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1-CONCEITO DE TRIBUTO
Nota: algumas taxas podem ter parte da base de cálculo de impostos desde que não seja
em totalidade, ex. Taxa de coleta de lixo baseada na localização da casa, ou na
metragem, bases já utilizadas no IPTU.
O valor da taxa deve ser para cobrir as despesas do Estado com o serviço oferecido,
qualquer valor que extrapole isso fica com cara de imposto disfarçado além de configurar
enriquecimento sem causa por parte do Estado. Capital Social das empresas não pode
ser usado como BC das taxas, mas pode ser um fator de referência, para calcular um
valor fixo de taxa.
Cai em prova:
* Se falar que o FG da taxa segundo o CTN pode ser o exercício regular do poder de
polícia, ok. E não há necessidade de efetiva visita da fiscalização para que seja cobrada a
taxa.
** Sum. STF 667 – Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciaria
calculada sem limite sobre o valor da causa (Obs. como não há um teto limite o STF vem
flexibilizando esse entendimento)
TAXA e TARIFA:
Contribuições de Melhoria – são de difícil aplicação prática por aqui, por enquanto só no
papel. Surgem com a realização de uma obra pública da qual decorra valorização
imobiliária ao contribuinte, o FG é a obra pública da qual decorre a valorização imobiliária
e não apenas a execução da obra pública, se não gerar valorização não tem porque ser
cobrado.
Os entes federados receberam poderes para tributar, a competência tributária, mas esse
poder não é ilimitado, impostas na CF (há exceções). As limitações são constituídas
por princípios e imunidades. Reguladas por LC, a lei não tem poderes para criar,
instituir, novas limitações apenas para regularizar. Algumas limitações são consideradas
cláusulas pétreas, EC não pode reduzir ou suprimir uma limitação, mas pode acrescentar
novos direitos (vai entender). Somente LC pode estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária.
a) Legalidade (reserva legal) - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei. Somente lei pode estabelecer redução/majoração,
instituição/extinção. STF entende que MP ou instrumento com força de lei em alguns
casos pode instituir e majorar, exceto as reservadas as LC.
Exceções: majoração/redução – II, IE, IPI, IOF (alteração de alíquotas dentro dos limites
legais), CIDE combustíveis (alíquota reduzida ou restabelecida por ato do Executivo),
ICMS combustíveis (alíquotas fixadas por deliberação dos Estados e DF junto com
Confaz)
Outras exceções: Atualização do valor monetário da BC do tributo; alteração do prazo do
recolhimento.
➔ Noventena: define que um tributo só pode ser cobrado 90 dias depois de sua
instituição ou majoração, são 90 dias e não 3 meses. Pode vir como anterioridade
nonagesimal, privilegiada, qualificada ou mitigada.
a) Atualização monetária;
b) Alteração de vencimento;
c)Obrigação acessória;
d) Alterações (pode majorar) de alíquotas do II, IE, IOF e IPI: Decreto Presidencial ou
por Portaria do Ministro da Justiça.
e) Reduzir e restabelecer alíquotas (não pode majorar) do CIDE Combustível: Decreto
Presidencial.
f) Reduzir e restabelecer alíquotas (não pode majorar) do ICMS Combustível: Convênio
do CONFAZ.
MUITO IMPORTANTE!!
Isenção autônoma >> Cada ente pode conceder isenções de seus tributos
Diferenças
Obs>> há também a alíquota zero, há o FG, porém o tributo acaba não sendo cobrado, o
valor dele é nulo.
➔ Gerais: ex. Imunidade recíproca (sim, de novo rs), ela se estende a todos os entes
➔ Específicos: ex. Imunidade sobre IPI em operações de exportações, observe que
não é sobre qualquer operação
No caso das instituições não podem distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou
renda, devem aplicar os recursos integralmente no país, manterem escrituração de suas
receitas e despesas em livros, não pode ter fundos lucrativos mas pode obter resultado
financeiro positivo para se manter, a remuneração de seus colaboradores pelo serviço
prestado não se confunde com repartição de lucros, e os requisitos para que recebam o
beneficio tem que vir de lei complementar.
Assim como no caso das igrejas o entendimento também é abrangente, tipo móveis
alugados também ficam imunes, não pagam ICMS sobre a comercialização de coisas
produzidas pela entidade, casa que serve de escritório ou casa de dirigente entra, bens
adquiridos que passam a fazer parte do patrimônio também, etc.
4) Imunidade Cultural – vedado aos entes instituírem imposto sobre livros, jornais,
periódicos e o papel de sua destinação, filmes fotográficos. Não se estende aos serviços
de composição gráfica. O entendimento do STF é amplo, e inclui insumos e
maquinários, tinta não.
Não se leva em conta o valor cultural da coisa tipo um álbum de figurinhas e um livro tem
o mesmo valor. Propaganda exclusivamente de índole comercial não é imune, se a
publicidade for somente para divulgação entra.
Outras Imunidades:
3– COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Definição> Pressupõe competência legislativa para instituir o tributo, que só pode ser
instituído por leis ordinárias, MPs, e leis complementares (alguns casos).
* Sumula 396 diz que a Conf. Nac. de Agricultura tem legitimidade p/cobrança da
contribuição sindical (essa é a exceção, se cair literalmente tá certa)
** Capacidade Tributária Ativa> Pode ser revogada a qualquer momento. A pessoa que
a detiver terá as mesmas garantias e privilégios processuais conferidos ao titular. Ex. Os
prazos que são mais longos para os entes no dir. civil. Pessoas de dir. privado que
arrecadam tributos tem o mero papel de receber e repassar a grana, não se confunde
com a capacidade citada.
1) União: (7)
II, IE, IPI, IOF, ITR, IR, IGF
Também chamada de Competência Especial, tributos privativos que não são impostos:
Empréstimos compulsórios e Cont. especiais (embora essas possam ser cobradas
mediante cont. sociais pelos Estados, DF e Municípios para custeio de sua previdência e
assistência social de seus servidores)
2) Estados e DF (3)
ICMS, IPVA, ITCMD
3) Municípios e DF (3)
IPTU, ITBI, ISS
Com base na competência tributária os entes instituem tributos sobre diversos fatos
geradores. Pode ocorrer, em alguns casos, diversas incidências sobre o mesmo FG.
Quando essas incidências são decorrentes de tributos de competência da msm PJ dir.
público é chamado de Bis in idem. E quando ocorre por mais de um ente é
Bitributação.
Obs: Admite-se os dispositivos no IEG.
ATENÇÃO!!
Imposto Indireto incide sobre a comercialização dos produtos e serviços: ICMS, ISS, IPI
Imposto direto são arrecadado diretamente do cidadão: IPTU, IPVA, IR
Lançamento: homologação
Lançamento: Homologação
Obs: O valor do IR descontado na fonte, de seus servidores, vai para os cofres dos
Estados, DF e Municípios. Pertencem aos Entes o produto da arrecadação do
imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que
instituírem e mantiverem. Não abrange os prestadores de serviços.
Características:
a) Seletivo, devido essencialidade do produto. ex. Brinquedo tem tributação maior q
arroz
b) Não-cumulativo (não existe em casos de isenção, alíquota zero ou não
tributáveis)
c) Não incide sobre produtos industrializados ao exterior
d) Terá reduzido seu impacto sobre aquisição de bens de capital pelo contribuinte
do imposto (para quem adquire bens de capital, q são aqles utilizados p/produzir
outros bens, com finalidade de promover o desenvolvimento econômico, ex.
Máquinas). Obs> nesse caso não é autoaplicável depende de LO mas conta com
eficácia negativa imediata, ou seja, não pode haver lei dispondo em contrário.
FG/ BC: a BC é o preço normal com acréscimo especifico para cada um dos
casos. 1- Desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira (+ imp.
sobre importação/ taxas de entrada no País, encargos cambiais pagos pelo
importador ou dele exigidos); 2- Saída dos estabelecimentos (+ valor da operação
de que decorrerá a saída da mercadoria ou preço corrente da mercadoria ou
similar no atacado da praça do remetente); 3- Arrematação (+ preço da
arrematação). Obs: considera-se industrializado o produto que tenha sido
submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou
aperfeiçoe para consumo.
Lançamento: homologação.
Não respeita nada. Extrafiscal. Incide sobre o ouro (ativo financeiro ou cambial)
apenas na operação de origem, dessa incidência sobre o ouro 30% vai p/Estado,
DF, ou território conforme a origem e 70% p/Município de origem.
➔ Lançamento: homologação
*Ágio: valor a mais cobrado por uma mercadoria ou serviço. Ex. Produto comprado e com
pagamento parcelado em 12x no cartão, todo mês será cobrado um valor a mais, os juros.
➔ O ouro, quando não for considerado como simples metal, mas definido em lei
como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à
incidência do IOF.
➔ Esse imposto é devido na operação de origem.
➔ Está sujeito à alíquota miníma, já estabelecida na Constituição.
➔ O produto da arrecadação pertence ao Estado e Município de origem.
➔ Imposto Territorial Rural (ITR) – Incide sobre propriedades localizadas fora das
áreas urbanas do município. Extrafiscal, instrumento de política agrária. Usado
para estimular a produtividade, possui alíquotas progressivas para terras não
produtivas desestimulando a improdutividade. Respeita anterioridade e
noventena. Será cobrado e fiscalizado pelos municípios que assim optarem, desde
que não implique redução ou qualquer outra forma de renúncia fiscal (capacidade
tributária ativa). Se optarem recebem 100% se não 50%.
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento
Contribuintes:
a) Proprietário (registro em cartório);
b) Titulares de domínio útil (enfiteuse, proprietário entrega todos os direitos sobre a
terra inclusive o outro pode alienar ou entregar como herança, mediante eterna
obrigação de pagar a pensão ao senhorio direto);
c) Possuidor a qualquer título (ex. Usucapião, posseiros)
Obs> Não incide sobre pequenas glebas rurais, conceito definido por lei, q
proprietário não possua outro imóvel e que a explore só ou com a família, e que
tenha:
➔ 100 ha quando no Pantanal e Amazônia ocidental;
➔ 50 ha quando Polígono da Seca e Amazônia oriental;
➔ 30 ha demais municípios.
Obs>> entende-se por área urbana aquela definida por lei municipal, observado o
requisito de ter melhoramentos, ao menos 2 dos incisos abaixo:
a) meio-fio, calçamento, canalização de águas pluviais;
b) abastecimento de água;
c) sistema de esgoto sanitário;
d) iluminação pública, com ou sem posteamento domiciliar;
e) escola primária ou posto de saúde até 3 km
Atenção!
Pode se considerar áreas urbanizáveis ou de expansão, na lei, loteamentos
voltados para habitação, indústria ou comércio.
Segundo STJ caso o imóvel mesmo q situado na área urbana desempenhar
atividades de exploração agrícola, vegetal, pecuária ou agroindustrial incidirá ITR.
Entende-se que se o imóvel for invadido não é possível a cobrança uma vez que
há perda do domínio e dos direitos.
➔ Imposto sobre grandes fortunas (IGF) – único imposto previsto na CF que não
foi instituído. Lei complementar. Respeitaria noventena e anterioridade.
➔ IPTU – propriedades localizadas na área urbana. Fiscal, mas pode ser extrafiscal
em alguns casos. Respeita noventena e a anterioridade, exceto majoração da
base de cálculo do tributo burlando a noventena. STJ determina q é proibido
atualizar IPTU por decreto em % superior ao índice oficial de correção monetária.
FG: propriedade, domínio público ou a posse de bem imóvel por natureza (terra
nua) ou por acessão física (construção permanente).
BC/ Alíquotas: valor venal dos bens ou direitos. No caso de imóveis será o valor
pactuado no negócio jurídico ou valor venal usado como base para lançamento do
IPTU no exercício vigente, quando este for superior, conforme lei municipal. A
progressividade de alíquotas aqui é inconstitucional.
Contribuintes: Esse imposto deve ser pago pela pessoa que comprar o imóvel ou
os direitos sobre ele. O contribuinte, ou seja, quem vai arcar com o pagamento da
taxa, pode ser quem está transferindo a propriedade do bem se isso ficar
combinado entre as partes e acordado no contrato de compra e venda.
Lançamento: declaração
FG: prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se
constituam como atividade preponderante do prestador. Incide sobre serviços
provenientes do exterior ou que a prestação tenha iniciado lá; incide sobre serviços
prestados mediante acordo com o governo: permissão, autorização, concessão,
com pagamento de tarifa pelo consumidor final.
Lançamento: Homologação
Outras informações:
3.4-IMPOSTOS ESTADUAIS
Incide sobre o produto não sobre a renda, não importa quanto a pessoa ganha
como no IR e sim quanto ela consome, quem poupa em vez de gastar, não paga
pelos indiretos.
ISS x ICMS
Sobre importação incide mesmo que não haja habitualidade ou fins comerciais,
considera-se o momento do desembaraço aduaneiro, tipo se eu comprar algo no
exterior, pago.
*Obs> Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: [...] - V - do
início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de
qualquer natureza
Desmembrando:
➔ Circulação: é jurídica e não apenas física, é passar de uma pessoa
p/outra. Não incide sobre comodato (contrato de empréstimo, devolve a
msm coisa q pegou). Não incide sobre deslocamento de mercadoria de um
estabelecimento para outro da msm PJ.
Obs>> De acordo com a Lei Kandir, considera ocorrido o fato gerador do
ICMS na saída de mercadoria para outro estabelecimento do mesmo
titular. Apesar de o STF ter declarado que não incide ICMS sobre a saída
para estabelecimento do mesmo titular. Por fim, deve-se considerar que
incide, tendo em vista a literalidade do artigo da Lei Geral do ICMS. Na sua
prova, responda de maneira diversa disso caso o examinador mencione o
STF ou jurisprudência.
➔ Mercadorias: bens móveis com finalidade comercialização (energia pode
ser entendida como mercadoria).
Contribuintes:
1) Qualquer PF ou PJ, que realize, com habitualidade ou em volume que
caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Ex. Um restaurante que
compra um lote de 10 uniformes para seus funcionários. Ele vai recolher o ICMS
referente a essa operação (ainda que ela não tenha relação direta com o ICMS
sobre refeições que ele usualmente recolhe). O restaurante poderá usar o crédito
do ICMS em suas atividades, descontando o ICMS pago nesses uniformes daquele
que terá que pagar referente às refeições que serve.
Lançamento: homologação.
Funciona assim:
Exemplos:
*** Empresa A vende no RJ para entrega em SP. A alíquota no RJ é 16%, a alíquota de
SP é 18%, e a interestadual é 10%. Caberá ao RJ os 10% da interestadual, e, à SP, 8%,
que é a diferença entre a sua alíquota interna (SP) e a interestadual. Antes, o vendedor
simplesmente pagava 16% ao RJ e estava tudo certo.
Então, retomando o exemplo, sabe os 8% devidos a SP. Aquela operação ocorrendo em
2015 daria, na verdade, 1,6% para SP e 6,4% para o RJ. Em 2016, seriam 3,2% para SP
e 4,8 para o RJ. E assim até, em 2019, realmente se chegar a 8% para SP.
Obs> Somente o ICMS, II e IE podem incidir sobre operações relativas a energia elétrica,
serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais.
Obs>>O ICMS esta incluído na base de cálculo do IPI, porque está embutido no preço
do produto. Já não incide ICMS sobre o IPI, quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização,
configure fato gerador dos dois impostos. Quando produto for para consumo próprio ou
ativo permanente, mesmo que contribuinte do imposto, incide, e o IPI entra na BC do
ICMS.
Atenção! >>
Resolução do Senado Federal, de iniciativa do PR ou de 1/3 dos Senadores, aprovada
pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às
operações e prestações, interestaduais e de exportação;
Após EC 42/03 a exportação saiu fora, há imunidade sobre operações que destinem
mercadorias para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no exterior. Mas
se cair a letra da lei na questão pode estar correta, depende do entendimento da banca
(sim isso é loucura).
Importante!
Os serviços não previstos na LC do ISS, incidem ICMS.
Ex. Fornecimento de mercadorias com simultânea prestação de serviços em bares,
restaurantes e estabelecimentos similares incide ICMS sobre total da operação (tem q
estar previsto na lei estadual tal cobrança). E pode ocorrer de estar o serviço sujeito a ISS
e a mercadoria ao ICMS.
Obs: Repasse para os Municípios
CF |Art. 158. IV - 25% do produto da arrecadação do ICMS. Parágrafo único. As parcelas
de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas
conforme os seguintes critérios: I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor
adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de
serviços, realizadas em seus territórios; II - até um quarto, de acordo com o que dispuser
lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
Exemplificando:
1. O Estado "X" arrecada 100% de ICMS;
2. Retira-se 25% desse montante para ser entregues aos municípios desse Estado,
ficando o Estado "X" com 75%;
3. Agora que foi retirado os 25% é preciso dividir essa arrecadação para todos os
municípios daquele Estado. Para isso, usa-se dois critérios:
1º Critério: 3/4 desse valor (18,75% dos 25%) será entregue a cada município na
proporção das operações e prestações de serviço feitas em seus respectivos territórios.
2º Critério:1/4 desse valor (6,25% dos 25%) o constituinte deixou em aberto o critério,
pois deverá ser definido por lei estadual ou, no caso de território, lei Federal.
ICMS ECOLÓGICO
Foi nessa “abertura” do segundo critério, que nasceu o chamado ICMS ECOLÓGICO.
Municípios que preservam suas florestas e conservam sua biodiversidade ganham uma
pontuação maior nos critérios de repasse e recebem recursos financeiros a título de
compensação pelas áreas destinadas à conservação, e, ao mesmo tempo, um incentivo
para a manutenção e criação de novas áreas para a conservação da biodiversidade. O
Paraná foi o primeiro estado brasileiro a instituir o ICMS Ecológico, em 1989. A seguir
vieram os Estados de São Paulo (1993), Minas Gerais (1995), Amapá (1996), Rio Grande
do Sul (1997), Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Mato Grosso (2000), Tocantins (2002),
Acre (2004), Rio de Janeiro, Ceará (2007) e Rondônia (1997). Hoje, quase todos os
Estados brasileiros já adotam o mecanismo.
ICMS e EXPORTAÇÃO
Não incide sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.
Não alcança o transporte interestadual da mercadoria até o local de onde será exportado,
ex. Porto de Santos p/exterior
ICMS-Combustíveis e Lubrificantes
Alíquota é fixada por convênio com CONFAZ, uniformes em todo país, podendo ser
diferenciadas por produto. Redução e reestabelecimento só respeitam noventena,
somente majoração em percentual superior ao inicialmente fixado sujeita-se a
anterioridade.
Ocorre a incidência monofásica que é a substituição tributária para frente, os pagamentos
são feitos de forma antecipada. Cabe a LC estipular sobre quais combustíveis e
lubrificantes o imposto incidirá uma só vez. Cabe tributação ao Estado onde ocorre o
consumo.
Nas operações de gás natural e derivados, combustíveis e lubrificantes não derivados de
petróleo aplica-se a regra de contribuintes (interestaduais+difal) e não contribuinte
(interna). As regras necessárias a aplicação desse imposto, inclusive destinação e
apuração também passam pelo CONFAZ.
➔ IPVA – na época de edição do CTN não havia previsão na CF desse imposto, hoje
está na CF, porém, sem normas gerais, portanto os Estados estão autorizados a
desempenhar a legislação plena. Ou seja, aqui não há LC. Fiscal. Alíquotas
seguem a noventena e anterioridade.
FG: propriedade de veículos automotores. Não incide sobre embarcações e
aeronaves, pois entende-se que não são veículos automotores, porém, como não
há legislação federal que determine sobre o assunto, há legislações estaduais que
os incluem em sua legislação referente ao IPVA, como em Pernambuco e
Rondônia. Mas leve para prova que não incide.
Para veículos usados ocorre no primeiro dia útil do ano, não necessariamente no
1ºde janeiro, a legislação estadual pode estipular outro momento de ocorrência, 2
de março, por exemplo, independe. Para veículos novos conta-se da data de
aquisição. Carros parados nos pátios das montadoras são apenas mercadorias,
não incide sobre eles. Dos importados incide no desembaraço aduaneiro, no
Estado destinatário.
BC: carros novos o valor do veículo; os usados é facultado ao Poder Executivo
estipular fixação de tabelas de valores venais conforme suas características, como
marca, modelo e ano, são atualizadas pela SEFAZ, os valores são atualizados com
base no valor de mercado.
O valor que incide no dos importados no primeiro lançamento é o valor constante
no doc do desembaraço aduaneiro, mais tributos e incidentes na operação de
importação. Não respeita noventena.
Alíquotas: mínimas fixadas pelo SN (p/evitar guerra fiscal). E podem ser
diferenciadas em função do tipo (passeio ou utilitário) e utilização (particular ou
transporte de passageiros). STF não considera progressivo pois esse critério não
se baseia na capacidade contributiva. Não há diferença nas alíquotas entre carros
nacionais ou importados. Não há previsão sobre as máximas.
Contribuinte: proprietário do veículo. Em caso de perda total, sinistro ou furto,
obviamente não incide. Em caso de arrendamento mercantil do veículo
(financiamento, leasing etc), onde o veículo é comprado pelo banco (arrendante,
proprietário) e revendido parceladamente ao arrendatário (possuidor), porém, não
há transferência da propriedade enquanto não houver a quitação, nesses casos o
possuidor é quem deve, mas o proprietário responde solidariamente, se o outro
não cumprir ele tem q arcar.
Lançamento: ofício
Obs: o valor recolhido é dividido em 50% p/Estado e 50% para o município.
Obs>> em vários estados, quem teve o carro roubado pode receber de volta o
dinheiro pago pelo IPVA, não são todos, e os critérios para devolução variam. Um
dos mais comuns é devolver o valor proporcionalmente ao tempo em que a pessoa
esteve com o veículo, é contado a data do registro do BO.
4- LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
4.1.1-Legislação
1) CF: só é alterada mediante EC, salvo em caso de cláusula pétrea, estando assim
blindada.
2) Lei complementar> escolhida p/ser instrumento dos casos mais importantes por sua
estabilidade, sua aprovação é mais difícil que das outras leis, pois depende da maioria
absoluta. Porém, não há hierarquia entre ela e a ordinária.
Institui alguns tributos (EC/ IGF, etc). Regulamenta outros (ITCMD, ISS, ICMS, CS).
Conflitos de Competência, Limitações ao Poder de Tributar, Normas Gerais em Matéria
Tributária, Critérios Especiais de tributação (Prevenir desequilíbrio da concorrência).
3) Leis ordinárias> são a regra, salvo nos casos específicos q devem ser por LC.
4) Medidas provisórias> atos normativos temporários com força de lei, expedido pelo
chefe do Executivo, q podem vir ou não a serem convertidos em lei. Podem instituir e
majorar tributos.
5) Leis delegadas> tem força de lei ordinária. Elaborada pelo Presidente da República
mas precisa do aval do CN, através de resolução. Não são temporárias.
6) Resoluções> tem força de lei, emanados pelo legislativo sem participação do
executivo, “leis sem sanção”. Podem ser editadas pelo CN, ou por suas casas, as mais
comuns são as do Senado como já vimos. Ex. alíquota máxima ITCMD
7) Decretos legislativos> assim como as resoluções são plenamente do Legislativo. E
tratam de aprovação de tratados internacionais e disciplinamento das relações jurídicas
decorrentes de MP não convertida em lei.
8) Decretos-leis> tem força de lei, foram substituídos por MPs.
9) Tratados e convenções internacionais> sinônimos, são acordos bilaterais ou
multilaterais. Etapas: a) negociação e assinatura (executivo); b) aprovação ou referendo
(legislativo, decreto legislativo); c) ratificação (chefe do executivo, compromete-se a
cumprir o trato); d) promulgação (PR cria decreto de vigência interna); e) publicação
(passa a produzir efeitos)
Se liga>> Entende-se que p/ter efeito precisam percorrer todas essas etapas, porém,
algumas bancas já entenderam q na fase do decreto legislativo ele já pode produzir
efeitos. Tratado sobrepõe-se a lei interna, tem o mesmo status da ordinária, não trata de
matéria reservada a LC, modifica ou revoga essa, mas no entendimento ele a suspende
sua eficácia e não revoga, voltando a ser aplicada caso o tratado perca seu efeito. Para
Esaf ele modifica as leis. Confusão> p/STF se uma lei ordinária for criada após o tratado
divergindo desse a lei prevalece. Resumindo: CTN → revoga ou modifica lei interna /
doutrina → suspende / STF → paridade
*** Não há exceções p/tratados firmados com o Mercosul
10) Decretos*> ato de competência privativa do PR. Divisão: regulamentar> infralegal,
se restringe a regulamentar o conteúdo das leis, não inova. Muito usado na leg. tributária /
autônomo> editado na ausência de previsão legal, inova o ordenamento, uso restrito,
não é usado na leg. tributária.
* São normas secundárias mas o CTN não considerou como complementares
11) Normas complementares:
a) Atos expedidos pelas autoridades administrativas> orienta contribuintes ou
servidores sobre os procedimentos adm. pode ter hierarquia. ex. Portarias ministeriais do
MF sobrepõe instruções normativas da SRF.
b) Decisões de órgão singulares ou coletivos de jurisdição adm. q a lei atribua
eficácia normativa> julga as impugnações dos contribuintes frente as imposições
tributárias. Ex. CARF (regra, só produzem eficácia normativa se houver expressa
disposição legal, mas na real produzem sem)
c) Práticas reiteradamente observadas pelas autoridades adm> usos e costumes
adotados, a praxe administrativa, não inova mas interpreta a legislação aplicada. Ex.
Órgão interpreta lei de tal forma e os contribuintes seguem o msm entendimento.
D) Convênios celebrados entre os entes> buscam aprimorar as atividades de
fiscalização e arrecadação tributária, infralegal, não depende de aprovação do legislativo.
Ex. Convênios fiscais (infralegais, não são como os fechados com a CONFAZ q são
primários, ou seja, inovam o ordenamento, lembrando q mesmo esses não se confundem
com as leis pois não são editados pelo legislativo)
ATENÇÃO>> somente lei pode estabelecer a cominação de penalidades p/as ações ou
omissões contrárias aos dispositivos legais, ou p/infrações
Atenção!!!
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II -tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão,
desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de
tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da
sua prática
2) Modos:
A) Interp. Gramatical (literal)> literalmente o q foi escrito;
B) Interp. Sistemática ou sistêmica> leva em consideração todo ordenamento jurídico
vigente, respeita as normas de hierarquia superior;
C) Interp. Histórica> procura entender a intenção do legislador ao criar a lei baseado no
contexto social, político, econômico e cultural da época em q foi editada;
D) Interp. Teleológica> busca a finalidade, os objetivos que o legislador possuía ao criar
a norma
3) Efeitos: Nem sempre o legislador diz exatamente o que queria dizer no texto, ocorre
de dizer mais ou menos.
A) Interp. Extensiva> quando diz menos do q deveria e precisa ser feita uma interp. mais
extensa;
B) Interp. Restritiva> quando fala mais do q pretendia, sendo necessário uma interp. q
se restrinja ao conteúdo;
C) Interp. Declaratória> na medida, não há o q acrescentar ou restringir
Obs>>> Os critérios podem ser usados cumulativamente, não havendo hierarquia entre
eles.
4.4-Interpretação do CTN
1) Interpretação literal
Há alguns casos que o tributo deixa de ser pago e o cumprimento das obrigações
acessórias é dispensado, são exceções. E nesses casos a interpretação deve ser literal
para evitar que uma possível interp. extensiva inverta a situação, tornando a exceção em
regra. Em casos: a) suspensão ou exclusão; b) Outorga de isenção; c) Dispensa do
cumprimento de obrigações acessórias;
Obs>>> A interpretação literal não impede o aplicador da lei de valer-se de uma
equilibrada ponderação dos elementos lógico-sistemático, histórico e finalístico ou
teleológico, ou seja, a busca pelo real significado, sentido e alcance da norma. Ex.
Julgados sobre isenção de IR p/aposentados por doenças. A ESAF admite q as normas
de isenção podem ter uma interpretação mais ampla.
2) Interpretação mais benigna em matéria de infrações
A interpretação em favor do acusado só se faz possível em matéria de infrações, e
somente em casos que haja dúvidas como sobre a autoria, materialidade do fato, etc.
Não se aplica aos juros, por não serem considerados penalidade. Caso haja uma dúvida
sobre aplicação de alguma alíquota não será adotado interpretação nem favorável ao
acusado nem ao fisco.
3) Utilização dos Princípios Gerais do Dir. privado
Apesar de ser ramo do Dir. Público o Tributário carrega estreita ligação com o Dir. privado
e seus princípios e conceitos, como no caso do ITCMD e ITBI q utilizam os conceitos
doação e venda. O legislador se embasa no Dir. privado p/pesquisa da definição, do
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não p/ definir os
efeitos tributários isso cabe apenas as leis tributárias.
O Dir. privado apenas explica os conceitos. Ex. Considere q o ITBI seja menos oneroso q
o ITCMD, com base nisso A forja uma venda para B por um valor irrisório, p/incidir no
ITBI, descoberto a fraude pelo Fisco o mesmo pode desconsiderar a operação, cobrar o
ITCMD e aplicar sanções, já no Dir. Privado isso não ocorreria pois prevaleceria o desejo
de comprar e vender o imóvel.
Por outro lado a Leg. Trib não pode alterar a definição, do conteúdo e do alcance de seus
institutos, conceitos e formas de Dir. Privado utilizados, expressa ou implicitamente pela
CF (nesse caso ela usa com o objetivo de definir ou limitar a comp. tributária dos entes),
por legislação normal sim. Está previsto q leis orgânicas dos Mun. e DF, e Const.
Estaduais também limitam, porém, somente adote esse entendimento se vier a letra da lei
na questão. No geral só a CF conta.
Atenção>> A interpretação a "contrario sensu" é também importante, de forma que os
conceitos de direito privado que não tenham sido utilizados pelas citadas leis máximas
podem ser alterados pelo legislador infraconstitucional não havendo que se falar em
inconstitucionalidade neste caso.
Trata-se de criar uma solução para casos ainda não previstos em lei, o legislador precisa
dar seu jeito.
Interpretação X Integração> na primeira a norma existe só falta ser entendida, já a
outra não existe norma específica p/caso.
Perdão de Dívida
Art. 172 do CTN – A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por
despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I – à situação econômica do sujeito passivo;
II – ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
III – à diminuta importância do crédito tributário;
IV – a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou
materiais do caso;
V – a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
5-OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (multas).
Caracteriza-se como relação jurídica estabelecida entre 2 pessoas, suj. passivo (devedor)
e o suj. ativo (credor), cujo objetivo consiste em uma prestação de dar, fazer ou deixar de
fazer algo.
Com relação as prestações de dar e fazer exigem ação do devedor, e são chamadas de
prestações positivas. Já a obrigação de deixar de fazer, abstenção do devedor, é
prestação negativa.
1) Obrigação principal> obrigação de dar representa entregar dinheiro ao Fisco,
pagando os tributos. Características> precisa ser pecuniária. Fazem parte: tributos,
multas e juros.
2) Obrigação acessória> fazer ou deixar de fazer algo. Ex. Obrigação de escriturar livros
fiscais / não impedir o acesso da fiscalização Características> tem como finalidade
auxiliar na arrecadação e fiscalização de tributos, facilitar o cumprimento da obrigação
principal. Não é pecuniário.
Atenção>> ambas só surgem com a ocorrência do FG.
A existência da acessória não depende da principal. Ex. Entidades de assist. Social
são imunes aos impostos incidentes sobre seu patrimônio, mas não estão dispensadas de
suas obrigações acessórias. Já o descumprimento das acessórias podem gerar uma
principal, multas. Converte-se em principal, mas continua tendo q ser cumprida. Ex
entrega de GFIP em atraso, tem q declarar e ainda pagar a multa.
Caminho:
Instituição do tributo por lei → hipótese de incidência → Ocorrência da situação
prevista em lei* → FG (surge obrigação) → Lançamento → Crédito Tributário
*Qdo surge o FG ocorre Subsunção do fato à hipótese de incidência.
A lei instituidora precisa definir não só o elemento material, ex. Possuir veículo incide
IPVA; mas também outros aspectos q definirão o momento exato da obrigação tributária.
6.4-Momento da ocorrência do FG
O CTN divide em duas categorias:
A)Situação Jurídica quando já previsto em outros ramos do direito havendo
consequências predeterminadas, Ex. ITCMD incide sobre uma situação jurídica
regulamentada pelo Dir. Civil. Sendo assim, salvo disposição de lei em contrário
considera-se ocorrido no momento em q a situação esteja definitivamente constituída,
como já estava definido.
B)Situação de Fato quando só produz efeitos econômicos, não sendo previsto em outros
ramos, ex. Imposto sobre importação, não era previsto antes. Salvo disposição de lei em
contrário, o FG ocorre desde o momento em q se verifiquem as circunstâncias materiais
necessárias, no caso do II a entrada de mercadorias.
Tipos:
a) Solidariedade de fato ou natural> 2 ou + pessoas se tornam obrigadas ao
cumprimento da msm OT, por terem interesse em comum na situação q constitui o FG.
Ex. Propriedade urbana q pertença a mais de uma pessoa, ambas devem o IPTU.
Caso de sociedade empresarial, os sócios não devem, o contribuinte é somente a
sociedade. Chamado de princípio da entidade, determina q as obrigações e
patrimônios dos sócios não se confundem com os da sociedade e vice e versa.
O fato de haver PJ q pertençam ao msm grupo econômico, por si só, não enseja a
responsabilidade solidária.
8-DOMICILIO TRIBUTÁRIO
Definição> é o local q o suj. passivo elege p/fins de cadastro e comunicação com o Fisco.
É eleito pelo próprio, em regra.
STJ entende como cerceamento de defesa do suj. passivo notificação fiscal enviada
p/endereço diferente do domicílio, quando este é do conhecimento do fisco.
9-RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Definição> é um forma do fisco otimizar a atividade de fiscalização e arrecadação.
Ex. Dado lá p/cima sobre a empresa muitas vezes ser a responsável por recolher na fonte
o IR, mais fácil lidar com a empresa do q com cada funcionário.
Relembrando…
A lei pode atribuir a responsabilidade pelo CT a terceiros, vinculados ao FG da
obrigação (ainda q miníma), excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-
lhe caráter supletivo do cumprimento parcial ou total.
9.1.1-Tipos
1) Responsabilidade por substituição (ou originária)> vínculo surge antes ou no
mesmo momento da ocorrência do FG. Ex. Lei atribui a empresa a retenção na fonte do
imposto, observe q a obrigação surge no momento da ocorrência do FG, o contribuinte
aquele q auferiu a renda, fica substituído. Tb chamado de responsável.
Há dois tipos:
A) Substituição tributária regressiva – (p/trás/ antecedente) substitui as pessoas q
estão nas etapas anteriores da cadeia de produção ou circulação de mercadorias.
Sendo assim, o pagamento de tributos devidos é posterior. Ex. Frigorífico q receba
insumos de diversos pequenos criadores, q não possuem contador nem nada, a lei pode
estipular q o frigo venha a se tornar responsável por substituição. Facilitando a vida do
fisco.
B) Substituição tributária progressiva (p/frente) – aqui quem está na frente q é
substituído. Havendo a antecipação do pagamento dos tributos. A sistemática ocorre
com base na presunção da BC e FG q ainda ocorrerão. Não fere a lei pois há previsão na
CF p/situação. Incide apenas em contribuições e impostos.
Assegurada imediata e preferencial restituição do valor pago ao fisco, caso não se realize
o FG presumido. Nessa hipótese caso a BC seja diferente, não há complementação ou
devolução da diferença, segue a BC presumida q é definitiva. STF entende como
constitucional.
Obs> Não há recolhimento antes da ocorrência do FG, mas apenas antecipação do
pagamento realizada por responsável definido em lei.
Por exemplo, a AMBEV vai redistribuir a cerveja para diversos bares, o fato gerador da
venda dessas garrafas pelos bares aos consumidores finais ainda não ocorreu (ato
gerador futuro), mas a LEI pode (para fins de facilitar a arrecadação) presumir os valores
e cobrá-los da AMBEV.
Resumindo
>> Já no caso do imóvel adquirido em hasta pública o adquirente recebe os bens livres de
tributos, serão quitados, caso haja, pelo valor da arrematação. Se o valor dos tributos
ultrapassar o do imóvel não será cobrado de nenhuma das partes, sub-rogação real (o
imóvel responde pela dívida, a responsa é limitada ao valor do bem).
* Embora não seja pessoa o CTN considera o Espólio como pessoalmente responsável
pelos tributos do morto até a abertura da sucessão, após isso ele responde como
contribuinte até a sentença de partilha. Durante todo esse tempo os sucessores
respondem como responsáveis em todas as etapas, caso a dívida não seja quitada pelo
espólio eles se tornam o contribuinte.
Aqui é o seguinte, o fisco tem 5 anos p/fiscalizar e promover o lançamento, caso depois
da morte surjam débitos ocorridos enquanto o cara era vivo e o processo de partilha já
tenha encerrado cabe aos sucessores, até o limite da herança, assim como os FG
realizados pelo espólio no processo.
Obs> essa sucessão engloba o valor dos tributos e das multas moratórias (ex. Cartão de
crédito do morto deve ser cancelado pois incide multa).
● Sucessão empresarial> consiste em operações societárias entre empresas
(fusão, cisão, incorporação e transformação) a empresa resultante de algum
desses casos é considerada responsável até o momento do ato da mudança pelos
tributos, multa de mora e punitiva devidos. Após esse momento passa a
contribuinte.
Também incide sobre empresas extintas, quando a exploração da atividade seja
continuada por algum dos sócios, ou seu espólio, na msm ou outra razão social, ou
firma individual. Lembrando q msm q o negócio não esteja regularmente
constituído incide da msm forma (ex da fábrica de sola de sapato).
Ex. Diretor de empresa sem anuência p/comprar imóvel, compra uma fazenda, como
houve excesso ele responderá pessoalmente pela OT. Observe q o responsável fica
obrigado desde a ocorrência do fato, como na responsa por substituição.
3) Responsabilidade por infrações> ser punido com multas é o mais comum, porém,
em alguns casos como na exportação pode haver penas de perdimento de veículo ou
mercadorias, por exemplo.
Quem pratica infração tem relação pessoal e direta com o fato, embora o CTN o
considere como “responsável”, msm tendo as características de contribuinte.
Responsável por substituição, desde o momento da prática. Salvo contrário em lei,
independe a intenção do agente, efetividade, natureza e extensão dos efeitos dos
atos. Portanto, objetivas. Ex. O cara recolhe IR conforme a legislação, mas não fez a
declaração, fica sujeito a multa.
Relembrando> a lei + benéfica sobre penalidades é aplicada retroativamente,
desde q o ato não esteja definitivamente julgado.
VOLTAR AQUI>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
● Responsabilidade pessoal do agente> são pessoalmente responsáveis por
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social
ou estatutos.
A punição é aplicada ao sujeito passivo da obrigação principal ou acessória, q não
foi cumprida, em regra. Por exemplo, a PJ responde, msm ela sendo administrada
por pessoa natural, não é a pessoa que responderá. Salvo>>> há casos que o
agente responde pessoalmente quanto a punição, a PJ segue responsável pelo
tributo:
➔ Não se aplica a infrações caracterizadas e lei como crimes e contravenções,
salvo se praticadas no exercício regular da adm. da empresa ou cumprimento
de ordem expressa por quem é de direito.
➔ Quando agente age com dolo, com finalidade específica, msm sendo subjetiva.
➔ Quando a infração decorra de dolo específico do representante contra seu
representado. Ex. Se o tutor age com finalidade de lesar o tutelado.
Quem são? Pais (menores), curadores e tutores, adm. de bens de terceiros,
inventariantes, síndico ou comissário (massa falida ou concordatário), tabeliães e
outros serventuários de ofício*, sócios (liquidação de sociedade)**, mandatários/
prepostos e empregados, diretores/ gerentes ou representantes de PJ dir.priv.
Resumão
Responsabilidade:
A) Subsidiária> caso daqle fundo de comércio e tal, cujo alienante continua no
ramo, ou volta em até 6 meses, adquirente paga junto
B) Pessoal> quando o agente faz merda por conta própria
C) Solidária> pais, tutores, inventariantes, aqla lista toda
D) Por transferência> o responsável somente passa a ser devedor da obrigação
tributária após a ocorrência do FG. Tipos: sucessão, solidariedade e terceiros
E) Por substituição> vínculo surge antes ou mesmo no momento da ocorrência do
FG. Ex. Progressiva e Regressiva
Assuntos relevantes:
➔ Mudança de domicílio fiscal sem comunicar fisco, dissolução irregular pelo
STJ
Por entendimento Jurisprudencial do Tribunal Superior de Justiça presume-se
dissolvida irregularmente a empresa que deixa de funcionar no seu domicílio fiscal,
sem comunicação aos órgãos competentes, comercial e tributário, cabendo a
responsabilização do sócio-gerente, o qual pode provar não ter agido com dolo,
culpa, fraude ou excesso de poder, ou ainda, que efetivamente não tenha ocorrido
a dissolução irregular.
O encerramento irregular das atividades da empresa devedora autoriza, por si só,
que se busque os bens dos sócios para pagar a dívida?
• Código Civil: NÃO
• CDC: SIM
• Lei Ambiental: SIM
• CTN: SIM
Fique atento: todo tributo havendo alguma das irregularidades previstas no art
149, pode vir a ser lançado de ofício. Independente se foi efetuado em outra
modalidade.
HI----->FG----->OT----->LANÇAMENTO----->CT----->DA----->CDA----->Execução Fiscal
E) Depósito do Montante Integral> dir. subjetivo do contribuinte, pode ser na via judicial
ou na administrativa (nessa é atípico). O depósito deve ser do valor exigido pela Fazenda.
STJ entende q deve ser integral e em dinheiro.
O ajuizamento de ação judicial não é modalidade de suspensão do CT, então, se o cara
entra com ação com intuito de discutir a legitimidade da cobrança q está sendo feita, nada
impede q o fisco entre com uma ação de execução fiscal, nesses casos ou ele recorre as
medidas liminares ou do depósito. Como a liminar depende de comprovação de alguns
pontos o depósito é uma saída. Lembrando q msm sem depósito o cara pode contestar o
lançamento, a diferença é q não suspende.
Caso seja favorável ao cara ele vai fazer o levantamento (resgate) do depósito, caso não
seja, o valor é convertido em renda e extinto o CT. Na via administrativa o depósito só
serve p/evitar a fluência de juros de mora, pois a própria instauração do processo
administrativo já suspende a exigibilidade do CT.
Obs>> em caso de liminar, o contriba pode fazer o depósito com o objetivo de impedir a
fluência dos juros de mora, caso o CT volte a ser exigível.
A leg. tributária pode exigir garantias p/aceitar o pagamento em cheque ou vale, mas nada
q onere mais ou impossibilite o pagamento, nesses casos só ocorre a extinção com a
compensação bancária.
No caso da estampilha ocorre com a inutilização regular, e se ela for paga de forma
errada ou extraviada, não há nenhuma restituição, salvo nos casos previstos na leg.
tributária ou por erro da autoridade administrativa, o msm com o papel selado e o
processo.
Não há presunção de pagamento, se o contriba paga um tributo não se presume q ele
tenha pago outros, tipo pagou IPTU de uma de suas casas, não se presume q ele tenha
pago das outras. Sobre o local de pagamento, sdc, é na repartição competente do
domicílio do cara, mas na real é paga em rede bancária credenciada. Sobre o prazo é o
ente q determina, quando não é de 30 dias a partir da notificação. Qto ao lançamento por
homologação cabe a leg. tributária estipular. >> STF: a definição do prazo p/recolhimento
não se sujeita ao princípio da legalidade.
Caso não seja efetuado o pagamento no prazo rola juros de mora, e mais multas de mora
(sanção pelo não cumprimento). A BC dos juros se não definido em lei, será de 1% ao
mês.
Consulta tributária> é requerimento apresentado por escrito, relativamente a fato
concreto, em que o (a) consulente pede que seja solucionada dúvida sobre a aplicação da
legislação tributária em relação a fato concreto de seu interesse, se a consulta for feita
antes do prazo de recolhimento não incidirá juros e multa, a contar da data do protocolo
até 30 dias após a ciência.
Imputação em pagamento> qdo o cara deve + de um tributo p/msm ente, nesse caso o
recebimento deve seguir essa ordem: 1) débitos em q seja contribuinte e depois os q é
responsável, 2) os mais vinculados primeiro cont. de melhoria, taxas e depois impostos, 3)
data de prescrição + curta, 4) CT de maior valor
Pagamento indevido e restituição> quando pagamento foi maior ou indevido. Não
importa quem calculou o montante o suj. ou fisco. Pode aparecer como repetição do
indébito tributário.
Independente de prévio protesto, total ou parcial, seja qual for a modalidade do
pagamento, e ocorre nesses casos:
➔ Cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior q o devido;
(sem litígio)
➔ Erro na edificação do suj., na alíquota, no cálculo do montante do débito ou na
elaboração da conferência de qualquer doc. relativo ao pagamento; (sem litígio)
➔ Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória (com litígio).
Restituição de tributo indireto> >>STJ entende q o contribuinte de fato(somente o de
direito tem) não tem legitimidade p/pleitear a restituição do q pago indevidamente tributos
indiretos. Aqui a restituição só será feita se: a) se o contribuinte de direito comprovar ter
assumido o encargo do tributo, ouse já, não o ter transferido (ex. Não embutir no valor da
mercadoria quando repassada ao contriba) / b)se o contribuinte de fato autorizar
expressamente o contribuinte de direito a receber a restituição (ex. Valor tenha sido
embutido na mercadoria.
Restituição de juros e multas> assim como restitui-se o valor pago pelo tributo nas
condições já vistas, a multa e juros pagos indevidamente também são restituídos, na msm
proporção. Não se fala em restituição de multas punitivas.
Juros de mora e correção monetária na restituição> assim como o contriba paga juros
e correção monetária ao recolher em atraso o fisco também deve pagar sobre o valor a
ser restituído. Os juros começam a rolar a partir do trânsito em julgado da decisão q
determinou a restituição. Porém, se precatório* for inscrito até 1º de julho até o final do
exercício seguinte (31/12 do próximo ano), os juros passam a contar no final desse prazo
caso não seja pago, durante o prazo não incide. Qto a correção monetária (inflação)
ocorre a partir do pagamento indevido.
>> Obs: se questão falar de restituição citando a taxa selic entenda q deve ser aplicada
desde o recolhimento indevido.
Precatório> doc expedido pelo Judiciário p/inclusão de verba no orçamento público do
ano seguinte. É por esse meio q as dívidas da Fazenda são pagas.
De acordo com:
● situação econômica do suj. passivo
● Erro ou ignorância escusável do suj. quanto a matéria do fato
● Diminuta importância do CT
● Considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou
materiais do caso
● Condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante
E) Decadência> diz respeito ao prazo que o fisco possui para promover o lançamento
que são de 5 anos. Caso o contribuinte pague tributo decadente cabe restituição. Por LC.
Regra geral de contagem>(lançamento por declaração e por ofício) o direito da fazenda
promover o lançamento é de 5 anos a contar do 1º dia do exercício seguinte àquele em q
o lançamento devia ter sido efetuado, data do FG.
Regra da antecipação da contagem> caso o contribuinte seja notificado por qualquer
motivo antes do exercício seguinte (quando passaria a cotar o prazo decadencial)
antecipa-se a contagem p/data de ciência da notificação.
Regra da anulação do lançamento por vício formal> Ex. Suj.é notificado de um
lançamento efetuado contra ele, apresenta impugnação, ao final chega-se a conclusão de
q de fato o FG existiu, porém, a autoridade q promove o lançamento não possuía
competência p/isso. Resultando na anulação do lançamento, por vício formal, o prazo é
de 5 anos após a data da decisão de anulação.
Ocorrendo isso, a Fazenda tem prazo de 5 anos p/corrigir e promover outro lançamento.
Chamado de Interrupção de um prazo, q indica q o prazo antigo é abandonado e é
adotado novo prazo, o prazo é todo devolvido.
Prazo decadencial nos tributos lançados por homologação> em regra, o prazo é de 5
anos a contar da FG, quando pagamento tiver sido dentro do prazo. Nesse período a
Fazenda pode verificar se houve erros e diferenças no pagamento, e fazer lançamento
suplementar se for o caso, de ofício.
Quando o sujeito declara e paga o CT de forma parcial, também conta os 5 anos a
partir do FG.
Já no caso em que o sujeito não declara e nem paga até a data do vencimento, o período
de decadência passa a ser contado como nos outros casos no 1º dia do exercício
seguinte. Nos casos de fraude, dolo e simulação, aplica-se o mesmo.
No caso em que declara mas não recolhe, como a declaração já é suficiente p/constituir o
CT, entende-se que o prazo começa a partir da data de vencimento do tributo.
F) Prescrição> é o prazo q a Fazenda tem após o lançamento definitivo do tributo,
p/promover a ação de execução fiscal. Conta após o lançamento. Se o contribuinte paga
tributo prescrito cabe restituição. Por LC. O prazo é de 5 anos e começa a partir da
constituição definitiva do CT, e ocorre da seguinte forma, o cara recebe uma notificação,
impugna o lançamento, e tem decisão desfavorável, ocorre a constituição definitiva. E se
o cara não fizer nada, recebeu a notificação e ficou quietinho, também haverá a
constituição. A constituição está relacionada ao fato do lançamento não poder ser mais
discutido.
Interrupção do prazo prescricional> prazo inteiramente devolvido.
Situações:
➔ Despacho de juiz q ordenar citação em execução fiscal, antigamente era pela
citação pessoal, mas como isso dificultava muito, mudou p/despacho
➔ Protesto judicial, segundo Sabbag é a hipótese a qual a Fazenda recorre quando
impossibilitada de ajuizar execução fiscal, diante da iminência do término do prazo
prescricional.
➔ Ato judicial q constitua em mora o devedor, são as notificações, intimações,
interpelações judiciais, com finalidade de manifestar a intenção do credor receber a
dívida. O protesto visto acima também é um ato judicial
➔ Ato inequívoco ainda q extrajudicial (administrativa), q importe em
reconhecimento do débito pelo devedor, aqui a iniciativa da interrupção é do
devedor, conhecida como confissão de dívida. Ex. Cara é notificado, não
impugna nem paga. Passa-se 2 anos ele vai lá e parcela* a dívida, ele reconheceu
o débito, sendo assim a Fazenda volta a ter 5 anos p/promover a execução.
* Parcelamento e Compensação, são exemplos típicos de confissão.
Obs>>> Consulta administrativa não interrompe prescrição!
Suspensão do prazo prescricional> prazo deixa de ser contado, até q se encerre a
situação q o suspendeu, após isso continua do ponto que havia parado.
Suspende-se qdo a exigibilidade do CT fica suspenso, se aplica as mesmas situações.
Ex. Parcelamento, depósito do montante, etc)
Suspende-se quando a moratória for individual, por dolo, até q ocorra a revogação do
benefício, aplica-se a anistia, remissão, isenção e parcelamentos.
Suspende-se quando ocorre a inscrição em dívida ativa, por 180 dias, ou até a
distribuição da execução. Atenção>> essa situação é prevista pela LEF, porém, há o
entendimento q tal lei não possa ter efeito sobre dívida ativa de natureza tributária, não
pode estipular causa de suspensão não prevista no CTN. Mass a Esaf abraça as duas
posições, portanto atente-se p/qual legislação ela está embasada, se falar do CTN ou da
LEF.
Suspende-se por até um ano, quando não for localizado o devedor ou bens penhoráveis
B) Anistia> perdão das infrações, cometidas antes da lei que o concede, obviamente.
Concedida em caráter individual ou geral,
Não se aplica: 1) Casos de crimes e contravenções, dolo, fraude ou simulação / 2) SDC,
infrações resultantes de conluio entre 2 ou mais pessoas naturais ou jurídicas.
Pode ser concedida:
– Caráter geral;
– Limitadamente:
➔ Infrações relativas a determinado tributo
➔ Perdão das infrações até determinado montante (acima do qual os infratores
continuam tendo que pagar)
➔ Pode se limitar a determinada região
➔ Sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado por lei q a conceder
OBS>>> O art 155 do CTN também se aplica a outros benefícios fiscais, quando
concedidos de modo invididual. São eles: MARIPA> Moratória – Anistia – Remissão –
Isenção - PArcelamento
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