Sie sind auf Seite 1von 23

FAEL

FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA


CAMPUS DE TOLEDO-PR
CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMATICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – MATEMATICA

MAICON RAFAEL ROMAIS

Professoras Orientadoras: Silvana Mildemberg Nunes

TOLEDO-PR
JUNHO, 2019
MAICON RAFAEL ROMAIS
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGOGICA EM MATEMATICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENSINO MÉDIO

MAICON RAFAEL ROMAIS LOGIN: 180139297

TOLEDO
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
FORMAÇÃO PEDAGOGICA EM MATEMATICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENSINO MÉDIO


Trabalho apresentado como requisito parcial
para a atribuição de nota na disciplina de
Estágio Supervisionado II, do curso de
Formação Pedagógica em Matemática da
Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.

Orientador: Prof. (a). Silvana Mildemberg


Nunes

MAICON RAFAEL ROMAIS LOGIN: 180139297

TOLEDO
2019
Sumário
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15
2.DESENVOLVIMENTO...................................................................................................... 16
2.1 A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL E NO ESTADO DO PARANÁ ...................................... 16
2.2. PRÁTICA DE ENSINO I – SOB FORMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GESTÃO ESCOLAR 18
2.3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO...........................................................................................10

2.4. INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA ...................................................................................... 25


2.5.OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA..................................................................................16

2.6.PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES ........................ 28


2.7.DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA.........................................................................................................19

3.CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................20
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 32
1.INTRODUÇÃO

Neste trabalho apresentam-se, em forma de relatório descritivo analítico, as atividades


desenvolvidas no estágio curricular obrigatório do Curso de Formação Pedagógica –
Matemática, oferecido pela Faculdade Educacional da Lapa – FAEL, campus de Toledo,
referente às disciplina de Estagio Supervisionado II que se caracteriza pelo enfoque na Gestão
Escolar e Projeto Político Pedagógico (PPP).
O Curso de Formação Pedagógica – Matemática é ofertado aos docentes da educação
que atuam na rede pública e privada de ensino e não possuem licenciatura plena para exercício
da docência de acordo com a legislação. O curso teve como proposta uma formação pautada na
reflexão teórico-prática sólida e consistente quanto a dimensão pedagógica para atuação no
ensino fundamental, médio e profissionalizante, com ênfase no processo de ação-reflexão-ação
sobre a prática pedagógica.
O estágio curricular supervisionado objetivou o desenvolvimento da prática junto às
escolas de Educação direcionado à caracterização pedagógica e administrativa da escola, bem
como ao trabalho da docência.
O estágio foi desenvolvido no Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino
Fundamental, Médio, Profissional e Normal, situado na Rua General Rondon n° 797 na cidade
de Palotina-PR, no curso técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Realizado em
duas fases, sendo na primeira por meio de pesquisas em documentos como o PPP, o Regimento
Escolar e as Diretrizes da Educação Profissional. Também foi observado a matriz curricular do
curso, considerando-a de suma importância devido seu conteúdo versar sobre as características
do colégio e do curso técnico em estudo.
Considerando que o objetivo do curso também estava em qualificar os professores que
possuem Bacharelado com olhar pedagógico, portanto habilitá-los para as funções pedagógicas,
desenvolveu-se também o estágio em docência, com a observação em sala de aula, elaboração
e desenvolvimento do plano de ação docente.
De abordagem qualitativa, este estudo metodologicamente se caracterizou como
pesquisa bibliográfica, descritiva e pela observação participativa.
Conforme os autores CERVO;BERVIAN;DA SILVA,(2007), a pesquisa bibliografia é
o meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos
monográficos, pelo quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.
Conforme os autores DIEEHL e TATIM,(2004),a pesquisa descritiva tem como
objetivo principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou,
então, o estabelecimento de relações entre variáveis.
De acordo com LAKATOS 1988(apud CERVO;BREVIAN,2002) a observação
participativa é realizada com o pesquisador integrado ao grupo a ser estudado, como ator e
observador ao mesmo tempo.
O estágio é considerado de suma importância para o licenciado – futuro professor -
que poderá conhecer mais sobre o funcionamento do colégio e dos cursos e com isso adquirir
conhecimentos específicos sobre a dimensão pedagógica da escola.
Foram realizados cinco planos de aula juntamente com o professor regente de sala e
posteriormente aplicados no decorrer do estágio.
O docente com formação pedagógica unira a teoria a pratica, terá uma visão mais
ampla da parte administrativa da escola, e através das experiências compartilhadas durante o
curso e estagio e do conteúdo estudado poderá lidar mais facilmente com certas situações que
lhe poderão ser apresentadas no cotidiano da profissão.

2.DESENVOLVIMENTO

2.1 A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL E NO ESTADO DO PARANÁ


A partir da segunda metade dos anos 90, com o advento da Lei n° 9.394/96, foi
estabelecida uma nova configuração para a Educação Profissional, com o Decreto n° 2.208/97
e Portaria MEC n° 646/ 97, com o apoio do Programa de Reforma da Educação Profissional
(PROEP), (Portaria MEC n° 1005/97), o que teve significativa repercussão nos sistemas federal
e estadual de ensino. (SEED, 2006).
Segundo o Artigo 3°, I do Decreto de 2008 a partir deste novo ordenamento,
empreenderam-se ações convergentes com a Educação Profissional conduzida pelo Plano
Nacional de Qualificação Profissional (PLANFOR), para oferta da Educação Profissional
destinada a qualificação de trabalhadores independente da escolaridade prévia.
Em contra partida, nesse período também reduziu-se a oferta de Ensino Médio dos
CEFETs – Centro Federal de Educação Tecnológica – e das escolas técnicas federais ao nível
de 50% da oferta de 1997 e implantaram-se cursos modulares, na forma de organização
curricular sequencial ou concomitante de acordo com Artigo 5°.
Sob a coordenação do Ministério da Educação, a reforma da Educação Profissional,
objetivou o reordenamento estrutural e operacional do ensino técnico- profissional, separando-
o da educação escolar nas instituições públicas. O principal instrumento jurídico dessa reforma
foi o Decreto n° 2208 de 1997, o qual estabeleceu os objetivos, níveis e modalidades da
Educação Profissional no país e os mecanismos de articulação desta com o ensino regular.
As primeiras iniciativas de execução da política para a Educação Profissional da gestão
2003/2006 implicaram a retomada da oferta da Educação Profissional, com a criação do
Departamento da Educação Profissional e o encerramento das atividades da Agência para o
Desenvolvimento da Educação Profissional (PARANATEC), que até 2002 gerencia a Educação
Profissional no Estado, instituída como resultado do Programa de Expansão, Melhoria e
Inovação do Ensino Médio no Paraná (PROEM). A desativação da PARANATEC e a
instituição na Secretaria de Estado da Educação do Departamento de Educação Profissional
possibilitaram reassumir no âmbito da educação pública estadual, a gestão administrativa e
pedagógica necessária para afirmar o compromisso com a educação publica de qualidade.
Ao priorizar a retomada desta modalidade de oferta no período de 2003/2006 a política
para a Educação Profissional se iniciou pela realização de diagnóstico acerca das reais
necessidades de expansão, considerando as tendências socioeconômicas das regiões do Estado,
e do provimento de recursos materiais e humanos. Esta política de expansão considera também
a reestruturação curricular dos cursos para favorecer a formação do cidadão que precisa ter
acesso aos saberes técnicos e tecnológicos requeridos pela contemporaneidade para o que
contribui a revogação do Decreto n° 2208/97 e a promulgação do Decreto n° 5154/04. Essa
nova legislação possibilitou conceber propostas curriculares considerando a necessária
articulação entre as diferentes dimensões do trabalho de formação profissional do cidadão/aluno
na perspectiva da oferta pública da Educação Profissional Técnica de nível - Médio, enfatizando
o trabalho, a cultura, a ciência a tecnologia como princípios fundamentais da organização
curricular integrada ao Ensino Médio.
Em coerência com as Diretrizes políticas e pedagógicas estabelecidas, foram realizados
dois encontros de Educação Profissional, os quais tiveram como objetivo congregar as demais
redes que ofertam a modalidade para discutir os principias aspectos legais, técnicos,
administrativos e pedagógicos referentes à formação profissional no Estado do Paraná. As
propostas foram elaboradas com a participação de professores de cursos da Educação
Profissional e também de diretores e coordenadores e equipe pedagógica dos NREs, sob a
coordenação do departamento. Foram encaminhadas ao Conselho Estadual de Educação e
aprovadas em dezembro de 2003, pelo Parecer 1095/03.
Assim em 2004, o Estado do Paraná iniciou cursos de Educação Profissional técnica de
nível médio, com organização curricular integrada ao Ensino Médio em 15 colégios que
ofertaram cursos do setor primário (área agropecuária/ florestal) em 5 que ofertaram cursos do
setor secundário(área eletromecânica/ química) em 6 que ofertaram cursos do setor terciário
(áreas de comunicação e artes/ informática/ administração da confecção/ meio ambiente) e nos
45 que ofertavam cursos na modalidade normal em nível médio para formar docentes da
Educação Infantil.

2.2. PRÁTICA DE ENSINO I – SOB FORMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA


GESTÃO ESCOLAR

Segundo Garcia (2009) “o ensino integrado é um sistema que possibilita ao jovem e ao


adulto ter uma formação integral em um único currículo, que vai além daquilo que é
necessário para o mercado de trabalho ou para o seu processo de escolarização”. Observa-
se que o currículo do ensino integrado propõe a formação para o homem numa perspectiva
coletiva.
Ainda de acordo com Garcia (2009), “há a necessidade de um grande investimento na
formação dos professores, pois a maioria deles vem de uma formação fragmentada. E por
isso suas práticas devem ser rediscutidas, o trabalho docente deve ser coletivo”. “A
formação de professores ainda é uma dificuldade que a gente tem que trabalhar mais. A
reestruturação e atualização curricular também precisam ser constantes”. (GARCIA, 2009,
p.51)
A autora supracitada comenta que as universidades estaduais do Paraná, a partir da
proposta pedagógica anterior e dos fundamentos políticos pedagógicos foi possível formar
professores com um curso ofertado de complementação pedagógica com 540 horas. Nessa
proposta foram formados 500 professores e estima-se que mais 1.500 professores passarão por
essa formação.
Em se tratando de ensino profissionalizante, Paro (1998) chama atenção:

“É preciso ter presente que não basta formar para o trabalho, ou para a sobrevivência,
como parece entender os que veem na escola apenas um instrumento para preparar
para o mercado de trabalho ou para entrar na universidade. Se a escola deve preparar
para alguma coisa, deve ser para a própria vida, mas esta entendida como o viver bem,
no desfrute de todos os bens criados socialmente pela humanidade”. (PARO, 1998,
p.2)
O autor percebe as limitações da escola na formação das pessoas, pois ela sozinha não
consegue dar conta das questões sociais para que se tenha melhor qualidade de vida. Esses
entraves são percebidos quando se percebe que a escola é tida como boa quando há
aprendizagem por parte dos alunos.
Para se ter melhores condições um fator preponderante seria a democratização, pois
esses estão atrelados aos limites do próprio estado, promovendo a participação coletiva apenas
dos que atuam em seu interior, mas envolver principalmente os usuários e a comunidade em
geral, de modo que se possa produzir por parte da população uma real possibilidade de controle
democrático do Estado no provimento de educação escolar em quantidade e qualidade
compatíveis com as obrigações do poder público e de acordo com os interesses da sociedade
(PARO,1998).

Entendida como a apropriação do saber historicamente produzido é prática social que


consiste na própria atualização cultural e histórica do homem. Este na produção
material de sua existência, na construção de sua historia, produz conhecimento,
técnicas, valores, comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber
historicamente produzido. (PARO, 1988, p.2).

Para que a humanidade não tenha que reinventar tudo a cada nova geração, fato que a
condenaria a permanecer na mais primitiva situação, é preciso que o saber seja
passado para as gerações. Essa mediação é realizada pela educação, do que decorre
sua centralidade enquanto condição imprescindível da própria realização histórica do
homem. (PARO, 1998, p.2)

Nessa direção, na escola um bom produto esta no bom processo, transcende a questão
de aprovação e reprovação. O aluno é o sujeito da ação educativa e que no processo se
transforma no novo produto que se visa realizar. A aula é um processo de trabalho, não pode
haver “boa” aula se não houver aprendizado por parte do educando. A produtividade da escola
mede-se pelo saber que seus alunos apropriam, formando suas personalidades enquanto
cidadãos conscientes e autônomos aptos a usufruir da herança cultural da historia (PARO,
1998).
O papel da família nesse processo de aprendizagem, segundo Paro (1998) torna-se
fundamental, porque se alunos em seus lares têm os pais que os auxiliam, mas, sobretudo, esses
pais tem que estar convencidos da importância da escolaridade e o estimule a esforçar-se ao
máximo para aprender.
Ainda em relação a participação na vida da escola, Paro (1998) afirma que

Levar o aluno a querer aprender implica um acordo tanto com educandos, fazendo-os
sujeitos, quando com seus pais, trazendo-os para o convívio da escola, mostrando-
lhes quão importante é sua participação e fazendo uma escola pública de acordo com
seus interesses de cidadãos (PARO, 1998,p.7)

Conforme comenta o autor a ajuda dos pais leva os filhos a se estimularem mais pelos
estudos na escola.
Para Saviani (2012, p.2) “[...] a educação, além da função especificamente política
desempenha também uma função técnica. Essas duas funções são distintas, mas inseparáveis,
o que significa dizer que a função técnica da educação é sempre subsumida pela função
politica”. Segundo ele, limitar a educação à uma função técnica apenas é considerar que ela está
a serviço dos interesses dominantes.
Nesse sentido, a importância da dimensão política.

Uma escola funcionando em plenitude implica um processo de gestão que garanta a


presença de professores exercendo a docência de disciplinas articuladas em uma
estrutura curricular, em ação coordenada, supervisionada e avaliada a luz dos
objetivos que se pretende atingir. (SAVIANI,2012,p.8)

Conforme Saviani (2012) um profissional preparado para o exercício da docência,


obtendo conceitos que integram o currículo escolar, aprenderá o modo como as ações são
planejadas e administradas, e assim, estará preparado para atuar também na coordenação escolar
e a prática pedagógica.

2.3.CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Após apresentar um histórico da Educação Profissional, considera-se relevante


apresentar a história do Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio,
Profissional e Normal -, onde foi realizado o estágio, localizado na Rua General Rondon, n°
797 – Centro, munícipio de Palotina – Paraná. CEP 85950-000, Caixa Postal – 192, Fone/Fax
– (44)3649-6060. Site – www.potsantoagostinho.seed.pr.gov.b E-mail –
cesa@qiinfonet.com.br. A entidade Mantenedora é a SEED – Secretaria de Estado da
Educação, Núcleo Regional de Educação – Toledo – Paraná.
Sua história começa em 3 de dezembro de 1959, através do Decreto n° 26870 foi criado
um curso Normal Regional (5ª a 8 ª Serie) no Distrito Administrativo de Palotina, Município
de Guaíra para funcionar no ano letivo de 1960 através do Decreto n° 29930 25/05/60 a qual se
denominou Escola Normal Regional Santo Agostinho. Em 1962 a escola passa a denominar-se
“Escola Normal de Grau Ginasial” - pela portaria n° 873 de 15/03/62. Em 1963 a conclusão da
primeira turma que passa a atuar na educação das crianças de Palotina. Em 1967 a escola se
transforma em “Ginásio Estadual Santo Agostinho” pelo decreto n° 8128 de 22/12/67 para
funcionar a partir de 1968.
Em 1978 pelo decreto n° 4939 D.O.E de 16/05/78 a instituição passou a denominar-se
Escola Santo Agostinho – Ensino de 1° grau. Em 1980 houve a criação dos cursos de 2° grau
habilitações: básico em Comercio e Magistério e denominação “Escola Ginasial Santo
Agostinho” sendo a formatura da primeira turma em 1982.
Em 1982 houve a autorização de funcionamento das habilitações Plena Magistério e
Básica em Comercio pela Resolução n° 2783/ 82 D.O.E de 22/11/82. Em 1983 houve o
reconhecimento do curso de 2° grau com habilitações: Plena Magistério e Básica em Comércio
pela resolução n° 849/ 83 DOE de 15/04/83.
Em 1987 houve a autorização de funcionamento do Curso Técnico em Contabilidade
pela resolução n° 99/97 de 13/01/87. Em 1990 houve o reconhecimento da habilitação Técnico
em Contabilidade pela resolução n° 3018/90 DOE de 31/10/90. Em 1995 é autorizado o
funcionamento da habilitação Técnico em Processamento de Dados, através da resolução n°
3270 de 16/08/95.
Entre avanços e retrocessos em 1997 houve a cessação definitiva do curso de habilitação
técnico em Processamento de Dados e do curso de habilitação em Magistério através das
resoluções n° 4205 de 11/12/97 e n° 4497 de 30/12/97 respectivamente. Em 1998 é autorizado
o funcionamento do curso técnico em Gestão através da resolução n° 2881 D.O.E de 08/12/98,
em 1999 autorizado o funcionamento do curso técnico em Vendas através da resolução 2881
D.O.E de 30/07/99.
Considerado um avanço em 2001 há o reconhecimento do curso técnico em Gestão pela
resolução n° 1146/01 D.O.E de 04/06/2001. Em 2002 autoriza e reconhece o funcionamento do
curso técnico em Informática – Área profissional: Informática através da resolução n° 2880/02
D.O.E de 06/09/2002, parecer 0484/002- CEE(modular). E do curso técnico em Gestão
Empreendedora através da resolução 2880 de 06/09/2002, parecer 0484/2002- CEE (modular).
Após o reconhecimento do curso em 2004 houve a autorização do curso técnico em
Informática – Suporte e manutenção - Área profissional: Informática, Subsequente ao Ensino
médio pela resolução n° 623/06, D.O.E de 21/03/2006. Em 2004 também houve o
reconhecimento e convalidação do curso técnico em Informática – Suporte e Manutenção - Área
profissional: Informática Subsequente ao Ensino Médio pela resolução n° 1271/08 D.O.E de
18/06/2008, neste mesmo ano reconhece para fins de cessação o curso técnico em Vendas –
Modular pela resolução n° 2521/04 D.O.E de 17/09/2004 em 2005 há a cessação do curso
técnico em Vendas - modular pela resolução n° 653 D.O.E de 18/03/2005.
Em 2006 foi autorizado o funcionamento do curso técnico em Administração: Área
Profissional – Gestão – Subsequente pela resolução n° 566/06, D.O.E em 22/03/2006, neste
mesmo ano autorização do curso técnico em Informática – Área Profissional: Informática,
Integrado ao Ensino Médio, pela resolução n° 896, D.O.E de 04/04/2006, e do curso técnico
em Vendas através da resolução n° 3347, D.O.E de 25/08/2006 e convalidação do curso técnico
em Vendas Subsequente pela resolução n° 3347, D.O.E de 25/08/2006, também autorização do
funcionamento do curso técnico em Administração – Área Profissional: Gestão, Integrado ao
Ensino Médio pela resolução n° 628/06, D.O.E de 21/03/2006 e do curso técnico em
Informática – Suporte e manutenção- Área Profissional: Informática, Subsequente ao Ensino
Médio, pela resolução n° 623/06, D.O.E de 21/03/2006.
Em 2007 o governo reconhece e convalida o curso técnico em Administração: Área
profissional – Gestão – Subsequente, pela resolução n° 3298/07, D.O.E de 12/09/2007., também
neste ano reconhece e convalida o curso técnico em Administração – Área profissional: Gestão
integrado ao Ensino médio, pela resolução n° 3318/07, D.O.E de 13/09/07.
Da mesma forma em 2008 o governo reconhece e convalida o curso técnico em
Informática - Suporte e manutenção - Área profissional: Informática Subsequente pela
resolução n° 1271/08, D.O.E de 18/06/2008, também reconhece e convalida o curso técnico em
informática – Área profissional: Integrado ao Ensino médio, pela resolução n° 166/08, D.O.E
de 28/01/08. Neste mesmo ano houve a cessação dos cursos Técnico em Gestão – Modular e
do curso técnico em Informática – Modular pela resolução n° 3502/08, D.O.E de 10/10/2008 e
recredenciamento Educação profissional e reestruturação curricular do curso técnico em
Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Subsequente ao Ensino Médio e
integrado pelos protocolos n° 07.335.889-1 de 02/12/2008 e n° 007.335.897-3 de 02/12/2008
respectivamente. Na esteira de vários reconhecimentos dos cursos, ainda em 2008 houve
reestruturação curricular do curso técnico em Informática – Eixo Tecnológico: Informação e
Comunicação, Subsequente ao Ensino Médio e Integrado. Finalizando em 2009 foi autorizado
o funcionamento do curso de Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e
negócios Integrado ao Ensino médio e Subsequente pelos protocolos n° 07.610.765- 3 e
07.610.766-1 respectivamente de 20/04/2009.
Os elementos que se apresentam abaixo são informações contidas no Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Santo Agostinho.
Os Níveis e modalidades de Ensino ofertadas no colégio são:
Níveis de ensino Turmas Turnos N° alunos
Ensino Fundamental 8 Matutino 236
Ensino Fundamental 8 Vespertino 213
Ensino Médio 6 Matutino 138
Ensino Médio 1 Vespertino 26
Ensino Médio 3 Noturno 65
Integrado 3 Matutino 76
Integrado 8 Vespertino 125
Subsequente 8 Noturno 128
CELEM 1 Matutino 27
CELEM 1 Vespertino 23

Além do apresentado conta-se com: algumas salas de apoio e de recursos que recebem
os alunos nos períodos matutino e vespertino. As salas de apoio foram implantadas pela
resolução n° 2772/ 2011 –GS/SEED e Instrução n° 007/2011 – SUED/SEED é destinada aos
alunos do 6° e 9° ano que apresentam defasagem em conteúdos de Língua Portuguesa e
Matemática, esses alunos participam de aulas no contra turno com atividades visando superar
as dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
O Colégio Estadual Santo Agostinho – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e
Normal, funciona em três períodos matutino das 7:30 da manhã as 11:40, vespertino das 13:30
as 17:40 e noturno das 19:00 as 23:00.
A avaliação que esta instituída pelo Regimento Escolar da Instituição deve ser composta
de 80% da nota de Prova e 20% de Trabalhos como Pesquisas, Seminários, Resolução de
Atividades, etc, sendo os 80% de Prova composta por no mínimo duas Provas Bimestrais. Há
a avaliação de recuperação sendo direito do aluno sendo disponibilizado a recuperação de 100%
da nota, não somente recuperação de Trabalho ou Prova, sendo a nota da recuperação
substitutiva ,mantendo-se a nota mais alta.
Quanto a infraestrutura, o colégio possui: Sala para equipe pedagógica; Sala de
professores, utilizada também para o cumprimento da hora atividade; Sala destinada a A.P.M.F;
Sala de coordenação; Sala do Documentador Escolar; Sala para guardar materiais de Educação
Física, e com espaço adequado para o trabalho dos professores da área; Conjunto de banheiros
equipados com chuveiros; Área coberta com palco utilizada para apresentações, comemorações
e refeitório em anexo cozinha, cantina; Duas quadras de esporte, sendo uma coberta; Sala
multiuso com 83 m²; Um almoxarifado com 16m² ,sendo utilizado como laboratório de
informática; Uma quadra de spiribol; No pátio encontra-se uma casa de alvenaria que serve de
residência para o permissionário.
A estrutura do colégio conta com 19 salas de aula equipadas com quadro branco,
ventiladores, cortinas, TVs PenDrive, carteiras e cadeiras. As instalações sanitárias satisfazem
as exigências de demanda.
A biblioteca funciona em 3 períodos, em uma sala de 100m², possuindo um acervo em
torno de 16341 obras, com dois funcionários atendendo em horário integral.
O laboratório também conta com seu próprio almoxarifado, um espaço específico para
o armazenamento do material químico, vidrarias, equipamentos e também de uma coleção de
40 mapas das diversas áreas das ciências.
No ano de 1996 iniciou-se a implantação do primeiro laboratório de informática em uma
sala de 100m² pelo projeto PROEM e PROINFO. Em 2006 o colégio foi contemplado com um
laboratório de informática do projeto PARANÁ DIGITAL que funciona em uma sala de 42 m².
Em 2007 recebeu mais um laboratório de informática do PROINFO/MEC que funciona em uma
sala de 20 m². Atualmente o colégio conta com três laboratórios de informática com o objetivo
de acompanhar os avanços tecnológicos na educação, bem como, para subsidiar alunos e
professores na busca de conhecimento para a melhora do processo ensino- aprendizagem.
A equipe técnico-pedagógica é composta por: Diretor, Diretor Auxiliar, Professor
Pedagogo no Ensino Fundamental e Ensino Médio, Coordenadores de Curso atuando com a
Educação Profissional. O colégio possui um total de 99 professores, sendo 63 QPM e 33 PSS
sendo que quanto a sua formação todos são especialistas e 10 são mestres.
A equipe de Agente Educacional I é composta de 11 funcionários, a equipe de Agente
Educacional II é composta de 10 funcionários, fazendo um total de 21 funcionários, sendo 16
QFEB, 1 PEAD e 4 PSS.
2.4.INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA

Benveniste (1989), que diz que o tempo linguístico é aquele que realiza o tempo do
homem, instaurando-o em um discurso, levando em consideração o momento da fala como
ponto de referência para situar os acontecimentos.
Para Skliar (2001), a escola deve ver o sujeito como instrumento/meio de produção de
sentidos e aplicar seus diversos mecanismos de atuação para impor saberes, culturas, valores e
identidades.
Para Skliar (2001), a identidade está ligada a relações sociais, pois é constituída e
manifestada na interação com o outro, podendo ser entendida como o conjunto de
características específicas de uma pessoa que a diferencia da outra.
Para Quadros (1997), o professor deve passar para o aluno com deficiência o texto
integral, contendo elementos visuais, diferenciando o tipo de texto a cada aula, como
descritivo, narrativo, dissertativo e permeado de função social explícita, como: cartazes,
panfletos, anúncios de jornal e outros.
Essa função do professor, para Silva (2001), é de suma importância para que o aluno
obtenha uma referência na leitura e, ao aluno , é como se pudesse confirmar as hipóteses que
ele levanta.
Segundo Câmara Jr. (1985), o termo “flexão” tem sua origem na língua alemã, e os
primórdios de sua utilização aconteceram na indicação do desdobramento de uma palavra em
outros empregos. Câmara Jr. (1985) associa, também, ao conceito de flexão, a obrigatoriedade
e a sistematização coerente, que são impostas pela própria natureza da frase.
No Colégio Estadual há três alunos com deficiência, dois deficiência física e outro
deficiência visual.
No início havia um professor para acompanhar e ajudar uns dos alunos com deficiência
durante as aulas, bem como ajudar na locomoção dele por todo o estabelecimento de ensino,
levando-o ao banheiro, refeitório e demais partes do colégio.
Mas os outros alunos não tem alguém que os acompanhe durante o período em que ele
esta no colégio.
O colégio não possui em meu ver condições de atender estes alunos em sua totalidade,
não há materiais em braile para o aluno com deficiência visual somente um computador com
programa especial para ele utilizar em sala, os professores tem muita dificuldade em ensinar o
aluno, não há um acompanhante especializado para ajudá-lo.
Quanto a acessibilidade para os cadeirantes, há determinada facilidade na locomoção do
aluno, há um banheiro especial para eles, mas nenhum professor especializado que o
acompanha em sala e nem para ajudá-lo na locomoção pelo colégio.
Há suporte de ajuda por parte dos pedagogos para os professores que lidam com os
alunos com deficiência, mas nem eles estão preparados para lidar com este público.
A relação entre pais e professores é a melhor possível, de muito respeito entre eles,
sempre ouvindo o que cada um tem a dizer sobre o aluno e rendimento do aluno no colégio.
A interação deles com os demais alunos é pouca, ao aluno com eficiência visual há
alunos que o ajudam nas tarefas e a se locomover mas são sempre os mesmos, a maioria da
turma não se interessa em fazer amizade ou ajudar o aluno, quanto a um dos alunos
cadeirantes ele consegue realizar as atividades e a se locomover sozinho pelo colégio não
necessitando de auxilio, e a interação e boa entre ele e demais alunos.
Quanto ao outro aluno com deficiência física havia um professor para acompanha-la
mas não formado na área, era de educação física, que o acompanhava. Agora não há ninguém
para acompanha-lo em sala e para se locomover é feito por funcionários mas que não são
contratados para a função.
Não há matérias específicos para estes alunos, somente um computador para o aluno
com deficiência visual, os professores pelo menos em sua maioria elaboram provas
diferenciadas para os alunos deficientes, menos para um dos alunos com deficiência física que
tem totais condições para realizar qualquer avaliação que a turma realiza.

2.5.OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA

Apresento a seguir uma reflexão de elementos que fazem parte da minha atuação no
estágio supervisionado II enquanto docente em uma escola pública do Estado do Paraná.
A disciplina ministrada foi a de Matemática para as turmas do ensino médio técnico
profissionalizante em Informática.
Os objetivos esperados da instituição escolar, de acordo com Paro (2004), situam-se na
própria construção da humanidade do educando, na medida em que é pela educação que o ser
humano se humaniza e atualiza-se enquanto sujeito histórico.
Recoloca-se em pauta a importância de refletir e discutir a função da escola e de
comprometer-se com ela. Esse compromisso entendido a partir de Ferreira (2002, p. 239):
É uma obrigação de caráter social, nossos compromissos precisam ser
encarados como obrigações a partir do momento em que forem com muita
lucidez assumidos. É nosso contributo como ser social e profissional da
educação que acredita, participa e espera construir um mundo bem melhor, um
mundo mais justo, humano e igualitário.
Os conteúdos foram seguidos conforme os planos de aula elaborados anteriormente. O
planejamento das aula e correções de provas e trabalhos é feito pelo professor em hora-atividade
e em casa conforme o plano de trabalho docente.
O plano de aula é a representação escrita do planejamento do professor, ele contempla
o recorte do conteúdo selecionado para um dado período, concernente ao Sistema de Avaliação
do estabelecimento de ensino e se constitui nos conteúdos de ensino, na justificativa ou
objetivos dos conteúdos previstos (intencionalidade), nos encaminhamentos metodológicos e
nos critérios e instrumentos de avaliação. (http://www.educacao.pr.gov.br).
Quanto o encaminhamento das atividades em sala de aula pode variar conforme o
conteúdo a ser estudado, com o desenvolvimento de aulas nos laboratórios de informática.
Para Minhoto (2009, p. 32),
A avaliação ganha destaque e se converte em instrumento imprescindível às reformas
educacionais, articulando-se aos demais aspectos da política educativa, visando não
apenas a um maior controle do Estado no que se refere ao currículo e ao sistema escolar,
mas também ao controle dos recursos destinados à educação. Em outras palavras, figura
como instrumento de “gestão” dos sistemas educacionais
A avaliação que esta instituída pelo Regimento Escolar da Instituição deve ser composta
de 80% da nota de Prova e 20% de Trabalhos como Pesquisas, Seminários, Resolução de
Atividades, etc, sendo os 80% de Prova composta por no mínimo duas Provas Bimestrais. Há
a avaliação de recuperação sendo direito do aluno sendo disponibilizado a recuperação de 100%
da nota, não somente recuperação de Trabalho ou Prova, sendo a nota da recuperação
substitutiva ,mantendo-se a nota mais alta.
Na sala de aula não há muitos recursos somente o quadro branco e a TV PenDrive. Nas
aulas foi utilizado muito o quadro branco e não utilizado a TV PenDrive.
O professor explica os conteúdos teoricamente e depois realiza exercícios do livro
didático e outras fontes como exercícios na internet,etc.
A respeito da estrutura física das salas, elas possuem espaço suficiente para acomodar
os alunos é composta por ar-condicionado, armários. As carteiras são organizadas em filas
,sendo uma carteira após a outra. O espaço para convivência entre os alunos no horário de
intervalo é bom, sendo que o colégio possui uma grande infraestrutura com cantina, pavilhão
para refeições, banheiros, vários bebedouros,etc. Tem a sala dos professores, uma sala
especifica para realização de hora-atividade pequena para comportar todos na realização de suas
atividades, como preparação de aulas, correção e preparação de provas e trabalhos, fechamento
de notas, preenchimentos de livros de registro de classe e elaboração do Plano de Trabalho
Docente.
Na turma 4° ano TI não questionam quanto ao conteúdo teórico, somente o conteúdo
prático e resolvem os exercícios avaliativos.
Considero a minha relação com os alunos muito boa, quanto a relação entre os alunos
no que percebo não há problemas entre eles, e se relacionam muito bem.
No que se refere ao tempo para a preparação das aulas – hora atividade - já melhorou
muito, mas ainda não é o ideal. Quanto aos conteúdos das disciplinas já houveram encontros
para reformulação das ementas do curso para melhor aproveitamento dos alunos.
A limitação que encontro nas aulas práticas é quanto aos softwares que são necessários
para o conteúdo das aulas e não são instalados nos computadores. A divisão dos laboratórios.
As dificuldade principal é a falta de motivação dos alunos. Minhas expectativas quanto ao
futuro é valorização do profissional docente, melhores condições de trabalho.

O professor tenta atender aos alunos da melhor maneira possível tirando dúvidas e
explicando os conteúdos, não realiza a aula de uma mesma maneira sempre mudando sua
metodologia, chama a atenção dos alunos em sala caso necessário.

O curso de formação pedagógica formação em matemática possibilitou um maior


conhecimento da área de gestão escolar que dita todos os fatores que são competência da área
administrativa da escola e também na atuação docente um olhar mais amplo quanto a elaboração
do trabalho docente, uso de metodologias de ensino e avaliação.

Imbernón (2005, p. 58), ao tratar da formação inicial dos professores, destaca quatro
importantes aspectos que interferem nesse processo: a experiência como discente, o
conhecimento profissional resultante da formação inicial, a vivência profissional e a formação
continuada.

O curso de formação pedagógica formação em matemática através dos conhecimentos


pedagógicos e práticos da atuação docente possibilitou-me a ter uma visão mais ampla da
educação, tornando- me um profissional com uma visão mais crítica.

2.6.PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE


PROFESSORES

Conselho de classe: O conselho de classe é órgão colegiado de natureza consultiva e


deliberativa em assuntos didático- pedagógicos, fundamentado no PPP e Regimento Escolar da
instituição, com responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do
conselho de classe, apos analisar as informações e dados apresentados é a de intervir em tempo
hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de
apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos e será composto por: Direção; Professor
Pedagogo; Secretaria; Professores da turma; Pais; Alunos.
Outros aspectos importantes do conselho de classe são:
 O conselho também poderá reunir-se a extraordinariamente quando convocado;
 Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando replanejamento dos
objetivos e das estratégias;
 Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
estabelecer planos viáveis de recuperação;
 Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos
transferidos.

2.7. DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA

Segundo Freire (1996, p. 58), “ninguém nasce educador ou marcado para ser educador.
A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na
reflexão da prática”.
Nas palavras de Libâneo (2004, p. 23), “a atuação da escola consiste na preparação intelectual
e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade.
Como instituição social educativa, a escola vem sendo questionada acerca de seu papel
ante as transformações econômicas, políticas e sociais e culturais do mundo
contemporâneo. Elas decorrem, sobretudo, dos avanços tecnológicos, da reestruturação
do sistema de produção e desenvolvimento, da compreen são do papel do estado, das
modificações nele operadas e das mudanças no sistema financeiro, na organização do
trabalho e nos hábitos de consumo. Esse conjunto de transformações está sendo
chamado, em geral, de globalização (LIBÂNEO, 2004, p. 51).
No dia 24/05 foi aplicado o conteúdo de estatística da disciplina de matemática foi
realizada uma pequena introdução sobre o conteúdo de estatística para desenvolver o conteúdo,
logo após realizar download do aplicativo, logo após realizando exercícios práticos do
aplicativo. O objetivo da aula é de realizar comparações entre dados. A maioria dos alunos
apresentou dificuldades na aprendizagem do conteúdo, mas a metodologia foi bem aceita. No
final não foi realizada a aprendizagem total dos alunos e assim o objetivo não atingido
totalmente
Na data de 31/05 foi aplicado o conteúdo de raízes e equações foi realizada uma breve
descrição de conceitos de raízes e equações logo após realizar exercícios em sala usando o
quadro branco, usando caderno lápis e borracha para auxiliar no desenvolvimento das
atividades, também uso de livro didático. O objetivo da aula é para os alunos aprenderem a
resolver raízes e equações estimulando o seu raciocínio. A maioria da turma apresentou
dificuldades na aprendizagem do conteúdo, mas a metodologia foi bem aceita. No final não foi
realizada a aprendizagem total dos alunos e assim o objetivo não atingido totalmente
Na data de 07/06 foi aplicado o conteúdo de geometria analítica foi realizada uma
Introdução aos conceitos de geometria, logo após utilização dos recursos didáticos como figuras
geométricas para realização de exercícios. O objetivo da aula é compreenderem a reconhecer
figuras geométricas e terem noções de espaço e cálculos. A maioria dos alunos apresentou
dificuldade na aprendizagem do conteúdo,, mas a metodologia foi bem interessante, estando os
alunos motivados na aula e se “divertindo’ com a aula. No final não foi realizada a
aprendizagem total dos alunos e assim o objetivo não atingido totalmente
Na data de 14/06 foi aplicado o conteúdo de razões e proporções foi realizada uma
introdução aos conceitos de razão e proporções de forma teórica e sua importância no cotidiano
de forma oral e realização de exercícios práticos com o uso de recursos didáticos. O objetivo
da aula é de aprender a resolver exercícios de razões e proporções, sua importância no cotidiano
e estimular o raciocínio. A maioria dos alunos teve dificuldades de aprendizagem no conteúdo,
mas a metodologia foi bem aceita. No final não foi realizada a aprendizagem total dos alunos e
assim o objetivo não atingido totalmente.
Na data de 28/06 será aplicado conteúdo de funções foi realizado exercícios utilizando
recursos didáticos. O objetivo da aula é a e os alunos aprenderem a resolver exercícios sobre
funções. A maioria dos alunos apresentaram dificuldades na aprendizagem do conteúdo, mas a
metodologia foi bem aceita. No final não foi realizada a aprendizagem total dos alunos e assim
o objetivo não atingido totalmente.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na minha visão percebo que o curso de FORMAÇÃO PEDAGOGICA-


MATEMÁTICA bem como o seu estágio foi muito proveitoso para minha carreira profissional,
pois teve como foco trabalhar a dimensão pedagógica que é essencial para o trabalho do
professor, principalmente no meu caso que tinha somente conhecimentos técnicos da área de
formação inicial qualificando assim a minha pratica docente.
Durante a realização do estágio e para a elaboração do relatório foram pesquisados
documentos como o Regimento da Instituição, PPP, as Diretrizes Curriculares, que
contribuíram para a obtenção deste conhecimento pedagógico. No estágio de docência apesar
de ser professor a algum tempo, tive maiores conhecimentos de como preparar um plano de
aula, observar as turmas, ser mais criterioso aos elementos que compõe o trabalho da docência.
As discussões e a troca de experiências durante as disciplinas do curso foram de grande
importância na agregação de conhecimentos, que serão utilizados no dia a dia do trabalho do
professor.
Depois deste curso me sinto mais preparado para seguir na profissão e buscar cada vez
mais conhecimentos inerentes a minha área e a área pedagógica.
O trabalho realizado não foi fácil as principais dificuldades encontradas foram a falta de
interesse dos alunos e indisciplina. A profissão é de suma importância pois forma o aluno para
o exercício profissional e como cidadão.
REFERÊNCIAS

SEED.DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: FUNDAMENTOS


POLITICOS E PEDAGÓGICOS.CURITIBA,2006.
COLEGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO. PROJETO POLITICO
PEDAGOGICO.PALOTINA,2011.
PARO, Victor Henrique. A Gestão da educação ante as exigências de qualidade e
produtividade da escola publica. São Paulo,1988.
SAVIANI, Dermeval. O papel do pedagogo como articulador do trabalho pedagógico na
sociedade do capital. Cornélio Procopio,2012.
GARCIA, Sandra Regina. O ensino integrado: A experiência do Paraná. Brasilia,2009.
COLEGIO ESTADUAL SANTO AGOSTINHO. REGIMENTO ESCOLAR. PALOTINA,
2012.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. Educação Escolar que pratica é essa?.Campinas,2001.
GATTI, Bernardete A. O trabalho docente: avaliação, valorização, controvérsias.
Campinas, 2013.
LIBANEO, Jose Carlos. Concepções e praticas de organização e gestão da escola:
considerações introdutórias para um exame critico da discussão atual no Brasil. Madrid,
Espanha,2007.
FILHO, Enédio Naider. A reforma do estado e da educação na década de 1990: a
refuncionalização da escola via implementação da eficiência mercadológica. São
Paulo,2008.
ALECRIM,Cecília Gomes Muraro et al. Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.
Brasília,2010.
ABREU, Diana Cristina Tópicos avançados de educação – Curitiba: Editora Fael, 2011.
SILVA, Lídia da S586l Língua brasileira de sinais – Libras– Curitiba: Fael, 2010.

Das könnte Ihnen auch gefallen