Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
MACEIÓ/AL
2016
1
MACEIÓ/AL
2016
2
___________________________________________
Prof.ª Isabela Moura Falcão
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Prof° .....
_________________________________
Prof°
________________________________
Prof.ª Isabela Moura Falcão
3
RESUMO
Introdução: As corridas de rua vêm, nos últimos anos, ganhando diversos adeptos,
além do grande aumento nos números de provas e competição desta modalidade, a
busca por tal prática ocorre por diversos interesses, que vão desde a promoção de
saúde, a integração social, a estética, o combate ao estresse da vida moderna,
busca por atividades prazerosas ou práticas competitivas. Objetivo: Analisar os
aspectos motivacionais na adesão de mulheres praticantes de corridas de rua em
Maceió/AL. Verificar se existe diferença nos fatores motivacionais de mulheres
praticantes de corridas de rua pertencentes e não pertencentes a grupos de corrida
de rua. Metodologia: O estudo é de abordagem qualitativa, do tipo descritivo. A
amostra é composta por 16 mulheres praticantes de corridas de rua em Maceió,
sendo 8 mulheres vinculadas a um grupo fechado de corrida e 8 mulheres não
pertencentes a grupos fechados de corrida. Como instrumento de coleta de dados
foi utilizado uma entrevista semiestruturada. Para analisar os dados, optou-se pela
técnica de análise de conteúdos por categorias dos resultados. Resultados e
discussão: Diante dos dados obtidos foi possível evidenciar que mais de 82% das
corredoras, possuem formação superior, tal fato pode ocorrer por ter maior
conhecimento dos benefícios que a prática esportiva pode causar. Quatro categorias
foram organizadas evidenciando os fatores que motivaram a adesão e permanência
em tal prática. . Os principais fatores citados pelas corredoras tanto das vinculadas
a grupos, quantos as não vinculadas foram: saúde, melhor qualidade de vida,
estética, controle do estresse e bem-estar. Conclusão: De forma geral, os motivos
que levaram a adesão das praticantes de corridas de rua, tanto vinculadas a não
vinculadas a grupos de corrida, foram a busca da saúde e da melhoria da qualidade
de vida.
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
______________________
Acadêmicas do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas.
Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas.
5
Ele aborda os benefícios dos exercícios aeróbios para a saúde, e diz que a
prática da corrida (em baixa intensidade e com longa duração) contribui para a
manutenção de um coração saudável e previne doenças. O médico propõe a
realização de um teste simples de corridas para verificar o nível de condicionamento
dos praticantes. Conhecido como “Teste de Cooper”, ele consiste em uma corrida de
velocidade constante que varia de acordo com a idade, o sexo e se o avaliado é
profissional ou amador (SALGADO; MIKAHIL, 2006)
As corridas de rua vêm, nos últimos anos, ganhando diversos adeptos, além
do grande aumento nos números de provas e competições desta modalidade. No
Brasil as primeiras corridas datam do início do século XX, na qual a prova mais
conhecida e prestigiada do país aconteceu pela primeira vez em 1925: a Corrida de
São Silvestre, realizada na cidade de São Paulo (DALLARI, 2009; OLIVEIRA, 2010;
GONÇALVES, 2011).
No período de 1925, a corrida de rua já era o segundo esporte mais praticado
no Brasil, tanto por atletas amadores quanto por atletas profissionais (GONÇALVES,
2011). Porém, a corrida de rua no Brasil está em ascensão e a cada dia mais
pessoas estão aderindo a esta prática. Contudo, ainda está longe de se tornar um
fenômeno como ocorre em outros países, como nos Estados Unidos. Enquanto no
Brasil cerca de 1.9 milhões de competidores, nos Estados Unidos existem
aproximadamente 12 milhões de participantes nas mais de 17 mil corridas de rua
existente no país, como 316 maratonas e 930 meias-maratonas (RUNNING USA,
2016).
Existe uma preocupação cada dia maior referente à melhoria da qualidade do
indivíduo, possivelmente tal fato tem contribuído para o crescimento das corridas de
rua em todo o mundo, além da facilidade de sua prática, uma vez que não há
necessidade de materiais esportivos complexos ou locais especializados. Desta
forma, a modalidade vem se tornando uma das atividades mais procuradas por
pessoas que querem começar um programa de exercício aeróbio, seja por
recomendação médica, influência de amigos ou vontade própria (OMAZINI, F.;
SILVA, E.V.M., 2014).
A busca pela prática da corrida de rua ocorre por diversos interesses, que vão
desde a promoção de saúde, a integração social, a estética, o combate ao estresse
da vida moderna busca por atividades prazerosas ou práticas competitivas
(SALGADO, 2006).
6
METODOLOGIA
Para análise dos resultados, foi necessária a transcrição dos áudios das
entrevistas gravadas com autorização dos sujeitos da pesquisa, que assinaram o
Termo de Compromisso Livre e Esclarecimento (TCLE). A pesquisa teve aprovação
do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas sob o parecer
1.380.806.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A4 - “[...] eu foquei na corrida porque perde peso rápido, trabalha a respiração que
eu antes a minha respiração era bem ofegante e assim, melhorou muito a minha
qualidade de vida [...]”.
A5 - “[...] manter ou melhorar o condicionamento cardiovascular, equilibrar o peso,
melhora a auto – estima, o trabalho do exercício em grupo e socialização entre
outras coisas, tem a parte lúdica também, melhora o humor, melhora a disposição
[...]”.
13
A3- “[...] porque lá onde trabalho oferece treinamento de corridas e como eu não
fazia nenhum exercício físico resolvi entrar para conhecer, fui uma vez, duas e
acabei gostando de correr, percebi que estava perdendo peso, condicionamento
físico melhor, ai me motivou ainda mais [...]”.
A9- “[...] as razões foram várias: horário e dia certo de treino, então pude encaixar
na minha rotina, em relação ao grupo, muito legal ter colegas correndo junto com
você, há os que correm mais e os que correm menos como eu, mas na equipe tem
professores que atendem a todos os níveis [...]”.
B8: “[...] não tenho tempo para treinar regularmente, aí meio que não dá para me
encaixar, questão de tempo mesmo para estar treinando junto com o pessoal [...]”.
B7: “[...] eu prefiro pelo menos no nível em que me encontro prefiro correr sozinha ai
irei no meu nível de condicionamento quero ir controlando o tempo para ir
melhorando [...]”.
A1- “[...] percebi em primeiro lugar o humor, na verdade, tira o estresse, dá um bem-
estar e aí a gente consegue não se estressar com pouca coisa. Segundo leveza, um
bem-estar, uma sensação de coisa boa. Terceiro realmente a saúde, então saúde
mental, saúde física, isso tudo foram coisas que me proporcionaram um bem-estar
enorme, que eu me apaixonei [...]”.
A2 - “[...] A qualidade de vida, o sono melhorou muito, meu desempenho no dia a dia
mesmo, sempre estava cansada, não vivia bem e hoje em dia não, a gente sente a
diferença, sente que vive mais motivada, que a respiração esta melhor, que o corpo
esta melhor [...]”.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMABILE, T.M.; HILL, K.G. HENNESSEY, B.A.; & TIGHE, E. M. The work preference
inventory: assessing intrinsic and extrinsic motivational orientations. Journal of
Personality and Social Psychology, 1994.
CASADIO, P.R.; OLIVEIRA, T.P; COELHO, E.F. Motivos para a prática da corrida
de rua orientada e não orientada por profissionais de educação física. Coleção
Pesquisa em Educação Física - Vol.9, n.6, 2010 - ISSN: 1981-4313.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed São Paulo: Prentice Hall, 2007.
Deci, E. L. & Ryan, R. M. (2000). The "what" and "why" of goal pursuits: Human needs and
self-determination of behavior. Psychological Inquiry, 11(4), 227-268.
OMAZINI, F.; SILVA, E.V.M. Perfil dos praticantes de corrida de rua de uma
assessoria esportiva da cidade de São Paulo: motivos para adesão. Coleção
Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 13, n. 2, p. 135-142, 2014.
TOMAZINI, F.; SILVA, E.V.M. Perfil dos praticantes de corrida de rua de uma
assessoria esportiva da cidade de São Paulo: motivos para adesão. Coleção
Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 13, n. 2, p. 135-142, 2014.
ROTEIRO DE ENTREVISTA