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Curvas de solubilidade
A solubilidade e, conseqüentemente, o coeficiente de
solubilidade aumenta com a temperatura para a maior
parte das substâncias. As curvas de solubilidade são os
gráficos que apresentam a variação dos coeficientes de
solubilidade das substâncias em função da temperatura
(sistema de coordenadas cartesianas onde T é colocada
na abscissa e o CS na ordenada). A solubilidade de um
soluto é fácil de ser determinada experimentalmente.
Devido aos fatores envolvidos, existem várias exceções
às regras gerais de solubilidade. Apesar disso as regras
são aplicadas satisfatoriamente para muitos compostos
comumente encontrados no estudo da química. Tendo
em mente que regras não são leis, estando, portanto
sujeitas a exceções os principais fatores relacionados à
solubilidade são:
Natureza do soluto e do solvente: “semelhante
dissolve semelhante”;
Efeito da temperatura na solubilidade: para a maioria
dos sólidos dissolvidos num líquido, um aumento na T
resulta num aumento da solubilidade. A situação
inversa ocorre no caso da solubilidade de gases em
líquidos;
Efeito da pressão na solubilidade: a solubilidade de
um gás é diretamente proporcional à pressão do gás na
solução;
Velocidade de dissolução: a velocidade na qual um
soluto sólido se dissolve é afetada por (a) dimensão da
partícula do soluto, (b) temperatura do solvente, (c)
agitação ou movimento da solução, e (d) concentração
da solução.
As curvas de solubilidade têm grande importância no
estudo das soluções de sólidos em líquidos, pois, neste
caso, a temperatura é o único fator físico que influi
perceptivelmente na solubilidade.
A curva de solubilidade
divide o diagrama em
duas regiões. Abaixo da
curva encontra-se a
região das soluções
insaturadas (estáveis).
Qualquer ponto dessa
região indica que a
massa do soluto
dissolvido é menor que
o CS. Acima da curva de
solubilidade tem-se a
região das soluções supersaturadas. Qualquer ponto
dessa região indica que a massa de soluto dissolvida é
maior que o CS (soluções instáveis). A fronteira entre
essas regiões – que é a curva de solubilidade – indica as
soluções saturadas (estáveis) onde a massa do soluto
dissolvido é igual ao CS. As curvas de solubilidade
apresentam formas variadas (retilíneas ou curvilíneas).
Algumas apresentam ponto(s) de inflexão que
indica(m) haver alteração na composição da substância,
como a perda de água de cristalização.
a) Conceito:
É a razão entre a massa de soluto, em gramas, e o
volume de solução em litros ou mL.
m1
b) Expressão matemática: C
V
Onde: C = concentração (g/l); m1 = massa do soluto (g);
V = Volume de solução (L ou mL).
c) Unidade: Gramas por litro, g/L ou g/mL.
b) Expressão matemática:
d) Significado
O título nos dá a porcentagem em peso de uma solução,
ou seja, a quantidade em gramas de soluto que existem
em 100 gramas de solução.
Concentração molar, concentração em mol/L ou
molaridade - M
a) Conceito
É a razão entre o número de mols de soluto e o volume
de solução dado em L.
b) Expressão matemática
a) Conceito
É a razão entre o número de mols de soluto (n1) e a
massa de solvente (m2), dada em kg.
b) Expressão matemática
Fração molar - FM
a) Conceito
A fração molar de uma solução é a relação entre o
número de mols deste componente e o número total de
mols da solução.
b) Expressão matemática
Se a solução apresenta apenas um tipo de soluto, a
expressão da Fração Molar será:
%M =
FM x 100
Densidade
b) Expressão matemática:
Onde: d = densidade; m = massa da solução; V =
volume da solução, dada em L ou mL.
c) Unidade: g/L ou g/mL.
d) Significado
A densidade indica a massa, em gramas, encontrada
num litro ou mililitro de solução. Exemplos:
- Uma solução de densidade 1 g/mL possui massa de 1
g por mL de solução, ou seja, 1 mL de solução
apresenta massa igual a 1 g.
- Uma solução de densidade 980 g/L possui massa 980
g por 1 L de solução, ou seja, 1 L de solução apresenta
massa igual a 980 g.
Relações entre as unidades de concentração
a) Relação entre concentração e título
C = 1000. d. T
b) Concentração e molaridade
e
Dividindo a concentração pela molaridade temos:
Diluição de Soluções
Diluir uma solução significa diminuir a sua
concentração. O procedimento mais simples,
geralmente aplicado, para diluir uma solução, é a adição
de solvente à solução.
Na diluição de soluções a massa de soluto, inicial e
final, é a mesma, somente o volume é maior, logo, a
concentração da solução será menor. Como a massa de
soluto permanece inalterada durante a diluição, pode-se
escrever:
C1. V1 = C2. V2
Aplicando um raciocínio semelhante para a molaridade,
obtém-se a expressão:
M1. V1 = M2. V2
Através das expressões obtidas para a diluição de
soluções, pode-se observar que a concentração de uma
solução é inversamente proporcional ao volume.
Mistura de soluções
Na mistura de soluções a massa total do soluto e o
volume da solução final, é igual à soma das massas dos
solutos e dos volumes das soluções que foram
misturadas.
que .
Titulação
Titulação é uma operação de laboratório através da
qual se determina a concentração de uma solução A
medindo-se o volume de uma solução B de
concentração conhecida, que reage completamente com
um volume conhecido da solução A.
Soluções do nosso cotidiano
Solução de ácido sulfúrico: Fórmula: H2SO4(aq)
Utilidade: bateria de automóveis
Álcool hidratado: Fórmula: C2H5OH Utilidade:
bebidas, combustível, limpeza do lar, etc.
Formol: Fórmula: HCHO - 40% Utilidade:
conservação de cadáveres
Vinagre (ácido acético) Fórmula: CH3COOH - 4%
Utilidade: tempero de alimentos, conservante
Salmoura: Fórmula: NaCl(aq) Utilidade:
conservação, tempero de alimentos.
peso soluto
ppm = peso amostra
x 10 6
peso soluto
ppb = peso amostra
x 10 9
peso soluto
ppt = peso amostra
x 10 12
DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES
Com freqüência é necessário preparar uma solução
diluída de um reagente a partir de uma solução mais
concentrada. Uma equação muito útil para calcular o
volume de reagente concentrado é
M1 x V1 = M2 x V2
Devido a que M x V = (moles/L)(L) = MOLES
esta equação simplesmente estabelece que os moles de
soluto em ambas soluções é igual. A diluição acontece
porque o volume muda.
Dito de outra forma, o número de moles de soluto
não muda quando diluímos, não importando o volume
final da diluição. Em geral podemos escrever a equação
anterior
C1 x V 1 = C 2 x V 2 = C 3 x V 3 = + C n x Vn
= CONSTANTE
FUNÇÕES p
Cientistas expressam freqüentemente a concentração
duma espécie em termos de sua função-p, ou valor-p. O
valor-p é o logaritmo negativo (base 10) da concentração
molar duma espécie. Então, para a espécie X,
pX = - log [X]
EXEMPLOS
Ex 1. Como prepararia 0,150 L de uma solução
0,500 M de NaOH, a partir de NaOH sólido e
água.
g
(1 000 mL) 1,18 x
mL
= 1 180 g
g HCl
0,370
g solução
(1180 g solução) = 437 g HCl
437 g L-1
-1
12,0 mol L-1 12,0 M
36,461 g mol
9,85 g solução
8,35 mL
1,18 g solução/mL
1,02 = 1020 g
Então, 1 L de solução contém
- 17,8 x 10-6 g NO 3-
g de NO3 = g solução
x 1 020 g solução 0,0182 g
NO3-
A molaridade é
mol NO 3- 0,0182 g NO 3- / (62,065 g NO 3- / mol)
2,93 x 10- 4 M
L solução 1 L solução
EQUIVALENTE-GRAMA (E)
Equivalente-grama (E) de um elemento químico é a
relação entre átomo-grama (A) e sua valência (v), no
composto considerado. Exemplos: Para o sódio -
Na E = A / v = 23g / 1 = 23g
Para o bário - Ba E = A / v = 137g /
2 = 68,5g
Para o alumínio - Al E = A / v = 27g /
3 = 9g
Para o oxigênio - O E = A / v = 16 g
/ 2 = 8g
Equivalente-grama (E) de um ácido é a relação entre a
molécula-grama ou mol (mol1) do ácido e o número de
hidrogênios ácidos ou ionizáveis (x). Exemplos: Para
o ácido nítrico - HNO3 E = mol1 / x = 63g /
1 = 63g ( 1 hidrogênio ácido)
Para o ácido sulfúrico - H2SO4 E=
mol1 / x = 98g / 2 = 49g ( 2 hidrogênios ácidos)
Para o ácido fosfórico - H3PO4 E=
mol1 / x = 98g / 3 = 32,67g ( 3 hidrogênios ácidos)
Para o ácido fosforoso - H3PO3 E=
mol1 / x = 82g / 2 = 41g ( 2 hidrogênios ácidos)
Para o ácido hipofosforoso - H3PO2 E=
mol1 / x = 66g / 1 = 66g ( 1 hidrogênio ácido)
Equivalente-grama (E) de uma base é a relação entre a
molécula-grama ou mol (mol1) da base e o número de
hidroxilas (x). Exemplos: Para o hidróxido de sódio -
NaOH E = mol1 / x = 40g / 1 = 40g
Para o hidróxido de cálcio - Ca(OH)2 E
= mol1 / x = 74g / 2 = 37g
Para o hidróxido de alumínio - Al(OH)3 E
= mol1 / x = 78g / 3 = 26g
Equivalente-grama (E) de um sal é a realção entre a
molécula-grama ou mol (mol1) do sal e valência total
do cátion ou ânion (x). Exemplos: Para o cloreto de
sódio - NaCl E = mol1 / x
= 58,5g / 1 = 58,5g
Para o sulfeto de cálcio -
CaS E = mol1 / x = 72g / 2
= 36g
Para o fluoreto de bário -
BaF2 E = mol1 / x = 175g /
2 = 87,5g
Para o sulfato de alumínio -
Al2(SO4)3 E = c 342g / 6 = 57g
Para o sulfato de cobre II pentahidratado -
CuSO4 . 5 H2O E = mol1 / x = 249,5g / 2 = 124,75g
Equivalente-grama (E) de um oxidante ou redutor é a
relação entre a molécula-grama ou mol (mol1) da
substância e o número total de elétrons cedidos ou
recebidos (x) pela molécula.
Exemplos: Qual o equivalente-grama do
permanganato de potássio (KMnO4) quando atua como
oxidante em meio ácido ?
A equação iônica da reação, é:
2MnO4- + 6H++ <==> 2Mn++ +
3H2O + 5[O]
Quando o KMnO4 atua como oxidante em meio ácido o
Mn de nox +7 ao receber 5 elétrons passa para Mn de
nox +2. Como a molécula do KMnO4 contém apenas 1
átomo de Mn, seu equivalente-grama será a molécula-
grama dividida por 5.
E = mol1 / x = 158g /5 = 31,5g
Qual o equivalente-grama do permanganato de potássio
(KMnO4) quando atua como oxidante em meio alcalino
?
A equação iônica da reação, é:
2MnO4- + 2(OH)- <==> 2MnO3- - +
H2O + 3[O]
Quando o KMnO4 atua como oxidante em meio básico
o Mn de nox +7 ao receber 3 elétrons passa para Mn de
nox +4 (MnO3- -). Como a molécula do KMnO4 contém
apenas 1 átomo de Mn, seu equivalente-grama será a
molécula-grama dividida por 3
E = mol1 / x = 158g /3 = 52,67g