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Hospital Getúlio Vargas

Serviço de Neurocirurgia

Cuidados ao Paciente com Cateter Implantado no Sistema Nervoso Central


para Derivação Ventricular Externa (DVE)

• Cuidados da Equipe de Enfermagem


1. Manter decúbito à 30 - 45º;

2. Zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, devendo ser zerado na admissão
e toda vez que for alterado o nível de cabeceira;
3. Manter altura de acordo com a decisão da equipe de neurocirurgia;
4. Inspecionar a região de inserção do cateter uma vez por plantão, anotando o aspecto
da ferida operatória;
5. Anotar débito, aspecto e cor da drenagem liquórica, a cada 02 horas, ou a cada 01
hora quando paciente instável. Em relação aos aspectos, pode ser classificado como
límpido, opalescente, turvo, hemorrágico ou xantocrômico;
6. Notificar quando alterações no débito: volume superior a 20 ml/h ou ausência de
drenagem em 2h;
7. Observar sinais e sintomas de infecção: mudança na colação normal (límpido e
incolor), calafrios, febre, confusão mental, rebaixamento do nível de consciência,
alteração pupilar, leucocitose, déficits motores, cefaleia, rigidez de nuca, vômitos;
8. Manipular com cuidado o paciente para evitar o tracionamento do cateter. Se houver
tração, nunca reposicionar e comunicar imediatamente a equipe de neurocirurgia;
9. Fechar o cateter da DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero
grau, evitando o risco de drenagem excessiva do líquor. Nunca esquecer de abrir
depois dos procedimentos;
10. Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 (dois terços) de sua capacidade. Ao
manipular a via de saída da bolsa, manter técnica asséptica.

• Cuidados da Equipe de Fisioterapia


Em pacientes com DVE aberta:
1. Não abaixar o decúbito de 30º;
2. Verificar se há necessidade de bloqueador neuromuscular antes das aspirações;
3. Durante o atendimento, se houver aumento da PIC > 20 de forma contínua, suspender
o atendimento e comunicar ao médico;
4. Realizar as aspirações de forma breve, atentar para os valores de PIC e capnógrafo.

Em paciente com DVE fechada: discutir com equipe médica a possibilidade de abrir a
DVE nos casos de hipertensão intracraniana ou aumentar a sedação do paciente.

• Monitorizando a PIC
1. Quando monitorizar a PIC no cateter da DVE através do kit de transdutor de pressão,
nunca manter soro na bolsa pressurizada. Antes de conectar no paciente, preencher o
sistema com NaCl 0,9%, retirando bolhas de ar;
2. Quando o cateter de DVE for monitorado com transdutor de pressão para verificar o
valor da PIC, fechar para drenagem, zerar o transdutor para registrar o valor correto e
após, abrir a via da drenagem. Este procedimento deve ser feito toda vez que for
registrar o valor da PIC.

• Drenagem Excessiva de LCR


- Ocorre quando há alteração da cabeceira sem nivelamento simultâneo da DVE ou
desnivelamento da DVE por bolsa de drenagem cheia;
- Pode ocasionar colabamento ventricular com retração do tecido cerebral e ruptura de
vasos durais com formação de hematomas subdurais;
- Pode levar a alterações do gradiente de pressão intracraniana e consequentemente
herniação transtentorial ou ascendente em casos de lesões de fossa posterior;
- Manifestações clínicas: cefaleia, vertigem, hipoacusia, paralisia facial, alteração do nível
de consciência, alteração pupilar (miose);
- Em casos de drenagem excessiva:
‣ Comunicar o médico imediatamente;
‣ Considerar posicionar o paciente em Trendelemburg e posição sulina se indicado
para melhorara da cefaleia postural;
‣ Realizar avaliação do nível de consciência e pupilar;
‣ Considerar clampeamento temporário da DVE;
‣ Clampear DVE para procedimentos/situações com resposta do paciente com risco
de drenagem excessiva como tosse, aspiração, vômitos e reposicionamento.
Desclampear após procedimento e permitir drenagem após.

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