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CONCEITOS

● OBJETO E MODUS OPERANDI DOS CRIMINOSOS:


OBJETO: é o crime (covardia, violência e hostilidade)
MODUS OPERANDI: é o modo de operação dos criminosos, ou seja, como pensam, agem, etc.
● OBJETO E MODUS OPERANDI DA SEGURANÇA:
OBJETO: é a salvaguarda de bens e pessoas através do emprego de técnicas e táticas preventivas, defensivas e ofensivas,
se necessário.
MODUS OPERANDI: gira em torno da prevenção ativa e passiva. Quando se diz que a segurança é caracterizada,
significa que ela está executando a operação e pode ser ostensiva ou velada. Já a segurança descaracterizada não age
diretamente na operação, mas está apoiando de forma secreta em um outro lugar.

● DIGNITÁRIO, AUTORIDADE OU VIP (VERY IMPORTANT PERSON): Pessoa que exerce um alto grau ou goza de um
título proeminente. O enfoque da segurança de dignitários é essencialmente preventivo. ATENÇÃO: A pessoa protegida pode ser
também um dignitário que não tenha cargo público, como uma testemunha, um CEO ou um VIP, que em determinada circunstâncias
esteja recebendo o acompanhamento de um dispositivo de segurança pessoal, seja em qualquer dimensão ou nível de ameaça, desde
que haja determinação governamental para realizá-la. Diferentes procedimentos entre dignitário e VIP. Exemplo: VIP: Neymar
(jogador de futebol). Dignitário: PR.
● PREVENÇÃO ATIVA: engloba equipe de segurança; sistemas de escolta ou acompanhamento; emprego tático de armas letais
e não letais; táticas de defesa pessoal; monitoramento de instalações; controle de acesso e circulação de pessoas, mercadorias e
veículos; comunicação de segurança; rastreamento de veículos e de pessoas; emprego de detectores e sensores; demais ações
humanas voltadas a proteção de instalações e pessoas (Ativa  Ações).
● PREVENÇÃO PASSIVA: engloba muros, portas, grades, cercas elétricas, alarmes, cofres, sala-forte, cadeados, paredes
reforçadas, portas corta-fogo, blindagens, etc. (PAssiva  PArafernalha (elementos físicos)
● ANÁLISE DE RISCO: visa detectar todos os riscos aos quais o dignitário, sua família e empresa estão sujeitos. Após a detecção,
os riscos precisam ser classificados de acordo com a probabilidade de acontecimento. Nesta classificação é necessário que conste
o grau de risco/gravidade e seus efeitos/consequências/danos humanos, materiais ou financeiros (valor do prejuízo, transtornos e
possibilidade de recuperação do patrimônio ou de contornar a situação). Com estes dados em mãos, adotam-se as medidas
preventivas necessárias (elaboração de normas, projetos e sistemas de segurança, plano de contingência para cada risco, adoção
de barreiras físicas e eletrônicas de segurança, equipe de vigilância, monitoramento, etc.)

ATENTADOS CONTRA DIGNITÁRIOS


Os atentados podem ser:
● Seletivos: tem o intuito de atingir uma autoridade ou um objeto em particular. Exemplo: Atentado contra o candidato à PR,
Jair Bolsonaro.
● Indiscriminados: tem o intuito de atingir qualquer pessoa. Exemplo: Atentados realizados no dia 11/09/2001.

Princípios da segurança de dignitários:


 Legalidade: Buscar amparar legalmente a ação (legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de
direito, estado de necessidade), devendo, portanto, ter conhecimento da lei e estar preparado tecnicamente;
 Necessidade: Necessidade de identificar o objetivo a ser atingido, de forma que a ação atenda aos limites considerados
mínimos para que se torne justa e legal sua intervenção.
 Proporcionalidade: O agente deve avaliar o momento exato de cessar a reação que foi gerada por injusta agressão, o que
passar dessa medida pode ser considerado abuso de autoridade.
 Conveniência: agente deve observar se sua ação, ainda que legal, gera mais risco do que benefício.

FATORES RELEVANTES
● Proteção permanente : Chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, devido ao alto nível de importância e à repercussão
das ações adotadas por estes dignitários.
● Grau de risco do protegido:
○ Grau de risco reduzido: utilizada apenas uma viatura.
○ Grau de risco normal: utilizadas no mínimo duas viaturas.
○ Grau de risco elevado: no mínimo quatro viaturas.
SISTEMA DE SEGURANÇA

GRUPO DE PROTEÇÃO/PREPARAÇÃO
Equipe precursora: Grupo de agentes de segurança que antecede os dignitários em quaisquer de seus deslocamentos. Em viagens,
verificam no local de destino as condições de segurança e encaminham as providências que se fizerem necessárias. Estabelecem o
contato com os responsáveis pela organização dos eventos e gerência de hotéis. Verificam a disposição dos efetivos de segurança em
apoio (policiamento ostensivo, batedores, agentes em segurança velada, tropa de choque, resgate) etc. Efetuam o levantamento de
informações indispensáveis ao planejamento da missão de segurança. Podem efetuar vistorias técnicas, inspeções, etc.

GRUPO DE EXECUÇÃO
● Segurança avançada: Escalada eventualmente para situações com maior grau de risco, se antecipa à chegada da autoridade em
locais predeterminados e deve interagir com a escolta pessoal no sentido de fortalecer o perímetro de segurança pessoal.
● Segurança Dissimulada (ou Velada): grupo de agentes descaracterizados (e algumas vezes até desarmados) que se infiltram no
público, são distribuídos nos locais dos eventos, ou nos itinerários do VIP, procurando detectar, informar e neutralizar possíveis
ameaças.
● Acompanhamento pessoal: equipe que se desloca permanentemente com a autoridade e é responsável exclusivamente pela sua
proteção imediata (mosca) e por sua evacuação.
● Segurança ostensiva: trabalho preventivo, executado à vista da população, com o intuito de anular/intimidar a ação de elementos
adversos.

OBSERVAÇÃO: a teoria do círculo concêntrico apresenta os mesmos componentes do grupo de execução, EXCETO o grupo
segurança avançada
● Perímetro de segurança pessoal: Caracterizado pela dedicação exclusiva à proteção da autoridade e se distingue também pela
proximidade, compromisso e pela forma de inter-relação com a pessoa protegida.

● Perímetro de segurança pública: caracterizado principalmente pela adoção de medidas de caráter preventivo, em sentido amplo e
envolvendo toda a área de influência do evento ou do local onde estiver a autoridade. Este perímetro é dedicado a oferecer segurança
a todas as pessoas envolvidas.
PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS

ITINERÁRIO
Pontos Críticos ou de Risco: locais que, por suas características, oferecem situações de risco. Ex.: viadutos, curvas acentuadas, obras
ao longo de uma via, lombadas ou depressões que obrigam o comboio a reduzir a velocidade, etc.
Pontos de Apoio ou de Fuga: todos os locais que servem para acolhimento e proteção da autoridade no caso de perigo ou emergência,
ou para a colocação de meios auxiliares ao deslocamento. Ex.:quartéis, delegacias, hospitais, repartições públicas, etc.
ESCOLTA PESSOAL
Para regular a atuação de uma escolta, existem algumas regras básicas que são importantes:
● Formações flexíveis: as formações devem adaptar-se ao ambiente como também à situação vivida;
● Cobertura do corpo: anteparo contra ameaças;
● Preservar a imagem do dignitário: comportamento o mais discreto possível a fim de não chamar a atenção para si.
● Observação constante;
● Distâncias e intervalos corretos

DESLOCAMENTOS À PÉ

Integrantes
- Líder ou Mosca: É o agente de segurança que coordena a equipe de escolta, responsável direto por proteger/retirar o VIP em
situações de risco.
- Alas: são os agentes que ajudam o trabalho do Líder, subdividindo-se em:
Ala Lateral: Posicionado na Lateral da equipe, auxilia na retirada do VIP, combate ao(s) agressor(es);
Ala Avançado (ou Ponta):
Posiciona-se a frente no deslocamento, primeira linha de defesa, deve negociar com elementos suspeitos que se aproximem do
VIP e/ou combater/imobilizaro(s) agressor(es);
Ala Posterior (ou Rabo):
Posiciona-se atrás no deslocamento, alertando/evitando ataques a retaguarda.

TIPOS DE FORMAÇÃO
 Escolta básica: Também conhecida por escolta solitária, formação solo ou mosca. Nesta composição recomenda-se que o agente
fique a distância de um braço do protegido, permanecendo sempre que possível atrás e a direita do mesmo, voltando sua atenção
para todas as direções. Este agente, possui a atribuição de fazer a cobertura corporal do protegido, colocando o seu corpo entre
ele e a ameaça ou também tentar diminuir a exposição deste ao perigo, reduzindo sua silhueta (empurrando, abaixando ou
derrubando). O agente de segurança deve adiantar-se e passar na frente quando o protegido necessitar transpor uma porta.
 Formação em linha frontal;
 Formação em cunha ou em “V invertido: Tipo de formação utilizada quando a frente para onde se desloca o protegido não é
segura e se faz necessário romper algum tipo de bloqueio, protegendo a autoridade nas laterais.
 Formação em cunha aberta/invertida ou em “V”: A formação em "V" é utilizada quando for necessário cobrir a retaguarda e
os lados, estando a frente livre para o dignitário. É a formação que chama menos atenção e favorece a imagem do protegido às
câmeras e ao público, sendo a ideal para a chegada onde é aguardada por outra autoridade.
 Formação em “S” ou israelense: A formação em “S” permite a proteção em 360° e tem grande flexibilidade para a mudança de
direção de deslocamento.
 Formação em losango: A formação em losango permite a proteção em 360° e também tem grande flexibilidade para a mudança
de direção de deslocamento. A formação que proporciona melhor segurança aproximada para a escolta de um Dignitário é do tipo
LOSANGO.

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE DESLOCAMENTOS


a) Quanto a Missão:
ROTINEIROS: deslocamentos efetuados da residência para o trabalho e vice-versa;
ESPECIAIS: são aqueles realizados para atender às solenidades oficiais e as de cunho social (inaugurações, concertos, datas
cívicas, jantares...);
INOPINADOS: são os deslocamentos não programados.
b) Quanto ao sigilo: ostensivos ou sigilosos;
c) Quanto à Extensão: curtos ou longos;
d) Quanto à Flexibilidade: flexíveis (há possibilidade de mudança no deslocamento) ou inflexíveis (não há esta possibilidade)
e) Quanto aos Meios Empregados: simples ou complexos.

ESCOLTA MOTORIZADA
O veículos do VIP e da equipe de escolta devem ser potentes, fáceis de manejar e acima de tudo confiáveis. O veículo deve:
- Estar em perfeitas condições de uso;
- Ter todos os equipamentos de segurança da viatura obrigatórios checados;
- A viatura da Autoridade/VIP deve ser preferencialmente blindada;
- Utilizar carros com quatro portas, preferencialmente com menos de dois anos de uso, boa potência e em cores discretas;
- Possuir dois estepes na viatura dos seguranças;
- Equipamentos de comunicação;
- Manter as portas trancadas e os vidros fechados.

Vistoria dos Veículos:


a) Parte Externa: pneus e rodas; piscas e lanternas; espelhos; abertura de Portas e Janelas; procurar plásticos, fios, fitas, adesivos,
principalmente na parte inferior do veículo.
b) Parte Interna: verificar o compartimento do Motor e o Porta-Malas; verificar a bateria do veículo; verificar o painel, estepe, rádios,
limpadores, tapetes, nível do óleo do motor, freios, etc.; procurar qualquer material estranho deixado no veículo com atenção especial
embaixo dos bancos do veículo e no porta-luvas;

Tipos de Escolta Motorizada


O número de carros envolvidos depende da disponibilidade de veículos, de pessoal, do grau de risco envolvido e do nível do VIP. Dois
carros, da equipe de escolta e do VIP, é o mínimo recomendado.
1 – Um veículo - VIP + Motorista segurança: é a pior situação possível, deve ser evitada
2 – Dois veículos: esquema utilizado quando há pequeno grau de risco. O carro da segurança deve ficar a retaguarda.
3 – Três Veículos: quando há razoável grau de risco são utilizados dois veículos de uso exclusivo da segurança.
4 – Comboios: utilizados para VIP´s ou Dignitários de Alto grau de risco.

Medidas Preventivas nos Deslocamentos


• Dê preferência às vias policiadas e movimentadas;
• Conheça os locais de apoio no trajeto, como hospitais, postos policiais, etc;
• Evite veículos personalizados ou de fácil identificação, como veículos com o logotipo da empresa, isso facilita o trabalho dos marginais
em reconhecer a vítima ou neutralizar a equipe de escolta;
• Varie horários e itinerários;
• Demonstre condição de reação, mostrando atenção, distância de segurança dos outros carros, possibilitando manobras para evasão,
escolha a faixa de tráfego;
• Mantenha os vidros fechados e as portas travadas;
• O motorista do carro do VIP deve trabalhar em sintonia com o carro da escolta, evitando acelerar o carro quando perceber que o farol
ficará vermelho, pois pode se distanciar ou perder-se da equipe de escolta;
• Evite parar o veículo, siga as orientações de posicionamento inteligente descritas logo abaixo.
• Utilizar o caminho mais seguro, mesmo que seja mais longo.

Posicionamento Inteligente
Cruzamentos são especialmente perigosos. Os marginais aproveitam a parada do veículo para abordar a vítima. Procure verificar a cor
do semáforo, estando fechado diminua a velocidade do veículo, mantendo o carro em movimento o maior tempo possível (dificulta a
abordagem dos marginais), estando aberto aumente a velocidade procurando evitar ficar parado no cruzamento. A Equipe de Escolta
trabalha em conjunto com o Motorista do VIP para diminuir os riscos de incidentes. É necessário pensar sempre à frente da nossa
posição atual. Verificando que o semáforo irá fechar, diminui-se a velocidade do veículo para ficar o menor tempo possível parado, ao
parar, procura-se evitar as primeiras filas e a faixa da esquerda. Posiciona-se o carro de modo a ter condição de manobra e fuga se
necessário.

Todas as fases do planejamento devem ser revisadas, modificadas e sempre discutidas, a fim de manter o esquema o mais perfeito que
for possível. A segurança deve conhecer os hábitos do segurado, mas tudo fará para EVITAR ROTINAS. A previsibilidade de um
dignitário e sua segurança converte-se numa arma nas mãos dos criminosos e terroristas.
A segurança sempre deverá atuar como equipe. Todos desempenham tarefas importantes. Não existe espaço para "estrelismos" e
individualidades.

PROCEDIMENTOS GERAIS PARA A SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS

CONTRA SIMPLES AGRESSÃO CORPORAL OU VERBAL: Cerrar formação em redor do segurado e retirá-lo do local da
ameaça o mais rápido possível. Toda a equipe se manterá junta e não deverá parar para retribuir insultos ou mesmo agressão física. O
uso de espargidores (“sprays”) de gás CN, CS ou OC, bem como granadas de efeito moral, poderão auxiliar a segurança para abrir
caminho em meio a uma pequena multidão hostil.
CONTRA ARMA BRANCA A CURTA DISTÂNCIA: Tentar imobilizar e desarmar o agressor valendo-se de conhecimentos de
defesa pessoal, bastão telescópico ou arma de eletro-choque. Dependendo da gravidade da ameaça, incapacitá-la com disparos precisos
de arma de fogo.
CONTRA ARMA DE FOGO À CURTA DISTÂNCIA: Tentar imobilizar e desarmar o agressor, reagindo rapidamente com disparo
neutralizador. Cerrar formação em torno do segurado, curvá-lo para diminuir-lhe a exposição como alvo e retirá-lo o mais rápido
possível da cena do confronto. Caso o quantitativo de agentes da escolta permita, uma parcela da equipe destaca-se do grupo e engaja
a ameaça, proporcionando cobertura para a retirada.
CONTRA ARMA DE FOGO DE LONGO ALCANCE: Havendo risco de emboscada por franco-atirador, o "mosca" se posicionará
sempre colado às costas da autoridade. O chefe da equipe, juntamente com um ou mais agentes (de acordo com o tamanho do grupo),
observará, com auxílio de binóculos se necessário, os locais capazes de fornecer bom posicionamento para eventuais atiradores.
Detectando o atirador antes dele atingir o alvo, o agente informará a direção e a posição em que o criminoso se encontra, sendo que a
equipe imediatamente curva o segurado, agentes interpõe-se entre a autoridade e a linha de visada do atirador, terminando por retirá-
lo do local o mais depressa que for possível. Neste caso, a segurança da autoridade dificilmente disparará contra o agressor em virtude
da distância que os separa, limitando-se por fornecer a posição do mesmo para que o policiamento possa detê-lo.
CONTRA EMPREGO DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS: No caso de arremesso de granadas de mão, o primeiro agente a constatar
a ameaça grita: "GRANADA!". O "mosca" joga imediatamente o segurado ao chão e deita-se sobre ele (cobrindo-o com o próprio
corpo) a fim de protegê-lo dos efeitos da explosão. Vale lembrar que, entre o momento que a granada deixa a mão de seu lançador até
o momento da explosão propriamente dita, decorreu cerca de 3 ou 4 segundos, o que ainda pode favorecer ao agente que, presenciando
o lançamento da bomba e vendo-a cair no chão junto de si, poderá chutá-la para mais longe e garantir maiores chances de sobrevivência
do que teria se deitasse no chão a uma distância bem próxima. Precauções contra bombas plantadas em locais onde o dignitário vá
estar apenas serão alcançadas mediante a inspeção prévia dos locais, sendo que, posteriormente à vistoria, cada área deverá ser mantida
vigiada e, se possível, isolada. A segurança deverá desconfiar de todos os volumes, principalmente aqueles aparentemente esquecidos
ou que estiverem "destoando" da paisagem do local.

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