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APLICATIVO COMPUTACIONAL
1. INTRODUÇÃO
2. A EMPRESA
O parque fabril da HAGA ocupa uma área de cerca 20.000m², onde estão distribuídos
seus 11 setores: Usinagem, Estamparia, Fundição Sob Pressão, Rebarbagem, Galvanoplastia,
Pintura, Engenharia Industrial, Montagem Final, Ferramentaria, Engenharia do Produto e
Administração.
Nos setores de Estamparia e Fundição sob Pressão estão as máquinas de grande
importância no processo produtivo, que são prensas, de pequeno e grande porte, e injetoras de
zamac e alumínio. Nos setores de Rebarbagem, Galvanoplastia e Pintura estão os tanques para
banhos galvânicos, lixadeiras, politrizes e estufas de pinturas. Na Usinagem tem-se
máquinas diversas que preparam os produtos antes da montagem final. Para o setor
Montagem Final converge os produtos dos outros setores, sendo ali realizada não só a
montagem final, como também o serviço de embalagem e expedição do produto. Os setores
de Engenharia do Produto e Ferramentaria trabalham praticamente juntos, onde o primeiro
desenvolve os projetos de produtos, componentes e ferramentas para todos os setores da
empresa, e o segundo prepara as condições materiais para a execução dos projetos
planejados pelo primeiro. Na Administração concentram-se os sub-setores dedicados a
finanças, contabilidade, recursos humanos, vendas, compras, segurança do trabalho, Diretoria
da Produção e Diretor Presidente.
Por fim, é no setor da Engenharia Industrial que está a parte dedicada à Manutenção
Industrial, onde foram desenvolvidas todas as atividades deste projeto. A Manutenção
Industrial possui três sub-divisões: Manutenção Mecânica, Manutenção Elétrica e
Manutenção Predial, tendo como principal função manter em boas condições todo o
complexo fabril. É neste setor que são gerados os dados para os diversos controles da
empresa, tais como o consumo de energia elétrica, de água, de ar comprimido e, de forma
mais abrangente, os dados inerentes aos equipamentos críticos da empresa, os quais foram
escolhidos como objeto de estudo do presente trabalho.
3. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
O termo manutenção tem origem militar, sendo usado no sentido de "manter” as
unidades de combate, o efetivo e o material num nível operacional constante. O aparecimento
do termo "manutenção" na indústria ocorreu por volta do ano 1950, nos Estados Unidos da
América. Podendo, pois, ser considerado recente, após 1950 o termo consolida-se na
indústria e surge ao longo dos anos algumas evoluções, tais como: a Manutenção Preventiva
(MP) em 1951, a Manutenção do Sistema Produtivo (MSP) em 1954, a Manutenção Corretiva
com incorporação de Melhorias (MM) em 1957, a Introdução da Prevenção de Manutenção
em 1960, a Engenharia da Confiabilidade, a partir de 1962, as atividades relacionadas à
Manutenção Preditiva na década de 80 e, no final da década de 90 e bem desenvolvida nos
dias atuais, a Manutenção Produtiva Total (MPT).
A Manutenção Corretiva é uma técnica de gerência reativa, que espera pela falha da
máquina ou equipamento para que seja tomada a ação de manutenção. Hoje, poucas plantas
industriais usam essa filosofia de manutenção. Geralmente as plantas industriais realizam
tarefas preventivas, como lubrificação e ajustes da máquina, mesmo em um ambiente de
manutenção corretiva. Os custos associados a este tipo de gerência de manutenção são altos,
exigindo grandes estoques de peças sobressalentes, horas de trabalho extra, tempo de
paralisação da máquina e baixa disponibilidade de produção.
Após um período normal de vida, a probabilidade de falha na máquina aumenta com o
tempo transcorrido. A análise dos custos de manutenção tem mostrado que um reparo feito
após uma falha normalmente sai três vezes mais caro do que o mesmo reparo feito numa base
programada. Assim sendo, o conceito básico na Manutenção Preventiva é a de que os reparos
e recondicionamentos das máquinas sejam programados com base em análises estatísticas.
A premissa básica da Manutenção Preditiva é que o monitoramento regular da
condição mecânica real, o rendimento operacional, e outros indicadores da condição de
operação das máquinas e sistemas de processo é capaz de gerar dados capazes e suficientes
para determinar o intervalo máximo entre os reparos a serem realizados sem que haja
interrupções inesperadas na produção. Assim, ela pretende reduzir custos minimizando o
número de paradas não-programadas, criadas por falhas no maquinário.
Modernamente, o conceito mais usado hoje em dia é o da Manutenção Produtiva Total
(MPT), onde procura-se fazer a manutenção de uma forma bem planejada, detalhada e
programada, de modo que não afete o processo produtivo e nem tenha um alto custo para a
sua realização. Dentro deste conceito moderno fica evidenciada a importância dos aplicativos
computacionais destinados a modelar e monitorar os processos produtivos industriais.
4. EQUIPAMENTOS CRÍTICOS
5. APLICATIVO
O aplicativo computacional usado neste trabalho tem a sua página de abertura mostrada na
Figura 1 e foi adquirido pela empresa com a finalidade de ser aplicado apenas na área da
Manutenção, no que tange ao controle do consumo e aplicação nas máquinas. Entretanto, seu
uso foi expandido para toda a empresa, tendo sido nele montada toda a estrutura dos setores
da empresa, detalhados os equipamentos existentes em cada setor, bem como os planos de
manutenção realizados e suas periodicidades, para cada um dos equipamentos e, com mais
atenção, para aqueles anteriormente escolhidos como críticos.
O aplicativo permite a emissão de diversos relatórios, sendo que no presente trabalho
os mais utilizados foram os relatórios de atividades programadas, da relação de materiais de
equipamentos por trajeto e a relação dos equipamentos programados.
Também foram emitidos gráficos relacionados com os consumos de energia, de
lubrificantes e de água. Além desses, foram gerados gráficos comparativos da situação
anterior co a atual, após implantado o processo proposto, de modo a verificar e quantificar as
melhorias ocorridas.
As Figuras 2 a 3 ilustram a sistemática de aquisição dos dados pelo aplicativo.
Basicamente estes dados compõem-se da estrutura da empresa dividida em setores, listagem
dos equipamentos cadastrados com a codificação pré–determinada, descrição das atividades
que devem ser executadas para cada tipo de máquina, pontos específicos para lubrificação,
troca de óleo ou reposição de peças com vida útil programada. Existem também plataformas
de auxílio a outros setores, além da manutenção, como a de estrutura de cadastro de produtos
da empresa, setor de almoxarifado e controle dos fornecedores.
6. RESULTADOS OBTIDOS
O
O
O
O
BR
BR
R
LH
AI
EI
M
M
M
JU
N
TE
VE
JA
SE
O
N
Figura 4: Consumo de Água X Faturamento da Produção do ano de 2005
300000
250000
150000
Consumo de Energia
100000 (kw h/1000R$)
50000
0
FEVEREIRO
SETEMBRO
DEZEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
JANEIRO
JUNHO
JULHO
MARÇO
MAIO
AGOSTO
ABRIL
REFERÊNCIAS
ABSTRACT. Basically this project consists of creating a plan designed for controlling and
organizing the maintenance activities of an industry in the metal mechanic business, in order
to improve the process manufacturing. More specifically, the data and concepts considered in
this work refer to Haga S.A. Indústria e Comércio, a company located in Nova Friburgo - Rio
de Janeiro that has been present in the Brazilian market since 1937. Haga’s core business
includes producing and selling locks, padlocks, hinges and ironwork. This plan, along with
the help of a software applied to management and control of the maintenance activity aims to
improve the usage and administration of the company’s machines and equipment, as well as
reduce the cost of parts replacement, oils and lubricants in general so that it will be possible
to reach a better performance for the machines available in the several departments. The
final purpose is to improve the manufacturing process.