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30.06.2004
ICS 29.120.20
Número de referência
ABNT NBR IEC 60439-3:2004
15 páginas
© ABNT 2004
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reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
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Sumário Página
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Prefácio...............................................................................................................................................................iv
1 Generalidades........................................................................................................................................1
2 Definições ..............................................................................................................................................1
3 Classificação dos conjuntos................................................................................................................3
4 Características elétricas dos conjuntos .............................................................................................3
5 Informações a serem dadas sobre o conjunto...................................................................................3
6 Condições de serviço ...........................................................................................................................4
7 Projeto e construção.............................................................................................................................4
8 Especificações de ensaios...................................................................................................................7
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
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As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR IEC 60439-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB–03), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão (CE–03:017.02). O Projeto
circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 11 de 28.11.2003, com o número Projeto 03:017.02-006.
Os quadros de distribuição devem satisfazer todos os requisitos da ABNT NBR IEC 60439-1 (2003):
Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente
testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA), salvo indicação em contrário
nesta Norma, além de satisfazer os requisitos particulares contidos nesta publicação.
As seções desta Norma complementam, modificam ou substituem seções da ABNT NBR IEC 60439-1 (2003).
Onde não houver seção ou subseção correspondente nesta Norma, a seção ou subseção da norma principal
se aplica sem modificações.
Tendo em vista o fato de que é conveniente que esta publicação seja lida em conjunto com a
ABNT NBR IEC 60439-1, a numeração das seções e subseções corresponde a esta última.
ABNT NBR IEC 60269-3:2003, Dispositivos Fusíveis de baixa tensão – Parte 3: Requisitos suplementares
para uso por pessoas não qualificadas (principalmente para aplicações domésticas e similares)
IEC 60695-2-1:1980, Fire hazard testing – Part 2: Test methods – Glow-wire test and guidance
1 Generalidades
1.1 Objetivo
Esta Norma fornece requisitos adicionais para quadros de distribuição (QD), seus invólucros, com ensaio de
tipo totalmente testados (TTA) fixos, contendo dispositivos de proteção e que são destinados a serem
utilizados para uso interno, para uso em aplicações domésticas ou em outros locais onde pessoas não
qualificadas têm acesso à sua utilização. Os dispositivos de controle e/ou sinalização também podem ser
incluídos. Eles são destinados a serem usados em c.a., com uma tensão nominal fase-terra que não exceda
300 V. Os circuitos de saída contêm os dispositivos de proteção contra curto-circuitos, cada um com uma
corrente nominal que não exceda 125 A, com uma corrente total de entrada que não exceda 250 A.
NOTA A tensão nominal fase-terra em um sistema IT é considerada como a tensão nominal do sistema.
Normalmente as pessoas não qualificadas têm acesso a estes conjuntos, por exemplo, para operações de
manobra e para substituição dos fusíveis.
2 Definições
2.1.1.2 Conjunto de manobra e controle de baixa tensão com ensaios de tipo parcialmente
testados (PTTA)
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
A posição de uma parte removível, quando está completamente conectada para a sua função normalmente
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prevista.
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
Partes que são fornecidas somente para melhorar a aparência de um conjunto e não são previstas para
proporcionar uma proteção elétrica ou mecânica.
Não aplicável.
Não aplicável.
Suprimir:
A corrente nominal de um quadro de distribuição é aquela indicada pelo fabricante como a corrente nominal
do circuito ou dos circuitos de entrada. Se houver mais de um circuito de entrada, a corrente nominal de um
quadro de distribuição é a soma aritmética das correntes nominais de todos os circuitos de entrada
destinados a serem utilizados simultaneamente. Esta(s) corrente(s) deve(m) circular sem que a elevação da
temperatura das diversas partes exceda os limites especificados em 7.3, quando ensaiado de acordo com
8.2.1.
Para a aplicação desta Norma o número de circuitos principais é o número de circuitos de saída conectados
a cada fase de alimentação. Na ausência de informações relativas às correntes reais, podem ser usados os
valores convencionais dados na tabela 1.
Tabela 1
As placas de identificação podem ser montadas atrás de uma porta ou cobertura removível.
Substituir: “As informações especificadas nas alíneas “a), b), c), d), e), I) e r)” por “As informações
especificadas nas alíneas “a), b), c), d) e) e I)”
Substituir: “As informações especificadas nas alíneas c) a q)...” por “As informações especificadas nas
alíneas restantes.”
l) grau de proteção (ver 7.4.2.2.1), se maior que IP2XC, de acordo com a IEC 60529;
s) não aplicável
u) corrente nominal do quadro de distribuição. A corrente nominal do quadro de distribuição deve ser
marcada sobre o CONJUNTO ou sobre a placa de identificação.
6 Condições de serviço
Os CONJUNTOS de acordo com esta Norma são geralmente utilizados em um ambiente de grau de poluição
2. Outros graus de poluição podem ser utilizados para as aplicações específicas ou de acordo com o
microambiente.
NOTA O grau de poluição do microambiente pode ser influenciado pela instalação em um invólucro.”
Acrescentar:
Para os conjuntos do tipo de embutir, o embutimento em parede não é considerado como sendo uma
condição especial.
7 Projeto e construção
7.1.1 Generalidades
Os conjuntos destinados a serem utilizados por pessoas não qualificadas devem ser projetados como
conjuntos de manobra e controle de baixa tensão do tipo totalmente testados (TTA).
Para as partes dos quadros de distribuição que são feitas de materiais isolantes, a resistência ao calor deve
ser verificada de acordo com 8.2.12. A resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo, devido
aos efeitos elétricos internos, deve ser verificada de acordo com 8.2.13.
As partes estruturais em metais ferrosos dos quadros de distribuição, inclusive os invólucros, devem ter
resistência adequada à ferrugem quando ensaiado conforme 8.2.11.
Invólucros dos quadros de distribuição devem, adicionalmente, suportar a um ensaio de impacto conforme
8.2.10.
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NOTA Partes para propósitos estéticos e componentes individuais não precisam ser submetidos aos ensaios de
impacto mecânico.
Qualquer cobertura que tenha que ser removida durante a instalação ou a manutenção não deve ser usada
para fixar os componentes aos quais são conectados condutores, se tais condutores estiverem sujeitos a
qualquer esforço quando a cobertura for removida. Neste caso, deve ser usada uma porta articulada.
Portas e materiais semelhantes, providos de dobradiças, devem permitir acesso livre e facilidade de
operação dos componentes incorporados.
Não aplicável.
Deve ser previsto o mesmo número de bornes para os condutores de neutro para corresponder ao número
de condutores neutros de saída. Estes bornes devem ser localizados ou identificados na mesma seqüência
dos seus respectivos condutores de fase.
Os terminais devem ser também fornecidos para os condutores de proteção dos circuitos de entrada e de
saída, e devem ser localizados e identificados da mesma maneira, e para todo condutor de ligação de
eqüipotencialidade que possa ser requerido (por exemplo, em função do esquema de aterramento).
Todas as superfícies acessíveis devem apresentar um grau de proteção de pelo menos IP2XC de acordo
com a IEC 60529.
Acrescentar:
Para equipamento incorporado deve ser aplicado o grau de proteção dado na norma do produto pertinente.
O grau de proteção é verificado com todo o equipamento no lugar e conectado como em uso normal, de
acordo com as instruções do fabricante.
Não é aplicável.
7.4.2.2.3 a)
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Acrescentar:
Se uma peça qualquer do interior do CONJUNTO necessitar uma manipulação eventual (como a
substituição de uma lâmpada ou de um fusível), um obstáculo deve ser fornecido de maneira a impedir
que as pessoas toquem inadvertidamente as partes vivas não protegidas por outras medidas de
proteção. De qualquer forma, esse obstáculo não pode impedir as pessoas de intencionalmente
entrarem em contato, contornando o obstáculo com a mão. Não deve ser possível retirar o obstáculo
sem a utilização de uma chave ou ferramenta.
As partes vivas sob tensão que atendam às condições da SELV (extrabaixa tensão de segurança) não
precisam ser protegidas.
7.4.3.2.2 d) Eliminar no primeiro parágrafo as palavras "O invólucro deve ter pelo menos um grau de proteção
de IP3XD*.” e a nota de rodapé.
Não aplicável.
Os fusíveis para circuitos de saída devem cumprir com os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60269-3.
Acrescentar no início:
Não são permitidas partes extraíveis em unidades destinadas a serem instaladas em lugares onde pessoas
não qualificadas têm acesso ao uso delas.
Acrescentar:
As barreiras podem ser omitidas se circuitos em tensões mais baixas forem ligados em cabos isolados de
acordo com a tensão fase-terra dos circuitos principais.
8 Especificações de ensaios
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Características a serem Subseção Ensaio de tipo de acordo com 8.1.1 Ordem dos ensaios
verificadas em seqüência
A B C
a) Limites de elevação da 8.2.1 Verificação dos limites de elevação da 3*
temperatura temperatura
b) Propriedades dielétricas 8.2.2 Verificação das propriedades dielétricas 4 2
c) Corrente suportável de curto- 8.2.3 Verificação da corrente suportável de 1*
circuito curto-circuito
d) Eficácia do circuito de proteção 8.2.4 3*
Conexão eficaz entre as partes 8.2.4.1 Verificação da conexão eficaz entre as
condutoras expostas do partes condutoras expostas do
CONJUNTO e o circuito de CONJUNTO e o circuito de proteção por
proteção inspeção ou por medição da resistência
Corrente de curto-circuito 8.2.4.2 Verificação da corrente de curto-circuito
suportável do circuito de suportável do circuito de proteção
proteção
e) Distâncias de isolamento e de 8.2.5 Verificação das distâncias de isolamento e 2*
escoamento de escoamento
f) Funcionamento mecânico 8.2.6 Verificação do funcionamento mecânico 1
g) Grau de proteção 8.2.7 Verificação do grau de proteção 6*
h) Construção e marcação 8.2.9 Verificação da construção e marcação 1*
i) Resistência aos impactos 8.2.10 Verificação da resistência aos impactos 5
mecânicos mecânicos
j) Resistência à ferrugem e à 8.2.11 Verificação da resistência à ferrugem e à 4
umidade umidade
8.2.14
k) Resistência dos materiais 8.2.12 Verificação da resistência dos materiais 3
isolantes ao calor isolantes ao calor
l) Resistência dos materiais 8.2.13 Verificação da resistência dos materiais 5
isolantes ao calor anormal e ao isolantes ao calor anormal e ao fogo
fogo devido aos efeitos elétricos internos
m) Resistência mecânica dos 8.2.15 Verificação da resistência mecânica dos 2
meios de fixação dos invólucros meios de fixação dos invólucros
* Nenhuma falha em qualquer das amostras.
Os ensaios de tipo são destinados para verificar a conformidade com os requisitos descritos nesta Norma,
para um determinado tipo de CONJUNTO.
Ensaios de tipo devem ser realizados em uma amostra de um dado CONJUNTO ou em partes de
CONJUNTOS fabricados de maneira idêntica ou de projetos similares. Eles devem ser realizados sob a
iniciativa dos fabricantes.
Os ensaios de tipo são dispostos em três seqüências diferentes como detalhado na tabela 7a. Uma amostra
selecionada para ensaio para uma dada seqüência deve completar todos os ensaios naquela seqüência, na
ordem estabelecida.
Não deve haver falhas em qualquer amostra durante quaisquer dos ensaios a), c), d), e), g) ou h). Se a
primeira amostra submetida a uma seqüência de ensaios completar satisfatoriamente a seqüência, não são
requeridos mais ensaios desta seqüência. Se, porém, uma amostra submetida a um ensaio de acordo com
b), f), i), j), k), l), ou m) falhar, a seqüência de ensaio tem que ser repetida nas três amostras adicionais e não
deve ocorrer falha.
Se as modificações forem feitas aos componentes do CONJUNTO, novos ensaios de tipo devem ser
realizados somente se tais modificações forem de natureza que afetem de forma desfavorável os resultados
dos ensaios.
Substituir b) por:
Um ensaio dielétrico não é requerido em quadros de distribuição que contêm somente o barramento e/ou
condutores pré-fabricados do circuito principal, nem em construções simples onde uma inspeção de acordo
com a) é suficiente.
Para este ensaio o quadro de distribuição é carregado com sua corrente nominal (ver 4.2). Esta corrente
deve ser distribuída entre o menor número possível de circuitos de saída, de forma que cada um destes
circuitos seja carregado com sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal, como
indicado em 4.7. Se a carga total exata não puder ser obtida pelo número de dispositivos carregados a esta
corrente, somente um circuito pode ser carregado a um valor inferior para dar o total correto. Os dispositivo-
fusíveis ou minidisjuntores devem ser instalados como especificado pelo fabricante e as perdas de potência
dos fusíveis devem ser indicadas no relatório. (Ensaios podem ser realizados usando fusíveis padrões com a
perda máxima de potência dada na especificação pertinente).
NOTA Convém que o fator de diversidade apropriado seja indicado pelo fabricante no relatório de ensaio de tipo.
8.2.2.2 Acrescentar:
Este ensaio é realizado sem os componentes destinados a serem montados na abertura do invólucro do
conjunto.
A conformidade com as seções 5, 7.1.3, 7.4, 7.6. 7.7 e 7.8 deve ser verificada por inspeção.
A conformidade é verificada sobre aquelas partes do quadro de distribuição que podem estar sujeitas aos
impactos mecânicos quando estiver instalado em condições normais de uso.
8.2.10.1 O ensaio deve ser realizado por meio de um aparelho de ensaio de martelo de mola como
descrito na IEC 60068-2-63:1991, Ensaio Eg: Impacto, martelo de mola. O ensaio é realizado depois da
amostra ter sido mantida por 2 h a uma temperatura de – 5° ± 1 K e cada golpe deve ter um impacto
de 0,7 J.
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8.2.10.2 A amostra com cobertura, ou o invólucro, se houver, deve ser fixada como em uso normal ou
colocada contra um suporte rígido.
Devem ser aplicados três golpes em lugares diferentes de cada uma das cinco faces acessíveis e na porta
(se provida). Os golpes não devem ser aplicados em partes destacáveis, componentes incorporados em
conformidade com outra normas, ou outros meios de fixação que são alojados embaixo de superfície de
forma que não sofram impacto.
As entradas de cabo que não são providas de partes destacáveis devem permanecer abertas. Se as
entradas de cabos forem providas de partes destacáveis, duas entradas devem ser abertas.
Antes de aplicar os golpes, parafusos de fixação das bases, coberturas e semelhantes devem ser apertados
com um torque igual ao especificado na tabela 13.
Tabela 13 (continuação)
24 24 < d - - 33
A coluna I se aplica a parafusos sem cabeça que, quando apertados, não sobressaem do furo, e para outros parafusos
que não podem ser apertados por meio de uma chave de fenda com uma lâmina mais larga do que o diâmetro interno
do parafuso.
A coluna II se aplica a porcas e parafusos que são apertados por meio de chave de fenda.
A coluna III se aplica a porcas e parafusos que podem ser apertados por outros meios que não a chave de fenda.
8.2.10.3 Depois do ensaio as amostras não devem apresentar danos no sentido desta Norma.
Desta forma, os seguintes itens devem ser considerados como danos:
― coberturas que, quando quebradas, deixam partes vivas acessíveis ou prejudicam o uso do
equipamento;
― meios de operação;
Em caso de dúvida, deve ser verificado que a retirada ou recolocação de partes externas, tais como os
invólucros e as coberturas, é possível sem estas partes ou seu revestimento serem danificados.
Fissuras não visíveis com visão normal ou corrigida, sem aumento adicional, e fissuras de superfícies em
peças moldadas reforçadas de fibra e semelhantes devem ser ignoradas. Pequenas depressões que não
reduzem as distâncias de escoamento e de isolação abaixo dos valores especificados e pequenas lascas que
não afetam adversamente a proteção contra choque elétrico devem ser ignoradas.
O ensaio seguinte se aplica para as unidades sem componentes incorporados, partes separadas ou partes
de peças grandes, contanto que a proteção contra ferrugem seja a mesma da construção final.
Pode ser aplicado, alternativamente, a uma amostra de ensaio preparada com a mesma proteção contra
ferrugem.
Toda a graxa é removida das partes ou amostras representativas dos invólucros de aço do quadro de
distribuição a ser ensaiado, por imersão em um desengraxante químico a frio, como metilcloroformo ou
derivado de petróleo, durante 10 min. As partes são então imersas, por 10 min, em uma solução de 10% de
cloreto de amônia em água, a uma temperatura de (20 ± 5)°C.
Depois de sacudir para remoção das gotas, mas sem secar, as partes são colocadas por 10 min em uma
câmara contendo ar com umidade saturada, a uma temperatura de (20 ± 5)°C.
Depois que as partes tiverem secado por 10 min, em uma estufa a uma temperatura de (100 ± 5)°C e sido
deixadas à temperatura ambiente por 24 h, suas superfícies não devem apresentar traços de ferrugem.
Traços de ferrugem em extremidades e quaisquer manchas amareladas removíveis por esfregamento devem
ser ignorados.
Para pequenas molas helicoidais e similares, e partes inacessíveis expostas à abrasão, uma camada de
graxa pode prover proteção suficiente contra ferrugem. Tais partes são submetidas ao ensaio somente se
houver dúvida quanto a eficácia da camada de graxa, e o ensaio é feito então, sem a remoção prévia da
graxa.
A conformidade é conferida pelos ensaios de 8.2.12.1, 8.2.12.2 e 8.2.12.3. Estes ensaios são aplicados aos
quadros de distribuição com seus componentes incorporados (dispositivos de manobra, lâmpadas de
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2
8.2.12.1 A amostra deve ser mantida por 168 h em uma estufa à temperatura de ( 70 0 )°C.
As partes estruturais do CONJUNTO (inclusive invólucros, coberturas etc.) não devem sofrer qualquer
mudança que prejudique a funcão de proteção do quadro de distribuição.
É permitido ensaiar partes individuais (painéis, caixas, invólucros etc.) do quadro de distribuição, contanto
que sejam tomadas precauções apropriadas para que o ensaio seja representativo.
Onde for provável que componentes instalados afetem o resultado do ensaio, estes componentes devem ser
incorporados ao ensaio.
8.2.12.2 As partes de material isolante necessárias para manter as partes condutoras de corrente em
posição são submetidas a um ensaio de esfera por meio do dispositivo mostrado na figura 1.
NOTA Para o propósito deste ensaio, um condutor de proteção PE não é considerado como uma parte condutora de
corrente.
A superfície da parte a ser ensaiada é colocada na posição horizontal e uma esfera de aço de 5 mm de
diâmetro é pressionada contra esta superfície com uma força de 20 N.
O ensaio é realizado em uma estufa à temperatura de (125 ± 2)°C. Depois de 1 h, a esfera é removida.
A amostra é então esfriada por 10 s, à temperatura ambiente, por imersão em água fria. O diâmetro da
impressão causado pela esfera é medido e não deve exceder 2 mm.
8.2.12.3 As outras partes do material isolante que não são necessárias para manter partes condutoras de
corrente em posição, mesmo que estejam em contato com elas, são submetidas a um ensaio de esfera,
como em 8.2.12.2, mas o ensaio é realizado a uma temperatura de (70 ± 2)°C ou a uma temperatura de
(30 ± 2)K mais a elevação da temperatura da parte pertinente determinada durante os ensaios de elevação
de temperatura (conforme 8.2.1.3), o que for maior.
8.2.13 Verificação da resistência de materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido a efeitos
elétricos internos
Os dispositivos a serem utilizados devem estar como descrito na seção 4 da IEC 60695-2-1.
O papel de seda é especificado em 6.86 da ISO 4046 (1978) (Vocabulário de papel - Segunda série de
termos) como um papel fino, macio, relativamente resistente, geralmente destinado para empacotar artigos
delicados, com gramatura entre 12 g/m2 e 30 g/m2.
8.2.13.3 Precondicionamento
A amostra é armazenada por 24 h em uma atmosfera com temperatura entre 15°C e 35°C e umidade relativa
entre 35% e 75%, antes de iniciar o ensaio.
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O dispositivo é colocado em uma sala escura, substancialmente livre de correntes de ar, de forma que as
chamas que ocorrerem durante o ensaio sejam visíveis.
Para o ensaio, o procedimento dado em 9.1, 9.2 e 9.3 da IEC 60695-2-1 deve ser seguido.
Após cada ensaio, é necessário limpar a ponta do fio incandescente de qualquer resíduo de material isolante,
por exemplo, por meio de uma escova.
8.2.13.5 Severidades
A temperatura da ponta do fio incandescente deve estar conforme a tabela 12. A duração da aplicação deve
ser (30 ± 1) s.
Tabela 12
Para o propósito deste ensaio, um condutor de proteção (PE) não deve ser considerado uma parte condutora
de corrente.
Durante a aplicação do fio incandescente e após um período adicional de 30 s, devem ser observadas a
amostra, as partes que cercam a amostra e a camada de papel de seda colocada abaixo dela.
Devem ser anotados o instante em que a amostra se inflama e o instante em que as chamas se extinguem,
durante ou depois do período de aplicação.
A resistência à umidade do quadro de distribuição deve ser verificada de acordo com a IEC 60068-2-3:1969,
Procedimentos de ensaio climáticos básicos - Parte 2: Ensaios - Ensaio Ca: Ensaio contínuo de calor úmido,
sob as seguintes condições de ensaio:
O ensaio deve ser aplicado ao QD com seu invólucro completo, barramentos e terminais, mas sem outros
componentes que são cobertos pelas suas próprias normas de produto.
As aberturas, se existirem, devem permanecer abertas. Se forem providas de tampões, um deles deve ser
aberto.
As partes que podem ser removidas sem o auxílio de uma ferramenta devem ser removidas e submetidas ao
tratamento de umidade com as partes principais. Tampas com molas devem ser abertas durante este
tratamento.
Antes de serem colocadas na câmara de ensaio, as amostras devem ser armazenadas à temperatura
ambiente por pelo menos 4 h antes do ensaio.
Depois deste período devem ser reinstaladas as partes removidas e a tampa fechada.
O equipamento é submetido então a uma tensão de ensaio, à freqüência industrial, por 1 min, de valor 2 Ue,
com um mínimo de 1 000 V entre as partes diferentes, como especificado no anexo K da IEC 60947-1:1988,
Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 1: Regras gerais. Esta verificação deve ser feita
dentro de 1 h ao término do período de quatro dias.
Este ensaio só é aplicado a peças que não são partes integrantes de outros componentes cobertos pelas
suas próprias normas de produto.
Parafusos ou porcas atuando em rosca de material isolante devem ser completamente retirados e reinseridos
a cada vez.
O ensaio deve ser feito por meio de uma chave de fenda ou chave apropriada, aplicando-se o torque dado na
tabela 13.
Onde um parafuso tem uma cabeça hexagonal com uma fenda para ser apertado com uma chave de fenda e
os valores das colunas II e III da tabela 13 são diferentes, o ensaio deve ser realizado duas vezes:
― primeiro, aplicando-se à cabeça hexagonal o torque especificado na coluna III por meio da chave
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apropriada;
― então, em uma nova amostra, aplicando-se o torque especificado na coluna II por meio da chave de
fenda.
Se os valores das colunas II e III forem os mesmos, só o ensaio com a chave de fenda deve ser feito.
Durante o ensaio, as conexões aparafusadas não devem trabalhar soltas e não devem apresentar danos, tais
como quebra de parafusos ou deterioração da fenda da cabeça, roscas, arruelas ou estribos, ou dano dos
invólucros e das coberturas que prejudicarão o uso posterior do equipamento.