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Primeira Parte – Educação e instrução desde 1935

 1939: Lucien Febvre: a pedagogia, por mais que se apoie na


psicologia, sociologia e faça experimentos empíricos, não consegue produzir
estudos que cheguem à realidade absoluta, como aqueles produzidos por essas
duas últimas matérias. Isso é devido a sua própria natureza, que é focada na
preocupação com as questões sociais, que, por sua vez, são complexas demais
e estão sempre mudança, nos impossibilitando de estabelecer regras e métodos
efetivos para um contexto geral.
1- A evolução da Pedagogia
 Memorização dos conhecimentos X Cultura adquirida: A cultura
adquirida é dada através do conhecimento escolar, que costuma empregar
métodos que valorizam a memorização.
 A educação impõe valores que nós reproduzimos sem saber se são
maléfico ou benéficos. O indivíduo passa por sua trajetória escolar com a certeza
(advinda de uma opinião/bom-senso de um educador) de que deve conhecer
bem a ortografia, mas não sabe o porquê dessa imposição, e nem se possui o
ambiente adequado para conhece-la. Não sabe, por exemplo, se a maneira a
qual o ensinam a ortografia é favorável ao aprendizado da mesma.
 Para resolver seus problemas, a Pedagogia deve realizar experimentos
contínuos para chegar uma conclusão através da racionalidade e não do “bom-
senso”.
 [...]“os registros automáticos realizados pela memória visual alcançam o
mesmo resultado que as lições sistemáticas.” (p. 5)
 As provas como forma de avaliação do aprendizado: ciclo vicioso
(tendência a sempre julgar o ensino escolar pelo resultado das provas) e uma
petição de princípio (não conseguimos descobrir se um aluno adquiriu
conhecimento de fato).
 O autor se refere a questão de que, na Pedagogia, as práticas e seus
resultados não são utilizados como estímulo de mudança para uma situação,
devido a pobreza e o descaso os quais são tratadas as questões escolares. (Ex:
a longa ineficiência da aplicação de provas como um método de avaliação da
aprendizagem ainda não estimulou nenhuma mudança nos métodos de
avaliação).
2- O corpo docente e a pesquisa
 1935-1965: nenhum pedagogo entrou na lista de nomes que
fizeram algo pela Pedagogia, só aqueles que não eram educadores
profissionais. A corte de educadores não foi capaz de produzir uma elite de
pesquisadores capazes de estabelecer a Pedagogia como ciência, não por uma
incapacidade, e sim por conta da falta de prestígio e reconhecimento desse
grupo. O educador ainda é muito desvalorizado em relação a outras profissões,
e essa desvalorização acontece principalmente pelo descrédito intelectual. O
mestre-escola não é considerado um especialista, e sim como um transmissor
de conhecimento.
 [...]“uma ciência só se desenvolve em função das necessidades e
das incitações do meio social. Pois, no nosso caso particular, se carece dessas
incitações e o meio nem sempre é muito propício.”.
 Obstáculos sociais que impedem os mestres a se dedicarem à
pesquisa de conhecimentos elementares: 1) não consideram a Pedagogia uma
ciência; 2) o educador é extremamente limitado pelo Estado; 3) separação na
formação dos mestres; 4) os mestres não estão acostumados a realizarem
produções científicas, e sim a discutirem problemas sindicais.
3 – Os institutos de pesquisa
 Procuraram a resolução dos problemas anteriormente citados na
criação de institutos de pesquisa pedagógica.
 1) as academias pedagógicas: financiadas pelo Estado e com
autonomia e seus pesquisadores. Presença ferrenha de psicólogos infantis.
 2) universidades: professores dos diversos ramos da pedagogia se
encontram nas aulas.
 3) Departamentos: reclamação da separação da Psicologia e da
Pedagogia; por ser um local de multidisciplinaridade, os professores que lá estão
acabam desenvolvendo mais pesquisas sobre suas próprias áreas do que sobre
a pedagogia em si.
4- Pedagogia científica e determinação dos objetivos da educação
 “Cabe à sociedade fixar os bjetivos da educação que ela fornece
às gerações ascendentes.”. Assim ela faz de duas maneiras: através de
elementos coercitivos (família, linguagem, opinião etc) e fixa por meio dos órgãos
do Estado tudo isso criado.
 Durkheim: o homem que recebe educação é um produto da
sociedade e não da natureza.
 “Ou a determinação dos objetivos da educação permanece assunto
de opiniões “autorizadas” e de empirismo, ou deve ser o objeto de estudos
sistemáticos, o que cada vez mais vem sendo aceito no decurso dos últimos
anos” (p. 16)
 Sociologia da Educação: aprofunda-se nas questões mais
específicas da educação, como o estudo da classe no particular (questões
particulares dos alunos) e no estudo da população infantil.
 Economia da educação: aprofunda-se nos acordos e discordâncias
dos métodos educativos em diferentes lugares, a necessidade de recursos para
implementação de alguns métodos educativos etc.
5- A pedagogia experimental ou o estudo dos programas e métodos
 A pedagogia experimental surge da necessidade de estudar
problemas dos programas gerais impostos pelo Estado.
 Claparéde: a pedagogia experimental não é um ramo da psicologia,
pois ela se debruça somente nos resultados dos processos pedagógicos. Ela
considera menos as reações espontâneas das crianças (muito visadas pela
psicologia).
 A pedagogia experimental não negligencia fatores perceptivos, só
não a trata como sujeito central de sua pesquisa.
 Psicologia: dedução ≠ Pedagogia experimental: indução
 Antes de focar nos problemas e em suas soluções, a pedagogia
experimental analisa o “cotidiano”.
 Exemplo de objetos de estudo da pedagogia experimental: a forma
de ensino da ortografia. Qual dos movimentos da mão são capazes de facilitar a
aprendizagem da ortografia?
Segunda Parte- O progresso da psicologia da criança e do
adolescente
1- A formação da inteligência e a natureza ativa dos
conhecimentos
 Hutchins: “o objetivo principal do ensino é desenvolver a própria
inteligência para o preparo de uma melhor sociedade” → O conceito de
inteligência é subjetivo → Para a psicologia, ela diz respeito somente à formação
e desenvolvimento.
 É mais importante focar numa educação que estimule e a criação
e o progresso do que usá-la para somente engessar uma série de conceitos.
 Essa inteligência serve para inventar e compreender → A partir de
con

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