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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Português

Analista do TRF 2

Consulplan
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Português

Cargo: Analista do TRF

Sumário
Ortografia .........................................................................................................................................................3
Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)5
Acentuação .......................................................................................................................................................7
Fonética ...........................................................................................................................................................10
Classes de palavras .......................................................................................................................................11
Substantivo .....................................................................................................................................................15
Verbo ...............................................................................................................................................................16
Adjetivo ..........................................................................................................................................................18
Advérbio .........................................................................................................................................................20
Conjunção .......................................................................................................................................................21
Pronomes ........................................................................................................................................................27
Sintaxe .............................................................................................................................................................29
Análise Sintática ............................................................................................................................................31
Regência Nominal e Verbal .........................................................................................................................33
Crase ................................................................................................................................................................35
Pontuação .......................................................................................................................................................37
Coesão .............................................................................................................................................................41
Semântica ........................................................................................................................................................46
Sinônimos e Antônimos ...............................................................................................................................49
Sentidos...........................................................................................................................................................50
Linguagem .....................................................................................................................................................51
Variações linguísticas ...................................................................................................................................54
Interpretação de Textos ................................................................................................................................55
Paralelismo .....................................................................................................................................................80
Tipologia Textual ..........................................................................................................................................80
Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.....................................................81
Análise das estruturas linguísticas do texto ..............................................................................................82
Vocábulo "que" ..............................................................................................................................................89
Gabarito ..........................................................................................................................................................89

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Ortografia

1) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

A criminalização do aborto divide o mundo em dois: a maioria dos países do hemisfério Norte
não trata o aborto como crime, e tem leis mais liberais em relação ao procedimento. Por outro
lado, as leis de quase todos os países do hemisfério Sul criminalizam o aborto na imensa maioria
dos casos.

As leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto inseguro.

No Brasil, o aborto é permitido pelo Código Penal em duas situações: em caso de estupro e
quando há risco de morte para a gestante. A partir de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF)
deixou de considerar crime o abortamento em casos de anomalias fetais graves e incompatíveis
com a vida extrauterina.

Em 2013, foi sancionada a lei que obriga os hospitais do SUS a prestar atendimento emergencial,
integral e interdisciplinar às vítimas de violência sexual. Apesar de não mencionar a palavra
“aborto”, a lei garante os cuidados das lesões físicas, o amparo social e psicológico, a profilaxia
de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez, entre outros direitos. Em último caso, a
mulher pode interromper a gravidez forçada.

A realidade, no entanto, não é bem assim. Nem todos os hospitais garantem acesso a serviços de
saúde voltados às vítimas de estupro, e poucos oferecem o abortamento seguro, realizado em
condições de higiene e segurança e por equipe de saúde, nos casos previstos na lei.

Em momento em que tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que visa a
descriminalização do aborto, como garantir o abortamento legal e seguro nos casos previstos pela
lei se os serviços de saúde do país sequer estão preparados para atender as vítimas de violência
sexual?

Esse parece ser o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos governos, que falham ao deixar
a vítima de crime tão bárbaro à mercê da própria sorte.

(Disponível em: http://drauziovarella.com.br/mulher‐2/aborto‐legal/. Acesso em: 14/09/2015.


Adaptado.)

Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.

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a) O tratamento para casos de aborto requer o controle da hemorragia e a prevenção de infecção


uterina.
b) O aborto é considerado inevitáveu quando apresenta dor ou sangramento intoleráveis com
dilatação do colo do útero.
c) O aborto induzido quando realizado por profissionais capacitados e em boas condições de
higiene é um procedimento seguro para a mãe.
d) Algumas mulheres possuem uma maior dificuldade em levar a gravidez até ao fim e, por
isso, estas deverão ser acompanhadas semanalmente pelo médico.

2) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

Bebês que, ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe, podem sofrer de um dos
distúrbios atualmente classificados como autismo. Em sua definição mais ampla essa condição
afeta uma em cada 150 crianças.

Descrito pela primeira vez em 1943, o autismo é marcado pela dificuldade de comunicação, de
estabelecer interações sociais e por comportamentos monótonos e repetitivos.

Dentro do espectro de condições consideradas como autismo, apenas uma minoria dos
portadores apresenta comprometimento intelectual grave. Em compensação, outros são dotados
da capacidade de elevar ao quadrado números de nove algarismos mais depressa do que o
computador, decorar mapas de cidades onde nunca estiveram, tocar ao piano sem errar uma nota
sinfonias que acabaram de ouvir.

Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente.
Alguns mais radicais chegavam a atribuir sua gênese aos suspeitos de sempre: os pais.

Hoje, os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%,
sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade.

A explicação mais aceita para o aparecimento do autismo é a de que a interação entre


neuroliginas e neurexinas nas sinapses é crucial para o equilíbrio entre os sinais excitatórios e
inibitórios que trafegam entre os neurônios. Mutações em tais proteínas provocariam
desequilíbrio entre essas funções antagônicas e afetariam o aprendizado, a linguagem, a
comunicação social e a memória.

As sinapses são estruturas extremamente complexas que se modificam de acordo com o uso,
tornando‐se mais ou menos sensíveis aos estímulos de acordo com a experiência vivida. Essa
plasticidade é a base essencial do aprendizado e da memória.

Alterações ocorridas nas sinapses na fase de desenvolvimento embrionário dos autistas podem

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modificar a arquitetura dos circuitos que ligam os bilhões de neurônios envolvidos na linguagem
e nas interações sociais. As sinapses são a alma do cérebro.

(Drauzio Varella. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/crianca‐2/os‐autistas‐e‐as‐


sinapses/. Acesso em 14/09/2015. Adaptado.)

Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.


a) As pessoas com autismo podem ter alguma forma de senscibilidade sensorial.
b) Geralmente, os autistas possuem capacidade de memória muito acima da média.
c) Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender.
d) O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros
anos de vida.

Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e
donde; há e a, etc)

3) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos
levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações,
ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por
exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser
feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e
obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo.

Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa
inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades
consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser
considerados absolutamente necessários a partir de então.

A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem
crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por
isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos
nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra.
A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas.

Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma
criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é

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Cargo: Analista do TRF

oferecido; quando um filho pede para o pai levá‐la ao show do RBD, e este leva mesmo se
considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando
um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que
consumimos é mais importante do que o que somos.

Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida.
Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um
mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora,
queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?!

Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos
mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as pessoas pelo que
elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo
social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos
furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas.

Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função.
Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de
comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras
coisas.

A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do
consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido
original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo.
Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e
pela publicidade. Tempos loucos, ou não?

(SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2. Disponível em:


http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006‐10‐01_2006‐10‐15.html. Acesso em:
dezembro de 2015.)

“Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é
extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso
de oferta de drogas.” (5º§) O verbo haver, utilizado no trecho em destaque, no sentido de existir,
também pode ser empregado em algumas expressões que indicam tempo. Seu emprego está
correto em:
a) Partiriam dali há duas horas.
b) Tais fatos aconteceram há dez anos.
c) O projeto terá início daqui há duas semanas.
d) Daqui há dois meses, assumirá o novo cargo.
e) Estamos há apenas algumas horas do início do evento.

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Acentuação

4) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais:
“Direitos humanos e literatura”. As maneiras de abordá‐lo são muitas, mas não posso começar a
falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos
humanos. [...]

[...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos
indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do
problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de
educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a
tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo.

[...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os
tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de
entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites,
ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao
universo fabulado. [...]

Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da
poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma
necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]

Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos
possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura
erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista
cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos
incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a
fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito
inalienável.

(CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul;
São Paulo: Duas Cidades, 2004.)

Dentre os pares a seguir, assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas de
acordo com a mesma justificativa para acentuação de palavras da língua portuguesa.
a) Há, série.

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Cargo: Analista do TRF

b) Nós, próprios.
c) Iníqua, ninguém.
d) Próximo, específico.
e) Também, tendências.

5) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015


Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

A palavra “psicológico”, transcrita do texto, é acentuada pelo mesmo motivo que a seguinte
palavra:
a) Saúde.
b) Países.
c) Vítimas.
d) Violência.

6) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015


Possíveis causas do autismo

São palavras transcritas do texto acentuadas pelo mesmo motivo, EXCETO:


a) Gênese.
b) Proteínas.
c) Números.
d) Monótonos.

7) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015


Não canse quem te quer bem

Foi durante o programa Saia Justa que a atriz Camila Morgado, discutindo sobre a chatice dos
outros (e a nossa própria), lançou a frase: “Não canse quem te quer bem”. Diz ela que ouviu isso
em algum lugar, mas enquanto não consegue lembrar a fonte, dou a ela a posse provisória desse
achado.

Não canse quem te quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de
apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os
tubos. Ou contando uma história que não acaba nunca, ou pior: contando uma história que não
acaba nunca cujos protagonistas ninguém jamais ouviu falar. Deveria ser crime inafiançável ficar
contando longos casos sobre gente que não conhecemos e por quem não temos o menor interesse.

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Cargo: Analista do TRF

Se for história de doença, então, cadeira elétrica.

Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok.
Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos
alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus
amigos gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias.

Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para
trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou – escolha uma pizza e fim.

Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai
experimentar antes de sair – pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por
ano, se não houver outra saída.

Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela explicar de onde
conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer
bobagem, é esgotante.

Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em
negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro. E não
exagere ao mostrar fotografias. Se o local que você visitou é realmente incrível, mostre três,
quatro no máximo. Na verdade, fotografia a gente só mostra pra mãe e para aqueles que também
aparecem na foto.

Não canse quem te quer bem. Não faça seus filhos demonstrarem dotes artísticos (cantar, dançar,
tocar violão) na frente das visitas. Por amor a eles e pelas visitas.

Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba,
apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que
faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com
sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, garoto?” será a
pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a
intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.

Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas
que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem
te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado.
Prive‐o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você.

(Martha Medeiros – Zero Hora – 22 de janeiro de 2012.)

Em relação à acentuação das palavras “você”, “elétrica”, “saída”, “artísticos”, é correto afirmar
que
a) duas delas são dissílabas.
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b) todas elas foram acentuadas pelo mesmo motivo.


c) apenas uma delas é acentuada por apresentar ditongo.
d) apenas duas delas foram acentuadas pelo mesmo motivo.

Fonética

8) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016


Gravidez na adolescência

Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que se


encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de
gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem
estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.

Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode
esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para
engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil
missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e
dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua
parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua
vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos, também passa pelo difícil
processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.

Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se
desgastados. O excesso de informações e liberdade recebida por esses jovens os levam à
banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberação sexual, acompanhada de certa
falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na
adolescência.

Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação
familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia a dia, os pais estão cada vez mais
afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma
liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua
rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.

A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram
causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as
mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão etc.

A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto
do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade
econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade,

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Cargo: Analista do TRF

um amplo planejamento. Quando isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é


muito grande.

A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A


ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção
desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento
profissional.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso


em: 22/04/2016. Adaptado.)

São palavras transcritas do texto que apresentam encontro consonantal, EXCETO:


a) Filho.
b) Gravidez.
c) Enfrentar.
d) Problema.
e) Desestruturação.

Classes de palavras

9) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016


Gravidez na adolescência

Em relação à classe de palavras, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Substantivo.
2. Adjetivo.
3. Pronome.
4. Verbo.
5. Advérbio.

( ) “Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas.”
( ) “A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida.”
( ) “Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a
desestruturação familiar.”
( ) “A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida.”
( ) “No Brasil os números são alarmantes.”

A sequência está correta em


a) 5, 4, 3, 2, 1.
b) 1, 2, 3, 4, 5.

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c) 2, 5, 4, 1, 3.
d) 4, 3, 1, 5, 2.
e) 3, 1, 2, 4, 5.

10) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.


O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.

Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para
a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo
jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados
Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da
população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.”
Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil
estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana
passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas
vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da
situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22
países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento
– ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de
uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar
avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso,
além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos
da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu
que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na
Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a
população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e


permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não
fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir
emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de
cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com
capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país
deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a
religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam

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Cargo: Analista do TRF

dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão,
são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já
disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam
melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em
fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes,
aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus
feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as
mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões.
Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os
contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna
fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num
apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em:
http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_REFUGIADOS+ENFIM+A+EUROPA+SE+CUR
VA. Acesso em: 14/09/2015.)

“A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu
que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país
aonde chegaram.” (3º§) Os termos sublinhados, de acordo com a classe gramatical de palavras, são
classificados, respectivamente, como
a) advérbio, pronome e advérbio.
b) pronome, pronome e advérbio.
c) pronome, advérbio e pronome.
d) pronome, advérbio e conjunção.

11) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade.
Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no
mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse
caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.

O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a
corrida. Tira também o prazer de jogar roleta‐russa enquanto levantamos as mãos no fio da
calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as
propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo.
Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a
corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita,

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Cargo: Analista do TRF

um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo
só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.

Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de
adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.

Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos
cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos
perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o
tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus
comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.

Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e
observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro‐taxista nos falava sobre as sacanagens
da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais
saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.

Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse
aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos
mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas
jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.

Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas
cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje
querem até ser presidente.

Maldita inclusão digital.

Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e
dar pitaco sobre tudo. Sobrava‐nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a
assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o
táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com
dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do
destinatário.

Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem
precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa
alguma.

Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o
posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta
tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.

O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o
14
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Português

Cargo: Analista do TRF

smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os
questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá
rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio
esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da
vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.

Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada
da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.

(Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/cultura/fora‐uber‐e‐leve‐o‐facebook‐junto‐


6001.html. Acesso em: 16/09/2015.)

“Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro
dono da Friboi.” (5º§) Segundo a classe de palavras, os termos sublinhados são classificados,
respectivamente, como:
a) Pronome, advérbio, pronome.
b) Pronome, preposição, pronome.
c) Preposição, advérbio, preposição.
d) Pronome, conjunção, preposição.

12) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Em todas as frases a seguir, as palavras sublinhadas, pertencem à mesma classe gramatical,


EXCETO em:
a) “Ah, se conseguíssemos manter sob controle…” (2º§)
b) “Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar.” (9º§)
c) “Se não consegue resistir a dar uma chateada,...” (10º§)
d) “… só uma vez por ano, se não houver outra saída.” (5º§)

Substantivo

13) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015


Aborto legal
Mariana Fusco Varella.

Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no masculino:


a) Morte.
b) Aborto.

15
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Português

Cargo: Analista do TRF

c) Realidade.
d) Criminalização.

14) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

Das palavras transcritas do texto, assinale a única que se apresenta no feminino:


a) Espectro.
b) Distúrbio.
c) Dificuldade.
d) Embrionário.

Verbo

15) CONSULPLAN - TJ TRE MG/2015


Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira
eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o
representante do Conselho da Vila de São Vicente.

Atualmente no Brasil ocorrem eleições a cada dois anos, sempre nos anos pares. À exceção do
cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm
mandatos de quatro anos. Como as eleições ocorrem a cada dois anos, os cargos eletivos são
disputados em dois grupos, da seguinte forma: eleições federais e estaduais – para os cargos de:
Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado
Estadual; eleições municipais – para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores.

As eleições ocorrem no primeiro domingo de outubro. Os cargos correspondentes ao Poder


Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) são disputados
em turno único. Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode
haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.

Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados
existentes no país, cada um com uma ideologia política. Todos os partidos recebem recursos do
fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral
durante as campanhas.

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Português

Cargo: Analista do TRF

O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), sendo um em
cada estado, território ou Distrito, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais. Todos estes
órgãos são regidos pelo Código Eleitoral, que estabelece as competências de cada
órgão/segmento.

Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos
maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. É obrigatório para os
cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no
dia da eleição, sob pena de multa.

Desde 2000, com o uso das urnas eletrônicas, as eleições brasileiras passaram a ser totalmente
informatizadas, o que permite que atualmente sejam consideradas as eleições mais rápidas e
atualizadas do mundo.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/direito/eleicoes‐no‐brasil/. Acesso em:


10/03/2015.)

No trecho “Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver
segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.” (3º§), a forma verbal “pode
haver” exerce o valor semântico de
a) dúvida.
b) hipótese.
c) condição.
d) consequência.

16) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

As seguintes afirmativas transcritas do texto apresentam o mesmo tempo verbal, EXCETO:


a) “No Brasil os números são alarmantes.”
b) “A adolescência já é uma fase complexa da vida.”
c) “Essa situação favoreceu o surgimento de uma geração...”
d) “Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no
adolescente,...”
e) “A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a
interrupção desses processos.”

17) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

17
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Português

Cargo: Analista do TRF

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está flexionado em tempo diferente dos
demais.
a) “Perderam o posto o lenhador,...” (11º§)
b) “Gostava mesmo era dos cavalos.” (4º§)
c) “Não tinha essa necessidade boba...” (9º§)
d) “… o que o soberano decidia estava decidido.” (9º§)

Adjetivo

18) CONSULPLAN - TJ TRE MG/ 2015


Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

O texto “Eleições no Brasil” apresenta de forma sucinta o histórico do processo eleitoral e as


normas em vigor. No segundo parágrafo, a autora cita: os cargos eletivos que são disputados no
âmbito federal e estadual, para os cargos de: “Presidente da República (e vice), Senador,
Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual; eleições municipais – para os
cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores”. Sabe‐se que, ao serem eleitos e empossados serão
diferencialmente tratados, inclusive pelo emprego dos pronomes de tratamento e vocativos que
obedecem à secular tradição. O vocativo “Excelentíssimo Senhor” deve ser empregado ao se
referir às seguintes autoridades:

a) Senador da República e Deputado Federal.


b) Presidente da República e Senador da República.
c) Presidente da República (e vice) e Deputado Federal.
d) Presidente do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Congresso Nacional.

19) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos
levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações,
ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por

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Português

Cargo: Analista do TRF

exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser
feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e
obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo.

Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa
inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades
consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser
considerados absolutamente necessários a partir de então.

A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem
crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por
isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos
nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra.
A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas.

Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma
criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é
oferecido; quando um filho pede para o pai levá‐la ao show do RBD, e este leva mesmo se
considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando
um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que
consumimos é mais importante do que o que somos.

Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida.
Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um
mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora,
queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?!

Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos
mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as pessoas pelo que
elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo
social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos
furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas.

Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função.
Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de
comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras
coisas.

A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do
consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido
original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo.
Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e
pela publicidade. Tempos loucos, ou não?

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Português

Cargo: Analista do TRF

(SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2. Disponível em:


http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006‐10‐01_2006‐10‐15.html. Acesso em:
dezembro de 2015.)

“No 5º§ do texto lido, há dois vocábulos sublinhados. Em relação a tais termos, pode‐se afirmar
que são responsáveis por ___________________ e pertencem à classe de palavras de
____________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a
afirmativa anterior.
a) julgamentos / adjetivos
b) argumentos / advérbios
c) exemplos / substantivos
d) opiniões / locuções adverbiais
e) informações / locuções conjuntivas

Advérbio

20) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

Em “Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, [...]” (1º§) a
expressão “além de” indica
a) acréscimo.
b) objetividade.
c) coloquialismo.
d) intensificação.
e) temporalidade.

21) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais:
“Direitos humanos e literatura”. As maneiras de abordá‐lo são muitas, mas não posso começar a
falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos
humanos. [...]

[...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos

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Português

Cargo: Analista do TRF

indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do
problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de
educação e autoeducação a fim de reconhecermos sinceramente este postulado. Na verdade, a
tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo.

[...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os
tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de
entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites,
ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao
universo fabulado. [...]

Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da
poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma
necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]

Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos
possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura
erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista
cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos
incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a
fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito
inalienável.

(CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul;
São Paulo: Duas Cidades, 2004.)

O efeito de sentido produzido pelas palavras destacadas em “O assunto que me foi confiado
nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais: [...]” (1º§) está corretamente
identificado em (considere a ordem em que as palavras aparecem no trecho):
a) Modo, modo.
b) Afirmação, dúvida.
c) Modo, intensidade.
d) Contraste, intensidade.
e) Afirmação, temporalidade.

Conjunção

22) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

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Português

Cargo: Analista do TRF

Em “Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação
dos mais novos.” (6º§) o “mas” pode ser substituído, sem que haja alteração de sentido, por:
a) logo.
b) como.
c) todavia.
d) por isso.
e) porquanto.

23) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015


Fora Uber! E leve o Facebook junto.

“Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada
da realidade.” (13º§) A palavra sublinhada expressa uma ideia de
a) razão.
b) concessão.
c) alternância.
d) compensação.

24) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015


Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

No trecho “A realidade, no entanto, não é bem assim.” (5º§), a expressão destacada pode ser
substituída, sem alteração de sentido, por
a) tanto faz.
b) apesar disso.
c) apesar de que.
d) consequentemente.

25) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se

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Cargo: Analista do TRF

leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

As conjunções ajudam a criar diferentes relações semânticas entre os enunciados. A partir de tal
pressuposto, os termos “porém” e “portanto” podem ser substituídos, respectivamente, por
a) logo, mas.
b) assim, porque.
c) porquanto, ao passo que.
d) no entanto, por conseguinte.
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Português

Cargo: Analista do TRF

26) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo

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Cargo: Analista do TRF

cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]” (4º§), a expressão em destaque produz
como efeito de sentido:
a) Oposição.
b) Explicação.
c) Acréscimo.
d) Equivalência.

27) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015.


Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação.

Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou
todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo
o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º
ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e
meninas às aulas em grande proporção.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da


Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no
ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo.

A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A
organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à
educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de
crianças que não completarão a educação primária.

A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o


maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não
frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores
de não completar a educação primária.

Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o
período de 2015 a 2030.

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Português

Cargo: Analista do TRF

(Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐
metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html.
Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.)

Analise os trechos selecionados a seguir e as afirmativas relacionadas.

“Segundo o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas:” (1º§)

“A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco.” (3º§)

I. Na segunda ocorrência, o termo “segundo” pode ser substituído por consoante.

II. As relações de conformidade possuem ênfase diferente de um segmento para outro.

III. Apenas na primeira ocorrência, o termo “segundo” exprime concordância, conformidade.

IV. A palavra “segundo” possui sentidos diferentes considerando‐se as duas ocorrências.

Estão corretas apenas as afirmativas


a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.

28) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015


Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

Em março deste ano, cinco meses antes da imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de três
anos, estirado nas areias da praia de Bodrum dar um tapa na cara da humanidade, o Alto
Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres, classificou a
guerra civil da Síria como “a pior crise humanitária da nossa era” – ou pelo menos a mais grave
pós‐Segunda Guerra. Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou
mais de 250.000 mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo – 25% deles menores de
idade. Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no
Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o
primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde
aterrissaram, em busca de abrigo.

Foi esse o caminho percorrido no ano passado por Marah Khamis, de 23 anos, ao lado do marido,
dos pais e de três irmãs, que deixaram Damasco depois que um familiar desenvolveu um câncer
em consequência de uma bomba química. Os bens foram convertidos em passagens aéreas para o
Brasil. Desembarcaram com poucas malas e economias suficientes para algumas semanas. O

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Português

Cargo: Analista do TRF

único endereço em mente era a mesquita de Guarulhos, onde foram acolhidos e se juntaram a
cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário – hoje, o país contabiliza 2.077
refugiados sírios, segundo a ONU.

Uma tragédia também foi o motivo que trouxe ao Brasil a síria Fateh Saymeh, de 29 anos, o
marido, Mohamed Saymeh, e as duas filhas de cinco anos. “Minha casa explodiu na minha
frente”, lembra Fateh, de fala calma e serena ante as memórias da guerra. A indignação fica por
conta do marido, que assumiu uma dura rotina para sustentar a família. Saymeh é funcionário de
um restaurante das 9h às 18h, o que lhe rende 1.000 reais por mês – dinheiro que tem como
destino o aluguel da casa. Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no
Brás. Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar as
únicas palavras que definem sua realidade – e a de milhares de brasileiros: “Muito cansado”.

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/recomeco‐a‐vida‐dos‐refugiados‐sirios‐


em‐sao‐paulo. Acesso em: setembro de 2015.)

O período “Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar
as únicas palavras que definem sua realidade – e a de milhares de brasileiros: ‘Muito cansado’.”
(3º§) é iniciado por uma

I. locução prepositiva que expressa uma relação concessiva.

II. conjunção concessiva que introduz uma informação vista como fato real.

III. conjunção que representa, no trecho em análise, a concessão como hipótese.

IV. conjunção que pode ser substituída por “apesar de”, observando‐se as devidas adequações.

Estão corretas apenas as alternativas


a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) II, III e IV.

Pronomes

29) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015


Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.


O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.

27
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Português

Cargo: Analista do TRF

Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para
a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo
jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados
Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da
população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.”
Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil
estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana
passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas
vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da
situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22
países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento
– ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de
uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar
avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso,
além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos
da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu
que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na
Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a
população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e


permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não
fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir
emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de
cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com
capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país
deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a
religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam
dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão,
são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já
disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam
melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em
fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes,
aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus
feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as
mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões.
Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os
contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna
fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num
apartamento perto de Notre Dame?”
28
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Português

Cargo: Analista do TRF

(Disponível em:
http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_REFUGIADOS+ENFIM+A+EUROPA+SE+CUR
VA. Acesso em: 14/09/2015.)

“Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce,...” (2º§). “Onde” está
empregado corretamente no trecho anterior. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao seu
emprego.
a) A Austrália é o país onde a prática do islamismo foi regulada.
b) O mar Mediterrâneo é por onde os migrantes chegam à Europa.
c) A Europa vive um período onde a solidariedade está em evidência.
d) A Europa é o continente onde os líderes decidiram ajudar os refugiados.

30) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015


Não canse quem te quer bem

O uso do pronome demonstrativo “esse”, na frase: “Prive‐o desse infortúnio.” (10º§), se justifica
por
a) mencionar tempo futuro.
b) demonstrar noção espacial.
c) referir‐se a algo já citado no texto.
d) indicar algo a ser explicitado a seguir.

Sintaxe

31) CONSULPLAN - Of BM /CBM PA/2016


As desigualdades e a questão social

Há processos estruturais que estão na base das desigualdades e antagonismos que constituem a
questão social. Dentre esses processos, alguns podem ser lembrados agora. O desenvolvimento
extensivo e intensivo do capitalismo, na cidade e no campo, provoca os mais diversos
movimentos de trabalhadores, compreendendo indivíduos, famílias, grupos e amplos
contingentes. As migrações internas atravessam os campos e as cidades, as regiões e as nações.
Movimentam trabalhadores em busca de terra, trabalho, condições de vida, garantias, direitos. A
industrialização e a urbanização expandem‐se de modo contínuo, por fluxos e refluxos, ou surtos.
Assim como ocorre a metropolização dos maiores centros urbano‐industriais, também ocorre a
abertura e reabertura das fronteiras. Os surtos de atividades agrícolas, pecuárias, extrativas,
mineradoras e industriais, ao longo das várias repúblicas, assinalam os mais diversos momentos
de populações e negócios, de fatores econômicos ou forças produtivas. As crescentes
diversidades sociais estão acompanhadas de crescentes desigualdades sociais. Criam‐se e

29
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Português

Cargo: Analista do TRF

recriam‐se as condições de mobilidade social horizontal e vertical, simultaneamente às


desigualdades e aos antagonismos. Esse é o contexto em que o emprego, desemprego,
subemprego e pauperismo se tornam realidade cotidiana para muitos trabalhadores. As
reivindicações, protestos e greves expressam algo deste contexto. Também os movimentos
sociais, sindicatos e partidos revelam dimensões da complexidade crescente do jogo das forças
sociais que se expandem com os desenvolvimentos extensivos e intensivos do capitalismo na
cidade e no campo.

[...] Aos poucos, a história da sociedade parece movimentada por um vasto contingente de
operários agrícolas e urbanos, camponeses, empregados e funcionários. São brancos, mulatos,
negros, caboclos, índios, japoneses e outros. Conforme a época e o lugar, a questão social mescla
aspectos raciais, regionais e culturais, juntamente com os econômicos e políticos. Isto é, o tecido
da questão social mescla desigualdades e antagonismos de significação estrutural.

(IANNI, Octavio. Pensamento social no Brasil. Bauru: Edusc, 2004. (com adaptações).)

*Considere o período a seguir para responder à questão.

“Há processos estruturais que estão na base das desigualdades e antagonismos que constituem a
questão social.”

Acerca da estruturação do período destacado, é correto afirmar que em sua constituição pode(m)
ser indicada(s):
a) Oração subordinada adjetiva restringindo o sentido do termo que modifica.
b) Duas orações coordenadas e uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) Apenas orações coordenadas aditivas em que há soma de ideias e emprego da conjunção “e”.
d) Uma oração principal e duas subordinadas, sendo que uma delas funciona como
complemento nominal.
e) Apenas orações coordenadas cuja posição no período pode ser variável sem que o sentido seja
alterado.

32) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com
frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante
dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir
construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o
aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre
os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e
guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito
elementar de resolução.

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Português

Cargo: Analista do TRF

A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a
viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia
e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes
os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem
inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐
las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,
deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar
textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.

(Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

“O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos
projetos pedagógicos, / mas poucas vezes os cursos de formação estudam / como a escola pode
favorecê‐lo, / apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo.” (2º§)
Acerca do período em destaque, é correto afirmar que é constituído de
a) uma oração principal e três orações subordinadas.
b) quatro orações, sendo uma delas coordenada adversativa.
c) quatro orações, sendo duas delas coordenadas adversativas.
d) uma oração principal e uma oração subordinada adverbial concessiva.

Análise Sintática

33) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

“Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação
(rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.” (4º§). Quanto à transitividade,
o verbo receber pode ser classificado como
a) intransitivo.
b) transitivo direto.
c) transitivo indireto.
d) transitivo direto e indireto.

34) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

31
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Português

Cargo: Analista do TRF

Em “À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais
cargos eletivos têm mandatos de quatro anos.” (2º§), é correto afirmar que, sintaticamente, o
referido período é composto por oração subordinada
a) adjetiva restritiva.
b) adjetiva explicativa.
c) substantiva predicativa.
d) substantiva completiva nominal.

35) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

Em “[...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que
consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo.” (2º§) a forma
verbal “tem” estabelece concordância verbal com seu referente, sujeito da oração, a saber:
a) “humanos”.
b) “reconhecer”.
c) “um pressuposto”.
d) “direitos humanos”.
e) “pensar em direitos humanos”.

36) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015


Refugiados: enfim, a Europa se curva

“Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes,
aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país.” (4º§) O trecho sublinhado exprime a
ideia de:
a) Explicação.
b) Conclusão.
c) Contradição.
d) Consequência.

37) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

“Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento.” (10º§) Sintaticamente, o trecho

32
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Português

Cargo: Analista do TRF

sublinhado exerce a função de:


a) Objeto direto.
b) Objeto indireto.
c) Adjunto adverbial.
d) Objeto direto e indireto.

38) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Em uma frase, as palavras podem exercer funções sintáticas as mais diversas. Considerando a
classificação sintática dos termos destacados, assinale aquele que se DIFERENCIA dos demais.
a) “… todos passam do limite…” (2º§)
b) “Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos…” (5º§)
c) “... seja mala com pessoas que não te conhecem.” (10º§)
d) “Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto.” (9º§)

39) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015


Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

Dentre os termos destacados a seguir, assinale o que possui classificação diferente dos demais em
relação à função sintática exercida.
a) “Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico [...]” (1º§)
b) “[...] a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, [...]” (1º§)
c) “No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, [...]” (1º§)
d) “[...] o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres,
classificou a guerra civil da Síria [...]” (1º§)

Regência Nominal e Verbal

40) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016


Escrevendo como passarinho canta

Em vez de uma entrevista formal, Ana Maria Machado resolveu escrever para responder às
questões de “Na Ponta do Lápis”. Nada estranho para alguém que escreve tão naturalmente
como um passarinho canta, como ela mesma afirma. Por e-mail, as respostas vieram em forma de
depoimento. São quarenta anos de carreira, mais de cem livros publicados em vinte países e
inúmeros prêmios recebidos no Brasil e no exterior. Ela é a primeira representante da literatura
infanto-juvenil na Academia Brasileira de Letras.

33
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Português

Cargo: Analista do TRF

Entrevista com Ana Maria Machado

As primeiras leituras

Aprendi a ler antes dos cinco anos. Minha família me contava histórias e me mostrava livros.
Desde pequena, contos de fadas, Monteiro Lobato etc. Minha avó Ritinha era uma biblioteca viva
de sabedoria popular. Foi nesse período que encontrei o livro que marcaria a minha vida para
sempre: Reinações de Narizinho. Depois fui descobrindo outros, como os de Mark Twain. Na
escola e em casa, estava sempre rodeada de amigos que também gostavam de curtir a vida tendo
bons livros ao seu lado.

O gosto pela escrita

Meu pai era jornalista. Sempre brinquei em máquina de escrever. Faço diário. Sobre tudo e sobre
nada. Vou escrevendo como passarinho canta. Mas sempre gostei de escrever. Escrevia muitas
cartas, fazia parte da equipe do jornalzinho da escola, essas coisas. [Hoje] escrevo o tempo todo,
não só quando estou diante do papel ou do computador – esse é só o momento final, em que as
palavras saem de mim e tomam forma exterior.

É possível formar bons leitores em sala de aula?

Eu tendo a inverter a pergunta: como é que alguém que conheça bem uma língua tão linda como
a nossa, goste de jovens e adore ler consegue dar aula sem transmitir essa paixão? Isso é que para
mim é um mistério. Seria como um torcedor de um time ir ao estádio ver a final do campeonato,
com a sua equipe na decisão, e conseguir não torcer. Não dá nem para imaginar! Só se ele não for
um torcedor, não conhecer futebol, não entender o que está acontecendo no campo, nunca tiver
assistido a uma partida etc. E, por causa de tudo isso, conseguir passar o jogo todo reparando em
outras coisas: a marquise do estádio, a gola da camisa do vizinho à sua frente, coisas assim. Para
mim, é inconcebível.

Eu costumo dizer que o maior prêmio de um escritor é um bom leitor. É para o leitor que um
autor escreve. Um leitor que entende, qualquer que seja a sua idade, é um presente. Para mim, o
importante é que meu leitor se aproxime do que eu escrevo. Só com um leitor é que o livro se
completa. Sei muito bem que hoje em dia, com as novas tecnologias, o livro não é mais o eixo
central em torno do qual gira toda a cultura. Mas acho justo que todas as pessoas possam ter
acesso a tudo o que a leitura pode nos trazer. Então, sugiro que esse professor leia muito,
descubra os livros de que goste e fale neles para seus alunos. Com verdade e entusiasmo.

(Luiz Henrique Gurgel, Na Ponta do Lápis, Ano VI, Número 14, Julho de 2010.)

A regência verbal pode variar ainda que se trate de um mesmo verbo. Tal fato ocorre vinculado a
uma diversidade de significados que o mesmo pode conter e apresentar de acordo com o
contexto em que está sendo empregado. Em “Aprendi a ler antes dos cinco anos.”, a regência do
34
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Português

Cargo: Analista do TRF

verbo em destaque tem por justificativa


a) a atribuição de significado do verbo fora do usual.
b) o objeto regido ser constituído de oração infinitiva.
c) o emprego do tempo e modo verbais diante de infinitivo.
d) a associação entre duas formas verbais cuja regência é equivalente.
e) a intencionalidade do enunciador de conferir destaque ao complemento verbal.

Crase

41) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

Sem considerar possível alteração de sentido, o sinal indicador de crase que aparece no título do
texto seria corretamente eliminado se
a) o artigo definido “o” fosse omitido.
b) a palavra “direito” fosse substituída por “acesso”.
c) no lugar de “literatura” fosse empregada a palavra “vida”.
d) em lugar do artigo “o”, fosse utilizada a forma verbal “temos”.
e) depois da palavra “direito” fosse acrescentada a conjunção “e”.

42) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015


Refugiados: enfim, a Europa se curva

“Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população
americana.” (1º§)

Neste trecho, o acento grave indicador de crase está empregado corretamente. Assinale a
alternativa em que o emprego da crase está INCORRETO.
a) Os refugiados também foram à Espanha.
b) A Europa tornou‐se solidária à crise migratória.
c) À medida que os migrantes chegam, eles são recebidos com boas vindas.
d) Os migrantes serão acolhidos por vários países europeus à partir da decisão tomada entre os
líderes da União Europeia.

35
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Português

Cargo: Analista do TRF

43) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo

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Português

Cargo: Analista do TRF

cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

“Atitudes conflitantes com relação à escrita [...]” (2º§). Em relação ao trecho anterior, assinale a
reescrita que manteria a correção linguística.
a) “Atitudes conflitantes ligadas a escrita […]”
b) “Atitude conflitante em relação à escrita […]”
c) “Atitudes conflitantes relacionadas a escrita […]”
d) “Atitudes conflitantes em uma relação com à escrita […]”

44) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

“Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no
Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o
primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde
aterrissaram, em busca de abrigo.” (1º§) Em relação ao trecho anterior, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas para as informações acerca das duas ocorrências do
sinal indicativo de crase.

( ) Na primeira ocorrência, caso “Américas” fosse substituído por “região das Américas” o sinal
indicativo de crase seria dispensado, considerando a devida alteração quanto à concordância em
relação ao artigo feminino.

( ) Na segunda ocorrência, o uso do acento grave é facultativo considerando que se trata de uma
locução feminina.

( ) O fato em comum com relação às duas ocorrências de crase é que tal ocorrência é obrigatória
de acordo com a norma padrão da língua.

A sequência está correta em


a) F, F, V.
b) V, V, F.
c) F, V, F.
d) V, F, V.

Pontuação

37
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Português

Cargo: Analista do TRF

45) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2015
Leia o texto para responder à questão.

Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia indispensável. Mas há
também quem não tem paciência, parte para a agressão e até enfrenta a lei por causa disso –
quem não lembra do caso da enfermeira que agrediu até a morte um pequeno cão de raça
yorkshire? A diferença é que, se antigamente as pessoas ficavam indiferentes, hoje elas exercem
sua cidadania e denunciam.

Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais de
estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os
submetem à crueldade. Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua
regulamentação. E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender
pois “coisa” dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir
personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos. Então, juridicamente falando,
para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário que alguém responda por ele, por
isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle. Em outras palavras se queremos que os animais
de estimação sejam respeitados, nós é que devemos fazer nossa parte.

(Dinheiro & Direitos. Nº 48. Fev. 2014. p. 8‐9 . Adaptado.)

Em relação à pontuação, assinale o trecho do texto que está de acordo com as normas gramaticais
da língua portuguesa.
a) “Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua regulamentação.”
(2º§)
b) “Então, juridicamente falando, para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário
que alguém responda por ele, por isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle.” (2º§)
c) “Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais
de estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os
submetem à crueldade.” (2º§)
d) “E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender, pois, ‘coisa’
dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir
personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos.” (2º§)

46) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

No trecho “Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos


que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.”, o
travessão foi utilizado para

38
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Português

Cargo: Analista do TRF

a) inserir dúvida.
b) assinalar estrangeirismo.
c) realizar citação incompleta.
d) separar expressão explicativa.
e) indicar possibilidade alternativa de leitura.

47) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

Em “‘A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos’, disse.” (1º §), o uso de aspas
justifica‐se por:
a) Indicar a fala ou citação.
b) Exprimir um trecho irônico.
c) Indicar uma expressão popular.
d) Apresentar uma expressão que não é adequada ao contexto empregado.

48) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

“Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes,


o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina.” (4º§) O uso de vírgula no trecho
sublinhado justifica‐se por:
a) Separar um aposto.
b) Isolar uma oração intercalada.
c) Isolar uma expressão explicativa.
d) Separar termos coordenados dispostos em enumeração.

49) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015


Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

No trecho “No Brasil, o aborto é permitido pelo Código Penal em duas situações: em caso de
estupro e quando há risco de morte para a gestante.” (3º§), os dois pontos ( : ) foram utilizados
para
a) finalizar frase.
b) anunciar citaçõe

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Português

Cargo: Analista do TRF

c) anunciar fala de personagem.


d) indicar continuidade de um fato.

50) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

No trecho “Mutações em tais proteínas provocariam desequilíbrio entre essas funções


antagônicas e afetariam o aprendizado, a linguagem, a comunicação social e a memória.” (5º§), as
vírgulas foram utilizadas para
a) exprimir surpresa ou espanto.
b) marcar pausa de curta duração.
c) separar elementos coordenados.
d) indicar interrupção do pensamento.

51) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com
frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante
dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir
construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o
aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre
os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e
guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito
elementar de resolução.

A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a
viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia
e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes
os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem
inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐
las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,
deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar
textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.

(Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

No último período do texto, a “vírgula” foi empregada com o mesmo objetivo visto em:
a) Não chore, que será pior!
b) Eu, porém, não concordei.

40
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Português

Cargo: Analista do TRF

c) Duas horas depois, estavam separados.


d) O tempo, meu amigo, é o melhor remédio.

52) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Assinale a justificativa adequada para o uso de vírgulas no período: “... que a atriz Camila
Morgado, discutindo sobre a chatice dos outros (e a nossa própria), lançou a frase...” (1º§).
a) Separa oração deslocada.
b) Separa oração adverbial reduzida.
c) Separa oração adverbial, anteposta à principal.
d) Separa oração termo com a mesma função sintática.

53) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

A construção linguística empregada no título do texto indica que o sinal de dois pontos foi
utilizado com o propósito de introduzir um(a)
a) conclusão, justificativa.
b) adendo que se intercala no discurso.
c) conceito para a expressão que o antecede.
d) especificação, detalhamento de uma informação.

Coesão

54) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Texto para responder à questão.

Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda
o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento,
repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o
dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora
Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia.
Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o
algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do
mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana.

41
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Português

Cargo: Analista do TRF

Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia
produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do
mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema
carece de emergencial revisão.

Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi
perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de
Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista
Environmental Research Letters.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐


planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em:
06/02/2015. Fragmento Adaptado.)

No trecho “(...) que lhe ornasse o dedo anular.” (1º§), o termo destacado refere‐se a
a) antiquário.
b) peça usada.
c) dedo anular.
d) cientista ambiental.

55) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2015
Leia o texto para responder à questão.

Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia indispensável. Mas há
também quem não tem paciência, parte para a agressão e até enfrenta a lei por causa disso –
quem não lembra do caso da enfermeira que agrediu até a morte um pequeno cão de raça
yorkshire? A diferença é que, se antigamente as pessoas ficavam indiferentes, hoje elas exercem
sua cidadania e denunciam.

Mas ao contrário do que muita gente pensa, não existem direitos específicos para os animais de
estimação. Como parte do meio ambiente eles têm proteção garantida contra práticas que os
submetem à crueldade. Entretanto esses direitos nem sempre são respeitados e, ainda, cabe a sua
regulamentação. E no direito brasileiro um animal é considerado uma coisa, difícil de entender
pois “coisa” dá uma ideia de algo inanimado, mas talvez seja pelo fato de um animal não possuir
personalidade jurídica, não respondendo assim pelos seus atos. Então, juridicamente falando,
para que o animal tenha o seu direito exercido, é necessário que alguém responda por ele, por
isso cabe ao dono o dever de guarda ou controle. Em outras palavras se queremos que os animais
de estimação sejam respeitados, nós é que devemos fazer nossa parte.

(Dinheiro & Direitos. Nº 48. Fev. 2014. p. 8‐9 . Adaptado.)

No trecho “Eles são uma gracinha, alegram a casa e, para muita gente, são companhia

42
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Português

Cargo: Analista do TRF

indispensável” (1º§), o pronome refere‐se a


a) cães.
b) yorkshires.
c) animais de estimação.
d) companhia indispensável.

56) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

O texto lido é formado por ideias bem articuladas, ligadas umas às outras. Para isso, alguns
recursos como o uso de expressões que remetem a outras apresentadas anteriormente foram
utilizados. Assinale um exemplo para tal tipo de relação corretamente identificada entre os
trechos apresentados.
a) “[...] nessa hora, queremos [...]” (5º§) / no momento presente.
b) “[...] esses dois conceitos [...]” (8º§) / de autonomia e liberdade.
c) “Bem, é isso que temos ensinado [...]” (4º§) / o sentido da ideia de lazer.
d) “Na educação, essa nossa característica [...]” (6º§) / a recusa de ofertas.
e) “Nessa ideologia consumista, [...]” (7º§) / a nova característica da educação.

57) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

“O assunto (1) que me (2) foi confiado nesta série (3) é aparentemente meio desligado dos
problemas reais: ‘Direitos humanos e literatura.’ As maneiras de abordá‐lo (4) são muitas, mas
não posso começar a falar sobre o tema (5) específico sem fazer algumas reflexões prévias a
respeito dos próprios direitos humanos. [...]” (1º§) Algumas palavras funcionam como elementos
fundamentais de conexão, auxiliam na construção e no entendimento do texto. Além disso,
muitas vezes palavras diferentes são utilizadas para um mesmo referente, conforme exemplo dos
termos destacados:
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 4 e 5.
c) 2, 3 e 4.
d) 2, 3 e 5.
e) 3, 4 e 5.

43
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Português

Cargo: Analista do TRF

58) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado faz a correspondência INCORRETA.


a) “O Uber é um desses.” / aplicativos (2º§)
b) “... aí sim podíamos assobiar a eles,...” / taxistas (5º§)
c) “Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais:...” / cavalos (4º§)
d) “Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia.” / mulheres (7º§)

59) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

44
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Português

Cargo: Analista do TRF

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

No texto, é necessário o emprego de alguns mecanismos coesivos em sua construção. Dentre eles
destaca‐se como elemento de função anafórica o indicado em:
a) “Para quem vive nesse mundo, [...]” (1º§)
b) “Por isso, os programas de alfabetização [...]” (3º§)
c) “Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária [...]” (1º§)
d) “Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, [...]” (1º§)

60) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com
frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante
dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir
construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o
aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre
os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e
guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito
elementar de resolução.

A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a
viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia
e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes
os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem
inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐
las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,
deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar
textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.

(Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

45
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Português

Cargo: Analista do TRF

A partir da coesão textual é possível identificar os mecanismos constitutivos do texto tais como
os conectivos, os processos de ordenação e de retomada. Diante de tal evento linguístico, assinale
a associação correta a seguir, considerando os elementos destacados.
a) “[…] estudam como a escola pode favorecê‐lo, […]” (2º§) / desenvolvimento
b) “Diante dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados […]” (1º§) / Pesquisas
atuais
c) “A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, […]” (2º§) / relações de colaboração e
cooperação
d) “[…] conflitos nas escolas, que, com frequência, enfrentam problemas de convivência, […]”
(1º§) / enfrentam

Semântica

61) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015


Refugiados: enfim, a Europa se curva

“... o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso.” (1º§) O termo sublinhado será
substituído sem alteração de sentido por:
a) Exato.
b) Incerto.
c) Necessário.
d) Indispensável.

62) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

“Ninguém precisava dizer ‘sou contra’, ‘sou a favor, mas veja bem’, sobretudo mulheres.” (7º§)
Assinale a alternativa em que o vocábulo NÃO substitui corretamente a palavra sublinhada.
a) Exceto.
b) Mormente.
c) Especialmente.
d) Principalmente.

63) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015


Aborto legal

46
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Português

Cargo: Analista do TRF

Mariana Fusco Varella.

Em “As leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto
inseguro.” (2º§), o termo em destaque significa
a) desiguais.
b) delicadas.
c) efêmeras.
d) restringentes.

64) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

No trecho “Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do
ambiente.” (3º§), o termo destacado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por
a) atuação.
b) reputação.
c) importância.
d) merecimento.

65) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

Em “Essa plasticidade é a base essencial do aprendizado e da memória.” (6º§), a palavra


destacada significa
a) escassa.
b) estável.
c) influente.
d) imprescindível.

66) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015.


Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação.

47
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Português

Cargo: Analista do TRF

Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou
todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo
o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º
ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e
meninas às aulas em grande proporção.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da


Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no
ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo.

A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A
organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à
educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de
crianças que não completarão a educação primária.

A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o


maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não
frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores
de não completar a educação primária.

Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o
período de 2015 a 2030.

(Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐
metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html.
Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.)

A partir da concepção de que um grupo de palavras faz parte da mesma área semântica, quando
elas, num determinado contexto, são equivalentes pelo sentido ou têm em comum um traço
semântico que as aproxime; assinale a alternativa que apresenta a mesma relação indicada no
título do texto apresentado.
a) Vou fazer uma viajem
pros estados do Brasil
Conhecer suas belezas
que muita gente não viu
(Sérgio Reis – Esse é o meu Brasil.)
b) Brasil!
Meu Brasil Brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar‐te nos meus versos
(João Gilberto – Aquarela do Brasil.)
c) “Racismo contra imigrantes no Brasil é constante, diz pesquisador.”
(Disponível em:
48
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Português

Cargo: Analista do TRF

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150819_racismo_imigrantes_jp_rm.
26/08/2015.)
d) “Brasil tem amistoso com Costa Rica confirmado para setembro.”
(Disponível em: http://esportes.terra.com.br/brasil/brasil‐tem‐amistoso‐com‐costa‐rica‐
confirmado‐para‐ 509,0a5a13e94a2c88140f5a1fd46a0cb55eq7alRCRD.html. 04/08/2015.)

67) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Em todas as alternativas a seguir, as palavras sublinhadas têm o seu significado corretamente


indicado, EXCETO, em:
a) “... brindado com sarcasmo.” (9º§) – galhofa.
b) “Prive‐o desse infortúnio.” (10º§) – fatalidade.
c) “… diversificar suas lamúrias.” (3º§) – apologias.
d) “… nosso ímpeto de apoquentar.” (2º§) – impulso.

68) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

No 1º§ do texto, a referência à imagem do corpo do menino Aylan Kurdi é relacionada a


expressão “um tapa na cara da humanidade”. Acerca do emprego da expressão em destaque, é
correto afirmar que
a) não apresenta graus de subjetividade.
b) seu significado independe da situação comunicativa.
c) demonstra os domínios da lógica, da objetividade marcada pela neutralidade do discurso.
d) o efeito de sentido é provocado pela associação entre tal expressão e a experiência cultural
que opera em sua significação.

Sinônimos e Antônimos

69) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

49
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Português

Cargo: Analista do TRF

Em “A adolescência já é uma fase complexa da vida.”, o termo destacado pode ser substituído,
sem alteração de sentido, por
a) escassa.
b) discutível.
c) complicada.
d) espontânea.
e) imperceptível.

70) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

“Em último caso, a mulher pode interromper a gravidez forçada.” (4º§). Assinale, a seguir, o
antônimo da palavra destacada anteriormente.
a) Aprovar.
b) Encerrar.
c) Terminar.
d) Preservar.

71) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

“Dentro do espectro de condições consideradas como autismo, apenas uma minoria dos
portadores apresenta comprometimento intelectual grave.” (2º§) Assinale o antônimo da
expressão destacada no trecho anterior.
a) Fora.
b) Além.
c) Abaixo.
d) Por cima.

Sentidos

72) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência
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Português

Cargo: Analista do TRF

No trecho “Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre
mudanças.”, a expressão “quando” expressa ideia de
a) tempo.
b) escolha.
c) equilíbrio.
d) relevância
e) determinação.

73) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

Das afirmativas transcritas do texto, assinale a que exprime circunstância de tempo.


a) “No Brasil os números são alarmantes.”
b) “Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso.”
c) “O que pode comprometer o início da carreira ou o desenvolvimento profissional.”
d) “Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a
relacionamentos sem estabilidade.”
e) “Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são
necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento.”

Linguagem

74) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016


Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico

O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí
fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte
e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter
policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no
Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.

O que é um cronista?

Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente.
Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser
consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.

51
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Português

Cargo: Analista do TRF

Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista.
Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e
pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto
purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.

O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa
confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O
articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos
redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem
envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.

Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos
líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas
que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade
quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve
estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.

(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em:


http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)

Toda mensagem tem uma finalidade predominante, de acordo com tal afirmativa, indique-a a
seguir em relação ao texto apresentado:
a) Expressão do estado de espírito do emissor.
b) Conteúdo cujo objetivo é persuadir o interlocutor.
c) Abordagem do próprio código, análise sobre a própria linguagem.
d) Estabelecimento da comunicação entre o emissor e o receptor da mensagem.
e) Conteúdo essencialmente informativo, cujo objetivo é a transmissão de informação sobre a
realidade.

75) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

Um processo direcional na vida

Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma
maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo
ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa
que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os
comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e
sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está
em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo
direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

52
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Português

Cargo: Analista do TRF

A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser
destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha
meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de
batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As
condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e
brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas
na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em
busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma
expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas,
nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas
circunstâncias, estavam tentando ser uma planta.

A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas
vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo
dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se
desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem
anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora
está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se
empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para
as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa
desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da
abordagem centrada na pessoa.

(Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.)

De acordo com os sentidos contextuais produzidos pelos vocábulos, é possível realizar diferentes
inferências. Diferentemente da denotação, a conotação permite que o significado usual de um
vocábulo seja ampliado ou substituído por outro mantendo diferentes relações de acordo com o
emprego realizado. Assinale o trecho destacado a seguir que apresenta um exemplo do emprego
da linguagem conotativa anteriormente referenciada.
a) “Esta tendência está em ação em todas as ocasiões.”
b) “Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida.”
c) “Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência.”
d) “As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar [...]”
e) “Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da
janela.”

76) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

53
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Português

Cargo: Analista do TRF

A crônica em questão foi construída a partir da frase “Não canse quem te quer bem”. Essa
estratégia de construção textual está centralizada na função da linguagem denominada
a) fática.
b) conativa.
c) emotiva.
d) metalinguística.

Variações linguísticas

77) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016


Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico

O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí
fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte
e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter
policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no
Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.

O que é um cronista?

Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente.
Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser
consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.

Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista.
Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e
pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto
purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista.

O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa
confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O
articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos
redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deva) falar na primeira pessoa sem
envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.

Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos
líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas
que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade
quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve
estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.

54
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Português

Cargo: Analista do TRF

(SANT'ANNA, Affonso Romano de. Disponível em:


http://www.releituras.com/arsant_ocronista.asp.)

A linguagem é empregada de modo informal em diversas situações, trata-se do uso da


linguagem coloquial. O texto em análise apresenta elementos que remetem a tal linguagem citada
anteriormente. Dentre os trechos selecionados a seguir assinale um exemplo que comprove tal
afirmativa.
a) “Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano.” (6º§)
b) “Seu ‘eu’, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.” (5º§)
c) “Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto.” (1º§)
d) “Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo
regularmente.” (3º§)
e) “Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e
pregando.” (4º§)

78) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

“Não canse quem te quer bem. Ah, se conseguíssemos manter sob controle nosso ímpeto de
apoquentar. Mas não. Uns mais, outros menos, todos passam do limite na arte de encher os
tubos.” (2º§) No excerto anterior, as expressões sublinhadas
a) têm valor pejorativo.
b) pertencem à norma culta.
c) constituem erros de regência.
d) pertencem à linguagem coloquial.

Interpretação de Textos

79) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

“As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira
eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o
representante do Conselho da Vila de São
Vicente.” (1º§). Para desenvolver o trecho anterior, utilizou‐se uma
a) exploração de aspectos temporais que obedece a uma lógica de ordenação ao desejar

55
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Português

Cargo: Analista do TRF

estabelecer uma retrospectiva histórica.


b) citação de razões ou motivos que comprovam a afirmativa presente no tópico frasal que
destaca as características do voto no Brasil que é direto, secreto e obrigatório.
c) exemplificação que esclarece a afirmativa contida no tópico frasal por meio de dados
históricos que contextualizam o surgimento do primeiro processo eletivo brasileiro.
d) enumeração que tem como objetivo relacionar aspectos importantes, informações perenes e
detalhes pormenores da forma como foram escolhidos os representantes do povo.

80) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Texto para responder à questão.

Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda
o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento,
repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o
dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora
Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia.
Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o
algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do
mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana.

Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia
produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do
mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema
carece de emergencial revisão.

Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi
perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de
Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista
Environmental Research Letters.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐


planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em:
06/02/2015. Fragmento Adaptado.)

O significado mais adequado para a palavra “garimpar”, no contexto apresentado, é


a) procurar meticulosamente.
b) buscar palavras raras para expressar‐se.
c) extrair da terra substâncias minerais úteis ou preciosas.
d) catar furtivamente metais preciosos em terreno privativo.

81) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015


Texto para responder à questão.

56
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Português

Cargo: Analista do TRF

Ao se casar, a cientista ambiental Annie Leonard recusou‐se a buscar em uma joalheria da moda
o seu anel de ouro, novo em folha, como costuma acontecer à maioria dos noivos nesse momento,
repleto de simbolismos. Preferiu garimpar em um antiquário uma peça usada, que lhe ornasse o
dedo anular. O episódio é descrito em seu extraordinário livro A História das Coisas (Editora
Zahar), em que a autora faz uma análise sobre a origem das coisas que consumimos no dia a dia.
Ela relaciona essa origem aos processos produtivos, nem sempre limpos, como ocorre com o
algodão de nossas prosaicas camisetas básicas, ou mesmo o ouro, cuja extração ao redor do
mundo ainda deixa um rastro obscuro de devastação ambiental, social, humana.

Ao optar por não estimular o consumo do metal, nossa protagonista rompeu com a cadeia
produtiva nefanda na qual o ouro costuma estar metido. Embora haja iniciativas ao redor do
mundo que tentam limpar a pegada do metal precioso, fato é que para a América Latina o tema
carece de emergencial revisão.

Entre 2001 e 2013, cerca de 1.680 km2 de floresta tropical, algo como a cidade de São Paulo, foi
perdido para a atividade ilegal na região, conforme recente estudo feito pela Universidade de
Porto Rico, liderado pela pesquisadora Nora Álvarez‐Berríos e publicado na revista
Environmental Research Letters.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/blog‐do‐


planeta/notícia/2015/02/bmineracao‐na‐amazoniab‐e‐o‐falso‐brilho‐da‐festa.html. Acesso em:
06/02/2015. Fragmento Adaptado.)

O significado mais adequado para a palavra “nefanda”, no contexto apresentado, é


a) tirânica.
b) extensa.
c) execrável.
d) complexa.

82) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2015
Leia a tirinha a seguir.

57
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Português

Cargo: Analista do TRF

O efeito de humor provocado pela tirinha deve‐se


a) ao fato de uma criança querer mandar o próprio pai para o espaço.
b) à ingenuidade da criança, que quer proteger o pai a qualquer custo.
c) à utilização equivocada de um dos significados possíveis de uma palavra.
d) ao desconhecimento, por parte da criança, dos significados da palavra “gravidade”.

83) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2015
Texto para responder à questão.

Cientistas descobrem como “deletar”, pela primeira vez, o HIV das células humanas usando
técnica revolucionária

Uma vez que o vírus HIV invade uma célula humana, ele ficará lá para sempre, inserindo seu
genoma mortal de forma definitiva, obrigando suas vítimas a tomarem medicamentos por toda a
vida.

Porém, pela primeira vez, pesquisadores da Filadélfia, nos EUA, descobriram uma maneira de
retirar o HIV de forma completa das células humanas.

A equipe da Escola de Medicina da Universidade de Temple disse que a descoberta é a primeira


tentativa bem sucedida de eliminar vírus HIV‐1 latentes em células humanas.

“Esse é um passo importante no caminho para uma cura permanente para a AIDS”, disse Kamel
Khalili, PhD, professor e presidente do Departamento de Neurociência da Temple. “É uma
descoberta excitante, mas ainda não está pronta para ser colocada em prática. É apenas um
conceito que estamos tentando manter na direção correta”, explicou.

Em um estudo publicado pela revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, o Dr.


Khalili e sua equipe detalham como eles criaram ferramentas moleculares para excluir o DNA
pró‐viral do HIV‐1, através da remoção total do vírus. Estas ferramentas moleculares também
58
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Português

Cargo: Analista do TRF

podem servir como vacinas terapêuticas. No mundo todo, mais de 33 milhões de pessoas têm
HIV, sendo mais de um milhão apenas nos Estados Unidos.

Embora a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART), desenvolvida nos últimos 15 anos,
possa controlar o HIV‐1 em pessoas infectadas, o vírus pode atacar novamente com qualquer
interrupção no tratamento.

“Estamos trabalhando em uma série de estratégias para que possamos levar a construção em
estudos pré‐clínicos. Queremos erradicar cada cópia única de HIV‐1 do paciente. Isso seria a cura
da AIDS”, explica o pesquisador, empolgado com uma possível descoberta que mudaria o
mundo.

(Disponível em: http://www.jornalciencia.com/saude/corpo/4191‐cientistas‐conseguem‐


deletar‐pela‐primeira‐vez‐o‐hiv‐das‐celulas humanasusando‐ tecnica‐revolucionaria. Acesso em:
06/02/2015. Adaptado.)

De acordo com o texto,


a) a cura da AIDS está condicionada à eliminação do vírus HIV‐1 do organismo humano.
b) ferramentas moleculares estão sendo aplicadas no desenvolvimento de uma vacina contra a
AIDS.
c) o DNA pró‐viral do HIV‐1 pode ser eliminado do organismo infectado através da terapia
antirretroviral altamente ativa.
d) a extração do vírus HIV‐1 latente em células humanas mostrou‐se, pela primeira vez, bem
sucedida em pacientes soropositivos.

84) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

Acerca do texto apresentado, é correto afirmar que, principalmente


a) defende um posicionamento sobre determinado tema.
b) expressa uma opinião a respeito de um fato criticado através do humor.
c) relata acontecimentos cotidianos, provocando a reflexão através da ironia.
d) apresenta informações através de uma linguagem predominantemente objetiva.
e) narra fatos vivenciados pela própria autora criticando aspectos da vida cotidiana.

85) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

59
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Português

Cargo: Analista do TRF

“Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado que se
tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o
gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder aquisitivo. Hoje, todos que são
impactados pelas mídias de massa são estimulados a consumir de modo inconsequente.”

(Consumismo infantil. Um problema de todos. Disponível em:


http://criancaeconsumo.org.br/consumismo‐infantil/.Acesso em: dezembro de 2015.)

Pode‐se dizer que o fragmento anterior apresenta, em relação ao texto “Tempos loucos – Parte 2”,
a) um conflito de ideias.
b) o mesmo tema tratado.
c) o mesmo tema através de outra linguagem.
d) uma opinião diferente para um mesmo assunto.
e) um exemplo para o tema apresentado no texto I.

86) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto I para responder à questão.

Tempos loucos – Parte 2

Considerando o contexto em que a frase “A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas.” (3º§) está
correto afirmar que para a autora,

a) há uma desvalorização crescente do trabalho.


b) os itens citados são mais importantes que o trabalho.
c) o comodismo é o grande responsável pela crise nas sociedades.
d) até mesmo o ócio e a preguiça devem ter seu valor reconhecido.
e) a preguiça e o ócio devem estar sempre presentes, em todas as situações.

87) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

Diante das ideias do autor, é correto afirmar que o texto possui como tese:
a) “A importância dos direitos humanos.”
b) “A importância da literatura nos dias atuais.”
c) “A literatura como parte da luta pelos direitos humanos.”
d) “O debate sério sobre os direitos humanos através da literatura.”

60
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Português

Cargo: Analista do TRF

e) “Os direitos humanos devem ser respeitados em qualquer situação.”

88) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

A partir do trecho “Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no
universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece
corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui
um direito. [...]” (4º§) é possível afirmar que o autor, principalmente,
a) conclui que a literatura é um direito humano.
b) afirma que todos podem ser considerados poetas.
c) questiona a respeito do papel da literatura na sociedade.
d) indica uma condição para o envolvimento com a literatura.
e) nega a importância da literatura, falando apenas no sentido amplo.

89) CONSULPLAN - Sold BM /CBM PA/2016


Texto para responder à questão.

O direito à literatura

Considerando o trecho do 3º§ do texto “Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é
capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo
fabulado. [...]”, é correto afirmar que
a) o autor nega o que foi dito anteriormente.
b) através de um contraste o autor exemplifica sua ideia.
c) há uma comparação com algo que ocorre no cotidiano.
d) a partir de uma nova informação, o assunto é modificado.
e) o autor expressa sua opinião sobre o tempo gasto com a literatura.

90) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016


Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico

Acerca das ideias trazidas ao texto no último período do texto: “O cronista é crônico, ligado ao

61
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Português

Cargo: Analista do TRF

tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.” pode-
se afirmar que
a) a expressão “o cronista é crônico” demonstra redundância intencional.
b) é possível constatar a geração de ambiguidade na repetição da palavra “tempo”.
c) há um valor contrastivo entre as situações nas quais o cronista deve estar inserido.
d) o conceito apresentado acerca do cronista tem aspecto predominantemente objetivo.
e) a forma imperativa “deve” demonstra a limitação do cronista no exercício de sua função.

91) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016


“A perspectiva de Segurança Cidadã defende uma abordagem multidisciplinar para fazer frente
à natureza multicausal da violência, na qual políticas públicas multissetoriais são implementadas
de forma integrada, com foco na prevenção à violência. Nesse sentido, uma política pública de
Segurança Cidadã deve contar não apenas com a atuação das forças policiais, sendo reservado
também um espaço importante para as diversas políticas setoriais, como educação, saúde,
esporte, cultura etc.”

(FREIRE, M. D. Paradigmas de segurança no Brasil: da ditadura aos nossos dias. Revista


Brasileira de Segurança Pública, Ano 3, edição 5, ago./set. 2009, p. 107.)

Na perspectiva do autor, é correto afirmar que a


a) abordagem do autor deixa claro que vivemos no período da ditadura ainda nos dias atuais.
b) segurança cidadã pressupõe medidas repressivas e coercitivas em detrimento das
preventivas.
c) política pública multissetorial impede a integração de soluções específicas para o combate à
violência.
d) violência não é um problema de segurança pública e, sim, das políticas de educação, emprego
e renda.
e) violência tem origem em problemas sociais diversos, não sendo possível identificar uma
única causa ou razão.

92) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

Um processo direcional na vida

Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma
maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo
ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa
que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os
comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e
sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está
em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo
direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

62
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Cargo: Analista do TRF

A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser
destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha
meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de
batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As
condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e
brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas
na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em
busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma
expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas,
nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas
circunstâncias, estavam tentando ser uma planta.

A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas
vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo
dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se
desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem
anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora
está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se
empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para
as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa
desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da
abordagem centrada na pessoa.

(Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.)

Acerca da estratégia utilizada para expor as ideias no primeiro período do texto, pode-se afirmar
que
a) a alternância apresentada tem por objetivo expressar a incompatibilidade dos conceitos
envolvidos.
b) é apresentada uma enumeração em que vocábulos distintos semanticamente são relacionados
exprimindo um valor alternativo.
c) através de uma relação de contraste, dois elementos são apresentados estabelecendo-se um
raciocínio lógico evidenciando uma conclusão.
d) através de uma relação de adição presente entre pares de palavras selecionadas, é possível
reconhecer uma ideia conclusiva ao final do período.
e) é possível reconhecer, através do sentido contextual, que o primeiro vocábulo de cada par
relacionado através da alternância possui maior importância que o segundo.

93) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

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Português

Cargo: Analista do TRF

O assunto principal tratado no texto é


a) o início da atividade sexual.
b) a falta de perspectiva dos jovens.
c) as sérias consequências da gravidez na adolescência.
d) a importância do uso do preservativo nas relações sexuais.
e) a insegurança financeira e a dificuldade de educar uma criança.

94) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

De acordo com as ideias do texto, é correto afirmar que


a) a gravidez precoce gera conflito interior.
b) deve-se evitar uma gravidez antes do tempo ideal.
c) a adolescência é interrompida quando a jovem engravida.
d) a gravidez precoce é um problema exclusivo das meninas.
e) no Brasil os números de gravidez na adolescência são preocupantes.

95) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016

Escrevendo como passarinho canta

Em vez de uma entrevista formal, Ana Maria Machado resolveu escrever para responder às
questões de “Na Ponta do Lápis”. Nada estranho para alguém que escreve tão naturalmente
como um passarinho canta, como ela mesma afirma. Por e-mail, as respostas vieram em forma de
depoimento. São quarenta anos de carreira, mais de cem livros publicados em vinte países e
inúmeros prêmios recebidos no Brasil e no exterior. Ela é a primeira representante da literatura
infanto-juvenil na Academia Brasileira de Letras.

Entrevista com Ana Maria Machado

As primeiras leituras

Aprendi a ler antes dos cinco anos. Minha família me contava histórias e me mostrava livros.
Desde pequena, contos de fadas, Monteiro Lobato etc. Minha avó Ritinha era uma biblioteca viva
de sabedoria popular. Foi nesse período que encontrei o livro que marcaria a minha vida para
sempre: Reinações de Narizinho. Depois fui descobrindo outros, como os de Mark Twain. Na
escola e em casa, estava sempre rodeada de amigos que também gostavam de curtir a vida tendo
bons livros ao seu lado.

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Cargo: Analista do TRF

O gosto pela escrita

Meu pai era jornalista. Sempre brinquei em máquina de escrever. Faço diário. Sobre tudo e sobre
nada. Vou escrevendo como passarinho canta. Mas sempre gostei de escrever. Escrevia muitas
cartas, fazia parte da equipe do jornalzinho da escola, essas coisas. [Hoje] escrevo o tempo todo,
não só quando estou diante do papel ou do computador – esse é só o momento final, em que as
palavras saem de mim e tomam forma exterior.

É possível formar bons leitores em sala de aula?

Eu tendo a inverter a pergunta: como é que alguém que conheça bem uma língua tão linda como
a nossa, goste de jovens e adore ler consegue dar aula sem transmitir essa paixão? Isso é que para
mim é um mistério. Seria como um torcedor de um time ir ao estádio ver a final do campeonato,
com a sua equipe na decisão, e conseguir não torcer. Não dá nem para imaginar! Só se ele não for
um torcedor, não conhecer futebol, não entender o que está acontecendo no campo, nunca tiver
assistido a uma partida etc. E, por causa de tudo isso, conseguir passar o jogo todo reparando em
outras coisas: a marquise do estádio, a gola da camisa do vizinho à sua frente, coisas assim. Para
mim, é inconcebível.

Eu costumo dizer que o maior prêmio de um escritor é um bom leitor. É para o leitor que um
autor escreve. Um leitor que entende, qualquer que seja a sua idade, é um presente. Para mim, o
importante é que meu leitor se aproxime do que eu escrevo. Só com um leitor é que o livro se
completa. Sei muito bem que hoje em dia, com as novas tecnologias, o livro não é mais o eixo
central em torno do qual gira toda a cultura. Mas acho justo que todas as pessoas possam ter
acesso a tudo o que a leitura pode nos trazer. Então, sugiro que esse professor leia muito,
descubra os livros de que goste e fale neles para seus alunos. Com verdade e entusiasmo.

(Luiz Henrique Gurgel, Na Ponta do Lápis, Ano VI, Número 14, Julho de 2010.)

Leia o trecho a seguir extraído dos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa:

“A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação


do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo
que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra,
palavra por palavra. Trata-se uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação,
inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos
que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades
de compreensão, avançar na busca de esclarecimento, validar no texto suposições feitas.”

(In: Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos


de ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1998, pp. 69-70.)

Considerando a entrevista da escritora Ana Maria Machado, pode-se afirmar que suas ideias

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Português

Cargo: Analista do TRF

estão em consonância com tal trecho especialmente no que se refere ao conteúdo de:
a) “O gosto pela escrita”.
b) “As primeiras leituras”.
c) “As primeiras leituras” e “O gosto pela escrita”.
d) “É possível formar bons leitores em sala de aula?”.
e) Todas as três partes delimitadas pelos subtítulos apresentados.

96) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016

Escrevendo como passarinho canta

Considerando o conteúdo apresentado para a pergunta “É possível formar bons leitores em sala
de aula?” estaria coerente a resposta apresentada de forma sintetizada a seguir:
a) Não, os bons leitores surgem a partir de bons livros.
b) Não, sabendo-se que a paixão pela leitura é um mistério.
c) Sim, a partir da transmissão da paixão já existente pela leitura.
d) Sim, mediante processos cognitivos que selecionam os verdadeiros bons leitores.
e) Sim, permitindo que a aprendizagem aconteça de forma natural, partindo do aluno o
interesse pela leitura.

97) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

De acordo com o texto, qual o interesse da Europa em abrigar os migrantes que atravessam o mar
Mediterrâneo?
a) O continente tem se tornado mais solidário.
b) Devido à importância da miscigenação, a Europa pretende implantá‐la em todo o continente.
c) Através desse ato, a Alemanha tem a chance de se redimir do holocausto ocorrido durante a
2ª Guerra Mundial.
d) O continente adquirirá mão de obra jovem para continuar crescendo economicamente, além
de realizar ações humanitárias.

98) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

O objetivo do texto é
a) informar sobre a lei austríaca que regula a prática do islamismo no país.

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Português

Cargo: Analista do TRF

b) informar quantos migrantes já morreram na travessia do mar Mediterrâneo.


c) divulgar o posicionamento contrário de países como Hungria, Bulgária e Chipre.
d) apresentar novas informações sobre o posicionamento do continente europeu diante da crise
migratória.

99) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

De acordo com as informações trazidas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F


para as falsas.

( ) Os mulçumanos sofrem preconceito religioso por alguns países europeus.

( ) O primeiro país que os estrangeiros chegaram foi na Alemanha.

( ) O abrigo aos estrangeiros pode trazer uma mistura de raças para a Europa.

( ) O auxílio aos estrangeiros não se justifica apenas em ações humanitárias por parte das
autoridades europeias.

A sequência está correta em


a) V, V, V, V.
b) V, F, V, V.
c) F, F, V, V.
d) F, V, F, V.

100) CONSULPLAN - Ag Adm /Pref Patos MG/2015

Refugiados: enfim, a Europa se curva

“No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é
como integrá‐los à sociedade”. De acordo com o exposto, é correto afirmar que o referido desafio
justifica‐se em:
a) A falta de formação profissional compromete a integração dos migrantes.
b) A questão religiosa entre alguns países europeus e os mulçumanos é um obstáculo para a
reintegração social.
c) Por falarem outra língua, a comunicação entre refugiados e os países que prestam‐lhes asilo
torna‐se comprometida.
d) A possibilidade dos países europeus sofrerem um ataque mulçumano cria na sociedade

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Português

Cargo: Analista do TRF

europeia certa resistência de se socializar com os refugiados.

101) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

De acordo com o texto, infere‐se que o autor

a) opõe‐se a qualquer tipo de tecnologia.


b) opõe‐se ao aplicativo Uber e ao Facebook.
c) é contrário à geração adepta aos avanços tecnológicos.
d) usou da ironia para argumentar sobre o Uber e o Facebook.

102) CONSULPLAN - Fisc /Pref Patos MG/Meio Ambiente/2015

Fora Uber! E leve o Facebook junto.

Assinale a alternativa que NÃO apresenta a opinião do autor.


a) “O resultado é essa geração blasé...” (12º§)
b) “Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir...” (10º§)
c) “… acho uma grande sacanagem essa história de Uber.” (1º§)
d) “... gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado
República.” (6º§)

103) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

Segundo informações do texto, é correto afirmar que


a) o aborto é a morte provocada do feto ou embrião.
b) o aborto é totalmente proibido pelo Código Penal no Brasil.
c) as leis restritivas, além de não impedirem que as mulheres abortem, tornam o aborto
inseguro.
d) no Brasil, todos os hospitais garantem acesso a serviços de saúde voltados às vítimas de
estupro.

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Cargo: Analista do TRF

104) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

Sobre o aborto, de acordo com o texto, pode‐se afirmar que


a) no Brasil, o aborto não é permitido pelo Código Penal.
b) poucos hospitais no país oferecem o abortamento seguro.
c) a proibição do aborto parece ser o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos governos.
d) as leis de quase todos os países do hemisfério Sul descriminalizam o aborto na imensa
maioria dos casos.

105) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Leve/2015

Aborto legal

Mariana Fusco Varella.

De acordo com as ideias do texto, qual seria o desafio da maioria dos serviços de saúde e dos
governos?
a) Garantir uma gravidez segura.
b) Instabilizar a incidência do aborto nos próximos anos.
c) Que todas as interrupções de gravidez intencionais fossem realizadas de maneira insegura.
d) Garantir o abortamento legal e seguro nos casos previstos pela lei já que os serviços de saúde
do país sequer estão preparados para atender as vítimas de violência sexual.

106) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

Segundo o texto, sobre o autismo, é INCORRETO afirmar que


a) afeta uma em cada 150 crianças.
b) é marcado pela dificuldade de comunicação.
c) era considerado distúrbio adquirido por influência do ambiente.
d) uma maioria dos portadores apresenta comprometimento intelectual grave.

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Português

Cargo: Analista do TRF

107) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

De acordo com o texto, bebês que, ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe,
podem sofrer de um dos distúrbios atualmente classificados como
a) autismo.
b) sinapses.
c) comportamento repetitivo.
d) distúrbio adquirido por influência do ambiente.

108) CONSULPLAN - Moto /Pref Patos MG/Veículo Pesado/2015

Possíveis causas do autismo

De acordo com as ideias do texto, as sinapses são


a) fatores genéticos.
b) a alma do cérebro.
c) equilíbrio entre os sinais inibitórios.
d) dificuldade de estabelecer interações sociais.

109) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,

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Cargo: Analista do TRF

como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só


comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Acerca da estrutura textual e temática apresentadas, é correto afirmar que o autor,


principalmente,
a) relaciona aspectos positivos e negativos de uma sociedade letrada.
b) discute acerca do valor social da escrita associado ao significado da leitura.
c) identifica aspectos fundamentais para compreensão do papel da escola na aquisição da
leitura.
d) descreve aspectos relacionados à necessidade de leitura presente de modo mais intenso nos
dias atuais.

110) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola

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Português

Cargo: Analista do TRF

propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Através do 1º período do texto, é possível reconhecer alguns aspectos vistos pelo autor a partir de
comportamentos sociais. Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela em que todos os
vocábulos estão relacionados ao descrito anteriormente.
a) Egoísmo, costume, desatenção.
b) Alienação, introspecção, competição.
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Cargo: Analista do TRF

c) Indisposição, percepção, entendimento.


d) Repetição, incompreensão, comparação.

111) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático

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Cargo: Analista do TRF

completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Considerando as informações e ideias trazidas ao 1º§ do texto, analise as afirmativas a seguir.

I. A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social.

II. O meio social atua como fator de grande interferência de determinada aprendizagem.

III. Diferentes grupos sociais possuem diferentes necessidades que podem ser sanadas com as
mesmas estratégias.

Está(ão) correta(s) apenas afirmativa(s)


a) II.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.

112) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015

Texto para responder à questão.

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças,
sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera
saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser
preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito
explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço
desculpa.”

(SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 2001.)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que é possível reconhecer


a) o objetivo pretendido pelo autor em tal situação interacional.
b) a explicação do autor para a escolha do tema do livro que se propõe a escrever.
c) a necessidade de uma determinada inadequação linguística ao texto proposto pelo autor.
d) o efeito de humor provocado de acordo com o princípio de que nem tudo está dito no texto.

74
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Cargo: Analista do TRF

113) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças,
sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera
saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser
preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito
explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço
desculpa.”

(SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das
Letrinhas, 2001.)

Considerando o posicionamento do autor acerca do assunto tratado, assinale a alternativa


correta.
a) Existe uma crítica à estrutura utilizada para a construção do texto referido pelo autor.
b) O sucesso do ofício do escritor depende de sua capacidade em atingir positivamente os mais
diversos públicos.
c) Dentre os elementos necessários à construção do texto proposto existe determinado aspecto
subjetivo de grande relevância.
d) A simplicidade das histórias infantis é objeto de apreciação do autor, tendo em vista que tal
estilo condiz com suas habilidades.

114) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015

Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Só um terço dos países atingiram objetivos para período 2000 a 2015.


Inep contesta números e diz que país avançou no acesso à educação.

Um relatório divulgado nesta quarta‐feira (8) pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostra que somente um terço dos países alcançou
todas as seis metas de educação estabelecidas há 15 anos para o período de 2000 a 2015. Segundo
o relatório, o Brasil chegou a duas dessas metas: universalizou o acesso à educação primária (1º
ao 5º ano do ensino fundamental) e atingiu a meta da igualdade de gênero, levando meninos e
meninas às aulas em grande proporção.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da


Educação, contesta os números e vê grandes avanços no acesso à educação na pré‐escola, no
ensino profissionalizante e no combate ao analfabetismo.

75
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Cargo: Analista do TRF

A educação no mundo ainda não é tratada da maneira como deveria, segundo a Unesco. A
organização afirma que apesar de neste período 34 milhões de crianças terem tido acesso à
educação, ainda há 58 milhões de crianças fora da escola no mundo e cerca de 100 milhões de
crianças que não completarão a educação primária.

A desigualdade na educação aumentou, com os mais pobres e desfavorecidos carregando o


maior fardo. As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não
frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores
de não completar a educação primária.

Uma nova reunião mundial será realizada em maio na Coreia do Sul para traçar objetivos para o
período de 2015 a 2030.

(Disponível: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/04/brasil‐cumpre‐apenas‐2‐de‐6‐
metas‐mundiais‐para‐educacao‐diz‐unesco.html.
Acesso em: 08/04/2015. Adaptado.)

“No texto em análise, a percepção da visão do enunciador é possível contrastando com um


enunciado que se quer objetivo.” Em relação à afirmativa anterior está correto afirmar que se
apresenta
a) incoerente, não podendo ser analisada.
b) parcialmente correta, de acordo com a estruturação textual.
c) totalmente correta, considerando‐se os elementos textuais apresentados.
d) totalmente incorreta, não havendo qualquer relação com o texto apresentado.

115) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com
frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante
dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir
construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o
aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre
os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e
guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito
elementar de resolução.

A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a
viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia
e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes
os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem
inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐
las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,

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Cargo: Analista do TRF

deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar
textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.

(Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

Em “Estudos também indicam que as desavenças entre os alunos são resolvidas, principalmente,
com estratégias submissas – como não interagir e guardar rancor – ou agressivas – usando
imposições ou coerções, um nível ainda muito elementar de resolução.” (1º§), é correto afirmar
que em relação às estratégias citadas
a) há um conflito de ideias.
b) são apresentadas situações opostas.
c) há um efeito de comparação indicado.
d) preserva‐se o sentido substituindo “ou” por “e”.

116) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015

Texto para responder à questão.

Pesquisas atuais demonstram haver a percepção de aumento dos conflitos nas escolas, que, com
frequência, enfrentam problemas de convivência, como bullying, violência e indisciplina. Diante
dessas situações, muitos docentes se sentem despreparados e inseguros para intervir
construtivamente, pois não se acham aptos a mediar conflitos de forma a favorecer o
aprendizado de valores e normas de convívio. Estudos também indicam que as desavenças entre
os alunos são resolvidas, principalmente, com estratégias submissas – como não interagir e
guardar rancor – ou agressivas – usando imposições ou coerções, um nível ainda muito
elementar de resolução.

A escola é o local ideal para trabalhar relações de colaboração e cooperação, pois, para aprender a
viver em grupo, é preciso ter experiências de vida em comum. O desenvolvimento da autonomia
e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos projetos pedagógicos, mas poucas vezes
os cursos de formação estudam como a escola pode favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem
inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐
las, para que a difícil, mas necessária, Educação socioafetiva torne‐se projeto institucional,
deixando de ser uma questão privada de cada docente. Em alguns meses, vou compartilhar
textos feitos em conjunto com estudiosos para que as informações sejam consistentes e atuais.

(Telma Vinha. Nova escola, edição 279, fevereiro 2015. Adaptado.)

“O desenvolvimento da autonomia e das relações justas e solidárias faz parte da maioria dos
projetos pedagógicos, mas poucas vezes os cursos de formação estudam como a escola pode
favorecê‐lo, apesar de atualmente existirem inúmeras pesquisas e vivências nesse campo. A
proposta desta coluna é contribuir para divulgá‐las, para que a difícil, mas necessária, Educação
socioafetiva torne‐se projeto institucional, deixando de ser uma questão privada de cada docente.

77
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Português

Cargo: Analista do TRF

Em alguns meses, vou compartilhar textos feitos em conjunto com estudiosos para que as
informações sejam consistentes e atuais.” (2º§) Em relação às ideias expressas no trecho
destacado, analise as afirmativas a seguir.

I. Há, de forma explícita, a indicação do objetivo textual intencionado pelo sujeito enunciador.

II. A generalização dos projetos pedagógicos coloca todos em igual nível de desenvolvimento no
que se refere às relações referidas textualmente.

III. Ainda é insatisfatório o estudo realizado por cursos de formação no que se refere à atuação da
escola frente ao desenvolvimento
da autônima e de relações solidárias.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)


a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.

117) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

Acerca da inserção, no 1º período do texto, da informação “[...] cinco meses antes da imagem do
corpo do menino Aylan Kurdi, de três anos, estirado nas areias da praia de Bodrum dar um tapa
na cara da humanidade,[...]” é possível reconhecer como intenção do discurso, principalmente,
que
a) as crises humanitárias precisam ser enfrentadas sem que haja quaisquer restrições políticas ou
econômicas.
b) mesmo diante de tragédias terríveis, a humanidade sempre pode se reerguer, ainda que o
nível de tais tragédias venha a se agravar.
c) mesmo antes do fato trágico citado em relação ao menino Aylan Kurdi, a guerra civil da Síria
já havia sido classificada como “a pior crise humanitária”, mostrando o agravamento do que já
era considerado trágico.
d) é traçado um paralelo entre o fato ocorrido entre a vida dos refugiados sírios em São Paulo e
o fato trágico registrado no trecho em destaque, possibilitando ao leitor o entendimento de que
há uma relação de causa e consequência estabelecida.

118) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo

78
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Português

Cargo: Analista do TRF

Apesar da composição textual em que o enunciador se oculta, o enunciado apresenta, em alguns


momentos, um ponto de vista. Tal afirmativa é comprovada através do trecho destacado em:
a) “Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no Brás.” (3º§)
b) “[...] a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região
metropolitana de São Paulo.” (1º§)
c) “[...] e se juntaram a cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário – hoje, o país
contabiliza 2.077 refugiados sírios, segundo a ONU.” (2º§)
d) “Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou mais de 250.000
mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo [...]” (1º§)

119) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015


Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga.
Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

Minha vida é andar por este país


Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação
E alegria no coração

Minha vida é andar por este país


Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não
E a saudade no coração!

(Disponível em: http://www.vagalume.com.br/luiz‐gonzaga/a‐vida‐do‐


viajante.html#ixzz3lrMmrS1P.)

O enunciador do texto apresenta uma situação de conflito através do fragmento


a) “Guardando as recordações
Das terras onde passei”

79
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Português

Cargo: Analista do TRF

b) “Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei.


Chuva e sol, poeira e carvão”
c) “Longe de casa sigo o roteiro mais uma estação
E alegria no coração”
d) “Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria mas eu mesmo não”

Paralelismo

120) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Portuguesa/2015

Não canse quem te quer bem

Além da função da linguagem, a autora lançou mão de outro recurso de construção de texto que
se denomina
a) dialética.
b) quiasmo.
c) sinonímia.
d) paralelismo.

Tipologia Textual

121) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015


Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga.
Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

Considerando‐se a tipologia textual apresentada, é correto afirmar que


a) a busca por uma linguagem rebuscada caracteriza o texto com um estilo tradicional.
b) o enunciador apresenta aspectos do subconsciente através dos quais relata suas angústias e
ansiedades.
c) há um alto nível de subjetividade que permite interpretações específicas acerca do estado do
enunciador.
d) a procura pela qualidade textual através da linguagem objetiva e de fácil entendimento é o
principal objetivo do enunciador.
80
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Português

Cargo: Analista do TRF

Reescritura de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto

122) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015

Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Em relação à reescrita do trecho “As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes
maiores de não frequentar a escola quando comparadas às crianças mais ricas do mundo, e cinco
vezes maiores de não completar a educação primária.” (4º§) preservam‐se a correção gramatical e
a coerência das ideias desenvolvidas:

a) As crianças mais pobres do mundo têm chances quatro vezes maiores de não frequentar a
escola comparando‐as às crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes maiores de não completar a
educação primária.
b) Quando comparadas as crianças mais ricas do mundo, as crianças mais pobres do mundo têm
chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola e cinco vezes maiores de não completar
a educação primária.
c) Comparando‐se as crianças mais ricas do mundo, as crianças mais pobres do mundo têm
chances quatro vezes maiores de não frequentar a escola e cinco vezes maiores de não completar
a educação primária.
d) Às crianças mais pobres do mundo possuem chances quatro vezes maiores de não
frequentarem a escola quando comparadas as crianças mais ricas do mundo, e cinco vezes
maiores de não completarem a educação primária.

123) CONSULPLAN - Tec NS I /Pref Patos MG/Administrador de Empresas/2015

Texto para responder à questão.

A vida do viajante

Luiz Gonzaga.
Compositor: Hervé Cordovil / Luiz Gonzaga.

“Guardando as recordações / Das terras onde passei” Considerando‐se apenas o texto e sua
estrutura linguística, é correto afirmar que seria possível e correta a reescrita preservando‐se o
sentido original em:

81
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Português

Cargo: Analista do TRF

a) Guardando as recordações / Às terras aonde passei.


b) Guardando a recordação / Para as terras onde passei.
c) Guardando as recordações / Das terras por onde passei.
d) Guardando‐lhes a recordação / Das terras por onde passei.

Análise das estruturas linguísticas do texto

124) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

Sobre o valor semântico referencial dos pronomes destacados a seguir, analise.

I. “A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi
escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente.” (1º§) – O pronome relativo “da
qual” faz referência ao sujeito da oração principal do fragmento em estudo.

II. “O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), (...)”
(5º§) – O pronome possessivo “cuja” está empregado corretamente, pois, deve‐se colocá‐lo entre
o possuidor (Justiça Eleitoral) e o possuído (Tribunal Superior Eleitoral), conforme utilizado pelo
enunciador do texto em análise.

III. “Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos
legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política.” (4º§) – O pronome
indefinido “algum”, em destaque, refere‐se à terceira pessoa do discurso de modo genérico, vago
ou impreciso.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)


a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) III, apenas.

125) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Administrativa/"Sem Especialidade"/2015

Eleições no Brasil

Thais Pacievitch.

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Português

Cargo: Analista do TRF

Analise os trechos I e II a seguir.

I. “Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos
maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos.” (6º§)

II. “É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em
qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa.” (6º§)

Os trechos anteriores compõem uma cadeia de referência que é quando em um texto há um ou


mais fragmentos textuais sem referência autônoma, cuja interpretação depende do valor
referencial em um processo de catáfora, anáfora ou elipse. Ao analisar a cadeia de referência dos
trechos I e II, verifica‐se que
a) o termo anafórico “a eleição” no trecho II retoma o valor referencial do antecedente “o voto”.
b) a interpretação referencial do termo “Constituição” do trecho I depende da sua relação
anafórica com o termo “o voto”.
c) a catáfora expressa no sujeito do trecho II deve ser interpretada elipticamente, pois retoma o
valor referencial do antecedente “o voto”.
d) há elipse do sujeito do trecho II, mas esse sujeito continua a ser interpretado anaforicamente,
por retomada do valor referencial do antecedente “o voto”.

126) CONSULPLAN - TJ TRE MG/TRE MG/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2015
Texto para responder à questão.

Cientistas descobrem como “deletar”, pela primeira vez, o HIV das células humanas usando
técnica revolucionária

Em relação ao texto anterior, verifica‐se que


a) a expressão “uma vez que” (1º§) introduz ideia de possibilidade.
b) o pronome “suas” em “obrigando suas vítimas” (1º§) retoma a expressão “célula humana”
(1º§).
c) em “esse é um passo importante” (4º§), o pronome “esse” refere‐se ao vírus HIV‐1 latente em
células humanas.
d) no trecho “embora a terapia antirretroviral altamente ativa (HAART)” (6º§), a conjunção
“embora” introduz ideia de consequência.

127) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016


Texto para responder à questão.

83
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Cargo: Analista do TRF

O Cronista é um Escritor Crônico

Leia os trechos destacados.

I. “Já andei dizendo que o cronista é um estilita.” (4º§)

II. “O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica.” (1º§)

III. “Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um
estilista.” (4º§)

É correto afirmar que


a) apenas no trecho II a palavra “que” pode ser considerada como elemento anafórico.
b) a expressão “claro que” (III) possui o mesmo aspecto semântico afirmativo visto em “já” (I).
c) a palavra “tanto” (III) além de intensificar a ação verbal a que se refere demonstra certo
exagero, assim como “já” (I) e “primeiro” (II).
d) a palavra “que” atua como elemento de coesão textual em todos os trechos destacados,
retomando elemento introduzido no texto anteriormente.
e) diante dos vários significados que um vocábulo pode apresentar de acordo com o contexto, a
palavra “estilita”, no trecho I, tem significado diferente do apresentado no trecho III.

128) CONSULPLAN - GM /Pref Cascavel/2016

Texto para responder à questão.

O Cronista é um Escritor Crônico

Em “O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa
confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista.”
(5º§), acerca do emprego dos termos “isso” e “isto”, estabelecendo uma relação com elementos
expressos no texto, pode-se afirmar que
b) têm como característica possuir o mesmo referente.
c) não há distinção quanto ao emprego de um em relação ao outro.
d) caso “é isso:” fosse omitido, a expressão “por isto” seria substituída por “por isso”.
e) a variação entre “isso” e “isto” ocorre em atendimento à função sintática que possuem.
f) podem ser substituídos por um pronome indefinido, mantendo-se o mesmo valor semântico.

129) CONSULPLAN - Biblio /Pref Cascavel/2016

84
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Cargo: Analista do TRF

Um processo direcional na vida

Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma
maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo
ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa
que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os
comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e
sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está
em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo
direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto.

A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser
destruída sem que se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha
meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso suprimento de
batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma pequena janela. As
condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e
brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas
na terra, durante a primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em
busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma
expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando. Nunca seriam plantas,
nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas
circunstâncias, estavam tentando ser uma planta.

A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas
vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo
dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas. As condições em que se
desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que suas vidas quase sempre parecem
anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a tendência realizadora
está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se
empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para
as pessoas saudáveis, os resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa
desesperada da vida para existir. Esta tendência construtiva e poderosa é o alicerce da
abordagem centrada na pessoa.

(Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.)

Considerando-se as relações sintáticas estabelecidas nas orações que compõem o período “Ao
lidar com clientes cujas vidas foram terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e
mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre penso nesses brotos de batatas." é
correto afirmar que
a) o termo “vidas” classifica-se como sujeito de uma das orações que compõem o período.
b) “desvirtuadas” apresenta-se como predicativo do objeto já que indica uma característica
específica.

85
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Português

Cargo: Analista do TRF

c) a expressão “sala de fundo dos hospitais do Estado” indica um complemento diretamente


ligado ao verbo.
d) é possível identificar a presença de sujeito indeterminado considerando-se uma das formas
verbais apresentadas.
e) o período é formado por orações constituídas de sujeito composto, sujeito simples e sujeito
indeterminado, respectivamente.

130) CONSULPLAN - Moto /Pref Cascavel/2016

Gravidez na adolescência

No trecho “Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a
procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.” (4º§), o termo
destacado, de acordo com o contexto textual, se refere a
a) filho.
b) bebê.
c) adolescente.
d) filho com problema de saúde.
e) desenvolvimento profissional.

131) CONSULPLAN - Prof /Pref Cascavel/Educação Infantil/2016


Leia a tirinha a seguir.

86
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Português

Cargo: Analista do TRF

De acordo com o texto apresentado, é possível afirmar que:

I. Compõe-se predominantemente da linguagem verbal, cuja unidade básica é a palavra.


II. As interações de comunicação são estabelecidas por meio do emprego da linguagem mista.
III. A linguagem é demonstrada através de um processo comunicativo pelo qual as pessoas
interagem entre si.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)


a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

132) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Geografia/2015


Texto para responder à questão.

Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem
87
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Português

Cargo: Analista do TRF

todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de
classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a
redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola
propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se
leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito
cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a
escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a
escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples
garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a
escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo.

[...]

Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas
culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras,
como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só
comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes
conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes,
sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o
número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do
que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.

Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da
população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de
alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura
julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada
um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à


leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por
exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer
de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto
mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da
decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático
completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos
símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo
cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “[...] mesmo os que vivem bem próximo.” (1º§) é possível afirmar que
a) a concordância de “próximo” justifica‐se tendo como referente “nós”.
88
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Português

Cargo: Analista do TRF

b) caso fosse feita a substituição de “próximo” por “distante”, seria empregada a forma
“distantes”.
c) o termo “os” pode ser substituído por “aqueles” mantendo‐se a correção gramatical e
semântica.
d) há uma inadequação linguística tendo em vista o uso predominante no texto da variedade
padrão.

Vocábulo "que"

133) CONSULPLAN - Prof EB /Pref Patos MG/Língua Estrangeira Moderna/2015


Texto para responder à questão.

Brasil cumpre apenas 2 de 6 metas mundiais para a educação, diz Unesco

Considerando a classificação da palavra “que” nos trechos selecionados a seguir, assinale a


afirmativa que difere das demais.
a) “[...] diz que país avançou no acesso à educação”
b) “[...] afirma que apesar de neste período [...]” (3º§)
c) “[...] mostra que somente um terço dos países [...]” (1º§)
d) “[...] crianças que não completarão a educação primária.” (3º§)

Gabarito

1) B 2) A 3) B 4) D 5) C
6) B 7) D 8) A 9) A 10) B
11) A 12) B 13) B 14) C 15) B
16) C 17) A 18) D 19) A 20) A
21) C 22) C 23) D 24) B 25) D
26) C 27) A 28) C 29) C 30) C
31) A 32) B 33) B 34) B 35) E
36) A 37) A 38) B 39) C 40) B
41) E 42) D 43) B 44) A 45) B
46) D 47) A 48) D 49) B 50) C
51) C 52) B 53) D 54) D 55) C
56) B 57) B 58) B 59) B 60) A
61) A 62) A 63) D 64) A 65) D
66) D 67) C 68) D 69) C 70) D
71) A 72) A 73) E 74) C 75) E
89
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Cargo: Analista do TRF

76) B 77) C 78) D 79) A 80) A


81) C 82) C 83) A 84) A 85) B
86) D 87) C 88) A 89) C 90) C
91) E 92) B 93) C 94) E 95) D
96) C 97) D 98) D 99) B 100) B
101) D 102) B 103) C 104) B 105) D
106) D 107) A 108) B 109) B 110) D
111) C 112) A 113) C 114) B 115) B
116) C 117) C 118) D 119) D 120) D
121) C 122) A 123) C 124) D 125) D
126) A 127) A 128) A 129) A 130) C
131) E 132) C 133) D

90
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