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o) Assumir a responsabilidade dos registos públi- d) 'LUHFomR 1DFLRQDO GR $UTXLYR GH ,GHQWL¿FDomR
cos, nomeadamente, civil, comercial, predial, Civil e Criminal;
automóvel e dos demais bens móveis sujeitos a e) Direcção Nacional dos Direitos Humanos;
registo, nos termos da lei; f) Direcção Nacional para Resolução Extrajudicial de
p) Coordenar as actividades relativas aos direitos Litígios;
humanos, ao direito de asilo e às acções decor- g) Gabinete de Estudos e Análise dos Direitos Huma-
rentes das convenções de combate à droga; nos.
q) Assegurar e promover o respeito pelos direitos 6. Serviços Executivos Locais:
humanos nos diversos domínios, em todo o terri- a) Delegações Provinciais da Justiça e dos Direitos
tório nacional, representando o Estado angolano Humanos;
em todos os fora internacionais em matéria de b) Comités dos Direitos Humanos.
direitos humanos; 7. Órgãos Tutelados:
r) Garantir o intercâmbio entre o Ministério e demais a) Cofre Geral de Justiça;
organismos que juridicamente intervêm na b) Instituto Nacional de Estudos Judiciários;
protecção dos direitos políticos, económicos e c) Guiché Único da Empresa;
sociais dos cidadãos; d) Balcão Único do Empreendedor;
s) Criar mecanismos de controlo das políticas traça- e) Guiché do Imóvel;
das para o exercício da promoção e protecção f) Unidade Técnica Operacional e de Gestão da Base
dos direitos humanos; de Dados Jurídica dos PALOP-UTO-G.
t) Propor medidas de prevenção da violação dos prin-
CAPÍTULO III
cípios fundamentais dos direitos humanos;
Organização em Especial
u) Efectuar estudos visando o aperfeiçoamento dos
órgãos que intervêm na observância e respeito SECÇÃO I
Órgãos Centrais de Direcção Superior
pelos direitos humanos;
v) Desenvolver outras actividades que lhe sejam aco- ARTIGO 4.º
(Ministro e Secretários de Estado)
metidas por lei.
1. O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos é
CAPÍTULO II dirigido pelo respectivo Ministro, que coordena toda a sua
Organização em Geral actividade e o funcionamento dos órgãos e serviços que o
ARTIGO 3.º integram.
(Estrutura orgânica) 2. No exercício das suas funções, o Ministro da Justiça
1. Órgãos Centrais de Direcção Superior: e dos Direitos Humanos é coadjuvado por Secretários de
a) Ministro; Estado, a quem pode delegar competências para acompa-
b) Secretários de Estado. nhar, tratar e decidir os assuntos relativos à actividade e ao
2. Órgãos Consultivos: funcionamento dos serviços que lhe forem afectos.
a) Conselho Consultivo; ARTIGO 5.º
(Competências do Ministro)
b) Conselho de Direcção.
3. Serviços de Apoio Técnico: No exercício das suas funções, compete ao Ministro da
a) Secretaria Geral; Justiça e dos Direitos Humanos:
b) Gabinete de Inspecção; a) Coordenar todas as tarefas do Ministério;
c) Gabinete de Assuntos Técnico-Jurídicos; b) Representar o Ministério em todos os fora;
d) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística; c) Estabelecer relações com as demais entidades
e) Gabinete de Intercâmbio; e serviços de acordo com a conveniência do
f) Gabinete de Tecnologias de Informação; Ministério;
g) Gabinete de Recursos Humanos; d)$SUHFLDUDH¿FiFLDVRFLDOGDDFWLYLGDGHGRV7ULEX-
h) Gabinete de Auditoria Interna. nais;
4. Órgãos de Apoio Instrumental: e) Analisar as causas sociais das violações das leis
a) Gabinete do Ministro; H WRPDU RX SURSRU PHGLGDV YLVDQGR S{U ¿P DV
b) Gabinetes dos Secretários de Estado. mesmas;
5. Serviços Executivos Centrais: f),QIRUPDUVHQDEDVHGHSURFHVVRVMXOJDGRVGH¿QL-
a) Direcção Nacional da Política de Justiça; tivamente sobre a prática judiciária, tomando
b) Direcção Nacional de Administração da Justiça; a iniciativa de propor ao Tribunal Supremo e
c) Direcção Nacional dos Registos e do Notariado; aos demais Tribunais Superiores, a elaboração
2158 DIÁRIO DA REPÚBLICA
c) Controlar a gestão do seu património, em articula- tutelados ou superintendidos pelo Ministério da Justiça e dos
ção com os competentes serviços do Ministério Direitos Humanos.
das Finanças; 2. O Gabinete de Inspecção prossegue as seguintes
d) Estudar, programar e coordenar a aplicação de atribuições:
medidas tendentes a promover, de forma perma- a) Realizar auditorias, sindicâncias, inquéritos, ave-
nente e sistemática, a inovação, modernização e riguações e outras acções inspectivas que lhe
a política de qualidade, acompanhando os pro- sejam ordenadas ou autorizadas, assegurando o
FHVVRVGHDYDOLDomRHFHUWL¿FDomRGDTXDOLGDGH acompanhamento das recomendações emitidas;
dos serviços; b) Realizar inspecções com vista a avaliar o cumpri-
e) Assegurar o serviço geral de gestão orçamental dos mento das missões, das normas e das instruções
serviços e organismos do Ministério; aplicáveis à actividade dos serviços e entidades
f) Elaborar o relatório de contas de gerência do Minis- objecto de inspecção;
tério e submeter à apreciação do Ministro; c) Apreciar queixas, reclamações, denúncias, partici-
g) Assegurar o serviço geral de relações públicas e de pações e exposições e realizar acções inspectivas
protocolo do Ministério e organizar cerimónias na sequência de indícios apurados ou de solici-
R¿FLDLVHPDUWLFXODomRFRPRVGHPDLVVHUYLoRV
tações de outras entidades do Estado que lhe
e organismos;
sejam apresentadas por eventuais violações da
h) Assegurar o funcionamento da acção social
legalidade ou por suspeitas de irregularidade ou
complementar a favor dos funcionários, em
GH¿FLrQFLD QR IXQFLRQDPHQWR GH yUJmRV VHUYL-
articulação com os serviços e organismos com-
ços ou organismos do Ministério;
petentes do Executivo;
d) Auditar os procedimentos de controlo interno dos
i) Gerir o arquivo central e o arquivo histórico do
Ministério e acompanhar a organização dos serviços e organismos do Ministério;
arquivos das Direcções e Gabinetes; e) Propor a instauração e instruir processos discipli-
j) Dar parecer prévio e obrigatório sobre todas as pro- nares, de inquérito e de averiguações que forem
postas que envolvam as actividades do órgão, determinados pelo Ministro em sede da sua
GDVTXDLVUHVXOWHPFRPSURPLVVRV¿QDQFHLURVRX missão inspectiva;
patrimoniais e assegurar o pleno cumprimento f) Supervisionar todo o trabalho de inspecção reali-
pelas partes, das obrigações correspondentes; zado pelas Delegações Provinciais, emitindo
k) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas directivas e efectuando actividades de ajuda e
pelo Ministro. controlo;
3. A Secretaria Geral compreende os seguintes serviços: g) Apresentar propostas de medidas legislativas ou
a) Departamento de Administração e Gestão do Orça-
regulamentares que na sequência da sua actu-
mento;
DomR VH D¿JXUHP SHUWLQHQWHV HP FRODERUDomR
b) Departamento de Administração do Património;
com a Direcção Nacional da Política de Justiça,
c) Departamento de Relações Públicas e Expediente;
bem como propor a adopção de medidas tenden-
d) Centro de Documentação e Informação;
e) Repartição de Transportes; tes a assegurar ou restabelecer a legalidade dos
f) Repartição de Protecção Física. actos praticados pelos serviços e organismos do
4. A Secretaria Geral é dirigida por um Secretário Geral, Ministério;
FRPDFDWHJRULDGH'LUHFWRU1DFLRQDOTXHDVVXPHD¿JXUD h) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
GHRUJDQL]DGRUHJHVWRUGDH[HFXomRRUoDPHQWDOH¿QDQFHLUD gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos
do Ministério, actuando por conseguinte, sob a dependência Humanos.
conjunta do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos e do 3. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um Inspector
Ministro das Finanças. Geral, com a categoria de Director Nacional e compreende
5. A Secretaria Geral rege-se por um regulamento pró-
os seguintes serviços:
prio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da Justiça
a) Departamento de Inspecção e Instrução;
e dos Direitos Humanos.
b) Departamento de Estudos, Programação e Análise
ARTIGO 11.º
(Gabinete de Inspecção) Económica e Financeira.
1. O Gabinete de Inspecção tem por missão desempenhar 4. O Gabinete de Inspecção rege-se por um regulamento
DV IXQo}HV GH DXGLWRULD LQVSHFomR H ¿VFDOL]DomR UHODWLYD- próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro da
mente a todas as entidades, serviços e organismos dirigidos, Justiça e dos Direitos Humanos.
2160 DIÁRIO DA REPÚBLICA
i) Desenvolver e assegurar a manutenção das aplica- 4. O Gabinete de Intercâmbio rege-se por um regula-
ções informáticas de suporte às estatísticas da mento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do Ministro
justiça e respectivas bases de dados em colabo- da Justiça e dos Direitos Humanos.
ração com a Secretaria Geral; ARTIGO 15.º
(Gabinete de Tecnologias de Informação)
j) Exercer as demais atribuições que lhe sejam dele-
gadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos 1. O Gabinete de Tecnologias de Informação tem por
Humanos. missão conceber, propor e implementar no Ministério a polí-
tica do Executivo no domínio das tecnologias de informação
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é
e telecomunicação.
dirigido por um Director e integra os seguintes serviços:
2. O Gabinete de Tecnologias de Informação prossegue
a) 'HSDUWDPHQWR GH (VWXGRV (FRQyPLFRV H 3ODQL¿-
as seguintes atribuições:
cação;
a) Assegurar a permanente e completa adequação dos
b) Departamento de Estatística.
sistemas de informação e telecomunicações às
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística
necessidades de gestão e operacionalidade dos
rege-se por um regulamento próprio a aprovar por Decreto
órgãos, serviços e organismos integrados no
Executivo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
Ministério;
ARTIGO 14.º b) Assegurar a gestão dos meios afectos a execução
(Gabinete de Intercâmbio)
da política de informatização da área da justiça e
1. O Gabinete de Intercâmbio, é o serviço de coopera- procedimentos relativos à aquisição e utilização
ção entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e de equipamento informático e de telecomunica-
os serviços e organismos do Executivo, bem como os órgãos ções;
homólogos de outros Países e Organizações Internacionais. c) Gerir a rede de telecomunicações do Ministério,
2. O Gabinete de Intercâmbio prossegue as seguintes garantindo a sua segurança e operacionalidade,
atribuições: SURPRYHQGRDXQL¿FDomRGHPpWRGRVHSURFHV-
a) Participar da elaboração e acompanhar a implemen- sos;
tação das políticas de cooperação internacional d) Promover a elaboração e articulação do plano
no domínio da justiça e dos direitos humanos e estratégico dos sistemas de informação da área,
de outros que sejam relevantes para o Ministé- tendo em atenção a evolução tecnológica e as
rio, em colaboração com a Direcção Nacional de necessidades globais de formação;
Política de Justiça e com o Gabinete de Estudos e) Coordenar e dar parecer sobre a elaboração de
e Análise dos Direitos Humanos; investimentos em matéria de informática e
b) Elaborar propostas com vista a assegurar a par- telecomunicações, dos órgãos, serviços e orga-
ticipação do Ministério nas actividades dos nismos do Ministério, bem como controlar a sua
Organismos Internacionais nos domínios da execução em articulação com estes;
justiça e dos direitos humanos; f) Criar e manter bases de dados de informação na
c) Participar nos trabalhos preparatórios e nas nego- área, designadamente as de acesso geral;
ciações conducentes à celebração de acordos, g) Desenvolver e assegurar a manutenção das apli-
tratados, convenções ou protocolos de coope- cações informáticas de suporte às estatísticas e
respectivas bases de dados;
ração, quando caibam no âmbito do Ministério,
h) Velar pelo bom funcionamento e manuseamento
bem como assegurar a sua execução e acompa-
do equipamento informático e apoiar os uti-
nhamento;
lizadores na exploração, gestão, manutenção
d) Propor a realização de actividades de âmbito
dos equipamentos e sistemas informáticos e de
internacional, nomeadamente, conferências,
telecomunicações;
colóquios, palestras e seminários, sem prejuízo
i) Exercer as demais tarefas que lhe sejam delegadas
das demais áreas do Ministério;
pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
e) Exercer as demais competências que lhe sejam 3. O Gabinete de Tecnologias de Informação é dirigido
delegadas pelo Ministro da Justiça e dos Direitos por um Director e integra os seguintes serviços:
Humanos. a) Departamento de Tecnologias de Informação;
3. O Gabinete de Intercâmbio é dirigido por um Director b) Departamento de Telecomunicações.
e integra os seguintes serviços: 4. O Gabinete de Tecnologias de Informação rege-se por
a) Departamento de Assuntos Multilaterais; regulamento próprio, a aprovar por Decreto Executivo do
b) Departamento de Estudos Bilaterais. Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
2162 DIÁRIO DA REPÚBLICA
ANEXO I — Quadro de Pessoal de Regime Especial a que se refere o n.º 1 do artigo 29.º
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Magistrados
Notário-Adjunto 119 51 68 68
Ajudante Principal 150 77 73 73
&DUUHLUDGH2¿FLDO
Primeiro Ajudante 70 45 25 25
de Notariado
Inspector Geral 1 1 - -
Carreira de
Inspector
Inspector Geral-Adjunto 1 - 1 1
Inspector 40 11 29 29
Político
Ministro 1 1 - -
Cargo
Secretários de Estados 2 2
2168 DIÁRIO DA REPÚBLICA
Grupo de Lugares
Categoria/Cargo
Pessoal Número de Lugares Criados Ocupados A preencher Vagas Criadas
Director Nacional e Equiparados 28 28 - -
Director Geral - - - -
'LUHFomRH&KH¿D
Director Geral-Adjunto - - - -
Chefe de Departamento 88 30 58 58
Chefe de Repartição 201 34 167 167
Chefe de Secção 465 36 429 429
Consultor de Membros do Executivo 8 3 5 5
Assessor Principal 24 3 21 21
Técnico Superior
Primeiro Assessor 44 13 31 31
Assessor 54 07 47 47
Técnico Superior Principal 64 4 60 60
Técnico Superior de 1.ª Classe 137 - 137 137
Técnico Superior de 2.ª Classe 169 30 139 139
Especialista Principal 55 - 55 55
Especialista de 1.ª Classe 246 - 246 246
Técnico
Telefonista Principal 71 2 69 69
Telefonista de 1.ª Classe 94 - 94 94
Auxiliar Administrativo Principal 300 5 295 295
Auxiliar Administrativo de 1.ª Classe 350 6 344 344
Auxiliar Administrativo de 2.ª Classe 470 34 436 436
Auxiliar de Limpeza Principal 203 85 118 118
Auxiliar de Limpeza de 1.ª Classe 545 16 529 529
Auxiliar de Limpeza de 2.ª Classe 555 135 420 420
Encarregado 40 24 16 16
4XDOL¿FDGR
Operário
Encarregado 37 - 37 37
4XDOL¿FDGR
2SHUiULRQmR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 40 13 27 27
2SHUiULRQmR4XDOL¿FDGRGH&ODVVH 44 11 33 33
ANEXO II — Organigrama a que refere o n.º 1 do artigo 29.º I SÉRIE — N.º 162 — DE 23 DE AGOSTO DE 2013