes.
240
289
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Exceto para os requisitos específicos da subcláusula seguinte, as instruções do fabricante deverão apresentar todos os
requisitos para a identificação, controle, calibração, regulagem, intervalos entre calibrações, e precisão de todos os equipa-
mentos de teste aos quais a presente norma é aplicável.
Os equipamentos para medições dimensionais serão controlados e calibrados pelos métodos especificados nesta
norma, a fim de manter o grau de precisão requerido pela especificação do fabricante. Equipamentos para medições dimen-
sionais aos quais esta norma não é aplicável, deverão ser controlados e calibrados conforme as especificações escritas do
fabricante, a fim de manter os níveis de precisão exigidos neste anexo. Os dispositivos de medição de pressão deverão
atender aos requisitos de 7.2.
Quando utilizados para testes de verificação, os equipamentos serão calibrados em conformidade com os requisitos do
fabricante e desta norma internacional.
F.2.1 Geral
Esta subcláusula contém procedimentos que são específicos e exclusivos para o produto sendo testado. Os
procedimentos serão adicionais àqueles de F.1, salvo especificado em contrário neste anexo. Existem dois níveis de
verificação de desempenho correspondendo aos requisitos de desempenho níveis PR1 e PR2.
Salvo especificado em contrário, os critérios para as etapas específicas nesta subcláusula serão de acordo com F.1.
F.2.1.3 Re-energização
Qualquer vedação requerendo re-energização durante o teste, exceto onde especificado nos procedimentos de
operação do produto, será retestada.
Evidência objetiva é definida como experiência de campo documentada, dados de teste, publicações técnicas, análise
de elementos finitos (FEA), ou cálculos que verifiquem os requisitos de desempenho, onde aplicável.
Válvulas, estranguladores ou outros produtos projetados para atuadores, deverão ter a mesma verificação de
desempenho dos produtos acionados manualmente.
Na verificação de uma válvula ou estrangulador manual, deverá ser examinado se o desenho básico é o mesmo de uma
válvula ou estrangular atuado, desde que as diferenças funcionais entre os projetos manual e atuado sejam submetidas a
verificação adequada através de testes de acessório ou testes de produto. Estas diferenças funcionais a considerar
incluem, mas não se limitando a:
O fabricante deverá possuir documentação e/ou verificação para substanciar a aplicação da válvula ou estrangulador
atuados, ou outro produto, ao tipo de atuador, hidráulico ou pneumático.
Os pack-offs do revestimento de fundo são considerados parte do suspensor, porém poderão ser testados separada-
mente.
F.2.2 Testes de verificação de desempenho para válvulas do PR1 (vide Tabela F.4)
F.2.2.1 Geral
Salvo especificado em contrário, os critérios para as etapas específicas nesta subcláusula serão de acordo com F.1.
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.2.2 Procedimento para os testes de verificação
Teste a gás da pressão dinâmica da ciclagem 20 ciclos em cada extremo, cfe. especificado
Evidência objetiva
abrif/fechar às temperaturas máxima e mínima em F.2.3
Teste do assento a baixa pressão às temperaturas Reter por 1 h. a 5% a 10% da pressão nominal
Evidência objetiva
máxima e mínima de trabalho, cfe. especificado em F.2.3
Os torques de arranque e funcionamento deverão ser medidos. Isto não se aplica a válvulas de retenção.
a) Procedimento
b) Critérios de aceitação
a) A extremidade a jusante da válvula deverá ser enchida com o agente de teste a 1% ou menos da pressão de teste.
b) Uma pressão igual à pressão nominal de trabalho será aplicada contra o lado a montante da gaveta ou macho. Todos
os testes subseqüentes do assento deverão ser na mesma direção.
c) A válvula deverá ser totalmente aberta, partindo contra a pressão diferencial plena. A pressão será mantida a um
mínimo de 50% da pressão inicial de teste após a abertura parcial inicial. O golpe de abertura poderá ser interrompido
para ajustar a pressão dentro dos limites acima.
d) A válvula deverá estar totalmente fechada enquanto a pressão é mantida dentro dos limites da etapa anterior.
e) A pressão a jusante será aliviada a 1% ou menos da pressão de teste após a válvula ser totalmente fechada.
f) As etapas acima serão repetidas até que um mínimo de três ciclos abrir-e-fechar sejam executados.
a) Uma pressão igual à pressão nominal de trabalho será aplicada ao lado a jusante da válvula, enquanto o lado a
montante é aberto para a atmosfera. A pressão será então aliviada a 1% ou menos da pressão de teste, e a válvula
desassentada.
b) A etapa acima será repetida até que um mínimo de três ciclos de pressão sejam executados.
Deverá ser executado um teste hidrostático ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.
A pressão estática de teste do corpo será a pressão nominal de trabalho da válvula. O teste do corpo consistirá de três
partes:
291
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
b) a redução da pressão a zero;
Deverá ser executado um teste hidrostático ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.
As válvulas destinadas a instalação bi-direcional serão testadas em ambos os sentidos para o primeiro teste de assento
especificado abaixo. As válvulas projetadas para instalação em direção única deverão ser marcadas de acordo, e testadas
no sentido da instalação pretendida. Os testes de válvulas bi-direcionais poderão ser conduzidos em um sentido somente
para testes subsequentes do assento. A pressão estática de teste do assento deverá ser igual à pressão nominal de
trabalho da válvula. O teste do assento consistirá das três partes a seguir:
F.2.3 Testes de verificação de desempenho para válvulas do PR2 (vide Tabela F.4).
F.2.3.1 Geral
Os critérios de aceitação, salvo especificado em contrário para as etapas específicas desta subcláusula, deverão ser de
acordo com F.1.
Os testes de válvulas bi-direcionais poderão ser conduzidos em um sentido sómente, desde que o mesmo sentido seja
usado para todos os testes, salvo especificado em contrário.
Os testes serão executados conforme F.2.2.2.2.1, exceto que o número mínimo de ciclos abrir-e-fechar será de 160.
F.2.3.3.2.2 Procedimento para válvulas de retenção
Os testes serão executados conforme F.2.2.2.2.2, exceto que o número mínimo de ciclos de pressão será de 160.
Um teste dinâmico à temperatura nominal máxima será executado conforme F.2.2.2.2, exceto que o número mínimo de
ciclos abrir-e-fechar será de 20, e o agente de teste será gás.
Um teste a gás do corpo, à temperatura nominal máxima, deverá ser executado como segue:
a) Válvulas gaveta e macho deverão estar na posição parcialmente aberta durante o teste. Válvulas de retenção serão
testadas pelo lado a montante.
c) O período de retenção será conforme especificado em F.1.11.3 b), porém a pressão não é liberada ao final do período
de retenção.
292
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.3.3.5 Teste a gás do assento à temperatura nominal máxima
Ao final do período de retenção de F.2.3.3.4, a válvula será fechada. A pressão nominal de trabalho será mantida no
lado a montante da gaveta ou macho, e liberada no lado a jusante. As válvulas de retenção serão testadas do lado a
jusante. Deverá haver um período de retenção não inferior a 1h. de duração. A pressão é então liberada.
As válvulas serão submetidas a uma pressão diferencial não inferior a 5% nem superior a 10% da pressão nominal de
trabalho. A pressão será aplicada no lado a montante da gaveta ou macho e liberada no lado a jusante por um período de
retenção mínimo de 1 h. As válvulas de retenção terão a pressão de teste a baixa pressão do assento aplicada na extremi-
dade a jusante da válvula, com a extremidade oposta aberta para a atmosfera.
Será executado um teste dinâmico à temperatura nominal mínima conforme especificado em F.2.2.2.2, exceto que o
número mínimo de ciclos abrir-e-fechar será de 20, e o agente de teste será gás.
Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.4, exceto que à temperatura nominal mínima.
Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.5, exceto que à temperatura nominal mínima.
Este teste será realizado em conformidade com F.2.3.3.6, exceto que à temperatura nominal mínima.
Realizar as etapas de F.1.11.3 e) até F.1.11.3.o). As válvulas gaveta e macho deverão ser parcialmente abertas.
Executar a etapa F.1.11.3 p), porém não aliviar a pressão. As válvulas gaveta e macho deverão ser parcialmente abertas.
F.2.3.3.13 Teste a gás do assento à temperatura ambiente
Ao final do período de retenção de F.2.3.3.12, a válvula será fechada. A pressão nominal de trabalho será mantida no
lado a montante da gaveta ou macho, e liberada no lado a jusante. As válvulas de retenção serão testadas do lado a
jusante. Haverá um período de retenção da pressão não inferior a 15 min. de duração. A pressão é então liberada.
Executar etapa F.1.11.3 q). As válvulas gaveta e macho serão parcialmente abertas.
As válvulas serão submetidas a uma pressão diferencial não inferior a 5% nem superior a 10% da pressão nominal de
trabalho. Um período mínimo de retenção com 1 h. de duração serã aplicado (em cada direção, para válvulas bi-
direcionais). As válvulas de retenção terão a pressão de teste a baixa pressão do assento aplicada na extremidade a
jusante da válvula, com a extremidade oposta aberta para a atmosfera.
Os atuadores, incluindo os elétricos, serão submetidos a um teste funcional para comprovar montagem e
operação corretas. O agente de teste para atuadores pneumáticos será um gás. O agente de teste para atuadores
hidráulicos será um fluído hidráulico adequado. Os testes serão executados à temperatura ambiente.
As vedações do atuador serão testadas à pressão em duas etapas, aplicando-se pressões de 20% e 100% da
pressão nominal de trabalho do atuador. O período mínimo de retenção para cada teste de pressão será de: 10 min.
a 20% da pressão, e 5 min. a 100% da pressão, para atuadores pneumáticos; 3 min. a cada teste de pressão para
atuadores hidráulicos. O teste da vedação do atuador acima deverá ser repetido por um mínimo de três vezes.
293
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os atuadores, incluindo os elétricos, serão submetidos a um teste funcional para comprovar montagem e operação
corretas. O agente de teste para atuadores pneumáticos será um gás. O agente de teste para atuadores hidráulicos será
um fluído hidráulico adequado. O atuador será testado sobre uma válvula/estrangulador ou sobre um acessório que simule
o perfil de força dinâmica de abertura/fechamento de uma válvula/estrangulador. O teste de acessório de um atuador de
válvula incluirá a redução na força de resistência e movimento resultante da haste que ocorre quando a válvula é aberta
contra a pressão diferencial. Se o conjunto da tampa for parte integrante do atuador, será realizada uma verificação da
vedação da haste e da construção da tampa, a fim de atestar que estes elementos de construção estão em conformidade
com os requisitos para as válvulas.
As vedações do atuador serão testadas à pressão em duas etapas, aplicando-se pressões de 20% e 100% da pressão
nominal de trabalho do atuador. O período mínimo de retenção para cada teste de pressão será de: 10 min. a 20% da
pressão, e 5 min. a 100% da pressão, para atuadores pneumáticos; 3 min. a cada teste de pressão para atuadores
hidráulicos. O teste da vedação do atuador acima deverá ser repetido por um mínimo de três vezes.
O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 160 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das especificações do fabricante. A pressão aplicada será
igual à pressão nominal de trabalho do atuador.
O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 20 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula, à temperatura nominal máxima do atuador. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das
especificações do fabricante. A pressão aplicada será igual à pressão nominal de trabalho do atuador.
O atuador será testado quanto à sua correta operação ciclando-se o atuador a um equivalente a 20 ciclos abrir-fechar-
abrir da válvula, à temperatura nominal mínima do atuador. Os critérios de aceitação deverão estar dentro das
especificações do fabricante. A pressão aplicada será igual à pressão nominal de trabalho do atuador.
e) Ciclos de pressão/temperatura
F.2.6.1 Geral
A verificação de um estrangulador ajustável também inclui um estrangulador positivo que tenha o mesmo desenho do
corpo e da vedação do assento.
294
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.6.2 Teste da pressão estática à temperatura ambiente
Serão executados testes hidrostáticos ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.
A pressão estática de teste do corpo deverá ser igual à pressão nominal de trabalho do estrangulador. O teste do corpo
consistirá das três partes a seguir:
a) um período primário de retenção da pressão de 3 minutos;
b) a redução da pressão a zero;
c) um período secundário de retenção da pressão de 15 minutos.
F.2.6.2.2 Teste hidrostático da vedação assento-corpo
Serão executados testes hidrostáticos ou a gás, com o agente de teste selecionado conforme F.1.7 ou F.1.8.
Será realizado um teste hidrostático da vedação assento-corpo aplicando-se a pressão nominal de trabalho. Este teste
consistirá das três partes a seguir (um assento cego poderá ser usado para o teste, a critério do fabricante):
A verificação de um estrangulador ajustável também inclui um estrangulador positivo que tenha o mesmo desenho do
corpo e da vedação do assento. Para os testes de um estrangulador positivo, os ciclos de teste dinâmico (F.2.7.4, F.2.7.5 e
F.2.7.7), não são requeridos.
Segundo teste assento-corpo à temp. ambiente Não aplicável Conforme especificado em F.2.7.12
295
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.7.3 Teste hidrostático da vedação assento-corpo
Será executado um teste hidrostático da vedação assento-corpo à temperatura ambiente, aplicando-se a pressão
nominal de trabalho e retendo-a por um mínimo de 1 h. para verificar a integridade da vedação. Um assento cego poderá
usado para este teste, a critério do fabricante. Para um estrangulador ajustável, um teste separado ou teste de acessório
poderá ser realizado para verificar a vedação assento-corpo, seguindo as etapas F.2.7.3, F.2.7.9, F.2.7.10 e F.2.7.11. Neste
caso, a etapa F.2.7.12 poderá ser omitida.
Aplicar a pressão nominal de trabalho e ciclar a haste à pressão nominal de trabalho por um mínimo de 160 vezes abrir-
fechar-abrir. As partes acopláveis deverão estar isentas de toda lubrificação não indicada nas especificações da parte ou
conjunto ou nas instruções de manutenção, emitidas pelo fabricante. Os critérios de aceitação deverão estar em
conformidade com as especificações do fabricante. A pressão interna deverá ser ajustada para compensar a expansão e
contração da câmara do fluído de teste.
Deverá ser executado um teste dinâmico de ciclagem à temperatura nominal máxima conforme os procedimentos de
F.2.7.4, exceto como segue:
Este teste deverá ser executado à temperatura nominal máxima, como segue:
Será realizado um teste dinâmico à temperatura nominal mínima repetindo-se F.2.7.5, exceto que à temperatura mínima.
F.2.7.8 Teste a gás do corpo à temperatura nominal mínima
Este teste deverá ser executado à temperatura nominal mínima, como segue:
Deverão ser executadas as etapas de F.1.11.3 e) até F.1.11.3 o) com o assento aberto.
Será realizado o procedimento de F.1.11.3 p) com o assento aberto, porém não liberar a pressão.
Será executado um segundo teste hidrostático da vedação assento-corpo aplicando-se a pressão nominal de trabalho à
temperatura ambiente, e retendo-a por um mínimo de 1 h., a fim de verificar a integridade da vedação assento-corpo após
os testes de ciclo da pressão/temperatura. Poderá ser utilizado um assento cego neste teste, a critério do fabricante.
296
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.8 Teste de verificação de desempenho para equipamentos do PR1: alojadores revestimento-cabeça,
carretéis revestimento-cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e
carretéis adaptadores e espaçadores (vide Tabela F.7)
F.2.8.1 Geral
a) Deformação
b) Penetrações para parafusos travantes, pinos do suspensor e parafusos retentores, não estão abrangidos nos testes de
desempenho destes elementos, porém são tratados em F.2.28.
F.2.8.2 Testes
Os testes de desempenho são conseguidos através dos testes hidrostáticos de pressão de produção requeridos para o
PSL para o qual o equipamento é fabricado (vide 10.6.6).
F.2.9.1 Geral
a) Deformação
b) Penetrações
Penetrações para parafusos travantes, pinos do suspensor e parafusos retentores, não estão abrangidos nos testes de
desempenho destes elementos, porém são tratados em F.2.29.
F.2.9.2 Testes
F.2.10 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo PR1 (vide Tabela F.8)
A capacidade de ciclagem da carga deverá ser verificada por evidência objetiva.
F.2.11 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo PR2 (vide Tabela F.8)
297
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Os testes de capacidade de ciclagem da carga consistirão de 3 ciclos à capacidade nominal máxima de carga até a
capacidade nominal mínima de carga, com períodos de retenção mínimos de 5 minutos conforme indicado na Figura F.2.
Os ciclos de pressão/temperatura de F.1.11 não são requeridos.
= Carga zero
F.2.12 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 2 (vide Tabela F.9)
F.2.12.1 Ciclagem da carga
Será executado um ciclo da pressão ao longo da vedação do anular em um sentido, à temperatura ambiente, com um
período de retenção de 15 min.
F.2.13 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 2 (vide Tabela F.9)
F.2.13.1 Ciclagem da carga
O teste de ciclo será executado em conformidade com F.1.11 no sentido A ou no sentido B (vide Figura F.3). Se a classe
de pressão do fabricante à carga nominal máxima não for igual à pressão nominal máxima de trabalho, repetir o teste
usando a pressão nominal máxima de trabalho do suspensor com a carga nominal de suspensão do fabricante naquela
pressão.
F.2.14 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 3 (vide Tabela F.10)
Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores deslizantes do PR1 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa ao longo do pack-off do anular na outra direção, conforme identificado na
Figura F.3. Adicionalmente, testar o pack-off do revestimento de fundo a partir de cima, de forma idêntica. A área de pressão
da junta de anel identificada na Figura F.4 será testada hidrostáticamente à pressão nominal de trabalho na temperatura
ambiente, por uma vez, com um período de retenção mínimo de 5 minutos.
Se a classe de pressão do fabricante a partir de baixo for diferente da classe de pressão a partir de cima, os testes
serão executados à pressão apropriada para cada direção.
298
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
299
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.15 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 3 (vide Tabela F.10)
Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores deslizantes do PR2 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa ao longo do pack-off do anular na outra direção, conforme identificado na
Figura F.3. O pack-off do revestimento de fundo também deverá ser testado a partir de cima, de forma idêntica. A área de
pressão da junta de anel identificada na Figura F.4 será testada hidrostáticamente à pressão nominal de trabalho na
temperatura ambiente, por uma vez, com um período de retenção mínimo de 5 minutos.
Se a classe de pressão do fabricante a partir de baixo for diferente da classe de pressão a partir de cima, os testes
serão executados à pressão apropriada para cada direção. O pack-off do revestimento de fundo poderá ser submetido a
teste de ciclo separadamente conforme indicado na Figura F.6, ou concomitantemente com o pack-off de acordo com as
Figuras F.7 ou F.8.
F.2.16 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.11)
Idêntico aos suspensores do PR1 Grupo 3. A retenção do suspensor será verificada por evidência objetiva.
F.2.17 Testes de verificação de desempenho para suspensores deslizantes do PR2 Grupo 4 (vide Tabela F.11)
Idêntico aos suspensores do PR2 Grupo 3, com teste adicional do dispositivo de retenção conforme Tabela F.11.
F.2.18 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 1 (vide Tabela F.12)
A ciclagem de carga e a integridade de pressão serão verificadas por evidência objetiva.
F.2.19 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 1 (vide Tabela F.12)
F.2.19.1Teste da pressão interna
Será realizado um teste da pressão interna à temperatura ambiente com um período de retenção de 15 min. à pressão
nominal de trabalho. A documentação para a classe de pressão ou capacidade da conexão de extremidade poderá ser obtida
através de um fabricante de roscas ou norma industrial internacional apropriada, caso o produto da cabeça-de-poço atenda aos
requisitos dimensionais (incluíndo o diâmetro externo da conexão) e de resistência do material daquela norma. Caso o produto
não atenda aos requisitos dimensionais do fabricante da rosca e de resistência do material, a conexão roscada deverá ser
testada. O teste poderá ser realizado em um acessório separado do suspensor.
F.2.19.1Ciclagem de carga
300
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O suspensor será submetido a teste de carga aplicando-se a capacidade nominal de carga indicada na Figura F.2. O teste
de carga das conexões da extremidade não é requerido.
F.2.20 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 2 (vide Tabela F.13)
F.2.20.1 Ciclagem de carga
Executar um ciclo de pressão ao longo do pack-off do anular em um sentido, à temperatura ambiente, por um período
de retenção mínimo de 15 minutos.
F.2.21 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 2 (vide Tabela F.13)
F.2.21.1 Ciclagem de pressão
Os suspensores serão submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de mandril do
PR2 Grupo 1 (vide F.2.19.1).
F.2.22 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 3 (vide Tabela F.14)
F.2.22.1 Preparações da linha de controle do fundo do poço
Se forem incluídas preparações para linhas de controle ou cabos elétricos do fundo do poço, elas deverão suportar a
pressão nominal de trabalho e estarão sujeitas aos mesmos requisitos de testes do suspensor.
Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores de mandril do PR1 Grupo 2; em adição, testar à temperatura
ambiente, um ciclo para um período de retenção mínimo de 5 minutos, independentemente porém da mesma maneira com
pressão externa do lado oposto da vedação do anular identificado na Figura F.3. Para suspensores de pescoço prolongado,
Figura F.4, testar também da mesma forma o pack-off do revestimento de fundo à temperatura ambiente, um ciclo por um
301
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
período de retenção mínimo de 5 minutos. A área de pressão da junta de anel será testada hidrostáticamente para os
suspensores de pescoço prolongado à pressão nominal de trabalho e na temperatura ambiente, por uma vez, com um
período mínimo de retenção de 5 minutos.
Se a classe de pressão a partir de baixo, indicada pelo fabricante, for diferente da classe de pressão a partir de cima, o
teste será executado à pressão apropriada para cada direção.
F.2.23 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR2 Grupo 3 (vide Tabela F.14)
F.2.23.1 Preparações da linha de controle do fundo do poço
Se forem incluídas preparações para linhas de controle ou cabos elétricos do fundo do poço, elas deverão suportar a
pressão nominal de trabalho e estarão sujeitas aos mesmos requisitos de testes do suspensor.
Seguir procedimento idêntico ao dos suspensores de mandril do PR2 Grupo 2; em adição, testar independentemente
porém da mesma maneira com pressão externa do lado oposto da vedação do anular identificado na Figura F.3. Para
suspensores de pescoço prolongado, Figura F.4, testar também da mesma forma o pack-off do revestimento de fundo a
partir de cima. A área de pressão da junta de anel será testada hidrostáticamente para os suspensores de pescoço
prolongado à pressão nominal de trabalho e na temperatura ambiente, por uma vez, com um período mínimo de retenção
de 5 minutos. As Figuras F.5, F.6, F.7 e F.8 apresentam representações esquemáticas dos requisitos de testes de ciclo da
pressão e temperatura.
Temp. máxima
Temp. ambiente
Temp. mínima
Figura F.5 – Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, sem
pack-off do revestimento de fundo (direções de pressão A e B conforme Figuras F.3 e F.4)
302
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Temp. máxima
Temp. ambiente
Temp. mímina
Figura F.6 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off
do revestimento de fundo testado separadamente (direções de pressão C e D conforme Figura F.4)
Temp. máxima
Temp. ambiente
Temp. mínima
Figura F.7 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off do
revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4)
Temp. máxima
Temp. ambiente
Temp. mínima
Figura F.8 - Ciclos de pressão-temperatura para suspensores deslizantes e de mandril do Grupo 3, com pack-off
do revestimento de fundo testado simultâneamente (direções de pressão A, B, C e D conforme Figura F.4, A e C
testadas em conjunto)
303
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.23.3 Teste da pressão interna
Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.
F.2.24 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.15)
Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 3. A retenção do suspensor será verificada por evidência
objetiva.
F.2.25 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 4 (vide Tabela F.15)
Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR2 Grupo 3. Serão realizados três ciclos de pressão/temperatura
conforme especificado em F.1.11 enquanto o suspensor é mantido em posição por um dispositivo de retenção.
Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.
F.2.26 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 5 (vide Tabela F.16)
Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 4, exceto que o dispositivo de retenção do suspensor deve
ser testado com carga plena do pack-off cego do anular à temperatura ambiente com a pressão vinda de baixo. A
preparação da válvula de contrapressão será verificada por evidência objetiva.
F.2.27 Testes de verificação de desempenho para suspensores de mandril do PR1 Grupo 5 (vide Tabela F.16)
Procedimento idêntico ao dos suspensores do PR1 Grupo 4, exceto que o dispositivo de retenção do suspensor deve
ser testado com carga plena do pack-off cego do anular conforme especificado em F.1.11 com a pressão vinda de baixo.
Deverá ser efetuado teste independente de pressão na preparação da válvula de contrapressão à temperatura ambiente e
pressão nominal de trabalho do suspensor, ciclada da pressão atmosférica à pressão nominal de trabalho por 3 vezes com
períodos mínimos de retenção de 5 minutos, com a pressão aplicada contra a extremidade inferior da preparação da válvula
de contrapressão.
Os suspensores deverão ser submetidos a teste da pressão interna conforme especificado para os suspensores de
mandril do PR2 Grupo 1.
304
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Será aplicada a carga máxima simulada, ao torque recomendado pelo fabricante; em seguida, executar o teste de ciclo
da pressão/temperatura especificado em F.1.11.
F.2.30 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR1
Grupo 1 (vide Tabela F.18)
F.2.31 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR2
Grupo 1 (vide Tabela F.18)
Os testes de desempenho são realizados através dos testes de pressão hidrostática de produção requeridos para o
PSL para o qual o equipamento é fabricado (vide 10.8.5).
305
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
F.2.32 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR1
Grupo 2 (vide Tabela F.19)
F.2.33 Testes de verificação de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do PR2
Grupo 2 (vide Tabela F.19)
Será realizado um teste da pressão interna à temperatura ambiente com um período de retenção de 15 min. à pressão
nominal de trabalho. A documentação para o teste de pressão da conexão de extremidade poderá ser obtida em um fabricante
de roscas ou norma industrial internacional apropriada, caso o produto da cabeça-de-poço atenda aos requisitos dimensionais
(incluíndo o diâmetro externo da conexão) e de resistência de material daquela norma. Caso o produto não atenda aos
requisitos dimensionais do fabricante da rosca e de resistência do material, a conexão roscada deverá ser testada. O teste
poderá ser realizado em um acessório separado do suspensor.
F.2.34 Testes de verificação de desempenho para outros conectores de extremidade do PR1 (vide Tabela F.20)
Os conectores do PR1 deverão ser verificados por evidência objetiva.
F.2.35 Testes de verificação de desempenho para outros conectores de extremidade do PR2 (vide Tabela F.20)
306
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O conector deverá ser submetido aos ciclos de monta-e-desmonta especificados pelo fabricante, independentemente
do teste de F.2.35.1. A pressão de trabalho será aplicada ao conector por um período de retenção mínimo de 5 minutos
após cada montagem do conector.
O conector será submetido ao caso de carga (load case) nominal do fabricante para um ciclo ao caso de tensão mais
elevada (highest stress case) determinado para o conector, independentemente dos testes de F.2.35.1 e F.2.35.2.
F.2.36 Testes de verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído do PR1 (Tabela F.21)
Estes dispositivos deverão ser verificados por evidência objetiva.
F.2.37 Testes de verificação de desempenho para dispositivos de amostragem de fluído do PR2 (Tabela F.21)
O conjunto completo será testado conforme especificado em F.1.11.
F.2.38 Testes de verificação de desempenho para juntas de anel, parafusamento e outros produtos específicos
Os testes de verificação não são requeridos para conexões de extremidade e saída flangeadas ou fixadas por prisionei-
ros, conexões de extremidade e saída roscadas, prisioneiros e porcas, juntas de anel, bujões macho, tês e cruzetas,
conexões de teste e calibração, e outros produtos específicos que estejam completamente especificados (dimensões e
materiais) por esta norma internacional.
A Tabela F.22 apresenta um resumo dos requisitos de ciclo específicos por produto.
307
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela F.22 – Resumo de verificação por produto específico
Conectores e conexões
Conectores transversais 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Adaptadores coluna de
1 1 Não requerido Não requerido Não requerido Não requerido
produção-cabeça
Conectores do topo Não requerido PMR b Não requerido PMR b Não requerido PMR b
Tês e cruzetas Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Dispositivos amostr. fluídos Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Carretéis adapt. e espaçadores Não requerido 3 Não requerido 3 Não requerido Não requerido
Suspensores do revestimento e da coluna de produção
Suspensores de mandril 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Suspensores deslizantes (slip) 1 3 Não requerido 3 Não requerido 3
Válvulas e estranguladores
Válvulas simples 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas múltiplas 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas atuadas 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas preparadas p/atuador 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas de retenção 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Estranguladores 1 200 Não requerido 40 Não requerido 200
SSV e USV 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Válvulas de contrapressão Não requerido PMR b Não requerido PMR b Não requerido PMR b
Outros conectores avulsos
De pescoço p/solda N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Cegos N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
b b
Roscados N/A PMR N/A PMR N/A PMR b
Adaptadores e espaçadores N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Bujões macho e bujões de
N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
remoção de válvula
Outros equipamentos
Buchas de desgaste N/A Não requerido N/A Não requerido N/A Não requerido
Atuadores 3 200 Não requerido 40 Não requerido 200
Juntas de anel N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
Ferramentas de assentº e teste N/A PMR b N/A PMR b N/A PMR b
NOTA 1: Os testes de verificação de desempenho não são requeridos para desenhos ou características específicas que sejam completamente especifica-
das (dimensões e resistência de material) nesta norma internacional.
NOTA 2: Esta tabela é somente para informações de referência. Todos os requisitos se encontram no texto e tabelas associadas.
a
Os ciclos de pressão, de temperatura e de resistência à fadiga são executados conforme especificado no teste, podem não ser cumulativos.
b
Conforme classificação do fabricante.
308
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo G
(informativo)
G.1 Geral
Em conformidade com 4.2.2.2, o projeto de equipamentos para temperaturas de operação acima de 121°C (250°F)
deverá levar em consideração os efeitos da temperatura na resistência do material. Este anexo apresenta dois métodos que
poderão ser adotados para o projeto e classificação de equipamentos para uso a temperaturas elevadas. O primeiro rebaixa
a pressão de trabalho do equipamento à temperatura elevada a uma pressão inferior à pressão nominal de trabalho plena
na temperatura ambiente do equipamento. O segundo projeta o equipamento para a pressão nominal plena à temperatura
elevada.
NOTA: Os dados sobre o desempenho de conexões de extremidade flangeadas especificadas nesta norma a temperaturas elevadas, estão
disponíveis na norma API TR 6AF1.
ATENÇÃO: Este anexo não tem a finalidade de ser utilizado como um guia de seleção de material para uso a alta
temperatura. Algumas ligas ficam fragilizadas após exposição repetida ou prolongada a temperaturas elevadas.
Precauções deverão ser tomadas na seleção de ligas para estas classificações. Se materiais chapeados ou
revestidos forem utilizados a temperaturas superiores a 180°C (350°F), o risco potencial de trincamento poderá ser
aumentado.
As classes de temperatura mostradas na Tabela G.1 poderão ser usadas para equipamentos para temperaturas de
serviço superiores àquelas cobertas pela cláusula 4.
X - 18 a 180 0 a 350
Y - 18 a 345 0 a 650
A temperatura nominal de trabalho do equipamento poderá ser rebaixada para as classes de temperatura X e Y. O
equipamento rebaixado deverá ser marcado em conformidade com G.4. As temperaturas e pressões rebaixadas da Tabela
G.2 poderão ser utilizadas para equipamentos com flanges tipo 6B. Pressões rebaixadas alternativas poderão ser usadas
para outros conectores de extremidade, ou para flanges especificados nesta norma baseados nos dados da API TR 6AF1.
Tabela G.2 – Classes opcionais de pressão-temperatura para flanges 6B
309
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
G.4 Marcação de equipamento com classe rebaixada
Em adição aos requisitos de marcação da cláusula 8, os equipamentos fornecidos para as classes de temperatura X e Y
que tenham sido rebaixados, terão a pressão de trabalho rebaixada para a temperatura máxima aplicável marcada no
equipamento.
G.5.1 Geral
Alguns flanges especificados nesta norma internacional demonstraram poder ser utilizados à pressão de trabalho plena
sob elevadas temperaturas. Em adição, alguns outros conectores de extremidade são capazes de utilização à pressão
nominal plena a temperatura elevada. Uma das finalidades deste anexo é apresentar regras para o projeto de equipamento
para operação à pressão nominal de trabalho plena sob altas temperaturas.
Uma segunda finalidade deste anexo é fornecer regras para o projeto de equipamento com classificação rebaixada para
uso a temperaturas elevadas.
G.5.2 Procedimento
G.5.2.1 Geral
O equipamento rebaixado poderá designado em conformidade com as regras de 4.3.3.2 (método ASME), complementa-
do para incluir casos de alta temperatura a seguir.
Não há qualquer alteração às regras de projeto para condições de teste hidrostático, pois esta operação é conduzida à
temperatura ambiente.
Para as condições operacionais que incluam pressão e carga nominal à temperatura nominal, poderá ser usado um
valor Sm igual a dois terços do limite de escoamento de um material rebaixado, Se, à temperatura nominal. A
resistência ao escoamento rebaixada poderá ser determinada por um dos métodos apresentados em G.5.2.2.
Se à temperatura será o limite mínimo medido de resistência ao escoamento do material testado à temperatura nominal
do equipamento. As propriedades mecânicas à temperatura ambiente do material deverão ser iguais ou exceder aos requi-
sitos mínimos para a classe de resistência da Tabela 5. Os testes de tração à temperatura elevada serão executados em
corpos de prova removidos do mesmo CTQ usado para os testes de tração à temperatura ambiente. Pelo menos um teste
de tração à temperatura elevada deverá ser executado à temperatura nominal do equipamento, usando os métodos da
ASTM E 21 ou outros equivalentes.
Se a resistência ao escoamento à temperatura elevada, Ety, atender ou exceder à resistência mínima especificada de
escoamento à temperatura ambiente (Smy) da Tabela 5, então Smy poderá ser utilizado como Se para o projeto. Se o Ety for
inferior ao Smy, então um valor não superior a Ety será usado como Se para o projeto.
Se o teste à temperatura elevada deixar de atender aos requisitos acima na primeira tentativa, deverão ser executados
dois testes de tração adicionais em um esforço para qualificar o material. Os resultados de cada um destes testes deverão
satisfazer à resistência ao escoamento requerida.
Os testes de qualificação serão realizados em um mínimo de cinco corridas do grau do material (mesmo número de liga
UNS ou composição individual do material e mesma condição de tratamento térmico) para uma classe particular de
resistência à temperatura elevada e à temperatura ambiente. Adicionalmente, os corpos de prova de tração à temperatura
ambiente e à temperatura elevada serão obtidos do mesmo CTQ para uma corrida específica. Cada um dos valores de
resistência ao escoamento Ety e Rty deverão ser calculados pela média na determinação do valor de rebaixamento da
resistência a uma temperatura específica.
onde
310
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
A resistência ao escoamento à temperatura elevada é, então:
Se = Yr Sy
onde
Os dados de tração à temperatura elevada, juntamente com os dados à temperatura ambiente para o grau do material,
deverão estar incluídos em um arquivo de qualificação do material para cada grau do material, e não necessitam ser
apresentados na base de lote de corrida.
O material poderá ser rebaixado usando os fatores Yr mostrados na Tabela G.3, que são obtidos da especificação
API TR 6AF1, Tabela 2.1.
Se poderá ser encontrado para alguns materiais no ASME, Seção II, Parte D, Tabela Y-1.
Fator de rebaixamento Yr
Material
180°C (350°F) 345°C (650°F)
Aços carbono e baixa liga 0,85 0,75
Aços inoxidáveis martensíticos, ferríticos e endurecidos por precipitação 0,85 0,75
Aços inoxidáveis austeníticos e duplex 0,80 0,73
Aços resistentes à corrosão (CRAs) 0,95 0,85
ATENÇÃO: Esta tabela não constitui uma recomendação do uso de qualquer liga específica a alta temperatura. Alguns
materiais são fragilizados após exposição repetida ou prolongada a temperaturas elevadas. Precauções deverão ser
tomadas ao selecionar um material para uso a temperaturas permitidas pelas classes de temperatura X e Y da Tabela G.1.
311
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo H
(normativo)
H.1 Geral
Este anexo trata do projeto, seleção de materiais, fabricação e testes de todas as ferramentas e equipamentos para
assentamento, recuperação e testes de componentes da cabeça-de-poço, incluindo buchas de desgaste.
H.2 Projeto
H.2.1 Geral
Os equipamentos fabricados em conformidade com este anexo deverão atender aos requisitos de projeto da cláusula 4.
H.2.2 Cargas
Como mínimo, as seguintes cargas ou combinação de cargas deverão ser consideradas na elaboração do projeto de
ferramentas de assentamento, recuperação, limpeza e testes:
As juntas mecânicas ou conexões rebaixadas deverão satisfazer a todos os requisitos da seção 4 ou seção 9 da norma
API 7. Elas deverão ser parte integrante da ferramenta, e não poderão ser conectadas por soldagem. Deverá haver espaço
adequado para slips de elevação e rotativos. A capacidade de carga da ferramenta não deverá ser deduzida pela seleção
da conexão de extremidade da ferramenta, e se este for o caso, isto deverá ser documentado. Acessórios soldados a
ferramentas serão permitidos, desde que em conformidade com 6.2. As roscas serão calibradas conforme a seção 10 da
norma API 7.
As roscas do revestimento ou da coluna de produção deverão estar em conformidade com a ISO 10422 ou, no caso de
conexões patenteadas, de acordo com os desenhos licenciados, incluindo provisão de espaço para operação com tenazes
e elevador.
As ferramentas operadas com torque deverão preferencialmente ser roscadas à esquerda para montagem, e à direita
para liberação, a fim de evitar que as conexões do revestimento/coluna de produção/tubo de perfuração sejam
desatarraxadas inadvertidamente durante operação/desconexão. As roscas à esquerda deverão ser legívelmente
marcadas, e poderão ser requeridas para ferramentas de assentamento da coluna de produção para fazer retroceder um
packer de produção permanente.
Se as ferramentas possuírem um furo vertical para possibilitar a circulação, o diâmetro de drift do furo deverá ser, no
mínimo, igual ao diâmetro de drift da junta mecânica especificada ou, caso sejam usados perfis internos, conforme as
especificações de drift documentadas pelo fabricante.
O perfil externo das ferramentas deverá estar em conformidade com as especificações do fabricante. Se possível, o
perfil externo deverá ser desenhado para assegurar alinhamento, se necessário, e para minimizar o risco de ficar suspenso
em cavidades do BOP (blow-out preventer). O OD e comprimento das conexões, porém, deverão estar sob H.2.3 acima.
H.2.6 Classe de pressão
A classe de pressão da ferramenta deverá, se aplicável, estar em conformidade com as especificações escritas do
fabricante.
312
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
H.3 Materiais
H.3.1 Geral
Todas as ferramentas e suas partes deverão estar contidas em uma especificação de material escrita, que definirá o
seguinte juntamente com os critérios de aceitação/rejeição:
As ferramentas de assentamento serão fabricadas de materiais que atendam aos requisitos de propriedade aplicáveis
especificados pelo fabricante.
H.3.2.1 Geral
H.3.2 a H.3.4 se aplicam somente a ferramentas que suportam grandes cargas, como ferramentas de assentamento do
revestimento e da coluna de produção, equipamento de teste tipo taça (cup-type tester) e ferramentas de instalação do
conjunto de vedação requeridas para transmitir torque que seja superior a 50% do torque de montagem da ferramenta.
O tratamento térmico será processado em conformidade com a especificação escrita do fabricante. Esta especificação
deverá conter toda informação necessária para realizar o tratamento térmico de cada material ou parte selecionada a fim de
obter as propriedades mecânicas exigidas.
H.3.2.3.2 O fabricante deverá especificar a composição química nominal, incluindo as tolerâncias na composição do
material.
H.3.2.3.3 A composição do material será determinada por corrida (ou na base de lingote refundido para materiais de
grau refundido), de conformidade com uma norma internacional especificada pelo fabricante.
H.3.2.4.1 CTQ
O CTQ para uma ferramenta de assentamento deverá um prolongamento da seção total. O prolongamento poderá ser
tratado térmicamente, seja anexado ou separadamente da ferramenta de assentamento que ele representa. O prolonga-
mento será suficientemente longo para garantir que corpos de prova para ensaios mecânicos (vide H.3.2.4.3) possam ser
extraídos a pelo menos ¼ T (onde T é a seção transversal mais espessa do prolongamento) da superfície tratada térmica-
mente mais próxima.
Se uma ferramenta de assentamento for usinada com pré-aquecimento para diferentes diâmetros, o prolongamento
deverá ser tomado a partir da extremidade que tenha o diâmetro maior.
O CTQ deverá representar ferramentas de assentamento idênticas que forem da mesma corrida e tratadas
térmicamente em conjunto no mesmo forno ao mesmo tempo (ensaio de corrida por lote de tratamento térmico). Um
prolongamento anexado, se utilizado, permanecerá afixado a uma ferramenta de assentamento de produção durante o
tratamento térmico, exceto para ciclos de retêmpera ou reenvelhecimento quando requeridos.
Serão realizados um mínimo de um teste de tração e três testes de Charpy V-notch em cada CTQ. Deverão ser usados
corpos-de-prova de tamanho integral. Os ensaios serão executados em conformidade com a ASTM A 370. A temperatura do
teste de impacto não deverá ser superior à mais baixa temperatura de serviço prevista.
a) Os corpos-de-prova serão extraídos do CTQ de tal forma que o comprimento útil do corpo-de-prova de tração e a raiz
do Charpy V-notch estejam a pelo menos ¼ T das extremidades como tratadas térmicamente do CTQ (T é a seção
transversal mais espessa do prolongamento). O eixo longitudinal dos corpos-de-prova de tração e Charpy deverá ser
tomado dentro do envelope ¼ T central para CTQs sólidos, ou dentro de 3 mm (1/8”) da meia-parede para CTQs ocos.
Caso as ferramentas de assentamento sejam usadas para instalar o revestimento ou coluna de produção, ou sejam
necessárias para transmitir torque elevado, ou venham a sofrer carga pesada devido a pressões de teste, as propriedades
mecânicas da ferramenta serão conforme especificado na Tabela H.1.
Materiais de resistência inferior ao escoamento e à tração poderão ser usados se puder ser demonstrado que a
ferramenta de assentamento é pelo menos tão resistente quanto o suspensor. Os requisitos de material para buchas de
desgaste deverão atender às especificações do fabricante, porém a dureza deverá estar entre 241 HBW e 321 HBW;
ensaios de impacto não são requeridos para os materiais da bucha de desgaste.
H.3.4 Revestimentos
H.4 Testes
Cada período de retenção da pressão não será inferior a 15 minutos; a contagem do tempo não deverá ser iniciada até
que as superfícies externas dos membros do corpo tenham sido completamente secas, a pressão de teste tenha sido
atingida, e o equipamento e o manômetro de monitoramento da pressão tenham sido isolados da fonte de pressão.
H.5 Marcação
Todas as ferramentas serão marcadas “ISO 10423” e também conforme indicado em 4.6 da norma API Nº 7, abaixo do
espaço da tenaz da junta mecânica, no mínimo. Buchas de desgaste serão marcadas “ISO 10423” seguido do diâmetro
interno de drift, em milímetros e polegadas. Um número de série exclusivo será estampado em cada conjunto de
ferramenta, preferívelmente em um rebaixo usinado.
As normas de controle da qualidade deverão estar em conformidade com os requisitos documentados do fabricante e
conforme indicado em 7.5.1 e 7.5.2.1 b). Os níveis de especificação do produto (PSL) não são aplicáveis a ferramentas.
H.7 Armazenamento e embarque
Em adição aos requisitos da cláusula 9, as roscas externas deverão ser protegidas por um composto para estocagem
adequado e um protetor de rosca de metal prensado ou equivalente.
314
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo I
(normativo)
I.1 Geral
I.1.1 Finalidade
a) Verificar que uma válvula projetada e fabricada para atender aos requisitos PR2 de 10.5, possa ser usada como válvula
de segurança de superfície/de segurança submarina (SSV/USV) de acordo com uma ou ambas das seguintes classes:
1) Classe I: Este nível de requisito de desempenho é designado para uso em poços que não apresentem os efeitos
danosos da erosão da areia.
2) Classe II: Este nível de requisito de desempenho é designado para uso no caso em que uma substância, como
areia, possa vir a provocar uma falha na válvula SSV/USV.
b) Demonstrar que o teste de verificação abrangido neste anexo qualifique mecanismos de vedação válvula-furo
específicos, que sejam fabricados em conformidade com esta norma internacional para válvulas do PR2 classe II.
A fim de qualificar uma SSV/USV para serviço da classe I, a válvula deverá ser aprovada no teste de verificação
especificado em I.3.
A fim de qualificar uma SSV/USV para serviço da classe II, a válvula deverá ser aprovada no teste de verificação
especificado em I.4.
Uma válvula qualificada para a classe II também atende aos requisitos da classe I.
Os requisitos para ensaios de verificação deste anexo não são representados como duplicando as condições efetivas
do poço. Os testes de verificação que tenham sido executados conforme os requisitos de teste de verificação da norma
API 14D ou da API 6AV1, durante sua validade, atenderão às exigências deste anexo.
I.2 Requisitos gerais para instalações de testes de verificação da SSV/USV do PR2 classe I ou II
I.2.1 Geral
O arranjo de tubulação típico e o detalhe da seção de teste de uma instalação para testes de verificação da SSV/USV
do PR2 classe II, são mostrados nas Figuras I.1 e I.2.
a) A instalação de teste será projetada para possibilitar a execução dos testes de verificação detalhados em I.3 e I.4.
b) A tubulação de circulação deverá possuir uma classe de trabalho-pressão suficiente para suportar a pressão de
circulação. A válvula de isolamento a montante da seção de teste e os aparelhos medidores de pressão, válvulas e
conexões entre ela e a SSV/USV sendo testada, deverão ser projetados para uma pressão de trabalho pelo menos
igual àquela da válvula sendo testada. Componentes de classes de pressão inferiores serão protegidos com válvulas de
alívio de pressão adequadas.
I.2.3.1 Tanque de água doce, com uma capacidade mínima de 1 m³, equipado com um controle de parada da bomba de
nível baixo.
Será instalado um tanque cilíndrico, com fundo cônico, com capacidade de 1 m³, equipado com um dispositivo de
agitação requerido para obter consistência adequada da pasta. O tanque será provido de conexões para amostra no tanque
e na linha de retorno ao tanque, a fim de permitir a tomada de amostras para análise representativas do conteúdo e
315
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
viscosidade da areia. O tanque será dotado de indicadores de parada nos níveis alto e baixo, para sinalizar parada das
bombas de circulação. A viscosida-de e conteúdo da areia serão determinados em conformidade com a ISO 10414-1.
Serão instaladas bombas de circulação com acionadores, e equipamentos especiais, para bombeamento da pasta de
areia e água doce às taxas de vazão e pressões requeridas. Pelo menos uma bomba deverá ser fornecida com um motor
de velocidade variável para controle da taxa de vazão da circulação. Cada motor de bomba será dotado de um medidor de
tempo decorrido não reajustável, para monitorar a duração do bombeamento.
A tubulação de circulação será instalada em um arranjo similar àquele mostrado na Figura I.1. Serão providas
válvulas de bloqueio indicadas na Figura I.2. A tubulação de retorno ao tanque da pasta de areia será instalada de forma a
permitir agitação, a fim de evitar acumulação de areia no fundo do tanque. Um estrangulador ou outros meios adequados de
controle da contrapressão serão instalados entre as bombas de circulação e a seção de teste, conforme mostrado na Figura
I.2, e serão utilizados para controlar a pressão diferencial da SSV/USV a 2,8 MPa (400 psi) durante o teste de ciclagem.
I.2.3.5 Medidor de vazão de circulação, cobrindo uma taxa de vazão mínima de 0,3 m³/minuto (77 US gpm), e
fornecendo um sinal de saída adequado para registro gráfico em fita.
Os registradores serão de faixas apropriadas e equipados com velocidades de gráfico variáveis para permitir resolução
dos sinais analógicos variáveis com o tempo.
I.3.1 Geral
Para qualificar um projeto específico de SSV/USV para o PR2 classe I, o fabricante deverá testar uma SSV/USV do
mesmo desenho básico e materiais de construção testados em conformidade com os requisitos do PR2 e PSL2 desta
norma.
Uma válvula SSV/USV flangeada com diâmetro nominal de 2.1/16 (52,5 mm) e pressão nominal de trabalho de 34,5
MPa (5.000 psi), deverá ser utilizada para o teste de qualificação. A válvula a ser testada será submetida a teste hidrostático
e funcional em conformidade com 7.4.9, e verificada conforme PR2. A realização satisfatória do teste qualificará todos os
tamanhos e classes de pressão das SSV/USV, do mesmo desenho básido e materiais de construção para serviço da classe
I, daquele fabricante. Qualquer alteração significativa no projeto ou materiais de construção que venha a afetar o
mecanismo de vedação válvula-furo da SSV/USV, exigirá requalificação através de testes de verificação.
O fabricante deverá manter um arquivo sobre cada teste, incluindo qualquer reteste que possa ter sido exigido para
qualificar um específico e materiais de construção de uma SSV/USV específica. Este arquivo deverá conter, no mínimo,
documentação suficiente para atender aos requisitos de F.1.15 do Anexo F, e será guardado durante 10 anos após um
projeto ter sido descontinuado.
Os seguintes procedimentos são gerais, e têm a finalidade de mostrar os limites e escopo do teste de verificação da
SSV/USV para serviço da classe I:
a) Instalar a SSV/USV na seção de teste de um sistema de circulação de fluído, conforme ilustrado nas Figuras I.1 e I.2.
b) Testar o assento da SSV/USV quanto à integridade de pressão, à pressão nominal de trabalho, usando água doce e a
13,8 MPa (2.000 psi) utilizando nitrogênio. Nenhum vazamento será permitido após um período de estabilização de 3
minutos.
c) Circular água ou outro fluído adequado através da SSV/USV com a SSV/USV em uma posição totalmente aberta por
um período de 50 h. Ao final deste período, repetir o teste do assento da USSV/USV descrito em I.3.4 b). Nenhum
vazamento será permitido após um período de estabilização de 3 minutos.
d) Circular água ou outro fluído adequado através da SSV/USV, ao mesmo tempo ciclando a SSV/USV da posição
totalmente aberta à totalmente fechada. A pressão diferencial através do assento da SSV/USV deverá aumentar até
aproximadamente 2,8 MPa (400 psi) quando do fechamento de cada SSV/USV. Seguindo 500 ciclos de operação,
repetir o teste do assento da SSV/USV descrito em I.3.4 b). Nenhum vazamento será permitido após um período de
estabilização de 3 minutos. Durante esta fase dos testes, executar procedimentos de manutenção preventiva normais,
316
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
se prescritos no manual de operação do fabricante, exceto que nenhuma manutenção preventiva será permitida durante
os últimos 100 ciclos de operação no teste. A SSV/USV não deverá apresentar nenhum vazamento vizível durante cada
período de retenção. Registrar a leitura da pressão do teste e a hora, no início e fim dos períodos de retenção da
pressão.
O fabricante deverá disponibilizar dados demonstrando que o dispositivo de travamento em aberto sensível ao calor foi
suficientemente testado a fim de assegurar que seja capaz de satisfazer aos requisitos de projeto de 10.20.2.5.
I.4.1 Procedimento para teste de vazamento do assento da SSV/USV para serviços da SSV/USV do PR2 classe II
Registrar os resultados no formulário da Tabela I.1.
1) Circular água doce a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm) durante pelo menos 10 minutos
com a SSV/USV totalmente aberta.
5) Aplicar pressão de água a montante da SSV/USV a uma taxa entre 95% e 105% da pressão nominal de trabalho da
SSV/USV.
6) Após a pressão ter estabilizado por pelo menos 3 minutos, examinar o assento da SSV/USV quanto a vazamento
através da válvula de detecção de vazamento a jusante, por um período mínimo de 5 minutos. Nenhum vazamento
é permitido.
2) Sangrar toda a pressão e drenar a água em ambos os lados da SSV/USV. (Abrir e fechar a SSV/USV por três vezes
enquanto drenar a água).
3) Fechar a SSV/USV.
4) Com a válvula de sangria aberta, mergulhar a ponta de um tubo flexível conectado a ela em um recipiente com
água.
6) Após a pressão estabilizar por pelo menos 3 minutos, examinar o assento da válvula quanto a vazamento
observando formação de bolhas de gás, durante um tempo mínimo de 5 minutos. Nenhum vazamento é permitido.
I.4.2 Procedimento para teste do fluxo da pasta de areia para serviços da USV/SSV do PR2 classe II
Passo 1: Circular a pasta de areia a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm), efetuando
concomitantemente um bypass da seção de teste até que a viscosidade da pasta e o teor de areia se estabilizem com o
agitador funcionando.
Passo 2: Determinar o teor de areia da pasta conforme ISO 10414-1. Ajustar o teor de areia do fluído circulante a 2% (1,5%
a 2,5% é aceitável) mediante adição de areia de 40 US a 60 US mesh ou diluindo a mistura com água doce.
317
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Passo 3: Determinar a viscosidade de uma amostra da pasta de areia com um viscosímetro de funil Marsh conforme ISO
10414-1. Ajustar a viscosidade a 100 s (120 s máximo e 90 s mínimo) mediante adição de um viscosificador ou diluindo a
mistura com água doce.
Passo 5: Ajustar a taxa de vazão a um mínimo de 0,30 m³/minuto. Registrar a taxa de vazão, porcentagem de areia e
viscosidade.
Passo 7: Checar o teor de areia e a viscosidade da pasta conforme previamente nas etapas 2 e 3. Ajustar se necessário.
Passo 8: Bombear a pasta de areia através da SSV/USV por um tempo adicional de 25h. ± 1 h. a uma taxa de vazão
mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm).
Passo 9: Examinar quanto a vazamento com água fresca seguindo o procedimento de I.4.1 b).
Passo 10: Examinar quanto a vazamento com nitrogênio seguindo o procedimento de 1.4.1 c).
I.4.3 Teste de fluxo da pasta de areia enquanto a válvula é ciclada durante a circulação, para serviços da
SSV/USV do PR2 classe II
Passo 1: Circular a pasta de areia a uma taxa de vazão mínima de 0,30 m³/minuto (77 US gpm), efetuando
concomitantemente um bypass da seção de teste com o agitador funcionando.
Passo 6: Ciclar a válvula SSV/USV de totalmente aberta a totalmente fechada, a uma taxa máxima de 7 ciclos por minuto.
Passo 7: Ajustar o estrangulador para um equivalente a montante da SSV/USV para fornecer uma pressão de 2,8 MPa
(400 psi) ± 10% através da SSV/USV quando fechada.
318
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
SSV/USV qualificada para serviço arenoso PR2 classe II (Sim, Não) _____________________
Data __________________________
319
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Hidráulico
Hidráulico
Hidráulico
Pneumático
Tubo de ágjua à baixa pressão
Pasta de areia
Figura I.1 – Exemplo de layout da tubulação das instalações de teste para verificação da
SSV/USV PR2 classe II em serviço arenoso
320
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
321
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo J
(normativo)
J.1 Geral
Este anexo define os requisitos para reparos e refabricação de equipamentos da cabeça-de-poço e árvore-de-natal
originalmente fabricados em conformidade com esta norma internacional. Este anexo não é aplicável a reparos de campo
ou sem a substituição de partes e modificação do equipamento.
Esta norma também estabelece os requisitos para reparos e refabricação de equipamentos da cabeça-de-poço e
árvore-de-natal originalmente fabricados em conformidade com as especificações API 6A, API 14D, e ASME SPPE 1.
J.2.1 Geral
Os níveis de reparo e refabricação (RL) estabelecem a base para definição e controle do reparo e refabricação de
equipamentos da cabeça-de-poço e árvore-de-natal durante sua vida útil. Os níveis RL definidos neste anexo incluem
requisitos consistentes com práticas industriais de boa qualidade para atividades de reparo e refabricação.
J.2.2 Níveis RL
Os níveis RL são representativos das especificações do produto e, se aplicável, do nível de especificação do produto
(PSL) para o qual o equipamento foi originalmente fabricado. Os níveis RL indicam o nível de exigências técnicas
associadas com o reparo ou refabricação de equipamentos, e não representam adequação do equipamento para serviços
específicos ou requisitos de desempenho. A Tabela J.1 apresenta um resumo dos requisitos deste anexo para auxiliar o
cliente e o reparador/refabricante na seleção do nível RL apropriado para o equipamento.
A especificação do produto e os níveis PSL, originais, deverão ser usados para determinar os níveis RL sob os quais o
equipamento poderá ser reparado ou refabricado, como segue:
a) Equipamento identificado como fabricado originalmente conforme norma API 6A antes da introdução dos níveis PSL,
será reparado ou refabricado conforme RL 1.
b) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 1, será reparado ou refabricado conforme RL 1.
c) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 2, será reparado ou refabricado conforme RL 1 ou
RL 2.
d) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 3, será reparado ou refabricado conforme RL 1,
RL 2, ou RL 3.
e) Equipamento identificado como fabricado originalmente como PSL 4, será reparado ou refabricado conforme RL 1,
RL 2, RL 3, ou RL 4.
f) Equipamento identificado como fabricado originalmente conforme API 14D ou ASME SPPE 1, será reparado ou
refabricado conforme RL 2.
Este anexo não é aplicável ao reparo e refabricação de equipamentos que não possam ser identificados como tendo
sido originalmente fabricados conforme qualquer das especificações de produto identificadas na Tabela J.1.
322
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Requisito RL 1 RL 2 RL 3 RL 4
a
OEM = Fabricante do equipamento original (de Original Equipment Manufacturer)
b
Exame requerido apenas até o limite permitido pela desmontagem.
c
Soldagem não é permitida, exceto para revestimentos por solda.
d
Teste a gás sómente para a opção do PSL 3G.
e
Aplicável ao corpo, tampa, conexões de extremidade e saída, e hastes.
f
Teste hidrostático requerido sómente à pressão de trabalho.
323
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.3 Requisitos de projeto e desempenho
As peças de reposição ou equipamentos e partes refabricadas serão desenhados para desempenho conforme
requisitos que atendam ou excedam ao projeto original do equipamento. Para os RLs 1 a 4, os projetos deverão ser de
acordo com os requisitos dos PSLs e requisitos de desempenho (PR) correspondentes indicados nas cláusulas 4 e 10.
a) As partes de reposição para RL 1 serão fabricadas em conformidade com desenhos documentados que sejam
funcionalmente os mesmos e materialmente similares ao projeto original do fabricante do equipamento original (OEM).
b) As partes de reposição para RL 2 a RL 4 serão fabricadas pelo OEM e deverão atender ou exceder aos requisitos de
projeto das peças originais.
Os requisitos para projetos utilizados no processo de refabricação de equipamentos e partes são os seguintes:
a) As partes refabricadas para RL 1 deverão estar em conformidade com desenhos documentados que sejam
funcionalmente os mesmos e materialmente similares ao projeto original do OEM.
O estabelecimento do nível RL para reparo ou refabricação deverá incluir a determinação da condição do projeto
definida pelo OEM baseada nas marcações do equipamento e registros rastreáveis às marcações do equipamento. Caso
isto não possa ser definido, o equipamento sómente poderá ser reparado/remanufaturado conforme RL 1.
Os desenhos de equipamento estabelecidos como não mais adequados para reparo e refabricação pelo OEM, como
resultado de alterações de projeto tais como materiais, processos, características físicas ou aplicação, serão considerados
inaceitáveis para reparo ou refabricação de acordo com este anexo.
J.4 Materiais
Os requisitos para materiais utilizados para fabricar partes de reposição deverão atender ao especificado para o
correspondente PSL e à cláusula 5.
J.5.1 Pessoal
O pessoal designado para as operações de reparo e refabricação descritas neste anexo deverá ser qualificado
conforme os requisitos escritos do reparador/refabricante, e que incluam exigências mínimas de treinamento e qualificação.
J.5.2 Identificação do equipamento
A identificação do equipamento será determinada através de marcações, ou registros rastreáveis às marcações, como
segue:
a) fabricante original;
b) dimensão e pressão de trabalho;
c) PSL, PR, classe de temperatura, classe de material/classificação do fluído retido/classe de serviço API 14 D, e RL onde
aplicável;
d) número de série e quaisquer outras informações rastreáveis, onde aplicável;
e) comentários quanto à condição geral;
f) condição do projeto do produto.
O reparador/refabricante deverá documentar esta informação, o nível RL designado para reparo ou refabricação do
equipamento, e a base para determinação do nível RL.
324
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.5.3 Reparo do equipamento
O reparo do equipamento não incluirá refabricação de corpos, tampas, conexões de extremidade e saída, hastes e
mecanismos de vedação da passagem da válvula.
c) Para RL 1, é requerida desmontagem até o limite necessário para avaliar o equipamento de acordo com os requisitos
deste anexo e substituir as peças necessárias para retornar o equipamento à condição operacional.
d) Deverá ser realizado exame visual conforme as especificações documentadas, que incluem critérios de aceitação. Os
resultados desse exame deverão ser documentados.
e) Todas as dimensões controladas por esta norma internacional serão verificadas. Os resultados de tal verificação serão
documentados e arquivados.
g) Substituição ou refabricação daquelas partes necessárias para retornar o equipamento à condição operacional. As
peças de reposição deverão ser de acordo com o nível PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está
sendo reparado. A refabricação de partes outras que não sejam corpos, tampas e conexões de extremidade e saída,
hastes, e mecanismos de vedação da passagem de válvulas, deverá estar em conformidade com os requisitos de
controle da qualidade do reparador/fabricante.
i) O equipamento será testado de acordo com os dispositivos da cláusula 7 e os requisitos para o nível PSL
correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado.
A refabricação de equipamentos inclui remanufatura de corpos, tampas, conexões de extremidade e saída, hastes, e
mecanismos de vedação da passagem de válvulas. A refabricação de outras partes necessárias para retornar o equipamen-
to à condição operacional poderá também ser executada.
c) Para RL 1, é requerida desmontagem até o limite necessário para avaliar o equipamento de acordo com os requisitos
deste anexo e substituir as peças necessárias para retornar o equipamento à condição operacional.
d) O exame visual será executado em conformidade com as especificações documentadas, que deverão incluir os critérios
de aceitação. Os resultados do exame deverão ser documentados.
e) Verificação de todas as dimensões controladas por esta norma internacional. Os resultados da verificação deverão ser
documentados e arquivados.
g) A inspeção dimensional e os exames não-destrutivos das partes refabricadas deverão estar em conformidade com os
requisitos deste anexo. Os resultados das inspeções, testes e exames, deverão ser documentados.
h) Reposição ou refabricação de todos os componentes que não atendam aos critérios de aceitação. As peças de
reposição deverão ser de acordo com o nível PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo
reparado. A refabricação de partes deverá atender aos requisitos de controle de qualidade deste anexo.
j) O equipamento será testado em conformidade com os requisitos da cláusula para o nível PSL correspondente ao nível
RL para o qual o equipamento está sendo reparado.
325
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.6 Soldagem
Para RL 1 a RL 4, o material sendo soldado será identificado, e a soldagem será executada em conformidade com os
requisitos da cláusula 6 para o nível de PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado.
J.7.1 Geral
As Tabelas de controle de qualidade J.2 e J.3 são incluidas neste anexo, apresentando uma matriz dos requisitos para
partes e equipamentos específicos.
J.7.2 Pessoal
O pessoal designado para as operações de controle de qualidade deverá ser qualificado conforme os requisitos da
cláusula 7.
Os equipamentos de medição e ensaios deverão ser mantidos e calibrados em conformidade com os requisitos da
cláusula 7.
A tabela 7.2 apresenta os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de peças para corpos, tampas,
conexões de extremidade e saída, hastes, e corpos de suspensores de mandril.
Tabela J.2 – Requisitos de controle de qualidade para corpos, tampas, conexões de extremidade e saída,
hastes, e corpos de suspensores de mandril (partes reutilizadas)
Referência da sub-cláusula
Descrição
RL 1 RL 2 RL 3 RL 4
Ensaios de dureza J.7.4.1.1 J.7.4.1.1 J.7.4.3.1 J.7.4.3.1
Verificação dimensional J.7.4.1.2 J.7.4.1.2 J.7.4.1.2 J.7.4.1.2
Rastreabilidade - - J.7.4.3.3 J.7.4.3.3
Exame visual J.7.4.1.3 J.7.4.2.3 J.7.4.2.3 J.7.4.2.3
END da superfície - J.7.4.2.4 J.7.4.3.5 J.7.4.3.5
END da solda
Geral J.7.4.1.4 J.7.4.2.5 J.7.4.2.5 J.7.4.4.6 a
Exame visual - J.7.4.2.6 J.7.4.2.6 J.7.4.2.6 a
END da superfície - J.7.4.2.7 J.7.4.3.8 J.7.4.3.8 a
Soldas de reparo - J.7.4.2.8 J.7.4.3.9 J.7.4.4.9 a
END volumétrico - J.7.4.2.9 J.7.4.2.9 -
END de dureza - - J.7.4.3.11 -
a
Não é permitida soldagem para RL 4, exceto para revestimentos com solda e reparos nos revestimentos com solda.
J.7.4.1 RL 1
Todas as partes a serem reutilizadas, destinadas a serviço corrosivo, deverão ser submetidas a testes de dureza em
conformidade com 7.4.1.5, adotando os métodos especificados em 7.4.2.1.3.
Todas as dimensões afetadas pela refabricação serão verificadas conforme especificações de projeto documentadas.
Todas as áreas acessíveis serão inspecionadas visualmente até o limite permitido pela desmontagem.
326
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
O reparador/refabricante deverá executar exame visual em conformidade com especificações documentadas que
incluam critérios de aceitação.
Os requisitos de controle de qualidade da soldagem deverão estar em conformidade com a Tabela J.2.
J.7.4.2 RL 2
Os requisitos de exame visual para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1, exceto que todas as áreas acessíveis
deverão ser verificadas.
Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as superfícies de vedação acessíveis afetadas pela refabricação,
serão examinadas de acordo com os requisitos de 7.4.2.2.8 ou 7.4.2.2.9.
O END da superfície da solda será realizado em conformidade com os requisitos de 7.4.2.2.12. Adicionalmente, todas
as superfícies molhadas e de vedação acessíveis serão examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.
Todas as soldas de reparo serão examinadas de acordo com 7.4.2.2.13. Adicionalmente, todas as superfícies molhadas
e de vedação acessíveis serão examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.
Todas as soldas sujeitas a pressão e todas as soldas de reparo onde este seja superior a 25% da espessura da parede
ou 25 mm (1”), o que for menor, serão examinadas conforme 7.4.2.2.14.
J.7.4.3 RL 3
Os requisitos de ensaios de dureza para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que todas as partes serão
testadas a um mínimo de uma locação especificada pelo reparador/refabricante. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.
J.7.4.3.3 Rastreabilidade
As peças não poderão ser reutilizadas se as marcações da série conforme 7.4.2.3.14 não mais estiverem legíveis ou de
outra forma rastreáveis à peça.
327
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.4.3.5 END da superfície
Os requisitos de END da superfície para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de partícula
magnética utilizará o método fluorescente por via úmida.
Os requisitos de exame visual das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.
Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis serão
examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais.
Os requisitos para exame das soldas de reparo para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis serão
examinadas após o tratamento térmico e usinagem finais
Os requisitos de exame volumétrico das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2.
Os requisitos de ensaios de dureza das soldas deverão atender a 7.4.2.3.13. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.
J.7.4.4 RL 4
J.7.4.4.3 Rastreabilidade
Os requisitos de controle de qualidade da soldagem obedecerão a 7.4.2.2.10. Outras soldagens que não sejam solda
de revestimento não são permitidas.
Os requisitos de exame visual das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.
Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.
328
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.4.4.9 Soldas de reparo
a) Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.
b) Outras soldagens que não sejam soldas de revestimento ou reparos de soldas de revestimento não são permitidas.
J.7.5 Hastes (partes reutilizadas)
Os requisitos de controle de qualidade para hastes são idênticos àqueles para corpos, tampas e conexões de
extremidade e saída. A Tabela J.2 relaciona os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de hastes.
A Tabela J.3 relaciona os requisitos de controle de qualidade para a reutilização de peças para os mecanismos de
vedação do orifício de passagem da válvula.
J.7.6.1 RL 1
Todas as dimensões afetadas pela refabricação serão verificadas conforme especificações de projeto documentadas.
a) Todas as áreas acessíveis serão inspecionadas visualmente até o limite permitido pela desmontagem.
b) O reparador/refabricante deverá realizar exame visual conforme especificações documentadas que incluirão critérios de
aceitação.
Referência da sub-cláusula
Descrição
RL 1 RL 2 RL 3 RL 4
Verificação dimensional J.7.6.1.1 J.7.6.1.1 J.7.6.1.1 J.7.6.1.1
Rastreabilidade - - J.7.6.3.2 J.7.6.3.2
Exame visual J.7.6.1.2 J.7.6.2.2 J.7.6.2.2 J.7.6.2.2
END da superfície - - J.7.6.3.4 J.7.6.3.4
END da solda
Geral - J.7.6.2.3 J.7.6.2.3 J.7.6.4.5 a
Exame visual - J.7.6.2.4 J.7.6.2.4 J.7.6.2.4 a
END da superfície - J.7.6.2.5 J.7.6.3.7 J.7.6.3.7 a
Soldas de reparo - J.7.6.2.6 J.7.6.3.8 J.7.6.4.8 a
END de dureza - - J.7.6.3.9 -
a
Não é permitida soldagem para RL 4, exceto para revestimentos com solda e reparos nos revestimentos com solda.
J.7.6.2 RL 2
Os requisitos de exame visual para RL 2 serão idênticos àqueles para RL 1, exceto que todas as áreas acessíveis
serão examinadas.
329
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.6.2.5 END da solda – Superfície
Todas as soldas de reparo serão examinadas conforme os requisitos de 7.4.2.2.13. Adicionalmente, todas as superfícies
molhadas e de vedação acessíveis serão examinadas após tratamento térmico e usinagem finais.
J.7.6.3 RL 3
J.7.6.3.2 Rastreabilidade
As peças não poderão ser reutilizadas se as marcações da série conforme 7.4.2.3.14 não mais estiverem legíveis ou de
outra forma rastreáveis à peça.
Todas as superfícies molhadas acessíveis e todas as superfícies de vedação acessíveis afetadas pela refabricação,
serão examinadas de acordo com os requisitos de 7.4.2.2.8 ou 7.4.2.2.9, exceto que o exame de partícula magnética
utilizará o método fluorescente por via úmida.
Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética utilizará o método fluorescente por via úmida.
Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 3 serão idênticos àqueles para RL 2, exceto que o exame de
partícula magnética deverá utilizar o método fluorescente por via úmida. Adicionalmente, todas as superfícies acessíveis
serão examinadas após tratamento térmico e usinagem finais.
Os requisitos de ensaios de dureza das soldas deverão atender a 7.4.2.3.13. Os critérios de aceitação deverão atender
aos requisitos de 7.4.2.1.3 e 7.4.1.5. Os critérios de aceitação atenderão também aos requisitos especificados para OEM
caso estes excedam às exigências desta norma internacional.
J.7.6.4 RL 4
J.7.6.4.2 Rastreabilidade
330
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
b) Outras soldagens que não sejam revestimento por solda não são permitidas.
Os requisitos de exame visual das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 2.
Os requisitos de END da superfície das soldas para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.
a) Os requisitos para exame de soldas de reparo para RL 4 serão idênticos àqueles para RL 3.
b) Outras soldagens que não sejam revestimentos de solda ou reparos de revestimentos de solda não são permitidas.
Os requisitos de controle de qualidade para corpos do mandril do suspensor da coluna de produção são idênticos
àqueles para corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída. A tabela J.2 relaciona os requisitos de controle de
qualidade para a reutilização de partes para corpos do mandril do suspensor da coluna de produção.
Prisioneiros e porcas, que sejam destinados a reutilização, deverão ser examinados em conformidade com requisitos
documentados especificados pelo reparador/refabricante.
Vedações não-metálicas, que sejam destinados a reutilização, deverão ser examinadas em conformidade com
requisitos documentados especificados pelo reparador/refabricante.
Os requisitos de controle de qualidade para equipamentos montados deverão estar em conformidade com a cláusula 7.
Os equipamentos montados serão testados conforme 7.4.9 dentro do nível de PSL correspondente ao nível RL para o
qual o equipamento está sendo reparado ou remanufaturado.
a) RL 1 será testado conforme os requisitos do PSL 1, exceto que a pressão mínima de teste hidrostático do corpo será
igual à pressão nominal de trabalho.
Os requisitos para registro de controle da qualidade para peças de reposição deverão estar em conformidade com a
cláusula 7 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
remanufaturado.
Os requisitos para registro de controle da qualidade para peças reusadas deverão estar em conformidade com a
cláusula 7 e 7.5 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
remanufaturado, exceto que não são necessários registros de testes do material .
331
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
J.7.11.3 Registros de equipamentos montados
Os requisitos para registro de controle da qualidade para equipamentos montados deverão estar em conformidade com
a cláusula 7 para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento está sendo reparado ou
refabricado.
Os registros de controle da qualidade requeridos para fornecimento aos compradores deverão atender à cláusula 7. Os
registros serão exigidos conforme os requisitos para o nível do PSL correspondente ao nível RL para o qual o equipamento
está sendo reparado ou remanufaturado.
Para RL 3 e RL 4, o certificado de conformidade deverá declarar que o equipamento foi reparado ou remanufaturado de
acordo com os requisitos desta norma internacional.
J.8.1 Geral
Os equipamentos reparados ou refabricados serão marcados em conformidade com os requisitos deste anexo. Estes
requisitos de marcação são adicionais a e não substituem as exigências de marcação da cláusula 8, que são aplicáveis ao
reparo ou refabricação.
Os locais de marcação metálica para os equipamentos que forem reparados ou remanufaturados, estão indicados na
cláusula 8.
As seguintes marcações de RL deverão ser colocadas em local bem próximo das marcações de PSL:
332
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo K
(informativo)
K.1 Geral
Este anexo recomenda as dimensões e resistências de material para conectores de topo, também conhecidos como
capas de árvore-de-natal, para os diâmetros e classes de pressão mais comuns. As dimensões e especificações de material
indicadas permitem conformidade com todos os outros requisitos para conectores de topo especificados nesta norma. Se
este anexo for aplicado, os requisitos a seguir deverão ser atendidos.
K.2 Materiais
Os materiais deverão satisfazer aos requisitos de 5.2 e PSL 2, e possuir uma resistência ao escoamento mínima de
517 MPa (75.000 psi) e uma dureza máxima de 237 HBW a fim de se adequar a serviço de H 2S. A seleção do material
apropriado será feita em conformidade com a Tabela 3.
K.3 Projeto
Os conectores de topo são projetados para uso nas combinações de faixas de diâmetro nominal e pressões nominais
de trabalho indicadas nas Tabelas K.1 e K.2 e na Figura K.1.
Poderão ser fornecidos recursos para a virola (collar) além do indicado na Figura K.1 (e Figura K.2) para transferência
do torque de montagem, porém eles não estão especificados nesta norma internacional.
As roscas deverão atender ao ASME B1.5 ACME para filetes de roscas especificados na Tabela K.1.
As dimensões para conectores de topo deverão atender às Tabelas K.2 e K.3, e para os flanges conforme as tabelas e
requisitos correspondentes de 10.1 ou cubos de acordo com ISO 13533.
As dimensões e materiais das vedações tipo “O”-ring das capas, estão especificados nas Tabelas K.4, K.5, K.6 e K.7, e
deverão atender à norma SAE AS 568 A.
As dimensões da conexão de sangria deverão atender ao especificado em 4.4.4 ou 10.1, dependendo da classe de
pressão do conector de topo.
Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis a conectores de topo. Os requisitos de controle de qualidade
deverão ser de acordo com 10.19.6.
K.8 Marcação
O armazenamento e embarque obedecerão ao disposto na cláusula 9. Os conectores de topo deverão ser embarcados
com um bujão de sangria.
333
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
NOTA: O material deverá ser adequado para as classes DD, EE, FF, HH com uma resistência ao escoamento de
517 MPa (75.000 psi).
a
Vide Figura K.1 e Figura K.2
334
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
a
Ressalto
a
Diâmetro da rosca Pressão nominal de trabalho Furo máximo OD mínimo do ressalto
a
Vide Figura K.1 e Figura K.2
335
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros
a) Bujão obturador
b) Corpo
336
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros
c) Porca da tampa
1 Conexão de sangria
2 Anel de apoio (se usado)
3 O-ring (se for usado anel de apoio)
4 O-ring principal (se for usado anel de apoio)
5 Flange em conformidade com 10.1
6 ID em conformidade com a Tabela K.2 ou 10.1
a
Usar 1,5 x 45° para espessura de parede radial inferior a 10,16 mm.
b
Remover chanfro (vide Tabela K.1).
c
Se aplicável.
d
Ranhuras de agarramento de 12,7 larg. x 0,5/1,5 prof. x 45° paredes. Típicamente 9 ranhuras ao longo do
comprimento total igualmente espaçadas em volta do OD. Inspecionar ranhuras apenas visualmente.
337
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Diâmetro nominal
Dimensões
338
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela K.3 (continuação)
Diâmetro nominal
Dimensões
dimensões em mm
339
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas
a) Bujão obturador
b) Corpo
340
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas
c) Porca da tampa
1 Conexão de sangria
2 Anel de apoio (se usado)
3 O-ring (se for usado anel de apoio)
4 O-ring principal (se for usado anel de apoio)
5 Flange em conformidade com 10.1
6 ID em conformidade com a Tabela K.2 ou 10.1
a
Usar 0,06 x 45° para espessura de parede radial inferior a 0,40”
b
Remover chanfro (vide Tabela K.1).
c
Se aplicável.
d
Ranhuras de agarramento de 0,5 larg. x 0,02/0,06 prof. x 45° paredes. Típicamente 9 ranhuras ao longo do
comprimento total igualmente espaçadas em volta do OD. Inspecionar ranhuras apenas visualmente.
341
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Diâmetro nominal
Dimensões
342
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Diâmetro nominal
Dimensões
343
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela K.5 – Vedações para bujões do conector de topo para serviço de H2S
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
344
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela K.6 – Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.3) (v. unidades-padrão americanas na Tabela K.7) – dimensões em pol.
Tabela K.7 – Anel de apoio para selo O-ring (v. Figura K.4) (em unidades-padrão americanas) – dimensões em pol.
345
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
dimensões em milímetros
Figura K.3 – Anel de apoio para vedação O-ring (vide unidades-padrão americanas na Figura K.4)
346
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
dimensões em polegadas
Figura K.4 – Anel de apoio para vedação O-ring (em unidades-padrão americanas)
347
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo L
(normativo)
L.1 Geral
Este anexo especifica os requisitos para preparações de remoção de válvulas e bujões de remoção de válvulas.
L.2 Projeto
Válvulas de retenção de alívio de pressão internas, conexões roscadas internas, e outros dispositivos internos, são
permitidos como bujões de remoção de válvulas, porém não estão especificados nesta norma internacional.
L.3 Dimensões
L.3.1 As dimensões de preparações de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) até
69,0 MPa (10.000 psi) deverão ser em conformidade com a Tabela L.1 e Figuras L.1 e L.2. As conicidades de rosca inclusas
para todas as dimensões serão de 1 pol. 16 no diâmetro (referência 1° 47´ 24” com a linha de centro). As tolerâncias nos
ângulos, salvo indicado em contrário, serão de ± 0° 30´.
NOTA: A rosca em v-agudo (sharp-vee) é especificada no API Bul 5A, 2ª edição, Outubro/1944, Tabela 9. Este documento não é
mais impresso. Todavia, o conteúdo da API Bul 5A, Tabela 9, ainda está válido para o desenho de calibres para medição de roscas
em v-agudo. As dimensões especificadas na Tabela L.1 deste anexo são designadas para serem medidas a partir do fundo do
chanfro.
348
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
dimensões em milímetros
dimensões em polegadas
349
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
a
Rosca integral.
b
Referência.
c
Diâmetro do rebaixo ou chanfro.
d
Furo da rosca.
e
Furo padrão.
f
Rosca.
g
Furo da rosca tomado na face do flange, rosca padrão desde o fundo do chanfro, o rebaixo é ideal.
Dimensões em mm (polegadas)
a
Eixo do tubo.
350
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
L.3.2 As dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa
(10.000 psi) deverão ser em conformidade com a Tabela L.2 e Figuras L.3, L.4 e L.5. As conicidades de rosca inclusas para
todas as dimensões serão de 1 pol. 16 no diâmetro (referência 1° 47´ 24” com a linha de centro). As tolerâncias nos
ângulos, salvo indicado em contrário, serão de ± 0° 30´.
NOTA: A rosca em v-agudo (sharp-vee) é especificada no API Bul 5A, 2ª edição, Outubro/1944, Tabela 9. Este documento não é
mais impresso. Todavia, o conteúdo da API Bul 5A, Tabela 9, ainda está válido para o desenho de calibres para medição de roscas
em v-agudo. As dimensões especificadas na Tabela L.2 deste anexo são designadas para serem embutidas (gauge flush) até dois
filetes dos bujóes de remoção.
Tabela L.2 – Dimensões para bujões de remoção de válvula, para pressão nominal
de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13)
351
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em milímetros
As roscas deverão ser embutidas (gauge flush) até a profundidade de dois filetes.
a
Rosca total.
b
Chanfro na ponta.
c
Ponta do afilamento.
d
Furo L, profundidade M.
e
Lado a lado das faces do sextavado.
f
Lado a lado dos cantos do sextavado.
Figura L.3 – Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
de 13,8 MPa até 69,0 MPa (vide unidades-padrão americanas na Figura L.4)
352
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em polegadas
As roscas deverão ser embutidas (gauge flush) até a profundidade de dois filetes.
a
Rosca total.
b
Chanfro na ponta.
c
Ponta do afilamento.
d
Furo L, profundidade M.
e
Lado a lado das faces do sextavado.
f
Lado a lado dos cantos do sextavado.
Figura L.4 – Dimensões do bujão de remoção de válvula para pressão nominal de trabalho
de 2.000 psi até 10.000 psi (em unidades-padrão americanas)
a
Eixo do tubo
Figura L.5 – Dimensões (detalhes) do formato da rosca do bujão de remoção de válvula, para
pressão nominal de trabalho de 13,8 MPa (2.000 psi) a 69,0 MPa (10.000 psi)
353
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
L.3.3 As dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até
138,0 MPa (20.000 psi) deverão ser em conformidade com as Tabelas L.3 e L.4 e Figuras L.6 e L.7. A tolerância nos
ângulos, salvo indicado em contrário, será de ± 0° 30'.
Dimensões em polegadas
354
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
a
Rosca.
b
Típico.
c
Rebaixo ideal c/ profundidade máxima de 12,7 (0,50).
Figura L.6 – Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
355
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
B Diâmetro maior
C Diâmetro do passo
D Diâmetro menor
J Referência
Figura L.7 – Dimensões da preparação de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
356
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
L.3.4 As dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressões de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até
138,0 MPa (20.000 psi) deverão ser de acordo com a Tabela L.5 e Figuras L.8 e L.9. As dimensões do formato da rosca de
bujões de remoção de válvulas serão conforme Tabela L.6 e Figura L.10. As tolerâncias em ângulos, salvo indicado em
contrário, serão de ± 0° 30'. Todos os diâmetros deverão ser concêntricos dentro de 0,13 mm (0,005”) da marcação de
indicador total.
357
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela L.5 – Dimensões do bujão para remoção de válvulas, para pressão nominal
de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi)
358
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em milímetros
Rugosidade da superfície em micrometros
a
Entre as faces do sextavado
b
Entre os cantos do sextavado
c
Instalar (n° de tamanho do O-Ring SAE AS 568A)
d
Quebrar cantos vivos aprox. R 0,12 √0,8
e
Típico
f
Opcional
g
Rosca
h
Furo L, profundidade M
Figura L.8 – Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 103,5 MPa até 138,0 MPa (vide unidades-padrão americanas na Figura L.9)
359
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Dimensões em polegadas
Rugosidade da superfície em micro-polegadas
Figura L.9 – Dimensões do bujão de remoção de válvulas para pressão nominal de trabalho
de 15.000 psi até 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
360
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Tabela L.6 – Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas para pressões nominais
de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi) (vide Figura L.10)
Dimensões em milímetros
Dimensões em polegadas
361
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
E Diâmetro maior
F Diâmetro do passo
G Diâmetro menor
H Referência
a
Típico
Figura L.10 – Dimensões do formato da rosca de bujões de remoção de válvulas (ponta 6 TPI,
rosca ACME 2G), para pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi) até 138,0 MPa (20.000 psi)
L.4 Materiais
O material do corpo do bujão de remoção de válvula deverá atender aos requisitos de 5.2, PSL 2, exceto que nenhum
teste de impacto é exigido. O material será conforme a designação 60K para as classes de pressão de 13,8 MPa (2.000 psi)
a 69,0 MPa (10.000 psi), e 75K para as classes de pressão de 103,5 MPa (15.000 psi) a 138,0 MPa (20.000 psi). Os bujões
de remoção de válvula serão da classe de material DD, FF ou HH.
Os níveis de especificação do produto não são aplicáveis a bujões de remoção de válvula. Os requisitos de controle da
qualidade serão em conformidade com a Tabela 26. Testes de pressão não são requeridos para preparações de remoção
de válvula e bujões de remoção de válvula.
L.6 Marcação
Os bujões de remoção de válvula deverão levar a marcação “ISO 10423” seguida do tamanho nominal e “VR” para
pressão de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi) ou “HP VR” para pressão de trabalho e classe de material de 138,0 MPa
(20.000 psi), no mínimo.
362
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Anexo M
(informativo)
M.1 Geral
Para aqueles que estão familiarizados com a numeração da norma API 6A para figuras e tabelas, foram incluídos
quadros neste anexo comparando a numeração desta norma internacional e da API 6A, 17ª edição. Também é apresentada
uma lista de todas as figuras e tabelas desta norma internacional.
a
Incorporada na Tabela 48 (10.4).
b
Incorporada na Tabela 75 (10.41).
c
Incorporada na Tabela 76 (10.42).
d
Especificação API 6A (apêndice E) 4 figuras não numeradas.
e
Da espec. API 6AV1.
f
Não existente na espec. API 6A.
363
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
a
Não existente na esp. API 6A.
364
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
M.4 Lista de todas as figuras e tabelas que fazem parte desta norma internacional
365
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
366
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
5 Requisitos de propriedades para materiais padrão para corpos, tampas, e conexões de extremidade e saída 23
367
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
61 Distâncias centrais dos furos de tubulações para válvulas de orifício paralelo triplas, quádruplas e quíntuplas 114
Válvulas de retenção tipo portinhola e horizontal, flangeadas, passagem normal e passagem plena, para
62 119
pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Válvulas de retenção tipo wafer, placas simples e duplas, para utilização com flanges
63 119
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Diâmetros mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena,
64 119
para pressões nominais de trabalho de 13,8 MPa, 20,7 MPa e 34,5 MPa
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
65 120
pressões nominais de trabalho de 69,0 MPa (10.000 psi)
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
66 120
pressões nominais de trabalho de 103,5 MPa (15.000 psi)
Válvulas de retenção flangeadas tipo portinhola e horizontal, passagem normal e passagem plena, para
67 120
pressões nominais de trabalho de 138,0 MPa (20.000 psi)
68 Furos verticais mínimos de abertura plena do corpo, e diâmetros do revestimento máximos 123
69 Requisitos de desempenho para suspensores deslizantes 125
70 Requisitos de desempenho para suspensores de mandril 126
71 Diâmetro externo máximo de suspensores para cabeças-de-poço 127
72 Requisitos de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 1 128
73 Requisitos de desempenho para adaptadores da cabeça da coluna de produção do Grupo 2 128
74 Requisitos de desempenho para estranguladores 129
368
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
369
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Válvulas de retenção normais e de passagem plena, tipo portinhola e pistão vertical, para pressões
B.62 213
nominais de trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (unidades-padrão americanas)
Válvulas de retenção tipo wafer de chapa simples e dupla, para uso com flanges de pressões nominais de
B.63 214
trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Diâmetro mínimos do orifício para válvulas de retenção de passagem plena, para pressões nominais de
B.64 214
trabalho de 2.000, 3.000 e 5.000 psi (em unidades-padrão americanas)
B.68 Orifícios verticais de passagem plena do corpo e diâmetros máximos do revestimento 215
Cruzetas e tês flangeados para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000, 5.000, 10.000, 15.000 e
B.75 216
20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
Cruzetas e tês fixados por prisioneiros, para pressões nominais de trabalho de 2.000, 3.000,
B.76 218
5.000, 10.000, 15.000 e 20.000 psi (em unidades-padrão americanas)
B.85 Bujões macho (vide ISO 10422 quanto a dimensões e tolerâncias de rosca) 220
C.1 Altura da ponteira de prisioneiros 223
D.1 Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades SI) 226
D.2 Torques recomendados para parafusamento de flange (em unidades-padrão americanas) 227
F.1 Critérios de aceitação de vazamento no teste a gás à temperatura ambiente 234
F.2 Fluídos de teste padrões para vedações não-metálicas 237
F.3 Escala para vedações não-metálicas 240
F.4 Testes de verificação de desempenho para válvulas 242
F.5 Testes de verificação de desempenho para atuadores 245
F.6 Testes de verificação de desempenho para estranguladores 246
Verificação de desempenho para alojadores revestimento-cabeça, carretéis revestimento-
F.7 cabeça, carretéis coluna de produção-cabeça, conectores transversais, e carretéis 248
adaptadores/espaçadores
F.8 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2 248
F.9 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 2 249
F.10 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 3 251
F.11 Verificação de desempenho para suspensores deslizantes do Grupo 4 251
F.12 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 1 252
F.13 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 2 252
F.14 Verificação de desempenho para suspensores de mandril do Grupo 3 253
370
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
371
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
ANEXO N
(informativo)
SELO API
N.0 Introdução
O Programa “Selo API” permite que o licenciado aplique o selo API aos produtos. Os produtos identificados com o
selo API oferecem prova cabal de que foram produzidos de acordo com o sistema de qualidade verificada e conforme uma
especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás, reconhecida pelo API. Esse programa agrega
valor significativo à indústria de petróleo e gás, ao vincular a verificação de um sistema da qualidade do fornecedor à
capacidade demonstrada para atender requisitos particulares da especificação do produto.
Quando usada em conjunto com os requisitos do Contrato de Licenciamento do API, a Especificação API Q1
Partes 1 e 2 define o programa para licenciamento voluntário de fornecedores que desejam fornecer produtos para a
indústria de petróleo e gás de acordo com uma especificação internacional reconhecida pelo API.
As licenças do Programa “Selo API” são emitidas somente depois que uma auditoria on site tenha comprovado
que o licenciado está em conformidade tanto com os requisitos do sistema da qualidade descritos na Especificação API Q 1
Parte 1, como com os requisitos de especificação internacional de produto para a indústria de petróleo e gás reconhecida
pelo API.
Para informações sobre como se tornar um Licenciado do “Selo API”, entrar em contato com API em 1220 L.
Street, N.W., Washington, DC 20005, ou ligar para 202-682.8000.
N.1 Escopo
Este Anexo estabelece os requisitos do Programa “Selo API” necessários para que um fornecedor fabrique
produtos de forma consistente de acordo com os requisitos especificados pelo API.
N.2 Referências
N.2.1 Além das normas referenciadas listadas na Seção 2, este Anexo faz referências à seguinte norma:
Especificação Q1 do API
Para os licenciados sob o Programa “Selo API”, estes requisitos serão obrigatórios caso sejam citados.
N.2.2 As normas referenciadas nesta especificação poderão ser substituídas por outras normas internacionais ou
nacionais que comprovadamente atendam ou excedam aos requisitos da norma referenciada. Os fabricantes que adotarem
outras normas ao invés daquelas aquí especificadas, são responsáveis por documentarem a equivalência das normas. As
normas de referência utilizadas pelo fabricante poderão ser tanto a revisão aplicável indicada na Seção 2 e neste
documento, ou a última revisão, exceto pela especificação NACE 0175:1999, onde a edição especificada é obrigatória.
N.3.1. As exigências para todos os fornecedores que desejem adquirir e manter uma licença para uso do selo API
deverão incluir:
N.3.2 Quando um fornecedor licenciado estiver fornecendo um produto sob o selo API, as Partes 1 e 2 da Especificação
Q1 do API são obrigatórias.
372
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
N.3.3 Cada Licenciado deverá controlar a aplicação do selo API, de acordo com o seguinte:
a) O Licenciado deverá aplicar o selo, número da licença e data de fabricação de acordo com um procedimento de
marcação, conforme estabelecido na especificação de produto API aplicável. Caso não haja requisitos de marcação
para a especificação de produto API, o licenciado deverá definir a(s) localização(ões) onde esta informação é aplicada.
b) O selo API poderá ser aplicado a qualquer momento apropriado ao processo de fabricação, mas deverá ser removido
se o produto for posteriormente considerado em não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Os
produtos determinados como em não-conformidade com as exigências do API não poderão levar o Selo API.
e) A autoridade responsável pela aplicação e remoção do Selo API deverá ser definida.
N.3.4 Os registros requeridos pelas especificações de produto do API deverão ser mantidos pelo período nelas
estipulado. Os registros especificados para cumprimento da operação efetiva do sistema da qualidade deverão ser
arquivados por, no mínimo, 5 anos.
Estes requisitos de marcação se aplicam apenas às empresas licenciadas pelo API que desejem marcar seus
produtos com o Selo API.
N.4.1 Para produto não estampado com o selo, os fabricantes poderão marcar seus equipamentos com “API 6A” em
adição a e no mesmo local dos requisitos da primeira linha da Tabela 27.
N.4.2 Para licenciados API que desejarem marcar seus produtos com o Selo API, em adição aos requisitos de
marcação da Tabela 27, os licenciados deverão marcar o equipamento com “API 6A” e o Selo API no local especificado na
primeira linha da Tabela 27 para “ISO 10423”.
N.4.3 Os equipamentos deverão ser marcados, no mínimo, com Unidades (Imperiais) Inglesas.
Para equipamentos reparados ou refabricados conforme o Anexo K desta norma, a serem marcados com o Selo
API, é exigência que o equipamento tenha sido originalmente marcado com o selo além de ter sido fabricado conforme
especificação API 6A, 15ª Edição, ou edições subseqüentes, PSL 1 ou acima. O equipamento deverá manter o selo API
original e todas as outras marcações originais.
O API manterá, sem citar os licenciados ou usuários, registros de problemas relatados encontrados nos produtos
fabricados sob o selo API de acordo com a Especificação Q1 do API e normas de produto do API.
A eficácia do programa “Selo API” pode ser reforçada pelo usuário ao reportar ao API problemas encontrados com
produtos fabricados sob o selo API. O API solicita informações tanto sobre não-conformidade de novos produtos com
requisitos especificados pelo API, como falhas de campo (ou mau funcionamento), que são considerados como causados
ou por deficiências de especificação ou por não-conformidade com os requisitos especificados pelo API. Recomenda-se que
os usuários relatem ao American Petroleum Institute, os problemas encontrados com os produtos fabricados sob o selo API.
373
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
ANEXO O
(Normativo)
Cláusula/Subcláusula Modificação
Esclarecimento
Estas modificações tornam os requisitos para fundição da 18ª Edição da Especificação 6A idênticos àqueles da 17ª
Edição.
7.4.2.2.1 Substituir a frase por “Os ensaios de tração serão em conformidade com
5.4.2.3”.
374
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
e) Detalhe do assento
375
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
c
Nota de rodapé: Afilar na extremidade do bujão
c
Nota de rodapé: Afilar na extremidade do bujão
376
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
377
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
378
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Figura L.11
379
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
Bibliografia
380
ESPECIFICAÇÃO API 6A
__________________________________________________________________
381