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CURSO DE PEDAGOGIA
ALEXANDRA SANTOS
LUIZAELENA MENEZES DOS SANTOS
MARIA VILMA RAMOS MELO
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Prof
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Prof.
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Prof.
Em primeiro lugar a Deus pelas grandezas e a graça que derrama sobre nossas
vidas e de nossos familiares a todos os dias.
Aos nossos colegas de curso pela amizade que fora construída no decorrer de todo
o período e duração do curso pelo companheirismo e união.
A diretora da Escola Jose Machado Martins dos Santos que nos autorizou a fazer
pesquisas na tal escola.
This article presented the theme: play as a way of learning in early childhood
education. Seen the need of developing a more dynamic and creative methodology
with students regarding the acquisition of more integrative learning, this study
presented as problem: How does the play can contribute to build the child's
knowledge? Thus, the overall objective was to present the importance of fun and
games for the children's development in the teaching-learning process. And as
specific objectives: to highlight the game and playing as an integral source of motor
development, psychological, social and cultural of the child; identify as a play a path
for child cognitive construction; to emphasize the role of the teacher in the teaching-
learning process through the playful banter. The methodology used was
bibliographical nature, through an exploratory research. It is therefore concluded that
the game and the game provide the student construct their knowledge, from being a
passive listener of the teacher's explanations, and becoming an active listener. The
playful work promotes teaching techniques in anthropological and socio-cultural
perspective, learned in human interactions. Therefore, the search is an invitation to
rethink the pedagogical practice from a reflection on the teaching importance of
playful activity in the process of knowledge construction.
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 09
CAPÍTULO I
2 O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM E A EDUCAÇÃO INFANTIL. 11
2.1 CULTURA LÚDICA: CONCEITO E CONSTRUÇÃO.................................... 12
2.2 O ATO DE BRINCAR.................................................................................... 14
2.3 APRENDER BRINCANDO: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM.................... 15
2.4 DIREITO DE BRINCAR: O LÚDICO NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA........ 18
2.5 A EDUCAÇÃO LÚDICA................................................................................ 19
2.6 A BRINCADEIRA E O JOGO: O PAPEL NO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO E MOTOR DA CRIANÇA................................................................ 21
2.7 O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO PROCESSO
DE ENSINO APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA BRINCADEIRA......................... 25
CAPÍTULO II
3 A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA...................................................... 27
3.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA BRINQUEDOTECA..................................... 27
3.2 A BRINQUEDOTECA COMO UM ESPAÇO PARA BRINCAR E
ENSINAR: UM AMBIENTE LÚDICO................................................................... 29
3.3 O PAPEL DO BRINQUEDISTA ENQUANTO PROFESSOR........................ 33
4 CONCLUSÃO................................................................................................... 36
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
Nesse aspecto, o professor deve refletir sobre sua prática educativa direta
com as crianças, observando-as, orientando suas ações espontâneas, utilizando
diversos tipos de jogos educativos no processo de ensino aprendizagem.
Ressaltando que os jogos reforçam sua prática como o valor estrutural, que dá
suporte a construção da personalidade infantil, o valor da relação que desprende a
criança para o contato com outras crianças, adultos, objetivos e com o ambiente em
geral para propiciar o estabelecimento de relações, e por fim valores lúdicos que no
uso dos brinquedos e brincadeiras devem ser avaliados para verificar se os
brinquedos e brincadeiras possuem qualidades que estimulem o aparecimento da
ação lúdica, proposto pelo brincar aprendido na brinquedoteca. Portanto, a
brinquedoteca é um ambiente estruturalmente lúdico, voltado para a construção do
conhecimento através dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Sendo assim, o estudo se justifica pela sua importância para o
desenvolvimento de uma metodologia mais dinâmica e criativa junto aos educandos
no que se refere à aquisição de aprendizagem mais integrativa. O trabalho também
pode vir a ser analisado para estudos futuros sobre a questão aqui apresentada,
podendo após análises servir para fins educativos, afim de, estabelecer alguns
parâmetros pedagógicos que possam elucidar o processo de ensino-aprendizagem.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho foi de cunho
bibliográfico, através de uma pesquisa exploratória.
Neste contexto, o estudo centralizou-se na análise sobre a importância do
brincar na Educação Infantil, pois, esta fase, em que a criança se encontra é
importante no que se refere ao seu desenvolvimento e aprendizagem de maneira
significativa.
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CAPÍTULO 1
Como visto o direito de brincar é uma questão legal e reconhecida por lei.
Mas infelizmente muitas crianças não brincam, outras brincam, mas pouco e as
razões desse não brincar se manifesta de diversas formas.
Algumas crianças são privadas do seu direito de brincar por apresentarem
deficiência física ou mental, por estarem hospitalizadas, por terem que trabalhar e
ajudar no sustento de seus lares.
A ausência do brinquedo, entretanto, não as impede de brincar, pois elas
usam a imaginação. Contudo, sabemos que o brinquedo é um suporte material que
facilita o ato de brincar.
Assim, conclui-se que ao falar da importância do brincar, o respaldo não
está garantido apenas com os subsídios dos renomados autores e como subsídios
psicopedagógicos, mas juridicamente também. Sendo assim direito da criança, deve
ser promovido pelos educadores também.
educação lúdica, seu objetivo, além de explicar as relações múltiplas do ser humano
em seu contexto histórico, social, cultural e psicológico. “Também a escola precisa
ter uma finalidade sintetizadora, transformando a realidade viva nas distintas
disciplinas ou áreas de conhecimento apresentadas ao estudante” (ZILBERMAN,
2003, p. 25).
CAPÍTULO II
3 A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA
Vale lembrar que, por mais que a brinquedoteca seja um local ideal para
trabalhar o lúdico de forma saudável e prazerosa, esta não conseguirá cumprir sua
real função se não houver a "alma de poeta e educador" e presença de um
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ser assumida por qualquer profissional, tem que ser alguém especial preparado para
isso.
A função do brinquedista é de mediador das ações lúdicas, para que esta
ação se efetive ele precisa de conhecimento sobre a criança, sobre o lúdico, da
experiência de vida, da formação inicial e contínua para que seu trabalho seja
permeado pela reflexão sobre as ações desenvolvidas, precisa dos saberes
pedagógicos, para que possa mediar a interação da criança como o brinquedo de
forma que atenda os objetivos educativos previamente propostos.
Somente o domínio dos saberes elencados proporcionará ao brinquedista
a humildade de reconhecer aprendizados e experiências prévias dos alunos no
espaço da brinquedoteca, possibilitar a autoconstrução do conhecimento e a partir
das situações encontradas no espaço de ludicidade promover resoluções
pedagógicas.
Nesse debate sobre saberes necessários à formação do professor, Tardif
(2002) acrescenta outros saberes, como o da formação profissional (das ciências da
educação e da ideologia pedagógica), que vão oferecer respaldo teórico-conceitual
para o desenvolvimento das atividades do brinquedista; os saberes disciplinares, ou
seja de cada disciplina que podem ser trabalhados por intermédio do lúdico e os
saberes curriculares, ou seja, “conteúdos e métodos a partir dos quais a instituição
escolar categoriza e apresenta os saberes sociais por ela definidos e selecionados
como modelo de cultura erudita” (2002, p. 38). Para Tardif:
(...) os saberes profissionais são temporais (...), pois são utilizados e
se desenvolvem no âmbito de uma carreira, isto é, de um processo
de vida profissional de longa duração do qual fazem parte dimensões
de socialização profissional, bem como fases e mudanças (2002, p.
262).
Segundo Cunha (2007), para ser um brinquedista a pessoa tem que ter
algumas qualidades que são indispensáveis ao seu bom desempenho profissional,
tais como: entusiasmo, sensibilidade, determinação, paciência, competência, porque
são estas qualidades que o farão conhecer e amar as crianças com quem convive.
O professor ou brinquedista no ambiente da Brinquedoteca deve apenas
observar, obter sua intencionalidade educacional, compreender o fazer lúdico da
criança e atendê-la de acordo com suas necessidades e solicitações, para uma
futura intervenção seja oportuna, devendo ser presente e ausente ao mesmo tempo,
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sendo dinâmico e bem formado. Ao passo que a escola precisa perceber e permitir a
prática de uma pedagogia voltada para a formação de uma criança vista de seu
olhar, dialogar e brincar de acordo com sua linguagem, pois, este é a linguagem do
educando.
Portanto, é essencial entender sua linguagem, sob vários âmbitos,
deixando o formalismo e autoritarismo exacerbado distante do ambiente lúdico e das
salas de aula, da pedagogia de caráter obrigatório e "conteudista", além da visão
adultocêntrica que se possa projetar sobre a criança na Brinquedoteca escolar.
Assim, o profissional especializado para trabalhar nesse ambiente é
chamado de brinquedista que, para Kazue Sakamoto e Bomtempo (2010, p. 418) é:
Um profissional que em sua abordagem do brincar e da brincadeira
pode contemplar o alcance desta ferramenta de conhecimento e
comunicação do universo imaginário. Ele é um profissional que
valoriza a subjetividade e que emseu trabalho com crianças nas
brinquedotecas, compreende a importância do faz de conta e de
outros recursos da imaginação que interagem com a experiência
imediata de relacionamento com o ambiente.
à criança, interagindo com sua imaginação e permitindo com que ela apresente
capacidade criadora e liberdade de expressão.
Outra função que caracteriza a atuação do brinquedista é a afetiva, que
pode ser considerada de importância imensurável, tendo em vista que, na
contemporaneidade, os adultos, no caso os familiares e até mesmo os professores,
têm pouca disponibilidade de tempo de dar atenção às crianças por estarem estes
assoberbados de atividades diárias. Nesse caso, o pedagogo brinquedista tem como
atividade principal o atendimento às necessidades cotidianas inerentes à infância,
como o acolhimento, a compreensão diante de comportamentos, a promoção de
segurança, a valores dos direitos humanos.
Um dos maiores desafios do pedagogo brinquedista é mediar as
situações do imaginário infantil porque as atitudes das crianças são imprevisíveis.
De acordo com os estudos realizados sobre o cotidiano prático de brinquedistas,
podemos constatar várias situações como: os conflitos existentes entre as crianças e
como elas resolvem; as brincadeiras grupais ou os casos de crianças que preferem
brincar sozinhas. Neste caso Rosa; Kravchychyn; Vieira (2010, p. 19) afirmam que:
O brinquedista acompanha o brincar em grupo com um enfoque mais
em mediar possíveis conflitos por brinquedos. Já quando uma
criança brinca sozinha, o brinquedista aproxima-se da mesma e, se
convidado, participa da brincadeira. Na maioria dos casos o
brinquedista acaba brincando junto ou ajudando a criança com
regras, em caso de jogos.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
_______. (Org). O brincar e suas teorias. São Paulo. Ed. Pioneira; 1998.
OLIVEIRA, V.B. (ORG). Introdução In: O brincar e a criança do nascimento aos seis
anos. Petrópolis: Vozes, 2000.