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PROFESSOR: NORBERTO FLORINDO

TURMA: Carreiras Policiais


Direito Penal

Direito Penal direito afigura-se crime de Abuso de Autoridade –


Saudações, nobres concurseiros. Optei por Lei nº 4.898/65)
acrescentar nesse material, apesar do referido XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das
assunto não estar explicitamente discriminado na comunicações telegráficas, de dados e das
matéria de DIREITO PENAL, o tema denominado comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por
“PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
DIREITO PENAL”. estabelecer para fins de investigação criminal ou
Como todo estudante de Direito deve saber, instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de
nossa Constituição Federal de 1988 (Magna Carta) 1996); (Atentado ao referido direito afigura-se
é uma das fontes primordiais do direito pátrio e, crime de Abuso de Autoridade – Lei nº 4.898/65)
em razão desse evento, referida norma irradia XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício
orientações para todos os demais ramos das ou profissão, atendidas as qualificações
ciências jurídicas. profissionais que a lei estabelecer; (Atentado ao
Acreditamos, com isso, colaborar ainda mais referido direito afigura-se crime de Abuso de
para sua aprovação que, com certeza, se efetivará. Autoridade – Lei nº 4.898/65)
Só depende de você!!! XV - é livre a locomoção no território nacional em
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos
AO DIREITO PENAL da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 bens; (Atentado ao referido direito afigura-se crime
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias de Abuso de Autoridade – Lei nº 4.898/65)
Fundamentais XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES armas, em locais abertos ao público,
INDIVIDUAIS E COLETIVOS independentemente de autorização, desde que não
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem frustrem outra reunião anteriormente convocada
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a aviso à autoridade competente; (Atentado ao
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à referido direito afigura-se crime de Abuso de
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos Autoridade – Lei nº 4.898/65)
seguintes: (Princípio da Isonomia ou da Igualdade) XVII - é plena a liberdade de associação para fins
III - ninguém será submetido a tortura nem a lícitos, vedada a de caráter paramilitar; (Atentado
tratamento desumano ou degradante; (Proibição ao referido direito afigura-se crime de Abuso de
da prática de Tortura – Lei nº 9.455/97) Autoridade – Lei nº 4.898/65)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de XXXIV - são a todos assegurados,
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos independentemente do pagamento de taxas:
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção a) o direito de petição aos Poderes Públicos em
aos locais de culto e a suas liturgias; (Atentado aos defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
referidos direitos afigura-se crime de Abuso de poder; (Vide direito de REPRESENTAÇÃO – Lei nº
Autoridade – Lei nº 4.898/65) 4.898/65 – Abuso de Autoridade)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder
de crença religiosa ou de convicção filosófica ou Judiciário lesão ou ameaça a direito; (Princípio da
política, salvo se as invocar para eximir-se de Inafastabilidade do Poder Judiciário)
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei; organização que lhe der a lei, assegurados:
(Atentado aos referidos direitos afigura-se crime de a) a plenitude de defesa;
Abuso de Autoridade – Lei nº 4.898/65) b) o sigilo das votações;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém c) a soberania dos veredictos;
nela podendo penetrar sem consentimento do d) a competência para o julgamento dos crimes
morador, salvo em caso de flagrante delito ou dolosos contra a vida;
desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, (Instituição do Tribunal do Júri para
por determinação judicial; (Atentado ao referido julgamento dos crimes dolosos contra a vida:
HOMICÍDIO; INFANTICÍDIO; AUXÍLIO,

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Direito Penal

INSTIGAÇÃO, INDUZIMENTO AO SUICÍDIO e (Espécies de Penas Inaplicáveis no Direito)


ABORTO) XLVIII - a pena será cumprida em
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, estabelecimentos distintos, de acordo com a
nem pena sem prévia cominação legal; (Princípio da natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
Legalidade; Princípio da Anterioridade da Lei; XLIX - é assegurado aos presos o respeito à
Princípio da Reserva Legal) integridade física e moral; (Direitos Humanos
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para Fundamentais e Execução da Pena)
beneficiar o réu; (Princípio da Irretroatividade da L - às presidiárias serão asseguradas condições
Lei Penal) para que possam permanecer com seus filhos
XLI - a lei punirá qualquer discriminação durante o período de amamentação; (Direito ao
atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; Aleitamento Materno)
(Proteção dos Direitos e Liberdades Fundamentais) LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o
XLII - a prática do racismo constitui crime naturalizado, em caso de crime comum, praticado
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de antes da naturalização, ou de comprovado
reclusão, nos termos da lei; (Vide Lei de Preconceito envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e
Racial – Lei nº 7.716/89) drogas afins, na forma da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e LII - não será concedida extradição de estrangeiro
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da por crime político ou de opinião; (Hipóteses Legais
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas para Extradição)
afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; PARTE GERAL
(Vide Lei dos Crimes Hediondos – Lei nº 8.072/90) TÍTULO I
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
a ação de grupos armados, civis ou militares, contra (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a ordem constitucional e o Estado Democrático; PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU DA
(Proteção à Ordem Constitucional e ao Estado ANTERIORIDADE DA LEI OU DA RESERVA
Democrático de Direito) LEGAL
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do Anterioridade da Lei
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina.
e a decretação do perdimento de bens ser, nos Não há pena sem prévia cominação legal. (Redação
termos da lei, estendidas aos sucessores e contra dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio • O artigo 1º do C.P.B., dado à sua relevância,
transferido; (Princípio da Pessoalidade ou foi transformado em cláusula pétrea de nossa
Incontagiabilidade ou Intransmissibilidade da Constituição Federal de 1988, nos termos do
Penal) preconizado no artigo 5º, inciso XXXIX, do referido
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e diploma legal.
adotará, entre outras, as seguintes: • O referido artigo é conhecido em sua
a) privação ou restrição da liberdade; plenitude como “Princípio da Legalidade do
b) perda de bens; Direito Penal”, contudo, alguns doutrinadores
c) multa; fazem a seguinte subdivisão, a saber: 1ª PARTE -
d) prestação social alternativa; “NÃO HÁ CRIME SEM LEI ANTERIOR QUE O
e) suspensão ou interdição de direitos; DEFINA” é denominado “Princípio da
(Princípio da Individualização das Penas) Anterioridade” ou “Princípio da Reserva Legal”; 2ª
XLVII - não haverá penas: PARTE - “NÃO HÁ PENA SEM PRÉVIA COMINAÇÃO
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, LEGAL”.
nos termos do art. 84, XIX; • Por fim, observamos que o referido
b) de caráter perpétuo; princípio jurídico pode vir transcrito na forma de
c) de trabalhos forçados; um brocardo latino, a saber: “NULLUM CRIMEN
d) de banimento; SINE LEGE; NULA POENA SINE LEGE SCRIPTA.”
e) cruéis;

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A LEI PENAL NO TEMPO. PRINCÍPIO DA anteriormente prevista, pois a extorsão mediante


IRRETROATIVIDADE “IN PEJUS” DA LEI PENAL sequestro é crime instantâneo de efeitos
Lei penal no tempo permanentes.
(ABOLITIO CRIMINIS) c) a pena prevista pela nova legislação, pelo
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei princípio da retroatividade da lei penal.
posterior deixa de considerar crime, cessando em d) a pena prevista pela nova legislação, pois a
virtude dela a execução e os efeitos penais da extorsão mediante sequestro é crime permanente.
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº Tempo do crime
7.209, de 11.7.1984) (TEORIA DA ATIVIDADE)
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer Art. 4º - Considera-se praticado o crime no
modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos momento da ação ou omissão, ainda que outro seja
anteriores, ainda que decididos por sentença o momento do resultado. (Redação dada pela Lei nº
condenatória transitada em julgado. (Redação 7.209, de 1984)
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) • Em princípio, a lei penal rege os fatos
• Em princípio, a lei penal rege os fatos ocorridos na sua vigência (tempus regit actum).
ocorridos na sua vigência (tempus regit actum). Todavia, se a lei penal for modificada durante o
Todavia, se a lei penal for modificada durante o processo penal ou durante a execução da pena,
processo penal ou durante a execução da pena, prevalecerá a norma mais favorável ao réu, não
prevalecerá a norma mais favorável ao réu, não importa se anterior ou a posterior.
importa se anterior ou a posterior (ultratividade A LEI PENAL NO ESPAÇO
ou retroatividade da lei na norma mais benéfica). Territorialidade
LEIS EXCEPCIONAIS E TEMPORÁRIAS Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de
(PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE) convenções, tratados e regras de direito
Lei excepcional ou temporária (Incluído pela internacional, ao crime cometido no território
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como
decorrido o período de sua duração ou cessadas as extensão do território nacional as embarcações e
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a
fato praticado durante sua vigência. (Redação dada serviço do governo brasileiro onde quer que se
pela Lei nº 7.209, de 1984) encontrem, bem como as aeronaves e as
• Algumas leis são editadas para vigorar embarcações brasileiras, mercantes ou de
apenas até certa data (leis temporárias) ou propriedade privada, que se achem,
enquanto durarem certas circunstâncias (leis respectivamente, no espaço aéreo correspondente
excepcionais). Tais leis são ultrativas, pois ainda ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
que auto-revogadas, continuam a ser aplicadas 1984)
para os fatos ocorridos durante o período de sua § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos
vigência. crimes praticados a bordo de aeronaves ou
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO embarcações estrangeiras de propriedade privada,
Provas.(VUNESP- 2011 - TJ-RJ – Juiz achando-se aquelas em pouso no território nacional
Pedro é sequestrado e os agentes exigem ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas
dinheiro de familiares dele como preço do resgate. em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação
Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
promulgada lei aumentando a pena cominada ao • Em princípio, aplica-se a lei brasileira no
crime de extorsão mediante sequestro, previsto no território brasileiro (espaço aéreo, marítimo e
art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos terrestre). No que se refere à determinação do
em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas local onde o crime praticado, considera-se
somente após a entrada em vigor da alteração praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação
legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde
sequestro, neste caso, será: se produziu ou deveria produzir-se o resultado
a) a pena anteriormente prevista, pelo princípio (lugar do crime).
da ultratividade da lei penal benéfica. b) a pena

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Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais
7.209, de 1984) a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela
(TEORIA DA UBIQUIDADE) Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro
em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº
parte, bem como onde se produziu ou deveria 7.209, de 1984)
produzir-se o resultado. (Redação dada pela Lei nº e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro
7.209, de 1984) ou, por outro motivo, não estar extinta a
Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído
nº 7.209, de 1984) pela Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime
cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do
nº 7.209, de 1984) Brasil, se, reunidas as condições previstas no
I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) 1984)
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, b) houve requisição do Ministro da Justiça.
do Distrito Federal, de Estado, de Território, de (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)
Município, de empresa pública, sociedade de EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
economia mista, autarquia ou fundação instituída Provas.(VUNESP- 2011 - TJ-SP - Titular de
pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de Serviços de Notas e de Registros
1984) Assinale a alternativa que indica hipótese de não
c) contra a administração pública, por quem está aplicação da lei penal brasileira.
a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) a) Crime praticado em navio de cruzeiro italiano,
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou navegando em mar territorial brasileiro.
domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de b) Crime praticado em navio de guerra brasileiro,
1984) navegando no mar territorial australiano.
II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de c) Crime praticado em lancha de recreio
11.7.1984) brasileira no mar territorial uruguaio.
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se d) Falsificação de Reais (artigo 289 do Código
obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de Penal) praticada na China.
1984)
b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº Pena cumprida no estrangeiro (Redação dada
7.209, de 1984) pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
c) praticados em aeronaves ou embarcações Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando
quando em território estrangeiro e aí não sejam diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido Eficácia de sentença estrangeira (Redação dada
segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a
7.209, de 1984) aplicação da lei brasileira produz na espécie as
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei mesmas conseqüências, pode ser homologada no
brasileira depende do concurso das seguintes Brasil para: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 11.7.1984)
a) entrar o agente no território nacional; (Incluído I - obrigar o condenado à reparação do dano, a
pela Lei nº 7.209, de 1984) restituições e a outros efeitos civis; (Incluído pela
b) ser o fato punível também no país em que foi Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) II - sujeitá-lo a medida de segurança.(Incluído pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

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Parágrafo único - A homologação depende: 2.13. Excludentes de Ilicitude.


(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 2.14. Teoria Finalista
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido
da parte interessada; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) CRIMES
CONTRAVENÇÕES
PENAIS
Infrações Penais

b) para os outros efeitos, da existência de tratado (Éspecie)


(Éspecie)
(Gênero)

de extradição com o país de cuja autoridade


judiciária emanou a sentença, ou, na falta de PENAS Podem ou não
tratado, de requisição do Ministro da Justiça. APLICÁVEIS
RECLUSAO DETENÇÃO
serem
AOS
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) CRIMES
acompanhadas
de multa.
Contagem de prazo
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do
prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo PENAS
calendário comum. (Redação dada pela Lei nº APLICÁVEIS ÀS PRISÃO SIMPLES E/OU MULTA.
CONTRAVENÇÕES
7.209, de 11.7.1984)
• No direito penal o dia do começo inclui-se no
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
1. (FOTOGRAFO TÉCNICO POLICIAL-13)
anos pelo calendário comum.
Considera-se, consoante o art. 1.º da Lei de
Frações não computáveis da pena(Redação dada
Introdução ao Código Penal, contravenção a
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
infração penal a que a Lei comina pena(s)
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de
(A) de prisão simples ou multa.
liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de
(B) privativa de liberdade.
dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.
(C) de reclusão ou de detenção.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
(D) restritiva de direitos.
Legislação especial (Incluída pela Lei nº 7.209, de
(E) privativas e restritivas de liberdade.
11.7.1984)
2. (INVESTIGADOR DE POLÍCIA-13) Com relação
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se
ao crime e à contravenção,
aos fatos incriminados por lei especial, se esta não
assinale a alternativa correta.
dispuser de modo diverso. (Redação dada pela Lei
(A) A contravenção penal somente pode ser
nº 7.209, de 11.7.1984)
apenada com detenção.
(B) O crime é infração penal menos grave do que
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
a contravenção.
PARTE GERAL
(C) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa.
2. Teoria do Crime (Arts. 13/25 – C.P.B. –
(D) A contravenção penal poderá ser apenada
PARTE GERAL)
com prisão simples.
2.1. Infração Penal: elementos, espécies,
(E) O crime é doloso e a contravenção, culposa.
sujeitos ativo e passivo;
2.2. O Fato Típico e seus Elementos;
2.3. Crime Consumado e Tentado; DO CRIME
2.4. Pena da Tentativa; Relação de causalidade (Redação dada pela Lei nº
2.5. Desistência Voluntária e 7.209, de 11.7.1984)
Arrependimento Eficaz; Art. 13 - O resultado, de que depende a existência
2.6. Arrependimento Posterior. do crime, somente é imputável a quem lhe deu
2.7 Crime Impossível; causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a
2.8. Crime Doloso e Crime Culposo; qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada
2.9. Agravação pelo Resultado; pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
2.10. Erro de Tipo; • A doutrina define o crime sendo como
2.11. Erro de Proibição (Erro sobre a ilicitude sendo o FATO TÍPICO e ANTIJURÍDICO (Teoria
do fato); Bipartite). Para que exista o crime, portanto, basta
2.12. Excludentes de Culpabilidade; que haja um fato típico e antijurídico. Para
aplicação da pena porém, é necessário que o fato,

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além de típico e antijurídico, seja também SOMENTE PODERÁ SER RESPONSABILIADO


culpável, isto é, reprovável. PELOS ATOS POR ELE PRATICADOS).
• O fato típico é composto pela ação ou Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº
omissão do ser humano; chama-se TIPO a 7.209, de 11.7.1984)
descrição feita pela lei da conduta proibida; § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o
TIPICIDADE é a correlação da conduta com o que omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
foi descrito no tipo; ANTIJURIDICIDADE ou O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei
ILICITUDE significa que o fato para ser crime, além nº 7.209, de 11.7.1984)
de típico, deve ser também ilícito, contrário ao a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou
direito. vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• Para a Teoria Tripartite, o crime seria FATO b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de
TÍPICO+ANTIJURÍDICO+CULPÁVEL. O direito impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
penal brasileiro adotou a Teoria Normativa Pura 11.7.1984)
ou Teoria da Culpabilidade correspondente aos c) com seu comportamento anterior, criou o risco
ensinamentos da Escola Finalista (para a qual da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº
aquilo que interessa na análise do crime é a 7.209, de 11.7.1984)
intenção do agente e não o resultado advindo da • A conduta daqueles que deveria agir e nada
conduta criminosa). Dolo e culpa migram da fizeram são denominadas de OMISSÃO
culpabilidade para o tipo, através da conduta. E o IMPRÓPRIA OU CONDUTAS COMISSIVAS POR
conteúdo da culpabilidade, assim esvaziada, passa OMISSÃO.
a ser apenas a censurabilidade, cujos requisitos • Lembre-se: ninguém está obrigado a
são a consciência potencial da ilicitude e a sacrificar sua vida por ninguém, pois ela se traduz
exigibilidade de conduta diversa. no maior bem jurídico do seu humano. O homem é
Superveniência de causa independente (Incluído um animal racional até determinado momento,
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) pois o instinto de sobrevivência, em muitos casos,
§ 1º - A superveniência de causa relativamente supera a razão humana.
independente exclui a imputação quando, por si só, Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº
produziu o resultado; os fatos anteriores, 7.209, de 11.7.1984)
entretanto, imputam-se a quem os praticou. Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 11.7.1984)
• O crime também pode ser definido como I - consumado, quando nele se reúnem todos os
sendo: elementos de sua definição legal; (Incluído pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de
Nexo Causal
ou Relação de
CRIME Conduta Causalidade
ou Relação de
Resultado
11.7.1984)
Causa e efeito
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se
Sempre que ocorrer a incidência de uma consuma por circunstâncias alheias à vontade do
SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA INDEPENDENTE o agente. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
sujeito ativo do crime não poderá ser Pena de tentativa (Incluído pela Lei nº 7.209, de
responsabilizado pelo resultado, pois não foi ele o 11.7.1984)
seu causador. Por exemplo “A” desferiu um soco Parágrafo único - Salvo disposição em contrário,
em “B” e este foi socorrido ao hospital por uma pune-se a tentativa com a pena correspondente ao
ambulância, a qual por sua vez choca-se contra um crime consumado, diminuída de um a dois
poste de iluminação causando a morte de todos os terços.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
ocupantes. Ora, “B” não poderá ser • Importante lembrar que na tentativa o
responsabilizado pela morte de “A”, pois quando sujeito ativo do crime desiste de praticar a ação
muito causou tão somente nele lesões corporais de criminosa contra sua vontade; em verdade ele é
natureza leve. A SUPERVENIÊNCIA DE CAUSA impedido de prosseguir em seu intento,
INDEPENDENTE consubstanciou-se no acidente e • Não se admite a “tentativa” para crimes
a regra é clara nesses casos (O AGENTE “B” culposos e para as contravenções penais.

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Desistência voluntária e arrependimento eficaz Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 11.7.1984)
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de I - doloso, quando o agente quis o resultado ou
prosseguir na execução ou impede que o resultado assumiu o risco de produzi-lo;(Incluído pela Lei nº
se produza, só responde pelos atos já 7.209, de 11.7.1984)
praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) 11.7.1984)
• Podemos imaginar que na desistência II - culposo, quando o agente deu causa ao
voluntária o sujeito ativo do crime sofre uma resultado por imprudência, negligência ou
espécie de “crise de consciência” e desiste de imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
praticar a ação delituosa, contudo ele responderá Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei,
pelos atos criminosos que porventura tenha ninguém pode ser punido por fato previsto como
praticado até o ato de sua desistência. crime, senão quando o pratica dolosamente.
Arrependimento posterior (Redação dada pela (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) • Apenas a guisa de orientação faremos a
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou seguinte distinção entre as figuras de
grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou NEGLIGÊNCIA – inércia de comportamento;
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou IMPRUDÊNCIA – inobservância de regras ou
da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será normas técnicas indispensáveis; IMPERÍCIA - falta
reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela de aptidão técnica.
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
• Frisamos: só tem validade para delitos (INVESTIGADOR DE POLÍCIA-12) No que diz
perpetrados sem violência ou grave ameaça. respeito ao conceito do crime, é correto afirmar
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO que
(AUXILIAR DE PAPLOSCOPISTA POLICIAL -12) (A) é considerada como causa do crime a ação ou
Com relação ao arrependimento posterior, é omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido,
correto afirmar que sendo que a superveniência de causa
(A) somente é aplicável aos crimes cometidos relativamente independente exclui a imputação do
sem violência ou grave ameaça à pessoa. crime quando, por si só, produziu o resultado.
(B) somente é aplicável aos crimes culposos. (B) ao agente que tenha por lei obrigação de
(C) pode ser aplicável aos crimes cometidos com cuidado, proteção ou vigilância, não será imputado
violência ou grave ameaça à pessoa, desde que o o crime se apenas omitiu-se, ainda que pudesse
arrependimento seja espontâneo. agir para evitar o resultado.
(D) é aplicável como causa obrigatória de (C) se considera o crime tentado quando iniciada
diminuição de pena, ainda que tenha havido dano a preparação, este não se consuma por
pessoal e patrimonial à vítima. circunstâncias alheias à vontade do agente.
(E) é uma das causas excludentes de ilicitude. (D) para a caracterização da omissão penalmente
Crime impossível (Redação dada pela Lei nº relevante é suficiente que o agente tivesse o poder
7.209, de 11.7.1984) de agir para evitar o resultado do crime.
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por (E) se pune a tentativa se, por ineficácia absoluta
ineficácia absoluta do meio ou por absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto,
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se é impossível consumar-se o crime.
o crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de (PAPLOSCOPISTA POLICIAL-12) Aquele que
11.7.1984) assume o risco de produzir um resultado
• Normalmente o crime será impossível criminoso comete crime movido por
quanto ao objeto para realizar sua prática (ex.: (A) culpa.
matar alguém com uma pistola de agua de (B) imprudência.
brinquedo) ou quanto ao destinatário da ação (C) dolo.
criminosa (ex.: assassinar um cadáver). (D) imperícia.
Art. 18 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº (E) negligência.
7.209, de 11.7.1984)

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(AUXILIAR DE NECROPSIA-2/13) Aquele que tratar-se de uma figura de cera) ou a um aspecto


antes de praticar o fato até hipotetiza que ele pode normativo (que exige uma avaliação de seu
ocorrer, mas acredita, sinceramente, que o alcance, com as expressões ‘ato obsceno’)
resultado não se verificará e, portanto, não admite Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O
previamente a possibilidade de o resultado advir, erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de
comete crime pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a
(A) intencional. um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
(B) tentado. 11.7.1984)
(C) culposo. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o
(D) premeditado. agente atua ou se omite sem a consciência da
(E) doloso. ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas
Agravação pelo resultado (Redação dada pela Lei circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
nº 7.209, de 11.7.1984) (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente
a pena, só responde o agente que o houver causado Escusavél
ao menos culposamente. (Redação dada pela Lei nº ERRO DE
7.209, de 11.7.1984)
Erro sobre elementos do tipo (Redação dada pela
PROIBIÇÃO
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Inescusavel
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo
legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição • ERRO DE PROIBIÇÃO – o sujeito ativo da
por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada conduta pratica um ato pensando fazer uma coisa
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) certe. Exemplo: um caçador no estado do
Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº Amamzonas mata um mico-leão-dourado para seu
7.209, de 11.7.1984) jantar, desconhecendo que o animal está em fase
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente de extinção.
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de Coação irresistível e obediência hierárquica
fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível
o fato é punível como crime culposo.(Redação dada ou em estrita obediência a ordem, não
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é
Erro determinado por terceiro (Incluído pela Lei punível o autor da coação ou da ordem.(Redação
nº 7.209, de 11.7.1984) dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE: não
determina o erro. (Redação dada pela Lei nº 7.209, haverá crime se o sujeito ativo da conduta agiu sob
de 11.7.1984) uma coação moral irresistível ou a uma obediência
Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, hierárquica desde que a ordem seja
de 11.7.1984) aparentemente legal.
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime
é praticado não isenta de pena. Não se consideram,
neste caso, as condições ou qualidades da vítima,
senão as da pessoa contra quem o agente queria
praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
Erro sobre a ilicitude do fato (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
• ERRO DE TIPO – o erro de tipo ocorre
quando o agente labora em erro sobre algum
elemento do tipo, quer seja esse elemento fático ou
normativo. O erro de tipo pode referir-se a uma
situação de fato(atirar numa pessoa, pensando

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repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito


CULPABILIDADE seu ou de outrem. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
• EXCLUDENTES DE CRIMINALIDADE OU DE
ANTIJURIDICIDADE OU DE ILICITUDE OU
Imputabilidade DESCRIMINANTES: não haverá crimes quando o
agente age amparado nessas circunstâncias, as
quais deverão ser submetidas ao crivo do poder
Potencial judiciário.
consciência da EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
ilicitude (AUXILIAR DE NECROPSIA-1/13) São
excludentes de ilicitude:
Exigência de (A) estrito cumprimento de dever legal,
conduta viversa desistência voluntária e legítima defesa.
(B) arrependimento eficaz, desistência
voluntária e legítima defesa.
Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº (C) exercício regular de direito, legítima defesa e
7.209, de 11.7.1984) estado de necessidade.
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o (D) exercício regular de direito, estado de
fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) necessidade e desistência voluntária.
I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº (E) legítima defesa, arrependimento eficaz e
7.209, de 11.7.1984) exercício regular de direito.
II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, MUITO IMPORTANTE!!!!!!!!!
de 11.7.1984) TEORIA FINALISTA – Consideramos este
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no tópico de suma importância para efetiva
exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº aplicabilidade do conteúdo assimilado na
7.209, de 11.7.1984) PARTE GERAL na interpretação da PARTE
Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de ESPECIAL do C.P.B.. Para identificar-se qual
11.7.1984) crime foi praticado pelo sujeito ativo da
Parágrafo único - O agente, em qualquer das conduta não basta fixarmos nossa análise no
hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso resultado obtido (Ex.: Se X atirou em Y e a
doloso ou culposo. (Incluído pela Lei nº 7.209, de vítima veio a morrer após uma semana,
11.7.1984) precisamos buscar compreender qual teria
Estado de necessidade sido a intenção do criminoso pois, se ele queria
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade MATAR a vítima e conseguiu seu intento o
quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que CRIME SERÁ HOMICÍDIO; contudo se a intenção
não provocou por sua vontade, nem podia de outro dele era lesionar a vítima e esta veio a morrer
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo posteriormente o crime será LESÃO
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável CORPORAL SEGUIDA DE MORTE.
exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
11.7.1984) (TÉCNICO DE LABORATÓRIO-13) Condutor
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem dirige seu veículo e vê seu maior desafeto
tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação atravessando a rua na faixa de pedestres Estando
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) próximo à faixa, o condutor, consciente,
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do deliberada e intencionalmente, acelera seu veículo
direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de e o coloca na direção de seu desafeto, acabando
um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, por atropelá-lo e matá-lo. De acordo com o Código
de 11.7.1984) Penal, o crime cometido deve ser considerado
Legítima defesa (A) culposo porque o agente deu causa ao
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, resultado por imperícia.
usando moderadamente dos meios necessários,

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(B) doloso porque o agente não atentou para a Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre
faixa de pedestres. para o crime incide nas penas a este cominadas, na
(C) doloso porque o agente tinha intenção de medida de sua culpabilidade.
matar seu desafeto. § 1º - Se a participação for de menor
(D) culposo porque o agente deu causa ao importância, a pena pode ser diminuída de um sexto
resultado por negligência. a um terço. (
(E) culposo porque o agente deu causa ao § 2º - Se algum dos concorrentes quis
resultado por imprudência. participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada
a pena deste; essa pena será aumentada até metade,
DA IMPUTABILIDADE PENAL na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
Inimputáveis grave.
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por Circunstâncias incomunicáveis
doença mental ou desenvolvimento mental Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou e as condições de caráter pessoal, salvo quando
da omissão, inteiramente incapaz de entender o elementares do crime.
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo Casos de impunibilidade
com esse entendimento. Art. 31 - O ajuste, a determinação ou
Redução de pena instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de contrário, não são puníveis, se o crime não chega,
um a dois terços, se o agente, em virtude de pelo menos, a ser tentado.
perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado Exercicios
não era inteiramente capaz de entender o caráter 1.(CESPE- Adv (EBSERH)/EBSERH/2018) Com
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-
esse entendimento. penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da
Menores de dezoito anos infração penal, julgue o item que se segue.
Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são
penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às Situação hipotética: Um crime foi praticado
normas estabelecidas na legislação especial. durante a vigência de lei que cominava pena de
Emoção e paixão multa para essa conduta. Todavia, no decorrer do
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: processo criminal, entrou em vigor nova lei, que,
I - a emoção ou a paixão; revogando a anterior, passou a atribuir ao referido
Embriaguez crime a pena privativa de liberdade. Assertiva:
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo Nessa situação, dever-se-á aplicar a lei vigente ao
álcool ou substância de efeitos análogos. tempo da prática do crime.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por Certo
embriaguez completa, proveniente de caso fortuito Errado
ou força maior, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o 2.(CESPE- AJP (PGE PE)/PGE PE/2019) Com
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo relação ao tempo e ao lugar do crime e à aplicação
com esse entendimento. da lei penal no tempo, julgue o item seguinte.
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois
terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de A superveniência de lei penal mais gravosa que a
caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo anterior não impede que a nova lei se aplique aos
da ação ou da omissão, a plena capacidade de crimes continuados ou ao crime permanente, caso
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar- o início da vigência da referida lei seja anterior à
se de acordo com esse entendimento. cessação da continuidade ou da permanência.
TÍTULO IV Certo
DO CONCURSO DE PESSOAS Errado

3.(CESPE- AJ STJ/STJ/Judiciária/"Sem
Especialidade"/2018) Tendo como referência a

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jurisprudência sumulada dos tribunais superiores, Errado


julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas,
imputabilidade penal, aplicação da lei penal e 7.(CESPE- PCF/PF/Área 12/2018) No que tange
institutos. à responsabilidade civil e penal do médico, julgue
o item subsecutivo.
Tratando-se de crimes permanentes, aplica-se a lei
penal mais grave se esta tiver vigência antes da Situação hipotética: Ao planejar uma cirurgia de
cessação da permanência. joelho, de forma descuidada, o médico não
Certo percebeu que a radiografia estava sendo
Errado observada pelo lado contrário e, durante a
execução do procedimento, operou o joelho
4.(CESPE- Sold (PM AL)/PM errado. Assertiva: Nesse caso, cabe sua
AL/Combatente/2018) Julgue o item a seguir, responsabilização criminal, mas não
com base no que dispõe o Código Penal. responsabilização civil.
Certo
Situação hipotética: Um indivíduo desferiu Errado
facadas em alguém, com a intenção de matar. A
vítima veio a óbito três semanas 8.(CESPE- Adv (EBSERH)/EBSERH/2018) Com
depois. Assertiva: Nesse caso, considera-se referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico-
praticado o crime desde o momento em que as penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da
facadas foram desferidas (ação), ainda que infração penal, julgue o item que se segue.
somente em momento posterior tenha ocorrido a
morte da vítima (resultado almejado pelo Situação hipotética: Um agente, com a livre
agressor). intenção de matar desafeto seu, disparou na
Certo direção deste, mas atingiu fatalmente pessoa
Errado diversa, que se encontrava próxima ao seu
alvo. Assertiva: Nessa situação, configurou-se o
5.(CESPE- PPF/PF/2018) Na tentativa de entrar erro sobre a pessoa e o agente responderá
em território brasileiro com drogas ilícitas a bordo criminalmente como se tivesse atingido a pessoa
de um veículo, um traficante disparou um tiro visada.
contra agente policial federal que estava em Certo
missão em unidade fronteiriça. Após troca de tiros, Errado
outros agentes prenderam o traficante em
flagrante, conduziram-no à autoridade policial 9.(CESPE- TJ STJ/STJ/Administrativa/2018)
local e levaram o colega ferido ao hospital da Considerando que crime é fato típico, ilícito e
região. culpável, julgue o item a seguir.

Nessa situação hipotética, O crime é dito impossível quando não há, em razão
da ineficácia do meio empregado, violação,
para definir o lugar do crime praticado pelo tampouco perigo de violação, do bem jurídico
traficante, o Código Penal brasileiro adota o tutelado pelo tipo penal.
princípio da ubiquidade. Certo
Certo Errado
Errado 10.(CESPE- DPF/PF/2018) No item a seguir, é
5 apresentada uma situação hipotética, seguida de
6.(CESPE- TJ STJ/STJ/Administrativa/2018) uma assertiva a ser julgada com base na legislação
Considerando que crime é fato típico, ilícito e de regência e na jurisprudência dos tribunais
culpável, julgue o item a seguir. superiores a respeito de execução penal, lei penal
no tempo, concurso de crimes, crime impossível e
Crime doloso é aquele em que o sujeito passivo age arrependimento posterior.
com imprudência, negligência ou imperícia.
Certo

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Sílvio, maior e capaz, entrou em uma loja que caracterizado o arrependimento eficaz do autor do
vende aparelhos celulares, com o propósito de delito, que, assim, não poderá ser punido pelo ato
furtar algum aparelho. A loja possui sistema de praticado.
vigilância eletrônica que monitora as ações das Certo
pessoas, além de diversos agentes de segurança. Errado
Sílvio colocou um aparelho no bolso e, ao tentar
sair do local, um dos seguranças o deteve e 13.(CESPE- AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de
chamou a polícia. Nessa situação, está configurado Justiça Avaliador Federal/2018) Acerca do
o crime impossível por ineficácia absoluta do crime doloso e do arrependimento posterior,
meio, uma vez que não havia qualquer chance de julgue o item seguinte.
Sílvio furtar o objeto sem que fosse notado.
Certo O arrependimento posterior incide apenas nos
Errado crimes patrimoniais e sua caracterização depende
da existência de voluntariedade e espontaneidade
11.(CESPE- OTI (ABIN)/ABIN/Área 2/2018) do agente.
João integra conhecida organização criminosa de Certo
âmbito nacional especializada em tráfico de Errado
drogas e lavagem de dinheiro. Com o objetivo de
tornar legal o dinheiro obtido ilicitamente, ele 14.(CESPE- DPF/PF/2018) No item a seguir, é
convenceu Pedro e Jorge, conselheiros fiscais de apresentada uma situação hipotética, seguida de
uma cooperativa de mineradores que atuam na uma assertiva a ser julgada com base na legislação
região Norte do país, a modificar valores obtidos de regência e na jurisprudência dos tribunais
em uma mina de ouro. Pedro, sem conhecer a superiores a respeito de execução penal, lei penal
fundo a origem dos valores, concordou em fazer a no tempo, concurso de crimes, crime impossível e
transação. Antes de concluí-la, entretanto, ele arrependimento posterior.
desistiu da ação, e tentou convencer Jorge a fazer
o mesmo. Tendo Jorge decidido prosseguir no Cristiano, maior e capaz, roubou, mediante
esquema, Pedro, então, fez uma denúncia sigilosa emprego de arma de fogo, a bicicleta de um
à polícia, que passou a investigar o fato e reuniu adolescente, tendo-o ameaçado gravemente.
elementos necessários ao indiciamento dos Perseguido, Cristiano foi preso, confessou o crime
envolvidos. Antes que concretizasse a ação final de e voluntariamente restituiu a coisa roubada. Nessa
registro de valores, Jorge foi impedido pela polícia, situação, a restituição do bem não assegura a
que o prendeu em flagrante. Cristiano a redução de um a dois terços da pena,
pois o crime foi cometido com grave ameaça à
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item pessoa.
subsequente.
Certo
Pedro será punido com pena atenuada em virtude Errado
de arrependimento eficaz, e Jorge será punido por 15.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) Em um
crime tentado. clube social, Paula, maior e capaz, provocou e
Certo humilhou injustamente Carlos, também maior e
Errado capaz, na frente de amigos. Envergonhado e com
12.(CESPE- Sold (PM AL)/PM muita raiva, Carlos foi à sua residência e, sem o
AL/Combatente/2018) Julgue o item a seguir, consentimento de seu pai, pegou um revólver
com base no que dispõe o Código Penal. pertencente à corporação policial de que seu pai
faz parte. Voltando ao clube depois de quarenta
Situação hipotética: Uma pessoa cometeu crime minutos, armado com o revólver, sob a influência
contra alguém, sem violência nem grave ameaça. de emoção extrema e na frente dos amigos, Carlos
Posteriormente, antes do recebimento da fez disparos da arma contra a cabeça de Paula, que
denúncia, essa pessoa se arrependeu e reparou o faleceu no local antes mesmo de ser socorrida.
dano. Assertiva: Nessa situação, ficou

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Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo autoridade judiciária competente, submeteu,
item. embora temporariamente, um cidadão a situação
de privação de liberdade. Assertiva: Nessa
Carlos agiu sob o pálio da excludente de legítima circunstância, a conduta do policial está abarcada
defesa justificante. por uma excludente de ilicitude representada pelo
Certo exercício regular de direito.
Errado Certo
Errado
16.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) Em um
clube social, Paula, maior e capaz, provocou e 19.(CESPE- AJ (STM)/STM/Judiciária/"Sem
humilhou injustamente Carlos, também maior e Especialidade"/2018) No que tange aos
capaz, na frente de amigos. Envergonhado e com institutos penais das excludentes de ilicitude e de
muita raiva, Carlos foi à sua residência e, sem o culpabilidade e da imputabilidade penal, julgue o
consentimento de seu pai, pegou um revólver item.
pertencente à corporação policial de que seu pai
faz parte. Voltando ao clube depois de quarenta A embriaguez acidental, proveniente de força
minutos, armado com o revólver, sob a influência maior ou caso fortuito, exclui a culpabilidade,
de emoção extrema e na frente dos amigos, Carlos ainda que o sujeito ativo possuísse, ao tempo da
fez disparos da arma contra a cabeça de Paula, que ação, parcial capacidade de entender o caráter
faleceu no local antes mesmo de ser socorrida. ilícito do fato que praticou.
Certo
Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo Errado
item.
20.(CESPE- TJ STJ/STJ/Administrativa/2018)
Carlos agiu sob o pálio da legítima defesa putativa. Julgue o item que se segue, relativo à
Certo imputabilidade penal.
Errado
Pessoas doentes mentais, que tenham dezoito ou
17.(CESPE- AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de mais anos de idade, mesmo que sejam
Justiça Avaliador Federal/2018) A respeito da inteiramente incapazes de entender o caráter
culpabilidade, da ilicitude e de suas excludentes, ilícito da conduta criminosa ou de determinar-se
julgue o item que se segue. de acordo com esse entendimento, são
penalmente imputáveis.
Situação hipotética: Um oficial de justiça Certo
detentor de porte de arma de fogo, ao proceder à Errado
citação de um réu em processo criminal, foi por
este recebido a tiros e acabou desferindo um 21.(CESPE- Sold (PM AL)/PM
disparo letal contra o seu agressor. Assertiva: AL/Combatente/2018) Julgue o item a seguir,
Nessa situação, a conduta do oficial de justiça está com base no que dispõe o Código Penal.
abarcada por uma excludente de culpabilidade
representada pela inexigibilidade de conduta Será excluída a imputabilidade penal do indivíduo
diversa. que tenha praticado crime no momento de
Certo emoção, por se considerar que ele não estava
Errado inteiramente capaz de entender o caráter ilícito da
ação.
18.(CESPE- AJ STJ/STJ/Judiciária/Oficial de Certo
Justiça Avaliador Federal/2018) A respeito da Errado
culpabilidade, da ilicitude e de suas excludentes,
julgue o item que se segue. 22.(CESPE- AJ (STM)/STM/Judiciária/"Sem
Especialidade"/2018) Acerca dos institutos do
Situação hipotética: Um policial, ao cumprir um erro de tipo, do erro de proibição e do concurso de
mandado de condução coercitiva expedido pela pessoas, julgue o item subsequente.

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O erro de proibição evitável exclui a culpabilidade. indiciamento dos dois será na condição de
Certo partícipes, razão por que eles poderão ser
Errado beneficiados pela diminuição de um a dois terços
da pena.
23.(CESPE- TJ STJ/STJ/Administrativa/2018) Certo
Julgue o item subsequente, relativo aos delitos Errado
praticados em concurso de pessoas.
26.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) João e
Partícipe é o agente que concorre para cometer o Pedro, maiores e capazes, livres e
ato criminoso sem, contudo, praticar o núcleo do conscientemente, aceitaram convite de Ana,
tipo penal, ou seja, a sua participação é de menor também maior e capaz, para juntos assaltarem loja
importância e, por essa razão, sua pena pode ser do comércio local. Em data e hora combinadas, no
diminuída. período noturno e após o fechamento, João e Pedro
Certo arrombaram a porta dos fundos de uma loja de
Errado decoração, na qual entraram e ficaram vigiando
enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que
24.(CESPE- DPF/PF/2018) No item seguinte, é seriam divididos igualmente entre os três.
apresentada uma situação hipotética seguida de Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local
uma assertiva a ser julgada com base na legislação durante o assalto, prendeu os três e os
de regência e na jurisprudência dos tribunais encaminhou para a delegacia de polícia local.
superiores a respeito de exclusão da culpabilidade,
concurso de agentes, prescrição e crime contra o Considerando essa situação hipotética, julgue o
patrimônio. item subsequente.

Clara, tendo descoberto uma traição amorosa de Mesmo se tivesse assumido a condição de autora
seu namorado, comentou com sua amiga Aline que mediata por colocar em seu lugar na prática do
tinha a intenção de matá-lo. Aline, então, começou delito pessoa inimputável, Ana seria
a instigar Clara a consumar o pretendido. Nessa responsabilizada pelo resultado do crime.
situação, se Clara cometer o crime, Aline poderá Certo
responder como partícipe do crime. Errado
Certo
Errado 27.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) João e
Pedro, maiores e capazes, livres e
25.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) João e conscientemente, aceitaram convite de Ana,
Pedro, maiores e capazes, livres e também maior e capaz, para juntos assaltarem loja
conscientemente, aceitaram convite de Ana, do comércio local. Em data e hora combinadas, no
também maior e capaz, para juntos assaltarem loja período noturno e após o fechamento, João e Pedro
do comércio local. Em data e hora combinadas, no arrombaram a porta dos fundos de uma loja de
período noturno e após o fechamento, João e Pedro decoração, na qual entraram e ficaram vigiando
arrombaram a porta dos fundos de uma loja de enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que
decoração, na qual entraram e ficaram vigiando seriam divididos igualmente entre os três.
enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local
seriam divididos igualmente entre os três. durante o assalto, prendeu os três e os
Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local encaminhou para a delegacia de polícia local.
durante o assalto, prendeu os três e os
encaminhou para a delegacia de polícia local. Considerando essa situação hipotética, julgue o
item subsequente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o
item subsequente. Na situação descrita, está presente a hipótese de
participação necessária imprópria.
João e Pedro tiveram participação de menor Certo
importância no crime de furto; assim, eventual Errado

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PROFESSOR: NORBERTO FLORINDO
TURMA: Carreiras Policiais
Direito Penal

assertiva a ser julgada, a respeito da aplicação e da


28.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) João e interpretação da lei penal, do concurso de pessoas
Pedro, maiores e capazes, livres e e da culpabilidade.
conscientemente, aceitaram convite de Ana,
também maior e capaz, para juntos assaltarem loja
João e Manoel, penalmente imputáveis, decidiram
do comércio local. Em data e hora combinadas, nomatar Francisco. Sem que um soubesse da
período noturno e após o fechamento, João e Pedro
intenção do outro, João e Manoel se posicionaram
arrombaram a porta dos fundos de uma loja de de tocaia e, concomitantemente, atiraram na
decoração, na qual entraram e ficaram vigiando direção da vítima, que veio a falecer em
enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que decorrência de um dos disparos. Não foi possível
seriam divididos igualmente entre os três. determinar de qual arma foi deflagrado o projétil
Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local
que atingiu fatalmente Francisco. Nessa situação,
durante o assalto, prendeu os três e os João e Manoel responderão pelo crime de
encaminhou para a delegacia de polícia local. homicídio na forma tentada.
Certo
Considerando essa situação hipotética, julgue o Errado
item subsequente.
Gabarito
Como as ações paralelas de João, Pedro e Ana —
agentes diversos — lesionaram o mesmo bem 1) Certo 2) Certo 3) Certo 4) Certo 5) Certo
jurídico, constata-se a ocorrência da autoria 6) Errado 7) Errado8) Errado 9) Certo
colateral, haja vista que o resultado foi 10) Errado 11) Errado 12) Errado 13) Errado
previamente planejado em conjunto. 14) Certo15) Errado 16) Errado 17) Errado
Certo 18) Errado 19) Errado 20) Errado
Errado 21) Errado22) Errado 23) Certo 24) Certo
25) Errado 26) Certo 27) Errado
29.(CESPE- Del Pol (PC SE)/PC SE/2018) João e 28) Errado29) Certo 30) Certo
Pedro, maiores e capazes, livres e
conscientemente, aceitaram convite de Ana,
também maior e capaz, para juntos assaltarem loja
do comércio local. Em data e hora combinadas, no
período noturno e após o fechamento, João e Pedro
arrombaram a porta dos fundos de uma loja de
decoração, na qual entraram e ficaram vigiando
enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que
seriam divididos igualmente entre os três.
Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local
durante o assalto, prendeu os três e os
encaminhou para a delegacia de polícia local.

Considerando essa situação hipotética, julgue o


item subsequente.

De acordo com a teoria objetivo-subjetiva, o autor


do delito é aquele que tem o domínio final sobre o
fato criminoso doloso.
Certo
Errado
30.(CESPE- Ana MPU/MPU/Apoio
Jurídico/Direito/2018) O item a seguir
apresenta uma situação hipotética seguida de uma

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