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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE CORREA MINHOTO e Tribunal de Justica do Estado de Sao

Paulo, protocolado em 10/10/2018 às 16:04 , sob o número 11052749720188260100.


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CÍVEL

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1105274-97.2018.8.26.0100 e código 50B7BB8.
DO FÓRUM JOÃO MENDES JÚNIOR - DA COMARCA DA CAPITAL DO
ESTADO DE SÃO PAULO.

VALTER DOS SANTOS JÚNIOR, brasileiro, solteiro, técnico de móveis


planejados, portador do R.G. Nº 49120465-6/SSP/SP, inscrito no CPF nº
407.165.398-10 e TALITA GLAUCIA OLIVEIRA DOS SANTOS, brasileira,
solteira, empregada doméstica, portadora do R.G. Nº 49.478.476-3SSP/SP,
inscrita no CPF nº 406.462.268-51, ambos residentes na Rua Arraial de Catas
Altas, 576 – Vila Santa Inês – São Paulo – SP, CEP 03812-000, por seu
advogado que esta subscreve (DOC 01), vem, respeitosamente, à presença de V.
Exa., propor a presente

AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO

em face de:

LPJM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA (GS SEG), pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob nº 19.850.360/0001-00, com endereço na Alameda
Rio Negro, 1030 – 18º andar – conjunto 1801 – Barueri – São Paulo – SP – CEP
06454-000, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.

1 DO FORO DE ELEIÇÃO

Quando as partes firmaram o contrato que será discutido nestes autos, elegeram o
Foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, como único competente
para dirimir dúvidas eventuais questões oriundas do instrumento (Doc 4 – Cláusula
IX, Foro, 9.1) .

Assim sendo, nos termos do artigo 63, § 1º do CPC está justificado o Foro de
Eleição.

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2 DA JUSTIÇA GRATUITA

Conforme inclusas declarações (DOCS 02/03) os autores não possuem condições


de suportar as despesas processuais decorrentes desta demanda sem prejuízo do
seu próprio sustento e de sua família, pelo que requer seja concedido o benefício
da gratuidade de Justiça, nos termos da Lei 1.060/50.

3 DAS INTIMAÇÕES

Requer que todas as intimações, notadamente, aquelas veiculadas no Diário


Oficial, sejam feitas EXCLUSIVAMENTE em nome dos Drs. Paulo Henrique
Corrêa Minhoto, inscrito na OAB/SP sob o nº 177.342 e Ana Paula Corrêa
Minhoto, OAB/SP 177.277.

4 DOS FATOS E DIREITOS

O 1º Autor firmou com a Ré contrato de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE


PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DE BENS (DOC 4) para garantia da motocicleta
HONDA/Xre300, ano 2017, placa FHR0679, Renavam 01134852786, veículo de
propriedade da 2ª autora (DOC 5).

Neste aspecto, importante ressaltar que a ré negociou um contrato que preenche


todos os requisitos e pressupostos do contrato de seguro, embora o denomine de
maneira diversa, unicamente pelo fato de não ter autorização da SUSEP
(Superintendência de Seguros Privados) para atuar como se SEGURADORA
fosse.

Pois bem, o contrato firmado entre as partes assim determina :

“5.2. Caso o Veículo não seja localizado em até 30 (trinta) dias,


contados da comunicação da ocorrência de furto ou roubo à Central de
Atendimento, as Partes acordam que será devido ao CONTRATANTE, o
pagamento da multa punitiva, no valor previamente determinado e
constante no Pedido Comercial anexo a este Contrato, sendo certo que,
independentemente, de qualquer outra avença firmada pelas partes,
Tabelas de Orientação de valores de veículos, Tabelas Oficiais, Tabela
FIPE, referida multa NUNCA será superior ao valor fixado no Pedido
Comercial vinculado ao contrato, que tem o limite máximo de R$
80.000,00 (oitenta mil reais), ainda que superior seja o valor do veículo
protegido, declarando o CONTRATANTE, desde já, estar ciente que não
receberá qualquer valor superior ao fixado no Contrato, para nada mais
reclamar a justo título.”
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PEDIDO COMERCIAL 40410 (Doc 06)

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PROTEÇÃO
Contrato de prestação de serviço de recuperação, onde o veículo
indicado acima, for roubado/furtado e não localizado dentro de 30 dias,
contados da comunicação do roubo, o cliente será reembolsado (como
multa punitiva) ao valor correspondente à 100% da Tabela FIPE,
limitados porém a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) desde que observado
suas obrigações, de acordo com o disposto nas cláusulas do contrato
anexo a este documento”.

Ocorre que, no curso da vigência do contrato, mais precisamente em 18/01/2018,


o veículo foi furtado, conforme comprova boletim de ocorrência (DOC 7), sem
notícia de localização até o presente momento (DOC 8).

Tão logo o 1º autor tomou conhecimento do furto, providenciou o aviso de sinistro


e entregou toda documentação solicitada pela Ré (DOC 9).

Contudo, passado alguns dias, após muito insistir para obter retorno, os autores
foram surpreendidos com informação VERBAL que a indenização havia sido
negada, sob alegação que o furto ocorreu quando o veículo estava estacionado na
rua.

Ou seja, vendem uma proteção securitária e quando ocorrido o sinistro não pagam
a indenização.

Inconformados com a obscura negativa, os autores buscaram obter maiores


esclarecimentos, porém, a única informação que lhes foi repassada é que a
negativa está baseada em cláusula do contrato.

Tendo em vista que, administrativamente, não houve solução da problemática, os


autores não viram outra alternativa senão a propositura da presente ação.

5 DO DIREITO E DA JURISPRUDÊNCIA

Tal como dito nos fatos e como comprovam os documentos que escoltam a
presente peça, os autores cumpriram integralmente com o contrato firmado,
portanto, não há qualquer razão para negativa do sinistro.

Como é cediço o contrato é regido pela boa-fé objetiva e a veracidade das partes
sobre o objeto, bem como pela função social, no intuito de manter o equilíbrio
contratual, sem deixar o consumidor em desvantagem ao fornecedor do produto
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ou dos serviços contratados.

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Diante de tais premissas, e considerando que se TRATA DE SEGURO tem-se as
cláusulas contratuais devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao
consumidor, padecendo de nulidade as que o coloquem em desvantagem
exagerada, conforme o disposto expressamente nos artigos 47 e 51, IV, § 1º, do
mesmo diploma legal.

“Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira


mais favorável ao consumidor.

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas


contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que


coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:

III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor,


considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse
das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. ”

Não só o Código do Consumidor ampara o direito dos Autores como também o


Código Civil nos termos dos artigos: 422, 423 e 757 e seguintes, in verbis:

Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na


conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.

Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas


ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais
favorável ao aderente.

Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante


o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado,
relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.

O contexto da situação retratada nos autos já foi examinado pelo Tribunal de


Justiça do Estado de São Paulo (DOC 10) :

VOTO Nº 9149
Apelação nº 1011398-70.2016.8.26.0161
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Apelante e reciprocamente apelado: Cidiney Batista da silva e LPJM

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Prestação de Serviços e Consultoria Ltda
Comarca: Diadema
Juiz (a): Cintia Adas Abib

APELAÇÃO - AÇÃO DE COBRANÇA C.C INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS - SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA - CONTRATO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROTEÇÃO DE BENS - ROUBO DA
MOTOCICLETA DO REQUERENTE - PREVISÃO CONTRATUAL DE
INDENIZAÇÃO NO CASO DE AUSÊNCIA DE LOCALIZAÇÃO DO BEM NO
PRAZO DE 30 DIAS - AUSÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL
POR PARTE DO REQUERENTE - INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
CORRESPONDENTE A 100% DO VALOR DO UTILITÁRIO NA TABELA
FIPE - SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS DESPROVIDOS.

Assim, por qualquer ângulo que se analise os fatos e direito postos para
apreciação, a procedência da ação com a condenação da ré ao pagamento da
competente indenização é medida que se impõe.

6 DO VALOR DA INDENIZAÇÃO

O valor da indenização deverá ser aquele previsto no contrato que é a


INDENIZAÇÃO correspondente a 100% (cem por cento) do valor de mercado do
veículo, de acordo com a TABELA FIPE.

Na ocasião do sinistro, ou seja, em janeiro de 2018, o veículo estava avaliado em


R$ 15.947,00 (quinze mil, novecentos e quarenta e sete reais) – DOC 11

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Portanto, a Ré deverá indenizar os autores em quantia correspondente ao valor da
de mercado do veículo, com correção monetária desde o sinistro e juros desde a
negativa.

7 DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

Diante de todo o exposto, pedem os autores :

1) Nos termos dos artigos 98 e 99, do Código de Processo Civil, a concessão dos
benefícios da gratuidade da justiça, já que os auores não têm condição de arcar
com as custas processuais sem prejuízo do seu próprio sustento.

2) a condenação da ré ao pagamento de R$ 15.947,00, que corresponde a


INDENIZAÇÃO prevista no contrato, valor que deverá ser corrigido e acrescido de
juros desde o sinistro (18/01/2018);

3) a condenação da ré ao pagamento das despesas e custas processuais, além


dos honorários de sucumbência na ordem de 20% (vinte por cento) sobre o valor
total da condenação.;

4)seja determinada a inversão do ônus da prova em favor dos Autores,


consoante disposição do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor,
constando tal decisão no Mandado de Citação;

5) expedição de ofício à SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), para


que tome conhecimento da demanda e da atuação da ré;

6) a citação da Ré pelos correios (artigo 246, I, do CPC) para, querendo,


apresentar defesa, sob pena de serem reputados como verdadeiros os fatos ora
alegados.

Pretende provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito.

Em atenção ao disposto no inciso VII, do artigo 319, do Código de Processo Civil,


os autores informam que não possuem interesse na audiência de conciliação,
até mesmo porque a marcação de tal ato resultaria na morosidade do trâmite
processual, sendo evidente que a Ré não irá propor acordo.
sete reais)

sss 22312 INICIAL VALTER DOS SANTOS


Termos em que

OAB/SP: 177.342
Pede deferimento

São Paulo, 10 de outubro de 2018.

PAULO HENRIQUE CORRÊA MINHOTO


Dá-se à causa o valor de R$ 15.947,00 (quinze mil, novecentos e quarenta e

7
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