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Encontro das Igrejas que

Intencionalmente Fazem
Discípulos

David Kornfield (WEA)


Igreja Batista de Bacacheri

Equipe de Instrutores:
Ari Correa (aricorrea63@gmail.com)
Josadak Lima (josadaklima@gmail.com)
Ilaene Schuler (ilaene@gmail.com)

Para Mais Informação:


Ari Corrêa (48) 98402-4664 (Whatsapp)
E a equipe indicada acima.
1

Programa
Propósito geral: Estimular e fortalecer um movimento de Igrejas que Intencionalmente
Fazem Discípulos (IIFD).

Grupo alvo: pastores e líderes que querem que suas igrejas se juntem ao movimento
de igrejas que fazem discípulos, tornando-se cada vez mais um modelo.

Tarefas prévias – Há uma atividade para cada plenária, que pode ser realizada em meia hora.
Em cada tarefa, escreva pelo menos três comentários sobre a passagem e uma aplicação.

1. Auto avaliação do conhecimento da Grande Comissão; estudo de Mt. 28.16-20.


2. Auto avaliação como discípulo; estudo de 1 Jo 2.12-14.
3. Auto avaliação como discipulador; estudo de João 17.
4. Avaliação de uma Igreja que Intencionalmente Faz Discípulos, estudo de At. 2.42-47.

Programação
1. Primeira plenária: sexta-feira à noite 19:30 – 21:30
2. Segunda plenária: sábado, 8:15 – 10:15
3. Terceira plenária: sábado, 10:45 – 12:45
4. Seminários: sábado 14:00 – 16:00
5. Quarta plenária: sábado 16:30 – 18:30

SUMÁRIO
1. Repensando A Grande Comissão – Mt. 28.16-20 . . . . . . 2
2. Formando Discípulos Saudáveis – 1Jo. 2.12-14 . . . . . . . 4
3. Empoderando Discipuladores Saudáveis – João 17. . . . . . . 8
4. Estimulando Igrejas que Fazem Discípulos – Atos 2.42-47 . . . . . 12
Apêndices
1. Como encontrar um mentor/discipulador e ser um bom mentoreado/discípulo . . 16
2. Curso de 64 estudos para discípulos e discipuladores . . . . . . 19
3. Pacto de Timóteo . . . . . . . . . . . 21
4. Perguntas frequentes sobre o Pacto de Timóteo . . . . . . . 23
5. Movimentos de Discipulado . . . . . . . . . . 24
6. Nove estratégias de uma igreja saudável . . . . . . . . 25
7. Perguntas frequentes sobre Igrejas Saudáveis . . . . . . . 28
Seminários sábado à tarde:
1. Discipulado de novos convertidos – Pastor Marcio Tunala, IBB . . . . 29
2. Discipulado de membros – Pastor Marcos Paulo Ferreira, IBB . . . . 31
3. Discipulado de líderes – Ilaene Schuler, Sepal, MAPI, ABPP, Movimento de Discipulado 33
4. Discipulado de pastores e cônjuges – Ari Correa, MAPI, ABPP, Movim. de Discipulado 35
5. Como Usar e Desfrutar da Bíblia do Discipulado – Josadak Lima, ABPP,
Movimento de Discipulado . . . . . . . . . . 39

Toques Divinos . . . . . . . . . . . . 41

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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1. Repensando A Grande Comissão – Mt 28.16-20


Tarefa prévia: auto avaliação com base em Mt 28.16-20. Estudar Mt 28.16-20.
Qualifique a si mesmo numa escala de zero a dez sem olhar o texto bíblico.
___ 1. Eu entendo porque necessitamos criar uma cultura de discipulado.
___ 2. Eu entendo porque Jesus enviou os onze discípulos de Jerusalém ao monte da Galileia para
receber a Grande Comissão (140 km de distância de ida e 140 km de volta).
___ 3. Eu entendo porque a adoração é a base para o discipulado.
___ 4. Eu entendo porque expor dúvidas e dificuldades (vulnerabilidade) é uma base para
o discipulado.
___ 5. Eu entendo porque Jesus se revestiu de toda autoridade no céu e na terra para dar a
Grande Comissão.
___ 6. Eu sei qual é o coração da Grande Comissão. Posso escrevê-lo claramente em poucas
palavras: _______________________________________________________________
___ 7. Sei quais são os três gerúndios na Grande Comissão referente a como efetuar a
Grande Comissão e como fazer bem cada um dos três.
___ 8. Eu entendo o significado do batismo para o discipulado, entendendo que não é
apenas um acontecimento senão um processo contínuo.
___ 9. Eu entendo como o ensino no discipulado é diferente da maioria dos ensinos
das nossas igrejas e seminários teológicos.
___ 10. Eu entendo que Jesus se faz presente em um discipulador de maneira diferente a
como se faz presente com todos os seus filhos.
___ Total. Um valor baixo é positivo. O incentiva a aprender e crescer.

1. Os onze discípulos (v. 16).

2. Partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes havia designado.

3. E, quando viram Jesus, o adoraram; mas alguns duvidaram (v. 17).

4. Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: “Toda a autoridade (autoridade, exousia,


não dunamys) me foi dada no céu e na terra” (v. 18).

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5. O que mais chama sua atenção? Resposta individual (2m). Depois compartilhar em
pequenos grupos de 3-4 pessoas.

6. Vão, portanto, façam discípulos de todas as nações (v. 19).

7. Batizando-os em nome
do Pai

do Filho

e do Espírito Santo.

8. Ensinando-os a guardar (obedecer, praticar) todas as coisas que tenho ordenado a vocês.

9. E eis que estou com vocês todos os dias até a consumação do século.

10. Recursos para seguimento (acompanhamento?). Apêndice 1: Como encontrar um


mentor ou discipulador. Possíveis passos para um encontro de mentoria ou discipulado.
Caraterísticas de um verdadeiro mentoreado ou discípulo (pp. 16-18).

11. Grupos de reflexão, aplicação e oração depois da mensagem (15m).


A. O que Deus está lhe dizendo? (2m individual)
B. Indique alguns passos de obediência e fé diante disso: (2m individual)
Compartilhem e orem juntos.

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2. Formando Discípulos Saudáveis – 1Jo 2.12-14


Tarefa prévia: auto avaliação como discípulo; estudo de 1 Jo 2.12-14.
Auto avaliação como Discípulo
A nossa visão e o propósito da Igreja: Conhecer a Cristo e fazê-lo conhecido, proclamando e
expandindo o Reino de Deus aqui na terra (Mt 6.33; 28.18-20; At. 1:8). A igreja do primeiro século
praticava certas disciplinas básicas para manter esta visão (At 2.42-47). Qualifique a si mesmo
numa escala de zero a dez nas seguintes atividades ou atitudes de um discípulo:
A PALAVRA
____ 1. Eu recebo ânimo e direção através do meu tempo pessoal com a palavra (meu tempo
devocional).
____ 2. Os membros da igreja me animam compartilhando a Palavra comigo (aqui e no item
seguinte não incluímos a pregação desde o púlpito ou os ensinos do professor da escola
bíblica).
____ 3. Eu animo a outros da igreja compartilhando a Palavra com eles.
A COMUNHÃO
____ 4. Estou envolvido de maneira significativa na vida de outros membros da igreja, além
das reuniões e os cultos.
____ 5. Eu me esmero em comparecer às reuniões semanais, estando preparado tanto para
receber como para dar.
____ 6. Eu peço a outros membros da igreja para me ajudarem a crescer.
A ORAÇÃO E A ADORAÇÃO
____ 7. Eu me aproximo de Deus, orando e vendo as respostas a essas orações. Eu levo minhas
atividades, encontros e reuniões a Deus e escuto o seu ânimo e direção em relação ao
que devo fazer ou falar.
____ 8. Os membros da igreja me animam orando comigo.
____ 9. Eu animo os membros da igreja orando com eles.
O TESTEMUNHO
____10. Eu compartilho o evangelho e/ou meu testemunho com pessoas que não conhecem a
Cristo.
____11. Os membros da igreja me animam com seu evangelismo.
____12. Eu ajudo outros membros da igreja a desenvolver melhor a evangelização, inclusive
fazendo visitas evangelísticas com eles.
A VIDA SIMPLES
____13. Eu me desapego de responsabilidades, posses e gastos que não me são necessários,
para dedicar mais do meu tempo em buscar o reino de Deus (como por exemplo, nas
atividades indicadas anteriormente).
____14. Eu mantenho os meus olhos em Jesus e não nas circunstâncias. Eu sinto a alegria e a paz
que procedem da confiança de saber que Deus está usando as dificuldades para o bem.
____15. Por causa do meu estilo de vida simples, eu tenho tempo disponível para entregar-me
às pessoas que Deus coloca em minha vida.
RELACIONAMENTO COM UM DISCIPULADOR OU MENTOR
____16. Me preparo bem para os encontros com meu discipulador ou mentor.
____17. Os encontros com ele ou ela, são divinos. Realmente fazem diferença na minha vida.
____18. Eu sou fiel em dar passos práticos com base nesses encontros.
Qual área ou assunto mais lhe preocupa?
Uma resposta de 9 ou 10 é ótima! 7-8 é boa; 5-6 é fraca; precisa ser mudada; e 4 para abaixo
indica que você corre um grande perigo nessa área da sua vida espiritual.

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Com base em sua autoavaliação, escreva algumas implicações ou aplicações.

1. Introdução

2. 1 Jo.2.12-14
A. Características de filhinhos
1) “Filhinhos” Conhecem (ginosko) o Pai - Amados (Mt. 3.17).

2) Identidade de filho, não de servo (LQB, cap. 4).

3) Perdoados; identidade de santo, vivendo em Rm. 8.

4) Identidade em Cristo. Gosta de si mesmo.

5) Ainda egocêntrico.

B. Características de “pré-filho” (crente sem identidade de filho; não nesta passagem)


1) Falta de amor fundamental.

2) Identidade de servo (Lc. 15, LQB, cap. 4)).

3) Identidade de pecador, vivendo em Rm 7.

C. Características de jovem
1) Guerreiro, vivendo em prol de outros.

2) Sentido de chamado, usando os seus dons em favor dos outros.

3) Permanece na Palavra.

4) Discípulo.

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D. Características de pai
1) Raízes profundas em Deus, caráter de Deus, de Pai.

2) Geram filhos.

3) Formam filhos.

4) Formam jovens guerreiros.

5) Discipulador.

3. Dinâmica do pastor ou líder solitário.

Reflexão individual (3m): o que chama a sua atenção sobre 1Jo 2.12-14 e sobre o pastor
ou líder solitário?

4. Provações e conflitos revelam a fase da pessoa.


A. “Pré-filho”. Ferido e reacionário.

B. Filhinho Egocêntrico, procurando o seu próprio bem.

C. Jovem. Sacrificando-se para o bem maior, não procurando os seus interesses.

D. Pai. Discernindo o que o Pai está fazendo e unindo-se a isso.

5. Duas formas de discipulado: 1) um a um; 2) pequeno grupo.


Nas duas formas se aplicam as quatro fases de um novo relacionamento ou novo
grupo:

A. Lua de mel

B. Conflitos
Mentor, assessor ou discipulador pode ser necessário para sobreviver esta fase.

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C. Adolescência (buscando identidade)


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D. Maturidade, vivendo em prol dos outros.

6. Chaves para passar de filhinho a jovem.


A. Um discipulador/mentor.

B. Descobrir o seu chamado e dons.

C. Treinamento.

7. Chaves para passar de jovem a pai.


A. Um discipulador/mentor.

B. Saúde emocional. Restaurado para poder restaurar.

C. Foco em corações, não apenas no ministério.

D. Ouvir, ouvir, ouvir. Amar, amar, amar.

8. Recursos para seguimento (acompanhamento?)


A. Curso de 64 estudos para discípulos e discipuladores (págs. 19-21).
B. Módulo de oito estudos para pequenos grupos sobre ser um bom discípulo
/mentoreado (págs. 22-27).

9. Grupos de reflexão, aplicação e oração (15m, os primeiros 3m individualmente).


A. O que Deus está lhe dizendo?

B. Indique alguns passos de obediência e fé diante do que Ele está lhe dizendo.

Compartilhem e orem juntos.

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3. Empoderando Discipuladores Saudáveis – João 17


Tarefa prévia: auto avaliação como discipulador. Estudar João 17, a oração do discipulador.
Auto avaliação de Ser um Discipulador
Qualifique a si mesmo numa escala de zero a dez nos seguintes pontos:
____ 1. Eu sei quem são “aqueles que me deste” (Jo 17.6).
____ 2. Eu tenho um ritmo normal de encontrar-me com eles (Jo 17.18).
____ 3. Eles sabem que eu os amo e deixam nossos encontros firmes e encorajados.
____ 4. Temos encontros importantes além das reuniões de discipulado ou mentoria.
____ 5. Eles estão crescendo na sua dependência de Deus, não de mim.
____ 6. Eu oro por eles, ouvindo de Deus em favor deles.
____ 7. Nossos encontros de discipulado ou mentoria são encontros divinos, marcados pela
graça, direção ou poder que eles recebem.
____ 8. Nossos encontros são dedicados ao crescimento intencional deles. Deixo claro o
valor e a necessidade para que eles cheguem preparados.
____ 9. Tenho um ou mais, bons modelos de como mentorear que uso de forma eficaz.
____ 10. O discípulo/mentoreado tem passos de ação para tomar ao final do nosso tempo juntos e
os toma. Sinto que estou “lhes ensinando a obedecer a todas as coisas” que Jesus
mandou.
____ TOTAL
Com base em sua autoavaliação, escreva algumas implicações ou aplicações.

1. Introdução

2. João 17 – a oração do discipulador. Norteado por três prioridades.


A. Deus (vv. 1-5)

B. Os discípulos (vv. 6-19).

C. O mundo (vv.20-23).

3. João 17.4 – “consumando a obra que me confiaste para fazer”.


A. Qual obra?

B. Que me deste. 12 vezes. Dependência radical no Pai.

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4. João 17.6 – “aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu os deste a mim”.
A. Quais são as pessoas que Deus te deu?

B. O que você está fazendo com eles? Parábola dos talentos.

5. João 17.18 – “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”


A. Duas missões, uma para cumprir através da sua morte, a outra através da sua vida.

B. Somos enviados com essas mesmas duas missões.

6. João 17.19 – “A favor deles eu me santifico”.

A. Palavras sinônimas.

B. Santificação integral. Vertical e horizontal. Espiritual e relacional.

C. Pessoas, não tarefas.

D. Discípulos, não ministério.

7. Dinâmica de dez anos de trabalho de um discipulador e de um evangelista, cada um


ganhando um por ano. 2Tm 2.1-2.

Reflexão: o que chama a sua atenção sobre João 17 e sobre a dinâmica do


discipulador e o evangelista?

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8. Definições de discípulo e discipulado.


A. Definição de um discípulo. Sublinhe as frases que mais chamam sua atenção.
Um discípulo é um aprendiz
comprometido de coração
em crescer para ser como seu mestre.

B. Sublinhe o que chamar sua atenção na definição de discipulado da Bíblia do


Discipulado (BD) indicado a seguir.
O discipulado é uma relação comprometida e pessoal
onde um discípulo mais maduro
ajuda a outros discípulos de Jesus Cristo
a aproximarem-se mais dele
e assim reproduzirem.
C. Comentários e perguntas?

9. Cinco processos de seleção de Jesus. Mc 3.13-19; Lc 6.12-16.


A. Encontros divinos: encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada por receber
sabedoria, direção ou poder de Deus. Lc 5.1-11; Jn 1.35-51.

B. Padrão divino: quando a visão, ou compromisso e o ritmo de vida de várias pessoas


coincidem. Mc 1.16-18, 35-39.

C. Altas exigências: tendo critérios, buscando o tipo de pessoa em quem construir e que
vale a pena reproduzir. Mc 10.17-31; Lc 9.23-26; 57-62.

D. Quem ouve sua voz. Pr 2.1-6; Jn 10.3-5, 14-16, 27; Mt 13.10-18.

E. Oração, ouvindo ao Pai. Confirmando os nomes com o Pai. 1Sm 16.6-7; Lc 6.12; Jn
17.6, 9.

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10. Critérios de seleção de Jesus: Ensinável. Disponível. Ouve sua voz. Fiel. Consagrado
(comprometido com Jesus e sua Palavra). Servo-facilitador. Líder. Saúde emocional.
Coloque seu nome na primeira linha para auto avaliar-se com nota de 0 a 10 antes de
avaliar a outros.
Nome Ensinável Disponíve Responde Fiel, Consagra Servo, Líder, Saúde Total
, fome e l Ajuste à voz de cumpre -do. Facilitador tem emociona
sede de sua seu sua Com- . segui- l
aprender, agenda a mentor palavra prometid Anima a dores
aceita favor do ou o com participa-
correção discipula- discipula- Jesus e ção de
dor dor sua outros.
Palavra.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7
8.
9.
10.

11. Recursos de seguimento


A. Módulo de oito estudos para grupos pequenos sobre ser um bom discipulador/mentor
(pp. 28-34).
B. Pacto de Timóteo (pp. 35-36).
C. Perguntas frequentemente feitas sobre o Pacto de Timóteo (p. 37).

12. Grupos de reflexão, aplicação e oração (15m, os primeiros 3m individualmente).


A. Que Deus está lhe dizendo?

B. Quais seriam uns passos de obediência e fé diante do que ele está lhe dizendo?

Compartilhem e orem juntos.

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4. Catalisando Igrejas que Fazem Discípulos - Atos 2.42-47


Tarefa prévia: auto avaliação como uma igreja discipuladora (tabela de Edmund Chan).
Estudar: Atos 2.42-47.
Auto avaliação como uma
Igreja que Intencionalmente Faz Discípulos
A tabela indica oito características de uma igreja na primeira coluna. Sublinhe a frase em
cada línea que melhor descreve sua igreja nas oito áreas citadas. Se honestamente sua igreja
nem chega ao primeiro dos três níveis em alguma área deixe sem sublinhar.
Igreja com o discipulado como
CONCEITO ÊNFASE MISSÃO CENTRAL
Propósito Um propósito Um propósito O propósito central
conceitual comprometido
Evangelismo Focado em responder As pessoas são Prática de evangelismo
às necessidades da intencionalmente intencional e
igreja; pouca força ganhas para Cristo seguimento minucioso.
para fora.
Estratégias de Estratégia solta, sem Uma estratégia para Pessoas são
crescimento profundidade. crescimento, pouco transformadas através
definida. de estratégias de
crescimento
intencionais
Liderança Acordo da liderança Compromisso da Ressonância da
liderança liderança,
transbordando deles.
Visão A visão de fazer A visão de fazer A visão de fazer
discípulos não é clara discípulos é discípulos é bem
articulada articulada e claramente
vivenciada
Veículos con- Veículos fracos e Alguns veículos para Veículos bem
cretizadores soltos demais para facilitar a visão coordenados em fazer
facilitar a visão discípulos estão
estrategicamente
colocados
Grupos Grupos pequenos têm Grupos pequenos têm Grupos pequenos
pequenos outras prioridades alguma ênfase em intencionalmente
fazer discípulos fazem discípulos
Multiplicação Foco em adicionar Multiplica-se para a Multiplica-se para
espiritual novas pessoas próxima geração várias gerações
É possível acrescentar uma quarta coluna de igrejas que impõem o discipulado de forma
exagerada, de acima para baixo, criando uma estrutura de dependência.
Com base em sua leitura, anote algumas implicações ou aplicações para sua igreja.

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1. Introdução

2. Atos 2.42-47. V. 42. “Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir
do pão e às orações.”
A. “Se dedicavam”, “Perseveravam” nas disciplinas básicas. Estilo de vida de discípulos.

B. “Ensino (doutrina) dos apóstolos”. Vivendo como Deus quer – Tit 1.1; 2.1, 2-10a, 10b.

3. Atos 2.44-45.
A. Cuidaram uns dos outros. 2Co 8.1-5, 13-15.

B. Necessidades são a porta aos relacionamentos. Gn 2.18; 1Co 12.21.

4. Atos 2.46. “Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em
suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração”.
A. Continuavam (perseveravam) (v. 42).

B. Cada dia. Estilo de vida.

C. No Templo – no pátio do templo, ao ar livre.

D. Nas casas. Grupos pequenos nas casas. Discipulado em GPs ou células.

E. Sinceridade (simplicidade) de coração. Vida simples (quinta disciplina de um discípulo).

5. Atos 2.47. Crescendo… multiplicando discípulos, não apenas somando membros.


A. Atos 6.1 “crescendo o número de discípulos”. As vezes traduzido “multiplicando”.

B. Nos 4 evangelhos: igreja aparece _____ vezes; discípulo (s) aparece _____ vezes.
No NT, Jesus é chamado Salvador _____ vezes e Senhor _____ vezes.
No NT, a palavra “cristão” aparece _____ vezes; a palavra discípulo (s) _____ vezes.
Estamos em crise?

6. O que chama sua atenção? Resposta individual (2m). Depois compartilhe em grupos
pequenos de 3-4 pessoas.

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7. Ef 4.11-16 – descrição da igreja ideal, uma igreja saudável. Ef 4.11. Uma igreja saudável
tem um pastor saudável.
A. O pastor é parte de um ministério maior.

B. PdeP. Um pastor pastoreado, discipulado ou mentoreado. Sozinho não!

C. Dinâmica de “Sozinho, não!”

D. Matrimônios saudáveis. Sozinho, não!

E. Equipo pastoral saudável. Sozinho, não!

8. Ef 4.12. “com o fim de preparar (katartizo) os santos para a obra do ministério, para que
o corpo de Cristo seja edificado.” Uma igreja saudável capacita seus membros para
serem ministros.
A. katartizo.

B. O discipulado flui para a equipe pastoral e do equipo pastoral.

C. Definição de equipe pastoral. Sublinhe as frases que chamam sua atenção.


Uma equipe pastoral é o núcleo de liderança
que vive a visão da igreja,
pastoreando e equipando seus membros para que façam o mesmo.

D. Todo membro um ministro.

E todo membro conhecendo seu chamado e participando de uma equipe de ministério.

9. Ef 4.13. Uma igreja saudável cresce intencionalmente para ser como Cristo.
A. “Até que todos cheguemos…”

B. Sozinho, não! .

C. Propósitos dos cinco ministérios de Ef 4.11 e de todos os ministros de Ef 4.12 –


crescimento intencional para ser como Cristo:
1) Uma comunidade de amor (relacionamentos comprometidos e saudáveis)
2) Discipulado (pessoas equipadas para andar em maturidade).

10. Ef 4.14-15. Uma igreja saudável tem um ministério de restauração para que as pessoas se
tornem saudáveis.
A. Discipulado na área emocional.

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11. Ef 4.16. Uma igreja saudável é uma igreja orgânica, baseada em relacionamentos
comprometidos e grupos pequenos de crescimento intencional (discipulado).
A. “Dele (Cristo) todo o corpo”

B. “Ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas”

C. “Cresce e edifica-se a si mesmo”

D. “Em amor”. Relacionamentos _________________ e __________________.

E. “Na medida em que cada parte realiza a sua função”

12. Recursos de seguimento


A. Nove Estratégias de uma Igreja Saudável (pp. 38-40).
B. Movimentos de Discipulado (pp. 24).

13. Possíveis passos de seguimento.


A. Separe três de seus momentos devocionais nesta próxima semana para repassar este
manual e ouvir o que Deus está lhe dizendo.
B. Converse com a pessoa ao lado e escolham um dia e hora que possam conversar e orar
a cada semana, nas próximas quatro semanas, sobre o discipulado.
C. Coloque a data de seguimento para discípulos e discipuladores em sua agenda.
D. Ore sobre o Pacto de Timóteo, ouvindo de Deus sobre ele.

14. Grupos de reflexão, aplicação e oração (15m, os primeiros 3m individualmente).


A. O que é o que Deus está lhe dizendo?
B. Defina alguns passos de obediência e fé a partir do que Ele está lhe dizendo.
Compartilhar e orar juntos.

Encerramento

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Apêndices (Recursos para o Discipulado)


Como Encontrar um Mentor ou Discipulador
Se estiver procurando um mentor, discipulador ou líder pastoral, os seguintes passos podem
ajudar. Marque cada passo que gostaria de dar.
1. Ore, ouvindo a Deus. Faça isso a cada passo dado.

2. Escreva seu sonho ministerial. Uma forma de fazê-lo é usar as palavras de Martin Luther
King, começando com “Eu tenho um sonho…” e depois escrever o que fluir de seu
coração. Se quiser aprofundar isto, continue com novos parágrafos que começam com a
frase “Eu tenho um sonho...” cada vez, escrevendo o que fluir de seu coração, repetindo
isso quantas vezes quiser. Procure um mentor na área de seus sonhos.

3. Anote três áreas nas quais gostaria crescer mais no próximo ano. Isso dever incluir pelo
menos um ponto forte, já que devemos nos tornar especialistas em nossas áreas fortes.
Estas áreas podem ser indicadores para a busca de um mentor especializado em qualquer
delas.

4. Avaliar a si mesmo para discernir que características suas impedem as pessoas de


mentoreá-lo. Pode até perguntar a algumas pessoas de sua confiança sobre isso. Tente
eliminar qualquer barreira sua que esteja impedindo que a relação de mentoria funcione,
incluindo falta de tempo. Os maiores obstáculos para encontrar um mentor são internos.
“Procurar um mentor é parecido a procurar um amor” (Howard Hendricks, Como o
Ferro Afia o Ferro, p. 59, disponível em português o inglês).

5. Defina em que área você quer crescer ou se desenvolver, sendo o mais específico possível.
Sem investir tempo nessa tarefa, não saberá a quem procurar como mentor. Por exemplo,
muitos entendem que ajuda ter um mentor profissional ou ministerial e outro que lhe ajude
com respeito a sua vida espiritual, familiar, emocional e prioridades. Alguns procuram um
mentor especializado na área de seus sonhos ou chamado.

6. Anote os nomes dos três melhores candidatos, sabendo que ninguém é perfeito e que
pode precisar de uma pessoa que lhe ajude mais em sua vida pessoal, espiritual,
emocional e conjugal e outra pessoa para ser um mentor ou líder na área ministerial.

7. Ordene as pessoas numa lista por prioridade, começando pela pessoa mais indicada,
depois a segunda opção e a terceira. Considere especialmente a facilidade para se
encontrar com essa pessoa.

8. Marque uma reunião inicial com a primeira pessoa de sua lista, sem falar de mentoria
para não a assustar. Leve uma lista de assuntos ou propostas nas quais gostaria de ter
mais luz. Se a reunião for boa, pergunte se poderiam se encontrar novamente em um ou
dois meses. Se os próximos encontros também fossem bons, pergunte se poderiam fazer
isso regularmente. Uma vez que os encontros estejam marchando bem, você pode
expressar-lhe que o considera como mentor (a). Possivelmente poderia dar-lhe um bom
livro sobre mentoria, como O Líder que Brilha (caps. 31-36) para ajudar-lhe a crescer
em sua habilidade de mentorear.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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9. A cada reunião esteja atento à voz do Espírito quanto às tarefas


ou áreas que deve trabalhar antes da próxima reunião. Terminado
o encontro, você deve anotar as tarefas e enviar por e-mail para
seu mentor e marcar a data da próxima reunião.
10. Normalmente cada reunião começará, depois da oração, com uma revisão das tarefas do
encontro anterior. Ao final da reunião terá novas tarefas.
11. Se no decorrer do tempo você perceber que não está recebendo vida e graça, procure
outra pessoa em sua lista. Continue procurando, até que Deus lhe conceda alguém que
realmente corresponda às expectativas.

Exercício da Poda
Se o médico declarasse que seu estresse o levará a morrer dentro de um mês se não diminuir
o ritmo de sua vida e insistisse que você identificasse quatro atividades que deveria deixar
de fazer, quais seriam? (veja Jn 15:1-2 – podando sua vida; Hb 12:1 – despojando-se de
todo peso).
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Um Modelo de um Encontro de Mentoria


1. Preparação: O mentoreado deve chegar com alguma preparação prévia para trabalhar um
ou dois assuntos. Deve haver-se comunicado 1 ou 2 dias antes do encontro para que o
mentor possa se preparar também. Se a relação é a médio ou longo prazo, o mentoreado
deve ter três áreas onde quer crescer durante o ano. Pelo menos uma destas áreas deve ser
pessoal e uma ministerial ou profissional. Esso leva a crescimento íntegro.
2. Oração: O mentor ora.
3. Prestação de contas: Se os encontros de mentoria forem regulares, o mentoreado deve
primeiro prestar contas sobre os passos que tomou desde a reunião anterior.
4. Organizar o tempo: Se há mais de um assunto, devem chegar a um acordo sobre o tempo
geral para cada assunto. Se o foco for tanto a vida, como o ministério, podem optar para
dividir 50% do tempo para sua vida e 50% para seu ministério.
5. Discernir qual modelo de mentoria usar: a) AROA (caso o problema seja atual e queiram
visualizar um futuro melhor), b) mini ministração (em caso de bloqueio espiritual ou
emocional); c) o relatório do líder de grupo/equipe; ou d) simplesmente os assuntos que o
mentoreado indicar de antemão.
6. Fechamento: Pedir ao mentoreado que escolha dois pontos altos do encontro. O mentor
pode aumentar um ponto se quiser.
7. Oração final: Os dois oram, normalmente o mentoreado primeiro. O mentor encerra com
uma oração final, ouvindo a Deus quanto a como orar, se possível com uma passagem
bíblica que expresse o coração de Deus.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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Como Ser um Bom Mentoreado ou Discípulo


Saber como ser mentoreado é tão importante como saber mentorear outras pessoas. Abaixo
descrevemos algumas características que o mentoreado deve ter para uma boa mentoria. Um
mentoreado pode auto avaliar-se nestas características, como também pedir retorno de seu
mentor. Em um encontro intencional de mentoria o mentoreado deve ter as seguintes atitudes:

1. Ser proativo em fixar data e realização dos encontros.

2. Ser pontual nos compromissos marcados com o mentor.

3. Preparar antecipadamente os encontros, podendo enviar os assuntos a tratar antes.

4. Fazer as tarefas definidas no encontro anterior.

5. Evitar distrações no momento da mentoria (celular, estar olhando ao relógio.).

6. Procurar ser objetivo, mantendo o foco no propósito e não se desviando.

7. Ser transparente e claro, não escondendo nada.

8. Respeitar o tempo do diálogo – com pausas ao invés de falar sem parar.

9. Não tirar conclusões precipitadas.

10. Evitar resistir ao mentor e suas intervenções e ficar na defensiva.

11. Ser ensinável e flexível.

12. Ouvir o Espírito Santo através do mentor.

13. Ter uma atitude de humildade.

14. Não transferir responsabilidades.

15. Ser responsável identificando e anotando as tarefas de seguimento.

16. Definir a data do próximo encontro.

17. Não exigir que o mentor se torne seu parceiro, amigo ou colega.

18. Manifestar sua gratidão.

19. Dar seguimento às tarefas, levando-as a sério.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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1. Curso de 64 Estudos para Discípulos e Discipuladores


Este é o primeiro de sete cursos para grupos pequenos nesta Bíblia. Este curso, igual a todos
os outros, tem oito temas e cada um deles tem oito estudos, somando 64 estudos em cada
curso. Nos oito temas que seguem, os primeiros cinco são extraídos da descrição da igreja
primitiva em Atos 2.42-47. Os primeiros quatro temas também são títulos de livros de David
Kornfield e Josadak Lima publicados por A.D. Santos. Os últimos dois temas são tratados
com mais detalhes por Howard Hendricks em seu livro, Como Ferro Afia Ferro.
Os oito módulos são:
1. Dedicados à comunhão
2. Dedicados à Palavra
3. Dedicados à oração
4. Dedicados à vida simples
5. Dedicados ao evangelismo pessoal
6. Seleção – escolhendo em quem investir nossas vidas
7. Como ser um bom discípulo (H. Hendricks, Como Ferro Afia Ferro, caps. 1-10).
8. Como ser um bom discipulador (H. Hendricks, caps. 11-18).
Cada um dos oito temas acima é desenvolvido com oito estudos como indicado a seguir:
1. Dedicados à Comunhão
1. Compartilhando nossos testemunhos (como conhecemos ao Senhor) – At 22.1-21
2. Compartilhando nossa visão para o futuro – Jr 29.4-7, 11; At 2.17-18
3. Os mandamentos “Uns aos outros” – 1 Pe 1.22; 3.8; 4.9-10; 5:5, 14
4. Comunhão na igreja primitiva – Fp 2.1-5; At 2.42-47
5. Comunhão radical – idealismo ou realismo? – 2Co 8.1-5, 13-15; At 2.44-45; 4.32-37
6. Respondendo às necessidades uns dos outros – Fp 4.10-19; Tg 5.16
7. Disciplinado como atleta e como discípulo – 1Co 9.24-27; At 2.42
8. Visão e disciplina – At 26.19; 2.42-47

2. Dedicados à Palavra
1. Tornando-nos homens e mulheres da Palavra – Sl 1.1-3; At 6.4
2. Sendo famintos e sedentos para a Palavra – Mt 4.4; Dt 8.1-5
3. Estudando a Palavra – com resultados – 2Tm 3.16, 17
4. Vivendo a Palavra – com integridade – Tg 1.22-25, Lc 6.46-49
5. Compartilhando a Palavra – como estilo de vida – Js 1.8; Cl 3.16
6. Memorizando e meditando na Palavra – Sl 119:9-11; 1.1-3
7. Semeando a Palavra – Lc 8.4-15
8. Usando a Palavra – para mudanças profundas – Is 55.8-11; Hb 4.12, 13

3. Dedicados à Oração
1. A oração modelo – um plano de oração – Mt 6.9-13; Sl 23
2. Definindo um tempo e um lugar para orar – Dn 6.10-14; Mt 6.5, 6
3. Orando com atitude de adoração – Sl 100.1-5; Jo 4.23, 24
4. Ouvindo a Deus - Jo 5.19, 20, 30
5. Confessando nossos pecados – Sl 51
6. Orando com poder - Ef 3.14-21
7. Intercessão - orando por uma pessoa necessitada – Êx 32.11-14
8. Perseverando em oração – Gn 18.16-33; Lc 11.5-13

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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4. Dedicados à Vida Simples


1. O coração da vida simples - Mq 6.8; Mt 6.33, 34
2. Jesus explica a vida simples - Mt 6.19-34
3. Livre de problemas financeiros – Rm 13.8; Mt 6.19-34
4. Se entregando a sua corrida - livre de pesos – Hb 12.1, 2
5. Livre de ativismo – Lc 9.57-62; Jo 15.1-4
6. Administrando bem seu tempo – Cl 4.5, 6; Ef 5.14-18
7. Sabendo quando dizer não – Mc 1.35-39
8. Vivendo despreocupado, curtindo a vida – Lc 12.22-34, Fp 4.4-7, 11-13
5. Dedicados ao Evangelismo Pessoal
1. Reconhecendo nossas barreiras ao evangelismo – 2Co 5.14-21; Mc 8.34-38
2. Motivação para evangelizarmos – Lc 19.1-10; 15.1-10; Mt 28.18-20
3. Iniciando uma conversa com pessoas não-crentes – Mt 9.36, 37; At 17.26, 27
4. Criando “Espaço Espiritual” – João 4.1-42
5. Compartilhando nossos testemunhos – Ap 2.12, 13; 1 Pe 3.15, 16
6. O valor de boas perguntas – Mc 8.14-21; Tg 1.19
7. Compartilhando o evangelho – Parte 1 - Rm 3.23; 5.8; 6.23
8. Compartilhando o evangelho – Parte 2 - Ef 2.8, 9; Rm 10.9-11
6. Seleção – escolhendo em quem investir nossas vidas
1. Cinco processos de seleção que Jesus usou – Lc 6.12-16; Mc 3.13-19
2. Seleção 1: Encontros divinos - Lc 5.1-11; Jo 1.35-51
3. Seleção 2: Padrões divinos - Mc 1.16-18, 35-39
4. Seleção 3: Oração – 1Sm 16.6, 7; Lc 6.12-16
5. Seleção 4: Quem responde a sua voz - Pv 2.1-6; Jo 10.3-5, 16, 27
6. Seleção 5: Altas exigências - Lc 9.23-26
7. Critérios chaves na escolha de discípulos ou mentoreados – Mt 10.1-16
8. Critérios chaves na escolha de um discipulador ou mentor – 2Sm 15.32-37; 16.23; 17.1-
16; At 11.19-26

7. Como ser um bom Discípulo ou Mentoreado (veja Hendricks, capítulos 1-10)


1. Seja um verdadeiro seguidor de Jesus – Mt 16.24-26; 1Co 4.15-17
2. Tenha convicção do que você precisa – 1Re 3.3-15; Tg 1.5-8
3. As marcas de um discípulo– Mt 5.3-10; Jo 1.35-51
4. Passos para encontrar um mentor ou discipulador – Mc 10.17-31; Jo 1.35-51
5. Seja proativo com seu discipulador ou mentor – Jo 3.1-15; 2Re 2.1-18
6. Aproveite os encontros com um discipulador ou mentor – Pv 3.1-12
7. Estratégias para o crescimento – 1Tm 4.11-16
8. Invista em seu discipulador ou mentor – Jo 21.15-17
8. Como ser um bom Discipulador ou Mentor (veja Hendricks, capítulos 11-18)
1. Convicção de fazer discípulos – Jz 2.8-10; Mt 28.16-20
2. Ande com Jesus – 1Co 11.1; At 4.13
3. Seja um discípulo ou mentoreado – Mt 8.5-13; 2 Tm 2.1-4
4. Seja transparente – 2Co 3.7-18
5. Faça boas perguntas - Mt 13.9-18; Mt 5.6; Am 8.11
6. Primeiro princípio do discipulado: indo – Jo 17.18-20, Mt 28.18-20
7. Segundo princípio do discipulado: batizando – 1Co 12.12-13; Mt 28.18-20
8. Terceiro princípio do discipulado: ensinando a obedecer – Mt 7.21-27; Mt 28.18-20

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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2. Pacto de Timóteo
Discipulado Centrado em Cristo

A Igreja evangélica tem e terá uma tendência crescente de caminhar para o nominalismo.
Mais e mais países têm o mesmo número de ex-evangélicos do que de evangélicos. Muitos
membros das igrejas evangélicas sabem o que é ser crente, mas não sabem o que é ser
discípulo de Jesus.
A Igreja ao redor do mundo precisa de um avivamento de pessoas entregues a Deus, acima
de tudo, com dedicação parecida à da Igreja Primitiva descrita em At 2.42-47. Os cristãos
precisam caracterizar-se por serem discípulos e discipuladores. Os livros de 1 e 2 Timóteo
oferecem uma base sólida para essa visão. Timóteo, com seu discipulador Paulo, é um
modelo que nos ajuda a nos tornarmos mais como Jesus (1Co 11.1).
O Pacto de Timóteo tem três compromissos simples: para cima, para dentro, para fora.
1. Ser discipulado por Jesus (crescimento intencional vertical)
2. Ser discipulado por uma pessoa (crescimento intencional horizontal)
3. Discipular outras pessoas: multiplicar, chamando no mínimo duas pessoas para o Pacto
de Timóteo anualmente.

Brevemente, os compromissos envolvem:


1. Ser discipulado por Jesus: sendo discípulo de Jesus Cristo, vivendo em Cristo, cheio do
seu Espírito, buscando a união com ele nas quatro disciplinas básicas e clássicas de um
discípulo: a palavra, oração, comunhão e testemunho em palavra e ação.
2. Ser discipulado por alguém: compromisso em manter um relacionamento de discipulado
/ mentoria comprometido, intencional e frequente com um mentor/discipulador.
3. Discipulando outros: multiplicar; comprometendo pelo menos duas pessoas com o Pacto
de Timóteo anualmente. O Evangelho, o Reino e o discipulado por natureza são
multiplicativos. Se não estamos nos multiplicando, é bem provável que não conheçamos o
verdadeiro evangelho, o Reino de verdade e o verdadeiro discipulado. Os discípulos de
Jesus têm um forte senso de missão.
O Grande Mandamento é vertical e horizontal: amar a Deus com todo nosso coração, alma,
força e mente; e amar a nosso próximo como a nós mesmos. Os dois amores são entrelaçados.
Nem um, nem o outro pode ser praticado isoladamente.
De forma parecida, o discipulado centrado em Cristo é vertical e horizontal. Os dois são
entrelaçados, cada um necessitando o outro. Tentar fazer o primeiro sem o segundo nos deixa
vulneráveis a cegueira, negação, fortalezas e brechas inconscientes, feridas mal resolvidas,
super espiritualidade e orgulho. Tentar fazer o segundo sem o primeiro nos deixa com uma
aparência da piedade sem seu poder (2Tm 3:5), um tipo de humanismo cristão; ao final das
contas, um tipo de idolatria.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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A.W. Tozer falou que “A verdadeira religião confronta a terra com o céu e faz a eternidade
invadir ao tempo”. Discipulado centrado em Cristo faz exatamente isso.
Cada membro define os detalhes desses três compromissos para si mesmo. Seu alinhamento
com eles é confirmado por seu discipulador ou mentor. O compromisso é de um ano, com a
intenção de renovar-se. O único requisito é que o discipulador/mentor avalie as três áreas
junto com o mentoreado a cada seis meses e dê o seu aval na renovação anual.
O movimento crescerá lentamente, uma pessoa de cada vez, mas poderá chegar a estender-
se a todas as expressões da Igreja de Jesus Cristo. Será composto de indivíduos sem vínculo
com uma organização ou instituição específica. Se uma denominação ou organização levantar
esta bandeira, a filiação continuará sendo individual e não institucional. Ao mesmo tempo, é
possível que se desenvolvam “capítulos” do Pacto em igrejas ou denominações, em cidades
ou organizações, especialmente aquelas que trabalham com a nova geração. Ajudaria se os
membros se encontrassem periodicamente para celebrar e animar uns aos outros, como brasas
juntos criando um fogo.

Afiliação no Pacto de Timóteo


Eu, _____________________________ (nome do mentor, discipulador ou líder pastoral),
testemunho que ___________________________ (nome do mentoreado ou discípulo)
compartilhou seu compromisso com as três disciplinas básicas do Pacto de Timóteo:
1. Ser discipulado por Jesus (crescimento intencional vertical)
2. Ser discipulado por uma pessoa (crescimento intencional horizontal)
3. Discipular outras pessoas: multiplicar, chamando no mínimo duas pessoas para o Pacto de
Timóteo anualmente.

Esta confirmação deve ser avaliada duas vezes por ano e renovada anualmente, sendo
válida por um ano a partir desta data.
__________________________ (assinatura do mentoreado ou discípulo)
__________________________ (assinatura do mentor, discipulador ou líder pastoral)
Data: _____/_____/_____

Data para avaliação em seis meses: ___________


Data para renovação em doze meses: __________

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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3. Perguntas Frequentes sobre o Pacto de Timóteo


1. Por que um pacto?
Uma e outra vez nós, que estamos comprometidos com o discipulado, acabamos caindo em
alguma fraqueza própria destes relacionamentos, perdendo o cerne. Um pacto nos detém, nos faz
avaliar e ainda pode nos levar a mudar alguns aspectos de nossa vida, especialmente se nosso
discipulador/mentor é cuidadoso no cumprimento de seu papel.
2. Por que criar um pacto?
1. Para combater o crescente nominalismo e/ou cristianismo cultural.
2. Para dar um sentido de identidade.
3. Para estabelecer um vínculo entre denominações, cidades, países e continentes.
4. Para motivar uma revitalização do discipulado em nossas igrejas locais.
5. Para conectar discipuladores que muitas vezes estão isolados e que facilmente perdem o
senso de ser parte de algo grande e significativo.
6. Para dar uma estrutura mínima a um movimento não estruturado.
7. Para aprofundar relacionamentos de discipulado ou ao menos abrir essa possibilidade.
3. Há precedentes históricos para isso?
Desde o ano 400 A.D., a Igreja teve grupos que estabeleceram ordens ou comunidades
comprometidas, marcadas por acordos ou votos. Embora os compromissos do Pacto de Timóteo
sejam bem mais leves que muitos destes grupos, temos em comum com eles a visão de nos
alinharmos com Cristo de uma forma profunda e intencional.
4. O que poderia motivar alguém a fazer estes compromissos?
1. Saber que os viveríamos melhor com outras pessoas que fazem o mesmo.
2. Fazer o que já fazemos, de forma mais nítida para nós mesmos e para os que nos rodeiam.
3. A superação de pontos cegos com a ajuda de outros com os mesmos compromissos.
4. Como discípulo, poder transmitir uma identidade centrada em valores.
5. Ser parte de algo maior que nós mesmos.
6. Animar outros a fazerem um compromisso similar. Isso inclui nossos líderes, co-líderes e
liderados.
5. Falando de forma prática, o que significa isto?
1. Ter um compromisso anual com a intenção de renovar, ou no.
2. Fazer uma avaliação semestral dos compromissos com seu mentor ou líder.
3. Intencionalmente não descrevemos formas concretas de expressar os compromissos,
permitindo e desafiando cada pessoa ou grupo a aplicá-lo em seu próprio contexto.
6. Como cresceria o movimento?
1. Essencialmente pelas relações, especialmente as pastorais e as de discipulado.
2. Cada membro buscando novas formas de estender o Pacto de Timóteo.
3. Se é de Deus, ele o fará crescer, possivelmente de forma lenta, mas firme.
7. Há outros movimentos como este?
Sem dúvida. Caso esteja familiarizado com qualquer outro, por favor, nos comunique. Os
movimentos mais parecidos são as redes estudantis como a Cru, JOCUM, Operação Mundial,
ABU e Navegantes. Temos que passar o DNA de discipulado desses grupos de jovens para as
igrejas.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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4. Movimentos de Discipulado
1. MAPI Discipulado (MD) é um ministério do MAPI que existe para fortalecer o
movimento de discipulado no Brasil, a partir de grupos de pastores, que reproduzem a
mesma dinâmica com seus líderes, e sucessivamente com suas igrejas, principalmente com
a Bíblia de Discipulado. Capacita discipuladores, formadores de discipuladores e líderes de
movimentos de discipulado. Para maiores informações: Ari Corrêa, aricorrea63@gmail,
(48) 98402-4664, www.pastoreiodepastores.com.br.
2. Mulheres Mentoras, Homens Mentores. Este ministério da Sepal e do MAPI tem
assessorado a várias denominações em seus projetos de pastoreio e mentoria para seus pastores,
pastoras e cônjuges, estendendo este cuidado em projetos de discipulado para seus líderes e
igreja. Conheça mais sobre projetos e nossas capacitações! Mais informa-ções com Ilaene
Schuler, www.mulheresmentoras.com.br, ilaene@sepal.org.br, 61-99939-4185; ou Daniel
Vargas, www.homensmentores.com.br, daniel.vargas@sepal.org.br.
3. Igreja Batista de Bacacheri, Roberto Silvado, A Igreja Batista do Bacacheri (IBB) tem
como seu paradigma principal o discipulado multiplicador. Somos uma igreja Relacional,
Discipular e Missional. Nossa Missão é ser uma igreja acolhedora, discipuladora e
multiplicadora, que na dependência de Deus promove a transformação integral de pessoas,
sociedades e povos. www.ibb.org.br - www.vidadiscipular.com.br. Mais informações:
Whatssap - 99237-6624.
4. MAPI Pastoreio de Pastores, Gedimar de Araújo). MAPI é uma família de ministérios
(Pastoreio de Pastores (Gedimar de Araújo), Discipulado (Ari Correa), Mulheres Mentoras
e Homens Mentores (Ilaene Schuler), Igreja Saudável (Marinho Soares), Nova Geração
(Marcelo Fraga), Restaurando Vidas, Equipando Restauradores (REVER, Luciene
Schalm), Limiar (ministério intensivo de restauração de pastores e cônjuges, Neto). MAPI
Pastoreio de pastores inclui um discipulado, mentoreo ou pastoreio de pastores que se
estende à equipe pastoral. Para mais informações: Gedimar de Araújo,
gedimar@uol.com.br, WhatsApp (27) 99898.9964. Site:
http://pastoreiodepastores.com.br/.

5. ABPP (Aliança Brasileira de Pastoreio de Pastores), Josadak Lima. A ABPP tem como
objetivo semear e nutrir o pastoreio de pastores e pastoras em todo o Brasil. Por meio,
principalmente, da Consulta Nacional de Pastoreio de Pastores, a ABPP, quer um
movimento nacional de pastoreio de pastores e pastoras (PdeP) nas denominações, nos
conselhos de pastores e nos ministérios independentes, centrado nos relacionamentos. Mais
informações com Josadak Lima, 41-98873-9890, josadaklima@gmail.com

6. MAPI (PdeP) América Latina, membro associado da Aliança Evangélica Latina da qual
a Aliança Evangélica Brasileira é membro. O movimento está firme em Paraguai, Bolívia,
Colômbia e Venezuela; iniciando em Argentina, Peru, Equador e a República Dominicana
y previsto iniciar em novembro em México. Na maioria desses países temos uma relação
informal ou formal com a Aliança Evangélica do país. Normalmente tomamos dois anos
para o movimento de PdeP se firmar bem, depois do qual passamos para novas ênfases de
mais dois anos cada um nas áreas de casais pastorais, equipes pastorais e restauração da
alma. Cada país procura adoptar um novo país a cada três anos. Mais informações com
David Kornfield, davidkornfield@gmail.com. Site: www.pastoreodepastores.com.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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7. Nove Estratégias de uma Igreja Saudável.


1. Pastoreio de Pastores: onde um grupo pequeno de pastores e cônjuges se
reúne para apoiar e encorajar o desenvolvimento de suas vidas e
ministérios. Uma igreja só cresce tanto quanto seu pastor. Sem o estímulo
e a prestação de contas que o pastoreio de pastores proporciona, o pastor
tende a ficar estagnado e se torna vulnerável à tentação, à tirania do
urgente e a não ser ensinável.
2. Equipe Pastoral: é o núcleo de liderança que vivencia a visão da igreja, pastoreando e
equipando os membros para fazerem o mesmo. Liderada pelo pastor, é o coração da igreja,
sendo o modelo e demonstração da sua visão. É pequena, sendo composta de três a seis
pessoas que apoiam o pastor e lideram os principais ministérios da igreja. Isso deve incluir
uma rede de equipes de ministérios (departamentos em igreja mais tradicionais) e uma rede
de grupos pastorais. O organograma abaixo reflete uma rede ministerial, uma pastoral e uma
administrativa que serve às duas outras redes. Cada igreja pode dividir as expressões de
equipes de ministério ou grupos pastorais de forma diferente.
PASTOR
EQUIPE PASTORAL

REDE MINISTERIAL REDE REDE PASTORAL


ADMINIS-
Coordenador Coordenador Coordenador TRATIVA Coordenador Coordenador Coordenador

Equipes Equipes Equipes Coordenador Grupos de Grupos Ministério de


dedicadas ao dedicadas à dedicadas a Equipes discipulado familiares Restauração
serviço de edificação do alcançar o dedicadas a (Treinamento (Grupos de
Deus Corpo mundo servir as redes de liderança) apoio)
ministeriais e (cura interior)
pastorais

2. Grupos de Discipulado: existem diversos níveis de discipulado: o de novos


convertidos, de novos membros e de líderes. Aqui estamos ressaltando a
necessidade do discipulado (cobertura pastoral e treinamento) para os líderes e
líderes em potencial. O discipulado de líderes é a coluna vertebral da igreja,
como foi no ministério de Jesus. Nesse grupo as pessoas aprendem as disciplinas
básicas de um discípulo (e líder), aproximando-se e tornando-se mais parecidas
com Jesus, ouvindo melhor a Sua voz.

4. Grupos Familiares (igrejas em miniatura): cada membro da igreja deve estar num grupo
familiar, se não estiver num dos outros dois tipos de grupos pastorais. Este
grupo é onde a igreja se torna real na vida de cada pessoa. É aqui que os dons
de cada um funcionam, o amor e a comunhão cristã fluem, os membros têm um
ambiente para crescimento verdadeiro, o cuidado pastoral se torna uma
realidade e a igreja cresce numericamente através da evangelização e da
integração de novos convertidos. Existe a possibilidade de jovens e adolescentes
terem seus próprios grupos familiares.

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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5. Ministério de Restauração: a grande maioria das pessoas na igreja lida com as seqüelas de
problemas emocionais ou relacionamentos difíceis de uma forma
ou outra. O ministério de restauração pode incluir diversas equipes,
como as de aconselhamento pastoral, apoio a casais, apoio a
solteiros (divorciados, viúvas, etc.), apoio a deficientes físicos,
aconselhamento profissional e outras. Os alicerces para todos estes
ministérios são os grupos de apoio e as dinâmicas espirituais, que
permitem que as pessoas experimentem Jesus como nunca antes.
REVER (Restaurando Vidas, Equipando Restauradores), um ministério do MAPI, oferece
treinamento nessa área.
6. Equipes de Ministério: cada pessoa é um ministro com dons e chamado divino. As pessoas
fazem muito pouco para o Reino sozinhas. Havendo se tornado membro de um
grupo familiar, cada um deve ficar atento à paixão que irá se desenvolver através de
estar servindo e amando as pessoas, revelando assim seu chamado. A liderança
pastoral deve ficar atenta às pessoas que demonstram o dom e unção de liderança,
pois essas pessoas são chaves para o começo de novas equipes de ministério. Líderes
de equipes de ministério normalmente não devem ser também líderes de grupos pastorais.
7. Celebrações Participativas e Transformadoras: a grande celebração semanal é
fundamental para manter a unidade do corpo e permitir que Deus se comunique e se
manifeste para todos em conjunto. Deve haver momentos de comunhão na primeira parte e
ao final do culto, para que as pessoas sintam-se ligadas umas com as outras. As duas partes
principais (o louvor e a mensagem) devem ser dirigidas a fim de que
todos entrem na presença de Deus e ouçam dele o que Ele quiser
comunicar. O louvor precisa fluir de tal forma que facilite a
aproximação das pessoas ao Senhor, à medida que vão abrindo seus
corações e sentindo a Sua presença. A mensagem precisa fluir do
coração tanto de Deus como do pregador, através do ensino bíblico e
prático, de maneira que todos respondam de alguma forma à pregação.
8. Rede Administrativa: A rede que serve às duas outras redes e à equipe pastoral para que a
igreja funcione bem. Mudando a metáfora, as equipes administrativas são como os
aros dentro da roda, apoiando todas as áreas da vida da igreja, desde o centro da roda,
que seria o pastor, até a periferia se estendendo para fora da igreja. É uma estratégia
fundamental porque sem ela, tanto a equipe pastoral quanto a igreja toda ficam
amarradas. Uma das características de uma equipe de alto rendimento, como também
de uma igreja de alta qualidade, é administração eficiente. Isso permite que uma
energia cada vez maior seja dedicada ao ministério em vez de ser perdido em assuntos
administrativos.
9. Missão e Missões: A mobilização da igreja para alcançar pessoas fora da igreja, levando a
vida de Jesus para os que não o conhecem. A igreja não pode ser saudável sem uma visão
prática de estender o evangelho de Jesus Cristo para fora. Assim como o nosso corpo sempre
gera novas células e novo sangue, precisamos gerar o mesmo no sentido espiritual. Sem
isso, começamos a morrer e depois de um tempo, podemos até estar mortos sem perceber.
Tanto a Grande Comissão como os Grandes Mandamentos de Jesus sobre o amor nos levam
a sair de nossas quatro paredes para alcançar o mundo perdido.
Muitos podem perguntar, por que nove estratégias? Por que não dez? Doze? Como fica ação
social, ministério de casais, o ministério de ensino ou outros grandes elementos que marcam
igrejas saudáveis? Todos esses ministérios são importantes em qualquer igreja específica e

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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podem chegar a ser tão marcantes como as nove ressaltadas aqui. Não incluímos tais outras
estratégias, porque entendemos que elas se encaixam como um dos muitos e importantes
ministérios na rede ministerial. Sendo assim, repetimos: em qualquer igreja local, poderão ser
tão importantes que chegam a compor um bloco de ministérios igual aos que estão no
organograma acima. O Espírito Santo sopra onde quer; Ele orientará cada igreja para adaptar e
modificar as estratégias ressaltadas aqui.

Segue abaixo outra forma de visualizar as nove estratégias em conjunto.

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8. Perguntas Frequentes sobre Igrejas Saudáveis


A Aliança Evangélica Mundial (World Evangelical Alliance, WEA) convocou um grupo estratégico
sobre a igreja saudável em março de 2016. A visão do grupo é que as alianças nacionais de evangélicos
estabeleçam comissiones da igreja saudável para servir a todas as denominações, organizações e
movimentos que trabalham com igrejas. Queremos ajudar-lhes a desenvolver e praticar um modelo de
igreja saudável que facilitará o crescimento da igreja em qualidade e quantidade.
Nossa visão é “Pastor saudável, Igreja saudável, Comunidade saudável”.
1. Por que a igreja saudável é tão importante? Por que:
 Muitas igrejas não estão crescendo; no Norte, a maioria das denominações maiores está diminuindo.
 A maioria das igrejas não está fazendo discípulos nem discipuladores, pelo tanto não estão
cumprindo com a Grande Comissão.
 Muitas se não a maioria das igrejas, não estão impactando suas comunidades.
 Muitas se não a maioria, estão perdendo aos jovens.
 Os membros das igrejas a minudo no experimentam comunidade em suas igrejas.
 Muitos pastores estão mal equipados para liderar uma igreja saudável e muitos não estão liderando bem.
2. Si é tão importante, por que está tão desatendida? Por que:
 Muitos pastores e líderes não dão conta de que sua igreja e sua visão de ela no são saudáveis.
 Uma maioria de pastores não tem ferramentas diagnósticas e um critério claro para uma igreja saudável.
 Muitas igrejas estão em um modo de sobrevivência, não crescendo em qualidade nem em quantidade.
 Há falta de pastores saudáveis. Muitos pastores não estão sendo pastoreados, mentoreados ou
discipulados; como resultado não estão crescendo em sua visão e prática de uma igreja saudável.
 Orgulho, temor, e conflitos relacionais impedem desenvolver modelos, capacitação, visão e energia.
3. De que se trata uma igreja saudável? Algumas descrições:
Uma igreja saudável tem três relaciones básicas: com Deus, o povo de Deus e o mundo (adoração, vida do
Corpo e evangelismo/missões holístico). O perfil de uma igreja saudável inclui comprometer-se com:
 Senhorio: o Senhorio de Cristo sobre todo (visão do Reino de Deus).
 Ortodoxia: ensino bíblico alinhado com as crenças da primeira igreja (trinitária).
 Interdependência: sendo parte de algo maior (1Cor. 12:21-31; Ef 4:13, 16).
 Pastores saudáveis: crucial e fundamental para igrejas saudáveis.
 Equipes pastorais saudáveis: uma extensão de pastores saudáveis, revela o futuro da igreja.
 Louvor e adoração: conectando com Deus em reuniões participativas e transformadoras.
 Discipulado/comunidade: crescimento intencional em Cristo, individualmente e em grupos pequenos.
 Capacitação: cada membro um ministro com chamado, dons espirituais e equipe ministerial.
 Ser testemunha: visível, ativo, holístico e transformador, individual e coletivamente.
4. Como se pode desenvolver igrejas saudáveis? (a um nível micro)
 Pastoreio de pastores onde o pastor cresce em sua própria saúde, competência e visão.
 Lançamento da visão de igreja saudável: modelos saudáveis, consultas e capacitações.
 Desejo de crescer combinado com o uso eficaz de ferramentas diagnósticas e um mentor/assessor.
 Identificação de áreas específicas para crescer, um plano para crescer e execução do plano.
 Desenvolver uma cultura de aprendizagem com avaliação contínua, identificando novas áreas para
crescer.
5. Estrategicamente (a um nível macro)
 Desenvolvimento denominacional e regional da visão para igrejas saudáveis.
 Uma equipe de uma igreja saudável com assessores, mentores e capacitadores para o país.
 Cada equipe conectada a outras para aprender de forma sinérgica e mutua.
 Desenvolver igrejas referenciais que possam ajudar a outras igrejas.

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1. Discipulado de Novos Convertidos


Marcio Tunala

Não há dúvidas que a principal forma de crescimento de uma igreja ou de um pequeno grupo
se dá através do discipulado pois é ele que produz transformação a vida de uma pessoa. Nada
muda o comportamento de um novo cristão como o seu contato com os ensinamentos bíblicos.
O discipulado leva um frequentador de cultos ou do pequeno grupo a um cristão convicto e
produtivo no reino de Deus. A multiplicação de discípulos faz parte da expansão do reino e não
desejamos ter apenas números queremos produzir servos fiéis e comprometidos com a palavra
de Deus, Discípulos prontos a servir a Deus com alegria e produzindo frutos naturalmente.

Discipulado cognitivo e afetivo: O discipulado precisa acontecer de forma cognitiva e afetiva


é muito importante que estes dois aspectos do ensino caminhem juntos para promover com
muito mais hesito o crescimento integral do discipulando.

Discipulado cognitivo: Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção,


percepção, memória, pensamento, juízo, raciocínio, imaginação. O discípulo e o discipulador
sistematicamente se encontram para o estudo dos princípios básicos da fé cristã. É fundamental
que se utilize um material adequado com lições que apresentem as principais doutrinas do
cristianismo.

Um cronograma de leitura bíblica diária é fundamental pois levará o novo discípulo a criar o
hábito diário de ler e meditar na Palavra de Deus. A vida devocional é uma das disciplinas mais
importantes na vida de um cristão.

Discipulado afetivo: Um nível de relacionamento que envolve afeição ou afeto. O discipulador


está próximo o suficiente do discípulo de forma que gera influência, como exemplo de vida a
par de suas decisões, dificuldades e vitórias no seu dia a dia. É importante para um novo cristão
ter um discipulador amigo que o orienta e o protege no seu início de caminhada na vida cristã.

O verdadeiro discípulo é alguém que crê em tudo o que Cristo disse e faz tudo que ele manda.
Filipenses 2:5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si
mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte
e morte de cruz.

Cada membro é um discipulador potencial: O cristianismo tem em sua concepção original o


conceito de discípulos gerando discípulos esta é uma das principais ordenanças de Jesus o ide
e fazer discípulos. A igreja deve viver de acordo com a proposta de Cristo, o estilo de vida de
cada cristão deve ser exatamente como a Bíblia nos ensina. O discipulado deve ser uma
constante na vida de cada cristão.

Quantos discípulos devemos ter?

David Kornfield, Josadak Lima, Ari Corrêa e Ilaene Schuller Encontro IIFD, 29/4/2019
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O limite de pessoas para um discipulador depende de sua capacidade e do tempo disponível


para acompanhá-las. O número de discípulos por discipulado sugerido no momento de estudo
da Bíblia é de no Máximo três. Se possível faça o discipulado cognitivo com apenas um
discípulo.

É muito importante que a igreja promova algum curso de capacitação para seus membros. É
fundamental que os pastores e líderes de pequeno grupo estimule membros no curso de
discipuladores onde poderão ser capacitados para esta tarefa. Caso a igreja não tenha este curso
é muito importante desenvolver um mecanismo de capacitação para discipuladores. Eu creio
que muitos membros em nossas igrejas não são produtivos pelo simples fato de não se sentirem
capazes de fazê-lo.

O alvo da liderança da igreja deve ser o de que cada membro tenha pelo menos um discípulo.
O modelo mais bem sucedido em uma igreja é sempre aquele onde aprendemos e ensinamos
através do exemplo.

O principal motivador da multiplicação de discípulos na igreja, deve ser o crescimento


numérico com base na evangelização e formação de novos discípulos de Jesus Cristo. Isso só
será possível se o cristianismo retratado na Bíblia esteja sendo praticado.

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2. Transformando Membros em Discípulos Multiplicadores


Marcos Paulo Ferreira
1) Apresentação pessoal e as experiências discipulares

2) O que nos leva a fugir do foco?

3) A missão é clara - Mateus 28.19-20

4) Ser e Formar para Multiplicar - Princípio 2.2.2

5) De uma igreja de ministérios para uma igreja discipular

6) Experiência em Pequeno Grupo


Como tem sido minha Vida Discipular?

Como minha igreja está no processo discipular?

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7) Liderança como exemplo discipular

8) Escola Bíblica como coração da Vida Discipular

9) Tripé essencial para uma Igreja Discipular

CONCLUSÃO
Quais atitudes preciso mudar em minha vida para assumir um estilo de Vida Discipular?

Como posso implantar em minha igreja uma cultura discipular? Quais seriam os primeiros
passos?

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3. Discipulado de Líderes
Ilaene Schuler
A. Tendências e desafios do mundo que influenciam os relacionamentos.

B. Definição de discipulado.

O discipulado é uma relação comprometida e pessoal em que um discípulo mais maduro


ajuda a outros discípulos de Jesus Cristo a aproximarem-se mais dEle e assim
reproduzirem.

1.Quais palavras ou frases nesta definição chamam sua atenção e por quê?

2. O discipulado não é um curso, livro, material ou currículo. É um relacionamento


intencional que gera crescimento nas áreas da:
a) Identidade Cristã: Individualmente, e como parte da família de Deus.

b) Caráter Cristão: O crescimento no caráter é o alicerce para o desenvolvimento


ministerial. A maturidade e o caráter cristão da pessoa devem ser maior do que suas
responsabilidades e desenvolvimento ministerial.

c) Capacidade ministerial: Glorificando a Deus e edificando as pessoas.

C. Crescendo como líder e discípulo:


1. Os líderes da igreja e líderes dos pequenos grupos experimentam um grupo de
discipulado? Que diferença faz ou poderia fazer para seu crescimento?

2. Como é o encontro de um grupo de discipulado de líderes?

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3. Como fazer com que o conteúdo não domine o grupo de discipulado e sim os
relacionamentos e o crescimento de cada participante?

D. Conversando em grupo: em grupos de três pessoas, compartilhe o que dos assuntos


expostos mais chamou sua atenção.

E. Crescendo como líder e discipulador:


1. A importância e como usar o relatório do líder de grupo.

2. A Importância de ferramentas de diagnostico que ajudam a identificar áreas de


crescimento ou de risco. * A autoavaliação da liderança relacional.

3. Sonhos: * Ajudando líderes a sonhar. * Ser especialistas na área dos seus sonhos. *
Equipe

4. Seja discipulado para discipular com confiança e graça.

F. Conversando em grupo. Responda individualmente e em silêncio:


1. O que Deus está dizendo para você?
2. Quais seriam os passos de obediência e fé diante do que Ele está dizendo? (2m
individual)
3. Então, em seu grupo de três pessoas, compartilhe e orem juntos.

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4. Discipulado de Pastores e Cônjuges


Ari Correa
Minha história – antes e depois do discipulado.

A. Definições de Discipulado
“Discipulado é uma relação comprometida e pessoal, onde um discípulo mais maduro ajuda
outros discípulos de Jesus Cristo a aproximarem-se mais dEle e assim reproduzirem”1
“... esse processo requer o desenvolvimento de um relacionamento de confiança, de exemplo,
de revelação do nosso coração e da nossa fé ao discípulo que, por sua vez deve imitar o padrão
de fé do seu mestre”2
“...não se constitui uma opção para a fé cristã, visto que ao negligenciar a sua prática a igreja
necessariamente perde sua relevância, tornando-se um “cristianismo sem Jesus Cristo” 3
1. Quais frases chamam sua atenção e por quê?

2. Para um grupo ou encontro ser denominado de “discipulado de pastores e cônjuges”, o que


deveria oferecer, em sua opinião?

3. Discipulado não é um curso, livro, material ou currículo. É um relacionamento. Ele pode


assumir uma infinidade de formatos, adaptar-se a uma variedade indefinida de contextos
culturais, sociais e eclesiásticos, desde que sua essência, Jesus Cristo, seja mantida
invariavelmente. Neste sentido escreva abaixo qual seria, em sua opinião, o maior desafio
do discipulado na atualidade. Anote uma palavra chave que defina sua ideia e depois
comente. Anote outros comentários que achar interessante.

4. Qual dos desafios acima tem inibido mais o seu desejo de ser discipulado? De que maneira
afeta sua vida? Depois de responder compartilhe em um seu grupo.

1
David Kornfield, Série Grupos de Discipulado (São Paulo, Editora SEPAL, 1994), vol. 1, p. 6.
2
John Sittema, Coração de Pastor, p. 173.
3
BONHOEFFER, Dietrich, Discipulado. 8. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2004. p. 22

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B. Aplicação do Discipulado a pastores e cônjuges


Quantos têm caminhado como discípulos conforme definido acima?
Quantos têm caminhado como discipuladores conforme definido acima?
Quantos têm experimentado o discipulado com outros pastores? De que forma?

Dentre as muitas práticas do discipulado com pastores e cônjuges algumas se destacam:


1. Grupos de Pastoreio de Pastores: Esta prática coletiva envolve disciplinas como
comprometimento, prestação de contas, apoio mútuo, podendo envolver o estudo de algum
assunto ou livro. Alguns ministérios trabalham isso com as seguintes perspectivas:
Para a Ormiban “o pastoreio de pastores possibilita aos pastores que dele participam,
receber e oferecer atenção de/a outros pastores...”
O Renovo incentiva “grupos de pastoreio mutuo, onde homens e mulheres de Deus
encontrassem um ombro amigo, onde pudessem reclinar a cabeça nos momentos de
cansaço, frustração e dor; onde encontrassem ouvidos dispostos a ouvi-los, mentes e
corações dispostos a compreender suas angustias, questionamentos e fraquezas.
Para o Mapi o “pastoreio de pastores é o apoio aos líderes pastorais e seus cônjuges que
proporciona cobertura espiritual e assessoria no desenvolvimento de suas vidas e
ministérios”.
Comentários:

2. Mentoria individual e coletiva: Além do grupo pastoral temos sentido que um pastor ou
cônjuge para ser saudável também precisa de um bom mentor e boas reuniões regulares de
mentoria. Você concorda?

A Convenção Batista de São Paulo iniciou um programa de mentoreamento, Projeto


Josué, que promove eventos de capacitação de ministros responsáveis para
acompanharem pastores indicados e adotados no projeto.
Na experiência do MDA (Modelo de Discipulado Apostólico) é muito bom discipular em
grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita
que o discipulado seja mais profundo, intenso e específico.
Cuidar de quem cuida é o primeiro compromisso do ministério SARA (Servindo de Apoio,
Refrigério e Amizade). A mentoria acontece através de uma conversa mensal por telefone,
pessoal ou por Skype e o pastor mentoreado se compromete a participar de dois encontros
anuais.
Comentários:

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A mentoria também depende muito de nossa disciplina em nos prepararmos. Identificar três
áreas de crescimento para o ano e priorizar uma por quadrimestre, por exemplo, pode ser
um bom caminho para o trabalho do nosso mentor. De que forma você costuma se preparar
para o encontro com o seu mentor?

3. Encontros de cuidado e amizade: Alguns movimentos são definidos por vínculos mais
flexíveis, focando mais na amizade, retiros mais longos e menos frequentes, com preletores
convidados e menos exigências de seguimento.
O Projeto Timóteo surgiu com um grupo tanto dos seminaristas que se tornaram pastores.
Decidiram fazer um primeiro encontro no lar Luterano em março de 1998. O compromisso
de três anos foi estabelecido de se encontrar duas vezes para orar, compartilhar e jogar bola
juntos.
Através do Programa de Mentoria Pastoral, a AAMP (Associação de Amigos do
Ministério Pastoral) concede aos líderes pastorais a oportunidade de interagir,
durante uma semana, com pastores seniores que, no decorrer de décadas,
adquiriram vasta experiência prática ministerial.
Um evento anual que reúne pastores de todo Brasil, filiados a MCM (Missão Cristã
Mundial) e também aqueles que desejam iniciar um relacionamento com a Missão,
tem o propósito de ministrar e edificar a liderança brasileira, unificando a
linguagem do Reino, gerando unidade. O Encontro de Pastores é uma oportunidade
para os participantes experimentarem momentos prazerosos de renovo na presença
de Deus.
Todos os anos o Instituto Pai promove o Encontro de Pastores (as), durante três
dias, com hospedagem e alimentação, ou seja, totalmente gratuito, eles são
ministrados por preletores conhecidos no Brasil e fora dele.
Comentários:

4. Ministérios de restauração e cura: Alguns ministérios cuidam mais da prevenção, nos


ajudando a evitar problemas e lidar com as dificuldades. Mas graças a Deus que alguns
existem para nos ajudar quando os problemas e as dificuldades vencem.
O Ministério Oásis é um espaço de refrigério, de renovo onde o filho pode falar e pode
ouvir. Ouvir outros filhos e, por fim, ouvir a voz do Pai. Um lugar onde não há julgamentos,
nem críticas onde cada um pode ser ele mesmo, sem máscaras, sem alegorias. Como é
importante ser ouvido! É essencial em qualquer processo de cura.
O Limiar procura “Acolher num ambiente familiar, pastores e missionários (e suas
famílias) que estejam emocional, física e espiritualmente abatidos, onde eles possam ser
eles mesmos, num clima de confiança e sigilo, durante uma temporada de restauração,
sendo cuidados de maneira integral possibilitando um renovo da sua perspectiva para a vida
pessoal, familiar e ministerial.”.
Comentários:

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5. Eventos catalisadores: Encontros capazes de nos motivar, ganhar nossa atenção e nos fazer
avançar com passos práticos e concretos.
1. Vida Pastoreada: Encontro de 8 horas promovido pelo Mapi para apresentar sua proposta
de cuidado pastoral para líderes e grupos pastorais. O encontro apresenta o projeto, faz
demonstrações de um grupo em funcionamento e oportuniza a capacitação de líderes de
grupos. Além disso, apresenta algumas de suas ferramentas conhecidas como “duas
perguntas” e “dez perguntas”.
2. Imersão: Retiro de 24 horas realizado pelo Instituto Josadak Lima, de profundas
desconstruções e reconstruções; de diagnóstico e cura; de ser cuidado e cuidar do outro,
independente do momento em que cada um esteja na sua curva de desenvolvimento,
atendendo à singularidade de cada um e, respeitando desse modo, sua individualidade e
singularidade.
Quantos teriam interesse em um encontro desse tipo?
Recursos de aprofundamento.
Datas de quando está sendo oferecido:

C. Crescendo como Discípulos e Discipuladores:


1. João 17:6-19 nos ensina muito sobre o discipulado, o papel do discipulador e as bênçãos que
só os discípulos experimentam. Vamos nos ater a esta questão: Olhando para esta
passagem que benefícios do discipulado podemos encontrar?

2. Quais deles você mais precisa nesse momento de sua vida?

3. A qual de seus grupos você mais gostaria de estender estas bênçãos?

Termine compartilhando e orando em seu pequeno grupo.

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5. Como Usar e Desfrutar da Bíblia do Discipulado


Josadak Lima
A. A Visão da Bíblia do Discipulado e suas Quatro Ferramentas
1) Sete cursos para Grupos Pequenos de Discipulado
2) Notas de rodapé práticas
3) Introdução a cada livro
4) Índice de assuntos

1) Sete Cursos para Grupos Pequenos de Discipulado


1. A BD tem sete cursos com um total de 448 estudos para grupos pequenos. Veja a página
VIII na Introdução à BD para a lista dos sete cursos e a estrutura de cada curso.

2. A estrutura de oito estudos em cada módulo facilita o estudo de um tema de cada vez, seja
por um indivíduo, um grupo pequeno ou uma equipe de ministério. Se for um grupo
pequeno com encontros semanais, o assunto poderia servir para dois meses. Se for um
grupo se reúne por dez meses no ano, poderiam estudar cinco temas por ano.

3. Cada estudo para grupo pequeno termina com uma meditação ou artigo curto aprofundando
o assunto do estudo.

4. A BD apenas chegará ao seu pleno potencial com líderes capacitados para serem líderes
facilitadores e discipuladores. Sem isso, os grupos pequenos que usam a BD normalmente
ficarão com o mesmo DNA que já têm, muitas vezes não passando de um bom estudo
bíblico apesar de usar a BD. É fundamental discipular e capacitar os líderes dos grupos
pequenos si quiser ter uma igreja de discípulos.

2) Notas de Rodapé Práticas


1. As notas trazem lições atraentes, práticas e assimiláveis; aplicações espirituais à vida
cotidiana.

2. As notas estão integradas ao Índice de Assuntos. Muitas vezes você encontrará uma
indicação em qualquer nota sobre outras notas ou recursos na BD que tratam do mesmo
assunto.

3. As Notas Práticas, mais especificas, estão ressaltadas em itálico. Elas fazem uma aplicação
mais específica e profunda. Já que todo estudo da Bíblia tem que terminar com aplicação,
estas notas são especialmente importantes.

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3) Introdução a Cada Livro


1. A introdução a cada livro foca um assunto importante para discipuladores. A lista dos livros
com os temas das introduções se encontra após Apocalipse e antes do Índice de Assuntos.
Os temas também se encontram de forma temática dentro do Índice de Assuntos.

2. A introdução a cada livro é acompanhada por um texto chave ilustrando e aprofundando o


tema do livro.

4) Índice de Assuntos (IA)


1. Este Índice está no final da BD. Inclui todos os temas e subtemas dos sete cursos.

2. Como já comentamos, o IA também inclui os temas de todas as introduções a cada livro


bíblico.

3. Cada tema no IA indica pelo menos um recurso na BD entre as notas, meditações,


introduções aos livros e textos chaves de cada livro. Muitas vezes indica múltiplos
recursos.

4. Temas mais prioritários para um discipulador se encontram em negrito. Esses temas


tem uma lista de subtemas que desenvolvem o assunto com mais detalhes.

B. Demonstração de um Grupo Pequeno usando a Bíblia do


Discipulado

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Toques do Espírito
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