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FISCALIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

BANCÁRIAS

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Sumário

Contribuição especial sobre as operações bancárias:


 Inidencia objectiva
 Isenções
 Taxa
 Valor tributável
 Liquidação e pagamento
 Penalizações
 Fiscalização

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Introdução

O clima de incerteza que tem caracterizado a economia nacional em


consequencia da queda acentuada do preço médio do petróleo brent
no mercado internacional, desde o segundo trimestre de 2014 tem
provocado a diminuição dos recursos do sector petrolífero que
constitui a principal fonte de receitas públicas do país.
O sistema Bancário torna-se um sector preponderante devido a
captação de receitas que podem ser utilizadas para finaciamentos em
investimentos privados ou públicos. E como meio de captação de
receitas fiscais através dos movimentos correntes.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Contribuição Especial sobre as Operações Bancárias

O Decreto Legislativo Presidencial n.º 1/16, de 24.02.2016,


estabelece o regime jurídico da contribuição especial sobre as
operações bancárias.

Consideram-se operações bancárias quaisquer operações liquidadas


ou lançamentos realizados pelas instituições financeiras bancárias e
não bancárias, que se traduzem na circulação escritural ou física de
moeda e que resulte na transferência da titularidade dos mesmos
valores, créditos e direitos.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Contribuição Especial sobre as Operações Bancárias

A Contribuição Especial sobre as operações bancárias tem como


sujeitos passivos as instituições financeiras bancárias e não bancárias,
definidas nos termos da Lei das Instituições Financeiras.

A obrigação tributária da Contribuição Especial sobre Operações


Bancárias constitui-se no momento da realização das operações
bancárias.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Contribuição Especial sobre as Operações Bancárias

A Contribuição Especial tem incidência sobre as pessoas singulares ou


colectivas, de direito privado, empresas públicas e as instituições
financeiras bancárias e não bancárias, que sejam titulares das contas
sujeitas a movimentações e lançamentos bancários nos termos da lei
em vigor.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Incidência Objectiva

A Contribuição Especial incide sobre as as seguintes operações e


movimentações bancárias e financeiras:

Operações de débito, por instituição financeira bancária, em contas


correntes de depósito, empréstimos, poupanças, caucionadas ou
outras;

Operações a crédito, por instituição financeira bancária, em contas


correntes;

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Incidência Objectiva

Liquidação de pagamento, por instituição financeira bancária, de


quaisquer créditos, direitos ou valores, por conta e ordem de terceiro,
que não tenham sido creditados, em nome do beneficiário, nas
contas referidas alíneas anteriores;

Operações sobre pedras e metais preciosos, nos termos


estabelecidos pela legislação cambial; e

Compras e venda de divisas e operações de liquidez realizadas pelos


bancos comerciais.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Isenções

As operações e movimentações bancárias e financeiras que estão


isentas da Contribuição Especial são as seguintes:

O Estado e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e


organismos, com excepção das empresas públicas, estão isentos da
Contribuição Especial.

Operações que se traduzam no pagamento de salários, subsídios,


bem como outras componentes remuneratórias;

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Isenções

Estorno de quaisquer operações efectuadas erradamente, excepto a


anulação de operações efectivamente contratadas;

Operações de cheque e documento compensável e seu respectivo


estorno, devolvidos nos termos das normas do Banco Nacional de
Angola (“BNA”);

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Isenções

Operações realizadas pelo BNA, na qualidade de sujeito passivo;

Resgate de contas poupança; e

Operações de compensação que os bancos realizam para regularizar


os débitos efectuados nos Terminais de Pagamento Automático de
cliente que pertence a outros bancos.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Taxa

A Taxa da Contribuição Especial é de 0,1% sobre o valor da


operação ou movimentação bancária a ser efectuada.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Valor tributável

Nos termos do artigo 8º a base de cálculo da contribuição esPecial é


o montante em moeda nacional ou estrangeira, objecto da
movimentação ou operação bancária sujeita a contribuição especial
nos termos do artigo 2º do presente diploma.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Caso práctico

Ex: O senhor António Tito Candongo docente, celebrou um contrato de


trabalho com a Universidade Metodista de Angola a título de
rendimento por conta pópria com as seguintes regálias: 10 tempos
semanais com pagamento de 4000 Kwanzas por tempo.

a) Qual é o salário do docente após o imposto (IRT), incluíndo a


contribuição especial das operações bancária.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Liquidação e pagamento

Nos termos do artigo 10º a liquidação da contribuição especial é


efectuado pelo sujeito passivo no momento da realização das
operações bancárias sujeitas a referida contribuição, por meio de
guia.
O sujeito passivo deve proceder ao pagamento da contribuição de
imposto (DLI) discrimenando em anexo ou remetendo em formato
digital. A contribuição é paga até final do mês seguinte aquele em que
a obrigação de tributação se tenha constituido.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Penalidades

Nos termos do artigo 14º as instituições financeiras devem realizar a


liquidação da Contribuição Especial e proceder à sua entrega imediata
aos cofres do Estado, sob pena de incorrem em multa correspondente
ao triplo do valor da Contribuição Especial em dívida, sem prejuízo da
aplicação de outras penalidades estabelecidas no Código Geral
Tributário.

Nos termos do artigo 15º reclamações, recursos, infracções e


respectivas penalidades são regulados pelo Código Geral Tributário.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Fiscalização

Nos termos do artigo 12º a fiscalização do cumprimento das obrigações


tributárias previstas neste diploma é da competência da Administração
Geral Tributária com a colaboração do BNA.

Por forma a possibilitar o conhecimento dos elementos necessários


para a verificação da Contribuição Especial liquidada e permitir o seu
controlo, os sujeitos passivos devem manter a contabilidade
organizada. Por força disto, as operações realizadas devem conter,
obrigatoriamente, as seguintes menções:
Professor: Silvestre João Francisco MSC.
Fiscalização

Valor das operações realizadas sujeitas e não isentas de Contribuição


Especial;

Valor das operações realizadas sujeitas e isentas de Contribuição


Especial.

Os sujeitos passivos devem conservar durante 5 (cinco) anos a


documentação comprovativa do pagamento do imposto.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Conclusão

O clima de incerteza que tem caracterizado a economia nacional em


consequencia da queda acentuada do preço médio do petróleo brent
no mercado internacional, desde o segundo trimestre de 2014 tem
provocado a diminuição dos recursos do sector petrolífero que
constitui a principal fonte de receitas públicas do país.

Essa realidade tem organizado igualmente a escassez acentuada da


moeda estrangeira na economia da Angola.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.


Conclusão

Havendo necessidade de se aprovar um conjunto de medidas a


serem adoptadas pelo Governo nos domínios monetários, fiscal,
cambial,da comercialização externa e do sector real da economia,
para fazer face a crise derivada da queda do preço do petróleo,
reduzindo assim o impacto da escassez de divisas na economia
nacional.

Professor: Silvestre João Francisco MSC.

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