Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
BRASILEIRA ISO
9809-1
Segunda edição
07.02.2014
Válida a partir de
07.03.2014
Versão corrigida
23.03.2015
Número de referência
ABNT NBR ISO 9809-1:2014
46 páginas
© ISO 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Símbolos..............................................................................................................................2
5 Inspeção e ensaios.............................................................................................................4
6 Materiais...............................................................................................................................4
6.1 Requisitos gerais................................................................................................................4
6.2 Controles na composição química....................................................................................5
6.3 Aços típicos.........................................................................................................................6
6.4 Tratamento térmico.............................................................................................................7
6.5 Falha no atendimento aos requisitos de ensaio..............................................................7
7 Projeto..................................................................................................................................8
7.1 Requisitos gerais................................................................................................................8
7.2 Limitação na resistência à tração......................................................................................8
7.3 Cálculo da espessura da região cilíndrica........................................................................8
7.4 Cálculo das extremidades convexas (ogiva e fundo)......................................................9
7.5 Cálculo das extremidades de base côncava..................................................................11
7.6 Projeto do gargalo.............................................................................................................11
7.7 Suporte de anel (saias).....................................................................................................12
7.8 Colares...............................................................................................................................12
7.9 Desenho do projeto...........................................................................................................12
8 Construção e acabamento...............................................................................................12
8.1 Generalidades....................................................................................................................12
8.2 Espessura de parede........................................................................................................12
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
10.1 Generalidades....................................................................................................................17
10.2 Ensaio de tração................................................................................................................19
10.3 Ensaio de dobramento e ensaio de achatamento..........................................................20
10.3.1 Ensaio de dobramento......................................................................................................20
10.3.2 Ensaio de achatamento....................................................................................................20
10.3.3 Ensaio de achatamento do anel.......................................................................................21
10.4 Ensaio de impacto.............................................................................................................21
10.5 Ensaio de ruptura hidráulica............................................................................................23
10.5.1 Instalação de ensaio.........................................................................................................23
10.5.2 Condições de ensaio........................................................................................................24
10.5.3 Interpretação dos resultados de ensaio.........................................................................25
10.5.4 Critérios de aceitação.......................................................................................................25
11 Ensaios/inspeções em cada cilindro...............................................................................26
11.1 Generalidades....................................................................................................................26
11.2 Ensaio hidráulico..............................................................................................................26
11.2.1 Ensaio de pressão de prova.............................................................................................26
11.2.2 Ensaio de expansão volumétrica.....................................................................................26
11.3 Ensaio de dureza...............................................................................................................27
11.4 Ensaio de vazamento........................................................................................................27
11.5 Verificação da capacidade................................................................................................27
12 Certificação........................................................................................................................27
13 Marcação............................................................................................................................28
Bibliografia..........................................................................................................................................46
Anexos
Anexo A (informativo) Descrição e avaliação das imperfeições de fabricação e condições para
rejeição de cilindros para gás de aço sem costura no momento da inspeção final
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
pelo fabricante...................................................................................................................29
A.1 Generalidades....................................................................................................................29
A.2 Condições gerais da inspeção.........................................................................................29
A.3 Imperfeições de fabricação..............................................................................................29
A.4 Cilindros rejeitados...........................................................................................................30
Anexo B (normativo) Inspeção ultrassônica.....................................................................................37
B.1 Generalidades....................................................................................................................37
B.2 Requisitos gerais..............................................................................................................37
B.3 Detecção de falhas das partes cilíndricas......................................................................37
B.3.1 Procedimento....................................................................................................................37
B.3.2 Modelo de referência........................................................................................................39
B.3.3 Calibração do equipamento.............................................................................................41
B.4 Medição da espessura de parede....................................................................................41
B.5 Interpretação dos resultados...........................................................................................41
B.6 Certificação........................................................................................................................42
Figuras
Figura 1 – Extremidades convexas típicas......................................................................................10
Figura 2 – Extremidade de base côncava........................................................................................11
Figura 3 – Ilustração de desvio da parte da carcaça cilíndrica em relação a uma linha reta
e em relação a uma linha vertical....................................................................................14
Figura 4 – Localização típica dos corpos de prova.........................................................................18
Figura 5 – Corpo de prova para ensaio de tração...........................................................................19
Figura 6 – Ilustração do ensaio de dobramento..............................................................................20
Figura 7 – Descrição dos corpos de prova de impacto transversal e longitudinal......................22
Figura 8 – Descrição dos ensaios de impacto transversal............................................................22
Figura 9 – Instalação de ensaio de ruptura hidráulica típica.........................................................24
Figura 10 – Perfis de ruptura aceitáveis – longitudinal sem ramificação.....................................26
Figura 11 – Perfis de ruptura aceitáveis – longitudinal com ramificação lateral.........................26
Figura A.1 – Amassado......................................................................................................................34
Figura A.2 – Amassado contendo corte ou entalhe........................................................................34
Figura A.3 – Nervura..........................................................................................................................34
Figura A.4 – Ranhura.........................................................................................................................34
Figura A.5 – Laminação.....................................................................................................................34
Figura A.6 – Trincas no gargalo........................................................................................................35
Figura A.7 – Dobras ou trincas na calota do cilindro antes e após a usinagem..........................35
Figura A.8 – Trincas na calota...........................................................................................................36
Figura B.1 – Região de transição entre base/parede......................................................................38
Figura B.2 – Representação esquemática do entalhe de referência para a SBT.........................39
Figura B.3 – Detalhes e dimensões de projeto dos entalhes de referência
quanto às imperfeições longitudinais.............................................................................40
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias da composição química................................................................................5
Tabela 2 – Limites máximos de enxofre e fósforo em % (fração mássica).....................................6
Tabela 3 – Composições químicas do aço reconhecido internacionalmente (fração mássica)...6
Tabela 4 – Requisitos do ensaio de dobramento e do ensaio de achatamento...........................21
Tabela 5 – Valores de aceitação do ensaio de impacto...................................................................23
Tabela A.1 – Imperfeições de fabricação.........................................................................................30
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 9809-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios (CE-04:009.07).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 12.11.2013 a 11.12.2013,
com o número de Projeto ABNT NBR ISO 9809-1.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 9809-1:2010,
que foi elaborada pelo Technical Committee Gas Cylinfers (ISO/TC 58), Subcommittee Cylinder
Design (SC 3), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 9809-1:2007), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR ISO 9809, sob o título geral “Cilindros para gases – Cilindros de aço sem costura,
recarregáveis, para gases – Projeto, construção e ensaios”, tem previsão de conter as seguintes
partes:
—— Parte 1: Cilindros de aço temperado e revenido com resistência à tração inferior a 1 100 MPa;
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
—— Parte 2: Cilindros de aço temperado e revenido com resistência à tração superior ou igual
a 1 100 MPa;
Cilindros de aço inoxidável com resistência à tração inferior a 1 100 MPa, será tratado na Parte 4.
Esta versão corrigida da ABNT NBR ISO 9809-1:2014 incorpora a Errata 1 de 23.03.2015.
Scope
This part of ABNT NBR ISO 9809 specifies minimum requirements for the material, design, construc-
tion and workmanship, manufacturing processes, examination and testing at manufacture of refillable
quenched and tempered seamless steel gas cylinders of water capacities from 0,5 L up to and
including 150 L for compressed, liquefied and dissolved gases. This part of ABNT NBR ISO 9809 is
applicable to cylinders with a maximum actual tensile strength Rma of less than 1 100 MPa.
NOTE 1 If desired, cylinders of water capacity less than 0,5 L and between 150 L and 500 L can
be manufactured and certified to be in compliance with this part of ABNT NBR ISO 9809.
NOTE 2 For quenched and tempered steel cylinders with maximum tensile strength greater than or equal
to1 100 MPa, see ABNT NBR ISO 9809-2. For normalized steel cylinders, see ABNT NBR ISO 9809-3.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Introdução
Esta parte da ABNT NBR ISO 9809 provê uma especificação para o projeto, fabricação, inspeção
e ensaio de um cilindro de aço sem costura para uso em todo o mundo. O objetivo é equilibrar o projeto
e a eficiência econômica em relação à aceitação internacional e à utilidade universal.
A ABNT NBR ISO 9809 (todas as partes) visa eliminar as preocupações existentes sobre o clima,
inspeções duplicadas e restrições devido à falta de Normas Brasileiras e Internacionais definitivas.
Convém que esta parte da ABNT NBR ISO 9809 não seja interpretada como uma reflexão sobre
a adequação da prática de qualquer nação ou região.
Esta parte da ABNT NBR ISO 9809 aborda os requisitos gerais de projeto, construção e inspeção
inicial e ensaio de recipientes de pressão das Recomendações sobre o Transporte de Mercadorias
Perigosas: Regulamentos-modelos, das Nações Unidas.
Esta parte da ABNT NBR ISO 9809 destina-se a ser utilizada sob uma variedade de regimes
regulamentares, porém é adequada para uso com o sistema de avaliação da conformidade em 6.2.2.5
dos Regulamentos-modelos acima mencionados.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 9809 especifica os requisitos mínimos para o material, projeto,
construção e acabamento, processos de fabricação, inspeção e ensaios na fabricação de cilindros
de aço temperados e revenidos, sem costura, recarregáveis, para gases, com capacidades de
água de 0,5 L até e incluindo 150 L para gases comprimidos, liquefeitos e dissolvidos. Esta parte
da ABNT NBR ISO 9809 aplica-se a cilindros com uma resistência máxima real à tração Rma inferior
a 1 100 MPa.
NOTA 1 Se for desejado, cilindros com capacidade de água inferior a 0,5 L e entre 150 L e 500 L podem
ser fabricados e certificados de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 9809.
NOTA 2 Para cilindros de aço temperado e revenido com uma resistência máxima à tração superior ou igual a
1 100 MPa, ver ABNT NBR ISO 9809-2. Para cilindros de aço normalizado, ver ABNT NBR ISO 9809-3.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 148-1, Materiais metálicos – Ensaio de impacto por pêndulo Charpy
Parte 1: Método de ensaio
ABNT NBR NM ISO 6506-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Brinell – Parte 1: Método
de ensaio
ABNT NBR NM ISO 6508-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Rockwell – Parte 1: Método
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
de ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T)
ABNT NBR ISO 6892-1, Materiais metálicos – Ensaio de tração – Parte 1: Método de ensaio à
temperatura ambiente
ABNT NBR NM ISO 9712, Ensaio não destrutivo – Qualificação e certificação de pessoal
ISO 9329-1, Seamless steel tubes for pressure purposes – Technical delivery conditions – Part 1:
Unalloyed steels with specified room temperature properties
ISO 11114-1, Transportable gas cylinders – Compatibility of cylinder and valve materials with gas
contents – Part 1: Metallic materials
ISO 11114-4, Transportable gas cylinders – Compatibility of cylinder and valve materials with gas
contents – Part 4: Test methods for selecting metallic materials resistant to hydrogen embrittlement
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
lote
quantidade de até 200 cilindros mais os cilindros para ensaios destrutivos do mesmo diâmetro nominal,
espessura, comprimento e projeto fabricados sucessivamente no mesmo equipamento, da mesma
corrida do aço e submetidos ao mesmo tratamento térmico para o mesmo período de tempo
3.2
pressão de ruptura
pb
pressão mais alta atingida em um cilindro durante um ensaio de ruptura
3.3
fator de tensão de projeto
F
razão entre a tensão de parede equivalente à pressão de ensaio, ph, pela resistência de escoamento
mínima ao garantida, Reg
3.4
têmpera
tratamento térmico de endurecimento em que um cilindro, que foi aquecido a uma temperatura uniforme
acima do ponto crítico superior do aço, Ac3, é rapidamente resfriado em um meio adequado
3.5
revenimento
tratamento térmico de endurecimento após a têmpera, em que o cilindro é aquecido a uma temperatura
uniforme abaixo do ponto crítico inferior do aço, Ac1
3.6
pressão de ensaio
ph
pressão requerida aplicada durante um ensaio de pressão
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
3.7
pressão de trabalho
pressão estabilizada de um gás comprimido a uma temperatura uniforme de referência de 15 °C
em um cilindro cheio de gás
3.8
resistência ao escoamento
valor de tensão correspondente à resistência ao escoamento superior, ReH, ou para os aços que não
apresentam um escoamento definido, à resistência de prova a 0,2 % (extensão não proporcional),
Rp0,2
4 Símbolos
a Espessura mínima calculada, em milímetros, na região cilíndrica
a1 Espessura mínima garantida, em milímetros, de uma base côncava na região de contato com o
solo (ver Figura 2)
a2 Espessura mínima garantida, em milímetros, no centro de uma base côncava (ver Figura 2)
b Espessura mínima garantida, em milímetros, no centro de uma base convexa (ver Figura 1)
Lo Comprimento de medição original, em milímetros, conforme definido na ABNT NBR ISO 6892-1
(ver Figura 5)
N Razão do diâmetro do conformador para ensaio de dobramento pela espessura real do corpo de
prova, t
Py Pressão observada quando o cilindro começa a escoar durante o ensaio de ruptura hidráulica,
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Reg Valor mínimo garantido da resistência ao escoamento (ver 7.1.1), em megapascals, para o cilindro
acabado
Rea Valor real da resistência ao escoamento, em megapascals, conforme determinado pelo ensaio
de tração (ver 10.2)
Rmg Valor mínimo garantido da resistência à tração, em megapascals, para o cilindro acabado
Rma Valor real da resistência à tração, em megapascals, conforme determinado pelo ensaio de tração
(ver 10.2)
5 Inspeção e ensaios
NOTA A avaliação da conformidade pode ser realizada de acordo com os regulamentos reconhecidos
pelo(s) país(es) onde os cilindros serão utilizados.
Para assegurar que os cilindros estão de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 9809, eles devem
ser submetidos à inspeção e a ensaios de acordo com as Seções 9, 10 e 11 por um organismo
de inspeção (doravante referido como “inspetor”) autorizado a fazê-lo.
Os equipamentos utilizados para medição, ensaios e inspeção durante a produção devem ser mantidos
e calibrado dentro de um sistema documentado de gestão da qualidade.
6 Materiais
6.1 Requisitos gerais
6.1.1 Os materiais para a fabricação de cilindros para gás devem estar incluídos dentro de uma das
seguintes categorias:
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Para todas as categorias, as condições relevantes especificadas em 6.2 e 6.3 devem ser atendidas.
6.1.2 O material utilizado para a fabricação de cilindros para gases deve ser de aço, exceto de qua-
lidade para aros, com propriedades antienvelhecimento, e deve ser completamente acalmado com
alumínio e/ou silício.
Nos casos onde a inspeção desta propriedade antienvelhecimento for requerida pelo cliente, convém
que os critérios pelos quais eles devem ser especificados, sejam acordados com o cliente e inseridos
no pedido de compra.
6.1.3 O fabricante do cilindro deve estabelecer meios para identificar os cilindros com a corrida
do aço da qual eles são fabricados.
6.1.4 Os graus de aço utilizados para a fabricação de cilindros devem ser compatíveis com o serviço
de gás destinado, por exemplo, gases corrosivos e gases de fragilizantes (ver ISO 11114-1).
6.1.5 Sempre que material de tarugo fundido por lingotamento contínuo for utilizado, o fabrican-
te deve assegurar que não haja imperfeições prejudiciais (porosidade) no material a ser utilizado
na fabricação dos cilindros (ver 9.2.3).
O teor combinado dos seguintes elementos: vanádio, nióbio, titânio, boro e zircônio não pode exceder
a 0,15 %.
O teor real de qualquer elemento deliberadamente adicionado deve ser reportado, e seu teor máximo
deve ser representativo de uma boa prática de fabricação do aço.
≥ 0,30 % 0,07
Manganês Todos os valores 0,30
Silício Todos os valores 0,30
Cromo < 1,50 % 0,30
≥ 1,50 % 0,50
Níquel Todos os valores 0,40
Molibdênio Todos os valores 0,15
6.2.2 O enxofre e o fósforo contidos na análise do material fundido utilizado para a fabricação
de cilindros de gás não podem exceder os valores mostrados na Tabela 2.
Enxofre 0,010
Fósforo 0,020
Enxofre e fósforo 0,025
6.2.3 O fabricante do cilindro deve obter e prover os certificados das análises da fundição (corrida)
dos aços fornecidos para a construção de cilindros para gases.
Se análises de verificação forem requeridas, elas devem ser realizadas em corpos de prova retirados
durante a fabricação do material na forma fornecida pelo produtor do aço ao fabricante do cilindro
ou dos cilindros acabados. Em qualquer análise de verificação, o desvio máximo permissível dos
limites especificados para a análise do fundido deve estar de acordo com os valores especificados na
ISO 9329-1.
Dois tipos de aço típicos reconhecidos internacionalmente que tiveram um desempenho seguro
ao longo de muitos anos são:
% %
Carbono 0,25 a 0,38 0,38 máx.
Silício 0,10 a 0,40 0,1 a 0,35
Manganês 0,40 a 1,00 1,35 a 1,75
Fósforo 0,020 máx. 0,020 máx.
Enxofre 0,020 máx. 0,020 máx.
Cromo 0,8 a 1,20
Molibdênio 0,15 a 0,40
A faixa real para cada elemento deve estar de acordo com 6.2.1 e 6.2.2 e com a boa prática
de fabricação do aço. Em particular, os limites especificados na Tabela 2 têm precedência
sobre as faixas indicadas nesta tabela.
a Q = temperado, T = revenido.
6.4.1 O fabricante do cilindro deve certificar o processo de tratamento térmico aplicado aos cilindros
acabados.
—— o fabricante assegure que a velocidade de resfriamento não produza quaisquer trincas no cilindro;
—— cada cilindro de produção seja submetido a um método de ensaio não destrutivo para comprovar
a ausência de trincas, se a velocidade média de resfriamento no meio for superior a 80 % daquela
em água a 20 °C, sem aditivos;
A temperatura real a que um tipo de aço é submetido para uma determinada resistência à tração não
pode desviar-se mais de 30 °C da temperatura especificada pelo fabricante do cilindro.
Em caso de falha no atendimento aos requisitos de ensaio, um novo ensaio ou um novo tratamento
térmico e um novo ensaio deve ser realizado conforme descrito a seguir a critério do inspetor.
b) Se o ensaio for realizado de uma maneira satisfatória, a causa da falha no ensaio deve ser
identificada.
1) Se a falha considerada for devido ao tratamento térmico, o fabricante pode submeter
todos os cilindros implicados pela falha a um tratamento térmico adicional, por exemplo,
se a falha for em um ensaio que represente o protótipo ou cilindros do lote. A falha
no ensaio deve requerer um novo tratamento térmico de todos os cilindros representados
antes do novo ensaio.
2) Se a falha for devida a uma causa que não seja o tratamento térmico aplicado, todos
os cilindros com imperfeições devem ser rejeitados ou reparados de tal forma que
os cilindros reparados sejam aprovados no(s) ensaios(s) requerido(s) para o reparo.
Em seguida, os cilindros devem ser reintegrados como parte do lote original.
7 Projeto
7.1 Requisitos gerais
7.1.1 O cálculo da espessura de parede das partes pressurizadas deve estar relacionado à resistên-
cia mínima ao escoamento garantida, Reg, do material no cilindro acabado.
7.1.2 Os cilindros podem ser projetados somente com uma ou duas aberturas ao longo do eixo
do cilindro central.
7.1.3 Para fins de cálculo, o valor de Reg não pode ser superior a 0,90 Rmg.
7.1.4 A pressão interna mediante a qual o cálculo da espessura de parede é baseado deve ser
a pressão de ensaio hidráulica ph.
7.2.1 Quando não houver risco de fragilização por hidrogênio, o valor máximo da resistência à tração
é limitado pela capacidade do aço em atender aos requisitos das Seções 9 e 10, porém a resistên-
cia máxima à tração real, Rma, deve ser sempre inferior a 1 100 MPa para aços cromo-molibdênio e,
em nenhuma hipótese, pode exceder 1 030 MPa para aços carbono-manganês.
7.2.2 Quando houver risco de fragilização por hidrogênio (ver ISO 11114-1), o valor máximo
da resistência à tração, conforme determinado em 10.2, deve ser de 880 MPa, ou, quando a razão
Rea/Rma não exceder 0,9, deve ser de 950 MPa. Alternativamente, a resistência máxima à tração deve
ser estabelecida utilizando dados derivados de ensaios realizados de acordo com a ISO 11114-4.
7.2.3 Outros riscos de compatibilidade de gás/material, incluindo corrosão por tensão e mecanismo
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
de fragilização por hidrogênio por gases exceto o hidrogênio, devem ser avaliados de acordo com
as ISO 11114-1 e ISO 11114-4.
A espessura mínima garantida da região cilíndrica, a’, não pode ser inferior à espessura calculada
utilizando as Equações (1) e (2), e, adicionalmente, a condição (3) que deve ser atendida.
D 10 F Reg − 3P h
a= 1 − (1)
2 10 FReg
0,65
onde o valor de F é o menor de ou 0,85.
Reg Rmg
Reg/Rmg não pode exceder 0,90.
A razão de ruptura deve ser atendida por ensaio conforme provido na Equação (3):
NOTA Normalmente é presumido que ph = 1,5 vez a pressão de trabalho para gases comprimidos
de cilindros projetados e fabricados de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 9809.
7.4.1 A espessura, b, no centro de uma extremidade convexa não pode ser inferior ao requerido pe-
los seguintes critérios: quando o raio da dobra interna, r, não for inferior a 0,075D então:
Para obter uma distribuição satisfatória da tensão na região onde a extremidade se junta à região
cilíndrica, qualquer espessamento da extremidade que possa ser requerido deve ser gradual a partir
do ponto de junção, particularmente na base. Para a aplicação desta regra, o ponto de junção entre a
região cilíndrica e a extremidade é definido por linhas horizontais indicando a dimensão H na Figura 1.
7.4.2 O fabricante do cilindro deve comprovar pelo ensaio de pressão cíclica detalhado em 9.2.2 que
o projeto é satisfatório.
As formas mostradas na Figura 1 são típicas de ogivas e fundos convexos. As formas a), b), d) e e)
são para fundos, e as formas c) e f) são ogivas.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
1
a’ a’
H
r
r
H
a’
b
b
D/2 D/2 D/2
a) b) c)
1 1
a’ a’
H
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
H
H
a’
1
b
d) e) f)
Legenda
1 região cilíndrica
Quando forem utilizadas extremidades de base côncava (ver Figura 2), os seguintes valores de projeto
são recomendados:
a1 ≥ 2a
a2 ≥ 2a
h ≥ 0,12D
r ≥ 0,075D
O desenho do projeto deve mostrar pelo menos os valores para a1, a2, h e r.
Para obter uma distribuição satisfatória da tensão, a espessura do cilindro deve aumentar
progressivamente na região de transição entre a parte cilíndrica e a base.
O fabricante do cilindro deve comprovar, em qualquer caso, pelo ensaio de pressão cíclica detalhado
em 9.2.2, que o projeto é satisfatório.
a1
a’
r
D/2
a2
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
7.6.1 O diâmetro externo e a espessura da extremidade conformada do gargalo do cilindro devem ser
adequados para o torque aplicado na conexão da válvula ao cilindro. O torque pode variar de acordo
com o diâmetro da rosca, da forma da rosca e do selante utilizado na conexão da válvula.
7.6.2 Ao estabelecer-se a espessura mínima, consideração devem ser feitas para obtenção de uma
espessura de parede no gargalo do cilindro que impeça a expansão permanente do gargalo durante
as conexões iniciais e subsequentes da válvula no cilindro sem a ajuda de um acessório. O diâmetro
externo e a espessura da extremidade do gargalo formado do cilindro não podem ser danificados
(nenhuma expansão permanente ou trinca) pela aplicação do torque máximo requerido para conectar
a válvula ao cilindro (ver ISO 13341) ou pelas tensões quando o cilindro for submetido à sua pres-
são de ensaio. Em casos específicos (por exemplo, cilindros com parede muito fina), quando estas
tensões não podem ser suportadas pelo próprio gargalo, o gargalo pode ser projetado para requerer
um reforço, tal como um anel de gargalo ou um colar de contração, desde que o material de refor-
ço e as dimensões sejam claramente especificados pelo fabricante e essa configuração seja parte
do procedimento de homologação.
7.8 Colares
Quando existir um colar, ele deve ser suficientemente forte e fabricado de material compatível com
o do cilindro e deve ser firmemente fixado por um método, exceto soldagem ou brasagem.
O fabricante deve assegurar que a carga axial para remover o colar seja superior a 10 vezes o peso
do cilindro vazio, porém, não inferior a 1 000 N, e que o torque para girar o anel de gargalo seja
superior a 100 Nm.
8 Construção e acabamento
8.1 Generalidades
O cilindro deve ser produzido
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Metal não pode ser adicionado no processo de fechamento da extremidade. Os defeitos de fabricação
não podem ser corrigidos pelo tamponamento das bases.
8.4.1 Após a conclusão do tratamento térmico final e após a espessura de parede cilíndrica final
ter sido atingida, cada cilindro deve ser inspecionado por ultrassom quanto às imperfeições internas,
externas e subsuperficiais de acordo com o Anexo B.
Para pequenos cilindros completos com um comprimento cilíndrico inferior a 200 mm ou quando
o produto de ph × V < 600 (para Rma ≥ 650 MPa) ou ph × V < 1 200 (para Rma < 650 MPa), a inspeção
ultrassônica não é necessária.
8.5 Ovalização
A ovalização da carcaça cilíndrica, ou seja, a diferença entre os diâmetros externos máximo e mínimo
na mesma seção transversal, não pode exceder 2 % do valor médio destes diâmetros.
O diâmetro externo médio da parte cilíndrica fora das zonas de transição em uma seção transversal
não pode desviar-se mais de ± 1 % do diâmetro nominal de projeto.
8.7 Retilinidade
O desvio máximo da parte cilíndrica da carcaça de uma linha reta não pode exceder 3 mm/m
de comprimento (ver Figura 3).
Para um cilindro projetado para ficar na posição vertical sobre sua base, o desvio em relação à vertical
não pode ser superior a 10 mm/m de comprimento (ver Figura 3), e é recomendado que o diâmetro
externo da superfície em contato com o solo seja superior a 75 % do diâmetro externo nominal.
As roscas internas dos gargalos devem estar de acordo com uma norma reconhecida acordada
entre as partes para permitir o uso de uma válvula correspondente, minimizando assim, as tensões
no gargalo após a operação de torque da válvula. As roscas internas do gargalo devem ser checadas
utilizando aferidores correspondentes à rosca do gargalo acordada ou por um método alternativo
acordado entre as partes.
NOTA Por exemplo, quando a rosca do gargalo for especificada para que esteja de acordo com a
ISO 11116-1, os calibradores correspondentes são especificados na ISO 11116-2.
Deve ser tomado cuidado especial para assegurar que as roscas dos gargalos sejam usinadas com
acurácia, estejam com seus perfis completos e isentas de partes pontiagudas, por exemplo, rebarbas.
l
l
Legenda
a máximo 0,01 × l (ver 8.8)
b máximo 0,003 × l (ver 8.7)
Figura 3 – Ilustração de desvio da parte da carcaça cilíndrica em relação a uma linha reta
e em relação a uma linha vertical
9 Procedimento de homologação
9.1 Requisitos gerais
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Uma especificação técnica de cada novo projeto de cilindro ou família de cilindros conforme definido
em f), incluindo o desenho do projeto, cálculos do projeto, detalhes do aço, processo de fabricação
e detalhes do tratamento térmico, deve ser apresentada pelo fabricante ao inspetor. Os ensaios
de homologação detalhados em 9.2 devem ser realizados em cada novo projeto sob a supervisão
do inspetor.
Um cilindro deve ser considerado como um novo projeto, em comparação com um projeto aprovado
existente, quando pelo menos uma das seguintes situações for aplicada:
b) for fabricado por um processo diferente (ver 8.1); isto inclui o caso quando alterações principais
no processo são realizadas durante o período de produção, por exemplo, forjamento da extremidade
para repuxamento e alteração no processo de tratamento térmico;
c) for fabricado de um aço de faixa de composição química especificada diferente da definida
em 6.2.1;
d) for executado com um tratamento térmico diferente além dos limites estipulados em 6.4;
e) a base ou o perfil da base foi alterado, por exemplo, côncavo, convexo, hemisférico, ou também
se há uma alteração na razão espessura da base/diâmetro do cilindro;
f) o comprimento total do cilindro aumentou em mais de 50 % (cilindros com uma razão comprimento/
diâmetro inferior a 3 não podem ser utilizados como cilindros de referência para qualquer novo
projeto com esta razão superior a 3);
i) a pressão de ensaio hidráulica, ph, aumentou (quando um cilindro for para ser utilizado em uma
pressão inferior àquela para o qual o projeto foi aprovao, este não pode ser considerado um novo
projeto);
j) foram alteradas a resistência mínima ao escoamento garantida, Reg, e/ou a resistência mínima
à tração garantida, Rmg, para o cilindro acabado.
Um mínimo de 50 cilindros, garantidos pelo fabricante como sendo representativos do novo projeto,
deve ser disponibilizado para ensaios de protótipo. Entretanto, se para aplicações especiais o número
total de cilindros requeridos for inferior a 50, um número suficiente de cilindros deve ser fabricado para
completar os ensaios de protótipo requeridos, além da quantidade de produção, porém, neste caso,
a validade de aprovação é limitada para este lote de produção específico.
—— as espessuras das paredes e das extremidades em dois cilindros (aqueles obtidos para
ensaios mecânicos) atendem aos requisitos de 7.3 a 7.6, sendo que as medições devem
ser obtidas pelo menos em três seções transversais da parte cilíndrica e sobre uma seção
longitudinal do fundo e da ogiva;
—— os requisitos de 7.6, 7.7, 7.8 e 8.5 a 8.9 inclusive são atendidos por todos os cilindros
selecionados para inspeção;
—— as superfícies internas e externas dos cilindros estão isentas de qualquer defeito que pode
torná-los impróprios para o uso (para exemplos, ver Anexo A).
—— os ensaios especificados em 9.2.3 (checagem da base) nos dois cilindros selecionados para
os ensaios mecânicos;
Este ensaio deve ser realizado em cilindros que possuam marcações representativas com um líquido
não corrosivo, submetendo os cilindros a inversões sucessivas a uma pressão cíclica superior, que
seja igual à pressão de ensaio hidráulica, ph. Os cilindros devem resistir a 12 000 ciclos sem apresentar
falhas.
Para cilindros com uma pressão de ensaio hidráulica ph > 450 bar, a pressão cíclica superior pode ser
reduzida a dois terços desta pressão de ensaio. Nesse caso, os cilindros devem resistir a 80 000 ciclos
sem apresentar falhas.
O valor da pressão cíclica inferior não pode exceder 10 % da pressão cíclica superior, porém deve ter
um valor máximo absoluto de 30 bar.
O cilindro deve realmente suportar as pressões cíclicas máximas e mínimas durante o ensaio.
A frequência das reversões de pressão não pode ser superior a 0,25 Hz (15 ciclos/min). A temperatura
medida na superfície externa do cilindro não pode exceder 50 °C durante o ensaio.
Após o ensaio, as bases do cilindro devem ser seccionadas para medir a espessura e assegurar que
esta espessura seja suficientemente próxima da espessura mínima prescrita no projeto e devem estar
dentro das tolerâncias de produção usuais. Em nenhuma hipótese, a espessura da base real deve
exceder o(s) valor(es) mínimo(s) especificado(s) nos desenhos em mais de 15 %.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
O ensaio deve ser considerado satisfatório se o cilindro atingir o número de ciclos requerido sem
desenvolver um vazamento.
Um corte meridiano deve ser efetuado no centro da base do cilindro e uma das superfícies assim
obtida polida para inspeção sob uma ampliação entre 5 × e 10 ×.
O cilindro deve ser considerado defeituoso se for detectada a presença de trincas. Ele também deve
ser considerado defeituoso se as dimensões de quaisquer poros ou inclusões presentes atingirem
valores considerados como uma ameaça à segurança.
Nos casos onde houver a suspeita de um tamponamento da base, o corte deve ser atacado
quimicamente após a primeira inspeção para verificar a ausência de um tampão. Cilindros tampados
não podem ser aprovados.
Em nenhuma hipótese, a espessura sã (ou seja, a espessura sem imperfeições) no centro da base
pode ser inferior à espessura mínima especificada (ver 7.4.1).
Se os resultados das checagens de acordo com 9.2 forem satisfatórios, o inspetor deve emitir
um certificado de homologação. O Anexo C provê um exemplo típico de um formulário adequado
de certificado de homologação. Outros formatos com pelo menos o mesmo conteúdo também
são aceitáveis.
10 Ensaios de lote
10.1 Generalidades
10.1.1 Todos os ensaios para checagem da qualidade do cilindro para gás devem ser realizados
ao final da fabricação do cilindro, ou seja, em qualquer estágio após o tratamento térmico.
—— o certificado de homologação;
—— os certificados declarando a análise do fundido do aço fornecido para a fabricação dos cilindros;
—— uma lista dos cilindros, declarando os números de série e as marcações de estampagem, conforme
requerido;
—— Averiguar se o certificado de homologação foi obtido e se os cilindros estão de acordo com ele.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
—— Selecionar os cilindros necessários por lote para ensaios destrutivos e realizar os ensaios
especificados em 10.1.2 a) (ensaios de ruptura hidráulica) e 10.1.2 b) (ensaios mecânicos).
Quando ensaios alternativos forem permitidos, o comprador e o fabricante devem concordar
sobre quais ensaios devem ser realizados.
—— Checar se as informações fornecidas pelo fabricante referidas em 10.1.1 estão corretas; checagens
aleatórias devem ser realizadas.
—— quando a espessura do cilindro permite a usinagem de um corpo de prova com pelo menos 3 mm
de espessura, três ensaios de impacto no sentido transversal ou longitudinal conforme requerido
em 10.4;
—— para cilindros fabricados de material de tarugo fundido por lingotamento contínuo, uma checagem
da base de acordo com 9.2.3.
NOTA Para a localização dos corpos de prova, ver Figura 4.
Z
1 2 3
1
1
2 3
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Legenda
10.2.1 Um ensaio de tração deve ser realizado no material retirado da parte cilíndrica do cilindro
adotando-se um dos seguintes procedimentos.
a) Os corpos de prova retangulares devem ser preparados de acordo com a Figura 5 e com
um comprimento de medição L0 = 5, 65 S0 . As duas faces do corpo de prova, representando
as superfícies interna e externa do cilindro, não podem ser usinadas. O alongamento após
a fratura, A, medido não pode ser inferior a 14 %.
b) Os corpos de prova redondos usinados devem ser preparados com o diâmetro máximo praticável,
o alongamento, A, medido em um comprimento de medição de cinco vezes o diâmetro do corpo
de prova não sendo inferior a 16 %.
É recomendado que os corpos de prova redondos usinados não sejam utilizados para espessura
de parede inferior a 3 mm.
10.2.2 O ensaio de tração deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR ISO 6892-1.
NOTA Deve ser dada atenção para o método de medição do alongamento descrito
na ABNT NBR ISO 6892-1, particularmente nos casos onde o corpo de prova de tração for cônico, resultando
em um ponto de fratura distante do meio do comprimento de aferição.
w + 10
L o /5 Lo L o /5
t
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
w ≤ 4t
w < D/8
øD f
t
øD f + 2t
10.3.1.1 O ensaio de dobramento deve ser realizado de acordo com a ISO 7438 em dois corpos
de prova obtidos por meio do corte de um ou dois anéis com largura de 25 mm ou 4t, o que for maior,
em partes iguais. Cada corpo de prova deve ser de comprimento suficiente para permitir que o ensaio
de dobramento seja realizado corretamente. Somente as extremidades de cada tira podem ser usinadas.
10.3.1.2 O corpo de prova não pode trincar quando dobrado para dentro em torno do mandril até que
as superfícies internas não estejam afastadas entre si em uma distância maior do diâmetro do mandril
(ver Figura 6).
Para a resistência à tração real, Rma, provida na Tabela 4; Df ≤ n × a espessura do corpo de prova, t.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
10.3.2.1 O ensaio de achatamento deve ser efetuado em um cilindro selecionado de cada lote após
o tratamento térmico.
10.3.2.2 O cilindro de ensaio deve ser achatado entre as bordas cortantes em forma de cunha com um
ângulo incluso de 60°, as bordas sendo arredondadas a um raio nominal de 13 mm. O comprimento das
cunhas não pode ser inferior à largura do cilindro achatado. O eixo longitudinal do cilindro deve estar
a um ângulo de aproximadamente 90° em relação às bordas cortantes.
10.3.2.3 O cilindro de ensaio deve ser achatado até que a distância entre as bordas cortantes esteja
de acordo com a Tabela 4. O cilindro achatado deve permanecer visualmente sem trincas.
O ensaio de achatamento do anel deve ser realizado em um anel com largura de 25 mm ou 4t, o que
for maior, retirado do corpo do cilindro. Somente as bordas do anel podem ser usinadas. O anel deve
ser achatado entre as prensas até que a distância entre as prensas esteja de acordo com a Tabela 4.
O anel achatado deve permanecer visualmente sem trincas.
10.4.1 Exceto para os requisitos estabelecidos nesta subseção, o ensaio deve ser realizado de acordo
com a ABNT NBR ISO 148-1.
Os corpos de prova de impacto devem ser retirados da parede do cilindro na direção conforme
requerida na Tabela 5. O entalhe deve ser perpendicular à face da parede do cilindro (ver Figura 7).
Para os ensaios longitudinais, o corpo de prova deve ser todo usinado (em seis faces). Se a espessura
de parede não permitir uma largura final do corpo de prova de 10 mm, a largura deve ser a mais
próxima possível da espessura nominal da parede do cilindro. Os corpos de prova retirados na direção
transversal devem ser usinados somente em quatro faces, sendo a face externa da parede do cilindro
não usinada e a face interna usinada opcionalmente, conforme mostrado na Figura 8.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Legenda
1 2 3
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Legenda
1 usinagem opcional
2 bigorna de impacto
3 corpo de prova
4 centro de impacto
a sentido do impacto.
O equipamento de ensaio deve ser capaz de operar de acordo com as condições de ensaio especificadas
em 10.5.2 e de produzir com acurácia as informações especificadas em 10.5.3.
1 2 5 4 6
Legenda
2 tanque para medição do fluido de ensaio (o reservatório de fluido de ensaio também pode ser utilizado
como o tanque de medição)
3 bomba
4 manômetro
5 registrador de curva de pressão/tempo
6 respiro ou válvula para liberação de ar
7 poço de ensaio
8 cilindro
À medida que o cilindro e o equipamento de ensaio estão sendo abastecidos com água, cuidado deve
ser tomado para assegurar que nenhum ar fique retido no circuito por meio da operação da bomba
hidráulica até que a água seja descarregada do respiro ou da válvula de liberação de ar. Durante
o ensaio, a pressurização deve ser realizada em dois estágios sucessivos.
a) No primeiro estágio, a pressão deve ser aumentada a uma taxa não superior a 5 bar/s até
um valor de pressão correspondente ao início da deformação plástica.
b) No segundo estágio, a taxa de descarga da bomba deve ser mantida a um nível o mais constante
possível até que o cilindro se rompa.
10.5.3.2 Para que os resultados de um ensaio de ruptura sejam considerados satisfatórios, os seguin-
tes requisitos devem ser atendidos.
1
a) A pressão de escoamento observada, py, deve ser igual ou maior que × a pressão de ensaio,
ou seja, a Equação (4): F
1
py ≥ × ph (4)
F
b) A pressão de ruptura real, pb, deve ser igual ou maior que 1,6 vez a pressão de ensaio, ou seja,
pb ≥ 1,6 ph.
10.5.3.4 A fratura principal deve estar na porção cilíndrica e não pode ser frágil, ou seja, as bordas
da fratura devem ser inclinadas em relação à parede. A fissura não pode revelar um defeito significativo
no metal e em nenhuma hipótese deve atingir o gargalo. Para bases côncavas, a fissura não pode
prolongar-se além do corpo cilíndrico na extremidade da base, e, para bases convexas, a fissura não
pode atingir o centro da base.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
10.5.3.5 Para cilindros com uma espessura de parede inferior a 7,5 mm, a fratura deve ser aceitável
somente se ela estiver de acordo com uma das seguintes descrições:
b) longitudinal, com uma ramificação lateral em cada extremidade, que em nenhum caso se estende
além do plano longitudinal perpendicular ao plano da fratura (ver Figura 11).
Se a configuração da fratura não estiver de acordo com a Figura 10 ou Figura 11, porém os demais
ensaios de material e mecânicos forem satisfatórios, uma investigação da causa da não conformidade
deve ser efetuada antes da aceitação ou rejeição do lote.
c
c < ( π D/4 )
c
Figura 11 – Perfis de ruptura aceitáveis – longitudinal com ramificação lateral
Durante a produção, as inspeções especificadas em 8.2 e 8.4 devem ser realizadas em todos
os cilindros.
Após o tratamento térmico final, todos os cilindros, exceto os que foram selecionados para ensaio
de acordo com a Seção 10, devem ser submetidos aos seguintes ensaios:
A pressão da água no cilindro deve ser aumentada a uma taxa controlada até que a pressão de
ensaio, ph, seja atingida dentro de uma tolerância de medição de 0/+ 3 % ou + 10 bar, a que for menor.
O cilindro deve permanecer sob pressão, ph, por pelo menos 30 s para se estabelecer que a pressão
não caia e que não haja vazamentos. Durante o período em que o cilindro estiver sob pressão de ensaio,
ele deve estar visível (incluindo a base) e manter-se seco. Após o ensaio, o cilindro não pode mostrar
deformação permanente visível e deve estar sem vestígios de umidade significando vazamento.
A pressão da água no cilindro deve ser aumentada a uma taxa controlada até que a pressão
de ensaio, ph, seja atingida dentro de uma tolerância de medição de 0/+ 3 % ou + 10 bar, a que for
menor.
O cilindro deve permanecer sob pressão, ph, por pelo menos 30 s e a expansão volumétrica total
medida. Em seguida, a pressão deve ser liberada e a expansão volumétrica medida novamente.
O cilindro deve ser rejeitado se ele mostrar uma expansão permanente (ou seja, expansão volumétrica
após a pressão ter sido liberada) que exceda 10 % da expansão volumétrica total medida na pressão
de ensaio, ph.
As leituras de expansão total e permanente devem ser registradas, juntamente com o número de série
correspondente de cada cilindro ensaiado, de modo que a expansão elástica (ou seja, a expansão
total menos a expansão permanente) sob a pressão de ensaio possa ser estabelecida para cada
um dos cilindros.
NOTA Os métodos para medir as depressões superficiais, exceto os providos na ABNT NBR NM ISO 6506-1
ou ABNT NBR NM ISO 6508-1, podem ser utilizados sujeitos a um acordo entre as partes envolvidas, desde
que um nível equivalente de acurácia seja demonstrado.
Para cilindros com extremidades da base formadas por repuxamento, a seguir estão três exemplos
de procedimentos de ensaio típicos:
—— um ensaio de vazamento pneumático onde a extremidade inferior deve estar limpa e isenta
de toda a umidade do lado da pressão de ensaio. A área interna do fundo do cilindro adjacente
ao fecho deve ser submetida a uma pressão igual a pelo menos dois terços da pressão de ensaio
do cilindro por um período mínimo de 1 min; esta área não pode ser inferior a 20 mm de diâmetro
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
em torno do fecho e pelo menos 6 % da área total do fundo. O lado oposto deve ser coberto com
água ou outro meio adequado e inspecionado rigorosamente quanto à indicação de vazamento;
os cilindros que vazarem devem ser rejeitados;
12 Certificação
Cada lote de cilindros deve ser abrangido por um certificado assinado pelo inspetor comprovando
que os cilindros atendem aos requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 9809 em todos os aspectos.
O Anexo D provê um exemplo típico de um certificado de aceitação devidamente redigido. Outros
formatos com pelo menos o mesmo conteúdo também são aceitáveis.
Cópias do certificado devem ser emitidas ao fabricante. O certificado original deve ser retido pelo
inspetor e as cópias devem ser retidas pelo fabricante, de acordo com os regulamentos da autoridade
estatutária relevante.
NOTA Pode ser dada atenção aos regulamentos nacionais que possam ter requisitos adicionais ou
superados relativos à emissão e retenção de certificados.
13 Marcação
Cada cilindro deve ser permanentemente marcado na calota ou em uma parte reforçada do cilindro
ou em uma gola ou anel do gargalo fixado de forma permanente, de acordo com a ISO 13769
ou os regulamentos de marcação relevantes dos países de uso.
NOTA Pode ser dada atenção aos requisitos de marcação em regulamentos relevantes que possam
superar os requisitos providos nesta parte da ABNT NBR ISO 9809.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Anexo A
(informativo)
A.1 Generalidades
Diversos tipos de imperfeições podem ocorrer durante a fabricação de um cilindro para gás de aço
sem costura.
Tais imperfeições podem ser mecânicas ou de material. Elas podem ser devido ao material básico
utilizado, o processo de fabricação, tratamentos térmicos, manipulações, repuxamento de gargalo,
usinagem ou operações de marcação e outras circunstâncias durante a fabricação.
Este anexo identifica as imperfeições de fabricação mais comumente conhecidas e provê informações
gerais para os inspetores que realizam a inspeção visual. Entretanto, uma vasta experiência de campo,
um bom senso e independência da produção são necessários para o inspetor detectar e ser capaz
de avaliar e julgar uma imperfeição no momento da inspeção visual.
—— Convém que a superfície do metal, especialmente a parede interna, esteja completamente limpa,
seca e isenta de produtos de oxidação, corrosão, carepa, etc., os quais podem ocultar outras
imperfeições mais graves. Sempre que necessário, a superfície deve ser limpa sob condições
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
—— Após os cilindros terem sido fechados e as roscas usinadas, a área interna do gargalo deve ser
inspecionada por meio de um introscópio, espelho dental ou outro aparelho adequado.
A.2.2 As pequenas imperfeições podem ser removidas por desbaste, esmerilhamento, usinagem
ou outro método adequado.
Convém que extremo cuidado seja tomado para evitar a introdução de novas imperfeições prejudiciais.
Após o reparo, os cilindros devem ser reinspecionados e, se a espessura de parede cilíndrica for
reduzida, ela deve ser verificada novamente.
Os limites de rejeição para reparar ou rejeitar também estão incluídos na Tabela A.1. Esses limites
de rejeição foram estabelecidos após uma considerável experiência de campo. Eles aplicam-se
a todos os tamanhos e tipos de cilindros e condições de serviço. Entretanto, algumas especificações
do cliente, alguns tipos de cilindros ou algumas condições de serviço especiais podem requerer
condições mais rigorosas.
b) Pode ser possível produzir cilindros para diferentes condições de serviço a partir de cilindros
rejeitados.
—— Imperfeição externa:
quando a altura excede
5 % da espessura de
parede ou quando o
comprimento excede
5 vezes a espessura
dos cilindros
Ranhura Um entalhe longitudinal —— Imperfeição interna: Reparar,
contendo uma profundidade quando a profundidade se possível,
de 3 % ou mais do que excede 5 % da espessura ou rejeitar
a espessura de parede de parede ou quando o (ver A.2.2)
(ver Figura A.4) comprimento excede 10
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
% do comprimento dos
cilindros
—— Imperfeição externa:
quando a profundidade
excede 5 % da espessura
de parede ou quando o
comprimento excede 5
vezes a espessura dos
cilindros
Laminação Camadas do material dentro —— Imperfeição interna: Reparar,
da parede do cilindro e todos os cilindros com se possível,
algumas vezes aparecendo essa imperfeição ou rejeitar
como uma descontinuidade,
dobra da trinca ou calombo —— Imperfeição externa: Reparar,
na superfície (ver Figura todos os cilindros com se possível,
A.5) essa imperfeição ou rejeitar
(ver A.2.2)
Legenda
1 trincas no gargalo
2 trinca propagada no gargalo
1 2
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Legenda
1 dobras ou trincas
2 após usinagem
2
3
Legenda
1 trincas na calota
2 dobras
3 trinca propagada na calota
Anexo B
(normativo)
Inspeção ultrassônica
B.1 Generalidades
Este anexo é baseado nas técnicas utilizadas pelos fabricantes de cilindros. Outras técnicas de
inspeção ultrassônica podem ser utilizadas, desde que estas tenham sido demonstradas adequadas
para o método de fabricação.
A operação do equipamento de inspeção ultrassônica deve ser realizada por pessoal qualificado
e experiente, certificado pelo menos no nível 1 e supervisionado por pessoal certificado pelo menos
no nível 2 de acordo com a ABNT NBR NM ISO 9712. Outras normas, que atendam ou excedam
a esses requisitos mínimos, podem ser utilizadas e submetidas à aprovação pelo inspetor. As superfícies
interna e externa de qualquer cilindro, as quais devem ser inspecionadas por ultrassom, devem estar
em uma condição adequada para uma inspeção acurada e reproduzível.
Para detecção da falha, o sistema de pulso-eco deve ser utilizado. Para medição da espessura,
o método de ressonância ou o sistema de pulso-eco deve ser utilizado. Técnicas de inspeção por
contato ou imersão devem ser utilizadas.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
B.3.1 Procedimento
Os cilindros a serem inspecionados e a unidade de inspeção (suporte dos transdutores) devem ter
um movimento de rotação e translação em relação entre si de tal forma que uma varredura helicoidal
do cilindro será efetuada. A velocidade de rotação e translação deve ser constante dentro de ± 10 %.
O passo da hélice deve ser menor que a largura abrangida pela sonda (pelo menos 10 % de sobreposição
deve ser garantida) e estar relacionado com a largura efetiva do feixe de modo a assegurar 100 %
de cobertura na velocidade de rotação e translação utilizada durante o procedimento de calibração.
Um método alternativo de varredura pode ser utilizado para detecção das imperfeições transversais,
em que a varredura ou o movimento relativo das sondas e da peça de trabalho seja longitudinal, e o
movimento de varredura seja de tal forma que assegure uma superfície de cobertura de 100 % com
aproximadamente 10 % de sobreposição das varreduras.
A parede do cilindro deve ser inspecionada quanto às imperfeições longitudinais com a energia
ultrassônica transmitida em ambos os sentidos circunferenciais e, quanto às imperfeições transversais,
em ambos os sentidos longitudinais.
Para cilindros de base côncava onde pode ocorrer fragilização por hidrogênio ou corrosão por tensão
(ver ISO 11114-1), a região de transição entre a parte cilíndrica e a base do cilindro também deve ser
inspecionada quanto às imperfeições transversais no sentido da base. Para a área a ser considerada,
ver Figura B.1. Nesse caso, ou quando ensaio opcional for realizado nas áreas de transição entre
a parede e o gargalo e/ou parede e base, isto pode ser realizado manualmente, se não for realizado
automaticamente.
a
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
—— Método A:
—— Método B:
A profundidade do entalhe, T, para a SBT deve ser de (10 ± 1) % da espessura mínima de parede
garantida, a’, com um mínimo de 0,2 mm e máximo de 1 mm, ao longo do comprimento total do entalhe.
Legenda
As dimensões e a forma dos entalhes são de importância crucial para a regulagem do equipamento
(ver Figuras B.3 e B.4).
—— A largura, W, não pode ser superior ao dobro da profundidade nominal, T. Entretanto, quando esta
condição não puder ser atendida, uma largura máxima de 1,0 mm é aceitável.
—— O entalhe deve ser de borda afiada na sua interseção com a superfície da parede do cilindro.
A seção transversal do entalhe deve ser retangular, exceto quando métodos de usinagem por
eletroerosão forem empregados, quando é reconhecido que o fundo do entalhe será arredondado.
NOTA T = (5 ± 0,75) % a’ , porém ≤ 1 mm e ≥ 0,2 mm; W ≤ 2T, porém, se não for possível, ≤ 1 mm,
E ≤ 50 mm.
E
T
1
T
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
2
X-X
Legenda
T
W
T
T
A
A-A
NOTA T = (5 ± 0,75) % a’ , porém ≤ 1 mm e ≥ 0,2 mm; W ≤ 2T, porém, se não for possível, ≤ 1 mm,
E ≤ 50 mm.
individualmente, então a indicação da menor amplitude deve ser utilizada como o nível de rejeição
e para o ajuste dos dispositivos visuais, sonoros, de gravação ou de classificação. O equipamento deve
ser calibrado com o modelo de referência ou sonda, ou ambos, movimentando-se da mesma maneira,
no mesmo sentido e na mesma velocidade como será utilizado durante a inspeção do cilindro. Todos
os dispositivos visuais, sonoros, de gravação ou de classificação devem operar satisfatoriamente
na velocidade de ensaio.
transversal interna deve ser comparada com o entalhe de referência transversal interno. A causa
da indicação deve ser identificada e, se possível, removida; após a remoção, os cilindros devem ser
novamente submetidos à detecção de falha por ultrassom e à medição da espessura.
Ocasionalmente, pode resultar em uma indicação abaixo da espessura mínima de parede devido
à presença de uma imperfeição subsuperficial (por exemplo, laminação interna) no ponto. Nesses
casos, a extensão da imperfeição deve ser avaliada.
Qualquer cilindro que mostre estar abaixo da espessura mínima de parede garantida deve ser rejeitado.
B.6 Certificação
A inspeção ultrassônica deve ser certificada pelo fabricante do cilindro.
Cada cilindro que for aprovado pela inspeção ultrassônica de acordo com esta especificação deve
ser permanentemente marcado com os caracteres “UT” ou com o símbolo conforme mostrado
na Figura B.5 (onde os caracteres “XY” representam o logotipo ou o símbolo do fabricante).
XY
Anexo C
(informativo)
Certificado de aprovação
Certificado de aprovação
.....................................................................................................................................................................
Data ................................................................. Local .................................................................
......................................................................
(Assinatura do inspetor)
Anexo D
(informativo)
Certificado de aceitação
Certificado de aceitação
Uma remessa de ............. cilindros consistindo de .............. lotes de ensaio foi inspecionada e ensaiada
(quantidade)
de acordo com a ABNT NBR ISO 9809- ............ relativos ao Certificado de Aprovação N°: ......................
Designação ou tipo de gás2 : .......................................................................................................................
N°s do fabricante: ............................................ até ..........................................................................
N°s do proprietário2 : ....................................... até ..........................................................................
Fabricante: ...................................................... N° da ordem de serviço:.........................................
Endereço: ....................................................................................................................................................
País: ................................................................
Proprietário/Cliente1 :....................................... N° do pedido de compra: .......................................
Endereço: ....................................................................................................................................................
País: ................................................................
DADOS TÉCNICOS
Capacidade de água V: nominal1 : .............. L Comprimento nominal: ..................................... mm
(sem capacete e sem válvula)
1
mínima : ..................................... L
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Análise especificada3 C% Si % Mn % P% S% Cr % 1 Mo % 1 Ni % 1
máx.:
mín.:
ENSAIOS DE ACEITAÇÃO
ENSAIOS DE ACEITAÇÃO
2. Ensaios mecânicos4
Ensaio de
dobramento Ensaio de
Ensaio de tração Dureza Ensaio de ruptura
ou impacto
achatamento
N° do N° da Charpy com
ensaio corrida Resistência entalhe em "V"
Resistência
pb modo
ao Alongamento a ........ °C
escoamento
à tração 180° sem py
Rma
A
Direção:............... [bar] [bar] de
Rea trincas
[MPa]
[%] falha
[MPa] Média Mín.
2 2
[J/cm ] [J/cm ]
Valores mínimos:
3. Inspeção ultrassônica:
requerida (sim/não)1 : ....................................... aprovada (sim/não)1 :..............................................
Isto é para certificar que os cilindros abrangidos por este Certificado de Aceitação foram aprovados no
ensaio de pressão hidráulica e nos demais ensaios da Seção 10 da ABNT NBR ISO 9809-..... e estão
em plena conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 9809 e com a homologação de projeto
certificado.
Impresso por ELIEZER VIEIRA DINIZ em 07/05/2018
Bibliografia
[1] ISO 6406, Gas cylinders – Seamless steel gas cylinders – Periodic inspection and testing
[3] ISO 11116-1, Gas cylinders – 17E taper thread for connection of valves to gas cylinders – Part 1:
Specifications
[4] ISO 11116-2, Gas cylinders – 17E taper thread for connection of valves to gas cylinders – Part 2:
Inspection gauges
[5] ISO 11117, Gas cylinders – Valve protection caps and valve guards – Design, construction
and tests
[6] ISO 11191, Gas cylinders – 25E taper thread for connection of valves to gas cylinders – Inspection
gauges