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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 2

Sistema de Custeio ........................................................................................................... 3

Objectivos do Sistema de Custeio .................................................................................... 4

Custeio Racional “Conceito” ............................................................................................ 4

Vantagens ......................................................................................................................... 5

Desvantagens .................................................................................................................... 5

Conclusão ......................................................................................................................... 7

Referência Bibliográfica ................................................................................................... 8


Introdução

A presente tese, focaliza-se em abordar acerca do método de Custeio Racional, no


estudo da Contabilidade de Industrial ou na área de custos e no apuramento dos
mesmos. Estes que estão centralizados com aquilo que é uma das grandes tarefas da
contabilidade industrial, que tem dedicado se a estudar o apuramento dos custos
imputados no acto de produção de um determinado produto e a necessidade do
conhecimento dos mesmos.
Sistema de Custeio

Antes de abordarmos com profundidade aquilo que é o nosso assunto principal


“Custeio Racional” é também importante saber um pouco daquilo que são o desenrolar
sobre esse grande tema e qual a abordagem feita por alguns autores (contabilistas e
gestores) sobre ele.

Segundo Bornia (2002), a análise de um sistema de custeio pode ser efectuada sob
dois pontos de vista. No primeiro, analisamos se o tipo de informação obtida é
adequado às necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que
deveriam ser fornecidas. Essa discussão está intimamente relacionada com os objectivos
do sistema. O segundo, designado por método de custeio, tem a ver como os dados são
processados para a obtenção das informações.

O sistema de custeio é, na sua essência, um sistema de informação e de suporte à


tomada de decisão. As diversas abordagens, tradicionais e contemporâneas, continuam a
levantar algumas questões, nomeadamente quanto à escolha do sistema de custeio a
aplicar. (Acília Maria Moreira)

Há décadas que os gestores e cientistas são desafiados nas questões da


determinação dos custos dos produtos e serviços, os esforços para reduzi-los e a
consequente tomada de decisão que torne a empresa mais competitiva. Cogan (1999)

Assim, um sistema pode ser visto de duas formas: o ponto de vista do princípio,
que norteia o tratamento das informações e o ponto de vista do método, que viabiliza o
princípio. O princípio determina qual informação que o sistema deve gerar e está
intimamente relacionado com o objectivo do sistema. O método diz respeito a como a
informação será obtida e relaciona-se com o procedimento do sistema.

De uma forma geral, os princípios de custeio estão intimamente ligados aos


próprios objectivos dos sistemas de custeio, os quais, por sua vez, estão relacionados
com os próprios objectivos da contabilidade de custos: a avaliação de stocks, o auxílio
ao controle e tomada de decisão.

Um dos maiores aspectos de um sistema de custeio, prende com o detalhe


pretendido para o custo, que enquadrará, no mínimo, nas seguintes categorias:

 Materiais - valor dos materiais, incluídos no produto/projecto;


 Mão-de-Obra - valor acrescentado pelos recursos directos;
 Máquina - valor associado à utilização dos recursos produtivos;
 Gastos Gerais de Fabrico - valor correspondente aos custos indirectos,
associados ao processo de obtenção do produto/projecto, tipicamente obtido de
forma indexada aos custos anteriores.

Objectivos do Sistema de Custeio

Os objectivos do Sistema de Custeio estudado servem simultaneamente os


seguintes interesses:

 Permite o apuramento do custo dos produtos de acordo com os requisitos


contabilísticos legalmente aceites;
 Serve como fonte primária de informação de gestão, em conjunto com a
informação proveniente do ambiente operacional;
 Controla e afere os pressupostos de funcionamento da empresa, nas vertentes
orçamental e operacional, antecipando possíveis problemas e servindo como
ponto de partida para a construção de soluções sempre numa perspectiva de
melhoria contínua.

Custeio Racional “Conceito”

O sistema de custeio é um conjunto de métodos e técnicas utilizadas por uma


organização com vista a imputar ao produto ou ao serviço, todos os custos a ele
relacionados.

O método de imputação racional de custos fixos é um método de cálculo dos custos


de produção que tem como objectivo isolar os efeitos de uma variação de actividade
sobre os custos, quer dos centros de custos quer dos produtos.

O princípio deste método é bastante simples, uma vez que assenta numa
rectificação do montante de custos fixos ou de estrutura que devem ser considerados no
cálculo dos custos, obtida pela aplicação de um ou mais níveis de actividades.

O coeficiente de imputação racional é obtido através do quociente entre a


actividade real e a actividade normal e aplicado aos custos de transformação fixos.

Formula 1: Custos Fixos Industriais Incorporados


Produção𝑅𝑒𝑎𝑙
Coef.𝐼𝑚𝑝𝑢𝑡𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑅𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = Gastos𝐹𝑖𝑥𝑜𝑠 × Produção
𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙

Neste caso, retira-se a capacidade não utilizada ou desaproveitada (ou seja, os


gastos de estrutura desnecessários).

Formula 2: Custos Fixos Industriais Não Incorporados

Produção𝑅𝑒𝑎𝑙
CF × (100 − Produção )
𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙

No custeio racional pretende-se neutralizar os efeitos das variações de actividade


sobre o custo de produção. Assim, consideram-se os gastos de fabrico variáveis e a parte
dos gastos de fabrico fixos correspondentes à actividade real. Os encargos só serão
imputados na medida da utilização da capacidade normal de produção.

Este sistema de custeio não inclui a parte dos custos fixos ou de estrutura
correspondentes à capacidade não utilizada, os custos fixos considerados no custo de
produção inclui apenas os correspondentes à actividade real.

Embora este método de custeio seja pouco utilizado, os seus fundamentos são tidos
em conta na determinação dos custos previsionais, nomeadamente nas empresas que
trabalham por encomenda.

Vantagens

 Neutraliza no custo total do produto os efeitos das variações da actividade;


 Bom instrumento de orientação da política de vendas.

Desvantagens

 Dificuldade em definir a capacidade normal ou actividade normal;


 Custos Indirectos.

O Custeio Racional implica afectar os custos fixos na proporção das unidades


produzidas em função da capacidade produtiva.

Na determinação do custo de produção de um produto/serviço, é necessário isolar o


efeito da variação no nível de actividade dos Centros de Custo ou do nível de
quantidades produzidas (previsto no POC – 5.3.3).
Por natureza, esse efeito tem impacto apenas nos custos fixos industriais, uma vez
que por definição, os custos variáveis acompanham de uma forma proporcional o nível
de actividade produtiva ou dos Centros de Custos.

Donde, o montante de custos de transformação fixos a considerar na:

 Determinação do custo do Centro de Custo, ou;


 Determinação do custo industrial do produto;

Assim, de acordo com o método de custeio racional:

CIPT = Custos Variáveis Industriais + Custos Fixos Imputados.

Custo Industrial Secção = Custos Directos Variáveis + Custos Fixos Imputados.

A parte dos custos fixos industriais não imputados aos produtos é considerado na
rubrica de resultados analíticos – Diferenças relativas a níveis de actividade. Este
método imprime um comportamento de custo variável à componente fixa dos custos
industriais imputados aos produtos.

Exemplo:

Outubro Novembro
Actividade Normal 1.000 1.000
Actividade Real 800 900
Coeficiente de Imputação Racional 0,8 0,9
Custos Fixos Industriais 100.000 € 100.000 €
Custos Fixos a Imputar 80.000 € 90.000 €
Custos Variáveis Industriais 64.000 € 72.000 €
CIPT 144.000 € 162.000 €
CIPT unitário 180 € 180 €
Conclusão

Após esta breve abordagem em torno do método de Custeio Racional, pode-se


agora afirmar que é de extrema importância possuir noções de como os custos de
Matéria-prima, Mão-de-obra e Gastos Gerais de Fabrico são apurados usando este
método de apuramento de custos. Sabendo também deste modo como estes são dados a
sua atenção com os sectores de produção que optam no seu uso.
Referência Bibliográfica

 Acília Maria Moreira de Sousa. Os sistemas de custeio e a Competitividade da


empresa. Porto, 2011
 Bornia, A. A Análise Gerencial de Custos – Aplicação em Empresas Modernas.
Bookman. São Paulo.2002
 Cogan, S. Custos e Preços – Formação e Análise. Pioneira. São Paulo. 1999
 Caiado, A. Contabilidade Analítica – Um Instrumento para a Gestão. Editora
Rei dos Livros. 2006

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