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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

FLAVIA LIJANE ROCHA AZEVEDO DE ALBUQUERQUE


GREICE KELLY DE LIMA SILVA
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA DE LIMA
MAURICÉLIA DA SILVA XAVIER

ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA ADESÃO DE MULHERES


PRATICANTES DE CORRIDAS DE RUA EM MACEIÓ/AL

MACEIÓ/AL
2016
1

FLAVIA LIJANE ROCHA AZEVEDO DE ALBUQUERQUE


GREICE KELLY DE LIMA SILVA
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA DE LIMA
MAURICÉLIA DA SILVA XAVIER

ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA ADESÃO DE MULHERES


PRATICANTES DE CORRIDAS DE RUA EM MACEIÓ/AL

Artigo Científico apresentado como requisito parcial,


para conclusão do Curso de Educação Física da
Faculdade Estácio de Alagoas/FAL, sob a
orientação da professora Esp. Isabela Moura
Falcão.

MACEIÓ/AL
2016
2

FLAVIA LIJANE ROCHA AZEVEDO DE ALBUQUERQUE


GREICE KELLY DE LIMA SILVA
JOYCE ALESSANDRA DA SILVA DE LIMA
MAURICÉLIA DA SILVA XAVIER

ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA ADESÃO DE MULHERES


PRATICANTES DE CORRIDAS DE RUA EM MACEIÓ/AL

Artigo Científico apresentado como requisito


parcial, para conclusão do Curso de Educação
Física da Faculdade Estácio de Alagoas/FAL, sob
a orientação da professora Esp. Isabela Moura
Falcão.

___________________________________________
Prof.ª Isabela Moura Falcão

APROVADO EM: ___/____/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________
Prof° .....

_________________________________
Prof°

________________________________
Prof.ª Isabela Moura Falcão
3

ASPECTOS MOTIVACIONAIS NA ADESÃO DE MULHERES


PRATICANTES DE CORRIDAS DE RUA EM MACEIÓ/AL

Flavia Lijane Rocha Azevedo de Albuquerque1


Greice Kelly de Lima Silva1
Joyce Alessandra da Silva de Lima1
Mauricélia da Silva Xavier1
Isabela Moura Falcão2

RESUMO

Introdução: As corridas de rua vêm, nos últimos anos, ganhando diversos adeptos,
além do grande aumento nos números de provas e competição desta modalidade, a
busca por tal prática ocorre por diversos interesses, que vão desde a promoção de
saúde, a integração social, a estética, o combate ao estresse da vida moderna,
busca por atividades prazerosas ou práticas competitivas. Objetivo: Analisar os
aspectos motivacionais na adesão de mulheres praticantes de corridas de rua em
Maceió/AL. Verificar se existe diferença nos fatores motivacionais de mulheres
praticantes de corridas de rua pertencentes e não pertencentes a grupos de corrida
de rua. Metodologia: O estudo é de abordagem qualitativa, do tipo descritivo. A
amostra é composta por 16 mulheres praticantes de corridas de rua em Maceió,
sendo 8 mulheres vinculadas a um grupo fechado de corrida e 8 mulheres não
pertencentes a grupos fechados de corrida. Como instrumento de coleta de dados
foi utilizado uma entrevista semiestruturada. Para analisar os dados, optou-se pela
técnica de análise de conteúdos por categorias dos resultados. Resultados e
discussão: Diante dos dados obtidos foi possível evidenciar que mais de 82% das
corredoras, possuem formação superior, tal fato pode ocorrer por ter maior
conhecimento dos benefícios que a prática esportiva pode causar. Quatro categorias
foram organizadas evidenciando os fatores que motivaram a adesão e permanência
em tal prática. . Os principais fatores citados pelas corredoras tanto das vinculadas
a grupos, quantos as não vinculadas foram: saúde, melhor qualidade de vida,
estética, controle do estresse e bem-estar. Conclusão: De forma geral, os motivos
que levaram a adesão das praticantes de corridas de rua, tanto vinculadas a não
vinculadas a grupos de corrida, foram a busca da saúde e da melhoria da qualidade
de vida.

Palavras-Chave: Corrida de rua; Motivação; Qualidade de vida.

ABSTRACT

Introduction: In recent years, street races have been gaining in popularity, in


addition to the great increase in the numbers of competitions and competitions of this
modality, the search for this practice occurs for diverse interests, ranging from health
promotion, social integration , The aesthetics, the fight against the stress of modern
4

life, search for pleasurable activities or competitive practices. Objective: To analyze


the motivational aspects in the adherence of women practicing street races in Maceió
/ AL. To verify if there is a difference in the motivational factors of women practicing
street races belonging to and not belonging to street racing groups. Methodology:
The study is a qualitative, descriptive type study. The sample is composed of 16
women practicing street races in Maceió, of whom 8 were women linked to a closed
race group and 8 were women not belonging to closed race groups. As a data
collection instrument, a semi-structured interview was used. To analyze the data, we
opted for the technique of content analysis by categories of results. Results and
discussion: In view of the obtained data, it was possible to show that more than
82% of the runners have higher education, this fact can occur due to greater
knowledge of the benefits that the sport practice can cause. Four categories were
organized showing the factors that motivated adherence and permanence in such
practice. . The main factors mentioned by the runners were those related to groups,
as well as those not linked: health, better quality of life, esthetics, stress control and
well-being. Conclusion: In general, the reasons that led to the adherence of street
racing practitioners, both linked to those not linked to race groups, were the pursuit of
health and improvement of the quality of life.

Keywords: Street race; Motivation; Quality of life.

INTRODUÇÃO

As primeiras corridas de rua tiveram início no século XVII, se consolidando na


Inglaterra, praticadas por trabalhadores. A primeira competição com classificação e
medida de tempo aconteceu em 1837, com o percurso com a distância de 84 km
(DALLARI 2009). Neste sentido, a International Association of Athletics Federations
(IAAF 2015), aponta que as distâncias padrão das corridas de rua para homens e
mulheres são: 10km, 15km, 20km, meia-maratona, 25km, 30km, maratona
(42,195km), 100km e revezamento em rua.
A partir da década de 1970, a corrida de rua começou a se difundir bastante
entre a população americana, e nos anos 1980 no restante do mundo, graças a
Kenneth Cooper, um médico dos Estados Unidos que, em 1968, lançou o livro
“Aerobics”, voltado para a melhoria física das forças armadas.

______________________
Acadêmicas do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas.
Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas.
5

Ele aborda os benefícios dos exercícios aeróbios para a saúde, e diz que a
prática da corrida (em baixa intensidade e com longa duração) contribui para a
manutenção de um coração saudável e previne doenças. O médico propõe a
realização de um teste simples de corridas para verificar o nível de condicionamento
dos praticantes. Conhecido como “Teste de Cooper”, ele consiste em uma corrida de
velocidade constante que varia de acordo com a idade, o sexo e se o avaliado é
profissional ou amador (SALGADO; MIKAHIL, 2006)
As corridas de rua vêm, nos últimos anos, ganhando diversos adeptos, além
do grande aumento nos números de provas e competições desta modalidade. No
Brasil as primeiras corridas datam do início do século XX, na qual a prova mais
conhecida e prestigiada do país aconteceu pela primeira vez em 1925: a Corrida de
São Silvestre, realizada na cidade de São Paulo (DALLARI, 2009; OLIVEIRA, 2010;
GONÇALVES, 2011).
No período de 1925, a corrida de rua já era o segundo esporte mais praticado
no Brasil, tanto por atletas amadores quanto por atletas profissionais (GONÇALVES,
2011). Porém, a corrida de rua no Brasil está em ascensão e a cada dia mais
pessoas estão aderindo a esta prática. Contudo, ainda está longe de se tornar um
fenômeno como ocorre em outros países, como nos Estados Unidos. Enquanto no
Brasil cerca de 1.9 milhões de competidores, nos Estados Unidos existem
aproximadamente 12 milhões de participantes nas mais de 17 mil corridas de rua
existente no país, como 316 maratonas e 930 meias-maratonas (RUNNING USA,
2016).
Existe uma preocupação cada dia maior referente à melhoria da qualidade do
indivíduo, possivelmente tal fato tem contribuído para o crescimento das corridas de
rua em todo o mundo, além da facilidade de sua prática, uma vez que não há
necessidade de materiais esportivos complexos ou locais especializados. Desta
forma, a modalidade vem se tornando uma das atividades mais procuradas por
pessoas que querem começar um programa de exercício aeróbio, seja por
recomendação médica, influência de amigos ou vontade própria (OMAZINI, F.;
SILVA, E.V.M., 2014).
A busca pela prática da corrida de rua ocorre por diversos interesses, que vão
desde a promoção de saúde, a integração social, a estética, o combate ao estresse
da vida moderna busca por atividades prazerosas ou práticas competitivas
(SALGADO, 2006).
6

O conhecimento e a crença dos benefícios que a atividade física promove


para a saúde podem motivar inicialmente o indivíduo a praticar alguma atividade
física (SHARPE; CONNELL, 1992). Porém, sentimentos e sensações de prazer,
bem-estar e divertimento apresentam-se como razões fortes para a aderência dos
indivíduos em programas de atividade física (MCMURD; RENNIE, 1993).
A forma de sociedade patriarcal de décadas atrás se transformou ao longo
da história, modificando assim, o papel da mulher no meio social, econômico e
político, ganhando espaço no âmbito esportivo (RUBIO et al, 1999). O homem deixa
de ser a referência exclusiva de chefia da família e a mulher toma o seu espaço em
diversos segmentos na sociedade (DUNNING et al, 1997).
A partir desse cenário é possível perceber o rápido e expressivo aparecimento
de mulheres nas corridas por ser um esporte praticado em qualquer lugar, e com
benefícios físicos, sociais e psicológicos (PIMENTEL, 2009). Possivelmente tal fato
ocorre pela corrida de rua ser considerada como sendo uma modalidade esportiva
democrática e busca integração social, delas participam todos num mesmo ideal
sem distinção de raça, religião, profissão, ideal político, uma disputa saudável
(ARAUJO, 2009).
Esta crescente adesão pelas corridas de rua é motivada por diversos fatores,
resultado da interação entre fatores pessoais, relacionados à personalidade, como
necessidades, interesses, expectativas e motivos; e fatores situacionais, que dizem
respeito ao meio ambiente, como influências sociais, tarefas atraentes, facilidades e
desafios (WEINBERG E GOULD 2001).
Motivação, palavra com origem no latim moveres (mover), refere-se
basicamente à condição interna do indivíduo que o leva a praticar determinada ação,
e nas últimas décadas vem ganhando cada vez mais espaço quando tratamos da
prática de algum esporte. Nesta direção, a motivação tem se tornado parte inerente
de uma boa qualidade de vida e por este motivo tem sido amplamente estudada por
diversos ramos da Educação Física e da Psicologia (TRUCOLLO; MADURO; FEIJÓ,
2008; FREITAS et al, 2007).
No que se refere à motivação para à prática de atividades físicas centram-se
na compreensão dos fatores e processos associados à adesão, persistência e
abandono da atividade física regular (DISHMAN, 1994; GOUVEIA, 2001).
Existem duas razões principais para a prática de atividades físicas: a
motivação intrínseca, que é o fenômeno que melhor representa o potencial positivo
7

da natureza humana, sendo vista como a base para o crescimento, integridade


psicológica e coesão social (DECI & RYAN, 2000). Enquanto que a motivação
extrínseca se apresenta como a motivação para trabalhar em resposta a algo
externo à tarefa ou atividade, como para a obtenção de recompensas materiais ou
sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos comandos ou pressões de
outras pessoas ou para demonstrar competências e habilidades (AMABILE, HILL,
HENNESSEY & TIGH, 1994).
Os fatores referentes à motivação pessoal para a prática esportiva são ainda:
controle do estresse; saúde; sociabilidade; competitividade; estética e prazer
(BALBINOTTI, 2004).
É notado que o número de adeptas da corrida de rua praticada em avenidas
de Maceió/AL está aumentando progressivamente, independentemente do objetivo
adotado pelas corredoras para realizar tal prática: qualidade de vida ou competição.
Os praticantes de corrida que pretendem melhora suas condições físicas e saúde,
afirmam que a busca por tal modalidade se dá devido à facilidade da prática e do
baixo custo para o praticante (PEREIRA, 2010).
Conhecer os fatores motivacionais que levam mulheres a adesão da prática
da corrida de rua, poderá contribuir para um melhor planejamento e treinamento por
parte de profissionais envolvidos com a modalidade, além de potencializar o
aumento de adeptas e principalmente, a permanência das mesmas na modalidade.
Desta forma, o estudo torna-se relevante para a área da Educação Física, devido à
presença de poucos estudos referentes ao tema, sobre tudo em Alagoas, servindo
como nova fonte de informações para novos estudos, e ainda poderá contribuir para
o surgimento de uma nova problemática a partir de outros questionamentos
referentes à temática, construindo assim conhecimento científico.
Diante do exposto, a pergunta que norteou a pesquisa foi: Quais os aspectos
motivacionais na adesão de mulheres praticantes de corridas de rua em Maceió/AL?
Dessa forma o referente estudo teve como objetivo analisar os aspectos
motivacionais na adesão de mulheres praticantes de corridas de rua em Maceió/AL.
8

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento desta pesquisa optou-se pelo estudo de abordagem


qualitativa, do tipo descritivo. A pesquisa qualitativa é caracterizada pelos seus
atributos e relaciona aspectos não somente mensuráveis, mas também definidos
descritivamente. O conjunto de valores em que se divide uma variável qualitativa é
denominado sistema de valores. Tais sistemas não podem ser alterados para cada
variável. Conforme a natureza ou o objetivo do pesquisador ou, ainda, das técnicas
a serem usadas, a variável merece ser categorizada. Para serem tratadas de modo
qualitativo, é necessário considerar o critério de qualidade (FACHIN, 2001).
A pesquisa descritiva estuda as relações de duas ou mais variáveis de um
dado fenômeno sem manipulá-las (KÖCHE, 2013, p. 124). Na pesquisa descritiva, o
pesquisador:

[...] observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos


(variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com a maior
precisão possível, a frequência com que o fenômeno ocorre, sua
relação e conexão com outros, sua natureza e suas características.
Busca conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na
vida social, política, econômica e demais aspectos do
comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente
como de grupos e comunidades mais complexas (CERVO;
BERVIAN; SILVA 2007, p. 63).

A amostra foi composta por 16 mulheres praticantes de corridas de rua em


Maceió, na qual 8 mulheres corredoras, fazem parte de um grupo fechado de
corrida de rua com média de idade de 35,8 anos, e 8 mulheres corredoras não
vinculadas a grupos fechados de corrida de rua com média de idade de 29 anos.
Como instrumento de coleta de dados foi utilizado uma entrevista
semiestruturada, direcionada por um roteiro previamente elaborado, composto
geralmente por questões abertas. Ela é um dos modelos mais utilizados, guiada
pelo roteiro de questões, o qual permite uma organização flexível e ampliação dos
questionamentos à medida que as informações vão sendo fornecidas pelo
entrevistado (MANZINI, 2004).
A entrevista foi realizada na sede de duas assessorias esportivas localizada
no município de Maceió/AL, no dia dos treinos das participantes. A fim de minimizar
riscos de exposição das entrevistadas, a entrevista foi realizada em uma sala
9

previamente liberada pela instituição e no local apenas o sujeito e o pesquisador


estavam presentes.
Para analisar os dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdos por
categorias dos resultados. A análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de
análise das comunicações, mensagens, onde as mesmas podem ser verbais (orais
ou escritas), gestuais, figurativas e documentais. Trata-se de compreender
criticamente o sentido manifesto ou oculto das comunicações (SEVERINO, 2007).
Os dados coletados foram distribuídos de acordo com palavras chaves,
extraídas durante a entrevista (a posteriori), gerando categorias. Análise por
categorias funciona por operações de desmembramento do texto em unidades, em
categorias segundo reagrupamentos analógicos (BARDIN, 2011). Assim as
categorias criadas foram distribuídas conforme o Quadro 1:

Quadro 1 – Categorias de Análise


CATEGORIAS DE ANÁLISE
Categoria I: Aspectos motivacionais na adesão de mulheres praticantes de
corridas de rua em Maceió/AL
Categoria II: Motivos para adesão a grupos de corrida de rua
Categoria III: Motivos para a não adesão a grupos de corrida de rua
Categoria IV: Motivos da permanência de mulheres na prática de corridas de rua
Fonte: autores do estudo (2016).

Para análise dos resultados, foi necessária a transcrição dos áudios das
entrevistas gravadas com autorização dos sujeitos da pesquisa, que assinaram o
Termo de Compromisso Livre e Esclarecimento (TCLE). A pesquisa teve aprovação
do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas sob o parecer
1.380.806.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados encontrados ajudam a conhecer mais sobre os motivos que levam


mulheres a aderirem a pratica das corridas de rua em Maceió. A fim de tornar mais
claro e facilitar a compreensão dos resultados do estudo, estruturou-se em duas
etapas: a primeira caracterizou-se os sujeitos da pesquisa e a segunda caracterizou
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o objeto em si. As entrevistadas foram classificadas por siglas e números: 8


corredoras vinculadas a grupos de corrida ( A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7 e A8) e 8
corredoras não vinculadas a grupos de corrida (B1, B2, B3, B4, B5, B6, B7 e B8).
Para caracterizar os sujeitos, foi criado um quadro, no qual refere-se à
caracterização das corredoras vinculadas à grupos e a caracterização das
corredoras não vinculadas à grupos. O mesmo traz os seguintes dados: Sujeito,
tempo de adesão, idade, estado civil, filhos, profissão, nível de escolaridade, tempo
de treino semanal e participação de corridas por mês.

Quadro 2- Caracterização dos Sujeitos

Corredoras vinculadas à grupos de corrida


Suj. T.Adesão Idade E. Cicil Filh Formação Profissão Treino/ Corrid.
o sem. /mês

A1 1 ano e 40 Solteira Não Superior Professora 3 2


meio
A2 9 meses 30 Casada Sim Superior Recursos 3 2
humanos
A3 2 anos 28 Solteira Não Superior Professora 3 2
A4 1 ano 47 Solteira Sim Médio e Técnica de 3a5 2a3
técnico enfermag.
A5 2 anos e 48 Casada Sim Superior Funcionária 3 1a2
10 meses pública
A6 1 ano e 37 Casada Sim Superior Funcionária 3 2a3
meio pública
A7 2 anos 29 Casada Sim Superior Funcionária 3 1a2
pública
A8 5 anos 28 Solteira Não Superior Professora 5 1a3
Corredoras não vinculadas à grupos de corrida
Suj. T.Adesão Idade E. Cicil Filh Formação Profissão Treino/ Corrid.
o sem. /mês

B1 2 anos e 35 Viúva Sim Superior Enfermeira 0 5


meio
B2 2 anos 34 Casada Não Superior Professora 3 3a4
B3 2 anos 29 Solteira Não Superior Enfermeira 3 3a4
B4 3 anos 26 Solteira Não Superior Professora 2 2a3
B5 1 ano e 52 Casada Sim Superior Servidora 3 3a4
meio pública
B6 9 meses 32 Solteira Não Superior Estudante 3 4
incompleto
B7 1 ano e 5 20 Solteira Não Superior Estagiária 5 1a2
meses incompleto
B8 5 anos 30 Solteira Não Superior Assessora 6 3a4
jurídica
Fonte: autores do estudo (2016).
* T.Adesão = Tempo de adesão a praticadas corridas;
11

De acordo com as respostas das entrevistadas (ver quadro 2), verificou-se


que o tempo de adesão a prática da corrida de rua, é em média de 2 anos e 1 mês
para as pertencentes ao Grupo A e de 2 anos e 2 meses para o Grupo B, (ver
quadro 2). Porém, assim como nos estudos de Corpore (2016) e Tomazini; Silva
(2014), quando observamos a amostra total, mais de 50% pratica a modalidade há
pelo menos 3 anos, possivelmente esse fato está relacionada ao aumento do
número de provas oferecidas no estado, demonstrando que o grau de adesão a
corrida é bastante alto.
Ainda com relação ao perfil das corredoras, no que se refere ao estado civil
e filhos, foi possível perceber que para o Grupo A, 50% são casadas e 50%
solteiras, enquanto que para o Grupo B 25% são casadas e 75% solteiras. Além
disso, 62,5% do Grupo A possuem filhos e apenas 25% do Grupo B têm filhos. Tais
resultados, quando analisados de forma geral (total da amostra), apresentam as
características do estudo de Truccolo; Maduro e Feijó. (2008), onde pelo menos 50%
dos indivíduos entrevistados eram casados. Contudo quando comparamos com o
Grupo A e o Grupo B percebe-se que o estado civil com maior população é o de
solteiras.
Ainda no que se refere a caracterização dos sujeitos do estudo, foi possível
identificar que tanto para as corredoras pertencentes a grupos de corrida quanto as
não pertencentes a grupos de corrida, as mesmas possuem um grau elevado de
escolarização como mostra os quadros 1 e 2. Onde 87,5% das vinculadas a grupos
(Grupo A) e 75% das não vinculadas (Grupo B) possuem como escolarização
mínima o ensino superior completo. Tais resultados se assemelham aos encontrados
por Tomazini; Silva (2014), em um estudo realizado com 60 corredores (homens e
mulheres) de uma assessoria esportiva de São Paulo, onde 80% dos participantes
tinham ensino superior completo. De acordo com Santos; Knijinik (2006), o nível de
conhecimento sobre os benefícios do exercício para o praticante, tem ligação direta
com o alto nível de instrução das pessoas. Tal fato, possivelmente ocorre pelo
grande acesso a informações, de forma geral, tais sujeitos apresentavam pleno
conhecimento sobre os benefícios que a prática regular de atividade física lhes
proporciona.
Quanto às profissões das entrevistadas verificou-se que para as pertencentes
a grupos de corrida: 3 são professoras, 3 são servidoras púbicas, 1 é de recursos
humanos e 1 é técnica em enfermagem, como mostra o quadro 1. Já para as não
12

pertencentes a grupos: 2 são professoras, 2 são enfermeiras, 1 é servidora pública,


1 é assessora jurídica, 1 é estagiária e 1 é estudante, como está exposto no quadro
2.
Em relação à frequência semanal de treinamento, 80% das corredoras
realizam de 2 a 3 treinos semanais. Segundo Barbanti (1997) a periodização é vista
como elemento determinante para o sucesso da preparação em esportistas
qualificados. A American College of Sports Medicine (2003) afirma que a frequência
de treinamento adequada para quem objetiva melhorar sua aptidão
cardiorrespiratória ou seu desempenho esportivo é fundamental para tais resultados.
No que se refere à participação em corridas de rua (competição), 95% das
participantes do estudo costumam participar de eventos de corrida de rua, com uma
frequência a partir de 1 a 4 vezes por mês, contudo as corredoras que afirmaram
não participar ou participam apenas de 1 corrida por mês, relatam dificuldade nos
valores das inscrições. No estudo de Queiroz (2014) realizado em Santa Catarina,
referente ao perfil de corredores, foi verificado que apenas 45,54% das mulheres
participam de competições de corrida de rua, isso pode ocorrer pelo fato das
corridas estarem a cada dia custando valores mais altos.
Buscando realizar a integração entre o conhecimento, a partir da revisão de
literatura, e os dados coletados das entrevistas semiestruturadas, as análises e
discussões dos sujeitos consideraram os seguintes Temas: 1 – Adesão; 2 –
Permanência e 3 - Abandono. De acordo com as respostas dadas pelas corredoras
foi utilizada a análise de conteúdos por categorias a fim de facilitar e sistematizar as
respostas dadas. Desta forma foi possível criar quatro categorias, evidenciadas
abaixo:

Categoria I: Aspectos motivacionais na adesão de mulheres praticantes de corridas


de rua em Maceió/AL.

A4 - “[...] eu foquei na corrida porque perde peso rápido, trabalha a respiração que
eu antes a minha respiração era bem ofegante e assim, melhorou muito a minha
qualidade de vida [...]”.
A5 - “[...] manter ou melhorar o condicionamento cardiovascular, equilibrar o peso,
melhora a auto – estima, o trabalho do exercício em grupo e socialização entre
outras coisas, tem a parte lúdica também, melhora o humor, melhora a disposição
[...]”.
13

B7 - “[...] manter a saúde (minha pressão arterial controlada), bem-estar, melhorar a


qualidade de vida [...]”.

B8 - “[...] melhor qualidade de vida, mais saúde e querendo ou não interfere na


estética da gente enquanto mulher [...]”.

De forma geral, tanto as corredora vinculadas a grupos como as não


vinculadas a grupos, aqui demonstradas nas falas das corredoras A4, A5, B7 e B8,
relatarem que o principal motivo que as levaram a adesão às corridas de rua está
relacionada à melhoria da saúde e qualidade de vida, condicionamento físico; além
de tal prática favorecer a perda de peso, sensação de bem-estar e alivia o estresse
do dia a dia. Essa evidência pode ser reforçada nos estudos de Oliveira et al.
(2008), onde o mesmo afirma que a preocupação e importância com a promoção da
saúde, tem crescido em nossa sociedade, e as pessoas começam a entender o papel
preventivo do exercício físico. No estudo de Lima et al (2011) realizado com 44
praticantes de corrida de rua no Paraná, encontrou resultados compatíveis com a
referente pesquisa, uma vez que mais de 62% dos entrevistados iniciaram a prática
da corrida de forma preventiva, controle de doenças e qualidade de vida. Salgado
(2006) em seu estudo relatou que a busca pela prática da corrida de rua ocorre por
diferentes motivos, que envolvem desde a promoção a saúde, a estética, a
integração social, a fuga do estresse da vida moderna, o combate a males psíquicos
como a depressão e a busca por atividades prazerosas ou competitivas.

Categoria II: Motivos para adesão a grupos de corrida de rua.

A3- “[...] porque lá onde trabalho oferece treinamento de corridas e como eu não
fazia nenhum exercício físico resolvi entrar para conhecer, fui uma vez, duas e
acabei gostando de correr, percebi que estava perdendo peso, condicionamento
físico melhor, ai me motivou ainda mais [...]”.

A9- “[...] as razões foram várias: horário e dia certo de treino, então pude encaixar
na minha rotina, em relação ao grupo, muito legal ter colegas correndo junto com
você, há os que correm mais e os que correm menos como eu, mas na equipe tem
professores que atendem a todos os níveis [...]”.

Quando verificamos os motivos que levam mulheres a aderirem a grupos de


corridas supervisionados, a grande maioria, mais de 70%, iniciou pelo fato de a
empresa em que trabalham oferecer e incentivar os seus funcionários a participarem
14

do grupo estruturado pela instituição. É importante ressaltar que as entrevistadas


afirmam que a adesão inicial se deu pelo incentivo da empresa, porém o estudo
verifica, assim como a pesquisa de Oliveira (2006), que cada vez mais mulheres
aderem à prática de atividade física, não apenas em esportes competitivos, mas,
sobretudo por sua associação à melhoria da saúde e qualidade de vida. Resultados
que se assemelham aos de Truccolo et al. (2008) que verificaram, em Porto Alegre-
RS, que os motivos extremamente importantes para a adesão de mulheres a grupos
de corrida são a melhoria no condicionamento físico e da saúde, aumento da
autoestima, melhora da aparência física, além da apreciação de estar ao ar livre. As
demais entrevistadas falam que a regularidade, horários fixos favorecem a prática
regular da corrida. Algumas das corredoras precisaram escolher uma atividade que a
fizessem manter a pressão arterial controlada, elas escolheram a corrida, por se
tratar de uma atividade simples e que não precisava de muito para começar. Os
médicos recomendam aos seus pacientes procurar realizar atividades aeróbias,
como: caminhada, corrida, natação. Campos (2008) diz que no que se refere aos
benefícios aeróbios para saúde humana, a corrida é a atividade mais completa
quando em referência a melhorias no sistema cardiovascular.

Categoria III: Motivos para a não adesão a grupos de corrida de rua.

B8: “[...] não tenho tempo para treinar regularmente, aí meio que não dá para me
encaixar, questão de tempo mesmo para estar treinando junto com o pessoal [...]”.

B7: “[...] eu prefiro pelo menos no nível em que me encontro prefiro correr sozinha ai
irei no meu nível de condicionamento quero ir controlando o tempo para ir
melhorando [...]”.

De acordo com as respostas das corredoras não vinculadas a grupos,


percebe-se que os motivos que as levam a não aderirem a grupos supervisionados
é, sobretudo, o tempo disponível, uma vez que existem dias e horários fixos para os
treinos, além do nível em que a participante se encontra. No estudo de Casadio
(2010), realizado com corredores com orientação e corredores não orientados,
encontrou como principais motivos para não adesão a grupos, referem-se à
independência em relação aos resultados e melhoria de aspectos cognitivos e
psicológicos.
15

Categoria IV: Motivos da permanência de mulheres na prática de corridas de rua .

A1- “[...] percebi em primeiro lugar o humor, na verdade, tira o estresse, dá um bem-
estar e aí a gente consegue não se estressar com pouca coisa. Segundo leveza, um
bem-estar, uma sensação de coisa boa. Terceiro realmente a saúde, então saúde
mental, saúde física, isso tudo foram coisas que me proporcionaram um bem-estar
enorme, que eu me apaixonei [...]”.

A2 - “[...] A qualidade de vida, o sono melhorou muito, meu desempenho no dia a dia
mesmo, sempre estava cansada, não vivia bem e hoje em dia não, a gente sente a
diferença, sente que vive mais motivada, que a respiração esta melhor, que o corpo
esta melhor [...]”.

A6 - “[...] continuar treinando, participando das corridas, pois isso me dá uma


sensação de bem estar inexplicável e também, manter meu corpo no peso ideal,
porque depois que comecei a correr procurei ler mais sobre os benefícios da
atividade física e são imensos , então juntando tudo, meu objetivo é melhorar minha
qualidade de vida e estética [...]”.

A8 - “[...] o prazer é dos principais motivos, eu gosto de correr, eu adoro correr,


trabalhando ou não pra mim é uma diversão [...] ”.

No que diz respeito à permanência na prática das corridas de rua a corredora


A1, relatou que correr a faz ficar menos estressada. Machado (2009) afirmou que
dentre os muitos benefícios da corrida, ocorrem a diminuição da ansiedade e do
estresse. Outro benefício que faz com que as corredoras permaneçam praticando as
corridas de rua é a sensação de bem estar que esta prática provoca nelas, como
relataram as corredoras A1 e A6. Araújo (2007) afirma isso dizendo que exercícios
aeróbios como o pedestrianismo produzem efeitos antidepressivos e ansiolíticos
(diminuidor/controlador a prática regular da ansiedade). O autor considera que, se as
químicas liberadas no organismo da pessoa durante a corrida oferecem uma
sensação de bem estar antes mesmo de perceber os resultados no corpo e na
saúde, dever-se-ia valorizar mais e ocupar algum tempo da jornada semanal para
investir no benefício saudável que proporciona uma caminhada até estar apto a
correr. No estudo de Lima et al (2011) o mesmo verifica dados semelhantes ao
encontrado nesta pesquisa, onde 51% afirmaram que a permanência está
relacionada à manutenção da saúde, outros 22% responderam que são motivados
pelo prazer proporcionado pela corrida, seguido de 7% que identificaram entre os
motivos a sociabilidade. Segundo Morris; Salmon (1994), fatores sociais e
psicológicos são importantes para a permanência e aderência a algum tipo de
16

atividade física, além do apoio de terceiros, quando se trata de controle da


ansiedade e da depressão.

CONCLUSÃO

De acordo com o presente estudo, foi possível perceber que houve


semelhança nos fatores motivacionais na adesão e na permanência das mulheres
às corridas de rua em Maceió, tanto nas corredoras vinculadas a grupos de corridas,
quanto as corredoras não vinculadas a grupos de corrida. Esses fatores
motivacionais se deram, principalmente ao fato da busca por uma melhor qualidade
de vida e manutenção da saúde, seguido por bem-estar, melhor qualidade do sono,
estética, controle do estresse e humor. De forma geral, os motivos que levaram as
corredoras a aderirem a grupos de corrida estão inicialmente ligados ao fato das
empresas em que trabalham ofertarem e incentivarem os funcionários a ingressarem
nos grupos administrados pela empresa. Por outro lado, as corredoras não
pertencentes a grupos de corrida alegaram que a falta de tempo e compromisso com
os horários fixos dos treinos, são os motivos que as fazem não participarem de
grupos de corrida.
Durante a realização do referente estudo, foram encontramos um número
pequeno de produções científicas sendo um limitante para um maior
aprofundamento do tema. Desta forma, deixa-se a sugestão para que mais
pesquisas relacionadas a este tema sejam realizadas, não só com mulheres
corredoras de rua, mas também com homens, o que possibilitaria uma visão mais
ampla e abrangente dos fenômenos estudados.

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APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO APLICADO AS CORREDORAS DE CORRIDA


RUA EM MACEIÓ

ROTEIRO DE ENTREVISTA

PRIMEIRA PARTE: CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS


21

Você pertence a um grupo de corrida de rua? ( ) sim ( ) não


Qual?
Há quanto tempo participa das corridas de rua?
Idade:
Estado civil:
Filhos:
Profissão:
Nível de escolaridade:
Quantas vezes você treina por semana?
Quantas corridas de rua você participa por mês?

SEGUNDA PARTE: CARACTERIZAÇÃO DOS OBJETOS EM SI

1. Motivo(s) que à levou a iniciar a prática das corridas de rua?


2. Qual ou quais as razões a fez participar, ou não, de grupos de corrida
supervisionados (fechados)?
3. Qual ou quais os seus objetivos com as corridas de rua?

4. Quais mudanças foram sentidas em suas competências pessoais, assim


como profissionais com a prática das corridas de rua?

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