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Maçonaria e Inquisição em
Portugal
 31/05/2019  inquisição, maçonaria

“Este caminho [de provação] passa por cárceres que parecem maçonaria

túmulos de cheiro nauseabundo, pelas câmaras de tortura da Visite-nos no


Twitter
Inquisição, leva aos horrendos cadafalsos, à forca, às fogueiras
dos autos de fé, às galés e ao desterro nalguma ilha do diabo…”
[1]

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Todos os
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Artigos
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Maçonaria é feita de dores e horrores. Em Portugal, a primeira


loja maçónica especulativa foi fundada em Lisboa pelo Artigos por
empresário católico inglês William Dugood, cerca do ano 1728. Categoria
Sete anos volvidos, em 17 de Abril de 1735, foi a mesma
Seleccio
regularizada – com carta constitutiva do Grão-Mestre inglês
Lord Weymouth – pelo capitão escocês, presbiteriano, George
Gordon [2], registando-se com o nº 135 (mais tarde, foi

Privacidade - Termos
substituído pelo nº 120). Gordon chegara a Lisboa nesse ano, Artigos mais
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integrando uma importante frota naval britânica; o peso da lidos (Últimos 30
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dias)
in uência civilizacional dos ingleses fazia-se sentir notadamente
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desde a assinatura do Tratado de Methuen [3].
A castração da
Esta loja – designada pelos maçons católicos irlandeses como a Maçonaria
loja dos Mercadores Hereges – era essencialmente composta de
empresários ingleses anglicanos e escoceses presbiterianos, e Os Cavaleiros
sobreviveu até ao terramoto de 1755. Templários, a
Geometria
Em 1733 fundou-se uma segunda loja em Lisboa, denominada
Divina e os Mistérios do
Casa Real dos Pedreiros-Livres da Lusitânia. Esta era Cristianismo
predominantemente integrada por clérigos regulares
HFAF
dominicanos, militares e empresários católicos irlandeses, e nela
consagrou a
se veio a liar o engenheiro, arquitecto e militar húngaro Carlos
primeira Loja
Mardel [4], plani cador urbanístico da Lisboa pós-terramoto. Em
Regular Feminina na
1738, ao ser promulgada a bula condenatória de Clemente XII, a América
loja dissolveu-se, mas alguns dos obreiros não acataram a
Doutrina do
decisão papal, ingressando na outra loja.
grau de
A terceira loja estabelecida em Lisboa conheceu destino mais Aprendiz e de
trágico: fundou-a, em 1741, o lapidário de diamantes e calvinista Companheiro
suíço John (Jean, ou Johann) Coustos, nascido na Suíça mas Calendários
naturalizado inglês. Esteve activa dois anos, nela ingressando maçónicos e
cerca de trinta estrangeiros residentes em Portugal. Na maioria Era Vulgar
eram franceses mas também havia alguns ingleses, um belga, um A 1ª Pós-
holandês e um italiano. Esta loja integrava um quadro muito Graduação em
diversi cado quanto às origens e orientações religiosas dos seus Maçonaria e
membros, nomeadamente: Coustos, o Venerável, era Sociedades Iniciáticas
protestante, sendo os restantes predominantemente católicos. À
A Maçonaria é
semelhança da Maçonaria inglesa da época de Anderson [5], a uma perda de
loja de Lisboa dirigida por Coustos só admitia três graus: tempo
Aprendiz, Companheiro e Mestre.
A escolha do
A aparente paz de que todas as três então gozavam, durou pouco Venerável
tempo mais. O derramamento de sangue não se fazia esperar… Mestre

O signi cado
Os episódios da Sangria da pedra bruta

Na sua excelente obra Die Freimaurer (Os Pedreiros-Livres),


Eugen Lennhoff relata os acontecimentos trágicos ocorridos em

Lisboa, por via das perseguições inquisitoriais, como se segue: A simbólica maçónica
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existente no
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 “Bonnet deBLOG
ARTIGOS (ABC) Meautry, um frade
LIVRO dominicano da Provença,
DE VISITAS
Cemitério dos
Prazeres
confessor do embaixador francês e um fanático caçador de
hereges (que modestamente a si próprio chamava
carnassier de Nôtre-Seigneur), denunciou 17 irmãos
maçons, por “conspiração e heresia”, ao Grande Inquisidor Novos Artigos
D. Pedro da Silveira, e exigiu a perseguição e castigo
A Escócia
exemplar dos “Pedreiros-livres”.
retirou o
reconheciment
o ao Arco Real
consagrado
D. João V, tomado de loucura religiosa, deu o seu aval ao pelo Grão-Mestre da G. L. E.
no Peru
processo e, sem a anuência das Cortes, promulgou uma lei
retroactiva segundo a qual se condenaria à morte, sem apelo, a
qualquer que se comprovasse ser maçon. Tão logo foi publicado O nível
cultural da
este édito, no dia 8 de Março de 1743 a loja “Virtude” foi Maçonaria
invadida, atacada e desmantelada por polícias e mosqueteiros.

Três membros da loja, os aristocratas Damião de Andrade e Publica Textos


Manuel de Revelhos, e o irmão de serviço Cristóvão Diogo, no
Freemason.pt –
muçulmano baptizado, subiram ao patíbulo depois de terem Denílson
passado por terríveis tormentos, que não lograram arrancar dos Forato

seus lábios os nomes dos seus pares. Não obstante, a guarda


encontrou a pista de três estrangeiros: os joalheiros franceses Maçons de
Surrey
Jean Thomas Braslé e Jacques Mouton, e o lapidário de
terminaram o
diamantes e joalheiro de camafeus suíço Johann Coustos, de Festival de
2019 de forma
Berna, denunciados como maçons pela mulher de um rival no
estrondosa e angariaram 3,3
ofício da joalharia. milhões de libras para o
RMBI
Os três detidos foram espancados na via pública e, cobertos de
sangue, foram conduzidos ao Palácio da Inquisição, à presença A castração da
do Grande Inquisidor, Cardeal da Cunha. Ali, e num período de Maçonaria

três meses, foram por nove vezes submetidos à “tortura do


cavalo”, até se lhes desconjuntarem braços e pernas, e presos por
correntes de ferro, foram atrozmente queimados no peito e nas 1º Concurso
axilas, com tochas ardentes impregnadas de pez. Os médicos Nacional de
Violino da
apenas lhes tratavam sumariamente as chagas, para logo serem Grande Loja
de novo martirizados, sem conseguirem arrancar-lhes “segredo” Legal de

algum.
Portugal / GLRP

Thomas Braslé morreu no decurso destas atrocidades no mesmo Maçons
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dia em que os irmãos portugueses foram, também eles,
financiam novo
scanner para
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conduzidos ao patíbulo. Coustos foi arrastado, no meio dos cancro da
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apupos da chusma popular, ao auto de fé que se organizou na
igreja de São Domingos, para ali escutar a sentença em presença
Os segredos e
do Rei e de toda a Corte. Foi condenado a quatro anos nos o grande
calabouços e excomungado pela Igreja; mas, no ano seguinte, a segredo

instâncias do embaixador de Inglaterra [este, mediando os


apelos do próprio rei Jorge II de Inglaterra junto do rei D. João V
de Portugal], foi libertado e, juntamente com Mouton, levado
Receba os Novos
para bordo do navio holandês “Damietta”, seguindo depois para
Artigos por
Londres [6]. Outros irmãos, o pintor Macedo e o advogado judeu Email
Jorge da Silveira, sofreram a pena do fogo naquele mesmo auto
de fé, por ambos pertencerem à Maçonaria. Nome

O antigo Palácio da Inquisição, ou Palácio dos Estaus, era um


grande edifício público situado no topo norte da Praça do Rossio Email *
de Lisboa. O Palácio foi mandado construir em 1449 pelo
regente D. Pedro, como paço para albergar visitantes ilustres. Foi
depois a sede da Inquisição, sendo então o cialmente designado Mantemos os seus dados
privados e não os partilhamos
por Casa de Despacho da Santa Inquisição. O Palácio dos Estaus
com ninguém. Em qualquer
ardeu em 1836, tendo no seu lugar sido construído o Teatro D. momento pode consultá-los
Maria II, inaugurado em 1846. e/ou apagá-los.

Fluxos e refluxos na Subscrever

liberdade da Maçonaria em
Portugal
Etiquetas
Depois da morte de D. João V, em 1750, sucedeu-lhe no trono o
seu lho D. José I. A mãe deste, D. Mariana de Áustria, landmarks (16)
recomendou-lhe, então, para Primeiro Ministro o então
falar em loja (1) evolução (2) grandes lojas
embaixador português na corte de Viena – D. Sebastião José de
(1) profano (1) website (1) 2º vigilante (1)
Carvalho e Mello. Sebastião José, anteriormente à sua estada em
páscoa (1) quadro (1) 80º aniversário (1)
Viena, fora iniciado numa loja de Londres [7] pelo Grão-Mestre
fraternidade (9) benjamin
de Inglaterra, o príncipe Frederick Lewis, de Gales.
francklin (1) relevância (1) in uência da

Estando em Viena, D. Sebastião José assistira repetidas vezes às bíblia (1) artes liberais (1) fernando
reuniões da loja “Os Três Cânones” [8]. Como chefe do Governo pessoa (8) grande loja simbólica da
desenvolveu uma acção extraordinária. Publicou um édito de 
lusitânia (1) artigos (2) perspectiva
tolerância, dotou o país de uma constituição liberal baseada na maçónica (1) aprendizagem (2) dúvidas (1)
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inglesa, criou indústrias novas e um extenso sistema de impaciência (1) macacos (1)
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canalizações, edi cou portos marítimos de vulto, aboliu a tecnologia (6) vaidade (3) e=mc2
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Inquisição, a tortura e os privilégios de classe, e converteu (1) deísmo (4) igualdade (6)
Portugal, que se encontrava num estado de desordem e miséria homossexualidade (1) antigos (1)

decadente, num país bastante próspero. O Rei, reconhecido,


outorgou-lhe o título de marquês de Pombal, cujo nome ainda
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ressoa honrosamente na história de Portugal. Certificado por

É manifesto que Pombal favoreceu a renovação da Maçonaria


em Portugal. Na metrópole e nas colónias fundaram-se lojas que
primeiramente se empenharam em formar grandes bibliotecas
públicas e estabelecer importantes instituições de bene cência.
Quando o terramoto do 1º de Novembro de 1755, seguido por
um maremoto, destruiu dois terços de Lisboa, matando 30.000
pessoas, os maçons portugueses granjearam a gratidão da nação
inteira pelo extraordinário auxílio que prestaram aos afectados.

A morte de D. José, contudo, veio sentenciar a obra de Pombal. A


rainha D. Maria I, lha do monarca, apesar da magnitude das
reformas pombalinas, entregou-se aos seus inimigos gadais, os
aristocratas e os clérigos, e em primeira linha aos jesuítas, que
haviam sido expulsos do país em 1759. No culminar de um
grotesco processo, Pombal foi condenado à morte mas logo
depois indultado, amnistiado e, na idade de 78 anos, forçado a
abandonar Lisboa.

De quanto acirrado ódio lhe votavam os padres, se pode


depreender do sermão que, sobre a notícia da sua morte,
proferiu o barnabita P. Alexander, da corte de Viena: “O bem
conhecido ladrão de igrejas, o Senhor Pombal, morreu por m. E
depois de ter recebido neste mundo o merecido castigo, por
ordem do Céu poderá reunir-se agora aos seus nefandos irmãos
Lutero, Calvino e demais lhos do diabo, para fartar o seu
insaciável estômago na enorme caldeira do inferno”. Estas
palavras levaram o imperador José II de Áustria a formular este
comentário: “Um homem verdadeiramente feliz, este Pombal,
porquanto os seus inimigos mortais lhe desejam post mortem
companhia tão excelente!”.

D. Maria reintroduziu a lei do seu avô contra os “Pedreiros-
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Livres”, iniciando um novo triste período para a Maçonaria
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portuguesa. Os homens mais eminentes do país tiveram de fugir
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para livrar-se à Inquisição” [9]…

Isabel Nunes Governo

Notas
[1] Desabafo ou re exão de pesar, reproduzido num artigo de
Carlos Theodor, em “Der Zirked”, ano 43, número 8, Viena, 1912,
e em “Latomia”, tomo 8, 1846.

[2] George Gordon, matemático, autor da secção matemática do


Dictionarium Brittannicum de Bailey, de 1730. Nesta cerimónia
estiveram presentes numerosos o ciais da marinha inglesa.

[3] Tratado comercial anglo-português rmado em 1703, e


determinando as trocas comerciais de ambos os países: o
comércio ultramarino dos vinhos portugueses em troca dos
têxteis ingleses, e, em termos civilizacionais, constantes uxos
migratórios, intensos contactos navais e importantes relações
diplomáticas. Uma colónia de 1000 habitantes ingleses se
estabeleceu, então, em Lisboa, conferindo lugar proeminente à
in uência cultural inglesa (que até então pertencera à França)
junto da sociedade portuguesa, e neste contexto, consolidando o
caminho para uma supremacia da Maçonaria especulativa
inglesa na Europa continental, assente principalmente em
território português.

[4] Mardel foi um dos principais responsáveis pela construção do


Aqueduto das Águas Livres, tendo desenhado a Mãe d”Água e
um arco triunfal, o Arco das Amoreiras, para festejar a chegada
das águas. Da sua autoria são também o Chafariz da Esperança e
o do Rato. O Palácio do Marquês de Pombal, antiga residência de
Sebastião José de Carvalho e Mello, um solar do século XVIII
localizado em Oeiras, é também obra sua, bem como a Capela do
Solar, dedicada a Nossa Senhora das Mercês (também em
Oeiras). Em 1747, Mardel foi nomeado para o cargo de
arquitecto dos Paços reais, e das Ordens militares. Foi um dos
principais arquitectos da reconstrução de Lisboa, juntamente

com Eugénio dos Santos, após o Terramoto de 1755. Deixou a
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sua marca no tipo de telhados que desenhou, caracterizados por
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telha de canudo com beirais, de origem alemã. Construiu, ainda,
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o Palácio da Inquisição no Rossio.

[5] … a assim chamada “Maçonaria Moderna”, constituída de


racionalistas e livres-pensadores, por oposição à “Maçonaria
Antiga”, de pendor fortemente católico – sendo as duas Grandes
Lojas concomitantes e estando ambas sediadas em Londres. A
partir de 1751 (data o cial do nascimento da Grande Loja
chamada dos Antigos) as duas Grandes Lojas irão digladiar-se
tenazmente. Esta situação perdurou por mais de cinquenta anos,
até 1813, quando se reúnem novamente as duas Grandes Lojas,
sendo o Duque de Sussex o Grão-Mestre dos “Modernos”, e o seu
irmão, o Duque de Kent, o Grão-Mestre dos “Antigos”. Esta
reuni cação e concórdia foi o cialmente celebrada no 27 de
Dezembro de 1813, data que assinala o nascimento da actual
Grande Loja Unida de Inglaterra.

[6] Coustos veio a publicar um relatório autobiográ co sobre a


sua prisão e torturas em Lisboa.

[7] Segundo outras fontes, a sua iniciação não terá acontecido


em Londres e, sim, em Viena, em 1745.

[8] Loja fundada em 1741 (outras fontes referem 1739), pelo


bispo de Breslau, e à qual pertencia o imperador Francisco I e
muitas outras guras ilustres da época. A Loja viu suspensa a sua
actividade a 7 de Março de 1743, quando a imperatriz Maria
Teresa, mulher de Francisco I mas uma implacável inimiga da
Maçonaria, mandou invadir e encerrar a loja, e deter todos os
presentes. Os detidos recuperaram a liberdade a pedido do
imperador consorte, oferecendo-se este como ador do
comportamento dos maçons e declarando-se disposto a rebater
quanto se dissesse contra eles. Posteriormente, a Loja veio a
reassumir os trabalhos.

[9] Eugen Lennhoff, Die Freimaurer, Phaidon-Verlag, Wien,


1932; tradução inglesa, The Freemasons, Methuen & Co,
London, 1934

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Presidente da República recebe Grande Oriente Lusitano


A Grande Loja Unida de Inglaterra (UGLE) consagrou a primeira loja
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