Sumário

Introdução 2
O que é um negócio de alimentação? 3
Tendências para um NA 4
Alimentação móvel 5
Alimentação saudável 6
Customização de alimentos 7
Alimentação por encomenda 8
Alimentação local 9
Valorização da origem 10
Qual a melhor hora para iniciar um NA? 12
Começar em casa ou abrir uma porta? 13
Localização 14
Público 16
Primeiros passos para iniciar um NA 18
Escolha do produto 21
O que você deve evitar ao começar um NA? 22
Conclusão 25

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 INTRODUÇÃO

Com a crise econômica que o país vem enfrentando, muitas pessoas se

viram sem empregos e desamparadas financeiramente. Com isso, o traba-
lho informal, conhecido também como autônomo, se tornou ainda mais
frequente.
Trabalhar por conta própria tem sido a perspec�va de muitos entre os 13
milhões de desempregados, que buscam uma forma de se manter a�vos no
mercado e também ter uma renda para con�nuar tocando a vida.

É aqui que entra uma das opções mais viáveis para se trabalhar de maneira
autônoma: os negócios de alimentação.

Todo mundo se alimenta, seja por necessidade ou simplesmente para expe-

rimentar algo novo, então, dá para entender, pelo menos um pouco,
porque esse �po de negócio costuma dar certo apesar da crise.

Para se ter uma noção mais ampla, no setor de franquias, a alimentação é

quem lidera disparado em relação aos outros segmentos, sendo também
aquele que mais cresce ano após ano.

Mas essa não é uma condição específica das franquias: pequenos negócios
que focam em alimentação representam lucros e uma forma de renda
estável não apenas para quem se viu sem emprego, mas ainda para quem
deseja ter seu próprio negócio. As possibilidades são bem amplas.

Por isso, este conteúdo foca em lhe apresentar tudo que esse setor pode
oferecer, desde as pequenas às grandes oportunidades.
E por que não começamos conhecendo melhor sobre o assunto? Vamos lá?

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 O QUE É UM NEGÓCIO
DE ALIMENTAÇÃO?
A lógica para explicar sobre isso é básica, já que
qualquer espaço ou pessoa que produz e disponibiliza
alimentos para venda se enquadra em um negócio de
alimentação, independente de seu tamanho ou segmento
dentro desse setor, que pode abranger diversas
possibilidades.

Nesse ponto entram restaurantes, lanchonetes, bares,

buffets, quiosques, carrinhos de vendas, foods trucks e muito
mais.

Um negócio de alimentação pode se desenvolver até mesmo

entre encomendas, onde você faz o produto sob demanda em
sua casa, por exemplo.

Não é à toa que esse é o setor que mais dá lucros e de forma

mais rápida. Se você �ver uma boa proposta, com
inves�mento adequado, um local para a produção do que vai
vender ou um espaço para comercializá-los, suas chances de
obter sucesso já são bem grandes.

Às vezes, uma simples ideia, como foi o “boom” dos bolos de

pote, pode se transformar em um negócio próprio capaz de
lhe dar muito lucro. E o melhor, à par�r de a�vidades que
podem ser feitas na cozinha de sua casa.

É por isso que os negócios voltados à alimentação são tão

visados, ainda mais quando estamos em meio à uma recessão,
como a que o Brasil passa. Ter um negócio dentro desse
mercado não é apenas uma oportunidade de recomeço, mas
também algo a se manter para o resto da vida.

Para se ter uma noção, mesmo em crise, o mercado de

alimentação fora de casa apresenta crescimento, em média,
de 14,7% ao ano, dado esse apresentado pela Associação
Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia).

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 E boa parte desses negócios são pequenos, aproximadamente 93% deles
se enquadram nesse perfil, com comando familiar e independente, segundo
dados expostos pelo Ins�tuto Foodservice Brasil (IFB). Além disso, eles apontam
que 64% desses negócios conseguem faturar até R$ 50 mil por mês, o que é uma
boa margem de rota�vidade.

Nosso obje�vo aqui, além de apresentar tudo sobre um negócio de alimentação,

é poder lhe fazer entender o quanto ele pode ser uma oportunidade viável para
você.

TENDÊNCIAS PARA UM NA
Há diversas opções para se entrar em um negócio de alimentos, muitas das
quais demandam um inves�mento baixo por parte do interessado.
Mas, dentro dessas possibilidades, há áreas que se destacam mais do que outras,
sendo opções a serem pensadas. Por estarem em alta, ajudam a se
estabelecerem melhor e mais rápido.

Claro que, uma hora, as novidades também esfriam , mas se forem bem
planejadas, as chances de crescer e se manter nesse mercado por muito tempo
são bastante promissoras.

Isso vai desde a alimentação saudável, que é algo bem quente no momento, à
customização alimentar, ambas tendências dentro do negócio de alimentação e
que chamam bastante atenção, não apenas do consumidor.

Aqui, separamos algumas opções que terão um grande avanço nos próximos
anos e que, por agora, estão dando seus primeiros passos dentro do negócio de
alimentação saudável.

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 ALIMENTAÇÃO MÓVEL
Talvez você não o conheça por esse nome, mas pode ter parado em um
deles por aí. A maior tendência dos úl�mos tempos vem sobre rodas, com os
chamados food trucks.

A alimentação móvel está se solidificando há pouco mais de quatro anos, sendo

que antes disso os food trucks eram pra�camente uma fantasia em solo brasi-
leiro. Já exis�am opções de alimentação na rua, mas não como vemos agora e,
muito menos, gourme�zada, por assim dizer.

Hoje, esse �po de negócio está presente em todos os cantos do País, em portas
de lojas, estacionamentos, eventos e feiras especializadas.

Dessa forma, acredita-se que nos próximos anos os food trucks passarão a apre-
sentar outros formatos para vender comida na rua. Isso inclui desde os carri-
nhos de hot dog, que já faziam sucesso, aos trucks com amplo espaço para
servir opções de alta gastronomia. Tudo é questão de se reinventar.

O que ocorre é que esse segmento é uma tendência que está se enraizando no
Brasil, assim apresentando uma nova forma de se fazer negócio de maneira
bastante versá�l.

O food truck não é apenas um espaço fixo em um estacionamento, mas

também está presente em operações temporárias, por exemplo, dando acesso
a uma alimentação diferenciada para o público, sem que este precise se deslo-
car para um restaurante especializado naquele �po de comida.

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 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

É um mercado bastante promissor e lucra�vo, além de estar se expandin-

do rapidamente. Dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) apontam que a alimentação saudável apresenta um
potencial que passa da casa dos R$ 40 bilhões aqui no País.

O Brasil é o quarto maior mercado em alimentação saudável no mundo e, nesse

setor se enquadram os alimentos orgânicos, funcionais e sem modificações
gené�cas, se mostrando como uma tendência transversal, ou seja um alimento
saudável pode ser orgânico e também funcional ( uni-se diferentes categorias
em um alimento).

Nesse ramo é possível encontrar desde a matéria-prima para pratos saudáveis

a cardápios de restaurantes, ambos com cer�ficação. A maioria dos produtos é
de origem orgânica ou não passa por manipulação gené�ca, como ocorre com
os produtos industrializados, que são febre no mercado.

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 CUSTOMIZAÇÃO DE ALIMENTOS

A customização de alimentos é o que seu nome indica. Nela são criados

produtos dentro dos desejos do consumidor, como um bolo temá�co, por
exemplo.

O meio é um sucesso, tanto que destaca grandes nomes no mundo. Caso do

confeiteiro Buddy Valastro, que é popularmente chamado de Cake Boss, e
possui até reality shows para expandir seu trabalho, inclusive aqui no Brasil.

Na linha de Valastro, há produtos pré-fabricados, com uma extensa variedade

para o público, e também a opção de customizar os bolos, que são seu carro
chefe, como o cliente desejar. Se ele quiser um bolo idên�co à um desenho
animado que o filho assiste, terá.

E não fica apenas nisso . Esse mercado tem opções de massas em cores e
formatos específicos para a impressão 3D, que também é u�lizada na indústria
de alimentos, por incrível que pareça.

Os recursos atuais vão muito além das pastas americanas, que sempre foram
u�lizadas para a confecção de bolos com temas.

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 ALIMENTAÇÃO POR ENCOMENDA

Na verdade, essa é uma tendência an�ga e que sempre foi se renovando.

Quem nunca precisou de uma confeiteira para os bolos de aniversário ou ainda
de cento de salgadinhos que completariam a festa?

Hoje eles são chamados de produtos personalizados, o que entra um pouco no

quesito da customização, que estão chamando ainda mais atenção por ser algo
diferenciado e ao gosto do consumidor.

Mas não entram apenas os bolos, que são alimentos que mais figuram dentro
da customização. Quando falamos de alimento personalizado entram itens
conhecidos como gourmet também, como os brigadeiros, que têm feito
sucesso.

E assim como an�gamente, balas e doces, produtos de confeitaria no geral,

salgados e lanchinhos de festa, e muito mais, são produtos comprados por
encomenda desde sempre.

A ideia, para o mercado atual, é que esses produtos sejam fabricados

artesanalmente, e é isso que acaba destacando o alimento, além de garan�r a
sua qualidade para o consumidor.

Nesse meio o que demanda é a cria�vidade do negócio, já que é possível

englobar muitos �pos de alimentos. O diferencial vem do produto ser oferecido
de uma forma exclusiva, como é o caso dos bolos de pote.

Foi uma ideia simples, comercializar o bolo em pedaços individuais, só que em

um pote de plás�co. Nisso, foram colocados sabores diferentes, confeitos
diversos e o negócio deu certo, virando uma tendência.
Agora muitas pessoas recorrem à compra desse produto, tanto individualmente
como encomendando grandes quan�dades.

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 ALIMENTAÇÃO LOCAL

Atualmente há uma demanda forte

por produtos regionais e locais de nosso País,
como algumas frutas, por exemplo. E vamos
concordar que há muito que pode ser consi-
derado regional no Brasil, afinal estamos em
um território gigante em que cada estado
agrega uma cultura diferente.

Na maioria dos casos, esses produtos não

são industrializados, o que torna o negócio
ainda mais interessante.

Se a indústria dos alimentos saudáveis é tão

lucra�va, tem um mo�vo, visto que a cada
dia a busca pelo corpo perfeito e um es�lo de
vida mais equilibrado têm se enraizado nas
gerações atuais. Então, mais do que normal
que consumam produtos naturais também.

Por isso, o mercado alimen�cio apresenta

cada vez mais opções, como a oferta de pro-
dutos locais e regionais aos consumidores,
subs�tuindo itens industrializados com a
mesma proposta.

Esse meio consegue arrecadar entre R$ 5 mil

a R$ 10 mil, mês a mês, e o faturamento
pode ser um pouco maior dependendo do
produto. Quanto mais natural for, mais pro-
curado é, aumentando com facilidade a
clientela que procura por ele.

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 VALORIZAÇÃO DA ORIGEM

Algo que também está bem em alta é a valorização do produto, especial-

mente quando se trata de negócios menores.

Neste caso, há uma combinação da apresentação do produto, que para maioria

é fresco, com questões sociais, como a ideia de ajudar uma comunidade, por
exemplo, de onde aquele produto em questão vem.

A ideia é que os negócios de fato mostrem onde aquele produto foi feito, o que
foi usado como ingrediente e quem o produziu, para valorizar não apenas a sua
origem, mas também o conteúdo de uma forma geral.

É um caminho ideal para quem quer abrir um negócio de alimentos. A projeção

para o futuro dessa tendência é bastante promissora, visto que se trata de uma
onda lucra�va para o setor.

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 QUAL A MELHOR
HORA PARA INICIAR
UM NA?

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 Embora seja uma boa ideia de inves�mento, nem sempre é o ideal para aquele
possível empreendedor.

As pessoas têm se arriscado em negócios autônomos, mesmo fora do setor de alimen-

tos, mas, para que dê certo, não basta apenas seguir tendência, é preciso de muito
mais.

Nesse caso, é fundamental que a pessoa tenha afinidade com a área escolhida, senão
o negócio não vai para frente, mesmo com todos os esforços empregados para que
isso aconteça.

A afinidade é um ponto chave para o sucesso e, sem ela, poucos negócios, dos micros
aos grandes, deslancham, independente do setor no qual o empreendedor queira
inves�r.

Pode ser que você se interesse por alimentos, mas isso precisa ir além de querer
ganhar dinheiro. Hoje a maioria dos negócios começa do zero, obrigando o empreen-
dedor a pôr a mão na massa, literalmente.

Para que dê certo, na maioria das vezes, essa forma de trabalho começa na sua própria
cozinha, com você sendo, ao mesmo tempo, patrão e empregado.

Desse modo, a hora de iniciar um negócio de alimentos depende de você. É preciso

analisar uma série de fatores que possam interferir nesse negócio, tanto para o lado
posi�vo como também para o nega�vo.

Você precisa primeiro entender se gosta daquilo; se tem iden�ficação com a área,
afinal a indústria alimen�cia é muito vasta em opções; se está preparado para traba-
lhar e inves�r primeiro, para depois colher os frutos.

Também é ideal que entenda do que será necessário para esse negócio, que demanda
tempo e inves�mento financeiro. Muitas vezes você quer iniciar com algo grande, mas
tem capital apenas para algo menor.

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 São essas variáveis que determinam quando você
deverá iniciar no negócio de alimentos. Mesmo que
muitas vezes as respostas pendam para o lado nega�vo,
ainda há possibilidades que podem ser exploradas nesse
setor.

Geralmente, o que é menor e simples chama muito mais

atenção do que um empreendimento mais elaborado.
Como mostramos aqui, a maioria das tendências começa-
ram com ideias inovadoras e talvez a sua também seja
uma delas.

Então, é hora de entender como esse negócio pode tomar

forma. Você já se perguntou o que é melhor: iniciar em
casa ou procurar por um espaço? Acompanhe e iremos
lhe explicar um pouco melhor sobre isso.

COMEÇAR EM CASA
OU ABRIR UMA PORTA?

Para quem quer começar um

negócio de alimentos, essa é uma
dúvida muito marcante e presente.

Às vezes, inves�r no espaço que

você tem em casa disponível é a
melhor solução, mas isso levará a
outros fatores.

Por Exemplo:

Você pretende entregar o que produz ou tentar atrair público para esse local?
É um ponto bom para o comércio?
O local disponível dá acesso à sua casa?

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 São apenas algumas variáveis a se pensar antes de abrir um negócio de
alimentos próprio, quando você pensa em fazer isso em casa mesmo.

Por outro lado, vem a questão de abrir uma porta, que também é influenciada
por alguns pontos. A principal delas é a localização, porque não é de uma hora
para outra que vão surgir clientes, e se o ponto for ruim, fica mais di�cil ainda
de atrair o público.

Em ambos os casos, é preciso se pensar com cautela antes de tomar uma

decisão, porque é isso que dará o formato e o pontapé inicial para o seu negó-
cio de alimentos.

LOCALIZAÇÃO
A localização de um ponto é essencial e decisiva para o negócio, que pode
resultar em seu sucesso, como também o levar ao fracasso em pouco tempo.

Muitas vezes, o empreendedor tem o melhor produto e com alta qualidade de

atendimento, mas acaba em um local errado para aquele negócio, mesmo aos
que não fazem parte da alimentação.

Qualquer negócio, seja ele do setor que for, está fadado a sofrer com a ques-
tão da localização. E mesmo que todo mundo coma, estar em um local bem
situado é o que faz toda a diferença.

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 Por isso, como iniciamos este parágrafo, começar em casa deve ser um
ponto muito bem pensado, porque implica em algumas questões que abrir
uma porta não apresenta.

Iniciar seu negócio de alimentos em casa pode sim ser uma boa ideia, mas
depende muito do que você irá fazer. Se for um produto por encomenda, a
opção é excelente para ser feita em casa, mas também de maneira adequada.

Mesmo quando a situação pede para que seja dessa forma, não dá para
comandar o negócio se você não �ver estrutura. Onde você vai guardar as
encomendas, por exemplo?

No início pode ser que a sua geladeira comporte, mas depois você vai precisar
de um local adequado para isso. Então, antes de qualquer passo, pense e
analise bem os prós e contras das possibilidades disponíveis.

E para também não desperdiçar o seu esforço, estude da mesma maneira a

possibilidade de abrir uma porta. Isso também tem a ver com o �po de negó-
cio que você vai encarar.

Por exemplo, um food truck é uma opção que não dá para fazer a par�r de
casa, mas também não precisa que você abra uma porta. Por outro lado, o
ponto em que ele vai ficar localizado também é uma questão a ser avaliada.

Para trazer conforto aos seus clientes, o truck precisa de um espaço adequado
e também bem localizado. A maioria dos negócios em alimentação móvel fica
instalada em pontos que permitam a circulação e acomodação do público,
afinal o próprio carrinho não comporta, sendo tudo externo a ele.

Então, antes de abrir um ponto, estude-o, veja se o local é adequado, se

atende bem as necessidades do negócio que quer montar, a concorrência e
tudo mais que englobe essa opção.

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 PÚBLICO
Além da localização, você também
precisa entender e conhecer o público
antes de abrir o seu negócio. E o mo�vo é
óbvio, já que sem ele não é possível fazer
nada.

Não é porque todo mundo sente fome que

vai lhe procurar, até porque existem inú-
meras outras opções para saciar essa von-
tade, batendo no ponto da concorrência,
que também influencia muito por aqui.

O público ainda ajuda a escolher a localiza-

ção do seu negócio, por isso é parte impor-
tante deste tópico.

No caso, o melhor lugar sempre será

aquele que concentrar o maior número de
pessoas que se interessem por aquilo que
você está oferecendo. Para descobrir isso
cabe estudar um pouco sobre o local onde
pretende abrir o negócio, seja em casa ou
na rua.

Você precisa descobrir as preferências do

público naquela região, assim como suas
necessidades em relação à alimentação.

E não basta que sejam muitas pessoas,

embora a quan�dade seja importante,
estas precisam ser qualificadas a consumir
aquele produto, o que quer dizer que pre-
cisa haver interesse por parte delas, fazen-
do com que procurem por aquele alimento
de novo.

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 Claro que você vai esbarrar em uma concorrência, mas isso não é de
todo ruim. Em muitos casos, a compra é feita por comparação, então ter um
concorrente acaba ajudando seu negócio.

Pense, por exemplo, nas praças de alimentação em shoppings, onde há uma

enorme variedade de opções. Às vezes você compra porque está com
vontade, como no caso dos fast foods, em outras porque sabe que aquele
lugar não tem uma comida boa, o atendimento é ruim, entre muitos outros
fatores. Nesse caso, nem as redes de fast foods escapam da comparação.

Então, ter um produto similar ao seu bem próximo, não quer dizer que seu
negócio vai ser um inves�mento fraco. As pessoas também experimentam o
novo e muitas vezes acabam gostando mais que do an�go.

O ideal é fugir de vizinhanças onde a concorrência é muito oposta. Você

precisa estar presente onde há grande concentração de concorrentes ou
complementos ao seu negócio, para que par�cipe também do processo de
compra.

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 PRIMEIROS PASSOS PARA
INICIAR UM NA

Se você chegou até aqui, é porque realmente está

interessado em abrir um negócio de alimentos.
Como qualquer empresa, ela precisa ter um pontapé inicial
para começar a funcionar, e a base de tudo vem do plano de
negócio.

Ele irá definir tudo que você vai precisar fazer para iniciar,
além de ajudar a iden�ficar como será a sua atuação no
mercado.

Outros profissionais, se necessário, podem acompanhar o

andamento do seu empreendimento, sobretudo na etapa
inicial dele. Assim você consegue suporte e manutenção
para que o seu projeto dê certo.

Mesmo que seja algo pequeno, é importante contar com a

ajuda de um contador, que irá lhe assessorar com as
questões burocrá�cas para esse negócio. Se mais para
frente você resolver ter funcionários, por exemplo, vai
precisar dele para a contratação, que será feita dentro das
formalidades.

Mas, no início de tudo, o contador te ajudará em questões

burocrá�cas relacionadas à abertura do negócio em si, para
que ele funcione sem problemas com as leis.
Não é apenas alugar um local para trabalhar, caso opte por
isso, mas também é preciso de autorizações junto o poder
municipal, como o alvará de funcionamento, por exemplo.

Você vai precisar de alguns documentos também para abrir

um negócio e torná-lo regularizado, formal.

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 O primeiro deles é o contrato social, você também pode contar com os
serviços do contador para isso, que fica responsável por redigir o documento
em parceria com um advogado. O contrato social faz par com o registro de
pessoa jurídica. É um acordo firmado entre os donos da empresa, para informar
quem são, o capital inicial desta e seu nome para registro. E com ele pronto, é
só registrar em cartório, onde todos os sócios da empresa assinam e mais duas
testemunhas.
O registro na junta comercial é outro documento necessário. O cadastro é feito
para que você contribua com os impostos cobrados pelo poder público, além
de poder funcionar regularmente.
Esse cadastro exige o pagamento de uma taxa anual, para que seja man�do, e
também é feita fiscalização pelos órgãos municipais para ver se o
estabelecimento está dentro da legalidade. Com o CNPJ você terá um cadastro
da sua empresa, mesmo que ela seja enquadrada como micro, no Ministério da
Fazenda e Receita Federal, fazendo com que ela exista oficialmente.
Para ter um o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) que é pra�camente
um CPF, só que voltado às empresas. Através do registro na junta comercial
local é gerado o número do CNPJ da sua empresa. Esse, inclusive, é
pré-requisito para os outros passos.
E também é possível realizar contratações dentro da legalidade tendo o CNPJ, o
que torna a sua empresa correta perante a jus�ça.
Um documento similar é a inscrição estadual, mas ela vale para casos
específicos. Nesse caso, vale consultar o contador se o seu precisará deste
documento antes de ir atrás.
E por fim, o alvará de funcionamento, que permite ao seu estabelecimento,
novamente se ele for em um ponto comercial, exercer o trabalho que está
propondo.
Em cada cidade há regras dis�ntas para abrir uma empresa, mas em todo caso
é cobrado o registro na Receita Federal, o contrato social da empresa e a
documentação dos donos. Com isso é possível solicitar o alvará junto à
prefeitura.
Fugimos um pouco da questão dos alimentos, mas embora estejamos tocando
nesse ponto, todos esses documentos citados são necessários para que o seu
negócio funcione formalmente sem problemas com os órgãos fiscalizadores.
São passos burocrá�cos, mas importantes para a abertura de uma empresa,
mesmo quando a ideia é que ela seja pequena. No futuro, esse negócio irá
crescer, e pode ser frustrante que ele não dê certo justamente por ter pulado
essas etapas.

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 Em cada cidade há regras dis�ntas para abrir uma empresa, mas em todo
caso é cobrado o registro na Receita Federal, o contrato social da empresa e a
documentação dos donos. Com isso é possível solicitar o alvará junto à
prefeitura.

Fugimos um pouco da questão dos alimentos, mas embora estejamos tocando

nesse ponto, todos esses documentos citados são necessários para que o seu
negócio funcione formalmente sem problemas com os órgãos fiscalizadores.

São passos burocrá�cos, mas importantes para a abertura de uma empresa,

mesmo quando a ideia é que ela seja pequena. No futuro, esse negócio irá
crescer, e pode ser frustrante que ele não dê certo justamente por ter pulado
essas etapas.

Então, para que o seu negócio de alimentação vá para frente, esses são os
passos inciais para que ele tome forma e inicie as a�vidades.

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 ESCOLHA UM PRODUTO

O produto é aquilo que você irá comercializar e, neste caso, o foco é em um item
alimentar.
Você pode trabalhar com a produção e encomenda de salgados, como também pode
querer abrir um restaurante, por exemplo.
Independentemente do que você escolher, esse produto precisa ser bem avaliado antes
de entrar no seu negócio.

Em geral, ele precisa ser de qualidade e ainda atender a demanda de um público. As

pessoas têm a ideia de que, por ser um produto alimen�cio, ele vai vender muito, mas
não é bem assim.
Hoje, as empresas trabalham com itens cria�vos e inovadores e seu produto precisa ter
um pouco disso. Vale trabalhar em cima de uma necessidade e transformá-la em algo
diferenciado, com qualidade e que seja atra�vo.

A proposta precisa ser cria�va, chamar a

atenção e vender. Não basta atender aos dois
primeiros itens se ela não �ver qualidade, por
exemplo.
Por isso, o seu produto pode ser desde
confeitos para festas à pratos elaborados, mas o
primeiro passo é que ele seja uma necessidade
ao público, e o segundo é ter qualidade. Depois
você pode aplicar uma dose de cria�vidade em
cima dele, para conseguir se destacar.

Esse produto também precisa ter algo

relacionado a você. Como falamos
anteriormente, de nada adianta inves�r em
uma coisa com a qual não se tem afinidade, será
mais di�cil trabalhar com aquilo.
Por isso, veja o que mais gosta de fazer dentro
do setor de alimentos, com o que mais se
iden�fica.

e-Book - como ganhar dinheiro vendendo comida página: 21

 O QUE VOCÊ DEVE EVITAR
AO COMEÇAR UM NA?

Como já mencionado, o plano de negócios é essencial para começar a

trabalhar, mas não serve apenas para definir como será a sua atuação. Ele
também consegue evitar erros que podem atrapalhar o andamento do seu
negócio de alimentos.

Para qualquer �po de empresa, é fundamental elaborar esse plano de

negócios, por ser um documento capaz de descrever os obje�vos e as etapas
que esse negócio irá percorrer, diminuindo assim os riscos que podem aparecer
no decorrer dessa trajetória.

Mas, mesmo com esse cuidado, alguns erros podem acabar acontecendo.
Qualquer negócio é susce�vel a falhas.

Nosso e-book termina listando algumas coisas que precisam ser evitadas
dentro do seu negócio de alimentos, para que ele tenha o máximo de chance
de sucesso.

Sabendo disso, é mais fácil entender o que não pode ser feito no seu trabalho,
além de compreender o quanto isso será prejudicial para o futuro do seu
negócio. E o bom, é que você vai ser apresentado a tudo isso antes mesmo de
começá-lo - então já está com vantagem.

O primeiro deles é você desconhecer o ramo em que vai atuar. Estamos lidando
com um negócio de alimentos e você vai escolher um segmento.

É fundamental conhecer, de forma detalhada, esse segmento junto ao qual

pretende atuar. Somente dessa maneira irá conseguir encontrar boas
oportunidades que podem ajudá-lo no negócio.

e-Book - como ganhar dinheiro vendendo comida página: 22

 Também é preciso conhecer o mercado em que estará inserido. Neste
caso, você ficará perdido caso não tenha informações sobre esse setor, sem
saber o que produzir, como vender, o local mais adequado para a venda, a sua
demanda e muito mais.
O mercado apresenta informações cruciais que podem determinar o futuro do
seu negócio, visto que ele tem forte relação com o lado financeiro, por
exemplo.

Em relação à essa questão, entram dois pontos: o mercado fornecedor e o

concorrente.
No primeiro, é preciso refle�r sobre os resultados que pretende alcançar, que
serão baseados no seu fornecimento de matéria-prima, por exemplo.
Já para a questão da concorrência, você terá que analisar o mercado de
maneira criteriosa, para conseguir iden�ficar quem estará compe�ndo.
Todo negócio precisa ter uma concorrência, mas também é importante que
você a conheça, porque assim pode iden�ficar suas forças e fraquezas em
relação a ela.

A falta de iden�ficação do seu produto e serviço também é algo que leva a

erros. Se você não conhece o que vende, também não consegue atender ao
que o mercado pede.
O plano de negócios consegue lhe mostrar como suprir essas necessidades, e
nele você ainda pode definir a u�lização que seu produto terá, o �po de
embalagem, os tamanhos que serão oferecidos, sabores e muito mais.
Mais uma vez, precisamos falar sobre a localização. Como já falamos aqui, ela é
extremamente importante, mas é preciso conhecê-la inicialmente.

O maior erro come�do para iniciantes no negócio de alimentos é não conhecer

bem a região em que está localizado. Isso porque ela tem ligação direta com o
ramo da a�vidade, que irá ajudar em seu crescimento.
Você também precisa conhecer a parte operacional desse negócio, afinal é você
quem o comandará de certo modo.
Nisso entram as questões de como o trabalho será feito, as fases de fabricação,
quem vai fazer, os materiais que serão u�lizados, a quan�dade e outros pontos
inerentes ao funcionamento do negócio.

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 Se você não conhecer os processos que são bases do seu negócio,
qualquer outra pessoa que venha comandar a sua empresa depois que ela
es�ver com porte maior, poderá fazer o que quiser e até mesmo lhe causar
prejuízos.

E por fim, você precisa conhecer a viabilidade da sua empresa. Para isso, é
necessário es�mar um resultado, além de des�nar um capital necessário para
começar o projeto.
Isso porque é feito um inves�mento para local, equipamentos, materiais e
diversas outras despesas, incluindo aquelas u�lizadas para que o negócio
funcione.

Muitas pessoas esquecem dessa parte, e aí acabam enfiando os pés pelas mãos
para fazer o negócio andar.

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 CONCLUSÃO
Resumindo, de maneira geral, iniciar um negócio de alimentação é uma exce-
lente ideia, afinal, trata-se de um setor que cresce exponencialmente a cada
ano.

No entanto, é necessário primeiramente, escolher trabalhar com o que gosta.

Só assim, será possível enfrentar as barreiras com força e naturalidade, o que
lhe entregará maiores chances de sucesso.
Além disso, é preciso se lembrar de começar pelos meios legais, evitando
complicações quando a sua marca es�ver alcançado patamares maiores, o
que pode ser frustrante.

Estudar o seu mercado e analisar as possibilidades, antes de tomar uma deci-

são sobre onde e como operar, é essencial. Iniciar o seu negócio em casa não
é uma má ideia, desde que haja planejamento e análise de como tudo deve
ser feito para atender a demanda.

Dessa forma, os riscos de fracassar por conta de equívocos quanto à localiza-

ção, posicionamento e concorrência são muito menores.
Se es�ver alinhado com tudo isso, você pode iniciar seu negócio no ramo de
alimentos hoje mesmo e começar a ganhar dinheiro.

Saiba Mais
www.negociosdealimentacao.com.br ou negociosdealimentacao

e-Book - como ganhar dinheiro vendendo comida página: 25