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]
Onde
é uma função com domínio no espaço fechado [a,b] (com ) e com imagem no conjunto dos números reais
Integral da função sobre o intervalo O valor da
A integral de no intervalo [a,b] é igual ao limite do somatório de cada um dos valores que a função f(x) assume, de 0 a
n, multiplicados por O que se espera é que quando n for muito grande o valor da soma acima se aproxime do valor da
área abaixo da curva e, portanto, da integral de no intervalo. Ou seja, que o limite esteja definido. A definição de integral
aqui apresentada é chamada de soma de Riemann, mas há outras formas (equivalentes).
onde
Comprimento dos pequenos subintervalos nos quais se divide o intervalo [a,b]. Os extremos destes intervalos são os
números
Equivale a um ponto num intervalo de até da função quando o valor do número de termos tende a infinito ou
onde
equivalentemente quando o valor de tende a 0,nesse caso a letra define o enésimo termo de uma sequência infinita
ligada aos valores que cada assumirá.
onde Valor ("altura") da função quando x é igual ao ponto amostral definido como um ponto que está no subintervalo
(podendo até mesmo ser um destes pontos extremos do subintervalo).
relação a
É importante saber-se distinguir a integral definida da integral
indefinida. Uma integral definida é um número, enquanto uma
integral indefinida é uma função (ou uma família de funções).
Como consideramos a integral como uma antiderivada, ou
seja, o inverso da derivada, colocamos a constante pois a
derivada da constante resulta em reatando assim apenas a
derivada de que nada mais é do que a própria função
Logo, temos uma primitiva para cada valor de [7].
Cálculo de integrais
O teorema fundamental do cálculo fornece a principal
ferramenta para o cálculo de integrais, pois ao conhecer uma
função cuja derivada é igual ao integrando ,
obtém-se a integral, que é igual a somada a uma
constante que independe de . Tal constante é
tradicionalmente adicionada após o término do cálculo da
parte da integral que independe de . Valendo-se também
que a integral da soma de duas funções é a soma das
respectivas integrais e que a integral de uma função
multiplicada por uma constante é a constante que multiplica
a integral da função, pode-se compilar uma lista de integrais
relacionadas às funções mais fundamentais, como
polinômios, funções trigonométricas, a função exponencial e
a função logarítmica. Por exemplo, a derivada da função
é . Portanto, como é antiderivada
de , temos (omitindo a constante aditiva por conveniência)
que:
Integral de polinômios
Começando pela desigualdade[9][10]
ficamos com
Portanto
Podemos, fazendo uso da propriedade aditiva das
integrais[11], generalizar para todo intervalo
Exemplo:
Cada membro da função é tratado como uma função em
separado, para em seguida ser efetuada a soma entre eles e
gerar outra função, a função na qual se substitui o valor de X
pelos valores do intervalo. Feito isso, usa-se o teorema do
cálculo para chegar ao valor da integral.
No intervalo (0,3)
Aqui usa-se a Fórmula da Primitiva em cada integral.
Para x = 0
Para x = 3
Exemplo
e de por
Logo, as áreas sob e são dadas pelo somatório da área de
cada subintervalo, o que é dado pelas integrais
Em que representa um intervalo
infinitesimal. Por conseguinte temos as desigualdades
Logo
Integral de Riemann
Integral de Lebesgue
Integral de Riemann-Stieltjes
Integral de Henstock–Kurzweil ou integral de Gauge
Notas
1. Em Portugal, a comunidade técnica utiliza integral como
nome masculino. Por exemplo: o integral de f (x) em [a, b].
Referências
1. Charles Doss, An Introduction to the Lebesgue Integral,
[em linha]
2. John Radford Young, The Elements of the Integral
Calculus: With Its Applications to Geometry and to the
Summation of Infinite Series. Intended for the Use of
Mathematical Students in Schools and Universities (1839),
Section I, On the Integration of Differential Expressions of
a Single Variable, Chapter I, Fundamental Principles of
Integration, p.1 [google books]
3. Stewart (2002), p. 378.
4. W3C (2006), Arabic mathematical notation (em inglês)
5. Piskounov, Nikolai Semenovich; Cálculo Diferencial e
Integral; Edições Lopes da Silva; 12ª edição, 2002; 2 vols.
6. Stewart (2002), p. 401.
7. Stewart, James. Cálculo - Volume 1. [S.l.: s.n.] 360 páginas
8. Howard, Anton (2009). Cálculo - Volume 1 8 ed. [S.l.]:
Bookman. ISBN 9788560031634
9. Apostol, Tom. Cálculo, volume 1. [S.l.: s.n.]
10. «Prove a formula for b^p - a^p and a resulting inequality -
Stumbling Robot» . Stumbling Robot (em inglês). 10 de
julho de 2015
11. Apostol, Tom. Cálculo, volume 1. [S.l.: s.n.]
12. Stewart, James. Cálculo - Volume 1. [S.l.: s.n.] 404 páginas
13. Stewart, James. Cálculo - Volume 1. [S.l.: s.n.] 405 páginas
14. Stewart, James. Cálculo - Volume 1. [S.l.: s.n.] 405 páginas
15. Apostol, Tom. Cálculo - Volume 1. [S.l.: s.n.] 131 páginas
16. «Área do setor circular» . Brasil Escola. Consultado em 16
de junho de 2018
Ver também
Derivada
Tábua de integrais
Primitiva
Integração numérica
Métodos de integração
Integral múltipla
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