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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE PETRÓLEO

CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

ESTUDO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS EM MEIOS


POROSOS

MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

ANDERSON LEOCADIO DA NOVA

Niterói, 2013
ANDERSON LEOCADIO DA NOVA

ESTUDO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS EM MEIOS


POROSOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Graduação em Engenharia de Petróleo da Escola de
Engenharia da Universidade Federal Fluminense, como
requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em
Engenharia de Petróleo.

Orientadores: Roney Leon Thompson, D. Sc.


Fernando Cunha Peixoto, D. Sc.

Niterói, 2013
Dedico este trabalho à minha família e aos
meus colegas, que sempre me deram suporte e
foram essenciais neste trajeto.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a toda a minha família


que me proporcionou um ambiente de constante
incentivo ao estudo e aprimoramento de minha
educação.

Ao meu pai que sempre me orientou e cobrou de


mim o meu melhor.

À minha mãe que sempre esteve ao meu lado pra


me dar apoio quando precisei.

À minha irmã pelo apoio e carinho ao longo


desse percurso.

Agradeço também aos meus colegas, estudantes e


professores, sem os quais esse trajeto não teria
sido tão incrível e memorável.

Aos meus orientadores Fernando C. Peixoto e


Roney L. Thompson, sem os quais esse trabalho
não seria possível.

E por fim a todos os pesquisadores que


dedicaram e dedicam as suas vidas à ciência na
tentativa de compreender o maravilhoso universo
em que existimos.
RESUMO

Neste trabalho foi estudado um modelo matemático computacional com o intuito de descrever
o escoamento de um fluido não Newtoniano através de um meio poroso. Foi realizada uma
análise pseudo-experimental através de uma transformação Box-Müller, na qual um ajuste de
parâmetros não lineares possibilitou a caracterização do fluido de interesse com base no
modelo de Carreau ponderado proposto por Thompson & Souza Mendes. Uma função foi
enunciada para o parâmetro de ponderação afim de conferir maior verossimilhança ao modelo
matemático inicial. A partir deste novo modelo e dos parâmetros ajustados, uma série de
simulações foram realizadas provando eficiente a escolha da função ponderação, ao passo que
esta traduziu as variações geométricas da garganta de poro modelada como desejado.

Palavras-chaves: Fluidos não Newtonianos, meios porosos, mobilidade.


 
ABSTRACT

This study was conducted based on a mathematical model that intends to describe non-
Newtonian fluid flow through a porous media. A pseudo-experimental analysis was carried
out through the use of the Box-Müller transform, in which a fit was obtained for the modified
Carreau model proposed by Thompson & Souza Mendes. A function for the weighing factor
was proposed so that the model represented most accurately the fluid flow expected behavior.
By implementing the estimated parameters in the new mathematical model a series of
simulations were conducted and proved the weighing function to be an efficient way of
depicting the geometrical effects.

Keywords: Non-Newtonian fluid, porous media, mobility.


 
LISTA DE FIGURAS
 
Figura 1.1 - Exemplo de poço injetor e produtor executando um método de recuperação
avançada de óleo.......................................................................................................................10
Figura 1.2 - Recuperação avançada a partir do método de combustão in situ..........................11
Figura 1.3 - Fenômeno de fingering e comportamento de varredura de um fluido polimérico.
..................................................................................................................................................12
Figura 1.4 - Esquemática do experimento original realizado por Darcy................................. 16
Figura 3.1 - (a) Meio poroso real; (b) Meio poroso idealizado por pacote de esferas; (c)
Modelo matemático estudado...................................................................................................21
Figura 3.2 - Parâmetros para a modelagem da garganta de poro..............................................21
Figura 4.1 - Dados pseudo-experimentais (triângulos em azul) e modelo de Carreau
ponderado (curva contínua em vermelho)................................................................................31
Figura 6.1 - Razão Mobilidade x Comprimento Adimensional (𝛿 = 0.9)...............................34
Figura 6.2 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (0 ≤ 𝛿 ≤ 1)...................35
Figura 6.3 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (𝛿 = 0.64).................... 36
Figura 6.4 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (𝛿 = 0.65).....................36
Figura 6.5 - Viscosidade Aparente x Coordenada z (𝛿 ≤ 0.5).................................................37
Figura 6.6 - Viscosidade Aparente x Coordenada z (𝛿 ≥ 0.5) ................................................37
Figura 6.7 - Razão Mobilidade x Índice do Comportamento do Escoamento (𝛿 ≤ 0.5).........38
Figura 6.8 - Razão Mobilidade x Índice do Comportamento do Escoamento (𝛿 ≥ 0.5).........38
Figura 6.9 - Viscosidade Aparente (µ) x Coordenada z...........................................................39
Figura 6.10 - Taxa de Deformação (𝛾) x Coordenada z...........................................................40
Figura 6.11 - Viscosidade Aparente (µ) x Taxa de Deformação..............................................40
Figura 6.12 - Razão Mobilidade x Comprimento Adimensional..............................................41
Figura 6.13 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional......................................41
Figura 6.14 - Fator de Ponderação (𝛿) x Coordenada z para diferentes raios de curvatura
(0.0010989 ≤ H'(Resf) ≤ 0.001).................................................................................................42
Figura 6.15 - Fator de Ponderação (𝛿) x Coordenada z para diferentes raios de curvatura (0.01
≤ H'(Resf) ≤ 0.1)........................................................................................................................42
 
LISTA DE TABELAS
 
Tabela 2.1 - Modelos reológicos de fluidos constantes com o tempo......................................18
Tabela 4.1 - Dados pseudo-experimentais................................................................................28
 
SUMÁRIO

1. Introdução ............................................................................................................................ 10  
1.2 - Objetivos ...................................................................................................................... 11  
1.3 - Motivação .................................................................................................................... 11  
1.4 - Metodologia ................................................................................................................. 13  

2. Revisão Bibliográfica ........................................................................................................... 14  


2.1 - Conceitos fundamentais ............................................................................................... 14  
2.1.1 - Parâmetro geométrico ........................................................................................... 14  
2.1.2 - Parâmetro reológico .............................................................................................. 14  
2.1.3 - Força motriz do escoamento ................................................................................. 14  
2.1.4 - Saturação de cada fluido ....................................................................................... 14  
2.1.5 - Fluxo de fluidos através da formação ................................................................... 15  
2.2 - Escoamento em meios porosos .................................................................................... 15  
2.2 - Fluidos Newtonianos ................................................................................................... 16  
2.3 - Fluidos não Newtonianos............................................................................................. 17  
2.4 - Escoamento de fluidos não Newtonianos em meios porosos ...................................... 19  

3. Modelo Matemático ............................................................................................................. 21  

4. Dados pseudo-experimentais ............................................................................................... 24  


4.1 - Regressão não-linear através da Teoria da Máxima Verossimilhança ........................ 25  
4.2 - Ajuste de parâmetros ................................................................................................... 28  

5. Implementação Do Modelo Matemático .............................................................................. 32  


5.1 - Características do meio poroso e da reologia do fluido ............................................... 32  
5.3 - Grandezas adimensionais ............................................................................................. 32  
5.4 - Função de ponderação.................................................................................................. 33  

6. Resultados ............................................................................................................................ 34  

7. Conclusão ............................................................................................................................. 43  

8. Proposta de Trabalhos Futuros ............................................................................................. 44  

9. Referências Bibliográficas ................................................................................................... 45  


1. INTRODUÇÃO
Poços de petróleo inicialmente encontram-se em um estado de alta pressão, ou seja
expulsam fluidos da formação de forma natural, sendo este processo conhecido como
produção por surgência. Ao longo da vida de um poço, a pressão do reservatório cai. Dado o
fato que a diferença de pressão entre os fluidos da formação e o fundo do poço é a força
motriz do processo, o resultado desta queda é a depleção do poço. Afim de manter o mesmo
economicamente viável e em produção tornam-se necessários processos de recuperação. Estes
são divididos em três categorias, são elas: recuperação primária, recuperação secundária, e
recuperação terciária ou avançada (EOR), alguns dos quais representados na Figura 1.1
abaixo.

Figura 1.1 - Exemplo de poço injetor e produtor executando um método de recuperação


avançada de óleo.
Fonte: Green & Willhite (1998).

A recuperação primária consiste na produção dos fluidos da formação utilizando-se da


pressão natural exercida pela formação. A recuperação secundária caracteriza-se pelo esforço
de manutenção de pressão do reservatório através da injeção de fluidos previamente contidos
na formação. A rocha reservatório originalmente conterá óleo, gás e água e, ao produzir-se
um poço de petróleo todos estes fluidos estão presentes na coluna de produção variando em
concentração de poço pra poço. Esta água produzida que deve ser tratada antes do descarte e
11

muitas vezes serve de água de injeção. Sendo assim um poço que anteriormente teria sido um
poço produtor passa a ser injetor com a finalidade de manter a alta pressão do reservatório.
Ambos o gás e a água são comumente utilizados neste processo.
A recuperação avançada ou terciária consiste no uso de fluidos capazes de varrer a
formação após atingida a saturação residual do fluido de interesse. Em geral é regida por
interações líquido-líquido e por isso é altamente dependente da tensão interfacial dos fluidos
em questão. Métodos muito estudados de recuperação avançada são a combustão in situ
(Figura 1.2), recuperação avançada microbial (MEOR), e uso de fluidos poliméricos.

Figura 1.2 - Recuperação avançada a partir do método de combustão in situ.


Fonte: Green & Willhite (1998).

1.2 - OBJETIVOS

Estimar o comportamento da viscosidade da taxa de deformação, e a mobilidade


destes fluidos poliméricos quando em um meio poroso.

1.3 - MOTIVAÇÃO

Conforme as tecnologias na indústria de E&P avançam novos fluidos têm sido


desenvolvidos, fluidos estes que requerem uma característica de boa "varredura" (sweep
efficiency). Esta característica pode ser adquirida através de um comportamento não
Newtoniano.
Quando injetados, fluidos Newtonianos tendem a escoar através do caminho de menor
resistência, ou seja de maior condutividade, criando caminhos preferenciais. Isto causa um
12

fenômeno denominado fingering (Figura 1.3) devido a formação de "dedos" de fluido que
invadem a formação nas áreas de maior condutividade deixando para trás o óleo a ser
recuperado nas regiões menos permeáveis. Por definição a recuperação avançada consiste da
injeção de um fluido com o intuito de mover o hidrocarboneto que já atingiu a sua saturação
residual, portanto este se encontra nas regiões de menor condutividade.

Figura 1.3 - Fenômeno de fingering e comportamento de varredura de um fluido polimérico.


Fonte: Green & Willhite (1998).

O escoamento em um meio poroso real lida com geometrias irregulares e depende de


parâmetros físicos anisotrópicos. Dada a dificuldade de modelagem e limitação de
processamento dos dados correlatos a idealização do meio poroso se faz frequentemente
necessária. Existe uma série de maneiras de se aproximar a geometria de uma rocha
reservatório, sendo a mais comum o uso de um pacote de esferas sólidas, como ocorre em
13

leitos catalíticos, operações industriais de transferência de massa, cromatografia (WELTY et


al, 1984).
Ainda assim, quando lidando com fluidos não Newtonianos a descrição deste
escoamento mesmo em um meio poroso idealizado não se dá de forma trivial. A mudança da
área da seção transversal ao longo do percurso do fluido resulta em regimes mistos de
viscosidade cisalhante e extensional. Enquanto alguns modelos de descrição do
comportamento destes fluidos contam com algumas restrições de aplicabilidade, como o
modelo Power-Law (BOURGOYNE JR. et al, 1986) que funciona bem apenas em uma faixa
restrita, outros modelos mais complexos podem se tornar impraticáveis dada a necessidade de
determinação de muitos parâmetros. Uma série de pesquisadores buscam a obtenção de uma
equação constitutiva capaz de generalizar o comportamento destes fluidos dada a nítida
importância de se prever o escoamento destes em processos de recuperação avançada
(PERRIN et al, 2006). Nesta monografia estudaremos o modelo de Carreau ponderado
submetido a uma garganta de poro.
Para a execução desta análise dividiu-se o trabalho nas seguintes etapas: descrição do
modelo matemático, caracterização do fluido de interesse com base num pseudo-experimento,
aprimoramento do modelo computacional através da implementação de um modelo reológico
mais complexo, e análise dos resultados obtidos.

1.4 - METODOLOGIA

Aprimorar códigos computacionais que simulem o escoamento de um fluido não


Newtoniano através de uma garganta de poro axisimétrica. Gerar dados pseudo-experimentais
com base na teoria do comportamento destes fluidos em geometrias complexas, de forma a
ajustar o modelo reológico escolhido. Implementar estes dados no simulador e confrontar os
resultados obtidos com a teoria.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A descrição do escoamento de fluidos não Newtonianos é complexa e depende de uma
variedade de fatores não triviais, nesta seção serão cobertos desde os conceitos base para o
entendimento desta complexidade até as formas de superá-las.

2.1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

O escoamento em meios porosos depende essencialmente dos seguintes parâmetros:


- Parâmetro geométrico;
- Parâmetro reológico;
- Força motriz do escoamento;
- Saturação de cada fluido;
- Fluxo de fluidos na formação.

2.1.1 - PARÂMETRO GEOMÉTRICO


Este, comumente designado através da permeabilidade é responsável por quantificar a
capacidade do meio em conduzir um fluido que o atravesse. Sendo uma medida de
condutividade de fluidos, pode ser comparada analogamente a resistores em um circuito
elétrico onde a permeabilidade/condutância é o inverso da resistência a passagem de
fluido/corrente elétrica (BARNES et al, 1989).

2.1.2 - PARÂMETRO REOLÓGICO


Mede a capacidade de um fluido resistir à deformação causada por tensões cisalhantes
e normais e é usualmente designado de viscosidade aparente (ROSA et al, 2006). Na seção
seguinte será abordada uma série de modelos capazes de descrever esta grandeza.

2.1.3 - FORÇA MOTRIZ DO ESCOAMENTO


Trata-se da forma de energia que inicia e mantém o escoamento, usualmente descrita
através de um gradiente de pressão.

2.1.4 - SATURAÇÃO DE CADA FLUIDO


Rochas reservatório são meios multifásicos comumente descritos por modelos
simplificados. Neste trabalho apesar de termos como objetivo a recuperação avançada de
hidrocarbonetos faz-se uma análise apenas da "fase deslocante" (displacing phase), dado que
o escoamento de fluidos não Newtonianos em meios porosos já é suficientemente desafiadora.
15

No entanto, a interação entre a reologia e a capilaridade pode vir a ser importante e deve ser
tratada em trabalhos futuros.

2.1.5 - FLUXO DE FLUIDOS ATRAVÉS DA FORMAÇÃO


Usualmente designado por meio da vazão volumétrica, pode ser descrito como taxa de
volume de fluido que atravessa a formação ou em termos de velocidade de avanço da frente
do fluido, como na Eq. 2.6.

2.2 - ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS

O escoamento em meios porosos foi inicialmente estudado por Darcy (1856) através
de um esquema estrutural conforme a Figura 2.1 e desta análise a obteve-se a Eq. 2.1:
𝛽 ! 𝛽! 𝐻
𝛼! + 𝑢 + 𝛼! + 𝑢 = 𝑅   (2.1)
𝑅 𝑅 𝐿
que para baixos valores de 𝑢 se reduz a:
𝛽! 𝐻
𝛼! + 𝑢 = 𝑅   (2.2)
𝑅 𝐿
𝛽! 𝐻
𝛼! + 𝑄 = 𝜋𝑅!   (2.3)
𝑅 𝐿
quando 𝑅 é pequeno o suficiente 𝛼! é desprezível e portanto a equação se reduz a:
𝐻
𝑄 = 𝑅! 𝑘′   (2.4)
𝐿
que pode ser reescrita na sua forma mais conhecida:
∆𝑃
𝑄 = 𝐴𝑀 (2.5)
𝐿
onde:
𝛼! , 𝛽  𝑒  𝛽! = Constantes tabeladas em função da velocidade do escoamento,
u = Velocidade de avanço do fluido,
𝑅 = Valor médio dos raios dos poros,
𝐻 = Altura do reservatório (escoamento vertical),
𝐿 = Comprimento do reservatório,
!
𝑘′ = ! - Agrupamento de constantes,
!

Q = Vazão volumétrica,
A = Área da seção transversal,
∆P/L = Perda de carga por unidade de comprimento,
M = Mobilidade hidráulica.
16

DARCY'S LAW AND APPLICATIONS 101

constant rate
water injection
q cc/sec

sand
l mercury
pack
manometers h1

water collection h2
and measurement

Figura
Fig. 4.12.1 Schematic
- Esquemática
of Darcy'sdo experimento
experimental original realizado por Darcy.
equipment

h −h Δh Fonte: Dake (1978).


u =K 1 2
=K (4.1)
I I
Ao observar uma proporcionalidade entre Q/A e ∆P/L, Darcy foi capaz de descrever o
where
escoamento da água através de um leito poroso utilizando-se de um valor denominado
u = flow velocity in cm/sec, which is the total measured flow rate q cc/sec,
mobilidade hidráulica, quedivided
seria byuma grandeza dependente
the cross-sectional depack
area of the sand características do fluido e da
Δh = difference in manometric levels, cm (water equivalent)
geometria do meio em que este escoa. Desta forma, o termo mobilidade foi dividido em duas
I = total length of the sand pack, cm, and
partes, uma parte reológica
K = e uma parte geométrica, sendo estas a viscosidade do fluido e a
constant.

permeabilidadeDarcy's
do meio, respectivamente.
only variation in this experimentAwas
equação
to changeseguinte
the type ofésand
desdobramento
pack, which desta análise
had the effect of altering the value of the constant K; otherwise, all the experiments
iniciada por Darcy:
were carried out with water and therefore, the effects of fluid density and viscosity on
the flow law were not investigated. In addition the iron cylinder was always maintained
𝑘 𝑑𝑝
in the vertical position. 𝑢=− − ρg ! (2.6)
µμ 𝑑𝑥
Subsequently, others repeated Darcy's experiment under less restrictive conditions,
Onde: and one of the first things they did was to orientate the sand pack at different angles
with respect to the vertical, as shown in fig. 4.2. It was found, however, that irrespective
k = Permeabilidade,
of the orientation of the sand pack, the difference in height, Δh, was always the same
for a given flow rate. Thus Darcy's experimental law proved to be independent of the
µ = Viscosidade,
direction of flow in the earth's gravitational field.

dp/dx = Gradiente de pressão,


ρ = Massa específica do fluido,
gx = Aceleração gravitacional na direção de fluxo.
Sendo estes usualmente descritos em unidades do sistema de Darcy. Se descrito no
sistema S.I. de unidades a permeabilidade é dada em m2 (1 Darcy ≈ 1x10-12 m2), e a
viscosidade é dada em Pa.s (1 cp = 1x103 Pa.s).

2.2 - FLUIDOS NEWTONIANOS

Afim de estudar fluidos não Newtonianos é importante definir com clareza quais são
as características que definem um fluido como Newtoniano. Segundo Barnes et al (1989) um
17

fluido Newtoniano, a temperatura e pressão constante, apresentam um comportamento da


seguinte forma:
(i) A única tensão resultante em regime de escoamento cisalhante simples deve ser 𝜎,
ou seja as componentes normais devem ser nulas;
(ii) A viscosidade de cisalhamento não deve variar em função da taxa de deformação;
(iii) A viscosidade deve ser independente do tempo de cisalhamento e assim que o
cisalhamento for cessado a mesma deve se tornar imediatamente nula, independentemente do
tempo de repouso entre medidas a viscosidade deve sempre resultar o mesmo valor;
(iv) Os valores da viscosidade medidos sob diferentes tipos de deformações são
sempre proporcionais uns aos outros, por exemplo a viscosidade medida em um escoamento
extensional uniaxial é três vezes o valor da viscosidade medida em cisalhamento.
Portanto a viscosidade aparente (µ) de um fluido Newtoniano matematicamente
constitui-se numa constante de proporcionalidade entre a tensão e a taxa de deformação como
na Eq. 2.7 :
𝑑𝑢
𝜏=𝜇 (2.7)
𝑑𝑧

2.3 - FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

Fluidos não Newtonianos não apresentam uma relação linear entre tensão e taxa de
deformação quando em regime laminar, portanto dificilmente podem ser modelados por uma
viscosidade constante como no modelo Newtoniano. De acordo com Sochi (2010), fluidos
não Newtonianos são comumente classificados em três grupos: variável com o tempo,
constante com o tempo e viscoelásticos. Destes, iremos focar nos constantes com o tempo e
viscoelásticos dado que a maioria dos estudos de escoamentos em meios porosos lida com
fluidos destes tipos.
Fluidos constantes com o tempo têm uma taxa de deformação que varia apenas com a
tensão nele aplicada. Estes iniciam a escoar com comportamento Newtoniano à baixas taxas
de cisalhamento e após um dado valor começam a se comportar como fluidos pseudoplásticos
ou dilatantes. Alguns destes fluidos são capazes de sofrer elevadas tensões de cisalhamento
sem escoar. Alguns exemplos deste tipo de fluidos são: Bingham, Power-Law, Ellis, e
Carreau que podem ter seu comportamento descrito com base nas equações presentes na
Tabela 2.1:
Fluidos viscoelásticos são aqueles que se comportam ora como fluido e ora como
sólido elástico. Há uma série de modelos lineares que descrevem o comportamento destes.
18

Porém, estes modelos se limitam a pequenas deformações, exemplos de modelos são o


Maxwell e o Jeffreys. Afim de descrever o comportamento na presença de maiores
deformações uma série de modelos não lineares foram desenvolvidos, tais como Oldroyd-B e
Maxwell com convecção superior estando estes fora do escopo deste trabalho.
Tabela 2.1 - Modelos reológicos de fluidos constantes com o tempo.
Modelo Equação
Bingham 𝜏 − 𝜏!
𝜇=  ;  𝜏 > 𝜏!
𝛾
𝛾 = 0  ;   𝜏 ≤ 𝜏!
𝜏 + 𝜏!
𝜇=    ;  𝜏 < −𝜏!
𝛾
Power-Law 𝜇 = 𝐾𝛾 !!!
Ellis 𝜇!
𝜇= !!!
𝜏
1+ 𝜏
!
!

Carreau !!!
𝜇 = 𝜂! + (𝜂! − 𝜂! )[1 + (𝛾𝑡! )! ] !

Carreau Ponderado 𝜇 = 𝜂! ! 𝜂! !!!


!! !!
(Thompson & Souza Mendes) 𝜂! = 𝜂! ! + (𝜂!! − 𝜂! ! )[1 + (𝜆! 𝛾)! ] !
!! !!
𝜂! = 𝜂! ! + (𝜂!! − 𝜂! ! )[1 + (𝜆! 𝛾)! ] !

onde µ é a viscosidade, τ é a tensão cisalhante, τy é a tensão limite de escoamento, 𝛾 é a taxa


de deformação, K é o fator de consistência, n é o índice de comportamento do escoamento, µ0
ou η0 é a viscosidade quando a taxa de deformação é nula, τ1/2 é a tensão quando µ = η0/2, α é
o parâmetro reológico, η∞ é a viscosidade em elevadas taxas de deformação, tc ou λS é o
tempo característico de escoamento, e δ é o parâmetro de ponderação entre o cisalhamento
puro e a extensão pura.
Um resultado clássico da literatura é que a viscosidade extensional uniaxial é três
vezes a viscosidade em cisalhamento para fluidos Newtonianos, enquanto para fluidos
viscoelásticos a viscosidade em cisalhamento é uma função decrescente da taxa de
deformação. A componente extensional varia de forma crescente em relação a taxa de
deformação e, segundo Durst et al (1986), concluíram que 75% da perda de carga gerada em
um meio poroso se daria como consequência da parcela extensional. O estudo partiu da
equação de Navier-Stokes para um meio poroso idealizado por esferas e, apesar de baseado
19

em uma série de suposições, demonstra o quão inadequada se torna a análise do escoamento


puramente cisalhante para fluidos viscoelásticos.

2.4 - ESCOAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS EM MEIOS POROSOS

A Lei de Darcy é baseada em uma série de suposições como, por exemplo, a de


escoamento laminar, o que limita um número de Reynolds da ordem de até 1. Comiti et al
(2000) realizaram um experimento com o intuito de mensurar o número de Reynolds em
escoamentos de fluidos Newtonianos e não Newtonianos puramente viscosos.
Como constatado por Pascal & Pascal (1997) o escoamento de fluidos não
Newtonianos em meios porosos não segue a Lei de Darcy devido aos efeitos inerciais;
consequentemente, ocorre uma relação não linear entre a velocidade do fronte e o transiente
de pressão. Conforme revisado por Lane (2004) uma série de autores cobriram o escoamento
de fluidos não Newtonianos em meios porosos de diferentes maneiras ou quantificaram a
importância de uma série de grandezas relevantes para o mesmo. Pearson & Tardy (2002)
afirmaram que modelos contínuos seguindo a lógica da Lei de Darcy são em geral o objetivo
de pesquisa para a previsão do comportamento destes fluidos. Porém, dada a grande
dependência do escoamento às características reológicas, como o comprimento de dispersão,
se torna difícil a descrição do escoamento com base no transiente de pressão e vazão do
fluido. A previsão do comprimento de dispersão se dá de forma complexa dada a anisotropia e
heterogeneidade dos meios reais, o que torna vital a capacidade de upscaling dos modelos
idealizados.
Khuzhayorov et al (2000) trabalharam com a descrição do escoamento de um fluido
viscoelástico a fim de realizar o cálculo de filtragem deste de forma macroscópica. O
upscaling realizado neste trabalho se deu a partir de um elemento representativo de volume
(REV) com base na teoria da homogeneidade, e, apesar de rigoroso, foi válido em uma zona
muito restrita de números de Reynolds e Deborah (De) baixos. O adimensional De quantifica
o nível de elasticidade.
Liu & Masliyah (1999) derivaram relações a partir da equação de Navier-Stokes
através de uma abordagem baseada em REV para um escoamento puramente cisalhante e
obtiveram resultados satisfatórios quando comparado a resultados experimentas.
Nassar et al (2011) partiram de um modelo elasto-viscoplástico onde o fluido
atravessa uma seção de simetria axial do tipo expansão-contração. Foi concluído que, para o
caso puramente viscoso havia simetria no escoamento, porém, com a queda da velocidade na
20

entrada da garganta, fluxos assimétricos começaram a surgir, o que indica que a parcela
relacionada à elasticidade do fluido seria a causa da irregularidade.
3. MODELO MATEMÁTICO
O meio onde o óleo e o gás se encontram constitui um sólido com espaços vazios
muito pequenos, que podem ser conectados entre si ou não. Uma forma comum de
aproximação deste tipo de meio é o uso de pacotes de esferas, estes pacotes quando
observados se assemelham ao meio poroso real por consistirem de maior parte sólida e que
contém pequenos espaços vazios conectados. O modelo matemático no qual os cálculos deste
trabalho se basearam é uma aproximação de uma garganta de poro do tipo contração-
expansão, que é uma forma de aproximação capaz de representar os efeitos causados no
escoamento não Newtoniano através de um meio poroso real ou de um modelo de pacote de
esferas (Figura 3.1).

Figura 3.1 - (a) Meio poroso real; (b) Meio poroso idealizado por pacote de esferas;
(c) Modelo matemático estudado.
Dada a simetria axial da garganta de poro foi possível a aproximação do sistema por
uma curva bidimensional (Eq. 3.4) seguida da revolução desta curva (Eq. 3.5), procedimento
este descrito a seguir e esquematizado na Figura 3.2.

Figura 3.2 - Parâmetros para a modelagem da garganta de poro.


22

𝑅!"# ! = (𝐿 − 𝑧)! + (𝑅!"# − 𝑟 + 𝐻)! (3.1)

𝑧 ≤ 𝐿 ≤ 𝑅!"# (3.2)

0 ≤ 𝐿 − 𝑧 ≤ 𝑅!"# − 𝑧 ≤ 𝑅!"# (3.3)

𝑅(𝑧) = 𝐻 + 𝑅!"# − 𝑅!"# ! − (𝐿 − 𝑧)! (3.4)

!
∀! = 2 𝜋𝑅(𝑧)! 𝑑𝑧 (3.5)
!

Após a integração da Eq. 3.5 é possível obter-se a seguinte para o volume da garganta:
𝐿
𝑅!"# ! ∙ tan!!
𝑅!"#
∀! = 𝜋𝐿 2𝐻 + 2𝑅!"# − 𝑅!"# ! − 𝐿! + (3.6)
𝐿

Dado que a porosidade (ϕ) é a fração de espaço vazio em um meio poroso, o número
de poros (Nporos) pode ser calculado de acordo com a Eq. 3.7.
𝐴𝐿𝜙
𝑁!"#"$ = (3.7)
∀!
Onde:
A = Área da seção transversal do meio poroso;
L = Profundidade da garganta de poro.
A velocidade do fluido que atravessa a garganta de poro bem como a sua velocidade
média podem ser calculadas pelas equações abaixo.
𝑄!
𝑢(𝑧) = (3.8)
𝜋𝑅(𝑧)!
𝑑𝑅(𝑧)
𝑑𝑢(𝑧) −2𝑄! 𝑑𝑧 (3.9)
𝛾≡ =
𝑑𝑧 𝜋𝑅(𝑧)!
𝑑𝑅(𝑧) 𝐿−𝑧
=−  
𝑑𝑧 ! (3.10)
𝑅!"# − (𝐿 − 𝑧)!

Foi considerada uma aproximação de lubrificação como utilizado por Santos (2007),
onde o gradiente de pressão é dado pela equação de Hagen-Poiseuille.
𝜋𝑅(𝑧)! 𝑑𝑝
𝑄! = − (3.11)
8µμ 𝑑𝑧
23

Substituindo-se a Eq. 3.8 na 3.11 é possível estimar o gradiente de pressão com base
na velocidade do fronte:
𝑑𝑝 8µμ ∙ 𝑢(𝑧)
=−   (3.12)
𝑑𝑧 𝑅(𝑧)!
Sabe-se que a vazão total Q corresponde a NporosQ1 e obtendo-se a velocidade do
fronte em cada ponto da coordenada z é possível estimar-se a perda de carga através da
integração da Eq. 3.12 em z, e assim estimar-se a mobilidade (M) através da Eq. 2.5. A
garganta foi então dividida em seções de modo a determinar valores integrais através de
diferenças conhecidas dos valores das funções nos nós.
Algumas simplificações coerentes para o tipo de fluido de interesse foram feitas com
base no modelo de Carreau ponderado apresentado na Tabela 2.1.
- 𝜂! ! = 𝜂! ! = 𝜂! ; (3.13)
- 𝜆! = 𝜆! = 𝜆; (3.14)
- 𝑛! = 𝑛! = 𝑛; (3.15)
- 𝜂! ! ≠ 𝜂! ! ; (3.16)
o que reduz o modelo a forma:
!!! ! !!! !!!
𝜇 = 𝜂! ! + (𝜂! − 𝜂! ! )[1 + (𝜆𝛾)! ] ! 𝜂! ! + (𝜂! − 𝜂! ! )[1 + (𝜆𝛾)! ] ! (3.17)

A metodologia aplicada assim como os resultados obtidos nesta etapa do trabalho


podem ser observados nos capítulos 5 e 6, respectivamente.
4. DADOS PSEUDO-EXPERIMENTAIS

A fim de se implementar o modelo matemático descrito no capítulo anterior com


precisão seria necessária a caracterização de um fluido não Newtoniano na geometria
estudada. Dada a complexidade de tal, optou-se pela execução de um pseudo-experimento.
Um pseudo-experimento consiste na geração de dados aleatoriamente dispersos ao redor do
modelo, segundo uma distribuição de probabilidades previamente escolhida, emulando o que
seria obtido em um experimento real. Isto foi feito de forma a representar um comportamento
ora cisalhante e ora extensional, como é característico em geometrias complexas como a de
um meio poroso, utilizando-se da transformação de Box-Müller.
O método de transformação foi aplicado à uma curva dividida em 4 diferentes
estágios: (1) plateau de cisalhamento (µ constante); (2) comportamento shear-thinning
(modelo de Carreau); (3) comportamento extensional-thickening (modelo de Carreau); (4)
plateau de extensão (µ constante). Como determinado pelo método, foi suposto que os dados
experimentais se distribuiriam de forma normal ao redor da curva ideal, sendo assim cada fase
da curva teve o seu desvio padrão relativo ao valor estimado: (1) valores constantes e
unitários; (2) valores correspondentes à metade do inverso da raiz quadrada dos valores
simulados; (3) valores correspondentes a um terço dos valores simulados; (4) valores
constantes e iguais a 40 Pa.s.
Como observado por Lane (2004) a tendência de fluidos viscoelásticos é o
comportamento cisalhante à baixas taxas de deformação, ou seja de queda da viscosidade com
o aumento da taxa de deformação, e o comportamento extensional a medida que essas taxas
aumentam, que foi matematicamente traduzido na função ponderação a seguir.
𝛿 = 𝑒 !! (4.1)
No procedimento de ajuste de parâmetros, o vetor 𝛽, que contem o valor estimado dos

parâmetros, é livre para assumir quaisquer valores reais, porém os parâmetros a serem
ajustados ficam confinados na região fisicamente plausível, matematicamente descrita pelos
seguintes intervalos:
𝜆∈ℝ (4.2)
0 ≤ 𝑛 ≤ 1   (4.3)
𝜂! ! ≥ 0   (4.4)
𝜂! ≥ 𝜂! !   (4.5)
25

𝜂! ! ≥ 𝜂!   (4.6)
A metodologia na qual se baseou este ajuste de parâmetros e os dados pseudo-
experimentais gerados podem ser observados a seguir.

4.1 - REGRESSÃO NÃO-LINEAR ATRAVÉS DA TEORIA DA MÁXIMA VEROSSIMILHANÇA

Definições:

i - índice de experimento ( i = 1,...,n )

j - índice de réplica no experimento ( j = 1,...,pi )


t
z = [z1 ... zq] - vetor de variáveis independentes

β = [β0 ... βp-1]t - vetor de parâmetros do modelo

β - valor estimado de β

q - número de coordenadas experimentais

p - número de parâmetros do modelo

pi - número de réplicas do experimento “i”

y - variável dependente

h - modelo

y - valor estimado de y → y = h(z, β )

ξ - valor correto de y → ξ = h(z, β )

yij - valor medido na réplica “j” do experimento “i”

y i - valor médio da variável medida no experimento i → yi = ∑ yij pi


j

σ2εi - variância de todas as medidas do ponto i → σ2εi = ri.σ2ε

ri - fator de escala previamente conhecido para as variâncias dos pontos experimentais

σ2ε - variância fundamental a ser estimada

R - matriz de variância-covariância de y → R = COV (y)

J - matriz jacobiana do modelo em relação aos parâmetros ( ∇ β [h(β )] )


t
26

P - probabilidade

𝜙!!! - abscissa para a qual a variável Fisher com graus de liberdade ν1 = p e


v2 = ∑ pi − p tem probabilidade P(φ ≤ φ1- ) = 1-α α

1 1 " 1 ( x − µ )2 %
N µ,σ 2 (x) = exp $− 2
' - função densidade de probabilidade da
2π σ $# 2 σ '&

distribuição normal

1
χ ν2 ( x ) = x ν 2 −1e − ν 2 - função densidade de probabilidade da distribuição
ν2
2 Γ(ν 2)
qui-quadrada com ν graus de liberdade

≡ σ2ε. = (p1/r1 ... pn/rn)

O interesse neste método é formular critérios para ajustar, da melhor forma possível,
os parâmetros de um modelo não-linear face um conjunto de dados experimentais ou neste
caso pseudo-experimentais. O que se segue é um resumo de resultados os quais podem ser
encontrados em detalhe em Himmelblau (1970). Assim, no ponto experimental i, tem-se:
z = zi (4.7)
ξ i = h(zi , β ) → ξ = [h(z1, β )...h(zn , β )]t = h(β )   (4.8)

y i = h(zi , β ) → y = [h(z1, β )...h(zn , β )]t = h(β )   (4.9)

Sendo os pontos experimentais não-correlacionados:

R = Diag (r1/p1 ... rn/pn). σ2ε (4.10)

Em todas as regressões efetuadas no presente trabalho, utilizou-se:

ri = pi (4.11)

Esta escolha atribui igual importância a todos os pontos pseudo-experimentais.

Supondo que yij esteja distribuído normalmente em torno de ξi com variância σ2εi, ou
seja:

yij = 𝑁!! ,!! !! (𝑦!" ) (4.12)


27

Isto implica em dizer que está distribuído normalmente em torno de ξi com uma

variância σ2εi/pi, ou seja:

𝑦! = 𝑁 ! ! ! (𝑦! ) (4.13)
!! , ! !
!

Assim, pode-se construir a função densidade de probabilidade de :

1 1 # 1 t &
fn(y) = n/2
(2π ) det(R)1/2 (
−1
)
exp %− y − ξ ⋅ R ⋅ y − ξ (
$ 2 '
( ) (4.14)

E, como objetivo final, a Função Verossimilhança:

1 1 # 1 t &
L(y, y ) = n/2
(2π ) det(R)1/2
exp %−
$ 2
y − (

y )
⋅ R ⋅ y − y (
−1

'
( ) onde (4.15)

A estimação por Máxima Verossimilhança consiste em fazer:

1 t
Max  𝐿( y − y ) ↔   Max  𝑙𝑛[𝐿( y − y )] ↔ Min
! ! ! 2
( )
y − y ⋅ R ⋅ y − y
−1
( ) (4.16)

Ou, finalmente:

Min (4.17)
!

Para tal otimização, as equações de ponto estacionário ficam:

(4.18)

↔ ∇ β [h(β )]t .W.(h(β ) − y) = 0 (4.19)

Um estimador coerente e não-tendencioso para σε2 é S2y, cuja expressão é:

(4.20)
28

Como conseqüência da Eq. 4.11 e da validade do modelo, é possível demonstrar que

tem comportamento χ2 com ν graus de liberdade.

A Matriz de variância-covariância da estimativa é:

COV (β ) = σε 2 (J W J)−1


t
(4.21)

Afim de delimitar os valores ajustados de acordo com as regiões de interesse de cada

variável foram enunciadas funções de 𝛽 da seguinte forma:

𝜆 = 𝛽(1,1) (4.22)

𝑛 = 1 − 𝑒 !!"#[!(!,!)]   (4.23)

𝜂! ! = 𝑒 !(!,!)   (4.24)

𝜂! = 𝜂! ! + 𝑒 !(!,!)   (4.25)

𝜂! ! = 𝜂! + 𝑒 !(!,!)   (4.26)

4.2 - AJUSTE DE PARÂMETROS

Os dados pseudo-experimentais a ajustar podem ser observado na Tabela 4.1:

Tabela 4.1 - Dados pseudo-experimentais.

𝛾 (s-1) µ (Pa.s) 𝛾 (s-1) µ (Pa.s)

0.001 9.037084 0.020 9.550999


0.002 10.173681 0.070 4.070083
0.003 10.502260 0.12 2.778840
0.004 11.086093 0.17 2.124009
0.005 10.734220 0.22 1.673530
0.006 12.337701 0.27 1.711882
0.007 8.988117 0.32 1.581247
0.008 7.849364 0.37 1.175896
0.009 8.396511 0.42 1.700287
0.010 10.996520 0.47 0.859257
continua
29

Tabela 4.1 - Dados pseudo-experimentais (cont.).

𝛾 (s-1) µ (Pa.s) 𝛾 (s-1) µ (Pa.s)

0.52 1.023149 5.010 21.302424


0.57 0.955210 5.210 47.270147
0.62 0.604115 5.410 52.677590
0.67 0.644422 5.610 73.526372
0.720 0.389439 5.810 147.465490
0.770 0.100000 6.010 149.581320
0.820 0.088296 6.210 97.403082
0.870 1.727783 6.410 158.212620
0.920 1.878452 6.610 134.949350
0.970 0.706118 6.810 137.420340
1.010 0.815031 7.010 133.415170
1.210 1.270649 7.210 115.304420
1.410 0.755707 7.410 254.631930
1.610 3.281456 7.610 219.221240
1.810 2.350934 7.810 190.566170
2.010 5.040408 8.010 249.075740
2.210 5.553161 8.210 163.921680
2.410 8.983482 8.410 299.974720
2.610 4.444185 8.610 224.645390
2.810 16.940139 8.810 208.491000
3.010 8.488522 9.010 346.709460
3.210 12.678631 9.210 388.344140
3.410 7.984389 9.410 380.115200
3.610 36.549154 9.610 393.700540
3.810 36.059731 9.810 595.228780
4.010 40.596262 10.100 382.496050
4.210 45.726302 15.100 414.222720
4.410 52.801329 20.100 365.015950
4.610 50.134689 25.000 440.615000
4.810 40.262390
30

A rotina de ajuste foi então programada no ambiente Scilab 5.4.1, software gratuito e
de código aberto (distribuído sob a licença CeCILL - compatível com GPL) desenvolvido por
Scilab Enterprises, disponível em: http://www.scilab.org e pode ser observada no Apêndice
A.

O modelo por fim convergiu para o seguinte β :

0.0210044
−2.3379743
𝛽 = −3.8916414   (4.27)
0.7014958
9.2486185

A matriz variância-covariância de β foi calculada a partir da Eq. 4.21:

1.126 ∙ 10! 3.297 ∙ 10! −1.192 ∙ 10! 1.206 ∙ 10! 2.111 ∙ 10!
3.297 ∙ 10! 9.656 ∙ 10! −3.460 ∙ 10! 3.502 ∙ 10! 6.185 ∙ 10!
𝐶𝑂𝑉(𝛽) = −1.192 ∙ 10! −3.460 ∙ 10! 2.668 ∙ 10!! 2.700 ∙ 10! −2.207 ∙ 10!   (4.28)
1.206 ∙ 10! 3.502 ∙ 10! −2.700 ∙ 10! 2.733 ∙ 10! 2.234 ∙ 10!
2.111 ∙ 10! 6.185 ∙ 10! −2.207 ∙ 10! 2.234 ∙ 10! 3.962 ∙ 10!

Pode-se observar que os valores obtidos na matriz variância-covariância foram


substancialmente altos, este tipo de resultado mostra uma limitação na capacidade de precisar
as regiões de confiança de cada parâmetro.

Este tipo de resultado pode ser consequente da escolha das variâncias na geração dos
dados pseudo-experimentais, do tipo de curva gerado, ou até mesmo uma característica
intrínseca ao modelo de Carreau ponderado.

Calculando-se os reais valores de interesse a partir das Eqs. 4.22-26 obtém-se:

𝜆 = 0.02100 s (4.29)
𝑛 = 0.09201   (4.30)
𝜂! ! = 0.02041 Pa.s   (4.31)

𝜂! = 2.037 Pa.s   (4.32)

𝜂! ! = 1.039 ∙ 10! Pa.s   (4.33)

Para uma melhor análise do resultado obtido foi organizado um gráfico loglog (Figura
4.1) da viscosidade (µ) em função da taxa de deformação (𝛾).
31

3
10

2
10
Viscosidade Aparente (Pa.s)

1
10

0
10

−1
10

−3 −2 −1 0 1
10 10 10 10 10
Taxa de Cisalhamento (s^−1)

Figura 4.1 - Dados pseudo-experimentais (triângulos em azul) e modelo de Carreau


ponderado (curva contínua em vermelho).
5. IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO
Neste capítulo serão simulados diferentes cenários a partir dos coeficientes reológicos
estimados na seção anterior. Diferentes abordagens foram tomadas para 𝛿, o parâmetro de
ponderação entre viscosidades cisalhante e extensional. Inicialmente 𝛿 foi considerado
constante ao longo da coordenada z e em seguida uma função semelhante a utilizada por
Marques & Carmo (2009) foi implementada. Variou-se a geometria das gargantas de forma a
estudar o efeito destas no modelo reológico adotado, ou seja foram realizadas simulações para
diversos valores de Resf, H e L, assim como diferentes índices de comportamento do fluido
foram empregados com a intenção de estudar o efeito deste na mobilidade de fluidos
viscoelásticos.

5.1 - CARACTERÍSTICAS DO MEIO POROSO E DA REOLOGIA DO FLUIDO

Para a realização das simulações os seguintes parâmetros geométricos e de


escoamento foram enunciados:
- 𝑄 = 0.1 m3/s (5.1)
- 𝐴 = 0.1 m2 (5.2)
- 𝐿 = 1 ∙ 10!! m (5.3)
- 𝐻 = 1 ∙ 10!! m (5.4)
- 𝑅!"# = 1 ∙ 10!! m (5.5)
- 𝜙 = 20% (5.6)
-0≤𝛿≤1 (5.7)
- 𝑛 = 0.09201 (5.8)
- 𝜆 = 0.02100 s-1 (5.9)
- 𝜂! = 2.037 Pa.s (5.10)
- 𝜂! ! = 0.02041 Pa.s (5.11)
- 𝜂! ! = 1.039 ∙ 10! Pa.s (5.12)

5.3 - GRANDEZAS ADIMENSIONAIS

Algumas grandezas adimensionais foram enunciadas com o propósito de analisar o


comportamento do modelo de forma mais generalizada, são elas:
- 𝐻′ = 𝐻/𝑅!"# , (5.13)
- 𝐿′ = 𝐿/𝑅!"# , (5.14)
33

!"#!"##!"#
- 𝑅𝑎𝑧ã𝑜  𝑀𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = !"# . (5.15)
!"#$%!&'!%

5.4 - FUNÇÃO DE PONDERAÇÃO

Uma função para delta foi enunciada com o objetivo de respeitar a geometria do meio
poroso:
𝜋 𝐻!
𝛿 = 𝑐𝑜𝑠 𝑒 !!/!!"# (5.16)
2 𝑅(𝑖)!
Observa-se que a função 𝛿 varia de 0 a 1 de modo que, para valores muito grandes de
Resf em relação ao comprimento L do meio poroso o efeito da contração não foi sentido
(lim!!"# →! 𝛿 = 1), enquanto que, quanto mais próximo à contração, mais se fariam valer os

efeitos extensionais (lim!(!)→! 𝛿 → min!(!) 𝛿) e quanto mais distante mais se fariam valer os
!!
efeitos de cisalhamento (lim!(!)→!(!) 𝛿 → min!(!) !(!)! → max!(!) 𝛿).
6. RESULTADOS
Os valores da geometria do meio poroso (𝜙, 𝐴, 𝑒  𝐿) são responsáveis por traduzir a
vazão macroscópica, que é de fácil medição, já que os cálculos são realizados poro a poro. A
partir destes dados modificações foram feitas com o intuito de estudar o efeito de algumas
grandezas no escoamento.
Apesar de aparentemente simplista, a consideração de 𝛿 constante ao longo da
coordenada z foi utilizada para uma primeira análise. O comportamento extensional é
resultado da obstrução causada pela contração da garganta como observado por Thompson et
al (2009), variando-se a geometria do poro de modo a conferir maiores constrições de fluxo.
É importante ressaltar que todos os gráficos foram gerados considerando-se a simetria
do meio poroso e portanto os mesmos estudam o escoamento de 0 a L, ou seja da sua entrada
até o ponto de maior contração.

Na Figura 6.1 observa-se a razão mobilidade contra o comprimento adimensional (L'),


nele nota-se que a razão mobilidade mostrou não ser função de L', a variação do fator de
ponderação apenas alterou o valor final da viscosidade e portanto a ordem de grandeza da
razão mobilidade.

30

29.5

29

28.5

28

27.5
Razão Mobilidade

27

26.5

26

25.5

25

24.5

24

23.5

23
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1
L‘

Figura 6.1 - Razão Mobilidade x Comprimento Adimensional (𝛿 = 0.9).

Ao variar-se o semi-espaçamento adimensional (H') contra a razão mobilidade na


Figura 6.2, não é possível analisar com clareza o comportamento da razão mobilidade, isso
35

ocorre devido a formulação de H'. Para maiores valores de H' tem-se um maior semi-
espaçamento e/ou um menor Resf. Enquanto que para maiores valores de H espera-se um
menor efeito da expansão-contração, para maiores efeitos de Resf espera-se o mesmo.
Portanto o parâmetro não traduz de forma óbvia qual comportamento deve-se esperar.
Sendo assim, o semi-espaçamento teve um valor fixo enquanto se variou Resf, ou seja para
maiores valores de H' espera-se um maior efeito da contração.

2
10
0
0.1
0.2
0.3
1
10 0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0 0.9
10 1.0
Razão Mobilidade

−1
10

−2
10

−3
10

−4
10
−3 −3 −2 −2 −1 −1
10 5.0x10 10 5.0x10 10 1.5x10
H‘

Figura 6.2 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (0 ≤ 𝛿 ≤ 1).

Duas outras curvas semelhantes foram esquematizadas separadamente nas Figuras 6.3
e 6.4 a fim de se analisar o problema com maior minucia. Foi observado que para valores de
𝛿 ≤ 0.64 a curva é ascendente, ou seja fluidos mais extensionais obtém maior mobilidade
quanto maior for H'. Ao passo que para valores de 𝛿 ≥ 0.65 a curva se torna descendente.
Ao estudar-se o modelo com delta constante nota-se que para valores muito pequenos
de n, como o utilizado para gerar as Figuras 6.1-6 e 6.9-15 (𝑛 = 0.09201), aproxima o
conjunto [1 + (𝜆𝛾)! ] de zero anulando o efeito da variação da taxa de deformação (𝛾) frente
a grandes valores de 𝜂! , 𝜂! ! , 𝑒  𝜂! ! . Este resultado pode ser observado com clareza nas
Figuras 6.5 e 6.6 onde foi representada a viscosidade aparente ao longo da garganta de poro.
Ao longo da coordenada z a viscosidade depende apenas das constantes supracitadas e,
consequentemente, de 𝛿 . Pode-se observar também nestas figuras que há um ponto
discrepante no centro da garganta, onde no gráfico z é máximo, isto é resultado da Eq. 3.10
36

ser nula em z = L. Já no modelo que utiliza a função 𝛿, há variação da viscosidade como


esperado, o que pode ser observado na Figura 6.9.

−4
999999x10

−4
999999x10

−4
999999x10

−4
1.9707x10

−4
1.9706x10

−4
1.9705x10

−4
1.9704x10

−3 −3 −2 −2 −1
10 5.0x10 10 5.0x10 10
H‘

Figura 6.3 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (𝛿 = 0.64).

1
6.68x10

1
6.66x10

1
6.64x10

1
Razão Mobilidade

6.62x10

1
6.6x10

1
6.58x10

1
6.56x10

1
6.54x10

−3 −3 −2 −2 −1
10 5.0x10 10 5.0x10 10
H‘

Figura 6.4 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional (𝛿 = 0.65).


37

4
10

3
10
Viscosidade (Pa.s)

2
10

1
10
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0
10
0e00 2e−07 4e−07 6e−07 8e−07 1e−06 1.2e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.5 - Viscosidade Aparente x Coordenada z (𝛿 ≤ 0.5).

1
10

0
5.0x10
Viscosidade (Pa.s)

0
10

−1
5.0x10

−1
10

−2
5.0x10 0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
−2
10
0e00 2e−07 4e−07 6e−07 8e−07 1e−06 1.2e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.6 - Viscosidade Aparente x Coordenada z (𝛿 ≥ 0.5).


Na Figura 6.7 e 6.8 observa-se a razão mobilidade em função do índice de
comportamento do fluido (n). Nota-se que n causa uma queda aguda na mobilidade a partir de
38

valores em torno de 0.79, comportamento esse que se assemelha ao do modelo estudado por
Marques & Carmo (2009). No entanto, isto só ocorreu para 𝛿 ≥  0.3, para fluidos de
comportamento mais elástico a curva de razão mobilidade sofreu uma pequena queda em
n=0.79 seguida de forte ascensão. Esse comportamento foi consequência da magnitude do
valor associado ao grupo (𝜂! − 𝜂! ! ) ao qual se infere menor peso quando sob maiores
valores de n.

0
0.1
0 0.2
10 0.3
0.4
0.5

−1
10
Razão de Mobilidades

−2
10

−3
10

−4
10
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1
Índice do Comportamento do Escoamento (n)

Figura 6.7 - Razão Mobilidade x Índice do Comportamento do Escoamento (𝛿 ≤ 0.5).

2
10

1
10
Razão de Mobilidades

0
10

−1
10
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
−2
10
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1
Índice do Comportamento do Escoamento (n)

Figura 6.8 - Razão Mobilidade x Índice do Comportamento do Escoamento (𝛿 ≥ 0.5).


39

Da Figura 6.9 em diante foi utilizada a função definida na Eq. 5.16 para 𝛿.
Na Figura 6.9 e 6.10 observa-se a viscosidade aparente e taxa de deformação,
respectivamente, ao longo da garganta de poro. Ao confrontar-se a Figura 6.9 com a Figura
6.11, onde vê-se a viscosidade aparente versus a taxa de deformação, nota-se que a taxa de
deformação decai ao longo da coordenada z, como na Figura 6.10, fato que resulta no
aumento da viscosidade aparente. Isto é resultado da ponderação variável ao longo de z e
demonstra um comportamento shear-thinning ou cisalhante.

11 000

10 000

9 000

8 000
Viscosidade Aparente (Pa.s)

7 000

6 000

5 000

4 000

3 000

2 000

1 000
0e00 1e−07 2e−07 3e−07 4e−07 5e−07 6e−07 7e−07 8e−07 9e−07 1e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.9 - Viscosidade Aparente (µ) x Coordenada z.


Ao variar-se os parâmetros geométricos adimensionais se observa nas Figuras 6.12 e
6.13, onde se vê a razão mobilidade contra o parâmetro geométrico adimensionalizado, que
maiores valores de L' acarretam em uma maior razão R(0)/R(L), ou seja, espera-se sentir-se o
efeito da constrição muito mais presente. Devido ao comportamento difuso do adimensional
H', novamente um valor constante de semi-espaçamento (H) foi fixado e apenas Resf foi
alterado, logo, para maiores valores de H' há uma curvatura mais expressiva. Apesar de se
comportarem de forma semelhante a variação de L' mostrou respostas muito mais rápidas na
alteração da mobilidade do fluido.
40

2e18

1.8e18

1.6e18

1.4e18
Taxa de Cisalhamento (s^−1)

1.2e18

1e18

8e17

6e17

4e17

2e17

0e00
0e00 1e−07 2e−07 3e−07 4e−07 5e−07 6e−07 7e−07 8e−07 9e−07 1e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.10 - Taxa de Deformação (𝛾) x Coordenada z.

11 000

10 000

9 000

8 000
Viscosidade Aparente (Pa.s)

7 000

6 000

5 000

4 000

3 000

2 000

1 000
0e00 5e17 1e18 1.5e18 2e18
Taxa de Deformação (s^−1)

Figura 6.11 - Viscosidade Aparente (µ) x Taxa de Deformação.


41

0.0022

0.002

0.0018

0.0016

0.0014
Razão Mobilidade

0.0012

0.001

0.0008

0.0006

0.0004

0.0002
0.09 0.1 0.11 0.12 0.13 0.14 0.15 0.16 0.17 0.18 0.19
L‘

Figura 6.12 - Razão Mobilidade x Comprimento Adimensional.

3.2e−04

3.1e−04

3e−04

2.9e−04

2.8e−04

2.7e−04
Razão Mobilidade

2.6e−04

2.5e−04

2.4e−04

2.3e−04

2.2e−04

2.1e−04

2e−04

1.9e−04

1.8e−04
−3 −3 −2 −2 −1
10 5.0x10 10 5.0x10 10
H‘

Figura 6.13 - Razão Mobilidade x Semi-espaçamento Adimensional.


42

As Figuras 6.14 e 6.15 mostram a função 𝛿 enunciada ao longo da coordenada z, esta


se comportou como desejado tornando mais importantes os efeitos extensionais quanto mais
se aproximasse da constrição. E no caso de geometrias pouco constritivas (Figura 6.14) a
variação do fator de ponderação ao longo da coordenada z foi deveras sutil, o que resultou em
um modelo que é função quase que única e exclusivamente da parcela de extensão (𝛿 ≈ 0).

0.0018
0.0010989
0.0010870
0.0016 0.0010753
0.0010638
0.0010526
0.0010417
0.0014 0.0010309
0.0010204
0.0010101
0.0012 0.001000
Fator de Ponderação

0.001

0.0008

0.0006

0.0004

0.0002

0
0e00 1e−07 2e−07 3e−07 4e−07 5e−07 6e−07 7e−07 8e−07 9e−07 1e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.14 - Fator de Ponderação (𝛿) x Coordenada z para diferentes raios de curvatura
(0.0010989 ≤ H'(Resf) ≤ 0.001).

0.14
0.1000
0.13 0.0500
0.0333
0.12 0.0250
0.0200
0.0167
0.11
0.0143
0.0125
0.1 0.0111
0.0100
0.09
Fator de Ponderação

0.08

0.07

0.06

0.05

0.04

0.03

0.02

0.01

0
0e00 1e−07 2e−07 3e−07 4e−07 5e−07 6e−07 7e−07 8e−07 9e−07 1e−06
Coordenada z (m)

Figura 6.15 - Fator de Ponderação (𝛿) x Coordenada z para diferentes raios de curvatura
(0.01 ≤ H'(Resf) ≤ 0.1).
7. CONCLUSÃO

O modelo reológico escolhido se mostrou eficaz em traduzir ambos o comportamento


extensional e cisalhante de um fluido escoando através de uma geometria "complexa", como
observado na Figura 4.1. A análise dos resultados obtidos para valores de ponderação
constante demonstrou a incapacidade desta aproximação em traduzir efeitos cruciais quando
se tratando do escoamento de fluidos viscoelásticos.
A função 𝛿 proposta (Eq. 5.16) foi capaz de descrever os efeitos da geometria
conforme esperado. No entanto, obteve uma faixa de resultados restrita como consequência
dos valores enunciados na seção 5.1 para a geometria do meio poroso. Esta faixa de atuação
poderia ser facilmente ampliada utilizando-se de uma constante de proporcionalidade
conforme a necessidade de atribuir maior peso aos efeitos de cisalhamento.
Por fim, conclui-se que é necessário confrontar este modelo computacional com
micromodelos que estejam aptos a captar os efeitos de extensão para que uma função de
ponderação seja dimensionada com respaldo fenomenológico.
8. PROPOSTA DE TRABALHOS FUTUROS

Há uma gama infinita de possibilidades para novos passos a serem tomados, algumas
sugestões são:
- Confrontar o modelo com um modelo experimental de um meio poroso real ou até
mesmo idealizado por esferas;
- Implementar formas mais complexas de descrição do perfil de velocidade dentro da
garganta de poro;
- A realização de novas simulações com valores de geometria distribuídos
normalmente com base em um reservatório real;
- A evolução do modelo para um modelo de poros conectados pelas gargantas aqui
desenvolvidas;
- Estudos multifásicos com a inclusão de efeitos interfaciais e de capilaridade.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE A
Anexo contendo as rotinas computacionais utilizadas.
1 - dados.sce
clear
clc
eta0s=10;
gamma1=0.001:0.001:0.01;
n1=length(gamma1);
eta1=eta0s*ones(n1,1);
sig1=1*ones(n1,1);

k=0.668;
n=0.32;
gamma2=0.02:0.05:1;
eta2=k*gamma2.^(n-1);
sig2=eta2.^(-2)/2;

k=0.67;
n=3.78;
gamma3=1.01:0.2:10;
eta3=k*gamma3.^(n-1);
sig3=eta3/3;

etainf=400;
gamma4=10.1:5:30;
n4=length(gamma4);
eta4=etainf*ones(n4,1);
sig4=40*ones(n4,1);

x=[gamma1';gamma2';gamma3';gamma4'];
eta=[eta1;eta2';eta3';eta4];
sig=[sig1;sig2';sig3';sig4];

ETAEXP=[];
for i=1:1
u1=rand(length(eta),1);
u2=rand(length(eta),1);
z0=sqrt(-2*log(u1)).*cos(2*%pi*u2);
z1=sqrt(-2*log(u1)).*sin(2*%pi*u2);
z=(z0+z1)/sqrt(2);
48

etaexp=eta+z.*sig;
ETAEXP=[ETAEXP etaexp'];
end
plot(log(x),log(ETAEXP),'o')
//plot((x),(ETAEXP),'o')
ETAEXP'

2 - mestre.sce
clc
clear
global ybarra W x melhor delta

exec('ychapeu.sci',-1)
exec('fi.sci',-1)
exec('gradfi.sci',-1)
exec('custo.sci',-1)

y=[ 9.0370843
10.173681
10.50226
11.086093
10.73422
12.337701
8.9881171
7.8493636
8.3965109
10.99652
9.5509985
4.0700833
2.7788401
2.1240088
1.6735304
1.7118824
1.5812466
1.1758961
1.7002866
0.8592572
1.0231486
0.9552104
0.6041145
49

0.6444224
0.3894390
0.1
0.0882955
1.7277827
1.8784518
0.7061175
0.8150309
1.2706486
0.7557074
3.2814556
2.350934
5.0404078
5.5531613
8.9834823
4.4441851
16.940139
8.4885219
12.678631
7.9843892
36.549154
36.059731
40.596262
45.726302
52.801329
50.134689
40.26239
21.302424
47.270147
52.67759
73.526372
147.46549
149.58132
97.403082
158.21262
134.94935
137.42034
133.41517
115.30442
254.63193
50

219.22124
190.56617
249.07574
163.92168
299.97472
224.64539
208.491
346.70946
388.34414
380.1152
393.70054
595.22878
382.49605
414.22272
365.01595
440.615 ];

x=[ 0.001
0.002
0.003
0.004
0.005
0.006
0.007
0.008
0.009
0.01
0.02
0.07
0.12
0.17
0.22
0.27
0.32
0.37
0.42
0.47
0.52
0.57
0.62
51

0.67
0.72
0.77
0.82
0.87
0.92
0.97
1.01
1.21
1.41
1.61
1.81
2.01
2.21
2.41
2.61
2.81
3.01
3.21
3.41
3.61
3.81
4.01
4.21
4.41
4.61
4.81
5.01
5.21
5.41
5.61
5.81
6.01
6.21
6.41
6.61
6.81
7.01
7.21
7.41
52

7.61
7.81
8.01
8.21
8.41
8.61
8.81
9.01
9.21
9.41
9.61
9.81
10.1
15.1
20.1
25.1];

delta=exp(-x);

ybarra=mean(y,'c');

n=length(x);
pi=1*ones(n,1);
ri=pi;

W=diag(pi./ri);

b0=[2.396674
2.3907248
- 548.88261
- 2913.9246
15.632583];

melhor=fi(b0);

[fiot,bchapeu]=optim(custo,b0)
//[fiot,bchapeu]=fminsearch(custo,b0)

3 - fi.sci
function fif=fi(b)
53

global x ybarra W
ycalc=ychapeu(b);
aux=(ycalc-ybarra);
fif=aux'*W*aux/2;
plot(x,ybarra,'.')
plot(x,ycalc,'-')
endfunction

4 - gradfi.sci
function gradfif=gradfi(b)
gradfif=numdiff(fi,b);
gradfif=gradfif';
endfunction

5 - custo.sci
function [f, g, ind]=custo(b, ind)
global melhor
f=fi(b);
g=gradfi(b);

if f<melhor then
melhor=f;
save('val.dat','b');
end

endfunction

6 - ychapeu.sci
function ychapeuf=ychapeu(b)
global x delta
//b=exp(b);
lambda=b(1);
n=1-exp(-exp(b(2)));
etainfs=exp(b(3));
eta0=etainfs+exp(b(4));
etainfe=eta0+exp(b(5));

auxs=etainfs+(eta0-etainfs)*(1+(lambda*x).^2).^((n-1)/2);
auxe=etainfe+(eta0-etainfe)*(1+(lambda*x).^2).^((n-1)/2);
54

//ychapeuf=((abs(auxs)).^delta).*((abs(auxe)).^(1-delta));
ychapeuf=(((auxs)).^delta).*(((auxe)).^(1-delta));
endfunction
7 - MOB_x_Llinha.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s
55

dz=L/nodes;

//for delta=0:0.1:1
for U=1:99
aux1=R_esf^2*atan(L(U)/R_esf);
V1(U)=%pi*L(U)*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L(U)^2)+aux1/L(U));
L(U+1)=L(U)+0.0000001;
Np=(A*L(U)/V1(U)).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha(U)=H/R_esf;
L_linha(U)=L(U)/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes+1
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L(U)-z(i))^2)^0.5;
dR_dz(i)=-(L(U)-z(i))/((R_esf)^2-(L(U)-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta)*(eta_e(i)^(1-delta));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
MOB(U)=(Q*L(U))/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L(U))/(A*(INT_dp_newt));
MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
end
plot(L_linha(1:91),MOB_linha(1:91),'o');
56

xlabel('L`')
ylabel('Razão Mobilidade')
//end
a=gca();
//a.data_bounds=[10^-3,10^-4;1.1*1.1*10^-1,70];

8 - MOB_x_Hlinha.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
57

lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

for delta=0:0.1:1
for U=1:99
aux1=R_esf(U)^2*atan(L/R_esf(U));
V1(U)=%pi*L*(2*H+2*R_esf(U)-sqrt(R_esf(U)^2-L^2)+aux1/L);
R_esf(U+1)=R_esf(U)+0.00001;
Np=(A*L/V1(U)).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha(U)=H/R_esf(U);
L_linha(U)=L/R_esf(U);
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes+1
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf(U))-((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2)^0.5;
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta)*(eta_e(i)^(1-delta));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
MOB(U)=(Q*L)/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L)/(A*(INT_dp_newt));
58

MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
end
plot(H_linha(:),MOB_linha(:),'o');
xlabel('H`')
ylabel('Razão Mobilidade')
hl=legend(['0';'0.1';'0.2';'0.3';'0.4';'0.5';'0.6';'0.7';'0.8';'0.9';'1.0';],'in_upper_right');
end
a=gca();
a.data_bounds=[10^-3,10^-4;1.1*1.1*10^-1,70];
a.log_flags="lln";
f=get("current_figure") ;
a=f.children ;
e=a.children ;
p1=e.children(1);
p1.mark_foreground=1;
p1.mark_style=1;
p2=e.children(2);
p2.mark_foreground=2;
p2.mark_style=2;
p3=e.children(3);
p3.mark_foreground=3;
p3.mark_style=3;
p4=e.children(4);
p4.mark_foreground=4;
p4.mark_style=4;
p5=e.children(5);
p5.mark_foreground=5;
p5.mark_style=5;
p6=e.children(6);
p6.mark_foreground=6;
p6.mark_style=6;
p7=e.children(7);
p7.mark_foreground=7;
p7.mark_style=7;
p8=e.children(8);
p8.mark_foreground=8;
p8.mark_style=8;
p9=e.children(9);
p9.mark_foreground=9;
p9.mark_style=9;
59

p10=e.children(10);
p10.mark_foreground=10;
p10.mark_style=10;
set(f,"color_map",wintercolormap(4));

9 - visc_x_z.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
60

n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

for delta=0.5:0.1:1
aux1=R_esf^2*atan(L/R_esf);
V1=%pi*L*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L^2)+aux1/L);
Np=(A*L/V1).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha=H/R_esf;
L_linha=L/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes+1
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L-z(i))^2)^0.5;
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf)^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta)*(eta_e(i)^(1-delta));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
plot(z(:),eta(:),'o');
xlabel('Coordenada z (m)')
ylabel('Viscosidade (Pa.s)')
hl=legend(['0.5';'0.6';'0.7';'0.8';'0.9';'1.0';],'in_lower_right');
end
61

a=gca();
a.data_bounds=[0,10^-2;1.1*10^-6,3*10^1];
a.log_flags="nln";
f=get("current_figure") ;
a=f.children ;
e=a.children ;
p1=e.children(1);
p1.mark_foreground=1;
p1.mark_style=1;
p2=e.children(2);
p2.mark_foreground=2;
p2.mark_style=2;
p3=e.children(3);
p3.mark_foreground=3;
p3.mark_style=3;
p4=e.children(4);
p4.mark_foreground=4;
p4.mark_style=4;
p5=e.children(5);
p5.mark_foreground=5;
p5.mark_style=5;
set(f,"color_map",wintercolormap(4));

10 - MOB_x_n.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=1; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
62

lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de


// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.1; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;
for delta=0:0.1:0.5
for U=1:99
aux1=R_esf^2*atan(L/R_esf);
V1=%pi*L*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L^2)+aux1/L);
Np=(A*L/V1).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha=H/R_esf;
L_linha=L/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes+1
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L-z(i))^2)^0.5;
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf)^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s(U)-1)/2;
63

exp_e=(n_s(U)-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta)*(eta_e(i)^(1-delta));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
MOB(U)=(Q*L)/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L)/(A*(INT_dp_newt));
MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
if U<99 then
n_s(U+1)=n_s(U)+0.01;
end
end
plot(n_s(1:91),MOB_linha(1:91),'o');
xlabel('Índice do Comportamento do Escoamento (n)')
ylabel('Razão de Mobilidades')
hl=legend(['0';'0.1';'0.2';'0.3';'0.4';'0.5';],'in_upper_right');
end
a=gca();
a.log_flags="nln";
f=get("current_figure") ;
a=f.children ;
e=a.children ;
p1=e.children(1);
p1.mark_foreground=1;
p1.mark_style=1;
p2=e.children(2);
p2.mark_foreground=2;
p2.mark_style=2;
p3=e.children(3);
p3.mark_foreground=3;
p3.mark_style=3;
p4=e.children(4);
64

p4.mark_foreground=4;
p4.mark_style=4;
p5=e.children(5);
p5.mark_foreground=5;
p5.mark_style=5;
set(f,"color_map",wintercolormap(4));

11 - visc_x_z fdelta.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
65

eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

aux1=R_esf^2*atan(L/R_esf);
V1=%pi*L*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L^2)+aux1/L);
Np=(A*L/V1).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha=H/R_esf;
L_linha=L/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L/R_esf);
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf)^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end

plot(z(:),eta(:),'x');
xlabel('Coordenada z (m)')
66

ylabel('Viscosidade Aparente (Pa.s)')

12 - gamma_x_z fdelta.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s
67

dz=L/nodes;

aux1=R_esf^2*atan(L/R_esf);
V1=%pi*L*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L^2)+aux1/L);
Np=(A*L/V1).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha=H/R_esf;
L_linha=L/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L/R_esf);
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf)^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end

plot(z(:),du_dz(:),'x');
xlabel('Coordenada z (m)')
ylabel('Taxa de Cisalhamento (s^-1)')

13 - visc_x_gamma fdelta.sce
clc
clear
68

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

aux1=R_esf^2*atan(L/R_esf);
V1=%pi*L*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L^2)+aux1/L);
Np=(A*L/V1).*phi;
69

Q1=Q/Np;
H_linha=H/R_esf;
L_linha=L/R_esf;
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L/R_esf);
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf)^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end

plot(du_dz(:),eta(:),'x');
xlabel('Taxa de Deformação (s^-1)')
ylabel('Viscosidade Aparente (Pa.s)')

14 - MOB_x_Llinha fdelta.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %
70

A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²


L=1*10^-20; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

for U=1:99
aux1=R_esf^2*atan(L(U)/R_esf);
V1(U)=%pi*L(U)*(2*H+2*R_esf-sqrt(R_esf^2-L(U)^2)+aux1/L(U));
L(U+1)=L(U)+0.00000001;
Np=(A*L(U)/V1(U)).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha(U)=H/R_esf;
L_linha(U)=L(U)/R_esf;
71

INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf)-((R_esf)^2-(L(U)-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L(U)/R_esf);
dR_dz(i)=-(L(U)-z(i))/((R_esf)^2-(L(U)-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
MOB(U)=(Q*L(U))/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L(U))/(A*(INT_dp_newt));
MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
end
plot(L_linha(1:91),MOB_linha(1:91),'x');
xlabel('L`')
ylabel('Razão Mobilidade')
hl=legend(['H`';'L`'],'in_upper_left');

15 - MOB_x_Hlinha fdelta.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
72

phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %


A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

for U=1:99
aux1=R_esf(U)^2*atan(L/R_esf(U));
V1(U)=%pi*L*(2*H+2*R_esf(U)-sqrt(R_esf(U)^2-L^2)+aux1/L);
R_esf(U+1)=R_esf(U)+0.00001;
Np=(A*L/V1(U)).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha(U)=H/R_esf(U);
73

L_linha(U)=L/R_esf(U);
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf(U))-((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L/R_esf(U));
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
MOB(U)=(Q*L)/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L)/(A*(INT_dp_newt));
MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
end
plot(H_linha(:),MOB_linha(:),'x');
xlabel('H`')
ylabel('Razão Mobilidade')

16 - delta_x_z fdelta.sce
clc
clear

// Geometria
nodes=100; // Numero de nodes a se dividir a garganta de poro
Q=0.1; // Vazao em m³/s
74

phi=0.20; // Porosidade media do reservatório em %


A=0.1; // Area da seção transversal do reservatório em m²
L=1*10^-6; // Comprimento do reservatório em m
R_esf=1*10^-5; // Raio da Esfera em m
H=1*10^-6; // Semi-espaçamento entre esferas em m

// Caracteristicas do fluido
delta=0.9; // Fator de ponderacao

// Parcela de cisalhamento
lambda_s=0.021; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_s=0.09201; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_s=2.037; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_s=0.02041; //Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Parcela extensional
lambda_e=2; // Tempo caracteristico do material = inverso da velocidade de
// deformacao em s (cisalhamento)
n_e=0.3; // Indice de comportamento do escoamento
eta_0_e=1; // Viscosidade na ausencia de cisalhamento em Pa.s
eta_inf_e=1.039*10^4;//Viscosidade do fluido na para taxas de cisalhamento muito
// grandes em Pa.s

// Suposicoes
eta_0_e=eta_0_s;
lambda_e=lambda_s;
n_e=n_s;
// eta_inf_e =! eta_inf_s

dz=L/nodes;

for U=1:10
aux1=R_esf(U)^2*atan(L/R_esf(U));
V1(U)=%pi*L*(2*H+2*R_esf(U)-sqrt(R_esf(U)^2-L^2)+aux1/L);
R_esf(U+1)=R_esf(U)+0.00001;
Np=(A*L/V1(U)).*phi;
Q1=Q/Np;
H_linha(U)=H/R_esf(U);
75

L_linha(U)=L/R_esf(U);
INT_dp=0;
INT_dp_newt=0;
Vol_tot=0;
for i=1:nodes
z(i)=(i-1)*dz;
R(i)=H+(R_esf(U))-((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2)^0.5;
delta(i)=cos((%pi/2)*(H^2/R(i)^2))*exp(-L/R_esf(U));
dR_dz(i)=-(L-z(i))/((R_esf(U))^2-(L-z(i))^2);
u(i)=Q1/(%pi*R(i)^2);
du_dz(i)=(-Q1*2*dR_dz(i))/(%pi*R(i)^3);
exp_s=(n_s-1)/2;
exp_e=(n_e-1)/2
eta_s(i)=eta_inf_s+(eta_0_s-eta_inf_s)*((1+(lambda_s*du_dz(i))^2)^exp_s);
eta_e(i)=eta_inf_e+(eta_0_e-eta_inf_e)*((1+(lambda_e*du_dz(i))^2)^exp_e);
eta_newt=eta_0_s;
eta(i)=(eta_s(i)^delta(i))*(eta_e(i)^(1-delta(i)));
dp_dz(i)=((8*eta(i)*u(i))/(R(i)^2));
dp_dz_newt(i)=((8*eta_newt*u(i))/(R(i)^2));
if i>1
INT_dp=INT_dp+(dz*(dp_dz(i-1)+dp_dz(i)))/2;
INT_dp_newt=INT_dp_newt+(dz*(dp_dz_newt(i-1)+dp_dz_newt(i)))/2;
Vol_tot=Vol_tot+(%pi*dz*((R(i-1)+R(i))/2)^2);
end
end
matriz_delta(:,U)=delta(:);
MOB(U)=(Q*L)/(A*(INT_dp));
MOB_newt(U) =(Q*L)/(A*(INT_dp_newt));
MOB_linha(U)=MOB(U)/MOB_newt(U);
end
plot(z(:),matriz_delta(:,:));
xlabel('Coordenada z (m)')
ylabel('Fator de Ponderação')
f=gcf();
a=gca();
a.log_flags="nnn";
a=f.children ;
e=a.children ;
p1=e.children(1);
p1.foreground=1;
76

p2=e.children(2);
p2.foreground=2;
p3=e.children(3);
p3.foreground=3;
p4=e.children(4);
p4.foreground=4;
p5=e.children(5);
p5.foreground=5;
p6=e.children(6);
p6.foreground=6;
p7=e.children(7);
p7.foreground=7;
p8=e.children(8);
p8.foreground=8;
p9=e.children(9);
p9.foreground=9;
p10=e.children(10);
p10.foreground=10;
set(f,"color_map",hotcolormap(16));
hl=legend(['0.1000';'0.0500';'0.0333';'0.0250';'0.0200';'0.0167';'0.0143';'0.0125';'0.0111';'0.0100']);

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