Sie sind auf Seite 1von 6

DERRUBANDO MURALHAS EM SUAS BATALHAS – Pv 16.

32; 25,28 / Js 6

Paz amados, no domingo após sair daqui e chegar em casa, a imagem de minha
avó materna veio à minha mente e refleti sobre a forma dela viver e como toda a
sua descendência está servindo ao Senhor, faltando somente uma prima. Viúva,
mãe de quatro filhos. Em minhas memórias, não lembro um dia em que a vi
reclamando ou lamentando da vida. Na terça feira, acordei 4 da manhã com a
imagem de minha avó na mente, e algumas memórias, foram ativadas e uma
lembrança de algo interessante veio à tona. Minha avó não tinha um olho, o
esquerdo, no globo ocular ela usava um olho de vidro, que toda a noite retirava e
colocava em um copo. Então entendi, o alcance de sua forma de viver e derrubar
as muralhas espirituais que se levantavam todos os dias em torno dela, ela as
rompeu todas e ainda quebrou o elo de muralhas futuras em sua descendência.
Rompeu os grilhões que poderiam nos aprisionar.

Em outro momento refleti sobre o diácono Alberto no hospital e me fez lembrar


uma pequena narrativa de dois pacientes em estado gravíssimo, no mesmo
quarto de um hospital sem contato com notícias externas.. No quarto não tinham
rádio, TV ou possibilidade de ler notícias. Eles conversaram horas e horas, sobre
esposa, filhos, trabalho. Sendo que um como parte do tratamento deveria ficar
deitado de costas e o outro tinha que ficar deitado por conta de um problema
pulmonar, mas toda tarde ele era levantado e ficava sentado na cama por uma
hora, como parte do tratamento. O que ficava de costas, tinha sempre o rosto
voltado para a parede. O que ficava sentado, sua cama era próxima à única janela
que lhe permitia ver o que acontecia lá fora. E, toda tarde ele descrevia
narrativas sobre o outro lado da janela para o seu colega que imóvel não via nada,
e esperava ansioso por esse momento.

Aparentemente, através da janela, tinha um parque com um lago, quadra de


futebol de salão, uma escola, patos, crianças brincando, namorados andando de
mãos dadas, famílias fazendo piqueniques, e ele descrevia também a vista da
cidade. O homem que ficava imóvel, ouvia tudo, e apreciava cada minuto e cada
detalhe, a ponto de viajar nas narrativas, como se estivesse também vendo o que
o seu colega de quarto via.

Depois de algum tempo o homem que ficava na posição de costas, passou a ficar
impaciente e a se sentir magoado por não estar próximo da janela, para ele
mesmo poder enxergar tudo o que seu companheiro descrevia. Passou a perder o
sono e a ficar mais impaciente com sua condição.

Uma certa manhã, o homem que tinha sua cama próximo à janela morreu. E,
assim que foi possível, o outro pediu que o colocasse na cama próximo à janela.
Ele foi colocado ali, de maneira comoda e confortável. E, num momento em que
se encontrava sozinho no quarto, fez um esforço tremendo para tentar ver
através da janela. E ficou surpreso com o que contemplou. O que ele viu foi
somente uma grande parede branca.

Amados, mais cedo ou mais tarde, vamos perceber em alguns momentos, que
estamos envolvidos em um quarto fechado, sem portas e sem janelas. Em nossa
jornada de vida cristã, na caminhada espiritual, vai surgir uma parede branca
difícil, ou até mesmo impossível de ser removida. Ele é colocada ali para nos
insultar, para nos meter medo. E, quando pensamos que estamos perto de
vencer, de vê-la cair, ela zomba de nós como se dissesse “tente, mas não vai
conseguir me derrubar.”

Leiamos Js capítulo 6

Percebemos que Josué está a próximo a Jericó, olhando par ao maior desafio de
sua jornada. Estudos apontam que a muralha de Jerico, tinha provavelmente, 3,5
metros de largura e 10 metros de altura, onde soldados cananeus ficavam em
constante vigilância observando o movimento de possíveis invasores, e
impedindo que escadas e cordas chegassem até os muros. Na retaguarda dos
muros, ficava ma famosa e maravilhosa arma de guerra, daqueles dias, que
lançava pedra a logas distâncias, capaz de fazer tremer os melhores soldados.
Portanto, adentrar nessa cidade e derrotar o inimigo era uma missão impossível
para o mal equipado exército de israelitas. Onde muitos dos soldados e civis
judeus viam, com medo, tijolo e argamassa Josué porém, olhando as grandes
muralhas moi movido pela fé e enxergou através delas, contemplando a glória de
Deus. Os olhos da fé não são vedados pelas circunstâncias, não importa a altura
dos muros, Deus, nosso Deus é mais alto que eles.

Jericó, simboliza a oposição das trevas sobre a vida do servo, quando começamos
a levar a sério nossa jornada com Deus. Quando atravessamos o nosso Jordão pela
submissão e fé, somos imediatamente ameaçados pelo descontentamento, pelo
desencorajamento. Nos deparamos com um inimigo que parece cada vez maior a
cada momento (1Pe 5.9). Nos deparamos com muros que parecem cada vez
maiores a ponto de tocar os céus.

Sua Jericó pode ser seu passado em que você tenha sido alvo de abuso, rejeição
ou dor emocional. Ou seu presente com um casamento desintegrado, sem
perspectiva de futuro, falta de recursos, ou até mesmo envolvimento com
imoralidade. Seja o que for, essas marcas se colocam como um muro entre você e
sua jornada com Deus. Mas, assim como Deus esteve co Josué, Ele está sempre
atento e pronto para nos socorrer em nossas dificuldades e necessidades. Vencer
nossos obstáculos é um presente de Deus. Mas esse presente precisa ser
recebido com determinação e fé. “Sem fé é impossível agradar a Deus.”

v. 1 -
V.2 – Deus começa, dando algumas promessas a Josué, “ Então Yahweh falou a
Josué: “Vê! Entrego nas tuas mãos Jericó, seu rei e seus homens de guerra. ”. O
que vemos é Deus repetindo a promessa que já tinha feito a Josué. E, o interessante é
que Deus coloca a promessa no tempo passado “entreguei NAS SUAS MÃOS Jericó”. Os
israelitas poderiam ter se levantado em oposição, apontando as muralhas e os portões
enormes, fechados, vedando tudo. O que Deus queria dizer, quando afirmou que a
cidade já era deles? Na Palavra, vemos constantemente Deus falando no passado sobre
eventos que estão ainda no futuro. Até Is 53.5, o profeta, 700 anos antes de Cristo,
escreveu a respeito de sua crucificação, como se ela tivesse já acontecido. Veja Rm
4.17b onde o apóstolo Paulo fala de Deus como: “ o Deus que dá vida aos mortos e
convoca à existência elementos inexistentes, como se existissem.”

Da mesma forma que Israel recebeu de Deus de presente a terra prometida como posso,
nós também, somos abençoados “com todas as bençãos espirituais nas regiões
celestiais, em Cristo ”. Diante de nossas derrotas e vitórias, nós temos tudo, pois a
batalha já foi vencida na cruz!

A promessa é clara: o rei e seus soldados já estavam derrotados. Para Josué assim como
para nos, suas promessas deixam claro que ele nos socorre, só não sabemos como Ele
nos socorre.

v.3-5 – Mais uma vez, dentre tantas, Josué foi forçado a confiar em Deus para um
milagre. Deus deu instruções detalhadas sobre o que os israelitas deveriam fazer, mas
Josué não sabia nada sobre o que Deus iria fazer. Obediência não significa entendimento
de como e quando Deus vai agir;

Nossas Jericós são diferentes da cidade antiga mas, aprendemos com esse momento na
via do povo de Deus como nossas fortalezas particulares são derrubadas.

MARCHAMOS SEM NENHUMA DEFESA – Israel tinha alguns soldados, mas em número
extremamente inferior, suas estratégias era falhas, e seus armamentos também
inferiores mas ao exército dos cananeus. O testemunho de guerras históricas mostram
que outras estratégias e que dominam cidades e não música mística tocada por chifres
de carneiros.

Não é dificil perceber pelos olhos humanos quem está em vantagem, os cananeus.
Porque na guerra quem está fortificado tem melhores chances. Pois é mais dificil
capturar que defender.

Eu e você, em nossa jornada temos apenas Deus como nosso escudo. “ Observai! Eu vos
envio como ovelhas entre os lobos. Sede, portanto, astutos como as serpentes e
inofensivos como as pombas. ” Mt 10.16. Sem Deus como defesa, estamos perdidos.
Agora, a experiência que Josué tem em Jerico, nos permite enxergar que nenhuma
muralha é resistente demais para Deus. Marche sempre com a convicção de que Deus te
dará a estratégia certa para vencer o inimigo. Felizes são os que conseguem enxergar
Deus além dos seus muros.

MARCHAMOS COM PACIÊNCIA – V.12 - ...- os israelitas marcharam por seis dias, sem
saber que estavam perto da vitória. E, ainda no sétimo dia, não era possível perceber
que estavam mais perto de alcançar o objetivo. Imagine como eles pensavam, a cada dia,
nada acontecia, nada mudava. Os muros não diminuíram, e os israelitas não ficaram
mais fortes. Josué não podia oferecer nenhuma evidência de que Deus tinha que ser
obedecido.

Muitos desistem, não avançam em dependência na estratégia de Deus. Mas nunca


saberemos o que Deus fará se dermos mais um passo. Muitos não contempla o agir
invisível de Deus porque pararam antes de completar as voltas em sua Jerico pessoal.
Simplesmente dependa que o inimigo cairá diante de você.

MARCHAMOS EM SILÊNCIO – Existem momentos de gritar, mas também de ficarmos


em silêncio. E vemos que os israelitas não podiam encorajar uns aos outros com brados
de vitória. Enquanto isso, possivelmente, os cananeus olhavam e zombavam das tropas
infelizes e perdidas la embaixo. Só que os israelitas não desistiram. Eles se mantiveram
em silêncio e contemplaram a glória do Deus vivo. Veja Sl 46. 8-11.

Permaneça em silêncio e saiba que o Senhor e Deus e cuida de sua jornada.

MARCHAMOS COM UNIÃO – Percebam que o povo estava bem organizado, unidos em
poder, quando nos unimos nos fortalecemos. Primeiro os guerreiros, depois os sete
sacerdotes, depois a Arca da Aliança. E o povo seguia circulando ao redor da cidade.
Essa vitoria não era somente de Josué, mas também do povo em seu poder de unidade.
O poder de uma igreja unida em dependência de Deus. Juntos eles e viveriam ou
morreriam nós evemos andar na mesma dimensão.

Se você está enfrentado uma JERICÓ PARTICULAR E ENTENDER QUE OS MUROS SÃO
FORTES, NÃO PODE DERRUBAR SOZINHO. O Corpo de Cristo deve funcionar em
unidade, há uma força espiritual nos números. Se esses números estão todos
comprometidos com Deus, há uma razão obvia para crer que sua Jerico irá cair. Aprenda
a compartilhar e confiar seus fardos com outros irmãos que podem assim aliviar sua
carga, pelo poder da oração intercessora. E, quando um irmão tropeça, outro deve estar
ali para o socorrer na queda.

MARCHAMOS CHEIOS DE ESPERANÇA – Enquanto eles caminhavam ao redor da


cidade, pela sétima vez, no sétimo dia, Deus fez o milagre. v.20 “ O povo gritou com
toda a força e tocaram os shofares. Quando o povo ouviu o soar das trombetas,
soltou um forte grito de guerra e a muralha caiu por terra. Imediatamente cada
um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade completamente . ”. Pergunto,
qual o motivo da muralha vir ao chão? Porque o capitão do exército do Senhor falou e
imediatamente, as tropas invisíveis empurraram as muralhas! Os cananeus ficaram
como varas ao vento tremendo, e os israelitas ficaram surpresos com o agir de Deus.
Nosso Deus prefere manter seus planos em segredo em alguns momentos; nós não
precisamos saber o que Ele fará mas ter a certeza que Ele fará em nosso favor. Nossa
responsabilidade é caminhar pela fé sabendo que ao sair daqui seremos surpreendidos
pelo agir de Deus.

MARCHAMOS EM VITÓRIA - o pecado é contagioso. Os cananeus viviam na dimensão


de Gn15.16 “Depois de quatro gerações, teus descendentes retornarão para estas
terras; porquanto não expulsarei os amorreus até que eles se tornem tão
malignos, que mereçam ser severamente castigados. ”

Pensemos na tentação que o povo vivenciou: ficar com alguns cabritos, roupar e
utensílios para o próprio enriquecimento. Não entendiam porque Deus tinha
determinado a destruição do que era bom. Mas Deus queria lhes ensinar simplesmente
que : o pecado se espalha tão facilmente por isso os objetos dos cananeus deveriam ser
queimados.

CONCLUSÃO
Que lições extraímos nessa experiência sobrenatural;

PRIMEIRO - As suas batalhas não são batalhas físicas, psicológicas ou emocionais,


embora nossa tricotomia seja afetada. Para quem não entende a dinâmica do
povo de Deus a batalha era visível entre pois povos diferentes. Mas para quem
olha em outra dimensão via perceber que a batalha era entre dois exércitos
invisíveis. Os anjos do Senhor e os principados do mal.

Por isso que em nossa batalha temos que depender dos recursos de Cristo. O conflito
real não é entre marido e esposa, pais e filhos, empregado e patrão, eles são reflexo da
batalha espiritual. Isso não quer dizer que não somos provocadores de conflitos, pois
mesmo que satanás não existisse, a nossa natureza corrupta e pecadora está sempre
competindo no jogo de poder de subjugar para que as coisas são de nossa maneira. As
trevas fazem com que coisas simples, conflitos solucionáveis, se transformem em
grandes guerras. Eles transformam uma simples discussão numa guerra total.

Atrás de sua Jericó visível, há um inimigo invisível que só pode ser vencido pela sua
dependência e obediência ao que o Senhor da glória pre estabelece e pela fé em suas
preciosas promessas.

SEGUNDO – Ganhar ou perder, depende unicamente de você. Se sua visão estiver


focada na muralha, ela vai parecer maior, mais forte e impossível de ser vencida.
Mas, se sua visão estiver focada em Deus, a muralha se transformará em janela
de onde você pode contemplar a glória de Deus.

Mesmo você sendo expert em análise de muros, eles nunca se movem. Dois homens no
quarto de hospital um vê muro o outro vê além dos mutos. Encontrar a beleza de Deus,
além da parede branca de um muro, é um privilégio para todos. Mas só alguns se
permitem ver além dos muros. Busque ver Deus além de sua prisão.

Olhar para nossas paredes, mas enxergar Deus é o primeiro passo para vencermos nossa
Jericó pessoal. Sl 60. 12 “Só com Deus conquistaremos a vitória, pois é Ele quem
destrói todos os nossos adversários! ”

Não é onde você está, mas sim, o que você vê, que realmente importa.

Oremos

Das könnte Ihnen auch gefallen