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Campinas
2018
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LEANE MENDONÇA RODRIGUES MAGALHÃES
BANCA EXAMINADORA
Campinas, de de .
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Dedico este trabalho primeiramente a Deus e a minha família e a todos
que contribuíram de alguma forma para idealização deste trabalho
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar Deus, por ter me ajudado, dado forças e saúde para conseguir
alcançar meu objetivo e concluir uma etapa da minha vida acadêmica com
esforço e determinação.
Também a minha família e amigos, que me incentivaram e me deram todo
suporte ao longo desse período.
E aos meus professores que me ensinaram e me mostraram os caminhos
corretos a serem perseguidos.
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MAGALHÃES, Leane Mendonça R. O papel da psicologia escolar na
mediação familiar: revisão bibliográfica. 2018. 22 folhas. trabalho de conclusão
de curso de Bacharel em Psicologia – Anhanguera Educacional S/A – unidade
3, campinas, 2018.
RESUMO
A escola sempre foi tida como a extensão da família no que diz respeito à
formação de valores e nas instruções de conceitos básicos. Porém, é necessário
que família e a escola caminhem juntas, para que ocorra uma comunicação
efetiva, sendo assim, entende-se que a interação dos pais junto aos seus filhos,
no contexto de aprendizagem, é de extrema importância para o bom
desenvolvimento das habilidades cognitivas. No entanto, existem fatores que
comprometem esta comunicação. Este trabalho vem levanta dados, além da
demonstração de novos caminhos para que de fato possa existir uma
participação efetiva dos pais na vida escolar de seus filhos, fortalecendo assim
o vínculo pais – escola, contribuindo socialmente para a formação de indivíduos
devidamente preparados para vida, além de ampliar e definir o papel do
psicólogo escolar frente a essa demanda, estabelecendo assim, pontos
importantes, para que cada vez mais, o profissional possa assumir o seu papel
de direito e estabelecendo portanto uma relação acadêmica com a prática.
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MAGALHÃES, Leane Mendonça R. The role of school psychology in family
mediation: a literature review. 2018. 22 leaves. Final paper of bachelor’s in
psychology - Anhanguera Educacional S / A - unit 3, Campinas, 2018.
ABSTRACT
The school has always been considered as the extension of the family with
respect to the formation of values and in the instructions of basic concepts.
However, it is necessary for the family and the school to walk together in order
for effective communication to occur. Thus, it is understood that the parents'
interaction with their children in the context of learning is of extreme importance
for the proper development of skills cognitive disorders. However, there are
factors that compromise this communication. This work raises data, as well as
the demonstration of new ways for effective participation of parents in the school
life of their children, thus strengthening the parents - school bond, contributing
socially to the formation of individuals properly prepared for life, in addition to
expanding and defining the role of the school psychologist in face of this demand,
thus establishing important points, so that the professional can increasingly
assume his role of law and establish an academic relationship with practice.
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SUMÁRIO
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1. PSICOLOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR
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só é possível quando há projetos concretos no campo da educação, que
tenham como finalidade a democratização de relações escolares, definindo os
indivíduos inseridos nesse processo como sujeitos ativos.
No entanto segundo resultados obtidos no estudo de Marafon e Tondin
(2010) o psicólogo ainda é visto pelos indivíduos inseridos dentro do contexto
educacional como um “detector” de problemas, ainda sendo associado ao papel
clínico e não tendo reconhecida a importância institucional do profissional da
psicologia, e muitos outros ainda observam esse papel como sendo uma relação
dirigida somente em relação aluno-família, no contexto de família ausente - aluno
com problemas de aprendizado, não englobando a definição escola-família.
Essa perspectiva é confirmada no estudo de Sant’Ana et al., (2009), quando
declara que o psicólogo dentro da instituição de ensino é visto como um
profissional que atua na identificação e resolução de problemas emocionais, de
comportamento ou de aprendizagem, ou seja, um modelo de intervenção
pautado em uma perspectiva clínica (SANT’ANA et al., 2009). Portanto é
importante ressaltar que Guzzo et al., (2010) aponta várias formas de atuação
do psicólogo escolar, entre elas, faz-se o uso da avaliação psicológica,
diagnóstico, atendimento e encaminhamentos para diversas áreas dos alunos
com dificuldades escolares.
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1.1 MODELOS PSICOLOGICOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
De acordo com estudo de Bassedas et al., (1996, p. 26) apud Valle (2003),
o potencial de desenvolvimento aumenta em função do número de vínculos
apoiadores e que entre esses sistemas, o familiar é mais relevante, no que se
refere à educação e assim, na atualidade, vê-se a escola e a família em inter-
relação contínua.
Em um estudo realizado a partir do levantamento realizado pelo instituto
Cemada (2000) de 159 crianças, entre 3 e 14 anos, que realizaram o estudo,
122 delas apresentaram após avaliação psicológica, dificuldades emocionais
quase em sua totalidade, sendo de fundo psicossocial, resultado da interação
ambiental e familiar, dentre elas se destacaram: desestruturação familiar,
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insegurança, retraimento e agressividade, dentre elas 58% apresentaram
alteração de leitura, dificuldade na escrita ou elaboração de textos.
Para Crepaldi (2014), a família representa o alicerce para que o indivíduo
construa sua estrutura social, pois é dentro do espaço familiar que a criança
determina os primeiros relacionamentos, que depois vai contemplar o ambiente
escolar e por fim a sociedade. Portanto, a participação familiar durante a fase
educacional da criança é de suma importância, pois atuará de parâmetro de
relacionamentos para que, mais tarde, ela se relacione com outras pessoas.
A participação dos pais na vida da criança é essencial, e quando se
estende até a escola, torna-se o processo de aprendizagem uma
extensão daquilo que se iniciou em seu convívio familiar. Com essa
participação dos pais no processo de ensino aprendizagem, a criança
fica mais confiante, uma vez que percebe que todos se interessam por
ela, e também porque passam a conhecer quais são as dificuldades e
quais os conhecimentos que ela tem (CREPALDI, 2014).
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2 A EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM VS.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO DIA-A-DIA ESCOLAR
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A família e a escola são as instituições mais importantes na vida da
criança, pois nelas são contemplados todos os âmbitos para um
desenvolvimento completo do indivíduo, portanto:
“(...)a família estabelece um elo entre a escola, possibilitando que as
práticas pedagógicas tenham a dinâmica de explicar conteúdos, tomar
decisões, compartilhar problemas, conflitos, dúvidas, ansiedades,
expectativas e satisfações, levando em conta o respeito e a autonomia.
Esse comportamento é possível mediante a comunicação estabelecida
na instituição escolar, esta tem a função de promover o crescimento
humano, auxiliando o aluno a ser protagonista de sua própria história,
envolvendo a família no processo de ensino e aprendizagem”. (LOPES
et al., 2016)
O aluno que tem qualquer uma dessas bases danificadas, este poderá vir
a ser um agravante durante o período de passagem deste pelo ambiente
estudantil, onde, problemas em casa são refletidos no dia-a-dia escolar do aluno,
dificultando assim todo um processo de aprendizagem para com este.
Crepaldi (2014) reafirma essa idéia, quando diz:
“Os(as) alunos(as) que passam por problemas dificilmente
conseguirão manter concentração nos estudos, ou vontade de assistir
às aulas, uma vez que estão constantemente amedrontados(as),
revoltados(as), nervosos(as) e inseguros(as). Quanto aos(às)
professores(as), sentem-se desmotivados(as), perdem o estímulo para
o trabalho, trazendo prejuízo para o desenvolvimento do ensino e
aprendizagem dos(as) alunos(as)“ (CREPALDI, 2014).
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2.1 AS DIFICULDADES DOS PAIS EM PARTICIPAR DA VIDA ESCOLAR
DE SEUS FILHOS
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também encontre meios de ir até as famílias, com intuito de conhecer sua
realidade social, além de contribuir, assim, para a efetividade de práticas
democráticas e participativas, que busquem a valorização dos indivíduos
inseridos.
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3 ATUAÇÃO DO PSICOLOGO NO TRATO DE PAIS AUSENTES
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sendo a escola responsável em trazer esses pais para junto de si, através do
processo de mediação, portanto, o trabalho do psicólogo ira abranger um nível
acima do que se é esperado, entre essas atribuições vemos no trecho extraído
de um estudo a seguir:
O psicólogo deverá estar preocupado com a prevenção e a promoção
da saúde e do bem-estar subjetivo, envolvendo-se em atividades que
permitam aos estudantes obterem sucesso em suas atividades da vida,
diminuindo as situações de risco, do fracasso escolar e de outros
fatores que possam ameaçar sua sanidade e inibir suas
potencialidades. Esse psicólogo estará preparado para integrar
equipes, comissões e grupos de trabalho multidisciplinares, no sentido
de interferir no desenvolvimento da criança, sobretudo com a família, a
escola e a comunidade. (DAZZANI, 2010).
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3.1 PSICOLOGIA NO INCENTIVO DA PARTICIPAÇÃO ESCOLAR
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disso seja possível conhecer a realidade e integrar as famílias (SILVA
e KAULFUSS, 2015).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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MARINHO-ARAUJO, C. M.; ALMEIDA, S. F. C. de. Intervenção institucional:
possibilidades de prevenção em psicologia escolar. In. Psicologia escolar:
construção e consolidação da identidade profissional. 3. ed. Campinas: Editora
Alínea, 2010, p. 85-98
PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio,
2007.
REIS, Maria Paula Ivens Ferraz Colares Pereira dos. A RELAÇÃO ENTRE
PAIS E PROFESSORES: Uma construção de proximidade para uma escola de
sucesso. 2008. 329 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pedagogia, DidÁctica de La
Lengua y La Literatura, Universidade de Málaga e E.s.e. João de Deus,
Málaga, 2008. Disponível em: < https://bit.ly/2M7ebnL >. Acesso em: 10 ago.
2018.
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