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Ciclo Menstrual - é o padrão cíclico da secreção hormonal o ovário (estrogênio e progesterona) sob o controle
dos hormônios hipofisários: LH (hormônio Luteinizante) FSH ( Hormônio Folículo Estimulante) , a duração do
ciclo varia entre as mulheres mas a duração do ciclo normal é de 28 dias.
Controle de Fertilidade
** Contracepção: consiste na prevenção da fertilidade em base temporária
**Esterilização: é uma prevenção permanente da fertilidade. Pode ser alcançada através de cirurgia masculina
(vasectomia) e feminina (laqueadura).
Espermicidas – tem a função de matar os espermatozóides, são colocados próximo ao colo uterino antes da
relação sexual. São disponíveis em diversas formas: espuma, geléia, creme, supositório e comprimidos.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU) – dispositivo feito de plástico com um fio de cobre colocado no útero da mulher
pelo médico, que evita o implante na parede uterina.
AFECÇÕES MENSTRUAIS
Dismenorréia
É a menstruação dolorosa
**Primária – sem lesão pélvica, geralmente intrínseca ao útero.
**Secundária – causada por lesão, como endometriose, infecção pélvica
Manifestações Clínicas: dor (causada pelo auemtno da contratilidade uterina), náuseas, vômitos, diarréias,
cefaléia, calafrios, cansaço, nervosismo e dor lombar.
Amnorréia
È constituída por ausência do fluxo menstrual (o que não significa que a mulher não terá mais o ciclo, com a ação
dos hormônios)
**Primária – menarca que não ocorre até os 16 anos; causada por distúrbio cromossômicos, hormonais,
nutricionais, psicogênicos e gravidez.
**Secundária – menstruação que cessa por seis meses e mulheres que já haviam menstruado normalmente;
lactação. Gestação normal; menopausa; distúrbio hormonais.
Tratamento: interromper os medicamentos causadores, aconselhamento nutricional e psicológico, terapia de
reposição hormonal.
Menopausa
É descrita como cessação fisiológica da menstruação. Ela ocorre quando a menstruação não ocorre por 12 meses.
Manifestação Clínicas: prurido, sangramento, disuria, diminuição de secreção durante as relações sexuais,
dispareunia, insônia, irritabilidade, medo, depressão.
Tratamento: terapia de reposição de estrgênio, utilização de lubrificantes vaginais, suplementos de vitamina E e
B, suplemento de Ca, suplementos dietéticos.
Cuidados de Enfermagem: cuidados sintomáticos
Abscesso/Cisto de Bartholin
Também chamado de bartholinite, é uma infecção da glândula vestibular maior que provoca a formação de cisto
ou abscesso.
Manifestações Clínicas: Cisto assintomático, dor, eritema, hipersensibilidade, edema, celulite e possível formação
de abscesso.
Tratamento: pode ser tratado de maneira conservadora com compressas ou banhos quentes, os antibióticos são
prescritos quando a celulite esta presente.Drenagem do abscesso.
Cuidados de Enfermagem: administrar analgésicos e antibióticos conforme prescrição médica, aplicar compressas
quentes, explicar a doença ao paciente, monitorar sinais vitais.
Fístula Vaginal
É uma abertura anormal e tortuosa entre a vagina e outro órgão oco.
Tipos/Manifestações Clínicas
**Fístula vesicovaginal é a abertura entre a vagina e a bexiga – gotejamento constante de urina para dentro da
vagina, perda da vontade de urinar.
**Fístula retovaginal é a abertura entre o reto e a vagina – incontinência fecal e flatulência.
**Fístula urerovaginaI é a abertura entre a vagina e a uretra – urina na vagina, porem o paciente ainda urina
regularmente
**Fistula vaginoperineal é uma abertura entre a vagina e o períneo – disuria e urina na vagina durante a micção.
Tratamento: Consiste no fechamento cirúrgico da comunicação anormal.
Cuidados de Enfermagem: incentivar banhos e acentos freqüentes. Realizar irrigação vaginal conforme
prescrição, sugerir o uso de absorventes perineais, monitorar sinais vitais.
Vaginite
É a inflamação da vagina, causada por agentes infecciosos.
Manifestações Clínicas:prurido, irritação e queimação vaginal, odor aumentado e secreção vaginal, dispareunia,
dor pélvica, disuria.
Tratamento: agente antiinfecciosos, reposição de estrogênio.
Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a interromper o uso de agentes irritantes como duchas vaginais e
banhos de sais, sugerir ao paciente que tome banhos frios, incentivar o paciente a usar roupas intimas largas e de
algodão, ensinar a higiene intima a paciente.
Cistocele e Uretocele
Cistocele é o deslocamento para baixo da bexiga e para dentro da vagina
Uretocele é um deslocamento para baixo da uretra e para dentro da bexiga.
Manifestações Clínicas: peso ou pressão pélvica, dor nas costas, nervosismo, fadiga, urgência miccional, aumento
da freqüência urinária, disuria, incontinência urinária.
OBS: todos os sintomas citados anteriormente, são agravados pela tosse, espirro, ficar em pé longos períodos e
obesidade a qual aumenta a pressão intraabdominal.
Tratamento: pressário vaginal, terapia com estrogêneo, cirurgia.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flra
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,
Retocele e Enterocele
Retocele é o deslocamento do reto para dentro da vagina
Enterocele é o deslocamento do intestino para dentro da vagina
Manifestações Clinicas: peso ou pressão pélvica, dor nas costas, queimação perineal, constipação, incontinência
das fezes e flatulência, protusão visível para dentro da vagina.
Tratamento: pressário vaginal, terapia com estrogêneo, cirurgia.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flora
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,
Prolapso Uterino
É a posição anormal do útero, na qual o mesmo faz protusão para baixo
Manifestações Clínicas: dor nas costas ou abdominal, pressão ou peso na vagina, secreção sanguinolenta, ulceras
de colo;
OBS: todos os sintomas citados anteriormente, são agravados pela tosse, espirro, ficar em pé longos períodos e
obesidade a qual aumenta a pressão intraabdominal.
Tratamento: pressário vaginal, histerectomia, creme de estrogênio.
Cuidados de Enfermagem: incentivar períodos de repouso com as pernas elevadas, administrar analgésico
conforme prescrição, fornecer cuidados pós-operatórios, incentivar a ingesta hídrica para diminuir a flora
bacteriana, manter repouso absoluto, monitorar sinais vitais,
Diagnostico de Gravidez
O diagnóstico de gravidez pode ser dividido em diagnóstico clínico, laboratorial e ultra-sonográfico.
Diagnóstico Clínico - É feito através de dados obtidos pela anamnese, inspeção, palpação, toque,
ausculta e pela medida da temperatura basal. Esses sinais são considerados de probabilidade, quando
relacionados ao organismo materno.
Anamnese
**Atraso menstrual: A principal causa de atraso da menstruação em mulheres em idade reprodutiva é a
gravidez. O atraso menstrual é o sinal mais precoce da gravidez.
**Náuseas e vômitos: sem causa justificável, são freqüentes até a 10ª semana da gestação.
**Polaciúria: relacionada com a compressão da bexiga pelo corpo uterino.
**Cólicas leves no hipogástrio: semelhantes a cólicas menstruais.
**Sialorréia: aparece no primeiro trimestre.
**Mastalgia bilateral: sensação de aumento no volume das mamas.
**Movimentação fetal: é relativamente tardia, ocorre nas multíparas em torno da 16ª-18ª semanas, e nas
nulíparas entre a 18ª-20ª semanas.
Inspeção – após a 8ª semana, observa-se coloração arroxeada do vestíbulo e da parede vaginal anterior
em decorrência da congestão venosa local.
Palpação – a partir da 10ª-12ª semanas o corpo uterino pode ser palpado na área hipogástrica. E na
expressão das mamas pode-se perceber o escoamento do colostro, após a 10ª semana.
Toque vaginal - O toque no início da gestação auxilia no diagnóstico obstétrico (amolecimento do colo
ou sinal de Hegar), útero aumentado e globoso (sinal de Nobel-Budin), corpo uterino amolecido, etc.
Ausculta - A ausculta dos BCFs é diagnóstico de certeza de gravidez e pode ser feita pelo sonar doppler
a partir da 10ª semana e pelo uteroscópio Pinard com18-20 semanas (a ausculta é obrigatória após 16
semanas).
Temperatura Basal - A elevação da temperatura basal por mais de 16 dias sugere fecundação.
Diagnóstico Laboratorial - O diagnóstico de gravidez é obtido por meio de aumento dos índices de
hormônio (hCG) na urina TIG ou no sangue da mulher BHCG. Somente após a implantação do
embrião no útero, o hormônio irá atingir concentração suficiente para ser detectado com segurança na
urina. Dessa forma, a detecção por meio desse exame pode ser feita já a partir do primeiro dia de atraso
menstrual.
Sinais Presuntivos: Amnorréia; Êmese Gravídica; Enjôo matinal; Fadiga; Alteração do Apetite;
Sialorréia; Polaciúria; Aumento do Volume e Hipersensibilidade Mamária; Surgimento da Rede de
Haller (aumento da circulação venosa na mama); Hiperpgimetação rosa dos mamilos; tubérculo de
montehomery.
Sinais de Probabilidade – Aumento do abdome; palpação do contorno fetal; sinal de chadwick; Teste de
Gravidez TIG (urina) BHCG (sangue).
Sinais de Certeza – Asculta e contagem dos BCFs; Percepção dos movimentos fetais ativos;
visualização do contorno esquelético fetal.
- O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago.
**O coração trabalha duas vezes mais do que o de uma mulher não grávida, e faz circular 6 litros de
sangue por minuto.
**O útero precisa de mais 50% de sangue que habitualmente.
**Os rins precisam de mais 25% de sangue do que habitualmente.
Cálculo Gestacional
Manobra de Leopold
Conteúdo Uterino: Alinha o objetivo do método palpatório e visa ao reconhecimento do feto nele
contido, sua apresentação e posição.
A manobra de Leopold é dividido em quatro tempos:
1º tempo: Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com
as bordas cubitais. As mãos ficam encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a
parte fetal que o ocupa. Havendo quantidade suficiente de líquido anota-se o "rechaço". Com um das
mãos imprimir impulso ao pólo fetal que ao deslocar desaparece, esse chamamos de "rechaço simples".
E ao invés de desaparecer ele volta ao a situação primitiva chamamos de "rechaço duplo".
2º tempo: Ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior tenta-se palpar o dorso fetal e os
membros.
3º tempo: Conhecida como manobra de Leopold ou Pawlick, serve para explorar a mobilidade do pólo
fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. Tenta-se apreender esse
pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar
precisar o grau de penetração da apresentação no quadril.
4º tempo: Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o pólo cefálico ou o
pélvico, e assim, determinar o tipo de apresentação do feto.
Hipertensão Arterial na Gestação
Conceitua-se hipertensão arterial na gestação:
1. A observação de níveis tensionais iguais ou maiores que 140 mmHg de pressão sistólica, e iguais ou
maiores que 90 mmHg de pressão diastólica, mantidos em duas ocasiões e resguardado intervalo de
quatro horas entre as medidas. Esse conceito é mais simples e preciso;
2. O aumento de 30 mmHg ou mais na pressão sistólica (máxima) e/ou de 15 mmHg ou mais na pressão
diastólica (mínima), em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidos até a 16ª semana
de gestação.
3. A presença de pressão arterial diastólica ≥ 110 mmHg em uma única oportunidade ou aferição
Classificação da Pressão Arterial nas Mulheres Gestantes
**Hipertensão arterial crônica - Corresponde à hipertensão de qualquer etiologia (nível da pressão
arterial maior ou igual a 140/90 mmHg) presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20 semana da
gestação.
**Pré-eclâmpsia/eclampsia - A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação,
classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria.
**Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia associada - É o surgimento de pré-eclâmpsia em mulheres
com hipertensão crônica ou doença renal. Nessas gestantes, essa condição agrava-se e a proteinúria
surge ou piora após a 20a semana de gravidez.
**Hipertensão gestacional - É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20
semanas de gestação.
**Hipertensão transitória - De diagnóstico retrospectivo, a pressão arterial volta ao normal cerca de 12
semanas após o parto.
Aborto
É a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em
condições extra-uterinas.
Tipos de Aborto : Aborto Espontâneo, Aborto Induzido
**Aborto Espontâneo – Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher.
Pode acontecer por vários fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta
situação verifique.
**Aborto Induzido – O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez. Pode
acontecer quando existem malformações congênitas, quando a gravidez resulta de um crime contra a
liberdade e autodeterminação sexual.
Sinais e Sintomas do Aborto: Dor exacerbada tipo cólica em baixo ventre, hemorragia exteriorizada por
via vaginal.
Formas Clínicas do Aborto:
1. Ameaça de aborto: neste caso existe a possibilidade de gravidez
2. Abortamento Iminente: aqui também há possibilidade de a gestação prosseguir, porém em menores
porcentagens.
3. Abortamento Inevitável: neste caso a gravidez não tem mais possibilidade de prosseguir, pois a paciente
apresenta cólicas intensas, colo dilatado em mais de 2cm e sangramento abundante.
Diabetes tipo 1 (ex-diabetes juvenil): cerca de 10% dos casos. O termo tipo 1 indice destruição de
células beta que pode levar ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando sua administração é
necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.
Diabetes tipo 2 (ex-diabetes do adulto): cerca de 90% dos casos. O termo tipo 2 designa deficiência
relativa de insulina. Nesses casos, a administração de insulina não visa evitar cetoacidose, mas sim
controlar o quadro hiperglicêmico.
Principais Fatores de Risco para Diabetes Gestacional – História Prévia de Dibetes Gestacional,
Diabetes na família com parentesco de 1º grau, baixa estatura, idade superior a 25 anos, obesidade ou
grande aumento de peso na gestação, síndrome do ovário policístico, Antecedentes obstétricos de morte
fetal ou neonatal, hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual.
Síflis
Doença infecciosa, de caráter sistêmico e de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e
períodos de latência. O agente etiológico, o Treponema pallidum, é uma espiroqueta de transmissão
predominantemente sexual ou materno-fetal (vertical), podendo produzir, respectivamente, a forma
adquirida ou congênita da doença.
A sífilis congênita é um agravo de notificação compulsória, sendo considerada como verdadeiro
evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal.
A realização do VDRL no início do terceiro trimestre permite que o tratamento materno seja
instituído e finalizado até 30 dias antes do parto, intervalo mínimo necessário para que o recém-nascido
seja considerado tratado intra-útero. Quando o teste é feito durante a internação para o parto, além de
interromper a evolução da infecção e suas seqüelas irreversíveis, possibilita o tratamento precoce da
criança.
Procedimento do Parto
Espontâneo: sem interferência;
Dirigido: com auxilio de episiotomia;
Induzido: auxilio de medicamentos e manobras;
Cirúrgico: cesária.