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2156 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Decreto Presidencial n.º 121/13 2. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos,


de 23 de Agosto no âmbito das suas atribuições, assegura as relações do
Considerando que o Ministério da Justiça e dos Direitos Executivo com a administração da justiça, sem prejuízo das
Humanos é um Departamento Ministerial, auxiliar do competências dos órgãos judiciais.
Presidente da República e Titular do Poder Executivo, no ARTIGO 2.º
exercício da função administrativa; (Atribuições)
Havendo necessidade de dotar o Ministério da Justiça O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, na pros-
e dos Direitos Humanos do respectivo Estatuto Orgânico, secução da sua missão, tem as seguintes atribuições:
em conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 53.º do a) &RQFHEHU ¿[DU WUDoDU H FRQGX]LU D SROtWLFD GH
Decreto Legislativo Presidencial n.º 5/12, de 15 de Outubro, administração da justiça;
que aprova a Organização e Funcionamento dos Órgãos b)&RQFHEHU¿[DUWUDoDUHFRQGX]LUDSROtWLFDGHSUR-
Auxiliares do Presidente da República. moção e protecção dos direitos humanos;
O Presidente da República decreta, nos termos da alí- c) Elaborar e propor normas jurídicas sobre a organi-
nea g) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da zação dos Tribunais;
Constituição da República de Angola, o seguinte: d) Exercer a supervisão, coordenação e orientação
ARTIGO 1.º metodológica sobre a actividade orgânica dos
(Aprovação) Tribunais Provinciais e Municipais;
É aprovado o Estatuto Orgânico do Ministério da e) Tomar medidas com vista a realizar uma justiça
Justiça e dos Direitos Humanos, anexo ao presente Decreto que vise harmonizar todas as tendências sociais
Presidencial e que dele é parte integrante. do País;
ARTIGO 2.º f) Assegurar o funcionamento adequado do sistema
(Revogação) de administração da justiça no plano judiciário
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no e nos domínios da segurança do tráfego jurídico,
presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial da prevenção de litígios e da resolução não juris-
n.º 236/12, de 4 de Dezembro. GLFLRQDOGHFRQÀLWRV
ARTIGO 3.º g) Providenciar a adopção das medidas normativas
(Dúvidas e omissões) adequadas à prossecução das políticas de justiça
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e apli- GH¿QLGDVSHOR([HFXWLYREHPFRPRDVVHJXUDU
cação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente o estudo, elaboração e acompanhamento da
da República. execução das medidas normativas integradas na
ARTIGO 4.º área da justiça;
(Entrada em vigor) h) Recrutar, formar, promover, bem como exercer o
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data SRGHU GLVFLSOLQDU VREUH RV R¿FLDLV GH MXVWLoD H
da sua publicação. Apreciado em Conselho de Ministros, em demais pessoal do regime geral;
Luanda, aos 29 de Maio de 2013. i) Assegurar a formação de quadros necessários para
Publique-se. R H[HUFtFLR GH IXQo}HV HVSHFt¿FDV QD iUHD GD
justiça;
Luanda, aos 15 de Agosto de 2013.
j) Gerir os recursos humanos afectos à administração
O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. da justiça, sem prejuízo da competência própria
de outros órgãos;
ESTATUTO ORGÂNICO k) Assegurar a cooperação jurídica e judiciária com
DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA outros governos e organizações internacionais;
E DOS DIREITOS HUMANOS l) Assessorar juridicamente todas as estruturas e enti-
dades do Executivo, desde que a ele recorram
CAPÍTULO I e estejam autorizadas pelas autoridades compe-
Natureza e Atribuições tentes;
ARTIGO 1.º m) Estudar, propor e colaborar nos trabalhos de ela-
(Natureza) boração e sistematização da legislação do País,
1. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos na divulgação do direito e na formação da cons-
é o Departamento Ministerial auxiliar do Presidente da ciência jurídica e social do cidadão;
República que tem por missão propor a formulação, bem n) Elaborar o plano legislativo anual do Ministério a
como conduzir, executar e avaliar as políticas de justiça e ser submetido à aprovação do Titular do Poder
de promoção, protecção e observância dos direitos humanos. Executivo;
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o) Assumir a responsabilidade dos registos públi- d) 'LUHFomR 1DFLRQDO GR $UTXLYR GH ,GHQWL¿FDomR
cos, nomeadamente, civil, comercial, predial, Civil e Criminal;
automóvel e dos demais bens móveis sujeitos a e) Direcção Nacional dos Direitos Humanos;
registo, nos termos da lei; f) Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
p) Coordenar as actividades relativas aos direitos Litígios;
humanos, ao direito de asilo e às acções decor- g) Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Huma-
rentes das convenções de combate à droga; nos.
q) Assegurar e promover o respeito pelos direitos 6. Serviços Executivos Locais:
humanos nos diversos domínios, em todo o terri- a) Delegações Provinciais da Justiça e dos Direitos
tório nacional, representando o Estado angolano Humanos;
em todos os fora internacionais em matéria de b) Comités dos Direitos Humanos.
direitos humanos; 7. Órgãos Tutelados:
r) Garantir o intercâmbio entre o Ministério e demais a) Cofre Geral de Justiça;
organismos que juridicamente intervêm na b) Instituto Nacional de Estudos Judiciários;
protecção dos direitos políticos, económicos e c) Guiché Único da Empresa;
sociais dos cidadãos; d) Balcão Único do Empreendedor;
s) Criar mecanismos de controlo das políticas traça- e) Guiché do Imóvel;
das para o exercício da promoção e protecção f) Unidade Técnica Operacional e de Gestão da Base
dos direitos humanos; de Dados Jurídica dos PALOP-UTO-G.
t) Propor medidas de prevenção da violação dos prin-
CAPÍTULO III
cípios fundamentais dos direitos humanos;
Organização em Especial
u) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento dos
órgãos que intervêm na observância e respeito SECÇÃO I
Órgãos Centrais de Direcção Superior
pelos direitos humanos;
v) Desenvolver outras actividades que lhe sejam aco- ARTIGO 4.º
(Ministro e Secretários de Estado)
metidas por lei.
1. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos é
CAPÍTULO II dirigido pelo respectivo Ministro, que coordena toda a sua
Organização em Geral actividade e o funcionamento dos órgãos e serviços que o
ARTIGO 3.º integram.
(Estrutura orgânica) 2. No exercício das suas funções, o Ministro da Justiça
1. Órgãos Centrais de Direcção Superior: e dos Direitos Humanos é coadjuvado por Secretários de
a) Ministro; Estado, a quem pode delegar competências para acompa-
b) Secretários de Estado. nhar, tratar e decidir os assuntos relativos à actividade e ao
2. Órgãos Consultivos: funcionamento dos serviços que lhe forem afectos.
a) Conselho Consultivo; ARTIGO 5.º
(Competências do Ministro)
b) Conselho de Direcção.
3. Serviços de Apoio Técnico: No exercício das suas funções, compete ao Ministro da
a) Secretaria Geral; Justiça e dos Direitos Humanos:
b) Gabinete de Inspecção; a) Coordenar todas as tarefas do Ministério;
c) Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos; b) Representar o Ministério em todos os fora;
d) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; c) Estabelecer relações com as demais entidades
e) Gabinete de Intercâmbio; e serviços de acordo com a conveniência do
f) Gabinete de Tecnologias de Informação; Ministério;
g) Gabinete de Recursos Humanos; d)$SUHFLDUDH¿FiFLDVRFLDOGDDFWLYLGDGHGRV7ULEX-
h) Gabinete de Auditoria Interna. nais;
4. Órgãos de Apoio Instrumental: e) Analisar as causas sociais das violações das leis
a) Gabinete do Ministro; H WRPDU RX SURSRU PHGLGDV YLVDQGR S{U ¿P DV
b) Gabinetes dos Secretários de Estado. mesmas;
5. Serviços Executivos Centrais: f),QIRUPDUVHQDEDVHGHSURFHVVRVMXOJDGRVGH¿QL-
a) Direcção Nacional da Política de Justiça; tivamente sobre a prática judiciária, tomando
b) Direcção Nacional de Administração da Justiça; a iniciativa de propor ao Tribunal Supremo e
c) Direcção Nacional dos Registos e do Notariado; aos demais Tribunais Superiores, a elaboração
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e emissão de resoluções e directrizes sobre c) Directores Nacionais e equiparados;


as questões mais importantes de aplicação do d) Chefes de Departamento dos Serviços Centrais do
direito, cabendo-lhe comunicar a sua posição Ministério;
UHODWLYDPHQWHDGHFLV}HVGH¿QLWLYDVTXHDWHQWHP e) Delegados Provinciais;
gravemente contra o princípio da administração f) Chefe dos Departamentos Provinciais, demais
da justiça; funcionários e outras entidades que o Ministro
g) Assegurar, em estreita colaboração com o Conse- entenda convidar.
lho Superior da Magistratura Judicial, os meios 3. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente duas
humanos e materiais necessários ao funciona- vezes por ano e extraordinariamente sempre que convocado
mento dos Tribunais Provinciais e Municipais; pelo Ministro.
h) Tutelar o organismo que procede ao recrutamento 4. O Conselho Consultivo rege-se por um regulamento
e a formação dos Magistrados Judiciais e do interno a ser aprovado pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
Ministério Público e dos demais operadores Humanos.
judiciais, assumindo a responsabilidade pelas ARTIGO 9.º
estratégias de formação e pela cultura nelas (Conselho de Direcção)
implementada e difundida; 1. O Conselho de Direcção é um órgão de apoio ao
i) Desenvolver as demais actividades previstas na Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos em matéria de
legislação em vigor. programação, organização e coordenação das actividades do
ARTIGO 6.º Ministério.
(Forma dos Actos) 2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Ministro da
1. No exercício das suas competências o Ministro exara Justiça e dos Direitos Humanos e tem a seguinte composição:
decretos executivos e despachos, no âmbito dos poderes a) Secretários de Estado;
delegados pelo Presidente da República, Titular do Poder b) Secretário Geral;
Executivo. c) Directores Nacionais e equiparados.
2. Sempre que resultar de acto normativo ou da natureza 3. O Conselho de Direcção reúne ordinariamente uma
das matérias, os actos referidos no número anterior podem vez por mês e extraordinariamente sempre que convocado
ser conjuntos. pelo Ministro.
3. Os serviços competentes do Ministério da Justiça e dos 4. O Conselho de Direcção rege-se por um regulamento
Direitos Humanos devem assegurar a publicação em Diário interno a ser aprovado pelo Ministro.
da República dos actos referidos nos números anteriores. 5. O Presidente do Conselho de Direcção pode, em maté-
4. Em matéria de natureza interna o Ministro emite ria de elevada complexidade, convocar técnicos pertencentes
ordens de serviço, circulares e directivas.
ou não ao quadro de pessoal do Ministério, a participar nas
ARTIGO 7.º sessões.
(Competências dos Secretários de Estado)
SECÇÃO III
1. Ao Secretário de Estado para os Direitos Humanos, Serviços de Apoio Técnico
compete, entre outras, auxiliar o Ministro nas questões rela-
ARTIGO 10.º
tivas à promoção e protecção dos direitos humanos.
(Secretaria Geral)
2. Ao Secretário de Estado para a Justiça, compete, entre
outras, auxiliar o Ministro nas questões relativas às áreas dos 1. A Secretaria Geral tem por missão ocupar-se da gene-
WULEXQDLVGRVUHJLVWRVHGRQRWDULDGRHGHLGHQWL¿FDomRFLYLO ralidade das questões administrativas comuns a todos os
e criminal. serviços do Ministério, de questões de âmbito social, orça-
mento, património, relações públicas e transportes.
SECÇÃO II
Órgãos Consultivos 2. A Secretaria Geral prossegue as seguintes atribuições:
a) Prestar assistência técnica e administrativa ao
ARTIGO 8.º
(Conselho Consultivo) Gabinete do Ministro e Secretários de Estado,
1. O Conselho Consultivo é o órgão de consulta da direc- ao Conselho Consultivo e ao Conselho de Direc-
ção do Ministério, ao qual incumbe pronunciar-se sobre os ção e acompanhar a execução das deliberações
assuntos a ele submetidos pelo Ministro da Justiça e dos destes últimos, bem como preparar e controlar a
Direitos Humanos. execução do orçamento dos diversos serviços e
2. O Conselho Consultivo é presidido pelo Ministro da organismos do Ministério;
Justiça e dos Direitos Humanos e tem a seguinte composição: b) Assegurar a aquisição e a manutenção dos bens
a) Secretários de Estado; e equipamentos necessários ao funcionamento
b) Secretário Geral; corrente do Ministério;
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c) Controlar a gestão do seu património, em articula- tutelados ou superintendidos pelo Ministério da Justiça e dos
ção com os competentes serviços do Ministério Direitos Humanos.
das Finanças; 2. O Gabinete de Inspecção prossegue as seguintes
d) Estudar, programar e coordenar a aplicação de atribuições:
medidas tendentes a promover, de forma perma- a) Realizar auditorias, sindicâncias, inquéritos, ave-
nente e sistemática, a inovação, modernização e riguações e outras acções inspectivas que lhe
a política de qualidade, acompanhando os pro- sejam ordenadas ou autorizadas, assegurando o
FHVVRVGHDYDOLDomRHFHUWL¿FDomRGDTXDOLGDGH acompanhamento das recomendações emitidas;
dos serviços; b) Realizar inspecções com vista a avaliar o cumpri-
e) Assegurar o serviço geral de gestão orçamental dos mento das missões, das normas e das instruções
serviços e organismos do Ministério; aplicáveis à actividade dos serviços e entidades
f) Elaborar o relatório de contas de gerência do Minis- objecto de inspecção;
tério e submeter à apreciação do Ministro; c) Apreciar queixas, reclamações, denúncias, partici-
g) Assegurar o serviço geral de relações públicas e de pações e exposições e realizar acções inspectivas
protocolo do Ministério e organizar cerimónias na sequência de indícios apurados ou de solici-
R¿FLDLVHPDUWLFXODomRFRPRVGHPDLVVHUYLoRV
tações de outras entidades do Estado que lhe
e organismos;
sejam apresentadas por eventuais violações da
h) Assegurar o funcionamento da acção social
legalidade ou por suspeitas de irregularidade ou
complementar a favor dos funcionários, em
GH¿FLrQFLD QR IXQFLRQDPHQWR GH yUJmRV VHUYL-
articulação com os serviços e organismos com-
ços ou organismos do Ministério;
petentes do Executivo;
d) Auditar os procedimentos de controlo interno dos
i) Gerir o arquivo central e o arquivo histórico do
Ministério e acompanhar a organização dos serviços e organismos do Ministério;
arquivos das Direcções e Gabinetes; e) Propor a instauração e instruir processos discipli-
j) Dar parecer prévio e obrigatório sobre todas as pro- nares, de inquérito e de averiguações que forem
postas que envolvam as actividades do órgão, determinados pelo Ministro em sede da sua
GDVTXDLVUHVXOWHPFRPSURPLVVRV¿QDQFHLURVRX missão inspectiva;
patrimoniais e assegurar o pleno cumprimento f) Supervisionar todo o trabalho de inspecção reali-
pelas partes, das obrigações correspondentes; zado pelas Delegações Provinciais, emitindo
k) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas directivas e efectuando actividades de ajuda e
pelo Ministro. controlo;
3. A Secretaria Geral compreende os seguintes serviços: g) Apresentar propostas de medidas legislativas ou
a) Departamento de Administração e Gestão do Orça-
regulamentares que na sequência da sua actu-
mento;
DomR VH D¿JXUHP SHUWLQHQWHV HP FRODERUDomR
b) Departamento de Administração do Património;
com a Direcção Nacional da Política de Justiça,
c) Departamento de Relações Públicas e Expediente;
bem como propor a adopção de medidas tenden-
d) Centro de Documentação e Informação;
e) Repartição de Transportes; tes a assegurar ou restabelecer a legalidade dos
f) Repartição de Protecção Física. actos praticados pelos serviços e organismos do
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral, Ministério;
FRPDFDWHJRULDGH'LUHFWRU1DFLRQDOTXHDVVXPHD¿JXUD h) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
GHRUJDQL]DGRUHJHVWRUGDH[HFXomRRUoDPHQWDOH¿QDQFHLUD gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
do Ministério, actuando por conseguinte, sob a dependência Humanos.
conjunta do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e do 3. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector
Ministro das Finanças. Geral, com a categoria de Director Nacional e compreende
5. A Secretaria Geral rege-se por um regulamento pró-
os seguintes serviços:
prio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da Justiça
a) Departamento de Inspecção e Instrução;
e dos Direitos Humanos.
b) Departamento de Estudos, Programação e Análise
ARTIGO 11.º
(Gabinete de Inspecção) Económica e Financeira.
1. O Gabinete de Inspecção tem por missão desempenhar 4. O Gabinete de Inspecção rege-se por um regulamento
DV IXQo}HV GH DXGLWRULD LQVSHFomR H ¿VFDOL]DomR UHODWLYD- próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da
mente a todas as entidades, serviços e organismos dirigidos, Justiça e dos Direitos Humanos.
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ARTIGO 12.º j) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-


(Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos)
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
1. O Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos é o serviço Humanos.
que assiste o Ministro, os Secretários de Estado, os demais 3. O Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos é dirigido
órgãos dos Ministérios, bem como outras estruturas e inte- por um Director e integra os seguintes serviços:
ressados, desde que autorizado pelo Ministro, em questões a) Departamento Técnico-Jurídico e Contencioso;
de ordem jurídica. b) Departamento de Assuntos Religiosos;
2. O Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos prossegue c) Repartição Técnica para Pessoas Colectivas sem
as seguintes competências: Fins Lucrativos;
a) Assegurar o serviço de assessoria jurídica aos d) Secção de Expediente.
Gabinetes do Ministro e Secretários de Estado, 4. O Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos rege-se por
designadamente através da emissão de estudos, um regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo
informações e pareceres, apreciação de reclama- do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
ções e recursos hierárquicos que àqueles sejam ARTIGO 13.º
dirigidos; (Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
b) Elaborar peças processuais em acções e recursos 1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o
em que sejam visados actos praticados pelos serviço de natureza multidisciplinar que tem como missão
Membros do Executivo, bem como, de actos DVVHJXUDUDSODQL¿FDomRDLQIRUPDomRHVWDWtVWLFDHDUHVSHF-
praticados por titulares de cargos de direcção tiva gestão no sector da justiça e dos direitos humanos.
H FKH¿D GRV VHUYLoRV GR 0LQLVWpULR GHVGH TXH 2. Ao Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
orientado pelo Ministro, e não caiba exclusiva- compete:
mente ao Ministério Público; a) Apoiar o Ministro da Justiça e dos Direitos Huma-
c) Organizar e instruir outros processos de natureza QRV HP PDWpULD GH SODQL¿FDomR H HODERUDomR
contenciosa que não sejam da competência de dos planos e programas de desenvolvimento
outro serviço ou organismo e que lhe sejam do sector da justiça e dos direitos humanos, em
superiormente determinados; articulação com a Direcção Nacional da Política
d) Instruir os processos referentes à atribuição de de Justiça;
personalidade jurídica às associações privadas, b) Preparar e acompanhar a execução dos investimen-
sindicatos, fundações e igrejas; tos públicos no sector da justiça, em colaboração
e) Elaborar os projectos legislativos e regulamenta- com a Direcção Nacional da Política de Justiça;
res que lhe sejam orientados pelo Ministro em c) Elaborar medidas de política e estratégia global
articulação com a Direcção Nacional da Política do sector, com base nos indicadores macroe-
de Justiça e emitir parecer sobre iniciativas da conómicos disponíveis, em articulação com a
mesma natureza provenientes de outros Ministé- Direcção Nacional da Política de Justiça;
rios e organismos, submetidos à sua apreciação d) Conceber, em colaboração com os serviços e
técnica; outros órgãos do Executivo, os planos anuais de
f) Contribuir para o incremento do acesso à informa- Médio e longo prazos e os programas relativos
ção jurídica, designadamente através da recolha, ao sector;
sistematização, actualização, compilação e ano- e)$SRLDUDGH¿QLomRGDVSULQFLSDLVRSo}HVGR0LQLV-
tação objectiva e divulgação da legislação e tério em matéria orçamental;
jurisprudência produzida ou relevante para a f) Coordenar a recolha, utilização, tratamento e
área da justiça, em articulação com a Direcção análise da informação estatística da justiça e
Nacional da Política de Justiça; promover a difusão dos respectivos resultados,
g)&RQWURODUWRGDVDVSXEOLFDo}HVR¿FLDLVHFROHFWkQHDV no quadro do sistema estatístico nacional;
de legislação, junto do Centro de Documentação g)3URSRUDGH¿QLomRGRVSURFHGLPHQWRVDREVHUYDU
e Informação; pelos serviços e organismos do Ministério, para
h) Emitir parecer sobre a autorização de publicação efeitos da alínea anterior;
de colectâneas de legislação sobre quaisquer h) Estudar e propor as acções necessárias ao aperfei-
matérias; çoamento da produção e da análise estatística de
i) Emitir pareceres sobre questões relativas aos Direi- interesse para a área da justiça, designadamente
tos Humanos, Tratados e Convenções de que tendo em conta as sugestões dos utilizadores da
Angola seja parte; informação estatística;
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i) Desenvolver e assegurar a manutenção das aplica- 4. O Gabinete de Intercâmbio rege-se por um regula-
ções informáticas de suporte às estatísticas da mento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro
justiça e respectivas bases de dados em colabo- da Justiça e dos Direitos Humanos.
ração com a Secretaria Geral; ARTIGO 15.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação)
j) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem por
Humanos. missão conceber, propor e implementar no Ministério a polí-
tica do Executivo no domínio das tecnologias de informação
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
e telecomunicação.
dirigido por um Director e integra os seguintes serviços:
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação prossegue
a) 'HSDUWDPHQWR GH (VWXGRV (FRQyPLFRV H 3ODQL¿-
as seguintes atribuições:
cação;
a) Assegurar a permanente e completa adequação dos
b) Departamento de Estatística.
sistemas de informação e telecomunicações às
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
necessidades de gestão e operacionalidade dos
rege-se por um regulamento próprio a aprovar por Decreto
órgãos, serviços e organismos integrados no
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Ministério;
ARTIGO 14.º b) Assegurar a gestão dos meios afectos a execução
(Gabinete de Intercâmbio)
da política de informatização da área da justiça e
1. O Gabinete de Intercâmbio, é o serviço de coopera- procedimentos relativos à aquisição e utilização
ção entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e de equipamento informático e de telecomunica-
os serviços e organismos do Executivo, bem como os órgãos ções;
homólogos de outros Países e Organizações Internacionais. c) Gerir a rede de telecomunicações do Ministério,
2. O Gabinete de Intercâmbio prossegue as seguintes garantindo a sua segurança e operacionalidade,
atribuições: SURPRYHQGRDXQL¿FDomRGHPpWRGRVHSURFHV-
a) Participar da elaboração e acompanhar a implemen- sos;
tação das políticas de cooperação internacional d) Promover a elaboração e articulação do plano
no domínio da justiça e dos direitos humanos e estratégico dos sistemas de informação da área,
de outros que sejam relevantes para o Ministé- tendo em atenção a evolução tecnológica e as
rio, em colaboração com a Direcção Nacional de necessidades globais de formação;
Política de Justiça e com o Gabinete de Estudos e) Coordenar e dar parecer sobre a elaboração de
e Análise dos Direitos Humanos; investimentos em matéria de informática e
b) Elaborar propostas com vista a assegurar a par- telecomunicações, dos órgãos, serviços e orga-
ticipação do Ministério nas actividades dos nismos do Ministério, bem como controlar a sua
Organismos Internacionais nos domínios da execução em articulação com estes;
justiça e dos direitos humanos; f) Criar e manter bases de dados de informação na
c) Participar nos trabalhos preparatórios e nas nego- área, designadamente as de acesso geral;
ciações conducentes à celebração de acordos, g) Desenvolver e assegurar a manutenção das apli-
tratados, convenções ou protocolos de coope- cações informáticas de suporte às estatísticas e
respectivas bases de dados;
ração, quando caibam no âmbito do Ministério,
h) Velar pelo bom funcionamento e manuseamento
bem como assegurar a sua execução e acompa-
do equipamento informático e apoiar os uti-
nhamento;
lizadores na exploração, gestão, manutenção
d) Propor a realização de actividades de âmbito
dos equipamentos e sistemas informáticos e de
internacional, nomeadamente, conferências,
telecomunicações;
colóquios, palestras e seminários, sem prejuízo
i) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas
das demais áreas do Ministério;
pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
e) Exercer as demais competências que lhe sejam 3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido
delegadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos por um Director e integra os seguintes serviços:
Humanos. a) Departamento de Tecnologias de Informação;
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director b) Departamento de Telecomunicações.
e integra os seguintes serviços: 4. O Gabinete de Tecnologias de Informação rege-se por
a) Departamento de Assuntos Multilaterais; regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do
b) Departamento de Estudos Bilaterais. Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
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ARTIGO 16.º b) Departamento de Recursos Laborais;


(Gabinete de Recursos Humanos)
c) Departamento de Formação e Acção Social.
1. O Gabinete de Recursos Humanos é o serviço encar- 4. O Gabinete de Recursos Humanos rege-se por um
regue dos estudos e controlo das actividades do pessoal do regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do
sector da Justiça e dos Direitos Humanos, nos domínios da Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
IRUoD GH WUDEDOKR VDOiULRV IRUPDomR H RULHQWDomR SUR¿V-
ARTIGO 17.º
sional, segurança social, protecção e gestão integrada dos (Gabinete de Auditoria Interna)
recursos humanos.
2. O Gabinete de Recursos Humanos tem as seguintes 1. O Gabinete de Auditoria Interna é o serviço encar-
competências: regue de garantir o fomento da cultura de integridade,
a) Elaborar e apresentar propostas em matéria de competência, responsabilidade e transparência, reforçando
políticas de gestão de pessoal; DFRQ¿DQoDGRFLGDGmRQDLQVWLWXLomR
b) Gerir o quadro de pessoal do Ministério relati- 2. O Gabinete de Auditoria Interna prossegue as seguin-
YDPHQWH jV IDVHV GR SHUFXUVR SUR¿VVLRQDO GRV tes atribuições:
funcionários; a) Sensibilizar, prevenir e advertir os funcionários
c) Assegurar, em articulação com os serviços com- sobre as consequências das infracções às regras
petentes da Administração Pública, as acções laborais, ao Código Deontológico e outras práti-
QHFHVViULDVjSURVVHFXomRGRVREMHFWLYRVGH¿QL-
cas criminais;
dos em matéria de gestão e de administração de
b) Monitorizar de forma permanente a actividade
recursos humanos do Ministério;
dos serviços do Ministério, garantindo o cum-
d) Apreciar o preenchimento das vagas existentes e
zelar pela aplicação de uma política uniforme de primento ético das obrigações por parte dos
admissões; funcionários;
e) Assegurar a gestão integrada do pessoal afecto aos c) Garantir a articulação inter-institucional, colabo-
diversos serviços que integram o Ministério, rando com a Polícia de Investigação Criminal e
nomeadamente o recrutamento, selecção, pro- o Ministério Público, na investigação e instrução
vimento, formação, promoções, transferências, de processos aos funcionários que pratiquem
exonerações, aposentação e outros; DFWRVTXHFRQ¿JXUHPLQIUDFomRFULPLQDO
f) Assegurar o processamento de vencimento e outros d) Facilitar a instrução dos respectivos processos
abonos do pessoal afecto ao Ministério, bem disciplinares e responsabilização administrativa
como proceder à liquidação dos respectivos
dos responsáveis pelos mesmos, sob a coordena-
descontos;
ção com o Gabinete de Inspecção;
g) Participar na elaboração de regras relativas às
e) Proceder à avaliação e gestão do sistema de con-
carreiras de justiça, e acompanhar as condições
trolo interno, garantindo a sua qualidade;
do seu serviço, sem prejuízo das competências
legalmente conferidas às outras instituições; f) Em colaboração com a Secretaria Geral, promover
h) Organizar e manter actualizado os processos indi- DFWRV GH VHQVLELOL]DomR H UHIRUoR GD FRQ¿DQoD
viduais do pessoal afecto ao Ministério; dos cidadãos, bem como do aumento da trans-
i) Informar ou emitir pareceres sobre reclamações ou parência;
recursos, interpostos no âmbito de processos de g) Participar aos órgãos competentes para a investiga-
recrutamento do pessoal; ção criminal, no âmbito da prossecução das suas
j) Promover a adopção de medidas tendentes a atribuições, os factos com relevância jurídico-
melhorar as condições de prestação de trabalho, -criminal e colaborar com aqueles órgãos na
nomeadamente a higiene, saúde e segurança; obtenção de provas, sempre que isso for solici-
k) Elaborar o plano de formação anual do Ministério,
tado;
promovendo as respectivas inscrições e proce-
h) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
dendo a avaliação dos resultados;
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
l) Exercer as demais funções que lhe sejam delegadas
Humanos.
pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
3. O Gabinete de Recursos Humanos é dirigido por um 3. O Gabinete de Auditoria Interna é dirigido por um
Director e integra os seguintes serviços: Director e compreende os seguintes serviços:
a) Departamento de Gestão Provisional, Protecção e a) Departamento de Análise e Ética;
Higiene no Trabalho; b) Departamento de Reforço Institucional.
I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013 2163

4. O Gabinete de Auditoria Interna rege-se por um organismos do Ministério, em articulação com o


regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos;
Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos. h) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
SECÇÃO IV gadas pelo Ministro.
Órgãos de Apoio Instrumental 3. A Direcção Nacional da Política de Justiça é dirigida
ARTIGO 18.º por um Director e compreende os seguintes serviços:
(Gabinete do Ministro) a) Departamento de Estudos e Legislação;
O Gabinete do Ministro da Justiça e dos Direitos b) Departamento de Acompanhamento às Delegações
Humanos tem a composição, atribuições, forma de pro- Provinciais.
YLPHQWR H FDWHJRULD GR SHVVRDO GH¿QLGR QD OHJLVODomR HP 4. A Direcção Nacional da Política de Justiça rege-se por
vigor. um regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo
ARTIGO 19.º do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
(Gabinetes dos Secretários de Estado)
ARTIGO 21.º
Os Gabinetes dos Secretários de Estado têm a composi- (Direcção Nacional de Administração da Justiça)
omRDWULEXLo}HVIRUPDGHSURYLPHQWRHFDWHJRULDVGH¿QLGDV 1. A Direcção Nacional de Administração da Justiça tem
por lei. por missão estudar, conceber e controlar a execução das
SECÇÃO V acções e medidas relativas à organização e funcionamento
Serviços Executivos Centrais
das instituições judiciais.
ARTIGO 20.º 2. A Direcção Nacional de Administração da Justiça
(Direcção Nacional da Política de Justiça) prossegue as seguintes atribuições:
1. A Direcção Nacional da Política de Justiça tem por a) Apoiar o Ministro da Justiça e dos Direitos Huma-
missão prestar apoio técnico, preparar e acompanhar as polí- QRV QD GH¿QLomR GD SROtWLFD GH RUJDQL]DomR H
ticas e reformas do sector da justiça a adoptar pelo Executivo gestão dos tribunais;
e coordenar as estratégias com vista à sua execução. b) Participar na realização de estudos tendentes à sua
2. A Direcção Nacional da Política de Justiça prossegue modernização e à racionalização dos meios, pro-
as seguintes atribuições:
pondo e executando as medidas adequadas, em
a) Apoiar o Ministro na concepção, acompanhamento
articulação com a Direcção Nacional da Política
e avaliação das políticas, prioridades e objecti-
de Justiça, bem como colaborar com o Gabinete
YRVGR0LQLVWpULREHPFRPRDVXDGH¿QLomRH
de Tecnologias de Informação, na implemen-
execução;
tação, no funcionamento e na evolução dos
b) Auxiliar no desenvolvimento de planos estraté-
sistemas de informação dos tribunais;
gicos da rede judiciária e demais serviços da
c) Executar o expediente relativo às cartas rogatórias
administração da justiça, bem como, antecipar
e outros actos de jurisdição estrangeira cujo
e acompanhar a caracterização, localização e
cumprimento for solicitado;
actividade dos mesmos;
d) Programar e executar as acções relativas à gestão
c) Estudar as normas de direito internacional aplicá-
e administração dos funcionários dos Cartórios
veis ou em relação às quais o Estado angolano se
pretenda vincular, bem como, estudar a jurispru- dos Tribunais Provinciais e Municipais, em cola-
dência, a doutrina e a política comunitárias, em boração com a Direcção Nacional dos Recursos
colaboração com o Gabinete de Intercâmbio e Humanos;
com o Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos; e) Programar e executar as acções de formação ini-
d) Coordenar as acções de execução da política e a cial e subsequente dos funcionários de justiça e
estratégia das medidas estabelecidas nos planos colaborar nas acções que lhes sejam dirigidas,
de desenvolvimento do sector; em colaboração com a Direcção Nacional dos
e) Colaborar com os outros serviços e organismos do Recursos Humanos;
Ministério em matéria de interesse comum; f) Colaborar com o Gabinete de Estudos Planeamento
f) Auscultar e acompanhar, junto das delegações e Estatística na recolha, tratamento e difusão
provinciais, a implementação dos projectos dos elementos de informação, de natureza esta-
referentes às políticas de justiça, propondo cor- tística, relativos aos tribunais, nomeadamente
recções sempre que necessário; relatórios, circulares, sugestões e similares;
g) Elaborar e divulgar manuais práticos sobre a g) Programar as necessidades de instalações para os
aplicação de regimes jurídicos relevantes para a tribunais em colaboração com o Gabinete de
actividade administrativa comum dos serviços e Estudos, Planeamento e Estatística, no plane-
2164 DIÁRIO DA REPÚBLICA

amento e na execução de obras de construção, neamento e Estatística, no planeamento e na


remodelação ou conservação; execução de obras de construção, remodelação
h) Assegurar o fornecimento e a manutenção dos e conservação;
equipamentos dos tribunais, em articulação com g) Assegurar a conservação do equipamento informá-
a Secretaria Geral; tico necessário ao funcionamento dos serviços
i) Coordenar a elaboração, a execução e a avaliação de registos e do notariado, em articulação com o
GDJHVWmRRUoDPHQWDO¿QDQFHLUDHFRQWDELOtVWLFD Gabinete de Tecnologias de Informação;
dos Tribunais Provinciais e Municipais; h) Coordenar e controlar o processamento das com-
j) Auxiliar na recolha, tratamento e análise de infor- participações emolumentares dos funcionários
mação estatística dos Tribunais, no quadro do dos registos e do notariado, nos termos da legis-
sistema estatístico nacional; lação em vigor;
k) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele- i) Participar na execução de estudos tendentes à
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos reorganização e modernização dos registos e do
Humanos. notariado e colaborar com a Direcção Nacional da
3. A Direcção Nacional de Administração da Justiça é Política de Justiça e o Gabinete de Tecnologias de
dirigida por um Director e integra os seguintes serviços: Informação, na implementação, funcionamento e
a) Departamento de Apoio à Gestão dos Tribunais, evolução dos respectivos sistemas de informação;
Magistrados Judiciais e Cooperação Judiciária; j) Participar na instrução dos processos de atribuição
b) Departamento de Apoio à Justiça Juvenil e à Infân- da nacionalidade e de alteração do nome;
cia. k) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
4. A Direcção Nacional de Administração da Justiça gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
rege-se por um regulamento próprio, a aprovar por Decreto Humanos.
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos. 3. A Direcção Nacional dos Registos e do Notariado é diri-
ARTIGO 22.º gida por um Director e integra os seguintes Departamentos
(Direcção Nacional dos Registos e do Notariado)
e Serviços:
1. A Direcção Nacional dos Registos e do Notariado i. Departamentos:
tem por missão dirigir, orientar e coordenar os serviços de a) Departamento Técnico;
registo civil, predial, comercial, de automóveis, navios, do
b) Departamento de Administração;
notariado e das associações privadas e igrejas.
c) Departamento de Apoio aos Serviços Integrados.
2. A Direcção Nacional dos Registos e do Notariado
ii. Serviços:
prossegue as seguintes atribuições:
a) Conservatória dos Registos Centrais;
a) Apoiar o Ministério na formulação e concretização
b) Conservatórias do Registo Civil;
das políticas relativas aos registos e ao notariado
c) Conservatórias do Registo Predial;
e acompanhar a execução das medidas delas
d) Conservatórias do Registo Comercial;
decorrentes;
e) Conservatórias do Registo Automóvel;
b)&RRUGHQDUDSRLDUDYDOLDUH¿VFDOL]DUDDFWLYLGDGH
f) Ficheiro Central das Denominações Sociais;
das Conservatórias e dos Cartórios Notariais e
g) Cartórios Notariais;
propor a uniformização de normas e técnicas
h) Lojas dos Registos.
relativas à actividade dos registos e do notariado;
4. A Direcção Nacional dos Registos e do Notariado
c) Colaborar com os serviços e organismos do Minis-
rege-se por um regulamento próprio, a aprovar por Decreto
tério, na programação das acções de formação e
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
gestão dos recursos humanos dos registos e do
ARTIGO 23.º
notariado;
'LUHFomR1DFLRQDOGR$UTXLYRGH,GHQWL¿FDomR&LYLOH&ULPLQDO
d) Controlar a actividade dos registos e do notariado
 $ 'LUHFomR 1DFLRQDO GR $UTXLYR GH ,GHQWL¿FDomR
e instaurar processos disciplinares sobre os fun-
cionários integrados nestes serviços; Civil e Criminal tem por missão conceber, preparar, exe-
e) Colaborar com o Gabinete de Estudos, Planea- cutar e acompanhar as políticas e programas relativos aos
mento e Estatística na recolha, tratamento e VHUYLoRVGHLGHQWL¿FDomRFLYLOHFULPLQDOEHPFRPRRUJDQL-
difusão de dados estatísticos, relativos aos regis- zar e actualizar o arquivo central respectivo.
tos e ao notariado;  $ 'LUHFomR 1DFLRQDO GR $UTXLYR GH ,GHQWL¿FDomR
f) Programar as necessidades de instalação de ser- Civil e Criminal prossegue as seguintes atribuições:
viços dos registos e dos Cartórios Notariais, a) Apoiar a Direcção Nacional da Política de Justiça
colaborando com o Gabinete de Estudos, Pla- na formulação e concretização das políticas e
I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013 2165

SURJUDPDVUHODWLYRVjLGHQWL¿FDomRFLYLOHFULPL- a representação em Organizações Internacionais


nal e acompanhar a execução das medidas delas no âmbito dos direitos humanos;
decorrentes; f) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
b) Efectuar a emissão de bilhetes de identidade e de gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
FHUWL¿FDGRVGHUHJLVWRFULPLQDO Humanos.
c) Coordenar a organização e funcionamento dos 3. A Direcção Nacional dos Direitos Humanos é dirigida
serviços de si dependentes e efectuar estudos por um Director e integra os seguintes serviços:
relativos ao seu aperfeiçoamento; a) Departamento para Promoção e Protecção dos
d) Organizar e manter actualizado o arquivo central; Direitos Civis e Políticos;
e) &RRSHUDU FRP HQWLGDGHV FRQJpQHUHV H D¿QV QR b) Departamento para Promoção e Protecção dos
kPELWRGDLGHQWL¿FDomRFLYLOHFULPLQDO Direitos Económicos, Sociais, Culturais e
f) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele- Ambientais;
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos c) Departamento de Acompanhamento aos Comités
Humanos. dos Direitos Humanos;
$'LUHFomR1DFLRQDOGR$UTXLYRGH,GHQWL¿FDomR&LYLO d) Departamento para Elaboração de Planos e Relató-
e Criminal é dirigida por um Director e integra os seguintes rios Anuais sobre Direitos Humanos.
serviços: 4. A Direcção Nacional dos Direitos Humanos rege-se por
a) Departamento de Administração; um regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do
b)'HSDUWDPHQWRGR$UTXLYR&HQWUDOHGH9HUL¿FDomR Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
de Dados; ARTIGO 25.º
(Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de Litígios)
c)'HSDUWDPHQWRGH,GHQWL¿FDomR&ULPLQDO
$'LUHFomR1DFLRQDOGR$UTXLYRGH,GHQWL¿FDomR&LYLO 1. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
e Criminal rege-se por um regulamento próprio, a aprovar Litígios tem por missão promover o acesso ao direito por
por Decreto Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos PHLRVDOWHUQDWLYRVGHUHVROXomRGHFRQÀLWRV
Humanos. 2. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
ARTIGO 24.º
Litígios prossegue as seguintes atribuições:
(Direcção Nacional dos Direitos Humanos) a) Apoiar a criação e assegurar o funcionamento dos
1. A Direcção Nacional dos Direitos Humanos tem por PHLRV H[WUDMXGLFLDLV GH UHVROXomR GH FRQÀLWRV
missão zelar pela defesa e observância dos direitos humanos, designadamente a negociação, mediação, conci-
de harmonia com os princípios consagrados na Constituição, liação e a arbitragem;
na Declaração Universal dos Direitos Humanos, na Carta b) Desenvolver e promover mecanismos que assegu-
Africana dos Direitos do Homem e dos Povos e demais rem a divulgação e conhecimento dos métodos
instrumentos jurídicos internacionais relativos aos direitos DOWHUQDWLYRVGHUHVROXomRGHFRQÀLWRV
humanos, de que Angola seja Parte. c) Conceber, operacionalizar e executar projectos de
2. A Direcção Nacional dos Direitos Humanos prossegue modernização no domínio dos meios extrajudi-
as seguintes atribuições: FLDLVGHUHVROXomRGHFRQÀLWRVHPWRGDVDVVXDV
a) Apoiar o Ministro da Justiça e dos Direitos Huma- dimensões;
nos na formulação e concretização das políticas d) Colaborar com os serviços e organismos do
relativas à preservação dos direitos humanos Ministério na promoção de acções de formação
e acompanhar a execução das medidas delas e gestão de pessoal técnico para a negociação,
decorrentes; mediação, conciliação e arbitragem;
b) Promover o intercâmbio com as demais institui- e) Realizar estudos no domínio das suas atribuições,
ções em matéria de direitos humanos; propor medidas adequadas e instruir, nos termos
c) Efectuar estudos relativos ao aperfeiçoamento dos legais, os processos administrativos de autoriza-
órgãos e serviços que intervêm na realização ção do funcionamento dos métodos alternativos
da justiça, assegurando o respeito dos direitos GHUHVROXomRGHFRQÀLWRV
humanos, em colaboração com a Direcção f) Prestar apoio às entidades que intervenham nas
Nacional de Política de Justiça; áreas de métodos alternativos de resolução de
d) Promover a cultura pelo respeito dos direitos FRQÀLWRVDVVLPFRPRSURFHGHUDRDFRPSDQKD-
humanos junto dos órgãos do Estado, das empre- mento da sua actividade;
sas e dos cidadãos; g) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
e) &RRSHUDU FRP HQWLGDGHV FRQJpQHUHV H D¿QV gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
nacionais ou estrangeiras, bem como assegurar Humanos.
2166 DIÁRIO DA REPÚBLICA

3. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de ARTIGO 28.º


(Órgãos tutelados)
Litígios é dirigida por um Director e integra os seguintes
serviços: 1. Os Órgãos Tutelados pelo Ministério da Justiça e dos
a) Departamento de Acesso ao Direito; Direitos Humanos são estruturas com personalidade jurídica
b) Departamento de Apoio às Comunidades; SUySULD DXWRQRPLD DGPLQLVWUDWLYD ¿QDQFHLUD H GH JHVWmR
c) Departamento dos Serviços de Mediação, Conci- FRQIRUPHRVFDVRVRVTXDLVH[HUFHPIXQo}HVHVSHFt¿FDV
2. São Órgãos Tutelados pelo Ministério da Justiça e dos
liação e Arbitragem.
Direitos Humanos:
4. A Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial
a) O Cofre Geral de Justiça;
de Litígios rege-se por um regulamento próprio, a aprovar
b) O Instituto Nacional de Estudos Judiciários;
por Decreto Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos
c) O Guiché Único da Empresa;
Humanos.
d) O Balcão Único do Empreendedor;
ARTIGO 26.º
(Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Humanos) e) O Guiché do Imóvel;
f) A Unidade Técnica Operacional e de Gestão da
1. O Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Humanos
Base de Dados Jurídica dos PALOP-UTO-G.
tem por missão preparar e coordenar a elaboração das estra-
3. Os Serviços Tutelados regem-se por regulamento
tégias globais do sector tendo em conta as políticas, planos e
próprio.
projectos a desenvolver no domínio dos Direitos Humanos e
velar pelo acompanhamento da sua execução. CAPÍTULO IV
2. O Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Humanos Pessoal
prossegue as seguintes atribuições: ARTIGO 29.º
a) Promover estudos e projectos no domínio dos (Quadro de pessoal e organigrama)
direitos humanos e velar pela sua implementa- 1. O quadro de pessoal e o organigrama do Ministério
ção; da Justiça e dos Direitos Humanos constam dos Mapas I e II
b) Assegurar a recolha, tratamento, análise e con- anexos ao presente Estatuto, do qual fazem parte integrante.
solidação de dados e promover a difusão da 2. O quadro de pessoal referido no número anterior pode
respectiva informação; ser alterado por Decreto Executivo Conjunto dos Ministros
c) Efectuar estudos relativos ao aperfeiçoamento dos da Justiça e dos Direitos Humanos, da Administração
órgãos e serviços que intervêm na realização Pública, Trabalho e Segurança Social e das Finanças.
da justiça e assegurar o respeito pelos direitos ARTIGO 30.º
(Provimento)
humanos;
d) Exercer as demais atribuições que lhe sejam con- As condições de ingresso, progressão e acesso nas cate-
feridas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos gorias e carreiras, mobilidade ou permuta de pessoal são
Humanos. regidas pela legislação em vigor.
3. O Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Humanos CAPÍTULO V
é dirigido por um Director e integra os seguintes serviços: Disposições Finais
a) Departamento de Estudos e Análise sobre Direitos
ARTIGO 31.º
Humanos; (Orçamento)
b) Departamento de Implementação da Política 1. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos dispõe
Nacional dos Direitos Humanos. de orçamento próprio para o seu funcionamento, cuja gestão
4. O Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Humanos obedece às regras estabelecidas na legislação em vigor.
rege-se por um regulamento próprio, a aprovar por Decreto 2. Os órgãos tutelados dispõem de orçamento próprio e
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos. autónomo destinado à cobertura dos encargos decorrentes da
SECÇÃO VI sua actividade, sendo a sua gestão da responsabilidade dos
Serviços Executivos Locais e Tutelados respectivos titulares de acordo com a legislação em vigor.
ARTIGO 27.º ARTIGO 32.º
(Serviços Executivos Locais) (Regulamentos Internos)
1. Em cada província existe uma Delegação Provincial Os regulamentos internos dos serviços que compõem a
do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, dirigida estrutura orgânica do Ministério da Justiça e dos Direitos
por um Delegado Provincial que na respectiva Província Humanos e os quadros de pessoal dos serviços tutelados são
representa o Ministro e os Comités dos Direitos Humanos. aprovados por Decreto Executivo do Ministro da Justiça
2. As Delegações Provinciais regem-se por regulamento e dos Direitos Humanos, após a publicação do presente
interno e têm quadro de pessoal próprio. Estatuto Orgânico.
I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013 2167

ANEXO I — Quadro de Pessoal de Regime Especial a que se refere o n.º 1 do artigo 29.º
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Magistrados

Juízes de Direito 700 168 532 532

Juízes Municipais 1500 94 1406 1406

Secretário Judicial 500 49 451 451

Escrivão de Direito de 1.ª Classe 1000 193 807 807


Carreira de Escrivão

Escrivão de Direito de 2.ª Classe 1500 81 1419 1419

Escrivão de Direito de 3.ª Classe 2000 215 1785 1785

Ajudante de Escrivão de 1.ª Classe 1500 122 1378 1378

Ajudante de Escrivão de 2.ª Classe 1500 19 1481 1481

Ajudante de Escrivão de 3.ª Classe 2000 316 1684 1684

2¿FLDOGH'LOLJrQFLDGH&ODVVH 1000 - 1000 1000


Carreira de
2¿FLDOGH
Diligência

2¿FLDOGH'LOLJrQFLDGH&ODVVH 1000 - 1000 1000

2¿FLDOGH'LOLJrQFLDGH&ODVVH 2000 510 1490 1490

Conservador de 1.ª Classe 45 26 19 19


Conservador
Carreira de

Conservador de 2.ª Classe 46 8 38 38

Conservador de 3.ª Classe 48 26 22 22

Conservador-Adjunto 250 81 169 169

Notário de 1.ª Classe 45 16 29 29


Carreira de
Notário

Notário de 2.ª Classe 45 7 38 38

Notário de 3.ª Classe 45 14 31 31

Notário-Adjunto 119 51 68 68
Ajudante Principal 150 77 73 73
&DUUHLUDGH2¿FLDO

Primeiro Ajudante 200 175 25 25


dos Registos

Segundo Ajudante 462 438 24 24


2¿FLDO$X[3ULQFGH&RQVHU 352 - 352 352
2¿FLDO$X[GH&RQVHUGH&ODVVH 353 - 353 353
2¿FLDO$X[GH&RQVHUGH&ODVVH 2000 391 1609 1609
Ajudante Principal 70 25 45 45
&DUUHLUDGH2¿FLDO

Primeiro Ajudante 70 45 25 25
de Notariado

Segundo Ajudante 482 91 391 391


2¿FLDO$X[3ULQFGH1RWiULR 87 - 87 87
2¿FLDO$X[GH1RWiULRGH&ODVVH 104 - 104 104
2¿FLDO$X[GH1RWiULRGH&ODVVH 700 303 397 397
Técnica Superior

Assessor de Identif. Principal 57 5 52 52


Carreira

Assessor de Identif. de 1.ª Classe 225 32 193 193

Assessor de Identif. de 2.ª Classe 231 41 190 190

Técnico Sup. Princ. Ident . 382 258 124 124

Emissor Principal 399 135 264 264


Carreira de
Emissor

Emissor de 1.ª Classe 399 89 310 310

Emissor de 2.ª Classe 599 251 348 348


Dactiloscopista

Dactiloscopista Princ. 376 - 376 376


Carreira de

Dactiloscopista de 1.ª Classe 376 - 376 376

Dactiloscopista de 2.ª Classe 2000 351 1649 1649

Inspector Geral 1 1 - -
Carreira de
Inspector

Inspector Geral-Adjunto 1 - 1 1

Inspector 40 11 29 29
Político

Ministro 1 1 - -
Cargo

Secretários de Estados 2 2
2168 DIÁRIO DA REPÚBLICA

Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Director Nacional e Equiparados 28 28 - -
Director Geral - - - -
'LUHFomRH&KH¿D

Director Geral-Adjunto - - - -
Chefe de Departamento 88 30 58 58
Chefe de Repartição 201 34 167 167
Chefe de Secção 465 36 429 429
Consultor de Membros do Executivo 8 3 5 5
Assessor Principal 24 3 21 21
Técnico Superior

Primeiro Assessor 44 13 31 31
Assessor 54 07 47 47
Técnico Superior Principal 64 4 60 60
Técnico Superior de 1.ª Classe 137 - 137 137
Técnico Superior de 2.ª Classe 169 30 139 139
Especialista Principal 55 - 55 55
Especialista de 1.ª Classe 246 - 246 246
Técnico

Especialista de 2.ª Classe 256 - 256 256


Técnico de 1.ª Classe 266 - 266 266
Técnico de 2.ª Classe 276 - 276 276
Técnico de 3.ª Classe 286 13 273 273
Técnico Médio Princip. de 1.ª Classe 229 9 220 220
Técnico Médio Princip. de 2.ª Classe 239 1 238 238
Técnico Médio

Técnico Médio Princip. de 3.ª Classe 249 2 247 247


Técnico Médio de 1.ª Classe 258 6 252 252
Técnico Médio de 2.ª Classe 266 7 259 259
Técnico Médio de 3.ª Classe 278 181 97 97
2¿FLDO$GPLQLVWUDWLYR3ULQFLSDO 426 25 401 401
ž2¿FLDO 434 7 427 427
Administrativo

ž2¿FLDO 442 14 428 428


ž2¿FLDO 450 5 445 445
Aspirante 460 11 449 449
Escriturária-Dactilógrafo 470 182 288 288
Motorista de Pesados Principal 73 3 70 70
Motorista de Pesados de 1.ª Classe 83 - 83 83
Motorista de Pesados de 2.ª Classe 94 6 88 88
Motorista de Ligeiros Principal 119 3 116 116
Motorista de Ligeiros de 1.ª Classe 130 7 123 123
Motorista de Ligeiros de 2.ª Classe 752 8 744 744
Auxiliar

Telefonista Principal 71 2 69 69
Telefonista de 1.ª Classe 94 - 94 94
Auxiliar Administrativo Principal 300 5 295 295
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 350 6 344 344
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe 470 34 436 436
Auxiliar de Limpeza Principal 203 85 118 118
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 545 16 529 529
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 555 135 420 420
Encarregado 40 24 16 16
4XDOL¿FDGR
Operário

2SHUiULR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 575 53 522 522

2SHUiULR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 579 45 534 534


Operário não

Encarregado 37 - 37 37
4XDOL¿FDGR

2SHUiULRQmR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 40 13 27 27

2SHUiULRQmR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 44 11 33 33
ANEXO II — Organigrama a que refere o n.º 1 do artigo 29.º I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013

O Presidente da República, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.


2169

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