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CURSOS : AMPLIFICADORES OPERACIONAIS e CI555

Prefácio
Para você que está começando o estudo de Amplificadores
Operacionais e CI 555 congratulações, este é o caminho. Quero
lembrar que as introduções teóricas estão resumidas e que você
pode encontrar mais na bibliografia citada abaixo. Cada aula tem
uma ou mais experiência virtual usando os simuladores: EWB5.12 ,
MultiSIM2001, ou MicroCap6. Para que você compreenda melhor todos
os itens sugerimos que instale no seu computador um dos três
softwares. As aulas são seqüenciais, não "pule" aulas. Para
compreender a aula subseqüente é importante entender a anterior.
Faça os exercícios propostos. Resolva os testes. Use o simulador,
mas acima de tudo estude com afinco todas as aulas. Além do material
aqui disponível procure adquirir um dos livros das bibliografia citada.
Boa sorte !!

O Autor

Rômulo Oliveira Albuquerque

Analise e Simulação de Circuitos no Computador - MultSIM2001

Rômulo O. Albuquerque - Editora Érica

Índice das Aulas Amplificador Operacional


Características de um Amplificador Operacional - Amplificador
AULA001
Inversor - Experiência01 - Experiência02 - Experiência03

Amplificador Não Inversor - Buffer - Experiência04 - Experiência05-


AULA002
Experiência06

Amplificador Somador Inversor - Experiência07- Experiência08 -


AULA003
Experiência09

AULA004 Amplificador Diferencial - Experiência10

AULA005 Amplificador Diferencial de Instrumentação - Experiência11

AULA006 Integrador - Experiência12

AULA007 Diferenciador - Experiência13

AULA008 Comparadores - Experiência14 - Experiência15 - Experiência16

AULA009 Comparadores de Nível - Experiência17

AULA010 Monoestavel - Temporizador - Experiência18

AULA011 Astável - Experiência19 - Experiência20

Filtros Passivos - Filtros Ativos - Filtro Passa Baixas de Primeira


AULA012
Ordem - Experiência21

AULA013 Filtro Passa Baixas de Segunda Ordem - Experiência22

Filtro Passa Altas de Segunda Ordem - Experiência23 -Filtro Passa


AULA014
Altas de Terceira Ordem - Experiência24

Amplificador Diferencial com Transistores - Experiência25 -


AULA015
Experiência26

AULA016 Caracteristicas de um AO Real

Testes Teste aqui seus conhecimentos sobre AO's

Índice das Aulas CI 555


AULA001 CI 555 como Astável

AULA002 CI 555 como Monoestavel

AULA003 CI 555 como Schmitt Trigger


Índice de Aulas Aula002

Amplificador Operacional
Aula01: Introdução - Amplificador Inversor

Principais Características Amplificador Inversor ExperiênciaAO02

ExperiênciaAO01 ExperiênciaAO03

1. Características Principais

É um amplificador de acoplamento direto (amplifica a partir de CC


pois não tem capacitores de acoplamento) de altíssimo ganho e alta impedância
de entrada. O seu símbolo está representado na Fig01a e o circuito equivalente
na Fig01b e

(a) (b)

Fig1: (a) AO - símbolo (b) Circuito equivalente do AO (TOPO)

.
De acordo com a Fig01a podemos observar que o AO tem duas entradas uma
chamada de entrada inversora (-) e outra chamada de não inversora (+), sendo
assim chamadas pois uma tensão aplicada na entrada - estará defasada de 180º
na saída, e se aplicada na entrada + estará em fase com a saída.
Av é o ganho em malha aberta (sem realimentação) tem um valor muito alto, no
caso do 741
Av = 100.000 tipicamente.

Ri é a resistência de entrada em malha aberta, e tem um valor muito alto (no


caso do 741 Ri = 1M mhO) Ro é a resistência de saída em malha aberta, tem
um valor baixo (no caso do 741 Ro = 75 smhO )
Vi =V2 – V1 = sinal erro ou sinal diferença, é o que é amplificado efetivamente
isto é, a tensão na saída será proporcional à diferença entre as duas tensões de
entrada

Vs = Av.Vi,

Como o ganho de tensão em malha aberta é muito alto basta um pequeno


valor de Vi para levar o AO à saturação positiva (V2>V1) ou negativa
(V2<V1). Por isso mesmo que deveremos aplicar realimentação sempre que
usarmos o AO em um amplificador. (TOPO)

A Fig02 mostra a curva característica de transferência (VsxVe) em malha


aberta onde podemos observar que o ganho de malha aberta vale 100.000, isto é:
Av = 100.000 = 10V/0,1mV que é o valor típico do AO 741. Desta curva podemos
observar também que a região de comportamento, linear é muito estreita.

Fig02: Curva característica de transferência em malha aberta (sem realimentação)

Vs = tensão na saída Vi =V2-V1 = tensão diferencial de entrada


Antes de continuar responda as questões:

1) Quais as principais características de um AO ideal ?


2) Por que ele pode amplificar também tensões continuas?
3) O que é a curva de transferência em malha aberta?
4) Por que não usamos o AO em malha aberta para amplificar sinais ?

2. Experiência AO01 – AO em Malha Aberta

2.1. Clique aqui para abrir o arquivo ExpAO01 e identifique o circuito da Fig03
(Abaixo). Ative-o. Considere que a alimentação é VCC=±12V. Meça a tensão de
saída (Vs). O que era esperado ?

(a) (b)
(c)

Fig03: ( a ) AO em malha aberta - V+ > V- ( b ) AO em


malha aberta - V+ < V- ( c ) V+=V-

Valores de saída: medido e teórico

VSmedido =______ VSteorico = _________

Valores de saída: medido e teórico

VSmedido =______ VSteorico = _________

A seguir mostraremos as duas aplicações básicas do AO como amplificador. Todas


as outras aplicações serão derivadas de uma ou das duas.

3. O Amplificador Inversor

O circuito a seguir é chamado de amplificador inversor pois a tensão de saída


(Us)está defasada de 180º em relação à entrada (Ve).
Fig6: Amplificador Inversor (TOPO)

Para deduzirmos a expressão do ganho com realimentação (Avf=Vs/Ve)


consideraremos as seguintes características de um AO é ideal:

 Ganho de malha aberta infinito, logo Vi = Vs/Av =0. Portanto na figura6 a


tensão em R1 vale Ve.

Impedância de entrada infinita, conseqüentemente as corrente nas duas


entradas + e - valem zero, Ii=0, portanto na figura6 podemos afirmar que
I1=I2.

Curto Circuito Virtual


Como a tensão entre as duas entradas é nula (curto circuito), mas apesar disso
a corrente é nula (não esqueça em um curto circuito a corrente é máxima), por
causa disso dizemos que entre as duas entradas existe um "curto circuito " virtual
e que na entrada inversora temos um terra virtual. (TOPO)

s Não esqueça!! I1=I2 no circui


e

s/ Como Vi=0 >> Ve=R1.I1 e V


Do circuito acima deduzimos, em função das observações:

Ve=R1.I1 e Vs= - R2.I2

Portanto o ganho do circuito será:

E como I1=I1 resulta para o ganho a seguinte expressão:

IMPORTANTE !

A Realimentação Negativa

Observe que, se a saída está conectada com a entrada inversora dizemos que
o circuito apresenta realimentação negativa (caso a saída estivesse conectada
com a entrada não inversora a realimentação seria positiva).

Todos os amplificadores com AO obrigatoriamente terão realimentação


negativa. A realimentação negativa confere aos amplificadores algumas
características interessantes tais como: estabilidade do ganho, aumento na largura
de faixa, diminuição na distorção e modificação na impedância de entrada e saída.
Mais uma vez: "Para qualquer amplificador a realimentação (conexão entre a
saída e a entrada) deverá ser negativa (saída conectada com a entrada
inversora)".
Como podemos verificar da expressão do ganho, o ganho "não depende da
carga " nem do AO. A impedância de entrada desse circuito é igual a R1 e a
impedância de saída por
Rof = (Ro.R2)/Av.R1.

4. Experiência AO02 – Amplificador Inversor em CA - Medida do Ganho

4.1. Calcule o ganho do circuito da Fig07 (Abaixo) e anote. Abra o arquivo


ExpAO02 . Ative o circuito. Abra o Osciloscópio e o Gerador de Função. Anote o
valor de pico a pico de Ve. Meça o valor de pico a pico de VS através da forma de
onda de saída e calcule o ganho e anote .
Fig07: Amplificador Inversor - Medida do ganho (TOPO)

Ganho Teórico: Avf = _______

Ganho Medido: Avf = _______

4.2. Conclusões

5. Experiência AO03 – Amplificador Inversor em CC

5.1. Calcule o valor das correntes indicadas pelos amperímetros e a tensão


indicada pelo voltímetro na saída.Anote na tabela I os valores calculados. Abra o
arquivo ExpAO03 e identifique o circuito da Fig08. Ative-o. Anote os valores das
correntes e tensões indicadas pelos instrumentos na tabela
Fig08:Amplificador Inversor alimentado com tensão CC

Tabela I

Valores Calculados Valores Medidos

I1 I2 IAO IL VS I1 I2 IAO IL Vs

5.2. Conclusões:

Índice de Aulas Aula02


Aula01
Índice de Aulas Aula03

Amplificador Operacional
Aula02: Amplificador Não Inversor - Buffer
Amplificador Experiência
ExperiênciaAO04 Buffer ExperiênciaAO06
Inversor AO05

1. Amplificador Não inversor

1.1. Características Principais

O amplificador inversor, como o nome mesmo diz, é um amplificador no


qual a tensão de saída (Vs) está em fase com a de entrada (Ve). A Fig01 mostra o
circuito básico.

Fig01: Amplificador inversor - circuito básico (Topo)


Características:

Ganho de malha fechada (


com Realimentação )

Novamente teremos um circuito estabilizado onde o ganho só dependerá de resistores

externos.

Impedância de Entrada com Realimentação (Rif)

È muito alta sendo dada por:

i V
onde R é a resistência de entrada em malha aberta e A é o ganho
Rif=
em malha aberta

Impedância de Saída com Realimentação (Rof)

È muito baixa sendo dada por:

Rof=

o V
onde R é a resistência de saída em malha aberta e A é o ganho em malha aberta

2. Experiência04 - Amplificador Não Inversor em CA


2.1. Calcule o ganho do circuito da Fig02 (Abaixo) e anote. Abra o arquivo ExpAO04
Ative o circuito. Abra o Osciloscópio e o Gerador de Função. Anote o valor de pico a
pico de Ve (Vepp).
Meça o valor de pico a pico de saída (VSpp) através da forma de onda de saída. Calcule
o ganho e anote .

Fig02: Amplificador Não Inversor - Analise em CA (Topo)

Ganho Teórico:
Avf = _______
Ganho Medido:
Avf = VSpp/Vepp = ____

2.2. Conclusões:

3. Experiência 05 - Amplificador Não inversor em CC

3.1. Para o circuito da Fig03 estime os valores de I1 , I2 , IL VS e


da corrente na saída do AO, IAO. Anote os resultados na tabela I (Valores calculados). Abra
o arquivo ExpAO05, ativando-o Anote os resultados na tabela II (Valores medidos).
Fig03: Amplificado Não Inversor - Analise em CC - Medida de correntes

TabelaI

Valores Calculados

I1(mA) I2(mA) IL(mA) VS(V) IAO(mA)

Tabela II

Valores Simulados

I1(mA) I2(mA) IL(mA) VS(V) IAO(mA)

3.2. Conclusões
4. Buffer

Um Buffer ou seguidor de tensão tem três características: altíssima impedância de


entrada, impedância de saída muito baixa e ganho unitário. A principal aplicação dos
Buffers é como elemento "casador" de impedância e como interface entre circuitos que
consomem corrente e circuito que não dispõe de capacidade de corrente.
A Fig04 mostra o circuito do Buffer com AO. Podemos identificar neste, o
amplificador não inversor no qual R2=0 e R1 é infinito de forma que considerando a
expressão do ganho do amplificador não inversor obtemos Avf=1

Fig04: Circuito de um Buffer (seguidor de tensão) usando AO (Topo)

Consideremos um exemplo de aplicação. Na Fig05a temos um circuito um


circuito que é um divisor de tensão. Ve representa a tensão de saída de um amplificador e
Ri representa a impedância de saída deste amplificador. Qual o valor da tensão na carga de
1K ?
Vs = (1K.12V)/1K+10K) = 1V (aproximadamente).
Esse valor é tão baixo devido ao fato da resistência de saída do amplificador ser
muito maior do que o valor da carga. A solução é interpor entre a carga e a saída do
amplificador um circuito buffer que tem as características já citadas acima, Fig06. O
resultado é que agora a tensão na carga será igual à tensão da fonte de sinal.
Fig05: Divisor de tensão.

Fig06: Buffer como interface no divisor de tensão (Topo)


5. Experiência 06- Buffer

5.1- Estime o valor da tensão na saída (Vs) dos circuitos daq figura a seguir. Abra o
arquivo ExpAO06. Ative-o. Meça a tensão de saída e calcule o ganho.

Fig07: Buffer - seguidor de tensão -

Ganho Teórico: Avf= _________ Ganho Simulado: Avf = Vs/Ve =_________

Tabela IV

Valores Estimados Valores Simulados


VS IL VS IL

5.2. Conclusões:

Aula01
Índice de Aulas Aula03
Aula002
Índice de Aulas Aula004

Amplificador
Operacional
Aula03: Amplificador
Somador Inversor
Amplificador Somador
Experiência08
Inversor Experiência07 Experiência09

1. Amplificador Somador Inverso

É um dos circuitos que justificam o nome de amplificador operacional. A Fig01


é o circuito básico no qual todas as resistências são diferentes. O circuito é
derivado do amplificador inversor já visto e a obtenção da expressão da tensão de
saída em função das entradas é feita considerando que o ganho do AO em
malha aberta é infinito e que a impedância de entrada é infinita.
É importante notar que as tensões de entrada podem ser alternadas ou
continuas, e em qualquer instante o circuito soma e inverte todas as tensões de
entrada.
Fig01: Amplificador Somador Não
Inversor - todas as resistências
diferentes

Características:

A expressão da tensão de saída


em função das entradas é dada
por:

å IMPO

Caso as resistências de entrada sejam iguais resulta o circuito da figura02.

Fig02: Amplificador Somador Não Inversor - Resistências de entradas iguais


(Topo)

Características:

A expressão da tensão de saída em função das entradas é dada por:


å IMPO

Caso as todas as resistências sejam iguais resulta o circuito da figura03.

Fig03 Amplificador Somador Não Inversor - Todas as resistências iguais.

Características:

A expressão da tensão de saída em função das entradas é dada por:

å IMPO

2. Experiência AO07 – Amplificador Somador Inversor em CC

1.Abra o arquivo ExpAO07 e identifique o circuito da Fig04 (Abaixo). Para este


circuito, calcule o valor estimado da saída de acordo com os valores da tabela,
em seguida ative o circuito e meça todas as quantidades indicadas na tabela..
Fig04: Amplificador Somador Inversor - Circuito para experiência07

Valores Calculados

Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4


Ve1=-2V Ve2=2V Ve1=-2V Ve2=-3V Ve1=3V Ve2=-3V Ve1=3V Ve2=2V
I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA)

I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA)


If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V)

Valores Medidos

Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4


Ve1=-2V Ve2=2V Ve1=-2V Ve2=-3V Ve1=3V Ve2=-3V Ve1=3V Ve2=2V
I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA) I1(mA) IAO(mA)
I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA) I2(mA) IL(mA)
If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V) If(mA) Vs(V)

Caso1 Caso2 Caso3 Caso4


Para ver a resposta de cada caso clicar em >>>>

(Topo)

3. Experiência AO08 - Amplificador Somador Inversor com Buffer na


Entrada

3.1. Para evitar que a impedância de saída das fontes que alimentam as entradas
do amplificador inversor modifiquem o ganho, entre a fonte de sinal e a entrada do
AO deve ser colocado um buffer igual ao já visto.

3.2. Abra o arquivo ExpAO08 e identifique o circuito da Fig05 (Abaixo). Para cada
valor de entrada da tabela, calcule o valor da saída correspondente. Ative o
circuito e para cada uma das entradas meça o valor da saída.

Fig05: Amplificador Somador Inversor com entradas bufferizadas


Atenção !!!!

Potenciômetro: (EWB5.12)
Aumentar: Pressionar R no teclado. (Diminuir: Pressionar Shift+R no
teclado.
Potenciômetro: (MultiSIM2001)
Aumentar: Pressionar R no teclado.
Diminuir: Pressionar r no teclado

Ve1(V) -2 -2 3 3
Ve2(V) 2 -3 -3 2
Vs(V)(calculado)
Vs(V)(Simulado)

Para ver resultados de simulação clique

3.3. Conclusões:

4. Experiência AO09 - Amplificador Somador Inversor em CA (Topo)

4.1. O amplificador somador inversor soma em qualquer instante todas as tensões


de entrada, sejam constantes ou contínuas.No circuito da Fig06 uma das entradas
é contínua (4V ou -4V) enquanto a outra entrada é alternada, senoidal, 2Vpico,
1KHz
4.2. Abra o arquivo ExpAO09 , ative-o. Para Ve1=4V anote a forma de onda de
saída (Vs). Alterne Ve1 para -4V e anote a forma de onda .
Fig06: Amplificador somador inversor com entrada senoidal

Para ver o resultado da simulação clique


aqui >>

4.3. Conclusões:

Aula002
Índice de Aulas Aula004
Aula003
Índice de Aulas Aula005

Amplificador Operacional
Aula04: Amplificador Diferencial com AO

Amplificador Diferencial
Experiência10

1. Amplificador Diferencial

Ë um circuito derivado do inversor e do não inversor, a Fig01 mostra o circuito


básico.

Fig01: Amplificador diferencial

Características:

A expressão da saída é dada por:


1 2 S
se V = V , modo comum, a saída será nula, V = 0.

O Ganho diferencial (Ad) é dado, por:

Se R2 = R1 =R então a expressão da saída será dada por:

isto é a saída é igual à diferença das duas tensões de entrada e portanto se V1


= V2 (modo comum) a saída será nula.

A dedução das expressões acima pode ser feita pelo teorema da superposição
de efeitos. Primeiro considere a entrada V2 aterrada ( V2=0). Determine a
expressão da saída em função de V1. Chame de Vs1. Em seguida considere
V1=0, e determine a expressão da saída em função de V2. Chame de Vs2. Para
obter a expressão da saída em função de V1 e V2 basta somar Vs1 com Vs2.
(Topo)

2. ExperiênciaAO010 - Amplificador Diferencial

2.1. Abra o arquivo ExpAO010 e identifique o circuito da figura abaixo. Para


cada valor das entradas (V1 e V2) da tabela abaixo, calcule o valor da saída (V S) e
anote o valor na tabela abaixo. Ative o circuito e meça o valor da saída para cada
valor de entrada da tabela.
Fig09: Amplificador Diferencial - entradas CC

Tabela I

V1(V) 2 -3 2 -3
2
V2 2 -3 -3

VS(V)
Calculado)
VS (V)
Simulado

Respostas caso1 caso2 caso3 caso4

2.2. Conclusões:

Aula003
Índice de Aulas Aula005
Aula004
Índice de Aulas Aula006

Amplificador Operacional
Aula05: Amplificador Diferencial de
Instrumentação

Amplificador Diferencial de Instrumentação Experiência11

1. Amplificador Diferencial de Instrumentação

Uma das restrições do amplificador diferencial visto na aula04 é o fato da


sua impedância de entrada não ser muito alta. Efetivamente o seu valor é
diferente para as duas entradas e é função de R 1 e R2, não sendo adequado para
muitas aplicações, como em instrumentação. Além disso o circuito tem um
inconveniente muito grave: para variar o ganho é preciso variar o valor de
duas resistências iguais (R2 ou R1). O circuito da Fig01 além de apresenta
uma altíssima impedância de entrada (por causa dos dois Buffers usados)
permite variar o ganho através de um a única resistência (R 1).
Fig01: Amplificador diferencial de instrumentação

1.1. Características

Expressão da saída em função das entradas

nesta expressão

É o ganho diferencial de tensão. Observar que, como a saída V S’ não tem


nenhum ponto aterrado é necessário o circuito diferencial já visto(AO3), mas
com ganho igual 1, de forma que
(Topo)

2. Experiência AO11 – Amplificador Diferencial de Instrumentação

2.1. Para o circuito da Fig01, calcule a máxima (VSmáx) a mínima (VSmin) tensão na
saída VS . anote os resultados na tabela abaixo.
2.2. Abra o arquivo ExpAO11 e identifique o circuito da fig01, acima. Ative-o. Com
RV no mínimo(0%) meça a tensão na saída. Anote. Com RV no máximo (100%)
meça a tensão de saída .Anote os resultados na tabela abaixo.

Obs: para variar a resistência do potenciômetro, aperte a tecla R (diminuir) e


R+Shift (para aumentar) (Topo)

Tabela I

Valores Calculados Valores Simulados


RV no RV no
RV no mínimo (0%) RV no máximo(100%)
mínimo (0%) máximo(100%)
Vs' Vs Vs' Vs Vs' Vs Vs' Vs

Respostas: RV no mínimo - RV no máximo

2. 3. Conclusões:

Aula004
Índice de Aulas Aula006
Aula005
Índice de Aulas Aula007

Amplificador Operacional
Aula06: Integrador

Integrador
Integrador Prático Experiência12

1. Introdução

Neste circuito a tensão de saída (VS) proporcional à integral da tensão de


entrada (Ve), Fig01.

Fig01: Circuito integrador

A expressão da tensão na saída do circuito é dada por :


OBS: Se você não conhece o que é integral, procure entender que o circuito
tem como finalidade provocar modificações em uma forma de onda (Por
exemplo converter uma onda quadrada em onda triangular).

Na pratica o circuito da Fig01 é afetado pela tensão de offset de entrada (Vio)


fazendo o AO saturar com +VCC ou -VCC , isto porque em CC não existindo
realimentação negativa (o capacitor é circuito aberto em CC) o ganho será muito
alto (por exemplo 105) fazendo o AO saturar com tensões de entrada tão baixas
como 2mV (Vio).

A solução é colocar um resistor, RP, em paralelo com C, desta forma limitando o


ganho a RP/R em CC, Fig02. O circuito porém só será integrador para
freqüência muito acima da freqüência de corte do circuito a qual é dada por:
Fig02: Circuito prático de um integrador com AO e sua curva de resposta em freqüência

Observe que o circuito é basicamente um filtro passa baixas. Como o ganho


no patamar é maior do que 1 (maior que 0dB) chamamos o filtro de Filtro Ativo
(o filtro visto anteriormente no Curso de CA é passivo, pois a saída nunca é maior
do que a entrada).

Observe também que, para freqüências abaixo da freqüência de corte o


circuito se comportará como o Amplificador Inversor já visto.

2. ExperiênciaAO12 - Integrador

2.1. Abra o arquivo ExpAO12 e identifique o circuito da Fig03. Calcule a sua


freqüência de corte fC , e anote.
fC = ________
Fig03: Circuito para a experiência 12

2.2. Ajuste o gerador de funções em, onda quadrada, 1V P , e numa freqüência


10 vezes menor do que a freqüência de corte. Anote as formas de onda da
entrada e saída.
2.3. Ajuste o gerador de funções em , onda quadrada,1V P, e numa freqüência
10 vezes maior do que a freqüência de corte. Anote as formas de onda da
entrada e saída na caixa de texto abaixo.
2.4. Experimente fazer os itens anteriores usando uma onda senoidal. Que tipo
de modificação existe entre a entrada e a saída ? Comente.
2.4.1. Onda de entrada com Freqüência muito maior que fc
2.4.2. Onda de entrada com Freqüência muito menor que fc

2.5. Conclusões:

Aula005
Índice de Aulas Aula007
Aula006
Índice de Aulas Aula008

Amplificador Operacional
Aula07: Diferenciador

Diferenciador
Diferenciador Prático Experiência13

1. Diferenciador

Neste circuito a tensão de saída (VS) é proporcional à derivada da tensão de


entrada (Ve), Fig01.

Fig01: Circuito diferenciador com AO (Topo)

A expressão da tensão na saída do circuito é dada por:


OBS: Se você não conhece o que é derivada , procure entender que, o
circuito tem como finalidade provocar modificações em uma forma de onda (Por
exemplo converter uma onda triangular em onda quadrada).

Na prática o circuito da Fig01 é afetado pela alta freqüência, principalmente


devido à ruídos, provocando picos de saturação em função desta alta freqüência
(não esqueça que XC =1/(2. p .f.C ). A solução é limitar o ganho nas altas
freqüência colocando em série com C um resistor R S. Este resistor porém
introduz uma freqüência de corte e desta forma o circuito só funcionará como
diferenciador para freqüências muito abaixo desta freqüência.

Fig02: Circuito de um diferenciador com AO e a sua curva de resposta em freqüência


Observe que o circuito é basicamente um filtro passa altas. Como o ganho
no patamar é maior do que 1 (maior que 0dB) chamamos o filtro de Filtro Ativo.

Observe também que, para freqüências acima da freqüência de corte o


circuito se comportará como o Amplificador Inversor já visto

2. ExperiênciaAO13 - Diferenciador (Topo)

2.1. Abra o arquivo ExpAO013 e identifique o circuito da Fig03. Calcule a sua


freqüência de corte fC, e anote.

fC = ________

Fig03: Circuito para a experiência 13

2.2. Ajuste o gerador de funções em, onda quadrada,1V P, e numa freqüência


10 vezes maior do que a freqüência de corte. Anote as formas de onda da
entrada e saída .

2.3. Ajuste o gerador de funções em , onda quadrada,1V P, e numa freqüência


10 vezes menor do que a freqüência de corte. Anote as formas de onda da
entrada e saída

2.4. Experimente fazer os itens anteriores usando uma onda senoidal com :
Freqüência muito menor que a freqüência de corte
Freqüência muito maior que a freqüência de corte
Que tipo de modificação existe entre a entrada e a saída ? Comente.

2.5. Conclusões:

Aula006
Índice de Aulas Aula008
Aula007
Índice de Aulas Aula009

Amplificador Operacional
Aula08: Circuitos Não Lineares - Comparadores

Comparadores Comparador de Zero Não


Comparador de Zero Inversor
Inversor
Comparador Inversor com
Experiência14 Experiência15 Experiência16
Histerese

1. Comparadores de Zero

Como já visto, quando em malha aberta o AO tem um ganho muito alto, de


forma que qualquer tensão ao ser aplicada entre as entradas, por menor que
seja, leva o AO à saturação. A explicação para isso está na curva característica
de transferência. Na Fig01 vemos a curva característica de transferência típica
de um AO, em malha aberta (sem realimentação).

1.1. Curva Característica de Transferência de Malha Aberta


Fig01: Curva característica de transferência - AO ideal (vermelha) - real (preta)
(Topo)

2. Comparador de Zero Não Inversor

Na curva característica do AO em malha aberta da Fig01 podemos verificar


que a saída varia linearmente com a entrada se esta se mantiver no intervalo entre
-0,1mV e 0,1mV. Fora deste intervalo o AO satura. Na prática, se os valores da
tensão de entrada forem , em módulo, muito maiores do que 0,1mV a curva
característica de transferência se aproxima da ideal. Observe que isso implica em
mudar a escala. No gráfico da Fig02 onde está o valor 0,1mV? Em zero com
certeza !! Isto é, na pratica, quando trabalhamos com valores muito maiores do
que 0,1mV, o comportamento do nosso AO real é "próximo do ideal".

Fig02: Comparador de zero não inversor e sua curva característica de transferência.


(Topo)

O circuito da Fig02a muitas vezes é chamado de comparador de zero ou detector


de zero não inversor porque quando a tensão de entrada passar por zero a saída
muda de +VSat para -VSat ou vice –versa.
Por exemplo, se Ve = 4.senwt(V) no circuito da Fig02 a saída será uma onda
quadrada de mesma freqüência e em fase com a senóide de entrada. A Fig03
mostra as formas de onda de entrada e saída.
Fig03: Formas de onda de entrada ( senóide ) e de saída(quadrada) de um
comparador de zero não inversor.(Topo)

Pelo visto fica claro o por que do nome comparador ou detetor de zero,
toda vez que a entrada passa pelo zero a saída mudará de + Vcc para -Vcc ou
vice -versa.

3. ExperiênciaAO14 - Comparador de Zero Não Inversor

3.1. Abra o arquivo ExpAO14 e identifique o circuito da Fig04. Ative-o, anotando


as formas de onda de saída e entrada. Anote também os valores máximo e
mínimo da tensão de saturação.
Fig04: Circuito para a experiência 14 (Topo)

3.2. Conclusões

4. Comparador de Zero Inversor

Ë semelhante ao não inversor, porém o sinal é aplicado na entrada inversora,


Fig05 .

Fig05: Comparador de zero inversor e sua curva característica de


transferência. (Inicio)
Se for aplicado um sinal senoidal como Ve = 4.senwt(V) na entrada do circuito
a saída será uma onda quadrada de mesma freqüência, mas defasada de 180º
em relação à entrada, Fig06.

Fig06: Formas de onda de entrada (senóide ) e de saída(quadrada) de um


comparador de zero inversor.

5. ExperiênciaAO15 - Comparador de Zero Inversor


5.1. Abra o arquivo ExpAO015 e identifique o circuito da Fig07. Ative-o,
anotando as formas de onda de saída e entrada. Anote também os valores
máximo e mínimo da tensão de saturação. (Topo)
Fig07: Circuito para a experiência 15

5.2. Conclusões

6. Comparador Inversor com Histerese

Por causa do alto ganho os circuitos comparadores anteriores são sensíveis


à ruídos. Quando a entrada está passando por zero, se aparecer um ruído na
entrada a saída oscilará entre +VSat e -VSat até que a amplitude do sinal supere
a do ruído. O circuito ligado na saída entenderá que o sinal na entrada do
comparador passou varias vezes por zero, quando na realidade foi o ruído que
provocou as mudanças na saída.

Para evitar isso deve ser colocada uma imunidade contra ruído chamada de
Histerese, que em termos de característica de transferência resulta no gráfico da
Fig08.
Fig08: Comparador de zero inversor com Histerese e curva de transferência. (Topo)

Observe no circuito da Fig08 que a realimentação é positiva, (se as


entradas fossem invertidas o circuito seria um amplificador não inversor, atenção
portanto !!!).

A realimentação positiva faz com que a mudança de +V Sat para -VSat ou vice versa
seja mais rápida ( só é limitada pelo slew rate do AO ). Os valores das tensões
que provocam a mudança da saída são calculados por :

Histerese = V 1 – V2

Para mudar de +VSat para -VSat a amplitude do sinal deve ser maior do que V 1 e
para mudar de - VSat para + VSat a amplitude do sinal deve ser menor do que -
VSat.

Exemplo: Vamos supor que o circuito da Fig08 tem V1 = V2 = 2V. Desenhar a


forma de onda de saída se a entrada for senoidal e de 4V P.
Fig09: Formas de onda do comparador inversor com Histerese .

Observe que a forma de onda continua a ser quadrada, porém com uma leve
defasagem. Quanto maior for o valor de pico da senoide em relação à V 1 e V2
menor será a defasagem.

7. Experiência AO16 - Comparador de Zero com Histerese

7.1. Abra o arquivo ExpAO16 e identifique o circuito da Fig10 (Abaixo). Calcule


os valores das tensões que provocam as mudanças da saída ( V 1 e V2 ) e anote.
Ative o circuito e anote as formas de onda da entrada e saída , medindo os
valores de V1 e V2
Fig10: Circuito da experiência 16 (Topo)

7.2. Conclusões:

Aula007
Índice de Aulas Aula009
Aula008
Índice de Aulas Aula010

Amplificador Operacional
Aula09: Circuitos Não Lineares - Comparadores de
Nível

Comparador de Nível Inversor


Exercício Experiência17

1. Comparador de Nível Inversor

Num comparador de nível a tensão de entrada é comparada com uma tensão


de referencia VR, Fig01.Se Ve > VR a saída. será -VCC e se Ve < VR a saída.
mudará para +VCC. Teoricamente se Ve = VR então a saída será nula, porem
devido ao altíssimo ganho do AO basta que Ve seja alguns décimos de mV maior
ou menor que VR para a saída mudar para -VCC ou para+VCC.

Fig01: Comparador de nível inversor e sua curva característica de transferência


2. Exercício Resolvido

Desenhar o gráfico da tensão de saída em função do tempo (V Sxt) para o


circuito da Fig02 .
Dados: ve= 5senwt(V) Vsat(+) = +12V Vsat(-) = -12V

Clique aqui para obter o arquivo de simulação

Fig02: Circuito para o exercício resolvido

Solução: Calculemos primeiramente a tensão de referencia VR (tensão na


entrada não inversora ).

Enquanto Ve< 2V a saída será alta ( +12V ) e quando Ve >2V a saída será
baixa ( -12V ) ou graficamente:
Fig03: Formas de onda para o exercício

Obs: Na Fig03 observar que a saída muda exatamente quando a entrada estiver
passando por 2V

3. Experiência AO 17 - Comparador de Nível

3.1. Abra o arquivo ExpAO17 e identifique o circuito da Fig04. Com a chave na


posição B (clique no teclado em C para mudar a posição da chave), calcule o
valor da tensão de referencia. Ative o circuito. Meça a tensão de referencia e
anote as formas de onda .Com a chave na posição A e inicialmente o
potenciômetro no máximo (a tensão no voltímetro deve ser mínima e
aproximadamente 2V) anote as formas de onda, Varie o potenciômetro (para
mudar o valor do potenciômetro clique em R para mudar num sentido e Shift +R
ou Ctrl+R ir no outro sentido) observando o que acontece com a tensão no
voltímetro e a as formas de onda no osciloscópio.

Obs: A amplitude de pico da senoide de entrada deve ser de 5V


Fig04: Circuito para a experiência 17

Valores calculados: VR = _________ Valores Medidos: VR = ______

3.2. O que acontece com a onda quadrada de saída se a tensão de referencia


aumentar?

3.3. Conclusões:

Aula008
Índice de Aulas Aula010
Aula009 Índice de Aulas Aula011

Amplificador Operacional
Aula10: Circuitos Não Lineares - Monoestavel

Monoestavel Monoestavel de Recuperação Rápida Experiência18

1. MONOESTAVEL

Como já visto com transistores, um monoestavel é um circuito que tem um


estado estável e um estado instável . Na Fig01 se a chave estiver aberta a tensão
na entrada não inversora será uma uma parcela da tensão de saída, que vamos
admitir que é + VCC, como o capacitor C se carregou através de R o diodo
estará conduzindo limitando a tensão em C em aproximadamente 0,7V. Se a
tensão realimentada para a entrada não inversora for maior do que 0,7V esta será
uma condição estável, isto é, a saída permanece em + V CC indefinidamente.
Fig01: Multivibrador Monoestavel

Se a chave CH for pressionada momentaneamente, na entrada + é aplicada


uma tensão negativa forçando a saída para - V CC, o que faz com que seja
realimentado agora para a entrada + uma tensão negativa o que mantém a saída
em - VCC. O capacitor C começa a se carregar com polaridade contrária, o que
corta o diodo D. Quando a tensão em C for mais negativa que a tensão na entrada
+ a saída voltará para + VCC. O capacitor C voltará a se carregar com valor
positivo fazendo o diodo conduzir grampeando a tensão em C em 0,7V, e o circuito
voltará para a condição estável novamente. A Fig02 mostra graficamente o que já
foi explicado.
Fig02: Formas de onda do circuito Monoestavel.

A duração da temporização ( Ti ) é dada por :

onde

Após o circuito ter voltado ao estado estável ainda demora um tempo para que
o circuito possa dar inicio a um novo ciclo, isto porque apesar da saída ser +VCC o
capacitor ainda está se carregando, no caso através de R, o que pode levar a
tempos de recuperação da mesma ordem de grandeza de T i. Para diminuir o
tempo de recuperação do circuito a carga de C deve ser feita através de outra
resistência, no caso da Fig03 a resistência de 500 Ohms é colocada em paralelo
com a resistência de temporização de 50K, resultando em uma recuperação mais
rápida..Observe que durante a temporização o diodo estará cortado, e assim que
a saida mudar para +12V o diodo conduzirá fazendo o capacitor se carregar
através do resistor de 500 Ohms.
Fig03: Monoestavel de rápida recuperação

2. Experiência 18 - Monoestavel

2.1. Para o circuito da Fig04, calcule o tempo de temporização Ti e anote

Ti (calc) = _______
2.2. Abra o arquivo ExpAO18 e identifique o circuito da Fig 04. Inicialmente a
chave Space deve estar aberta (desconectando a bateria do circuito). Para
disparar o circuito acione momentaneamente a chave Space (ligando e desligando
do circuito). Para visualizar a operação e medir o tempo use o osciloscópio.
Atenção que a observação pelo estado do LED não coincide com o tempo
calculado!
Fig04: Circuito para experiência 18

Anote Ti (Simulado)=___________
Observe também o tempo de recuperação ( tempo que o circuito leva para voltar
às mesmas condições antes do disparo.Anote. Trec (Simulado)=___________

2.3. Abra o arquivo ExpAO18B que corresponde ao circuito da figura03. Ative-


o. Efetue a medida do tempo Ti . Existe alguma mudança ? Qual ?

Ti (calc) = ________ Ti (Simulado.)=___________ Trec


(Simulado)=___________

2.4. Conclusões:

Aula009 Índice de Aulas Aula011


Aula010
Índice de Aulas Aula012

Amplificador Operacional
Aula11: Aplicações Não lineares - Astável

Astável
Astável Assimétrico Experiência19 Experiência20

1. ASTÁVEL

No circuito da Fig01 a saída VS oscilará entre +VCC e - VCC em função da


comparação entre V+ e V-. Se V+ > V- a saída será igual a + VCC caso contrario
será - VCC. Se a saída for +VCC, o capacitor se carregará através de R tendendo
para + VCC, desta forma Vc aumentará.

quando nesse instante a saída mudará para -


VCC e

o capacitor começará a se carregar através de R tendendo a tensão agora para -


VCC. Quando a tensão no capacitor for mais negativa que a tensão na entrada V +
a saída voltará para +VCC e assim sucessivamente.
(a)

(b)
Fig01: ( a ) Circuito do Astável e ( b ) formas de onda (Topo)
O período das oscilações é
onde
calculado por :

Observar que o tempo que a saída permanece em nível alto (TH = T/2) é igual ao
tempo que a saída permanece em nível baixo(TL=T/2) , isso porque a carga do
capacitor de dá pelo mesmo caminho da descarga (via R).

Exercicio1: Calcule a freqüência de oscilação do circuito da Fig01 e desenhe as


sua formas de onda.

R=33k C =0,1uF como R1 = R2 =10k então b =0,5

T=2. 33K.0,1uF.ln(1+0,5)/(1-0,5) = 7,25ms f =1/7,25ms = 138Hz como o circuito


é simétrico
T/2 =3,625ms. A Fig02 mostra as formas de onda na saída e no capacitor
simulado no EWB.

2. Experiência 19 - Astável

2.1.Abra o arquivo ExpAO19 e Identifique o circuito da Fig01. Ative-o. Anote as


formas de onda na saída do AO e no capacitor, medindo os principais valores de
tempo e tensão. Anote-os na tabela I. Compare com os valores teóricos. Clique no
item abaixo de Valores Simulados para ver a resposta

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Tabela I

Valores Teóricos Valores Simulados


TH TL T Vspp Vcpp TH TL T Vspp Vcpp

2.2. Conclusões:

3. Astável Assimétrico

Se a carga do capacitor de der por um caminho e a descarga por outro,


poderemos construir um circuito no qual o tempo alto (TH) será diferente do tempo
baixo (TL).
Fig03: Astável assimétrico com tempo alto maior que o tempo baixo (Topo)

O funcionamento do circuito é essencialmente o mesmo do circuito da Fig01, a


diferença é que o capacitor se carrega para +Vcc através de D1 e R1 e se
descarrega para -Vcc através de D2 e R2.

A equação que dá o cálculo dos tempo é basicamente a mesma do circuito


simétrico, sendo que os tempo são calculados separadamente:

TH = R1.C.ln(1+ )/(1+) e TL = R2.C.ln(1+ )/(1+)

sendo o valor de dado pela mesma expressão já vista no astavel simétrico.

No caso da Fig03 está claro que TH > TL. E se quiséssemos o contrario ?

4. Experiência 20 - Astável Assimétrico

4.1. Abra o arquivo ExpAO20 e identifique o circuito da Fig03. Ative-o. Anote as


formas de onda na saída do AO e no capacitor, medindo os principais valores de
tempo e tensão. Anote-os na tabela II. Compare com os valores teóricos.Clique no
item abaixo de Valores Medidos para ver a resposta
4.2. Inverta os diodos e repita tudo.

Tabela II

Valores Teóricos Valores Simulados


TH TL T Vspp Vcpp TH TL T Vspp Vcpp

4.3. Conclusões: (Topo)

Aula010
Índice de Aulas Aula012
Aula011
Índice de Aulas Aula013

Amplificador Operacional
Aula12: Filtros Ativos

Filtro Ativo
Curva de Resposta Experiência21

1. Filtros

Genericamente, filtros são circuito que deixam passar só sinais de


determinadas freqüências, atenuando outras. Podemos ter os seguintes tipos de
filtros:

a) Filtros Passa Altas ( FPA)

b) Filtros Passa Baixas (FPB)

c) Filtro Passa Faixa ( FPF)

d) Filtro Rejeita Faixa ( FRF)


Se considerarmos o filtro ideal as curvas de respostas em freqüência serão as
seguintes:
Curva de Resposta de um
Curva de Resposta de um FPA ideal FPB ideal

Curva de Resposta de um
Curva de Resposta de um FPA ideal
FPA ideal
Fig01: Curvas de resposta em freqüência dos tipos de filtros

Na prática não é possível ter essas curvas devido a limitações nos elementos
que constituem esses filtros. Existem varias maneiras de construí-los. Podem
ser construídos só com elementos passivos (resistores, indutores e capacitores)
por isso mesmo são chamados de filtros passivos. A sua principal vantagem é não
necessitarem de fonte de alimentação, porém são caros, volumosos, não
produzem inclinação maior do que 20dB/década e o ganho é menor do que 1.
Os filtros ativos por outro lado apesar de necessitarem de alimentação
externa são bastante populares pois podem ter inclinação maior do que
20dB/década. Existe uma variedade muito grande de tipos de filtros ativos
(Butterworth, Chebyshev, Bessel e outros), cada um com uma característica. Para
simplificar, consideraremos somente o tipo Butterworth o qual apresenta uma
máxima resposta plana.

Os filtros ativos se classificam de acordo com o numero de redes RC que


possuem (ou o numero de pólos). Quanto maior o numero de redes RC maior a
queda (atenuação). Assim sendo temos filtros com atenuação de 20dB/Década (1
pólo), 40dB/Década (2 pólos), 60dB/Década (3 pólos), etc.

2. Filtro Passa Baixas de um Pólo (Topo)

A seguir na figura02 um filtro ativo passa baixas de um pólo. Para esse circuito a
expressão do ganho (Vs/Ve) é dada por:

onde é o ganho no patamar (ganho DC)

é a freqüência de
e f a freqüência de entrada
corte
Fig02: Filtro Passa Baixas de primeira ordem (1 pólo )

3. Curva de Resposta em Freqüências (Topo)

Para obter a curva de resposta em freqüências usamos o Bode Ploter (EWB


ou MUltisim, ou analise AC no MicroCap).

Curva de Resposta em Freqüência

É um gráfico que relaciona o ganho (em dB) com a freqüência do sinal de


entrada.
A figura03 mostra o gráfico relacionando o ganho com a freqüência do circuito da
figura02.

Fig02: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando


20,83dB na freqüência de 10,71mHz
O ganho em dB é calculado
por:

Na freqüência de corte o valor do ganho é 3dB menor do que no patamar


(definição), logo para o circuito acima, na freqüência de corte o ganho deverá
valer 17,83dB, figura04.

Fig04: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando


17,65dB na freqüência de 1,65KHz

A freqüência de corte vale exatamente 1,6KHz se usarmos a expressão acima


(o traçador do diagrama de Bode , no EWB, tem efetivamente uma precisão que
depende dos ajustes, dai a diferença). (Topo)

A fase do ganho também muda com a freqüência. Muito abaixo da freqüência


de corte a defasagem entre Vs e Ve e nula (as duas tensões estão em fase). Na
freqüência de corte a defasagem entre Vs e Ve e 45º, sendo que a tensão de
saída estará atrasada em relação à entrada. Para freqüências muito acima da de
corte essa defasagem tende para 90º.

4. Experiência 21 - Filtro Passa Baixas de Primeira Ordem

4.1. Abra o arquivo ExpAO21, e identifique o circuito da figura2. Ative-o.Meça a


freqüência de corte usando o traçador do Diagrama de Bode. Anote esse valor na
tabela I. Anote também o valor do ganho nessa freqüência.Em seguida ajuste o
ponteiro em uma freqüência em uma freqüência 10 vezes a freqüência de corte.
Anote o valor do ganho nessa freqüência.

fc(calculada)=__________ fc( simulado)=__________

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Tabela I
Ganho Teórico Ganho simulado
fc 10.fc 100.fc fc 10fc 100fc

4.2. Com o gerador de funções em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico). meça o valor da tensão de saída de pico a pico para as freqüências
da tabela. Anote também a defasagem entre Vs e Ve.(Topo)

Tabela II

Teórico Simulado

freqüência fc 10.fc fc 10.fc


Vspp
Defasagem

4.3. Conclusões:

Aula011
Índice de Aulas Aula013
Aula012
Índice de Aulas Aula014

Amplificador Operacional
Aula13: Filtros Ativos

Filtro Ativo
Curva de Resposta Experiência22

1. Filtro Passa Baixas de Dois Pólos (Segunda Ordem)

A seguir na figura01 um filtro ativo passa baixas de dois pólo (queda de


40dB/década), sendo assim denominado por ter dois circuitos RC. A análise
matemática avançada mostra que a resposta é a mais plana possível quando o
ganho de malha fechada vale 1,586, ou 4dB, desta forma a relação entre R1 e
R2 é dada por:

R2=0,586.R1, se R1 =1K então R2=0,586K = 586 Ohms (valor comercial mais


próximo 560 Ohms).
A freqüência de corte (fc) vale:
Fig01: Filtro Passa Baixas de segunda ordem (2 pólos)

2. Curva de Resposta em Freqüências (Topo)

A figura2 mostra a curva de resposta em freqüências com o cursor indicando


aproximadamente a freqüência de corte.

Fig02: Curva de resposta em freqüência - cursor indicando 0.95dB


(aproximadamente 1dB) na freqüência de 100Hz (aproximadamente a freqüência de
corte).

OBS: Em baixas freqüências (f<<<<fc) , Ganho = 20.log( 1+R2/R1)=


20.log1,586 = 4dB
Fig04: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando
4dB( aproximadamente1dB) em freqüências muito abaixo da de corte

Para freqüências acima da freqüência de corte haverá atenuação à taxa de


aproximadamente -40dB/década.

Fig05: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando -36dB em 1KHz,


10vezes a freqüência de corte (uma atenuação de 40dB em relação ao patamar)

(Topo)

3. Experiência 22 - Filtro Passa Baixas de Segunda Ordem

3.1. Abra o arquivo ExpAO22, e identifique o circuito da figura1. Ative-o. Meça a


freqüência de corte usando o traçador do Diagrama de Bode. Anote esse valor
na Tabela I. Anote também o valor do ganho nessa freqüência. Em seguida
ajuste o cursor em uma freqüência em uma freqüência 10 vezes a freqüência de
corte. Anote o valor do ganho nessa freqüência.

fc(calculada)=__________ fc(simulada)=__________

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Tabela I
Ganho Teórico Ganho Simulado
fc 10.fc 100.fc fc 10fc 100fc

3.2. Com o gerador de funções em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico). meça o valor da tensão de saída de pico a pico para as freqüências
da tabela. Anote também a defasagem entre Vs e Ve.(Topo)

Tabela II

Teórico Simulado

freqüência fc 10.fc fc 10.fc


Vspp
Defasagem

3.3. Para cada valor de freqüência da tabela III, meça o valor da saída de pico a
pico (Vspp), em seguida efetue os cálculos de Vspp/Vepp, e 20.logVspp/Vepp.
Com os dados da tabela levante o gráfico do ganho (20.logVspp/Vepp ) em
função da freqüência. Use papel monolog, sendo na vertical escala de ganho
linear (dB) e na horizontal escala de freqüências logarítmica .
Considerar Ve=1Vpp.

Tabela III

f(Hz) 100 500 1K 1K5 2K 5K 10K 15K 20K


Vspp
Vspp/1V
20.log(Vspp/1)

3.4. Conclusões :

Aula012
Índice de Aulas Aula014
Aula012
Índice de Aulas Aula014

Amplificador Operacional
Aula13: Filtros Ativos

Filtro Ativo
Curva de Resposta Experiência22

1. Filtro Passa Baixas de Dois Pólos (Segunda Ordem)

A seguir na figura01 um filtro ativo passa baixas de dois pólo (queda de


40dB/década), sendo assim denominado por ter dois circuitos RC. A análise
matemática avançada mostra que a resposta é a mais plana possível quando o
ganho de malha fechada vale 1,586, ou 4dB, desta forma a relação entre R1 e
R2 é dada por:

R2=0,586.R1, se R1 =1K então R2=0,586K = 586 Ohms (valor comercial mais


próximo 560 Ohms).
A freqüência de corte (fc) vale:
Fig01: Filtro Passa Baixas de segunda ordem (2 pólos)

2. Curva de Resposta em Freqüências (Topo)

A figura2 mostra a curva de resposta em freqüências com o cursor indicando


aproximadamente a freqüência de corte.

Fig02: Curva de resposta em freqüência - cursor indicando 0.95dB


(aproximadamente 1dB) na freqüência de 100Hz (aproximadamente a freqüência de
corte).

OBS: Em baixas freqüências (f<<<<fc) , Ganho = 20.log( 1+R2/R1)=


20.log1,586 = 4dB
Fig04: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando
4dB( aproximadamente1dB) em freqüências muito abaixo da de corte

Para freqüências acima da freqüência de corte haverá atenuação à taxa de


aproximadamente -40dB/década.

Fig05: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando -36dB em 1KHz,


10vezes a freqüência de corte (uma atenuação de 40dB em relação ao patamar)

(Topo)

3. Experiência 22 - Filtro Passa Baixas de Segunda Ordem

3.1. Abra o arquivo ExpAO22, e identifique o circuito da figura1. Ative-o. Meça a


freqüência de corte usando o traçador do Diagrama de Bode. Anote esse valor
na Tabela I. Anote também o valor do ganho nessa freqüência. Em seguida
ajuste o cursor em uma freqüência em uma freqüência 10 vezes a freqüência de
corte. Anote o valor do ganho nessa freqüência.

fc(calculada)=__________ fc(simulada)=__________

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Tabela I
Ganho Teórico Ganho Simulado
fc 10.fc 100.fc fc 10fc 100fc

3.2. Com o gerador de funções em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico). meça o valor da tensão de saída de pico a pico para as freqüências
da tabela. Anote também a defasagem entre Vs e Ve.(Topo)

Tabela II

Teórico Simulado

freqüência fc 10.fc fc 10.fc


Vspp
Defasagem

3.3. Para cada valor de freqüência da tabela III, meça o valor da saída de pico a
pico (Vspp), em seguida efetue os cálculos de Vspp/Vepp, e 20.logVspp/Vepp.
Com os dados da tabela levante o gráfico do ganho (20.logVspp/Vepp ) em
função da freqüência. Use papel monolog, sendo na vertical escala de ganho
linear (dB) e na horizontal escala de freqüências logarítmica .
Considerar Ve=1Vpp.

Tabela III

f(Hz) 100 500 1K 1K5 2K 5K 10K 15K 20K


Vspp
Vspp/1V
20.log(Vspp/1)

3.4. Conclusões :

Aula012
Índice de Aulas Aula014
Aula013
Índice de Aulas Aula015

Amplificador Operacional
Aula14: Filtros Ativos

Filtro Ativo
Curva de Resposta Experiência23 Experiência24

1. Filtro Passa Altas de Dois Pólos

Para construir um FPA, basta no circuito passa basta inverter R e C no circuito


FPB. A seguir na figura01 um filtro ativo passa altas de dois pólo (queda de
40dB/década ). O valor do ganho ganho de malha fechada continua sendo dado
por1,586, isto é, R2=0,586.R1.
A freqüência de corte,fc, é dada por:
Fig01: Filtro Passa Altas de segunda ordem ( dois pólos )

2. Curva de Resposta em Freqüências (Topo)

A figura2 mostra a curva de resposta em freqüências altas (muito acima da de


corte)

Fig02: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando


aproximadamente 4dB na freqüência de 33,48KHz

A seguir a curva de resposta com o ponteiro indicando a freqüência de corte


Fig03: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando 1,006dB
(aproximadamente1dB) na freqüência de 1,596KHz (freqüência de corte)

A seguir a curva de resposta com o ponteiro em uma freqüência 10 vezes


menor do que a freqüência de corte (156Hz) .

Fig04: Curva de resposta em freqüência - ponteiro indicando -36,35dB na


freqüência de 156Hz (freqüência de corte) , portanto 40 dB abaixo do valor do
patamar.

De uma forma geral podemos construir filtros de ordem maior associando dois
ou mais filtros de ordem menor. A tabela I mostra como isso pode ser feito
através do ganho de cada secção. (Topo)

1ª Secção 2ª Secção 3ª Secção


Pólos Queda (db/década)
(1 ou 2 pólos) (2 pólos) (pólos)
1 20 opcional - -
2 40 1,586 - -
3 60 Opcional 2 -
4 80 1,152 2,235 -
5 100 Opcional 1,382 2,382
6 120 1,068 1,586 2,482
3. Experiência23 - Filtro Passa Altas de Segunda Ordem (Topo)

3.1. Abra o arquivo ExpAO23 e identifique o circuito da figura1. Ative-o.Meça a


freqüência de corte usando o traçador do Diagrama de Bode. Anote esse
valor.Anote também o valor do ganho nessa freqüência.Em seguida ajuste o
ponteiro em uma freqüência em uma freqüência 10 vezes a freqüência de corte.
Anote o valor do ganho nessa freqüência.

fc(calculada)=__________ fc(simulado)=__________

Clique aqui para obter uma folha de trabalho. Imprima-a.

Tabela I

Ganho Teórico Ganho Simulado


fc fc/10 fc/100 fc fc/10 fc/100

3.2. Com o gerador de funções em onda senoidal e amplitude de 1Vpp (0,5Vpico


). meça o valor da tensão de saída de pico a pico para as freqüências da tabela.
Anote também a defasagem entre Vs e Ve.(Topo)

Tabela II

Teórico Medido

freqüência fc fc/10 fc fc/10


Vspp
Defasagem

3.3. Para cada valor de freqüência da tabela meça o valor da saída de pico a pico
(Vspp), em seguida efetue os cálculos de Vspp/Vepp, e 20.logVspp/Vepp. Com os
dados da tabela levante o gráfico do ganho (20.logVspp/Vepp ) em função da
freqüência. Use papel monolog , sendo na vertical escala de ganho linear (dB) e
na horizontal escala de freqüências logarítmica .
Ve=1Vpp

Tabela III

f(Hz) 100 500 1K 1K5 2K 5K 10K 15K 20K


Vspp
Vspp/1
20.log(Vspp/1)

3.4. Conclusões :

4. Experiência24 - Filtro Passa Altas de Terceira Ordem (Topo)

4.1. Abra o arquivo ExpAO24 e identifique o circuito da figura5. Calcule a sua


freqüência de corte e anote. Ative o circuito e com a ajuda do Traçador do
Diagrama de Bode meça e anote o ganho no patamar e a freqüência de corte.

Fig05: Filtro Passa Altas de Terceira Ordem (3 pólos)

4.2. Conclusões^:

Aula013
Índice de Aulas Aula015
Aula14 Índice de Aulas Aula16

Amplificador Operacional
Aula15: Amplificador Diferencial com Transistores

Formas de Onda AD com Fonte de Corrente AD com Realimentação

Experiência25 Experiência26

1. Introdução

O amplificador diferencial (AD) é importante no estudo dos amplificadores


operacionais (AO) pois ele é o primeiro estágio de um AO, estabelecendo algumas
de suas principais características.

Por definição um AD é um circuito que tem duas entradas nas quais são
aplicadas duas tensões v1 e v2 e uma saída vS. Se considerarmos a condição
ideal se v1 = v2 a saída será nula, isto é, um AD é um circuito que amplifica só a
diferença entre duas tensões rejeitando os sinais de entrada quando estes forem
iguais.

Fig1: Amplificador diferencial ideal (TOPO)

No caso ideal vs=Ad.vd=Ad.(v1 – v2) onde

Ad=Ganho diferencial de tensão


vd=v1 – v2 = sinal diferença ou sinal erro

Se v1=v2 então vd=0 e portanto vs=0

Na pratica existirá sempre uma pequena tensão na saída quando v 1 = v2 (situação


esta chamada de modo comum). No caso de um AD real a expressão da tensão
de saída em função da entradas é dada por :

vs=Ad.vd + Ac.vc

onde

vc = (v1 + v2)/2 = sinal em modo comum e Ac=Ganho em modo comum.

Está claro pelo exposto que no caso de um AD ideal o valor de A c=0.

Os valores de Ad e Ac dependem dos componentes usados na construção do AD,


como veremos a seguir.

No circuito da Fig2 vamos admitir que os transistores são iguais e que a fonte de
corrente é ideal (Ie1+Ie2=IO=constante).

(TOPO)
Fig2: Amplificador diferencial discreto

Consideremos a tensão na entrada 2 constante (v 2 = E) e a tensão na entrada 1


como sendo igual a v1=VM1.sen(wt ) + E, isto é, uma tensão alternada senoidal
com um nível médio E. A Fig3 mostra as principais formas de onda do circuito
considerando essas entradas.

Quando v1 = v2 = E, os dois transistores conduzirão a mesma corrente (IE1 = IE2


= IO/2), pois admitimos inicialmente transistores idêntico, nessas condições a
tensão do coletor para o terra de cada transistor será igual a V S1 = VS2 = VCC -
RC.IO/2 e portanto a tensão entre os coletores valerá:

Vs=Vs1 – Vs2=0.

Quando Vs1 > Vs2 o transistor Q1 conduzirá mais que Q2 e portanto IC1
aumentará, diminuindo VS1 (não esqueça VS1=V CC – RC.IC1 ! !) e por força da
fonte de corrente, IC2 diminuirá (não esqueça que IO=IE1 + IE2=constante, se IE1
aumentar IE2 deve diminuir), aumentando Vs2.

Da Fig2 e considerando que os transistores são idênticos e que a fonte de


corrente é ideal podemos concluir que :

O ganho diferencial de tensão, considerando a saída nos coletores, é igual a :

Ad =Vs1pp/VM1 = VS2pp/VM1 (VS1pp=VS2pp)

VS1= saída VM1 = valor de pico da entrada 1


Se a saída for entre os coletores o ganho será duas vezes maior. A figura a
seguir mostra as principais formas de onda. DE cima para baixo: Entrada
(100mVpp), coletor de Q1(vc1), coletor de Q2 (vc2) e a diferença (vc1-
vc2). (TOPO)

Fig3: Formas de onda – Amplificador diferencial discreto.

Dos gráficos da Fig3 também concluímos que o sinal na saída 1, vc1, está
defasado de 180º em relação à entrada1, v1, e o sinal na saída 2, vc2, está em
fase com a entrada 1. Por isso mesmo é que, se considerarmos a saída no coletor
de Q2 a entrada 1 será chamada de não-inversora (+) e a entrada 2 chamada
inversora (-).

2. Amplificador Diferencial com Fonte de Corrente


Simples (TOPO)

Na pratica os transistores nunca serão iguais e a fonte de corrente não será


ideal. A Fig4 mostra o circuito de um AD pratico. Neste circuito a fonte -V CC junto
com RE simulam a fonte de corrente.
Fig4: Amplificador diferencial real

O valor da fonte de corrente é calculado fazendo-se v 1 = v2 = 0 (condições


quiescentes), resultando:

IO = (VCC – 0,7)/RE@VCC/RE

Para esse circuito o ganho diferencial, considerando a saída nos coletores, será
calculado por:

Ad = VS1/(v1 – v2) =VS2/(v1 – v2) @RC/2.re’


onde re’= resistência incremental da junção base emissor podendo o seu valor
ser estimado por :
re’=25mV/IE a 25ºC

sendo IE = a corrente quiescente de emissor.


Ou em função dos parâmetros h (híbridos) :

Ad = hfe.RC/2.hie sendo re’=hie/hfe

O ganho em modo comum (Ac) do circuito é calculado por:

Ac = RC/2.RE

Como é desejável um Ac o menor possível estaríamos tentado a aumentar R E


o máximo possível, mas isso provocaria uma diminuição nas correntes de
polarização, diminuindo o ganho. Para manter o mesmo valor de corrente, se R E
aumentar, devemos aumentar proporcionalmente V CC, o que na prática não é
possível . Uma possível solução é substituir RE por um transistor Q3 que simula
uma alta resistência, sem que seja necessário um valor alto de V CC. Desta forma
se obtém um a valor de Ac muito baixo. O circuito da Fig5 é chamado de
amplificador diferencial com polarização por espelho de corrente, sendo muito
usado em circuitos integrados e permite obter ganhos elevados.

Fig5: Amplificador diferencial com fonte de corrente constante com transistor


(TOPO)

3. Amplificador Diferencial com Realimentação

O circuito da Fig4 tem um ganho instável por que o valor de r e’ não é o mesmo
para um mesmo tipo de transistor e varia com a temperatura. Uma forma de
contornar o problema é aplicar realimentação ao circuito como na Fig6. Neste
circuito a realimentação existente através de R E1 e RE2 diminui o ganho mas
deixa-o estável, isto é, se os transistores forem trocados e/ou a temperatura variar
o valor do ganho não muda (ou varia pouco).

Fig6: Amplificador diferencial com realimentação


O ganho de tensão considerando a saída nos coletores é dado por :

Ad = RC/2.(re’+ RE’)

Se RE’>> re’ as variações em re’ provocadas pela troca de transistor ou variação na


temperatura serão encobertas por RE’ e desta forma o ganho será estável e será
dado aproximadamente por:

Ad = RC/2.RE’ ou em função dos parâmetros h

Ad = RC/2.(hie/hfe + RE’)

4. Experiência25 - Amplificador Diferencial - Medida das Correntes


(TOPO)

4.1. Abra o arquivo ExpAO25a e identifique o circuito da figura7. Ative-o. Anote na


tabela os valore calculados e simulados das correntes quiescentes

Clique aqui para obter uma folha de trabalho


Fig7: Amplificador diferencial sem realimentação - medida das correntes
quiescentes - transistores iguais

Tabela I

Valores Calculados Valores Medidos

IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0 IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0

4.2. Abra o arquivo ExpAO25b e identifique o circuito da figura8. Ative-o. Anote na


tabela os valore calculados e simulados das correntes quiescentes. Observe que
os transistores são diferentes pois apresentam corrente de saturação diferentes.
Fig8: Amplificador diferencial sem realimentação - medida das correntes
quiescentes - transistores diferentes

Tabela II

Valores Calculados Valores Medidos

IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0 IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0

4.3. Abra o arquivo ExpAO25c e identifique o circuito da figura9. Ative-o. Anote na


tabela os valore calculados e simulados das correntes quiescentes. Observe que
os transistores são diferentes (pois apresentam corrente de saturação diferentes)
e o circuito apresenta realimentação.
Fig9: Amplificador diferencial com realimentação - medida das correntes
quiescentes - transistores diferentes

Tabela III

Valores Calculados Valores Medidos

IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0 IC1 IC2 VCE1 VCE2 I0

5. Experiência26 - Amplificador Diferencial - Medida do Ganho


(TOPO)
5.1. Abra o arquivo ExpAO26a e identifique o circuito da figura10. Ative-o. Anote
as formas de onda de entrada, e nos coletores. Anote na tabela IV os valore
calculados e simulados do ganho. Use a tecla de espaço (SPACE) para mudar a
saida do coletor de Q1 para Q2. Atenção!! para que a chave funcione a janela
deve estar ativa (faixa na extremidade superior do vídeo azul - caso esteja cinza
clique nela com o mouse para torna-la ativa).

Fig10: Amplificador diferencial sem realimentação - medida do ganho -


transistores iguais

Tabela IV

Valores Calculados Valores Medidos

IE re’ = 25mV/IE Ad @RC/2.re’ Ad(Coletor1) Ad(Coletor2)


5.2. Abra o arquivo ExpAO26b e identifique o circuito da figura11. Ative-o. Anote
as formas de onda de entrada, e nos coletores. Anote na tabela V os valore
calculados e simulados do ganho. Observe que os transistores são diferentes.

Fig11: Amplificador diferencial sem realimentação - medida do ganho -


transistores diferentes

Tabela V

Valores Calculados Valores Medidos

IE re’ = 25mV/IE Ad @RC/2.re’ Ad(Coletor1) Ad(Coletor2)

5.3. Abra o arquivo ExpAO26c e identifique o circuito da figura12. Ative-o. Anote


as formas de onda de entrada, e nos coletores. Anote na tabela VI os valore
calculados e simulados do ganho. Observe que os transistores são diferentes.
Fig11: Amplificador diferencial com realimentação - medida do ganho - transistores
diferentes

Tabela VI

Valores Calculados Valores Medidos

IE re’= 25mV/IE Ad @RC/2.re’ Ad(Coletor1) Ad(Coletor2)

5.4. Conclusões:

Aula14 Índice de Aulas Aula16


Aula15 Índice de Aulas

Amplificador Operacional
Aula16: Caracteristicas de um AO Real

Ganho de Tensão e Largura de Faixa Slew Rate Tensão de Offset de Entrada

Corrente de Polarização de Entrada Corrente de Offset de Entrada

1 – Ganho de Tensão e Largura de Faixa

Na prática o ganho de tensão e a largura de faixa não são infinitos. O ganho de


tensão diminui com o aumento da freqüência. A Fig1 mostra a curva de resposta
em freqüência em malha aberta de um AO típico.

Fig1: Curva de resposta em freqüência em malha aberta

A escala do ganho na Fig1 pode ser especificada em dB ou simplesmente ser


igual à relação entre a saída e a entrada (Vs/Ve), sendo que o ganho em dB é
calculado por:

Ganho(dB) = 20.logVs/Ve

A escala em dB é linear. Do gráfico da Fig1 podemos ver que o ganho em malha


aberta vale 100.000 (100dB), ficando constante até 10Hz. Acima de 10Hz o ganho
diminui à taxa de 20dB por década, isto é, o ganho é atenuado de 10 vezes (20dB)
cada vez que a freqüência é multiplicada por 10.
Um parâmetro importante de um AO é a freqüência de ganho unitário (f U). Nessa
freqüência o ganho de malha aberta torna-se igual a 1. No gráfico da Fig1 f U
=1MHz.
Outro parâmetro importante é o produto ganhoxlargura de faixa (GxLF).
Para qualquer amplificador é válido:
GxLF = constante, isto é, em um amplificador se o ganho aumentar a
LF(largura de faixa) diminui ou vice-versa. A LF de um amplificador é definida
como sendo:
LF = fCs - fCi onde fCS = frequência de corte superiorfCi = frequência de corte
inferior

A Fig2 mostra uma curva de resposta em freqüência de um amplificador


genérico.
No caso de um AO como a fCi = 0 (o AO amplifica tensões CC), a LF = fCS

Fig2: Curva de resposta em freqüência genérica

Obs: ACL =AVf= ganho em malha aberta

Para o AO da Fig2.6 temos:

Em malha aberta: LF = 10Hz Ganho = 100.000


Logo o produto GxLF = 100.000.10Hz =106Hz=1MHz =fU

Vamos supor que esse AO é usado em um amplificador de ganho igual a 10.


A largura de faixa será igual a:
LF = 106Hz/10 = 100KHz, isto é, o ganho diminuiu, mas para manter o produto
GxLF constante a LF aumentou na mesma proporção. A curva de resposta do
amplificador passa a ser como na Fig3
Fig3: Curva de resposta em freqüência – amplificador de ganho 10

2 – Slew Rate (Taxa de Inclinação da Tensão de Saída)

Para compreendermos o significado de Slew Rate (SR), consideremos o buffer da


Fig4a alimentado pelos pulsos da Fig4b. A tensão de saída teórica e a real estão
indicadas respectivamente nas Fig4c e Fig4d.

(a)
(d)

Fig4: Buffer alimentado com onda quadradas

O Slew Rate (SL) ou taxa de inclinação é a máxima taxa de variação da


tensão de saída com o tempo, isto é:

SR =DVS/Dt.

Na Fig4 o AO tem um SR de: SR = 2V/1ms = 2V/ms ou

SR = 4V/2ms = 2V/ms isto significa que a tensão de saída não pode variar
mais rapidamente do que 2V a cada 1ms, e, portanto se o sinal de entrada for mais
rápido do que isso, a saída não responderá distorcendo o sinal na saída.

No caso de saída senoidal, VS = VM.senwt, a inclinação (derivada) em cada ponto


é variável sendo dada por:

dVS/dt = w.VM.coswt e tem valor máximo (máxima inclinação) na origem (wt


= 0) valendo:

dVS/dtMáx = w.VM

A Fig5 mostra o comportamento da derivada, inclinação ou slew rate, de uma


senóide,sendo máxima na origem e zero para wt = 90º.
Fig5: Comportamento da derivada da senoide

A conclusão que tiramos é: enquanto o SR do AO for maior do que w.VM não


haverá distorção, caso contrário a senoide começa a ficar achatada.

Exercício Resolvido

Um AO tem SR = 2V/ms, qual a máxima freqüência que pode ter um sinal de 10V
de amplitude na saída do AO para que não haja distorção por slew rate ?

Solução:

Para que não haja distorção SR >w.V M 2.106V/s > 2.p.fmáx.10V

. f <2.106/20.p = 31847Hz

3 – Tensão de Offset de Saída

É a tensão na saída de um AO quando não tem nenhum sinal na entrada. São três
as causas da saída ser diferente de zero quando a entrada é nula.

3.1 – Tensão de Offset de Entrada (Vio)

A Fig6 mostra, de uma forma simplificada, o circuito de entrada de um AO. É um


amplificador diferencial.
Fig6: Amplificador operacional – par diferencial de entrada

Com as duas entradas aterradas, em um AO ideal como os transistores do par


diferencial são iguais (VBE1=VBE2 e 12 ) a saída é nula. Na prática como
VBE1VBE2 e 12 ) existirá uma tensão entre os coletores que será
amplificada aparecendo na saída como um erro .

Definimos como tensão de offset de entrada (Vio) a tensão CC que deve ser
aplicada em uma das entradas de forma que a saída seja zero Vio = VBE1 - VBE2

Tipicamente: Vio =2mV para o 741

Fig7: Amplificador operacional – tensão de offset de entrada

3.2 - Corrente de Polarização de Entrada (Ip )

Vamos supor que os transistores de entrada são iguais (VBE1 = VBE2 , 1 = , IB1= IB2
), logo Vio=0 ). Consideremos o amplificador inversor na Fig8a com Ve = 0. A
saída não será nula (não por causa da tensão de offset de entrada), a causa é a
corrente que polariza o AO que ao passar pelo resistor (equivalente) colocado
entre a entrada inversora e o terra gera uma tensão a qual é amplificada. Colocar
entre a entrada não-inversora e o terra um resistor de igual valor (R P= R1//R2), o
mesmo será percorrido pela mesma corrente (na suposição de transistores de
entrada iguais) gerando a mesma tensão, anulando o efeito da tensão na outra
entrada e conseqüentemente anulando a saída.

(a) (b)

Fig8: Amplificador operacional – correntes de polarização

Na prática as duas corrente são diferentes e no manual é especificado o valor


médio das duas

IP = (IB1 + IB2)/2. Tipicamente IP = 80nA.

3.3 - Corrente de Offset de Entrada (Iio)

Ë definida como sendo a diferença entre as duas correntes de entrada, com a


saída nula:

Iio = IB1 – IB2

Como vimos a tensão de offset de saída é causada pelo descasamento dos


transistores no primeiro par diferencial na entrada de um AO. A correção (ajuste de
offset) é importante quando o AO é usado para amplificar tensões CC muito
pequenas, em instrumentação principalmente. Em aplicações onde o AO amplifica
tensões alternadas o ajuste de offset não é muito importante (um capacitor de
acoplamento retira a componente CC do sinal).

A Fig9 mostra três formas de se fazer o ajuste, sendo que a última (Fig9c) só
pode ser usada se o AO tiver terminais para ajuste de offset.
(a) (b)

(c)

Fig9: Circuitos para ajuste de offset ( a) Inversor ( b ) Não Inversor ( c ) AO 741

4 - Curva Característica de Transferência

É o gráfico que relaciona saída (Vs) e entrada (Ve) em qualquer amplificador.


No caso de um AO em malha aberta (sem realimentação) Ve=V i

A Fig10 é uma característica típica de um AO com alimentação de VCC = ± 12V.


Fig10: Amplificador operacional – Característica de transferência

Do gráfico da Fig10 podemos observar que existe uma faixa muito estreita para
valores de Vi para os quais o ganho é constante e o AO tem comportamento
linear. Para valores de Vi compreendidos entre –0,1mV e +0,1mV o ganho é
constante e vale:

AV =DVS/DVi =10V/0,1mV = 100.000, isto é, a saída é dada por

Vs = 100.000,Vi

para Vi>0,1mV ou Vi< -0,1mV o AO satura com 10V ou –10V.

Exemplo de um AO Comercial

Existem vários tipos de amplificadores operacionais um para cada tipo de


aplicação. O AO mais simples e mais conhecido é 741, o qual pode ter dois tipos
de encapsulamento, como indicado na Fig11. Clique aqui para acessar o
manual
Fig11: Amplificador operacional 741 – Encapsulamentos

1 – Ajuste de offset
2 – Entrada inversora
3 – Entrada não-inversora
4 – VCC
5 – Ajuste de offset
6 – Saída
7 – +VCC
8 – NC (Não Conectado)

LIMITES MÁXIMOS - 741C

Alimentação ±18V

Potência dissipada 500mW

Temperatura de operação 0ºC a 70ºC

OUTROS PARÂMETROS

Slew rate 0,5V/ms

Tensão de offset de entrada 2mV

Corrente de offset de entrada 20nA

Ganho de tensão de malha aberta 200.000

fu 1MHz

Resistência de saída 75W

Resistência de entrada 1MW

Exercícios Resolvidos

1. Qual a máxima freqüência que pode ter o sinal na entrada do circuito para a
saída não distorcer por slew rate? Dado: SR = 1V/ms
Ve = 0,5.senwt(V)

Solução:

O ganho do circuito é AVf = -10K/1K = -10 de forma que a amplitude da saída


será de 10VP=VM e para não haver distorção deveremos ter SL >w.VM, isto
é,
1.106Vs > 2.p.fMáx.10V daí tiramos que fMáx < 106/2.p = 159.235Hz.

2. Qual a máxima amplitude da senoide de entrada para a saída não distorcer por
slew rate no circuito? A freqüência do sinal de entrada é 200KHz. E o slew rate é
5V/ms

Solução:

SR > 2.p.f.VM SR = 5.106V/s f = 200.103Hz VSmáx = VM = ?

VM < 5.106/6,28.200.103 @ 4V como o ganho do circuito vale AVf =1 + 2K2/1K=3,2


e como Ve = VS/AVf então VeMáx = VSmÁX/3,2 = 4/3,2 =1,25V

Aula15 Índice de Aulas

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