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CURITIBA
2010
CHRYSTIAN PAULO DOS SANTOS
ERMES GENNARI NETO
CURITIBA
2010
TERMO DE APROVAÇÃO
This study analyses the development of a resin and metallic structure composite to
be used in urban mobiliary, roofing and pavements. The research was conducted by producing
testing modules for bending tests, aiming the determination of its rupture toughness. The
testings were conducted with various testing modules, combining two different types of resins
with three different types of metallic structures, analyzing the variation of the medium rupture
toughness in each of the six different combinations.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
7 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 52
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 JUSTIFICATIVA
Figura 1 - O "Cubo d'água" – Centro Aquático Nacional de Pequim. Construído especialmente para os
Jogos Olímpicos de 2008.
Fonte: www.uol.com.br – acesso em agosto 2009.
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2 REVISÃO DA LITERATURA
Tensão, de uma maneira geral, é definida como a relação entre uma força F
atuante num corpo e a área A da seção deste corpo que recebe o efeito de F, equação (3).
É a tensão que atua num corpo resultante de uma força perpendicular ao seu vetor
área. A tensão normal pode ser de tração (Figura 4.b) ou de compressão (Figura 4.c).
Z
Figura 5 - Tensão de cisalhamento
Fonte: Adaptado CALLISTER, 2007
δt = d – d0 (5)
τ τ
L
τ
τ e
v
y
τ
eτ
P
τ a τ
r
d
i
n
i
Figura 7 - Distorção angular
Fonte: Levy e Pardini (2006, p. 211)
σ = E. ε (7)
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MÓDULO DE ELASTICIDADE
MATERIAL
(MPa)
Diamante 1000
Tungstênio 406
Ferro 196
Cobre 124
Titânio 116
Vidro (SiO2) 94
Alumínio 69
Vidro (Na2O-SiO2) 69
Resina epóxi 3
Nylon 2-4
O módulo de elasticidade pode ser obtido por meio de ensaios axiais (tração ou
compressão) que resultam no diagrama σ x ε (tensão x deformação), onde a inclinação da reta
obtida fornece o valor de E do material analisado. Em termos práticos, o módulo de
elasticidade fornece a medida da rigidez deste material, ou seja, quanto maior o valor de E,
maior deve ser a tensão aplicada para se deformar o corpo.
20
Concreto 0,15
Segundo Beer, Johnston (1996, p. 318), flexão simples reta é quando um corpo
prismático está sujeito a dois conjugados ou momentos, iguais e de sentidos opostos, M e M´,
atuando no mesmo plano longitudinal. Para que se possa deduzir a equação da flexão a que
estará sujeito o corpo prismático (ou viga), considera-se que as seções planas deste corpo,
tomadas normalmente a seu eixo, permanecem planas após a viga ser submetida à flexão.
Assim deduz-se a equação (9):
σ = - My / I (MPa) (9)
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Metais;
Cerâmicos;
Polímeros;
Compósitos;
Avançados.
alto grau de tecnologia na sua fabricação. São usados em aplicações específicas, como
semicondutores eletrônicos, biomateriais, materiais inteligentes e nanomateriais.
2.2.1 Densidade
Figura 9- Diagrama de barras de valores de densidade (temperatura ambiente) para vários metais, cerâmicos,
polímeros e materiais compósitos.
Fonte: Levy e Pardini, 2006.
Figura 10 - Diagrama de barras de valores de dureza (módulo de elasticidade) para vários metais, cerâmicos,
polímeros e materiais compósitos.
Fonte: Levy e Pardini, 2006.
Figura 11 - Diagrama de barras de valores de resistência à tração para vários metais, cerâmicos, polímeros e
materiais compósitos.
Fonte: Levy e Pardini, 2006.
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Figura 12 - Diagrama de barras de valores de resistência à ruptura para vários metais, cerâmicos, polímeros e
materiais compósitos.
Fonte: Levy e Pardini, 2006.
Figura 13 - Diagrama de barras de valores de condutividade elétrica para vários metais, cerâmicos, polímeros e
materiais compósitos.
Fonte: Levy e Pardini, 2006.
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2.3 COMPÓSITOS
Os compósitos podem ser naturais ou sintéticos. Segundo Hull (1996, p. 34) ainda
que o termo compósito esteja intimamente ligado a produtos de tecnologia de ponta como
satélites, aeronaves, veículos de fórmula-1, dentre outras, a origem desta classe de materiais
nos remete a milhares de anos, pois as madeiras, ossos, tecidos musculares são exemplos
notáveis de eficiência estrutural dos chamados compósitos naturais. Desta forma, distinguem-
se compósitos naturais de compósitos sintéticos, por serem estes produzidos artificialmente
pelo homem, e aqueles encontrados livremente na natureza.
2.3.1 Matrizes
a. metálicas;
b. cerâmicas e carbonosas;
c. poliméricas termoplásticas;
d. poliméricas termorrígidas.
Estas resinas também podem ser usadas em conjunto com modificadores que irão
alterar suas propriedades, podendo sofrer alteração em sua tenacidade, condução térmica,
condução elétrica e variação da massa específica (Shaw – 1993). As resinas poliéster e epóxi
serão objetos de estudo.
2.3.2 Reforços
fibras de vidro;
fibras de carbono;
Os compósitos podem ser classificados conforme seu tipo de reforço em: reforço
por partículas, reforço por fibras e reforços estruturais, conforme Figura 14 (Callister, 2007):
Compósitos
Alinhadas Orientadas
aleatoriamente
2.4 RESINAS
Existem no mercado vários tipos de telas que podem ser ensaiadas. Devido ao tempo
disponível, esta pesquisa limitou-se a estes três tipos de telas. Espera-se que a transferência e
a distribuição da carga aplicada nas telas sejam melhores nas telas trançadas – razão pela qual
se optou por dois deste tipo de tela (tipo A e B). A tela tipo C é uma tela bem mais reforçada,
utilizada como chapa para fabricação de moedas. Acredita-se que esta peça proporcione um
valor maior de resistência.
33
A resina epóxi, por sua vez, é um biálcool modificado alifático C12-C14, sendo uma
resina líquida de baixíssima viscosidade. A resina epóxi tem uma baixa tensão superficial
proporcionando boa adesão. A baixíssima viscosidade, combinada com as tensões superficiais
reduzidas, pode significar uma economia de custos, pois mais enchimento pode ser utilizado
para atingir a mesma viscosidade. A cadeia alifática aumenta a flexibilidade do composto,
produzindo maior desempenho a impacto. A especificação mais completa deste elemento
encontra-se no anexo B.
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A produção do material compósito deveria ter sido feita com o posicionamento da tela
metálica na porção inferior da peça para minimizar o efeito por esforços de tração. Assim, a
tela ficaria posicionada abaixo da linha neutra, atuando como o aço no concreto, numa
estrutura de concreto armado. Porém, devido às dificuldades de se manter a tela na posição
ideal, a mesma ficou posicionada muito próxima à altura da linha neutra.
o Ensaios de espectropia;
o Ensaios de raio X;
o Ensaios de cromatografia;
o Ensaios de microscopia;
o Ensaios de condutividade;
o Ensaios de reometria;
também o uso de extensômetros específicos para cada propriedade física que se pretende
determinar. O ensaio fornecerá valores que serão utilizados na determinação de parâmetros
tais como tensão e deformação verdadeiras e o módulo de Poisson do material. Para
determinação das propriedades mecânicas sob flexão, o ensaio proposto baseia-se nas normas
ASTM D790 e ISO 178. Este ensaio é feito com o corpo de provas em flexão a três pontos.
Numa variação existente, faz-se o ensaio a quatro pontos – baseado na norma ASTM D6272.
Desta maneira, serão feitos ensaios de flexão simples com três tipos de telas metálicas
(A, B e C), cada qual com dois tipos diferentes de resina (poliéster e epóxi). Cada um desses
ensaios deve possuir um mínimo de três corpos de prova, devido à restrição de tempo.
Antes da realização dos ensaios propostos, fez-se necessária a produção dos corpos de
provas, combinando as diferentes resinas e telas metálicas. Para produção destas peças foram
feitos os contramoldes e moldes das peças, conforme descrito a seguir.
O primeiro contramolde de madeira foi feito em 10cm x 10cm, no entanto não foi
atingida uma boa qualidade, devido ao seu acabamento. Ele foi feito com peças de madeirite
plastificado de 12mm, e uma peça central de madeira cortados no laboratório de materiais
(Labmat) do DACOC. Devido à imprecisão do corte, este contramolde não ficou satisfatório.
O encaixe das peças não ficou preciso, o que ocasionou extravaso de material no momento da
confecção do molde (Figura 18), assim como pontos de imperfeição na aresta da peça (Figura
19).
Mais tarde, abandonou-se este contramolde para execução de uma nova peça. Com
este contramolde foram produzidos dois moldes e posteriormente, dois corpos de prova, que
mais tarde seriam também descartados (Figuras 20 e 21).
do contramolde apresentado nas Figuras 23 (a), (b) (c) e (d). Estas novas medidas também
propiciam uma economia de tempo para os ensaios, visto que, a partir do ensaio de flexão
poderá se obter características de tração do corpo de provas. Ou seja, com a confecção de
peças mais longas, poderão ser feitos ensaios de flexão, obtendo-se, a partir destes, os
resultados desejados.
Deste primeiro tipo de molde (Figura 24), obtido a partir do primeiro contramolde,
foram produzidas duas unidades, de alturas diferentes conforme mencionado anteriormente:
O segundo tipo de molde de borracha, apresentado na Figura 25, abaixo, foi usado
para produção do restante dos corpos de prova. Este molde tem dimensões de 30 cm x 5 cm, e
foi feito com as mesmas proporções de materiais utilizadas no primeiro molde. Foram
produzidas três unidades deste molde, para acelerar a produção dos corpos de prova. Suas
42
alturas variaram entre 1,5 cm e 2,4 cm. Cabe lembrar que a altura total do molde é irrelevante,
desde que se tenha a altura mínima de 1 cm, que é a espessura final do corpo de prova.
Foram utilizados dois tipos de resinas termorrígidas na produção dos corpos de prova:
poliéster e epóxi. A Figura 27 mostra o aspecto dos corpos de prova produzidos. A dimensão
“b” tem 5 cm, o comprimento (não indicado na Figura) é de 30 cm, e a espessura (altura “h”)
é variável, conforme descrito no apêndice C. As primeiras 17 unidades foram feitas com
resina poliéster e as nove seguintes, com resina epóxi. O processo é bastante laborioso, o que
demandou um tempo relativamente grande para produção das peças. O ambiente,
especialmente para produção das peças de epóxi, deve, se possível, ter temperatura ambiente
controlada. As resinas epóxi, por serem mais viscosas, são ainda mais difíceis de trabalhar em
temperaturas baixas.
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Para uma melhor identificação das peças a serem ensaiadas, convencionou-se marcá-
las com letras e números, conforme a seguir:
Assim, por exemplo, o corpo de prova identificado como PC3, refere-se à peça de
resina poliéster, tela metálica tipo C, corpo de prova n⁰ 3.
Para os ensaios dos corpos de prova, foram utilizadas duas máquinas de ensaio
(prensas EMIC de 100kN e 300kN) disponíveis no Laboratório de Materiais (LABMAT) do
Departamento Acadêmico de Construção Civil (DACOC) da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR), campus Curitiba. O vão entre apoios, inicialmente adotado em
260mm foi alterado para 160mm, para evitar o risco de escorregamento de apoio.
A prensa EMIC menor, de 100kN de capacidade de carga era preterida para realização
completa dos ensaios. Porém, durante a realização dos mesmos, a prensa apresentou
problemas e ficou “travada”, sem retorno ao modo operacional. Desta maneira, o restante dos
ensaios foi realizado na prensa EMIC de 300kN. Somente as quatro primeiras peças de teste -
com espaçadores esféricos – PA1B, PB1B, PB2B e PC1B e as seis primeiras peças de ensaio
final (PA1, PA2, PA3, PA4, PA5 e PB1) foram testadas na EMIC-100kN.
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Para as peças ensaiadas fez-se uso da equação da flexão simples reta (9), para cálculo
da tensão normal, onde:
M=PL/4 (10)
W=bh²/6 (11)
P
d
b
Figura 27 – Figura esquemática dos corpos de prova ensaiados
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5 RESULTADOS OBTIDOS
Após conclusão dos ensaios, visto na tabela 3, os valores encontrados foram tratados
estatisticamente para obtenção de um valor médio por tipo de amostra. Como critério de
validação dos valores a serem considerados, adotou-se o intervalo compreendido entre a
média aritmética mais ou menos o valor do desvio padrão obtido.
DESVIO
CORPOS DE MÉDIA
TIPO RESINA σ (MPa) PADRÃO
PROVA σ (MPa)
σ (MPa)
PA1B POLIESTER - 14,44 -
PB1B POLIESTER 21,96
17,12 6,85
PB2B POLIESTER 12,27
PC1B POLIESTER - 6,18 -
PA1 POLIESTER 57,78
PA2 POLIESTER 42,36
PA3 POLIESTER - 47,93 8,56
PA4 POLIESTER 43,65
PA5 POLIESTER -
PB1 POLIESTER 72,79
PB2 POLIESTER 76,97
74,88 2,96
PB3 POLIESTER -
PB4 POLIESTER -
PC1 POLIESTER -
PC2 POLIESTER -
40,42 4,33
PC3 POLIESTER 43,48
PC4 POLIESTER 37,36
EA1 EPOXI -
EA2 EPOXI 34,99 20,96 19,84
EA3 EPOXI 6,93
EB1 EPOXI 45,38
EB2 EPOXI 47,05 46,22 1,18
EB3 EPOXI -
EC1 EPOXI 34,28
EC2 EPOXI - 38,10 5,41
EC3 EPOXI 41,93
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Figura 29 – Resultados dos ensaios de flexão simples reta, corpos de prova com espaçadores esféricos
48
Figura 30 - Resultados dos ensaios de flexão simples reta, corpos de prova sem espaçadores esféricos
49
Utilizou-se de esferas metálicas na produção dos CP’s para que a tela metálica ficasse
igualmente espaçada das bordas. Este artifício funcionou bem esteticamente, porém com
conseqüências desastrosas para a rigidez do CP. Nos pontos onde se utilizaram as esferas, a
seção transversal das peças ficou reduzida, causando um enfraquecimento quanto a rigidez.
Além disso, essas esferas, com características diferentes do compósito, poderiam influenciar /
alterar os resultados obtidos durante os ensaios. Como uma das peças produzidas com estas
esferas ficou muito irregular, decidiu-se fazer um teste de esforço manualmente, para
verificar-se tanto a sua resistência quanto a rigidez. A peça rompeu-se facilmente, conforme
mostrado na Figura 31 abaixo, no ponto de estrangulamento da seção transversal ocasionado
pelas esferas.
50
No processo de cura dos CP’s é de extrema dificuldade manter a tela metálica numa
posição estável e horizontal ao longo do eixo. Suspeita-se que o aumento da temperatura,
devido à reação exotérmica de polimerização da resina, faz com que a tela se deforme de
maneira diferente da resina, devido aos seus diferentes coeficientes de dilatação térmica.
Após o rompimento dos corpos de prova, foi observado que as peças, ao atingirem o
limite de tensão admissível, romperam de maneira frágil, por tração nas fibras inferiores. Os
corpos de provas foram confeccionados com dimensões tais que caracterizaram um elemento
estrutural semelhante à viga.
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7 CONCLUSÕES
A tela metálica tipo B apresentou melhores resultados que as outras telas. Com relação
às resinas utilizadas, a resina poliéster, ao contrário do que se esperava, apresentou um
desempenho significativamente melhor.
Em função da grande variação dos resultados obtidos, não se pôde precisar uma
configuração ótima para composição do compósito. Tampouco se pode ter confiabilidade nos
resultados obtidos. Isto leva a uma necessidade de uma maior investigação em torno do
compósito proposto, para que seja possível sua caracterização como produto. As maiores
barreiras que dificultaram a conclusão satisfatória do presente trabalho foram a pequena
quantidade de corpos de prova produzidos (processo muito lento), a falta de domínio do
processo de fabricação do contramolde, do molde e dos corpos de prova e a falta de
equipamentos de ensaio adequados.
REFERÊNCIAS
BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, Elwood Russel Jr. Resistência dos Materiais.
Tradução e revisão técnica: Celso Pinto Morais Pereira. 3. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 1996.
POPOV, Egor Paul. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blucher,
1978.
TIMOSHENKO; GERE. Mecânica dos Sólidos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos SA,
1992.
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Material necessário:
Resina poliéster;
Catalisador;
Desmoldante (vaselina sólida);
Luvas de borracha;
Balança de precisão;
Misturador (pode ser usado palito de sorvete);
Pincel;
Frascos plásticos para misturas;
Guardanapo de papel.
Processo de fabricação:
g. Após atingir-se o ponto de gel, posiciona-se a tela metálica, e recobre-se o molde com
o restante da mistura.
Material necessário:
Resina epóxi;
Endurecedor;
Desmoldante (vaselina sólida);
Luvas de borracha;
Balança de precisão;
Estufa
Misturador (pode ser usado palito de sorvete);
Pincel;
Frascos plásticos para misturas;
Guardanapo de papel.
Processo de fabricação:
A resina epóxi possui uma viscosidade maior em relação à resina poliéster. Por isso,
seu processo de confecção é mais trabalhoso. Pode-se descrevê-lo conforme a seguir:
PC1B POLIESTER 139,7 0,16 0,051 10,50 10,40 10,05 0,010317 6,18 6,18 - - - - - 6,18 - -
PA1 POLIESTER 878,6 0,26 0,051 10,40 10,95 11,00 0,010783 57,78 57,78
PA2 POLIESTER 630,2 0,26 0,051 8,80 10,60 12,60 0,010667 42,36 42,36
PA3 POLIESTER 853,7 0,16 0,051 11,30 10,00 10,45 0,010583 35,87 50,15 200,87 14,17 64,32 35,97 - 47,93 73,22 8,56
PA4 POLIESTER 1058,6 0,16 0,051 11,50 10,65 9,90 0,010683 43,65 43,65
PA5 POLIESTER 1691,9 0,16 0,051 10,50 10,75 10,50 0,010583 71,08 -
PB1 POLIESTER 2039,6 0,16 0,051 13,45 10,65 10,35 0,011483 72,79 72,79
PB2 POLIESTER 1797,5 0,16 0,051 9,65 9,95 11,85 0,010483 76,97 76,97
66,11 234,85 15,32 81,44 50,79 74,88 8,74 2,96
PB3 POLIESTER 1345,6 0,16 0,051 11,30 11,00 11,95 0,011417 48,58 -
PB4 POLIESTER - 0,16 0,051 11,55 11,00 11,45 0,011333 - -
PC1 POLIESTER 1215 0,16 0,051 10,95 10,25 10,50 0,010567 51,21 -
PC2 POLIESTER - 0,16 0,051 10,45 10,55 12,25 0,011083 - -
44,02 48,15 6,94 50,96 37,08 40,42 18,72 4,33
PC3 POLIESTER 1114,6 0,16 0,051 11,50 10,60 10,85 0,010983 43,48 43,48
PC4 POLIESTER 984,1 0,16 0,051 13,00 10,75 9,65 0,011133 37,36 37,36
EA1 EPOXI 2410 0,16 0,051 12,00 12,65 10,40 0,011683 83,09 -
EA2 EPOXI 1305,4 0,16 0,051 17,20 12,25 10,30 0,01325 34,99 41,67 1483,40 38,51 80,18 3,15 34,99 20,96 393,74 19,84
EA3 EPOXI 261,1 0,16 0,051 16,30 12,70 10,95 0,013317 6,93 6,93
EB1 EPOXI 1596,6 0,16 0,051 17,10 12,30 9,20 0,012867 45,38 45,38
EB2 EPOXI 1646,8 0,16 0,051 10,00 12,75 15,75 0,012833 47,05 67,52 1362,34 36,91 104,43 30,61 47,05 46,22 1,40 1,18
EB3 EPOXI 3032,6 0,16 0,051 9,70 11,70 12,75 0,011383 110,13 -
EC1 EPOXI 943,91 0,16 0,051 10,45 12,00 11,70 0,011383 34,28 34,28
EC2 EPOXI 2219,2 0,16 0,051 14,90 13,40 12,45 0,013583 56,60 44,27 128,68 11,34 55,61 32,93 - 38,10 29,25 5,41
EC3 EPOXI 1174,9 0,16 0,051 13,60 11,40 9,45 0,011483 41,93 41,93
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