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Tipos de Controle

Texto retirado da apostila da Escola Técnica Fortec


http://www.instrumentacaosp.hpg.ig.com.br/contro.htm

Controle Cascata*
Uma das técnicas para melhorar a estabilidade de um circuito complexo é o emprego do
controle tipo cascata. Sua utilização é muito conveniente quando a variável controlada não
pode manter-se no valor desejado, pôr melhores que sejam os ajustes do controlador, devido
às perturbações que se produzem em virtude das condições do processo.

Quando a temperatura media se desvia do set-point, o controlador varia a posição da válvula


de vapor; e se todas as características do vapor permanecerem constantes, o controle será
satisfatório. Entretanto, se uma das características (pôr exemplo, a pressão da linha) variar, a
vazão através da válvula também variará, embora tivéssemos a válvula fixa.

Teremos uma mudança da temperatura do trocador de calor, e após um certo tempo


(dependendo das capacitância, resistência e tempo de transporte do processo), a variação da
temperatura chegará ao controlador, o qual reajustará a posição da válvula de acordo com a
ações de que dispuser)
Controle Razão*
Como o próprio nome indica, temos neste tipo de controle uma razão entre duas variáveis.

No controle de razão ou relação, uma variável é controlada em relação a uma segunda


variável.

Uma aplicação típica do controle de relação de duas vazões de ar / óleo na malha de


combustão em uma caldeira ou forno.

Vimos então que o controle de cascata é somente um método que melhora o controle de uma
variável, e que o controle de relação ou razão satisfaz uma necessidade especifica no processo
entre duas grandezas.

O sinal do Transmissor de Vazão é multiplicado pôr um fator manual ou automaticamente. O


sinal de Saída do multiplicador será o set-point do controlador de vazão do fluido secundário,
o qual atuara diretamente no controlador, onde teríamos então uma razão fixa.

Controle razão com set-point remoto (fator)*

A malha apresenta a seguir é uma associação do controle cascata com o controle razão, sendo
que a razão é determinada através do sinal de um analisador.O nível é afetado pela vazão A e
por B indiretamente. O LIC atuará na vazão A a qual irá atuar no FIC B em proporção
determinada pelo AIC.
Controle Override*
Empregamos este tipo de controle para limitar a variável do processo entre dois valores, com
o objetivo de evitar danos ao processo ou produto. Entre as aplicações típicas encontramos a
do bombeamento em oleoduto.

Neste tipo de controle temos dois controladores de pressão: um na sucção da bomba e o outro
na descarga da bomba, cujos sinais de saída são selecionados por um rele seletor (passa
baixa), o qual atuará na válvula de controle. Empregamos este sistema quando estivermos
diante de duas ou mais condições de anormalidade. O controle na válvula será feito pela
condição anormal que existir.
Controle Split-range*
No controle split-range ou ranger dividido normalmente se envolvem duas válvulas de
controle operadas por um mesmo controlador. Neste tipo de controle teremos basicamente
quase sempre uma das duas condições a seguir.

A primeira, quando temos uma malha de controle com uma variável atuando dentro de uma
faixa prefixada, a saída da variável desta faixa provocando a intervenção de uma segunda
variável.

Pode-se este tipo de controle aplicado a dois trocadores de calor ligados em serie. O processo
se utiliza para aquecer um produto cuja vazão sofre muita variação. Quando houver vazão
baixa, basta apenas um trocador de calor para aquecer o produto, e quando houver vazão alta,
teremos necessidade de utilizar os dois trocadores de calor.

Suponhamos que, do ponto de vista de segurança, as válvula devam fechar em caso de falta de
ar; teremos então o controlador de ação reversa (ao se aumentar a temperatura, diminui-se o
sinal de saída). Se a vazão do produto é baixa , atuara a válvula de vapor V-1 porque teremos
o sinal de saída do controlador compreendido entre 50 e 100% (9 - 15 PSI). À medida que
aumenta a vazão, o controlador de temperatura diminui o seu sinal de saída, até que, quando
tivermos o sinal menor que 50% (9 PSI ), a válvula V-1 permanecerá (...)

(...) totalmente aberta; teremos, então o primeiro trocador trabalhando no máximo de seu
rendimento, e teremos a válvula V-2 começando a se abrir e iniciando o funcionamento do
segundo trocador. Quando tivermos o máximo de vazão determinada, teremos duas válvulas
totalmente abertas e os dois trocadores trabalhando no máximo de sua potencia.
Vejamos o exemplo de um tanque que tivesse sua pressão controlada através de uma injeção
de Nitrogênio. Caso tivéssemos necessidade de reduzir a pressão no tanque e o simples
fechamento total da válvula de Nitrogênio não fosse suficiente para baixá-la, o controlador de
pressão atuaria em uma válvula de purga para a atmosfera, baixando conseqüentemente a
pressão do vaso.

Normalmente na passagem de uma condição limite para a entrada da 2º válvula, temos uma
faixa “morta” de aproximadamente 5%, sendo que o valor desta faixa varia com a sua
aplicação

Controle de limites Cruzados*


Utilizamos o controle de limite cruzados quando ha uma certa seqüência na manipulação de
variáveis, sendo prioritário o comprimento desta seqüência.

Este tipo de Controle é bastante utilizado em malhas de controle de combustão em caldeiras e


fornos em geral. Utilizamos este tipo de controle quando temos duas variáveis atuando em
paralelo, sendo que é exigido que uma delas atue sempre em antecipação a segunda variável;
poderíamos citar como exemplo uma aplicação típica no controle de combustão em uma
caldeira.

A variável principal é a pressão de vapor que deve ser mantida em um valor constante pré-
determinada. O sinal de saída do controlador de pressão atuará como set-point remoto para as
vazões de combustível e ar de combustão.

Quando tivermos baixa pressão na caldeira, teremos, por parte do controlador de pressão, uma
solicitação de combustível e ar. Entretanto, a admissão destes deve obedecer a uma certa
seqüência, ou seja, primeiramente teremos a entrada do ar de combustão para posterior
entrada do combustível. Em condições opostas, poderíamos provocar avarias na caldeira ou
forno, caso a entrada do ar sofresse um atraso ponderável.

Na solicitação de diminuição das vazões (combustível e ar) por parte do controlador, teríamos
então condições inversa: primeiramente “ sairia” o combustível para posterior saída do
comburente

Controle de combustão em Paralelo com Duplo Limite Cruzado.

A técnica de controle em paralelo em duplo limite cruzado, é hoje a mais inovadora aplicação
em termos de controle de combustão. Neste tipo de controle, o controlador de temperatura
atua em cascata e em paralelo nos controladores de ar e combustão. Em operação normal, a
malha funciona como um típico controle em cascata paralelo. Mais, é nos transientes que
suas vantagens são sentidas. Este controle permite determinar o excesso máximo de ar e de
gás quando ocorrer um incremento ou decremento das vazões, isto é:

• -K1 = Determina o excesso máximo de gás para desaquecer.


• +K2 = Determina o excesso máximo de ar para aquecer.
• -K3 = Determina o excesso máximo de ar para desaquecer.
• +K4 = Determina o excesso máximo de gás para aquecer.

Neste caso, como exemplo, imaginaremos a situação de falha de ar e de falta de gás.


Consideramos que estamos em aquecimento, que a saída do controlador de temperatura TIC é
de 80%%%%, que FK é igual a um (1) e que as funções de “K” serão ajustadas com os
seguintes valores:

-K1 = 5% -K3 = 5%
+K2 = 1% +K4 =1%

A) Situação: Falha do Ar de Combustão.


1 - O sinal T é de 80%
2 - O sinal A será de 0%
3 - O sinal A1 será de 0%
4 - O sinal A2 será de 0%
5 - O sinal na saída do seletor “3” será de 80%
6 - O sinal na saída do seletor “4” será de 0%
Cortando a vazão de gás

B) Situação: Falha no Gás

1 - O sinal T é de 80%
2 - O sinal G será de 80%
3 - O sinal G1 será de 0%
4 - O sinal G2 será de 0%
5 - O sinal na saída do seletor “1” será de 80%
6 - O sinal na saída do seletor “2” será de 0%

Cortando a vazão de ar
Como podemos ver, não ocorre excesso de gás na falta de ar nem excesso de ar na falta de
gás.

B = 100 - K2 - . FA . E = 100 + K3 - FF
100 β−µ 100

∆ = 100 + Κ1 − . FA . G = 100 - K4 - FF
100 β−µ 100

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