Sie sind auf Seite 1von 39

20/11/2013

1
1 - Conceito
 São fungos filamentosos, tipicamente vegetais,
porém aclorofilados e imóveis.
 São microrganismos eucarióticos, uni ou
pluricelulares, aeróbicos estritos, com
reprodução assexual e/ou sexual e que exigem
sempre fonte de carbono orgânico
(heterotróficos).
 Possuem uma riqueza imensa de enzimas.

2
2 - Habitat
 Os bolores são freqüentemente encontrados
em:
-solos;
-água com matéria orgânica, em
decomposição ou não;
-parasitando seres vivos podendo causar
doenças em animais (micoses) e vegetais.

3
3 - Morfologia
 3.1 - Visão macroscópica

Aspecto algodonoso, terroso ou aveludado, de cores


variadas.
Filamentos multicelulares chamados hifas que podem
formar uma massa entrelaçada chamada micélio.

4
3.1(a) - Aspecto macroscópico de
bolor: algodonoso

Rhizopus stolonifer

Fusarium verticilioides

5
Geotrichum candidum
3.1(b) - Aspecto macroscópico de
bolores: terroso

Mofo Verde (P. digitatum) junto Aspergillus sp.


com Mofo Azul (P. italicum)

6
3.1(c) - Aspecto macroscópico de
bolores: aveludado

Penicillium camemberti Rhizopus sp.

7
3 - Morfologia
 3.2 - Visão microscópica
 Os bolores originam-se dos esporos que germinam
emitindo filamentos muito finos chamados tubos
germinativos.
 O corpo do bolor é formado por dois tipos de hifas:
 a) vegetativa - constitui o talo ou corpo principal do bolor.
Essa hifa penetra no substrato ou se alonga na sua
superfície, captando água e outros nutrientes.
 b) reprodutiva - porção fértil da hifa, que se extende para
o ar (também chamada hifa aérea) e que suporta os
corpos reprodutivos ou esporos.

8
3.2(a) - O corpo do bolor e suas estruturas
celulares

Aspergillus fumigatus

Aspergillus nidulans

9
4 - Sistema vegetativo
 Os bolores originam-se dos esporos que
germinam emitindo filamentos muito finos
chamados tubos germinativos.
 Tais tubos dão origem a filamentos já
estruturados que fixam-se em alimentos e que
são chamados de hifas.

10
4.1 - Sistema vegetativo e reprodutivo de
bolores

11
4.2 - Tipos de hifas
 Contínuas - possuem
citoplasma ativo e
contínuo, sem
separações ou
septos, também chamadas cenoçiticas ou cenócitos.
Ex: Mucor e Rhizopus
 - Descontínuas ou septadas - são divididas por paredes
ou septos que definem várias células individuais, cada
uma contendo um ou mais núcleos. As hifas septadas
são chamadas apocíticas.
Ex: Penicillium e Aspergillus

12
5 - Tipo de micélios

13
5 - Tipo de micélios
 - Aéreo ou reprodutivo - eleva-se da superfície
do alimento e é onde geralmente ocorre a
reprodução.
 - Submerso, assimilativo ou de absorção -
enterrado no alimento, capta os nutrientes
solubilizados.
 - Oidaleico - oriundo de crescimento em
profundidade de líquidos, por inoculação de
esporos ou de fragmentos de hifas, com
agitação do meio.

14
6 - Outras características dos
micélios
 Cores das hifas - Sua cor (variada) pode
determinar um gênero ou até mesmo a espécie.

 Ramificações das hifas:


 - ao acaso;
 - dicotômicas;
 - simpodial.

15
7 – Reprodução dos bolores
 A principal forma de reprodução é por esporulação.
 Esporos sexuais e assexuais são produzidos: ambos os
tipos são formados pelos Phycomycetes e Ascomycetes;
e somente assexuais são encontrados nos
Deuteromycetes.
 Os esporos de bolores não têm as mesmas
características dos esporos bacterianos, i.e., não têm
tanta resistência ao calor, radiações, desinfetantes e
corantes.

16
7.1 - Esporos assexuais
 São os esporos mais freqüentemente encontrados.

 - Esporangiosporos: contidos numa estrutura intumescida, o


esporângeo, na extremidade da hifa fértil (esporangiófora) de fungos
não septados ou Phycomycetes. Ex: Mucor e Rhizopus
 - Conidiosporos: os Ascomycetes e muitos Fungi Imperfecti produzem
esporos expostos ao ambiente. Ex: Aspergillus e Penicillium
 - Talosporos: também chamados Blastosporos, Clamidosporos ou
Artrosporos.
 Blastosporos são esporos assexuais produzidos por gemulação ("by
budding").
 Clamidosporos podem ser produzidos por todos os bolores. Representa
uma forma de latência do bolor.
 Artrosporos são hifas de certos bolores que se fragmentam, em certas
condições, nas suas unidades celulares.

17
7.1.1. Esporulação por esporangiosporos
 Esporangiosporos estão contidos numa estrutura
intumescida, o esporângeo, na extremidade da hifa
fértil (esporangiófora) de fungos não septados ou
Phycomycetes.
 Ex: Mucor e Rhizopus
7.1.2. Esporulação por conidiosporos
 Ascomycetes e muitos Fungi Imperfecti produzem esporos
desprotegidos, expostos ao ambiente, na extremidade de
hifas férteis (conidióforas) chamados conídios. A célula que
diretamente sustenta os conídios é um esterigma.
 Ex: Aspergillus e Penicillium
7.1.3. Formação dos conidiosporos

Aspergillus sp

20
7.1.3. Esporulação por talosporos
 Os Talosporos são também chamados Blastosporos,
Clamidosporos ou Artrosporos.
 Esporos menos comuns e cuja denominação está
relacionada com sua forma de aparecimento nas hifas dos
bolores.
7.2. A Reprodução Sexuada de Bolores:
Esporulação

 Esporos Sexuais são menos freqüentemente


observados do que os assexuais e, alguma condição
ambiental é sempre necessária para indução a este tipo
de esporulação.
7.2.1. Esporulação por Ascosporos
 Ascosporos: são esporos sexuais de Ascomycetes.
 Duas células (n) vizinhas do mesmo micélio ou não, se
encontram e se fundem (plasmogamia). Os dois núcleos
migram para um lugar comum, se unem (cariogamia), e o
núcleo 2n, por sua vez, produz núcleo filho que pode sofrer
duas ou mais divisões, produzindo 8 núcleos no final.
 Cada núcleo é envolvido por uma camada densa de
protoplasma e coberto por uma parede, constituindo o que
se denomina esporo. Os esporos são retidos dentro da
estrutura que resultou da união das duas células
gaméticas,que é agora conhecida como asco.
7.2.1. Formação dos Ascosporos
7.2.2. Esporulação por Oosporos
 Oosporos: alguns Phycomycetes produzem oosporos
pela união de pequenas células macho com grandes
células fêmeas formadas na hifa vizinha (heterogamia).
7.2.3. Esporulação por Zigosporos
 Em certos Phycomycetes, os zigosporos são formados
pela união de duas células morfologicamente iguais
(isogamia) da mesma planta ou de plantas diferentes.
7.2.4. Esporulação por Basidiosporos
 Basidiosporos são as células reprodutivas dos
Basidiomycetes formadas em células especiais
chamadas basídios.
7.3 - Cores dos esporos
 Podem ser de cores variadas. A cor dos esporos é, geralmente, conferida
ao micélio e caracteriza uma espécie.
 Ex: A. niger – negro; P. chrysogenum – verde; A. oryzae - verde

28
7.4 - Localização dos esporos
 Exosporos - apresentam-se nas extremidades
das hifas sem estrutura envoltória protetora. Ex:
esporos assexuais de Penicillium, Aspergillus,
Fusarium, Isaria.

 Endosporos - são aqueles presos a uma


estrutura chamada membrana peridial. Ex:
Mucor e Rhizopus

29
7.4(a) - Estruturas de suporte dos bolores:
órgãos de frutificação

30
7.4(b) - Estruturas de suporte dos bolores:
órgãos de frutificação

Penicillium sp 31
Aspergillus nidulans
8(a) - Doenças causadas por fungos

Pitiríase versicolor
Aspergilose pulmonar

32
8(b) - Doenças causadas por fungos

Dermatofitose: “tinha dos pés”

33
9 - Condições ambientais
 T: 25oC (20 a 30oC): células vegetativas são
destruídas a 52-58oC/10 min.
Os esporos são destruídos a 60-62oC

 pH: 4,5 a 5,5

 O2 : todas as espécies são aeróbias estritas

34
10(a) - Aplicações Industriais
 Gênero Penicillium
 P. chrysogenum - produção de penicilina amarela por processo em
superfície.
 P. notatum - produção de penicilina por processo submerso.
 P. camemberti e P. roqueforti - participam da massa de fabricação
dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente.
 P. griseofulvum - griseofulvina (antimicótico).
 P. citrinum - citrinina (antibiótico).
 Gênero Aspergillus:

35
Produtos obtidos com Penicillium

Penicillium notatum

Penicillium gorgonzola (ou glaucum)

36
Produtos obtidos com Penicillium

Queijo Roquefort Queijo Camembert

Penicillium roqueforti Penicillium camemberti


37
12(b) - Aplicações Industriais
 Gênero Aspergillus

 A. niger e A. wentii - produção de ácido cítrico e de enzimas


(amilases e celulases).

 A. oryzae - amilases

 A. phoenicis - celulases

38
12(c) - Aplicações Industriais
 Outros Gêneros
 Gênero Mucor: M. rouxii, M. delemar e M. plumbens - amilases.

 Gênero Fusarium: F. roseum e F. solani - participam na
transformação de esteróis (esterases).

 Gênero Rhizopus: R. oryzae - amilases e R. nigricans - ácido
fumárico

 Fungos Imperfeitos:
 Paecylomyces varioti variedade antibioticus - variotina (antimicótico).
 Isaria cretacea - isarina (antimicótico).

39

Das könnte Ihnen auch gefallen