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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio de Mesquita Filho”

Departamento de Engenharia Civil

GESTÃO AMBIENTAL E SANEAMENTO-CONFLITOS COM A


URBANIZAÇÃO

Debora Satiko Matsumura


Isadora Furlan
Josislene Paulino
Profa. Liliane Lazzari Albertin

Curso de Graduação em Engenharia Civil, Disciplina Saneamento Básico


Departamento de Engenharia Civil, UNESP, Câmpus de Ilha Solteira

RESUMO

O crescimento desordenado e sem planejamento das cidades tem como consequência um


mal projetado sistema de saneamento, o que pode ter como consequência uma sociedade
doente e um ambiente com os resíduos sólidos mal dispostos e vulnerável a enchentes,
alagamentos, erosão, deslizamentos, destruição de áreas verdes e protegidas,
contaminação dos corpos hídricos, etc. Desse modo, apresenta-se, no presente trabalho,
definições sobre saneamento e gestão ambiental e mostra-se os problemas ambientais
comumente presentes nos centros urbanos devido a esse mau planejamento.

Palavras-chave: Saneamento. Urbanização. Conflitos.

ABSTRACT
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Departamento de Engenharia Civil

1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1.GERAL
3.2.ESPECÍFICOS
4. REFERENCIAL TEÓRICO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
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Saneamento, segundo o engenheiro Luiz Carlos M. Menezes, é “o conjunto de


medidas que visam modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir
doenças e promover a saúde”. Além disso, desenvolveu-se ao longo da história da
humanidade, com avanços e retrocessos. Durante a Idade Antiga houve a construção de
aquedutos, coletores de dejetos, canalizações, sistemas de irrigação, etc. Entretanto, com
a queda do Império Romano, muito do seu conhecimento sobre o assunto foi arquivado,
o que representou uma piora nas condições sanitárias, visto que a população, muitas
vezes, escavava poços em locais inadequados, como próximo a fossas, o que provocava
contaminação. Devido ao Mercantilismo e ao desenvolvimento das cidades, a população
passou a migrar das zonas rurais. Porém, as cidades não estavam preparadas para tal
crescimento acelerado. Desse modo, houve proliferação de doenças e altos índices de
mortalidade, visto as deficientes condições de higiene, esgotamento sanitário, disposição
de lixo e abastecimento de água. [1] [2]

Segundo dados das Nações Unidas, diariamente há a imigração de 160 mil pessoas
dos campos para os centros urbanos, o que provoca um crescimento deles. Para que as
condições mínimas de bem-estar social e a integridade do meio ambiente sejam
asseguradas, tal expansão deveria ser acompanhada de uma infraestrutura adequada às
demandas requeridas. Desse modo, em 1992, durante a Conferência do Rio discutiu-se
propostas do relatório “Nosso Futuro Comum”, ratificando a Agenda 21, documento em
que se define o conceito de desenvolvimento sustentável, atendendo às necessidades
presentes, mas sem afetar as gerações futuras. Para isso, é necessário a ação conjunta de
todos os municípios. [3] [4] [7]

Assim, como consequência dessa mudança no modo de pensar, considerando-se


o uso de recursos naturais, há a gestão ambiental, que procura meios para minimizar os
efeitos prejudiciais das ações humanas no ambiente em que se encontram, utilizando, para
tanto, pesquisas, métodos, legislações e recursos financeiros adequados à cada situação.
Como exemplo há a obrigatoriedade, determinada pelo CONAMA, do estudo de impacto
ambiental, por meio da Resolução n˚1/1986, além da Lei Federal do Saneamento Básico
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n˚11.445 de 05 de janeiro de 2007, do Decreto n˚7.217 de 21 de junho de 2010 e do Plano


Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) divulgado em 2013. [4] [6] [11]

Entretanto, percebe-se que a infraestrutura frequentemente não acompanha o


crescimento das cidades, o que gera problemas urbanos que podem ser analisados sob
esferas sociais e ambientais. Em relação a esse último, pode-se destacar os efeitos
referentes ao acúmulo e disposição dos resíduos sólidos, enchentes, impermeabilização
dos solos, alterações e contaminações dos corpos hídricos, entre outros. [6] [8]

Lixo

Também chamado de resíduo, o lixo é considerado todo material sem valor


resultante das atividades humanas. Sua produção é influenciada, entre outros fatores,
pelos hábitos e cultura da população, visto o elevado consumo de produtos
industrializados e a cultura de sempre se estar consumindo e comprando. [9]

Sua elevada taxa de produção gera preocupações quanto à sua correta disposição
final. Percebe-se, frequentemente, o lixo sendo descartado às margens de córregos ou até
mesmo pela rua, o que pode causar contaminação do solo e dos recursos hídricos devido
aos seu processo de decomposição e liberação do chorume, além de enchentes, visto a
elevação do nível dos rios e entupimento das bocas de lobo, maus odores, deterioração da
paisagem, proliferação de vetores de doenças, tais como ratos, moscas, entre outros. [8]
[9] [10]

Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, 99,42% dos municípios
brasileiros possuíam algum manejo dos resíduos sólidos, valor que em 2008 passou para
99,96%. [12]

Justificativa

Com o passar dos anos, as atividades econômicas vem se desenvolvendo cada vez
mais, consequentemente o crescimento urbano se dá de forma rápida e inesperada,
afetando diretamente o meio ambiente, principalmente em termos de gestão ambiental e
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saneamento. Isso ocorre pois, com a expansão da área urbana e o desenvolvimento


industrial, o número de construções nas cidades sofrem um grande aumento, dificultando
a penetração da água no solo, podendo causar enchentes. Além disso, cresce o número
de poluentes gerados nas cidades, como substâncias químicas e o acúmulo de lixo
depositado em locais inapropriados, agravando ainda mais a situação.

Desta forma, é importante verificar os principais problemas causados pela


urbanização para que se possa obter soluções a serem aplicadas através da gestão
ambiental e do saneamento, de modo a diminuir os conflitos.

Objetivos

Objetivos gerais

O objetivo deste trabalho é analisar o crescimento urbano e os conflitos causados


com a gestão ambiental e o saneamento.

Objetivos específicos

 Identificar os motivos pelo qual a urbanização pode trazer problemas ao meio


ambiente. Antes de apontar os problemas e buscar soluções é preciso conhecer
bem os motivos que desencadearam tal situação, para que se possa verificar suas
condições de ocorrência e assim prevenir.

 Entender o papel do saneamento e da gestão ambiental. É de suma importância


saber que ambos buscam controlar os fatores que exercem efeito negativo ao bem
estar humano e ao meio ambiente.

 Propor soluções a serem seguidas pela população. De fato, é praticamente


impossível extinguir os problemas causados pela urbanização, mas estes podem
ser diminuídos mudando hábitos, e utilizando meios alternativos que afetem de
forma moderada o ambiente.

 Propor soluções a serem seguidas pela gestão ambiental. Os efeitos deletérios


causados pela urbanização pode ser amenizado se o papel da gestão for cumprido
corretamente e com frequência, visto que em muitos locais isto não ocorre, e
combinado com as ações humanas os efeitos tendem a se agravar.
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Referências
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[1] BARROS, Rodrigo. Conheça a história do saneamento básico e tratamento de


água e esgoto. Disponível em:< https://www.eosconsultores.com.br/historia-
saneamento-basico-e-tratamento-de-agua-e-esgoto/>. Acesso em 01 de abril de 2019

[2] MENEZES, L. C. C. Saneamento básico, saúde pública e qualidade de vida.


Disponível em:< http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_136_n_1164.pdf>.
Acesso em 01 de abril de 2019

[3] IBGE. ONU e IBGE divulgam relatórios de população. Disponível em:<


https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/11122001onu.shtm>. Acesso em 01
de abril de 2019

[4] Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. 3.ed. rev.- Brasília: Fundação
Nacional de Saúde, 2004. 408p.

[5] AYACH, L. R. et al. Saúde, saneamento e percepção de riscos ambientais


urbanos. Disponível em:<
http://periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/3021>. Acesso em 06 de
maio de 2019

[6] FILHO, K. Z. et al. Gestão Ambiental e Saneamento- Conflitos com a


Urbanização. Disponível em:< www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=1410>.
Acesso em 09 de março de 2019

[7] JUNIOR, J. C. U. Urbanização brasileira, planejamento urbano e planejamento


da paisagem. Disponível em:< http://www.ambiente-augm.ufscar.br/uploads/A2-
151.pdf>. Acesso em 08 de maio de 2019

[8] SILVA, J. A. B. et al. A urbanização no mudo contemporâneo e os problemas


ambientais. Disponível em:<
https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernohumanas/article/view/1723/964>. Acesso
em 08 de maio de 2019

[9] MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no


ecossistema urbano. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/sn/v20n1/a08v20n1>.
Acesso em 08 de maio de 2019
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Departamento de Engenharia Civil

[10] Amb Science Engenharia. O lixo e seu impacto ambiental. Disponível em:<
http://ambscience.com/o-lixo-e-seu-impacto-ambiental/>. Acesso em 08 de maio de 2019

[11] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Informações Básicas


Municipais. Disponível em:<
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101610.pdf>. Acesso em 08 de maio
de 2019

[12] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento


Básico-PNSB. Disponível em:<
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/meio-ambiente/9073-pesquisa-
nacional-de-saneamento-basico.html?=&t=series-historicas>. Acesso em 08 de maio de
2019

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