Sie sind auf Seite 1von 60

PROJETOS DE ESTRADAS

Aula 02 – Manuais de
Dimensionamento

Profa: Maria Victória Leal de Almeida Nascimento


Manuais de Dimensionamento

• Manual de Projeto Geométrico de Travessias


Urbanas;
• Manual de Conservação Rodoviária;
• Manual de Projeto de Interseções;
• Manual de Estudos de Tráfego; e
• Manual de Acesso de Propriedades Marginais à
Rodovias Federais.

2
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas

O trabalho foi dividido nas seguintes seções:

• Introdução
• Definições
• Classificação Funcional das Vias Urbanas
• Critérios e Controles de Projeto
• Elementos do Projeto

3
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas

• O presente Manual de Projeto Geométrico de Travessias


Urbanas tem como objetivo reunir a informação necessária
para a elaboração dos projetos geométricos de travessias
urbanas por rodovias federais, de acordo com as normas em
vigor no País.

• Inclui também orientação sobre aspectos não tratados pelas


normas, mas que, pela sua importância, exigem
consideração especial, como a utilização crescente de
grandes composições de veículos de carga, vias de
pedestres, ciclovias, paradas de ônibus, capacidade,
controle de acessos e controle ambiental.
4
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas
Classificação Funcional das Vias Urbanas
• A classificação funcional é o processo pelo qual as vias são
agrupadas hierarquicamente em subsistemas, conforme o
tipo de serviço que oferecem e a função que exercem.
• É fundamental, para este processo, reconhecer que os
diversos tipos de vias não têm muita utilidade
separadamente, a maioria das viagens envolve a circulação
através de uma rede viária.
• É preciso determinar então como essas viagens podem ser
canalizadas dentro da rede viária de forma lógica e
eficiente.
• A classificação funcional define a natureza deste processo
de canalização, determinando a função que deve exercer
determinada via no escoamento do tráfego. 5
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas
Classificação Funcional das Vias Urbanas

Embora existam muitos sistemas de classificação funcional


que possam ser usados para fins de planejamento, o
método empregado com mais frequência é o que separa as
vias urbanas em 4 (quatro) sistemas básicos, com
características e funções distintas, a saber:

• Sistema arterial principal


• Sistema arterial secundário
• Sistema coletor
• Sistema local
6
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas
Critérios e Controles de Projeto

• Volumes de Tráfego
• Capacidade
• Controle de Acessos
• Pedestres
• Bicicletas
• Ônibus
• Controle Ambiental

7
Manual de Projeto
Geométrico de Travessias Urbanas
Elementos do Projeto
• Veículos de Projeto;
• Velocidade Diretriz;
• Distância de Visibilidade;
• Alinhamento Horizontal (Raios Mínimos, Superelevação,
Superlargura, Gabarito Horizontal);
• Alinhamento Vertical (Rampas, Curvas Verticais, Gabarito
Vertical);
• Elementos da Seção Transversal (Faixas de Rolamento,
Acostamento, Faixas de Estacionamento, Meios-fios,
Conformação e Declividades, Canteiro Central, Canteiro
Lateral, Taludes e Muros de Arrimo, Defensas e Barreiras,
Seções Transversais Típicas). 8
Manual de Conservação
Rodoviária
O trabalho foi dividido nas seguintes seções:
• Introdução;
• Considerações Gerais;
• Definições e Princípios Básicos (Classificação Técnica das
Vias, Classificação dos Pavimentos, Sistemas de Drenagem,
Obras de Arte Especiais, Sinalização Rodoviária);
•A Conservação Rodoviária (Macroatividades de
Conservação, Sistemática de Execução, Instruções de
Serviços de Conservação, Sinalização de Obras, Segurança
dos Trabalhadores, Controle de Qualidade);
• Gerenciamento da Conservação (Sistema de
Gerenciamento, Serviços de Conservação).
9
Manual de Conservação
Rodoviária
A Conservação Rodoviária

• A conservação rodoviária compreende o conjunto de


operações rotineiras, periódicas e de emergência realizadas
com o objetivo de preservar as características técnicas e
físico-operacionais do sistema rodoviário e das instalações
fixas, dentro dos padrões de serviços estabelecidos.

• Os serviços de conservação das Rodovias fazem parte do


conjunto de funções e atividades destinadas a proporcionar
conforto e segurança aos usuários.

10
Manual de Conservação
Rodoviária
A Conservação Rodoviária
• Conservação Corretiva Rotineira - é o conjunto de operações
de conservação que tem como objetivo reparar ou sanar um
defeito e restabelecer o funcionamento dos componentes
da rodovia, propiciando conforto e segurança aos usuários;
• Conservação Preventiva Periódica – é o conjunto de
operações de conservação, realizadas periodicamente com
o objetivo de evitar surgimento ou agravamento de defeitos.
Ex.: operação tapa-buraco, fechamento de trincas, etc.
• Conservação de Emergência – é o conjunto de operações,
que com o serviço ou obras necessárias para reparar, repor,
reconstruir ou restaurar trechos ou estrutura da rodovia,
obstruídos ou danificados por um evento extraordinário,
ocasionando à interrupção do tráfego da rodovia. 11
Manual de Conservação
Rodoviária
A Conservação Rodoviária

• Restauração – é o conjunto de operações destinado a


restabelecer o perfeito funcionamento de um bem
determinado ou avariado, e restabelecer, na íntegra, suas
características técnicas originais.
• Melhoramento da Rodovia – é o conjunto de operações que
acrescentam à rodovia existente, características novas, ou
modificam as características existentes.

12
Manual de Conservação
Rodoviária
Gerenciamento da Conservação
É fundamental que todas as tarefas de conservação sejam
conduzidas com base em um planejamento e programação
racional, a possibilitar a:
• Adoção de medidas, com vistas à otimização/redução dos
custos dos serviços pertinentes;
• Elaboração da quantificação e orçamentação dos serviços
em nível de precisão adequado e previamente à respectiva
execução ao longo de toda a área;
• Execução da programação e controle dos serviços e, quando
necessário, de eventuais adequações, com vistas a melhoria
geral do desempenho, em termos de pessoal, equipamentos
e material disponível.
13
Manual de Conservação
Rodoviária
Gerenciamento da Conservação

• O gerenciamento das atividades de conservação rodoviária


no âmbito do DNIT tem, como instrumento normativo
básico, o SAC – Sistema de Administração da Conservação, o
qual contempla as funções de planejamento, execução e
controle dos programas de conservação.
• Assim, por meio deste instrumento, o DNIT tem condições
de elaborar/desenvolver o orçamento geral de conservação
com objetividade e eficiência e, ainda, de forma adequada
com a realidade do DNIT, programar – bem como avaliar o
seu desempenho em diversos níveis/unidades de sua
organização.
14
Manual de Conservação
Rodoviária
Gerenciamento da Conservação

O Sistema de Administração da Conservação (SAC),


compreende 4 fases distintas, a saber:

• Desenvolvimento do Plano de Conservação;


• Elaboração do Orçamento Anual de Conservação;
• Execução do Programa Anual de Trabalho; e
• Avaliação de Desempenho.

15
16
Manual de Projeto de
Interseções
O trabalho foi dividido nos seguintes capítulos:

• Introdução
• Definições
• Procedimentos Básicos para o Projeto de Interseções (VHP)
• Características dos Motoristas, Pedestres e Veículos
• Veículos de Projeto
• Classificação das Interseções
• Critérios para Determinação do Tipo de Interseção
• Interseções em Nível
• Interseções em Níveis Diferentes
17
Manual de Projeto de
Interseções

• O presente Manual de Projeto de Interseções tem por


objetivo estabelecer conceitos, critérios, métodos de análise
e instruções específicas, bem como assegurar um
tratamento uniforme dos elementos geométricos do projeto
segundo as técnicas mais avançadas da engenharia
rodoviária, reunindo as informações necessárias para a
execução de projetos de interseções de rodovias.

18
Manual de Projeto de
Interseções
Classificação das Interseções

• São utilizados vários critérios, todos válidos em vista do


aspecto que procuram destacar.
• É preciso, no entanto, observar que às vezes uma interseção
participa das características de mais de um dos tipos
fundamentais que serão apresentados, especialmente
quando os problemas de circulação são complexos.
• Basicamente, há dois grandes grupos definidos em função
dos planos em que se realizam os movimentos de
cruzamento: Interseções em Nível e Interseções em Níveis
Diferentes.
19
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível

a) Em função do número de ramos:


• Interseção de três ramos ou “T”: interseção em nível com
três ramos. A designação “T” decorre de ser comum que um
dos ramos se situe no prolongamento de outro.
• Interseção de quatro ramos: interseção em nível com quatro
ramos.
• Interseção de ramos múltiplos: interseção em nível com
cinco ou mais ramos.

20
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível
b) Em função das soluções adotadas:
• Mínima: solução sem nenhum controle especial, aplicável
normalmente onde o volume horário total (dois sentidos) da
via principal for inferior a 300 e o da via secundária for
inferior a 50.
• Gota: solução que adota uma ilha direcional do tipo “gota”
na via secundária com a função de disciplinar os
movimentos de giro à esquerda.
• Canalizada: solução em que os movimentos do tráfego têm
suas trajetórias definidas pela sinalização horizontal, por
ilhas e outros meios, com o objetivo de minimizar os seus
conflitos.
21
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível
b) Em função das soluções adotadas:

• Rótula (rotatória): solução em que o tráfego se move no


sentido anti-horário ao redor de uma ilha central.
• Rótula vazada: solução em que as correntes diretas da via
principal atravessam uma ilha central, em torno da qual as
demais correntes circulam no sentido anti-horário.

22
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível

c) Em função do controle de sinalização:


• Sem sinalização semafórica (luminosa): típica de zonas
rurais onde o fluxo é controlado por sinalização horizontal e
vertical.
• Com sinalização semafórica (luminosa): típica de zonas
urbanas onde o fluxo é controlado por semáforo.

23
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível

Interseção tipo gota Interseção canalizada 24


Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Nível

Rótula

Rótula Vazada
25
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

a) Cruzamento em níveis diferentes sem ramos: quando não


há trocas de fluxos de tráfego entre as rodovias que se
interceptam, ou seja, o cruzamento em desnível não tem
ramos de conexão. As vias se cruzam em níveis diferentes por
meio de estruturas de separação dos greides. Esses
cruzamentos são designados por:
• Passagem Superior: quando a rodovia principal passar sobre
a via secundária.
• Passagem Inferior: quando a rodovia principal passar sob a
via secundária.
26
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes
b) Interconexão: quando, além do cruzamento em desnível, a
interseção possui ramos que conduzem os veículos de uma via
à outra. Normalmente as interconexões são classificadas em
sete tipos básicos:
• Interconexão em “T” ou “Y”: interconexão com três ramos.
O aspecto geral do projeto faz com que seja designada por
“T” ou “Y”. Quando uma das correntes de tráfego de um
ramo executar giro próximo de 270° a interconexão é
designada por “trombeta”.
• Diamante: interconexão em que a via principal apresenta,
para cada sentido, uma saída à direita antes do cruzamento
e uma entrada à direita após o mesmo. As conexões na via
secundária são interseções em nível. 27
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes
b) Interconexão: quando, além do cruzamento em desnível, a
interseção possui ramos que conduzem os veículos de uma via
à outra. Normalmente as interconexões são classificadas em
sete tipos básicos:
• Trevo completo: interconexão em que, nos quatro
quadrantes, os movimentos de conversão à esquerda são
feitos por laços (loops) e à direita por conexões externas aos
laços.
• Trevo parcial: interconexão formada pela eliminação de um
ou mais ramos de um trevo completo, apresentando pelo
menos um ramo em laço.

28
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes
b) Interconexão: quando, além do cruzamento em desnível, a
interseção possui ramos que conduzem os veículos de uma via
à outra. Normalmente as interconexões são classificadas em
sete tipos básicos:
• Direcional: interconexão que utiliza ramos direcionais para
os principais movimentos de conversão à esquerda. Quando
todos os movimentos de conversão são feitos por ramos
direcionais a interconexão diz-se “totalmente direcional”.
• Semidirecional: interconexão que utiliza ramo
semidirecionais para os principais movimentos de conversão
à esquerda.
• Giratório: interconexão que utiliza uma interseção rotatória
(rótula) na via secundária. 29
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Trombeta

30
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Diamante
31
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Trevo completo
32
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Trevo parcial
33
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Direcional
34
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Semidirecional com laços


35
Manual de Projeto de
Interseções
Interseções em Níveis Diferentes

Giratório
36
Manual de Projeto de
Interseções
Critérios para Determinação do Tipo de Interseção
• Praticamente não existem critérios generalizados que
possam definir, com precisão, o tipo de interseção a ser
adotado para determinadas condições. Tal impossibilidade
justifica-se:
a) Pelo fato de que essa escolha se constitui num problema
complexo, que envolve volumes de tráfego, velocidades,
diferentes tipos de veículos, aspectos topográficos,
orçamentos e, sobretudo, o grau de aleatoriedade na
distribuição do tráfego;
b) Pelo reduzido número de estudos e pesquisas realizadas
em outros países que, além do seu caráter local, não possuem
o desejado grau de precisão.
37
Manual de Projeto de
Interseções
Critérios para Determinação do Tipo de Interseção

• Existem, porém, condições gerais que podem justificar a


adoção de um ou outro tipo específico, dependendo de
fatores de terreno, de tráfego, de circulação, de segurança e
de custos.

• O exame desses fatores conduz a uma série de critérios de


seleção para o tipo de interseção a adotar em cada caso.

38
Manual de Estudos de
Tráfego
• Introdução
• Definições
• Veículos Representativos (Peso, Tipo)
• Características do Tráfego (Volume de Tráfego, Velocidade,
Densidade)
• Procedimentos Básicos (Definição da Área de Estudo, Zonas
de Tráfego)
• Pesquisas de Tráfego (Contagens e Pesquisas)
• Determinação do Tráfego Atual
• Determinação do Tráfego Futuro
• Determinação do Número “N”
• Capacidade e Níveis de Serviço 39
Manual de Estudos de
Tráfego

• O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de


métodos sistemáticos de coleta, dados relativos aos cinco
elementos fundamentais do tráfego (motorista, pedestre,
veículo, via e meio ambiente) e seu inter-relacionamento.

• Por meio dos estudos de tráfego é possível conhecer o


número de veículos que circula por uma via em um
determinado período, suas velocidades, suas ações mútuas,
os locais onde seus condutores desejam estacioná-los, os
locais onde se concentram os acidentes de trânsito, etc.

40
Manual de Estudos de
Tráfego

• Permitem a determinação quantitativa da capacidade das


vias e, em consequência, o estabelecimento dos meios
construtivos necessários à melhoria da circulação ou das
características de seu projeto.

• Em resumo, os estudos de tráfego se constituem no


instrumento de que se serve a Engenharia de Tráfego para
atender às suas finalidades, definidas como sendo o
planejamento de vias e da circulação do trânsito nas
mesmas, com vistas ao seu emprego para transportar
pessoas e mercadorias de forma eficiente, econômica e
segura.
41
Manual de Estudos de
Tráfego
Características do Tráfego
• O volume, a velocidade e a densidade são três
características fundamentais dos aspectos dinâmicos do
tráfego.
• A análise destes três elementos permite a avaliação global
da fluidez do movimento geral de veículos.

• Define-se Volume de Tráfego (ou Fluxo de Tráfego) como o


número de veículos que passam por uma seção de uma via,
ou de uma determinada faixa, durante uma unidade de
tempo.

42
Manual de Estudos de
Tráfego
Características do Tráfego

• A Velocidade é, dentre as características essenciais do


tráfego, uma das mais complexas para definir.
• Assume várias formas, de acordo com o tipo de tempo que
é utilizado (em movimento, total etc.) e a base espacial
sobre a qual é calculada.

• Define-se como Densidade o número de veículos por


unidade de comprimento da via.

43
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego

• Os procedimentos normalmente utilizados na engenharia de


tráfego para levantamentos de dados de campo são as
pesquisas, que podem ser feitas mediante entrevistas ou
por observação direta.
• Nas entrevistas, o processo consiste em obter a informação
formulando perguntas orais ou escritas ao usuário,
classificando suas respostas de acordo com certos padrões
estabelecidos.
• Na observação direta, trata-se de registrar os fenômenos de
trânsito tal como são, sem perturbá-los.
44
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Contagens Volumétricas

• As Contagens Volumétricas visam determinar a quantidade,


o sentido e a composição do fluxo de veículos que passam
por um ou vários pontos selecionados do sistema viário,
numa determinada unidade de tempo.

• Essas informações serão usadas na análise de capacidade,


na avaliação das causas de congestionamento e de elevados
índices de acidentes, no dimensionamento do pavimento,
nos projetos de canalização do tráfego e outras melhorias.
45
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesquisa Origem e Destino

• As Pesquisas de Origem e Destino têm como objetivo básico


identificar as origens e destinos das viagens realizadas pelos
diferentes tipos de veículos em um determinado sistema de
vias.
• Possibilitam, ainda, conforme a amplitude do estudo que se
tem em vista, a obtenção de informações de diversas outras
características dessas viagens, tais como: tipo, valor e peso
da carga transportada, números de passageiros, motivos das
viagens, horários, frequência, quilometragens percorridas
por ano, etc.
46
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesquisa Origem e Destino
Essas informações são utilizadas no estudo do
comportamento atual e futuro do tráfego, e permitem:
• Identificar desvios de tráfego provenientes de alterações do
sistema viário;
• Determinar as cargas dos veículos transportadas nas
rodovias;
• Estimar taxas de crescimento;
• Determinar custos operacionais, custos de manutenção e
outras variáveis relativas à viabilidade de eventuais obras no
sistema viário.
47
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesquisa de Velocidade Pontual

• O objetivo da Pesquisa de Velocidade Pontual é o de


determinar a velocidade do veículo no instante que ele
passa por um determinado ponto ou seção da via.
• Este tipo de velocidade é fundamental na engenharia de
tráfego para a análise das condições de segurança na
circulação, pois reflete o desejo dos motoristas, no sentido
de imprimirem ao veículo as velocidades que julgam
adequadas para as condições geométricas, ambientais e de
tráfego existentes no local.
48
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesquisa de Velocidade e Retardamento

• A Pesquisa de Velocidade e Retardamento, tem o objetivo


de medir a velocidade e os retardamentos de uma corrente
de tráfego ao longo de uma via, a fim de conhecer a
facilidade/dificuldade da mesma para percorrê-la.
• Contrariamente à Velocidade Média no Tempo, objeto de
determinação de velocidade pontual, nesta pesquisa a
velocidade se refere à Velocidade Média no Espaço, igual à
distância percorrida dividida pelo tempo médio gasto,
incluindo os tempos parado.
49
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesquisa de Ocupação de Veículos

• O objetivo da Pesquisa de Ocupação de Veículos é o de


conhecer o número de pessoas que são transportadas em
média (condutor mais passageiros) pelos veículos
analisados, que normalmente são automóveis, táxis ou
ônibus (coletivos em geral).
• Os dados sobre ocupação são de grande importância para
analisar possíveis reduções de grau de congestionamento,
determinar custos de tempo de viagem para avaliações
econômicas, avaliar a eficiência do transporte particular e
coletivo, e outras situações.
50
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Pesagens dos Veículos

• As Pesagens têm por objetivo conhecer as cargas por eixo


com as quais os veículos de carga solicitam a estrutura, para
efeito de estatística, fiscalização, controle, avaliação e
dimensionamento do pavimento.

51
Manual de Estudos de
Tráfego
Pesquisas de Tráfego
 Verificação da Obediência às Leis de Trânsito

• Todo o trabalho de sinalização de uma rodovia está


comprometido se os motoristas não a obedecem.
• É importante que se possa determinar de forma adequada e
confiável o nível de obediência, para que não se fique
apenas com opiniões ou palpites sem base adequada.
• Além disso, a identificação de locais específicos onde ela
não é respeitada pode revelar a necessidade de correções
e/ou complementações a serem feitas.

52
Manual de Estudos de
Tráfego
Determinação do Tráfego Atual

• Concluídas as pesquisas de tráfego, proceder-se-á ao


tratamento conjunto dos dados obtidos com os levantados
nos estudos preliminares.

• Volume Médio Diário (VMD)

53
Manual de Estudos de
Tráfego
Determinação do Tráfego Futuro
A projeção dos volumes de tráfego é feita com dois
objetivos:
• Fornecer elementos para o dimensionamento do projeto;
• Fornecer os elementos para a análise da viabilidade
econômica do investimento.

• As rodovias devem ser projetadas para que proporcionem


um nível de serviço aceitável durante sua vida útil, e para
isso deve ser determinado com o maior grau de exatidão
possível qual será o volume e a distribuição do tráfego para
aquele período.
54
Manual de Acesso de
Propriedades Marginais à Rodovias Federais

O trabalho foi dividido nos seguintes capítulos:

• Introdução
• Procedimentos dos Usuários para Concessão de Acesso
• Procedimentos do DNIT para Concessão de Acesso
• Estudos Complementares para os Acessos
• Formulários
• Projetos-Tipo

55
Manual de Acesso de
Propriedades Marginais à Rodovias Federais

• Define-se como “Acesso” neste Manual a interseção de uma


rodovia com uma via de ligação a propriedades marginais,
de uso particular ou público.

• O presente Manual objetiva orientar os interessados na


obtenção de um acesso a uma rodovia federal sobre as
diversas fases do processo de sua concessão.

• Estabelece conceitos, critérios, métodos de análise e


instruções específicas, bem como assegura um tratamento
uniforme dos elementos geométricos dos projetos.
56
Manual de Acesso de
Propriedades Marginais à Rodovias Federais
Procedimentos dos Usuários para Concessão de Acesso

• A implantação de um acesso a uma rodovia federal depende


de autorização do DNIT, após o cumprimento por parte do
requerente de todas as exigências e normas vigentes no
órgão.

• Para obter autorização para construção e utilização de


acesso, ou nele executar modificações, o interessado deverá
dirigir-se à sede da Supervisão Local (SL) responsável pelo
trecho ou à Superintendência Regional, onde lhe serão
fornecidas as instruções para solicitação de acesso.
57
Manual de Acesso de
Propriedades Marginais à Rodovias Federais
Procedimentos do DNIT para Concessão de Acesso

• As presentes instruções visam a concessão de acesso às


rodovias federais sob a ótica operacional, onde a segurança
e a fluidez do trânsito são fundamentais.

• Sua construção deverá respeitar as normas e especificações


em vigor no DNIT.

58
Manual de Acesso de
Propriedades Marginais à Rodovias Federais
Estudos Complementares para os Acessos

Esses estudos serão de responsabilidade do DNIT e visam


garantir a qualidade dos serviços a serem prestados pelo
acesso.

• Estudos de Tráfego e de Capacidade


• Estudos de Visibilidade
• Estudos das Faixas de Mudança de Velocidade

59
Obrigada!

Profa: Maria Victória Leal de Almeida Nascimento


E mail: maria.nascimento@unifavip.edu.br

60

Das könnte Ihnen auch gefallen