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de devolução do que foi subtraído. Isto sem falar ainda no opróbrio público da família
de quem é acusado, a desestimular a prática criminosa.
A verdade é que desconhecia a existência do desvio, e mesmo a não ser afastado aqui a
autoria, bom que fique claro que não realizei ou permiti qualquer ato contrário à
medição, sobretudo, a tal derivação encontrada conforme pontuado no TOI.
Mas fato é que havia um desvio na entrada e que foi ele verificado pelos inspetores em
companhia de minha mulher no interior do imóvel, que aquele desvio alimentava
exclusivamente, os dois ares condicionados de 7.500 BTU’S, que ficaram desligados
logo após a retirada do desvio, mas instalados na rede no final daquele dia por eletricista
de confiança.
Portanto, não há contestar o encontro do desvio, assim como, não há contestar a carga
dos dois ares condicionados de 7.500 BTU’S ligados no tal circuito encontrado, e que
foram identificados por quem fez a vistoria interna na unidade, juntamente com a minha
mulher que a tudo acompanhou, e que testemunhou que os demais circuitos estavam
ligados normais.
A carga elétrica é pequena, e até o início de julho de 2017 era constituída de uma
geladeira, uma TV Led, um liquidificador, um ferro elétrico, 6 lâmpadas eletrônicas, 8
tomadas usuais e uma ducha de uso apenas de quatro pessoas sendo dois adultos, uma
criança menor impúbere e um adolescente, mas que após deste mês foram instalados
dois aparelhos de ares condicionados de 7.500 BTU’S usados, que comprei de um
senhor que estava a vender todos os seus aparelhos e mobília dado seu retorno à cidade
de São Paulo/SP, conforme a anexa cópia do recibo da compra, emitida pelo vendedor.
E quando da entrega no dia da compra, aquele senhor se propôs a ele mesmo instalar os
aparelhos na minha casa, inclusive com seu próprio material, e como estava no trabalho
não pude acompanhar a instalação, mas que foi acompanhada pela minha mulher e meus
filhos, no que ao chegar a noite verifiquei o funcionamento dos aparelhos, e como sou
destituído de conhecimentos técnicos de eletricidade, entendi pela normalidade das
ligações, sem me ater de que se tratava de ligação direta feita pelo rapaz, acredito pela
praticidade e rapidez, ao que lhe importava, meramente, apresentar o funcionamento
normal dos aparelhos vendido no estado.
E vai daí que passamos a utilizá-los de maneira consciente, mesmo porque tinha ciência
de que o consumo de energia aumentaria, no que utilizávamos com cautela porque
entendíamos que a ligação era normal, muito embora seja eu destituído de
conhecimento técnico, para entender melhor busquei informações na rede mundial de
computadores, sobretudo, no site da ANEEL, sobre esta situação, onde pude conhecer
os critérios editados na REN 414/2010-ANEEL, máxime o contido no art. 130 que
determina:
“Art. 130. Comprovado o procedimento irregular, para proceder
à recuperação da receita, a distribuidora deve apurar as
diferenças entre os valores efetivamente faturados e aqueles
apurados por meio de um dos critérios descritos nos incisos a
seguir, aplicáveis de forma sucessiva, sem prejuízo do disposto
nos arts. 131 e 170:
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Na contra mão do ordenamento esta CEA entendeu por embutir valor como cobrança,
em fatura do mês 08/2018, sem que fosse entregue, e que somente foi percebido na
fatura do mês de 11/2018, em prejuízo à minha defesa, mesmo a ser eu hipossuficiente
técnico, e em proveito a isto empreendeu seus meios próprios, em detrimento ao que
ordena a ANEEL segundo suas formas sucessivas, a deixar em suspeição o cálculo que
ensejou a cobrança de R$ 3.214,15 com vencimento programado, em despeito à
apresentação, somente após o resultado da ouvidoria desta distribuidora, conforme
regramento acima.
Penso que o período considerado, dado a falta de esclarecimento por esta CEA é desde o
início da minha ocupação, o que é irreal, no que ensejara enriquecimento sem a causa
justa desta empresa, pela cobrança de um serviço de fornecimento de energia não
prestado, exceto ao período da instalação dos dois aparelhos de ares-condicionados no
mês de 07/2017 e que foi até o dia da inspeção.
Sem falar que no período em que passei a responder pela unidade não há registro de
consumo de energia elétrica próximo ao montante registrado após a inspeção, em razão
do uso dos ares condicionados, e que por serem comprados de segunda mão ambos
acabaram danificados após descarga elétrica, e só não foram retirados por falta de tempo
deste signatário.
Por fim senhores, é que declarado estes fatos com fulcro da mais inteira verdade, porque
sou probo, trabalhador e cumpridor das leis, e reconheço o meu dever de reembolsar o
que não foi registrado, mas dentro da normalidade e com o equilíbrio.
Assim é que requeiro:
a) A continuação do fornecimento de energia na minha unidade, vez que é a
energia elétrica produto sem sucedâneo, e que a suspensão poderá provocar
prejuízo de difícil ou incerta reparação;
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