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Índice

1. Introdução............................................................................................................................................. 2
2. Ciclo de Carnot ...................................................................................................................................... 3
2.1. Funcionamento ............................................................................................................................. 3
2.2. Processos do ciclo e trabalho realizado ........................................................................................ 3
2.3. Quociente de energia.................................................................................................................... 5
3. Ciclo de Rankine .................................................................................................................................... 6
3.1. Descrição ....................................................................................................................................... 8
3.2. Ciclo de Rankine real (não ideal)................................................................................................... 9
3.3. Variações do ciclo de Rankine....................................................................................................... 9
3.3.1. Ciclo de Rankine com reaquecimento .................................................................................... 10
3.3.2. Ciclo Rankine Regenerativo .................................................................................................... 10
4. Ciclo de Brayton .................................................................................................................................. 11
4.1. Descrição do ciclo de Brayton ..................................................................................................... 12
4.1.1. Ciclo ideal de Brayton: ........................................................................................................ 12
4.1.2. Ciclo real de Brayton: ................................................................................................................ 13
5. Ciclo a diesel........................................................................................................................................ 14
6. Ciclo de Otto ....................................................................................................................................... 16
6.1. O ciclo ideal de Otto ......................................................................................................................... 18
7. Conclusão ............................................................................................................................................ 19
8. Referência bibliográfica: ..................................................................................................................... 20

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1. Introdução
Duas áreas importantes da aplicação da termodinâmica são a produção de potência e
refrigeração. Ambas são geralmente realizadas por sistemas que funcionam com um ciclo
termodinâmico. Estes podem ser divididos em duas categorias gerais: ciclos de potência e ciclo
de refrigeração.
O presente trabalho desenvolve alguns conceitos ligados a ciclos de potência, isto é, sua
definição, divisão, descrição, comparação e suas aplicações.

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2. Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot é o ciclo executado pela máquina de Carnot, idealizada pelo engenheiro francês
Carnot. Funcionando entre duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas alternadamente,
permite menor perda de energia (Calor) para o meio externo (fonte fria).

2.1. Funcionamento
Na figura abaixo mostraremos a energia e a temperatura em que T e Q respectivamente, que
durante cada ciclo do motor, a substância de trabalho absorve a energia Qa sob forma de calor de
um reservatório térmico mantido a temperatura constante Ta e libera a energia Qb sob a forma de
calor para um segundo reservatório térmico mantido a uma temperatura inferior, também
constante Tb.

Exemplo: Em uma locomotiva a vapor, a caldeira representa a fonte quente, de onde é retirada
uma certa quantidade de calor. Parte dessa energia térmica, denominada energia útil, é convertida
em trabalho mecânico. A outra parte dessa energia, chamada energia dissipada, é jogada para a
atmosfera, que, nesse caso, possui o papel de fonte fria.

2.2. Processos do ciclo e trabalho realizado


O Ciclo de Carnot demonstra que o maior rendimento possível para uma máquina térmica é o de
uma máquina que realizasse um ciclo de duas transformações adiabáticas e duas transformações
isotérmicas, alternadas entre si, de acordo com o esquema:

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1) Processo isotérmico reversível, no qual o calor é transferido do, ou para o reservatório de alta
temperatura;
2) Processo adiabático reversível, no qual a temperatura do fluido de trabalho de um reservatório
a alta temperatura diminui até o outro;
3) Processo isotérmico reversível, cujo calor é transferido do, ou para o reservatório de menor
temperatura;
4) Processo adiabático reversível, em que a temperatura do fluido de trabalho vai aumentando
desde o reservatório (a baixa temperatura) até o outro.

A figura de cima mostra um diagrama p-V (pressão e Volume) do ciclo de Carnot. Como
indicado pelas setas, o ciclo é percorrido no sentido horário. Imaginemos que a substância de
trabalho é um gás, confinado em um cilindro isolado com um pistão pesado móvel. O cilindro
pode ser colocado à vontade sobre qualquer um dos dois reservatórios térmicos, como na figura
abaixo mostrada, ou seja, uma placa isolante. A figura mostra que, se colocarmos o cilindro em
contacto com o reservatório em alta temperatura com temperatura Ta, o calor |Qa| se transfere
para a substância de trabalho partindo deste reservatório quando o gás sofre uma expansão
isotérmica do volume Va para o volume Vb. Analogamente, com a substância de trabalho em
contacto com o reservatório em baixa temperatura com temperatura Tb, o calor |Qb| se transfere
da substância de trabalho para o reservatório em baixa temperatura quando o gás sofre uma
compressão isotérmica do volume Vc para o volume Vd.
Supomos que a transferência de calor para a substância de trabalho ou retirado de calor da
substância de trabalho só podem acontecer durante os processos isotérmicos ab e cd da fig..
Confirmamos que os processos bc e da que se juntam às duas isotermas nas temperaturas Ta e Tb
são processos adiabáticos, ou seja, reversíveis, são processos nos quais não se transfere nenhuma

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energia sob a forma de calor. Para garantir que isto ocorra, durante os processos bc e do cilindro
é colocado sobre uma placa isotérmica quando o volume da substância de trabalho está variando.
O trabalho representado na figura pela área sob a curva abc, mostra que a substância de trabalho
está expandido, ou seja, realizado trabalho positivo quando ela eleva o pistão carregado. E o
trabalho representado pela área sob a curva cda, mostra que a substância de trabalho está sendo
comprimida, que significa estar realizado trabalho negativo sobre o ambiente ou, que é
equivalente, o ambiente externo esta realizando trabalho sobre ela quando o pistão carregado
desce.

2.3. Quociente de energia


No Ciclo de Carnot o quociente da energia dissipada pela temperatura da fonte fria é igual ao
quociente da energia útil pela temperatura da fonte quente. Logo, se tem que o quociente da
energia dissipada pela energia útil é igual ao quociente da temperatura da fonte fria pela fonte
quente. Assim, o rendimento fica igual à diferença de uma unidade com o quociente da
temperatura da fonte fria pela da fonte quente.

O propósito de qualquer motor é transformar o máximo possível de energia extraída em trabalho.


O motor de Carnot (ou seja, o motor de uma máquina térmica que opera no Ciclo de Carnot)
necessariamente possui eficiência térmica menor que a unidade – ou seja, essa eficiência térmica
é menor que 100%. Isto mostra que apenas parte da energia extraída em forma de calor de um
reservatório de alta temperatura está disponível para realizar trabalho. O resto é liberado para o
reservatório de baixa temperatura.

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A máquina operante no Ciclo de Carnot independe da substância com que trabalhe. Ou seja, o
rendimento de uma máquina térmica é função exclusiva das temperaturas que formam os corpos
quente e frio. Logo, duas máquinas térmicas diferentes que operem sob mesma temperatura (no
Ciclo de Carnot) possuem rendimentos iguais.

Observação: um rendimento igual a 100% (figura 4), como idealizavam os inventores, é


fisicamente impossível: para o rendimento máximo, todo calor que vem da fonte quente deveria
ser convertido em trabalho. Isto só ocorreria se a temperatura da fonte fria fosse zero absoluto.

3. Ciclo de Rankine
O Ciclo Rankine é um ciclo termodinâmico reversível que funciona convertendo calor em
trabalho. O calor é fornecido à caldeira por uma fonte de calor externa, geralmente utilizando a
água como fluido operante.

Muitos dos problemas de ciclo de Carnot podem ser eliminados superaquecendo o vapor de água
na caldeira e condensando-o completamente no condensador, como mostra o diagrama T-s da
figura abaixo. O ciclo resultante é o ciclo de Rankine, que é o ciclo ideal das usinas de potência a
vapor.

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O ciclo de Rankine ideal não envolve nenhuma irreversibilidade interna e consiste nos quatro
seguintes processos:

1-2 Compressão isentrópica em uma bomba

2-3 Fornecimento de calor a pressão constante em uma caldeira

3-4 Expansão isentrópica em uma turbina

4-1 Rejeição de calor a pressão constante em um condensador

Este ciclo gera cerca de 90% de toda a energia eléctrica produzida no mundo, incluindo
virtualmente toda a energia solar, biomassa, carvão e nuclear obtida em usinas.

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3.1. Descrição
Existem quatro processos num ciclo Rankine, cada um alterando as propriedades do fluido de
trabalho. Estas propriedades são identificadas pelos números no diagrama acima.

 Processo 4-1: Primeiro, o fluido de trabalho é bombeado (idealmente numa forma


adiabática reversível) de uma pressão baixa para uma pressão alta utilizando-se uma
bomba. O bombeamento requer algum tipo de energia para se realizar.
 Processo 1-2: O fluido pressurizado entra numa caldeira, onde é aquecido a pressão
constante até se tornar vapor superaquecido. Fontes comuns de calor incluem carvão, gás
natural e energia nuclear.
 Processo 2-3: O vapor superaquecido expande através de uma turbina para gerar
trabalho. Idealmente, esta expansão é adiabática reversível. Com esta expansão, tanto a
pressão quanto a temperatura se reduzem.
 Processo 3-4: O vapor então entra num condensador, onde ele é resfriado, idealmente a
pressão constante, até a condição de líquido saturado. Este líquido então retorna à bomba
e o ciclo se repete.

Mas também pode se descrever da seguinte maneira:


 Normalmente, líquido saturado sai do condensador (ponto 1), sendo pressurizado pela
bomba (ponto 2), entrando na caldeira onde é transferido calor para este (ponto 3),
normalmente a pressão constante. Em seguida, é expandido na turbina, sendo aqui obtido
trabalho mecânico. Por último, o fluido passa pelo condensador onde volta ao estado de
líquido saturado. Teoricamente, a expansão na turbina é isentrópica, ou seja, a entropia
inicial é igual à final. No entanto, na realidade existem perdas, sendo obtido menos
trabalho do que idealmente se quer. Da mesma forma, a bomba não tem uma eficiência
de 100%, sendo necessário fornecer mais trabalho que no regime ideal.

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3.2. Ciclo de Rankine real (não ideal)
Num ciclo real, a compressão pela bomba e a expansão na turbina não são isentrópicos. Em
outras palavras, estes processos não são reversíveis, e a entropia aumenta durante os processos
(indicados na figura como ΔS). Isto faz com que a energia requerida pela bomba seja maior, e
que o trabalho produzido pela turbina seja menor do que o produzido num estado de idealidade.
O factor que limita a eficiência da turbina a vapor é a formação de gotículas de água. Conforme a
água condensa, as gotas atingem as lâminas da turbina e causam corrosão e erosão, o que acaba
diminuindo lentamente a vida útil das lâminas e a eficiência da turbina. Esse problema pode ser
evitado através do superaquecimento do vapor.

3.3. Variações do ciclo de Rankine


Pode-se melhorar a eficiência termodinâmica geral de um ciclo através do aumento de sua
temperatura média de entrada de calor. Um modo de fazer isto é aumentando a temperatura na
região de superaquecimento do vapor. Além disso, existem variações do ciclo básico com o
mesmo objectivo, que dão origem a dois ciclos de Rankine: Ciclo de Rankine com
reaquecimento e regenerativo.

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3.3.1. Ciclo de Rankine com reaquecimento
O ciclo Rankine com reaquecimento tem como objectivo remover a umidade trazida pelo vapor
nos últimos estágios da expansão. Ele opera utilizando duas turbinas em série. A primeira turbina
recebe o vapor da caldeira à alta pressão, liberando-o de tal maneira a evitar sua condensação.
Este vapor é então reaquecido, utilizando o calor da própria caldeira, e é utilizado para accionar
uma segunda turbina de baixa pressão. Esse reaquecimento é feito em temperaturas bem
próximas às de entrada, mas a pressão ideal é de aquecimento equivale a um quarto da pressão
inicial. Entre outras vantagens, isto impede a condensação do vapor no interior das turbinas
durante sua expansão, o que poderia danificar seriamente as pás da turbina, e aumenta a
eficiência do ciclo.

3.3.2. Ciclo Rankine Regenerativo


O ciclo Rankine regenerativo é assim designado pois o fluido que sai do condensador é
reaquecido pelo vapor liberado pela turbina de alta pressão. Na imagem abaixo o fluido 3’ é
misturado com fluido 2’ formando assim o fluido saturado 4. Esse processo é denominado
“aquecimento por contacto directo”.
A regeneração aumenta a temperatura inicial do calor no ciclo, suprindo a necessidade de se
adicionar calor da fonte de combustível, já que a água de alimentação regenerativa possui
temperatura relativamente mais alta que a água de alimentação proveniente desse tipo de fonte.
Este processo aumenta a temperatura média do fluido em circulação, o que aumenta
consequentemente a eficiência termodinâmica do ciclo.

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4. Ciclo de Brayton
O ciclo de Brayton foi proposto por George Brayton para o uso no motor alternativo a óleo que
criou, cerca de 1870. Hoje em dia é apenas utilizado em turbinas em que a compressão e a
expansão ocorrem em máquinas rotativas.

O Ciclo de Brayton é um ciclo termodinâmico no qual a adição de calor ocorre a pressão


constante, utilizado no estudo das turbinas a gás.

Ele é um ciclo ideal, uma aproximação dos processos térmicos que ocorrem nas turbinas a gás,
descrevendo variações de estado (pressão e temperatura) dos gases. O conceito é utilizado como
base didáctica e para análise dos ciclos reais, que se desviam do modelo ideal, devido a
limitações tecnológicas e fenómenos de irreversibilidade, como o atrito.
O ciclo se constitui de quatro etapas, como demonstrado em Esquema básico de Brayton.

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4.1. Descrição do ciclo de Brayton
4.1.1. Ciclo ideal de Brayton:
O ciclo de Brayton ideal é composto basicamente por 4 etapas, sendo elas:
1. Uma compressão isentrópica dentro de um compressor.
2. Fornecimento de calor isobaricamente.
3. Expansão isentrópica dentro de uma turbina.
4. Perda de calor isobaricamente.

Neste ciclo o ar entra no compressor, que representa a primeira etapa, onde o fluido é
comprimido realizando uma transformação isentrópica (1 a 2). O ar comprimido se dirige à uma
câmara de combustão onde adiciona-se combustível e este é comburido isobaricamente (2 a 3).
Após a combustão os gases saem com elevada temperatura e pressão, se expandem, passam pela
turbina colidindo com as palhetas, gerando trabalho e reduzindo sua temperatura e pressão
(processo isentrópico de 3 a 4). Parte do trabalho gerado é reaproveitado para conduzir o
compressor e o restante gera potência mecânica. A última etapa representa a exaustão dos gases
para o ambiente, desta forma, mesmo se tratando de um ciclo aberto, parte da energia gerada pela
combustão é eliminada na forma de calor pelos gases, fluindo como escape (processo isobárico).
Contudo, no ciclo de Brayton real, temos respectivamente para as mesmas etapas: um processo
adiabático, isobárico, adiabático e por último isobárico.

É evidente que o rendimento térmico do ciclo de Rankine é menor do que aquele do ciclo de
Carnot que opera com as mesmas temperaturas máxima e mínima do ciclo de Rankine porque a
temperatura media entre 2 e 2’ é menor do que a temperatura durante a vaporização.

A pergunta que surge durante a ultima analise é o porque não escolhermos o ciclo de Carnot 1’-
2’-3-4-1’ como ciclo ideal?

Para responder essa questão temos duas razões:

A primeira envolve o processo de bombeamento. O estado 1’ é uma mistura de liquido e vapor e


é muito difícil construir uma bomba que opere convenientemente sendo alimentada com uma
mistura de liquido e vapor (1’) e que forneça liquido saturado na secção de descarga (2’). É
muito mais fácil condensar completamente o vapor e trabalhar somente líquido na bomba (o
ciclo de Rankine é baseado neste facto).

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A segunda razão envolve o superaquecimento do vapor. No ciclo de Rankine o vapor é
superaquecido a pressão constante, processo 3-3’. No ciclo de Carnot toda transferência de calor
ocorre a temperatura constante e portanto o vapor é superaquecido no processo 3-3’’. Note que
durante esse processo a pressão cai, isto significa que calor deve ser transferido ao vapor
enquanto ele sofre um processo de expansão (no qual é efectuado trabalho). Isso também é muito
difícil de se conseguir na prática.

Assim, o ciclo Rankine é o ciclo ideal que pode ser aproximado na prática.

4.1.2. Ciclo real de Brayton:


1. Processo adiabático - compressão.
2. Processo isobárico - adição de calor.
3. Processo adiabático - expansão.
4. Processo isobárico - rejeição de calor

Uma vez que nem a compressão nem a expansão podem ser verdadeiramente isentrópicas, as
perdas através do compressor e do expansor representam fontes de efectividade ineficaz. Em
geral, aumentar a taxa de compressão é a maneira mais directa de aumentar a Potência total
produzida por um sistema Brayton.

A temperatura mais elevada no ciclo ocorre no final do processo de combustão, e é limitada pela
temperatura máxima que as pás da turbina podem suportar. Isto também limita as relações de
pressão que podem ser utilizadas no ciclo. Para uma temperatura fixa de entrada da turbina, a
produção líquida de trabalho por ciclo aumenta com a razão de pressão (assim a eficiência

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térmica) e a saída de trabalho líquido. Com menos produção de trabalho por ciclo, é necessário
uma maior quantidade de combustível (assim um sistema maior) para manter a mesma potência,
deixando de ser um sistema económico.

5. Ciclo a diesel
O motor Diesel ou motor de ignição por compressão é um motor de combustão interna inventado
pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913), em que a combustão se faz pelo aumento da
temperatura provocado pela compressão do ar.

Para explicar o funcionamento de um motor Diesel, é preciso conhecer algumas características


termodinâmicas referentes à teoria de máquinas térmicas, mais concretamente aos ciclos
térmicos. O ciclo Diesel representa, em teoria, o funcionamento do motor com o mesmo nome. A
realidade não difere muito deste modelo teórico, mas devido a variados factores, o ciclo térmico
não passa mesmo disso. Na prática, o funcionamento possui algumas diferenças.

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1-2 Compressão de ar politrópica

2-3 Admissão de calor isobárica

3-4 Expansão politrópica

4-1 Rejeição de calor isocórica

Na maioria das aplicações os motores Diesel funcionam como um motor quatro tempos. O ciclo
inicia-se com o êmbolo no ponto morto superior (PMS). A válvula de admissão está aberta e o
êmbolo ao descer aspira o ar para dentro do cilindro. O êmbolo atinge o Ponto Morto Inferior
(PMI), a válvula de admissão fecha, e inicia-se então a compressão. A temperatura do ar dentro
do cilindro aumenta substancialmente devido à diminuição do volume.
Pouco antes do PMS o combustível começa a ser pulverizado pelo ejector em finas gotículas,
misturando-se com o ar quente até que se dá a combustão. A combustão é controlada pela taxa de
injecção de combustível, ou seja, pela quantidade de combustível que é injectado. O combustível
começa a ser injectado um pouco antes do PMS devido ao facto de atingir a quantidade
suficiente para uma perfeita mistura (ar + combustível) e consequentemente uma boa combustão.
A expansão começa após o PMS do êmbolo com a mistura (ar + combustível) na proporção certa
para a combustão espontânea, onde o combustível continua a ser pulverizado até momentos antes
do PMI.

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O ciclo termina com a fase de escape, onde o êmbolo retorna ao PMS, o que faz com que os
gases de combustão sejam expulsos do cilindro, retomando assim o ciclo.
No caso dos motores a dois tempos, o ciclo é completado a cada volta, a admissão não é feita por
válvulas mas sim por janelas.

6. Ciclo de Otto
O ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico idealizado que descreve o funcionamento de um
típico motor de pistão de ignição com faísca. É o ciclo termodinâmico mais comum em motores
de automóveis.
O ciclo de Otto é uma descrição do que acontece com uma massa de gás submetida a mudanças
de pressão, temperatura, volume, adição de calor e remoção de calor. A massa de gás sujeita a
essas mudanças é chamada de sistema, logo o sistema, neste caso, é definido como o fluido (gás)
dentro do cilindro. Ao descrever as mudanças que ocorrem dentro do sistema, também
descreverá em inverso, o efeito do sistema sobre o meio ambiente. No caso do ciclo Otto, o
efeito será produzir o trabalho líquido suficiente do sistema de modo a impulsionar um
automóvel e seus ocupantes no meio ambiente.

1-2 É uma compressão isentrópica do ar quando o êmbolo se move do ponto morto inferior para
o ponto morto superior
2-3 Enquanto o êmbolo está momentaneamente em repouso no ponto morto superior. Este
processo corresponde a ignição da mistura combustível-ar pela centelha e a queima subsequente,
num motor real.

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3-4 É uma expansão isentrópica.
4-1 É a rejeição de calor do ar, enquanto o êmbolo está no ponto morto superior.

O ciclo Otto consiste em compressão isentrópica, adição de calor em volume constante,


expansão isentrópica e rejeição de calor em volume constante. No caso de um ciclo Otto de
quatro tempos, tecnicamente, existem dois processos adicionais: um para o escape de calor
residual e produtos de combustão a pressão constante (isobárica) e outro para a ingestão de ar
fresco rico em oxigénio também a pressão constante; No entanto, estes são muitas vezes omissos
em uma análise simplificada. Mesmo que esses dois processos sejam críticos para o
funcionamento de um motor real, em que os detalhes da transferência de calor e química de
combustão são relevantes, para a análise simplificada do ciclo termodinâmico, é mais
conveniente assumir que todo o calor residual é Removido durante uma única mudança de
volume.
O sistema é definido como a massa de ar que é extraída da atmosfera para dentro do cilindro,
comprimida pelo pistão e aquecida pela faísca de ignição injectada pelo combustível, permitindo
expandir a medida que comprime o pistão, e finalmente exaurir o ar de volta para a atmosfera. A
massa de ar segue com seu volume, pressão e variação de temperatura durante as várias etapas
termodinâmicas. O pistão é capaz de se mover ao longo do cilindro, o volume de ar muda de
acordo com a posição do pistão no cilindro. Os processos de compressão e expansão do gás,
induzido pelo pistão é ideal e reversível, isto é, nenhum trabalho útil é perdido pela turbulência
ou pelo atrito, e nenhum calor é transferido de ou para o gás durante esses dois processos. A
energia é adicionada ao ar, pela combustão do combustível. O trabalho útil é extraído pela
expansão do gás no cilindro. Depois de completa a expansão no cilindro, o calor remanescente é
extraído, e finalmente o gás é liberado para o meio ambiente. O trabalho mecânico útil é
produzido durante a expansão do processo, e parte dele é usado para comprimir a massa de ar do
ciclo seguinte. O trabalho útil mecânico produzido, menos o usado para o processo de
compressão é o trabalho líquido obtido, que pode ser usado para propulsão ou para dirigir outras
máquinas. Alternativamente o trabalho útil obtido é a diferença entre o calor adicionado e o calor
removido.

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6.1. O ciclo ideal de Otto
1. Admissão isobárica 0-1.
2. Compressão adiabática 1-2.
3. Combustão isocórica 2-3, expansão adiabática 3-4.
4. Abertura de válvula 4-5, exaustão isobárica 5-0.

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7. Conclusão
No estudo dos ciclos termodinâmicos conclui-se que, para a área de produção de energia
eléctrica é muito importante o estudo desses ciclos pois são de grande aplicação no campo de
produção de energia eléctrica. Os ciclos termodinâmicos são aplicados na produção de energia
em diferentes tipos de centrais, mas essencialmente nas centrais térmicas.

Dos diferentes tipos de ciclos aqui apresentados verificou-se que o ciclo de Rankine é o ciclo
mais ideal (mais usado) para uma aplicação numa central termoeléctrica por apresentar maior
eficiência e rendimento, diferentemente de outros ciclos.

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8. Referência bibliográfica:
9. Fundamentos da termodinâmica;
10. Çengel, Y. A. & Boles, M. A. termodynamic

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