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Aula 1 – ECLESIOLOGIA

Introdução
Em nossos dias, o nome igreja é diretamente associado a
um local (templo, prédio) onde um grupo de pessoas se reúne
regularmente. Este uso é muito comum para os descrentes
que, naturalmente, não entendem a natureza da igreja, até
mesmo por não fazer parte dela.
Por outro lado, até mesmo crentes ainda não conhecem o
que a Bíblia realmente fala sobre a igreja, o que tem como
conseqüência uma visão incorreta sobre a mesma e suas
responsabilidades, deveres e natureza. Daí a importância de
verificarmos nas Escrituras O real sentido e propósitos da igreja
do Senhor.

O que é a igreja? Se tivéssemos que definir igreja, como


poderia ser definido? Passar o vídeo
A Igreja de Jesus Cristo é o conjunto de pessoas salvas por
Ele, a totalidade dos pecadores de todas as condições, que o
aceitaram pela fé, como Salvador pessoal, e constitui-se agora
parte do Corpo de Cristo, IGREJA do Senhor.

A questão pode ser solucionada considerando:

1) As palavras que descrevem essa instituição;


2) As palavras que descrevem os cristãos;
3) As ilustrações que descrevem a igreja.

O termo igreja é muito usado para se fazer distinção entre


as pessoas religiosas e não-religiosas. É usado no sentido
denominacional, para se fazer distinção entre grupos cristãos
organizados, como: Igreja Presbiteriana, Igreja Metodista, igreja
batista ou Igreja Católica Romana.

É usado também em relação a edifícios, designando um


local de reunião em que os cristãos se reúnem para adorar.
Entretanto, esse emprego do termo com sentido variado
tende a obscurecer o verdadeiro significado do vocábulo
bíblico. Somente quando chegamos ao uso bíblico do termo
(que é a raiz etimológica), é que verificamos que essa
dificuldade desaparece.

 CONCEITO

A palavra que o Novo Testamento na sua língua original


(grego), usa para igreja, que é "EKKLÉSlA".

É composta pela preposição ek (fora de) mais o verbo kalein


(chamar).
Literalmente “Chamados para fora”
No sentido usual entre os fiéis refere-se àquelas pessoas
que Deus chamou para se separarem (para fora) do pecado a
fim de viverem uma nova vida com seu Filho, Jesus Cristo.

Ver apostila pg 25

"EKKLÉSlA" é usada no Novo Testamento 115 vezes, e


aparece em três significações distintas, porém sempre
tratando de algo que é chamado para fora.

1. Usada três vezes para expressar uma assembléia de


comunidade grega legal (At 19.39) como uma ilegal, At
19.32,40.

2. Usada duas vezes para designar o Israel de Deus no Velho


Testamento (At 7.38; Hb 2.12), exprimindo assim como
Deus chamou a Israel dentre todos os povos para ser um
povo seu, Dt 7.6-8.
Etimologicamente a palavra aqui congregação deriva de
“qahal” traduzida pela septuaginta como “ekklesia”.

Israel é descrito como uma igreja no sentido de ser uma


nação chamada dentre as outras nações para ser um povo
formado de servos de Deus. Com esse sentido o termo
aparece no original em Atos 7.38. Israel, pois, era a
congregação ou a igreja de Jeová no Antigo Testamento.
Depois de essa igreja judaica tê-lo rejeitado, Cristo predisse a
fundação de uma nova congregação ou igreja, uma instituição
divina que continuaria a Sua obra na terra (Mt 16.18). E a Igreja
de Cristo, que começou a existir fisicamente a partir do dia de
Pentecostes, conforme Atos 2.
3. Usada 110 vezes para designar a Igreja do
Deus vivo e revela grandes e importantes verdades sobre
esse Organismo como um povo "chamado para fora". Ef
5.25
Sendo assim, podemos dizer que o uso da palavra igreja é para
indicar tanto um organismo como uma organização.

 Organismo “CORPO DE CRISTO” - Esta é composta


somente de verdadeiros crentes no Senhor Jesus Cristo,
isto é, aqueles que nasceram de novo pelo poder do
Espírito Santo de Deus. É uma entidade invisível,
inviolável, constituída dos remidos deste tempo presente.

 Organização “Denominações” – É composta de


crentes professos numa determinada localidade, que se
reúnem para cultuar a Cristo.

Ver também pg 28

Todo organismo esta congregado em uma organização.


Mas nem toda organização pertence ao organismo.

Portanto, o significado mais profundo e desenvolvido de


“ecclesia” é a Igreja Universal, o Corpo de Cristo, composta de
todos os remidos pela cruz e batizados no Espírito Santo (Mt
16.18; At 8.3; 9.31; 1 Co 6.4; 12.28; Ef 1.22; Fp 3.16; Cl 1.18,
24; 1 Tm 5.16). A Igreja Universal é chamada ambos “a igreja
de Deus” e “a igreja de Cristo”.

A Igreja é o corpo místico de Cristo (místico no sentido


Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado) e, do qual
Ele é a Cabeça viva e do qual os crentes regenerados são os
membros (1 Co 12.12, 13). Assim considerada, a igreja é um
povo para o nome de Deus (At 15.14). Ele mesmo tira dentre
os gentios, formando a noiva de Cristo (Tt 2.11-14).

A Igreja Local, por sua vez, é um grupo de pessoas que se


reúnem com o propósito de obedecer aos princípios e preceitos
da Palavra de Deus (1 Co 1.2; Gl 1.2; 1 Ts 1.1).

Figuras da Igreja na Bíblia

Para melhor compreensão da natureza da igreja, vamos


examinar algumas de suas principais figuras. Das várias figuras
bíblicas aplicadas à igreja, destacaremos apenas três, que
julgamos serem as mais importantes. Essas figuras estão
ligadas à pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 Povo de Deus
No Antigo Testamento, Israel era designado o povo de Deus
(Ex 6.7; 19.5, etc). A partir de Jesus Cristo, o novo povo de
Deus é a igreja, o novo Israel (Gl 6.16; 1 Pe 2.9; Tt 2.14; Ap
21.30). Alguns elementos relevantes estão implícitos na idéia de
igreja como povo de Deus.

Eleição e chamado divino (gahal, ekklesia) estão presentes


na idéia de igreja, assim como aconteceu com Israel. Cada
cristão, integrante da igreja de Cristo, é um escolhido e recebeu
um chamado de Deus (At 2.39). É Deus quem toma a iniciativa
na constituição da Igreja. A igreja é a comunidade viva daqueles
que responderam ao chamado divino.
Outro elemento distintivo na idéia de povo de Deus é a
aliança estabelecida por Deus. A igreja participa de "um melhor
pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas" (Hb 8.6).
Nos termos deste novo pacto Deus promete ser o Deus
misericordioso do povo, para dar-se a conhecer no íntimo de
cada indivíduo, santificando-o, e perdoando-lhe plenamente os
pecados (Hb 8.10-12). Para tornar este pacto efetivo, Deus
providenciou a expiação feita pelo Seu Filho.

Ainda outro elemento presente na figura de povo de Deus


aplicado à igreja é o reino de Deus. A igreja é o povo do reino,
onde Deus manifesta e realiza a Sua vontade soberana. Um
povo que desfruta de um reino divino presente, mas que ainda
aguarda o cumprimento de sua plenitude no futuro. A igreja
herdará o reino eterno de Deus, com "novo céu" e "nova terra"
(Ap 21.1ss).
Mas, a igreja tem o dever de fidelidade a Deus como povo
do Altíssimo que é. Deus requer exclusividade do amor do Seu
povo. A santidade deve constituir a marca identificadora da
igreja, como sendo a circuncisão espiritual, distintivo daqueles
que pertencem a Deus

 Corpo de Cristo

Corpo de Cristo é outra figura da igreja, embora alguns vejam


neste nome uma definição completa dela. Este nome aplica-se
tanto à igreja local (1 Co 12.27) quanto à igreja universal (Ef
1.22,23; Cl 1.18). O nome dá relevo à unidade vital da igreja,
tanto em relação à Cristo como em relação aos membros entre
si. Como tal a igreja está relacionada com Cristo, assim como o
corpo está relacionado com a cabeça. Ela é governada por
Cristo e vive por ele, em sua união com o Senhor (Cl
1.18;C12.10,19). Os membros, individualmente, são partes
desse corpo, e devem estar sujeitos às orientações de Cristo,
explicitadas na Palavra escrita e ensinadas na igreja sob a
orientação do Espírito Santo (Ap 2.7, 11, 17, 29; 3.6, 13,22).

Esta figura salienta também o fato de que a igreja é agora o


meio principal das atividades de Cristo no mundo, assim como
o seu corpo físico o era quando esteve na terra (Ef 1.23). Não
devemos pensar na igreja como sendo uma encarnação literal de
Cristo, como na concepção panteísta. Cristo é um ser distinto da
igreja. Mas a presença contínua e poderosa dele na vida dos
seus discípulos e na comunidade deles, dá vida, sabedoria e
poder para a igreja no cumprimento do seu papel no mundo (Mt
28.18). A igreja como corpo de Cristo destaca ainda a unidade
que deve haver entre os membros. Os membros de um corpo vivo
não são independentes, antes eles estão unidos pelo mesmo
corpo, dirigidos pela mesma cabeça. Assim os crentes na igreja
estão ligados uns aos outros, tendo o mesmo Espírito, a mesma
mente, o mesmo sentimento. Esta unidade entre os membros da
igreja se fortalece na medida em que cada um se identifica mais
e mais com Cristo, a cabeça. Os dons espirituais reforçam a idéia
de dependência mútua dos membros da igreja. Cada qual deve
servir no corpo em proveito de todos, e por sua vez cada um
recebe os benefícios dos outros. Um relacionamento
harmonioso entre os membros é fundamental nesta idéia de
igreja como corpo de Cristo.

 Templo do Espírito Santo

A Igreja de Corinto é chamada de "santuário de Deus, e que o


Espírito de Deus habita em vós" (1 Co 3.16). Em Efésios
2.21,22, fala-se da igreja como um edifício que "cresce para
templo santo no Senhor (...) para morada de Deus no Espírito".
O apóstolo Pedro também usa a expressão "casa espiritual"
para referir-se à igreja como um templo espiritual (1 Pe 2.5).
Portanto, a igreja é vista como templo do Espírito Santo.

Esta figura destaca o caráter essencialmente espiritual da


Igreja, como uma criação do Espírito Santo e lugar de habitação
dele. Habitando na igreja, o Espírito Santo partilha sua vida e
poder com membros do corpo. Além disto, é o Espírito que dá
unidade na igreja, assim como é o espírito que vitaliza e une os
membros no corpo físico. Como a função do Espírito Santo é
levar as pessoas a uma identificação com Cristo, Ele na igreja
promove a pessoa de Cristo, como o fundamento e pedra angular
do edifício (Ef 2.20; 1 Pe 2.4). A figura indica ainda que a igreja
é santa e inviolável, pois a presença do Espírito Santo nela lhe
dá um caráter exaltado. A igreja é o templo do Espírito, que
cresce para estar completo no futuro, na chegada do Filho de
Deus (Ap 21.3).
Como notamos, no Novo Testamento a igreja é como povo de
Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. A igreja é uma
criação da Trindade Santa. Tem natureza celestial e espiritual,
embora constituída de seres humanos, mas que foram
resgatados do mundo e caminham para a glória do porvir.
Na tabela abaixo podemos ver o contraste entre Igreja
Local e Igreja Universal.

LOCAL UNIVERSAL

Invisível
Visível
Organização Organismo

Membros salvos e Somente membros


perdidos salvos

Somente pessoas Tantos os mortos


presentemente vivas quanto os vivos em
Cristo
Somente uma igreja
Muitas igrejas locais
universal

Nenhuma
Diferentes
denominação
denominações
específica

Muitos fazem parte do


Todo o corpo de Cristo
Corpo de Cristo

Diferentes tipos de Cristo é o único


governo cabeça

Ordenanças
cumpridas
Ministra ordenanças
(1 Co 11.23-26; Ap
19.9)

A igreja chamada universal existe desde Atos 2 e a cada


dia seu número de membros tem crescido. As igrejas locais
(denominações) também têm se multiplicado, mas este
crescimento numérico de igrejas nem sempre é saudável.
Vejamos alguns motivos:

 Muitas igrejas locais surgem da divisão por causa de


desejos pecaminosos (Rm 16.17, 18).

 Algumas igrejas locais surgem de interesses simplesmente


denominacionais;
 Muitas igrejas locais surgem de maneira que determinado
indivíduo vê como esta deve ser;

 As igrejas locais nem sempre são formados por membros


da igreja universal;

Contudo não podemos esquecer-nos da soberania de Deus


em usar até mesmo estas igrejas para cumprirem o Seu
propósito maior de ser glorificado. LER Fl 1 15-18

Vemos pela Bíblia que Deus tem dois planos distintos para
dois diferentes grupos de pessoas que Ele redimiu ISRAEL e
IGREJA.
Os propósitos e as promessas de Deus para Israel são
bênçãos terreais e serão cumpridos neste mundo em algum
tempo no futuro. Por outro lado, as promessas de Deus para a
Igreja são bênçãos celestiais, ou seja, se cumprirão no céu.

Por não diferenciar estes dois grupos, o cristianismo tem


vivido uma grande confusão. Desde a interminável guerra no
Oriente Médio aos conflitos entre denominações, o surgimento
de diversos métodos e teologias diferentes, divergentes e
suspeitos. Anseios por promessas que não nos pertencem
levam ao fracasso e ao desânimo. Portanto, devemos abrir
novamente nossas Bíblias e ver o que Deus nos diz acerca das
semelhanças e diferenças entre seu povo Israel e Sua Igreja.

A – Semelhança entre Israel e a Igreja

a)Nenhum deles representa a totalidade do programa de


Deus;

b)Ambos participam do programa mais amplo do reino de


Deus;

c) Ambos visam glorificar a Deus, embora de maneiras


diferentes.

B – Distinções entre Israel e a Igreja


Deus havia planejado, prometido (Gn 12.2), formado (Is
43.7) e escolhido (Is 45.4) o Seu povo: Israel. Ele mesmo disse
que por meio deste povo toda a terra seria beneficiada (Gn
12.3). Assim, a promessa do Salvador foi feita a Israel e
oferecida a toda a terra (At 3.25; Gl 3.8). A Igreja é um plano de
Deus em Cristo, onde Ele mesmo promete edificá-la (Mt 16.18).
A igreja também pertence a Cristo, pois Ele mesmo é o seu
fundamento (Mt 16.16).
O início da igreja se deu no Pentecostes (At 2) como
cumprimento da promessa feita aos apóstolos e com a
participação deles (Mt 16.18, 19; Jo 14.17; At 2; Ef 2.20).
Assim todos que, em qualquer época, ouviram o evangelho
e creram, receberam o Espírito Santo e fazem parte da igreja
de Cristo, pela qual Ele morreu (1 Co 12.12, 13; Ef 1.12-14;
5.25).
Algumas pessoas pensam que Deus rejeitou Israel para
sempre - Ler Rm 11. 1-32
Como os cristãos devem lidar com o Anti-Semitismo?
A Palavra de Deus diz sobre o Seu relacionamento eterno
com Israel (Jr 31.37; Is 66.22). Muitos cristãos parecem não
considerar que na volta de Jesus os povos serão julgados
conforme o que fizeram ou deixaram de fazer aos Seus irmãos,
os filhos de Abraão (Hb 2.16, 17). Fica claro que o status de
Israel, dado por Deus, não foi anulado. Pelo contrário, ele será
destacado especialmente nos tempos finais (Mt 25.31-
33,41,44-46).

Em primeiro lugar, devemos cuidar para não sermos


arrastados pela tendência anti-semita, influenciados pela
política, pela imprensa ou mesmo pelos erros cometidos por
Israel. As emoções e o clima reinante não devem nortear
nossas atitudes e nossa posição com relação a Israel, mas sim
a Bíblia.

Devemos lembrar que em Sua Palavra o Senhor prometeu


a Abraão, de maneira muito explícita, que Sua aliança com ele
seria de geração em geração, até a eternidade (Gn 17.7).
Maria, mãe de Jesus, conhecia muito bem sua historia. Por
isso, inspirada pelo Espírito Santo, citou essa promessa em
seu cântico (Lc 1.50, 54-55). Mais tarde, o apóstolo Paulo
confirma tais palavras (Rm 11.2,29). Assim, Jesus não veio a
este mundo para tirar as promessas de Israel, mas, pelo
contrário, para confirmá-las (Sl 18.49; Dt 32.43; Rm 15.8-10).
De que modo o cristianismo falhou nesse sentido? No
decorrer dos séculos ele não apenas rejeitou a Israel
teologicamente e lhe roubou as promessas. Além disso, ao
invés de alegrar-se com Israel, o cristianismo tornou-se o maior
inimigo desse povo e sucumbiu ao anti-semitismo. Assim, para
sua restauração espiritual futura com a volta do Messias, o
Senhor deu a Seu povo Sua promessa (Ez 36.15). Somos
conclamados a nos alegrar com Israel e a nos colocar a seu
lado ministrando-lhe nossa bênção!

Temos, contudo, que tomar cuidado para não imaginarmos


que o CRISTIANISMO seja uma nova versão do JUDAISMO.
Uma coisa são os judeus outra o judaísmo religioso.
Pg. 26 da apostila
Leia Jo 2.
Seis talhas foram usadas. O número 6 representa o
número do homem (Ap 13.8). Foi no sexto dia que Deus fez o
homem (Gn 1.2627). Este homem agora, imperfeito, limitado e
carente, quando permite que Deus o transforme e o use, ele
recebe do Senhor a graça e o poder para ser testemunha viva
do evangelho de poder. Paulo diz que Aquele que esta em
Cristo Nova Criatura é. Hb 10.1-2

Mas vamos entender melhor isso


Embora os ritos e cerimônias do judaísmo não são
praticadas pelo cristianismo, toda a sua base moral vem do
judaísmo.

Os judeus acreditavam que a lei mosaica era definitiva e


decisiva com expressões universais e eternamente obrigatórias
da vontade de Deus.

Por isso, muitos cristãos judeus insistiam em que os


gentios que quisessem se tornar cristão devia primeiramente
ser circuncidado e guardar a Lei de Moises.

Daí a duvida quanto a um gentio se tornar cristão sem


primeiramente passar pelos ritos judaicos era um dos grandes
problema ........... AT 15

O Cristianismo teve seu inicio com a religião judaica, e


certos lideres judaicos poderosos estavam resolvidos deixar a
situação assim.
A circuncisão era rito físico que constava como cerimônia
inicial para os prosélitos (gentios convertidos ao judaísmo).

Porem, o Cristianismo não era uma edição nova e revisada


do judaísmo.

Entenderemos melhor isso se entendermos o que


Jesus disse nas seguinte parábola:
Nas analogias, em Mateus 9:16-17 (Marcos 2:21-22; Lucas
5:36-39), Jesus responde aos seus críticos gentilmente, mas
ilustra o inevitável do conflito: como pode pano novo ser usado
para remendar roupa velha? Como pode o explosivo vinho
novo ser contido em velhos e inflexíveis odres?

O provérbio de Jesus sobre o remendo novo na roupa


velha saiu facilmente de sua própria vida.

Aquele que "não tinha lugar para repousar sua cabeça" não
deveria desconhecer vestes remendadas. E todos sabiam que
uma tentativa de remendar uma roupa gasta com pano novo
levaria a dois desastres, um estrutural e outro estético.

O pano novo encolheria com a primeira lavagem e aplicaria


tal tensão sobre o pano velho que faria um rasgo maior do que
antes (Marcos 2:21); e, por sua própria novidade, o remendo
novo faria com que a roupa velha parecesse ainda mais
desbotada e velha (Lucas 5:36). Às vezes, o velho é irreparável
e tem simplesmente que ceder lugar ao novo.

O judaísmo rabínico, com suas corrupções farisaicas,


estava além da recuperação. Sua atitude estava totalmente tão
afastada do espírito da lei e dos profetas que o único meio de ir
além dela era saindo dela. E ainda que a mensagem de
arrependimento e de abatida contrição de João fosse de Deus
e vital para o seu tempo, ela era preparatória, e não
permanente (Gl 3.24-25)
“... foi o nosso tutor.” A expressão traduz a palavra grega
paidagogos (da qual se deriva “pedagogo”). Refere-se ao
escravo-atendente que acompanhava o menino nascido livre
por onde quer que este fosse, exercendo certa dose de
disciplina sobre ele, até atingir a maior idade.

O novo caminho de Jesus era um pano inteiro e não uma


colcha de retalhos. Ele não veio para enxertar suas novas
verdades no esfarrapado tecido religioso das tradições
judaicas. Pelo contrario, em Cristo todas as coisas tem que ser
novas (2 Coríntios 5:17).

A incredulidade judaica vigente recusou-se a renunciar aos


seus caminhos tradicionais para receber a palavra de Deus, e
crucificou Jesus por não se desprender no velho (Lc 5.39).

Os judaizantes da igreja primitiva relutavam em deixar a lei


pelo evangelho e, em seu esforço para acomodar o evangelho
à lei, manobraram para rasgar e destruir tudo.

O que os judeus não admitiam, era que para aceitar o


cristianismo eles teriam que se despir da roupa velha (lei) e se
vestir da nova (graça).
E hoje o fato se repete, por outro ângulo, mas com o
mesmo gênero.
De pessoas que vem pra igreja só pra Jesus remendar
alguma parte de sua vida esfarrapada.
Ler Cl 3.5-10

O outro provérbios que Jesus usa para responder a seus


críticos simplesmente reforça a mensagem do primeiro: certas
coisas não se ajustam, é o que ele esta dizendo.
Os homens, ele disse, não colocam vinho novo, ainda
fermentando e expandindo, em velhos e ressecados odres
porque eles se rasgariam e seriam destruídos e o vinho novo
escorreria e se perderia (Mateus 9:17).

O Senhor está advertindo que mentalidades rígidas


custarão aos homens à incomparável qualidade especial do
evangelho. Porque ela é surpreendentemente nova e
inimaginável e não se ajusta confortavelmente nos da velha
vida.
Mas ainda assim, estamos dispostos a tentar forçá-la,
através de nossas generalidades, até que ela saia parecendo
mais com o que esperávamos e desejávamos que fosse. (ou
seja.....tentar ajustar a nos.....e não nos a ela)
Certas coisas não se ajustam, é o que ele esta dizendo. (e
ainda hoje você vê pessoas tentando ajustar sua velha vida na
nova vida em Cristo, e daí surge às aberrações nos cultos hoje
em dia.) AT 19.19.
Ler - IITm 4.3-4

Não há meio melhor do que este para simplesmente


derramar no chão o precioso vinho novo do reino eterno de
Deus.

O vinho novo do cristianismo, não poderia ser contido


dentro das velhas fórmulas e rituais dos fariseus. Ele romperia
o molde. A nova mensagem que ele ensinava teria que ser
acompanhada por novos métodos de adoração.

Isto se ajusta com a exigência de Jesus de que nasçamos


de novo (João 3). Ele veio para refazer-nos dos pés à cabeça.
Sempre que tentarmos remendar nosso velho ser com um
pouquinho de ensinamento do evangelho ou sempre que
tentarmos simplesmente derramar alguma espiritualidade do
Novo Testamento dentro de nossas velhas vidas, o resultado
será um desastre colossal.

Somente uma reforma completa servirá. É quando tudo se


faz novo. É o odre novo (vida nova) para receber o vinho novo
(Graça)

Beber o vinho do reino de Deus não é um passo de


moderação (beba com moderação). Obedecer à voz do Filho
de Deus não pode ser sobre um ato de moderação, mas sim
um ato de mudança radical!
O vinho novo (graça) só pode ser derramado sobre aqueles
que sofreram essa transformação (odre novo).

Odre nesse caso é a minha e a sua vida........e o vinho é a


graça salvadora de Cristo.........

Esse vinho só pode ser derramado em quem já nasceu de


novo.

É o que muitas pessoas estão fazendo hoje na igreja.

 Fazendo do cristianismo um remendo na sua


consciência.....

 Querendo que Deus derrame do seu Espírito nesse odre


velho e podre que é sua vida.

“Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas


antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” 2Cor 5.17

FIGURAS E SIMBOLOS QUE DESCREVEM A IGREJA

Na Bíblia encontramos várias analogias entre Cristo e Sua


Igreja. Através delas aprendemos a natureza de cada um,
assim como o tipo de relacionamento onde inclui
responsabilidades e privilégios de ambos. São várias as
metáforas para ilustrar a natureza da Igreja, de seus membros
em particular e de seu relacionamento com Cristo. Este é um
recurso de linguagem que traz luz ao nosso entendimento e
ajuda na compreensão dos conceitos expostos. O simbolismo é
uma das riquezas da literatura bíblica, como as descritas no
Evangelho de João.
Ali, entre outras figuras de linguagem, o Senhor é
apresentado como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (1.29); a porta de entrada ao pecador arrependido à
dimensão da fé cristã (10.9); o Bom Pastor (10.11), que cuida
com zelo e amor de suas ovelhas; e a videira verdadeira (I5.I),
que nutre os ramos com a seiva do Espírito.

O importante em se analisar uma figura bíblica apresentada


por ela mesma, é entender o sentido literal pra depois
aplicarmos no alegórico.

Exemplo: Mt 18. 23-35

É a parábola do credor incompassivo

Um rei estava acertando contas com os que o devia.........e havia um homem


que estava devendo 10 mil talentos........e o rei então deu ordens para
venderem sua mulher e seus filhos para quitarem aquela divida...........mas o
homem se prostrou diante do rei e disse: tem paciência comigo e eu tudo te
pagarei..........e diz a bíblia que o rei perdoou aquela grande divida..........
Mas La na frente.....este servo encontrou um co-servo que lhe devia 100
denarios...........e o seu co-servo lhe fez o mesmo pedido..........tenha
paciência....e eu tudo lhe pagarei.......mas ele não teve paciência.......prendeu
esse homem, laçou na prisão até que ele pagasse sua divida.......
Quando os seus amigo virão isso ficarão indignado e fizeram saber o
rei........que chamou esse homem incompassivo e lhe lançou na prisão.......por
ser intolerante, incompassivo..........

Se você não pegar o ponto central da parábola ficara o dito pelo não dito......

Jesus contou mais do que uma parábola, ele contou uma hipérbole

Porque na palestina do primeiro século, ninguém podia dever 10 mil talentos.

O que são 10 mil talento....

1 talento são 35 kl de ouro ou prata............. 10 mil talentos são 350 mil kl de


ouro ou prata...........um talento já era algo extremamente valioso..........

Todos os imposto da Judéia, Pereia, Galileia e Samaria durando um ano inteiro


era 800 talentos................10mil talentos era o impostos de toda a nação
durante 13 anos...............naquela época o salário de um homem era de um
denario por dia..............pra um homem pagar essa divida ganhando um denario
por dia ele teria que trabalhar 150 mil anos ininterruptos.............

O que Jesus estava dizendo é que a divida daquele servo era impagável..........

Ele fora perdoado em 10mil talentos...........mas não consegue perdoar o que


lhe deve 100 denarios....................

CRISTO IGREJA TEXTO


Cabeça Corpo Cl 1.18
Pedra Angular Templo Ef 2.20, 21
Amado Virgem 2 Co 11.2
Noivo Noiva Ap 21.9
Pastor Rebanho 1 Pd 5.2-4
Primogênito Família Ef 2.19; Cl 1.18
Sumo Sacerdote Sacerdócio real Hb 4.14; 1 Pd 2.9
Herdeiro Herança Ef 1.18

O Corpo de Cristo
Ressalta a unidade da Igreja como organismo vivo. É a
unidade na diversidade: "Ora, vós sois corpo de Cristo; e,
individualmente, membros desse corpo" (1 Co 12.27).
Efésios 1.22 e 23; 4.4; Colossenses 1.18; 1Co 12.12. Na
Epístola aos Efésios, o Corpo é visto como o complemento da
Cabeça; na Epístola aos Colossenses, como completo na
Cabeça. Vê-se, então, que em ambos os textos a idéia
fundamental é a da unidade entre a Cabeça e o Corpo, isto é,
entre Cristo e a Igreja. E no texto de Corintos vemos que
embora haja a diversificação de membros, todos são “UM” no
Corpo.
Cristo como Cabeça é:

Sede da vida da Igreja: "Em Quem" (Efésios 1.1.1,13).


Fonte do alimento da Igreja: "Do Qual" (Efésios 4.16).
Superintendente das atividades da Igreja: "naquele"
(Efésios.4.15).
A Cabeça acha expressão através dos membros do Corpo;
eles cumprem a Sua vontade. Nota-se que, ao mesmo tempo
em que existe a unidade no Corpo, há variedade de ação
(função) entre os seus membros.

Um Rebanho
Ressalta a unidade (um só rebanho) e a pluralidade (muitas
ovelhas). "Somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio" (SI
100.3). Destaca também a necessidade que a ovelha tem do
pastor: "O Senhor é o meu pastor; e nada me faltará" (SI 23.1).
"...então, haverá um rebanho e um pastor" (Jo 10.16).
Veja 1Pd 5.2-4 * Jo 10.11-13

Edifício (Efésios 2.19-22).

É um edifício espiritual, um templo santo (um santuário)


designado por Deus para ser uma "habitação". A idéia
fundamental é a de morada de Deus. É impressionante o fato
de que a palavra grega "katoiketerion", cuja tradução é
"morada" ou "habitação" aparece apenas duas vezes em o
Novo Testamento: na referência acima citada ("habitação de
Deus") e em Apocalipse 18.2, onde apresenta um grande
contraste (“morada de Satanás”).

Este edifício é formado da seguinte maneira:


1)Deus é o Arquiteto, ou o responsável pelo plano (Efésios
1.4, 22; 2Timóteo 1.9).
2)O Senhor Jesus é o Construtor, pois Ele mesmo disse:
"Édificarei a Minha igreja"' (Mateus 16.18).

3)Cristo é a Rocha fundamental (Mateus 16.18, confira com 1


Coríntios 3.11).
O fundamento dos apóstolos, de que fala Efésios 2.20, é a
doutrina dos apóstolos, que é o Novo Testamento como
fundamento de ensino para a Igreja, apontando Cristo como o
único fundamento da mesma.

4)A Pedra Principal de esquina é o Senhor Jesus. Ele não


somente suporta a Sua Igreja, como também ela está unida
nEle (Efésios 2.20; 1a Pedro 2.6).
Nas construções antigas, a pedra angular era a pedra de
esquina que servia para alinhar toda a construção. A escolha
de uma boa pedra facilitaria a construção conforme a planta.
Uma pedra fora de esquadria resultaria numa construção
errada. Os construtores de Israel julgavam Jesus uma pedra
inadequada para o tipo de construção que eles queriam. Deus
o julgou perfeito para edificar a igreja conforme a planta divina.

5)Pedras vivas. São os crentes, dos quais é formado o


edifício (1a Pedro 2.5).
Por terem uma relação especial com a pedra angular, eleita
e preciosa, os cristãos devem viver de maneira distinta do
mundo: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada,
sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados
casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de
oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por
intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:4-5).

No trecho de Efésios 2.20-22 são enfatizados quatro


aspectos desse edifício em construção:

1) O primeiro trata do "fundamento" (2.20). Nada é mais


básico para que uma estrutura seja segura do que um sólido
alicerce. Na parábola sobre os dois construtores, no final do
Sermão do Monte, Jesus enfatizou a importância de um
alicerce sólido. Afinal de contas, somente um edifício
construído sobre um alicerce sólido, em rochas, poderá
permanecer. Na parábola de Jesus, esse sólido alicerce, ou
fundamento, nada mais é do que Ele próprio e suas palavras
(Mt 7.24-27).

Paulo assegurou aos gentios que a Igreja seria edificada


"sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas" (2.20).
O fundamento se refere àquilo sobre o que os próprios
apóstolos e profetas foram edifiçados (isto é, Cristo).
Os profetas do Antigo Testamento, assim como os
apóstolos do Novo Testamento, compartilham uma mesma
responsabilidade de seremos primeiros vasos da revelação
divina, e depois transmiti-las aos demais.

Portanto, "o fundamento" sobre o qual a Igreja é edificada é


o testemunho de apóstolos e profetas, investido em autoridade,
para assim transmitir. Dessa forma, a Igreja é "edificada" sobre
a revelação original e infalível de Cristo aos primeiros apóstolos
e profetas. 2Pd 1.21 ;3.2 ; 1Jo 1.1-4
2) A Igreja que Deus está edificando tem uma "pedra da
esquina' (ou pedra angular) que é o próprio Senhor Jesus
Cristo (2.20b).
Qual é a importância desta pedra angular? Esta palavra,
tanto aqui como em 1 Pedro 2.6, foi extraída de Isaías 28.16,
"Portanto, assim diz o Senhor Jeová. Eis que eu assentei em
Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de
esquina, que está bem firme e fundada...". Essa pedra é "uma
parte essencial da fundação" e serve para manter toda a
estrutura unida (2.21a).
A partir daí, todo o restante da fundação será colocado ao
longo da linha dos muros futuros; e a partir dela, como um
ponto fixo de referência, os muros se levantarão em linha reta,
com o ângulo exterior da fundação assegurando que os demais
ângulos sejam verdadeiros.
A pedra de esquina ocupa um lugar proeminente em toda a
estaitura. Antigamente, muitas vezes o nome do rei era inscrito
nesta. A Igreja, como templo de Deus, está sendo
completamente edificada a partir da revelação de Cristo,
elaborada e comunicada através do ministério de apóstolos e
profetas.

3) Um terceiro aspecto do edifício corresponde à cada


uma das pedras individualmente e que, coletivamente,
formam "todo o edifício". Em Cristo, cada pedra é
incorporada ao conjunto para que este cresça tornando-se
um templo santo no Senhor (2.21).
A passagem em 1 Pedro 2.5 expressa o mesmo
pensamento: "Vós também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual". A frase "todo o edifício" se refere à Igreja
universal, e não a uma congregação local.
Ser incorporada ao conjunto (2.21) descreve um "processo
complicado de alvenaria pelo qual as pedras são ajustadas
umas às outras sendo que as pedras não são totalmente
iguais". 1Rd 6.7
No grego, as frases "estar sendo incorporado ao conjunto"
e "ser elevado" (literalmente, "crescer", lembrando-nos que a
Igreja é um organismo vivo) pertencem ao tempo presente;
esse tempo indica um processo contínuo de construção e
crescimento (cf. 2.22, "também vós juntamente sois
edificados").

A expressão "tornar-se" está no passivo e indica o papel de


Deus ao fazer com que cada parte se ajuste ao todo: "Também
vós" (2.22a) se refere à inclusão dos crentes gentios no "templo
santo no Senhor" (2.21b). Aqui, a palavra grega para "templo"
não hieron, que é usada para os limites do templo, porém naos,
que se refere ao santuário interior que inclui o Lugar Santo e o
Lugar Santíssimo.

4) Paulo conclui com o propósito para o qual o templo está


sendo construído, o qual já foi sugerido quando usou o
termo grego naos, isto é, "morada de Deus no Espírito"
(2.22).
Na antiga aliança, o tabernáculo e o templo eram a
habitação do Deus de Israel. No Novo Testamento, Paulo
anteriormente chamou cada um dos crentes de "templo de
Deus" e morada do Espírito Santo (1 Co 3.16).
Agora, porém, e em um sentido mais amplo, Paulo se
refere aos crentes coletivamente, tanto judeus como gentios,
como o templo e a morada de Deus na terra (2.22). Entretanto,
Deus não está esperando até que a Igreja seja um edifício
terminado para viver nele; está residindo dentro de cada cristão
em cada passo do processo. Observe que em 2.22 temos outra
das muitas referências indiretas à Trindade que aparecem em
Efésios: a Igreja está sendo edificada em Cristo, como a
morada de Deus (o Pai) no Espírito.

Uma Lavoura
Ressalta a Igreja como um organismo vivo, que recebe
esta vitalidade pela sua união com Cristo. Sugere que o poder
vital para a produtividade é a seiva, que vindo das raízes e do
tronco, vitaliza todos os ramos: "Eu sou a videira verdadeira, e
meu Pai é o agricultor...Eu sou a videira; vós os ramos" (Jo
15.1,5).

Uma Noiva ou Virgem


Não se acha na Bíblia a frase "noiva de Cristo", mas muitos
vêem esta verdade, por inferência, em Efésios 5.28-32; 2Co
11.2 etc. A idéia principal é a de companhia em devoção
recíproca e domínio mútuo. O símbolo no Velho Testamento
está em Gênesis 2.21, 24. Nessa figura, a Igreja é vista em seu
caráter celestial e eterno (Apocalipse 19.7; 21.2, 9). Seguindo
esta idéia, a Igreja é identificada também como VIRGEM.
Como Virgem é aquela que esta se preparando para o
Noivo.
Veja Tt 2. 11 * Mt 25 *

Povo de Deus
A Igreja é definida como "povo" (Laós) indicando que o
Israel do Antigo Testamento continua ou é a mesma Igreja do
Novo Testamento (Os 1.6, 9-10; 2.23 e Rm 9.25-26). A Igreja é
o povo de Deus, os crentes de todas as épocas.

Raça Eleita
O termo grego genos (raça ou povo), quer dizer um grupo
que tem uma só e mesma origem genética. A Igreja é
composta por todos aqueles que nasceram em Cristo, "os
quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1.13). Eles não
se fizeram, mas foram feitos, conforme a eleição divina, raça
eleita.

Sacerdócio Real
Cada integrante da Igreja, tornou-se em Cristo, um
sacerdote de Deus (Ap 1.5-6; Hb 10.19-22) A sua função é
servir a Deus em adoração contínua. Não há mais clero e
leigos. Todos têm acesso direto a Deus, por Jesus. O
sacerdócio é real porque serve ao Rei dos reis, ao Senhor dos
senhores(Ex 19.6).

Nação Santa
A expressão grega "ethnos hagion", refere-se à igreja como
um agrupamento humano com os mesmos costumes. A
natureza dos costumes da igreja deve ser santa. Quer dizer
que a igreja está no mundo, contudo os seus costumes não
devem ser mundanos. (Jo 17.16; 2 Co 6.14-18).

as igrejas existe?
Você é igreja do Senhor? Mas em que ministério você
congrega?

LER Efésio 3.1-12

Em Ef 3. 1-12 o apóstolo fala do "mistério de Cristo". Que


vem a ser este mistério? Não se refere unicamente à Igreja, na
qualidade de corpo de Cristo.
O mistério do Cristo eternamente vivo, tendo um corpo
composto de crentes judeus e gentios, é o mistério que, em
épocas passadas, não fora revelado aos filhos dos homens.

A Igreja, no plano de Deus, conforme vemos em Efésios, já


existia bem antes que outras coisas viessem à existência; isso
com base no sangue do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo (Ap 13.8). Deus, segundo o Seu plano,
permitiu que as eras se fossem escoando até que achou por
bem tornar a Igreja conhecida.

Assim como o mundo não surgiu do acaso nem da vontade


humana, a Igreja veio à existência pela vontade exclusiva e
soberana de Deus para cumprir um propósito especial sobre a
face da Terra.
a) Um projeto oculto no mistério de Deus. O texto de Efésios
3.1-12 descreve a dimensão desse projeto, no passado, como
um mistério oculto em Deus. Em tradução teológica, o termo
em apreço se reporta aos "segredos revelados, propósitos
ocultos dos homens por longas eras, mas que foram finalmente
descortinados por meio da revelação divina". O apóstolo Paulo
alude três vezes à expressão na mesma passagem com o
mesmo significado.
Paulo se encarrega de definir o tal projeto divino como o ato
"de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na
dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos
céus como as que estão na terra" (Ef 1.9). E conclui o seu
raciocínio afirmando tratar-se também dos gentios como "co-
herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa
em Cristo pelo evangelho" (ler 3.6 e 2.12-16).
O termo em questão implica que Deus estabeleceu, desde
a eternidade, um projeto cujo ápice na História só terá sentido
mediante a encarnação do Verbo, já ocorrido no passado (Jo
1.14), estabelecendo o divisor entre o antigo e o novo pacto,
bem como as bases para a ação presente da Igreja. Isso
porque a morte do Cordeiro, que dá origem à existência da
ekklesia, foi também prevista na mente de Deus antes que o
mundo fosse criado (Ef 1.4).

b) Um projeto de Deus revelado aos homens. A Igreja veio à


existência na "plenitude dos tempos" (Ef 1.10), no momento
exato determinado por Deus. A sobrenatural humanização do
Verbo — também na "plenitude dos tempos" — constituiu-se no
início da revelação desse glorioso mistério ao mundo (Gl 4.4).
Ali o Emanuel, o Deus irmanado conosco, começou a transpôr-
se (revelar-se) da mente de Deus para a realidade humana,
posto que, em Cristo, todos quantos o recebem, quer judeus,
quer gentios formam um só Corpo mediante a promessa do
evangelho.

Toda a concepção divina para a redenção humana passa


por Jesus, a pedra angular do projeto de Deus — a ekklesia —
em relação ao mundo, Ela, conseqüentemente, não pode ser
dissociada de Cristo; nem este dela. E a sua humanização que
cria a Igreja e a torna depositária da revelação do mistério de
Deus (cf Ef 1.4).

Assim como no Antigo Testamento existiu a congregação


do povo de Israel, para receber o conhecimento de sua
revelação, de igual modo a Igreja dá continuidade ao plano
divino na atualidade revelando não só ao povo judeu, mas ao
mundo inteiro essa graça salvadora.
Ler 1Jo 1.1-4

A Missão – Um sinal ausente


Ler - Pg 23

Para todas as coisas nesta vida existe uma razão, um


propósito. A exemplo disto temos as indústrias automobilísticas
que tem o objetivo de produzir veículos por causa da
necessidade humana de locomoção. Quando surge uma
necessidade de alguma forma ela precisa ser suprida.

Por causa do pecado surgiu a necessidade de se fazer


missões, pois o homem foi afastado de Deus e a cada dia esta
distância aumenta mais, não pela vontade de Deus , mas
porque o homem se afunda cada vez mais no pecado, portanto
isto o afasta de Deus. Sendo Deus conhecedor de tudo, ao
longo da historia tem executado seu plano missionário e a
bíblia é o registro deste plano.

Ler - 1Ts 5. 1-

A igreja Precisa Despertar

[
Embora exista uma seqüência natural do pensamento “A
volta de Jesus”, que Paulo inicia no capitulo 4.13 – 5.11 há
uma mudança de ênfase. A ênfase agora é em relação à
expectativa à Volta de Cristo.

Isso porque a igreja tem duas tendências naturais em


relação à Volta de Cristo:
 Uma é a preocupação inquieta e especulativa com sinais
e datas.

 - E a outra é em relação à indiferença de muitos crentes


(Por isso ele diz no V.6)

- Paulo esta nos exortando “a despertar”. Por isso diz: “Não


durmamos como os demais”

As dez Virgens –
 V. 1 – Saíram ao encontro
 V. 5 – Tardando o esposo Não se fala mais da volta...
 Mas uma coisa é certa V.6 “Mas à meia-noite ouviu-se um
clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.”
Estamos vivendo essa época...

Mas em que ou de que modo a igreja esta dormindo?

I - Estamos DORMINDO quando deveríamos estar


PREGANDO, evangelizando, anunciando.

a)JONAS
- Recebeu o chamado para ir a Nínive pregar, mas ao invés
disso foi dormir no porão do Navio.
 Jogando as coisas fora do navio....e Jonas
dormindo(nem ai)

 Jonas dizia que temia, mas desafiou, desobedeceu a Deus.

 E quando fez, fez de qualquer jeito.....sem amor, sem


misericórdia V.3 e 4

 A MULHER SAMARITANA
 Paulo, Silas e o Carcereiro

- Leve a mensagem de vida e Salvação

II - Estamos DORMINDO enquanto o inimigo semeia o Joio


– Mt 13. 24-30

Porque existe tanto joio hoje no mundo? Por que


dormiram os homens responsáveis pelo cuidado da lavoura de
Deus.

Por causa do “cochilo” dos homens, entrou o joio.


 Adão cochilou e deixou entrar o joio do pecado no
mundo.

 Josué cochilou e o joio chamado gibeonitas entrou em


Israel.

 A Igreja Medieval cochilou e Constantino colocou o joio


dentro da Igreja.

E agora estamos dormindo enquanto o mundo vai entrando na


igreja de mancinho.

III – estamos dormindo quando deveríamos estar ORANDO.


Mt 26. 36-45

Não tem sido a oração a marca dessa geração –

- O que nos caracteriza como cristãos autênticos é a


comunhão por meio da oração.
Paulo - At 9.11

 Os discípulos no Getsêmani
 A igreja em Atos 12
A igreja nasceu em uma reunião de oração

Moises Seu rosto brilhava Êxodo 34.29

A igreja tem poder de revogar sentenças de morte, por


meio da oração.

- Pedro foi preso..........AT 12.5 – Mas a igreja estava


orando.
 Enquanto houver um joelho dobrado.....

- Deus nos deu essa autoridade LC 9. 1-2

Conclusão

 Muitos querem avivamento, mas o avivamento é


resultado de ouvir e temer a palavra HABACUQUE. O
Jovem Eutico AT 20.9
“E, estando certo jovem, por nome Êutico, assentado numa
janela, caiu do terceiro andar, tomado de um sono
profundo que lhe sobreveio durante o extenso discurso de
Paulo; e foi levantado morto.”

Fique de frente e ore por essa pessoa

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