Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Direito Processual Penal p/ TRF 2ª Região (Analista Judiciário - Área Judiciária) - com
videoaulas
SUMÁRIO !
1. ATOS PROCESSUAIS .................................................................................... 3
1.1. Introdução ............................................................................................... 3
1.2. Forma dos atos processuais. Nulidades .................................................... 3
1.3. Tempo dos atos processuais e prazos processuais ................................... 7
1.4. Lugar dos atos processuais ...................................................................... 9
2. COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS .................................................. 10
2.1. Citações ................................................................................................. 10
2.1.1. Conceito................................................................................................ 10
2.1.2. Citação pessoal ...................................................................................... 10
2.1.3. Modalidades especiais de citação pessoal ................................................... 12
2.1.4. Citação do acusado no estrangeiro ............................................................ 13
2.1.5. Citações em embaixadas e consulados ...................................................... 13
2.1.6. Citação ficta: por hora certa e por edital .................................................... 13
2.2. Intimações ............................................................................................. 17
2.3. Notificações ........................................................................................... 19
3. ATOS JURISDICIONAIS NO PROCESSO PENAL ........................................... 19
4. SENTENÇA ................................................................................................. 20
4.1. Requisitos formais ................................................................................. 20
4.2. Sentença penal absolutória .................................................................... 23
4.2.1. Efeitos da Sentença Penal Absolutória ....................................................... 24
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
5.1.3. Exceções de litispendência e coisa julgada ................................................. 36!
5.1.4. Exceção de ilegitimidade da parte ............................................................. 37
5.2. Questões prejudiciais ............................................................................. 38
5.3. Conflito de jurisdição ............................................................................. 40
5.4. Restituição de coisas apreendidas .......................................................... 40
5.5. Medidas assecuratórias .......................................................................... 42
5.6. Incidente de falsidade documental......................................................... 45
5.7. Incidente de insanidade mental ............................................................. 45
6. RESUMO .................................................................................................... 47
7. EXERCÍCIOS DA AULA ............................................................................... 58
8. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 79
9. GABARITO ............................................................................................... 118
!
Olá, meu povo!
Estudando muito?
Bons estudos!
Prof. Renan Araujo
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
1.! ATOS PROCESSUAIS !
1.1.! Introdução
Sabemos que o processo não é estático, ou seja, é dinâmico, de forma
que é necessário que haja algum meio através do qual as partes e o Juiz
impulsionem o processo. Isso se dá através da prática de ATOS
PROCESSUAIS.
Os atos processuais podem ser:
5678
9:7;<88=5>8
5678!?58!
5678!?7!≅=>Α
95:6<8
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e!
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar
a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 97653401252
1
Art. 793. Nas audiências e nas sessões, os advogados, as partes, os escrivães e os espectadores
poderão estar sentados. Todos, porém, se levantarão quando se dirigirem aos juízes ou quando
estes se levantarem para qualquer ato do processo.
Parágrafo único. Nos atos da instrução criminal, perante os juízes singulares, os advogados poderão
requerer sentados.
Art. 794. A polícia das audiências e das sessões compete aos respectivos juízes ou ao presidente do
tribunal, câmara, ou turma, que poderão determinar o que for conveniente à manutenção da ordem.
Para tal fim, requisitarão força pública, que ficará exclusivamente à sua disposição.
Art. 795. Os espectadores das audiências ou das sessões não poderão manifestar-se.
Parágrafo único. O juiz ou o presidente fará retirar da sala os desobedientes, que, em caso de
resistência, serão presos e autuados.
Art. 796. Os atos de instrução ou julgamento prosseguirão com a assistência do defensor, se o réu
se portar inconvenientemente.
2
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 12.º edição. Ed. Forense.
Rio de Janeiro, 2015, p. 769
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
Assim, percebam que não basta que o ato tenha sido praticado com
inobservância da forma prescrita em lei para que seja declarado nulo. É
necessário que dessa inobservância de forma tenha derivado algum
prejuízo às partes.3 Desta forma, busca-se conservar o ato que alcançou sua
finalidade sem causar prejuízo (princípio da conservação).
Mas tem ainda um outro requisito: a própria parte que deu causa à
nulidade não pode invocá-la, ainda que lhe tenha causado prejuízo4. Trata-
se do princípio do “venire contra factum proprium”:
Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa,
ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só
à parte contrária interesse.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
3
Tal previsão consagra o princípio da INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS.
4
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 770
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças!
e despachos de que caiba recurso;
p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal
para o julgamento;
IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do
ato.
Parágrafo único. Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos
quesitos ou das suas respostas, e contradição entre estas. (Incluído
pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!! A parte não tiver aceitado, ainda que tacitamente, os seus!
efeitos.
!! O ato, praticado por outra forma, NÃO tiver alcançado sua
finalidade.
!! Tiverem sido arguidas no prazo oportuno.
Vejamos:
Art. 797. Excetuadas as sessões de julgamento, que não serão marcadas para
domingo ou dia feriado, os demais atos do processo poderão ser praticados em
período de férias, em domingos e dias feriados. Todavia, os julgamentos
iniciados em dia útil não se interromperão pela superveniência de feriado ou
domingo.
Os prazos processuais são contínuos (ou seja, se contam diretamente,
sem diferenciação entre dias úteis e não-úteis), e não se interrompem em
férias, domingos e feriados:
Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e
peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
5
Trata-se, aqui, do que se chama de NULIDADE DERIVADA. NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit.,
p. 771
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
A referência às “férias” se faz em relação às antigas férias coletivas,!
hoje abolidas. Atualmente há o recesso forense, mas, na prática, todos os
prazos são SUSPENSOS neste período.
ATENÇÃO! Essa é a parte mais importante deste tema! A contagem
dos prazos processuais penais se dá EXCLUINDO-SE O DIA DO COMEÇO
E INCLUINDO-SE O DIA DO VENCIMENTO. Vejamos:
Art. 798 (...)
§ 1o Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do
vencimento.
O Juiz também possui prazo para a prática dos atos processuais que
lhe caibam (embora na prática...). Esses prazos, que começam a correr da
data da conclusão dos autos ao gabinete do Juiz, são:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
6
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 931
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Art. 800. Os juízes singulares darão seus despachos e decisões dentro dos!
prazos seguintes, quando outros não estiverem estabelecidos:
I - de dez dias, se a decisão for definitiva, ou interlocutória mista;
II - de cinco dias, se for interlocutória simples;
III - de um dia, se se tratar de despacho de expediente.
§ 1o Os prazos para o juiz contar-se-ão do termo de conclusão.
Entretanto, em qualquer caso, podem os Juízes, declarando motivo
justo, excederem estes prazos, em até o dobro (art. 800, §3° do CPP).
Porém, o descumprimento dos prazos pelo Juiz, diferentemente do que
ocorre com os atos da parte, não acarreta a impossibilidade de sua prática
posteriormente, pois não existe “preclusão pro judicato”. Assim, o ato
poderá (e deverá) ser praticado posteriormente, ainda que depois do prazo.
Caso o Juiz exceda os prazos, poderá ser penalizado pelo Tribunal:
Art. 801. Findos os respectivos prazos, os juízes e os órgãos do Ministério
Público, responsáveis pelo retardamento, perderão tantos dias de vencimentos
quantos forem os excedidos. Na contagem do tempo de serviço, para o efeito
de promoção e aposentadoria, a perda será do dobro dos dias excedidos.
Também não serão realizados na sede do Juízo os atos que devam ser
praticados em outra comarca, país ou perante o Juiz singular, caso esteja
tramitando o processo no Tribunal.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Nesse caso será expedida carta para cumprimento do ato,!
podendo se tratar de carta precatória (a ser cumprida em outra comarca),
rogatória (em outro país) ou de ordem (por Juiz subordinado).
2.1.! Citações
2.1.1.! Conceito
A citação é o ato pelo qual se chama o réu para participar do
processo que em face dele foi movido.7 Trata-se da materialização
suprema do princípio do contraditório e da ampla defesa. O processo só
completa sua formação com a efetivação da citação.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
7
PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal. 16º edição. Ed. Atlas. São Paulo, 2012, p. 601
8
Atualmente, o réu não é mais citado para comparecer à audiência, mas para apresentar resposta
à acusação. Assim, estas informações passaram a ser dispensáveis no procedimento comum.
Existem procedimentos especiais, contudo, que estabelecem o interrogatório do acusado como
primeiro ato da instrução (ex.: Lei de Drogas). Neste caso, em já tendo sido designada audiência
quando da expedição do mandado, devem constar as informações necessárias para viabilizar o
comparecimento do réu.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Estes são os chamados requisitos INTRÍNSECOS do mandado de!
citação. Há, ainda, os requisitos EXTRÍNSECOS do mandado de citação,
previstos no art. 357 do CPP:
Art. 357. São requisitos da citação por mandado:
I - leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se
mencionarão dia e hora da citação;
II - declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação
ou recusa.
ONDE O RÉU RESIDE, desde que haja tempo para se realizar a citação.
Assim:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
9
PACELLI, Eugênio. Op. cit., p. 602/603
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
:Λ=!:<8>?<!Μ5!
Ν7;5Ν>?5?<!?7!≅=ΟΑ7! 9:7;<?<Π8< Θ!;>65Ιϑ7
?<9:<;5?7
<Η9<?>Ιϑ7!?5!
9:<;56Κ:>5 :<Ω<6< 78!5=678!57!
Υς!6<Ω97!95:5!
≅=ΟΑ7!?7!Ν7;5Ν!<Ω!
:<5Ν>Α5:!5!;>65Ιϑ7
≅=ΟΑ7!?<9:<;5?7! Τ=<!:<8>?<!7!:Λ=
Ρ<:>Σ>;5!Τ=<!7!:Λ=!
Μϑ7!:<8>?<!Μ5!
Ν7;5Ν>?5?< ?<Ρ7ΝΡ< 5!
Μϑ7!Υς!6<Ω97!95:5!
9:<;56Κ:>5!57!≅=ΟΑ7!
:<5Ν>Α5:!5 ;>65Ιϑ7
?<9:<;5Μ6<
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
10
O que significa, na prática, que será feita uma requisição ao superior hierárquico do citando.
PACELLI, Eugênio. Op. cit., p. 608
11
STJ - RHC n. 39.105/SC, Ministro Rogerio Schietti Cruz, DJe 3/6/2014
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
2.1.4.! Citação do acusado no estrangeiro !
Por fim, caso o acusado esteja no estrangeiro, sabendo-se seu
endereço12, será citado mediante CARTA ROGATÓRIA, suspendendo-se
o curso do prazo prescricional até seu cumprimento, art. 368 do CPP. Uma
vez realizada a citação, o prazo prescricional voltará a fluir.
É importante destacar o que consta no art. 222-A do CPP:
Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada
previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os
custos de envio. (Incluído pela Lei nº 11.900, de 2009)
rogatória.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
12
Importante esta ressalva, pois se o acusado está no estrangeiro, mas NÃO SE SABE AO CERTO o
seu endereço, deverá ser citado por edital. PACELLI, Eugênio. Op. cit., p. 609
13
STJ, RHC 10.476-SP
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
A CITAÇÃO POR HORA CERTA ocorrerá sempre que, a despeito de!
residir no local, o réu estiver “fugindo” do oficial de Justiça, ou seja, se
escondendo para não ser citado e procrastinar o processo, nos termos do
art. 362 do CPP:
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça
certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma
estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
14
Embora o art. 362 se refira aos arts. 227 a 229, atualmente, com a vigência do NOVO CPC, tal
regulamentação se encontra nos arts. 252 a 254:
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação,
intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato,
voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida
a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de
correspondência.
97653401252
Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despacho,
comparecerá ao domicílio ou à residência do citando a fim de realizar a diligência.
§ 1o Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da
ausência, dando por feita a citação, ainda que o citando se tenha ocultado em outra comarca, seção
ou subseção judiciárias.
§ 2o A citação com hora certa será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver
sido intimado esteja ausente, ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar
a receber o mandado.
§ 3o Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com qualquer pessoa da família
ou vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome.
§ 4o O oficial de justiça fará constar do mandado a advertência de que será nomeado curador especial
se houver revelia.
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado
ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta,
telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Uma vez dada por realizada a citação, o Oficial de Justiça deixará!
contrafé (cópia da inicial) com a pessoa da família, vizinho,
porteiro, etc.
•! Nos 10 dias seguintes à juntada aos autos do mandado, o
Escrivão (ou Chefe de Secretaria) enviará ao citado carta,
telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo
ciência.
Entretanto, pode ocorrer de o réu não estar se escondendo, mas
simplesmente NÃO RESIDIR NO LOCAL, E NÃO SER CONHECIDO SEU
PARADEIRO. Neste caso, será procedida à citação ficta, na modalidade
CITAÇÃO POR EDITAL. Nos termos do art. 361 e 363, §1° do CPP:
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de
15 (quinze) dias.
(...) § 1o Não sendo encontrado o acusado, será procedida a citação por edital.
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
97653401252
Súmula 366
NÃO É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL QUE INDICA O DISPOSITIVO DA LEI
PENAL, EMBORA NÃO TRANSCREVA A DENÚNCIA OU QUEIXA, OU NÃO
RESUMA OS FATOS EM QUE SE BASEIA.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Contudo, em relação à súmula 351, firmou-se o entendimento no sentido !
de que se o réu está preso em local conhecido nos autos do processo,
ainda que em unidade da federação diversa daquela em que corre o
processo, a citação por edital não pode ser realizada:
(...) 02. É ilegal a citação por edital de réu que, conquanto não
estivesse preso em estabelecimento penal da unidade da federação
- o que afasta a aplicação da Súmula 351 do Supremo Tribunal
Federal ("é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade
da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição") -, tinha o
paradeiro informado no processo.
(...) (HC 256.981/MG, Rel. Ministro NEWTON TRISOTTO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/SC), QUINTA TURMA, julgado em 06/11/2014, DJe
12/11/2014)
Resumidamente:
1 – Réu preso em estabelecimento prisional na mesma UF – Não
pode haver citação por edital.
2 – Réu preso em estabelecimento prisional em UF diversa da do
Juízo em que tramita o processo – Pode ser citado por edital,
DESDE QUE não se saiba seu paradeiro e tenham sido esgotados
os meios para obtê-lo15. Se o Juízo conhece o local em que se encontra
preso o acusado, deverá ser citado pessoalmente, por carta precatória.16
Mas e se o acusado citado por hora certa ou por edital
(CITAÇÕES FICTAS) não comparecer para se defender? As
consequências são distintas. Se citado por hora certa, lhe será
nomeado defensor dativo (art. 362, § único do CPP). Caso seja citado
por edital e não apareça para se defender, o processo ficará suspenso,
suspendendo-se, também, o curso do prazo prescricional (art. 366
do CPP).
Mas o prazo prescricional ficará suspenso por tempo
indeterminado? A Lei nada diz a respeito. O STF possui julgados antigos
no sentido de que não há prazo, ou seja, poderia ficar suspenso por prazo
indeterminado. Contudo, este entendimento provavelmente irá mudar, até
mesmo em razão da súmula 415 do STJ:
97653401252
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
15
Há quem sustente que a citação do réu preso, hoje, não mais pode se dar por edital, ainda que
se trate de réu preso em outra Unidade da Federação, em razão da plena possibilidade de se obter
o paradeiro do réu (através do Banco Nacional de Mandados de Prisão). Nesse sentido: LIMA, Renato
Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 3º edição. Ed. Juspodivm. Salvador, 2015, p.1246/1247
16
PACELLI, Eugênio. Op. cit., p 610
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
EXEMPLO: José está sendo processado pela prática do crime de
estelionato, cuja pena máxima é de cinco anos, logo, o prazo prescricional
é de 12 anos. Neste caso, o prazo prescricional só poderia ficar suspenso
por 12 anos. Após este lapso temporal, o prazo prescricional voltaria a
correr normalmente.
2.2.! Intimações
Diferentemente da citação, que é o ato único mediante o qual o réu é
integrado ao processo, as intimações são várias durante o processo,
e ocorrerão sempre que for necessário dar ciência a alguém da
prática de um ato processual.19
Nos termos do art. 370 do CPP:
Art. 370. Nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas
que devam tomar conhecimento de qualquer ato, será observado, no que for
aplicável, o disposto no Capítulo anterior. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de
97653401252
17.4.1996)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
oficial (Diária oficial), fazendo-se menção ao nome do acusado. Ressalvo a!
vocês que se o acusado estiver sendo defendido pela Defensoria Pública, a
intimação deverá ser feita, necessariamente, mediante entrega dos autos
com vista, nos termos do que dispõe a LC 80/94 (Lei Orgânica Nacional da
Defensoria Pública).
Caso não haja órgão de publicação oficial (quase raro atualmente), a
intimação será feita por mandado, por via postal com aviso de recebimento
OU OUTRO MEIO IDÔNEO. Perceba, caro aluno, portanto, que nada
impede que sejam utilizadas outras formas de INTIMAÇÃO. Não podem
ser usadas, entretanto, outras formas de CITAÇÃO. Somente aquelas!
Nos casos de sujeitos processuais que sejam intimados pessoalmente
(caso da Defensoria Pública, do defensor nomeado e do MP, por exemplo),
a intimação pessoal DISPENSA A NECESSIDADE DE PUBLICAÇÃO NO
ÓRGÃO OFICIAL, nos termos do art. 370, §3° do CPP:
§ 3o A intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que
alude o § 1o. (Incluído pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
da audiência:
(...) Jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal – e na mesma linha a do
Superior Tribunal de Justiça -, no sentido de que, intimadas as partes da expedição da
precatória, a elas cabe o respectivo acompanhamento, sendo desnecessária a intimação
da data designada para a audiência no Juízo deprecado. 2. Mitigação desse
entendimento em relação à Defensoria Pública. As condições da Defensoria são
variadas em cada Estado da Federação. Por vezes, não estão adequadamente
estruturadas, com centenas de assistidos para poucos defensores, e, em especial, sem
condições de acompanhar a prática de atos em locais distantes da sede do Juízo.
Expedida precatória para localidade na qual existe Defensoria Pública
estruturada, deve a instituição ser intimada da audiência designada para nela
comparecer e defender o acusado necessitado. Não se justifica, a nomeação de
defensor dativo, quando há instituição criada e habilitada à defesa do hipossuficiente.
Nulidade reconhecida. 3. Recurso ordinário em habeas corpus provido.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(RHC 106394, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 30/10/2012, !
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-027 DIVULG 07-02-2013 PUBLIC 08-02-2013)
2.3.! Notificações
O CPP e as leis processuais penais especiais utilizam as expressões
“intimação” e “notificação” de maneira indiscriminada, ou seja, não há um
rigor técnico na utilização de uma ou de outra.
Do ponto de vista estritamente doutrinário, porém, existe a seguinte
distinção:
"! Notificação – Ciência que se dá a alguém a respeito de uma
providência que por ela deve ser tomada (Ex.: notificação da
testemunha para que compareça à audiência).
"! Intimação – Ciência que se dá a alguém a respeito de um ato
já realizado (Ex.: Intimação para ciência da sentença).
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
A Doutrina possui inúmeras classificações (cada autor cria uma, para!
vender livro ☺). Entretanto, podemos sintetizá-las da seguinte forma:
5678!≅=:>8?>;>7Μ5>8!
?<895;Υ78!?<!Ω<:7! ?<;>8Ξ<8!7=!8<Μ6<ΜΙ58!
<Η9<?><Μ6<! Α?09∋Β5≅Β∆!
8<Μ6<ΜΙ58!?<Σ>Μ>6>Ρ58!
?<;>8Ξ<8!
Ψ;7Μ?<Μ5Ιϑ7!7=!
5Ζ87ΝΡ>ΙΙ57[! >Μ6<:Ν7;=6Κ:>58!
Ω>8658!
6<:Ω>Μ56>Ρ58!
Μϑ7Π
6<:Ω>Μ56>Ρ58!
8>Ω9Ν<8!
4.! SENTENÇA
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3Γ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
A ausência de qualquer destes elementos torna viciada a sentença,!
sendo passível de anulação. Vamos ver um pouco sobre cada um deles:
(i) Relatório – O relatório compreende os incisos I e II do art. 381 do CPP.
Consiste, grosso modo, num resumo do que foi o processo até então;
(ii) Fundamentação – A fundamentação é o segundo requisito, e está
previsto nos incisos III e IV do art. 381. A fundamentação é mais que
obrigatória, pois permite às partes (e a todos, pois o processo é público)
saberem os motivos que levaram o Juiz a tomar esta ou aquela decisão. A
ausência de fundamentação, inclusive, atenta contra o contraditório e a
ampla defesa, pois dificulta a vida da parte prejudicada quando esta for
recorrer, pois como irá fundamentar seu recurso se não souber o que
fundamentou a decisão? A fundamentação é tão importante que está
prevista, inclusive, na Constituição. Vejamos o que diz o art. 93, IX da
Constituição:
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei
limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito
à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação; ∗+)(∋,−.!(∋(∋!/)0∋!12)&(∋!3.&45%567%.&∋0!&8!9:;!()!<==9>
A única sentença que é proferida sem motivação é aquela proferida
nos julgamentos do Tribunal do Júri, eis que os Jurados não são
obrigados a fundamentar suas decisões, pois julgam de acordo com sua
íntima convicção.
Isso não quer dizer que o Juiz deva, na sentença, abordar cada um dos
argumentos trazidos pelas partes. Significa apenas que ele deve
fundamentar claramente no que ele se baseou para tomar aquela decisão.
Existe uma forma de fundamentação que a Jurisprudência vem aceitando,
chamada “motivação ad relationem”, que é aquela na qual um órgão do
Judiciário se remete à decisão proferida por outro para fundamentar a sua.
Explico: Imaginem que o MP, inconformado com a sentença, apela. No
Tribunal, o órgão colegiado que vai julgar o processo, ao proferir o acórdão,
ao invés de gastar páginas e mais páginas fundamentando o acórdão
(sentença proferida pelos Tribunais), apenas faz remição aos fundamentos
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!31!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
da sentença constitui mera irregularidade, caso não observada, nos termos!
do entendimento do STJ. Esta regrinha está prevista no art. 388 do CPP:
Art. 388. A sentença poderá ser datilografada e neste caso o juiz a rubricará
em todas as folhas.
•! Convocado
•! Aposentado
Regra da PLACA (P.L.A.C.A.)!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
20
Informativo 483 do STJ:
“Assim, diante da ausência de outras normas específicas que regulamentem o mencionado
dispositivo legal, o STJ entende dever ser admitida a mitigação do aludido princípio nos
casos de convocação, licença, promoção, aposentadoria ou afastamento por qualquer
motivo que impeça o juiz que presidiu a instrução a sentenciar o feito, por aplicação
analógica, devidamente autorizada pelo art. 3º do CPP, da regra contida no art. 132 do CPC. Ao
prosseguir o julgamento, a Turma concedeu a ordem para anular a sentença proferida contra o
paciente. HC 185.859-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 13/9/2011. “
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!33!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Além disso, se o Juiz não mais integrar os quadros do Poder Judiciário !
(pediu exoneração, por exemplo), obviamente que a sentença não será
proferida por ele.
ficou provada a participação do réu na infração, ou seja, ele até pode ter
participado, mas o acusador NÃO CONSEGUIU PROVAR ISTO.
No sexto caso que leva à absolvição, o Juiz reconhece que o fato
ocorreu, o réu dele participou, o fato é TÍPICO (está previsto como crime),
mas está presente uma causa excludente de ilicitude ou culpabilidade, ou,
ainda, o réu agiu mediante erro de tipo ou erro de proibição.
No sétimo e último caso, temos uma fundamentação “residual” para
a sentença absolutória, eis que será o réu absolvido SEMPRE QUE NÃO
HOUVER PROVA SUFICIENTE PARA A SUA CONDENAÇÃO. Trata-se da
materialização do princípio do in dubio pro reo.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!34!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
4.2.1.! Efeitos da Sentença Penal Absolutória !
Os efeitos da sentença penal condenatória podem ser principais ou
secundários.
Como efeito principal, temos a IMEDIATA COLOCAÇÃO do réu
em liberdade, caso esteja preso. Esta previsão está contida no art. 386,
§ único, I do CPP. Vejamos:
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz:
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;
CUIDADO! Este artigo deve ser analisado com muito cuidado. Porque
motivos o réu poderia estar preso quando proferida a sentença
penal? Ora, ele só poderia estar preso provisoriamente (prisão
preventiva). Ora, o simples fato de sobrevir sentença absolutória
(recorrível) não faz com que desapareçam os requisitos que
autorizam a prisão preventiva, de forma que o réu preso só será
colocado em liberdade se o Juiz entender que o fim do processo em
primeiro grau extingue o requisito que autorizava sua prisão (exemplo:
réu foi preso para não coagir testemunhas, logo, já tendo sido estas
ouvidas, não se justifica sua prisão).
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
21
NUCCI, Guilherme de Souza. Op. Cit., p. 616
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Cancelamento da hipoteca legal e do arresto!
determinados sobre o patrimônio ilícito do acusado – Está
previsto no art. 141 do CPP.
•! Restituição integral da fiança eventualmente paga –
Previsão contida no art. 337 do CPP.
•! Impede a propositura de ação civil de indenização pelo
fato (ação civil ex delicto) quando a absolvição: a) for
fundada na presença de excludente de ilicitude; b) Ficar
COMPROVADO que o réu NÃO CONCORREU PARA A
PRÁTICA DO FATO ou que o FATO NÃO EXISTIU.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
Devo chamar a atenção de vocês para dois pontos:
!! A lei 11.719/08 alterou a redação do inciso IV do art. 387,
de forma que o Juiz, ao condenar o réu, fixará na sentença
um VALOR MÍNIMO para a reparação do dano na esfera civil
– Isso significa que a sentença condenatória PENAL pode ser
EXECUTADA diretamente no Juízo Cível. Entretanto, ela só poderá
ser executada no Juízo civil após o seu trânsito em julgado, pois
antes disso ela não possui um dos requisitos do título executivo
cível, que é a “CERTEZA”. Além disso, ela estipula um valor
mínimo. Nada impede que a parte promova a ação de reparação
no Juízo cível, visando à condenação do acusado a um valor maior.
!! A lei 11.719/08 incluiu o § único ao art. 387, estabelecendo
que quando o Juiz proferir sentença condenatória, deverá
decidir acerca da prisão do réu – Ou seja, quando o Juiz profere
sentença condenatória, o RÉU NÃO É AUTOMATICAMENTE
PRESO. A prisão antes do trânsito em julgado é EXCEÇÃO, de
forma que o Juiz, para decretar a prisão do réu, deve avaliar se
estão presentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão
preventiva. Não há, portanto, um efeito automático da sentença
condenatória consistente na prisão do réu. Ela será decretada
somente se estiverem presentes os requisitos dos arts. 312 e 313
do CPP.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
22
Com relação a este ponto, existem muitas discussões doutrinárias. PACELLI, por exemplo, defende
que não há necessidade de que haja pedido de fixação do valor mínimo a título de reparação dos
danos, bastando que os danos tenham sido objeto de discussão no processo (PACELLI, Eugênio. Op.
cit., p. 657/658). NUCCI, por sua vez, defende que o MP não poderia, de fato, pleitear a fixação de
valor mínimo para reparação dos danos, pois não teria legitimidade para tal. Contudo, para o autor,
a vítima deveria ser intimada para manifestar-se quanto a este ponto (NUCCI, Guilherme de Souza.
Op. Cit., p. 617).
23
(...) para que seja fixado na sentença o início da reparação civil, com base no art. 387,
IV, do Código de Processo Penal, deve haver pedido expresso do ofendido ou do Ministério
Público e ser possibilitado o contraditório ao réu, sob pena de violação do princípio da
ampla defesa.
(...) (AgRg no REsp 1383261/DF, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado
em 17/10/2013, DJe 14/11/2013)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Os efeitos penais são aqueles que produzem efeitos na esfera penal!
(óbvio, não?). Os efeitos penais podem ser primários ou
secundários.
O efeito penal primário é a PENA, ou seja, a imposição de pena
criminal, eis que este é o objetivo básico e principal da condenação.
Os efeitos penais podem ser, ainda, secundários. São efeitos penais
secundários aqueles que, embora produzam efeitos na esfera jurídico-
PENAL do indivíduo condenado, esses efeitos refletem em OUTRA
RELAÇÃO JURÍDICO-PENAL.
EXEMPLO: Reincidência. A sentença penal condenatória possui como
efeito penal SECUNDÁRIO, gerar reincidência (e todas as suas
consequências) caso o condenado seja novamente condenado dentro de
um prazo previsto em lei. Trata-se de um efeito que, sem dúvida, atinge
a esfera penal do indivíduo, mas NÃO NO PROCESSO EM QUE FOI
PROFERIDA A SENTENÇA, mas em outro processo.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
EXEMPLO: Se o Juiz condena alguém por roubo, o dever de reparar o !
dano causado ocorrerá independentemente de constar na sentença esse
efeito, pois é decorrência natural e automática da sentença.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!3Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Inabilitação para dirigir veículo, !
quando utilizado como meio para a
prática de crime doloso.
AUTOMÁTICOS NÃO SÃO AUTOMÁTICOS
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
24
Também chamado de princípio da adstrição da sentença à acusação. NUCCI, Guilherme de Souza.
Op. Cit., p. 608
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!32!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou!
queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em
conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. ∗+)(∋,−.!(∋(∋!/)0∋!≅)%!&8!ΑΑΒΧΑ∆;!
()!<==Ε>Β
Este instituto (emendatio libelli) possibilita ao Juiz alterar a
“capitulação legal” do fato descrito na denúncia.
EXEMPLO: Imaginem que o Promotor descreva o seguinte fato: “José,
apontando uma arma para Maria, subtraiu-lhe seu relógio”. Este fato
configura um ROUBO (art. 157 do CP). Agora imaginem que o Promotor
qualifique, erradamente, este crime como crime de furto. A emendatio
libelli permite que o Juiz altere a capitulação dada ao fato, sem que o
modifique, mesmo que a nova capitulação preveja pena mais severa
(como é o caso do exemplo).
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4Γ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
a homicida era a mãe da criança e estava sob a influência do estado !
puerperal (estado que a mãe fica após o parto). Nesse caso, o surgiu um
fato até então desconhecido, que leva à alteração da classificação do
crime de homicídio para INFANTICÍDIO.
OUTRO EXEMPLO: Imaginem que o MP denuncia o acusado por crime
de homicídio simples. Após toda a instrução criminal se descobre que o
crime foi cometido mediante tortura (meio cruel). Nesse caso, surgiu um
fato que qualifica o crime, passando a ser homicídio qualificado (art. 121,
§2° do CP) e não mais homicídio simples.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!41!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Aplicam-se à MUTATIO LIBELLI as mesmas regras previstas!
para a EMENDATIO LIBELLI no que se refere à desqualificação do crime
para outro Juízo ou para crime em que haja possibilidade de suspensão
condicional do processo. Vejamos:
§ 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste
artigo. ∗Φ&706Γ(.!/)0∋!≅)%!&8!ΑΑΒΧΑ∆;!()!<==Ε>Β
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
25
PACELLI, Eugênio. Op. cit., p. 665. NUCCI sustenta que, em se tratando de queixa (ação penal
privada), o querelante até poderia proceder ao seu aditamento, desde que o fizesse dentro do prazo
decadencial de seis meses, contados a partir do momento em que o querelante toma conhecimento
destes fatos novos. Contudo, seria vedado ao Juiz tomar qualquer iniciativa (como acontece na
mutatio libelli) de indicar ao querelante a possível necessidade de aditamento da queixa.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!43!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído!
também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;
VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e
assim o certificar o oficial de justiça.
§ 1o O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade
por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.
§ 2o O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no
curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste
artigo.
edital.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
26
(...) Ambas as Turmas que compõem a 3ª Seção deste Sodalício firmaram a compreensão de
que, em se tratando de réu solto, é suficiente a intimação de seu advogado acerca
da sentença condenatória, procedimento que garante a observância dos princípios da ampla
defesa e do contraditório. Precedentes. (...) (RHC 63.757/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA
TURMA, julgado em 01/03/2016, DJe 09/03/2016)
27
STJ - HC 281764/SP
28 (...) Na linha dos precedentes desta eg. Corte, "a intimação pessoal do réu preso somente
é exigida para a ciência do teor da sentença condenatória proferida em primeiro grau. Não
se estende para as decisões de segunda instância, eis que os demais chamamentos processuais
ocorrem em nome do defensor" (HC n. 286.515/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis
Moura, DJe de 25/2/2015). (...)
(HC 330.783/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 10/11/2015, DJe
20/11/2015)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!44!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Após a intimação, a parte que restar inconformada com a sentença!
poderá recorrer, e o recurso cabível é a APELAÇÃO.
5.1.! Exceções
As exceções são, nada mais, nada menos, que MEIOS DE DEFESA
INDIRETA. Indiretas porque não buscam impugnar o mérito da causa,
mas sobre algum ponto periférico, sendo autuadas em apartado do
processo principal.
As exceções não possuem, em regra, efeito suspensivo, nos termos do
art. 111 do CPP:
Art. 111. As exceções serão processadas em autos apartados e não
suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.
•! Suspeição
•! Impedimento 97653401252
•! Litispendência
•! Ilegitimidade da parte
•! Coisa julgada
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
ser argüido pelas partes, seguindo-se o processo estabelecido para a exceção!
de suspeição.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Mas e se o Juiz aceitar a exceção de suspeição, ao invés de !
remetê-la ao Tribunal? Nesse caso, não são considerados nulos os atos
praticados pelo Juiz, pois se presume sua boa-fé ao ter aceitado a
exceção de suspeição.
A exceção de impedimento segue o mesmo procedimento da
exceção de suspeição. Além disso, não é só o Juiz que está sujeito à
exceção de suspeição, podendo ser alvos da exceção, ainda, os
membros do MP, os serventuários, os auxiliares da Justiça e os
Jurados. Vejamos:
Art. 104. Se for argüida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz,
depois de ouvi-lo, decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de
provas no prazo de três dias.
Art. 105. As partes poderão também argüir de suspeitos os peritos, os
intérpretes e os serventuários ou funcionários de justiça, decidindo o juiz de
plano e sem recurso, à vista da matéria alegada e prova imediata.
Art. 106. A suspeição dos jurados deverá ser argüida oralmente, decidindo de
plano do presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo
recusado, não for imediatamente comprovada, o que tudo constará da ata.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Estas exceções se referem à DUPLICIDADE de demandas!
idênticas.
A litispendência é a existência de duas ou mais demandas idênticas
tramitando simultaneamente. Já a coisa julgada é a existência de
demanda idêntica já transitada em jugado.
A identidade de demandas se verifica através dos seguintes fatores:
•! Igualdade de partes
•! Igualdade de fatos imputados
•! Igualdade de pedidos
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(art. 564, II do CPP). No caso da ilegitimidade ad processum, a exceção!
poderá ser peremptória ou dilatória, caso a parte não consiga sanar a
nulidade, hipótese na qual o processo é extinto, ou caso a parte consiga
sanar a nulidade, hipótese na qual o processo seguirá.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!4Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!42!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Se for caso de suspensão obrigatória – Caberá HABEAS!
CORPUS caso o processo possa resultar em pena privativa de
liberdade ou MANDADO DE SEGURANÇA, quando a pena
privativa de liberdade não for aplicável (súmula 693 do STF);
•! Se for caso de suspensão facultativa – Não cabe recurso nem
qualquer outra forma de impugnação, pois se trata de faculdade
do Juiz.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΒΓ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Art. 118. Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas!
não poderão ser restituídas enquanto interessarem ao processo.
Art. 119. As coisas a que se referem os arts. 74 e 100 do Código Penal não
poderão ser restituídas, mesmo depois de transitar em julgado a sentença final,
salvo se pertencerem ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
Art. 120. A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade
policial ou juiz, mediante termo nos autos, desde que não exista dúvida quanto
ao direito do reclamante.
§ 1o Se duvidoso esse direito, o pedido de restituição autuar-se-á em apartado,
assinando-se ao requerente o prazo de 5 (cinco) dias para a prova. Em tal
caso, só o juiz criminal poderá decidir o incidente.
§ 2o O incidente autuar-se-á também em apartado e só a autoridade judicial o
resolverá, se as coisas forem apreendidas em poder de terceiro de boa-fé, que
será intimado para alegar e provar o seu direito, em prazo igual e sucessivo ao
do reclamante, tendo um e outro dois dias para arrazoar.
§ 3o Sobre o pedido de restituição será sempre ouvido o Ministério Público.
§ 4o Em caso de dúvida sobre quem seja o verdadeiro dono, o juiz remeterá
as partes para o juízo cível, ordenando o depósito das coisas em mãos de
depositário ou do próprio terceiro que as detinha, se for pessoa idônea.
§ 5o Tratando-se de coisas facilmente deterioráveis, serão avaliadas e levadas
a leilão público, depositando-se o dinheiro apurado, ou entregues ao terceiro
que as detinha, se este for pessoa idônea e assinar termo de responsabilidade.
Art. 121. No caso de apreensão de coisa adquirida com os proventos da
infração, aplica-se o disposto no art. 133 e seu parágrafo.
Art. 122. Sem prejuízo do disposto nos arts. 120 e 133, decorrido o prazo de
90 dias, após transitar em julgado a sentença condenatória, o juiz decretará,
se for caso, a perda, em favor da União, das coisas apreendidas (art. 74, II, a
e b do Código Penal) e ordenará que sejam vendidas em leilão público.
Parágrafo único. Do dinheiro apurado será recolhido ao Tesouro Nacional o que
não couber ao lesado ou a terceiro de boa-fé.
Art. 123. Fora dos casos previstos nos artigos anteriores, se dentro no prazo
de 90 dias, a contar da data em que transitar em julgado a sentença final,
condenatória ou absolutória, os objetos apreendidos não forem reclamados ou
não pertencerem ao réu, serão vendidos em leilão, depositando-se o saldo à
disposição do juízo de ausentes.
Art. 124. Os instrumentos do crime, cuja perda em favor da União for
decretada, e as coisas confiscadas, de acordo com o disposto no art. 100 do
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Quando se tratar de produto ou proveito do crime (obviamente, não !
será devolvido ao infrator, mas deverá ser devolvido ao dono, caso
seja pessoa conhecida).
•! Quando houver dúvida sobre o legítimo direito daquele que reclama
a restituição da coisa apreendida (Ver art. 120 do CPP).
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
ser determinado ex officio pelo Juiz ou ser requerido pelo MP e!
pelo ofendido. Durante a fase investigatória, pode a autoridade
policial representar ao Juiz pela necessidade da decretação da
medida. A Lei prevê que a insurgência contra a decretação
do sequestro se dê através de EMBARGOS, mas a Doutrina
admite ainda o MS e a APELAÇÃO nestes casos. O
levantamento do sequestro significa a perda da eficácia da
medida assecuratória e se dará nas quatro hipóteses do art. 131
do CPP, bem como no caso de PROCEDÊNCIA DOS EMBARGOS;
•! HIPOTECA LEGAL (arts. 134 a 144 do CPP) – É uma medida
assecuratória que se constitui em DIREITO REAL DE
GARANTIA, incidindo sobre o patrimônio do próprio réu,
não podendo atingir terceiros. Recairá sobre bens imóveis e
poderá atingir tanto o patrimônio obtido de forma lícita quanto
o obtido de forma ilícita. Tem por finalidade evitar que o réu
deteriore seu patrimônio para não saldar a dívida com a vítima.
Embora o art. 134 do CPP fale em indiciado, o
requerimento de HIPOTECA LEGAL só é cabível na fase
JUDICIAL. Só poderá ser decretada a medida se houver o
chamado periculum in mora, ou seja, o interessado deve
demonstrar que o réu está deteriorando ou prestes a deteriorar
seu patrimônio, de forma que deve o Juiz agir para evitar que
isso ocorra e seja prejudicada a satisfação do crédito da vítima.
O MP, em regra, NÃO TEM LEGITIMIDADE para fazer este
requerimento, mas, nos termos do art. 142 do CPP, terá
legitimidade para tal caso se trate de vítima pobre ou caso
haja interesse da Fazenda Pública. Da decisão acerca da
hipoteca legal caberá APELAÇÃO. Nos termos do art. 141, a
hipoteca será cancelada no caso de extinção da
punibilidade ou absolvição criminal, ambas transitadas
em julgado. No entanto, a Doutrina entende que a hipoteca
pode ser cancelada numa terceira hipótese, que se dá no
caso de o réu oferecer caução, nos termos do art. 135, §6º
do CPP. 97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Sendo absolutória a sentença, o processo de hipoteca será!
extinto e o arresto perderá a eficácia. Sendo condenatória a
sentença, fica prejudicado o pedido de hipoteca (que só pode
tramitar enquanto não transita em julgado o processo criminal),
remetendo os autos ao Juízo cível, de forma a aguardar que a
vítima adote as providências necessárias à satisfação do seu
crédito;
•! ARRESTO (art. 137 do CPP) – Não tem relação com o
arresto preventivo, e se parece com a hipoteca legal, mas
refere-se a bens MÓVEIS, de origem lícita, pertencentes
ao réu. Aplicam-se ao arresto, as normas referentes à hipoteca
legal, no que couber. A Doutrina se divide quanto à possibilidade
de utilização do arresto preventivo como medida prévia ao
arresto. Embora a lei determine sua aplicação somente em
relação à hipoteca legal, a Doutrina majoritária entende
que é possível sua utilização prévia ao arresto.
•! ALIENAÇÃO ANTECIPADA – Aplicável a todas as hipóteses de
medidas assecuratórias, tem por finalidade a PRESERVAÇÃO
DO VALOR DOS BENS, sempre que: a) Estiverem sujeitos a
qualquer grau de deterioração ou depreciação; b) Houver
dificuldade para sua manutenção. O leilão será
preferencialmente realizado por meio eletrônico, e terá como
valor mínimo aquele fixado na avaliação judicial dos bens.
Caso não seja alcançado tal valor, será realizado um segundo
leilão, em até 10 dias da realização do primeiro, no qual o
lance mínimo será de 80% do valor da avaliação judicial29.
O produto da alienação ficará à disposição do Juízo até o final do
processo. Ao final, será convertido em renda em favor do ente
federado respectivo, no caso de condenação. No caso de
absolvição, será devolvido ao acusado. Se a medida recair
sobre dinheiro, inclusive moeda estrangeira, títulos, valores
mobiliários ou cheques emitidos como ordem de pagamento, o
juízo determinará a conversão do numerário apreendido em
moeda nacional corrente e o depósito das correspondentes
97653401252
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
29
O valor dos títulos da dívida pública, das ações das sociedades e dos títulos de crédito negociáveis
em bolsa será o da cotação oficial do dia, provada por certidão ou publicação no órgão oficial (art.
144-A, §6º do CPP).
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΒΒ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
5.6.! Incidente de falsidade documental !
Tem por finalidade verificar se um documento inserido nos
autos do processo criminal é, de fato, autêntico.
Embora em regra o incidente de falsidade documental se dê para
verificação da existência de falsidade material (relativa à própria existência
ou forma do documento), a jurisprudência vem admitindo a
instauração do procedimento para apurar a existência de
FALSIDADE IDEOLÓGICA (relativa ao conteúdo, às informações contidas
no documento).
Só é cabível o incidente de falsidade documental na fase do
processo penal, não sendo possível durante o inquérito policial.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΒΧ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Embora o querelante e o assistente de acusação não tenham!
legitimidade para requerer a instauração deste incidente, terão legitimidade
para apresentar quesitos, nos termos do art. 159, § 3º do CPP.
A perícia realizada no acusado/investigado deverá apontar as
condições mentais do indivíduo em dois momentos:
a) na época do fato
b) atualmente
Sendo instaurado no curso do processo, três conclusões podem
existir:
•! Normalidade na época do fato e normalidade atual – O incidente
é apensado ao processo principal e “vida que segue”.
•! Normalidade na época do fato e incapacidade mental atual –
Nos termos do art. 152 do CPP. Absurdamente, o processo deve
permanecer suspenso até que o acusado se restabeleça ou ocorra a
extinção da punibilidade (já que o prazo prescricional não fica
suspenso).
•! Incapacidade mental à época do fato – O incidente é apensado ao
processo principal, que prosseguirá sendo o réu assistido por um
curador. Na sentença, duas possibilidades existem: a) réu era
inimputável: Nesse caso, o réu será absolvido, podendo ser aplicada
medida de segurança; b) réu era semi-imputável: O réu pode ser
absolvido ou condenado. Sendo absolvido, não será imposta medida
de segurança. No caso de condenação, a pena deverá ser reduzida de
1/3 a 2/3 ou substituída por medida de segurança.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Sobrevindo incapacidade durante a execução penal, aplica-se o art. !
41 do CP e o art. 183 da LEP (prejudicado o art. 154 do CPP).
Assim, o Juiz pode determinar a transferência para estabelecimento
adequado, de forma que, recuperado, o condenado voltará a cumprir a
pena pelo período que falta (computando-se o período em que ficou
internado), nos termos do art. 41 do CPP. Ou, caso o Juiz aplique o art.
183 da LEP, converte-se o saldo da pena (quanto tempo resta) em
medida de segurança. Caso o condenado se recupere antes do término
da pena, no entanto, não voltará ao presídio.
6.! RESUMO
ATOS PROCESSUAIS
•! Atos das partes
•! Atos do Juiz (atos jurisdicionais)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΒΕ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! ! !!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
TEMPO DOS ATOS PROCESSUAIS !
Os atos processuais se praticam, em regra, EM QUALQUER DIA.
Entretanto, as sessões de JULGAMENTO somente podem ocorrer em
dias úteis. Porém, caso tenham se iniciado em dia útil, e não tenham
terminado, prosseguirão mesmo que adentrem em dias não-úteis.
PRAZOS PROCESSUAIS
•! Os prazos processuais são contínuos
•! Não se interrompem em férias, domingos e feriados
•! O início não pode se dar em dia não útil
•! Se o último dia for não útil, será prorrogado o prazo até o dia útil
seguinte
•! O prazo se inicia no dia útil seguinte ao marco inicial (exclui-se o dia
do começo)
OBS.: Isto só ocorre com os chamados PRAZOS PROCESSUAIS. Os
prazos que, embora presentes no CPP, sejam considerados prazos
MATERIAIS (referentes ao próprio Direito Material em si, o que às vezes
é difícil de diferenciar) são computados de maneira diversa, incluindo-se o
dia do começo.
Qual o marco inicial da contagem do prazo? O momento em que a
parte toma ciência da decisão que determina a prática do ato. Esse
momento da ciência pode se dar através:
•! De intimação.
•! De audiência na qual a parte seja cientificada do ato.
•! Do dia em que a parte manifestar ciência do ato nos autos.
OBS.: Juízes também possuem prazo para a prática de seus atos. Porém,
o descumprimento dos prazos pelo Juiz não acarreta a impossibilidade de
sua prática posteriormente, pois não existe “preclusão pro judicato”.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΒΦ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Conceito - A citação é o ato pelo qual se chama o réu para participar do!
processo que em face dele foi movido.
Modalidades
Citação pessoal
Em regra, se faz mediante MANDADO DE CITAÇÃO.
O mandado deverá conter:
•! O nome do juiz
•! O nome do querelante nas ações iniciadas por queixa
•! O nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos
•! A residência do réu, se for conhecida
•! O fim para que é feita a citação
•! O juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer
•! A subscrição do escrivão e a rubrica do juiz
OBS.: Caso o citando resida em local não abrangido pela jurisdição do Juiz
em que tramita o processo, será citado por CARTA PRECATÓRIA.
A precatória deve indicar:
•! O juiz deprecado e o juiz deprecante
•! A sede da jurisdição de um e de outro
•! O fim para que é feita a citação, com todas as especificações
•! O juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparece
E se o Juízo deprecado verificar que o réu não reside em sua
localidade? Neste caso:
•! Deverá encaminhar ao Juízo competente, se houver tempo para
realizar-se a citação (caráter itinerante da carta precatória)
•! Deverá devolver a precatória ao Juízo deprecante, caso não haja mais
tempo para realizar-se a citação
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Β2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Citações em legações estrangeiras – Serão realizadas por meio de carta!
rogatória.
CITAÇÃO FICTA
Citação por hora certa
Cabimento – Quando o réu se oculta para não ser citado
Regramento – Segue a regulamentação do processo civil
Revelia – Se o réu não constituir defensor nem apresentar resposta, o Juiz
nomeará defensor para apresentar a resposta, e o processo segue.
INTIMAÇÕES
Conceito - As intimações são várias durante o processo, e ocorrerão
sempre que for necessário dar ciência a alguém da prática de um ato
processual.
Intimação pessoal:
•! Defensor Público
•! MP
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΧΓ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
SENTENÇA !
Requisitos formais
(i) Relatório – Resumo do que foi o processo até então
(ii) Fundamentação – Exposição dos fundamentos em que se baseou o
Juiz para tomar a decisão.
OBS.: Jurisprudência vem aceitando e chamada “motivação ad
relationem”, que é aquela na qual um órgão do Judiciário se remete à
decisão proferida por outro para fundamentar a sua.
(iii) Dispositivo – É a parte da sentença na qual o Juiz expressa sua
decisão, condenando ou absolvendo o réu com base na fundamentação
anteriormente exposta.
(iv) Autenticação – É a parte da sentença consistente na data e
assinatura do Juiz. Para a Doutrina e Jurisprudência majoritária, a
ausência de ASSINATURA torna a sentença inexistente. Há
entendimentos em contrário, no sentido de que seria MERA
IRREGULARIDADE, podendo o Juiz, posteriormente, colocar sua
assinatura.
Sentença absolutória
Conceito - É a sentença que julga improcedente a acusação, absolvendo o
réu.
Efeitos:
•! Imediata colocação do réu em liberdade, caso preso
•! Levantamento do sequestro incidente sobre bens do acusado
•! Cancelamento da hipoteca legal e do arresto determinados
sobre o patrimônio ilícito do acusado
•! Restituição integral da fiança eventualmente paga
•! Impede a propositura de ação civil de indenização pelo fato
(ação civil ex delicto) quando a absolvição: a) se fundar na
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
presença de excludente de ilicitude; b) Ficar comprovado que o réu!
não concorreu para o fato ou que o fato não existiu.
ATENÇÃO! Sentença absolutória imprópria: aquela que se aplica àqueles
que eram inimputáveis no momento do fato. Neste caso, o réu é absolvido,
mas aplica-se medida de segurança.
Efeitos extrapenais
Genéricos
Incidem sobre toda e qualquer condenação, estando previstos no art. 91
do CP. São automáticos.
Específicos
Recaem apenas sobre condenações relativas a determinados crimes, e não
a todos os crimes em geral, estando previstos no art. 92 do CP. Não são
automáticos, de forma que o Juiz deve fazer constar expressamente na
sentença.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
Princípio da correlação e princípio da consubstanciação
O princípio da correlação (ou da congruência) prega que a sentença deve
se amoldar ao FATO descrito na denúncia ou queixa, não podendo o
Juiz decidir fora dos limites que lhe foram colocados, pois isso importaria
em violação a outro princípio, o PRINCÍPIO DA INÉRCIA. Assim, é
vedado ao Juiz proferir sentença ultra, citra e extra-petita. O princípio da
congruência retira seu fundamento de outro princípio, o princípio da
CONSUBSTANCIAÇÃO, segundo o qual o acusado se defende dos
FATOS QUE LHE SÃO IMPUTADOS, de forma que uma sentença que
extrapole estes limites, além de violar o princípio da INÉRCIA, viola,
ainda, os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Emendatio libelli
Este instituto possibilita ao Juiz, sem alterar a descrição dos fatos, alterar
a “capitulação legal” do fato descrito na denúncia.
OBS: Se, em razão disso, o Juiz reconhecer sua incompetência, deverá
remeter os autos ao Juízo competente.
OBS.: Se verificar que há possibilidade de suspensão condicional do
processo, deverá remeter os autos ao MP, para que verifique se é o caso
de oferecimento da proposta.
Mutatio libelli
Conceito - Aqui não há mera alteração da definição jurídica do fato, mas
alteração da definição jurídica do fato em razão do surgimento de novas
provas em relação a fatos que não estavam previstos inicialmente
na peça inicial acusatória.
Regramento:
•! O membro do MP deve aditar a denúncia, em 05 dias
•! Se o membro do MP não aditar, o Juiz envia o caso ao Chefe do MP,
que decidirá 97653401252
Intimação da sentença
•! Querelante ou assistente – serão intimados pessoalmente OU na
pessoa de seu advogado. Se nenhum deles for encontrado a
intimação será feita mediante edital.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! Réu preso – pessoalmente !
•! Réu solto com defensor constituído – pessoalmente (ou por
edital, caso não encontrado) OU ao defensor constituído (STJ)
•! Réu solto com defensor nomeado pelo Juízo – pessoalmente ou
por edital, caso não encontrado (além da intimação do defensor
nomeado).
•! MP – Pessoalmente, sempre.
EXCEÇÕES
Meios de defesa indireta. Não impugnam o mérito da causa. São autuadas
em apartado. Não possuem, em regra, efeito suspensivo. Podem ser:
•! Peremptórias – Se julgadas procedente, extinguem o processo
(Ex.: Coisa julgada e litispendência)
•! Dilatórias – Se julgadas procedentes, apenas retardam o curso
do processo (Ex.: Exceção de suspeição e incompetência)
Exceção de suspeição
Busca afastar do processo o Juiz cuja imparcialidade aparenta estar sob
ameaça. A suspeição só pode ser arguida até a sentença.
Rito
•! Apresentada a exceção, se o Juiz a acolher, deverá se afastar do
processo, remetendo os autos ao Juiz que o deva substituir.
•! Caso não reconheça sua suspeição, deverá determinar a autuação
em apartado e ele mesmo, o próprio Juiz, apresentar RESPOSTA
97653401252
Exceção de incompetência
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΧΒ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Esta exceção se aplica apenas à incompetência relativa. As incompetências!
absolutas dispensam a arguição por exceção (podem ser arguidas como
preliminar de defesa). Pode ser oposta verbalmente ou por escrito, no
prazo da defesa. Se o próprio Juiz reconhecer sua incompetência, de
ofício, remeterá os autos ao Juízo competente.
Questões prejudiciais
Características:
•! Anterioridade lógica – A questão prejudicial é uma condição
prévia à análise do mérito.
•! Necessariedade – A análise da questão deve ser necessária,
indispensável para que se possa analisar a TIPICIDADE da
conduta que é o mérito do processo penal.
•! Autonomia – A questão prejudicial pode ser discutida em outro
97653401252
Conflito de jurisdição
Dois ou mais Juízes pretendem (positivo) ou se recusam a (negativo) atuar
em determinado processo.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΧΧ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Uma vez instaurado o conflito: !
•! Caso seja NEGATIVO - O processo ficará necessariamente
SUSPENSO e será analisado nos próprios autos do processo
principal.
•! Caso seja POSITIVO – O processo não necessariamente ficará
suspenso, embora o relator possa suspendê-lo, e correrá em
AUTOS PRÓPRIOS.
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
•! SEQUESTRO DE BENS IMÓVEIS – Deve ser ajuizado perante o
juízo criminal, com vistas à INDISPONIBILIDADE dos bens imóveis
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! ALIENAÇÃO ANTECIPADA – Aplicável a todas as hipóteses de!
medidas assecuratórias. Tem por finalidade a PRESERVAÇÃO DO
VALOR DOS BENS, sempre que: (a) Estiverem sujeitos a qualquer
grau de deterioração ou depreciação; (b) Houver dificuldade
para sua manutenção.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΧΕ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
•! O incidente finaliza antes do término do IP – O incidente será!
remetido a Juízo, aguardando eventual ajuizamento da inicial
acusatória.
Bons estudos!
Prof. Renan Araujo
Ricardo.
e) decretar a prisão preventiva de Ricardo e suspender o curso do processo,
sem possibilidade de produzir as provas consideradas urgentes e sem
suspensão ou interrupção do prazo prescricional.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΧΦ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo!
endereço ao juízo.
b) Verificando-se que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-se-
á por edital, com o prazo de 5 dias.
c) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante
carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu
cumprimento.
d) A intimação do Ministério Público é sempre pessoal.
e) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Χ2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Deve ser pessoal a intimação do !
A) advogado do querelante e do defensor nomeado.
B) assistente de acusação e do defensor constituído.
C) defensor nomeado e do Ministério Público.
D) advogado ad hoc e do defensor do querelante.
E) Ministério Público e do defensor constituído.
E) I, III e IV.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) III. !
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
c) II e III.
d) I.
e) III.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) a partir da entrega dos autos em setor administrativo do Ministério!
Público.
c) do momento em que o Representante do Ministério Público apõe seu
ciente nos autos.
d) do termo de vista.
e) do termo de vista ou da intimação operada no órgão de imprensa oficial,
contando-se o termo inicial a partir da data da segunda intimação.
"A" foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele
abordou a vítima e, após desferir-lhe socos e pontapés, subtraiu para si a
bolsa que ela carregava. Nesse caso:
A) o Juiz não poderá condenar o réu por roubo, por ser a pena desse crime
mais grave que a do furto.
B) como o fato foi classificado erroneamente, o Juiz poderá condenar o réu
por roubo, devendo, antes, proceder ao seu interrogatório.
C) o Juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando o
réu pela prática de roubo.
D) o Juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou
da denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se
manifestarem e arrolarem testemunhas.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
E) o processo será nulo se o Juiz condenar o acusado por roubo, porque!
violado o princípio da correlação entre a sentença e o pedido.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
18.! (FCC - 2009 - TJ-PA - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA!
JUDICIÁRIA)
Sentença absolutória imprópria é a que
A) concede ao acusado a suspensão condicional da pena.
B) impõe ao acusado somente medida de segurança.
C) substitui a pena privativa da liberdade por multa.
D) substitui a pena privativa da liberdade por pena restritiva de direitos.
E) estabelece o regime prisional aberto para o cumprimento da pena
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
21.! (FGV – 2014 – OAB – EXAME DE ORDEM) !
João foi denunciado pela prática de crime de furto simples. Na denúncia, o
Ministério Público apenas narrou que houve a subtração do cordão da
vítima, indicando hora e local. Na audiência de instrução e julgamento, a
vítima narrou que João empurrou-a em direção ao chão dizendo que se
gritasse “o bicho ia pegar”, arrancando, em seguida, o seu cordão. Diante
da narrativa da violência e da grave ameaça, o juiz fica convencido de que
houve crime de roubo e não de furto.
Sobre o caso apresentado, de acordo com o Código de Processo Penal,
assinale a afirmativa correta.
a) O juiz na sentença poderá condenar João pelo crime de roubo, com base
no artigo 383 do CPP, que assim dispõe: “O juiz, sem modificar a descrição
do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica
diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave”
b) Encerrada a instrução probatória, o Ministério Público deverá aditar a
denúncia em 5 (cinco) dias. Se o Ministério Público ficar inerte, o juiz deve
aplicar o artigo 28 do CPP.
c) Encerrada a instrução probatória, o Ministério Público deverá aditar a
denúncia em 5 (cinco) dias. Se o Ministério Público ficar inerte, o juiz poderá
condenar João pelo crime de roubo, tendo em vista que a vítima narrou a
agressão em juízo.
d) O juiz poderá condenar João pelo crime de roubo, independentemente
de qualquer providência, em homenagem ao princípio da verdade real.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Terminada a fase de alegações finais, o juiz profere sentença verbalmente!
na própria audiência ou o faz por escrito no prazo de 10 dias. Na sentença:
(A) o relatório, a fundamentação e o dispositivo são imprescindíveis, ainda
que proferida no âmbito dos Juizados Especiais Criminais;
(B) somente poderão ser reconhecidas as agravantes expressamente
tipificadas na denúncia;
(C) sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, não poderá o
magistrado dar definição jurídica diversa da prevista na inicial acusatória;
(D) é prescindível a data e a assinatura do juiz;
(E) o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, será
computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa
de liberdade.
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(D) a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a!
decisão;
(E) o direito ou não de o acusado apelar em liberdade, condicionando, se
for o caso, o conhecimento da apelação à prisão.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
a) Princípio do Prejuízo. !
b) Princípio da Causalidade.
c) Princípio do Interesse.
d) Princípio da Voluntariedade.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!∆2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
E) Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. !
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΕΓ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada!
sua localização, deve citá-lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu
não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve decretar sua revelia
e suspender o processo e o curso da prescrição pelo prazo máximo de 90
dias, devendo decretar sua prisão preventiva.
c) O juiz deve citar o réu por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu não
comparecer e não constituir advogado, o juiz deve decretar sua revelia e
suspender o processo e o curso da prescrição, podendo decretar sua prisão
preventiva.
d) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada
sua localização, deve citá-lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu
não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve decretar sua revelia
e nomear-lhe um defensor dativo para apresentar a resposta escrita
preliminar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.
e) O juiz deve esgotar os meios disponíveis para localizar o réu. Frustrada
sua localização, deve citá-lo por edital, com prazo de quinze dias. Se o réu
não comparecer e não constituir advogado, o juiz deve decretar sua revelia
e suspender o processo e o curso da prescrição, podendo decretar sua
prisão preventiva.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(C) o mandado de citação deverá conter necessariamente o nome completo!
do réu, bem como sua completa qualificação;
(D) o réu com endereço certo no estrangeiro será citado por carta
precatória;
(E) não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei penal,
embora não transcreva a denúncia.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o!
curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo decretada a sua
prisão preventiva de forma automática.
c) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o
curso do prazo prescricional ficarão suspensos, sendo determinada a
produção antecipada de provas de forma automática, diante do risco do
desaparecimento das provas pelo decurso do tempo.
d) Se Felipe não comparecer e não constituir advogado, o processo e o
curso do prazo prescricional ficarão suspensos e, se for urgente, o juiz
determinará a produção antecipada de provas, podendo decretar a prisão
preventiva se presentes os requisitos expressos no artigo 312, do CPP.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
IV. O processo não seguirá sem a presença do acusado que, citado ou!
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem
motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar
o novo endereço ao juízo, suspendendo-se o processo e a prescrição até
que o réu seja encontrado.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΕΒ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
declaração, devendo necessariamente, no entanto, ser sustentada no!
recurso de apelação para poder ser conhecida pelo Tribunal.
c) Como é causa de nulidade absoluta da sentença, a falta de
fundamentação não precisa ser arguida nem por meio de embargos de
declaração, nem no recurso de apelação, podendo ser conhecida de ofício
pelo Tribunal.
d) Como reputou irrelevantes as alegações feitas pela defesa, o magistrado
não precisava tê-las apreciado na sentença proferida, não havendo
qualquer nulidade processual, pois não há nulidade sem prejuízo.
(A) mandado.
(B) meio eletrônico.
(C) qualquer meio que atinja a finalidade.
(D) carta com aviso de recebimento (AR) ou telegrama.
(E) carta simples.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΕΧ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Nessa hipótese, presentes os requisitos atinentes à respectiva modalidade!
detentiva e com base unicamente no dispositivo de lei citado, está
autorizado o juiz a decretar a prisão do acusado?
(A) Sim, desde que o acusado já tenha sido anteriormente condenado por
outro crime.
(B) Não, nunca.
(C) Sim, a prisão preventiva.
(D) Sim, a prisão temporária.
(E) Sim, desde que o crime seja inafiançável.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
48.! (VUNESP – 2015 – TJ-SP – ESCREVENTE JUDICIÁRIO)
Em que momento a lei processual penal (CPP, art. 363) considera que o
processo completa sua formação?
(A) Constituição de defensor após a citação.
(B) Citação do acusado.
(C) Recebimento da denúncia.
(D) Apresentação de resposta escrita.
(E) Juntada do mandado de citação aos autos.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΕΕ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) será declarado revel, admitindo-se verdadeiros os fatos articulados na!
denúncia ou queixa.
c) terá, obrigatoriamente, decretada prisão preventiva em seu desfavor.
d) terá o processo e o curso do prazo prescricional suspensos.
e) será intimado por hora certa.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΕΦ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
d) determinará a expedição de mandado de prisão preventiva. !
e) determinará, com o prazo de cinco dias, o comparecimento do réu ao
cartório para ser citado pessoalmente sob pena de desobediência.
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Ε2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
a) suspender o processo e poderá determinar a produção!
antecipada das provas consideras urgentes e, se o caso, decretar a
prisão preventiva de Ricardo, não havendo suspensão ou
interrupção do prazo prescricional.
b) determinar o regular prosseguimento normal do feito e, uma vez
que o réu deveria ter atualizado o endereço fornecido durante a
fase policial, nomear um advogado dativo para fazer a defesa de
Ricardo.
c) suspender o processo e o curso do prazo prescricional, e poderá
determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se o caso, decretar a prisão preventiva de Ricardo.
d) determinar a suspensão do processo e a interrupção do prazo
prescricional, podendo determinar a produção antecipada de
provas consideradas urgentes e, necessariamente, decretar a
prisão preventiva de Ricardo.
e) decretar a prisão preventiva de Ricardo e suspender o curso do
processo, sem possibilidade de produzir as provas consideradas
urgentes e sem suspensão ou interrupção do prazo prescricional.
COMENTÁRIOS: Neste caso, em cumprimento ao que dispõe o art. 366
do CPP, o Juiz deverá suspender o processo e o curso do prazo
prescricional. Poderá, ainda, determinar a produção antecipada de provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar a prisão preventiva do
acusado.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΦΓ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
COMENTÁRIOS: !
A) CORRETA: Esta é a exata previsão contida no art. 367 do CPP.
B) ERRADA: Neste caso não é cabível a citação por edital, devendo ser
realizada a citação por hora certa, nos termos do art. 362 do CPP.
C) CORRETA: Item correto, nos exatos termos do art. 368 do CPP.
D) CORRETA: Item corretos, nos termos do art. 370, §4º do CPP.
E) CORRETA: Item correto, pois isto é o que prevê o art. 366 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA B.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Φ1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
E) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. !
COMENTÁRIOS: Se o acusado citado por edital não comparecer,
determina o art. 366 do CPP que o processo fique suspenso, bem como o
prazo prescricional:
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto
no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Assim, a alternativa correta é a letra E.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Φ3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
CORRETA: Caso o acusado, citado ou intimado pessoalmente, não !
comparecer injustificadamente a algum ato do processo, o processo
seguirá sem que haja necessidade de sua intimação para os atos
posteriores, conforme determina o art. 367 do CPP:
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo
justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo
endereço ao juízo. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
IV. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz
marcará desde logo, na presença das partes e testemunhas, dia e
hora para seu prosseguimento, do que se lavrará termo nos autos.
CORRETA: Quando for iniciada a instrução criminal, mas por qualquer
motivo tiver que ser adiada, o Juiz desde logo marcará dia e hora para seu
prosseguimento, saindo as partes e testemunhas devidamente intimadas,
nos termos do art. 372 do CPP:
Art. 372. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz marcará
desde logo, na presença das partes e testemunhas, dia e hora para seu
prosseguimento, do que se lavrará termo nos autos.
De acordo com o Código de Processo Penal, está correto o que
consta APENAS em
A) III e IV.
B) I, II e III.
C) II, III e IV.
D) I e II.
E) I, III e IV.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΦΒ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
COMENTÁRIOS: A citação do réu que se encontra fora do país deve ser!
realizada, em regra, mediante a expedição de carta rogatória. No entanto,
a carta rogatória só será expedida se o réu possuir endereço conhecido no
exterior. Caso contrário, a citação será realizada por edital. Vejamos:
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até
o seu cumprimento. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
(...)
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de
15 (quinze) dias.
Assim, a alternativa correta é a letra A.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΦΧ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Plínio é denunciado pelo Ministério Público como incurso no artigo!
121, do Código Penal (homicídio). Expedido mandado para citação
pessoal, o Oficial de Justiça verifica que o réu Plínio se oculta para
não ser citado, certificando nos autos. Neste caso,
a) o réu deverá ser citado por hora certa, de acordo com as normas
preconizadas pelo Código de Processo Civil.
b) a citação do réu deverá ser feita via correio com aviso de
recebimento.
c) o réu deverá ser citado por edital.
d) a citação do réu deverá ser feita na pessoa de um vizinho,
familiar ou funcionário da empresa ou edifício onde reside.
e) o Oficial de Justiça deverá solicitar ao juiz a Força Policial para
que o mandado citatório seja cumprido, com o uso da força
necessária e moderada.
COMENTÁRIOS: Neste caso, o réu deverá ser citado por hora certa, nos
termos do art. 362 do CPP, devendo o procedimento de citação ser adotado
conforme as regras do CPC:
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça
certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma
estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
b) I e III.
c) II e III.
d) I.
e) III.
COMENTÁRIOS:
I – CORRETA: Esta é a previsão do art. 370, §4º do CPP.
II – ERRADA: A intimação do defensor nomeado também será pessoal,
conforme o já citado art. 370, §4º do CPP:
Art. 370 (...)
§ 4o A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será
pessoal. (Incluído pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Φ∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
III – CORRETA: Item correto, por força de previsão expressa no art. 371!
do CPP:
Art. 371. Será admissível a intimação por despacho na petição em que for
requerida, observado o disposto no art. 357.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
dar “com vista dos autos”, por força da lei orgânica do MP, de maneira que
eventual demora nos trâmites internos do MP (entre a entrada dos autos
no setor administrativo e sua remessa ao gabinete do membro) não pode
interferir na contagem do prazo.
Este é o entendimento que o STJ passou a adotar (aplicável, por extensão,
à Defensoria Pública):
(...) No mais, à míngua de argumentos novos e idôneos para infirmar
as razões de decidir ora agravadas, proferidas em conformidade com a
jurisprudência sedimentada nesta Corte e no Supremo Tribunal
Federal, no sentido de que o termo inicial para a contagem de qualquer
prazo recursal deve ser o do recebimento dos autos com vista no setor
administrativo do Órgão e não da data da ciência do membro do
Ministério Público aposto no processo, nego provimento ao agravo
regimental.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΦΕ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(STJ - AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS!
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg nos
EDcl nos EDcl no AREsp 304974 PE 2013/0068276-6 (STJ) Data de publicação:
25/09/2013)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!ΦΦ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
E) Havendo aditamento da denúncia, cada parte poderá arrolar até!
cinco testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na
sentença, adstrito aos termos do aditamento.
ERRADA: Havendo aditamento da denúncia em razão de MUTATIO
LIBELLI, cada parte poderá arrolar até TRÊS testemunhas, no prazo de
cinco dias, conforme §4° do art. 384 do CPP:
§ 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas,
no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do
aditamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
!
15.! (FCC - 2010 - TRE-RS - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA
JUDICIÁRIA)
"A" foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado
que ele abordou a vítima e, após desferir-lhe socos e pontapés,
subtraiu para si a bolsa que ela carregava. Nesse caso:
A) o Juiz não poderá condenar o réu por roubo, por ser a pena desse
crime mais grave que a do furto.
B) como o fato foi classificado erroneamente, o Juiz poderá
condenar o réu por roubo, devendo, antes, proceder ao seu
interrogatório.
C) o Juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa,
condenando o réu pela prática de roubo.
D) o Juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que
constou da denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa
oportunidade para se manifestarem e arrolarem testemunhas.
E) o processo será nulo se o Juiz condenar o acusado por roubo,
porque violado o princípio da correlação entre a sentença e o
pedido.
COMENTÁRIOS: Nesse caso, não há alteração do fato descrito na
denúncia (eis que a denúncia narrou a violência praticada), mas somente
redefinição da capitulação legal do fato. Estamos diante, portanto, de
97653401252
emendatio libelli, de forma que o Juiz pode dar ao fato classificação jurídica
diversa, AINDA QUE ISSO RESULTE EM APLICAÇÃO DE PENA MAIS GRAVE.
Nos termos do art. 383 do CPP:
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou
queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em
conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!Φ2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
O réu foi denunciado como incurso nas penas do artigo 155, !
"caput", do Código Penal, porém a prova colhida na fase de
instrução demonstra que ele não subtraiu a coisa alheia mas, sim,
apropriou-se de coisa de que tinha a posse. Nesse caso, o Juiz
deverá
A) condenar o réu às penas do artigo 168, "caput", do Código Penal,
sem necessidade de aditamento à inicial, já que os crimes são
igualmente apenados.
B) julgar o processo, atribuindo ao fato definição jurídica diversa,
ainda que tenha que aplicar pena mais grave.
C) determinar a abertura de vista dos autos ao Ministério Público
para proceder ao aditamento da denúncia.
D) anular o processo desde o início, pois o réu defendeu-se de um
fato diferente daquele na verdade ocorrido.
E) condenar o réu às penas do furto, posto que não pode obrigar o
Ministério Público a dar nova definição jurídica ao fato.
COMENTÁRIOS: Percebam que, neste caso, não estamos diante de mera
alteração na classificação do fato, mas de alteração dos fatos descritos na
denúncia, pois a denúncia não narrou este fato (apropriação da coisa alheia
da qual estava na posse), mas narrou um furto (narrou fatos distintos).
Assim sendo, estamos diante do fenômeno da MUTATIO LIBELLI.
Sendo MUTATIO LIBELLI, o Juiz deverá abrir vista ao MP para que este faça
o aditamento da denúncia, caso entenda cabível.
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
dela constante.
B) sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, poderá
atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência,
tenha de aplicar pena mais grave.
C) para aplicar pena mais grave, mesmo sem modificar a descrição
do fato contida na denúncia, atribuindo- lhe definição jurídica
diversa, deverá baixar os autos para o Ministério Público aditar a
denúncia.
D) para aplicar pena mais grave, mesmo sem modificar a descrição
do fato contida na denúncia, atribuindo- lhe definição jurídica
diversa, deverá encaminhar os autos à Procuradoria-Geral de
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Γ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Justiça, para que outro representante do Ministério Público analise!
eventual aditamento.
E) só poderá atribuir definição jurídica diversa, mesmo sem
modificar a descrição do fato contido na denúncia, se implicar na
aplicação de pena mais branda que a do delito previsto na definição
jurídica dela constante.
COMENTÁRIOS: O Juiz poderá dar ao fato narrado definição jurídica
diversa, ainda que disso possa resultar PENALIDADE MAIS GRAVE. Trata-
se da EMENDATIO LIBELLI. Vejamos o art. 383 do CPP:
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou
queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em
conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
!
18.! (FCC - 2009 - TJ-PA - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA
JUDICIÁRIA)
Sentença absolutória imprópria é a que
A) concede ao acusado a suspensão condicional da pena.
B) impõe ao acusado somente medida de segurança.
C) substitui a pena privativa da liberdade por multa.
D) substitui a pena privativa da liberdade por pena restritiva de
direitos.
E) estabelece o regime prisional aberto para o cumprimento da
pena
COMENTÁRIOS: A sentença que absolve o réu tem como conseqüência a
ausência de reflexos penais negativos. A essa sentença (normal) se dá o
nome de sentença absolutória própria. Pode ocorrer, no entanto, de o réu
ser absolvido mas lhe ser imposta medida de segurança, em razão de sua
periculosidade. Essa medida de segurança é aplicada quando o réu é
absolvido por ser inimputável à época do fato, em razão de doença mental
97653401252
processo principal.
Assinale a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s).
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, apenas.
COMENTÁRIOS:
I – ERRADA: O exame até pode ser realizado na fase do inquérito policial,
mas mediante representação da autoridade policial ao juiz competente, nos
termos do art. 149, §1º do CP.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!23!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
II – CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão do art. 150 do!
CPP:
Art. 150. Para o efeito do exame, o acusado, se estiver preso, será internado
em manicômio judiciário, onde houver, ou, se estiver solto, e o requererem os
peritos, em estabelecimento adequado que o juiz designar.
III - CORRETA: Item correto, pois é a previsão literal do art. 150, §1º do
CPP:
Art. 150 (...)
§ 1o O exame não durará mais de quarenta e cinco dias, salvo se os peritos
demonstrarem a necessidade de maior prazo.
IV – CORRETA: De fato, o incidente corre em autos apartados, somente
sendo apensado aos autos do processo principal (ação penal) depois da
apresentação do laudo pericial, nos termos do art. 153 do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!24!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
aplicar o artigo 28 do CPP, nos termos do que dispõe o art. 384 e seu §1º!
do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.!
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(C) sem modificar a descrição do fato contida na denúncia, não!
poderá o magistrado dar definição jurídica diversa da prevista na
inicial acusatória;
(D) é prescindível a data e a assinatura do juiz;
(E) o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, será
computado para fins de determinação do regime inicial de pena
privativa de liberdade.
COMENTÁRIOS:
A) ERRADA: No âmbito dos Juizados o relatório da sentença é dispensado,
nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95:
Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com
breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o
relatório.
Em relação aos demais procedimentos, os três elementos são necessários:
Art. 381. A sentença conterá:
I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias
para identificá-las;
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa;
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a
decisão;
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados;
V - o dispositivo;
VI - a data e a assinatura do juiz.
Os incisos I e VI correspondem a elementos formais. O inciso II
corresponde ao relatório, os incisos III e IV correspondem à fundamentação
e o inciso V é o dispositivo, ou seja, a decisão propriamente dita.
B) ERRADA: O Juiz poderá reconhecer quaisquer agravantes, ainda que não
mencionadas na denúncia, desde que sua ocorrência reste comprovada no
processo, nos termos do art. 387, I do CPP.
C) ERRADA: O Juiz poderá, neste caso, dar ao fato nova definição jurídica,
trata-se do instituto da EMENDATIO LIBELLI, nos termos do art. 383 do
CPP. 97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
De acordo com o entendimento amplamente majoritário no âmbito!
do Superior Tribunal de Justiça, a previsão do artigo 387, IV do CPP,
trazida pela Lei 11.719/08, no sentido de que o juiz fixará na
sentença um valor mínimo para reparação dos danos causados:
(A) é norma de conteúdo material, logo aplicável para os fatos
ocorridos antes da entrada em vigor da Lei 11.719;
(B) é norma de conteúdo processual, não podendo ser aplicada
para fatos anteriores à entrada em vigor da Lei 11.719, sob pena
de violar o princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa;
(C) somente poderá ser aplicada se houver requerimento da
vítima, ou ao menos do Ministério Público, garantida a ampla
defesa;
(D) é norma de conteúdo material, razão pela qual somente pode
ser aplicada para denúncias oferecidas após a entrada em vigor da
Lei 11.719;
(E) impede que a vítima requeira complementação dos danos no
âmbito cível.
COMENTÁRIOS: O STJ fixou entendimento no sentido de que tal norma é
considerada “híbrida” (possui elementos de direito processual e elementos
de direito “material”), de forma que não pode ser aplicada aos fatos
praticados antes da entrada em vigor da Lei 11.719/08:
“(...) 1. A regra do art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, que dispõe
sobre a fixação, na sentença condenatória, de valor mínimo para reparação
civil dos danos causados ao ofendido, é norma híbrida, de direito processual e
material, razão pela que não se aplica a delitos praticados antes da entrada em
vigor da Lei n.º 11.719/2008, que deu nova redação ao dispositivo.
Precedentes da Quinta Turma.
2. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1254742/RS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA,
julgado em 22/10/2013, DJe 05/11/2013)
Assim, vemos que as alternativas A, B e D estão erradas.
A alternativa E também está errada, pois nada impede que a vítima
requeira no Juízo cível a complementação do valor fixado, se entender
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
25.! (FGV – 2014 – TJ/RJ – ANALISTA – EXECUÇÃO DE
MANDADOS)
O juiz, ao proferir sentença condenatória, fará nela constar,
EXCETO:
(A) as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no
Código Penal por ele reconhecidas;
(B) os nomes das partes ou, quando não for possível, as indicações
necessárias para identificá-las;
(C) o valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido e pedido
prévio;
(D) a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar
a decisão;
(E) o direito ou não de o acusado apelar em liberdade,
condicionando, se for o caso, o conhecimento da apelação à prisão.
COMENTÁRIOS: O art. 387 nos traz o que deverá fazer o Juiz ao fixar
sentença condenatória:
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: (Vide Lei nº 11.719, de
2008)
I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no
Código Penal, e cuja existência reconhecer;
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva
ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts.
59 e 60 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal; (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; (Redação dada
pela Lei nº 11.719, de 2008).
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. !
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!2Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Considerando as informac∴ões narradas na hipótese, é correto!
afirmar que
A) a restituic∴ão poderá ser ordenada pela autoridade policial ou
pelo juiz, sempre ouvido o Ministério Público.
B) o pedido de restituic∴ão não deverá ser autuado em autos em
apartado.
C) havendo dúvida sobre o verdadeiro dono, não superada no
incidente, o juiz remeterá as partes para o juízo cível, ordenando o
depósito das coisas.
D) não caberá produc∴ão de provas no incidente de restitui]ão.
COMENTÁRIOS: Em havendo dúvida a respeito da propriedade dos bens
a serem restituídos, é necessária a instauração do incidente de restituição
de coisas apreendidas, que será autuado em apartado, nos termos do art.
120, §1º do CPP.
Em se tratando de incidente de restituição, somente o Juiz poderá decidi-
lo, e o requerente tem o prazo de cinco dias para provar seu direito sobrea
coisa, nos termos do art. 120, §1º do CPP.
Caso persista a dúvida a espeito da propriedade dos bens, o Juiz deverá
remeter as partes ao Juízo cível, ordenando o depósito dos bens até que o
caso seja resolvido, nos termos do art. 120, §4º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!22!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
!
29.! (FGV – 2012 – OAB – EXAME DE ORDEM)
O advogado José, observando determinado acontecimento no
processo, entende por bem arguir a nulidade do processo,
tendo em vista a violação do devido processo legal, ocorrida
durante a Audiência de Instrução e Julgamento. Acerca da
Teoria Geral das Nulidades, é correto afirmar que o princípio da
causalidade significa
a) a possibilidade do defeito do ato se estender aos atos que
lhes são subsequentes e que deles dependam.
b) que não há como se declarar a nulidade de um ato se este
não resultar prejuízo à acusação ou à defesa.
c) que nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja
dado causa, ou para que tenha concorrido.
d) que as nulidades poderão ser sanadas.
COMENTÁRIOS: O princípio da causalidade significa que a nulidade de um
ato importará a nulidade daqueles que diretamente dele dependam ou
sejam consequência, nos termos do art.573, §1º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1ΓΓ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
A) No processo penal o réu que se oculta para não ser citado poderá!
ser citado por hora certa na forma estabelecida no Código de
Processo Civil.
B) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação
far-se-á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação.
C) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional.
D) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
sem motivo justificado.
E) Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
A) CORRETA: O art. 362 do CPP não só autoriza a citação por hora certa
neste caso, como também determina que se apliquem as regras utilizadas
no processo civil;
B) ERRADA: A citação, neste caso, deverá obrigatoriamente se realizar
mediante a expedição de carta rogatória, nos termos do art. 368 do CPP:
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até
o seu cumprimento. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
C) CORRETA: Essa é a previsão literal do art. 366 do CPP:
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto
no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
D) CORRETA: Se o acusado foi citado ou intimado PESSOALMENTE e não
compareceu ao ato, sem motivo justo, o processo correrá sem a
necessidade de sua intimação para os atos futuros, por força do que dispõe
o art. 367 do CPP;
E) CORRETA: O réu preso deverá ser citado pessoalmente, nos termos do
art. 360 do CPP.
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ1!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
II. O réu poderá ser citado com hora certa, aplicando-se ao!
processo penal as regras estabelecidas no Código de Processo Civil,
no caso em que o réu se oculta para não ser citado.
III. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, respeitado o disposto no art. 312.
IV. O processo não seguirá sem a presença do acusado que, citado
ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não
comunicar o novo endereço ao juízo, suspendendo-se o processo e
a prescrição até que o réu seja encontrado.
Assinale:
A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
C) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
D) se todas as afirmativas estiverem corretas.
E) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
I - ERRADA: Embora a citação inicial se faça por mandado quando o réu
estiver na comarca do Juízo processante, por carta precatória quando em
outra comarca, e por carta rogatória quando fora do país (arts. 351, 353 e
368 do CPP), no caso de o réu ser citado mediante carta rogatória, o prazo
prescricional se suspende até o cumprimento desta, nos termos do art. 368
do CPP:
Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado
mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até
o seu cumprimento. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
II - CORRETA: O art. 362 do CPP não só autoriza a citação por hora certa
neste caso, como também determina que se apliquem as regras utilizadas
no processo civil:
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ3!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
necessidade de sua intimação para os atos futuros, por força do que dispõe!
o art. 367 do CPP:
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou
intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo
justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo
endereço ao juízo. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ4!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
informações junto a órgãos públicos, como a Receita Federal, o TRE, ou!
concessionárias de serviço público, como energia elétrica, telefonia, etc.).
O esgotamento das possibilidades de localização do réu é exigência feita
tanto pelo STJ quanto pelo STF (ver, a respeito: HC 70460/SP).
Uma vez verificado que, de fato, o réu se encontra em local incerto e não
sabido, deverá ser citado por edital. Não comparecendo o réu, nem
constituindo advogado, deverá ser o processo suspenso, e também
suspenso o curso do prazo prescricional, nos termos do art. 366 do CPP.
Nada impede, ainda, que seja decretada a preventiva.
Portando, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1ΓΒ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(D) o réu com endereço certo no estrangeiro será citado por carta!
precatória;
(E) não é nula a citação por edital que indica o dispositivo da lei
penal, embora não transcreva a denúncia.
COMENTÁRIOS:
A) ERRADA: A citação não é causa de interrupção da prescrição, nos termos
do art. 117 do CP. O recebimento da denúncia é causa de interrupção da
prescrição, na forma do art. 117, I do CP.
B) ERRADA: Neste caso deverá ser citado por carta precatória, nos termos
do art. 353 do CPP.
C) ERRADA: O mandado deverá conter o nome do réu ou, caso não seja
possível, os seus sinais característicos, ou seja, elementos físicos que
permitam sua identificação, nos termos do art. 352, III do CPP.
D) ERRADA: Neste caso será citado por carta rogatória, nos termos do art.
368 do CPP.
E) CORRETA: Este é o entendimento sumulado do STF, por meio do verbete
de nº 366:
Súmula 366 do STF
NÃO É NULA A CITAÇÃO POR EDITAL QUE INDICA O DISPOSITIVO DA LEI
PENAL, EMBORA NÃO TRANSCREVA A DENÚNCIA OU QUEIXA, OU NÃO
RESUMA OS FATOS EM QUE SE BASEIA.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1ΓΧ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
(E) por edital, pois o réu apenas se encontra preso em virtude de!
ação penal diversa.
COMENTÁRIOS: A citação, nesse caso, será pessoal, pois se trata de réu
preso:
Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. (Redação dada pela
Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
intimação far-se-á diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com
comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo. (Redação dada
pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
E) CORRETA: Havendo necessidade de adiamento da instrução, o Juiz
deverá designar dia e hora para a continuação, fazendo termo disto nos
autos, do qual sairão intimadas as partes e testemunhas, nos termos do
art. 372 do CPP:
Art. 372. Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz marcará
desde logo, na presença das partes e testemunhas, dia e hora para seu
prosseguimento, do que se lavrará termo nos autos.
Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1ΓΕ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Relativamente ao regime legal das citações e intimações, analise as!
afirmativas a seguir:
I. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no
território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado; por
carta precatória quando o réu estiver fora do território da jurisdição
do juiz processante; e por carta rogatória se estiver no estrangeiro.
Em nenhum caso a prescrição será suspensa.
II. O réu poderá ser citado com hora certa, aplicando-se ao
processo penal as regras estabelecidas no Código de Processo Civil,
no caso em que o réu se oculta para não ser citado.
III. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, respeitado o disposto no art. 312.
IV. O processo não seguirá sem a presença do acusado que, citado
ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer
sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não
comunicar o novo endereço ao juízo, suspendendo-se o processo e
a prescrição até que o réu seja encontrado.
Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
COMENTÁRIOS:
I – ERRADA: A questão erra apenas ao afirmar que em nenhuma destas
hipóteses o prazo prescricional ficará suspenso, pois no caso de carta
rogatória, nos termos do art. 368 do CPP, o prazo prescricional ficará
suspenso até o cumprimento da diligência. 97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1ΓΦ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Trácio foi denunciado pela prática do delito descrito no artigo 333!
do Código Penal. A peça inaugural foi recebida pelo Juiz Titular da
Vara Única da Comarca X, que presidiu a Audiência de Instrução e
Julgamento. Encerrada a instrução do feito, o processo foi concluso
ao juiz substituto, que proferiu sentença condenatória, tendo em
vista que o juiz titular havia sido promovido e estava, nesse
momento, na 11ª Vara Criminal da Comarca da Capital. De acordo
com a Lei Processual Penal, assinale a alternativa correta.
a) A sentença é nula, porque foi prolatada por juiz que não presidiu
a instrução do feito, em desacordo com o princípio da identidade
física do juiz.
b) A sentença é nula, porque ao juiz substituto é vedada a prolação
de decisão definitiva ou terminativa.
c) Não há nulidade na sentença, porque não se faz exigível a
identidade física do juiz diante das peculiaridades narradas no
enunciado.
d) A sentença é nula, porque viola o princípio do juiz natural.
COMENTÁRIOS: De fato, um dos princípios que regem o processo penal é
o da identidade física do Juiz, que significa, basicamente, que o Juiz que
presidir a instrução deverá proferir a sentença.
Contudo, existem ressalvas a esta regra. Segundo o STJ, caso o Juiz já
esteja aposentado, tenha sido promovido, afastado, licenciado, convocado
(para atuar em órgão jurisdicional superior) ou não mais integre o quadro
do Poder Judiciário, obviamente que a sentença não precisará ser proferida
por ele, devendo ser relativizada a regra do art. 399, §2º do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!1Γ2!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
de declaração, nem no recurso de apelação, podendo ser conhecida!
de ofício pelo Tribunal.
d) Como reputou irrelevantes as alegações feitas pela defesa, o
magistrado não precisava tê-las apreciado na sentença proferida,
não havendo qualquer nulidade processual, pois não há nulidade
sem prejuízo.
COMENTÁRIOS: Trata-se, aqui, de nulidade absoluta da defesa, por
ausência de fundamentação (ou fundamentação deficiente), que pode ser
reconhecida de ofício pelo Tribunal, ainda que não tenha sido arguida nos
embargos de declaração ou no recurso ao Tribunal.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11Γ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. !
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!111!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! ! !!!
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
45.! (VUNESP – 2014 – DPE-MS – DEFENSOR PÚBLICO) !
Considere que é efetivada a citação por hora certa e, mesmo assim,
o acusado não comparece para se defender e nem constitui
advogado. Nessa hipótese
a) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
com possibilidade de produção antecipada de provas.
b) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
com possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva.
c) ser-lhe-á nomeado defensor dativo e o processo seguirá seu
curso.
d) será tentada a citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias.
COMENTÁRIOS: Neste caso, por se tratar de citação POR HORA CERTA,
deverá ser nomeado ao acusado um defensor dativo, seguindo o processo
seu curso normal, nos termos do art. 362 e seu § único do CPP:
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça
certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma
estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não
comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (Incluído pela Lei nº 11.719,
de 2008).
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!113!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
E) ERRADA: Como dito, em regra as intimações serão feitas pela publicação!
no órgão oficial. No caso do réu preso, sua intimação sobre a sentença
deverá ser pessoal, por força do art. 392, I do CPP.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!114!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
b) publicação em jornal de grande circulação. !
c) carta com aviso de recebimento ou telegrama.
d) edital.
e) precatória.
COMENTÁRIOS: A resposta é letra E.
Estando o réu fora do território de jurisdição do Juízo que processa a causa,
deverá ser citado mediante carta precatória, nos termos do art. 353 do
CPP. Vejamos:
Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz
processante, será citado mediante precatória.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11Β!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
51.! (VUNESP – 2011 – TJ-SP – ESCREVENTE TÉCNICO!
JUDICIÁRIO)
Estabelece o art. 366 do CPP que o acusado citado por edital que
não comparece nem nomeia defensor
a) será declarado revel, com consequente nomeação de defensor
dativo, o qual acompanhará o procedimento até seu final.
b) será declarado revel, admitindo-se verdadeiros os fatos
articulados na denúncia ou queixa.
c) terá, obrigatoriamente, decretada prisão preventiva em seu
desfavor.
d) terá o processo e o curso do prazo prescricional suspensos.
e) será intimado por hora certa.
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 366 do CPP, se o acusado for citado
por edital e não comparecer nem constituir defensor, o processo ficará
suspenso, bem como ficará suspenso o curso do prazo prescricional.
Vejamos:
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto
no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
COMENTÁRIOS: São requisitos indispensáveis de todo mandado de
citação os previstos no art. 352 do CPP:
Art. 352. O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11Χ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
IV - a residência do réu, se for conhecida; !
V - o fim para que é feita a citação;
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
Assim, o nome completo do réu não é requisito indispensável. Estão
corretas, então, apenas as afirmativas II e III.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11∆!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
e) determinará, com o prazo de cinco dias, o comparecimento do!
réu ao cartório para ser citado pessoalmente sob pena de
desobediência.
COMENTÁRIOS: Se o réu estiver se ocultando para não ser citado, deverá
o Juiz determinar sua citação por HORA CERTA, nos termos do art. 362 do
CPP.
Contudo, quando o réu se ocultar para NÃO SER ENCONTRADO (ou seja,
para que ninguém saiba seu paradeiro), o Juiz deverá determinar a citação
por edital, por encontrar-se o réu em local incerto e não sabido. Vejamos:
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de
15 (quinze) dias.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11Ε!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !!
! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
e) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,!
podendo ser determinada a produção das provas urgentes.
COMENTÁRIOS: Neste caso, conforme preconiza o art. 366 do CPP, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. Vejamos:
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional,
podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas
urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto
no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.
9.! GABARITO
41.! ALTERNATIVA C
16.! ALTERNATIVA C 42.! ALTERNATIVA D
17.! ALTERNATIVA B 43.! ALTERNATIVA A
18.! ALTERNATIVA B 44.! ALTERNATIVA C
19.! ALTERNATIVA C 45.! ALTERNATIVA C
20.! ALTERNATIVA D 46.! ALTERNATIVA B
21.! ALTERNATIVA B 47.! ALTERNATIVA A
22.! ALTERNATIVA C 48.! ALTERNATIVA B
23.! ALTERNATIVA E 49.! ALTERNATIVA E
24.! ALTERNATIVA C 50.! ALTERNATIVA D
25.! ALTERNATIVA E 51.! ALTERNATIVA D
26.! ALTERNATIVA A 52.! ALTERNATIVA D
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!11Φ!()!112!
!∀#∃∀%&∋(#&)∃∗∗+,−∋(∃.,−∋/∋012∋34∋156789∋:3;<=>∋∋
! !! ! !
?≅?Α7Β0?∋Χ∆!7Ε7Φ179∋/∋Φ15?∋Χ∆!7Ε7Φ17?∋
! 0∃&#∀,∋∃∋∃Γ∃#)Η)∀&∗∋)&Ι∃.%,ϑ&∗∋
! (#&ΚΛ∋1∃.,.∋?#,+Μ&∋/∋?+−,∋;Ν!
53.! ALTERNATIVA D !
54.! ALTERNATIVA B
55.! ALTERNATIVA C
56.! ALTERNATIVA E
!
!
97653401252
(#&ΚΛ1∃.,.∋?#,+Μ&∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∋∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀#∃%&∋!112!()!112!