Sie sind auf Seite 1von 28

Apostila De Redação E Produção De Textos

Prof.a Isabella Kiara
REDAÇÃO – O ESTUDO DA DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
A ESTRUTURA DISSERTATIVA
TESE ARGUMENTAÇÃO CONCLUSÃO
1o parágrafo
2o, 3o e 4o parágrafos 5 a 6 linhas
5 a 6 linhas cada um

OBS.: Estrutura válida para um texto dissertativo­argumentativo de, no mínimo, 25 linhas, sem
contar o título.
A Tese (introdução) de uma dissertação deve ser clara, objetiva e concisa. Esta precisa ser
discutida, argumentada e concluída. Seguem exemplos de teses, visto que uma das
reclamações dos alunos é sempre esta:
" – Professora, eu não sei começar!" Assim, os exemplos ajudarão a resolver esse impasse,
dando inúmeras possibilidades ao aluno.
Vale lembrar que na tese deve sempre estar presente a palavra­chave do tema proposto.
MODELOS DE TESE (INTRODUÇÃO)
1. Uma declaração (tema: liberação da maconha)
É  um  grave  erro  a  liberação  da  maconha.  Provocará  de  imediato  violenta  elevação  do
consumo.  O  Estado  perderá  o  precário  controle  que  ainda  exerce  sobre  as  drogas
psicotrópicas   e  nossas  instituições  de  recuperação  de  viciados  não terão  estrutura  suficiente
para atender à demanda.
A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fazer uma declaração
forte, capaz de surpreender o leitor.
2. Divisão (tema: exclusão social)
Predominam  ainda  no  Brasil  duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a
de  que  ela  deve  ser  enfrentada  apenas  pelo  poder  público  e  a  de  que  sua  superação  envolve
muitos  recursos  e  esforços  extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o
combate   à  marginalidade  social  em  Nova  Iorque  vem  contando  com  intensivos  esforços  do
poder público e ampla participação da iniciativa privada.
Ao dizer que há duas convicções errôneas, fica logo clara a direção que o parágrafo vai tomar.
O autor terá de explicitá­lo na frase seguinte.
5o parágrafo 5 a 6 linhas
3. Definição (tema: o mito)
O  mito,  entre  os  povos  primitivos,  é  uma  forma de  se  situar  no  mundo,  isto  é,  de  encontrar  o
seu  lugar   entre  os  demais  seres da  natureza.  É  um  modo  ingênuo,  fantasioso,  anterior  a  toda
reflexão  e  não  crítico  de  estabelecer  algumas  verdades  que  não  só  explicam  parte  dos
fenômenos  naturais  ou  mesmo  a  construção  cultural,  mas  que  dão,  também,  as  formas  da
ação humana.
A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafos chave, sobretudo em textos
dissertativos. Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo.
4. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil)
Será  que  é  com  novos  impostos  que  a  saúde  melhorará  no  Brasil?  Os  contribuintes  já  estão
cansados  de  tirar  dinheiro  do  bolso  para  tapar  um  buraco que parece  não  ter  fim.  A  cada  ano,
somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.
A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o
tema e será respondida ao longo da argumentação.
5. Comparação (tema: reforma agrária)
O  tema  da  reforma  agrária  está  presente  há  bastante  tempo  nas  discussões  sobre  os
problemas  mais  graves  que  afetam  o  Brasil.  Numa  comparação  entre  o  movimento  pela
abolição  da  escravidão  no  Brasil,  no  final  do  século  passado, e  o  movimento  atualmente  pela
reforma  agrária  podemos  perceber  algumas  semelhanças.   Como   na  época  da  abolição  da
escravidão   existiam  elementos  favoráveis  e  contrários  a  ela,  também  hoje  há  os  que  são  a
favor e os que são contra a implantação da reforma agrária.
Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do final
do século XIX, mostrando a semelhança de comportamento entre elas.
6. Oposição (tema: a educação no Brasil)
De  um  lado,   professores  mal  pagos,  desestimulados,   esquecidos  pelo  governo.  De  outro,
gastos  excessivos  com  computadores,  antenas  Wi­Fi,  aparelhos  de  DVD.  É  este  o  paradoxo
que vive hoje a educação no Brasil.
As duas primeiras frases criam uma oposição (de um lado/de outro) que estabelecerá o rumo
da argumentação.
7. Alusão histórica (tema: globalização)
Após  a  queda do muro de Berlim, acabaram­se os antagonismos leste/oeste e o mundo parece
ter   aberto  de  vez  as  portas para a  globalização.  As  fronteiras foram  derrubadas  e  a  economia
entrou em rota acelerada de competição.
O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. O leitor é situado no
tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema.
8. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: a educação no Brasil)
Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação
Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3o ano
do Ensino Médio
submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou
estudantes em todas as regiões do território nacional.
A palavra tragédia é explicada logo depois, retomada por essa é a conclusão.
9. Adjetivação (tema: a educação no Brasil)
Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira adjetivação para a política educacional do
governo.
A adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos parágrafos
seguintes, por que acha a política educacional do governo equivocada e pouco racional.
10. Citação (tema: política demográfica)
"As  pessoas  chegam  ao  ponto  de  uma  criança  morrer  e  os  pais não chorarem mais, trazerem
a  criança,  jogarem  num  bolo  de  mortos,  virarem  as  costas  e  irem  embora".  O  comentário  do
fotógrafo  Sebastião  Salgado,  falando  sobre  o  que  viu  em  Ruanda,  é  um  acicate  no  estado  de
letargia ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo.
A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pela palavra comentário da
segunda frase.
11. Citação de forma indireta (tema: consumismo)
O teórico Joaquim Nabuco, em sua comiseração pelo escravo brasileiro, disse que este só tem
a  própria  morte.  O  movimento brasileiro  antiescravista,  quando  já fortalecido, deixou bem clara
essa pungente acusação nas palavras dos abolicionistas.
Esse recurso deve ser usado quando não sabemos textualmente a citação. É melhor citar de
forma indireta que de forma errada.
12. Exposição de ponto de vista (tema: o provão)
O  ministro  da  Educação  se  esforça  para  convencer  de   que   o  provão  é  fundamental  para  a
melhoria   da  qualidade  do  ensino  superior.   Para  isso,  vem  ocupando  generosos  espaços  na
mídia  e  fazendo  milionária  campanha  publicitária,   ensinando  como  gastar  mal  o  dinheiro  que
deveria ser investido na educação.
Ao começar o texto com a opinião contrária, delineia­se, de imediato, qual a posição dos
autores. Seu objetivo será refutar os argumentos do opositor, numa espécie de contra
argumentação.
13. Retomada de um provérbio (tema: mídia e tecnologia)
O  corriqueiro  adágio de que o pior cego é  o que não quer ver se aplica com perfeição na  análise
sobre  o  atual  estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos
de  nossos  dias,  e  supor  que  eles  não  terão   reflexos  profundos  no  futuro  dos  jornais  é
simplesmente impossível.
Sempre   que   você  usar  esse  recurso,  não  escreva  o  provérbio  simplesmente.  Faça  um
comentário  sobre  ele  para  quebrar  a  ideia  de  lugar­comum  que todos eles trazem. No exemplo
acima,  o   autor  diz  "o  corriqueiro  adágio"  e  assim  demonstra  que  está  consciente  de  que  está
partindo de algo por demais conhecido.
14. Ilustração (tema: aborto)
O Jornal do Comércio de Manaus publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já
mãe de duas filhas, dizia estar grávida, mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se
dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto. O
tema é tabu no Brasil.(...)
Você pode começar narrando um fato para ilustrar o tema. Veja que a coesão do parágrafo
seguinte se faz de forma fácil; a palavra tema retoma a questão que vai ser discutida.
15. Uma sequência de frases nominais (frases sem verbo) (tema: a impunidade no Brasil)
Desabamento  de  shopping  em  Osasco.  Morte  de  velhinhos  numa clínica do Rio. Meia centena
de  mortes   numa  clínica  de  hemodiálise  em  Caruaru.  Chacina   de  sem­terra  em  Eldorado  dos
Carajás. Muitos meses já se passaram e esses fatos continuam impunes.
O que se deve observar nesse tipo de introdução são os paralelismos que dão equilíbrio às
diversas frases nominais. A estrutura de cada frase deve ser semelhante.
16. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme (tema: a intolerância)
Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os
fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França,
sob ordens de Catarina de Médicis, a Rainha Mãe e verdadeira governante, desencadearam
uma das mais tenebrosas carnificinas da História. Desse horror a História do Brasil está
praticamente livre(...)
O  resumo  do  filme  A rainha Margot serve de introdução para desenvolver o tema da intolerância
religiosa.  A  coesão  com  o  segundo  parágrafo  dá­se  através da  palavra  horror,  que  sintetiza  o
enredo do filme contado no parágrafo inicial.
17. Descrição de um fato de forma cinematográfica (tema: violência urbana)
Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro paulistano de classe média. Choperia Bodega ­ um
bar da moda, frequentado por jovens bem­nascidos. Um assalto. Cinco ladrões. Todos
truculentos. Duas pessoas mortas: Adriana Ciola, 23, e José Renato Tahan, 25. Ela, estudante.
Ele, dentista. A população clama por justiça diante de tanta violência(...)
O parágrafo é desenvolvido por flashes, o que dá agilidade ao texto e prende a atenção do leitor.
Depois desses dois parágrafos, o autor fala da origem do movimento "Reage São Paulo".
18. Omissão de dados identificadores (tema: ética)
Mas  o  que  significa,  afinal,  esta  palavra,  que  virou  bandeira  da  juventude?  Com  certeza  não  é
algo  que  se  refira  somente  à  política  ou  às  grandes  decisões  do  Brasil  e  do  mundo.  Segundo
Tarcísio  Padilha,   ética  é  um  estudo  filosófico  da  ação  e  da  conduta  humanas  cujos  valores
provêm da própria natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da sociedade.
A ARGUMENTAÇÃO
O desenvolvimento é a parte mais extensa do texto dissertativo. Compreende os
argumentos (evidências, exemplos, justificativas etc.) que dão sustentação à tese – ideia
central
apresentada  no  primeiro  parágrafo.  O  conteúdo  dos  parágrafos  de  desenvolvimento  deve
obedecer   a  uma  progressão:  repetir  ideias  mudando   apenas  as  palavras  resulta  em
redundância.  É  preciso  encadear  os  enunciados  de  maneira  que  se  completem  (cada
enunciado  acrescentará  informações  novas  ao  anterior).  Deve­se  também  evitar  a  reprodução
de clichês, fórmulas prontas e frases feitas – recursos que enfraqueçam a argumentação.
Cabe lembrar, ainda, que a adequada utilização de seu repertório cultural será
determinante para diversificar e enriquecer seus argumentos. Observe alguns exemplos de
argumentação:
Tema: Televisão
Argumentação por exemplificação
Já  foi  criada  até  uma campanha  –  "Quem  financia  a  baixaria  é  contra  a cidadania" – para
que  sejam  divulgados  os  nomes  das  empresas  que  anunciam  nos  programas  que  mais
recebem  denúncias  de  desrespeito  aos  direitos  humanos.  O mais importante nessa iniciativa é
que  a  participação  da  sociedade,  que  pode abandonar a passividade e  interferir  na qualidade da
programação que chega às casas dos brasileiros.
Argumentação histórica
Quem  assiste  à  TV hoje talvez nem imagine que seu  compromisso inicial, quando chegou
ao  país,  há  pouco  mais  de  meio  século,  fosse  com  educação,  informação  e  entretenimento.
Não  se  pode  negar  que  ela  evoluiu  –  transformou­se  na maior representante da mídia, mas  em
contrapartida esqueceu­se de educar, informa relativamente e entretém de maneira discutível.
Argumentação por constatação Para além daquilo que a televisão
exibe, deve­se levar em conta também seu papel social. Quem há não renunciou um encontro
com amigou ou a um passeio com a família para não perder a novela ou a participação de
algum artista num programa de auditório? Ao que tudo indica, muitos têm elegido a tevê como
companhia favorita.
Argumentação por comparação
Enquanto  países  com  Inglaterra  e  Canadá  têm  leia  que  protegem  as  crianças  da
exposição  ao  sexo  e  à violência  na  televisão,  no  Brasil  não  há  nenhum  controle efetivo sobre a
programação.  Não  é  de  surpreender  que  muitos  brasileiros  estejam  defendendo  alguma  forma
de censura sobre a TV aberta.
Argumentação por testemunho
Conforme  citado  pelo  jornalista  Nelson  Hoineff,  "o  que  a  televisão  tem  de mais fascinante
para  quem   a  faz  é  justamente o  que  ela  tem  de  mais  nocivo  para  quem  a vê: sua  capacidade
aparentemente  infinita  de  massificação".  De  fato,   mais  de  80%  da  população  brasileira  tem
esse veículo como principal fonte de informação e referência.
A CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO
Quando  elaboramos  uma  dissertação,  temos  sempre  um  objetivo  definido:  defender uma
ideia,  um  ponto  de  vista.  Para tanto,  formulamos  uma tese interessante, que será desenvolvida
com  eficientes  argumentos,  até  atingir  a  última  etapa  da  estrutura  dissertativa:  a  conclusão.
Assim,  as  ideias  devem  estar articuladas numa sequência que conduza logicamente ao final do
texto.
Não   há  um  modelo  único  de  conclusão.  Cada  texto  pede  um  determinado  tipo  de
fechamento, a  depender  do  tema,  bem  como  do  enfoque  escolhido  pelo  autor.  Em  textos  com
teor  informativo,  por  exemplo,  caberá  a  conclusão  que condense as ideias consideradas. Já no
caso de textos cujo conteúdo seja polêmico, questionador, será apropriada uma conclusão que
proponha soluções ou trace perspectivas para o tema discutido.
Observe alguns dos procedimentos adequados para se concluir um texto dissertativo:
Síntese da discussão – apropriada para textos expositivos, limita­se a condensar as ideias
defendidas ao longo da explanação.
Retomada da tese – é a confirmação da ideia central. Reforça a posição apresentada no
início do texto. Deve­se, contudo, evitar a redundância ou mera repetição da tese.
Proposta(s) de solução – partindo de questões levantadas na argumentação, consiste na
sugestão de possíveis soluções para os problemas discutidos.
Com  interrogação  (retórica)  –  só  deve  ser  utilizada  quando  trouxer  implícita  a  crítica
procedente, que instigue a reflexão do leitor. É preciso evitar perguntas que repassem ao leitor a
incumbência de encontrar respostas que deveriam estar contidas no próprio texto.
DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO
nhtmb b... Emi. m.
10 Erros Mais Comuns Em Redação De Vestibular
1) Fugir do tema: Se você fugir do tema sua nota de
redação será zero! Leia com atenção a proposta e grife nos textos de base e quais as palavras
mais importantes do tema.
2) Errar o gênero do texto solicitado: Ser original não quer dizer
que você pode contradizer as regras do jogo. Se te pediram uma dissertação e você escreveu
uma poesia, vai tirar zero! Dissertação = texto argumentativo, defesa de uma tese. Narração =
escrita em prosa (parágrafos) que contam uma história com cenário, personagens, enredo e
desenlace. Carta = texto destinado a alguém com objetivo e argumentos explícitos no texto
(reclamação, solicitação, elogio) e despedida final.
3) Texto estilo “autoajuda”: “A dissertação não é um bate
papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, é comum candidatos que
usam a estrutura linguística típica de livros de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra
“você.”
4) Argumentos frágeis, chavões e senso comum: Uma boa dissertação
– gênero mais comum nos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais.
Fuja como o “diabo da cruz” de quem diz que “o trabalho empobrece o homem” e prefira estar
“antes só do que mal acompanhado”. Usas essas frases feitas só empobrece o seu texto e
enfraquece o seu argumento.
5) Coesão e coerência é fundamental: É comum escrever uma
lista de informações e argumentos antes de criar seu texto, mas as informações não podem
aparecer jogadas no texto, selecione as melhores e crie uma evolução de sua argumentação.
Muito cuidado para não se contradizer, é importante falar de mais de um aspecto da questão,
mas você deve apresentar uma conclusão definitiva.
6) Errar a grafia ou concordância das palavras: Frases
desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros
crassos, há perda de pontos.
7) Usar verbos no imperativo: Expressões como “faça sua
parte” ou “todos juntos conseguiremos” demonstram uma intenção de diálogo com o leitor. Se
você quer uma boa nota na redação não fuja da discussão exigida na dissertação, não jogue
para o leitor a responsabilidade de refletir. Essa responsabilidade é sua!
8 ) Mesclar pessoas gramaticais: Começar o texto usando ‘nós
precisamos’, mudar para a terceira pessoa ‘eles querem’, e encerrar usando ‘eu acredito’, é
outro erro comum. Isto mostra que o aluno não conseguiu criai uma linha de raciocínio única.
9) Linguagem coloquial, gírias ou clichês: Evite­os a todo custo.
Mesmo colocando­os entre aspas, “para dizer que você sabe que é uma gíria”, significa que
você não sabe um sinônimo disso na norma culta.
10) Letra ilegível: Vestibular não é concurso de
caligrafia, mas se o professor que corrigir o seu texto não entender o que você escreveu você
com certeza vai perder pontos. Para isso é que existe o rascunho. Mas se mesmo assim, ao
passar a limpo o texto você errar, risque a palavra inteira e reescreva corretamente a seguir,
não tente transformar um “e” em um o. Limpeza e organização sempre!
A Estética de uma Redação (Adilson Torquato)
• Nunca comece uma redação com períodos longos. Basta fazer uma frase­núcleo que será a
sua ideia geral a ser desenvolvida nos parágrafos que se seguirão;
• Nunca coloque uma expressão que desconheça, pois o erro de ortografia e acentuação é o
que mais tira pontos em uma redação;
•  Nunca  use  gírias  na  redação  pois  a  dissertação  é  a  explicação  racional  do  que  vai  ser
desenvolvido e  uma  gíria  pode  cortar  totalmente  a  sequência  do  que  vai  ser desenvolvido além
de ofender a norma culta da Língua Portuguesa;
• Nunca esqueça dos pingos nos "is" pois bolinha não vale (nem coraçãozinho);
• Nunca coloque vírgulas onde não são necessárias (o que tem de erro de pontuação!);
• Nunca entregue uma redação sem verificar a separação silábica das palavras;
• Nunca comece a escrever sem estruturar o que vai passar para o papel;
• Tenha calma na hora de dissertar e sempre volte à frase núcleo para orientar seus
argumentos;
•  Verifique  sempre  a  ESTÉTICA:  Parágrafo,  acentuação,  vocabulário,  separação  silábica  e
principalmente  a  PONTUAÇÃO  que  é  a  maior  dificuldade  de   quem  escreve  e  a  maioria  acha
que é tão fácil pontuar !
• Respeite as margens do papel e procure sempre fazer uma letra constante sem diminuir a
letra no final da redação para ganhar mais espaço ou aumentar para preencher espaço;
• A letra tem que ser visível e compreensível para quem lê;
• Prepare sempre um esquema lógico em cima da estrutura intrínseca e extrínseca;
• Não inicie nem termine uma redação com expressões do tipo: "... Eu acho... Parece ser...
Acredito mesmo... Quem sabe..." mostra dúvidas em seus argumentos anteriores;
• Cuidado com "superlativos criativos" do tipo: "... mesmamente... apenasmente." . E de
"neologismos incultos" do tipo: "...imexível... inconstitucionalizável...".
• Nada de n parecido com r;
• Nada de s parecido com j;
• Nada de j com cara de s ou vice­versa;
• Nada de y com cara de g e vice­versa; Nada de m com cara de n;
• Nada de sc com cara de x e vice­versa;
• Nada de t com cara de f;
• Nada de ç com cara de ss;
• Nada de bolinha nos is;
• Nada de h com cara de m maiúsculo;
• Nada de letra maiúscula onde deveria ser minúscula exceto se a norma pedir;
• Nada de rr com cara de m ou vice­versa;
• Procure fazer uma letra manuscrita, a de forma confunde muito, ocupa espaço e não se pode
distinguir a CAIXA ALTA da BAIXA;
• Não escreva palavras com dúvida de grafia;
• Não acelere o ritmo para acabar logo nem demore demais para não perder tempo;
• Não exceda em reticências, ponto e vírgula, dois pontos e vírgula sem necessidade;
• Não ultrapasse as margens do papel tanto nas laterais quanto no topo e no fim da pauta. Para
isto existem as faixas de limite do papel;
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL (www.educacional.com.br)

COERÊNCIA
Um  texto  pode  ser  incoerente  se  o  seu  autor  não  consegue  inferir  um  sentido  ou  uma
ideia  através  da  articulação  de  suas  frases  e  parágrafos  e  por  meio  de  recursos  linguísticos
(pontuação, vocabulário, etc.).
A coerência textual é a relação lógica entre as ideias; é o resultado da não contradição
entre as partes do texto.
As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país. Adoro sanduíche porque
engorda.
As frases acima são contraditórias, não apresentam informações claras, portanto, são
incoerentes.
COESÃO
É a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do texto.
Comprei um livro que me foi muito útil para realizar a prova. Comprei um livro. O livro me foi
muito útil para realizar a prova.
Conheci o pai da Joana, que me pareceu muito inteligente. Quem é inteligente: o pai ou Celina?
Neste caso, a variação do pronome que exclui a ambiguidade.
Conheci o pai da Joana, o qual me pareceu muito inteligente. Conheci o pai da Joana, a qual me
pareceu muito inteligente.
Os automóveis colocados à venda durante a exposição não obtiveram muito sucesso.
Isso talvez tenha ocorrido porque os carros não estavam em um lugar de destaque no evento.
O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do Brasil. A cidade maravilhosa é
conhecida mundialmente por suas belezas naturais, hospitalidade e carnaval.
Há diversas formas de se garantir a coesão entre os elementos de uma frase ou de um
texto:
• Substituição de palavras com o emprego de sinônimos ou de palavras ou expressões de
mesmo campo associativo.
• Nominalização – emprego alternativo entre um verbo, o substantivo ou o adjetivo
correspondente (desgastar / desgaste / desgastante).
• Repetição na ligação semântica dos termos, empregada como recurso estilístico de intenção
articulatória, e não uma redundância ­ resultado da pobreza de vocabulário. Por exemplo,
“Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu
desconhecido e só.” (Rocha Lima)
• Uso de hipônimos – relação que se estabelece com base na maior especificidade do
significado de um deles. Por exemplo, mesa (mais específico) e móvel (mais genérico).
•  Emprego  de  hiperônimos   ­   relações  de  um  termo  de  sentido  mais  amplo  com  outros  de
sentido mais específico. Por exemplo, felino está numa relação de hiperonímia com gato.
• Substitutos universais ­ Necessito viajar, porém só o farei no ano vindouro.
A coesão apoiada na gramática dá­se no uso de conectivos, como certos pronomes,
certos advérbios e expressões adverbiais, conjunções, elipses, entre outros.
1) A coesão textual pode ser feita através de termos que:
• retomam palavras, expressões ou frases já ditas, através de pronomes, verbos, numerais,
advérbios, substantivos, adjetivos.
• encadeiam partes ou segmentos do texto: são palavras ou expressões que criam as relações
entre os elementos do texto.
a) fazem uma gradação na direção de uma conclusão: "até", "mesmo", "inclusive" etc.; b)
argumentam em direção a conclusões opostas: "caso contrário", "ou", "ou então", "quer... quer";
etc.; c) ligam argumentos em favor de uma mesma conclusão: "e", "também", "ainda", "nem",
"não só... mas também" etc.; d) fazem comparação de superioridade, de inferioridade ou
igualdade: "mais... do que", "menos... do que", "tanto... quanto", etc.; e) justificam ou explicam o
que foi dito: "porque", "já que", "que", "pois" etc.; f) introduzem uma conclusão: portanto, logo,
por conseguinte, pois, etc.; g) contrapõem argumentos: "mas", "porém", "todavia", "contudo",
"entretanto", "no entanto", "embora", "ainda que" etc.; h) indicam uma generalização do que já foi
dito: "de fato", "aliás", "realmente", "também" etc.; i) introduzem argumento decisivo: "aliás",
"além disso", "ademais", "além de tudo" etc.; j) trazem uma correção ou reforçam o conteúdo
do já dito: "ou melhor", "ao contrário", "de fato", "isto é", "quer dizer", "ou seja", etc.; l) trazem
uma confirmação ou explicitação: "assim", "dessa maneira", "desse modo", etc.; m)
especificam ou exemplificam o que foi dito: "por exemplo", "como", etc.
2) Os elementos coesivos por justaposição estabelecem a sequência do texto:
a) introduzem o tema ou indicam mudança de assunto: "a propósito", "por falar nisso", "mas
voltando ao assunto", etc.; b) marcam a sequência temporal: "cinco anos depois", "um pouco
mais tarde", etc.; c) indicam a ordenação espacial: "à direita", "na frente", "atrás", etc.; d)
indicam a ordem dos assuntos do texto: "primeiramente", "a seguir", "finalmente", etc.
O Rascunho
Ao estruturar o esquema da redação, você terá facilitado sobremaneira o seu trabalho e
passará, então, para a feitura da redação provisória, o rascunho.
Desenvolva o rascunho a partir do esquema. Na redação provisória, você deve usar
abreviações e não deve se preocupar com a estética da letra. A parte de apresentação só tem
importância no momento da redação definitiva.
Releia  várias  vezes a redação provisória, modifique, tente outras construções, verifique a
logicidade  das  ideias  apresentadas,  retire  palavras  muito   usadas,  crie  novas  comparações  e
metáforas. O espírito crítico sobre o rascunho é importantíssimo.
Falta de ideias? Coisa nenhuma. Na hora de fazer uma redação, o maior problema dos alunos
parece ser mesmo a... preguiça.
Pois  é.  O  pessoal  quer  se  sentar  à  mesa  e  "psicografar"  um  texto  em  uma  hora.  Sem
elaborar  um  roteiro  e  sem  fazer  revisão.  No  final,  fica  espantado  ao  ver  que  no  papel  não  tem
nada que preste.
Culpa de quem? Infelizmente da escola, que ensina o método da "psicografia": "Vamos
lá, minha gente! Senta aí e faz um texto".
Até   parece  que  o  aluno  está  num  centro  espírita,  e  não  num  estabelecimento  escolar.
Porque,  pra  escrever  bem  desse  jeito,  meu  caro,  só  baixando  um  espírito.  De preferência o de
Machado de Assis.
Difícil  escrever  bem  se  não  há  um  roteiro.  O  roteiro  determina  a  estrutura  e  o  conteúdo
do  texto;  diz  onde,  quando  e  por  que  vai  entrar  o  quê.  Sem  um  roteiro,  o  texto  corre  o  risco de
virar uma embolada sem sentido e, pior, repetitiva.
O problema é que elaborar um roteiro dá trabalho. A criatura deve se sentar e pensar,
muito antes de pegar no lápis ou no teclado. Tem que saber o que quer saber. Tem que
encontrar

Das könnte Ihnen auch gefallen