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MACAPÁ – AMAPÁ
2018
ADRIANE BARBOSA DE OLIVEIRA
MACAPÁ – AMAPÁ
2018
COMISSÃO EXAMINADORA
______________________________________
Prof. Esp. Msc. Carla Doria
Universidade Paulista
_____________________________________
Profª. Esp. Msc. Natanael Isacksson
Universidade Paulista
______________________________________
Profª. Esp. Msc. Rosicleuma Amanajás Pena
Universidade Paulista
______________________________________
Prof. Dr. convidado
Universidade Paulista
Agradeço, primeiramente, a Deus, por ter me dado o dom da vida e pela força
necessária para superar as adversidades.
Agradeço à minha querida orientadora Maria do Socorro Sena, pela paciência
e pela compreensão, por ter estado ao meu lado, mesmo em meio às dificuldades,
acolhendo-me e apoiando-me.
Agradeço aos meus ilustres professores pela grande oportunidade de
aprendizagem.
Agradeço à minha família pela compreensão de minha ausência, pelo apoio e
pelo incentivo na conclusão do curso.
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram positivamente em meu
aprendizado, o meu muito obrigado.
“ Estamos na situação de uma criancinha que
entra em uma imensa biblioteca, repleta de
livros em muitas línguas. A criança sabe que
alguém deve ter escrito aqueles livros, mas
não sabe como. Não compreende as línguas
em que foram escritos. Tem uma pálida
suspeita de que a disposição dos livros
obedece a uma ordem misteriosa, mas não
sabe qual ela é. ”
(Albert Einstein)
RESUMO
Este trabalho inicia-se com um estudo sobre a educação no Brasil, desde sua origem
como Colônia, sua performance educacional com viés religioso até Nação soberana,
suas Constituições que traspassaram os séculos até a Constituição Cidadã de 1988,
com um olhar focado na educação, principalmente, a infantil, suas Conquistas,
Políticas e Legislação debatidas e consubstanciadas no presente momento. Esta
pesquisa intercala uma temática bastante pesquisada que resultaram em muitos
trabalhos acadêmicos, porém, ainda debatida, por isso, se faz necessário discutir a
Brinquedoteca, seus conceitos, estruturas e seu aspecto lúdico na educação infantil
para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança, é premente a necessidade de
as escolas de educação infantil, investirem em seus espaços ociosos, ou, mais na
estruturação de seus prédios, para sediar com todos os aparatos a brinquedoteca e
sua proposta lúdica. Deste modo, a pesquisa dispõem-se em: reconhecer que os
recursos pedagógicos, advindo das atividades lúdicas são excelentes para o
aprendizado da criança; incentivar o educador desta modalidade infantil, quanto à
importância da atividade lúdica para o desenvolvimento do processo mental e físico
da criança, tal, como a preparação do educador para esta missão; e, por final,
apresentar como sugestão atividades lúdicas para os docentes de Educação Infantil.
Precisamente no quarto capitulo, são apresentadas estas propostas de atividades
lúdicas, para crianças na faixa etária de 4 a 8 anos, pesquisadas e analisadas
extraídas na website de cunho educacional, são imagens de atividades de autoria
devidamente citadas e referenciadas que estão abertas ao público, 15 atividades
lúdicas sugeridas que servirão sem pretensão de ineditismo, como alternativas de
trabalho ao professor de educação infantil. Considera-se que a atividade lúdica é uma
medida prazerosa que inova a práxis pedagógica do professor, e que trabalhar a partir
do lúdico é compreender pela perspectiva da criança a sua necessidade quanto o seu
desenvolvimento como um ser ativo, pensante e criativo.
Palavra- Chaves: Constituição. Brinquedoteca. Lúdico. Criança. Educação Infantil.
ABSTRACT
This work begins with a study on education in Brazil, from its origins as a colony, its
educational performance with a religious bias until the sovereign nation, its
Constitutions that transcended the centuries until the Citizen's Constitution of 1988,
with a focus focused on education, mainly, the infantile one, its Conquests, Policies
and Legislation debated and embodied in the present moment. This research
interweaves a well researched theme that resulted in many academic works, but still
debated, therefore, it is necessary to discuss the Toy Library, its concepts, structures
and its playful aspect in early childhood education for development and learning, is the
need for nursery schools, to invest in their idle spaces, or, more in the structuring of
their buildings, to host with all the apparatuses the toy library and its ludic proposal. In
this way, the research is arranged in: recognize that the pedagogical resources,
coming from the leisure activities are excellent for the learning of the child; to
encourage the educator of this modality of children, as to the importance of the play
activity for the development of the mental and physical process of the child, such as
the preparation of the educator for this mission; and, finally, to present as a suggestion
play activities for the teachers of Early Childhood Education. Precisely in the fourth
chapter, these proposals of play activities are presented, for children in the age group
of 4 to 8 years, researched and analyzed extracted in the educational site, are images
of authoritative activities duly cited and referenced that are open to the public, 15
suggested play activities that will serve without pretense of novelty, as alternative work
to the kindergarten teacher. It is considered that play activity is a pleasurable measure
that innovates the pedagogical praxis of the teacher, and that working from the playful
is to understand from the perspective of the child its need as to its development as an
active, thinking and creative being.
Keyword: Constitution. Toys. Ludic. Child. Child education.
GUIA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................11
1.1Objetivos................................................................................................................14
1.2 . Organização do trabalho.....................................................................................14
1.3 Descrição Metodológica.......................................................................................15
1.3.1 Procedimentos...................................................................................................15
2 ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO NO BRASIL......................................................16
2.1 A Inserção da Criança Nativa e dos Filhos dos Colonos na Educação do Novo
Mundo........................................................................................................................16
2.1.1 As Atividades Pedagógicas dos Jesuítas por meio de Catequese e a Fé
Católica.......................................................................................................................18
2.1.2 As Fases da Educação Colonial........................................................................19
2.2 A Educação no Século XIX, a Inclusão da Educação na Carta Magna de
1824............................................................................................................................20
2.2.1 Os Reflexos das Ideias Iluministas na Educação Brasileira...............................20
2.2.2 A Educação Infantil no Século XIX....................................................................21
3 Educação No Século XX: A Mobilização Na Era Vargas....................................23
3 .1 A Constituição de 1988.........................................................................................24
3.1.1 A LDBEN-lei 9.394 de 1996.............................................................................25
3.1.2 O Lúdico nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)................................28
3.1.3 Uma Breve Reflexão sobre a Base Nacional Comum.......................................31
3.2 As DCENEI e as Brinquedotecas......................................................................33
3.2.1 Estrutura de uma Brinquedoteca.....................................................................34
3.2.2 As Relações Existentes entre o Lúdico e o Desenvolvimento Psicomotor.......36
3.2.3 O Significado da Brincadeira para a Criança.....................................................37
3.2.4 O Uso do Ludicismo na Prática Pedagógica.....................................................39
4 Desenvolvendo Habilidades Com Crianças De 4 A 8 Anos Através Do
Lúdico........................................................................................................................40
4.1 Diversas Brincadeiras como Alternativas para a Faixa Etária de 4 a 8 Anos de
Idade...........................................................................................................................40
4.1.1 Atividade Lúdica 1- Morto Vivo..........................................................................42
4.1.2 Atividade Lúdica 2- Acerta Latas........................................................................43
4.1.3 Atividade Lúdica 3- Pique Cowboy....................................................................44
4.1.4 Atividade Lúdica 4- Bambolê.............................................................................45
4.1.5 Atividade lúdica 5- Escola de Dança..................................................................46
4.1.6 Atividade Lúdica 6- Ar, Terra e Mar...................................................................47
4.1.7 Atividade Lúdica 7- Apito Escondido..................................................................48
4.1.8 Atividade Lúdica 8- Espelho...............................................................................50
4.1.9 Atividade Lúdica 9- Estátua...............................................................................51
4.1.10 Atividade Lúdica10- Reproduzindo Ritmos Com as Mãos...............................52
4.1.11 Atividade Lúdica11- Mímica.............................................................................53
4.1.12 Atividade Lúdica12- Jogos das Fichas Coloridas............................................54
4.1.13 Atividade Lúdica13- Trilha: Conquistando os Direitos.....................................57
4.1.14 Atividade Lúdica14- Escravo de Jó..................................................................59
4.1.15 Atividade Lúdica15- Cabra Cega.....................................................................61
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................63
REFERÊNCIAS..........................................................................................................66
11
1 INTRODUÇÃO
de não haver também uma preparação deste profissional voltada para esta prática
pedagógica. Haja vista, as políticas voltadas para a formação do professor dos
primeiros anos seja obrigatória e continuada, no entanto, ainda é prematuro avalia-lo.
Pois esse tipo de formação deve contemplar experiências em uma perspectiva social,
afetiva, cultural, histórica e criativa.
Vale ressaltar, as instituições educacionais timidamente investem neste
aprendizado infantil; talvez em decorrência das propostas que incansavelmente foram
conquistadas no decorrer dos anos e que os obrigam a levarem em conta essa
modalidade de ensino. Já houve a algum tempo, que muitos destas instituições
simplesmente esqueceram a brincadeira, na sala de aula tendo-a: ou como um papel
didático inserido no percurso do dever ou, era considerada uma perda de tempo. Uma
série de proibições são ainda protagonizadas às crianças na hora do recreio, como
também, há esse tipo de recorrência nos prédios, clubes entre outros.
Entretanto, a desvalorização da brincadeira nas escolas é pontual. O que
significa que a perda deste método de ensino é grande, tanto para as crianças quanto
para o docente, a necessidade deste empreendimento, devem-se, a mais
investimentos em espaços recreativos e preparação dos docentes que trabalham com
os alunos dos anos iniciais a fim de municia-los de conhecimentos para que possam
ter habilidades para entender e interpretar o Brincar, assim como utilizá-lo para que
auxilie no desenvolvimento da criança psique-motoramente, construindo-a para a
cidadania. A coparticipação do adulto, o facilitador, é importante nos momentos
lúdicos.
A discursão do presente estudo elenca a uma determinada pesquisa, que cujo
foco analisa a importância do lúdico, particularmente, no que diz respeito as práticas
educativas na educação infantil. Inquirir acerca da relevância do brincar na educação
infantil parece antecipadamente um assunto óbvio, convincente. Todavia, colocar as
atividades lúdicas na práxis pedagógica em sala de aula pede muito mais que um
discurso bem elaborado, exige-se um vínculo, que vai além do trabalho em si,
demanda compromisso dos profissionais dessa modalidade de ensino infantil. E tal
compromisso demanda tempo, mas, se correlacionado com a obrigação e dever da
missão do mestre se reverterá na promoção do desenvolvimento integral da criança.
Logo, uma vez consciente desse compromisso como princípio inegociável, então
quebrar-se-ão práticas retóricas desenvolvidas durante o ensino e aprendizagem da
13
1.1 Objetivos:
✓ Conceituar o que é brinquedoteca e a atividade lúdica e suas maneiras de
brincar.
✓ Sugerir que trabalhar com crianças, com efeito, o lúdico, é uma ótima opção
pedagógica, tendo em vista a melhor maneira de reter a atenção dos pequenos.
✓ Orientar o professor de educação infantil, que além de prender a concentração
da criança no sentido de compreender a aula, é relevante para o seu
desenvolvimento psicomotora.
✓ Elaborar uma proposta de atividades lúdicas para os professores de Educação
Infantil.
1.2 Organização do Trabalho:
Compreendendo-se a importância da maturação da criança do ponto de vista
de seu crescimento psicossocial e do aprendizado cognitivo que se inicia na infância,
tendo o lúdico como fundamento nesse processo de desenvolvimento, ocorreu a
necessidade de se fazer esse estudo, desta feita o mesmo está ordenado da seguinte
maneira:
A partir do segundo capítulo, um estudo sobre a educação no Brasil, desde sua
origem como Colônia, sua performance educacional com viés religioso até Nação
soberana, suas Constituições que traspassaram os séculos com estudo voltado para
principalmente a educação e suas leis e políticas.
O terceiro capitulo delineou-se a Era Vargas com suas reformas na área da
educação que diz no seu artigo 10, VI da Constituição de 1934 que é competência
concorrente da União e dos Estados o “difundir a instrução pública em todos os graus”.
Por isso, aos adultos analfabetos estender-se-ia o princípio da gratuidade e da
obrigatoriedade. À enfática menção a história da Constituição de 1988. Reconhecida
como a Constituição cidadã. A sua característica, pertinente a educação inclui a
sociedade como grande aliada e tem a família como o seguimento mais importante no
crescimento educacional dos seus filhos, fez-se uma breve reflexão sobre a BNCC
(Base Nacional Comum Curricular), pois se trata de uma aprovação recente. Também,
foi tratado a abertura que a Constituição Federal (1988), deu às Políticas Públicas e
Legislação Educacional, nesse bojo está a LDB, conjunto de leis dedicadas a
educação e aos Currículos, todas voltados a formação do aluno e do professor, nesse
capitulo ainda, abarca-se a fundamentação deste trabalho iniciando-se com a relação
15
1.3.1 Procedimentos
A primeira intenção do trabalho era constituí-lo a partir de uma pesquisa teórica
e de campo, porém devido a alguns contratempos, este delineou-se apenas por meio
da pesquisa bibliográfica.
Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica compõem-se de
pesquisa, triagem e registro de toda a documentação bibliográfica já publicada sobre
o assunto que está sendo pesquisado em fontes catalogadas em livros, monografias,
teses, periódicos, dissertações entre outros, para que o pesquisador descubra através
destes escritos o tema alvo.
Cervo e Bervian (1976, p. 69) destacam que em qualquer área do
conhecimento, a pesquisa exige fundamentação bibliográfica prévia, no sentido de
delinear o tema em questão, fundamentar teoricamente e justificar a contribuição que
a pesquisa trará.
O primeiro grande passo dado rumo a pesquisa acadêmica e científica, de
acordo com os autores, é a pesquisa bibliográfica, aliada a habilidade de resumir os
conteúdos da revisão literária.
Assim sendo, a presente pesquisa inclui além do histórico da educação desde
o seu berçário até aos tempos atuais, só do terceiro ao quarto capítulos aprofundam-
se na temática A Brinquedoteca Como Instrumento Lúdico Na Prática
16
2.1 A Inserção da Criança Nativa e dos Filhos dos Colonos no Novo Mundo
Quarta fase chamada de período joanino (1808-1822), porque teve início com
a chegada da família real D. João VI ao Brasil, devido a uma série de contratempo
20
Os anseios dos políticos da época, era que, as ideias Iluministas que estavam
sendo divulgados na Europa, (no tocante a educação), fossem transplantadas para o
Brasil, esses deputados, principalmente, representantes paulistas reivindicavam o
estabelecimento de um sistema educacional próprio no Brasil e capaz de formar o
capital humano no sentido de desenvolvê-lo. O autor Fernandes (2014, p.27) descreve
essa petição:
Kuhlmann (2014, p.75) cita um relatório de 1885, elaborado por Joaquim José
Menezes Vieira, um dos pioneiros de ensino infantil, referindo-se à Reforma Leôncio
de Carvalho, de 1879 (decreto 7.247), acerca deste momento:
vasão ao lúdico e tudo orientado pela mestra que disciplinava quando necessário para
manter a ordem, que cujo propósito era formar cidadãos.
1
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos foi apresentada na Conferência Mundial sobre a
Educação para Todos, em 1990, em Jomtien, na Tailândia.
26
fundamental para 9 anos objetivando a formação do cidadão também faz parte desta
preocupação com esta clientela disposto no art. 32. [...]
Era previsível que desde 1996, com a evolução da educação no mundo, a LDB
sofresse modificações em suas propostas que viriam em formas de leis. Tudo isto
indicaria, tendências na direção de ampliar a oferta da educação no Brasil. Em 2006,
o ensino fundamental passou de oito para nove anos, atendendo criança a partir dos
seis anos idade. Apenas três anos depois, em 11 de novembro de 2009, houve mais
uma mudança, quando a Emenda Constitucional nº 59 tornou a educação básica
obrigatória dos 4 aos 17 anos. (HEIN, 2016). Segundo a autora, essas mudanças
embasadas em leis asseguraram tanta a educação infantil quanto os ensinos
fundamental e médio obrigatórios para todos os brasileiros.
28
Ainda Cordiolli (2011, p.206) expõem os PCNs para os anos iniciais e anos
finais do ensino fundamental da seguinte forma:
Blocos de conteúdo
✓ Língua portuguesa
✓ Matemática
✓ Ciências naturais
✓ Geografia
✓ História
✓ Arte
✓ Educação física
✓ Língua estrangeira 2
Temas transversais
✓ Pluralidade cultural
✓ Meio ambiente
✓ Saúde
✓ Orientação sexual
✓ Trabalho e consumo
✓ Temas locais3
2
Presente apenas nos PCN para os anos finais do ensino fundamental.
3
Presente apenas nos PCN para os anos iniciais do ensino fundamental.
30
A mais recente proclamada (BNCC) Base Nacional Comum Curricular no final de 2017
que começou a ser discutida em 2015, que foi homologada pelo ministro da Educação
Mendonça Filho (Governo Michel Temer) para iniciar em 2018, e que será
implementada até 2020, devendo-se ao propósito de fomentar o ensino nos seus
variados graus, orientando os pais e professores sobre os direitos de aprendizagem
dos estudantes na Educação Básica estabelecendo uma formação comum; a base
prevê que alfabetização ocorra nos dois primeiros anos do ensino fundamental
quando a criança tem entre 7 e 8 anos. Hoje o plano nacional de educação determina
que a criança esteja alfabetizado até o terceiro ano dos 8 aos 9 anos. O ensino
Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento: linguagens,
matemática, ciências da natureza, ciências humanas, e ensino religioso, mas o
conselho nacional de educação vai definir se o ensino religioso vai ficar como área de
conhecimento ou se será incorporado como parte do currículo de ciências humanas.
A base também terá impacto na formação de professores e na produção de material
didático e na elaboração de exames em larga escala como a avaliação nacional de
alfabetização. Cordiolli (2011, p. 115) destaca os objetivos dispostos na (Constituição
Federal, art. 214):
• Erradicação do analfabetismo;
• Universalização do atendimento escolar;
• Melhoria da qualidade do ensino;
• Formação para o trabalho;
• Promoção humanística, científica e tecnológica do País.
Segundo Moreno reporte da G1. Globo.com (Rede Globo), que comenta sobre
educação deixa em seu site as seguintes anotações que são transcritas na integra a
seguir sobre a nova Base Nacional Comum Curricular(BNCC). Disponível em:
<https://g1.globo.com/educaçao/noticia/antecipação-da-alfabetização-na-base-
curricular-levanta-debate-sobre-o-ensino-infantil> acesso em: 31 de dezembro de
2017.
Ensino Infantil
32
Alguns autores propõem a disposição dos brinquedos, de acordo com seu tipo,
em “cantinhos”. Eles devem ser destinados à diversidade existente de brincadeiras.
Poderá existir o caminho do faz de conta, o caminho das histórias, o cantinho da
música, o cantinho dos carrinhos, entre tantos outros.
Objetivos:
4
A LEI nº.11.104, de 21 de março de 2005, que faz referência a obrigatoriedade de instalação de
brinquedotecas em ambientes hospitalares que ofereçam atendimento às crianças (Brasil,2005).
36
Na concepção de Piaget (1978), o jogo infantil pode ser dividido em três tipos
de estrutura: o exercício, o símbolo e a regra, que caracterizam diferentes períodos
do desenvolvimento infantil. Devemos lembrar que esse autor se refere à ocorrência
de “jogos de construção” nos períodos de transição entre as três etapas citadas.
Outra situação que se observa segundo Negrine (2014), são fatores que
descamba para os conflitos entre as crianças. Enfatiza, que todos os que trabalham
nesta modalidade infantil, tem consciência que conflitos acontecem, e, se dá sempre
nas atividades lúdicas, independente do espaço em que jogam. Nas anotações do
autor e colaboradores, destacam quatro situações que caracterizam esses conflitos
que são:
para aquela um excelente caminho para o seu desenvolvimento, para este maneira
agradável de ensinar. Desse modo deve-se entender que as brincadeiras são
recursos que geram motivações na aprendizagem e não constituição da
aprendizagem em si, todavia são mecanismos úteis para transmissão de conteúdos e
o professor tem ciência desses benefícios.
Como para esboçar este trabalho e dá ênfase ao arcabouço de criatividade que
o professor já possui acrescentou-se, algumas atividades lúdicas e educativas neste
capitulo no sentido de fomentar o tão natural estimulado comportamento das crianças
para que se articulem no brincar, realce a fantasia, se esbaldem nos jogos, e se
manifestem através da expressão corporal. São propostas de atividades lúdicas para
criança de 4 a 8 anos. É uma pequena contribuição para a práxis pedagógica dos
professores de Educação Infantil. Vale ressaltar, que cada sala de aula, tem um
contexto próprio, devendo, portanto, as ideias expostas aqui, caso sejam utilizadas,
serem adequada a cada situação específica e especificidade de cada criança.
Professor, é importante discutir com os alunos sobre cada jogo, antes de iniciá-
los, orientando-os sobre o que estão aprendendo, pois é importante também, que
saibam que, por meio de jogos também se aprende
Material: 6 latas ornamentadas e do mesmo tamanho, 3 bolas, pode ser bola de tênis
de quadra, marcadores, depende do piso.
Figura 4- Bambolê
Material: Bambolê.
Idade: 5 anos em diante
Proposito: Trabalhar a concentração da criança, capacitação de negociar,
partilhamento entre as crianças e aguçar hipótese.
Orientando a atividade: organizar a turma em dupla, um brincante lançará o bambolê
sobre o outro brincante que o laçará. A distância de um jogador para o outro deve ser
de 3 metros. A dupla que pontuar mais ganhará. Mas atenção, o acerto deve-se em
o jogador/alvo ficar dentro do bambolê.
46
docente pode ajuda-la. Alternando a brincadeira a professora dirá: Ar, Terra ou Mar e
a criança responderá com o nome de um animal que vive em um desses ambientes.
Material: apito
Para confundir quem procura pelo o apito o mediador deve andar dentro do círculo,
falando, no intuito de tirar-lhe a atenção, Moral da brincadeira, nenhum participante
do círculo, estará de posse do apito e sim preso às costas do professor orientador da
atividade, e este, vez por outra, assoprará o apito, sempre ocultamente para que o
participante desavisado não descubra o truque (o docente deverá facilitar a
brincadeira).
50
Figura 8 - Espelho
Figura 9 - Estátua
medida que algum colega se mexer vai saindo até ao último. É proibido fazer cócegas.
O último a se mexer tomará o lugar do “Senhor das Estatuas”.
Figura 11 – Mímica
Este jogo é utilizado para trabalhar o conceito de ordens e classes. O mais importante
é a interação. Os participantes podem ajudar um ao outro, mutuamente, sem interferir
no desempenho do vencedor. O professor deve acompanhar o registro do jogo e fazer
as explorações possíveis, graduando as intervenções a cada dia do jogo.
Figura
13-
Trilha:
Depois de dar três voltas sobre si mesma, a “cabra-cega” tentará pegar algum
amiguinho. O grupo poderá se espalhar para impedir que a cabra pegue alguém, mas
é recomendável não soltarem as mãos. Quando conseguir pegar algum amiguinho, e
o reconhece, trocará de lugar com ele. O importante é que a cabra-cega reconheça
62
seus amiguinhos pelo tato, e que não permaneça muito tempo com os olhos
vendados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
novas formas de forjar a realidade do ponto de vista social e cultural em que vive, além
de servir como base para a construção de conhecimentos e valores.
REFERÊNCIAS
CALEFFI, Paula. Educação autóctone nos séculos XVI ao XVIII ou Américo Vespúcio
tinha razão? In: STEPHANOU Maria; BASTOS, Maria Helena Camara. Histórias e
Memórias da Educação no Brasil., Vol.1: Séculos XVI-XVIII. (orgs). 6. Ed.- Petrópolis,
Rio de Janeiro: Vozes, 2014.p.32-44
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. A pesquisa: noções gerais. In:
Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: Mc Graw-
Hill do Brasil, 1976. p. 65-70.
MACEDO, Lino; PETTRY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o
lúdico na aprendizagem escolar- Porto Alegre: Artmed, 2005.
68
OLIVEIRA, Vera Barros de. O Brincar e a criança do nascimento aos seis anos.
Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. A Ludicidade como Ciência. (org.). 2ª ed. -Petrópolis,
RJ: Vozes, 2008.