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Preparatório Para Concursos Apostila Intensiva De Saúde Da Mulher

Ciclo Menstrual - é o padrão cíclico da secreção hormonal o ovário (estrogênio e progesterona) sob o controle
dos hormônios hipofisários: LH (hormônio Luteinizante) FSH ( Hormônio Folículo Estimulante) , a duração do
ciclo varia entre as mulheres mas a duração do ciclo normal é de 28 dias.

Fases do Ciclo Menstrual:


**Fase menstrual ou de sangramento: primeiro dia do ciclo – caracterizada por descamação e secreção do
endométrio.
**Fase Pós-Menstrual: varia de 4 a 5 dias após o término da menstruação – endométrio fino.
**Fase proliferativa: aproximadamente 14 dias antes do início da fase menstrual seguinte.
** Fase Secretora: vai do dia 16 ao 23 - o corpo lúteo se forma e depois regride a menos que haja a fecundação –
o endométrio esta espesso por causa do aumento da secreção da progesterona.
** Fase Pré-Menstrual: 24 a 28 dia – os níveis de LH FSH caem por causa dos altos índices de progesterona e
estrogênio.

Controle de Fertilidade
** Contracepção: consiste na prevenção da fertilidade em base temporária
**Esterilização: é uma prevenção permanente da fertilidade. Pode ser alcançada através de cirurgia masculina
(vasectomia) e feminina (laqueadura).

Métodos Contraceptivos - Naturais


**Tebelinha (método rítmico ou método Ogino-Knaus) – Consiste em abster-se da relação sexual durante o
período fértil de cada ciclo menstrual.
**Coito Interrompido – retirada do pênis da vagina, quando a ejaculação é iminente
**Lactação – o aleitamento materno apresenta um efeito contraceptivo natural, devido a inibição do hormônio LH
pela prolactina.

Métodos Contraceptivos – de Barreira


**Preservativo – capas de látex ou poliuretano ou de um tecido colagenoso colocado sopre o pênis, de modo a
evitar que o semem penetre na vagina.
**Diafragma – capa de borracha moldada, colocada dentro da vagina.

Espermicidas – tem a função de matar os espermatozóides, são colocados próximo ao colo uterino antes da
relação sexual. São disponíveis em diversas formas: espuma, geléia, creme, supositório e comprimidos.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU) – dispositivo feito de plástico com um fio de cobre colocado no útero da mulher
pelo médico, que evita o implante na parede uterina.

Métodos Contraceptivos – Hormônios


**Combinação de Contraceptivos orais – compimidos que contem estrogênio para inibir a ovulação – deve-se
tomar apenas 21 dias, descanso de 7 dias, quando os 7 dias estão presentes são apenas placebos.
**Contraceptivo oral, apenas com progestina (minipílula) – tomar diariamente, com doses menores de progestina.
**Contraceptivo pós-coito (pílula do dia seguinte) – pode ser de estrogênio ou progesterona combinados ou
isolados – deve ser tomado de 24 a 72 horas após a relação sexual.
**Injeção de Pregesterona- injeção intramuscular de progesterona de ação prolongada – injeção inicial dentro dos
5 primeiros dias do ciclo menstrual, seguido de dose de reforço a cada 3 meses.

AFECÇÕES MENSTRUAIS
Dismenorréia
É a menstruação dolorosa
**Primária – sem lesão pélvica, geralmente intrínseca ao útero.
**Secundária – causada por lesão, como endometriose, infecção pélvica
Manifestações Clínicas: dor (causada pelo auemtno da contratilidade uterina), náuseas, vômitos, diarréias,
cefaléia, calafrios, cansaço, nervosismo e dor lombar.

Professor Enfermeiro Diogo Jacintho


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Característica da dor: em cólicas ou maciça (geralmente na região mesoabdominal inferior) espasmódica ou


constante.
Tratamento: Calor local, com bolsa de água quente para aumentar o fluxo sanguíneo; exercício, para aumentar a
secreção de endorfina que diminui a sensação da dor; Agentes antiinflamatórios não-esterois (ibuprofeno – por
sua ação antiprostaglandina); Contraceptivos orais para diminuir a contratilidade e o fluxo menstrual.
Cuidados de Enfermagem: administrar analgésicos conforme prescrição; ensinar ao paciente os métodos não
farmacológicos para aliviar a dor; incentivar a prática de exercícios.

Síndrome da Tensão Pré-Menstrual


É um grupo de sintomas que estão relacionados nitidamente ao início da menstruação. Os sintomas podem
começar de 7 a 14 dias antes do início do fluxo menstrual.
Manifestações Clínicas: edema de membros, plenitude abdominal, hipersensibilidade e edema nas mamas,
cefaléia, vertigem, constipação, palpitação, acne,dor nas costas,irritabilidade,fadiga,letargia,depressão, ansiedade
e surto de choro.
Tratamento: restringir sódio, cafeína, tabaco, álcool e açúcar refinado; exercícios anaeróbicos;suplementos de
vitamina B; ansiolíticos; terapia hormonal com progesterona.
Cuidados de Enfermagem: Educação da paciente e manutenção da saúde.

Amnorréia
È constituída por ausência do fluxo menstrual (o que não significa que a mulher não terá mais o ciclo, com a ação
dos hormônios)
**Primária – menarca que não ocorre até os 16 anos; causada por distúrbio cromossômicos, hormonais,
nutricionais, psicogênicos e gravidez.
**Secundária – menstruação que cessa por seis meses e mulheres que já haviam menstruado normalmente;
lactação. Gestação normal; menopausa; distúrbio hormonais.
Tratamento: interromper os medicamentos causadores, aconselhamento nutricional e psicológico, terapia de
reposição hormonal.

Sangramento Uterino Disfuncional (SUD)


É o sangramento uterino anormal que não apresenta causa orgânica como tumor, infecção ou gestação.
Manifestações Clínicas
**oligomenorréia – fluxo menstrual muito diminuído, o qual também pode ser irregular, mas com períodos e
intervalos longos
**menorréia: sangramento excessivo durante a menstruação regular a qual pode se mostrar aumentado quanto a
duração e a quantidade.
**metrorragia – sangramento do útero entre os períodos menstruais regulares.
**polimenorréia – menstruação frquente que ocorre em intervalos inferiores a três semanas.
Tratamento – Tratar a anemia subjacente, terapia com pregesterona, contraceptivos orais, ablação endometrial.
Cuidados de Enfermagem: estimular a dieta equilibrada, administrar ferro oral, monitorar hemoglobina, ficar
atento para padrão e ciclo menstrual, explicar a paciente a sua patologia.

Menopausa
É descrita como cessação fisiológica da menstruação. Ela ocorre quando a menstruação não ocorre por 12 meses.
Manifestação Clínicas: prurido, sangramento, disuria, diminuição de secreção durante as relações sexuais,
dispareunia, insônia, irritabilidade, medo, depressão.
Tratamento: terapia de reposição de estrgênio, utilização de lubrificantes vaginais, suplementos de vitamina E e
B, suplemento de Ca, suplementos dietéticos.
Cuidados de Enfermagem: cuidados sintomáticos

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INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO DA VULVA, VAGINA E COLO


Vulvite
È a inflamação da vulva.
Manifestações Clínicas: Prurido (mais freqüente a noite), tecido avermelhado, edemasiado, possível ulceração,
dor, queimação e dispareunia, Exsudato.
Tratamento: medicamentoso,
Cuidados de Enfermagem: administrar anagésicos, ficar atento para os sinais vitais, proporcionar banhos e
assentos ou compressas frias, ensinar princípios de higiene a paciente.

Abscesso/Cisto de Bartholin
Também chamado de bartholinite, é uma infecção da glândula vestibular maior que provoca a formação de cisto
ou abscesso.
Manifestações Clínicas: Cisto assintomático, dor, eritema, hipersensibilidade, edema, celulite e possível formação
de abscesso.
Tratamento: pode ser tratado de maneira conservadora com compressas ou banhos quentes, os antibióticos são
prescritos quando a celulite esta presente.Drenagem do abscesso.
Cuidados de Enfermagem: administrar analgésicos e antibióticos conforme prescrição médica, aplicar compressas
quentes, explicar a doença ao paciente, monitorar sinais vitais.

Fístula Vaginal
É uma abertura anormal e tortuosa entre a vagina e outro órgão oco.
Tipos/Manifestações Clínicas
**Fístula vesicovaginal é a abertura entre a vagina e a bexiga – gotejamento constante de urina para dentro da
vagina, perda da vontade de urinar.
**Fístula retovaginal é a abertura entre o reto e a vagina – incontinência fecal e flatulência.
**Fístula urerovaginaI é a abertura entre a vagina e a uretra – urina na vagina, porem o paciente ainda urina
regularmente
**Fistula vaginoperineal é uma abertura entre a vagina e o períneo – disuria e urina na vagina durante a micção.
Tratamento: Consiste no fechamento cirúrgico da comunicação anormal.
Cuidados de Enfermagem: incentivar banhos e acentos freqüentes. Realizar irrigação vaginal conforme
prescrição, sugerir o uso de absorventes perineais, monitorar sinais vitais.

Vaginite
É a inflamação da vagina, causada por agentes infecciosos.
Manifestações Clínicas:prurido, irritação e queimação vaginal, odor aumentado e secreção vaginal, dispareunia,
dor pélvica, disuria.
Tratamento: agente antiinfecciosos, reposição de estrogênio.
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a interromper o uso de agentes irritantes como duchas vaginais e
banhos de sais, sugerir ao paciente que tome banhos frios, incentivar o paciente a usar roupas intimas largas e de
algodão, ensinar a higiene intima a paciente.

PROBLEMAS RESULTANTES DO RELAXAMENTO DOS MÚSCULOS PÉLVICOS

Cistocele e Uretocele
Cistocele é o deslocamento para baixo da bexiga e para dentro da vagina
Uretocele é um deslocamento para baixo da uretra e para dentro da bexiga.
Manifestações Clínicas: peso ou pressão pélvica, dor nas costas, nervosismo, fadiga, urgência miccional, aumento
da freqüência urinária, disuria, incontinência urinária.
OBS: todos os sintomas citados anteriormente, são agravados pela tosse, espirro, ficar em pé longos períodos e
obesidade a qual aumenta a pressão intraabdominal.
Tratamento: pressário vaginal, terapia com estrogêneo, cirurgia.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flra
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,

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Retocele e Enterocele
Retocele é o deslocamento do reto para dentro da vagina
Enterocele é o deslocamento do intestino para dentro da vagina
Manifestações Clinicas: peso ou pressão pélvica, dor nas costas, queimação perineal, constipação, incontinência
das fezes e flatulência, protusão visível para dentro da vagina.
Tratamento: pressário vaginal, terapia com estrogêneo, cirurgia.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flora
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,

Prolapso Uterino
É a posição anormal do útero, na qual o mesmo faz protusão para baixo
Manifestações Clínicas: dor nas costas ou abdominal, pressão ou peso na vagina, secreção sanguinolenta, ulceras
de colo;
OBS: todos os sintomas citados anteriormente, são agravados pela tosse, espirro, ficar em pé longos períodos e
obesidade a qual aumenta a pressão intraabdominal.
Tratamento: pressário vaginal, histerectomia, creme de estrogênio.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flora
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,

Diagnostico de Gravidez
O diagnóstico de gravidez pode ser dividido em diagnóstico clínico, laboratorial e ultra-sonográfico.

Diagnóstico Clínico - É feito através de dados obtidos pela anamnese, inspeção, palpação, toque,
ausculta e pela medida da temperatura basal. Esses sinais são considerados de probabilidade, quando
relacionados ao organismo materno.

Anamnese
**Atraso menstrual: A principal causa de atraso da menstruação em mulheres em idade reprodutiva é a
gravidez. O atraso menstrual é o sinal mais precoce da gravidez.
**Náuseas e vômitos: sem causa justificável, são freqüentes até a 10ª semana da gestação.
**Polaciúria: relacionada com a compressão da bexiga pelo corpo uterino.
**Cólicas leves no hipogástrio: semelhantes a cólicas menstruais.
**Sialorréia: aparece no primeiro trimestre.
**Mastalgia bilateral: sensação de aumento no volume das mamas.
**Movimentação fetal: é relativamente tardia, ocorre nas multíparas em torno da 16ª-18ª semanas, e nas
nulíparas entre a 18ª-20ª semanas.

Inspeção – após a 8ª semana, observa-se coloração arroxeada do vestíbulo e da parede vaginal anterior
em decorrência da congestão venosa local.

Palpação – a partir da 10ª-12ª semanas o corpo uterino pode ser palpado na área hipogástrica. E na
expressão das mamas pode-se perceber o escoamento do colostro, após a 10ª semana.

Toque vaginal - O toque no início da gestação auxilia no diagnóstico obstétrico (amolecimento do colo
ou sinal de Hegar), útero aumentado e globoso (sinal de Nobel-Budin), corpo uterino amolecido, etc.

Ausculta - A ausculta dos BCFs é diagnóstico de certeza de gravidez e pode ser feita pelo sonar doppler
a partir da 10ª semana e pelo uteroscópio Pinard com18-20 semanas (a ausculta é obrigatória após 16
semanas).

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Temperatura Basal - A elevação da temperatura basal por mais de 16 dias sugere fecundação.

Diagnóstico Laboratorial - O diagnóstico de gravidez é obtido por meio de aumento dos índices de
hormônio (hCG) na urina TIG ou no sangue da mulher BHCG. Somente após a implantação do
embrião no útero, o hormônio irá atingir concentração suficiente para ser detectado com segurança na
urina. Dessa forma, a detecção por meio desse exame pode ser feita já a partir do primeiro dia de atraso
menstrual.

Diagnóstico Ultrasonográfico - O diagnóstico ultra-sonográfico consiste em visualizar o saco


gestacional/ embrião/ feto, dependendo da idade gestacional. O mais precoce de se visualizar é o saco
gestacional, a partir da 4ª ou 5ª semana, no transvaginal ou no pélvico, respectivamente.

Sinais Presuntivos, de Probabilidade e de Certeza ou Positiva de Gravidez

Sinais Presuntivos: Amnorréia; Êmese Gravídica; Enjôo matinal; Fadiga; Alteração do Apetite;
Sialorréia; Polaciúria; Aumento do Volume e Hipersensibilidade Mamária; Surgimento da Rede de
Haller (aumento da circulação venosa na mama); Hiperpgimetação rosa dos mamilos; tubérculo de
montehomery.

Sinais de Probabilidade – Aumento do abdome; palpação do contorno fetal; sinal de chadwick; Teste de
Gravidez TIG (urina) BHCG (sangue).

Sinais de Certeza – Asculta e contagem dos BCFs; Percepção dos movimentos fetais ativos;
visualização do contorno esquelético fetal.

Modificações do Organismo Materno


Primeiro Trimestre – 1 a 12 semana
**A taxa metabólica aumenta em 10-25% , de modo que o corpo acelera todas as suas funções.
**O rítmo cardíaco aumenta e o rítmo respiratório também aumenta à medida que mais oxigênio tem
que ser levado ao feto e que mais dióxido de carbono é exalado.
**As fibras musculares do útero ficam rapidamente maiores e mais grossas, e o útero em expansão
tende a pressionar a bexiga, aumentando a vontade de urinar.
**O tamanho e peso dos seios aumentam rapidamente.
**Os seios tornam-se mais sensíveis logo nas primeiras semanas de gravidez.
**Surgem novos ductos lactíferos.
**As auréolas dos seios escurecem, e as glândulas nelas situados, chamadas tubérculos de Montgomery,
aumentam em número e tornam-se mais salientes.
**Com o aumento do envio de sangue para os seio, as veias se tornam mais visíveis.

Segundo Trimestre – 13 a 24 semana


**A musculatura do trato intestinal relaxa, provocando diminuição das secreções gástricas; a comida
fica mais tempo no estômago.
**Há menos evacuação, pois o músculo intestinal está mais relaxado que o habitual.
**Os seios podem formigar e ficar doloridos.
**A pigmentação da pele tende a aumentar principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas,
mamilos.
**Pode aparecer a linea nigra
**As gengivas podem se tornar um tanto esponjosas devido à ação aumentada dos hormônios da
gravidez.

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- O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago.
**O coração trabalha duas vezes mais do que o de uma mulher não grávida, e faz circular 6 litros de
sangue por minuto.
**O útero precisa de mais 50% de sangue que habitualmente.
**Os rins precisam de mais 25% de sangue do que habitualmente.

Terceiro Trimestre – 25 semanas em diante


**À medida que o feto cresce e o abdome aumenta de tamanho, as costelas inferiores da mulher são
empurradas para fora.
**Os ligamentos inclusive da pelve e dos quadris, ficam distendidos, o que pode causar desconforto ao
caminhar.
**Mãos e pés inchados, além de causarem desconforto, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia.
**Podem ocorrer dores nas costas, causadas pela mudança do centro de gravidade do corpo e por um
ligeiro relaxamento das articulações pélvicas.
**Os mamilos podem secretar colostro.
**Aumenta a freqüência e a vontade de urinar.
**Aumenta a necessidade de repousar e dormir

Cálculo Gestacional

Atenção Pré-Natal e Puerperal


O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é acolher a mulher desde o início da
gravidez, assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-
estar materno e neonatal.
Captação precoce das gestantes com realização da primeira consulta de pré- natal até 120 dias da
gestação;
Realização de, no mínimo, seis consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente, uma no
primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre da gestação;

Exames Laboratoriais Solicitados no Pré-Natal


**Tipagem Sanguínea/Fator RH
**Sorologia para Siflis (VDRL)
**Urina Tipo I
** Dosagem de Hemoglobina e Hematrócrito
**Glicemia de Jejum
**Teste Anti-HIV
**Sorologia para Hepatite B (HBsAG)
** Sorologia para Toxoplasmose

Manobra de Leopold
Conteúdo Uterino: Alinha o objetivo do método palpatório e visa ao reconhecimento do feto nele
contido, sua apresentação e posição.
A manobra de Leopold é dividido em quatro tempos:
1º tempo: Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com
as bordas cubitais. As mãos ficam encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a
parte fetal que o ocupa. Havendo quantidade suficiente de líquido anota-se o "rechaço". Com um das
mãos imprimir impulso ao pólo fetal que ao deslocar desaparece, esse chamamos de "rechaço simples".
E ao invés de desaparecer ele volta ao a situação primitiva chamamos de "rechaço duplo".
2º tempo: Ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior tenta-se palpar o dorso fetal e os
membros.

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3º tempo: Conhecida como manobra de Leopold ou Pawlick, serve para explorar a mobilidade do pólo
fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. Tenta-se apreender esse
pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar
precisar o grau de penetração da apresentação no quadril.
4º tempo: Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o pólo cefálico ou o
pélvico, e assim, determinar o tipo de apresentação do feto.
Hipertensão Arterial na Gestação
Conceitua-se hipertensão arterial na gestação:
1. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou
maiores que 90 mmHg de pressão diastólica, mantidos em duas ocasiões e resguardado intervalo de
quatro horas entre as medidas. Esse conceito é mais simples e preciso;
2. O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão
diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidos até a 16ª semana
de gestação.
3. A presença de pressão arterial diastólica ≥ 110 mmHg em uma única oportunidade ou aferição
Classificação da Pressão Arterial nas Mulheres Gestantes
**Hipertensão arterial crônica - Corresponde à hipertensão de qualquer etiologia (nível da pressão
arterial maior ou igual a 140/90 mmHg) presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20 semana da
gestação.
**Pré-eclâmpsia/eclampsia - A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação,
classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria.
**Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia associada - É o surgimento de pré-eclâmpsia em mulheres
com hipertensão crônica ou doença renal. Nessas gestantes, essa condição agrava-se e a proteinúria
surge ou piora após a 20a semana de gravidez.
**Hipertensão gestacional - É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20
semanas de gestação.
**Hipertensão transitória - De diagnóstico retrospectivo, a pressão arterial volta ao normal cerca de 12
semanas após o parto.
Aborto
É a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em
condições extra-uterinas.
Tipos de Aborto : Aborto Espontâneo, Aborto Induzido
**Aborto Espontâneo – Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher.
Pode acontecer por vários fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta
situação verifique.
**Aborto Induzido – O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez. Pode
acontecer quando existem malformações congênitas, quando a gravidez resulta de um crime contra a
liberdade e autodeterminação sexual.
Sinais e Sintomas do Aborto: Dor exacerbada tipo cólica em baixo ventre, hemorragia exteriorizada por
via vaginal.
Formas Clínicas do Aborto:
1. Ameaça de aborto: neste caso existe a possibilidade de gravidez
2. Abortamento Iminente: aqui também há possibilidade de a gestação prosseguir, porém em menores
porcentagens.
3. Abortamento Inevitável: neste caso a gravidez não tem mais possibilidade de prosseguir, pois a paciente
apresenta cólicas intensas, colo dilatado em mais de 2cm e sangramento abundante.

Diabetes Mellitus na Gestação

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Diabetes tipo 1 (ex-diabetes juvenil): cerca de 10% dos casos. O termo tipo 1 indice destruição de
células beta que pode levar ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando sua administração é
necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.

Diabetes tipo 2 (ex-diabetes do adulto): cerca de 90% dos casos. O termo tipo 2 designa deficiência
relativa de insulina. Nesses casos, a administração de insulina não visa evitar cetoacidose, mas sim
controlar o quadro hiperglicêmico.

Principais Fatores de Risco para Diabetes Gestacional – História Prévia de Dibetes Gestacional,
Diabetes na família com parentesco de 1º grau, baixa estatura, idade superior a 25 anos, obesidade ou
grande aumento de peso na gestação, síndrome do ovário policístico, Antecedentes obstétricos de morte
fetal ou neonatal, hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual.

Critérios Laboratoriais para o diagnóstico de diabetes


4Ps (poliúria, polidpsia, polifagia, perda de peso) + Glicemia Casual >=200 + Glicemia de Jejum >=
126 ou glicemia de 2 horas >= 200 (teste de tolerância a glicose)

Síflis
Doença infecciosa, de caráter sistêmico e de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e
períodos de latência. O agente etiológico, o Treponema pallidum, é uma espiroqueta de transmissão
predominantemente sexual ou materno-fetal (vertical), podendo produzir, respectivamente, a forma
adquirida ou congênita da doença.
A sífilis congênita é um agravo de notificação compulsória, sendo considerada como verdadeiro
evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal.
A realização do VDRL no início do terceiro trimestre permite que o tratamento materno seja
instituído e finalizado até 30 dias antes do parto, intervalo mínimo necessário para que o recém-nascido
seja considerado tratado intra-útero. Quando o teste é feito durante a internação para o parto, além de
interromper a evolução da infecção e suas seqüelas irreversíveis, possibilita o tratamento precoce da
criança.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO E PUERPERIO


PARTO é a combinação de fenômenos pelos quais o feto, a placenta e as membranas
sedesprendem e são expulsos do corpo da gestante. O feto pode ser expulso pelas vias genitais(parto
normal) ou através de meio cirúrgico (parto cesário).

Classificação do Parto - Conforme IG;


Parto a termo ou normal: ocorre entra a 37° e 41° semanas a partir da DUM;
Parto Prematuro: ocorre antes da 37° semana de gestação;
Abortamento: Anterior as 24 semanas de gestação;

Procedimento do Parto
Espontâneo: sem interferência;
Dirigido: com auxilio de episiotomia;
Induzido: auxilio de medicamentos e manobras;
Cirúrgico: cesária.

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Etapas do Trabalho de Parto


1ª Etapa: contrações regulares, dilatação e apagamento cervical progressivo. Terminacom o
apagamento completo da cervix e quando o colo dilatou completamente.
Fase Latente: contrações regulares, apagamento e dilatação de 3 a
4 c m . A s contrações nesta fase tornam-se mais intensas e mais freqüentes.
Fase Ativa: a dilatação permanece aumentando até completar 10 cm...as contrações
tornam-se mais intensas, longas e dolorosas.
Fase de desaceleração: quando a dilatação chega a 9 -10 cm, a mulher sente-se mais
relaxada e com menos desconforto, até iniciar uma urgência incontrolável de expulsão do feto.
2ª Etapa: contrações intensas e demoradas, quando ocorre o coroamento (cabeça do RN
apresenta-se no canal vaginal).
3ª Etapa: inicia-se com o nascimento da criança e termina com a saída da placenta.
4ª Etapa: inicia-se desde a expulsão da placenta e termina com a e stabilização
da mulher.

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