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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


BACHARELADO EM DIREITO

ALESSANDRA ANASTÁCIA SALGUEIRO TORRES


ARIELLY SILVA CANTANHEDE

PRODUTOR RURAL X RECUPERAÇÃO JUDICIAL

RECIFE
2019
ALESSANDRA ANASTÁCIA SALGUEIRO TORRES
ARIELLY SILVA CANTANHEDE

PRODUTOR RURAL X RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Atividade que objetiva pontuação extra


para o 1º Grau de Qualificação da
disciplina de Direito Falimentar.

Professor Roney Jose Lemos R de Souza

RECIFE
2019
Introdução

Por determinação do professor Roney Jose Lemos R. de Souza fomos


incumbidos de realizar uma atividade extra que compõe pontuação para o 1º
grau de qualificação de Direito Falimentar. A presente atividade tem por objetivo
esmiuçar sobre o seguinte tema: “A possibilidade de o produtor rural pedir uma
recuperação judicial. “ Neste caso pesquisar jurisprudências acerca do tema e
fazer um breve comentário sobre elas.
Desenvolvimento

O produtor rural tem uma nova ferramenta jurídica para combater as oscilações
de mercado e entre outros; neste caso por exemplo é a recuperação judicial. A
recuperação judicial de uma empresa é um meio utilizado para evitar a falência
dela, ou seja, ao invés de pedir a falência dela, pede-se a recuperação dela. A
Lei 11.101/2005 trouxe esta inovação, conforme traz o art. 47 a possibilidade
da empresa viabilizar e superar o momento de crise econômica, preservando e
promovendo sua função social e estimulando a atividade econômica.
Os requisitos para pedir recuperação judicial são: não ser falido, ou se foi,
estarem extintas as obrigações. Não ter obtido concessão para recuperação
judicial nos últimos cinco anos. Não ter sido condenado, ou não ter sócio
controlador condenado nos crimes da Lei 11.101/05. Segundo o advogado,
professor de pós-graduação de direito agrário e ambiental, consultor jurídico e
sócio-diretor da P&M Consultoria Jurídica, Pedro Puttini Mendes, a recuperação
judicial não deve ser confundida com a falência, pois, ela serve justamente para
evitar que a empresa rural encerre suas atividades. Dessa forma, para evitar a
falência e a tomada de bens, como maquinários, o produtor deve renegociar seus
débitos a partir de um plano de recuperação desenvolvido por um administrador
especialista. Segundo o Pedro Puttini, havia uma discussão sobre a
possibilidade de o produtor pedir a recuperação, porém um precedente aberto
por um julgamento do STJ indicou que basta ele comprovar atividade rural por
um período superior a dois anos para que esteja apto a usar o
instrumento. Todavia, o empresário rural que quiser se utilizar do instituto da
recuperação judicial deverá, antes do pedido, proceder ao registro; basta a esse
empresário comprovar sua atividade regular nesse período e atender
cumulativamente aos demais requisitos do art. 48.
PROPOSTA DE AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL
REPETITIVO. ART. 1.036 E SEGUINTES DO CPC. ART. 257
RISTJ. DIREITO EMPRESARIAL. RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL RURAL. INSCRIÇÃO
A MENOS DE DOIS ANOS NO REGISTRO PÚBLICO DE
EMPRESAS MERCANTIS. ART. 971 CÓDIGO CIVIL. ARTS.
48, CAPUT, E 51, V, LEI 11.101/2005. 1. A questão de direito
que se pretende afetar ao rito dos recursos repetitivos consiste
na possibilidade de o empresário individual rural (produtor
rural) - pessoa física - requerer o benefício da recuperação
judicial, ainda que não se tenha inscrito no Registro Público de
Empresas Mercantis há mais de 2 (dois) anos da data do
pedido (art. 971 do Código Civil c/c arts. 48, caput, e 51, V, da
Lei n. 11.101/2005). 2. Embora de grande relevância para o
país, esta Corte Superior não emitiu posicionamento
fundamentado sobre o tema em destaque. 3. Diante da
ausência de precedentes sobre a referida questão de direito e
em homenagem ao princípio da segurança jurídica, deve-se
aguardar, para fins de afetação ao rito previsto no art. 1.036 e
seguintes do Código de Processo Civil, a formação de
jurisprudência no Superior Tribunal de Justiça, orientação que
vem sendo adotada pela Segunda Seção na afetação e
análise de temas repetitivos. 4. Questão jurídica não afetada
ao rito dos recursos repetitivos (art. 257-A, § 2º, RISTJ).

(STJ - ProAfR no REsp: 1686022 MT 2017/0176709-8,


Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de
Julgamento: 28/11/2017, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de
Publicação: DJe 05/12/2017)

Comentário:

A seguinte jurisprudência tem como assunto principal, a possibilidade de o


empresário rural, requerer a recuperação judicial mesmo que não esteja inscrito
no Registro Público de Empresas Mercantis. Tem como objetivo afetar o rito dos
recursos repetitivos. Por maioria, o Supremo Tribunal de Justiça acorda em não
afetar o processo dos ritos dos recursos repetitivos.
Referências Bibliográficas

https://rbispo77.jusbrasil.com.br/artigos/339123780/o-que-acontece-quando-
uma-empresa-pede-recuperacao-judicial

https://www.girodoboi.com.br/noticias/produtor-rural-pode-pedir-recuperacao-
judicial-entenda-como-funciona-o-processo/

https://jus.com.br/artigos/67261/recuperacao-judicial-de-produtor-rural-a-
dispensabilidade-do-registro-publico-de-empresas-mercantis-pelo-periodo-de-
2-anos

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