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EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
PROF. ME. EDINEI APARECIDO FURQUIM DOS SANTOS
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios Diagramação:
não vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande
responsabilidade sobre as escolhas que Revisão Textual:
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Gabriela de Castro Pereira
acadêmica e profissional, refletindo diretamente Letícia Toniete Izeppe Bisconcim
em nossa vida pessoal e em nossas relações Mariana Tait Romancini
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação Produção Audiovisual:
e conhecimento advindos de profissionais que Heber Acuña Berger
possuam novas habilidades para liderança e Leonardo Mateus Gusmão Lopes
sobrevivência no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
CONCEITUAÇÃO DE MÁQUINAS
USOS E APLICAÇÕES
PROF. ME. EDINEI APARECIDO FURQUIM DOS SANTOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 5
1 - CONCEITUAÇÃO DE MÁQUINAS USOS E APLICAÇÕES ................................................................................... 6
1.1. DEFINIÇÃO DE MÁQUINA ................................................................................................................................... 6
1.2. CONCEITOS BÁSICOS: ENERGIA ....................................................................................................................... 7
1.3. HISTÓRIA DAS MÁQUINAS ................................................................................................................................ 9
2 - TIPOS DE MÁQUINAS ......................................................................................................................................... 12
3 - DOCUMENTAÇÃO DE MÁQUINAS ..................................................................................................................... 13
4 - USO E APLICAÇÕES DE MÁQUINAS ................................................................................................................. 14
4.1 USO DE MÁQUINAS ............................................................................................................................................ 14
4.1.1. APLICAÇÕES ..................................................................................................................................................... 15
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5 - CONCEITUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA ................................................ 17
5.1. CONCEITOS ......................................................................................................................................................... 17
5.2. DOCUMENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 18
5.3. USO E APLICAÇÕES .......................................................................................................................................... 18
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Como apreciador da arte da segurança no trabalho, procurei selecionar as melhores
referências, para que esta disciplina venha a somar e fazer a diferença em seu conhecimento e a
tudo que você notadamente já conhece sobre a área. Esta proposta caracteriza-se pela atualidade,
dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade de sua
estrutura formal, adequadas a metodologia da Educação a Distância (EaD). Pretende-se, portanto,
com este material, gerar reflexões e compreensão das pluralidades dos conhecimentos a serem
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Quanto a fontes de energia, podemos dizer que na natureza temos duas categorias as
“Energias Renováveis e as Energias Não Renováveis”. Diante do exposto, compreendemos e
conhecemos algumas formas de energia tais como:
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Leonardo da Vinci escreveu uma coleção composta por 12 volumes, entre 1478
a 1519, com uma grande variedade de assuntos e estudo. Neste compendio,
encontram-se os desenhos de máquinas projetadas por ele para o cotidiano do
homem da época (fornos, roupas de mergulho, escavadeiras de pequeno porte,
ventiladores, etc.). Esta obra se chama O Código Atlântico.
Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,codice-atlantico-de-
da-vinci-tera-algumas-paginas-expostas,343430.
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Porém, no início do século XVIII, os primeiros motores a vapor, tais como o motor de
Newcomen, que entraram em uso em toda a Grã-Bretanha e na Europa, principalmente para
bombear água para fora das minas. Essa mudança nos aspectos produtivos passou a ser conhecido
como Revolução Industrial, e iniciou-se na Inglaterra no século XVIII e se estendeu para países
vizinhos tais como França e a Alemanha, e alguns estudos apontam que no final do século XVIII
ainda, cruzou o oceano até a américa do Norte criando bases solidas nos Estados Unidos.
Os principais impactos dessa mudança da fabricação tiveram um amplo alcance, pois
Indústrias como a de fabricação de têxteis, mineração, fabricação de vidro e agricultura sofreram
inúmeras alterações. Antes da chamada revolução industrial, por exemplo, os têxteis eram feitos
basicamente de lã fiada à mão, e quando surgiu a roda giratória e esta foi adaptada ao tear, o
algodão foi produzido mais rapidamente e acabou substituindo a lã no campo têxtil. Isso reduziu
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No Século XX, verifica-se o uso do termo “indústria de máquinas” em uma das primeiras
vezes que esse ramo da indústria foi reconhecido, sendo que a produção da indústria por meio
da engenharia foi dividida em diversas categorias diferentes, incluindo, por exemplo, máquinas
agrícolas, máquinas da indústria têxtil e equipamentos, além de peças para os trens e bondes,
muito utilizados na época. Nesse mesmo século, foi possível verificar grandes e novas invenções
baseadas nas novas técnicas de propulsão baseadas em motores elétricos, motores a combustão
interna e turbinas a gás, máquinas tipo carro, eletrodomésticos, etc.
2 - TIPOS DE MÁQUINAS
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3 - DOCUMENTAÇÃO DE MÁQUINAS
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Despacho de Importação
Para importação de máquinas e equipamentos é necessário seguir procedimentos
regidos pela receita federal, seguindo detalhes contidos em regulamento próprio.
Despacho de importação é o procedimento em que é verificada a exatidão dos dados
declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos
apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro
(art. 542 do Regulamento Aduaneiro).
De fundamental necessidade para que uma máquina possa ser cadastrada e registrada, são
necessários os seguintes documentos: Descritivo técnico, catálogo geral de informações, desenho
técnico explodido dos componentes e as principais características técnicas tais como áreas de
aplicação, principais componentes, materiais construtivos, capacidade, potência instalada, tensão
de operação, peso, dimensões, etc.
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Fonte: http://www.abimaq.org.br/site.aspx/Abimaq-Quem-Somos
Figura 4 - Colhedora de cana Amazon da Santal – 1996. Fonte: Google Images (2018).
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As máquinas de corte a laser industrial, são utilizadas nos processos de fazer furos, cortar
formas com alta precisão, sendo que historicamente verifica-se registros dos primeiros usos na
década de 1960, trazidas pela evolução industrial e uso da informática avançada, onde a precisão
do seu uso para corte permitiu rapidez na produção de peças aliando a exatidão e qualidade no
corte, também evitando o risco de contato com os trabalhadores e possibilidade de acidentes de
trabalho. Robôs em linha de montagem automobilística.
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Cada vez mais frequente o uso de robôs nas linhas de montagens das grandes montadoras
de veículos, tudo em função da grande abertura comercial proporcionada no início da década
de 90, trazendo para o Brasil várias montadoras de origens japonesa, francesa, etc. trazendo
segundo diversos estudos, redução de até 40% nos custos de produção, proporcionando condições
melhores aos trabalhadores, principalmente nas questões ergonômica, como maior segurança
evitando as doenças e acidentes, trazendo maior flexibilidade e menor interferência nas linhas
produtivas. Assim, passamos a consideração de que a modernização dos parques fabris vem de
uma demanda de produções globais de modelos que atendam as mais diversas demandas da
população, sem de certa forma trazer danos aos trabalhadores bem como a sociedade e ao meio
ambiente como um todo.
5.1. Conceitos
O principal conceito de equipamento nos remete ao entendimento de que este é qualquer
máquina, ferramenta ou aparelho utilizados nos ambientes de trabalho com a finalidade
de dar apoio aos humanos em seus processos produtivos. Segundo ABNT NBR 8977 (1985),
equipamento é qualquer unidade auxiliar de máquina, não projetada especificamente para o
processo industrial.
Diante das definições apresentadas, temos que equipamentos são as próprias máquinas
em si utilizadas nos mais diversos processos industriais, bem como partes de máquinas que fazem
com que esta funcione e ou ainda, posso mudar fluxos produtivos, produtos, etc. Há auxiliares
das máquinas que são confundidos com ferramentas, porém são distintas e servem estas para
ajustes a acertos das máquinas.
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5.2. Documentação
Todos os equipamentos devem possuir a documentação pertinente e condizente,
devendo ser fornecida pelo fabricante, em formato de “manual de operação”, em que constará
todos os dados dos equipamentos, riscos, cuidados, formas de uso e manuseio, assistência técnica
especializada, potencias de uso, etc. Devendo conter placas ou etiquetas de identificação externa
afixadas ao corpo do equipamento. Estes equipamentos devem ser claros e de fácil entendimento
– linguagem local –, ter a inclusão de formas de manutenção, instalação e utilização, bem
como as normas de segurança, e quaisquer outras instruções especificamente exigidas por
lei e que sejam correspondentes ao equipamento. Estas instruções devem incluir os planos e
diagramas necessários para manutenção e verificação técnica, e devem estar de acordo com as
• Nome do fabricante
• Potência em KW
Essas placas serão feitas de materiais duráveis e serão firmemente fixadas, certificando-se
de que suas inscrições sejam facilmente legíveis.
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https://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMU&t=11s
Título: Revolução Industrial na Inglaterra
Ano: 2011
Sinopse: Filme educativo sobre a Revolução Industrial na Inglaterra. Encyclopedia
Britannica.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 21
1 - PROJETOS DE INSTALAÇÃO .............................................................................................................................. 22
2 - PROJETO DE INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .................................................................... 23
3 - APLICAÇÃO DE USO DAS INSTALAÇÕES E ESTRUTURA (LAYOUT E DISTRIBUIÇÃO) ............................... 24
4 - APLICAÇÃO DAS CORES (SINALIZAÇÃO E ROTULAGEM). ............................................................................ 28
5 - PROGRAMAÇÃO DE MANUTENÇÕES E REGRAS DE SEGURANÇA .............................................................. 32
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INTRODUÇÃO
Esta unidade tem como objetivo o desenvolvimento de nossos estudos e pesquisas, sendo
este um material direcionado ao estudo e compreensão do Projeto de instalação de máquinas e
equipamentos, ou seja, a concepção desde o projeto, até a entrega e funcionamento; aplicação
de uso das instalações e estrutura (layout e distribuição); aplicação das cores (sinalização e
rotulagem), conceituações importantes que devem ser utilizadas no dia a dia, cores importantes
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1 - PROJETOS DE INSTALAÇÃO
Quando tratamos dos projetos de instalações de máquinas e equipamentos, nos vemos
em uma grande missão: encontrar o melhor arranjo das áreas de trabalho e equipamento a fim de
alcançar a máxima economia no trabalho, ao mesmo tempo em que maior segurança e satisfação
dos trabalhadores possam existir. A correta distribuição de máquinas e equipamentos em plantas
envolve a organização dos espaços necessários para movimentação de material, armazenamento,
equipamentos ou linhas de produção, administração dos serviços e de pessoal, etc. Os objetivos
das distribuições bem definidas de máquinas e equipamentos em plantas são:
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Planejar o arranjo físico é estudar as decisões que serão tomadas para definir
as instalações que é qualquer coisa que ocupe lugar, como por exemplo:
grupo de pessoas, máquinas, bancadas, salas, departamentos e etc. O objetivo
deste planejamento é permitir o melhor desempenho dos funcionários e dos
equipamentos fazendo com que o trabalho flua de forma mais fácil.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/planejamento-do-arranjo-
fisico/28243/
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Figura 13 - Modelo Layout por posição fixa. Fonte: Google Imagens (2018).
O projeto que toma como base de trabalho o projeto a ser alcançado, uma vez que não
pode ser movido e deve ser a equipe de trabalho e o maquinário que se move para este ponto,
requer um alto custo e que as medidas administrativas possam ser gerenciadas, para que, assim,
ocorra a execução. No entanto, uma vez que tudo está organizado para começar, os materiais
estão sempre próximos do produto, sendo este o centro de todo o esforço.
✓ Layout por grupos de trabalho
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É usado em empresas onde a quantidade de um produto não é tão grande que um processo
de produção é realizado. Para isso, eles agrupam diferentes produtos que exigem o mesmo tipo
de trabalho. Essas famílias de produtos são enviadas ao grupo de trabalho que completará
independentemente a totalidade ou grande parte desse processo.
Um arranjo físico, quando não levando em conta, pode se tornar inadequado e pode
influenciar de forma negativa toda a performance e produtividade contar pelas equipes de
trabalho, assim prejudicando todo o fluxo produtivo da empresa. Diante disso, para se evitar
este colapso, é muito importante e relevante que seja feito um planejamento inicial de layout,
de tal forma que estes possa abranger desde a localização da empresa até o tamanho de detalhes
mínimos, tais como o tamanho de mesas, bancadas, postas e o posicionamento dos trabalhadores
e maquinário. Lembrando sempre que o arranjo físico é grandiosamente importante para
promover a produtividade e também a segurança nos ambientes de trabalho, pois quando bem
estudado e definido irá garantir as condições laborais seguras, e evitar possíveis acidentes e
doenças profissionais.
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Figura 15 - NR 26 e ABNT NBR 7195 - cores e sinalização de segurança. Fonte: Google Imagens (2018).
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Você sabia que as cores são capazes de propiciar além de alertas de segurança,
satisfação, contentamento e bem-estar, trazendo inúmeras vantagens! Leia o
artigo completo para informar-se em:
Fonte: https://segurancadotrabalhonwn.com/cores-nas-empresas-em-prol-do-
bem-estar-e-prevencao-de-acidentes/
Tal qual a NR 26, a ABNT NBR 7195 foi elaborada em 1982 na sua primeira versão sob
o título Norma de cor na segurança do trabalho, sendo cancelada em 06/1995 e substituída pela
ABNT NBR 7195: junho 1995 – que passou a ter como título apenas Cores para segurança, por
sua vez sempre caminharam paralelo a NR 26, porém com alguns pequenos conflitos quanto as
cores e finalidades de uso, sendo que em 2011, como visto anteriormente passou a ser adotada
como parâmetro oficial na NR 26, equalizando a aplicação em um único sentido. Um detalhe
importante a ser observado é que no objetivo e condições gerais são dadas diretrizes e aplicação
sendo que determina também que para máquinas no seu corpo não se podem utilizar algumas
cores, vejamos:
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1 Objetivo
Esta Norma fixa as cores que devem ser usadas para prevenção de acidentes,
empregadas para identificar e advertir contra riscos.
2 Condições gerais
2.1 A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa o emprego de
outras formas de prevenção de acidentes.
2.2. Com exceção das cores verde, branca e preta, as demais cores
padronizadas nesta Norma não devem ser utilizadas na pintura do corpo de
máquinas. (ABNT NBR 7195, 1995)
Esta norma técnica nos traz especificações quanto as cores que devem ser
a) vermelha;
b) alaranjada;
c) amarela;
d) verde;
e) azul;
f) púrpura;
g) branca;
h) preta.
Quando tratamos das máquinas e equipamentos, a NBR 7195, nos traz a aplicação das
cores na seguinte forma:
➢ Alaranjada, como predominante para indicar “perigo” sendo utilizada em partes moveis
e perigosas, faces de proteção internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertos.
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➢ Amarela, para indicar escadas portáteis, corrimãos, partes inferiores de escadas, espelho
de degraus, faixas de circulação de pessoas, empilhadeiras, tratores, pontes rolantes, pórticos,
guindastes, vagões, reboques, etc.
Assim percebemos que o uso das cores para a prevenção deve ser algo utilizado com
muito critério para não ser uma ferramenta que ao invés de ajudar possa trazer desconforto ou
até mesmo causar confusão aos trabalhadores.
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Assim, o que observa-se é que temos nas máquinas, defeitos, falhas, panes e erros, todas
passiveis de intervenção e prevenção com um bom plano preventivo. A manutenção nada mais é
do que um planejamento que envolve ações administrativas com ações técnicas sob a supervisão
de alguém a quem se destina manter e ou colocar uma determinada máquina de forma que se
possa operar com segurança, as empresas devem manter uma boa política de manutenção e esta
deve manter uma inter-relação com todos os níveis. Basicamente, o plano de manutenção divide-
se em pelo menos dois, sendo:
✓ Manutenção corretiva – A Manutenção que acaba por ser efetuada após a ocorrência
de uma falha, erro ou pane e é destinada a recolocar uma máquina ou equipamento em condições
de uso novamente para a função requerida.
Quando planejamos nossas manutenções, podemos abrir estas em várias outras. A NBR
5462 nos traz várias outras definições que são importantes e relevantes sobre este assunto o que
nos leva a crer na imensidão de fatores e formas de fazer segurança com um bom planejamento
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 37
1 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS ........................................................................ 38
1.1. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ............................................................................................................................. 38
1.2. ANÁLISE DE RISCOS ........................................................................................................................................ 39
1.3. ANÁLISE DE RISCO QUALITATIVA ................................................................................................................... 39
1.4. ANÁLISE QUANTITATIVA DE RISCO ................................................................................................................ 39
1.5. PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS A RISCOS ................................................................................................. 40
1.6. SUPERVISÃO E CONTROLE DE RISCOS ......................................................................................................... 40
1.7. ISO 31000 – GESTÃO DE RISCOS ..................................................................................................................... 41
2 - ABNT NBR NM 272:2002 – SEGURANÇA DE MÁQUINAS – PROTEÇÕES – REQUISITOS GERAIS PARA O
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS ........................................................................... 42
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3 - ABNT NBR ISO 12100:2013 SEGURANÇA DE MÁQUINAS — PRINCÍPIOS GERAIS DE PROJETO —
APRECIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS .................................................................................................................. 47
4 - ABNT NBR 14153:2013 SEGURANÇA DE MÁQUINAS — PARTES DE SISTEMAS DE COMANDO
RELACIONADOS À SEGURANÇA — PRINCÍPIOS GERAIS PARA PROJETO. ....................................................... 51
4.1. QUESTIONÁRIO PARA O PROCESSO DE PROJETO ....................................................................................... 54
4.2. NBR 14153:2013 – GUIA PARA A SELEÇÃO DE CATEGORIAS ....................................................................... 55
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ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Esta unidade é para desenvolvimento de nossos estudos e pesquisas, sendo este um
material direcionado ao estudo e compreensão dos sistemas de avaliação e gerenciamento de
riscos, normativas e formas de aplicação, também quanto ao estudo e compreensão das principais
normas técnicas da ABNT, aplicadas a segurança como máquinas e equipamentos, tais como ABNT
NBR NM 272:2002, norma esta que traz aspectos importantes e relevantes principalmente com
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Diagramando técnicas como diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe (útil para identificar
as causas de riscos), fluxogramas de processo (útil para mostrando os elementos de um sistema
e o mecanismo de causalidade). Análise das hipóteses e cenários utilizados no planejamento do
projeto. Entrevistas com pessoal com experiência por parte dos responsáveis pela identificação
de riscos. Análise de fraquezas, ameaças, pontos fortes e oportunidades (SWOT). Essa análise
ajuda a entender melhor o projeto e os riscos associados a cada perspectiva do SWOT.
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➢Aceitação: Essa estratégia é usada quando é decidido não agir contra o risco antes de sua
ativação (A aceitação pode ser ativa ou passiva).
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Desde 2009, foi instituída uma ISO pela (International Organization for
Standardization), com a finalidade estabelecer de forma básica os princípios
e orientações, a fim, de auxiliar na implementação da gestão de riscos, a ISO
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ENSINO A DISTÂNCIA
Você sabia que em 2018 na nova versão da ISO 31000, as principais mudanças
foram, a Revisão dos princípios da gestão de riscos, que são os principais
critérios para o seu sucesso; o Foco na liderança da alta administração, que deve
assegurar que o gerenciamento de riscos seja integrado em todas as atividades
organizacionais, começando pela governança da organização; e a Maior ênfase
na natureza iterativa da gestão de riscos, aproveitando novas experiências,
conhecimento e análise para a revisão de elementos de processo, ações e
controles em cada etapa do processo. Confira no texto completo em:
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“3.2.2 proteções distante: Proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas
que impede ou reduz o acesso, em razão de suas dimensões e sua distância à zona de perigo, por
exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel”.
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Figura 22 - proteção ajustável para uma furadeira radial ou de coluna. Fonte: NBR NM 272.
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Figura 24 - Proteção de segurança de uma furadeira, usando proteções intertravadas, com dispositivos de
bloqueio e proteções fixas. Fonte: NBR NM 272.
3.7 proteções em posição fechada: Uma proteção está fechada, quando ela
cumpre a função para a qual foi projetada, isto é, prevenir ou reduzir o acesso à
zona de perigo e/ou reduzir a exposição a perigos tais como: ruído, radiação, etc.
3.8 proteções em posição aberta: Uma proteção está aberta, quando não está
fechada.
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Fique atento, as normas da ABNT, são classificadas em tipo “A”, “B” e “C”, e
possuem essa classificação em função da aplicação e uso.
Diante do exposto, temos que esta norma é classificada como “A”, ou seja, de aplicação
fundamental, levando em consideração que seus princípios foram baseados em conhecimentos
sobre máquinas e equipamentos, projetos existentes de máquinas e equipamentos, uso e manuseio
de máquinas e equipamentos, bem como incidentes e acidentes com máquinas.
O item 6 da NBR 12100 apresenta um passo a passo de três etapas distintas para se
alcançar proteção:
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✓ Necessidade de treinamento,
Quanto às informações sobre o uso, temos que estas não devem excluir as formas razoáveis
e possíveis sobre a utilização das máquinas ou equipamentos, tendo em vista que a designação
descritiva. Devem, também, alertar sobre os possíveis riscos resultantes da utilização de maneiras
distintas das descritas em suas informações ou orientações, principalmente no que diz respeito
ao seu mau uso de forma razoavelmente previsível.
As informações descritas neste passo devem de certa forma abranger aspectos importantes
quanto a meios de transporte, instalação e montagem, bem como formas de uso e operação.
Também trata os seguintes e importantes itens: Localização e natureza das informações de
uso, Sinalizações e avisos de perigo, Marcações, símbolos (pictogramas) e alertas escritos e a
documentação que acompanha a máquina (particularmente as relacionadas aos manuais de
instrução).
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Essa norma nos traz que quanto às categorias relacionadas a norma em questão, como
categoria base temos a categoria “B”, que descreve que a ocorrência de um possível defeito pode
levar à perda da função de segurança, sendo esta dividida em categoria principal e mais quatro
subcategorias distribuídas da seguinte forma:
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Na NBR 14153:2013, é apresentada a tabela 2, que nos traz um resumo dos requisitos por
categoria, vejamos:
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B.1 Generalidades
A severidade do ferimento (representada por S) é relativamente fácil de ser
estimada (por exemplo, laceração, amputação, fatalidade).
Para a frequência da ocorrência, parâmetros auxiliares são usados para melhorar
a estimativa. Esses parâmetros são:
- Frequência e tempo de exposição ao perigo (F);
- Possibilidade de evitar o perigo (P).
A experiência tem mostrado que esses parâmetros podem ser combinados,
como mostrado na figura B.1, para fornecer uma graduação do risco, de baixo
a alto. É enfatizado que isso é um processo qualitativo, que fornece apenas uma
estimativa do risco.
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S Severidade do ferimento
S1 Ferimento leve (normalmente reversível)
S2 Ferimento sério (normalmente irreversível) incluindo morte
F Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo
F1. Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2. Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
P Possibilidade de evitar o perigo
P1. Possível sob condições específicas
P2. Quase nunca possível
B, 1 a 4 Categorias para partes relacionadas à segurança de sistemas de comando
Categorias preferenciais para pontos de referência (ver 4.2)
Categorias possíveis que requerem medidas adicionais (ver B.1)
Medidas que podem ser superdimensionadas para o risco relevante
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UNIDADE
04
ENSINO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
CONCEITUAÇÃO E COMPREENSÃO DA
APLICAÇÃO DA NR 12, DOCUMENTAÇÃO
E TREINAMENTO
PROF. ME. EDINEI APARECIDO FURQUIM DOS SANTOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 61
1 - IMPLEMENTAÇÃO DA NR 12 – SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................... 62
2 - VINCULAÇÃO COM AS DEMAIS NORMAS REGULAMENTADORAS “ MULTAS E SANÇÕES DISCIPLINA-
RES NR 28” .............................................................................................................................................................. 66
3 - DOCUMENTAÇÃO E PRONTUÁRIO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ....................................................... 71
4 - METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS – MÉTODO HRN (HAZARD RANTING NUMBER) .................. 72
4.1. HAZARD IDENTIFICATION - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO ............................................................................. 73
4.2. RISK ASSESSMENT DEFINITION - DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO ................................................ 73
5 - OBJETIVO DE AVALIAÇÃO DE RISCO ................................................................................................................ 73
6 - TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO NO USO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. .......................................... 74
6.1. PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO .............................................................................. 76
6.2. REGISTRO DE TREINAMENTO ........................................................................................................................ 76
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INTRODUÇÃO
Esta unidade visa a compreensão e maneiras de Implementação da NR 12, sua sistemática
de criação, surgimento, atualizações antes e depois de 2010, principais impactos das mudanças
instituídas no período pós 2010; vinculação com as demais normas regulamentadoras, multas e
sanções disciplinares impostas pela NR 28, visando demonstrar que as ações não desenvolvidas
quanto a implementação da NR 12 podem trazer consequência não desejadas principalmente no
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1 - IMPLEMENTAÇÃO DA NR 12 – SEGURANÇA DE
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Com o advento da instituição da sociedade industrial, as máquinas passaram a
desempenhar papel essencial a todos os ramos de atividade existentes, permitindo que fosse
possível multiplicar os esforços dos seres humanos, e assim, sendo possível criar condições
para melhora na produtividade. Porém, com isto, também houve a necessidade de mão-de-
obra especializada, e consequentemente houveram mais acidentes e a gravidade dos acidentes
Sendo que em 17 de dezembro de 2010, por meio da Portaria SIT nº 197, a contextualização
mudou e a ênfase passou a ser a segurança do trabalhador junto a operação das máquinas e
equipamentos.
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Estrutura básica da NR 12 consistia no entendimento de que o ser humano não era por si
só preparado para operar máquinas e equipamentos perigosos, sem que possuíssem dispositivos
de segurança, portanto, deveriam ser criadas metodologias, a fim de que fossem possíveis
providenciar, proteções adequadas, procedimentos de trabalho, capacitação aos trabalhadores,
manuais de instruções em máquinas e equipamentos e por fim padrões de manutenção
preventiva. A aplicação destes conceitos deveria seguir cronologicamente uma hierarquia sempre
levando em conta uma linha do mais efetivo ao menos efetivo, da seguinte forma, projetos de
máquinas, sistemas de proteção fixas, soluções de proteção monitorada, sistemas de sinalização,
procedimentos de trabalho, treinamento e capacitação dos operadores e implementação do
EPI´s – Equipamentos de proteção individual.
A NR 12 focava no sentido de compreender o comportamento humano quanto as
➢ Como os usuários das máquinas e equipamentos podem contribuir com sua própria
segurança durante a operação nas estações de trabalho?
➢ Máquinas e equipamentos não têm vontade própria, portanto, não saem andando.
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Assim, para o desenvolvimento da NR 12, foram levados em conta alguns detalhes que
poderiam ser muito relevantes no sentido de evitar aos riscos e consequentemente os acidentes
com as máquinas e equipamentos, assim distribuídos:
➢ Não realizar qualquer operação para a qual não tenha sido treinado e para tanto
capacitado.
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Sendo estas as ferramentas mais usuais quando tratamos de análises de riscos, lembrando sempre
que o padrão para NR 12, adotada foi as constantes na NBR 14009:2013.
Um detalhe importante quanto a NR 12, é que esta passou por inúmeras mudanças,
vejamos:
✓ Portaria SIT n. º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
✓ Portaria MTE n. º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13
✓ Portaria MTE n. º 857, de 25 de junho de 2015 26/06/15
✓ Portaria MTPS n. º 211, de 09 de dezembro de 2015 10/12/15
✓ Portaria MTPS n. º 509, de 29 de abril de 2016 02/05/16
✓ Portaria MTb n. º 1.110, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
✓ Portaria MTb n. º 1.111, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
Como último detalhe referente a NR 12, a definitiva aplicação foi estabelecido a IN DSST/
SIT nº 129/2017 de 11.01.2017, estabelecendo os procedimentos especiais para ação fiscalizadora
da NR, concedendo m prazo a contar da publicação desta IN, de 12 meses para a correção
das irregularidades, desde que notificado pelo agente de fiscalização do trabalho, e desde que
constatado a inviabilidade técnica e ou financeira, também desde que apresente um plano de
trabalho juntamente com um cronograma de implementação escalonado para adequação.
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28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a,
no máximo, 60 (sessenta) dias.
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Por último, a aplicação de penalidades a fim de que pese ao empregador infrator as atitudes
e comportamentos com relação a segurança do ser humano e que esteja sob sua responsabilidade,
seguindo os seguintes critérios:
A NR 12 tem itens a serem observados e aplicadas, sem que para cada item é possível
haver uma multa, e este por sua vez ira seguir uma classificação de infração da seguinte forma:
Como podemos ver, a letra “C” representa o código de autuação para o item em
descumprimento, sendo 1 para a mais leve e 4 para a de maior gravidade, também que pode ser
do tipo segurança do trabalho ou medicina do trabalho. Assim, vejamos alguns itens da NR 12 e
suas Infrações segundo a tabela da NR 28:
NR 12 (212.000-3)
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• Quanto às análises de riscos, além de ser um item obrigatório da NR 12, esta, por sua vez,
passa a ser um dos itens mais importantes, pois nas análises de risco existentes estão mapeados
os riscos existentes em cada máquina e equipamento, e por meio dele se dará o ajuste, ou seja, a
aplicação de meios para a redução dos riscos existentes.
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Assim, quanto ao diagnostico, temos que este nada mais é do que o documento oficial
em que serão apontadas todas as condições que estão ou não em conformidade com os itens da
NR 12. No diagnóstico são importantes as evidencias, ou seja, apontar as características e como
deve ficar para atender aos apontamentos da NR 12. Posteriormente às análises e diagnóstico
vem o plano de ação, que é um documento de cunho administrativo e indispensável, visto que
muitos serão os itens a serem corrigidos para redução dos riscos, e muitas as máquinas a serem
• Quanto aos manuais, finalizando a parte documental, temos as questões referentes aos
manuais de operação das máquinas e equipamentos, e os livros de registros de dados, pois são
eles a base para que se possa fazer o uso e manuseio das máquinas e equipamentos, a montagem
e desmontagem dos mesmos com segurança.
Assim, compreendemos que nem tudo é só executar e proteger, e isto tem grande
importância, pois nas ações fiscalizadoras a documentação e uma das mais relevantes apresentações
necessárias.
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Como podemos ver ao longo desta unidade, a orientação sobre a realização de avaliação
de risco é muito importante, e pode ser encontrada em muitos lugares e de diversas formas. As
NBRs, a princípio, quanto à NR 12, são os padrões aceitos para avaliação de risco de máquinas,
uma vez que estabelece os princípios para o processo.
Já compreendermos que a avaliação de riscos é fundamental para qualquer processo
de saúde e segurança e, em particular, para a segurança de máquinas, assim, qualquer pessoa
envolvida no tratamento de questões de segurança de máquinas deve ser competente na avaliação
de riscos e estar bem ciente dos tipos de riscos que podem ocorrer em seu ambiente de trabalho.
A avaliação de riscos é muito subjetiva, portanto, as informações que serão apresentados a partir
de agora servem como orientações sobre avaliação de riscos. Assim como não faz parte da NR
12, deve ser enfatizado aqui que este é apenas um guia e que o ônus ou bônus ira permanecer
Em que todos os produtos dos indicadores apresentados acima são aplicados na seguinte
fórmula para obtenção do número de riscos provável, vejamos:
HRN = LO x FE x DPH X NP
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Sendo que para substituir as siglas utilizadas nas formulas, por números, a fim de se
calcular os valores e chegar a um resultado, os valores são retirados de 4 tabelas distintas e pré-
elaboradas. Após o cálculo e aplicação na fórmula, o resultado encontrado é comparado com
uma nova tabela denominada tabela de grau de risco calculado, que utiliza valores de 0 até 1000,
na sua forma original, em que os riscos são classificados em insignificante, muito baixo, baixo,
significativo, alto, muito alto, extremo, inaceitável.
O método HRN tem sido muito utilizado em consonância com a NBR 12100, e tem
obtido grande eficácia, visto que a partir de um risco identificado e presumido, relacionado ao
perigo a ser considerado. Temos uma função da gravidade do dano que pode ocorrer e também
da probabilidade de ocorrência deste mesmo dano para um dado número de trabalhadores que
estejam expostos a condição de perigo.
Capacitação.
12.135 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.
12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e
demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os
riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos
termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.
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REFERÊNCIAS
ABIMAQ. A HISTÓRIA DAS MÁQUINAS ABIMAQ 70 ANOS. SÃO PAULO, MAGMA, 2006.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7195:1995 - Cores para segurança.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR ISO 12100:2013 Segurança de máquinas
— Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR ISO 14153:2013 Segurança de máquinas
— Partes de sistemas de comando relacionados à segurança — Princípios gerais para projeto.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR ISO 31000:2009 Gestão de Riscos.
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