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BIOMEDICINA
ÁLCOOL:
Cariacica
2013
DALVECY MARIA DAVID MATHIAS
ÁLCOOL:
Cariacica
2013
RESUMO
É de conhecimento geral que o álcool possui grande aceitação social, não sendo
visto pela sociedade como uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso
central. Ele causa alterações múltiplas no funcionamento do organismo a partir do
quinto minuto da ingestão até atingir seu pico máximo, 30 a 90 minutos depois, seja
no abuso (consumo esporádico), seja na dependência, (compulsão que leva a
doença, o alcoolismo). Os efeitos imediatos do álcool: sonolência ou agressividade,
irritabilidade, agitação, alteração do equilíbrio e marcha, alteração de memória,
vômitos, convulsões, coma e até morte. E os tardios: cânceres do sistema digestivo,
cirrose, pancreatite alcoólica, perda de sensibilidade de membros inferiores, atrofia
do cérebro (alterações de comportamento, convulsões, demência), arritmia cardíaca,
impotência sexual, esterilidade e síndrome de abstinência fetal (bebê nasce
dependente do álcool, apresentando os sintomas acima), abortamentos, baixo peso
ao nascer e prematuridade, bem como retardos mentais, são freqüentes em filhos de
mães alcoólatras. As conseqüências sociais: desajuste familiar, mau rendimento e
relacionamento no trabalho, predisposição a acidentes em linha de produção, falta
ou atraso no emprego, suscetibilidade para produzir e sofrer acidentes e violência,
assim com ocorrências policiais. Mulheres e homens têm tolerâncias diferentes ao
álcool. Na mulher, as enzimas que metabolizam o álcool são menos ativas. Com
isso, quase tudo vai para a corrente sanguínea. Doses médias toleráveis por dia em
homens são de até dois drinques, enquanto que em mulheres e idosos é de apenas
um, considerando uma dose como de 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45 ml
de licores e congêneres de alto teor alcoólico. Nos últimos anos, várias pesquisas
observaram os benefícios que um consumo moderado de bebida alcoólica pode
trazer. A redução de risco de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, artrite
e asma são alguns deles, junto com a melhora do quadro de diabetes e o aumento
do nível de HDL, ou "colesterol bom", no sangue. Sendo importante ressaltar, porém,
que nenhum estudo relacionou esses benefícios à ingestão de grandes quantidades
de bebida alcoólica — pelo contrário, o consumo em excesso só oferece prejuízos à
saúde. As vantagens vêm somente com uma ingestão moderada.
1 INTRODUÇÃÃ O.................................................................................................................................................. 5
2 OBJETIVOS...................................................................................................................................... 6
3 O ÁLCOOL........................................................................................................................................ 7
3.1 – Histórico................................................................................................................................................ 7
5 O ÁLCOOL E A SOCIEDADE...................................................................................................... 14
7 CONCLUSÃO................................................................................................................................. 18
8 REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 19
1 INTRODUÇÃO
Entretanto, pesquisas apontam que seu uso moderado pode trazer alguns benefícios
a saúde, como por exemplo, dificultar o desenvolvimento de doenças coronárias.
Até que ponto o uso do álcool em excesso pode causar danos à saúde do indivíduo?
2 OBJETIVOS
3.1 – Histórico
Antigamente, as bebidas tinham teor alcoólico baixo, como o vinho e a cerveja, por
depender somente do processo de fermentação. Com o advento do processo de
destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos
tipos de bebidas alcoólicas, que se tornou um remédio para amenizar preocupações
e problemas e alívio mais eficiente da dor.
Estupor 300mg%
Anestesia 400mg%
O álcool é um grande problema social, visto que é uma droga de ampla aceitação e
fácil obtenção, mas possui todas as características das demais drogas, como
prejuízo da saúde do usuário, alteração do estado mental, entre outros.
4.1.1 - Físicos
4.1.2 - Psicológicos
Perda da inibição;
Alteração de humor, podendo ocasionar comportamento violento, depressão e
até mesmo suicídio;
Perda de memória;
4.2.1 - A rota que o álcool percorre dentro do corpo humano até chegar ao cérebro.
Todos esses sinais físicos ocorrem devido à forma de como o álcool afeta o cérebro
e o sistema nervoso central.
O álcool afeta a química do cérebro, alterando níveis de neurotransmissores. Esses
são mensageiros químicos que transmitem os sinais através do corpo, controlando
os processos de pensamento, comportamento e emoções. E também são
excitatórios, o que significa que estimulam a atividade elétrica do cérebro, ou
inibitórios, quando a reduzem. O álcool aumenta os efeitos do neurotransmissor
inibitório GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro.
O GABA causa os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se
observam nos alcoólatras. Ao mesmo tempo, o álcool inibe o neurotransmissor
excitatório glutamato, suprimindo os efeitos estimulantes e levando a um tipo de
retardamento fisiológico. Além de aumentar o GABA e reduzir o glutamato no
cérebro, o álcool aumenta a quantidade de dopamina no sistema nervoso central,
que cria as sensações de prazer.
Exemplo de medidas de uma dose: uma lata de cerveja (360ml), uma taça de vinho
(100ml) ou de destilado (40ml).
Assim que o álcool é absorvido pelo sistema gastrointestinal, ele irrita as mucosas
do esôfago e do estômago, alterando as membranas do intestino, prejudicando a
absorção. Como resultados surgem a esofagite, gastrite e diarréia.
A bebida faz com que o cérebro libere uma substância chamada adrenalina, que
acelera a atividade do sangue no sistema cardiovascular, aumentando a freqüência
dos batimentos cardíacos.
São as pessoas que já apresentam doenças de alteração hormonal que sentem com
mais intensidade os danos físicos causados pela ingestão de bebida alcoólica.
Como por exemplo, os diabéticos, em que o etanol altera a metabolização da glicose
pelo fígado e pelo pâncreas, já adoecido, fazendo com que os danos apareçam mais
rápido.
Como o sangue passa pelos pulmões para efetuar as trocas gasosas, o etanol faz
com que essas trocas fiquem mais lentas, pois os pulmões recebem um sangue
muito sujo.
5 O ÁLCOOL E A SOCIEDADE
Por essas razões, as mulheres ficam embriagadas com doses mais baixas e
progridem mais rapidamente para o alcoolismo crônico e suas complicações
médicas.
O álcool é uma droga de fácil acesso e que abre caminho para outras. Os
adolescentes são ainda influenciados por vários fatores: estilo de vida, depressão e
pelos hábitos dos familiares de consumir bebidas alcoólicas. Outro dado importante
é o fato de o organismo do adolescente ter uma tolerância maior à bebida e, quando
se adquire o hábito de beber todos os dias, passa a exigir uma maior necessidade
de álcool.
A mãe que ingere álcool durante a gravidez o transmite para o feto através
das trocas de nutrientes na placenta. Não há uma quantidade segura de
álcool que possa ser ingerido durante a gestação, mas dependendo da fase
da gravidez, pode aumentar o risco de surgimento da síndrome, sendo pior
nos primeiros três meses, quando se inicia a formação dos órgãos. (afirma o
neurologista Dr. José Luiz Dias Gherpelli)
O que já se sabe é que ele acarreta dilatação dos vasos e aumento do chamado
colesterol "bom", o HDL. Essas ações melhoram a função vascular, já que os vasos
dilatados se tornam mais flexíveis e resistentes. Além disso, o HDL não deixa as
plaquetas se acumularem no sangue, evitando infartos. Esses fatores podem
explicar estudos que associam redução do risco de doenças cardiovasculares,
melhora do colesterol e de problemas inflamatórios ao consumo de bebida alcoólica.
7 CONCLUSÃO
PINHEIRO, Pedro. Cirrose Hepatica: sintomas e causas. MD. Saúde. [S.l.], [2012?].
Dísponível em: <http://www.mdsaude.com/2009/07/cirrose-hepatica.html>. Acesso
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FRAZÃO, Arthur. Hepatite alcoolica. Tua Saúde [S.l.], [2010?]. Dísponivel em: <
http://www.tuasaude.com/hepatite-alcoolica/>. Acesso em: 07 jun. 2013.
Golçalvez, Carolina. Saiba como cada parte do seu corpo sofre com o excesso de
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