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2a,via,. If 5r República dos Estados Unidos do Brasil

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Câmar a dos Deputados


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4D. Prorilo ve "po s t-mortem 11 ao pO EtO ce uE·nE'l'éd. (iE' :ivl ;2o o Coronel de
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Infantaria Pedro
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Ementa: _.._................................................................................._.................................................................................................................................................................................................................................................
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oiseu ssãO fi naI......................................................................................................................................... _..........._.................................................................................................._.................................:..

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Redação final ............................................................ ....................................... _..................................................................................................................................................................................................................................

Remessa ao Senado ..........................................................................................................................................................................................................................................................._............................

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Emendas do Senado aprovadas em ................................... de ...................................................................................................................................... ....de 19...................................

Sancionado em .................................. de................................................................................................................................................................. .............................................................. de 19..................................

Promulgado em ............................de...................:......................................................................................................................................... ................................ ................................... de 19..................................

Vetado em... ................................de................................................................................................................................................................................ ......................................... ........................ de 19.... . ................ . ........

Publicado no "Diário Oficial" de......_......_..._ ....... de.....................__..._. __. .__ ~.......................__.._._........__...........___ de 19............................ .... ..

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Promov~ "post-mortem" ~ pôsto ~ General ~ DiVisãQ Q


Coronel ~ Inf'antaria Pedro angelo Corrêa. J) ~ /I
, a..c ~. C~~(.A.(,.1 OLl; d ur;)
o Congresso Nacional decreta:
Art. l~ - ~ promovido "post-mortem" ao pôsto de Gene -
ral de Divisão o Coronel de Infantaria Pedro Ângelo Corrêa.
Parágrafo único - Ficam assegurados aos seus atuais
herdeiros os benefícios de pensão correspondente ao pôsto de
general de divisão.
Art. 2~ - Esta lei entrará em vigor na data de sua pu-
blicação, revogada as disp osições em contrário.
JUSTIFICAÇAO
1. Transita por esta Casa o Projeto nº 1.997, de 1 56 que pro-
move "post-mortem" ao pôsto de General de Brigada o Tenente-CQ
ronel de Artilharia Luiz de Araujo Correia Lima e assegura a
seus atuais herdeiros os benefícios de pensão correspondente.-
(D.C.N. de 24/10;1956).
(j Coronel Pedro angelO Corrêa, do rr:esmo modo que o i-
lustre e digno Tenente-Coronel Luiz de Araújo Correia Lima , m~
rece também ser promovido, pelo Govêrno, a dois postos imedia-
tos, em reconhecimento à grande bagagem de serviços que pres -
tou a Nação, na defesa da ordem constituida, das Instituições
e do regime, e no aprimor~Dento moral e material do Exército
confonne é do conhecimento de seus camaradas e constante de sua
Fé de Ofício.
2. As Leis nQ 288/48, 616/49, 1.156/50 e 1.267/50 benefi-
ciaram a grande maioria dos militares que tomaram parte, dire-
tamente ou não, em operações de guerra , com duas e até três
promoções, ao passarem para a inatividade. No entanto, o Cel.
Pedro Angelo Corrêa só obteve uma promoção "post-mortem", de
Tenente-Coronel para Coronel, em virtude de haver falecido em
combate, em 4 de outubro de 1930, na cidade de Souza, Estado
da Paraíba, onde sustent cu sózinho, durante quasi uma hora ,coill
bate contra o 23Q
, Batalhão de Caçadores, sediado em Fortaleza,
Estado do Ceara, sob seu comando, que se revoltara. O mesmo
ocorreu com o Tenente-Coronel Co rei a Lima que foi também pro-
movido "post-mortem" ao pôsto de Tenente Coronel, por haver f-ª
. ,


- ..II -

falecido em consequência de ferimento , ao rebentar a Revolução-


,
de 1930 , no "stado do Parana .
3 o Coronel Pedro Ângelo , que é natural de lfenas , ul
de 1 inas Gerais , durante sua vida de caserna , colocou em pri -
meiro lugar , o cumprimento 0.0 dever , sem esmorecirrento , fazen -
do da carreira militar , um verdadeiro sacerdócio , cumulando
com a sua morte , em comtate , na defesa da legalidade , no movi-
mento revolucionário de 1930 . ~sse esp í rito de renúncia , de pa
triotismo , de coragem e ê sse temperarr,ento bel i coso , sempre em
defesa da legalidade , o Cel . Pedro Ângelo pô s à prova , confor-
me consta de sua Fé de Ofí Cio , durante os moviment os re voluci Q
nários que ant ecederam ao de 1930 , com Revol ta a os IJlari nhei r os
( 1910 - Ilha das Cobras ); Campanha do Contestado ( 1914 - ••
1917 -(Estado do Paraná): Intervenção Federal no Estado da Ba -
hia ) ; Revolta da Escola Iuilitar e Forte de Copcabana (1922) ;
Revolução de vão Paulo ( lS24 ) e Camoanha ao Paraná (1925).
4. Nos períoôos de paz , o Cel . Pedro ~gelo foi sempre um
disciplinador austero do soloado brasileiro pel o empenho e ni
17i da compreens~o de seus deveres , confonne se pode aquilatar ,
entre outros_dos seguintes fatos :
Em 31 de Julho de lSlO , por oca".-üã o ao Primeiro "Raid "
Col etivo de Infantaria , realizado no Paí s , ti~ou o prilreiro lu
gar , com o pelotão sob seu comanao , dentre cinco conc orrentes ,
percorrenúo a distância ae 24 quil ômetro, em 2 horas , e 26 mi -
nut os , nest a Gapi tal .
uanoo foi instrutor militar CiO Ttro Acadêmico da Uni -
versidade dO Paraná , em 25 de Julho de 1916 , destacou - se pelos
resultados obtidos pela la . Turma de Reservistas de alunos da
universidade , na darnonstr8ção de seus conhecimentos militares .
Por isso , em abril de 191 7, o Comandante da Ci rc unsc rição hil i
tar , em sua ordew. do aia n~ 79 , transcreveu na í ntegra , no Bo -
letim regirnal n~ 74, o seguinte lou vo r : - liA lei tura que fiz
do relst ório apresentaoo p lo o3r . 2t Tenente Pedro ngel o Cor -
r êa , instrutor militar dos alunos aa Universidade do Paraná , dQ
rante alguns meses do ano passaClo , pôs -me em destaque um ofici
al estudioso , dedicado à instrução militar dos seus compatri o-
tas , o que importa dizer u.rn amigo de sua te r ra , entregue coni -
pietamente a preparar -lhe a delesa , fazendo da profiss80 um s~
c erd ócio . ~ assim um oficial digno da consideração de seus Ch.§
fes , 'da estima e aprêç o de seus concidadãos . Os resultaaos ob

- 111 -

obtidos pelos alunos da Universidade do Paraná, quando incorpQ


rados ao 4Q Regimento, fonnando-lhe a 4a. Companhia, no exerci
cio de dupla ação que serviu de t eriliO às manobras reali zadas -
pela guarnição de Curitiba, no ano findo, mereceram louvores
do Comando da Circunscrição e do Regimento e bem assim do Cap!.
tão Sebastião Pinto da Silva, meu representante nos exercícios
de evoluções e tiro dos alunos que mnstituiram a primeira Tur
ma de Reservistas saída daquela Universmdade pelo grau de pre-
paro dêsses moços reservistas, observado por êsse distint o ca-
marada . t, pois, com viva satisfação que faço meus êsses 10uvQ
res, dirigindo, como Comandante da Região , ao 2Q Tenente Pedro
Ângelo Corrêa, sinc ero s agradecimentos para que se torne mais
conhecida a ação profícua dêsse nos so camarada e seja conveni-
ent ement e conhecido o aparelho que imaginou e fez const r ui r,
tenào por fi m materializar, para mais fácil compreensão dos R..§
crutas, as noções téoricas sô bre pontarias, seja remetido ao
Chefe do Departamento da Guerra o presente relatório" (fls.19-
20) •
D[stinguiu -se como hábil atirador, nos Grandes Campeo-
natos de Tiro ao Alvo, realizados na Capital Federal , alcanç~
do, em 8 de dezembro de 1918, o lQ lugar, na 6a. Prova e o 2Q.
lugar, na 10a. prova. Em 28 de dezembro de 1920 conseguiu a la
colocação na 2a . Prova, 6Q lugar na 6a. prova e 4Q lugar na 7a
Prova e tirou boas colocações em Campeonatos Regionais , o que
demonstra o seu interesse pessoal por tão importante ramo de
• instrução profissional, dando com o seu exemplo, às praças de
seu imediato comando, fecundo incentivo de gôsto pela instru -
ção de tiro.
Foi elogiado pelos Chefes da Nação, por ocasião das di
versas paradas militares realizadas a 7 de setembro, pela dis-
ciplina e garbo com que se conduzia, concorrendo para que fôs-
se imprimida à solenidade de imponência jamais atingida no Brª
sil.
Em 30 de abril de 1913, foi-lhe conferida medalha mill
tar de bronze, por contar raais de dez anos de bons serviços.
Em 30 de janeiro de 1922, em Belo Horizonte, instruiu
e fonnou uma tunna de Oficiais do Exército de 28. Linha,na for
ma do Decreto nQ 14.748, de 28 de março de 1921, que pode ser
considerado como o precursor do atual Centro de Preparação de
Oficiais da Reserva.

- IV -

Di stinguiu-se semp re pelas qualidades de instrutor que


revelou, apresentando suas tunnas corretamente instruidas e sa
-
bendo conduzir-se com acêrto nas diferentes situações milita -
res, técnicas ou táticas, confonne se verifica, entre outros,
do seguinte trecho de sua Fé de Ofício: - MEm 16 de abril de -
"'"
1928, o Comandant e do l~ Regimento de Infantaria, Cel.Antonio
Massa, em Boletim Regimental, assim se expressou: "Felicito o
Sr. Major Pedro Ângelo Corrêa pela comissão com que foi distin
guido pelo Govêrno pa ra comandar o 3º Batalhão dê ste Regimento
à disposição da E.A.O. (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais)
ó que faz ressaltar as suas qualidade s de oficial batalhador e
estudioso, sempre pronto aos encargos difíceis da vida militar,
fazendo votos muito sinceros para que continui a trazer com
inexcedível proficiência o 3~ Batalhão, à altura da missão que
lhe está conf i ad a n o corrente ano ti ( fls: 48 a 49).
5. Como testemunho de sua atuação destemida, arrojada e
resoluta nas diversas campanhas em que tomou parte, defendendo
a legalidade, constam de sua Fé de Ofício, as seguintes passa-
gens: -
REVOLTA IX .) MARJNHEIRüS ( 1910 )
"Em 17 de maio de 1912, foi público ter o r. ~oronel
Tito Escobar, Comandante das fÔrças que, em dez de dezembro do
ano findo, tinham de dar combate e as salto à Ilha das Cobras,o
louvado ~ sua ordem do di a nº 1, de 10 de ábril último, pelo
ânimo, energia, brio e dignidade com que se portou na ocasião
~ que seu batal hão marchou para aquêle fim, sob a ação da ar-
tilharia e f uzilaria dos revoltosos alí r etugiados, tendo sido
ferido em combate, nessa ocasião". (flS. 11).
CAEPANHA IX) CONT ESTADO (1914-1917)
"Em novembro de 1914, o sr. Ten-Cel. Manoel Onofre Mu-
niz Ribeiro, Comandante da Colw1a da linha norte, em seu Bole-
tim de quatro publicado no Batalhão, a cinco, louvou-o pela sã
bia direção que deu à sua unidade, no combate do dia 27 ao Re-
duto de Salceiro, onde se portou com real coragem e '8.1or, lou-
vando-o ainda pelo sangue fr i o, calma e habilidade com que se
portou durante o assalto do dia 8 quando era o acampamento de
alceiro atacado pelOS Jagunços, "as duas horas e trinta minu -
tos da madrugada" (fls. 16). '
- v-

t'Em21 de dezembro de 1914, foi publico que o s r. Coron el


Comandante da coluna cumpri a com sati sfação a dete rminação do Sr
General Comandant e das fôrças em operações, mandando louvá-lo p&
la galhardia e proficiência com que durante 45 minutos sustentou
um vivo fogo contra os Fanáticos, desalojando-os de suas trin -
cheiras e obri ganc. o-os à fuga, no Reduto de alceiro; louvou- o
ainda pel a cora gem com que s e portou durante a tresloucada agr e§
são dos Fanáticos no acan-:pamento de alceiro e Vila de Canoi -
nhas, nos dias 8 e 11 de novembro findo" (fls. 17).

INT ERVENÇ~O FEDERAL NA BAEIA (1920)


"Em 12 de fevereiro de 1920, deixou a Ajudância do 122
Regimento e assumiu a do 12 Batalhão por t er o mesmo de seguir
para a Capital Federal com de stino ao Estado da Bahia, a fim de
tomar parte na pacificação daquele Estado, cujo interio"r se ac~
va conflagrado, confo rme detem:inação do sr. General Comandante
da 4a. Região Militar. A 27, foi elogiado pelo r. Coronel Cornag
dante do Regimento p ela maneira correta com que recebeu a ordem
de marc La para o importante serviço de expedição militar, no Es-
tado da Bahia, passanao lo go a cuidar dos aprestos próprios para
a partida do Batalhão com devot amento do dever militar e pelos
serviços que prestou com dedicação e esmero, quer na administra-
ção, quer na i n strução, pr estando ainda o sr. Comandante as hom~
nagens de seu reconhecimento às suas excelentes qualidades mi1l
tares, demonstradas em um ano'de convívio militar" (fls. 26).
"Em 18 de abril de 1920, ao ser dissolvida a la. Coluna
das FÕ~as ExpediCionárias n o Estado da Bahia, o sr. Major Comag
dant e do Batalhão assim se expressou: "cumprindo com a maior sa-
tisfação a detenninação do sr. Coronel Comandante da la. Coluna,
tenho o agradável dever de louvá-lo pelo auxílio eficaz e inte-
ligente que me tem trazido porfiando em demover as dificuldades
proprias das operações, corlO a que nos foi dada, desempenhando e
demonstrando a ma is nítida compreensão do dever militar, a maior
resignação, muito zêlo e interesse nos deveres e serviços que
lhe foram confiaaos, prinCipalmente no serviço de segurança à
noite, em que passou em inteira Vigilância, revelando muita'coill
petencia profissional e perfeito conhecimento do Regulamento de
Campanha, não descuidando das outras partes das instruções que
ministrou às praças, com muito carinho, confirmando, assi m uma
vez, ® altó oonceito que goza de seus superiores e cama radas.
- VI -

23, o Comando do Batalhão, cwmprindo a ordem do sr. General Co-


mandante da 5a. Região Militar, ao ter de desligar o Batalhão
da sua Região, por seguir aquêle com destin~ à sua parada,o lo~
vou pelo modo correto, zeloso, inteligente e dedicado com que
se conduziu durant e a expedição 11 ( fls. 27)

REVOLTA D. ESCCLA I\l TI..I'l AR E FORrE DE COPACABANA


( 1 9 22 )
"Em 19 de agôsto de 1922, o Comandante do l~
Regimento
de Infantaria assim se expressou: "Louvo o Cap. Pedro Ângelo
Corrêa, soldado valente e cheio de desprendimento, animado sem-
pre dos melhores de s ejos de bem servir as suas obrigações pelos
exemplos dados aos seus comandados, com os quais compartilhou
de todos os perigos, ocupando sempre as posições que seu dever
lhe indicava, acrescentando o sr. Coronel Comandante que a men-
ção especial tem a sua razão de ser no fato de haver sido t est.§
munha ocular do seu procedimento".(fls. 31)
"Em l~ de dezembro de 1922, an nome d o sr. General de
Brigada Alfredo Ribeiro da Costa, ao deixar êste o comando
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da
la. Brigada de Infantaria, a 27 do mês anterior, foi louvado p&
los inestimáveis serviços que vem prestando à causa da Repúbli-
ca e do Exército, cwmprindo e fazendo cumprir com carinho e zê-
lo, os múltiplos regulamentos, notadamente por ocasião dos acon
tecimentos de jUlho último, onde se patenteou a sua finne e de-
cisiva ação, jugulando -em menos de seis horas a revolta do dia
5 dêsse mês; ainda na mesma data, em nome do r. Comandant e, G..§
neral de Divisão Manoel Lopes Carneiro da Fontoura, ao deixar
êste o comando da la. Divisão de Infantaria, a 27 do mês anteri
or, foi louvado pela colaboração eficiente que prestou, tornan-
do-se assim credor de sua estima e consideração 11. (fl s. 32).
REVOLUÇ-ltO DE SltO PAULO (1924)
"Em 15 de jUlho de 1924, às 6 horas, retirou-se com o
~ Batalhão da posição ocupada e manobrou para o ataque geral,-
seguindo em primeiro escalão pela Rua Padre Avelino. Detido em
seu avanço, por fortes trincheiras inimigas, conservou-se em p]
sição na referida rua, durante todo o dia, suportando com a sua
Companhia indescritível fogo adverso. Às 18 horas dêsse dia,re-
tirou-se por ordem superior para a Vila Gomes Jardim, onde pas-
sou a noite, ocupando com a sua Companhia, parte dos entrinchel
ramentos ali existentes. Em parte de combate do sr. Comandahte
- VII -

~
do 22 Ba talh ão, em que êss e ofi cia l se ref eri a aos acontecim
o,-
tos do dia 15, foi cita do por se ter tor nad o digno de mençã
na
sal ien tan do- se pel a man eir a bri lha nte com. que se conduziu
a-
açã o, rev ela ndo mu ita calma e san gue fri o a par de mu ita cor
co-
gem. A vin te e doi s, em con seq uên cia da ordem de ata que do
as,
mando do 2Q Ba talh ão, avançou com a sua Companhia, às 8 hor
a fim de tomar con tac to com o inim igo ; seg uin do em pri me iro
eB
-
cal ão, ati ngi u a Rua dos Tri lho s, con forme lhe fôr a det enn ina
m~
do, recebendo log o vivo tir ote io que par tia do entrincheira
en-
to inim igo , situ ado nas proooimidades da Fáb ric a "CRESPPE" ,
i
tão con sid era da uma d as ma is imp ort ant es fon tes de res ist ênc
,
passando a ser vio len ta a f~zilaria, viu -se obrigado a dei xar
i -
com a sua sub -un ida de, o lei to da rua , avançando com suc ess
vos esc alõ es, pel os qui nta is das cas as, que per fei tam ent e se
o
pre sta vam à pro gre ssã o por est a forma. Fin alm ent e, alc anç and
a rua com á qual faz ângulo a ref eri da Fáb ric a, aí pos tóu -se
e
em pos içã o, a fi m de bat er o for te ent rin che ira me nto adi ant
i
situ ado e de onde pa rtia o tir ote io inim igo _ Mant eve est a pos
de
ção , ape sar de ~iolentmnent e bat ida por con sta nte s raj ada s
ta,
me tra lha dor as e tir os de fuz is. No momento de abr ir uma por
foi ati ngi do por um prQ jeti l, ten do já sid o, momentos ant es,
f..§
a
rid o, quando atr ave ssa va uma rua . As sim fer ido , pel a segund
vez, ent reg ou o comand o da Companhia a um arg ent o, detennin~
lhe que ma ntiv ess e a pos içã o ocu pad a, pel a sua pró pri a hon -
do-
ra. Ainda a 22, baixou ao Ho spi tal de san gue, em con seq uên cia
Ba
dos fer ime nto s rec ebi dos em combate. o Sr. Comandante do 22 -
-
tal hão , na sua par te de c r'mbat e, em que se ref eri a às ope ra
l,-
çõe s dês se dia , dis se que l he cumpria sal ien tar êss e ofi cia
pr2
pel a ine xce dív el bra vur a e heroismo, ma is uma vez pondo em
em
va o seu temperamento bel ico so, vis to que dep ois de fer ido
combate, e, ten do de ret ira r-s e do comando da 6a. Companhia,
-
ain da ape lou que a sua sub -un ida de ma ntiv ess e as pos içõ es ocu
pad as pel a sua pro pri a honra" (fl s. 35, 36 e 37) .
CA. PANHA DO PARANÁ ( 1925)
"Em 5 de ago sto de 1924, fic ou arq uiv ada na ~ ecreta -
foi
ria do Regimento, cóp ia da ata de ins peç ão de saúda a que
of1
sub net ido e env iad a pel a Dir eto ria do Hos pit al Ce ntr al, em
a-
cio n. 1.2 44, do dia 3. Ainda foi púb lico ter sid o ins pec ion
c1
do de saúde no dia 30 do mês pas sad o, na J.M. • e julg ou pre
VIII

precisar de quatro meses de tratamento , por sofrer de fratura


comunicativa do terço médio do hÚInero àireito , ferimento tan -
genciando a região cervical direita . A 8, foi público ter- se
apresentado à sede do Quartel General da la . Brigada de Infqg
taria , por ter sido promovido a Major, desistindo também do
resto da licença em que se achava em tratamento de saúde e
ter sido designado para servir no 10~ Batalhão de Caçadores,-
como Fiscal. O Coronel Comandante do l~ Regimento , Manoel H~
rique da Silva , ao desligar êste Oficial , louvou-Q nos seguin
tes tern'os : ''Tenho o máximo prazer ~ louvar êste bravo ofici -
al , abnegado patriota a esta Unidade , dando os mais belos e -
xemplos de uma bravura leonina aos seus comandados , sempre
sem o menor desfalecimento , deixando o seu nome gravado com
letras de ouro na história dêste Regimento e felicito o 3º B~
talhão de Caçadores por ter agora em seu seio êste camarada
de escol e que se impõe, ao primeiro contacto , na caserna .
"&TI 8 de abril de 1925r;l fo.i público haver o Sr. Coman -
dante das Fô~as em Operaç ões , em telegrama de 30 de março , di
rigido ao r . General Comandante do lº Grupo de Desta c amento~
referindo-se à queda do formidável reduto de Catanduvas, car§
terizada da rendição completa da Praça , declarado ter a mais
grata satisfação de felicitar ardorosamente êsse ofi cial , que
bravamente combateu com ardor militar e alto sentimento patrl
ótico , tendo como ideal o sentimento aa legalidade , o condu -
ziu , com entusiasmo , ao cumprimento do dever.
"Em 20 de abril, assumiu o comando do Grupamento PEDRO
~GELO , constituido dos seguintes corpos e sub - unidades : - 2º
Batalhão de Caçadores , gQ Batalhão de Caçadores , 3a. Compa -
nhia e uma Secção de Metradoras Pesadas do ll~ Regimento de
Infantaria, dois Esquadrões do 5º Regimento de Cavalaria Divi
sionária , Secção de Artilharia de Montanha do l~ Grup o de r-
tilharia de Montanha, e Seção de Engenharia , acumulativamente
com o do Batalhão .
"Em 13 de maio , o Boletim nº 2 do Destacamento MARIANTE
publico o seguinte, cam ràação a êsse oficial: "o 2~ Batalhão
de Caçadores pertenceu ao antigo Destacamento Mariante , desde
a constituição dêste . Empregado no ataque a Correias e CenteJ;4
nário , participou das operações em que esteve empenhado o -
Destacamento, até a ocupação do Porto de Santa Helena , fazen -
.
do part e nessa ocasião do Agruparnent o de vanguarda , as ordens
= IX -

cio Major Pedro Ângelo Corrêa, então comandante do Batalhão •.AgQ


ra que o 2º batalhão de Caçadores foi desligado do Destacamen-
to para se :recolher à sua guarnição, envio a êsse. oficial as
minhas despedidas e ágradeç o particularment e o I\!ajor Pedro Ân-
gelo, oficial que sempre se distinguiu no comando do b/C". fis
37, 38, 39, 42 e 43).
"Em 16 de dezembro de 1929, do Boletim Regimental nQ 383
consta o seguinte: "Por Decreto de 14 ae dezembro de 1929, foi
transferido do 3t Batalhão de Caçadores para o 23º da mesma ar
ma, o sr. Tenente-Coronel Pedro Ângelo Corrêa, tendo por isso
comunicado a êste Comando, em rádio, nº 341, de l~ do corrente
haver deixado o comando dO referiúo Batalhão, onde prestou as-
sinalados serviços, com muita inteligência e máxima lealdade.-
Chefe l ilitar, com compreensão de suas responsabiliaades, já-
mai p desanimado no cumprimento dos seus deveres, demonstrando
sempre despreendimento individual no serviço aa Nação, o que
constitui essencialrr:;nte uma virtuae cí ica. Nota-se nesse ais
tinto canlarada uma só preocupação que é a da consciência do de
ver cumprido, dando aos seus comandados belo exemplo do espíri
to militar, digno de ser imitado. No reconhecimento dessas no-
bres ~ualiaades ao sr. Tenente-Coronel edro Ângelo Corrêa,me
inspire para elogi~-lo, o que ora faço e também manifesto o
meu pezar pela sua retirada ao nosso convívio, onde sempre se-
rá lembrado com carinho que nunca falta aos que sabem desper -
tar simpatia e respeito pela sua ilitãda conduta" (Boletim da
2a. Brigada de Infantaria, nº 290, de 9;12/929) ( fls. 51).
Para arrematar, vão trru1scritas aaiante três homenagens
póstumas, dent re muitas, prestadas p ela Imprensa cearense, a
fim de qUç o Congresso Nacional possa ainda melhor aquilatar
sôbre a atuação do Coronel Pedro AngelO, durante sua vida de
caserna, Em defesa da legalidade. Tranocrito do "Correio do
Ceará", de Fortaleza, 19 de dezen:bro ae 1930: "Pedro Ângelo -
Agora que cessou a campanha das armas, agora que os combaten -
tes se refazem e repousam, é justo lembrar o heroismo do Teneg
te-Coronel Pedro ÂngelO, patenteado no levante do 23 B.C., an
Souza. Foi o ilustre comandante uma figura notável, forrada de
máscula energia, dotada de um destemor que tocava as raias da
loucura. Resiütiu a um batalhão, em nome da ordem que se sub -
verteu, mais tarde resi stiu aos consel hos dos amigos, paTa per
- x -

pennanecer fiel a compromissos que existiam na sua consciên -


cia de patriota, era, sem dúvida, a demonst ração, mais clara,
de quanto vale a fidelidade e o juramento de um homem honrado.
Não mediu o Sr . Pedro Ângelo as consequências de seu ato A não
deu atenção aos avisos que, amistosamente, os seus camaradas
lhe ministraram, por não reconhecer outra autoridade militar
além da sua e de seus superiores hierárquicos . Competia-lhe ,
pois, resistir para impôr o poder de que estava investido.Tal
convicção o levou aos extremos da loucura, Entrincheirado, o
bravo militar resistiu como um heroi, deixando, ao cair morto
e exangue, uma profunda impressão no espírito de todos os com
batentes que não podem deixar, hoje, de admirá-lo. Pedro Ângg
lo, crivado de balas, morto , era de uma grandeza inexcedível,
de uma loucura sublime. Ao defrontarem o seu cadáver, os Sol-
dados e oficiais descobriam-se comovidos, tal foi o desassom-
bro do bravo mineiro . Homens como êste, honram o xército ,en-
vaidecem a pát ria, merecem a consagração de todos os brasilei
ros e eternizam-se nas páginas da história, com o brilho e a
imponência das figuras sobrehumanas". Transcrito da "Folha do
Povo", de Fortaleza, de 5 de Fevereiro de 1931: "Pedro gelo-
Contou o Sr. ssis Chateaubriand, num dos seus memoráveis ar-
tigos para os Diários Associados , que "no dia seguint e ao da
vitória do movimento revolucionário na rgentina, o General
Uriburú, em vez de demitir, aposentar ou refom1ar os funcion~
rios da ordem civil e militar, que mais intrêpidamente se ba-
t eram pelo r. IrigoY6rl, congratulou-se cordialment e pela de-
dicação com que êles se portaram em defesa da legalidade en -
tão vigente". Comenta o jornalista insigne. " entimentalismo?
Não . Gesto de alta inteligência: porque com aquela atitude eB
tava êle radicanào ainda mais nos servidores do Estado, sobre
tudo do Exército e da Marinha , o sentimento da legalidade que
dalí por diante passava a ser o seu govêrno. O General Uribu-
rú se despojou imediatamente da mentalidade de rebelde, para
consolidar o seu prestígio de govêrno , exaltando os que por
amor da disciplina , ficaram fiéis até o último momento á or -
dern de coisas radical". Vem apêlo lembrar isso, para mostrar
que os camaradas d o Exército de Pedro ÂngelO, embora separa -
dos dêste pelas idéias, não devem sentir-se mal em interceder
junto ao Mini stério da Guerra para que seja conferido o pré -
mio a que o grande solaado fêz jus pela sua bravura e lealda-
- XI -

lealdade. Não é preciso recordar como morreu o heróico defen-


sor da legalidade. o fato constitui uma epopéia. Jamais se viu
maior valentia e maior sacrif!cio no cwnprimento do dever. Foi
preciso que sôbre êle, a lutar sozinho e corro um desesperado,
num gesto similhante ao dos 18 de Copacabana, chovessem as me -
t ralhas para que o pudessem abat er, morrendo por part es, as c8,!
,
nes dilaceradas, a largar os pedaços do corpo, ate que , por
fim, o coração deixava de pulsa r e o herói de viver. Confinnou
o conceito que dêle faziam não só os seus camaradas, senão t~
bám os que o conheciam através dos feitos de valor. Antes da
revalução di zia-nos Oscar Soa res, ex-deputado pela Pcraíba, no
Rio de Janeiro: "Pedro Ângelo é o oficial mais valente do Exér -
cito Brasileiro . Deve haver outros iguais a êle, mas que o ex-
cedesse nenhum haverá". Transcrito da Gazeta de Not ícias", de
Fortaleza, de 17 de Fevereiro de 1931. "Sobre Biblioteca - ~s ­
tão expostos à venda os livro s do Cel . Pedro Ângelo Corrêa, o
herpico comandante do 23 B.C., que tombou fulminado na luta de
ouza. Em outra qualquer parte , onde o sentimento patriótico
fÔs s e mais apurado, êsses li vros já estariam sob a carinhosa
guarda do Estado , como preito de homenagem à memória do seu
possuidor. t que o comandante Pedro Ângelo finnou nas páginas
da história do glorioso Exército nacional, um capítulo de inex -
cedível bravura , legando-lhe a mais nobre, a mais forte,a mais
honrosa lição de civismo de quantas foram dadas nesse agitado
período de reivindicações políticas , que trouxe ao Brasil o a~
vento do atual regime. Bravo como um leão - .atestou-o de púb11
co um dos próceres do movimento sublevante de Souza, o desteml
do Tenent,e Carlos Cordeiro - Pedro Ângelo tinha a mais altru-
ística noção do dever e da dignidade militar, preferindo sacr1
ficar a vida a renunciar o s eu ponto de vista que era _ e nin-
guém o pode incriminar por isto - o de manter integral a auto -
ridade, que com o pôsto de comando, lhe outorgara a Nação, por
seus dirigentes, pelo Govêrno constituido (bom ou mau,não cum-
pre discutir no momento . )A finalidade aos acontecimentos não
influi no caso, e desprezível seria aquêB que, inflamado pelos
sucessos, porejando ódio e rancor à, situação decaída, ( que
não traduzia, de fato , as aspirações àa nacionalidade), quise~
se empanar o valor de quem o tem, s~n favor, mas, à saciedade,
provado . A situação do bravo cOi, andante justifica plenamente a
- XII -

sua heróica atitude que, mais do que ningúem, o militar,por


fôrça do seu conceito, em tal emergência, deve manter a todo
transe. A autoridade não se curva, quando consciente do de -
ver, e , se abatida pela fôrça, fica de pé, inatingível, pe-
lo menos, o exemplo de sua inteireza. Há certas circunstân -
cias em que morrer é avultar; a morte traça apenas o destino
da vida na posteridade. Já dizia Voltaire: "- uando tudo
se perde e não há mais esperança, a vida é um opróbrio e a
morte um dever". Analisado , assim, sem resquícios de paixão ,
o gesto do Cel. Pedro Ângelo,não há como deixar de sentir-se
êsse efeito comunicativo de entusiasmo que despertam as açõES
superiores à contingência humana. Foi um bravo, no sentido
mais lato dó tern1o, e dos bravos , as mais insignificantes r~
cordações materiais, são motivo de afeto nacional . Daí , por
que o dispêndio de alguns contos de réis, apenas, proporcio -
naria ao País a aquisição dessa pequena, mas seleta bibliot~
ca de que, com justificado orgulho, todos pudessem saber no
futuro , ter pertencido a um soldado - honra do Exército e
dignidade da Pátria. (as) Hugo Victor" .
6. ~stas são as razões por que apresentamos o presente
Projeto, esperando doPlenário um ~ron unciamento favorável no
sentido da promoção "post-mortem" do Coronel Pedro Ângelo
Corrêa a dois postos imediatos, ou seja ao de General de Di -
visão, an igualdade de condições com o pedido no citado Pro -
jeto n. 1 . 997, de 1956, ressarcindo - se , desta maneira , a Na-
ção, de uma mvida para com o inolvidável militar, batalhador
incansável pela manutenção do regime democrático e das Instl
tuições, amparando-se , outrossim, os seus herdeiros.
o artigo da lavra do ilustre escritor Gustavo Barroso
sôbre a atuação do Coronel Pedro Ângelo , publicado na revis-
ta "o Cruzeiro", desta Capital, de 5 de outubro de 1957,pag.
73 e as fotografias juntas reforçam o que se acha relatado
nos epis ' dios constantes desta justificação.
~~,( , V ~
/

~ /1'-->7,

SEGREDOS E REVELAÇÕES DA HISTÓRIA DO BRASIL

UM HOMEM
'"
[ONTR! UM B!T!LH!O
A revolta do 23.0 Batalhão de Caçadores em 1930 - De Fortaleza
Por GUSTAVO lAnoso a Lavras e de Lavras a Souza - O cêrco da Paraíba - A morte
lO. A""'tmll Brôlllltlll ~t útru - Dirrl.r d. ,,_. Hln.m/
heróica do Tenente - Coronel Pedro Ângelo Um herói de Homero

A madrugada de 4 de outubro de 1930, revoltava-se contra o govêrno


N constituído da República, na Cidade de Souza, no sertão paraibano,
o 23. Batalhão de Caçadores. Era mais um episódiO do chamado movi-
0

mento regenerador contra os pecados do regime qUe agonizava nas mãos


do Sr. Washington Luiz e que decepcionaria as esperanças da nação nos
braços da ditadura. O Batalhão estava de guarnição em Fortaleza e
fôra mandado por via férrea para Lavras, no sul do Ceará, onde acanto-
nou juntamente com a sua segunda companhia, que ali já se encontrava
apoiada por uma seção de metralhadoras. Esta, sob o comando do Ca-
pitão Paulo de Aguiar, trouxera a missão de apreender as armas e mu-
nições que os adversários do govêrno contrabandeavam no Cariri para
a Paraíba. A posição tomada por aquela tropa tinha como finalidade
completar o cêrco do Estado da Paraíba, que, desde os acontecimentos
de Princesa, se achava em luta contra o poder federal. Mas já nas suas
f1leiras lavrava a indisciplina e sussurrava a conspiração. É o que de-
clara sem ambages, no seu elucidativo opúsculo "O Ceará na Revolução
de 30", o Capitão Otacillo Anselmo e Silva, que participou da mesma:
a conspiração revolucionária se havia estendido decisivamente nas
OI • • •

fileiras do 23.0 B. C., não obstante a vigilância da Polícia Civil e a tenaz


atividade do serviço de informações estabelecido no próprio batalhão
pelo seu enérgico comandante, Tenente-Coronel Pedro Angelo Correia".
Era êste partidário ferrenho da legalidade, valente como as armas, fe-
rido à frente de seus soldados no ataque do General Potiguara à capital
de S. Paulo, durante o govêmo do Sr. Artur Bemardes.
O Capitão Otacillo traça desta sorte o retrato do Comandante do
23.0, considerado o maior entrave à revolta do mesmo corpo: "De esta-
tura muito acima da normal, ombros alevantados em conseqüência de
ferimentos recebidos em combate, com ligeira lordose diminuindo-lhe o
aprumo marcial, taciturno e aparentemente vagaroso, frio e impassível
a qualquer emoção, de uma vontade inabalável e de uma energia impres-
sionante. .. Trabalhador infatigável, vigoroso como um turco e pouco
comunicativo, não demonstrava ser oficial de vasta cultura. Mas, na-
quele arcabouço de chefe ligado às leis e aos regulamentos havia uma
bravura excepciOnal, da qual deu prova irrefutável na madrugada de 4
de outubro".
Vindo de Lavras, no Ceará, o 23.0 de Caçadores ocupou a Cidade de
Souza, onde começaram os incidentes de indisciplina da oficialidade
trabalhada pela propaganda da Aliança Nacional. Todavia, as medidas
enérgicas do comando e a sua vigilância contínua mantinham a ordem.
Mas os fogachos da revolução avançavam de tôda parte contra aquela
aparente tranqüilidade. De Fortaleza seguiam para o interior paraiba-
no oficiais do Colégio Militar, a fim de revoltarem o batalhão combinan-
do seus esforços com os do que atuavam dentro do corpo. O Tenente
Carlos Cordeiro chefiaria o levante. Havia tenentes, sargentos e músi-
COs na conspirata.
Na madrugada de 4 de outubro, o Tenente Ary Correia surgiu de
revólver em punho à luz fumos a dos lampiões de campanha e começou
a despertar os soldados e a metê-los em formatura. Vários outros ofi-
ciais procederam do mesmo modo nas diversas companhias. Enquanto
isso, um grupo armado cercava a pensão da cidade onde residiam os ofi-
ciais legalistas e as seções de metralhadoras se postavam em frente ao
comando do corpo.
Ao avançarem para êsse local os rebeldes em armas, o Mestre da
Música, Sargento Manuel Francisco de Lira, disparou um tiro de fuzil.
Era possivelmente um aviso. Assim, o Comandante Pedro Angelo Cor-
reia não pôde ser dominado de surprêsa. Um dos personagens do acon-
tecimento, o Capitão Otacílio, descreve a maneira como se portou o
bravo Tenente-Coronel:

,o BRAVO Tenente-Coronel Pedro Ângelo Correia, pouco ante, de sua morte.

o CRUZEIRO, 5 de outubro de 195i 73


(1M HOMEM CO~TR~ UM -
B~T~L8~O
Contra
,
CONTINUAÇÃO

"Antes mesmo de ser intimado, falou o Comandante:

e
- Que é isto? Que é isto?
- O Batalhão está revoltado sob o meu comando e o senhor
considere-se prêso de ordem do General Juarez Távora - respon-
deu o Tenente Ary Correia.
Como um possesso, o Comandante replicou:
- Pra fora! ... O Comandante sou eu!
E, ato contínuo, descarregou o revólver no Tenente Ary. Os

fi.que bom gritos e tiros do Comandante produziram verdadeiro pâniCO na


maioria das praças. Algumas fugiram do local. COntudo, a des-
carga do Comandante foi respondida com outra que o obrigou a
retrair-se. A sua demora não foi multo breve. E aquêle retrai-
mento, como prevíramos, tinha por fim a organização da resis-
tê nci a ...
li

mais depressa com


Os rebeldes saíram da área que ocupavam e tomaram posição
em frente ao edifício do comando, dentro do qual se ouviam as
ordens em voz alta do Tenente-Coronel Pedro Angelo. ~ste apa-
receu acompanhado pelo ajudante, Tenente Irapuan de Freitas.
Intimado a entregar-se, disparou de novo o revólver contra o Te-
nente Ary Correia. Depois mandou o corneteiro tocar reunir, o
que êste não pôde fazer por ter sido baleado. A guarda e os or-
denanças do comando constituíram o núcleo da resistência, tiro-
teando das janelas. Vieram as metralhadoras em socorro dos sub-
levados, despejando rajadas sem cessar. Ao romper o dia, a re-
sistência foi enfraquecendo sob o estralejar das bombas lançadas
contra o prédio. Seus defensores começaram a abandoná-lo, fu-
gindo pelos muros e por um buraco da parede.
Por fim, o Comandante ficou sõzinho. Dali em diante, ia
desenvolver-se no interior do P. C. uma tragédia, cujos pormeno-
res foram descritos por seu único sobrevivente, O' soldado Clóvis
ordenança do Major-Fiscal João César de Castro. Não se chegou

!
Sonrisal é o único comprimido efervescente que contém
dois poderosos antiácidos. Um dêles, de Ação Imediata,
a saber o momento exato em que o Major Castro recebera o pri-
meiro ferimento, atingido lamentàvelmente por uma bala trans-
viada. Clóvis socorrera o Fiscal no instante em que o Coman-
dante organizava a sua feroz resistência, colocando-o num dos

!
traz o alívio rápido que V. procura. O outro, de Efeito
Duradouro, prolonga seu bem-estar pelo tempo que V.
cantos do interior da casa. E ali permaneceu ao lado do chefe
durante todo o desenrolar da luta. Chegou o momento em que o
Comandante Pedro Angelo ficara sõzinho e sem esperança de do-

!
precisa. Além disso, a eficácia de cada um dêsses antiá-
cidos é estimulada pela do outro, résultando assim numa
minar o movimento. Desesperado, resolveu incendiar o paiol de
munição, constituído de vários milhões de tiros e de um estoque
de granadas. Sabedor da intenção do Comandante, o Major de-
terminou ao seu ordenança que evitasse aquela loucura. Sem ter
azia e a má digestão. 1
ação conjunta muito mais rápida e eficaz contra a atendido aos apelos do Major Castro, o Comandante já havia pôs-
to gasolina em vários cunhetes e se achava empunhando uma cai-
xa de fósforos, quando Clóvis saltou sôbre êle. Depois de violento

.~- ••- ••- ••- ••- ••- ••- ••- ••- ...-!
corpo a corpo, ambos os contendores cairam. Do ponto onde caiu,
o Comandante alvejou Clóvis. ~ste. porém, se esquivou e os ti-
ros a êle dirigidos foram atingir o Major Castro. O Comandante
, não se deteve. Voltou à frente da sua cidadela sem dar tréguas

1 Ao primeiro sintoma de azia ou má


à luta. Clóvis aproveitou a sua ausência para conduzir o Major-
Fiscal a um ângulo morto do muro, onde ambos permaneceram
até a entrada dos vencedores no recinto".

1 digestão, dissolva um comprimido de


Sonrisal num copo d'água. Beba
aqueia solução efervescente, refres-
Tudo o que de então por diante se passou tem um sabor de
tragédia grega. E' como se um herói da Diada ressurgisse em ple-
no sertão nordestino, armado com arma de fogo, em lugar de
brandir a lança e a espada. Abandonado, ferido, exausto, o Te-

l cante e saborosa. Verá como V. se


sente logo melhor, fica bom mais
nente-Coronel Pedro Angelo surgia nesta ou naquela janela apon-
tando e disparando a pistola ou o mosquetão. Duelo impressio-
nante dum homem sõzinho contra um batalhão em revolta. O

I depressa. .. e de modo muito


mais agradável!
fuzll antepondo-se à metralhadora. Repetição da resistência de
Carlos XlI numa casa de Bender contra as hordas otomanas. Os
atacantes assombrados bradavam:

1._•• _•• _.~ - Basta, Comandante! Não lute mais!


~le replicou, tora de si:
- Não morrerei acuado como um cão! Vou morrer no campo
da honra!
E saiu. Uma descarga súbita colheu-o junto ao portão de fer-
ro. Tombou morto de frente, a Parabellum na mão crispada, o
rosto sôbre o chão sertanejo. Eram sete horas da manhã. Os
vivas à revolução saudaram o triunfo dum batalhão contra um
homem ...
Quando um emissário da Cidade de Souza foi a Fortaleza no-
tlf1car à espôsa do bravo Comandante o que se havia passado, a
Contra azia fim de preparar-lhe o espirito para a triste nova disse que êle es-
e má digestão tava prêso; a corajosa mulher, que o conhecia intimamente, vol-
tou-se para os tuhos e falou:
passe bem com - Meus fllhos, botemos luto, porque vosso pai morreu.
Era uma espartana.
~ lamentável o sacrifício dum soldado dessa têmpera na are-
na estéril das lutas fratricidas.
O historiador consciencioso que, no futuro, livre das paixões
que ainda reinam, escrever os episódios da revolução de 1930 não
poderá deixar de render as maiores homenagens àqueles que de-
fendram fielmente a República Velha, tão caluniada pelos anuncia-
dores dos novos tempos que vamos atravessando. E entre êles
não poderá deixar de põr no primeiro plano o Tenente-Coronel
Pedro Angelo Correia, herói da homérica resistência dum homem
01-57 uma dose certa de otimismo e bem-estar contra um batalhão.
74
Lote : 36 Caixa : 174
PL N° 3580/1957
14

As fotos mostram, em diversos ângulos, os


estragos produzidos na sede no Posto de Co-
mando. em virtude do combate que o Coro-
nel PEDRO ÂNGELO CORRÊA sustentou.
jurante quasi uma hora. sàzinho, contra o

23. 0 B. c., sob seu comando. em 4 de ou-


tubro de 1930, na cidade de SOUZA. Es-
tado da Paraíba.
o Capitão Pedro Ângelo, quando servia no 12. 0 Regi -
mento de Infantaria, de Belo Horizonte, em 1920.

o 1. 0 Tenente Pedro Ângelo do 57.0 Batalhão de C a


çadores, de Juiz de Fora , em 1918.

o Capitão Pedro Ângelo, do 12. 0 Regi.mento de Último retrato do Tenente Coronel Pedro Ângelo,
Infantaria , ao lado do Cap . Mário Vale, no Estado
da B a hia , por ocasião da revolta do " SEABRA" , quando comandante do 3. 0 Batalhão de Caçadores, em
em 1920 . Piratininga, Est. do Espírito Santo, em junho de 1929.
---- - -- - - - - - - -

Parte lzteral do Posto de Comando. onde se notam


marcas de balas na janela do quarto de dormir de
Ce!. Pedro Ângelo. Nas foto~ aparecem o soldado Estrago~ produzidos por bala no interior do Posto de
SÍLVIO, Ordenança do Ce!. Pedro Ângelo, e o dono Comando, vendo-se a porta do quarto de dormir do
da PENSÂO SALÉ. Ce!. Pedro Ângelo.
" ,-

o soldado SÍLVIO mostra o local onde caIU morto o


Outro aspecto do interior do Posto de Comando, ven·
Cel. Pedro Ângelo. O Comandante já bastante ferido.
do-se na parede estragos produzidos por bala.
apos haver lutado sozinho contra o Batalhão, durante
quasl uma hora, ~aiu do interior do Posto de Co-

mando e ainda bradou: HNão morrerei aquí enfur-
nado como um cão. '. Quero morrer em campo abec-
t O.i " Uma rajada de metralhadora atingiu o Coronel,
desfechada, segundo consta, pelo Sargento ADERSON
que se encontrava, juntamente COm praças da P o lí cia
paraíbana, no alto de um prédio situado à pouca di s-
tância dos fundos do Posto de Comando.

 e~querda, vê-se o túmulo do Coro-


nel Pedro Ângelo e à direita, o do
Maj or João Cezar de Castro, no ce·
mitério da cidade de Souza, Estado
da Paraíba.

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., ..' ...-.'
...
l i. " 'h-:-, J
..

2.t.; de julho de 1963.

,
denhor Primeiro Secr8tario ,

A
l'enho a Lonra de enca'1inhé-r a 'fossa Excelencia ,
pé:ré... os devidos fins , o incluso a tógrélfo do !,ro jeto de lei , -ª
presentac10 pelo Congresso ITacional e sD.l1cionac1o pelo ':xcelent~
simo Senhor l--residente da ::te_"úblic a , aue pro love U:post -mortem"
A N
ao posto de General-de-Divisao o Coronel- de - Infantaria Pedro
') ,.
lU1telo Correa .
Aprovcito E. oportunidade para renovar a Vo ssa
Excelência os protestos de rtlinha )erfeita estima e distinta
consideração .
J

{)c-L ée-eJ- ~~~~~/ <


? IQ Senador Gilberto lIarinho
uecre crlo ,t ' .
exerC1ClO e~
r .

1 '"
bua .QCce_.enc i a o üenI10r
., ~ d o J ose' Bonifacio
DeDUl.Jé ,
,.,
..
, .
Primeiro Secretarlo d2 Cal,l2rc. dos DeputLdos .

/ YSH .
Promove "post-mort
-
ral-de-Divisao o Co~'~
Pedro Ângelo Corrê •

o
/
CONGRSS30 Ir ~.- decreta;! /
/
Art. lQ - ~
;I
I

romovido "post-mortem" ao poª,


I.
to de General-de-Divisão o Coronel-de-Infantaria Pedro Ân-
A
gelo Correa.
, ,
Paragrafo unico. Ficam assegurados aos
• f -
seus atuais herde1ros os benef1cios de pensa0 corresponden
A _

te ao posto de General-de-Divisao, a partir desta data.

. ,
Art. 2Q - Esta lei entrara em v1gor na da-
ta de sua publicação, revogadas as disposições em contr~no.

SENADO FEDERAL , EM ~I.i DE JUNHO DE 1963 .

Auro Moura Andrade


Presidente do Senado Federal

/YSM .
t:A~,'Utn !!U~ utvUl.~UUS
) 01: 590=1 2 ~ JUN 63
, _ _ _. _I " -_ _....8

"lnclDRIA
tJ lU. O, ..,-
"" "V
" ··/,·"~I
.. . ..t
~I. ,.,

:24 de jtmho de 1963

,
Senhor Primeiro Secretario,

Ao
Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelencia
que, aprovado sem alterações, pelo Senado Federal, em revisão,
foi nesta data encaminhado ao ~xcelentissimo Senhor Presiden-
,
te da Republica, para os fins constantes do art. 70, da Cons-
tituição Federal, o projeto de lei (ns. 3.580-B, de 1957, na
câmara dos Deputados, e 173, de 1962, no Senado) que promove
Ao • _
"post-mortem" ao posto de General-de-Div~sao o Coronel-de-In-
fantaria Pedro Ângelo Corrêa.
Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa
Excelência os protestos de minha perfeita estima e mais dis-
tinta consideração.

-
Se~Adalberto Corrêa
, Senk
; lQ Secreta.;ri o,
em exercicio

Ao , ,
A Sua Bxcelencia o Senhor DeputadO Jose Bonifacio
, Ao
Primeiro Secretario da Camara dos DeputadOS.

/yS '1.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

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CAMARA DOS DEPUT~~~


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PROJETO
NQ 3.580-A - 1957
Promove "post-mortem" ao llôsto de General-de-Divisão o Coronel-de-Infan-
taria Pedro Angelo Corrêa; tendo pareceres: da Comissão de Constituição
e Justiça, pela con!;titueionalidade; favorável da Comissão de Segurança
Nacional; e, da Comissãol'leFinanças, eom substitutivo. '

PROJETO NQ 3.580-57, A QUE SE do Exército, conforme é do conheci-


REFEREM OS pARECERES mento de seus camaradas e constante
de sua Fé de Ofício. .
O Congresso Nacional decreta: 2. AS Leis n Q 288-48, 616-49, 1.156.
de 1&50, e 1.267-50 beneficiaram a
Art. 19 E' promovido "rpost-mor- grande maioria dos militares que to·
tem" ao põsto de General de Divi- maram parte, diretamente ou não, em
são o Coronel de Infantaria Pedro operações de guerra, com duas e até
Angelo Corrêa. três promoções, ao passarem para. a
Parágrafo único. Ficam assegura- inatividade. No entanto, o Coronel
dos aos seus atuais herdeiros os bene- pedro Angelo Corrêa só obteve uma.
fícios de pensão corrCStPondente ao promoção "post-mortem", de Tenen-
põsto de General-de-Divisão. te-Coronel para Coronel, em virtude
Art. 29 ESta lei entrará em vigor de haver falecido em combate, em 4
na data de sua publicação, revogadas de outubro de 1930, na cidade de Sou-
as disposições em contrário. za, EStado da paraíba, onde susten-
tou sozinho, durante quase uma hora,
Justificação combate contra o 23 9 Batalhão de
1. Transita por esta Casa o Pro- Caçadores, sediado em Fortaleza, Es-
jeto n Q 1.997, de 1956, que promove tado do Ceará, sob seu comando, que
"post-mortem" ao pôsto de General se revoltara. O mesmo ocorreu com
de Brigada o Tenente-Coronel da o Tenente-Coronel Correia Uma Que
Arma de Artilharia, Luiz de Araujo foi também promovido "post-mortem"
CorreIa Llma.e assegura a seus ao pôs to de Tenente-Coronel, por ha-
atuais herdeiros os benefícios de pen- ver falecido em consequência de fe-
são correspondente. (D. C. N. de 24 rimento ao rebentar a Revolução de
1930, no EStado do paraná.
de outubro de 1956). 3. O Coronel pedro Angelo Corrêa,
O Coronel pedro Angelo Corrêa, do que é natural de Alfenas, Sul de MP
meSffi~ modo que o ilustre e digno nas Gerais, durante sua vida de ca-
Tenente-Coronel Luiz de Araujo Cor- serna, colocou em primeiro lugar o
reia Lima., merece também ser pro- cumprimento do dever sem esmore-
movido, pelo Govêrno, a dois postos cimento, fazendo da carreira militar
imedi\l.tos, em reconhecimento à gran- um verdadeiro sacerdócio, culminan-
de bagagem de serviços que prestou do com a sua morte, em combate. na
à Nação, na defesa da ordem cons- defesa da legalidade, no movimento
tituída, das Instituições e do regime, revolucionário de 1930. t:sse espirito
e no aprimoramento moral e material de renúncia, de patriotismo, de cora-
,

lI'em e êsse temperamento belicoso, Silva, meu representante nos exercí-


sempre em defesa da legalidade, o cios de evoluções e tiro dos aJun05
Coronel Pedro Angelo pôs à prova, que constituiram a primeira Turma
conforme consta de sua Fé de Ofício, de Reservistas saída daquela Univer-
durante os movimentos revolucioná- sidade pelo grau de preparo dêsses
rios que antecederam ao de 1930, com moços reservistas, observado por êsse
Revolta dos Marinheiros U9l{) distinto camarada. ll:, pois, com viva
Ilha das Cobras); Campanha 'do Con- satiSfação que f.aço meus êsses lou-
testado (1914-1917) - (Estado do Pa- vores, dirigindo, como Comandante d~
raná)' Intervenção Federal no Esta- Região, ao 29 Tenente Pedro Angelo
do da' Bahia); Revolta da Escola Mi- Corrêa, sinceros agradeCimentos para.
litar e Forte de Copacabana (922); que se torne mais conhecida a ação
Revolução de São Paulo (1924) e profícua dêsse nosso camarada e seja
Campanha do Paraná (925). con venientemente conhecido o apa....
4. Nos períodos de paz, o Cor~n~l relho que imaginou e fêz construir,
Pedro Angelo foi sempre um dISCI- tendo por f i m materializar, para
plinador austero do soldado brasilei- mais fácil compreensão dos Recrutas,
ro pelo empenho' e nítida compreen_ as noções teóricas sôbre pontarias, seja
são de seus deveres, conforme se pode remetida ao Chefe do Departamento
aquilatar, entre outros, dos seguintes da Guerra o presente relatório" (fls.
fatos : 19-20).
Em 31 de julho de 1910, por oca- Disting'uiu-se como hábil atirador,
sião do Primeiro "Raid" COletivo de nD.° Grandes Campeonatos de Tiro ao
Infantaria. realizado no PaiS, tirou Alvo, realizados na capital Federal,
o primeiro lugar, com o pelotão sob alcançando, em 8 de dezembro de IlHa,


.seu comando, dentre cinco concorren- o 19 lugar. na 6" Prova, e o 29 lugar
tes. percorrendo a d:stância de 24 Qui-
lômetros, em 2 horas e 26 minutos, na 10~ prova. Em 28 de dezembro de
nesta Capital. 1920 conseguiu a primeira colocaçãO
Quando ,foi instrutor do Tiro Aca- na 2~ prova, 69 lugar na 6'~ Prova
dêmico da Universidade do Paraná, e 49 lugar na 7B Prova e tirou boas
em 25 de julho de 1916, destacou-se colocações em Campeonatos Regio-
pelos resultados obtidcs peja 1~ Tur- nais, o que demonstra o seu interêsse
ma de Reservistas de alunos da Uni- pessoal por tão importante ramo de
versidade, na demonstração de seus instrução profissional, dando com o
conhecimentos militares. Por isso, em seu exemplo, àS praç.3.s de seu lme-
abril de 1917, o Comandante da Cir- <Uato comando, fecundo. incentivo de
cunscrição Militar, em sua ordem do gôsto pela instrução de tiro.
Dia n Q 79, transcreveu na integra, no Foi elogiado pelos Chefes da Na-
Boletim Regional n 9 74, o seguinte ção, por ocasião das diversas para-
louvor: - "A leitura que fiz do re- das militares realizadas a 7 de setem-
latório apresentado pelo Sr. 29 Te- bro, pel.3. disciplina e garbo com que
mente Pedro Angelo Corrêa, instrutor se conduzia, concorrendo para que
militar dos alunos da universidade do fôsse imprimida à solenidade im-
Paraná, durante alguns meses do ano ponência jamais atingida no Brasil.
passado. pôs-me em destaque um ofi- Em 30 de abril de 1913, foi-lhe con-
cial estudioso, dedicado à instrução ferida medalha militar de bronze, por
Oi m:Iitar dos seus compatriotas, o que contar mais de dez anos de bons ser-
.". importa dizer um amigo de sua terra, viços.
u entregue completamente a preparar- Em 30 de janeiro de 1922, em Belo
~
10
lhe a defesa. fazendo da profissão Horizonte, instruiu e formou uma
m um sacerdócio. ll: assim um oficial turma de Oficiais do EXército de 2.
....
-,... digno da consideração de seus Chefes, Linha, na forma do Decreto nQ 14.748,
~N da estima e aprêço de seus concida- de 28 de março de 1921, que pode ser
..,
10 dãos. considerado como o precursor do
'atual Centro de Preparação de Ofi-
<00 Os resultados obtidos pelos alunos
"'Z da Universidade do Paraná, quando ciais da Reserva.
i-J incorporados ao 49 Regimento, for- Distinguiu-se sempre pelas qualida...
.30. mando-lhe a 4~ Companhia no exer- des de instrutor que revelou, apresen-
cício de dupla ação que serviu de têr- tando suas turmas corretamente ins-
mo àS manobras realizadas pela guar- truídas e sabendo conduzir-se com
nição de Curitiba, no ano findo, me- acurto nas diferentes situações mili-
receram louvores do Comando da Cir- tares. técnicas ou táticas, conforme
cunscrição e do Regimento e bem se verifica. entre outros. do seguinte
assim do Capitão Sebastião Pinto da trecho de sua Fé de Oficio: "Em 16

3-
".
de ::bril ãe 1928, o Comandante do fr-ção a determinação do SI'. Gene-
19 Regimento de Infantaria, Coronel ral Comandante das fôrças em ope-
Antônio Massa, em Boletim Regimen- rações, mandando louvá-lo pela ga-
tal, assim se expressou: "Felicito o lhardia e proficiência com que, du-
Sr. Major pedro Angelo Corrêa pela. rante 45 minutos, sustentou um vivo
comi-ssão COm que foi distinguido pelo fogo contra os Fanáticos. desalojan-
Govêrno para cemandar o 39 Bata- do-os de suas trincheiras e obrigan-
lhão dêste Re~lmento à disposição do-os à fuga, no Reduto de Salceiro;
da E. A. O. (Escola de Aperfeiçoa- louvou-o ainda peia coragem com que
mento de Oficiais) o que faz ressal- se portou durante a tresloucada agres_
tar as suas qualidades de oficial ba- são dos Fanáticos no acampamento
talhador e estudioso, sempre pronto de Salceiro e Vila de Canoinhas, nos
aos encargos difíceis da vida militar, dias 8 e 11 de novembro findo". (f6-
fazendo votos muito sinceros para. lhas 17>
que continue a trazer, com inexcedl- INTERVENÇAO FEDERAL NA
vel proficiência, o 39 Batalhão à al- BAHIA (1920)
tura da missão que lhe está confia- "Em 12 de fevereiro de 1920, deixou
da no corrente ano" (fls. 48 a 49). a Ajudância do 129 Regimento e as-
5. Como testemunho de sua atua- sumiu a do 19 Batalhão por ter o
ç;,o de~temid.:3.. arrojada e resoluta nas mesmo de seguir para a Capital Fe-
dl\'ers?~ campanhas em que tomou deral com destino ao Estado da Ba-
parte. defendendo a legalidade, cons- hia, a fim de tomar parte na pacifi-
tam de sua Fé de Oficio, as seguin- cação daquele EStado, cuja interior se
tes passagens: achavn conflagrado, conforme deter-
minação do Sr. General Comanda.nte
REVOLTA DOS MARINHEIROS da 4" Região Militar. A 27, foi elo-
(1910) giado pelo SI', Coronel Comandante
do Rc~imento pela maneira correta
"Em 17 de maio de 1912, foi público com que recebeu a ordem de marcha.
ter o Sr. Coronel Tito EScobar. Co- p2ra o importante serviço de expe-
m'3ndante das fôrças que, em dez de dicão militar no Estado da Bahia, pas-
dezembro do ano findo, tinham de sando logo a cuidar dos aprestos pró-
d,u' combate e assalto à Ilha das Co- prios para a partida do Batalhão com
brn.s. o 10:lvado em SWI ordem do dia. devotamento do dever militar e pelOS
nO 1. ele 10 de abril último. pelo âni- ~erviços que prestou com dedicação
mo. encr"ia. brio e dignidade com que e esmêro, quer na administração, quer
.'·e portou na ocasião em q'le ~eu ba- na instrução. prestando ainda o Se-
talhõo murchou para aquê!e fim, sob nhor Comandante as homenagens de
fi. ação da artilharia e fuzilaria dos I'€U reconhecimento às suas excelen-
;'evo':osos ali refugiadOS. tendo sido te~ qualidades militares. demonstra-
h'rido em combate, nessa ocasião", das em um ano de convfcio militar"
(fls 11). (fls. 26),
CA:\1P.'\.rG'iA DO CONTESTADO "Em 18 de abril de 1920, ao ser dis-
solvida a l~ Coluna das Fõrças Ex-
0914-1917) nedicion:\rias nO Estado da Bahia. o
"Em novembro de 1914. o Sr. Te- Pr. Maior Cem andante do Batalhão
?s~im se expressou: "Cumprindo com
neme Coronel Manoel onofre Mu- a maior satisfacão a determinação do
niz RIbeiro. Comandante d.3. Coluna da Sr. Coronel Comandante da 11,\ Co-
linha norte, em seu Boletim de qua-
tro. publicado no Batalhão a cinco, luna tenho o agr·adável dever de lou-
lc>U\'ou-o pela sábia direção que deu 'á-lo pelo auxílio eficaz e inteligen-
à Stl'1 un'dnde, no combate do dia 27 te que me tem trazido. porfiando em
no Reduto de Salceiro. onde se por- demover as dificuldades próprias das
tou com real coragem e valor. lou- operações. como a que nos foi dada,
v~ ndo o aindq pelo sangue frio. cal-
des~mpenh.:J.ndo e demonstrando a
ma ~ habiJid3de com que se portou maiq nítida compreensão do dever
dur~nte o as.>alto do dia 8 quando
l'nilitar. a maior resignação, muito
7_510 e interê<se nos deveres e serviços
era o acamp.3.mento de Salceiro ata- que lhe foram confiados. principal-
càdo pelos Jagunços, àS duas horas mente no serviço de segurança à noi-
e tl'in'a minutos da madrugada" (fô-
lh'15 6), tE'. em que passou em inteira vigilân-
(':a, reveJ.::mdo muita competência pro-
"Em 21 de dezembro de 1914 foi fisõional e perfeito COnhecimento do
pú1)lico que o Sr. Coronel Com8n- R~gulf!mento de Campanha, não des-
dante da coluna cumpria com sntis- cuidando d:::s outras partes das ins-
-4-

~t1çõrs que ministrou às praças, com esc.lão ppl RJa padre AvC'linô, De-
muitt' ca"inhn, c' nf rmando, 3! m, t: ') e n se I n nço, fOr ç') t S trin-
U"l a ve1. m' 's, o r 'to crJncr!+') que ('relI' s mi'l'" 1.<;, COnse~"ou-se em
~ <; suptr,[ff'S e oomarlldas (' o r " a ~~ n e t d)
o d 'I. tanc'o com .l st..a Com-
,'"
2~, o ('o'l"nndo tio B 'alh, o, c'lm- I: ., c,. + vnl foO'o adverso. Al3
p c c d m do SI' Gnnf' aI Co- 1 Q h') 8 se di n tiro' -se por 01'-
n (' nte d I ,Ia rleO'j- O MilItar, ao ri ['l '') ,. c . P"Ta u Vila (,ornes Jar-
~ c'p d~ 11 ,r o Bot h~o da ~'Ia
t "'01' s 'ui r 0'1 file CC' n desL-
, }TI 1 r·l' cu ne!'!', or 'pando
l ' "I I \ ('0J"1 P nhia, P' r' e d~s en-
p a l o v u pel) m (lI) 1 ' "1 n c nlj exis E'''Ite. Em
, l"It .~ n ' e doc", Id') ,,~ . ri 1 + do f':r. Com~'11 ,.,tE'
I1 ~ r n t a e pe- d) . o 'h o, 'TI C'l'e '-se 0',(' aI
27) < C)'1 e . m ~n s d) ; '\
, T
- f ( .)r t!'~ t.o"l" 'lC o d' 0'_
\ ~ (O' 'VII ITI\R E , ' prt n '11)-' p la
r t' (,l\~'\NA - (' I:.!~)
p um q~ t. con-
I 1 22, o ('!o- c' r o r: I + C..-
I P 1'1- \ r par c e I:'1, +.! co-
, e: ,tm"( I'n-
n
1 .:j 1 do cc ._L ndo
o. av .1Ç u co 1 s'la
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\ r , ~ t l 1 U im o; I n lo
rl 1) 'lOS C" .... p I o E
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(' I o, 'ho-iJ a R'.a
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)Y~ t's q'l s COM n ~ I- m lhe fura deter
r + , C' ,., tT "\~, O!' I'" 11'" U o o v v urO'I'IO
, . p ,
dEve" h E.'
(ll1p P 1 crl_'i ch i" men o ini-
-fO f' ' '1 1'1r o o s~(' rl)- pro '1'1 riJ 1'5 d \
r 1'" , Ouo ~ 'TIe'1( - o
E ne- • En O ('on<idp-
r I 1 r o ti" ce ro f '0 TI o ,} S }-
,. s' , + .,., 11'" J oc !lar do 'li I I:'~ \'10-
....... rto" . f . 3D - do ,,\
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c'f"zf''l''bro d n 1!l2? em
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rc"'l 11 SI' Ge'1 rn c'e 3'; nda 1\1-
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p f r n ' ,E' r: .l. à ') n 5-
"1 "Ir!" 0'1' ~.; ~('I<l c,e In' ,,-

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ai " > 'lur e a fo~ma. Finalmente, al-
..- + ., II ')7 do M', a'l'prior fCI lou- 1. o a na cum a qual faz ân- I'

o Nco ~tj) np ()~ ir p~tim 've'~ <e 1 i('o~ que


!!ll) a ~efp~;da Frbric , r-l postO'I-
co
li)
v 'TI p IRr do à Cal n ,la 1'?'nt,rl ra. , pm p) iç \0, a fIm de ba er o
C") dI p,x' rito, r 1 1 n inrlr (' f'lzl"ndo
fr rtE' !'. r '1 hflr311en o fldiart!' si-
<DO ",. n"F COM c1r;, ho p 7plo ('" 'TIÍlI-" 1"'0 e de onde p rUa o tlrotpio 1nl-
~Z t nl s re"'t larrpn'')~ n')+"dnm n+n po!"
~...J n, o M ntE'vE.' esta pO-I"a'), apnsar
or - f' r'o~ acontpr mpn'os dl" ju'ho
de viol n+' TentE' ba 'Ida po~ COl" tan-
.30. o. "nrlp 'e pqtpl'tPO'l fi ~1l1 fir-
t",; ~, laca' d.. me'ralhacloras E' ti-
Ir E' ri "',, a ,]C1.0, 1'1"'" l"'d<, e"l1
'c dI' hz.· ~o rromprto de 'Ibrir
r Te dl" <pis horas a revo t a do d a 'I'TI I po fOI tir 71do por um pro-
~ I , e m>.; ainda nn n1p<'TIa ' 1 t ,
i II tando i <Ido. mompntos l'tE'S,
em "'O'11e dn Sr. Com'mdr.nle Gene- l 1'i10. Q" roo ('+r ves- va uma rua O

l' ' r p Pivi'ão L faro!'! (Opp< Carnei-


A <Í'l1 fpr (O, pr!a ')el~.lrna vez, en-
ro rl~ Fcntowa. :UI deixar ê<te o co- tn- ou o ('omando da Comp,mhla a
m!l'1do da la D"vi'to de Infqntnria, um !Sal' ('nto, d('+!'rml'1tmdo-Ihe que
a ~ do ",ps p-ntprio~, foi 101lvado nela
...... n IV!'< p a po.;ição ocupada, pela
co1ahoracão eficiente que prest{)u, sua rrópr,a 11 nra. Ainda a 22, bai-
tcrn'l.ndo-se assim, rrerlnl' rI' sua es-
xC' 1 ·:l0 HosP " I d n i"an""Je, em con-
tima e consideração". fls. 32). ~ 'q 1 nc'a dos f ";mentos recehld -; em
cO'l"hatp. O f'r. Comandante do 2Q
REVOLUÇAO DE SAO pAULO lh- O. 11'1 sua parte de comhate, E,·
(1924) E'~ q'Je se "efe"i" àS ope"ações dê.se
difl di«o que Ihp rU'l"n~la s'1l!Pntar
r, Em 15 de julhO de 1924, àS 6 ho- ê«~ of'ei I, pela inpxcedlvel br vura.
ras, retirou-se com o 2~ B:ltalhão da. e r.e~oismo, ITisis llrr li vez pondo em
posição ocupada e manobrou para o prova o seu emperamento belicoso,
ataque geral, seguindo em primeiro v.sto que, depois dE.' fuido em com-
-5-

bate, e te n d o de retirar-se do co- 3~ Companhia e uma seção de Me-


mando da 6~ Companhia, ainda ape- trabalhadoras Pesadas do 11 9 Reg!-
101. que a sua subunidade mantivesse mento de Infantaria, dois Esquadrões
as posições ocupadas pela sua pró- do 59 Regimento de Cavalaria Divi-
prh honra" (fls. 35, 36 e 37). sionária, Seção de Arti:haria de Mon-
tanha do 19 Gl'UPO de Artilharia
CAMPANHA DO PARANÁ (1925) de Montanha. e Seção de Engenha-
"Em 5 de agõsto de 1924, ficou ria, acumulativamente com o do Ba-
arquivada na Secretaria do Regimen- talhão.
to, cópia da ata da lDspeção de saú- "Em 13 de maio, o Boletim n 9 2 do
de a que foi submetido e enviada pelll. Destaeamento Mariante publicou o
Dir(;~(jria do Hospital Central, em seguinte, com relação a Êsse oficial:
oflcio n 9 1.244, do dia 3. Ainda foi "O 2 9 Brltalhão de Caçadores per-
pl b!ico ter sido inspecionado de saú- tenceu ao antigo Destacamento Ma-
dL no dia 30 do mês passado, na J. ria:, tI', d2fde a constituição dês te. Em-
M. S. e julgou precisar de quatro pregadO na atoque a Correias e Cen-
me!.'e, de tratamento, por sofrer de te'1á"io participoi' das operações em
f"atn a comunicativa do têrço médio que esteve em,pnhad!:> o Destaca-
do l;1(.mero direito, feriment.o tangen- mento, até à ocupação do pôrto de
c.ando a região cervica.l direita. A Santa Hl'lena. fazendo parte nessa
3 foi público ter-se apresentado a ocasião do Agrupamento de vanguar-
sede do Quartel General da 1~ "Bri- da. às ord,n;; '10 Major pedro Angelo
gad't de Infantaria. por ter sido pro- Corrêa, então comandante do Bata-
movido a Major, desistindo também lh8.o.
do resto da llcença em que se acha- Agor~l que o 29 Batalhão de Ca.,

• Vi.-, em tratamento de saúde e ter sido cado"es foi desligado do Destaca-


desIgnado para servir no 10 9 Bata- mento para se recolher à sua guar-
lhãc de Caçadores, como Fiscal. O n~~ão, pnvio a êsse oficial as minhas
Coronel Comandante do 19 Regimen- c{p~lpdirjas e agradeço particularmen-
to, Manoel Hennque da Silva, ao des- te ao Major Pedro Ange!o. oficial que
ligar tstt! oficial, louvou-o nos se- sem"'_'e se d:<tinQ:uiu no comando do
gumtes têrmos: "Tenho o máximo B. C',". (fls. 37, 38. 39, 42 e 43).
prazer em louvar êste bravo oficial, "Em 16 de de~embro de 1929. do
ntneg;ado patriota a esta Unidade, Bcletim Re'!imental n 9 383 consta o
de.ndo os mais belos exemplos de uma se o' 'In te: "Por Decreto de 14 de de-o
bravura leonina aos seus comanda- zembro de 19~9, foi transferido do
dos, sempre sem o menor desfaleci- 30 Ilqtalhão de Cnçadores para o
mento, deixando o seu nome gravado 23 9 da mesma arma, o Sr. Tenente-
com letras de ouro na história dêste Coronpl Prdro An~elo corrêa, tendo
Regip,pn:o e felicito o 39 Batalhão de pai' l.sso ccmunicndo a êste Coman-
( 'i ';~ dcres por ter agora em seu seio do. en' l'ildio, n9 341, de 19 do cor_
ê~te camarada de escol e que se im- rente, haver deixado o comando do
põe, ao primeiro contato, na caserna. H'f''''id'' nat;~lh~O, onde prestou as-
~''1q'"rl0S servicos. com muita inte-
"Em 8 de abril de 1925, foi público ligência e máxima lealdade. Chofe
haver o Sr. Oomandante das Fôrças ~ri1itDr com romureensáo de suas
em Onerações, em telegrama de 30 respOns'l biJid'[l des .. jamais desaniman-
de março, dirigido ao Sr. General Co- do no cumprimento dos seus deveres,
mandante do 19 Grupo de Dest.:lca- demostrando sempre desprendimento
mentos. referindo-se à queda do for- inc1i r i11lal no sl'rviço da NaçãO, o
rnidá\'€J reduto de Catanduvas, ca- (l'lP cond1tu! e~spnciaJmente uma vIr-
racterizada na rendição completa da tude clvica. Nota-se nesse distinto
Praça, declarado ter a mais grata c~m~!'ar!.<\ uma Só preocupação que é
satisfacão de felicitar ardorosamen- [\ da con .• ciência do dever cumprido,
te êsse' oficial. que bravamente com- d3ndo aos seus comandados belo
ba'eu com ardor militar e alto sen- eXE'mplc do esp!rito militar, digno de
timel'lto pa triótlco, tendo como ideal ser imitado. No rpconhE'cimento des-
o sentimento da leo:alidade que o sas nobr o .• allRlidadp.~ do Sr. 'Tenen-
conduziu, com entusiasmo, aro c'lm- to ("orou!"l pedro Angelo Corrêa, me
primento do dever. ;'1<'1iro p~r!1 elo!'>:iá-lo, o que ora faço
" ,n 20 de abril, assumiu o coman- f' t"mbf>m l'lfmlfesto o meu pesar
do do Grupamento pedro Angelo, pela sua retirada do nosso convivia,
constitllldo dos seguintes corpos e ond" sempre será lembrado com ca-
~llbunjdades: - 29 Batalhão de Ca- rinho que nnnca fa lta aos que sa-
çadores, 99 Batalhão de Caçadores. bem despertar simpo.tia e respeito
pela sua ilibada conduta" <Boletim da vitória do movimento revolucioná-
da 21). Brigada de Infantaria, núme- rio na Argentina, o General uriburu.
ro 290, de 9-12-1929) - tfls. 51). em vez de demitir, aPOlSentar ou refor-
Para arrematar, vão transcritas adi- mar os funcionários da ordem civil
ante três homenagens postumas, den- e militar, que mais intrepidamente se
tre muitas, prestadas pela Impren- bateram pelo Sr. Irigoyen, congratu-
sa cearense, a fim de que o Con- lou-se cordialmente pe1a. dedicaçãO
gresso Nacional pOS&':l. ainda melhor com que êles se portaram em defesa
aquilatar sóbre a atuação do Coro- da legalidade então vigente". Comen-
nel pedro Angelo durante sua vida ta o jornalista insigne. "Sentimen-
de caserna, em defesa da legalidade. talismo? Não. Gesto de alta intel1-
Tra!L~crlto do "Correio do Ceará", de gênCia" porque com aquela atitude
Fortaleza, 19 de dezembro de 1930: estava êle radicando ainda mais nos
"Pedro AngelO - Agora que ces- servIdores do EStadO, sobretudo d()
!sou a campanha das armas, agOL- EXército e da Marinha, o sentimento
r9. que os combatentes se refazem Ida leg1alidt3.de que dali por diante
e repousam, é justo lembrar o herois- . passava a ser o seu govêrno. O Ge-
mo do Tenente-Coronel Pedro An- neral uriburu se despojou imediata-
gelo, patenteado no levante do 23~ mente da mentalidade de rebelde,
B. C., em Souza. Foi o ilustre coman- para consolidar o seu prestigiO de go-
dante uma figura notável, forrada. vêrno, exaltando os que por amor da
..
....
de máscula energia, dotada de um
destemor que tocava as raias da lou-
disciplina, ficaram fiéis até o último
momento à. ordem de coisas radical",
.
~

)(
cura. Resistiu a um batalhão, em
.nome da ordem qUle se subverteu,
Vem a pelo lembrar isso, para mos-
trar que os camaradas do Exército de


'iij
u mais tarde resistiu aos conselhos dos Pedro Angelo, embora separados dêsta
,.... amigos, para permanecer f1el a com- pelas idéias, nao devem sentir-se mal
&O em interceder junto ao Ministério da
promÍS.'ios que existiam na sua COIlS-
-....
OI
ciência de patriota, era sem dúvida, Guerra para que sej a conferido o
O cn prêmio a que o grande soldado fêz ju.t
CIO
('01 a demonstração, mais clara, do quan- pela sua bravura e lealdade.
&O
M
to vale a fidelidade e o juramento
<D O de um homem honrado. Não mediu Não é preciso recordar como mor-
,:" Z o Sr. Pedro Angelo as conseqüências reu o heróico defensor da legalida-
S ...J de seu ato, não deu atençãO aos avi- de. O fato constitui UITha epopéia. Ja-
,3 a. sos qne, amistosamente, os seus ca- mais se viu maior valentia e maior
maradas lhe ministraram, por não re- sacrificio no cumprimento do dever.
conhecer outra autoridade militar Foi preciso que sôbre êle, a lutar sô-
além da sua e de seus s\lIPeriores zinho e como um desesperado, num
hierárquicos. Competia-lhe, pois. re- gesto semelhante ao doo 18 de Co-
sistir para impôr o poder de que es- pacabana, chovessem as metralhaa
tava investido. Tal convicção o le- para que o pudessem abater, mor-
vou aos extremos da loucura. Entrin- rendo por partes, as carnes dilacera-
cheirado, o bravo militar resistiU co- das, a largar os pedaços do corpo,
mo um herói, deixando, ao cair morto até que. por fim. o coração deixava
e exangue, uma profunda impressão de pulsar e o herói de viver. Confir-
no espírito de todos os combatentes mou o conceito que dêle faziam nãO
que não podem deixar, hoje, de ad- só CIS seus camar.adas, senão também
mirr.-Io. Pedro Angelo, crivado de ba- os que o conheciam através dOIS fel-
las, morto, era de uma grandeza inex- te, onde o sentimento patriótiCO fôs-
cedível, de uma loucura sublime. AO zia-nos Oscar Soares, ex-Deputado
defrontarem o seu oodáver, os sol- pela paraíba, no Rio de Janeiro: "Pe-
dadClS e oficiais descobriram-se co- dro Angelo é o oficial mais valente
:movidos. tal foi o desassombro do do Exército Brasileiro. Deve haver ou-
bravo mineiro. Homens como êste tros iguais a êle, mas que o exce-
honram o EXército. envaidecem a Pá- desse nenhum haverá". Transcrito da
tria, merecem a consagra<;ão de to- "Gazeta de Notícias", de FortoJeza,
dos os brasileiros e eternizam-se nas de 17 de fevereiro de 1931. "SObre
oágirvl.s d't história. com o brilho e a Biblioteca - EStão expostos à ven-
impon1>ncia das figuras sobrehumanas". da os livros do Coronel Pedro Angelo
Transcrito da "Fôlh>t do Povo". de COrJ"pa. o heróico comandante do 23 9
Fort.RJez9. de 5 de fevereiro de 1931: B. C .. que tombou fulminado na'"' luta
"Pedro Angelo. Contou o Sr. Assis de Souza. Em outra qualquer par-
Chi'ltp,aubriand, num dos seus memo- te, onde o sentimento patriótico fôs-
ráveis artigos para os "Diários As- se mais apurado, ê~ses livros já esta-
sociados", que "no dLa seguinte ao riam sob a carinhosa guarda do Es-
-7-

tado, como preito de homenagem à. futuro, ter pertencido a um soldado


memória do seu possuidor. E' que o - honra do Exército e dignidade da
comandante Pedro Angelo firmou nas PátrIa. (as.) Hugo Victor".
páginas da história do glorioso Exér-
cito nacional, um capitulo de inex- 6. Estas são as razões por que
cedivel bravura, legando-lhe a maios apresentamos o presente projeto, es-
nobre, a mais forte, a mais honrosa. perando do plenário um pronuncia-
llção de civismo de quantas foram m~nto favorável no sentido da pro-
dadas nesse agitado periodo de rei- moção "post mortem" do Coronel pe-
Yindicações politicas, que trouxe ao dro Angelo Corrêa a dois postos ime-
Brasil o advento do atual regime. diatos, ou seja ao de General de Di-
Bravo como um leão - atestou-o de visãO, em igualdade de condições com
públIco um dos próceres do movi- o pedido no citado projeto n 9 1.997,
mento sublevante de Souza, o deste- de 1956, ressarcindo-se, desta manei-
mido Tenente Carlos Cordeiro - Pe- ra, a Nação, de uma dívida para com
dro Angelo tinha a mais altruistica o inolvidável militar, batalhador in-
noção do dever e da dignidade mili- cansável pela manutenção do regime
tar, preferindo sacrificar a Vida a re- democrático e da.s Instituições, am-
nunciar o seu ponto de vista que era. parando-se, outrossim, os seus her-
deiros.
:- e ninguém o pode incriminar por
1Sto - o de manter integral a auto- O artigo da lavra do llustre escri-
ridade, que com o põsto de coman- tor Gustavo Barroso sõbre a atuação
do,. lhe outorgara a NaçM, por seus do Coronel Pedro Angelo, publicado
dmgentes, pelo Govêrno constituldo na revista "o Cruzeiro", desta Capi-
(bom ou mau, nao cumpre discutir tal, de 5 de outubro de 1957, pág. 73,
no momento). A finalidade dos acon- e as fotografias junta.s reforçam o
tecimentos não influi no caso, e des- que se acha relatado nos episódiOS
prezível se~ia aquôle que. inflamado constantes desta justificação.
pelos sucessos, porejando ódio e ran- Sala das Sessões. em 4 de dezem-
COr à situação decaída, (que não tra- bro de 1957. - Martins Rodrigues. -
duzia. de fato , as aspirações da na- Perilo Teixeira. - Menezes Pimentel.
clonalidade), quisesse empanar o va- - Moreira da Rocha.
lor d~ quem o tem, sem favor, mas,
9. sacledade, provado. A situação do COMISSAO DE CONSTITUIÇAO
bravo comandante justifica plena.- E JUSTIÇA
me!l-te a sua. her9ica atitude que, PARECER DO RELATOR
maIS do que nmguem, o milItar, por
fôrça do seu conceito, em tal emer- Entre OS episódios incomuns da ati-
gência, deve manter a todo transe. vidade militar no Pais, segundo nos
A autoridade não se curva quando dá noticia, ampla e minuciosa, a lon-
ga justificação do auUor do projeto,
consciente do dever, e, se abatida pela. devidamente documentada, assinala-se
fOrça, fica de pé, inat:ngível pelO me- o ocorrido na madrugada de 4 de ou-
nos, o exemplo de sua inteireza. Há. tubro de 1930, na cidade d~ Souza, no
certas cjrcunstàJlclas em que mor- Sertão da Paraíba, que coroou, no ges-
rer é avultar; a morte traça apenas to h ~róico, a vida exemplar do b.ravo
o desUno da vida na posteridade. Já sOldMo que foi o Tenente-Coronel Pe-
diZIa Voltalre: "- Quando tudo se dro Angelo Correia.
perde e não há mais esperança, a
vida é um opróbrio e a morte um Depois de narrar, €m estudo histó-
(tever". Analisado, assim, sem resqut- rico, os fatos dessa madrugada revo-
elos de paixão, o gesto do Coronel pe- lucionária e fixar a atuação do seu
dro Angelo, não há como deixar de herói, Gus1lavo Barroso, em página
sentir-se êsse efeito comunicativo de que se encontra junta ao processo.
pntuslasmo que despertam as ações conclui que "tudo o que se passou t.em
supeúores à contingência humana. Foi um sabor de tragédia grega. E' como
um bravo. no sentido mais lato do se um herói da mada ressurgisse em
t~rmo, e dos bravos, a.s mais Insigni- pleno sertão nordestino, armado com
ficantes recordações materiais, são arma de fogo, em lugar de brandir a.
motIvo de afeto nacional. Dai, por lança e a espada. Abandonado. ferido,
que ó dispêndio de alguns contos de exausto, o Tenente-Coronel Pedro An-
réis, apenas, proporcionaria ao país gelo surgia n "sta ou naquela janela
a aquisicão dessa pequena, mas se- apontando e disparando a pistJola 011
leta biblioteca de que, com justifica.- o mosquetão. Duelo impressiona.nte
do orgulho. todos pudessem saber no dum homem sõzinho contra um bata-
-8-

lhão em cevo· ta. Era a repet,ção da llupossibilidade de restituir o coronel


resistencia de Carlos XII numa ClSa Pedro Angelo MS seus - e aprl'sentar
d!' Bónder contro. ao, hord, s oto- parecer favorávrl ao projeto em tela,
como o fazemos nesta oportunidad°
manas" . Sala. das Sessões, 13 de ju 1ho de
A prop'Jsição, instru da co ma f6lha
de serviços do coron 1 P~dro An ,t,O, 1962. - Jose Guiomard. Relator.
set.s méritos reg:isti.-adcs ao 1011 o de PARECER D,\ COMISSÃO
toda a carreira, os elO['ios ao fim d"
cach m 5.oão cumpridr., Lv'cen em"n> A Ct'mks-lo de Seguran;:a Naci'lna.'
noc condt.z PO vo..o por su 1 aprov~nao em reu.não o dmána real.L da em 13
(.J 4.1.. ela deseja, pa"a que se cumpra de .'unh'J oe ISo?, opinou. %()~ llnan.
~ Jus iça, somente o Con<'l't ·so pud mid,lde pc! apro,;",<;0 o o pr e:o
cor.ceGE '. E' , promoçr o, eM carát r
ex' pC'on ~, fora d1S relTl"i) ordmá-
pO 3.5 1 de 1 51, In C nfõrmldade do
pa: t!Ctr do Relawr. Es IV ram pr' 'n-
\
ri , d Ir, slpcãc do em ,I nte rul- t , l l 'o De) Itaios: M nde de
dado, "po: t-motttm", a:> pc, J 1,.. Ge Mo .. ( _ P eqdentt, - Jos Guio-
n "l-d -I.Avisão. Irard - R~ tor Ba['u ira Leal, Alui-
<,'o Ferreir r , Per ira P.nt), B'n amlm
Opine favcràvelment'e. .f il 'uh MI,U( I B lhury, Alar ,J "",onO
BrrsJl a, em de maio dE' ,nsl. e Os.:ar Passos.
Vald r Pires, Relator, B,asllia. 13 d' junhO de !C62. -
Mendes de Moraes, P.esid.n'e
PARECER DA OOMISS:<Í.O José GuiomoTd, Relator.
A Comissão de OonstitulçãJ e Jm;- COMISRAO DE F INA~ÇAS
tlça,. e~ r união de sua Turma .. A' ,
,. a I 1 e 1 1'1-:.1-61, opinou unâni-
rr.er.l n" pt.l!l. Cn"l) vl>UCI)~ ,d dE do
p ) to n" 3.580-, I, de côrdo com o
par • 'r do Relator,
E:tiveram pre~ 'nt.; os Sf'nhor<s
PARECER DO RELATOR

I - Relatório
O ]l\.jtre D~p,ltado MarLlns Rodr.-
gues apre:;en'ou a esta Ca, a ) Projeto
h 3.,w 57, qw "promove, "post-

D putados: Ne!s{'n CarI:' 'iro - presi-
lU rt~.n , ao posto de General-de-Di-
dcn:' " Waldir Pires - Relator, Geral- visão o Coronel de Infantana Pedro
do F'reire Jorge de Llm", Mo cyr AZ -
An:~el() Corrêa',
v do, Dj11ma 'Marinho, Lvcio Haue' Inicialm'l1tc, tramitou pela douva
Ch "1~ Fr"itas e Arthur VirgillO. ComisslO de C8nstltuição c Justiça
Brasília, 19 de setembro de 1961 onde recebeu, unanimemente, parecer
Nelson Carneiro, pr sidente. pola const tucionalidade.
Waldir Pires, Relator. Em segUida, ex.lm:nmdo-lh o o mé-
rito, ap eclOu-o a ilustrada C'lmiss.'\o
COMISSAO DE SEC'rUR>\NÇ,A de Segurança. Nacional, que op'nou
NACIONAL pPJr sua aprovado,
PARECER DO RELATOR Coube-nos rel,\ta-lo nest'a Comissao,
d <c'panando-lhe o aspecto finarce'ro.
A justificação do p.'oj.to repr au. Assim, ent 'ndemos que se d"va, des-
documentada e exaustivamente a c. r- d~ lo~o, fixar a data do inicio da per-
relra exemplar do bravo que foi o Co- ,'CI>Ç. o do beneficIO
ronel Pedro Angelo Corrêa aduzmdo II - Parecer
not,cia da man:ira heróica CO~10 1!:>m- COm êsse propósito nos manifesta-
bou ~fm~l em defeSa da legalidadE' mos favoráveis ao Projeto n Q 3.580-57,
1!:s~e ultImo fato. em tiradas coloridas oferec ndo. à consideração dos ilustres
e ImpressIOnantes, o acadêmico Gu.'i- Membros dpsta Comissão, o subs itu-
tavo . Barroso perpetua, visando re- tivo anexo.
~onst~tUlr a história e projetar. com Sala das Sessii!."1 da Com'ssão de Fi-
Isençao e jusViça, valoroso herói na- nanças. em 27 de junh') de 1962.
;,; cional .
.!! Carvalho Sobrinho, RelaCor. ~
(! Sua eliminação não era f().r~da, COMISSAO DE FINANÇAS
"-
li)
pOIS quando, para "morrer no campo SUBSTITUTIVO DA
O> da tonra" - conforme suas últimas
..... pa.:avras - saiu da sede do Pôsto de PROJETO N9 3 ~-57 -
0 0 ('0J'1 &ndo, poderia ter sido apri.silo-
COM
li) nado. O Congresso Naeional decreta:
<DO
M Assim não entenderam os rebeldes Art. 19 E' promovido "post-mor-
~Z e o mínimo qu" podemos fazer - ná tem" ao p6sto de Genoral-de-Divlsão
JE...j
.3tl.
-9-

o Cor~nel de Infantaria Pedro Angelo Othon Mader, Carvalho SObrinho,


Corrêa. Mário Beni, Rubens Rangel, Luiz
Fa.rágrafo único, Ficam assegurados Bronzeado, Salvador Losacco, Ozanam
M;S seus atuais herdeiros os beneficias Coelho, Celso Brant, Laurentno Pe-
de pensão corre~pondente ao pôsto de reira, Vasco Filho. Per 'ira LoPes, Ba-
General-de-Divisão, a par.ir desta daró Júnior, Paiva Muniz. Petronilo
data, Santa Cruz e Jayme AraújO, opina,
Art, 29 Esta lei entrará em vigor n'J. por unanimidade, de acôrdo com o pa-
dat8 de sua pUb!iC8 cfío, revogadas as recer do re1aUor, Deputado Carvalho
iSPO-Sições em contrário. sobrinho, pela aprovação do Substitu-

l;:8al8. das Sessões d8. Comi'isi'\o de Fi- tivo pelo mesmo oferecido ao Projeto
nanças, em 27 de junho dp. 1°62, n9 3,5S0-57. que "promove "post-mor-
tem" ao põsto de General-de-Divisã-o
PARECER DA COMTS,:ÃO o Coronel de Infantaria P'dl'o An-
A Comissão dp Financ'1 , em Sl'a 11" gelo Corrêa", e que DEssa a adotar,
PE mu o Ord n ,.'a. rf ;, .da m 27 Sala das Sessões da Comi!'~r,o de Fi-
d j'l.'ho de 1962. se':) a F 'e" .:"'} 't .n nanças, 27-6-1962, Cé~ar prieto,
Ep'1DO' Cés'u P"ieto P" nu 'n e, e President', - Carvalho Sobrinho, Re-
presentes os Senhores' B ta R'l"1 '5 1ator,

_.
Departllmento de Imp!'ensa Nacional - Brasília - 1962
,
. CÂMARA DOS DEPUTADOS

:- fíz+Z, 7?!; .f.)?tJ-/lftl:

!~ ~ 'ZI~ ~ oá ~~fo-h-J')
~~ ztc,~ , ~ J..tb?~W~"rI/ -/~-(;7.8)
~ ~ -d'au-G . .4 ~a~~.;:r ~
•.1 ' ~-r;7-~,)
ã
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE

I PROJETO Nº 3.580-B - 1957

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO Nº 3 .580~/57, que


,.
Promove ,..."post-mortem ao posto de General -
lf

de-Divisa0
,.
o,. Coronel-da-Infantaria Padro
Angelo Correa.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

• ....
,

Art. l° E promovido "post-mortem" ao posto


de General-de-Divisao o Coronel-de-Infantaria Pedro An-
A
A

gelo Correa.
, ,
Paragrafo unico. , Ficam assegurados
,...
aos seus
atuais herdeiros os beneficios de pensa0 correspondente
A ,...

ao posto de General-de-Divisao, a partir desta data .


,
Art ,.... 2º Esta lei entrara em, vigor
...,
na data
de sua publicaçao , revogadas as disposiçoes em contra-
rio.

COHISSÃO DE REDAÇÃO , em 22 de novembro de 1962

Presidente

Relator

-
I

CÂMARA DOS DEPUTADOS


PROJETO

N.O

::JIuvl 1


CÂI'v1ARA O

PROJETO
~.o :3. 580 - 1937
Promove "post-mortem" ao pôstp dJe General de Divisão o Coronel
de Infantaria Pedire. Ângelo Corrêa

• o
1..rt
Con,re,s:J Nacional
1." Ê promovido "post-mor-
(Do Sr, Martins

decreta:
Rodriguc~)

conh('cimento d(' seus camllTada,;; e


const?ntE' de sua Pé de Ofkio.
ten~" ao pôsto de General de Divi- 2. As Lei3 n o 28f-48, 616-49, 1.156
são o Corom,; d·c Infantaria Pedro de 1930 e 1. 267 -50 beneficia;:am a
Angelo Corrêa. gl'ande maioria d0<l militares que to-
maram parte, diret:?n10,lt·(' ou n~(t, ()m
P:u'{u!'rafo ún:co. Ficam assegura-
aos s€ us
a tuah h,;!rdeil'os Ob henefí-
do,; de pensí\.o correspondente ao
o;:eraçõ25 de guerra, com du~'l.S e até
três p~'onl'cçôes, :30 )J1S6-arpnl para
a :natividade. No ,:n~8nto, o Coro-
pôsto de General de Divisão. nel Pedro Angelo Corrêil so obtew
A'l. 2.0 Esta lei entrará om vigor uma promoção "pcl.<t-m(~rtem". de
na dara de SU3. publicru;ão, l'ev('gadas Tener;c{>CoroneJ pal·a Cor{·~)d, em
as d \S,;O"lÇÕ"S em contrário. vi;·tuj(; d·(' bw€l' ~a'e0id~, Nl1 com-
bate em 4 h:' OU'UbJ'0 do 1930, na
Jus t ijiCação cidace de ~":)Uza, F:st;; (! 1 da ?araíba.
onde ~:y:'~f'ntol! sozinho, dUr~!1~8 qua-
1 Trdj ,st,\ por est'l Casa (j Pro- "e uma hora. combate contr~, o 23. c
jetJ:1 1 897. rio 1956, qUe promove B..A t.alhi:k) de C:1çati ü::.j's. ~~'(!!a,i0 cnl
"post-2nm t~m" ao pô.sto de General F0>.n!eza Estado c\) CearA, sob se11
de Brigadl: o Ten€nte-Coronel de cem anda quo Se revoltara. 0 mes-
Artili-",r;a Luiz de Araujo Correia Li- rrJo c~Ol'_~{'li eon1 l' '~['enen!·f·,·Uo~:onel
r"~\ :-~ asseglll"2 a SPll' atuais herdei- Corrcd Lima que f,,; ','lmbél, oromo-
ros o~ :Xn·efícios de pensão corr'2S- vido "p(l,st-rno:t.enl" no pô~t(: de Te-
jC.J i"l r' ',1te (1">. C. K. de 24 d" 0\1- 11 n!,' Cor::·nd. l)")l' J~,);!er fal~iL!o em
tubo fc 1956). C:~,:Sf"·;f-J1C'i'l de
f<:·;:nento. ,'J l'eben-
O C(J:'onel pedn Angelo Corrêa, br a' Ec V Jlução ,k 1930. llu Estado
do mesr'lQ medo que (} ilustre (; dlg- do Pll:',,~' a.
no Tcnente-C.,:onq Luiz de Araujo 3, O CO~ '1 >:'11 Pê,.~r~\ An~(;]o Cor-
COiT·'JU Linn. mere'}e tambénl ~el rêa, que e natur:\} de A)fenas, Sul
pr". ,ndo. pelé' Govê:'no, a dois PO.5- (e Minas Gerais, c,urante ~ua vida
to( il.le<iiato3. ea, :'e(~onhecimento à de c;çerna. colocc·u .;lU pr;n,eiro lu-
gr3nt~:.~ bag'z,gelr. de .~(:l'viços que pres- g3.l'. <) cump ·imento do l:ever, sem
tou à NaçãD, na defes.l da ordem €Sil. . ,,~~rn('~y,.(\ f (;J',( l·:h.. (;,h ~;8TT-eÜ:~
ccnstitnida dai> Instituições e do re· milil'> c um ve:da '8iro ~acerdócio.
glme, e no H,11rill,'úl'aPle:1kJ 'rJ.Ol'h: e clm1111ando com a su., mort.::, em com-
mateial do E,.'{ê:-clto conforme é do bate, na defeSa da legh:idc.lde. ne

l
-2-

movinwnto revo:udonárk' c.e 1930. serviu de t(:l mo às manob;as re,ll!-


f;.ss'2 ~s\)irjto de 'en úncia. de patrio- zaG.as ('''la gl .. ,nição de Ccl. :L!t}.l r,:)
tism0. de CJragc;'ll e ês,,, tempera- 2.no f.ndJ, hle;'er"ram j.~uvOrc.s dJ co-
nwn: 1 be.ic('1so, s·em:;·:e em defesa rtia11uO do. Circl.Im crição e d8 aegi-
da légalidade, (! Gü.':onel Pedro An- mento e bem assIm do Cap:rã se-
g'21o pôs a P'{ ;'d.. conf...rrt' e con ,ta 1:.xt~'Ljo P . nt J (~..1 t,Jva. 1)1,.;;,1 ;'~L)r"'­
<1' liU<l Fi: de (,lício, dm ante os mo- sent.anlc nos exercidos :k eVi>lu<,;õ:.::;s
vilJl~,nto.s revol\..!cion~,iOl: que ant·e- e Ura c!D~, alur r"
que cou"tituiram a
ceckfam hO de 1.930, con Revolta dos ,",!Jlc.!'a Tl..rnLl Ge Res-erv!;,t~s saida
M:u ll1heiros C"lO J ~ha das Co- ~qu,.:> Unlvêr~jdade pelo ~:'au de
bra;.,'; Oampaaha é.o CunttCstado ... pltJ.'L.~ dUi'es 1l10Ç.OS teservl.,tas, ob-
(19:-1-1917l tEst."do do P'l','anál; .,el \ .. ;:"J ,)our é.·;;·" di.:; 'in ü t;am:t",da
I!l'~rvenção 't-'edero; l'v Estado da 8' po s CJIJ1 vII' \ o ,ul,>.ação que 1,,',:0
B ..~~1ia): R.('VOlLa da E'!\~ú_l~l Militar e r us e c.. 1 u., àirig r.ei" eOlllo
l"d 2 (i;, G:>·Jacabl..1.a (19221; Revo- lA.. 111i'. .fhr !t;,_~ d.l
.. '- )~d.'l ao:2' T Jnante
1u1,:ãü de Sãc' Paulo ('li24) e Campa- ped~'~ Allf elo C lrre<1 s·nce··'{};s ag!"a-
!'.lla do Par8.ui. (19'Jb,. dfc.n,d t ' para que se "0111<, 1l1:lis
.. :'-ros pe; íodos \1f p';'z, o Coronel CQ1~L .i~;1 ,. ~"'I;a) tlJ.'oficua C.E~... nZJ,sso
p'cc,r" AngelO foi i'olTl)re um disci- c~::r,~.~ a ~id ~ ::;ej:1 Cl..)nveni~utelllente
plinador a1.1st·ero d J soldado brasi- 28nlleu(\o o apa.r-.;lho que unaginoll e
leiro pelo f;mpenh,) C nitida c')mpre- fêz construir, tendo p·or fim --natf'ria-
ensão de oêl'S de '. -cre". conforme se lizar. i' 'a mais rác;il compreensào r!'J~
pode a.qui:.ütar. ellLre outros, dos se- Recrutas, as noções teóncas SÔ:h-c


guú, :\.;., f h tos: lj.jfJ fall(l), ~·~.,I.l 1 ~.'rlletida ao Cl:left! !.l()
Em 31 d.e j LllllU de 1910, por oca- D:pl;·tamc"Jto d .. GuC'rra {) IlreSel've
~'ão do Pl'imeiro ".d.2id" Coletivo de l'e12,Ol'lr)' (f 19-20' .
111 ntalla t"ealiLlJo no Pais. tinu D~s~,ngt:jv 5:.. C.jr~lO hábil 1. JradOL J
o I·imf-i:·o lug9.r. com o r,elotão sob hUS C ;"anj .s G:unp°..,natJs de T~r) ::0
l' ,.and·.), de] ,H·:; cinco conC')lren- A:\-"..· ,'.çLll,:?>! 1 la Capital Fê0 1'(.1
te e [·rN~Tendo a d;stància de 24 .08. n~ L ,·'v ('11 3 de deze,~!l,l:-... J.e
qU.Jlll: ctros. em 2 roras, e 26 mi- '11G l' : . . . L 0'_ ,n.) 6,:1 Pr')., e o
illtl!oi Uc:' a L a,Ji ai 1; 2I 1,,10 p,')v" Em 28 de de-
q'mld::> foi ill.,trutor do Ti!'o Aca- I:":;'/) o L (' : '}-Jü cvn~cgtliu ,,1 1 l cJ1J-

d "n, "O da UnJ versidad.e do Paraná, C c-o pa 2 prc'va, 6. 0 lugar 1':1 6."
1;1'1 " j de julhD de 1916, destacou-se Plv .. " 'i o lu" 1 na '·.u P .. ,~va e Lrc I
pd.", lt~.sultados obtid·c>s pela 1 a Tur- L ,a c l:" ,lro, >lJ C. '11 p€Jr ..\t , Rc:-
....... m, d·p ReervisLas de alunos da Uni- ( )~.~";~ o qu . . CtClüon .. t .. a o se 1 , :nte
~

lO V"I.·C, l:~ na demonstração de seus r .. i pOI Lt] Imp·.,l tar,c2 1''1-


><
'i;; co " , l'Y"2n tos militares. P Jr isso, no cc 1.1. ução prOl! slJü"l, (,anel·u
<.> em abril de '[817, o Comandante da CJl.l ;cu tX'Gl)'ph), às praças de seu
..... Circumcrição Milita" em sua Or- ;]11elt q ) CVllldl co. fecundD incelltivo
10
gü ú ~ la 1.1I;truç·ão de tiro
- de"l d::> Dia 11. o 79. trans·creveu na
O) (l
..... in c 1''', no Boletim Regional nú-
O CO ". : rL".adJ pe1Js Cllete,; da Na-
00 M me"] 74, o ,',2guinte louvo: - "A lei-
':-', p.'" ocasJ8o CUS diversas parú-
10 U" I qUe fi". do relató;'io aprescl1'Rdo (~c~ '" n ..... t ares l'E aUzadaJ a 7 de Sf.'-
M H
r'cl) S.. 2. u Tenente Pedro AlI' e:o teme', r,da d s{;plina e garbo com
"'o
"'Z CO'Tc.1 i" trutar militar dos alunos que se ~{)njuZ1a, conc',);-ren·jo para
i..J da Un.", .:idade do Pa:'aná. durante que fôsse imprimida à sOlenidjlde de
.3 a. 81~1..'lS '1' 2ses do ano passado. pôs-
imp-or.ênt:ia jama:s atingicll no BraeiL
I ' ",n d2staQt;Q um oficial estudioso,
Em 30 de [bril de 1913, foi-l!le ,,~11-
úêU ~"l~',} à il1.5trucE.o militar dos seus r Tida medalha mili t ar de bl'oJl!.e. ljor
-Cvlll c ,Lndas, o 'que importa dizer caI! tal' mais de d'êz anos de bons se1'.
Ul'l am'g·o de sua terra. entregue vkos, •
c )llpl2~amente a preparar-lhe a de- Em 3D de janeiro de 1922, em Belo
fC .a. faz<::ndo da profissão um S!l- HoriZlonte, in truiu c formou uma
ceiUoc;lO. É assim um oficial digno
da c,m.s:deração d·e Si us Chefes, da turma de Oficiais do Exército de 2 a
e ;tima e apreço d·e seus conc;dadãos. L, n11Q, na forma do Decreto n 1 14.748,
de 28 de março d€ B21. qUe pad.:: ser
O~ resultados o b t i dos pelOS alu. cJn iàerado como o precursor do a.tuill
nos d" Uni ver s i d a d e do Para. Cent ~() de preparação de Oficiais da.
ná, quandD incorporados ao 4.0 Re- Reserva.
gin~~nt8, formando-lhe a 4." Compa. D:stinguiu-s·e sempre pelas quallda-
nh a no t·xd'CÍcio de dupla açãD que des de instrut·Jr que revelou. apl'€sen-
3-

ta!ld,o BUilS turmas cOrretanw" r8 :Ii - Cf "o pelos Jagunços, às duas hOras
t,Tl1íc!r,s e Eaoendo conduz,r-<c COm é ';1 1 minutos di} majrugada" 'fó-
r.cêrt:J nas diferentes situ'1ções mili- lha~ 16).
tares, tÉ:~n~['8.S ou ~átl('q,~ c,~111 "--'l'~nç '1'"1'1 de dezembro de 1914 101
21
~2 \~erifi a 0utr€ Ol.lt"vs. do c:egllll1 te
trecho de SU;\ Fé (,e O;'lciJ "En: [li pú 1;' que o SI', Crrcnd GClJUa r...
'"
ci?,)) Ja collma cumpria com sat~s-
ele iÜ!~i (1.... ;n~". ~)t'1111t it· c
";'1 a til ermin"Cf:{) d0 Sr, Qene-
1.0 h ;:rne-nt0 d_ I~lf3.nldt'J l. l II \,.
.L <.l ir ~JPnd:1.nte ú3- força . . ·:;111 ope- Q

nel An 'óni:! :\1 a,o:.n , dl1 B ,Itl 0:11 Rc- l'àC" )\..;"3, nlaDCGnd'J lou\:,.l-I) r\
r.jC\ [,a-
E~nl(:·~l.al S:S$~ln EC exp"oE-_ o-'_JU' ~ 1-
111---' ,.' e prCfJ.'-'le.i r } C.;..>nl 11'12 au-
CIte> (, S:, najc>r Pedro .tU eio C r, 1'8 ~5 nÜnUtJS ~ll LCl1tJU l\1il vivo
I 1 r ela COIUi.f,c;:[:{) CG1l1 qu.. [",' di _J) c-cn 'la os [;'ar.át.i~as, desêlt0013.n ...
: Lgt..:b pelo GJvêl'l1:J para ~. 111:1._- - ..... ,$ clt.. ..;;ltd. tl'l ic!\pirr e )0 •.'_.,;,1. 1-
dar o 3 o Batr,!hfio dêst? Rl" 1'1 r,' ~ ,~ ~'r,1 '1, no H.. dl t.J d;:'
.3:tw:'J,:·,.),
d'Sp\" ~ (.r.! n':l E ..iLO {EÇ~I);:l' 11... 1\ -2~'­
'",1 11\..-1'- 21nC:1 p .... ::
13. :(;'11 C):1J que L,)
fe!çoan1En'" de Oíif'li'li,\ ) ! l ' l
p ~ L.lu riUl'~,J"'Itll P t e leLe 1:~8. ':'5.1.'(:5-
l' E .. 't l' a~ S1.:!.1S q Jalidr de;; ~..: t ..
rf J c' F anát.' , n:> a ,ampam2nto
cial batalhado!' e e3ujio~0, 1
:r) e Vila de Car oinhas, !lOS
prcntü aos encargos difíce, ~ ,', c '"' J 11 de ~i-rJVEln~:'o findJ '. dô-
\llliJit l' fazendo voto~ !nllL0
L~J. oS 1-1).
para que continui a tr07 " (' 1
cpdível pl'Qfic'éncia o 3 o D' '.lil • 11\ r-L ,. L. VE~~Ç \0 F~DERAL
f 21tvra d3. mjs-si" ') oue lll':! 2sul ('C'l ]\,A P'lIFA (1~'20)
fia,ra no corrente anó" (fls, ,18 ~ <irl).


i fevnreil'o de lQ20, d~j;.:..ou
r:,-J.1 12 (;2
5 C:nl0 t:::\S enlun.:J,) d? SU'1 a~u~. . ·- '1 ('1l1. do 1.2. 0 Re~~nJ..:\ll D L.: LiS-
..:tl1
çfr'J dr~Gf'lnida, alT{Jja~a e rr (111ta , ri 1 " de' 1,0 Batalhão p~r tcr ()
nas diver.sas ':l3nlpanh'l r: 'TI t '"'- '''' ') de <cg1.lir prra li Capit II re-
mau parte, defendenct.o a 1.0 ) f.. c , • '), dr~ Ü') ao E tado da n ,-
conE~3m dfO sua Fá de OFClO, 1-'1 . ~t f 111 de t~n4 '"'.r p .. rte n:..l p3.~ifL
guin tes passagens: co E"'adJ, cujo ir:lterior se
,J";'lPlE
_ :l ~ cc ,1.: 'r"d.>, COlü0rmé d"'f':'-
REVOLTA 002 :\1ú RINHEI {': ' " n."ç' o C·] Sr, General CJm'u ó.:1!~te
(19J(1) c fi 'P Reg:ãD Militar, A 27, f0, e;o-
"Em 17 de maio de 19.2 foi pl:b'i~o ".,tlo pelJ Sr, Cor,:;nel COma!1C .1te
ter o SI', Coronel Tito Esco;,ar, Co- do R~g;mê'nto pel~ maneir? cor,ec~
CC r ,1 qu:e reCE b~u ,3, Ordem dê m~L'cj1a
mandante das fôrç:r que, em dez d"
dez. mbrü do ano Lndo, tinham de para o iml,:l1'tante serv;ço de experli.
,::}'J militar l':' Estado da I3ailla, pas-
c"Jr cmb 'te e a~'saJto à Ilha d<1s Co ..
bITS, o louvado em ma ordem (;0 dia '~,I1do lego it cuidar dos aprcstes oró'
n,O 1, de 10 de abri! último, pel'J âm- pfiOS para a partida do Bacl.lllü'lO c?m
mo, energia brio e dignidade com qUe dei'otamento do dever mIlitar e pe,06
se r -r, na ocasião em que 5e11 ba, ."P"VIÇCS que prestou com led'cação
talhãJ marchou para aquêle fim, sob e e'mer,). quer na admini~traçã<1 QUAl
a ação da artilhcu:3 e fuzila~la cl~s '1., instruçã,) prestando aindl c sc-
,'evoltoS:ls ali refugiadJs, tend'J sido nhCr Comandante as h:>m~il,lgel'< v.e
fuid:J em combate, nessa ocasi:1ú' seu reconheC'imento à~ suas excflell-
(fi;), 11), t.'.3 qU'llid'lde,,; militares, demrmstra-
c, .5 "'In \.2;11 an.o de convívio mUitar"
CAl\:fPAi\'H'\ DO CONTESTADO (ds 26)
0914-1917) "FL'l 18 de [.bc'H'· I::';', ilO ser dis-
(''',1' "orembro de 1914, o ,sI', Te, <clv_cla a 1 a Colun.a das t"õrça', Ex-
ne~t2 Coronel :\'fan'~'21 On:>f!'e Mu- pccl clGnári8' no Esto1do da Bahia,. o
'l,Z H ~~iro Comandal' c''l Co:ul'1 c1'l Sr Majcr C"m'\ndonte d,:} Batalh lO
1 !" ~q nOrte C~:.1 seu Bolet 'm qua- c\:" c:'-~nl <"-l? ex jJ ~t:',(;;OU: "Clilll)J,·!l"'C'.0 ~('ln
tro pUblic:;do 110 Eo talhão. ,I ('inco a maiOr sat;>facc~ :oi
dete,'n':laçro (tO
louv~u-() peh ,r,'}, dIreção que d0U , L '1el C(" r :ip t2 ia 1," CO~
á Sla 1.:11 i dq':;", 110 clnlJate cl) (;'1 '2'{ Iuna t~nho o agradáVel dzvi:r de lou-
ao Erdu:'! de Salceir,o, ond"~ 'por- v~-lG p~lo auxíl i ,:) eficaz e :n~el1~p.nre
teu (-.ln1 real cOrag'''!111 va~\)l' l·) ,_ &I r-u,? 111 e L 111 ~r~~~do pCI/fi-~nd~ p.ln
vanào-(, ainda pel ~a~!~'ue f!'~o. "l [_ r"noCver as dificllld 1c'es p1'0pnn,s (1;15
ma e b~bilidade C,Gm que se P0l't,)u operações, como a (,U ncs [oi d~:L., O

dUl'ante o assalto dD di" 8 r:ual'c ~ d",o?plDE'nhando e dt'nonstl'.ln0o fi


era v a:ampamento de Salceir0 ata- mais nítida compreensão do de'I;:. 1:l!,
-4

litar, a maiJr resignação, mUlto ~Ê'jO tornandO-se assim credor de sUa eS-
E mL, rê;sc noS deVeres e servIÇOs que tima e consideração". (fls. 32).
111e f(hllm coní\.ldo::;, p:'incipalml"n!e
no <erviço d·e segurança à nOite, t '11 RE\iOLUÇAO DE SAO PAULO
~u~ laSSDU em int.eira vigilál1ca, j " - (1924)
vel l.:l 1 1ll.iiL.l competência prliü<:5IJ-
l1lJ e 1,' ff°ito e·onheciment.o do i,çgu- '"Em 15 de jU:,lo de 19~.!, às 6 ho-
lamento: de camp,anha, não descuidan- ras, retirou-se com o 2.° Batalhão da
do cllS outras partes das intit,rvçõEs posição ocupada e llldnour-ou para o
qL0 mI'L-LrOU às p:·aço.s, com mui'o ntaque gentl, ijeguinc!o cm prilneiru
CluinLo. cc,rfirmando, assim uma v{'z, escalão pela RUa Padre Avelino De-
.o 11 'o cone !to que goza de seus 8\.1- tido em seu avanço, por forte,s trin-
lJ' . 0'"<S e call1aradas. chelJ:as inimigas, CollS0_'vou-se em
posição na referida rua. durante to-
A 23. .o Ccmando do Batalhão, do o dia, suportando COm a sua Com-
cU"drindo a ordem do Sr. General panhia indes~ritível fogo adverso. As
Comandante da 5." R,egião Militar, ao 18 horas dêsse dia, retirou-se por or-
ter de desligar o Batalhão da sua dem superior para a Vila Gome;; Jar-
Região, por seguir aquêle com destino dim, onde passou a noite, ocupando
à SUa rarada, o louvou pelo modo com a sua Companhia, parte dos en-
correto, zeloso. inteligente e dedica- triche',ramentos ali existentes Em
do com qUe se conduziu durante a pa.rte de combate do Sr. Comandante
"xpcdição" (fls. 27). do 2. 0 Batalhão, em que êsse oficial
.,.... se 1 eferia a,os acontecimentos do dia


~
REVOLTA DA ESCOLA MILITAR E 15. foi citado por se ter tornado dig-
lO
.!! FORTE DE COPACABANA - (922) no de mençãO, salientando-se pela
lO
u
,.... ,. Em 19 de agôsto de 1922, o Co- maneira brilhante com que S3 con-
duziu na ação, revelando muita cal-
10 mandante do 1.0 Regimento de In- ma e sangue frio a par dc muita co-
m
-....
O
CIO CO?
10
.....
fantaria assim se expressou: "LouvO
o Capo Pedro Angelo corrêa, solda-
do valente e cheio de desprendimen-
ragem. A vinte e dois, em cOns.e<Iuên-
cia da ordem de ataque do comandú
do 2. 0 Batalhão, avançou com a sua
C") M, nnimado sempre nos melhores Companhia, às 8 horas, a fim de to-
<DO desejos de bem servir às sua.s obriga- mar contáto com o inimigo; seguindo
""Z ~ões pelos exemplos dados aos seu"
i-.. em mimeiro escalão. atingiu a Rua
.30. comandados, com os quais compart.i- àos Trilhos, conforme lhe fôra de-
lhou de todos os perigos, ocupando terminado, recebendo logo vivo tiro-
S€011pre as pOSições que seu dever lhe teio que partia do entrincheiramento
indica voa. acrescentando o Sr. Coro- in'm..igo, situado nas proximidades da
nel Comandante que a menção espe- Fábrica "CRESPPE", então conside-
cial tem a SUa razão de ser no fato rada uma das mais importantes fon-
de haver sido testemunha ocular dr, tes de resist.ência passando a ser vio-
seu procedimento". (fls. 31). lenta a fuzilaria, viu-se obrigado a
"Em 1.0 de dezembro de 1922. em d.eixa.r, com a sua subunidade. o lei-
nome do Sr. General de Bri2'ada Al- to da rua, avançando com sucessivo"
fIl'do Ribeiro da Costa, ao deiy~ r Ê'ste escalões, pelOS quintais das casas, que
o comando da L" Brigada de Infan- perfeitamente se prestavam à pro-
tal'ia, a 27 do mês anterior, foi lou- gTessão por esta forma. Finalmente,
vado pelos inestimá veis Eerviço~ que alcançando a rua cem a qual faz
VC'11 prestando à causa da República ângulo a referida Fábrica, aI pos-
e do Exército, cumprindo e fazendo tou-se em posição. a fim de bater o
cumprir com carinho e zêlo, os múl- forte entrincheiramento adiante si-
liplos regulamentos notadamente por tuado e de onde partia o tiroteio
ocasiÃ.o dGS Hwnt(cir.11entos de julhr, inimigo. Manteve esta posiçã~, ape-
últin) onde se paten toou a sUa fir- s?r de violent.amente batida por cons-
tlP e decÍ'iva ação, .iugulando ('111 tantes rajadas de meta'alhadoras e ti-
lll('nos de seis horas a revolta do dia ros de fuzis. No momento de abrir
:~ clf'c;se rnês; [linda 1~8 met::n1a datn, uma port.a, foi atingido por um pro-
rn '1011'1' do S:·. C0ll13ndante. Gene- jetil. tendo já sido, momentos antes.
ral de Di\:s§o Manc~l L()pe~ Carnei- ferido, quando atravessava uma rua.
ro da Fontoura. ao deixar êste o co- AG"im ferido. pela segunda vez, en-
mando da L"" Divisão de Infantaria, tregou o comando da Companhia a
a 27 do mês anteJ·ior. foi louvado pe- um Sargento, determinando-lhe que
la colahoração eficiente que prestou, mantivesse a pooição ocupada, pela
-5-

sua própria honra, Ainda a 22, bai- satisfacão de felicitar ardorosamen-


xou ao HospItal de sangue, em con- te êsse oficial, que bravamente com-
sequência dos ferimenws re..:ebidos em ba:teu com ardor militar e alto sen-
combaLe, O SI', Comandante do ;!," L,mento patriótico, GEndo como ideal
B",~.,,_,0, na sua par',e de combate, o sentunento da legalidade, o condu-
em qU8 se referia às opera~'ões desse ziu, l:C,n entusiasl:JJ. ao cumprimento
dIa UIs:,e que 1112 cumprla saUclltar do dlver.
é,se ul!C:lal, p:~la ineAccdlvel bravura "Em 2Q de abril, assumiu o coman-
e hel'oJ..'mo, maIS uma vez pondo em do do G.rupamen,to Pedro Ang1C~o,
provi! o seu temperamento belicow, constiítuido dom "eguin,Ves corpos ,e
VI,"W que depoIS de 10rido em com- subunidades: - 2," Batalhão de Ca-
bate, e, tendo de retirar-se do co- çadores, 9.° Batalhão de caçadores.
mando da 6. a Companhia, ainda ape- 3:' Companhia e wna Se«ão de Me-
lou que a sua subunidade mantivesse tralt\ .dol"as Pe':,ads6 do 11.° Regi-
as ,;osiçôes ocupadas pela sua pró- mento de Infantana, dois Esquadn:ôes
pna l1,:;nra" (fls. 35 36 e 37), do 5° Re'gimento de Cavalana Divi-
sionána, Secção de Artilharia de
CMJPANHA DO PARANA' 0(25) Montanha do 1," Grupo de Artilhcl-
,. Em 5 de agôsto de 1924, ficou na de Montanha, e Seção de Enge-
arquivada na S<.cretaria do Re,gimen- nharia, acumulativamente com o do
to, cópia da ata da inspeção de "aú- Batalhão.
de a que fOl submetLdo e enviada pe- "Em 13 de maio, o Boletim n.o 2 do
la Ullewria do Hospital Central, em Destacamento Martante publicou o
oficio 11.0 1.244, do dia 3. Ainda foi seguinte. com relação a êsse oficial:

• pÚblico ter sido inspeci"nado de saú-


de no dia 30 do mês passado, na J.
M. S, e julgou precIsar de quatro
meSi s de traGamento, por sofreI de
fnuma comunicativa do têrço mecHo
do húmero dl:eito, fenmento tan-
"O 2." Batalhão de Caçadores per-
tenoeu ao antigo Destacamento Ma-
riante, desde a cons,tituição dêste.
Empregado no ataque a Correias e
Centenário, parLlclpoU das operações
em que estêve t:mpenhado o Destaca-
gen~Iando a região cervial direita, A mento, ate à ocupação do pôrt·o de
8, fOI público ter-se apresentado fi Santa Helena, fazendo parte nessa
sede do Quartel General da 1." Bri- ocasião do AgrupamellLo de vanguar-
gada de Infantaria, pOI tur sido pro- da, às ordens do Major Pedro AngeLo
movIdo a Major, desisLll1do também Correa, então comandante do Bata-
do re'·;to da licença Em que se acha- lhão.
va em tratamento de saúde e ter SIdo Agora que o 2," Batalhão d2 Ca-
designado para servil' no 10:' Bata- çadoreb Ioi â'esligado dia Destaca-
lhão de Caçadores, como Fiscal. O mento pal'a se recoJhe~' à sua guar-
Coronel Comandante do 1.0 Regimen- nição, envio a êsse oficial as minhas
to, Manc.el Henrique da Silva, ao des- despedidas e agradeço particularmen-
ligar é.<t;.e Oficial. louvou-o nos se- te o Maj ar Pedro Angelo, oficial que
guintes têrmos: "Tenho o máximo sempre se distinguiu no c:nnando do
prazer em louvar êste bravo oficial, B. C.". (fls 37, 38, 39, 42 e 43).
abnegado patriota a esta Ullldade, "Em 16 de dczunbl'o de 1929. do
dando os mais belos eXemplos de uma B'Jletim RegImental n.o 383 consva
l:r-:avura leonina aos seus comanda-
d8S, SU11pre sem o menor desfaleci- o seguinte: "Por Decreto de 14 de
m€nt.n, deixando o seu nome gravado dezembro de 1929, foi transferido do
com letras de ow'o na llistól'ia deste 3,° Batalhão de Cllçadores para o
Regimento e pelicito o 3.° Batalhão de 23° da mesma arma, o 81'. Tenente-
Caçadores por t€r agora em seu .seio Coronel Pedro Angelo Corrêa, tenáo
êste famarada de e;ccol e que .se im- por isso comunicado a êste Coman-
põe, ao primeiro ccntáto, na caserna. do, em rádio, n,',' 341. de 1.0 do cor-
rente haver deixado o comando do
"Em S de abril de 1925 foi público 1 eferido Bntalhão, onde pl'eSlOil as-
h" ver o Sr. Comandant,e das Fôrças sinalados serviços, com muita inte-
U11 Oi~e:'ações, em telegruma de 30 Iig ~:1,cia e máxima lealdade. Chefe
ae março, dirigido ao SI', General Co- Milit ar. com coml,reensão üe mas
mandante do l.v GrUDO de De'taca- responsabilidades, jamais desanirnadCl
mentos, referindo-se fi queda do for- no cw.nprimento dos seus deveres, de-
midável reduto de catanduvas, ca- monstrando sempre desprendimento
racterizada da rendição completa da individual no serviço da Nação, o
Praça, declarado ter a mais grata que constitui essencialmente uma vir-

6

tude cívica Nota-.s,e nes~e distinto defrontarem o seu cadáver, 00 s:>l-
camarada uma só preocupação que é O.dos e oficiais deS<.I:lll.iam-se co-
a da cónsciência do dever cumprido, movidos, tal foi o desassombro do
dando aos seus comandados be.o bravo mineiro. Homens como ês\e,
exemplo do Espírito milit,ar, digno ete honram o Exército, envaidecem a Pá-
só'r imitado. No reconhecimento des- tria, mereCEm a consagra<:ão de to-
sas nobres qualidades do SI'. Tenen- dos os braSileiros e eternizam-s~ nas
te-Coronn pedro Angelo Conêa, me paginas da história, com o brilho e a
inspiro para elogiá-lo, o qUe ora faço ,I.1JIJonênCia das figuras sLbrehuma-
.
""
e também manife6to o meu pesar
pela sua retirada do 110~SO convívio,
nus" Transcrito da "Folha do Po-
vo" de Fort·aloza, de 5 de fevereiro
.
~

><
'iij
onde sempre será lembrado com ca-
rml10 qw, nunca falta aos que sa-
de 1931: "Pedro Angelo. Contou o
S1'. M'sis Chatcaubriantl. nUm dos
u bem despertar simpatia e res'~ei­ seus memoráveis Ulrtigcs para os
..... to pela sua ilibada condut.a" 1130- "Diários Associados", que "no dia
I() letim da 2. a Brigada de Infantaria, seg.uinte ao da vitória do 1110v:m nto

-
cn
.....
o M
co
I()
M
co
nO 2DO, de 9-12-1929) (fls. 51) .
Pa;" arrematar, vão transcritas adi-
arlte trê:s hom2nagens pó'tumas. den-
tre multas, p:-estadas pela Impren-
revolucionário na Argentina, o Gene-
rai Uriburú, em vez de d~mitir ,,_,
sentar ou reformar os funcicnános
da ordem civil e militar. CJue mais
<DO EU ctarense, a fim de que o Con- intrêpidamente se bateram pelo Sr.
"'Z ~,esso Naciona' rO.<'·:n ainda melhor Iligoyer, congra tU:Ou-se cardIa 'mfn-
i...J aquilatar sôbre a a tua ç ã o do te pela dedic.ação com que eles se
.31l. Coronel Pedro Angelo durante sua p.crlaram eru úefesa Ih legalid9de
viela. de caserna, em defeSa da onflo vigente". Comenta o jornal! ta
legalldade. Transorito do "Co·rrtio do
Ceará", de Fortaleza, 19 de dczem-
b;'o de 1930: "F~d"o Angelo - Ago-
ra que cessou a campanha das armas.
agora que O" combatentes se refazcm
e repousam. é justo lem1:>rar o her,ais-
insígne "Smtimentalinno? Não. Ges-
to de alta inteligência: porque com
aquela atJtude cstava êle radicando
ainda nu-:is nos oervidorcs do Estado,
>ab!'etudo do Exército e da Ma!'inha,
a sentimento da legalidade qUe dali

mo do Tenente-Coronel Pedro An- por diante passava a ~er o seu g'J-
gelo, patenteado no levante do 23." vêrno. O Gencral Uribmú se dp<-
B C., ~m Souza. Foi o ilustre coman- pojou imediatamente da men'Jlidade
dante uma figura notável, forrada dr rebelCie. para oonsoHdar o seu
de máscula energia. dotada de u.m prestígio de govêrno, exaltando oS
destemor que tocava as raias da lou- que por amOr da diSCiplina, fiçaram
cma. Resistiu a um batalhão, em fiéis até o último momento à ordem
nome da ordem que se subverteu de coisas radical". Vem apêlo lem-
mrds tarde resistiu aos conselhos d0S brar isso, para mostrar qUe os ca-
amigos, para permanecer fiel' a com- maradas do Exército de Pedro An-
promisso" que existiam na sua cons- gelo, embora separados dêste pelas
ciência, de patriota, era sem dúvida, idéias, não devem sentir-se mal em
a demonstração. mais clara, do quan- interceder junto ao MinisttTio da
to vale a fidelidade e o juramento Guerra para que seja conferido o
de um homem honrado Não mediu prêmio a que o grande soldaclo lez
ju~, ppla sua bravura e lea'dade.
o Sr. Pedro Angelo as consequências
de seu ato, não deu atenção aos avi- Não é preciso recordar cemo mor-
sos que, amisto~alUente, os "eus ca- reu o heróico defensor da legalida-
maradas lhe minist,raram. por não re- de. O fato constitui uma epop§la- .Ja-
conhecer outra autoridade militar mais se viu maior valentia e maior
além da sua e de seu.s sUpéTiores sacrifício no cumprimento do dever
hierárquicos. Competia-lhe. pois, re- Foi prçciso qUe sôbre êle a lutar so-
sistir para impôr o poder de que es- zinho e como um desesperado- 111:m
tnva invE'f:tidn. Tal convicção o le- ge~to semelhante ao dos 18 de Co-
vou aos extremos da !,cucura Entrjn- pacabana, chovessem as metralhas
ctiri,ado. o bravo militar rel'i'tiu~o- para que o pudessem abater, mOT-
1'1Q Un1 herói deixando, Rn cair llwrto rendo por pmtes, as carnes dilacera-
~ E Yongue llnl:t profunda i'11press'lo das, a largar os pedaço.s do corpo,
llc es' írih c1e t.odos oS ccmtat.?l1tes até que, por fim, o ooração deixava
qvP 1'''0 podem deixar, hoje, de ad- de pulsar e o herói de viver. Confir-
llurá-lo. prdro Angelo. crivado de ba- mou o conceito que dêle faziam nio
lt~, morto, el'l rie uma gra'1dcza inex- só os seus camaradas, senão também
rcdívcl. de uma loucura sublime. Ao os qUe o conheciam através dos fei-
'I

t v..; d_ valor. Antes da revolução dI- c.cnsClence do dever, e, ~e abatida pela


Zia-nos Oscar Soare" ex-Deputaao pe- llJ!t;a, Ílca cle t:-e, inatingível, pelO
la ?llraiba no Rio de Janeil'o: .. Fe- mellJ~, o extllll.dO de sua mteil'eza.
cire An",elo é o oficial mais valellte H" ccr,as CIl'L:llllStúllClas em que
do Exército BraSileiro. Deve ha \ 8r morrer t; aVlll .. ar, a morte truça ap~­
oUér"", Iguais a t:le, mas que o t}.ce- na.5 o dêScllJo da VIda na postenda-
dess" úelll1um haverá". Tral1~L:ntu Lle' de J a dizla Voltall'e. .. - Quando tu-
.. GdL;eta üe NoticIas", ete FOrLaleza, Q" "e perde e meo ha mulS esperünça .
de 1, de fevereiro de 1831 ., Sôbre a vida e Wl1 oprÓbrio e a morte lil11
Biblc,eca - Estão expostos a ven- dever". Anal1sado, a&>1111, sem Jésuui-
Qa c.s livro3 do Ccl PecLro Angdo ClO~ de paixão, o ge.·to do Ce!. Pêdl"C
("olTea, o he1'Oico comanuallte do .:3. 0 Âllge,o, não na cemo d2ixar dé sen-
B C., que tombou tu;minado !la luta til-se êéY,e e1Julo cvmunicaLlVo ,de
ele S.;uz·a. Em ouua qualljUél' pal- tntus!a~mo qüe dt:.spertam as acõe:;
te, onde o senôimento patrióticu fôs- Sllpel'lol'es a contingt:llcia humana
&e maIS apmado ê~ses li \ 1013 já esta- Foi um bravo, no sentido maIS lato
riam sob a carinho,:;a guarda do Es- l1'-, C211110, e dos bravos. a.s mais m-
LlcÍJ. como preitc de t1omen",gem a slg-llilcantcs recordações materiais,
memória do seu possuidOr. E' quI' o são motivo de atetQ nacionaL Dai
cOE1andante Pedro Al1ge:o fit'mcu na, por qUe o djspendio d'C alguns .::on-
,.'<1;:in3.s da históri3 do :;101'10.'0 Exer- t.cs de réis, apenas, proporcionaria ao
C1Lo nacional. um capítulo de inex- PaIS a aquiSi,'ào dessa pequena, mas
c ·(ti\ eJ bl'aVUl'3, leg'ando-llle a mais seleto. Ibblioteca de que com jU6Gifl-


n01:>1'e, a mais iorte, a mais hüill',):;a cada orgulho, todos pudessem sabü
liçao de CiVl'T!lO de quantas foram no futuro, t.er pertencIdo a um sol-
o,ldas nesse "c;lLado período de 1'ei- dado - honra do Exército e digm-
\ i:'c.icações políticas, que trouxe ao dade da Pátria. (as.) Hugo Victor".
1:;:·2.··1J o advento do atual regime. Bra-
h ccmo um leão - atestou-o de pú- o. Estas são as razões por que
L.éc um tios próce:'e~ do liluvimen:o apresentamos o presente ProJeto, es-
SdJJ .. e\r .. nte de Souza (J úe,:;ten1jdo perando do Plenario um pronuncia-
_ "LlhEo GcU'io" Co~'dclro Pedl ::> ment::> favorávtl no sentido d3 ~:l'ú­
A .:,tio tElha a mais altruiSc,ea Il,,- illJçuu .. post morrem" do Corone, Pe-
cCi. d·) dever e da dignid~lde militaI, dro Angelo Corrêa a dois postos imp-
preltrllldo sacrificar a vida a renun- d:atos, ou seja ao de General de Di-
nill' o seu ponto de vbta que era --
VIsão, em igualdade de condições com
c Bll1guém o pede incriminar por o pedido no citad) l.-r-oje'lc n.'· 1 9;7,
de 1950. res'arcindo-se, desta manei-
hLO - o de manGer integral a auto-
]'lei .cl " que com o pô~to de com,m-
ri"!. a Nação. de uma dívida para com
du .11 cuto'rgara a Nação, pm seus o ll101vidável militar, batalhador in-
dll'l",E:l1tes, pelo Governo cosstituíào cansá vel pela manutenção do regime
c:tmocrático e da.s Instituições, am-
(bom oU mau, não cumpre discutil' parando-se. outrossim, 0>5 SeUs her-
nu momento). A finaLdade dos aC011- ô.eiros
,ecuuent.os não influi no caso e des-
p:'ezível seria ",quê:e que, inflam:,cto o artigo da avra do ilustre escri-
pejes ~uces30s. I~orejando odlo e ran- tor Gustavo Barroso sÔbre a atuação
cuI a situacão decaída, (que n:\o 'fa- elo Corond ?edl'o Ângelo. pUblicado
dt;z'.<l de fato. as aspiraçõEs da na- na revist. a "O Cruzeiro", desta Capí-
LlC ãLdade), qUisesse empanaI' o va- ta., de 5 de outubl'::> de 1957, pág. 73
LI de quem o tem sem favor. mas. a e a. fotografias juntas reforçam o
sacltdade, provado A situação do que se acha relatado nos epi5ódi.)s
bravo comandante justifica plena- cCl;scantes desta justificação.
men <'e a SUa heróica a titude que,
maL Llo que ningUém, o militar. ;lOl' S3.la das Sessões, em 4 de dezem-
fôrça do seu conceito. em tal eme1"- bro de 1957. -- fIIlartins Rodrigues. -
g"ncia, deve manter a todo transe. PeriZa Teixeira. - Menezes Pimentel.
A autoridade não ,e curva quando -- Moreira da Rocha.

Depa!·.tamento de Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - 1957



I
\

~AMARA DOS DEPUTADOS

E JUS
PROJETO NQ 3 580/ 57 , do sr .
drigues , que promove post- mortem aO o
de general- de- divisão o coronel- de- infanta-
ria Pedro ngelo Correia .
RELATOR: dep. WALDIR PIRES .

PARECER
,
, . Entre os episodios inc omuns da atividade militar no
Pais, segundo nos dá noti cia , ampla e minuciosa , a longa j us ti -
ficação do autor do projeto , devidamente documentada , assinala-

• - se o ucorrido na madrugada de 4 de outubro de 1930 , na cidade


de Sousa, no sertão da Paraí ba , que coroou , no gesto heróico, a
vida exemplar do bravo soldado que foi o tenente-coronel Pedro
Angelo Correia .
,
Depois de narrar , em estudo historico , os fatos dessa
' .
madrugada revolucionaria -
e flxar a atuaçao do seu herol , . , Gusta-
.,
vo Barroso , em pagina que se encontra junta ao processo, conclui
,
que "tudo o que se passou tem um sabor de tragedia grega . É cQ
, f ...
mo se um heroi da Illada ressurgisse em pleno sertao nordestinq
armado com arma de fogo, em lugar de brandir a lança e a espa -
da . Abandonado , ferido, exausto , o tenente - coronel Pedro Ange- "
lo surgia nesta ou naquela janela apontando e disparando a pis -
... ,
-
tola ou o mosquetao . Duelo impressionante dum homem sozinho
. ,.., da resistencia
contra um batalha0 em revolta . Era a repetlçao "-

de Carlos XII numa ca.5a de Bender contra as hordas otomanas ".

A proposição instruída com a fôlha de serviços do co -


A , • • A
ronel Pedro Angelo , seus merltos reglstrados ao longo de toda a
...
carreira, os elogios ao fim de cada missao cumprida , evidente -
...
mente nos conduz ao voto por sua aprovaçao. O que ela deseja ,
,
para que se cumpra a Justiça, somente o Congresso pode conceder.
... , ,
a promoçao, em carater excepcional, fora das regras ordinari -
... A
as da legislaçao, do eminente soldado, "post- mortem", ao posto
...
de general- de- divisao .
,
Opino favoravelmente ,
Brasília, em de maio de 1961 . -

vlaldir Pires - Relator 7


2

r
~ . ~ .
I

'.

_ &t~L, .
~m 2~ de àulho de 1959 .

.' . Senhor Se cr e tério r; f"")


\ '. C
-
COTü isS80 de

Te ndo er,l viste o r equ.erimento elo Se nhor

• ~M~:~ ~4AA.'~tI)
oeferi c1 o em· JY.~.~ , ~ de c. es2.rq',,,iv 2m~~1 to do Projeto
de R)·'i·~
nÇ)1J,"'fo-$1, em tr2TJ1ÍtêGêO ·~1eSS8. Comis seo , solicit o e.
, . V, S~ eS de vidé's provi dênci8.s pe.r8 o s el~ norme.l and8,-
mento .
Outrossim, e'c'.cé1reço 8. V, S~ c' j',l.l1tade dc, presen
te 2 .0 proces 2 0 , '1.m2. vez q'~e 8 mesm8 se ra." 1.1 til iz a ela co mo
,
e l eme nt o comprol)ê.torio et2 mec1ide. r e ql. ~eric12 ..

-
S- a,He~ 2 ,ç o e s

..

:) ! h

Fet o
Chefe da 8e~~o de Co m is s~e s
~
ç. Q
u ,
r::_" _ _

, "

-
" ,
-
r
• " ,

,
r

11 -

, . falac1 o em consequenc1a d , ferimento. ao rebentar a Revoluç- o


e 1 30, n sta o do Par • ,
3. o Coronel P ro ge o. que e n tur e Alfena ,
in s Ge 1s, dur nte sua vi a de c ae a. co oeou prl
me1r lugar, o cumpr ento o dever, e , r cimen o. faz -
do d car 1ra mUi tar. um vero deiro c r ocl0. c ul .......... o
. . o sua morte. com te, na dete 1e· 1 a a, no v1-
•,
to evolucionário e 19 • ase e !rlto e r únC1, p_
trio 1 o. a corag e êsa t er en o 11co~0, pre
A ~
de! d e li de, o C • Pedro ge po a pro , confor_
me, consta e u Fé d Of cio, durante o ov ~ entos revol ucio

• n rios u antec de
( 1 1 - nha as Cobr
1 7-(
ao d 1930, c m Revol a os rinhelro
); Campanha do Conte o ( 1 1 - ••
a o o Paraná)· Intervenç- o Fe ar no E t o a -
hia); Rev a E col 1lit r e rte a Copca a (1922) ;

Revo1uç- o de - PaUlo ( 1 2 ) e Camp o Paran ' ( 92 ) •
• s p r~odos e paz. o C • P o 1 s pre
di c in or ustero do sol obra 11e1 p o p e nI
s- o e seus avares, con e e pod a ila r,
ou a seguintes t toss
e JUlho de 1 o. por oca o o r· eiro Ra1
Col vo à Infantaria, real i zado no P s, ti ou o primeir _
g r, com o p otão o eu coroa0 o. ntra c co cone r t ,
pe eorren o ls ância de 24 uilô tro. 2 horas, 26 ml
e' nutos, ne C pit •
uan o f i instrutor m111tar o T ro Ac A o Uni-
ver ade o Par em 2 e Ju ho e 1 16, t cou- e pelos
re Ul t os obti o p a la. Tu ... uOQ e R ervls as de unos a
Un1 versidad ,n d nstraç- o e seus conh c entos militare .
Por la o Em ril de 19 7, o COu.~.~uante Ci sc 1ç- o i11
tar, u r em do ia nQ I t·ranserev u na egra no -
1 tim re , nal nQ 74, o seguinte louvor • eitur qu 1z
o r 1 to 10 ap e enta o p r. ~ Ten te P ro gelo Cor-
re, t ut r m ltar os a uno a Unive si oP " ~
rante alg s e es o o p s~a o, pôs e de a ue fie!
al estudio o, de 1e o a instruç .... o m1l1t r o seus co trl-
tas, o que tmporta dizer um igo de su terr. en re ue co -
pl e ament
, a pr p rar-lhe a ei a, f z pro 1so
ce ocl0. as of ei igno a c n 1 ar ç- o e seu C
fes, d est1 e preço eu c nCldad- os. Os re 1t S o
,

III -

o ti o P 08 unos d do Q,l..\Q , quan o ~ ...


, .
~ o R e.I..Wt , oIm:md • CV1UI~QI..L.U.oL.Q
c o qu erviu e s U~~ -
p a e Cur! ti • no o, mer ce...om
lrcun cr ç- o e o t o e bem a
nto a 1 v , m u r pr t ant no
s e iro o a1 no nst1t pr
rvist s aa que p lo u e pre-
p 8 servi st se p r e 1st o C8-
, pol s , com vi ouv
r 191n • co Conum à ao Pe TO
A
rr , a r se to~ .......


s1n~ e ro s 1
eon a - o pro cu de . a e j conv 1-
conh ei o o apare e f z con tr ir,
por fim ter1 1 r, l' r -o o R
•o õ s t éo ice o re
A
, , o
- -- . e part ento ar pr 6 r orio ( •
O) .
lu co 1 at1 s e 0-
t Al vo, r 1 LI"''''' ,
r d 1 18, "f"~r, n •
ova. p u 1
coloe • prov , ,........ '.... n 7

•. -
r o
noRS coloe
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in - prof1s 1 n d,Q.u."AV cm gt..UL/~ o, S e


,
U .uu,,:;u 8 o c omarlOo ,
ç o e t
un ne t e p
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v r s a

O Che
re re
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1 o a 1 - -
a r c uz J conco rl'QU\.UJ
s ,
01 ü.I...... i j 1

e ae 1 1, 1 1 lh 1
r por conta r r is d ez •
janeiro e 1 22, u1u
e fic1a1 • L~ . ._ io
4. 7 , e de • r
o o o p r c reo r o a u CPIrt ro e de
O' C 1a e er 8 .
r

_ IV -

le ~'vre p 1 qu l i a 6 U or ue
r vou, pre o re
b o o co , uzir. co , n s e 11ta -
re , t ou tatic J con nn
, v ri 1 ou ros ,
segu t
28, o
r o
o
' .
v O ~elO:-

e
6 e
rla, e .
....
onio
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sa, , OD';:'OU : 11 to o
r. o ro Corr a p la ue 01 di i
A
1 o P o ov" ...... o pa ..,............ . ar o t o
1 poslç- • o. ( eol p r iç e
VUl'' ' ...... )
que z ress tar as e 1ei or e
·u 10 o, s r pron o a s . ~ .
1 lC 1 . 11 r,
o voto muito s1n ros p c ntinul ze com
c v po 1 o -o, , mlooa

.
1 e est ' 1 s . 48 ) .
- -..
• t e t 1
o;) rroj da e
ro lu s, p
e e íc 5 P s -
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I ( 11)

7 pú lico er o r. or n 1
lto o a , ue, d z ez ro do
-- louv o
o in 0,
u o
r com
o la nQ
t ,
n
ril
r ,o
, p o
1 o, er ,rio i i~(;4~ o Ua i-O
que u tall - marchou pa · qu le, fim, . ar-
e z 1 ria 05 evo to os 1 Ugl o • 1 o
f r c • ( s . 11).
( 14- 17)
nov 1 14, o sr. ..Os • lJ4~ oel o re u- ..

n z i ir t ~;..... u t 01 a llll no , s U 01_


ti uat do no tall - o, cin o, OUVOU- P 1 '
b dira;- o U su ida e, no co o 27 o -
d 1 i 0, onde s p rtou co re a lor, lou_
pelO frio , c e i e
e oa o 1 o c
c p or ri t
t s ( • 16).
r

, . p •


. -

Cg1Jment

lSS()l

t o
r
-
- VI -

23, o Co o tal - o, cumpr1n o ord o sr. Gen r 1 00-


.. a 58. Regl- o illta, ao ter e dasl1
I'PIftnd nte ar atal~ o
d Ra .... 0, pOI eguir quê c m t ' ua para a, o lo!!,
vo P o o cor eto, zelo o, inte11gent de lcado com que
co duziu dur t e Xl> iç- o ( • 27)

RE VA-Uo D c,,,,,",uLA JLll AR E V.L'''' E DE COP C ~\NA


( 9 22 )
19 e agÔsto d t e 1 22 o Co
In 81'1 asim se expre o 'L uvo o C r
Corrôa, ;;)01 o v; lente e cheio de de r dlm to,
pr do melh res des ejos e b
o
ervir a suas o rigaç- s p o
-
'V'0""""1 a ..,e s coman do J com os 18 o rt1l u
e t~ os os peri s, oc o S re po lç- es u eu d v r
1 1n ic v, cre c tendo os. Coron Co an ' e ue a m -
-o
un
e 1 1
cula do
ou
u pro
z- o e e n
im to . (fi.
o e v r ido es'
)
-
-'
1 e z ro e 1 22, nome o r . Gener e
1E>Cl".a r o beiro da Co sta o ei ar te o co do
a. de Intantari , a 27 d roles t ror, f01 louv o pe
lou ,
oLlUQvei rviços que v pr tan o " cau d Hep i
, A
. c e d rei to, cumprin o e f zen c r1r c carin o ze
o múl t1ploa regul , entos, no ada te por oca 1- 0 o 8 CO_
- .-
cimentos e j
1 1v o, j
o último on e e pa ent ou
and menos de ls 1 oras revo
a e e e-
o di
Q

5 de e, n a na me ata, nome o 1'. Cvu.........."'ante


nar 1 de Dlvl ~ o anoel Lop s Cs 11'0 a Fcn o r , 1 r
s e o co do
cr, fol louv o p la co b
1. lvis- o e
efie1
ar1a, a 27 do mê
e u pre ou, t o ..........
ri
-
0 - 6 a ~ cr or e a e consld l' ç- o • (fl • 32) •

..-.nV DE O PAULO (1924)


15 julho 1924, a 6 or , re u- se com o
po 1ç- o ocup da e o rou par ua ger ,-
O~"~4"'O m pr1m iI c ~o p la re v ....u ..... . eti o
u av ço, p to es tr· cheir s p.
slç o n re eri a rua, nt e o o up o com
Co in escritlv 01' S dAs e 1 ,r _
t1rou-s po or super1 r uO e Jar 1m, on a pa -
ou a n 1te, ocupan o co s a Comp bia, p rte dos trinc i
r entos i ex1st t • parte de com t o r. C te
r

VII-

o
p
o lei
t
a e ri
tom di
o a nt e
ç 0,-
..
o.. te om que e c uziu n
o p r e 1t cor -
g V' n e e dois, t oc -
o o 2Q al - o
,
1 ,
to r cont et o p
c t ingiu s Trilhos,
vi vo "ir t o o
t
....
o
1

o 1 r"c
l:ont • i i
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-
1
... XI

,
ao é prec1
• r cordar co r co eten
sor da 11 de o fato con t t 1 10 se v u
ior Vi 1 e mal r ever. 1
pr lso que ôbr ar !JOZ
,
o e co o um e
n gesto i 11 ao 8 d C P c ~ ......., chove s
t mw p ra ua o pu es , ua....""'O po r p rt e, c
n dilace t a larg r o p aço c rpo, u , por \
, . \
• f'm, cor - o dei va e pUl r o h roi e V1VGr. Con 1 o
o COl c ·t que dêle faz'- n- só o t
, I;i,U_QO

s qU o coneei t ves o
uç-o di z1 - os c o e, ex- ep tado pe a no
,
e J eir elo " o o 1ela1 te e
o r silalro. D veI o ro~ 1 ue o ex
c as nenh • T cri o a ~ Cl , e
ez , 1 evere ro a
stos a ven a os 1vro •
1 lotac
lo Co rr t <JVA.o ...
A
-
,.......,' 100 eoman ante do 23 .0., <-&..1.. ......... '""..... 0 n 1, ut
outr ual u p e, on p trl lc
i6 pur do ês as ivro . , ri o c rinho.
a
pos u
o st o, co o Dr 1 o
r. q o co. d nte e ro ge
mero'r1 o, seu -
, 1 u na PS6oU'LD
hicoT.nria o o 10 o Exé cito n c1 n c •
e p ' Ul
egan mais no r , 1 fort 'la
onro o ci v1 o de u, tas fO Pa M '\o&w'\o&8S n ClõoL t o j;J

pe í ivindic e p 1 tic s, o o
v
, 1 reg1me ou-o P' bl'.!
co
o en te C r
pr c su
-
., .... oe10 tin
de ouza. o de..:>te 1
1 tr -
-
stie noç-o o v e ter, pr o cr
-
c, vi a
o pode i er
r
- o
v que r
""""",,,t r int eg
n -
uto
-
ri e ue com o e comando, lhe outor a a por
u d ri t s, P o Govê onstltul o ( m ou
pre 1 cu ir n m to . ) cont
influi n c o, d ~p rez Ve_ s L, aqu , . . . . . . . . . aJnaao p o
- ce o, pore 'an o ódio e lanC r
tr uzl. d fato, as spir ç e'
ltuaç- o ec
nacl n
(
e), u s ~
lp r o v lor de quem o t v r m s, a ci d~L"'. .
P ovo . ltu ç- o o vo c an ante justl 1c
- XII _

, ,
h r le llude que, mais do q e nin u , o "11t r,por
a o seu eonceit , e1a,
t:) __ .. ve mau e od
se A utorld e n"'o e curva, u~. .",o eon eien do e-
tin íVel, pe•
ve , e. e a ti a p
menos, o ex
ôrç
o, de au "nte reza.
ie
c a ei nct
.. -
elas em que m rre e vu tar; orte r ça ap s o estino
,
vi a na p st eri ade J i zi : - an o u o
se Ide e n-o há, is e perança, a "e wn op o 10 a
rte dever. a11 a o, s~ rn, r u cios pa1x- o
o g o C 1. P ro g lo,n- o eix e entlr- e
sse lto co a ivo usi que e pert ~ Õ
up rio es a eontingênc1 a. 1 um ravo , no o
t ó te • e o rav s, a mai in igni icantes r~
co materiais, - o m t de 6, o nacion 1. ! por
q e p dio de cont s rei, p s, pr p rcio-
n ri ao Par qu i<;""o 6S peq en , mas selet b1 lot
ca que, c m just fica o • to os pu , er no
ut ,ter p rt ei s o - onra xerclto e
1 gn1", u'" e p' tr. ( ) g Vict r •
6. as q e t s o pre ente
pr j et, sp e rl en o t r ' val o
i o p o oç- o oron i r e o
Corr oi po os t s, ou eja a e er e D -
- o, em 19u e de o iç co o 1 no e "tado Pro

e o n. 1 7 de 6, r sarei G. ea, e U~e r a-
ç- o, de vi a par c o o Vi ' v 1tar, or
1nc<:.LI... LJ~ pel ut - o o egime
tuiç es, p ran o- o, utro t

O rt 1 o d 1 vr do 11 u e e cri t or u ros
ao re a tuaç- o do oran 1 P gelo~ u i r vi -
t O Cruzeir , esta C p l t , e outu o e ..... 57,p •
73 s fotogr t1 j re o o que s el r at o
no pl ' 10 con antes e ju 1 le - .

-".L7'I. ~

. ~ 'L/

~~ J~
, j~o
CÂMARA DOS DEPUT ADOS

COllISShO :JB COlí3TITUICÃO S JUSTIv~

A Co~issão de Constituição e Justiça , em reQDião


de sua tUL.la ".t\ll, realizé da en 19- 9- 61, opinou ) 1l.."Y1âni::.nemente ,
pela constitucionalidede do projeto nº 3. 580/ 57 , de ac~rdo
con o pare cer do Relator .
2stivera:n presentes os senhores cieputados :-

Irelson Carneiro - Presidente , ;;aldir Pires - Relator , Ger2·1


do Freire , Jorge lie Liüa , :loacyr Azevedo, Jjalna 1farinho, Li
cio Rauer , Chagas Freitas e Arthur Virgílio.,

Brasília , 19 de sete:nbro ele 1961 .

~t.lh
.. • + •
CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE SEGURANÇA NACIONAL

Projeto nº 3 . 530/57 ,
A
que promove "yost- _

nOI'tem " ao TlOSto de ~neral - de - Divisao o


A

Coronel de Infantaria Pedro ngelo vor-


A

l'on. .

PARECER

-
A jllsti fic~ÇFlO do projeto reproduz flooUt'lent"ylrt

A eXftIlRtivíl.l'lf'ntf' a c .. r eir"!, exenplar c o l n 'çtvo que foi o Co-

el Pedro tnr-elo Corrêa , éldu'linrlo notícia da maneira. 11erói


)'01

,. ,
oa 00"0 tom lOI1 :tfinal em c1efesft. (a legalidarle . ERte ,tI ti.no
A

~.to , eM tirarlnR coloridaR e impressionant€'!s , o acc~demico


,
GnRtélvo narroso ~HHpetua , viR!'\.ndo reconsti tnir a hiRtoria e
-
11rojet, r , com iRAnçao e jURtiça , valOl'OsO heroi naciOlHl.l .
,

SUft - -
eliminaçao nao era forçada , pois qu~ do , ~a
,
rl: "morrpr no cíllnpo (la honra" - conforme Rlms 1.1 timaR pala-
~

vras; - R 'l.i II ela RfHle do })ORtO de ornando , ;Joderia ter Rido

a )J'isionarlo .

AS8il'1 nrt:o entp,yuleull'l aR re1)eldcs , e o m{ni1110

qUA por AnoS fazer - nfl imnossi11jlillatle fle reFlti tuir o Coro
A , ,

el PAoro Ange lo lOR RenR - c . preRentar parecer favo !vel

o J'ojeto en te "), oomo o f zemOR nARta oportllnid,-ule .

ho /le 19()2.

"!l" C
'"
CÂMARA DOS DEPUTADOS

-., ~ TT •
J ."4 c<., f'J..,..t ~

acionaI em reuni -
,
ao orf i vi" 1'f'" liz. (" P,T1 11 (p. j 10 de 19";-:> , o lÍl 011 ,
)(' p a H ov~ '?élO
.>
- elo rojeto Q J 5~O , ele

1~5"? , na c:o' fOjri~ ((' (O : rc:cnl' elQ ~('11 tor o ~RtÍvmnTll re


.,
reRlfle
, ,
tf' , J(. (' "-llio"1ctl'( - ~ clnto1' , lnglwÍra Le 1 , 1 Í"'io ...'er-

jenepo '"
-_. _ . _ - - - - - - - - - - - - - _ .

CÂMARA DOS DEPUTADOS (;


.c
()

-
COMISSAO DE FINANÇAS

Projeto 3.580/57

Promove "post-mo!;tem" ao posto de


General de Divisa2 o Coronel A de
Infzntaria Pedro Angelo Correa

RE L AT 6R I O

o
ilustre Deputado Martins Rodrigues apresentou a
esta Casa o Projeto 3.580/57 que "promove "post-mortem" ao posto
de General de Divisão,o Coronel de Infantaria,Pedro ngelo Corrêa.
Inicialmente, tramitou pela douta Comissao de -
Constituição e Justiça onde recebeu, unânimemente, parecer pela
constitucionalidade.
,
Em seguida, exa~inando-lhe o merito , apreciou-o a
-
ilustrada Comissao de Segurança Nacional, que opinou pela sua a-
-
provaçao .
,
Coube-nos relata-lo .
nesta Comlssao, disciplinandQ -
lhe o aspecto financeiro.
Assim, entendemos que se deva, desde logo, fixar
a data do inicio da percepção do beneficio.

P ARE CE R
A ' , •
Com esse proposito nos manifestamos favoravelS ao
Pro~to 3.580/57, oferecendo, ~ consideração dos ilustres Membros
-
desta Comissao, o Substitutivo anexo .
-
Sala das Sessoes da Comissao de Finanças , em 27 -
de junho de 1962.

CARVALHO SOBRINHO - RELATCR

jvt
CÂMARA DOS DEPUTADOS

-
,r.

COl-1ISSÃO DE FINANÇAS

Substitutivo ao Projeto n Q 3. 580/57

Promove "post- mortem" ao posto de AGe-


neral de Divisão o Coronel de Infont~
ria Pedro Angelo Correa

o Congresso Nacional decreta:

Art . lº - É promovido "post- mortem" ao pôst o de General


... A A
de Divisa0 o Coronel de Infantar ia Pedro Angelo Correa .
,
Paragrafo Único - Ficam assegurados aos seus atuais he~
... A
deiros os benef1cios de pensa0 correspondente ao posto àe general
...
de divisa0, a partir desta data . )/
Art . 2Q - Esta le~. e~trara' em vigor na data de sua pu -
... , .
blicaçao , revogadas as dis p6siqoes em contrarlo .

Sala das Sessões da Comissão -de 1i'infn ju-


nho de 1962 .

/
v
Ces ar Prieto , Presidente

Carvalho Sobrinho , Relator


CÂMARA DOS DEPUT ADOS

PARECER DA COMISSÃO DE FINANÇAS

... ...
A Comissao de Finanças, em sua lIa. Reuniao Ordi-
, A
naria, realizada em 27 de junho de 1962, sob a Presidencia do
Senhor Cesar Prieto - Presidente, e presentes os senhores:Ba-
tista Ramos, mthon Mader, Carvalho Sobrinho, Mario Beni, Ru-
bens Rangel, Luiz Bronzeado, Salvador Losacco, Ozanam Coelho,
Celso Brant, Laurentino Pereira, Vasco Filho, Pereira Lopes ,
, ,
Badaro Junior, Paiva Mllniz, Petronilo Santa. Cruz e Jayme Ara,!!
jo, opina, por llnanimidade, de acôrdo com o parecer
... do rela -
tor, Deputado Carvalho Sobrinho, pela aprovaçao do Substitutl
vo pelo mesmo oferecido ao Proj-etCí nr 3. 5-S-0, "promye
IIpost-mortem" ao pôsto :-é General de Divisão o Corone de In-
fantaria Pedro Ângel Corrêa~ e que pa ssa a
.•
...
Sala das Sessoes da

CESAR PRI ETO - Presidente

CARVALHO SOBRINHO - Relator

cb
PRIMlR
r
CÂMARA DOS DEPUT ADOS tI-é:~.........;._t_'L f
. P R o J E TO:>

~
(
N-p..'; 58C-A/57
/-

f"fí,r move "post-mortem" ao Iôsto de General-de-Divtsão o


Coronel-de-1nf2,nte.ria Pedro lr ,gelo Corrêa; tendo Jlare c.~
~e~ : da Comfssao de Constitviçao eNJustiça , pela consti
tucionalidade ; favo r áv el da Comiss ao de Segurança Naciõ
,na]; e, da Comi s sao de Finanças, com substitutivo . -

PROJETO N~ 3 5[,J/57, A QUE SE REFER17!M 05 PARECERES .

--~.~:
~---~,. .

() C{Jl1:51tF~'J NalaU.1.1al C:8er-éta. COii:"!r.::l1nento d(· seus eam9.l'adas e


cu;,'" '.1>11(· de sua p,' de Olicio,
f.d't, 1.0 É ;)romovidD "pont-mor-
tem" ao ,:ôstu' de G-2ne,al d.e Divi- 2, As Léi3 11.0 28[;-48, 616,49, 1.156
são o Coront.' de Infantaria Pedro de 195íl e 1.267 -50 beneficiaram a
Anr;e1() Corrêa, "Tance maioria d0s militares Que to-
CI , . ... _
maram pa-:-te, dlre,3.m~i1l,,~ ou f\J,O, em
P:,r;'lQr:1fo Ú"LVO Picam assegura- o;:eraçõ"s de guena, com du:,,s e até
aos st \lS a tuab herdeiros CIi h-enefí- tr§s ~:'o:l1{]çÕeS, 1{) ~asr<[:\r('tn pr1.ra
cios de p,ensii,o correspondente ao a il!2 ~ividade. N·.) (In~anto, o Coro-
pôsto de General de DiviEão, nel Pedro Angelo COl'rBa s:> obteve
A:". 2. o Esta 12i entrará em vigor uma r_rol11üção "püst-morbem", de
Ten€l"'.t<.:-C'Oronel pa.!'~\, CúT{·;J-t:, eilIi
na da ta de sua publicação, "e'!<:gadas
as dis,:o.."çõ,es em contrário. virtud" d~ haver ~a!ecidú f!11 com-
bate, em ,; e'e ou~ubro d" 1930, na
cida.de cte ~o'.lza, J<:S~3 elo da ?al.'aíba,
Jus I ificação onde S'l',,:l'l1LOU sàz!nho, dunm:e qUa-
, Ttall~:T,a por est'l Casa o ?!'\)- ze uma hor", combate contr'1 o 23. n
jeb "." 1 SS7, cle J.956. que promove Batalhiio de Caçae'orl~s, -""ô!rdu em
"üost-:nort"Ill' ao nõsto de General F'J:·ta 'eza E,stac.o co Ceará, s-ob seu
d~ Brigad[l o Tei:l-ente-Co~onel de comanda, qu,~ Se )'rvoltara, 0 mes-
ATtilhar:8 Luiz d-e A!aujo COl'reja Li- mo a~or;-€u com (. Tenen~f'''(}Ol'one!
n"l':;l_ e a5~'f~gl~r.H a seus atLlais hErdei . . GQrre'a Lima que fo: ';ambél' üromo-
r05 00 lJ,cnefício" ele pensão ccrri'S- vid:-> "i:K1,st-m<dem" ao pôzto de Te-
p!:nr!entc. (1), C. N. de 24 d" ou- n,rn~-'p Coronel. por h~\~leT f~} ?\:;itlo en1
tub~' ée 1950), C:Y.i~f • ·.:É-l1c:_a de f{·~·Lc1ento, ("0 reben-
tar a 'R.8'vvluçáo ck 193-O, n.) Estado
o - C(~!'onel P-edr'J Angelo Corrêa) do P:':·c.ná,
àu meSllú ffic'uU Que o ilustre t: dig-
no i 'er.ente-C-;;ol (j Luiz de AraUjo 3. O CJ:J"lel Pe~_~~'0 An,'t.:u Co:t-
COl'!';>;a Linn, m€l't'I:;~ também ~el rêa, qlW e natur:\l de A~f;)nas, Sul
P'C '.~vid.;) pe1c> 00\'2:'no, a elo:s pJS- ce Minas Gerais, ,;urante lU'l vida
tos ''l:e(\;ato3 en, ~e~únllecirr.ento à ele c:-,'el'n{\, colocc,n ,~m pr:n.eiro lu-
gran~2 t'agf.gerr. de .<Hviç,os que prEs- ga'·. ,) cumprimente> do l'.€VeT, sem
t.ou à ~ação, na defesa da ord<:m e'=111") \~'{'ünrn:.{\ f1.z(:~.:.~l'U f~~1.> carr€ia
constituída das Instituições e do re- mili' :;;'. um v€:'da.1eiro ~acerdóc:o,
gime. c no q '!r1rl)ürauJ.;::1 ~~) tTlúrh: e cumulando com a sw~ mort", em com-
mate:'ial do Exé:'cito conforme é do bate, na defesa da legr"tdüde, no
lO

- 2-

movinwnto revo:u\.!iúnári(' de 1930, serviu de tt'llno às manolJ:as realI-


Ess,e t'spirit::> d€ 'enúncia, de patl'io - zadas c"la gl'urnição de CJ, :tl'),\ IlJ
ano [.",,0, me 'eCêram l'ouvorc's dJ cc- '.
t~n10! d·e- CJrag~ .. l1 e ês;'i; tempera-
m>t:n J c·[! :~C0S0, S2:Yl~'1'e ela def-c,sa malld" óa Circun"cl'iça0 e d J Rtgi-
d a kgalid:1d.e, fi C(.conel f'edro An- nlent;) e t~ln aS~.:n1 aa Ca!:'l(U f::, e-
gelo pôs a pr{' :~. :!onf. ,rn'e cem ,la baf--<._r. . o P~_nt:) d~l ..:3 '\";t. 1 1 {-)1'-
d~ c.'.,' Fi' de (':icio, du: dnt€ 03 mo- sent2,nte riCoS O,2r(;Í~r(." 1~ e\')IlI~U •.s
VLll('ntos rev,:)]llciCLá,l0,0, que ante- e tJi(J d" ,,:Ulll':; que con,tituiram a
Ced(';hm }lt, de 1930, C:)!1. R-evoli.'l dos ~~ ... i-nL ira 'Llll iJL~ :ie Re,52rv'.,t-:t5 saidil
J\hrlnh2ir0S Ce110 J ~l1a d:H5 Co - I', '.,[1 U ,,,r,'idade pelo ·:-!'au de
bra:,I; C-.unpa,óa 0.0 C"ntcft[tdo " . to' c "I., d,. ,,2S ml;çCJs re"en,.· j S, ob-
(j~)_,i ·191'1) (E.s:"do d0 Ph 'Ul<l); r:-2]'~, ',",.J P Jl L';:'.... dlS Ül~:J '.3a~nd.. ada
I?,,-,rvcnção }'edera: Pv Estado da E' pO';i C0.1,~1 V1VLt ~.lt ~ dÇã-o que lt\ço
B,.:]!,,); r~('volia da 8 ,',)':t MJJitar e 'i. ..:;Us Ô s l-.:u v v~c., dil'ig'~ncl;J eJ!110
l"-:te eL Go' ,acab1,'-8 (1922); Re','o- iO~.:.1ar; "lte üa 1. .. _~_t, ao J . T...'nente
h:~ão ek t]ao Paulo (t;i24) e Campa- P~~rJ A,}, elo CJ'-rêa, sincer.'c,:; agra-
Tlha dJ J:>J.!·a ~}á (19·,Jb·, d~ 11.1,tJ, p'lr1 que se uOl p, mais
,L N0,s pe.iodos df p,;z, o Coronel C0 • • i llll. r.i..:) J).vhcu::l ri:: ,;:o
n{J~o
p.~L. 0 Ang2.0 foi onl!)re . Wll disci- r ~d ~8 " Sej CGnVeni~l:ltcment~
p!i1l,:dor 8.1 .• sterü d J soldado brasi- .,,;Lb~{~J,dJ O apar't lho que llnaginoll e
leL'ü pelo L.11penh.) f' nítida c )mpre- fez cOl'struir, tenrio p'vr fim 11aU'ria-
el"SUO de ~~Li:S d€',,,;nl. conforme se lizar, ;. "a ma~' fúr I compree:;"j) Ü S
p(\d.~ ,rIL'i .Citar el:' cre outros dos se- I ~:-;".ecrULa.5, as 11 çõ~s U:órl-cas só>./. i-l
gltiJ'+"l.';' ~'l~""!S: 1"" -.. d~, I. It L1l.i.C.f-~dl ao C'.leit;- dú
Ec. 3" de julho de 1810, por oc~- J )' tft111C' :'v d1. GIl 1T.1 o 1)1'2,seLtB
•.ião do Pfirn-2ir'0 Ii ~'l .. (i" Coletiv,') de :el . . . J'18·· ii .... 19-~CJ
In:, ular1\l, realinJo no Pais, tirou D:.tlrgu,u.:, c lJ Libil U-;'"ctOl,
o p:imf-iro luga.r, com o pelotão sob nl ~ -r
andes C'Ulllr :>. l~atrJS de: T.r·J f;.O
'I

.CL. t: '11 ar.Ld,}, deJtY.tf·e cinco concorl'en- A'vJ, 1" a ;zad·" L,l Capit d I·'çdonJ
tel'" r' ':'cv:Tel1l'O a d:stância de 24 I' m,n~ r dJ, Clll l d€ dezel;nbl' úc
qUllom erros, em 2 horas, € 28 mi- *'113 ,"-. : U " f! i', na 6,(\ Pro'lJ. e o
11'11 15, nesta Ca)l'aL III ~r lll' JC,t P 'c V I Em 28 é.-e de-
Qurtlld:) foi ilL3t.rutor d:> Tiro Aca- LLl1! j o de 19~O c r c;2guiu !"l 1 ~l col)-
dêmico da UIl! versidade do Paraná, c çe<c 1'3 2 ' PrGva 6. lugar " .• tJ 1
em,2 de jUlil':l de 1916, destacou-se Pfú,~ 4.0 111",' ! a 7." Pro \'d e Ll'O'l
jX:l '8 ,csultados obtidJS pela 1,a Tur- t 'as 1..( '\. ~ç{J t; e n G ~l,ne . . ll..lt:JJ R~-
m', d Re 'erviHas de alunos da Lni- t ~,-'J.,r.-;' ~ o q.;. cl. l!L.. i1 t.l.a o :-.:!l ... HL. e
vc' ,< ~, . na d€moTIstraçüo de se~:5 1-" . 1-... ~.l t:i'Jr ta,"' Lury .. l'Ll..n ...."l fd-
<.:0'1 'n'entos militares. P JT iS50, lHO ....lC lJ.~:.. ..... LlYi:.t} pl"vfL ~lJ .1 . .d. úarJ..(.
elll\bril del!!17, o Comandante da é vU , eu t :'dnpIJ, as praças de seu
C.l'cullscrição Milita,', em sua 01'- 'med ,.C) C211MlldJ, fecundo incevt:vo
den: elo Dia n.0 79, transcr€veu na Qc gu>:o p la instrução de tiro
ím'L~ra, no Boletim Regional nú- I'o: el::>g,ad:> peJ.Js Chefes da Na-
mero 74, o "cguinte louvo: - "A I€i- Çftê, pcF ocasião CilS diversas pal'r,-
tur" qU·e fií, do relatório apn'sen' ~do dr•.> IP.iita;'€s realizadas a 7 de se-
r'clo Sr. 2. o Tenente Pedro An 'elO temll 8, pela d ',sdplina e garbo com
CorrLa. i;:"trutor militar dos alunos que se 2onl1uz,a, copcorren-lc para
da UTIi\,~"'~:dade do P~."aná, durante que fôsse imprimIda à s()lenid~de de
~1\Suns meses do ano passado, PÔS-
1 '.0 ~1l1 d~staque um oficial esludlOsO,
imponência jamais a tingiCil no Bra 'il.
-m 30 dr abril de 1913, foi-Ele c:Jn-
de I (sd:> à Llstrução militar dos seus r~rlda medalha mili tar de bron/,e, [Jor
C01Y.. tJt:\lrlc·~as, o que ilnporta dizer
I"- um RtlÜgO de sua terra. entregue COH tal' mais de d~z anos de bons sel'-
10 viços .
...
Q')

- O
cemp, ~.,m!'nt-e a pre;}arar-ll1e a de-
fes", fazendo da profissão um S'l-
Em 20 de janeiro de 1922, elrl Belo
Horizonte, imtruiu e f o r m o u Ulna
~(j)
10
ceraóe;io, É assim um oficial digno
da c.:;nsideração de seus Chef€s, da turma de Oficiais do Exércit,:) e 2 a 4
M
e lima e apréço de seus concidadãos, r 'Uh:l, na forma elo Decreto n 1 14,748,
"'o de ::3 de março de 1921, que pede ser
,:Z Os resultados o b t i dos pelos alu- CJl1 iderado como o precursor lL') atu~l
2l-l
.30.. nos ela Uni ver s i d a d e do Para_ Centro de preparação de Oficiais da
ná, qual.ldo incorpm'ad·:>s ao 4.° Re- Reserva ,
gimento, formando -lhe a 4." compa. D:stinguiu-se sempre pelas l/ualída -
nhia no E%:;lCício de dupla ação que des de instrut,or que rev€lou, ap;'esen_
-3

ta!1dJ SUI3.S turmas c:>lTetamc-:HP '1' f,- C<l'1J pelas Jagunços, às duas hOras
tTuíd!'a' e ~al:J.endo conduzll'-<ê co:n e ' nt,a minutos <::.3. madrugada" 'fo
acÊr:a r.as diferentes ,ituaçÕE<; m i1 -- lh~s 16), ,/
tares) te:n:cas ou t·áticns, ·:::onf,:.>r1l1ê "I;ID 21 de dezembro de 1911[ 101
<:t '.'E!'.fi a entre outl'DS, do i'~(;l1illte pu!~ ,~c que o Sr _ Gorcnel C0mar.._
trecho de ~ua Fé de OficiO: "En i J ' [,'1 ela coll,na cumpria com satis-
d~ (; ~ ":1 c,.... .r:' ~ 1 C ):-:'1..\ -11 1 t (~
"'-tO a dé'.crm:nação do Sr, Gene-
'\

1." ;~-"m~nt.D de I, 1 ,n! lI' a, " /" ... '\.drlndrn'e Ld) fi)rçaw ,~ln GPO-
Jlel Antônio 1\,1'>'013, fI'1 B 1"(,_.1 Rr,-
g ~'nen~~d ü?;·lnl ;:;2 exp .. ·,: .. u. 'f ç!- 1
.
1";'''' .:.5
I
, t'('l(;\L.(r r,L,.) l\.l~vu-lo 1{ a ca-
r 1_ e pr) ~ j.J.,I.' ,-, ,~"',ln ~rle au-
(' 'o () E:-, Nr?j-Jr Pecl'O A 'g,' I ('r]' .:.5 Ll~nllt... I;,;l ...... 1L,)U 1t To vivo
rÊ. rela ccmi~~~tJ c~·nl qü'" fl.J. r:~- r.. . .: ~1 :..'~, FarJ.&t . . GOS de:,J.,IVJan-
0,
1 ~El1 CJ pele> G!"'~.,:ê!·no para "l.l'l"!- ( '.a.s tr . . "'tc~e 1"8,:"; e . . 0 Z .... : .. -
dar () ) n BaL1';\"J ciêsV Reo- 11 '1 " 1 Llr.' 1, ..1.) r:;,pL. 1 '1 0..::1 31 \,,~tJ. .;;

disp' d'l B' ,1.. () \Y'~co' ,) ~ A! )"-


,(1(t"
ti _~.~ pe ( ..... ,lI v)nl t .. ue
fnjÇf\B1l1"'L '"' de Ofici:.:u-) J 1,,1 t-.- t.·.z, fC. ~" . . . ll àü .. 1L P tl\. ·l...;J t"i1. a:rrE-:--
!-e~ z ·~.r St:r3.s aualida(l E ~'.: Dl; ç r .J ~'-:l.l. ,'lti"' n;.) 8. Ciunpalnent-.>
cial b1\talhador e 'es~udio"D, ("".,' ir') r Vi la CH~ CÓ '.1oinha$, )105
pronto aos encargos difice', (1 & ) t li c1~ n'lv m1::ro find')" fà-
mU t . f~zendo \'Ot-05 muito < . ' ,
L "3 1'"7).
para que ~ntmUl a trazEr c- _1: r., -
c"ctível pr fic:-ê'1r':>_ o 3° B:l,,,,lh\(), IN-..LJ.f\'VEI'tÇ,~J li'EDERP·L
à r1ttil'à d~~ L::.~8.o quo lho 2scA \-,on~ NA PAHIA (1~nG)
fio,r'r no -c.0flQnte ano" (fls, ·)8 3. ~S)
.. F m 12 de fevereiro de 1920, d2;~:ou
5 C'!y\:> J,., emuLl'o de <u'! atu.l- .':l A 1 \.~l!'.ela cc. 12,0 Rei;.fl1-n ') i..; üs-
çi\J dt'~tEmida, arrcjada " I'luta p.l 1,0 B~talh~.o pcJJ' ter o
" Q,,'
nas diversas 2J3.mpanl1r S -'Ll t I, !'0 de <eguir para a Capit 11 Fe-
mou parte, defendf'nd-o a I , ' e 2i, _ i'1 dE 'ir", ao F, tado da 13,.. -
cüP5tR!l1 de SU3 Fé de Ofic J, • l1:a, ~ ,m df' tomar r..l. ,e na ;:'c;fL
gUiUl€S passagens: ~ -<) ..,I_l;.ll"l".. E.st . ~'0
1.-' . cujo 'nter.i..or se
«\,_ Cc" '1 'adJ, con!orm" ó.;tu-
RE'. CI.TA DOS ',TARI~;HE UOS !'l;r, ,ç,,-o do 81', General cmnandane
<19H') (a 4-" Região Militar, A 27, f-()j e:o-
"Em 17 de maio de lS;~ foi pl:blico
r e,do pelo 81', Gor-~nel Coma !1d8 1te
do Régim,mto pela maneira coneta
ter o SI', Coronel Tito EscoeM, Go- ccom que recébeu la ordem de marcha
n~andante das fôrç8s que, em dez de
para o imlYwt.ante serv:çJ de experli.
df6 mbro d:) ano Lndü tinham de ('{~J militar t1[) Estado da Bahia, pas-
CC,r combate p %~2Ito à 'Ilha das Co- 'mdo lego " cuidar dos aprcst<:s D1'6-
bra:::, o louva-d ü em sua ordem do dia prios para a partida do Batr.1l11iJ.c com •
n,O 1, de 10 de abnl últimü, pel,:; üni- dF"o~amento do dever militar e pe~o;;
mo, energ-ia brio e dignidade ':;ll111 qUe Pêl'viçc-s que prestOll com lec1cação
~,e '" ,.~ J 113. ;) ~a.si50 en1 que ~en ba-
e ESm€:'J quer na administra,;ã·) qU"1
talh1i ') mal chou para aquêle tim, sob ll" il1St~'ução prestando ainjq o se-
ll. ação da artilhJr:) e fuzil?~'la ck-s
nhOr Comand~_nte as 110m-:r:,:,ge"< 12
1 ev')!t-:)<8S 'lli refugiadJs, tenci'l sidO
seu reccnhe~iment<) às suas excelpll-
fO'ido em comba~e, nessa o~asirlo', t-~s q'Ullid "de.,: militares, deillr.nstrs.-_
(fl, 11),
c' _ <; e;>1 ,m ano de c0nvívio m\litar"
CAl\1PANHA DO CONTESTADO Lls. 23)
0914-J917) "r'll '8 de ab: jl ~i: 122!, ,10 ~l,r d,8-
"~lJl r~cvenlbro de 1914, o 8r. Te~ fC1V.,;8 a l.a CO!Ull(\ da' 2'ô:'ç:lc Ex-
nen " Ccronel Nran~,?l CnJÍ!", Mu- IJ2d clvnárir,' no EstGdo da Bahia, o
nÜ I-? ce:r0, Ccn18n'i~ntf 0::1 CO:Ul~'1 cl~
7 SI'. Major C:Jmandante do B'Ü:ühâo
L;lDa :1orte em seu BoleLim é_e qua- ~-:- ~·ln s{' e.' 1 r~ssOU: "Cen)pi'!~1do ~i)!n
tro l-4 :)liezdo D0 E'.ltalh:~lo, tl ctnco, a maiOr satidação ~ detcnúaç?ú ao
IGUV '-'o p~j ~,_- '1. dll'eção que dNI ~"r 4 ~ :'nncl Ccm( l1r~ t.e ja 1.'. Co
à Su ' c J .1 ,- C 110 c'-'nbate d:> r' i 1 27 !una tJnho o agradi\ve1 di'ver df' !OÜ- J
't) F o du'" de Saleei '<) ~:md'e s, por- vá-lo pel:> ,auxí!'.o eficaz e in' el!~~me
t"\. c n real crer,O',,111 e va'or, 10';- qü,8 me t'm '-ra c; do pel,'1! ni" 2m
v.,ndo o ainda pel C,(' ,ue frio, r-al- d-2mcver a~ dificuldldes pr0~n~s ci8S
ma e h' b!l.dad;; cem que se pOl't,)U operações, como a que nes foi u,,,:li\,
durante o assalto do dia 8 r;u'l.nd" d ~oc--lD€nhando e demo'lstr.\'1"o a
era a;ampa.rnento de Saleeiro ata- mais nítid:; comp-reemão dJ de'.. ~:' !:1l_
-4

lltar, a m.HD,· resignação, mUlto ,',Ê'iO tornando-se assim Cl'edor de SUa eS-
(. .11, rt;;. ~c nos dever8s e serv:ços que tima e con'ideração". (fls. 32).
llle fOlilm confiadas, prinClpalulLnte
lh) s!:rviço d" 6egurança à nOite, f'm REVOLUÇAO DE SAO PAULO
qu' "'\SSDU em int.ei:·a vigilânc.a, !c- (1924)
1<' I, JO 111 ~"a comp~téncia pru fhslo-
I dl l wrfeitQ conhecimento dc l~epu­ "Em 15 t~e julho de 192,4, às 6 ho-
J:~menL de camp,,,nha, n:1o descu;dan- ras, retirou-se COII1 o 2." Batalhão da
d,r d IS outras partes d,as insLrL'ÇÕES posição ocupada e l11J.nobr0u para o
ct' mil': trou às p:'açils, com muiio ataque gcu'al, "egumdo em primeiru
cuin110, co; :mando, aS3im 'lma vez, escalão pela RUa Padre Avelino. De-
{) ,1"8 ('Cl1C -.0 que goza de seu" su- tido em seu avanço, por fortes Lrin-
l ,. 0'8 e camaradas. úheiJ hS i:1imiga.s, CüllSCf_'vou-se em
A 23, o Cem:mdo do Batalhão,
posi,ão na referida rua. dUl1U.nte to-
cUll!prindo a ordem do S1'. General do o dia, suportando COm a sua Com-
Oomandante da 5' R,egião Militar, ao panhia indescritível fogo adverso. As
ter de desligar o Batalhã,o da sua 18 horas dêsse dia, retirou-se por or-
Região, por seguir aquêle com destino dem superior para a Vila Gomes Jar-
à SUa parada, o 10uvou pelo modo dim, onde passou a noite, ocupando
correto, zeloso. inteligente e dedica- com a sua Companhia, parte dos en-
triche~"amentos ali existentes Em
do com qUe se conduziu durante a
expedição" (fls. 27). parte d3 combate do Sr. Comandante
do 2.° Batalhão, em que êsse oficial
se 1 eferia a,os acontecimentos do dia
REVOLTA DA ESCOLA MILITAR E 15, foi citado por se ter tornado dig-
FORTE DE COPACABANA - (1922) no de menção, salientando-se pela
"Em 19 de agôsto de 1922, o Co- maneira brilhante com que se con-
mandante do 1. Q Regimento de In- duziu na ação, revelando muita cal-
fant.aria assim se expressou: "Louvo ma e sangue frio a par de muita co-
o capo Pedro Angelo corrêa, solda- ragem. A vinte e dois, em consequên-
do valente e cheio de desprendimen- cia da ordem de ataque do comandú
1"0, rmimadü sempre nos mellK)reS do 2.° Batalhão, avançou com a sua
de,~ejo.s de oem servir às suas obriga-
Companhia, às 8 horas, a fim de to-
<ões l}elos exemplos dados aos seus mar contáto com o inimigo; seguindo
comandada." com os quais compar;i- em primeiro escalão. atingiu a Rua
lhou dl' todos os p2rigos, ocupando dos Trilhos, conforme lhe fôra de-
sempre as pOSições que seu dever lhe terminado, rLcebendo logo vivo tiro-
indicava. acrescentando o Sr. Coro- teio que partia do cu trincheiramento
nel Comandante que a menção espe- inimigo, situado nas proximidades da
cial tem a sua razão de ser no faLo Fáorica "CRESPPE", então conside-
dr. haver sido testemunha ocular dr, rada uma das mais importantes fon-
t- reu procedimento". (fI. 31). tes de resistência pa~sando a ser vio-
Il)
cn lenta a fuzilaJ'ia, viu-se oorigado a
..... ~
"Em 1." de dezembro de 1922, em d.eixar, C0111 a sua subunidade. o lei-
Õ tO nome do Sr. General de Brigada AI- to da rua, avançando com sucessivo.>
co
Il) tredo Rioêi.ro da Costa, ao deixar êste escalões, pelos quintais das casas, que
C"'I o comando da L" Brivada de Infa'1- perfeitamente se prestavam à p.ro-
<DO ta,ria, a 27 do mês anterior, foi lou- gressão por esta forma. Finalmente,
':'. Z vado peles inestimáveis serviços que alcançando a rua com a qual faz
~.J
3n. "em p:'estando à causa da República ângulo a referida Fáorica, aí pos-
e do Exército, cumprindo e fazendc, teu-se em posição. a fim de oater o
c.lmprir com carinho e zêlo, os mú'- forte entrincheiramento adiante si-
Uplas reQ.'ulamentos notadamente por tuado e de onde partia o tiroteio
ocasião d~s acontecimentos de julh J inimigo. Manteve esta pOSição: ape-
últin1o, onde se prttenteou a sUa fir- saI' de viülent.amente batida po';..oons-
m~ e deci-iva arão, jugul"ndo em tantes rajadas de metralhadora~ e ti-
meDOs de seis horas a revolta do dia ros de fuzis. No momento de abril'
" c]psse mês; ainá'! IH mesma daiR, uma porta, fOi atingido p:}," Ul~l pro-
"i" 1'.ome do 81'. Ccmandante, Gene- jetil. tendo já sido, momentos antes,
ral de DiY.;são Manr>el Lope5 Carnei- ferido, quando atravessava uma rua.
ro da Fontoura, ao deixar ê,5te o co- As-im fuido, pela segunda vez, en-
mando da La Divisão de Infantaria, tregou o comando da Companhia a
a 27 do mês anterior. foi louvado pe- um Sargento, determinando-lhe que
la colabol'ação eficiente que prestou, mantivesse a posição ocupada, pela.
-i-

sua própria honra. Ainda a 22, bai- satisfação de felicitar a rdor<>sa1nen-


xou ao Hospital de sangue, em con- te êsse oficial, que bravam ente com-
sequência dos ferimentüs recebidos ém bateu com ard<n: militar e alto sen-
combate. O Sr. Comandant,e do 2. [iJIlento patriótico. tendo C01110 ideal
15" ,,,ü,,,U, na sua parte de combate, o sentimento da legalidade, o condu -
em que se referia às operaçôes cles;;e ziu, t;l..'lt! entusiasmo, ao cUJnpriLilenL.:)
dia uis,e que 111e Clilllpl'la bancutal do dt:ver.
e se U.1':;1,11, p~la m(;;hc~dível bravura "Em 20 de a bril, assumiu o coman-
e h€rOllimO, mais uma vez pondo eIlJ do do Gl'upameIltto Pedro Ang"€ll(),
prova o seu temperamento belico~J, constiltuido dC\.3 ,-eguintJes corpos ·e
·llit.J que depois de fU'ido em com- subunidades: - 2." Batalhão de Ca-
I Date, e, tendo de retirar-se do co-
\ çadores, 9.° B atalhão de caçadores.
mll.ndo da 6." Companhia, ainda ape- 3 a Companhia e uma Seção de Me-
lou que a sua sul.mnidacie mantivesse ualh\ dOllllS PEo:,ada.~ do 11.° Regi -
as l~osiçôes ocupadas pela sua pró - mento de I nfantaria, dois Esquaa.~·ões
prIa hJnra" (fls. 35 36 e 37). do 5-" Re,gimento de Cavalaria Divi-
sionaria, Secção de Artilhana de
CA.'.l'l"ANHA DO PARANA' (1825) Montanha do 1.0 Grupo de Al'tilh;J.-
.. Em 5 de agôsto de 1924, flcou ria de Montanha, e Seção de Enge-
arquivada n..t S(;cl'etal'ia do Regimen- nharia acumulativamente com o do
to, cópia da ata da inspeção de sau- Batalhão.
de a que fOI suometldo e enviada pe- "Em 13 de maio, o Boletim n.o 2 d o
la Dll'cwria do Ho.spital Central, em DlesLacamento Marlante publicou o
oflcio n.o 1. 244, do dia 3. Ainda foi seguinte. com r elação a esse oficial :
público ter sido ll1specionado de saú- " 0 2." Batalhão de Caçadores per-
de 110 dia 30 do mês passado, na J . tenceu a-o antigo Destacamento M a -
M. S. e julgou precIsar de quatro riante, desde a COIlJSltituiçã() dêste ,
meSE:.s de tratamento, pOr sofreI de Empregado no ataque a Correias e
fratura comunicativa do têrco meclio Centenário, partlcipou das operações
do húmero dj,:eiW. ferimellto tan- em que estêve empenhado o Dê.staca-
gen2iando a região cervial direita . A men to, até à ocupação do Pôrto de
8, fei público ter-se apresentado fi Santa Helena, fazendo parte nessa
sede do Quartel General da 1.& Bri- ocasião do Agr upamento de vanguar-
gada de Infantaria, pOI tiJl' SIdo pro - da. às ordens do MaJoI Pedro Ang'el-o
mOVIdo a Major, desistindo tambun Corre0., então comandante do b-'tà-
do re~;to da licença Em que se acha- lhão.
va em tratamento de saúde e ter sldo Agora que o 2." Batalhão de Ca-
designado para servir no 10." Bata - çadores foi desligado dlO Destaca-
lhão de Caçadores, como Fiscal. O mento para se reco!he\: à sua guar-
Coronel Comandante do 1.0 Regimen - nição, envio a êS5e olicial as minl1<::s
to N[anc-el Henrique da Silva, ao des- despedidas e agradeço particularmen-
li!; r êste Oficial. louvou-o nos se- te o Major Peóro Angplo. oficial que
gWlrte:s: tél'mos: "Tenho o máximo sempre se dl<;ünguiu no c:nuand-o do
prazer em louvar êst,e bravo oficial, BC." . (fls 37, 38, 30 42 e 43) .
abnegado p::\,triota a esta Unidade,
d ando os mais belos exemplos de uma "Em 16 ele dezembro de 1929. do
bc-avura leonina aos seus comanda- B'Jletim Regimental n.o 383 consta
à_s, sempre sem o menor desfaleci- o segumte: "Por Decreto de 14 de
mento, deixando o seu nome gl'avado dezembro de 192D, foi tl'an.,ferido do
com letras de amo na história tlêstC' 3.° Batalhão de CaçadoreS para o
Regimento e pelicito o 3.° Batalhão de 23 o da mesma a:ma, o Sr. Tenente -
Caçadores por ter a2;ora em seu seio Coronel Pedro AngelJ Corrêa, \éndo
êste camarada de eccol e que se im- por isso comunicado a êste Coman-
põe, 0(\0 primeiro contáto, na CRserna, do, em rádio, n.· 341. de 1.0 do C01' -
rente haver deixado o ccmo.ndo do
"E;'" 8 de abril de 1925. foi públiCO leferido B8talhão, onó" prestou aS--
hJ.v,-~ o Sr. Comandant.e das Fõrças sinaladJs serviços, com muita inte -
ctn Operações, em telegrama de 30 lig,~ .lCia e máxima lealdade. Chefe
ae mãn;o, dirigido ao Sr. GeneJ'al Co- Militar com com)J:'eensão <te wa.s
mar.dante do 1." Grupo de DeCótaca- respou.sabilidades, jamais desanimadCl
mentDs, referindo-se à queda do for- no cumprimento dos seus deveres. de -
midável reduto de Gatanduvas, ca- monstrando sempre desprendimento
racterizada da r endição completa da individual no serviço da Nação, o
P raça, declarado ter a mais grata que constitui essencialmente Uma vir -
6

tude CIVlca. Nota-<'Je nes~e distinto defrontarem o seu cadáver, 00 sol-o


camarada uma só preocupação que é c'J,dos e oficiais deslICll/. iam-se co-
a da consciência do dever cumprido, movidos, tal foi o desassombro elo
dando aos seus comandados be.o I)ravo mineiro. Homens como êste,
exemplo do Espírito militar, digno de honrc.m o Exército, envaidecem a Pá-
ser i'nitado, No reconhecimento des- tria, melecon a consagração de io-
sas nobres qualidades do SI', Tenen- dos os brasileiros e eternizam-s2 nas
te-Coronel pedro Angelo Corrêa. me páginas da história, com o brilho e a
inspiro para elogiá-lo. o qUe ora faço :L1lponé!1<.:la das figuras súbrcllluna-
e também manifmto o meu pesar nas" Transcrito da "Folha do Po-
pela sua retirada do nosso convívio, vo". de Fortaleza, de 5 de fevereiro
onde sempre será lembrado com ca- ete 1~;)1: "Pedro Ang'clo Contou o
!'Ir t.o que nunca falta ae; que sa- S1'. [L'Si; Chat·caubnJ.IH:. nUm dos
bem despertar simpatia e l'es'·2i- seus memoráveis l1Jrtigos par1 os
to pela sua ilibada conduta" i Bo- "Diários ASsocJades". que "no dia
letim da 2." Bl'ig'acla de Infantaria, ~c"uinte ao da vitóna do mov!mento
nO 2!.lO, de 9-12-1929) (fls, 51), rf'rc.lucionário na Argentina, o Gene-
PGra arrematar, vão transcritns adi- ral Urib:'lJ:ú. em vez de demitir ,'0·
al te tn'> homenagens pó,tuma" den- sentar ou reformar ('s ftmci:mários
tre muitas, prestadas pela Impren- da ordem civil e militar, que mais
~a cearense, a fim de que o Con- int,repidamente se bateram pelo Sr.
greSSo Nacional POES;} ainda melhor IIig<)ye~. ccngratu:ou-se corcÜa:men-
nquilatar sóbre a a tua ç ã o do te pela dedicação com que éles "C
Coronel Podro Angelo durante sua p·crtaram em defesa ih lfgalidil de
vida, de caserna, em defeSa da ewão vigente", Comenta o jornal:'ta
lc.galldade, Transol'ito do "Ccrreio do insígne. "SentimentaliEmo? Não. Grs-
Certrú ", de Fortaleza 19 de dEzem- to de alta inteligência: porque com
b1'o 62 1930: "Pedro Ailgelo - Ago- aquela ~titude estava êle radicando
ra que cessou a c.amp;}nha das armas. ainda mais nos ,ervidorES do Estado,
agora que o, combatentes se refazem sobretudo do Exército e da Marinha,
e repous~un, é justo lembrar o herois- G Eentimento da legalidade que dali
mo do Tenente-Coronel Pedro An- pcr diante passaVa a ser o seu "'l-
gelo, patenteado no levante do 23,0 vêrno. O Genera.J Uriburú se de~­
B C" em Souza, Foi o ilustre ooman- pOjou Imediatamente da mentalià~de
dante uma figma notável, forrada dr rfbelàe, para oons-ohdar o seu
.....
~
de máscula energia, dotada de um
destemor que tocava as raias da lou-
cura, ReSistiu a um batalhão, em
prestígi'O d.e govêrno, exaltando os
que por amor da disciplina, fic.lram
fiéis até o último momento à o'.'dem
nome da ordem que se subverteu, de coisas radical", Vem apêlo l(ln-
'"
.;"
mais tarde resistiu aos conselhos d':Js bl'ar iSSO, para mostrar qUe os ca-
(.)
,... amigos, rara permanecer fiel a com- maradas do Exércit.o de Pedro An-
gel'O. embora separados dêste pelas
10 promissc" que existiarn na sua cons-

-
O'l
.....
O
CO CD
10
M
N
ciência de patriota. era sem dúvida
a demonstração, mais clara, do qU311~
to vale a fidelidade e o juramento
de um homem honrado, Não mediu
Idéias, não devem sentir-se mal em
in terceder junto ao Ministt'l'io da.
Guerra para que seja conferi·do o
premio a que o grandB SOldado tez
"'0 o SI', Pedro Angelo as CGl1s2quências ju; pela sua 01':1 V1.U'a e lealdade,
"'Z de seu ato, não deu atenrão aos avi-
i...J Não é preciso recordar ccmo mor-
.30. sos que, amisto<amente, os <eus ca- re\.; o heróico defensor da legal d8.-
marad~,. lhe minist,"aram, pcr não re- de. O fato constitui umO! epopéia .Ja-
conhecer outra autoridade militar mais se viu maior valentia e maior
além da sua e de SPlI.:i su pêTiores sacrifício no cumprimento do dever
hie"árqUiCOs, Competia-lhe Dois re- Foi preciso que sôbre êle, a lutar so-
si.'itir para impôr o poder 'de' que es- zinho e como um desesperado. nnn
tava investido. Tal convicção o le- ge.~to s2melhante a'O dos 18 de' Co-
vou aos extremos d3 loucma. Entr'n- pacabana, chovessem as metJi(\lhas
chcil'orlo. o bravo milita" l'e<;°tiu 20- para que o pudessem abater, ~or­
mo um hel'ó; dpj}'8ndo, ar cRir me rto rondo por partes, as carnes dilacel'a-
l' exangue, l!'TIa prC"f1l!Jd'\ il11prc.~s,c\C das, a largar os pedaço" do 'Corpo,
l1r ps',írib de todos os c(mbat.entes ate que, por Em, o ooração deíxava
ql« , 11 io rodem deixaI', hoje, do "d- de pulsar e o herói de viver, Confir-
nJlra-Io. Ped"o Angelo, crivado de ba- mou o conceito que dêle faziam não
J~s. morto, eo do uma grandeza inex- só os seus camaradas, senão também
cedivel de uma loucura sublime, Ao os que o conheciam através dos fei-
-- -- --------------------------------------------------------------------~

to.; de valor. Antes di. revoluç5.o d.-


"I
I
c;ullsciente do dever, e, se abacida pela
ZI,,-nos O:,car Soares, ex-Deputaao pe- 101,c" il(;a úe p-e, inatmgíve. pelO
la !--m'alba no Rio de Janeiro: .. Pe- melh-,~, o eXtnrpJü de sua mteireza.
dre Angelo é o oficial mais va lell te hé, cer.iiS Cll"CUllStünclas em que
dó Exército Brasileiro. Deve ha \ tor lllorrer t; a \:ultar; a ruorte traça apC-
outro.:, Iguais li ele, mas que o exce- na,õ o d2SLlflO aa VIda n2 poswnda-
clf"s,s .. nenlmm lt .. verá". Tran.scritu m' ae Jà dizia VOlulre: .- - l"luando tu-
.. Gazeta de N otiel3.s", ele Fortaleza, a" 62 pe_dc e nau ha llUIS esperança.
ds 1 j de fevereiro de 1931. "Sôbre a nda e wn opróbrio e a morte ,,111
B.bllO,eca -- Estão expostos à ven- elever". Anallsado, a&.ll11, sem res'lui-
cid 0S livra3 do Cel pecho Ang~lo 00., de paixão, o gu tu do Cel. Pedro
ecuca o l1eróico comandantE; do 23. 0 Ange.o, não hà cc.mo deixar de sen-
B. C., qUe tombou 1u.minGdo na lULa til-se e,,:e eJ!'-'üo c0munica tivo Ide
de 5:mza. Em llutr8 qualllue: par- êntuslatmo qUe dd,peHam as açbes
e, onde o sentimento patriótl~u 105- supen:;lCs a contingenCia humana,
I ,,'c mais apurado esses l1vro-;; Ja esta-
rf,~;n sob a cannJ10sa 5uaraa do Es-
Foi um bravo, no i>entid::l mais la to
d" tênno. e dos bravos, as mais 111-
ta ;u, como preito d2 homellagem à SJgldllcances recordações matenais,
n llloria do seu po~sU1dor. K qUE- (} são motivo de ',tíew nacional Daí

"J CO! .andante P,-'aro Ange;o fi.rmou tldó


~ a ,ilus da história do glorio,o Exer-
/l.;'Q nacional, um capitulo de inex-
c 1x.h eí bravura, leg'ando-lhe a m~,is
por que o dlspendio d'\: aiguns (;Jn~
tc·s de réis, apenas, p:'oporcionaria ao
PaJS a aqursi;âo dessa pequena, m",s
seleta ibblioteca de que. com justifl-
nobre, a mais .orte, a mais l1Jnr.)sa cada orgUlho, lodos pudessem sabtr
liGa0 de civi:::mo de quantas foram 11{l futuro, ter pertencido a um sol-
ú.,das nesse asüado p;lriodo de l'ei- dado -- honTa do Exército e áiglll-
nr.cí~ações politicas, que trouxe ao dade da Pátria. (as.) Hugo Victor'.
B:·".<ll o advento do atual re,gime. Bra-
\'. LllllJ um leão - aLestou-o de pú-
6. Estas são as razões por que
L:"v um c:os prócere~ do movimento apresentamos o presente ProJeto, es-
StUJ1':. i..<nte de Souza o de3te111jljo per'ando dJ Plenáriu um pronuncia-
"" n nte C.lrlo~ Co: deü'o PCQro mel1t:l favol"a-..-d no senLido da pl'ü-
ll:J.l.LÇa\) .. post lllor:ELu" do C:)rol1~~ Pe-
til! ,t ~o tinha a lnalS aitruÍ,$\,.. cu llu-
('Ú c.) dever e da d,~nida";e mil! '\l. dro Angelo Corrêa a dois postos ime-
in ~ftrllldo sacrificar a vid::t a renUll- diatoS, ou seja ao de General de Di-
(Lo o seu ponto ele viota que era -- visão, em igualdade de condições com
c amguém o pede incriminar por o pedido no Cll·Jciú L-I vJe o n: 1. 9<),.
bto - o de mallter integral a auto- d 1956 resEarcindo-se, desta manei-
l'lcL d? qU2 com o põsto d2 comàl1- ra , o i~ação, de uma divida para com
(lU, .lle outcTgara a Naç5.o, pc;' Sé'UoS
o tllolvidável militar, batalhador in-
ci .ng(;nt€s, pelo Governo ccsstituído c,;nsável pela manutenção do regime
democrático e das Instituições, am-
(tom oU mau, não cumpre discutir parando-s~, outrossim, C>s seus her-
nu momento). A fin<iildade dos acon- (leiros.
tecimentos não inflUI no caso e des-
r"E:zível seria iiquêle que, inflam:,do o anIgo da 'avn, do ilustre e cri-
p~'lcs ::liCc'oSsos. porejan<io ódio e r::m- tOI GUStavo BalTo,so sôbre a atuação
COI à situação decaida, (que não tra- do Oorot1(;l Pedro Angelo pUblicado
dUZIa, de fato, as aSllirações da na- na revissa "O Cruzeiro", desta Capi-
c-'-:nalidade), quisesse empanar o va- tal, de ;) de OUtubl' ú de 1957, pág, 73
LI de qUEm o tem sem favor, mas. à e a3 fot0grafias juntas reforçam o
sacledade, provado, A situação do qUe se acha relatado nos episó:ii.Js
bravo comandante justifica plena- cCl:stante3 desta justificaçfto.
mente a SUa heróica atitnde que,
mai .. do que ningUém, o milttar. :)l1r Sala elas SCESÕe.s, em 4 de dezem-
fôrç-:. elo SéU conceito, em t.al emer- bro ele 1957 - Martins Rodrigues. --
gência, deve manter a todo transe PerUa TeÜ'eira. -- Menezes Pimentel.
A ",.toridade não se curva quando -- Moreira da Rocha:

Depa~'tamento de ImpIensa Nacional -- Rio de Janeiro -- 1957


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- OBSERVA ÇÕES
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